Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Apenas uma previsão possível: o Fei vai TIRAR SATISFAÇÃO com o Kai................... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Tenho quase certeza que ele vai "tirar satisfações" sim. Agora, eu me pergunto: será que sobra alguma coisa inteira na casa? Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Tenho quase certeza que ele vai "tirar satisfações" sim. Agora, eu me pergunto: será que sobra alguma coisa inteira na casa? É mais fácil o Fei ir pro AA do que sobrar alguma coisa do Kai pra contar a história.................. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Kai se levantou, esperando a dupla tranquilamente e com um sorriso irônico no rosto. - Ué, não falaram que iam emb* - Kai saltou pra trás quando Fei tentou acertar um soco cruzado. - Fei, para com isso, ele é um bobo invejoso! - berrava Sailorcheer, um pouco mais distante dos dois. - Vamos pra casa! - O QUÊ VOCÊ INSINUOU, SEU MANÉ?! - Fei continuava a atacá-lo, mostrando nitidamente que não ouvia nenhum dos dois. Sailorcheer não fazia o menor esforço para segurar o Rúnico. - Eu achei que você já.... tinha cansado....dos treinos aqui...- Kai falava enquanto esquivava ao mesmo tempo dos golpes - Fora que... falar a verdade pra essa garota a machuca tanto assim por quê?! - indignava-se Kai ao mesmo tempo que Fei berrava um palavrão imenso, pulando com fúria em cima de Kai. - Fei, não fale palavrões! - pediu Sailorcheer, ruborizada com o que ouviu - E não vale a pena bater nele por isso. Vamos pra casa que o Juquinha e o Kaiden devem estar com fome... Kai saltou pra trás e ficou com um sorriso estampado na cara. - O senhor Ackhart fica um bocado bravinho quando mexem com sua garota, hein? Fei travou e olhou na direçao de Sailorcheer, perguntando mentalmente se ela havia dito o seu nome para Kai. Apenas recebendo a negativa da garota. Kai começou a rir. - Vocês acharam mesmo que eu ia cair na história do "By-Tor"? - Eu sei que o By-Tor tem um nome estranho, mas infelizmente ele existe - disse Sailorcheer, contrariada. - Parem com essa palhaçada...vocês precisam aprender MUITO antes de tentarem me enganar... - Pff... eu não tenho nada pra falar com você...e meu sobrenome é Ackhart sim, porque, algum problema? - Fei disse, revoltado, ainda com os punhos cerrados. - Agora quem não quer mais ficar discutindo com vocês sou eu... portanto - arremessa a carta pra cima dos dois depois de amassá-la por completo - vocês que fiquem com isso, que pertence ao Fei. Quando vocês estiverem de cabeça mais fria, posso entregar o restante das tralhas que tem por aqui... Fei pegou a carta no chão, curioso, e começou a ler. Ao mesmo tempo, Sailorcheer retirou 3 kunais escondidas e as arremessou na direção de kai, tentando acertar seus pés. Pego de surpresa, duas kunais acertaram diretamente os pés de Kai, conseguindo esquivar da outra apenas por ter tombado no chão, berrando de dor. - SUA $¨#&$¨#&¨$#& - Ops, não era pra ter acertado - Sailorcheer disse, cínica. - Depois de TUDO o que eu fiz pra vocês, me aprontam essa?! Saiam daqui!! - Kai berrava com furia, enquanto que Fei ainda lia atentamente a carta, como se estivesse em outro mundo não reparando mais no que acontecia em sua volta e com um olhar totalmente vazio. - Eu não te matei exatamente porque reconheço que me curei aqui. Mas não vou tolerar que me menospreze, me diminua ou que minta para mim. - Ele não é nem um pouco parecido com o pai dele... imagina se ele ia deixar de traçar uma garota por tanto tempo assim?! - babando de raiva, enquanto tirava as adagas do pé. Sailorcheer após ouvir Kai, virou as costas e puxou Fei pelo braço, não se importando mais para o que o ninja dizia. - Deveria deixar vcs morrerem na porta de Amatsu!!!! - berrando pra eles ouvirem. Fei acompanhou Sailorcheer sem tirar os olhos da carta, visivelmente chocado com o que lia. Sailorcheer, não reparando nisso, apenas arrastava o noivo para longe de Kai. - E garota, certamente vc ainda está nessa situação pq não é nem um pouco atraente!!! - esbravejava Kai, com fúria de ter sido pego de surpresa por uma garota que ele considerava totalmente inferior em técnicas de luta. Sailorcheer mostrou o dedo do meio ao longe para Kai e berrou de volta. - Pelo menos não tenho barriguinha de saquê! GORDO! - e pensou - " Uau, e não é q isso é bom? Agora eu sei pq o Fei xinga tanto!" OFFHuhauahuaua... poxa, vocês não contavam com a jogada de dado que travou o Fei de estrupiar o Kai (eu odeio jogar dados nessas situações... SEMPRE a Lei de Murphy ataca!) [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Sobrar algo do Kai até que sobrou, sim: a raiva. E o Fei tá passando pelo momento de sua vida: aquela carta contém parte do passado dele! Nossa, tô só esperando a reação inicial do Fei, até porque ele vai querer aquela espada de volta.............. Ele vai iniciar uma "Caça ao Seth", isso eu tenho certeza! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 O pior não é isso. Agora a Sailor começou a gostar de xingar. O Claragar vai sofrer, já que agora ele apanha e é ofendido. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 O que diabos era aquela carta? O que foi tudo aquilo que o panaca do Kai ficou falando sobre... meus... pais? Será que foi tudo armação como a Katrina está dizendo desde a hora que saímos de lá? Não, não é possível. Tudo o que está escrito na carta está certo, a localização da espada, a forma como abria aquela porta daquele templo bizarro... até mesmo as inscrições élficas. Como o Kai poderia saber disso tudo sem pelo menos conhecê-los? Minha mente está meio confusa. Confusa? Ou será que eu não queria admitir a verdade mesmo? Ou não queria realmente descobrí-la. Por isso fiquei vagando meio sem rumo por RuneMidgard... não fiquei procurando muito por respostas... será que estava na verdade com medo do que encontraria? Mas medo do que? O sol de Amatsu parece que está me torrando. Quanto mais eu ando, mais fraco parece que estou me sentindo. Por que a Katrina continua correndo desse jeito? Por que ela continua a falar desenfreadamente assim enquanto corre agarrando minhas mãos? Para onde a gente está indo mesmo? Olho em minha volta, estamos saindo de Amatsu. Alessëa, Yan... será que o tal filho que queriam proteger era eu mesmo? Será que após todos esses anos finalmente eu descobri o nome dos meus pais? Mas por que diabos eles teriam em posse uma espada daquelas... por qual motivo essa proteção? Por que o Kai conhecia eles? Paro de andar. Minha cabeça começa a latejar. Sinto o suor escorrendo em minha testa. Maldito sol que insiste em me incomodar. Por que agora meu corpo parece não me obedecer mais? Estou sentindo minhas pernas ficarem pesadas. Acho que a Katrina percebeu isso, ela parou de andar e correu na minha direção. Ela começou a falar de novo, céus! Será que ela imaginou que eu parei de andar por causa disso? Eu mal consigo coordenar as idéias dela na minha mente de tanto que ela fala! Alessëa, que nome é esse? Maldição! Por que eu não consigo parar de pensar nisso? Por que que desde que li aquela carta fiquei com essa espécie de nó na garganta? Se os meus verdadeiros pais morreram mesmo, quem se importa? Eu nem mesmo os conheci, que se dane o que fizeram ou deixaram de fazer. Idiotas são eles que se mataram para me salvar! Hum... acho que eu pensei alto. Por algum motivo, Katrina mudou a expressão dela e parou de falar. Está me olhando de forma... estranha. Ela me envolveu com seus braços e está me abraçando com muita força e falando palavras consoladoras no meu ouvido. Eu não preciso disso, droga! Não vou me abalar por pessoas que eu nem conheci. Não é o mesmo que acontece com ela, que fugiu da casa dos pais para virar mercenária. Ela sente-se mal com isso, mas eu não! De forma alguma me sentiria assim! De repente sinto minhas mãos tremendo, minha voz mal sai. O que diabos está acontecendo comigo? Estou até ofegante agora, a Katrina me leva até uma sombra numa árvore e me faz deitar no seu colo. Será que estou ferido e não sei ainda? Ela começa a acariciar meu rosto suavemente e percebo só agora que meus olhos ardem, estão encharcados. Ela fala baixinho para eu me acalmar. Então eu realmente estou sofrendo com essa notícia que eu recebi e não percebi? Fecho meus olhos e percebo que as poucas palavras que consigo dizer para ela é que agora não posso mais xingar meus pais por terem sido irresponsáveis a ponto de terem um filho que não puderam criar. Algum tempo se passou. Se foram minutos ou horas eu não sei, mas o sol horrível de Amatsu já não está mais tão forte. De alguma forma, minha mente está mais tranquila agora. A Katrina me pede para eu ser forte nessa situação e diz que estará comigo sempre. De fato, como pude me esquecer disso nesse momento de pura insanidade? Quando eu quis vir para Rune Midgard eu procurava um lar e imaginava que o encontraria ao saber o paradeiro dos meus pais. Apesar de agora eu saber que já não é mais possível encontrá-los, pelo menos uma de minhas metas eu consegui cumprir: tenho um lar. Não é com Alessëa, Yan ou com qualquer aparentado meu, mas o que importa isso? Meu lar e minha família agora é com essa garota que tenho parada na minha frente, com olhar preocupado por causa do meu estado. Levanto, respiro fundo e estendo minha mão para a Katrina. Digo que devemos nos apressar para pegar uma embarcação para Alberta para voltarmos logo para casa e vejo um sorriso enorme surgindo no seu rosto. Ela realmente continua sendo um remédio melhor do que qualquer vinho que já tomei em dias assim!OFF Vamos ver se você acerta, Zero Dozer. XDE... realmente... a influência do Fei sobre a Sailor tá ficando dose. Será que um dia ele consegue fazer ela tomar um porre numa taverna? Ficar xingando ele já conseguiu! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Net, alguma novidade aí? Diário do Fei, essa fic, fic nova, qualquer coisa!!! Sério, tô babando de vontade de fazer o Fei salvar a vida do Cal, nem que seja por acidente, aliás, já imaginei a cena: Hrymm derrota Cal, e quando ele ia acertar a martelada final, o Fei arremessa uma pedra na cabeça do Hrymm pra chamar a atenção dele e poder tretar com o Ferreiro.............. Sem contar que eu tô ESPUMANDO de vontade de saber como diabos os dois saíram da situação causada pelo Hrymm............. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 - Finalmente em casa! Fei falava com uma certa dose de alívio, a medida que abria a porta de sua casa em Juno. Sailorcheer, já abraçada ao filhote de lobo Kaiden que pulou em seus braços ao perceber sua chegada, mantinha um sorriso no rosto. Finalmente parecia que as guerras em RuneMidgard tinham dado uma pausa e eles poderiam aproveitar um pouco da paz que haviam conquistado. Assim que entrou, porém, Fei ouviu uma movimentação diferente na casa. Sailorcheer continuou brincando na entrada com Kaiden e não reparou que o Rúnico, com olhar desconfiado, mantinha uma das mãos sobre a adaga presa a sua cintura, andando lentamente. "Será que é a pirralha? A Katrina pediu para ela cuidar desse zoológico montado aqui..." Ao chegar próximo a sala, sentiu um calafrio quando reconheceu o vulto que estava sentado, com as pernas esticadas sobre a mesa de centro, saboreando um pedaço de carne assada e olhando para Fei com um brilho demoníaco nos olhos. Fei, por outro lado ficou com um olhar totalmente revoltado ao observar uma de suas garrafas de vinho reservadas tombada no chão, vazia. Nesse momento, ele esqueceu totalmente com quem estava lidando, esbravejando. - O que diabos você tá fazendo aqui acabando com meu vinho, seu desgraçado?! - tomou ar de novo e pensando em mais um detalhe que passou desapercebido num primeiro momento - Aliás... o que você está fazendo aqui, INVADINDO nossa casa?! - Vejo que o vinho é muito mais importante que sua casa, não é mesmo? - Siegfried disse, dando um risinho irônico, sem sair do lugar e aproveitando para dar mais uma mordida no pedaço de carne. Antes que Fei pudesse responder, reparou que Sailorcheer chegava na sala também, se perguntando porque o Rúnico estava berrando daquela forma. Travou assim que reparou no seu tio. Siegfried desviou sua atenção de Fei, olhando de cima a baixo para sua sobrinha. - Eu achei que você não gostasse de ver essas coisas dentro de casa, Katrina - Siegfried chutou de levinho a garrafa de vinho já tombada, enquanto Fei bufava de raiva. Sailorcheer não conseguiu expressar em palavras a surpresa de encontrar seu tio lá. Já Fei, avançou para cima de Siegfried apontando o dedo indicador em sua cara. - Escuta aqui, o tiozinho sumido....* - Sumido nada que estou aqui há 3 semanas esperando vocês... - interrompeu imediatamente Siegfried, com ar de desdém - Posso saber o que estava fazendo com minha sobrinha todo esse tempo? - Heh... acredito que você não queira saber.. - Fei sorriu com o canto da boca enquanto ouvia um chamado imediato de Sailorcheer - Fei!!! - extremamente sem jeito e vermelha. Siegfried virou o olhar na direção de Sailorcheer. - Nós só estavamos lutando, tio!!! Não fizemos nada de mais!!! Fei olhou para Sailorcheer meio indignado enquanto Siegfried dava uma risadinha. - Ei, Sailor... não precisa se preocupar. Já falei que agora que você é minha esposa, não tem que ter vergonha dessas coisas. Ele que tem que ter vergonha de ficar invadindo nossa casa assim! - Ele queria que seus bichos morressem de fome, viu, Katrina? Belo marido esse que você foi arranjar... - Siegfried roía o osso do que sobrou de sua refeição. - Ô ignorante! Claro que não!! A pirralha tava vindo aqui pra isso! E normalmente ela não ataca nossa despensa, viu?! - E quem você acha que escondeu ela para que aqueles monstros não a atacassem, hein? - ao terminar de falar, arremessou o osso na cabeça de Fei que não teve qualquer reação, tamanha era a raiva que estava sentindo. - Ah, seu desgraçado!!! - Fei pulou em cima de Siegfried mas foi bloqueado pelo pé do assassino, que o acertou em cheio no peito. Enquanto empurrava Fei para longe com o pé, Siegfried arremessou uma bolsinha cheia de moedas nas mãos de Sailorcheer. - Essa casa precisa de comida, Katrina... vai lá comprar! Sailorcheer olhou para a bolsinha entre as mãos, tornou a olhar atordoada para o tio e disse com a voz meio fraca e trêmula. - S-sim senhor... - e pensou - "Ele vai me matar quando descobrir que eu quase morri!!!" - Ahn?! Quem é você para dar ordens para ela, o mané?! - Fei segurou um dos braços de Sailorcheer, impedindo ela de andar. Siegfried deu de ombros e falou. - Tudo bem! Katrina, dê a bolsa para ele que é ele quem vai fazer as compras... Fei ergueu uma sombrancelha, incrédulo com o que ouviu. Pegou a bolsinha e jogou em cima do tio da garota novamente. - Compre sua própria comida e arranje uma estalagem para dormir, tio mandão! E agora, vê se nos deixa em paz! - Mas mas mas... Fei - Sailorcheer interrompeu - foi ele que salvou a sua vida!! - O que?! Foi culpa dele você ter sido quase morta em Glast Heim?! Disso eu não sabia!!! Baita tio traíra você tem, hein?! Nem pensou na sua segurança!! Sailorcheer empalideceu com o comentário de Fei. - Na verdade ele não queria que eu fosse... - Quase morreu? Que história é essa? - Siegfried se levantou, dirigindo-se a fruteira da cozinha, sendo acompanhado pelo olhar raivoso de Fei. Voltou mordendo uma maçã. - Essa fui eu que comprei, as outras estavam estragadas... VIU, FEI? - É que, pra variar, você parece não ter defendido sua protegida na hora que precisou... DE NOVO. - Fei esbravejou. - Mas você que é o marido dela... - deu outra mordida na fruta - não eu. Quem deve protegê-la é você! - Se sou eu, o que diabos você tá fazendo aqui?! Dá o fora, eu sei protegê-la! Olha, ela tá viva e inteirinha! Aliás... devo dizer... BEM viva... - faz um sorriso sacana para cima de Siegfried, que passou desapercebido pela Rúnica. - É mesmo? - o assassino retornou o sorriso sacana de Fei - E quando eu serei tio-avô, Katrina? - Hein?! - Fei ergueu uma sombrancelha - Tá louco, né? Pára de falar bobagens! - M-mas... tio... ainda não deu... tempo... - pegou novamente a bolsinha que estava largada no chão - E-eu vou lá fazer compras e já volto... tá? - a garota saiu rapidamente, ruborizada, enquanto Fei ficou com uma expressão confusa. - Tempo? Como assim? - o rapaz pensava alto, com uma das mãos coçando o queixo. Quando viu Sailorcheer saindo pela porta, olhou para Siegfried e pouco se importou com o último comentário - Ok, agora que ela saiu... por que você tá aqui mesmo? Que eu saiba, não tô te devendo nada! - Eu só estava curioso... para onde mesmo aquele portal levou vocês? - Isso só interessa à mim e à Sailor... - Fei disse, birrento, e Siegfried sorriu com o canto da boca. - E você simplesmente resolveu dar umas voltinhas com a minha sobrinha enquanto aquele elfo fresco mirradinho saía de lá com aquela sua espada? - Fei travou por um breve instante, e percebeu naquele momento que o assassino também estava em Glast Heim naquele dia. - Pff... já ví tudo... você estava lá também... foi por isso que mandou a Sailor lá, né, seu panaca? Você deve trabalhar para eles! Sabia que você não era de confiança... vai querer terminar o serviço agora, é? - Fei imediatamente desembainhou a adaga, mirando em Siegfried, que apenas riu. Diante da reação do tio da garota, Fei partiu para cima, tentando atacá-lo. Siegfried rolou para trás, levantando do sofá. Buscou duas adagas e apontou uma delas para Fei. - Eu bem que gostaria de acabar com sua raça, mas parece que ela gosta de você... Fei não deu a mínima para o comentário e ficou numa postura defensiva. - Tá querendo o quê? Fazer eu acreditar em você? Não sou assim tão ingênuo, mané! - É uma pena... eu podia dar informações sobre sua preciosa espada, mas como você não acredita em mim, acho que vou pegá-la para meu próprio uso... Fei começou a rir. - Vai falar mais o quê, agora? Que também sabe o paradeiro daquele elfo? Que sabe quem foi que matou os meus pais? Ou então quem foi que roubou a última rodada de poker na taverna? - Não é preciso ser um gênio para responder essa última pergunta... - o assassino sorriu com o canto da boca, debochando de Fei - mas eu sei o paradeiro da espada... - Pode ficar com ela então! - Fei deu com os ombros - Eu não me arrisco a ficar mais com aquela coisa! Siegfried guardou as adagas e começou a caminhar na direção da porta. - Bom... já fiz tudo o que devia fazer aqui... - e antes, de atravessar a porta - e seu vinho era menos ruim quando você não usava as uvas de Juno... Fei arremessou a adaga na direção da porta, xingando. Após reparar na adaga já no chão após o erro de mira, Siegfried sorriu ironicamente para Fei. - Dê lembranças para minha sobrinha... fracote... Fei correu com os punhos cerrados na direção da porta, mas já era tarde. Siegfried já estava fora de vista. - Sabe da espada e daquele elfo... sei... esse cara deve estar ganhando uma grana alta para trabalhar com eles... o que será que eles ainda querem da gente? - reparou em Sailorcheer vindo com uma sacola de compras em sua direção - Em todo caso... acho que não é mais seguro permanecermos aqui em Juno... OFF Vixe... meio difícil o Fei salvar a vida de alguém, ainda mais agora que a Sailor resolveu sair de RuneMidgard por causa do pacto que fizeram com o Surtr (nos dizeres dela "Nem eu sou tão ingênua assim...."). O Fei aceitou imediatamente a vontade dela ir embora, ela não ia ganhar nada com esse confronto mesmo - e ainda teve que ir até Glast Heim com o povo, coisa que ele "adora" fazer... [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Acha que a Sailor é a única discordando do pacto? Tinha que ver o chilique do Cal no Thor. Sério. O cara berrou, ignorou todo mundo e mandou a cidade de Rachel às favas dizendo que tinha coisa pior agora. E ele ainda foi na idéia da Hanna de muita má vontade. Sem contar que agora ele odeia a Luthien. Quer ver um Cal mais frio? Pode ter certeza que ele não é mais o mesmo............ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Dias depois, Sailorcheer chegava em casa após um dia de treino. Tentava se esquivar das brincadeiras de Kaiden e do peco-peco Juquinha enquanto entrava na casa, com algumas sacolas de compra. Assim que chegou, percebeu um bilhete de Fei que estava pousado na mesa da cozinha. "Ah, ele já deve estar chegando dos negócios dele com o Malchir..." - pensou, meio contrariada por imaginar o Rúnico se encontrando com o alquimista, cujo nariz ela já tinha quebrado - "Vou aproveitar para deixar a janta pronta, então..." Algum tempo depois, enquanto terminava de cozinhar um suculento assado, a garota ouviu baterem na porta de entrada. Imaginando que fosse seu tio que havia voltado, afinal Siegfried tinha saído no outro dia sem se despedir e Fei tinha as chaves da casa, ela foi atender a porta. Assim que a abriu, porém, a surpresa foi um pouquinho pior do que ela imaginava. Um homem de sakkat, que ela conheceu muito bem em Amatsu, estava parado aguardando a recepção. - Oh, puxa... que surpresa... agradável... - Kai olhou para o alto, respirando fundo e em seguida continuou - Poderia me dizer onde está o Ackhart? - Não! - Sailorcheer simplesmente fechou a porta na cara do ninja, deixando-o sem reação. Após xingá-la mentalmente pela recepção calorosa, Kai bateu novamente na porta. Sailorcheer abriu uma pequena fresta, onde só era possível ver o seu rosto, e falou de forma ríspida novamente - Que foi? - Tá... vamos fazer de uma forma bem simples e prática, já que nossa empatia é mútua. Eu tenho uma encomenda pra ele, você a recebe e eu vou embora, que tal? Eu cumpro minha missão e você... hmmm... deixa o Ackhart feliz... - Se for pra me livrar logo de você, eu faço qualquer coisa. - Sailorcheer dizia com um olhar furioso. - Puxa... qualquer coisa? - Kai buscou uma pequena bolsa que mantinha nas costas até então - Você não deveria ser tão fácil assim... Um grito de dor ecoou naquela região de Juno em seguida, a ponto dos pássaros saírem voando em disparada. Kai encolhido de joelhos no chão, esbravejava contra a Rúnica que soltava um risinho maldoso. - E então? O que você tinha mesmo para entregar? - Sua.... - Kai custava a respirar, tamanha era a dor que estava sentindo entre as pernas após a joelhada dada pela garota - eu deveria queimar essa droga e falar que entreguei!!! - arremessou na direção dela a sacola que levava. - É só isso? - Sailorcheer tranquilamente buscou a sacola no chão - Então tá. Tchau! O momento que Kai viu a porta fechando novamente, não sabia se xingava novamente a garota ou ficava aliviado por não ter mais que vê-la na sua frente. Levantou-se do chão com certo custo e rumou para longe dali. "Eu não mereço esse tipo de coisa... acho que vou mudar minha área de missões para Arunafeltz....." OFFDefinitivamente... tenho dó do Kai... esse chute da Sailor foi pior que o soco que quebrou o nariz do Malchir... =X Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Caraca! Tava imaginando a cena aqui, e senti o meu doer. Coitado do cara. Isso não se faz. Tá certo que ele merece, mas não se faz uma coisa dessas. Pobre Kai.EDIT: Por acaso o Kai falou fino depois da joelhada? Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Chute delicioso da Sailor no Kai................ Cena linda............... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Assim que fechou a porta, Sailorcheer trouxe a bolsa que Kai lhe entregou de maneira tão amistosa. Nela havia uma espada um tanto diferente das que já havia visto e um pequeno caderno que se parecia bastante com um diário. Ao tocar a lâmina da espada, a garota sentiu uma aura maligna emanando dela. Não se parecia muito com as espadas que ela já havia visto. Achando que poderia ser uma armadilha de Kai, Sailorcheer embainhou a espada novamente e a deixou de lado. Ela iria lembrar de comentar sobre a arma com Fei. Em seguida, buscou o diário. A capa estava velha e puída, suas folhas, amareladas. Manuseando-o com cuidado, ela começou a folhear o livro. Ele estava escrito em Rúnico, língua que ela já havia aprendido graças a Fei. E as primeiras páginas mostravam a quem pertencia: Yan Ackhart. Interessada, esqueceu de finalizar o jantar daquela noite e começou a ler. Percebeu que uma boa parte do começo do diário fora arrancada. "Alberta, 10.o dia do inverno, Conseguimos chegar finalmente em Alberta e arrumar uma embarcação rumo à Philai. O confronto com aqueles elfos miseráveis de Seth está se tornando constante, esperamos que nossa vinda para Alberta não tenha lhes chamado a atenção. Muito me preocupa a saúde de Alessëa. Parece que a cada dia que passa de sua gravidez, ela fica mais fraca. Não sei exatamente o que está acontecendo, nem ela. De nada estão adiantando as poções que arrumei com um antigo alquimista. Por alguma razão, ela não sai de perto daquela espada. Ela me disse que as runas estão lhe dando forças para continuar vivendo, mas eu realmente não consigo compreender nada quando ela começa com os assuntos daquele grupo antigo dela. Prefiro apenas saber que ela quer se manter viva. E espero que assim que chegarmos em Philai, consigamos escapar de vez desses malditos. Ao menos para ela poder dar a luz ao nosso filho com tranquilidade..." Sailorcheer piscou os olhinhos e continuou lendo cada uma das páginas, apesar do teor bombástico das revelações diante dos olhos dela. Cada folha mostrava o dia a dia que os pais de Fei enfrentavam no rigoroso inverno das terras dele. Ao mesmo tempo que sua mãe definhava cada vez mais, sentiam que o perigo sempre estava próximo a eles. "Algum lugar de Philai, 26.o dia do inverno, Não sei expressar direito o que estou sentindo hoje. Meu filho nasceu, há poucas horas, nessa madrugada fria. Talvez eu estivesse tão feliz quanto Alessëa está agora, se não fosse pelo fato de ver o estado em que ela se encontra após o parto. Ela perdeu muito sangue, foi muito difícil para ela dar a luz nessas condições tão precárias em que estamos aqui nessa caverna na qual nos abrigamos. Agora ela mantém o pequeno nos braços, ambos dormem tranquilamente. Pediu para que chamássemos ele de Fei. Que assim seja! Infelizmente ele não puxou muito o lado da família dela, mal tem traços élficos. Mas talvez seja melhor assim. Não entendi o motivo dela ter assustado com uma cicatriz que o pequeno tem no ante-braço. Similar a um 'R' invertido. Para mim isso é marca de nascença que qualquer recém-nascido pode ter. Mas ela realmente ficou preocupada quando viu. Talvez seja apenas cansaço... Aliás, ela aparenta estar muito cansada e fraca. Não sei por quanto tempo poderemos ainda ficar aqui nessa caverna, comendo o pouco que consigo encontrar para caçar na nevasca. Espero que ela consiga se recuperar logo..." Sailorcheer não conseguia desgrudar os olhos do diário. Sempre haviam dito a ela que diário era "coisa de menininha" mas menininhas não passavam por coisas desse tipo. Ela continuou a ler avidamente. "Philai, 41.o dia do inverno, Esse será meu último registro aqui. Não há mais o que escrever. Não há mais sentido em viver também. Alessëa está morta graças aquela maldita crença no Poder Rúnico que tinha. Resolveu usar as últimas energias que lhe restava para selar uma caverna com magia. Lá estaria em segurança algo que poderia causar destruição de muitas pessoas, ela dizia. Ridículo ela ter morrido para guardar aquelas malditas espadas. Eu perdi a única pessoa que me importava para uma droga de relíquia élfica? Ela praticamente abandonou o seu filho para isso também? Como cuidarei dele? Eu contava com ela para fazermos isso juntos! Mestre, sei que você me alertou para não abandoná-los por ela. Infelizmente, foi mais forte que eu. De qualquer forma, pela manhã enviarei a espada que o senhor me deu e esse diário, com o relato minucioso de todas as minhas missões em RuneMidgard, antes de deixá-los. Espero que isto lhes sirva para algo. Continuarei em Philai. Sinto que minha única missão agora é cuidar para que o último desejo de Alessëa de manter o pequeno vivo seja cumprido. Nos vemos um dia no Valhalla ou Niffelheim... Yan Ackhart" Ao terminar de ler o caderno, a garota estava com os olhos cheios d'água. Devia ser difícil perder a esposa logo depois do bebê ter nascido. Em seguida, pensou: "Mas... cadê os relatos das missões?" Sailorcheer folheou novamente o diário, procurando. Obviamente estavam nas folhas que foram arrancadas. "Mas... quem teria ficado com elas?" OFF Várias informações novas, algumas que tratam dos primeiros Rúnicos... mais pecinhas de quebra-cabeças... XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Renovada do sangue!!! O Fei vai adorar saber o que o pai dele fez antes de morrer.............. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Sailorcheer suspirou profundamente, desanimada por não conseguir mais informações do diário. Pouco tempo depois, ouviu alguém abrindo a porta principal da casa e chamando pelo seu nome. Fei chegava, um pouco mais tarde que o habitual, com um embrulho entre as mãos. Não que a garota tenha percebido que ele havia se atrasado para janta. - Katrina...? - disse Fei, entrando na cozinha meio ressabiado, esperando uma "bronca" - Estive em Prontera hoje e estavam vendendo uns doces que você vai gostar e... Fei parou de falar imediatamente, assim que viu Sailorcheer com algo desconhecido entre as mãos. A garota, por sua vez, olhou para Fei e piscou os olhinhos. - Hum... então... - Sailorcheer, sem jeito, começou a falar, imediatamente interrompida por Fei. - Ah, eu sei que me atrasei um pouco... mas... é que eu estava resolvendo uns negócios em Prontera e... - Fei começou a se justificar ao mesmo tempo que a garota falava. - Aquele ninja gordo apareceu aqui... e... deixou um pacote pra você... mas eu fiquei curiosa e abri... mas mas mas... eu não queria ter lido tudo mas... não conseguia parar... - O Kai esteve aqui? - Fei ergueu uma sombrancelha, meio preocupado - como assim? Por que você não me chamou? E se ele tivesse feito algo com você? Sailorcheer ficou vermelha e começou a bater as pontas dos dedos indicadores uma na outra. - Então... eu bati nele... O Rúnico não sabia se ria ou ficava bravo por não ter visto a cena. Como assim o Kai ter apanhado dela e ele não ter acompanhado a humilhação? - Ahn... porque exatamente você bateu? Ele fez algo? Te atacou? Por que não me chamou pra ver?! - Não... ele não me atacou - piscou os olhinhos novamente - ele só disse que eu era... fácil... daí eu fiquei brava. - Ah, aquele desgraçado! - Fei esbravejou - ninguém fala assim de você... a próxima vez que eu vê-lo, ele vai se arrepender... - Acho que ele já se arrependeu - Sailorcheer deu um risinho, que Fei percebeu imediatamente. - Você não matou ele ainda, né? - perguntou, curioso com o que a garota tinha feito. - Não eu só... dei uma joelhada nele... Fei fez cara de dor, já imaginando onde poderia ter sido pela cara dela. Começou a rir, colocando o pacote com doces na mesa e trazendo a garota para junto de si, pela cintura. - É... acho que você já tá sabendo se defender bem desses caras... sorte que você ainda não sabia fazer isso na época que nos conhecemos... deve doer mais que garrafada na cabeça uma joelhada sua... A garota riu com o comentário, indicando o diário que Kai havia deixado. Fei ergueu uma sombrancelha observando o diário, ao mesmo tempo que Sailorcheer trouxe a espada que tinha vindo junto com a encomenda. - O que diabos é isso, Katrina? - Fei não sabia o que olhar primeiro, desviando a atenção ora para o diário, ora para a espada que permanecia nas mãos dela - Que raio de espada é essa? E esse diário? - Ahn... eles eram do seu... pai? Fei engasgou com a resposta da garota, com os olhos arregalados. Ela não falou mais nada, indicando o diário com a cabeça. O rapaz, intrigado e com um certo nervosismo, começou a folhear. Um silêncio agonizante se estabeleceu na cozinha, somente cortado quando Kaiden latia do lado de fora da casa. Fei, mergulhado nas anotações, mal se mexia. Sailorcheer saiu do seu lado, aproveitando para fazer a janta que não tinha terminado. Algum tempo depois, a garota é surpreendida por um barulho seco, de algo sendo arremessado em uma das paredes da casa. Ouviu abrir um ármario na sala, e os passos pesados de Fei indo em direção a porta, pouco se importando com ela. - Fei, aonde você vai? - perguntou, perplexa. - Vou beber...! - respondeu, abrindo a porta da casa e saindo para o quintal, ao mesmo tempo que ouvia a voz de Sailorcheer na sua mente e percebia ela se aproximar rapidamente. "Ah, mas não vai MESMO!"OFF Fei sem noção... as jogadas de dados que fizemos nesse RP foram péssimas! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Encher a cara não é a melhor solução pra afogar mágoas do pai que perdeu a mulher para relíquias rúnicas............. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Fizban Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Desisti de upar no 2x de monstros brutos pra não parar de ler as histórias inacabadas. Estou adorando cada post e já estou triste por não ter conhecido os Rúnicos, mas como o mal sempre retorna, ainda há esperança de que o poder rúnico desperte novos guerreiros com a ajudinha de alguns rúnicos experientes (de preferência vivos desta vez). Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Fei olhou na direção da garota. Seu semblante totalmente transtornado e olhar vazio. A Rúnica reparou também que Fei mantinha uma pequena garrafa de vinho em uma das mãos. - Fei... solta isso. - Sailorcheer o intimava. - Bah, e o que você vai fazer se eu não soltar?! - disse, revoltado e já meio fora de si. - tenho que receber suas ordens agora, eu não sabia! - Bom... a escolha é sua... eu ainda tenho umas garrafas de cura-ressaca aqui... e se você ficar bêbado, dorme no sofá... - Ah, que se dane! - Fei abriu a garrafa e virou na boca. Sailorcheer olhou a reação de Fei, suspirou, virou-se e trancou a porta. Fei andou até uma árvore do quintal e desabou sentado, não se importando com o que a garota tinha feito. Terminou de virar a garrafa de uma só vez, limpou a boca com o braço, com certa satisfação. Arremessou a garrafa no chão com violência, vendo ela estilhaçar enquanto esbravejava novamente. Ficava com cada vez mais raiva ao pensar naquele elfo. Seth havia lhe tirado tudo. Tudo que sofrera na vida até então era culpa dele. Desde seu trabalho escravo na taverna, as inúmeras lutas que ele teve que enfrentar por não ter a quem recorrer. Foi tudo por causa do maldito. E por muito pouco ele não tirara também a única pessoa que lhe restou, Sailorcheer. - Desgraçado... - Fei murmurou, os olhos lacrimejando mas ao mesmo tempo raivosos, suas mãos tremiam de pura fúria. Respirou fundo e berrou a plenos pulmões - Eu vou te matar, seu miserável!!! - voltou a murmurar para si mesmo - Mas... eu preciso de uma arma para fazer isso... aquela espada que está dentro de casa deve servir! É isso que vou fazer! Fei levantou-se e foi na direção da porta da casa novamente, não sem antes ouvir o barulho de algo quebrando na parede de dentro. Bateu na porta da casa, chamando por Sailorcheer. - Sailor... abre... eu preciso pegar algo aí dentro... - sua voz meio alterada e engasgada. - Ah, já acabou seu vinho, é? - a garota respondeu, sem abrir. - Pára de bobagem, garota! Deixa eu entrar... - Eu avisei, não avisei? Não quero bêbados perto de mim... não mais! - Eu NÃO fico bêbado, você sabe bem disso! - Não... você deu o vinho pro Kaiden beber! - Sailorcheer permanecia respondendo com uma porta separando os dois. - Então, tá! Apenas joga aquela espada pra fora, senão vou ter que comprar uma em algum ferreiro daqui mesmo! - Ah, sabia! Você é do tipo de bêbado violento também!! - a garota ficava cada vez mais indignada com o que ouvia. - Qualquer um ficaria violento se soubesse que o assassino de seus pais estivesse a solta ainda! - berrou em fúria. - E precisa beber pra caçar ele?!?!!? - Isso não importa... vai me entregar ou não? - Se você sair de casa bêbado, não precisa nem voltar! Fei respirou fundo, fechando os olhos. Não percebia o quanto estava descontrolado com a situação. O seu único objetivo naquele momento era ir atrás de Seth. - Tudo bem então, Sailor... provavelmente eu vá levar Seth comigo para o inferno mesmo, com ou sem essa espada. Cuide-se... Fei virou-se e começou a caminhar para longe da porta da casa. Em seguida, Sailorcheer abriu a porta e berrou para o rapaz. - Tudo bem então, se você prefere se embebedar e ir caçar alguém que você nem sabe onde está ao invés de ficar aqui comigo, é melhor ir mesmo. Eu já sou capaz de me defender sozinha, eu não preciso mais de você para me proteger... muito menos BÊBADO! - a garota arremessou uma garrafinha de cura-ressacas na direção de Fei, que não teve tempo de desviar, sentindo a pancada e trazendo uma das mãos à cabeça. - É... - virou-se na direção da Rúnica, olhando em seus olhos de forma penetrante - você realmente não precisa mais de mim mesmo... - É, eu cuido dessa casa enorme e faço comida pra dois, não porque eu sou casada e sim porque tô treinando para abrir uma droga de uma pensão! Mesmo porque é super normal uma garota se casar pra ser deixada sozinha em casa pelo marido que quer encontrar outra pessoa que ele nem sabe onde tá! Se for ficar viúva, eu tenho que arrumar um jeito de me sustentar. - Abre uma pensão então, boa forma de se sustentar! E para encontrá-lo é simples... basta eu avisar que estou a procura dele que ele vem CORRENDO me pegar! - Não vem não... ele vem ME pegar... fui eu que feri ele, não você! Fei engoliu em seco ao ouvir Sailorcheer, e não respondeu. Virou-se na direção contrária a ela novamente, deu dois passos. Tentou pensar no que ela havia dito. Sacudiu a cabeça, tentando esquecer o que ela disse. Deu mais dois passos, os punhos cerrados. "Não... ele não vem procurar ela... é a mim que ele quer!", pensou. Resolveu ignorar o último comentário da garota, começando a caminhar. "Eu não acredito que ele é tão teimoso!". Sailorcheer correu na direção de Fei, segurando-o pelo rabo de cavalo e tentando puxá-lo para casa. - Ué, o que está fazendo? Bêbados não entram na sua casa, lembra?! - E marido meu não sai de casa sem autorização! - Ah, me deixa, garota! Eu não assinei isso em nenhum lugar! Sailorcheer soltou o cabelo de Fei e olhou desanimada para ele. - Bom, você já conseguiu mesmo o que queria de mim, né? Agora você pode sair daqui sem problema nenhum. Não precisa mais voltar, tá bom? - Mas o que...?! - Fei parou de falar, indignado com o que ouviu. Finalmente suas idéias começaram a fluir melhor, com o ataque que a garota fez. Respirou fundo e continuou, a voz um pouco mais calma - Você sabe muito bem que eu não me casei com você só por causa disso! - Então porque você está querendo ir embora e me largar aqui sozinha, se não é porque você já está satisfeito? - Eu não falei isso! - indignou-se novamente - e eu nunca faria isso com você! O que eu quero é... - parou novamente de falar, fechando os olhos, como se quisesse se conter - matar aquele elfo maldito! Só isso! Não tem nada a ver com você! - Lógico que tem a ver comigo! Sou eu que vai ficar aqui sozinha! - falou, visivelmente chateada. - Eu não quero deixar você sozinha! Eu prometi isso pra você! - Fei levou as duas mãos na cabeça, como se estivesse sentindo dor - Mas não posso deixar esse cara vivo também! Ele... - Fei fechou os olhos com força, abaixando a cabeça - O que diabos está acontecendo comigo?! Sailorcheer suspirou e abraçou ternamente seu marido, sussurrando em seu ouvido. - A gente vai pegar ele, calma... eu também quero pegar ele, lembra? - Eu não quero que você se arrisque mais caçando ele. Deixa que eu faço isso. Se ele conseguir tirar você também de mim... - Fei não conseguiu completar a frase, abraçando com força sua mulher. - E por que você pode morrer e eu não? - disse Sailorcheer, indignada. - Porque eu não suportaria viver sem você... - E eu suportaria, né?! - a garota deu uns leves tapas no braço de Fei. - Ahhh... agora admite, né? - o rapaz mostrou a língua para a garota ao mesmo tempo que sentiu um forte tapa no braço. Em seguida, ela apontou a garrafinha no chão. - E agora, trate de tomar! Fei pegou meio a contra-gosto e virou o cura-ressacas de uma só vez. - É... - falou, tentando suportar a dor no estômago causada pelo remédio - deveria ter um castigo também para uma garota que fica achando que eu só casei para usá-la! Hunf... - Ninguém mandou beber... eu avisei! - Sailorcheer mostrou a língua para Fei. OFF Briga de casal!! Chamem a Márcia Goldsmith pra resolver a situação!! [/heh]Bom saber que tem gente curtindo esses RPs doidos que fazemos, hehehe. A coisa tende a piorar, acreditem... XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Ao menos o Fei agora sabe quem ele deve caçar. Só não sabe que o Seth é pau-mandado e foi direto pra onde no momento deve estar rolando a maior guerra.......... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 (como esse próximo capítulo tem muito mais a ver com particularidades da vida da Sailorcheer do que com o contexto em que estavam inseridos, coloco um aviso de possível spoiler do fic "Sailorcheer - de mercadora a mercenária". Divirtam-se! XD). ------------------------------------------------------------------------------ Tempos depois, ambos finalmente jantavam o assado que a garota tinha preparado. Fei, bem mais calmo, saboreava com gosto a comida, mais para tirar o sabor do cura-ressacas que ela havia lhe dado que outra coisa. Sailorcheer, por sua vez, devorava os doces que ele havia trazido de Prontera, satisfeita. Todo o stress causado pela encomenda de Kai havia passado e eles já agiam normalmente um com o outro. - Mas.. sinceramente, eu queria saber porque você tem tanta birra de eu beber vinho assim... - comentou Fei, entre uma garfada e outra - Não é algo que me faça mal... você sabe bem disso... - Porque... - ela parou de comer o doce e pensou um pouco, vacilando na resposta - Porque sim! - Que ótima resposta! - Fei falou, meio zombador - mas... sinceramente não me convenceu nem um pouco... por acaso algum bebum já encheu sua paciência, é isso? Sailorcheer suspirou fundo e concordou com a cabeça, sem falar nada. - o que? Foi aquele Rúnico bebum, o Modles? Se foi, eu arrebento ele!!! - Não, Fei... faz tempo... - E eu conheço o sujeito? - perguntou Fei, meio bravo - Diz quem ele é que eu arrebento então! - e pensou - "Graças a ele que tenho que tomar o cura-ressacas, afinal!". - Não... você não conhece... - falou com um certo desânimo. - Mas... o que ele fez de tão ruim pra você? - Fei ergueu uma sombrancelha, curioso. - Nada demais... ele só... batia na minha mãe... - suspirou fundo. Fei arregalou os olhos. Pensou por um momento, não acreditando no que tinha ouvido. Ela não poderia ter falado aquilo, devia ser efeito do cura-ressacas que ele tinha tomado. Provavelmente aquela poção fazia efeito no cérebro dele também. - Pera... o bêbado batia na sua MÃE? E o que o seu pai fazia? - Ahn... batia na minha mãe? - a garota respondeu com tom de resposta óbvia. O rapaz ficou pasmo com o que ouviu. Isso era algo que ele nunca iria esperar do pai da garota. Para ele seria uma atitude covarde demais, algo inimaginável. Como alguém poderia machucar uma pessoa que teoricamente amava? Teve um certo receio de fazer a próxima pergunta. - E... em você? Ele te batia também? - Não... em mim não... ele nunca encostou em mim. - afirmou a Rúnica, acenando com a cabeça. "Se safou dessa, pai bebum..." - pensou Fei, chateado com o que ouvira de sua esposa. Buscou uma das mãos de Sailorcheer, acariciando - Ahn... mas eu nunca faria algo assim com você... - É bom mesmo, senão eu te arrebento... - Sailorcheer falou, dando risada. - Eu não sou tão indefesa quanto minha mãe. - Err... eu jamais faria algo assim - falou com determinação, abaixou a cabeça por um instante, pensando seriamente no que ouviu - Droga, Katrina, por que diabos você nunca me disse isso? Eu já devo ter te assustado várias vezes então! - Bom, você nunca perguntou... - ela respondeu ao mesmo tempo que o rapaz dava um suspiro, olhando para o alto. - Mas se eu soubesse disso... - Fei se sentiu um tanto arrependido e pensou rápido - Já sei o que vou fazer então! Fei foi até um dos armários, retirando várias garrafas de vinho de dentro e colocando em várias caixas. Uma a uma foram colocadas próximo a saída da casa, todas empilhadas. Sailorcheer olhava toda aquela movimentação, sem entender nada. Quando o Rúnico terminou, virou-se para a garota. - Pronto, Katrina. Amanhã eu vendo tudo isso e nunca mais bebidas entram aqui em casa, nem produzirei mais vinhos por aí... - respirou fundo e terminou, com convicção - e a partir de hoje, não irei mais beber também. Eu prometo. A Rúnica se espantou e admirou-se ao mesmo tempo com a atitude de Fei. Sabia que o que estava fazendo era por ela, já que ele trabalhava no ramo de vinho há muito tempo, antes mesmo de chegar em RuneMidgard. Não encontrou palavras para expressar o que sentia. Mas depois pensou um pouco na situação. - Mas... você vai trabalhar em que então, Fei? - Ah... é fácil arrumar algo pra ganhar grana por aqui. - raciocinou um tempo - Eu posso ver com o Malchir mesmo se ele não precisa de algum entregador ou algo do tipo... - Sailorcheer rosnou com o comentário e ele consertou imediatamente - talvez não.... - O Malchir só te mete em confusão... não quero... prefiro o vinho... - Ahn... eu também posso arrumar algum trabalho para a... "pecolaria" de Geffen. - Mas... não é você que odeia pecos? - Errrr... ok... não é uma boa idéia também. Bem, eu tenho muita grana que consegui juntar todo esse tempo. Dá para a gente se virar numa boa aqui até eu ter uma idéia melhor. A não ser que você queira mesmo que eu continue... - Mas... as reservas são só para emergências, não são? "Err... só para emergências? Bom... a idéia do casamento era emergencial, não teve problema eu torrar tudo pra fazer isso..." - sorriu de forma marota - É... são mesmo! - Acho que você não sabe fazer bolo, né? - Ah, olha só que ótima idéia!!! É só eu falar com uns conhecidos do comércio lá de Prontera! - Ahn... mas você SABE fazer bolo? - Bah, qualquer um aprende! É só seguir receita... igual vinho! - Bom, se você acha que vale a pena tentar... eu posso ver com minha irmã de vender também! - Imagina, Katrina... não precisa envolver a pirr... sua querida irmã nisso. Eu arrumo algo pra fazer em Prontera e aí você não precisa mais se chatear com isso. Pode confiar em mim que eu dou um jeito! - Se não tem problema então... eu continuo vendendo o que eu consigo caçar e você vende bolos!! - os olhos dela brilharam - e daí você traz uns para mim de vez em quando. - Err... ok. Pode ficar sossegada... eu acho... - e pensou - "Nota mental: não esquecer do bolo diário da Katrina..." - De qualquer forma, acho que eu te devo desculpas por sempre estar envolvido com algo que deve ter trazido tanto sofrimento para você... - falou Fei, meio triste - nunca quis te magoar. Sailorcheer acenou negativamente com a cabeça, com um sorriso largo no rosto. Correu até os braços do Rúnico e o beijou, aliviada e ao mesmo tempo feliz com as palavras dele. OFF Puxa vida... Fei parando de beber e largando a vida de produtor de vinho, momento histórico! Se a Sailor tivesse falado isso pra ele antes, as coisas poderiam ser beeeem diferentes. [/heh] Bueno... após esse ON algumas infos novas surgiram. Agora o Fei e a Sailor sabem quem é o Seth - apesar do Siegfried ainda não ter revelado que Seth e Galgaris são aliados. O Fei descobriu que a mãe dele era rúnica também. E a Sailor descobriu como dobrar o Fei (apelona [/heh]). 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Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Eita!!!! O Fei parando de encher a cara??? Quero só ver!!! Aliás, o tempo passa, o tempo voa........ (Droga, vou ter que escanear a espada do Leafar de novo. Se bem que ele ganhou uma Zweihander slotada do pai.......... Acontece que perdi TODOS os meus arquivos..... PC zuado do capeta.......... Mas eu acho que dá pra arrumar...) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Episódios Secretos: O que ocorreu com Claragar na Saga “O Retorno de Seth” Nota: Para quem não leu, ou não se lembra, Claragar havia entrado com Sailorcheer no esconderijo-labirinto onde Seth se escondia. Devido à uma armadilha mágica de teleporte, os dois foram separados. Sailor enfrentou vários desafios e encontrou Fei, enquanto Claragar foi “salvo” por mais alguém que se envolvia na busca – Galgaris. Claragar e Galgaris acabaram saindo do Labirinto, mas sem achar Sailor e Fei. Galgaris, desarmado e desconfiado da natureza das mágicas existentes no local, preferiu usar seus poderes Rúnicos para investigar, mas para que pudesse manter isso em segredo, nocauteou Claragar com um golpe pelas costas,e o cobriu com sua capa que bloqueava seus poderes ( e a percepção dos mesmos), pensando em retornar e aprisionar o bardo depois... o que não aconteceu. E o que aconteceu com o lendário Claragar enquanto Fei e Sailor passavam por maus bocados em Amatsu? [on] - Que? Quem? Onde? – Claragar acordou assustado, saindo debaixo da capa procurando uma de suas armas – Hein? Não tem ninguém aqui? Claragar se esgueirou sobre a mureta dava cobertura por um dos flancos, e observou ao redor: Nada! Nem um único vigia ou monstro. - Há! Como eu suspeitava! Fugiram de medo!! Sabiam que mesmo desacordado eu poderia vencer qualquer bando de oponentes sarracenos nojentos que atacam pelas costas! ... – bravejava Claragar – mas... cadê o morto-vivo? Galgaris!! Ô Galgaris!! – Claragar começou a chamar pelo guerreiro, olhando no horizonte e embaixo de algumas pedras também.... [duas horas depois] - Eu acho que ele não está mais aqui... quanto tempo será que fiquei desacordado? Certamente deve ter sido pouco tempo, e o pobre Galgaris, preocupadíssimo com meu bem estar, deve ter ido até Geffen buscar ajuda, já que é fraco demais para me carregar! É ÓBVIO!! Pobre rapaz, não sabe que precisa muito mais que um golpe nas costas pra eu precisar de ajuda, hehehe... bem! Me sentarei nesta pedra e esperarei ele chegar! Ele certamente ficará surpreso da velocidade da minha recuperação!! – Claragar sentou-se, voltado para a trilha por onde veio e, apoiando as mãos nos joelhos, abriu um sorrisão e pôs-se a olhar para o horizonte, esperando ansiosamente o retorno de Galgaris e de um médico. [uma semana depois, na mesma posição] - Sabe... estou começando a achar que ele está demorando... [15 dias depois] Claragar cercado de pedras, olhando para uma delas atentamente e com um sorrisão no rosto, explodindo em risos logo em seguida.- WAHAHAHAHAHAHAHA!!! Esta piada foi ótima!! Eu adorei ela! Vocês, pedras, realmente sabem muitas piadas boas! Drikestwaiss, - olha para a outra pedra em seqüência - agora é sua vez de novo! Conte mais uma do porquinho!! Parando por um momento, Claragar olha para o horizonte pacientemente e diz: - Caramba, será que aconteceu alguma coisa no caminho? [20 dias depois] - Olá, Claragar!- Olá, senhor Pesadelo! Como vai a família? Voltou para tomar um café?- Não, estou só de passagem... e você continua aí, não é? - Sim, milord! Meu amigo ainda não chegou... – disse o bardo, lamentando.- Uma hora ele chega... vê se não vai morrer aí!- Waha! Isso já aconteceu, milord! Umas 6 vezes... da última foi por desidratação... já foi a segunda vez!- Hehehe, cuide-se! – O Pesadelo acena e vai embora, sendo retribuído por Claragar.- Engraçado... eu podia jurar que os Pesadelos não falam, não tem família e nem tomam café... Bah, quem se importa! Não tem café aqui mesmo... [30 dias depois] - Caramba! O Fei vai casar com a Sailor e eu aqui, isolado do resto do mundo porque o Galgaris não chega! Ah! Tive uma idéia!! – O bardo estralou os dedos, pegou uma pedra mais macia e escreveu na parede: “Milord Galgaris, Fui em um casamento em Prontera! Me espere aqui que já volto!! Sua capa está dobrada sob a pedra! Cumprimentos! Claragar de Forester” Terminando o recado, o Bardo correu para Prontera presenciar o casamento. [Após o casamento e uma boa caminhada de volta] - Caramba, nem sinal do Galgaris!! – Claragar sentou-se, inconformado de novo, e continua esperando... esperando... e esperando.... OFF Eu morro de rir com o Claragar... nunca vi um char tão sem noção como ele! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Caraca!!! Um mês sentado lá e ainda não se tocou??? Que cara mais tapado!!! (Claragar - O núcleo cômico dos Guerreiros Rúnicos) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 30 anos depois, ele ainda tá lá, esperando................. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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