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Conexão entre a Terra e Midgard


Admilson

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   Olá a todos! Desculpe pela enorme demora e obrigado por acompanharem o tóppico, eu achava que não era assim, rsrs!

 

 

Capítulo

28 Parte 2 – Michael e CIA x Belzebu e Azufia

 

   E no segundo seguinte,

Doppelganger estava nas garras do falcão, suas pernas pendiam no ar e a altura

era enorme. Agiu rápido: com as duas mãos, se segurou nas garras da ave gigante

e começou a escalar, não demorou muito para ela começar a se sacudir e tentar

se livrar do espadachim, que conseguiu subir nas costas da criatura.

 

   _Executor!

 

   Uma das suas

três espadas apareceu na mão de Doppelganger, aquele tinha o pomo em forma de

crânio e um uma corrente com uma cruz na ponta ao longo da lâmina. O espadachim

sentiu um cheiro ácido no ar, e percebeu que a ave guinchava e se contorcia.

Olhando melhor, conseguiu ver o ferimento púrpura, que emanava uma fumaça da

mesma cor.

 

   Não podia pensar

muito, decidiu terminar aquilo logo. Levantou a Executora no ar e quando ia

descer a lâmina, sentiu uma força enorme o empurrando, e no segundo seguinte,

girava no ar. A ave havia... desaparecido?

 

   De repente uma

silhueta apareceu na frente de Doppelganger, era o falcão, agora preparado para

estripar o espadachim com o bico. Doppel foi mais rápido e colocou a espada em

posição horizontal, segurando no punho com uma mão e na lâmina com a outra. A

espada impediu a abe de fechar o bico, mas ainda assim, lá estava Doppelganger,

com suas pernas pendendo novamente, numa situação parecida com que a batalha

começou.

 

   ---

 

   Um

minuto atrás

 

   Hinalle viu seu

amigo ser levado pelas garras do falcão.

 

   _Não!

 

   Azufia ofegava,

mas conseguiu rir.

 

   _Chega a ser

ridículo, agora vou ter apenas que matar você...

 

   Hinalle não

podia perder tempo, avançou contra Azufia e atacou, mas a caçadora defendeu,

agora com apenas metade de seu arco de metal. Começaram uma luta ágil, faíscas

voavam para todos os lados. Mas nenhuma delas encostou na outra. Hinalle recuou

com um salto. Rapidamente pegou outro frasco de veneno.

 

   _Envenenar arma!

 

   A arma adquiriu

um brilho púrpura novamente.

 

   _Acha que mesmo

com isso irá me derrotar? – debochou Azufia.

 

   A imagem de

Hinalle tremeluziu, e no segundo seguinte, estava invisível.

 

   ---

 

   Naquela

situação, Doppelganger não tinha muito tempo para pensar. E o falcão queria

colidir direto com uma parede, o que acabaria com Doppel, e fazia o espadachim

ter apenas poucos segundos para pensar. Um

ponto fraco, pensou Doppelganger. E uma idéia apareceu em sua mente. O

ferimento que Hinalle causara à ave estava ao alcance de seus pés. Conseguindo

o máximo de impulso que podia, chutou o ferimento. A ave guinchou e sua

altitude caiu drasticamente, estava girando aleatoriamente no ar.

 

   Doppel só

conseguiu ver a imagem da parede perigosamente perto, antes de os dois colidirem

diretamente com ela.

 

   ---

 

   _Apareça! –

gritou Azufia.

 

   A caçadora

girava, tentando ver algo que denunciasse a localização de Hinalle. Ouviu um

ruído, e rápida como um raio, pegou uma flecha de fogo em sua aljava, atirando

a mesma com a mão na direção do som. A flecha passou direto e colidiu com a

parede, formando faíscas e uma pequena explosão.

 

   De repente, a

caçadora sentiu uma dor forte no braço, e logo depois na sua perna, seguido de

outro corte não muito fundo em seu abdômen. Cortou o ar com seu “meio arco”,

até que foi emitido um ruído metálico e a imagem de Hinalle reapareceu na sua

frente, com as duas katares defendendo seu golpe. Rapidamente, a caçadora pegou

mais um flecha e a estacou no abdômen da mercenária com as próprias mãos.

 

   Hinalle sentiu a

ponta da flecha lhe queimar a carne, mas não podia deixar aquilo continuar.

 

   _Explosão

Tóxica!

 

   Estacou suas

duas Katares no peito de Azufia, e no momento seguinte, uma fumaça púrpura saía

da boca e do nariz da caçadora, que ficou inerte e caiu no chão.

 

   Hinalle retirou

a flecha de seu abdômen com as próprias mãos, e a última coisa que viu foi um

enorme falcão colidindo direto com uma parede do recinto, antes de tudo ficar

escuro.

 

   ---

 

   Qualquer outra

pessoa que não estivesse ocupada demais tentando não morrer apreciaria a épica

batalha de Belzebu e Ifrit. Bolas de fogo e esferas sombrias colidiam no ar,

formando explosões. Ifrit juntou as duas mãos e um raio de fogo saiu delas, mas

colidiu diretamente com uma barreira invisível de Belzebu, que ria

histericamente.

 

   _Finalmente uma

luta que valha a pena!

 

   Ifrit queria

ajudar Doppelganger, Hinalle, Michael ou Joumios. Mas não podia parar sua luta.

Não podia também conjurar ajuda, já que uma Salamandra poderia matar os humanos

ali presentes, Azufia possuía controle sobre Kasas, e Imps não seriam tão úteis

naquele momento.

 

   A jaula com Michael

e Joumios dentro estava em outro lado da sala, mas podia-se ver que os dois

confinados estavam tendo dificuldades, o número de cães infernais era incrível.

Eles teriam que agüentar até a batalha acabar, se acabasse uma hora...

 

   A idéia de ajudar

humanos não lhe era muito agradável, mas naquele momento, tanto Midgard quando

o tal outro mundo estavam em perigo, e os planos da União de Conquista não

podiam ser completos. Caso contrário...

 

   Seus pensamentos

foram interrompidos por um número considerável de Banshees avançando em sua

direção, no mínimo 30 criaturas. Elas saltavam sobre a grande figura do Senhor

do Fogo, de mais ou menos 3 metros. As banshees cravavam suas garras pelo corpo

de Ifrit, que, ao contrário do que muitos poderiam pensar, sim, estava sendo

ferido.

 

   Vários espinhos

flamejantes brotaram no corpo de Ifrit, como lanças, fazendo com que todas as

Banshees a sua volta virassem cinzas. Não perdeu tempo, o Senhor do Fogo

avançou contra Belzebu, deu um forte soco flamejante na barreira invisível, e

continuou atacando até que vários estilhaços voaram pelo ar, desaparecendo logo

em seguida. Não pôde deixar de notar que agora, além de cães infernais, Michael

e Joumios estavam enfrentando Massacres.

 

   Ifrit formou uma

espada de fogo em sua mão, atacou e Belzebu defendeu com seu cajado. A luta

continuou, com Belzebu defendendo-se com pequenas barreiras mágicas e com seu

cajado. Quando Ifrit abriu sua guarda, seu inimigo apontou o cajado diretamente

para seu peito, de onde surgiu uma explosão vermelha, fazendo com que o Senhor

do Fogo recuasse pelo menos 5 metros.

 

   De repente, o

solo abaixo de Ifrit se tornou escuro, parecia que não havia nada ali, mas

desta escuridão surgiram mãos da mesma cor, eram esguias e medonhas, como se

estivessem se decompondo durante centenas de anos. Elas imobilizaram e puxaram

o Senhor do Fogo para dentro do buraco negro.

 

   ---

 

   Michael e

Joumios estavam destruídos, quase literalmente. A armadura do Super Aprendiz

estava quase completamente acabada, enquanto o manto de Michael estava bastante

rasgado, e ferimentos em ambos.

 

   _Michael! –

gritou Joumios, enquanto matava mais um Massacre e se preparava para outro. –

Olhe, Ifrit foi... derrotado!

 

   Michael olhou

para onde Ifrit e Belzebu batalhavam. O Senhor do Fogo não estava mais ali, mas

havia um buraco negro no chão. Por um momento, Michael sentiu todas suas

esperanças sumirem de uma só vez. Mas de repente, do buraco negro surgiram

chamas que quase chegavam ao teto, e a cor escura do buraco agora ganhava um

brilho alaranjado.

 

   _Continue,

Joumios! Ele vai conseguir. – mas Michael não estava assim tão certo disso.

 

   ---

 

   Belzebu sentiu

uma dor aguda em seu peito, era Ifrit, que de alguma forma saíra do solo bem

atrás dele e estacara sua espada. Olhou para trás, mas uma bola de fogo o

atingiu em cheio nas costas, fazendo-o para bem em cima do buraco, agora com um

brilho alaranjado, e chamas brotavam de seu interior. Uma enorme barreira

flamejante circular surgiu em volta do buraco. Belzebu tentou ir contra ela,

mas recuou por causa da intensidade das chamas.

 

   _O fogo sempre

vence no final... – disse Ifrit, apontando a palma da mão na direção de

Belzebu.

 

   _Ifrit! Você me

pag... – uma enorme coluna de fogo surgiu do buraco, chegando a destruir até

mesmo o teto do recinto.

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    Obrigado a todos pelos comentários!

   Quanto ao post do MagoxDlol3000, se a fic fosse baseada em aspectos in-game, sim, poderia fazer o Michael virar uma 3ª classe no mesmo momento, ninguém bate no Belzebu desta forma, ainda mais um Battle Sage, certo?

   Mas a fic não pode seguir aspectos do jogo, porque senão teria que fazer uma pilha de personagens para confrontar os "mvPs" nas histórias, o que não é uma opção, portanto, vamos dizer que no mundo da minha Fic, sim, é possível bater no Belzebu com um Super Aprendiz.

   E Schor, você sabe que isso não vai acontecer tão cedo, acha?

   Até mais!

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   Olá, todo mundo! Gostaria de me desculpar pela extrema demora desse

capítulo, estou me dedicando muito aos estudos, problemas, etc...

 

  

Mas aqui estou, com um novo capítulo, e espero que não tenham esquecido

totalmente minha Fic i-i!

 

 

 

   Capítulo 29 – Poção Roubada

 

 

 

   Michael acordou com dores em todo corpo,

tentou se levantar, mas se arrependeu no mesmo instante, uma dor aguda o

atingiu, fazendo-o cair na cama de novo. Olhou para os lados, estava em um quarto de alguma estalagem, não sabia exatamente qual era, mas pelo menos, tudo havia acabado

bem.

 

   ***

 

   _Peguem-no! – gritou um bruxo, saindo às

pressas da Guilda dos Magos.

 

   Outros

bruxos e magos saíram da guilda, prontos para atacar o alvo: um vulto em alta

velocidade pelas ruas da cidade. Muitos aventureiros também se puseram a ajudar

os magos e bruxos. Um atirador de elite posicionou o arco e atirou uma flecha

em direção ao alvo. Tinha certeza que iria acertar, mas no momento em que a

flecha estava a milímetros do alvo, este desapareceu no ar, reaparecendo mais a

frente.

 

   _É um ninja! – gritou uma pessoa no meio da

multidão.

 

   O ninja misterioso virou-se e rapidamente

fez alguns símbolos com as mãos, e em um segundo, uma barreira de chamas brotou

do chão, bloqueando o caminho. Vários magos conjuravam magias.

 

   _Rajada Congelante!

 

   Grandes fileiras de gelo atingiam a barreira

que aos poucos se desfazia. Alguns aventureiros conseguiram pular a barreira,

já pequena.

 

   O ninja foi surpreendido por alguns bruxos,

que estavam no caminho.

 

   _Barreira de Fogo! – gritaram vários, em

uníssono.

 

   Várias chamas apareceram em volta do ninja,

agora encurralado por todos os lados. Caçadores e Atiradores apontavam seus

arcos e bestas para ele. Magos e bruxos estavam preparados para conjurarem suas

magias. Cavaleiros estavam em posição de ataque.

 

   De repente, o ninja fez movimentos rápidos

com as mãos, terminando com sua palma no chão. Então uma forte descarga

elétrica atingiu toda área em volta dele. Todos em volta caíram no chão,

gritaram, foram paralisados. E no momento seguinte, já não havia mais ninja.

 

   ***

 

   Michael almoçava como se nunca tivesse

comido na vida, assim como Hinalle. Joumios ainda dormia.

 

   _Isso estava ótimo, obrigado, Hinalle! –

disse Michael quando terminou, referindo-se ao almoço preparado por Hinalle.

 

   _Ora, por nada! – disse Hinalle, terminando

também.

 

   O dia estava bem claro, uma claridade

agradável, assim como o calor. Decidiram que iriam ir ao mercado de Geffen para

repor mantimentos. Michael precisava de poções azuis. Hinalle precisava de

frascos de veneno. E todos precisavam de comida, iriam sair da cidade logo.

 

   _Sabe onde Doppel foi? – perguntou Michael.

 

   _Ele disse que foi checar algumas coisas...

– respondeu Hinalle, que havia acordado mais cedo que Michael.

 

   _Tudo bem, logo Joumios acordará e poderemos

decidir o que...

 

   Antes que Michael pudesse responder, a porta

abriu-se bruscamente. Era Doppel, com uma cara não muito boa.

 

   _Roubaram... Uma delas... – disse ele,

ofegando.

 

   ***

 

   Sorvus, o sacerdote da União, esperava

calmamente pela chegada de alguém sob a sombra de uma árvore nos arredores de

Geffen.

 

   _Realmente, você é bem rápido. – disse o

Sacerdote, calmamente.

 

   O ninja estava do lado oposto da árvore, com

suas costas encostadas nela. 

 

   _Devo me desculpar, não pude pegar todas

elas, desde o incidente com o Kasa, eles passaram a guardá-las separadas.

 

   _Qual você conseguiu?

 

   O ninja caminhou calmamente até o sacerdote

e retirou de sua bolsa um pequeno frasco. Dentro dele não havia nada mais que

um pequeno objeto cintilante, no formato de um raio.

 

   _Tudo bem, é uma das poderosas. Vou dar o

seu pagamento, posso voltar a precisar de seus serviços novamente.

 

   Sorvus ia tirar o dinheiro de seu bolso

quando ouviu um som atrás de si, virou-se e se deparou com Bafomé.

 

   _Ainda não, vamos precisar de você neste

momento – disse Bafomé.

 

   Sorvus parecia confuso, mas virou-se para o

ninja.

 

   _O que me diz, Hayashi?

 

   _Claro, mas posso saber qual é o objetivo

disso?

 

   _Simples, destruir Michael, Hinalle e

Doppelganger. – disse Bafomé.

 

   Continua...

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aOlá ! É, a Fic anda parada, assim

como o tópico... mas tudo bem, adoro escrever e arranjei tempo, então...

 

 

 

Capítulo 30 – PICRIM

 

 

 

   _Ainda não entendi, o que estas poções têm

de especiais? – perguntou Hinalle.

 

  

 

   _Talvez Michael queira explicar, ele já usou

uma. – disse Doppelganger.

 

  

 

   Estavam correndo pelas ruas da cidade de

Geffen até a entrada da cidade, aquele dia já não estava tão bonito, os

cidadãos especulavam sobre quem seria o misterioso ninja e o que teria roubado.

A Guilda dos Magos estava um caos, um entra e sai de bruxos e sábios.

 

  

 

   _Eu realmente usei uma, mas não foi de

propósito. O que eu sei é que tem um poder catastrófico. Usei a poção de água,

foi como se um rio irrompesse de dentro do frasco.

 

  

 

   _Saiba que esta era a mais fraca das três.

Eles roubaram a poção elétrica, tem um poder de destruição muito próximo à

outra, de fogo. – disse Doppel, parecendo assustado.

 

  

 

   _Mas quem roubou? Nem sabemos por onde

procurar! – disse Hinalle.

 

  

 

   Doppelganger parou de repente, os outros

dois pararam mais a frente.

 

  

 

   _Acabo

de descobrir quem roubou.

 

   ***

 

 

 

   _Poderíamos simplesmente escapar com a

poção, Lorde Seyren vai destruir a todos nós se falharmos nesta missão. – disse

Sorvus.

 

  

 

   _Mas irá te recompensar se sairmos

vitoriosos. E não é uma missão muito difícil, convenhamos. – disse Bafomé.

 

  

 

   _Desculpe, mas acho que você não está

lembrado de que foram eles que derrotaram Belzebu e Azufia. – retrucou o

sacerdote.

 

  

 

   _Espera, espera, estamos indo enfrentar pessoas

que derrotaram o próprio Belzebu? – interrompeu Hayashi.

 

  

 

   _O nosso querido sacerdote esqueceu um

pequeno detalhe, Doppelganger e sua trupe contavam com a ajuda de Ifrit. Com

ele, a vitória ficou fácil.

 

  

 

   _Tudo bem, mas se Ifrit os ajudou uma vez,

não pode ajudá-los de novo? – perguntou Hayashi.

 

  

 

   _Bem observado, mas já estou um passo à

frente, e para isso, precisarei da ajuda de Sorvus. Vamos, temos trabalho a

fazer, Doppelganger já deve ter sentido minha presença.

 

   ***

 

   _Bafomé?

 

  

 

   Hinalle e Michael estavam surpresos e

assustados, acabaram de enfrentar uma das criaturas mais terríveis de Midgard,

e lá vinha outra.

 

  

 

   _Não podemos lutar, Doppel! Não estamos

totalmente recuperados. – disse Hinalle.

 

  

 

   _Eu entendo, para isso precisaremos de um

Sacerdote para curar vocês.

 

  

 

   _Mesmo assim, enfrentar algo como Bafomé...

– disse Michael.

 

  

 

   _Não se preocupem, eu cuidarei dele, mas

precisarei de vocês para lutar contra outros oponentes, com certeza Bafomé não

está sozinho. – disse Doppel.

 

  

 

   Hinalle e Michael pensaram, Doppel estava

certo, além disso, não poderiam deixar seu amigo ir sozinho.

 

  

 

   _E quanto ao Joumios? – perguntou Hinalle.

 

  

 

   _Ele ainda está dormindo, certo? Podemos

deixá-lo descansar, mas não podemos perder aquela poção.

 

 ***

 

   O pergaminho no chão emanava luz, em volta

dele estavam Bafomé e Sorvus, suas mãos estavam de forma que pareciam fazer uma

oração. Hayashi se aproximou:

 

  

 

   _Para quê vocês querem estas poções?

 

  

 

   _Não podemos te dar detalhes, mas saiba que

elas guardam uma energia magnificamente poderosa. Energia que precisamos para

nossos planos. – disse Bafomé.

 

  

 

   _Certo... Como são esses oponentes que

iremos enfrentar?

 

  

 

   _Nada demais, sem ajuda de Ifrit eu poderia

derrotá-los até mesmo sozinho. Mas Doppel pode ser um problema, e problemas é o

que menos quero agora.

 

  

 

   Passaram-se alguns minutos, Hayashi estava

sentado sob a sombra de uma árvore, enquanto Sorvus ajudava Bafomé com o

encantamento.

 

  

 

   _Acho que nossas vítimas chegaram,

preparem-se. – disse Bafomé.

 

   ***

 

   Doppel, Michael e Hinalle agora estavam na

clareira, juntamente com seus inimigos, Hayashi, Bafomé e Sorvus.

 

  

 

   _Nos devolva a poção! – ordenou

Doppelganger.

 

  

 

   _Agora é você quem manda? De qualquer forma,

presumo que não poderemos fazer isso. Mas se você quiser, pode tentar nos

derrotar, então terá a sua poção. – disse Bafomé.

 

  

 

   Mal acabou de falar, Bafomé atacou

horizontalmente com sua foice, de forma para acertar os três. Michael recuou

rapidamente. Hinalle saltou e começou a correr em direção de Hayashi.

Doppelganger saltou e correu por cima do cabo da foice de Bafomé, chegando ao

seu portador, atacou com sua espada normal, o golpe foi defendido por Bafomé

usando apenas a mão.

 

  

 

   Hinalle avançou contra Hayashi, porém quando

golpeava, o ninja desaparecia e reaparecia metros a frente. Isso continuou até

estarem em meio a mata fechada.

 

   ***

 

   Na clareira, Doppelganger estava ao lado de

Michael, que também já empunhava sua adaga. Não dando tempo ao inimigo,

Doppelganger avançou contra Bafomé.

 

  

 

   _Executor! – e a espada com o crânio como

pomo apareceu em sua mão.

 

  

 

   Michael avançou contra Sorvus. O atacou com

a adaga, mas quando o golpe ia acertar o sacerdote, colidiu com uma barreira

antes invisível, desferiu outros golpes, mas nenhum conseguia chegar ao

sacerdote. Onde os golpes acertavam aparecia um tipo de superfície verde.

 

  

 

   _Droga, Kyrie Eleison?

 

  

 

   _Então você gosta de estudar magias? Sim,

este é um Kyrie Eleison, e isso é uma verdadeira LUZ DIVINA!

 

  

 

   No espaço entre Michael e Sorvus, uma

explosão brilhante irrompeu do nada, fazendo com que Michael voasse alguns

metros para trás.

 

  

 

   _Droga, uma Luz Divina não deveria ser tão

poderosa... – disse o sábio se levantando.

 

  

 

   _Você não sabe de nada, criança. Kyrie

Eleison! – e uma nova barreira se formou em volta de Sorvus.

 

  

 

   Michael avançou novamente, desferiu um

golpe, sem efeito. Saltou de forma que passasse por cima de Sorvus, e quando

estava bem acima, conjurou:

 

  

 

   _Bola de Fogo! – nada ocorreu.

 

  

 

   _Luz Divina! – conjurou o sacerdote,

rapidamente.

 

  

 

   Outra explosão pegou Michael no ar,

fazendo-o voar muito mais longe. O sábio se levantou e olhou para suas mãos. O

que havia ocorrido? Sua magia falhara.

 

  

 

   _Rajada Congelante!

 

  

 

   A rajada colidiu com a barreira de Sorvus,

sem efeito. Mas por que sua Bola de Fogo nem sequer surgiu? Algo estava errado.

 

   ***

 

   Hinalle defendia-se de Shurikens que vinham

de todos os lados, o ninja era quase invisível, e aquela floresta só estava o

ajudando. Sentiu um movimento na lateral, era Hayashi preparado para golpear

com sua adaga. Hinalle conseguiu se esquivar do golpe e recuou.

 

  

 

   _Você é rápida. – elogiou Hayashi.

 

  

 

   _Você é irritante. – disse Hinalle, áspera.

 

  

 

   _Vou levar como um elogio...

 

  

 

   Hinalle avançou, começaram uma ágil batalha,

as lâminas da Katar colidiam com a adaga ninja. Hayashi saltou para trás e

conjurou:

 

  

 

   _Lança de gelo!

 

  

 

   Uma lança foi arremessada contra Hinalle,

que esquivou. No local onde a lança atingiu, uma coluna de gelo apareceu.

Hayashi continuou conjurando várias lanças, até que Hinalle não conseguiu ser

rápida o bastante e sua perna ficou presa em uma das colunas.

 

  

 

   _Droga! – disse Hinalle.

 

  

 

   _Não é rápida o bastante para isso... Dragão

Ascendente! – conjurou o ninja, elevando sua mão ao céu.

 

  

 

   Nada ocorreu.

 

 

 

       _Mas o quê?

 

  

 

   Hinalle se livrou da coluna de gelo. Ficou

ajoelhada no chão, tentando se recuperar.

 

  

 

   _Entendo... Então era para isso que aquele

encantamento servia.

 

  

 

   _Do que você está falando? – disse Hinalle,

ofegando.

 

  

 

   _Fogo não pode existir na área em que

estamos, creio que seja para impedir seu amigo Ifrit de ajudar vocês.

 

   ***

 

   Mais uma vez Michael estava no chão, não

conseguira acertar Sorvus, mesmo usando Desejo Arcano, suas magias faziam dano

a mais, mas Sorvus sempre conseguia refazer sua barreira.

 

  

 

   Michael pegou uma poção em seu cinto.

 

  

 

   _Luz Divina!

 

  

 

   Outra explosão, Michael voou mais para trás.

A poção caiu no chão e se quebrou.

 

  

 

   _Eu jurava que vocês eram mais fortes do que

isso, vou acabar logo com você e depois derrotaremos Doppelganger facilmente.

 

  

 

   Uma luz negra apareceu abaixo de Michael, que

sentiu suas forças desaparecer.

 

  

 

   _Argh... o-o que é isso? – perguntou Michael.

 

  

 

   _Isso é o meu poder. Você pode chamar de

Cura Reversa. Vai sugar suas forças e sua energia vital. Então você morre.

 

  

 

   Então uma coisa passou pela cabeça de

Michael. Como poderia ter ignorado tal fato?

 

  

 

   _Desencantar!

 

  

 

   Sorvus cambaleou, energia saiu de seu corpo

como pequenas esferas azuis. Agora nenhum tipo de proteção estava ativo.

 

  

 

   Michael avançou contra o sacerdote, estacou

sua adaga no abdome do inimigo. Descargas elétricas caíram do céu e atingiu

Sorvus em cheio.

 

  

 

   _Argh! Luz Divina!

 

  

 

   Dessa vez Michael recuou rápido o bastante.

 

  

 

   _Rajada Congelante!

 

  

 

   A fileira de gelo iria chegar a Sorvus, mas

foi interrompida por Bafomé, que havia colocado a lâmina de sua foice na frente

do sacerdote. Doppel apareceu ao lado de Michael, tinha vários ferimentos,

assim como seu oponente.

 

  

 

   _Temos que terminar isso rápido, Hinalle pode

estar em apuros.

 

  

 

   _Santuário! – conjurou Sorvus.

 

  

 

   Toda a clareira ficou escura com a luz negra

proveniente do chão, Michael sentiu suas forças se esvaírem como o que ocorreu

quando foi atingido pela Cura reversa.

 

  

 

   _Vou acabar com isso! – disse Doppel.

 

  

 

   Pegou um pergaminho, porém como um

relâmpago, a foice de Bafomé voou e decepou seu braço, não sangrou, porém uma

fumaça negra saia do ferimento. O braço decepado desapareceu no ar, e a foice

de Bafomé voltou para o dono sozinha.

 

  

 

   _Droga! – gritou Doppel. – Michael, pegue o

pergaminho e abra-o!

 

  

 

   Bafomé avançou contra Michael com a foice

pronta para o golpe. Doppelganger defendeu o golpe com o Executor, entrando no

caminho.

 

  

 

   Michael pegou o pergaminho, enrolado e preso

numa fita com escritas rúnicas: “PICRIM”

 

  

 

   Retirou a fita e o abriu, conseguindo ler

apenas “Pergaminho de Invocação de Criatura Mágica”, então o pergaminho virou

gelo. E o ar em volta se tornou congelante.

 

  

 

   Continua...

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   E aqui vai mais um capítulo, com fim de batalha e coisas explosivas,

comentem ^^!

 

 

 

  

 

 

  

Capítulo 31 – Morte

 

 

 

  

 

 

  

Michael foi

abrindo os olhos aos poucos, o que era difícil, com todo aquele vento e aquele

frio que surgiu repentinamente, o que teria acontecido?

 

  

 

  

Não se distraia, o inimigo ainda está ali... – disse uma voz gélida em sua mente.

 

  

 

   O que era aquilo? Quando pôde enxergar mais

claramente viu algo que julgava muito improvável. Um enorme lagarto, ou algo

parecido, totalmente formado por gelo, tinha uma linha de fogo azulado que ia

da cabeça ao começo da cauda, como uma crina flamejante. Tinha a altura de

Michael quando estava nas quatro patas, mas com certeza seria enorme se ficasse

nas duas traseiras.

 

  

 

   _Não... não é possível! – disse um Bafomé

enfurecido.

 

  

 

   _Muito bem, Michael... – disse Doppel,

ofegando e com a mão em seu ferimento.

 

  

 

   Conhecia aquela criatura, era Ktullanux, um

tipo de líder de um lugar chamado Caverna de Gelo, localizada no reino de

Arunafeltz. Porém, assim como Ifrit, estava ajudando Doppelganger também, será

que tinham mais aliados?

 

  

 

   Michael viu que havia começado a nevar, o

poder daquela criatura mudava tudo ali perto, muito impressionante. Doppel caiu

no chão, será que havia tempo de ajudar seu amigo naquela hora.

 

  

 

   Bafomé girou sua foice no ar, ergueu-a no

alto e desceu a lâmina, cravando-a no chão. Então a terra sob os pés de Michael

começou a tremer e rachar, estava ficando mais forte.

 

  

 

   Ktullanux não parecia incomodado. Sua chama

azulada tremeluziu, e as rachaduras no chão congelaram, foram “soldadas” com

gelo, o tremor parou.

 

  

 

   Não

podem me enfrentar, Bafomé e humano, sabem que vão perder.

 

  

 

 

  

 _Teleporte! – conjuraram Bafomé e

Sorvus ao mesmo tempo.

 

  

 

   Nada ocorreu.

 

  

 

   A

energia de vocês está tão escassa que consigo bloquear seu teleporte, entregue

a poção e poderemos achar uma forma mais razoável de lidarmos com isso tudo...

 

  

 

 

  

Então

Ktullanux estava ajudando Doppelganger, assim como Ifrit, Michael percebeu.

 

  

 

 

  

Bafomé atirou

sua foice horizontalmente, parecia um golpe mortal, mas Ktullanux fez parecer

uma mosca no caminho, repelindo a arma com sua calda.

 

  

 

   Entregue

a poção...

 

  

 

 

  

Uma corrente

de ar gelado atingiu Michael, percebeu que um enorme vendaval congelante caía

sobre Sorvus e Bafomé. Os dois começaram a virar blocos de gelo gradativamente,

quando Sorvus teve metade de seu corpo congelado, Michael viu sua chance.

 

  

 

   _Relâmpago!

 

  

 

   O sacerdote gritou de dor, causada pelo

poder devastador de uma descarga elétrica multiplicada em várias vezes pelo

fato de estar congelado. Sorvus não seria mais problema. Mas...

 

  

 

***

 

  

 

 

   O vento congelante atingiu Hinalle e

Hayashi, ambos tinham cortes no corpo, suas lâminas estavam ensangüentadas,

suas energias acabadas.

 

  

 

   Um brilho típico de um relâmpago chegou até

eles, seguido de um grito de dor. O grito de Sorvus.

 

  

 

   _Seu pessoal perdeu... – disse Hinalle

 

  

 

   _Você não pode ter certeza... – disse

Hayashi.

 

  

 

   A mercenária caiu de joelhos no chão, suas

katares também caíram.

 

  

 

   _Levante-se! – ordenou o ninja. – A luta não

terminou!

 

  

 

   _Terminou sim, vocês perderam, esse ar

gelado estava em seus planos? Com certeza isso foi coisa do Doppel, ele sempre

tem uma carta na manga.

 

  

 

   _Então terei que te matar.

 

  

 

   Hayashi avançou contra Hinalle, sua lâmina

ia acertá-la, mas a mercenária foi rápida o bastante para segurar seu braço,

fazendo com que ficassem lado a lado, com Hinalle o prendendo.

 

  

 

   _Mesmo que eu morra, seu corpo está cheio de

veneno, não vai sobreviver por muito tempo. – sussurrou ela.

 

  

 

   Hinalle o soltou, Hayashi recuou. Hesitou

por um momento, mas baixou sua adaga.

 

  

 

   _Tudo bem, não terei meu pagamento, o

serviço não precisa ser completo.

 

  

 

   Hinalle sorriu.

 

  

 

   _Aqui, este é o antídoto. – disse Hinalle,

jogando para ele um frasco com um líquido verde.

 

  

 

   Hayashi o pegou, os dois se encararam.

 

  

 

   _Você luta bem.

 

  

 

   _Igualmente... – disse Hinalle.

 

  

 

   Aproximaram-se e apertaram as mãos. No

segundo seguinte, o ninja já não estava mais lá.

 

  

 

   Hinalle se sentia bem, evitou um conflito

desnecessário. Pegou suas Katares e foi ao encontro de Michael e Doppel.

 

  

 

   ***

 

  

 

   A Nevasca parou, poucas partes do grande

corpo de Bafomé não estavam congeladas.

 

  

 

   Michael correu até Doppelganger. Seu

ferimento não parecia realmente grave, exceto pelo fato de o braço não estar

ali, não sangrava, mas era como se a energia do espadachim se esvaísse através

do ferimento

 

  

 

   _Aguenta firme, Do...

 

  

 

   Bafomé soltou um rugido, o gelo em seu corpo

se quebrou e ele estava livre. A poção surgiu em sua mão, mas sua intenção

obviamente não era devolvê-la, com certeza. Queria se destruir com ela e levar

o oponente consigo. Em sua mão, uma chama negra surgiu, iria liberar a poção

com aquilo.

 

  

 

   Ktullanux abriu a boca e dela saiu uma

poderosa rajada de vento, fazendo Bafomé voar alguns metros para trás.

Ktullanux fez um pilar de gelo, congelando a poção antes de cair no chão, porém

ainda estava vulnerável.

 

  

 

   Então de repente o grande lagarto de gelo

começou a desaparecer, o efeito do pergaminho era temporário, e agora era o

pior momento para aquilo acontecer.

 

  

 

   Criança,

tome esta parte mínima de poder, você pode destruir Bafomé.

 

  

 

 

  

Uma pequenina

chama azulada surgiu na mão de Michael, será que aquela coisinha poderia fazer

alguma coisa?

 

  

 

   Saindo de seus pensamentos, percebeu que

Doppelganger não estava mais ali, olhou em volta e o achou rapidamente.

 

  

 

   Doppel colocou a palma de sua agora única

mão no pilar de gelo que continha a poção. Então um brilho dourado surgiu nessa

conexão.

 

  

 

   Estaria Doppelganger tentando absorver toda

aquela energia para inutilizar a poção?

 

  

 

   _Não! – gritou Michael.

 

  

 

   _Pro...te...ja...se... – disse Doppelganger,

com enorme esforço.

 

  

 

   Bafomé agora avançava contra o espadachim,

Michael não iria deixar aquilo acontecer. Era hora de ver se aquela magia de

Ktullanux, que já havia desaparecido, funcionava.

 

  

 

   _Rajada... – sentiu seu estômago revirar,

seu ar escapou, o que era aquele poder? - ...Congelante!!

 

  

 

   Talvez tenha sido a maior e mais poderosa

magia de gelo já conjurada por um sábio ou bruxo. Uma fileira com enormes

“icebergs” coram sendo formados até atingir Bafomé, que foi congelado nos

enormes blocos de até dez metros de altura.

 

  

 

   _Cuidado! – gritou Doppel.

 

  

 

   Michael entendeu o recado.

 

  

 

   _Barreira de Gelo!

 

  

 

   Uma enorme barreira foi formada em sua

frente, bastante espessa e sólida.

 

  

 

   Não o bastante para segurar o impacto que

vinha em seguida.

 

  

 

   Como se um estrela estourasse, um forte

brilho dourado veio de onde Doppel estava, e uma onda destruidora de poder

irrompeu. Bafomé foi partido em pedaços juntamente com o gelo, a barreira de

Michael se destruiu, o sábio ainda conseguiu conjurar uma Proteção Arcana com o

poder de Ktullanux que ainda lhe restava, e depois tudo ficou escuro.

 

 

 

  

 

   Continua...

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Como se um estrela estourasse, um forte brilho dourado veio de onde Doppel estava, e uma onda destruidora de poder irrompeu. Bafomé foi partido em pedaços juntamente com o gelo, a barreira de Michael se destruiu, o sábio ainda conseguiu conjurar uma Proteção Arcana com o poder de Ktullanux que ainda lhe restava, e depois tudo ficou escuro.

 

  

   Continua...

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