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Guerreiros Rúnicos - histórias inacabadas


*_Dark_Shadow_*

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Kai se levantou, esperando a dupla tranquilamente e com um sorriso irônico no rosto.

 

- Ué, não falaram que iam emb* - Kai saltou pra trás quando Fei tentou acertar um soco cruzado.

 

- Fei, para com isso, ele é um bobo invejoso! - berrava Sailorcheer, um pouco mais distante dos dois. - Vamos pra casa!

 

-

O QUÊ VOCÊ INSINUOU, SEU MANÉ?! - Fei continuava a atacá-lo, mostrando

nitidamente que não ouvia nenhum dos dois. Sailorcheer não fazia o

menor esforço para segurar o Rúnico.

 

- Eu achei que você

já.... tinha cansado....dos treinos aqui...- Kai falava enquanto

esquivava ao mesmo tempo dos golpes - Fora que... falar a verdade pra

essa garota a machuca tanto assim por quê?! - indignava-se Kai ao mesmo

tempo que Fei berrava um palavrão imenso, pulando com fúria em cima de

Kai.

 

- Fei, não fale palavrões! - pediu Sailorcheer, ruborizada

com o que ouviu - E não vale a pena bater nele por isso. Vamos pra casa

que o Juquinha e o Kaiden devem estar com fome...

 

Kai saltou pra trás e ficou com um sorriso estampado na cara.

 

- O senhor Ackhart fica um bocado bravinho quando mexem com sua garota, hein?

 

Fei

travou e olhou na direçao de Sailorcheer, perguntando mentalmente se

ela havia dito o seu nome para Kai. Apenas recebendo a negativa da

garota. Kai começou a rir.

 

- Vocês acharam mesmo que eu ia cair na história do "By-Tor"?

 

- Eu sei que o By-Tor tem um nome estranho, mas infelizmente ele existe - disse Sailorcheer, contrariada.

 

- Parem com essa palhaçada...vocês precisam aprender MUITO antes de tentarem me enganar...

 

-

Pff... eu não tenho nada pra falar com você...e meu sobrenome é Ackhart

sim, porque, algum problema? - Fei disse, revoltado, ainda com os punhos

cerrados.

 

- Agora quem não quer mais ficar discutindo com vocês

sou eu... portanto - arremessa a carta pra cima dos dois depois de

amassá-la por completo - vocês que fiquem com isso, que pertence ao Fei.

Quando vocês estiverem de cabeça mais fria, posso entregar o restante

das tralhas que tem por aqui...

 

Fei pegou a carta no chão,

curioso, e começou a ler. Ao mesmo tempo, Sailorcheer retirou 3 kunais

escondidas e as arremessou na direção de kai, tentando acertar seus pés. Pego

de surpresa, duas kunais acertaram diretamente os pés de Kai, conseguindo

esquivar da outra apenas por ter tombado no chão, berrando de dor.

 

- SUA $¨#&$¨#&¨$#&

 

- Ops, não era pra ter acertado - Sailorcheer disse, cínica.

 

-

Depois de TUDO o que eu fiz pra vocês, me aprontam essa?! Saiam daqui!! -

Kai berrava com furia, enquanto que Fei ainda lia atentamente a carta,

como se estivesse em outro mundo não reparando mais no que acontecia em

sua volta e com um olhar totalmente vazio.

 

- Eu não te matei

exatamente porque reconheço que me curei aqui. Mas não vou tolerar que

me menospreze, me diminua ou que minta para mim.

 

- Ele não é nem

um pouco parecido com o pai dele... imagina se ele ia deixar de traçar

uma garota por tanto tempo assim?! - babando de raiva, enquanto tirava as

adagas do pé. Sailorcheer após ouvir Kai, virou as costas e puxou Fei

pelo braço, não se importando mais para o que o ninja dizia.

 

- Deveria deixar vcs morrerem na porta de Amatsu!!!! - berrando pra eles ouvirem.

 

Fei

acompanhou Sailorcheer sem tirar os olhos da carta, visivelmente

chocado com o que lia. Sailorcheer, não reparando nisso, apenas

arrastava o noivo para longe de Kai.

 

- E garota, certamente vc

ainda está nessa situação pq não é nem um pouco atraente!!! -

esbravejava Kai, com fúria de ter sido pego de surpresa por uma garota

que ele considerava totalmente inferior em técnicas de luta.

 

Sailorcheer mostrou o dedo do meio ao longe para Kai e berrou de volta.

 

-

Pelo menos não tenho barriguinha de saquê! GORDO! - e pensou - " Uau, e

não é q isso é bom? Agora eu sei pq o Fei xinga tanto!" OFFHuhauahuaua... poxa, vocês não contavam com a jogada de dado que travou o Fei de estrupiar o Kai (eu odeio jogar dados nessas situações... SEMPRE a Lei de Murphy ataca!)  [/heh] 

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Sobrar algo do Kai até que sobrou, sim: a raiva.

E o Fei tá passando pelo momento de sua vida: aquela carta contém parte do passado dele!

Nossa, tô só esperando a reação inicial do Fei, até porque ele vai querer aquela espada de volta.............. Ele vai iniciar uma "Caça ao Seth", isso eu tenho certeza!

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  O que diabos era aquela carta? O que foi

tudo aquilo que o panaca do Kai ficou falando sobre... meus... pais?

Será que foi tudo armação como a Katrina está dizendo desde a hora que

saímos de lá?

 

Não, não é possível. Tudo o que está escrito na

carta está certo, a localização da espada, a forma como abria aquela

porta daquele templo bizarro... até mesmo as inscrições élficas. Como o

Kai poderia saber disso tudo sem pelo menos conhecê-los?

 

Minha mente está meio confusa. Confusa? Ou será que eu não queria admitir a verdade mesmo?

 

Ou não queria realmente descobrí-la.

 

Por

isso fiquei vagando meio sem rumo por RuneMidgard... não fiquei

procurando muito por respostas... será que estava na verdade com medo

do que encontraria? Mas medo do que?

 

O sol de Amatsu parece

que está me torrando. Quanto mais eu ando, mais fraco parece que estou

me sentindo. Por que a Katrina continua correndo desse jeito? Por que

ela continua a falar desenfreadamente assim enquanto corre agarrando

minhas mãos?

 

Para onde a gente está indo mesmo? Olho em minha

volta, estamos saindo de Amatsu. Alessëa, Yan... será que o tal filho

que queriam proteger era eu mesmo? Será que após todos esses anos

finalmente eu descobri o nome dos meus pais? Mas por que diabos eles

teriam em posse uma espada daquelas... por qual motivo essa proteção?

Por que o Kai conhecia eles?

 

Paro de andar. Minha cabeça começa

a latejar. Sinto o suor escorrendo em minha testa. Maldito sol que

insiste em me incomodar. Por que agora meu corpo parece não me obedecer

mais? Estou sentindo minhas pernas ficarem pesadas. Acho que a Katrina

percebeu isso, ela parou de andar e correu na minha direção. Ela

começou a falar de novo, céus! Será que ela imaginou que eu parei de

andar por causa disso? Eu mal consigo coordenar as idéias dela na minha

mente de tanto que ela fala!

 

Alessëa, que nome é esse? Maldição!

Por que eu não consigo parar de pensar nisso? Por que que desde que li

aquela carta fiquei com essa espécie de nó na garganta? Se os meus

verdadeiros pais morreram mesmo, quem se importa? Eu nem mesmo os

conheci, que se dane o que fizeram ou deixaram de fazer. Idiotas são

eles que se mataram para me salvar!

 

Hum... acho que eu pensei

alto. Por algum motivo, Katrina mudou a expressão dela e parou de

falar. Está me olhando de forma... estranha. Ela me envolveu com seus

braços e está me abraçando com muita força e falando palavras

consoladoras no meu ouvido.

 

Eu não preciso disso, droga! Não

vou me abalar por pessoas que eu nem conheci. Não é o mesmo que

acontece com ela, que fugiu da casa dos pais para virar mercenária. Ela

sente-se mal com isso, mas eu não! De forma alguma me sentiria assim!

 

De

repente sinto minhas mãos tremendo, minha voz mal sai. O que diabos

está acontecendo comigo? Estou até ofegante agora, a Katrina me leva até

uma sombra numa árvore e me faz deitar no seu colo. Será que estou

ferido e não sei ainda?

 

Ela começa a acariciar meu rosto

suavemente e percebo só agora que meus olhos ardem, estão encharcados.

Ela fala baixinho para eu me acalmar. Então eu realmente estou sofrendo

com essa notícia que eu recebi e não percebi? Fecho meus olhos e

percebo que as poucas palavras que consigo dizer para ela é que agora

não posso mais xingar meus pais por terem sido irresponsáveis a ponto

de terem um filho que não puderam criar.

 

Algum tempo se passou.

Se foram minutos ou horas eu não sei, mas o sol horrível de Amatsu já

não está mais tão forte. De alguma forma, minha mente está mais

tranquila agora. A Katrina me pede para eu ser forte nessa situação e

diz que estará comigo sempre.

 

De fato, como pude me esquecer

disso nesse momento de pura insanidade? Quando eu quis vir para Rune

Midgard eu procurava um lar e imaginava que o encontraria ao saber o

paradeiro dos meus pais. Apesar de agora eu saber que já não é mais

possível encontrá-los, pelo menos uma de minhas metas eu consegui

cumprir: tenho um lar.

 

Não é com Alessëa, Yan ou com qualquer

aparentado meu, mas o que importa isso? Meu lar e minha família agora é

com essa garota que tenho parada na minha frente, com olhar preocupado

por causa do meu estado.

 

Levanto, respiro fundo e estendo

minha mão para a Katrina. Digo que devemos nos apressar para pegar uma

embarcação para Alberta para voltarmos logo para casa e vejo um sorriso

enorme surgindo no seu rosto.

 

Ela realmente continua sendo um remédio melhor do que qualquer vinho que já tomei em dias assim!OFF Vamos ver se você acerta, Zero Dozer. XDE...

realmente... a influência do Fei sobre a Sailor tá ficando dose. Será

que um dia ele consegue fazer ela tomar um porre numa taverna? Ficar

xingando ele já conseguiu! [/heh] 

 

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Net, alguma novidade aí? Diário do Fei, essa fic, fic nova, qualquer coisa!!!

Sério, tô babando de vontade de fazer o Fei salvar a vida do Cal, nem que seja por acidente, aliás, já imaginei a cena: Hrymm derrota Cal, e quando ele ia acertar a martelada final, o Fei arremessa uma pedra na cabeça do Hrymm pra chamar a atenção dele e poder tretar com o Ferreiro..............

Sem contar que eu tô ESPUMANDO de vontade de saber como diabos os dois saíram da situação causada pelo Hrymm.............

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 - Finalmente em casa!

 

Fei falava com

uma certa dose de alívio, a medida que abria a porta de sua casa em

Juno. Sailorcheer, já abraçada ao filhote de lobo Kaiden que pulou em

seus braços ao perceber sua chegada, mantinha um sorriso no rosto.

Finalmente parecia que as guerras em RuneMidgard tinham dado uma pausa

e eles poderiam aproveitar um pouco da paz que haviam conquistado.

 

Assim

que entrou, porém, Fei ouviu uma movimentação diferente na casa.

Sailorcheer continuou brincando na entrada com Kaiden e não reparou que

o Rúnico, com olhar desconfiado, mantinha uma das mãos sobre a adaga

presa a sua cintura, andando lentamente.

 

"Será que é a pirralha? A Katrina pediu para ela cuidar desse zoológico montado aqui..."

 

Ao

chegar próximo a sala, sentiu um calafrio quando reconheceu o vulto que

estava sentado, com as pernas esticadas sobre a mesa de centro,

saboreando um pedaço de carne assada e olhando para Fei com um brilho

demoníaco nos olhos. Fei, por outro lado ficou com um olhar totalmente

revoltado ao observar uma de suas garrafas de vinho reservadas tombada

no chão, vazia. Nesse momento, ele esqueceu totalmente com quem estava

lidando, esbravejando.

 

- O que diabos você tá fazendo aqui

acabando com meu vinho, seu desgraçado?! - tomou ar de novo e pensando

em mais um detalhe que passou desapercebido num primeiro momento -

Aliás... o que você está fazendo aqui, INVADINDO nossa casa?!

 

-

Vejo que o vinho é muito mais importante que sua casa, não é mesmo? -

Siegfried disse, dando um risinho irônico, sem sair do lugar e

aproveitando para dar mais uma mordida no pedaço de carne.

 

Antes

que Fei pudesse responder, reparou que Sailorcheer chegava na sala

também, se perguntando porque o Rúnico estava berrando daquela forma.

Travou assim que reparou no seu tio. Siegfried desviou sua atenção de

Fei, olhando de cima a baixo para sua sobrinha.

 

- Eu achei que

você não gostasse de ver essas coisas dentro de casa, Katrina -

Siegfried chutou de levinho a garrafa de vinho já tombada, enquanto Fei

bufava de raiva.

 

Sailorcheer não conseguiu expressar em palavras

a surpresa de encontrar seu tio lá. Já Fei, avançou para cima de

Siegfried apontando o dedo indicador em sua cara.

 

- Escuta aqui, o tiozinho sumido....*

 

-

Sumido nada que estou aqui há 3 semanas esperando vocês... -

interrompeu imediatamente Siegfried, com ar de desdém - Posso saber o

que estava fazendo com minha sobrinha todo esse tempo?

 

- Heh... acredito que você não queira saber.. - Fei sorriu com o canto da boca enquanto ouvia um chamado imediato de Sailorcheer

 

- Fei!!! - extremamente sem jeito e vermelha.

 

Siegfried virou o olhar na direção de Sailorcheer.

 

- Nós só estavamos lutando, tio!!! Não fizemos nada de mais!!!

 

Fei olhou para Sailorcheer meio indignado enquanto Siegfried dava uma risadinha.

 

-

Ei, Sailor... não precisa se preocupar. Já falei que agora que você é

minha esposa, não tem que ter vergonha dessas coisas. Ele que tem que

ter vergonha de ficar invadindo nossa casa assim!

 

- Ele queria

que seus bichos morressem de fome, viu, Katrina? Belo marido esse que

você foi arranjar... - Siegfried roía o osso do que sobrou de sua

refeição.

 

- Ô ignorante! Claro que não!! A pirralha tava vindo aqui pra isso! E normalmente ela não ataca nossa despensa, viu?!

 

-

E quem você acha que escondeu ela para que aqueles monstros não a

atacassem, hein? - ao terminar de falar, arremessou o osso na cabeça de

Fei que não teve qualquer reação, tamanha era a raiva que estava

sentindo.

 

- Ah, seu desgraçado!!! - Fei pulou em cima de

Siegfried mas foi bloqueado pelo pé do assassino, que o acertou em

cheio no peito. Enquanto empurrava Fei para longe com o pé, Siegfried

arremessou uma bolsinha cheia de moedas nas mãos de Sailorcheer.

 

- Essa casa precisa de comida, Katrina... vai lá comprar!

 

Sailorcheer olhou para a bolsinha entre as mãos, tornou a olhar atordoada para o tio e disse com a voz meio fraca e trêmula.

 

- S-sim senhor... - e pensou - "Ele vai me matar quando descobrir que eu quase morri!!!"

 

-

Ahn?! Quem é você para dar ordens para ela, o mané?! - Fei segurou um

dos braços de Sailorcheer, impedindo ela de andar. Siegfried deu de

ombros e falou.

 

- Tudo bem! Katrina, dê a bolsa para ele que é ele quem vai fazer as compras...

 

Fei ergueu uma sombrancelha, incrédulo com o que ouviu. Pegou a bolsinha e jogou em cima do tio da garota novamente.

 

- Compre sua própria comida e arranje uma estalagem para dormir, tio mandão! E agora, vê se nos deixa em paz!

 

- Mas mas mas... Fei - Sailorcheer interrompeu - foi ele que salvou a sua vida!!

 

-

O que?! Foi culpa dele você ter sido quase morta em Glast Heim?! Disso

eu não sabia!!! Baita tio traíra você tem, hein?! Nem pensou na sua

segurança!!

 

Sailorcheer empalideceu com o comentário de Fei.

 

- Na verdade ele não queria que eu fosse...

 

-

Quase morreu? Que história é essa? - Siegfried se levantou,

dirigindo-se a fruteira da cozinha, sendo acompanhado pelo olhar

raivoso de Fei. Voltou mordendo uma maçã. - Essa fui eu que comprei, as

outras estavam estragadas... VIU, FEI?

 

- É que, pra variar, você parece não ter defendido sua protegida na hora que precisou... DE NOVO. - Fei esbravejou.

 

- Mas você que é o marido dela... - deu outra mordida na fruta - não eu. Quem deve protegê-la é você!

 

-

Se sou eu, o que diabos você tá fazendo aqui?! Dá o fora, eu sei

protegê-la! Olha, ela tá viva e inteirinha! Aliás... devo dizer... BEM

viva... - faz um sorriso sacana para cima de Siegfried, que passou

desapercebido pela Rúnica.

 

- É mesmo? - o assassino retornou o sorriso sacana de Fei - E quando eu serei tio-avô, Katrina?

 

- Hein?! - Fei ergueu uma sombrancelha - Tá louco, né? Pára de falar bobagens!

 

-

M-mas... tio... ainda não deu... tempo... - pegou novamente a bolsinha

que estava largada no chão - E-eu vou lá fazer compras e já volto...

tá? - a garota saiu rapidamente, ruborizada, enquanto Fei ficou com uma

expressão confusa.

 

- Tempo? Como assim? - o rapaz pensava alto,

com uma das mãos coçando o queixo. Quando viu Sailorcheer saindo pela

porta, olhou para Siegfried e pouco se importou com o último comentário

- Ok, agora que ela saiu... por que você tá aqui mesmo? Que eu saiba,

não tô te devendo nada!

 

- Eu só estava curioso... para onde mesmo aquele portal levou vocês?

 

- Isso só interessa à mim e à Sailor... - Fei disse, birrento, e Siegfried sorriu com o canto da boca.

 

-

E você simplesmente resolveu dar umas voltinhas com a minha sobrinha

enquanto aquele elfo fresco mirradinho saía de lá com aquela sua

espada? - Fei travou por um breve instante, e percebeu naquele momento

que o assassino também estava em Glast Heim naquele dia.

 

-

Pff... já ví tudo... você estava lá também... foi por isso que mandou a

Sailor lá, né, seu panaca? Você deve trabalhar para eles! Sabia que

você não era de confiança... vai querer terminar o serviço agora, é? -

Fei imediatamente desembainhou a adaga, mirando em Siegfried, que

apenas riu.

 

Diante da reação do tio da garota, Fei partiu para

cima, tentando atacá-lo. Siegfried rolou para trás, levantando do sofá.

Buscou duas adagas e apontou uma delas para Fei.

 

- Eu bem que gostaria de acabar com sua raça, mas parece que ela gosta de você...

 

 

Fei não deu a mínima para o comentário e ficou numa postura defensiva.

 

- Tá querendo o quê? Fazer eu acreditar em você? Não sou assim tão ingênuo, mané!

 

-

É uma pena... eu podia dar informações sobre sua preciosa espada, mas

como você não acredita em mim, acho que vou pegá-la para meu próprio

uso...

 

Fei começou a rir.

 

- Vai falar mais o quê, agora?

Que também sabe o paradeiro daquele elfo? Que sabe quem foi que matou

os meus pais? Ou então quem foi que roubou a última rodada de poker na

taverna?

 

- Não é preciso ser um gênio para responder essa última

pergunta... - o assassino sorriu com o canto da boca, debochando de Fei

- mas eu sei o paradeiro da espada...

 

- Pode ficar com ela então! - Fei deu com os ombros - Eu não me arrisco a ficar mais com aquela coisa!

 

Siegfried guardou as adagas e começou a caminhar na direção da porta.

 

-

Bom... já fiz tudo o que devia fazer aqui... - e antes, de atravessar a

porta - e seu vinho era menos ruim quando você não usava as uvas de

Juno...

 

Fei arremessou a adaga na direção da porta, xingando.

Após reparar na adaga já no chão após o erro de mira, Siegfried sorriu

ironicamente para Fei.

 

- Dê lembranças para minha sobrinha... fracote...

 

Fei correu com os punhos cerrados na direção da porta, mas já era tarde. Siegfried já estava fora de vista.

 

-

Sabe da espada e daquele elfo... sei... esse cara deve estar ganhando

uma grana alta para trabalhar com eles... o que será que eles ainda

querem da gente? - reparou em Sailorcheer vindo com uma sacola de

compras em sua direção - Em todo caso... acho que não é mais seguro

permanecermos aqui em Juno...

OFF 

Vixe... meio difícil o Fei salvar a vida de alguém, ainda mais agora que a Sailor resolveu sair de RuneMidgard por causa do pacto que fizeram com o Surtr (nos dizeres dela "Nem eu sou tão ingênua assim...."). O Fei aceitou imediatamente a vontade dela ir embora, ela não ia ganhar nada com esse confronto mesmo - e ainda teve que ir até Glast Heim com o povo, coisa que ele "adora" fazer... [/heh] 

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Acha que a Sailor é a única discordando do pacto? Tinha que ver o chilique do Cal no Thor.

Sério. O cara berrou, ignorou todo mundo e mandou a cidade de Rachel às favas dizendo que tinha coisa pior agora. E ele ainda foi na idéia da Hanna de muita má vontade. Sem contar que agora ele odeia a Luthien. Quer ver um Cal mais frio? Pode ter certeza que ele não é mais o mesmo............

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Dias depois, Sailorcheer chegava em casa

após um dia de treino. Tentava se esquivar das brincadeiras de Kaiden e

do peco-peco Juquinha enquanto entrava na casa, com algumas sacolas de

compra. Assim que chegou, percebeu um bilhete de Fei que estava pousado

na mesa da cozinha.

 

"Ah, ele já deve estar chegando dos

negócios dele com o Malchir..." - pensou, meio contrariada por imaginar

o Rúnico se encontrando com o alquimista, cujo nariz ela já tinha

quebrado - "Vou aproveitar para deixar a janta pronta, então..."

 

Algum

tempo depois, enquanto terminava de cozinhar um suculento assado, a

garota ouviu baterem na porta de entrada. Imaginando que fosse seu tio

que havia voltado, afinal Siegfried tinha saído no outro dia sem se

despedir e Fei tinha as chaves da casa, ela foi atender a porta. Assim

que a abriu, porém, a surpresa foi um pouquinho pior do que ela

imaginava. Um homem de sakkat, que ela conheceu muito bem em Amatsu,

estava parado aguardando a recepção.

 

- Oh, puxa... que

surpresa... agradável... - Kai olhou para o alto, respirando fundo e em

seguida continuou - Poderia me dizer onde está o Ackhart?

 

- Não!

- Sailorcheer simplesmente fechou a porta na cara do ninja, deixando-o

sem reação. Após xingá-la mentalmente pela recepção calorosa, Kai bateu

novamente na porta. Sailorcheer abriu uma pequena fresta, onde só era

possível ver o seu rosto, e falou de forma ríspida novamente - Que foi?

 

-

Tá... vamos fazer de uma forma bem simples e prática, já que nossa

empatia é mútua. Eu tenho uma encomenda pra ele, você a recebe e eu vou

embora, que tal? Eu cumpro minha missão e você... hmmm... deixa o

Ackhart feliz...

 

- Se for pra me livrar logo de você, eu faço qualquer coisa. - Sailorcheer dizia com um olhar furioso.

 

-

Puxa... qualquer coisa? - Kai buscou uma pequena bolsa que mantinha nas

costas até então - Você não deveria ser tão fácil assim...

 

Um

grito de dor ecoou naquela região de Juno em seguida, a ponto dos

pássaros saírem voando em disparada. Kai encolhido de joelhos no chão,

esbravejava contra a Rúnica que soltava um risinho maldoso.

 

- E então? O que você tinha mesmo para entregar?

 

-

Sua.... - Kai custava a respirar, tamanha era a dor que estava sentindo

entre as pernas após a joelhada dada pela garota - eu deveria queimar

essa droga e falar que entreguei!!! - arremessou na direção dela a

sacola que levava.

 

- É só isso? - Sailorcheer tranquilamente buscou a sacola no chão - Então tá. Tchau!

 

O

momento que Kai viu a porta fechando novamente, não sabia se xingava

novamente a garota ou ficava aliviado por não ter mais que vê-la na sua

frente. Levantou-se do chão com certo custo e rumou para longe dali.

 

"Eu não mereço esse tipo de coisa... acho que vou mudar minha área de missões para Arunafeltz....."  

OFFDefinitivamente... tenho dó do Kai... esse chute da Sailor foi pior que o soco que quebrou o nariz do Malchir... =X 

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 Assim que fechou a porta, Sailorcheer

trouxe a bolsa que Kai lhe entregou de maneira tão amistosa. Nela havia

uma espada um tanto diferente das que já havia visto e um pequeno

caderno que se parecia bastante com um diário.

 

Ao tocar a lâmina

da espada, a garota sentiu uma aura maligna emanando dela. Não se

parecia muito com as espadas que ela já havia visto. Achando que

poderia ser uma armadilha de Kai, Sailorcheer embainhou a espada

novamente e a deixou de lado. Ela iria lembrar de comentar sobre a arma

com Fei.

 

Em seguida, buscou o diário. A capa estava velha e

puída, suas folhas, amareladas. Manuseando-o com cuidado, ela começou a

folhear o livro. Ele estava escrito em Rúnico, língua que ela já havia

aprendido graças a Fei. E as primeiras páginas mostravam a quem

pertencia: Yan Ackhart. Interessada, esqueceu de finalizar o jantar

daquela noite e começou a ler. Percebeu que uma boa parte do começo do

diário fora arrancada.

 

"Alberta, 10.o dia do inverno,

 

Conseguimos

chegar finalmente em Alberta e arrumar uma embarcação rumo à Philai. O

confronto com aqueles elfos miseráveis de Seth está se tornando

constante, esperamos que nossa vinda para Alberta não tenha lhes

chamado a atenção.

 

Muito me preocupa a saúde de Alessëa.

Parece que a cada dia que passa de sua gravidez, ela fica mais fraca.

Não sei exatamente o que está acontecendo, nem ela. De nada estão

adiantando as poções que arrumei com um antigo alquimista. Por alguma

razão, ela não sai de perto daquela espada. Ela me disse que as runas

estão lhe dando forças para continuar vivendo, mas eu realmente não

consigo compreender nada quando ela começa com os assuntos daquele

grupo antigo dela.

 

Prefiro apenas saber que ela quer se manter

viva. E espero que assim que chegarmos em Philai, consigamos escapar de

vez desses malditos. Ao menos para ela poder dar a luz ao nosso filho

com tranquilidade..."

 

Sailorcheer piscou os olhinhos e

continuou lendo cada uma das páginas, apesar do teor bombástico das

revelações diante dos olhos dela. Cada folha mostrava o dia a dia que

os pais de Fei enfrentavam no rigoroso inverno das terras dele. Ao

mesmo tempo que sua mãe definhava cada vez mais, sentiam que o perigo

sempre estava próximo a eles.

 

"Algum lugar de Philai, 26.o dia do inverno,

 

Não

sei expressar direito o que estou sentindo hoje. Meu filho nasceu, há

poucas horas, nessa madrugada fria. Talvez eu estivesse tão feliz

quanto Alessëa está agora, se não fosse pelo fato de ver o estado em

que ela se encontra após o parto. Ela perdeu muito sangue, foi muito

difícil para ela dar a luz nessas condições tão precárias em que

estamos aqui nessa caverna na qual nos abrigamos.

 

Agora ela

mantém o pequeno nos braços, ambos dormem tranquilamente. Pediu para

que chamássemos ele de Fei. Que assim seja! Infelizmente ele não puxou

muito o lado da família dela, mal tem traços élficos. Mas talvez seja

melhor assim. Não entendi o motivo dela ter assustado com uma cicatriz

que o pequeno tem no ante-braço. Similar a um 'R' invertido. Para mim

isso é marca de nascença que qualquer recém-nascido pode ter. Mas ela

realmente ficou preocupada quando viu. Talvez seja apenas cansaço...

 

Aliás,

ela aparenta estar muito cansada e fraca. Não sei por quanto tempo

poderemos ainda ficar aqui nessa caverna, comendo o pouco que consigo

encontrar para caçar na nevasca. Espero que ela consiga se recuperar

logo..."

 

Sailorcheer não conseguia desgrudar os olhos do

diário. Sempre haviam dito a ela que diário era "coisa de menininha"

mas menininhas não passavam por coisas desse tipo. Ela continuou a ler

avidamente.

 

"Philai, 41.o dia do inverno,

 

Esse será

meu último registro aqui. Não há mais o que escrever. Não há mais

sentido em viver também. Alessëa está morta graças aquela maldita

crença no Poder Rúnico que tinha. Resolveu usar as últimas energias que

lhe restava para selar uma caverna com magia. Lá estaria em segurança

algo que poderia causar destruição de muitas pessoas, ela dizia.

Ridículo ela ter morrido para guardar aquelas malditas espadas. Eu

perdi a única pessoa que me importava para uma droga de relíquia

élfica? Ela praticamente abandonou o seu filho para isso também? Como

cuidarei dele? Eu contava com ela para fazermos isso juntos!

 

Mestre,

sei que você me alertou para não abandoná-los por ela. Infelizmente,

foi mais forte que eu. De qualquer forma, pela manhã enviarei a espada

que o senhor me deu e esse diário, com o relato minucioso de todas as

minhas missões em RuneMidgard, antes de deixá-los. Espero que isto lhes

sirva para algo.

 

Continuarei em Philai. Sinto que minha única

missão agora é cuidar para que o último desejo de Alessëa de manter o

pequeno vivo seja cumprido.

 

Nos vemos um dia no Valhalla ou Niffelheim...

 

 

Yan Ackhart"

 

Ao

terminar de ler o caderno, a garota estava com os olhos cheios d'água.

Devia ser difícil perder a esposa logo depois do bebê ter nascido. Em

seguida, pensou:

 

"Mas... cadê os relatos das missões?"

 

Sailorcheer folheou novamente o diário, procurando. Obviamente estavam nas folhas que foram arrancadas.

 

"Mas... quem teria ficado com elas?"

 

 OFF

 

Várias informações novas, algumas que tratam dos primeiros Rúnicos... mais pecinhas de quebra-cabeças... XD

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Sailorcheer suspirou profundamente,

desanimada por não conseguir mais informações do diário. Pouco tempo

depois, ouviu alguém abrindo a porta principal da casa e chamando pelo

seu nome. Fei chegava, um pouco mais tarde que o habitual, com um

embrulho entre as mãos. Não que a garota tenha percebido que ele havia

se atrasado para janta.

 

- Katrina...? - disse Fei, entrando na

cozinha meio ressabiado, esperando uma "bronca" - Estive em Prontera

hoje e estavam vendendo uns doces que você vai gostar e...

 

Fei

parou de falar imediatamente, assim que viu Sailorcheer com algo

desconhecido entre as mãos. A garota, por sua vez, olhou para Fei e

piscou os olhinhos.

 

- Hum... então... - Sailorcheer, sem jeito, começou a falar, imediatamente interrompida por Fei.

 

-

Ah, eu sei que me atrasei um pouco... mas... é que eu estava resolvendo

uns negócios em Prontera e... - Fei começou a se justificar ao mesmo

tempo que a garota falava.

 

- Aquele ninja gordo apareceu aqui...

e... deixou um pacote pra você... mas eu fiquei curiosa e abri... mas

mas mas... eu não queria ter lido tudo mas... não conseguia parar...

 

-

O Kai esteve aqui? - Fei ergueu uma sombrancelha, meio preocupado -

como assim? Por que você não me chamou? E se ele tivesse feito algo com

você?

 

Sailorcheer ficou vermelha e começou a bater as pontas dos dedos indicadores uma na outra.

 

- Então... eu bati nele...

 

O

Rúnico não sabia se ria ou ficava bravo por não ter visto a cena. Como

assim o Kai ter apanhado dela e ele não ter acompanhado a humilhação?

 

- Ahn... porque exatamente você bateu? Ele fez algo? Te atacou? Por que não me chamou pra ver?!

 

- Não... ele não me atacou - piscou os olhinhos novamente - ele só disse que eu era... fácil... daí eu fiquei brava.

 

- Ah, aquele desgraçado! - Fei esbravejou - ninguém fala assim de você... a próxima vez que eu vê-lo, ele vai se arrepender...

 

- Acho que ele já se arrependeu - Sailorcheer deu um risinho, que Fei percebeu imediatamente.

 

- Você não matou ele ainda, né? - perguntou, curioso com o que a garota tinha feito.

 

- Não eu só... dei uma joelhada nele...

 

Fei

fez cara de dor, já imaginando onde poderia ter sido pela cara dela.

Começou a rir, colocando o pacote com doces na mesa e trazendo a garota

para junto de si, pela cintura.

 

- É... acho que você já tá

sabendo se defender bem desses caras... sorte que você ainda não sabia

fazer isso na época que nos conhecemos... deve doer mais que garrafada

na cabeça uma joelhada sua...

 

A garota riu com o comentário,

indicando o diário que Kai havia deixado. Fei ergueu uma sombrancelha

observando o diário, ao mesmo tempo que Sailorcheer trouxe a espada que

tinha vindo junto com a encomenda.

 

- O que diabos é isso,

Katrina? - Fei não sabia o que olhar primeiro, desviando a atenção ora

para o diário, ora para a espada que permanecia nas mãos dela - Que

raio de espada é essa? E esse diário?

 

- Ahn... eles eram do seu... pai?

 

Fei

engasgou com a resposta da garota, com os olhos arregalados. Ela não

falou mais nada, indicando o diário com a cabeça. O rapaz, intrigado e

com um certo nervosismo, começou a folhear. Um silêncio agonizante se

estabeleceu na cozinha, somente cortado quando Kaiden latia do lado de

fora da casa. Fei, mergulhado nas anotações, mal se mexia. Sailorcheer

saiu do seu lado, aproveitando para fazer a janta que não tinha

terminado.

 

Algum tempo depois, a garota é surpreendida por um

barulho seco, de algo sendo arremessado em uma das paredes da casa.

Ouviu abrir um ármario na sala, e os passos pesados de Fei indo em

direção a porta, pouco se importando com ela.

 

- Fei, aonde você vai? - perguntou, perplexa.

 

-

Vou beber...! - respondeu, abrindo a porta da casa e saindo para o

quintal, ao mesmo tempo que ouvia a voz de Sailorcheer na sua mente e

percebia ela se aproximar rapidamente.

 

"Ah, mas não vai MESMO!"OFF Fei sem noção... as jogadas de dados que fizemos nesse RP foram péssimas! [/heh]

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Desisti de upar no 2x de monstros brutos pra não parar de ler as histórias inacabadas.

Estou adorando cada post e já estou triste por não ter conhecido os Rúnicos, mas como o mal sempre retorna, ainda há esperança de que o poder rúnico desperte novos guerreiros com a ajudinha de alguns rúnicos experientes (de preferência vivos desta vez).

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Fei olhou na direção da garota. Seu

semblante totalmente transtornado e olhar vazio. A Rúnica reparou

também que Fei mantinha uma pequena garrafa de vinho em uma das mãos.

 

- Fei... solta isso. - Sailorcheer o intimava.

 

-

Bah, e o que você vai fazer se eu não soltar?! - disse, revoltado e já

meio fora de si. - tenho que receber suas ordens agora, eu não sabia!

 

- Bom... a escolha é sua... eu ainda tenho umas garrafas de cura-ressaca aqui... e se você ficar bêbado, dorme no sofá...

 

-

Ah, que se dane! - Fei abriu a garrafa e virou na boca. Sailorcheer

olhou a reação de Fei, suspirou, virou-se e trancou a porta.

 

Fei

andou até uma árvore do quintal e desabou sentado, não se importando

com o que a garota tinha feito. Terminou de virar a garrafa de uma só

vez, limpou a boca com o braço, com certa satisfação. Arremessou a

garrafa no chão com violência, vendo ela estilhaçar enquanto

esbravejava novamente. Ficava com cada vez mais raiva ao pensar naquele

elfo. Seth havia lhe tirado tudo. Tudo que sofrera na vida até então

era culpa dele. Desde seu trabalho escravo na taverna, as inúmeras

lutas que ele teve que enfrentar por não ter a quem recorrer. Foi tudo

por causa do maldito. E por muito pouco ele não tirara também a única

pessoa que lhe restou, Sailorcheer.

 

- Desgraçado... - Fei

murmurou, os olhos lacrimejando mas ao mesmo tempo raivosos, suas mãos

tremiam de pura fúria. Respirou fundo e berrou a plenos pulmões - Eu

vou te matar, seu miserável!!! - voltou a murmurar para si mesmo -

Mas... eu preciso de uma arma para fazer isso... aquela espada que está

dentro de casa deve servir! É isso que vou fazer!

 

Fei

levantou-se e foi na direção da porta da casa novamente, não sem antes

ouvir o barulho de algo quebrando na parede de dentro. Bateu na porta

da casa, chamando por Sailorcheer.

 

- Sailor... abre... eu preciso pegar algo aí dentro... - sua voz meio alterada e engasgada.

 

- Ah, já acabou seu vinho, é? - a garota respondeu, sem abrir.

 

- Pára de bobagem, garota! Deixa eu entrar...

 

- Eu avisei, não avisei? Não quero bêbados perto de mim... não mais!

 

- Eu NÃO fico bêbado, você sabe bem disso!

 

- Não... você deu o vinho pro Kaiden beber! - Sailorcheer permanecia respondendo com uma porta separando os dois.

 

- Então, tá! Apenas joga aquela espada pra fora, senão vou ter que comprar uma em algum ferreiro daqui mesmo!

 

- Ah, sabia! Você é do tipo de bêbado violento também!! - a garota ficava cada vez mais indignada com o que ouvia.

 

- Qualquer um ficaria violento se soubesse que o assassino de seus pais estivesse a solta ainda! - berrou em fúria.

 

- E precisa beber pra caçar ele?!?!!?

 

- Isso não importa... vai me entregar ou não?

 

- Se você sair de casa bêbado, não precisa nem voltar!

 

Fei

respirou fundo, fechando os olhos. Não percebia o quanto estava

descontrolado com a situação. O seu único objetivo naquele momento era

ir atrás de Seth.

 

- Tudo bem então, Sailor... provavelmente eu vá levar Seth comigo para o inferno mesmo, com ou sem essa espada. Cuide-se...

 

Fei virou-se e começou a caminhar para longe da porta da casa. Em seguida, Sailorcheer abriu a porta e berrou para o rapaz.

 

-

Tudo bem então, se você prefere se embebedar e ir caçar alguém que você

nem sabe onde está ao invés de ficar aqui comigo, é melhor ir mesmo. Eu

já sou capaz de me defender sozinha, eu não preciso mais de você para

me proteger... muito menos BÊBADO! - a garota arremessou uma garrafinha

de cura-ressacas na direção de Fei, que não teve tempo de desviar,

sentindo a pancada e trazendo uma das mãos à cabeça.

 

- É... -

virou-se na direção da Rúnica, olhando em seus olhos de forma

penetrante - você realmente não precisa mais de mim mesmo...

 

-

É, eu cuido dessa casa enorme e faço comida pra dois, não porque eu sou

casada e sim porque tô treinando para abrir uma droga de uma pensão!

Mesmo porque é super normal uma garota se casar pra ser deixada sozinha

em casa pelo marido que quer encontrar outra pessoa que ele nem sabe

onde tá! Se for ficar viúva, eu tenho que arrumar um jeito de me

sustentar.

 

- Abre uma pensão então, boa forma de se sustentar! E

para encontrá-lo é simples... basta eu avisar que estou a procura dele

que ele vem CORRENDO me pegar!

 

- Não vem não... ele vem ME pegar... fui eu que feri ele, não você!

 

Fei

engoliu em seco ao ouvir Sailorcheer, e não respondeu. Virou-se na

direção contrária a ela novamente, deu dois passos. Tentou pensar no

que ela havia dito. Sacudiu a cabeça, tentando esquecer o que ela

disse. Deu mais dois passos, os punhos cerrados. "Não... ele não vem

procurar ela... é a mim que ele quer!", pensou. Resolveu ignorar o

último comentário da garota, começando a caminhar.

 

"Eu não

acredito que ele é tão teimoso!". Sailorcheer correu na direção de Fei,

segurando-o pelo rabo de cavalo e tentando puxá-lo para casa.

 

- Ué, o que está fazendo? Bêbados não entram na sua casa, lembra?!

 

- E marido meu não sai de casa sem autorização!

 

- Ah, me deixa, garota! Eu não assinei isso em nenhum lugar!

 

Sailorcheer soltou o cabelo de Fei e olhou desanimada para ele.

 

-

Bom, você já conseguiu mesmo o que queria de mim, né? Agora você pode

sair daqui sem problema nenhum. Não precisa mais voltar, tá bom?

 

-

Mas o que...?! - Fei parou de falar, indignado com o que ouviu.

Finalmente suas idéias começaram a fluir melhor, com o ataque que a

garota fez. Respirou fundo e continuou, a voz um pouco mais calma -

Você sabe muito bem que eu não me casei com você só por causa disso!

 

- Então porque você está querendo ir embora e me largar aqui sozinha, se não é porque você já está satisfeito?

 

-

Eu não falei isso! - indignou-se novamente - e eu nunca faria isso com

você! O que eu quero é... - parou novamente de falar, fechando os

olhos, como se quisesse se conter - matar aquele elfo maldito! Só isso!

Não tem nada a ver com você!

 

- Lógico que tem a ver comigo! Sou eu que vai ficar aqui sozinha! - falou, visivelmente chateada.

 

-

Eu não quero deixar você sozinha! Eu prometi isso pra você! - Fei levou

as duas mãos na cabeça, como se estivesse sentindo dor - Mas não posso

deixar esse cara vivo também! Ele... - Fei fechou os olhos com força,

abaixando a cabeça - O que diabos está acontecendo comigo?!

 

Sailorcheer suspirou e abraçou ternamente seu marido, sussurrando em seu ouvido.

 

- A gente vai pegar ele, calma... eu também quero pegar ele, lembra?

 

-

Eu não quero que você se arrisque mais caçando ele. Deixa que eu faço

isso. Se ele conseguir tirar você também de mim... - Fei não conseguiu

completar a frase, abraçando com força sua mulher.

 

- E por que você pode morrer e eu não? - disse Sailorcheer, indignada.

 

- Porque eu não suportaria viver sem você...

 

- E eu suportaria, né?! - a garota deu uns leves tapas no braço de Fei.

 

-

Ahhh... agora admite, né? - o rapaz mostrou a língua para a garota ao

mesmo tempo que sentiu um forte tapa no braço. Em seguida, ela apontou

a garrafinha no chão.

 

- E agora, trate de tomar!

 

Fei pegou meio a contra-gosto e virou o cura-ressacas de uma só vez.

 

-

É... - falou, tentando suportar a dor no estômago causada pelo remédio

- deveria ter um castigo também para uma garota que fica achando que eu

só casei para usá-la! Hunf...

 

- Ninguém mandou beber... eu avisei! - Sailorcheer mostrou a língua para Fei.

 

OFF

 

Briga de casal!! Chamem a Márcia Goldsmith pra resolver a situação!! [/heh]Bom saber que tem gente curtindo esses RPs doidos que fazemos, hehehe. A coisa tende a piorar, acreditem... XD

 

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(como esse próximo capítulo tem muito mais a ver com particularidades da vida da Sailorcheer do que com o contexto em que estavam inseridos, coloco um aviso de possível spoiler do fic "Sailorcheer - de mercadora a mercenária". Divirtam-se! XD). ------------------------------------------------------------------------------ Tempos depois, ambos finalmente jantavam o

assado que a garota tinha preparado. Fei, bem mais calmo, saboreava com

gosto a comida, mais para tirar o sabor do cura-ressacas que ela havia

lhe dado que outra coisa. Sailorcheer, por sua vez, devorava os doces

que ele havia trazido de Prontera, satisfeita. Todo o stress causado

pela encomenda de Kai havia passado e eles já agiam normalmente um com

o outro.

 

- Mas.. sinceramente, eu queria saber porque você tem

tanta birra de eu beber vinho assim... - comentou Fei, entre uma

garfada e outra - Não é algo que me faça mal... você sabe bem disso...

 

- Porque... - ela parou de comer o doce e pensou um pouco, vacilando na resposta - Porque sim!

 

-

Que ótima resposta! - Fei falou, meio zombador - mas... sinceramente

não me convenceu nem um pouco... por acaso algum bebum já encheu sua

paciência, é isso?

 

Sailorcheer suspirou fundo e concordou com a cabeça, sem falar nada.

 

- o que? Foi aquele Rúnico bebum, o Modles? Se foi, eu arrebento ele!!!

 

- Não, Fei... faz tempo...

 

-

E eu conheço o sujeito? - perguntou Fei, meio bravo - Diz quem ele é

que eu arrebento então! - e pensou - "Graças a ele que tenho que tomar

o cura-ressacas, afinal!".

 

- Não... você não conhece... - falou com um certo desânimo.

 

- Mas... o que ele fez de tão ruim pra você? - Fei ergueu uma sombrancelha, curioso.

 

- Nada demais... ele só... batia na minha mãe... - suspirou fundo.

 

Fei

arregalou os olhos. Pensou por um momento, não acreditando no que tinha

ouvido. Ela não poderia ter falado aquilo, devia ser efeito do

cura-ressacas que ele tinha tomado. Provavelmente aquela poção fazia

efeito no cérebro dele também.

 

- Pera... o bêbado batia na sua MÃE? E o que o seu pai fazia?

 

- Ahn... batia na minha mãe? - a garota respondeu com tom de resposta óbvia.

 

O

rapaz ficou pasmo com o que ouviu. Isso era algo que ele nunca iria

esperar do pai da garota. Para ele seria uma atitude covarde demais,

algo inimaginável. Como alguém poderia machucar uma pessoa que

teoricamente amava? Teve um certo receio de fazer a próxima pergunta.

 

- E... em você? Ele te batia também?

 

- Não... em mim não... ele nunca encostou em mim. - afirmou a Rúnica, acenando com a cabeça.

 

"Se

safou dessa, pai bebum..." - pensou Fei, chateado com o que ouvira de

sua esposa. Buscou uma das mãos de Sailorcheer, acariciando - Ahn...

mas eu nunca faria algo assim com você...

 

- É bom mesmo, senão eu te arrebento... - Sailorcheer falou, dando risada. - Eu não sou tão indefesa quanto minha mãe.

 

-

Err... eu jamais faria algo assim - falou com determinação, abaixou a

cabeça por um instante, pensando seriamente no que ouviu - Droga,

Katrina, por que diabos você nunca me disse isso? Eu já devo ter te

assustado várias vezes então!

 

- Bom, você nunca perguntou... - ela respondeu ao mesmo tempo que o rapaz dava um suspiro, olhando para o alto.

 

- Mas se eu soubesse disso... - Fei se sentiu um tanto arrependido e pensou rápido - Já sei o que vou fazer então!

 

Fei

foi até um dos armários, retirando várias garrafas de vinho de dentro e

colocando em várias caixas. Uma a uma foram colocadas próximo a saída

da casa, todas empilhadas. Sailorcheer olhava toda aquela movimentação,

sem entender nada. Quando o Rúnico terminou, virou-se para a garota.

 

-

Pronto, Katrina. Amanhã eu vendo tudo isso e nunca mais bebidas entram

aqui em casa, nem produzirei mais vinhos por aí... - respirou fundo e

terminou, com convicção - e a partir de hoje, não irei mais beber

também. Eu prometo.

 

A Rúnica se espantou e admirou-se ao mesmo

tempo com a atitude de Fei. Sabia que o que estava fazendo era por ela,

já que ele trabalhava no ramo de vinho há muito tempo, antes mesmo de

chegar em RuneMidgard. Não encontrou palavras para expressar o que

sentia. Mas depois pensou um pouco na situação.

 

- Mas... você vai trabalhar em que então, Fei?

 

-

Ah... é fácil arrumar algo pra ganhar grana por aqui. - raciocinou um

tempo - Eu posso ver com o Malchir mesmo se ele não precisa de algum

entregador ou algo do tipo... - Sailorcheer rosnou com o comentário e

ele consertou imediatamente - talvez não....

 

- O Malchir só te mete em confusão... não quero... prefiro o vinho...

 

- Ahn... eu também posso arrumar algum trabalho para a... "pecolaria" de Geffen.

 

- Mas... não é você que odeia pecos?

 

-

Errrr... ok... não é uma boa idéia também. Bem, eu tenho muita grana

que consegui juntar todo esse tempo. Dá para a gente se virar numa boa

aqui até eu ter uma idéia melhor. A não ser que você queira mesmo que

eu continue...

 

- Mas... as reservas são só para emergências, não são?

 

"Err...

só para emergências? Bom... a idéia do casamento era emergencial, não

teve problema eu torrar tudo pra fazer isso..." - sorriu de forma

marota - É... são mesmo!

 

- Acho que você não sabe fazer bolo, né?

 

- Ah, olha só que ótima idéia!!! É só eu falar com uns conhecidos do comércio lá de Prontera!

 

- Ahn... mas você SABE fazer bolo?

 

- Bah, qualquer um aprende! É só seguir receita... igual vinho!

 

- Bom, se você acha que vale a pena tentar... eu posso ver com minha irmã de vender também!

 

-

Imagina, Katrina... não precisa envolver a pirr... sua querida irmã

nisso. Eu arrumo algo pra fazer em Prontera e aí você não precisa mais

se chatear com isso. Pode confiar em mim que eu dou um jeito!

 

-

Se não tem problema então... eu continuo vendendo o que eu consigo

caçar e você vende bolos!! - os olhos dela brilharam - e daí você traz

uns para mim de vez em quando.

 

- Err... ok. Pode ficar

sossegada... eu acho... - e pensou - "Nota mental: não esquecer do bolo

diário da Katrina..." - De qualquer forma, acho que eu te devo

desculpas por sempre estar envolvido com algo que deve ter trazido

tanto sofrimento para você... - falou Fei, meio triste - nunca quis te

magoar.

 

Sailorcheer acenou negativamente com a cabeça, com um

sorriso largo no rosto. Correu até os braços do Rúnico e o beijou,

aliviada e ao mesmo tempo feliz com as palavras dele.

 

OFF

 

Puxa

vida... Fei parando de beber e largando a vida de produtor de vinho,

momento histórico! Se a Sailor tivesse falado isso pra ele antes, as

coisas poderiam ser beeeem diferentes. [/heh]

 

Bueno...

após esse ON algumas infos novas surgiram. Agora o Fei e a Sailor sabem

quem é o Seth - apesar do Siegfried ainda não ter revelado que Seth e

Galgaris são aliados. O Fei descobriu que a mãe dele era rúnica também.

E a Sailor descobriu como dobrar o Fei (apelona [/heh]).

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Eita!!!! O Fei parando de encher a cara??? Quero só ver!!!

Aliás, o tempo passa, o tempo voa........

(Droga, vou ter que escanear a espada do Leafar de novo. Se bem que ele ganhou uma Zweihander slotada do pai.......... Acontece que perdi TODOS os meus arquivos..... PC zuado do capeta.......... Mas eu acho que dá pra arrumar...)

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Episódios Secretos: O que ocorreu com Claragar na Saga “O Retorno de Seth”

 

Nota:

Para quem não leu, ou não se lembra, Claragar havia entrado com

Sailorcheer no esconderijo-labirinto onde Seth se escondia. Devido à

uma armadilha mágica de teleporte, os dois foram separados. Sailor

enfrentou vários desafios e encontrou Fei, enquanto Claragar foi

“salvo” por mais alguém que se envolvia na busca – Galgaris.

 

Claragar

e Galgaris acabaram saindo do Labirinto, mas sem achar Sailor e Fei.

Galgaris, desarmado e desconfiado da natureza das mágicas existentes no

local, preferiu usar seus poderes Rúnicos para investigar, mas para que

pudesse manter isso em segredo, nocauteou Claragar com um golpe pelas

costas,e o cobriu com sua capa que bloqueava seus poderes ( e a

percepção dos mesmos), pensando em retornar e aprisionar o bardo

depois... o que não aconteceu. E o que aconteceu com o lendário

Claragar enquanto Fei e Sailor passavam por maus bocados em Amatsu?

 

[on] 

-

Que? Quem? Onde? – Claragar acordou assustado, saindo debaixo da capa

procurando uma de suas armas – Hein? Não tem ninguém aqui?

 

Claragar

se esgueirou sobre a mureta dava cobertura por um dos flancos, e

observou ao redor: Nada! Nem um único vigia ou monstro.

- Há! Como

eu suspeitava! Fugiram de medo!! Sabiam que mesmo desacordado eu

poderia vencer qualquer bando de oponentes sarracenos nojentos que

atacam pelas costas! ...

– bravejava Claragar – mas... cadê o morto-vivo? Galgaris!! Ô

Galgaris!! – Claragar começou a chamar pelo guerreiro, olhando no

horizonte e embaixo de algumas pedras também....

 

[duas horas depois]

 

-

Eu acho que ele não está mais aqui... quanto tempo será que fiquei

desacordado? Certamente deve ter sido pouco tempo, e o pobre Galgaris,

preocupadíssimo com meu bem estar, deve ter ido até Geffen buscar

ajuda, já que é fraco demais para me carregar! É ÓBVIO!! Pobre rapaz,

não sabe que precisa muito mais que um golpe nas costas pra eu precisar

de ajuda, hehehe... bem! Me sentarei nesta pedra e esperarei ele

chegar! Ele certamente ficará surpreso da velocidade da minha

recuperação!! – Claragar sentou-se, voltado para a trilha por onde veio

e, apoiando as mãos nos joelhos, abriu um sorrisão e pôs-se a olhar

para o horizonte, esperando ansiosamente o retorno de Galgaris e de um

médico.

 

[uma semana depois, na mesma posição]

 

- Sabe... estou começando a achar que ele está demorando...

 

[15 dias depois]

 

Claragar cercado de pedras, olhando para uma delas atentamente e com um sorrisão no rosto, explodindo em risos logo em seguida.- WAHAHAHAHAHAHAHA!!! Esta piada foi ótima!! Eu adorei ela! Vocês,

pedras, realmente sabem muitas piadas boas! Drikestwaiss, - olha para a

outra pedra em seqüência - agora é sua vez de novo! Conte mais uma do

porquinho!!

 

Parando por um momento, Claragar olha para o horizonte pacientemente e diz:

- Caramba, será que aconteceu alguma coisa no caminho?

 

[20 dias depois]

 

- Olá, Claragar!- Olá, senhor Pesadelo! Como vai a família? Voltou para tomar um café?- Não, estou só de passagem... e você continua aí, não é? - Sim, milord! Meu amigo ainda não chegou... – disse o bardo, lamentando.- Uma hora ele chega... vê se não vai morrer aí!- Waha! Isso já aconteceu, milord! Umas 6 vezes... da última foi por desidratação... já foi a segunda vez!- Hehehe, cuide-se! – O Pesadelo acena e vai embora, sendo retribuído por Claragar.-

Engraçado... eu podia jurar que os Pesadelos não falam, não tem família

e nem tomam café... Bah, quem se importa! Não tem café aqui mesmo...

 

[30 dias depois]

 

 

- Caramba! O Fei vai casar com a Sailor e eu aqui, isolado do resto do

mundo porque o Galgaris não chega! Ah! Tive uma idéia!! – O bardo

estralou os dedos, pegou uma pedra mais macia e escreveu na parede:

 

“Milord Galgaris,

Fui em um casamento em Prontera! Me espere aqui que já volto!! Sua capa está dobrada sob a pedra! Cumprimentos!

Claragar de Forester”

 

Terminando o recado, o Bardo correu para Prontera presenciar o casamento.

 

[Após o casamento e uma boa caminhada de volta]

 

-

Caramba, nem sinal do Galgaris!! – Claragar sentou-se, inconformado de

novo, e continua esperando... esperando... e esperando.... 

OFF Eu morro de rir com o Claragar... nunca vi um char tão sem noção como ele! [/heh]

 

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