NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Sailorcheer estava nos braços de um transtornado Fei. Não demonstrava qualquer tipo de reação, a não ser o sangue que escorria com mais intensidade de seu ventre. Um ferimento grave e mortal causado pela espada que Seth, o líder dos demais elfos que sequestraram Fei, portava. Close your eyes and say good night and hold me till the morning light when the sun comes shinning through I'll kiss you one last time and I'll begin to live my life without you... Feche seus olhos e diga boa noite E me segure até o amanhecer Quando o Sol aparecer Eu vou te beijar uma última vez E eu começarei a viver minha vida sem você... Foi uma luta covarde e desumana. Sailorcheer, logo que passou pelo portal que Seth havia criado através de um ritual rúnico, foi teletransportada diretamente para o salão onde Fei estava preso. O amuleto de Fei que a garota mantinha consigo havia muito tempo que proporcionou tamanha sorte de não ficar presa em um labirinto como Claragar ficou. Ou talvez não tivesse sido tanta sorte assim, visto as consequências que aquilo havia lhe trazido. Wish that I could make you stay but I know I have no power to persuade the heart will do what it must do So kiss me one last time and tell me how to live my life without you Queria poder fazer você ficar Mas eu sei, eu não tenho poder para persuadir O coração vai fazer o que tem que ser feito Então me beije Uma última vez E me diga como viver minha vida sem você Os comparsas de Seth a atacaram sem dó ao ver que ela trazia o amuleto, peça chave para os planos do elfo. E apesar de toda a habilidade da mercenária, golpes covardes e inesperados por parte de alguns deles a fizeram ir pouco a pouco ficando mais vulnerável. Entretanto, ela derrotou um após o outro, não se importando com os ferimentos que iam surgindo em seu corpo devido aos combates. Até que em um momento infeliz, Seth percebeu que Fei poderia ser novamente atingido por seu ritual rúnico. O rapaz atrapalhou a mercenária que por um breve momento teve sua atenção tirada, mas não o suficiente para que o elfo conseguisse o que queria. Love is like a work of art once you feel it you hold it in your heart you know forever that its true so kiss me for always even if I live my life without you O amor é como um trabalho de arte Uma vez que você sente, o prende em seu coração Você sabe que para sempre esta é a verdade Então me beije para sempre Mesmo se eu viver minha vida sem você Foi nesse momento que Sailorcheer cometeu o seu maior erro, ficando entre Seth e Fei, após o elfo, indignado, atacar o rúnico usando magia. Assim que aparou a magia dele com o próprio corpo, a mercenária o atacou nas costas. Porém, apesar de conseguir cravar sua adaga onde a runa Dagaz brilhava com o reflexo da luz do recinto, Seth lançou-lhe um violento golpe em seguida, diretamente no seu ventre. Ambos tombaram mas, apesar do golpe, o elfo não desistiu de seu objetivo, saindo de lá cambaleante pelos corredores, com um olhar vencedor, tanto com a espada quanto com o amuleto de Fei, que com o olhar arregalado com a cena, gritava pelo nome de sua amada. Cause I love you without an ending Cause I need you to be my everything Tell me the meaning of a life without you with me? Porque eu te amo infinitamente Porque eu preciso de você para ser tudo pra mim Me diga o que significa a vida sem você comigo? O desespero do rúnico aumentou ao trazer Sailorcheer em seus braços e reparar que ela fechava os olhos lentamente, com aquele grave ferimento que pouco a pouco consumia sua vida. E um grito da profunda dor de Fei, ecoou nos corredores da masmorra. - KATRINAAAAA!!! When the night falls I'll still be standing Cause you'll always be right here in my heart And in my deepest memories I will never have to be without you... Quando a noite cair eu estarei esperando Porque você sempre estará em meu coração E em minhas memórias mais profundas Eu nunca terei que estar sem você... OFF A música desse songfic é "Without You", da Laura Pausini. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Foram uma série de erros... Primeiro eu errei quando de forma completamente idiota revelei meu nome verdadeiro para todos. Depois errei novamente quando empunhei minha espada contra aquele tio cretino da Katrina, mostrando para quem quisesse ver, que ainda mantinha aquele artefato élfico comigo. Errei também quando comecei a não treinar adequadamente a ponto de ser facilmente pego em uma emboscada, por não ficar alerta o tempo todo. Errei em deixar aquele amuleto com a Katrina. E... errei em permitir que ela fosse atingida diante de mim, impedindo que aquele elfo maldito me acertasse com minha própria espada... Fei tentava estancar o sangue que saía do ferimento causado no ventre de Sailorcheer, enquanto buscava desesperadamente uma reação por parte dela. - N-não se preocupe... eu vou cuidar de você! Tudo vai ficar bem! O Rúnico começava a falar mais para tentar acalmar a si próprio do que para ouvir uma reação da garota, onde já era perceptível o sangue escorrendo pelo canto de sua boca. Quando Fei reparou nisso, seus olhos se encheram de lágrimas, falando meio engasgado por elas. - Eu... prometi que iria... defender você... Sailorcheer com grande esforço, abriu lentamente os olhos, permanecendo com eles semi-cerrados e olhando o rúnico transtornado. Tentou buscar forças para falar algo para ele, mas não conseguiu, engasgando com o próprio sangue, sua respiração começando a ficar cada vez mais fraca. - Eu não quero te perder.... eu... não posso te perder... Fei trouxe Sailorcheer para junto de si, desabando em lágrimas de puro desespero. A runa em seu braço começou a brilhar sutilmente, mas o rúnico não percebeu. Assim como não percebeu uma bela elfa iluminada se aproximando dele, encostando uma das mãos em seu ombro e falando com uma voz melodiosa junto ao seu ouvido. - Você sabe como ajudá-la, Fei... o dom para isso você sempre teve... Fei ouviu a voz, mas não conseguiu de forma alguma tirar os seus olhos de sua amada, que morria em seus braços. - Agora, você vai fechar os olhos e se concentrar no que eu estiver falando, para impedir que essa fatalidade aconteça... O rapaz hesitou um pouco a princípio. Mas repentinamente fechou os olhos e começou a se concentrar nos pensamentos que surgiram em sua mente. A elfa também permanecia com os olhos fechados enquanto ele fazia isso, agora apoiando as duas mãos nos ombros de Fei. A luz que a envolvia, sutilmente percorreu também o corpo do Rúnico. Na mão dele, que estava apoiada no pior ferimento de Sailorcheer, surgiu um brilho azul. Tal luz emanou sobre a mercenária, percorrendo todo o seu corpo e se concentrando onde as mãos de Fei se apoiavam, enquanto ele exclamou com determinação. - Obsu Vulni! Em seguida, Fei saiu da espécie de transe em que estava, com uma dor de cabeça descomunal e fraquejando, mas ainda mantendo Sailorcheer nos braços. Voltou a observá-la com preocupação e reparou que ela respirou fundo, puxando o ar com certa força. A elfa, que permanecia atrás de Fei, se afastou dele com um sorriso no rosto, mas falando antes de desaparecer do recinto. - Você escolheu a guerra sem sentido uma vez... mas você pode mudar isso agora... O rúnico não prestou muita atenção para a elfa, sequer a olhando, acariciando suavemente o rosto de Sailorcheer, chamando pelo seu nome. Sailorcheer abriu lentamente os olhos, sua expressão era de muita dor e falou com a voz fraca. - Eu... morri? - Não, Katrina... - disse, sussurrando - você não pode morrer... - Mas... ele me acertou... daqui a pouco vem uma Valquíria buscar a gente - a garota falava com dificuldade, mas com convicção. - Não diga isso, garota! Ninguém vem buscar a gente, eu que vou levar você pra casa! - Não era... pra doer tanto assim... - Sailorcheer fechou os olhos, respirando mais profundamente, com cara de dor. Fei fez uma expressão preocupada, reparando que Sailorcheer mal estava ouvindo o que ele dizia. Entretanto, o que importava naquele momento é que de alguma forma, ele havia conseguido a curar sutilmente, mas o suficiente para tirá-la de lá e procurar ajuda. Ele a trouxe nos braços a levantando delicadamente. Apesar disso, a garota gemia de dor. O rúnico se sentiu bastante fraco, mas tinha que arranjar uma forma de sair rapidamente dali. Foi surpreendido pelo barulho vindo do corredor. Uma estranha sensação surgiu nele quando reparou em vozes ásperas e ruídos de lâminas ao fundo. Fei arregalou os olhos, preocupado. "Se ele voltar com reforços, não vou ter como defendê-la assim!!!" Fei, procurou um canto da cela e agachado, apoiando Sailorcheer com um dos braços, lembrou-se de alguns rituais que havia lido no diário do mestre de Claragar, o Arqueiro Vesgo. Usou o próprio sangue que escorria de um de seus ferimentos e desenhou o que lembrava que tinha lido, no chão. Assim que terminou de desenhar e recitar algumas palavras em rúnico, um portal ligeiramente negro se abriu diante dos dois. Fei, sem pensar muito no resultado daquilo, trouxe Sailorcheer em seus braços e se levantou rapidamente correndo para o portal... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Galgaris entrou no salão após a grande porta dupla. Embora fosse do mesmo tamanho do anterior, não havia qualquer tipo de decoração ou detalhe que chamasse a atenção, exceto uma grande mesa rústica de madeira, de formato retangular, no centro da sala. Consciente da armadilha anterior, Galgaris analisou os pisos e paredes em buscas de inscrições – incluindo o próprio teto. Nada. Ali realmente parecia ser um local “sociável”... ou ainda estaria enganado? O Guerreiro retirou de seu bolso um pedaço de papel e invocou um rápido feitiço, que no final da conjuração, consumiu o papel em chamas. Nenhum sinal de rituiais no cômodo. Energia desperdiçada. Galgaris continuou avançando até chegar do outro lado do Salão, onde havia outra porta dupla. Uma porta menor na parede esquerda também chamou sua atenção, mas sua intuição apontava para a maior, que acabou abrindo. Outro corredor. Por cautela, Galgaris cobriu-se novamente com a capa e dispersou as chamas frias da espada Abismo. Após avançar um pouco mais, ouviu passos vindo em sua direção. Rápido, porém determinado, o ser que se aproximava apontou na outra extremidade do largo corredor, e continuou avançando por este. Em suas mãos, o Elfo carregava em suas mãos uma espada com a obsessão de quem encontrou o sentido de sua própria vida. Embora sem expressão, Galgaris estranhou a visão. Aquele homem não podia ser quem parecia que era. O Bruxo havia morrido muito tempo atrás, quando ele mesmo havia sido aprisionado! Não podia ser! Galgaris empurrou a capa para trás buscando reconhecer energia rúnica no elfo que caminhava em sua direção e mesmo isso foi confirmado... uma energia muito familiar... era sua própria energia, doada séculos atrás! O Elfo, já muito próximo, tentou passar apressadamente pelo guerreiro, bufando. Galgaris esticou seu braço sem olhar para ele, impedindo sua passagem e murmurando, quase incrédulo: - Isso não é possível... - Huh? – disse o Elfo, olhando para o homem que impedia sua passagem – Melhor sair da minha frente... ou... – a voz de Seth estava bastante alterada pelo ferimento causado por Sailorcheer em suas costas. - Seth Ancalimë? – Disse Galgaris, desviando o olhar opaco e amarelado lentamente para ele, encarando-o. - Hum... sabe meu nome? – disse Seth, encarando-o de volta - Ok, agora deixa eu passar que tenho muito a fazer.... Não tenho a intenção de lembrar agora... – disse ele, forçando a passagem. Galgaris agarrou-o pelas costas, arremessando-o de volta pelo caminho por onde ele veio. Seth, desequilibrado pela força do Guerreiro e afetado por seus ferimentos, caiu de joelhos e encarou novamente seu agressor. - Traidor... – disse lentamente Galgaris, que quase sorriu ao ver o ferimento ensangüentado em suas costas. - Traidor? Quem é você afinal...? – olhando-o furiosamente. - Sou seu Mestre, verme... que se você não tivesse abandonado seu posto séculos atrás, não teria sido derrotado pelos antigos rúnicos!! – disse o guerreiro, incendiando novamente a espada Abismo. - Ghull-Garuth!?! Pensei que tivesse sido destruído! – espantou-se Seth. - Eu teria vencido os Rúnicos se você não tivesse fugido e deixado eles me atacarem desprevinidos... - Bah, você sempre com essa mania de derrotar esse palhaços aih... eu tinha coisas mais interessantes a fazer! –levantou-se Seth - E agora... eu consegui - olhando obsessivamente para a espada. - O que pode ser mais “interessante” que isso, tolo? Se tivesse cumprido sua parte do acordo, já teríamos vencido sua irmã e você teria atingido seu objetivo! Espero que saiba usar essa espada! Será necessário caso você queira sair daqui com vida! Galgaris colocou-se em posição de batalha. Seth pronunciou umas palavras em Rúnico, ativando as chamas da espada que carregava, colocando-se também em posição de combate. Os dois se avaliaram por instantes, até que Seth, confiante, se pronunciou: - Bah... parece ÓBVIO que eu sei! Aquele vira-lata idiota não sabia nem manejar nem 1% dela. Não é a toa que está quase morto lá em cima agora... – Seth sorriu. - Ele não sabe 1% das magias desta espada que você sabe, e você não sabe de 1% dos poderes que eu sei... não se julgue tão forte! Seth começou a rir freneticamente de Galgaris. No mesmo instante, um grito repleto de dor ecoou pelo corredor, vindo do mesmo lugar de onde Seth viera, chamando por “Katrina”. Por um instante, os dois ficaram em silêncio. Galgaris reconheceu, apesar do tom alterado por sentimentos, a voz de Fei Ackhart. *** Quem é “Katrina”? *** pensou o guerreiro. Ele sabia que Sailorcheer e Claragar haviam entrado, e mais ninguém. Quem mais estaria ali? Percebendo o interesse da Galgaris no grito do rúnico, Seth o provocou, tentando com isso adiar o confronto, e evocando em seguida uma barreira de chamas ao seu redor, interrompendo os pensamentos de Galgaris: - Quer me matar? Perdeu o interesse pelos seus amados Rúnicos? - Não tenho paixões como vcs, mortais. No momento, é mais importante destruir aqueles que não cumprem seus acordos, como você... apesar de já estar moribundo...- disse Galgaris, percebendo o quanto Seth estava debilitado pelo ferimento. - Diabos! O que está acontecendo?! – disse Seth, sentindo uma estranha tontura e caindo de joelhos novamente. A barreira se extinguiu, e Galgaris aproximou-se. – Sangue?, o que? Aquela humana idiota me atingiu? – indignou-se ele, quando finalmente percebeu o quão ferido estava. - Tolo... Você ainda não aprendeu tudo, apesar de ainda estar forte... pelo ferimento, meu caro, ela pode ter te matado... vc é que ainda não percebeu... - Ha! Eu NUNCA vou morrer pra uma humana!!! ELES QUE DEVEM SER ELIMINADOS!!! TODOS ELES!!! – gritou psicoticamente o bruxo. - Cale-se, seu insano!! – Galgaris golpeou-o com a espada de lado, dando-lhe um violento “tapa” . Seth caiu, ainda consciente, mas cuspindo sangue. - INSANO?! Insano é você com essa mania idiota de matar esse imbecis!!! Vc deveria seguir meu exemplo e eliminar esses seres que contaminam nosso mundo!!! - Sigo um plano maior do que você é meramente capaz de compreender! E eu jamais seguiria os planos tolos de um mero mortal!, - respondeu Galgaris, apontando a espada para o bruxo que tentava se levantar. Aos poucos, os dois começaram a sentir uma terceira energia Rúnica, se aproximando rapidamente. Seja lá quem fosse, era alguém com muito mais poder que os Guerreiros Rúnicos atuais... e não demorou muito para o Guerreiro perceber de quem era aquela energia antiga e conhecida. Se ela o visse poderia por em risco seu plano... melhor fugir... por hora. - Você vem comigo, Seth! – Disse Galgaris, esmurrando-o com toda a força. Seth desmaiou e foi colocado nos ombros de Galgaris. Olhando para a espda de Seth, agora apagada, pensou em usa-la, mas seria melhor ter um colaborador a mais... Galgaris chutou a espada pelo corredor, deixando-a para que os rúnicos a recolhessem de volta. *** Assim Seth terá que recorrer à mim para obter ajuda para recuperar essa espada de novo... e eu ganho outro “aliado” *** pensou Galgaris, enquanto fugia rapidamente dali. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Minha sobrinha desapareceu por entre as árvores da floresta. Não me agradava nem um pouco vê-la se arriscar dessa maneira, mas eu tinha certeza de que ela não iria desistir de resgatar o inútil do Fei. Pelo menos depois dessa nossa conversinha ela sabia para onde ir, ao invés de ficar vagando por aí, fazendo perguntas e chamando a atenção. Imaginei que a garota talvez tivesse alguma chance se, ao invés de se tornar o alvo, ela os atacasse de surpresa. Recolhi minhas adagas, que ainda estavam caídas no mesmo lugar onde as havia deixado, e subi no telhado daquela velha casa. Deitei no telhado e fiquei observando a lua, me perguntando se havia feito a escolha certa ao deixá-la partir. Não era a primeira vez que a assassina enfrentaria seres inteligentes, mas isso não queria dizer que ela era capaz, muito pelo contrário. Será que desta vez ela se sairia melhor que das outras? Eu permaneci deitado, praticamente imóvel. O único sinal de impaciencia que eu demonstrava era o estralar ritmado dos dedos das minhas mãos de tempos em tempos. Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda acho a espera a pior parte de qualquer trabalho, mas ao menos lá eu podia me dar ao luxo de não ser tão silencioso. Felizmente essa espera chegou ao fim pouco tempo depois do nascer do sol. Eu sorri de leve quando um assassino apareceu do meu lado, aparentemente surgindo do nada. - Está melhorando, Powell. Em breve você estará praticamente imperceptível. - O homem agradeceu meu elogio com um aceno de cabeça enquanto eu fazia uma pequena pausa. - Ela realmente foi para lá? - Sim, senhor. Ela entrou no castelo, acompanhada por um bardo. Dos barulhentos, por sinal. Os elfos já sabem que eles estão lá. Eu fechei meus olhos por um instante e suspirei, desanimado. Se eu corresse, em uma hora e meia, talvez menos, eu estaria em Glast Heim. E, com sorte, minha sobrinha ainda estaria viva. ---------------------- “Animal estúpido. Eu sempre achei que aquelas orelhas grandes servissem para alguma coisa além de enfeite...” O sentinela que eu havia acabado de matar jazia no chão de pedra. Morreu sem saber o que o atingiu, o inútil. Me afastei e me escondi novamente nas sombras, sem reprimir um sorriso zombeteiro. Aparentemente não havia outros sentinelas; se isso fosse verdade, seria mais rápido chegar ao castelo. Mas, mesmo sabendo disso, eu bem que queria encontrar mais elfos, de preferencia depois que entrasse nas ruínas, para saber a direção que a garota havia tomado. Mas eu mudei de idéia assim que passei pelas muralhas. Acima das construções antigas, saindo da janela de uma torre, eu vi uma coluna de fumaça. A menos que algum aventureiro burro o suficiente tivesse acendido uma fogueira sem saber que os monstros competiriam entre si para ver quem o assaria, havia elfos ali. Furtivo, eu corri em direção à torre, procurando o caminho mais rápido para o topo – caminho que passaria por dentro do castelo. Redobrando o cuidado para permanecer silencioso e não ser visto ou ouvido entrei nas ruínas do castelo, não sem notar alguns desenhos no chão, aparentemente feitos com sangue, agora seco. Eu me preparei para algum efeito colateral e realmente me espantei quando nada aconteceu quando cruzei os batentes de pedra. “Não acredito que eles perderam tempo pichando o chão... Cretinos.” Mas infelizmente não tive muito tempo para debochar da incapacidade dos elfos. Logo adiante um cadáver animado ia em direção à mesma torre que eu. A princípio, achei que fosse um daqueles carniçais nojentos que ficam vagando por aí, mas logo o reconheci como o morto-vivo que às vezes conversava com alguns Rúnicos. Eu achei que ele estivesse tentando resgatar Fei e Sailorcheer, mas ainda assim permaneci escondido. Algo me dizia que não era prudente me revelar ainda. Ao encontrar um elfo no caminho, que mais tarde eu soube que se chamava Seth, o morto o segurou e atacou, jogando-o no chão. Mas a conversa que se seguiu mostrou que eu estava errado e que, mais uma vez, minha intuição se mostrava correta. “Traidor? Ghul-Garuth? Antigos Rúnicos?” Elfo e cadáver pareciam se conhecer há muito tempo e, aparentemente, eram aliados contra um grupo de Rúnicos. Mas não pareciam muito amigos, Galgaris aparentemente estava bem descontente, além de fazer pouco caso do mirradinho por ele ter sido ferido. Mas a conversa não durou muito mais tempo. Um grito cortou o ar, ressabiando a nós três. Galgaris golpeou Seth, nocauteando-o, e arrastou o elfo com ele, deixando a arma que estava nas mãos de seu aliado para trás. Eu não estava preocupado com eles naquele momento. Reconheci a voz de Fei naquele grito, apesar de parecer com o de uma menininha assustada, e aproveitei que o morto-vivo estava ocupado demais para prestar atenção em mim para correr na direção dele. “O que aquele filho da mãe está fazendo com a minha sobrinha?” Eu estava disposto a terminar de matar o inútil do Fei, já que aquele elfozinho delicadozinho não tinha conseguido fazer isso. Mas nem ele nem minha sobrinha estavam na cela quando eu cheguei. Havia sim alguns corpos ainda em chamas, que formavam a fumaça vista do lado de fora, além de sangue ainda fresco. Muito sangue. Mas nenhum dos corpos era deles. No meio de uma das poças, um brilho metálico me chamou a atenção; era a adaga que eu havia dado para minha sobrinha antes mesmo dela se tornar uma gatuna. Ao lado da poça havia outro ritual desenhado no chão, feito com sangue ainda morno. “Por que eu não estudei as malditas runas quando tive a chance?” Eu estava realmente furioso. Para que servia aquele ritual? E, principalmente, onde estava a minha sobrinha? Guardei a adaga da garota, cuja runa, Dagaz, ainda emitia um brilho pálido. Imaginei que esse brilho indicava que ela estava viva mas, por outro lado, poderia ser alguma homenagem fúnebre para sua antiga portadora. Preferi acreditar na primeira opção, apesar de não achar que ela largaria justamente aquela adaga para trás, e saí apressado da cela para procurar pelos dois. O único rastro de sangue que saía era o de Seth. Mas ainda assim procurei por todos os lugares ao redor de lá; não fui capaz de encontrar nem Fei nem Sailorcheer em lugar algum. Não fazia o menor sentido... não havia nenhuma outra saída, a não ser por onde eu vim. E eu tinha certeza absoluta que por lá eles não haviam passado. Eu fui em direção à saída da torre e me detive no local onde Seth e Galgaris tinham discutido. Talvez houvesse algum corredor, algum lugar por onde eles pudessem ter passado sem que nós notássemos. Mas tudo o que eu encontrei foi a espada do elfo caída no chão. Eu nem ia pegar aquele pedaço de metal ridículo, mas o padrão da lâmina me chamou a atenção. Heh. Era exatamente a mesma espada que Fei havia usado contra mim na festa do seu noivado. Bom, pelo menos agora eu sabia porque o elfo estava atrás daquele projeto de gente. Decidi levar a espada, mas ela ainda não me explicava o desaparecimento dos dois Rúnicos. Não havia nenhuma pista na cela, além do ritual fresco. O único rastro de sangue que ia até a única saída era o do elfo franzino, e é impossível para um adulto passar pelas janelas daquela torre-prisão – isso sem contar que pular dali seria suicídio para qualquer um que não soubesse voar. Sem ter mais o que fazer naquele lugar, eu esmigalhei uma asa de borboleta com força entre meus dedos. Meu próximo destino era a casa da minha sobrinha, em Juno. Apesar da coisa mais óbvia a fazer ao ser perseguido seja ficar longe de lugares que você frequenta normalmente, ela nunca pensaria assim. E nunca ficaria sem alimentar aquele Peco fedorento. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 "Ainda não sei ao certo como isso aconteceu. Eu achei que tinha entendido aquele diário do mestre defunto do bardo. Minha memória nunca falhou a ponto de eu esquecer algo que tivesse lido. Mas de alguma forma, a direção que o tal portal que eu criei nos enviou foi totalmente errada. Pensei ter definido Geffen... A única coisa que eu me recordo foi ter aparecido diante de um homem, que olhava de certa forma assustado com a aparição de duas pessoas no nosso estado na frente dele. Estava com Sailorcheer em meus braços, mas assim que tentei falar algo, senti uma fraqueza descomunal, e percebi que a runa em meu braço estava ardendo como se pegasse fogo. Minha visão foi escurecendo, a medida que meu corpo tombava no chão, junto com Sailorcheer. Novamente isso? Já não bastou aquela vez em Geffen? Essa runa deve ser amaldiçoada, não é possível... no entanto...*" Fei parou de escrever subitamente em uma folha de papel que ele havia arranjado naquele lugar onde fora acolhido juntamente com Sailorcheer. O homem entrou de forma silenciosa para ouvidos humanos, porém Fei facilmente reconheceu sua presença. O homem sorriu com o canto da boca percebendo que Fei havia reparado em sua chegada e sentou-se preguiçosamente numa cadeira, ao seu lado. Assim que se teleportaram estranhamente para Amatsu, Sailorcheer e Fei desmaiaram na frente de Cougar Kai, um morador muito antigo e pacato daquela vila. Kai teve sua atenção inteiramente tomada pela runa de Fei, que brilhava intensamente assim que o rapaz surgiu em sua frente, com a garota inconsciente em seus braços. Um estranho brilho surgiu nos olhos daquele homem quando Fei sucumbiu diante dele. Rapidamente chamou algumas pessoas para socorrê-los e levá-los até sua moradia. Lá, ambos receberam os primeiros socorros e Fei acordou horas mais tarde. Assustou-se a princípio, mas depois que percebeu que Sailorcheer dormia em outra cama ao seu lado, sentiu-se seguro pela primeira vez desde que fora raptado por Seth. - E então? A garota está melhor? - Kai perguntava ao Rúnico, sem demonstrar muito interesse. - Err... acho que sim... tirando o fato dela não acordar... - Fei levantou-se, sentando-se ao lado de onde Sailorcheer estava, e aproveitou para trocar um pano úmido que repousava em sua testa para conter a febre. - Hum... estranho... - Kai levantou-se, aproximando-se da mercenária e reparando em seu estado - o que causou um ferimento tão grave nela? O sacerdote levou horas para conseguir conter a hemorragia. Que tipo de monstro atacou vocês? - É... ele realmente era um monstro, mas não desses que vocês devem estar acostumados por aqui - Fei dizia cada palavra com ódio no olhar e de forma extremamente agressiva - e ele vai pagar caro quando nos re-encontrarmos pelo que fez com ela... - Hummmmm... você está me dizendo que foi um guerreiro que causou isso? Fazia muito tempo que não via um ferimento similar a esse... ele deveria estar com uma arma extremamente poderosa... - Bah... é óbvio! Aquele maldito elfo usou a minha própria espada para atacá-la!! - Fei falou sem pensar e Kai demonstrou uma certa surpresa com tal revelação. Se aproximou da mesa onde Fei escrevia e percebeu a escrita fora dos padrões do lugar. - Ora, ora... vejo que temos um conhecedor de línguas aqui. Mas que até agora não se apresentou para mim... - Kai olhou com curiosidade, reparando que o rúnico permanecia olhando com culpa para a garota na cama. - Ao menos diga seu nome para que eu consiga manter um mínimo diálogo com você enquanto permanecer aqui... - Se você faz tanta questão assim, meu nome é Fei... e não se preocupe... eu irei pagar a minha estadia aqui, você não terá prejuízo algum... - o Rúnico respondeu, de forma seca, não tirando o seu olhar de sua amada. - Ei, rapaz... relaxa... eu não estou pedindo nada em troca - Kai falou isso enquanto olhava de forma sutil para Sailorcheer e logo depois para Fei, como se estivesse o medindo com o olhar - nada mesmo... Fei olhou na direção de Kai, que desviou o olhar em seguida, caminhando para a saída do quarto. - Mas agora, é melhor você e ela descansarem... não se preocupem que estarão seguros aqui... pedirei para um dos meus empregados lhe trazerem comida... O Rúnico não teve tempo de responder. Levantou-se, e foi até a porta, reparando que não havia mais ninguém nos corredores. "Bah... melhor assim... o que eu menos quero é que alguém fique me torrando a paciência com perguntas idiotas..." - pensou. OFF Bom, só explicando o que houve com o portal que o Fei criou em GH - e que agora se tornou característica do char pela má caligrafia do Arqueiro Vesgo - toca tirar no dado sempre que ele for usar isso [/heh]. O que definiu o destino do portal não foi a vontade do Fei e sim da runa dele, Raido (essa runa tem a ver com destino ou caminho a ser seguido). A runa fez os dois serem teletransportados para um lugar chave na vida do Fei - não que ele saiba disso, ele nunca sabe de nada... ele só acha que sabe [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Fei abriu os olhos e se deparou com um lugar familiar. O calor ameno vindo dos raios de Sol, o cheiro que emanava das flores que cobriam o chão até onde a vista dele alcançava. E uma sensação única de paz que ele sabia que só existia naquele lugar. Ainda não tinha reparado que estava estirado no chão, deitado, enquanto percebia tudo aquilo. Também não reparou que suas roupas agora estavam diferentes das que usava antes de acordar. Levantou-se ao ouvir outro som que ele conhecia. Começou a caminhar, na direção dele. Em pouco tempo, após uma subida num pequeno morro, o Rúnico avistava uma enorme cachoeira no horizonte. Porém, algo mais lhe chamou a atenção. Reparou em uma pessoa sentada em uma pedra, próxima à margem do lago que desbocava a cachoeira. Vestia um vestido branco e tinha longos cabelos azul-claro, que esvoaçavam com a brisa. Curioso, Fei se aproximou e, ao notar isso, ela se virou, revelando-se a mais bela elfa que o rapaz já tinha visto, tirando-lhe o ar e a habilidade de falar alguma coisa. Ela sorriu, mirando-o. - Eu estava te esperando... - a voz da elfa encantou ainda mais o rapaz, que não conseguia mais andar, admirando-a - ...parece que você aprendeu rápido o que eu ensinei... - E-ensinou? Como assim? - as palavras saíam com uma dificuldade que até mesmo Fei estranhou - errr... foi... foi você que... A elfa sorriu com afeto, acenando positivamente. O Rúnico sacudiu a cabeça, como se tentasse acordar ou pelo menos colocar uma linha de raciocínio mais clara. - Mas... quem é você? E como foi que... Ela se aproximou de Fei, impedindo que ele falasse mais alguma coisa, tocando sutilmente seus lábios com o dedo indicador. O Rúnico estremeceu com tal contato, mas havia algo estranho no que sentiu naquele momento. Enquanto ele tentava se recompor da sensação, ela lhe disse olhando fixamente para seus olhos. - Saber quem eu sou ou porquê eu te ajudei não é importante agora. Mais importante é o motivo que te trouxe aqui... - a elfa saiu da linha de visão do rapaz, apontando para uma árvore, ao lado de onde estava sentada -... você não vai deixá-la nesse lugar, vai? Fei olhou na direção indicada e arregalou os olhos. Sailorcheer estava deitada à sombra da árvore coberta por um manto claro, com os olhos fechados, como se dormisse tranquilamente. O Rúnico se aproximou, vagarosamente, e ajoelhou-se ao seu lado. Reparou que não existiam mais ferimentos no corpo da mercenária, o que o deixou aliviado por breves instantes. Em seguida, ele a tocou no rosto, chamando o seu nome. Porém não obteve quaisquer reação por parte da garota. - Mas... por que...? - Fei virou-se com certa angústia para a elfa que observava a cena. - Você não quer que ela acorde aqui, quer? Leve-a de volta... - a elfa sorriu ternamente. Fei trouxe Sailorcheer nos braços, compreendendo o que ela quis dizer. Começou a caminhar novamente e ouviu um último aviso da elfa antes de desaparecer de sua vista. - Ah, e não abuse daquilo que aprendeu, para seu próprio bem... ------------ - Fei...? Fei...? Acorda... - Hum....? - Fei começou a abrir os olhos lentamente e sentia uma dor de cabeça que jamais sentira antes, nem quando Claragar falava com ele por meio de telepatia. - K-Katrina?! O Rúnico arregalou os olhos reparando que a mercenária havia acordado finalmente, após mais de quatro dias em sono profundo. Nem tinha percebido que estava estirado no chão, após ter desmaiado por tentar usar novamente aquela estranha magia que havia salvado a garota em Glast Heim. Sailorcheer o olhava com um sorriso fraco, mas que foi o suficiente para causar um alívio imediato no Rúnico, que a abraçou com força, desatando a chorar. - Perdão, foi tudo minha culpa... Enquanto os dois Rúnicos conversavam, não repararam na presença de Kai, furtivo. Sua expressão parecia a de alguém que havia descoberto o maior tesouro de sua vida. Saiu do quarto furtivamente e chamou um outro homem, que estava o aguardando do lado de fora. - Você precisa enviar uma mensagem para o mestre. Acho que ele vai se surpreender com a notícia que tenho para lhe dar... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 No dia seguinte, Fei reparou numa movimentação diferente na casa em que estavam logo que o sol começava a despontar. Ouviu algumas conversas desconexas, como se alguém tivesse chegado. Virou-se para Sailorcheer que permanecia num sono profundo e enquanto acariciava suavemente seus cabelos ruivos, começou a se perguntar quanto tempo mais teriam que ficar numa casa de um total desconhecido. Mal sabia onde estava na vila, já que desde que chegara, não havia saído daquele quarto pois não queria deixar a rúnica sozinha. Kai não parecia perigoso, mas ele também não era um tipo de pessoa que chamaria para beber uma garrafa de vinho juntos. Horas mais tarde, Fei ouviu passos. Certamente seria o tal empregado que havia na casa, que sempre lhes trazia as refeições, desde o primeiro dia que foram abrigados. Porém, assim que a porta se abriu, era o próprio Kai que lhes trazia o desjejum, com um pequeno embrulho nas mãos. - Ué... hoje é dia de folga do seu empregado, é? Você parece um chefe bonzinho... - Fei disse, com um certo tom sarcástico na voz. Kai apenas fez um sorriso discreto e pousou uma bandeja na mesa. - Isso aqui é para sua companheira... - assim que o fez, jogou o embrulho que segurava nas mãos de Fei - ... e isso aqui vai ser o meu pagamento... Fei ergueu uma de suas sombrancelhas, mostrando certo espanto com as palavras do homem. Sem perguntar o que seria o tal pagamento, abriu o embrulho e reparou que lá havia uma vestimenta bem diferente das que ele já tinha visto. - Ahn... como assim "seu pagamento"? E o que diabos é essa roupa? - É... pensei melhor naquilo que você me disse no primeiro dia que conversamos. E quero o pagamento pela sua estadia por aqui sim. - ele fez uma pausa, observando a garota que dormia e novamente fitando Fei -... você irá me mostrar que tipo de técnica de luta que você usou para ser derrotado de uma maneira tão... desonrosa assim... - Desonrosa?! Quem você pensa que eu sou para ficar tirando com minha cara assim?! - Fei se exaltou com Kai, que não demonstrou qualquer reação. - Se não é desonroso para um guerreiro chegar da forma como chegou aqui, fugindo de alguém que você provavelmente teria que derrotar e desmaiando aos pés de um desconhecido, então o que poderia ser? Fei ouviu o comentário e perdeu totalmente o controle, partindo para cima de Kai. Pegando-o pela gola de sua roupa de forma ameaçadora. Kai,apenas olhou para as mãos de Fei e depois diretamente para seus olhos, de forma a provocá-lo ainda mais. - Não, Fei... a idéia não é fazer isso aqui no quarto... podemos acordar a garota e ela não vai se recuperar adequadamente. Se quiser começar a me pagar, terá que seguir o que eu disse e numa região mais apropriada. Fei mordeu o lábio inferior, com ódio. Empurrou Kai e pegou a vestimenta. - Você quer que eu demonstre minha técnica, né? Ok, valentão... eu preciso mesmo arrebentar alguém para me distrair um pouco... Kai apenas riu com o comentário do Rúnico e rumou para fora do quarto. - Assim que estiver pronto, o meu "empregado" irá mostrar a forma de chegar numa área mais reservada para "distrações"... "Qual é o problema desse valentão aí?! Acho que é a primeira vez que uma pessoa me pede para surrá-la! Mas eu farei isso com prazer... "maneira desonrosa de chegar aqui", onde já se viu?!" - pensava Fei, colocando a vestimenta que Kai havia lhe dado. Horas mais tarde, Sailorcheer acordava com o barulho de algo caindo no chão diversas vezes e um resmungo de raiva em seguida. Percebeu que Fei não estava mais no quarto e reparou que a janela ao lado de sua cama estava com a cortina aberta. Se apoiou na cabeceira da cama para se erguer e olhar o que acontecia lá fora. Assim que fez uma rápida observação, reparou em Fei lutando contra Kai, com espadas de madeira, sendo que o Rúnico sempre levava a pior em todos os ataques desferidos. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Sailorcheer tentava compreender a situação assim que percebeu que Fei e Kai duelavam. Esfregou os olhinhos na mesma hora que Fei caía novamente no chão após um golpe, gesticulando e xingando Kai. "Ai que boca mais suja" - a Rúnica pensava, a medida que Fei se levantava, tirando a poeira da roupa e avançava novamente para cima de Kai. Este, acabara de reparar que a garota observava o combate e ficou com um riso irônico no rosto. Assim que Fei chegou perto dele, defendeu facilmente seu ataque e o jogou no chão novamente com a força de impacto. Sailorcheer começou a rosnar vendo a cena, e tentou saltar da janela para a parte externa da casa, porém só o que conseguiu foi cair novamente da cama, gemendo de dor. Reparou se havia alguma coisa arremessável dentro do quarto e encontrou uma bota. Apoiando-se novamente como pode, a mercenária arremessou o objeto na direção de Kai, chamando a atenção dele e de Fei, que pararam o combate. A Rúnica, com um grito tão forte quanto um pulmão perfurado permitiria, berrou: - Se encostar nele de novo, eu te arrebento!!! - S-Sailor?! - Fei olhava perplexo - O que diabos você tá fazendo aí?! - Sei lá, eu acordei e você tava apanhando... - a garota dizia, piscando os olhinhos. Kai colocou uma das mãos no rosto, indignado. Aproveitando-se da falta de atenção de Fei, que estava virado na direção de Sailorcheer, deu-lhe um chute nas costas, o empurrando. - EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIII - Sailorcheer tentou pular novamente, mas ainda não conseguiu rosnando com cara de dor. - Sailor, não faz isso! Eu só estava acertando umas contas com ele.... - Fei dizia, se aproximando da garota. - Você tá machucado, seu tonto! - Na verdade ele está tentando não ser fraco... - Kai dizia, de forma seca. - Ei!!! Eu não sou fraco!!! - disse Fei, virando-se para Kai. - Se você continuar com isso eu vou ter que levantar e ir até aí! - disse Sailorcheer, muito brava. - Você não entendeu..... não acredito que ele ainda não te falou - dizia Kai, com um ar indignado. Fei ficou com uma expressão de dúvida. - Falou o quê? Eu acabei de acordar! Se ele falou eu não ouvi... - Ué... você não sabia que ele está aprendendo a ser um guerreiro... decente? Achei que ele tivesse te falado... - Ahn... não era por isso que a gente tava..... - Fei foi impedido por Kai de falar algo. - Ele não precisa disso, ele tem a mim! - disse a garota, revoltada com as palavras de Kai. - Você, garota? Você foi igualmente derrotada... - Fui nada - mostra a língua, enquanto que Fei olhava feio para Kai - eu cumpri meu objetivo! - Ah....... você gosta de apanhar? - Não tanto quanto você deve gostar - Sailorcheer sorriu com o canto da boca. - Ei! A conversa era comigo, né??? - Fei empunhou a espada novamente, ao mesmo tempo que Sailorcheer arremessava a outra bota na cabeça de Kai. - Bah... você joga uma bota? Isso é alguma arma nova? - Kai colocou uma das mãos nas costas, enquanto Sailorcheer o provocava. - Se você não sabe utilizar o que tem à mão como espera ser um professor decente? Assim que ela terminou de falar, Fei arregalou os olhos com a movimentação rápida de Kai, que arremessou um artefato na direção da garota, cravando-o ao seu lado, na janela. Sailorcheer nem se mexeu. - ISSO é uma arma... pelo menos ela mata! Sailorcheer não teve tempo de responder a Kai, devido à um alucinado Fei que agora o atacava. - EI, PÁRA DE ATACAR MINHA GAROTA!!! Kai saltou para trás, desviando do golpe do Rúnico. - Ei... pera... "minha garota"? Você não tinha me falado isso antes, Fei... achei que fossem apenas dois guerreiros sem outras... pretensões... - Claro que não! Ele é meu noivo! - Sailorcheer tentou se apoiar no batente da janela, mas em seguida sentou-se novamente, com dor - Droga, o que foi que aquele idiota fez comigo? - Ahn.... Sailor... que tal ficar parada? - Fei dizia, apontando a espada na direção de Kai - você está um bocado machucada e... - Claro q não! Ele tá te batendo! Eu matei aqueles idiotas pra te salvar não pra outro vir te bater! - Você foi salvo POR ELA?!?! - Kai abaixou a cabeça, descrente. - Algum problema com isso? - Sailor rosnava, ao mesmo tempo que Fei se sentia um pouco sem jeito com o comentário. - Nenhum... é que normalmente o "cheio de músculos" da relação que deveria ser o alvo e não o contrário... O último comentário de Kai enfezou totalmente a garota, que passou a não sentir mais dor, saltando da janela em sua direção. - Ah, o senhor machão gosta de salvar garotinhas indefesas, né? - Sailorcheer se aproximava, seus olhos ficando mais ameaçadores. - Não... eu salvo qualquer um que me paguem pra salvar sendo ela garotinhas bravinhas e sem noção como você ou não. Fei tentou pular no pescoço de Kai, mas foi impedido imediatamente por Sailorcheer. - E você, fique quieto aí!! - a Rúnica falou, furiosa com Fei, que percebeu que ela não estava mais no quarto. - Sailor!! Você não deveria estar aqui!! - Eu nem sei aonde é "aqui"! - muito brava - Mas eu não vou deixar ninguém te bater! - Desde quando estou batendo nele? Estou ajudando ele a não ser tão inútil numa luta! - após esse comentário de Kai, Fei ficou pensativo e começou a entender as verdadeiras intenções daquele homem para com ele. - Ele não é inútil! Eu só treino mais que ele... mas ele que traz dinheiro pra casa... cada um com uma função! Ou você acha que eu deveria ficar em casa cozinhando e tricotando? - Pela sua cara e trejeitos... deveria..... Fei correu para cima de Sailorcheer, segurando a garota, pedindo-lhe para ficar calma. - CALMA O CARAMBA! - Mas o que ele tá falando é verdade!! Digo... - e o Rúnico, reparando que Sailorcheer ficou mais furiosa ainda com seu comentário, tentou arrumar - tirando o que ele disse sobre você, claro... - Ah... então eu deveria ser uma dona de casa, né? Não basta eu cozinhar e limpar e treinar, eu deveria ficar quieta em casa, é isso? - enquanto a garota discutia com Fei, Kai sentou-se tranquilamente ao lado dos dois, observando a situação. - Claro que nao, Sailor! - E me solta! - tentou andar em direção à espada, mas quando reparou que estava impedida, mordeu um dos braços de Fei, que arregalou os olhos com dor, soltando-a imediatamente. - Pelo visto você tá se recuperando rápido.... - Fei dizia, sacudindo o braço dolorido. Sailorcheer se aproximou da espada de madeira no chão, tentando manejá-la. Como não conseguiu, jogou ela de lado. - Como cazzo vocês conseguem usar isso? Que troço mais desajeitado - Kai começou a rir, enquanto a garota foi até a janela, arrancando a shuriken que estava cravada - Tá, isso aqui é mais parecido com uma adaga... - começou a manejar como uma adaga, e começou a falar baixo e sozinha - Tô meio lenta ainda... - Ahn... Sailor? - Fei chamou sua atenção, custando a admitir o que iria falar - O que ele falou tem o seu fundo de verdade, em relação à mim... você quase morreu por minha causa... e... eu não vou deixar isso acontecer de novo... e ele está me ajudando nisso... - Não é a primeira vez que quase morro numa luta... não vou deixar você continuar a apanhar dele... Apesar dos apelos de Fei, Sailorcheer começou a fazer vários testes de movimentação. Começou a saltar e escalar até mesmo as árvores que lá tinham, aparentemente não sentindo dor alguma. Assim que saltou da árvore para o chão, porém, encolheu de dor. Kai se aproximou dela, oferecendo-lhe uma poção para beber. - Beba isso antes que todas as noites que esse daí passou em claro não valham de nada... - Obrigada, mas já abusamos demais da sua hospitalidade... não posso aceitar mais do que já fez... - Bom.... se você acha que pode se defender e a ele - dá uma risadinha qdo diz - então... seria fácil me derrotar, não? - O que diabos vc tá querendo fazer com ela?! - Fei não gostou do comentário de Kai. - Ué... apenas ver se ela se recuperou totalmente... (Continua) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 - Tem horas que bater em retirada é tão eficaz quanto atacar... aliás, não testei isso ainda... - a mercenária pensava alto, não reparando na discussão entre Fei e Kai. Kai reparou que Sailorcheer continuava perdida em pensamentos testando suas habilidades. Assim que ela ficou furtiva novamente, Kai aproveitou-se da situação dando um empurrão em Fei, jogando-o no chão e desaparecendo dos olhares dos dois. - E você fica aí! - falou de forma áspera Kai, direcionando-se para Fei. Ele, estranhando a situação, reparou que não conseguia mais se mexer. Algo o prendia no chão. - Mas o que...? Sailorcheer, distraída e indo em direção a mesma àrvore que tinha escalado há poucos instantes, percebeu uma nuvem de poeira se erguendo à sua frente. "Ah, fala sério..." - pensava a garota, quando percebeu a voz de Kai, próxima a ela. - Você tem certeza que consegue ser tão furtiva assim? - Eu também estou vendo suas pegadas! - É... mas não está vendo aquilo... - Kai reapareceu diante de Sailorcheer e apontou na direção de Fei que estava com uma espada apontada para o pescoço, enquanto era preso pelos braços por outro ninja. Sailorcheer saiu de sua forma furtiva, arremessando a shuriken que tinha pego anteriormente entre os pés do homem que portava a espada. Este, apenas observou a shuriken cravada no chão, não demonstrando qualquer reação de surpresa. - Pelo visto, não podemos confiar em você mesmo - disse a garota, muito brava. - Você mesma disse que queria se testar, não? Estou a ajudando a fazer isso... - dizia com certa ironia na voz, Kai. Sailorcheer não teve muito tempo para discutir com aquele homem. Uma nova nuvem de poeira se formou no ar e Kai sumiu da vista da garota novamente. Sailorcheer saltou para trás, entrando em furtividade novamente e correndo atrás de uma árvore. Nesse momento, Kai gritou. - Não arremessem nada nela!! - Mas... - eis que o rapaz que "ameaçava" Fei com uma lâmina no pescoço interrompeu - já poderíamos ter matado o Fei, né? - o Rúnico concordou mentalmente, não esboçando qualquer reação. Já estava ciente que Kai estava tentando impedir Sailorcheer de sair daquele lugar no estado que se encontrava. Não iria fazer nada contra eles. - Ótimo... podem matá-lo então... - Kai disse, com firmeza na voz. Fei arregalou os olhos, mas não teve tempo de responder nada, sendo arremessado de boca no chão. No meio dessa conversa, ninguém havia percebido a rúnica, que já havia escalado o telhado e assim que viu Fei ser atacado, arremessou um ninho de passarinho vazio que estava por lá. Isso fez o homem que ameaçava Fei com sua espada olhar para o alto, porém não teve tempo de esboçar muita reação quando viu a mercenária pular em cima dele, com agressividade. Kai reapareceu, arremessando diversas shurikens na direção da garota, sem a intenção de acertá-la novamente. Apesar desse cuidado, Sailorcheer não teve dó ao buscar duas das shurikens fincadas na parede e usá-las como adaga, golpeando o rapaz que prendia Fei no peito. O homem caiu no chão, gritando de dor, e a garota ficou em posição defensiva, após cuspir um pouco de sangue no chão. Kai, reparando no seu discípulo no chão, fez um sinal para que mais 10 deles saíssem de seus esconderijos. Todos eles se ajoelharam, esperando palavras de ordem de Kai. Ao mesmo tempo, Fei levantou, indignado com o que Sailorcheer acabara de fazer. - O que você tá fazendo, Sailor?! Você quer se matar, é isso?! - Não vou deixar eles te machucarem - a garota dizia, com ódio no olhar. - Ele não vão fazer isso, Sailor... não há motivo para eles fazerem isso... - Aquela espada no seu pescoço me pareceu bem real! - Se eles quisessem, teriam nos matado assim que chegamos aqui! - Como vou saber, Fei? Não sei o que eles querem! Ele não estava se fazendo de seu amiguinho até agora? Fei percebeu que não iria convencer Sailorcheer de que até aquele momento estava sendo testada por Kai. Ele mesmo demorou a perceber que havia sido também, horas atrás. Kai, calmamente, se aproximou da dupla, não se importando muito com o estado da rúnica. - O que ele disse é verdade. Se eu quisesse, os teria largado em Amatsu quando chegaram inconscientes para apodrecerem, ao invés de terem trazido aqui para que se recuperassem... - Para depois bater no Fei e apontar uma espada no pescoço dele? - Sailorcheer mantinha sua postura defensiva, assim como seu olhar extremamente bravo. - Vocês acham que vão conseguir mesmo enfrentar esses inimigos que atacaram vocês nas condições em que vocês se encontram? - Kai olhou atentamente para o braço de Fei onde sua runa estava marcada e para o anel no dedo de Sailorcheer - Vocês acham que como Rúnicos conseguirão viver em paz? - E por que não conseguiríamos? Eu tenho minha casa... minha família... é tudo que eu preciso! - É muito bom você pensar assim... de qualquer forma... se quiserem sair daqui... vão! Se forem atacados na primeira esquina, não iremos mais nos importar com vocês. - Kai disse, suspirando - só que pelo menos cuide de seu ferimento antes... pelo menos pra não sujar o chão por aí... - Não seja por isso! - Sailorcheer rasgou um pedaço da própria roupa, envolvendo o seu ferimento na barriga, que começava a sangrar novamente. Fei só a observava, com um olhar indignado. - Se não confia em mim, por que não me mata então? - Kai provocou a garota, que respondeu brava. - Não é da sua conta!! - e pensou - "Se eu conseguisse, faria isso...!" Fei colocou uma das mãos no ombro de Sailorcheer, tentando acalmá-la. Ele percebia que, apesar dela estar tentando se fazer de forte para Kai, ela tinha uma expressão de dor. - Eu não vou deixar ele chegar perto de você de novo, Fei... - Eu sei que não... mas se continuar assim, vai me deixar sozinho... Kai deu um suspiro profundo, acenando negativamente com a cabeça, enquanto deixava os dois a sós. Não sem antes avisar que assim que decidissem sair dali, o avisassem. Após uma discussão breve com Sailorcheer, Fei pediu para que ela confiasse na decisão dele de permanecer naquele lugar até que ela se recuperasse por completo. Ela, desistindo de contrariar o rapaz pela fraqueza que sentia, apenas concordou, emburrada. Jogou as shurikens que estava usando havia pouco no chão e caiu sentada, esgotada e com dor. - Faça como quiser, então... mas se ele te machucar de novo não respondo por mim. - Bah, Sailor... você não percebeu até agora que ele está simplesmente nos testando? Ele não quer nos matar, nem nada assim. Olha como você está agora... - Fei trazia Sailorcheer para seu colo, ainda tentando acalmá-la. - Tô viva, tô acordada, tô falando... é o que importa. - Não... não é o que importa... como você acha q eu me sinto com você assim?! - Vivo? - Não... eu me sinto CULPADO! Por não ter feito nada pra impedir isso! - o rúnico falou com raiva. - Como não? Você que me tirou de lá, não foi? Se não fosse isso, estaríamos os dois mortos... - Mas isso só aconteceu porque eu fui atacado antes... e se eu tivesse treinado o suficiente isso nao teria acontecido. - Se você começar a treinar... vai ficar longe de mim - Sailorcheer dizia, fazendo beicinho e com tristeza no olhar. - Claro que não, Sailor! Iremos treinar juntos! - Fei, em seguida, pensou numa forma melhor de convencê-la e "apelou" - Ahhh... já sei! Você não quer que eu treine porque assim mostrarei que sou bem mais forte e talentoso que você com suas adaguinhas aí - o rapaz dizia com um certo tom de deboche para a garota que retrucou, mostrando a língua. - Eu ganho de você mesmo machucada! - E eu duvido! Assim que Fei fez o último comentário, a garota tentou se levantar, depois da provocação. - Então vamos fazer isso! - disse com convicção Sailorcheer - Se eu ganhar de você, a gente volta pra casa! Fei imediatamente agarrou sua noiva, dando-lhe um beijo que tirou sua respiração e concentração. O rapaz, sorriu maldosamente e falou, ao perceber que conseguiu travá-la com sua ação. - Ganhei? - Na casa dos outros não, Fei! - disse com uma voz quase imperceptível Sailorcheer, após se recuperar do susto - O que vão pensar da gente? Fei, ainda rindo, trouxe a garota que ainda fazia cara de birra para seus braços. - Ótimo... então, enquanto você não me vencer, não saímos daqui, que tal? - Cuidado, isso dói!! - Sailorcheer reclamava da forma como Fei a carregava, não prestando muita atenção na sua pergunta. (Continua) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Eu sou forçado a dar minha opinião mais sincera sobre essa história. Talvez algumas pessoas possam não concordar comigo, mas é o que penso. Essa história está EXCELENTE!!! Desde o primeiro capítulo ela conseguiu me prender. Você(s) não deve(m) em nada no que diz respeito à gramática, originalidade e ambientação, além dos dialógos lindos. Espero sinceramente que continue(m) assim. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Lentamente, Seth despertou. Estava cansado, e aos poucos tentava relembrar mentalmente o ocorrido: “Aquele vira-lata preso, a humana veio salvá-lo... os mortos-vivos. Ela me atacou... ela me atacou? Há, impossível! Só pode ter sido um sonho infeliz...” O Elfo tentou se levantar. Não sentiu dores, mas percebeu que seus pulsos estavam acorrentados, e a parte superior de suas vestes, rasgadas. Ao se sentar, percebeu que seus curtos grilhões o prendiam à uma parede rochosa e úmida e apenas um lampião fraco iluminava suas proximidades. “Mas o que? Estou preso? Não sinto nada, então realmente ninguém me feriu... mas porque estou preso? Onde está a Espada!?!” – Seth olhou para os lados procurando qualquer vestígio da espada que roubara de Fei Ackhart, mas tudo o que via eram paredes rochosas de uma caverna, a qual ele não conseguia distinguir o tamanho devido a pouca luz. “Eu estava com a Espada!! Eu tenho certeza!! Ela estava comigo depois de eu eliminar aquela humana desprezível. Eu carregava ela e... Ghull-Garuth!! Ghull-Garuth apareceu e....” - Finalmente acordou, Seth. – Disse alguém, interrompendo os pensamentos do Elfo. - Ghull-Garuth! – disse Seth, com ódio - Onde está minha Espada? - É bom saber que ainda tem forças pra resistir a ferimentos e castigos. Talvez assim você se lembre quem é seu mestre e a quem você deve respeito... - ONDE ESTÁ MINHA ESPADA??? - ... pois assim, talvez, eu te aceite como meu discípulo novamente, e mantenha você vivo e bem, ao invés de torturá-lo pela eternidade. - ONDE... ESTÁ... MINHA ESPADA!!! – Seth gritava furiosamente, apesar da indiferença com que o ser a sua frente falava. Ele virou os olhos amarelados para o elfo acorrentado e falou: - Me chame de Galgaris. É esse o nome que uso hoje. E quanto aquela Espada que você tanto quer, ela ficou para trás. Era você ou ela. - O QUÊ?? – Seth fechou os olhos com força, como se tentasse reprimir a frustração e a raiva – SEU IDIOTA!! EU CRIEI UM PLANO INFALÍVEL PARA PEGAR A ESPADA, E AGORA VOCÊ ME FEZ PERDÊ-LA!! NÃO DEVIA TÊ-LA LARGADO LÁ!! POR SUA CULPA NOVAMENTE, MEUS PLANOS FORAM DESTRUÍDOS!!! - Quieto, seu tolo. – Galgaris olhou-o com sua face sem expressão, mas o brilho suave em seu olhar, perceptível apenas naquela escuridão, indicavam que ele não estava gostando do linguajar de Seth. – Se você é tão inteligente, pense... Se eu pegasse a espada, eu te deixaria para trás. Se eu te deixasse para trás, você seria morto pelos aliados de Ackhart, não teria a espada, nem outra chance de recuperá-la. Como eu escolhi trazer você, você está vivo, e terá outra chance... Seth tentou conter sua raiva, mas sabia que de certa forma o que Galgaris falou tinha sentido. Ou não? Ele teria mudado sua memória? Teria colocado que ele estava ferido e está usando isso para manipulá-lo? Era bem a cara dele! - Você está mentindo! Eu não fui ferido por uma humana ridícula, como você me fez acreditar! Você está tentando me enganar! Vai ter que fazer melhor que isso, Ghull-Garuth! Eu conheço seus truques!! -... Então vai me dizer que a cicatriz em suas costas também fui eu quem fiz? - Cicatriz? Não há cicatriz em minhas costas! Eu nunca fui... - Sim, você foi ferido pela “humana”. Neste momento você não tem como perceber as cicatrizes que o ritual de cura profana deixou, mas ela é bem visível... acredito que pela profundidade do ferimento, você deve estar com alguma dificuldade de respirar... “Ritual de Cura Profana” – pensou Seth – “Há! Não é possível que eu tenha passado por isso... ele só está querendo me enganar! Aquela humana nunca me acertou e eu nunca iria precisar de uma cura desse tipo...” – o Elfo lembrou-se de dores horríveis sentidas recentemente... ele foi submetido ao ritual! Flashes passaram em sua mente. - Você está quieto... se lembrou de algo? – disse Galgaris, esperando uma afirmativa. - Como..... vou saber que você não está montando tudo isso na minha memória? - Você não tem opção. Além do mais, quando eu traí você? Você, entretanto... Seth manteve-se em silêncio um pouco, e pensou. Realmente não havia muitas opções. Era isso ou lutar, que parecia muito tentador neste momento. Galgaris estava uns oito passos dele, e não usaria sua espada numa distância dessas. “Posso usar feitiços para mantê-lo longe, abrir caminho dessa forma, e com seus poderes neutralizar os rituais de defesa de Galgaris. Treinei muito ao longo dos séculos e estou muito poderoso. Provavelmente devo estar mais forte que o próprio Galgaris!!” – pensava Seth, sorrindo levemente ao traçar seu plano. - Está bem Galgaris... – disse Seth, colocando-se de pé. – Eu acredito em você. Agora solte-me, para que possamos fazer um plano para recuperar minha espada e acabar com os Rúnicos... - Quem disse que vou soltá-lo? – respondeu Galgaris, dando um passo mais a frente, tornando-se mais visível e mostrando ter uma superfície reflexiva a mão. – eu disse que queria você como meu aprendiz novamente, mas não disse qual seria seu castigo por traição... - Hã? Como assim? Do que está falando? Galgaris jogou-lhe um quadrado de bronze polido, um pouco maior que mão grande, e aumentou a chama do lampião. Seth olhou-se naquele pequeno espelho e viu-se inteiramente recortado. - NÃO! Meu rosto! Minhas orelhas! O que você fez com elas? ONDE ESTÃO MINHAS ORELHAS? - Estão aí, só que mais curtas... Além de punir sua face, te deixei mais parecido com um humano, que você tanto “adora”. Seth ficou num breve momento de choque, e respondeu confiante: - Eu te conheço Ghull-Garuth! – E pronunciou um feitiço. Ao final do feitiço, Seth olhou-se novamente no espelho, e viu que continuava deformado.- NÃÃÃÃÃO!! Não pode ser! NÃO PODE SER! Você usaria um ritual de ilusão, pra me torturar, mas não faria isso de verdade! Não DEVERIA fazer isso! PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?? VOCÊ ME DESTRUIU! SEU MONSTRO!! MALDITO!! ~* - Vá se acostumando... - disse Galgaris, se afastando lentamente e sumindo nas sombras da caverna. (Continua) OFF Eu sou forçado a dar minha opinião mais sincera sobre essa história. Talvez algumas pessoas possam não concordar comigo, mas é o que penso. Essa história está EXCELENTE!!! Desde o primeiro capítulo ela conseguiu me prender. Você(s) não deve(m) em nada no que diz respeito à gramática, originalidade e ambientação, além dos dialógos lindos. Espero sinceramente que continue(m) assim. Valeu mesmo pelo elogio, Pdrk. Fiquei feliz por ter gostado - e transmiti isso aos demais Rúnicos que ajudam a montar o quebra-cabeça que essa história é e eles ficaram muito contentes também. ^^ Espero que os próximos capítulos te agradem tanto quanto os anteriores. É tudo muito imprevisível o que acontece porque não é uma história planejada "começo/meio/fim" (por isso a "história inacabada" da descrição). Os RPs que fazemos podem fazer virar no avesso a história, de uma hora para outra. [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Só estou postando aqui porque o Pdrk teve a mesma idéia e o fez. Gostaria de saber se o Fei e a Sailor ainda estão vivos depois da briga com o Hrymm. Na fic, o Hrymm falou que eles não estavam mais "nessa realidade"............... Eu simplesmente não entendi, há ainda alguma chance de eles ainda estarem vivos depois do confronto? Sei que você não é o Leafar e tal, mas criei alguma esperança pra falar do assunto, simpatizei bastante com o Fei conforme fui lendo as fics............ Aliás, tô adorando a fic. Começa no momento em que o diário do Fei termina, estou certo? Tô adorando ler isso, tá muito demais mesmo! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Após falhar em procurar vestígios dos Guerreiros rúnicos em Geffen, Galgaris saía da cidade pelo portão oeste, ao entardecer. A ponte estava vazia, exceto por um jovem, que ao passar perto dele, virou-se rápido e entusiasmado: -Senhor! Senhor! Eu cheguei!! Finalmente eu cheguei! - disse o jovem alegremente Galgaris olhou o jovem de cima a baixo. Vestia uma armadura de madeira velha e carregava em sua cinta uma espada, aparentemente comum. Seu olhar vibrante e feições rosavas indicavam que ainda não era um adulto, porém... tinha a aura de Rúnico!! Provavelmente, o rapaz foi capaz de perceber a sua tênue aura também. Era um rapaz bastante "sintonisado". - Senhor, finalmente os encontrei! - continuava ele - Os Guerreiros Rúnicos de meus sonhos! Não pensei que seria tão fácil encontrá-los e... - Acalme-se meu jovem - disse Galgaris com sutileza - não fale tão alto... nós, os Guerreiros Rúnicos, não devemos chamar a atenção. Temos muitos inimigos, e nunca sabemos quando um pode estar à nossa espreita. - OH! - disse o garoto, entendendo a cautela - Desculpe, senhor! Eu poderia estar nos colocando em perigo!! - Talvez possamos já estar. Logo, é melhor irmos para nosso esconderijo. Venha, ele se localiza um pouco longe daqui. - Galgaris conduziu o garoto por meio da floresta em direção à Glast Helm - me diga, jovem.. qual o seu nome e runa? - Meu nome é Josué! Venho de um vilarejo bem ao sul de Alberta. Nos meus sonhos, eu vejo uma runa que se apresentou pra mim como Wunjo. Pelo que entendi, ela representa conforto, prazer, sociedade e recompensa espiritual! Muito legal!! - Hmmm... vejo que já sabe muito! - disse Galgaris, com interesse - Você já sabe algum encantamento? Algum amuleto? - Ainda não, senhor! Eu tentei conversar com a minha runa, mas ela só fala comigo em sonhos.... mas sabia que devia vir pra Geffen. Aliás, porque não estamos indo pra lá? - disse o jovem, vendo Geffen ficar pra trás. - Apenas alguns dos nossos ficam em Geffen. Certamente as runas te indicaram o lugar mais provável para que te achássemos... e achamos.- Galgaris forçou um sorriu, tentando parecer amigavel. Josué, empolgado com o encontro, nem se incomodou com a estranhesa do morto-vivo. --------------------- Após andarem por muito tempo, os dois "Rúnicos" chegaram a uma encosta, onde o gramado alto era envolvido por neblina e a copa das árvores tampavam a luminosidade, tornando o ambiente sombrio e com pouca visibilidade. - S-senhor... como sabe aonde estamos indo? - perguntou o garoto, um pouco temeroso. - Sabendo, meu caro. Você não sente o poder rúnico no ar? Ele indica o caminho... - Ah, sim, claro!! Agora que você falou... - disse Josué, embora não sentisse nada - A propósito, senhor, qual seu nome? - Me chame de Galgaris. Eu avalio a capacidade dos Rúnicos e o que eles sabem. - Noooooosssaaa! que legal. Você acha que eu sou forte? - Aparentemente é, mas seus equipamentos são ruins... - disse Galgaris, apontando ao garoto uma entrada escondida nas pedras - Venha! - São ruins? - O garoto entrou na caverna após Galgaris. A passagem ficou muito escura, e Galgaris, com alguns gestos e palavras, encantou uma pequena pedra com luz. O garoto viu então inúmeros rituais incrustados nas rochas das paredes, e quanto mais adentrava por aqueles corredores, mais cansado ficava, dando a impressão que o peso do mundo estava em suas costas. - nossa.. o que está acontecendo? - reclamou ele. - Encantamentos de defesa... há muitos outros, mas como você está comigo não terá problemas, então não se preocupe. Me entregue essa sua espada velha. Providenciarei outra pra você assim que chegarmos no esconderijo. - Sim, sim... - o garoto entregou sua espada sem pestanejar. Sua mente queria apagar e mal aguentava andar de tanto peso que sentia. Galgaris parecia indiferente a toda aquela opressão. - Galgaris... porque.. você... não sofre nada? ai... - Eu estou protegido por itens. - mentiu Galgaris. As magias não o afetavam por ser o próprio evocador delas - Você receberá os seus assim que chegarmos.. vá com calma. - e arremessou a espada em meio a escuridão. Depois de muito andarem naquelas cavernas escuras e úmidas, Galgaris e Josué finalmente chegaram à um alargamento da caverna com tochas e luminosidade. Mesas e estantes repletas de pergaminhos decoravam-no. Numa das mesas havia um estudioso ruivo, de cabelos compridos, que lia atentamente um destes pergaminhos, que ao perceber a entrada de DUAS pessoas na saleta, olhou assustado para a entrada. - Mestre Galgaris! - disse o estudioso, com uma breve reverência com a cabeça - Quem é ele? - apontando para Josué. - Ele é um novo Rúnico, Passadina. Ainda não encontrou nenhum dos outros, e eu o trouxe aqui para tomarmos os devidos cuidados. - Respondeu Galgaris, com um ar severo. - Ah, entendi, mestre! - sorriu Passadina. - Josué, este é Passadina Jones. Um dos nossos. Em breve você terá a chance de conhecer outros Rúnicos. - Muito prazer, Passadina! - disso o empolgado garoto, apesar de ainda estar cansado. - Mestre, quer que eu providencie alguma coisa? - disse Passadina. - Um daqueles panos. Um grande. - respondeu Galgaris,enquanto tirava a espada Abismo do ritual dedicado em seu corpo. - Veja Josué! Disse ele, chamando a atenção do garoto - Está é a Espada de um campeão. O que acha dela? Josué ficou boquiaberto. A espada de lâmina negra possuia um aspecto entrópico, mas parecia muito poderosa. Ela despertava tanto medo como admiração. - Senhor, esta espada será minha? - perguntou ele, fascinado. - Sim, após sua nomeação... - disse Galgaris, enquanto Passadina estendia uma espécie de lençol rubro no chão. - Venha! Ajoelhe-se, Wunjo! O Garoto ajoelhou-se sobre o lençol afoito. Finalmente seria um Rúnico de verdade!! - Pelos poderes à mim concedidos, executarei a tarefa que me cabe... - disse Galgaris, colocando a pesada lâmina da espada sobre o ombro esquerdo de Josué. As chamas azuladas desta começaram a tremular e um frio enorme percorreu o corpo do garoto - Quero que você, Josué, não se esqueça do que aprenderá hoje. - Sim, mestre Galgaris!! - disse o garoto, de cabeça baixa e ajoelhado, quase em extase. - Não seja tão tolo da próxima vez. - Galgaris girou a Espada rapidamente, decapitando o garoto. Antes do corpo atingir o chão, Galgaris já chamava seu aprendiz - Passadina, veja.... assim se formam as runas na espada Abismo. Passadina olhava atentamente a Runa Wunjo formando-se na lâmina, quando Galgaris recolheu a espada novamente e ordenou: - Enrole e jogue no fosso. Eles nem darão falta deste. Depois quero conversar sobre seu tal encontro com o Rúnico. - Galgaris deu-lhe as costas e saiu pelos corredores da caverna novamente, indo rever seu velho aprendiz aprisionado. OFF Só estou postando aqui porque o Pdrk teve a mesma idéia e o fez. Gostaria de saber se o Fei e a Sailor ainda estão vivos depois da briga com o Hrymm. Na fic, o Hrymm falou que eles não estavam mais "nessa realidade"............... Eu simplesmente não entendi, há ainda alguma chance de eles ainda estarem vivos depois do confronto? Sei que você não é o Leafar e tal, mas criei alguma esperança pra falar do assunto, simpatizei bastante com o Fei conforme fui lendo as fics............ Aliás, tô adorando a fic. Começa no momento em que o diário do Fei termina, estou certo? Tô adorando ler isso, tá muito demais mesmo! Se estão vivos? *musiquinha de suspense* Você nem imagina como! [/heh] O Hora Zero, realmente faz o link com o que está acontecendo nesse aqui sim. Eu, a Sailor e o Rafa sempre ficamos em contato quando ele estava escrevendo exatamente porque ele estava lidando com a história dos nossos dois personagens. E o confronto com o Hrymm realmente acontece, conforme foi descrito pelo Rafa. Mas eles conseguem se safar, em breve a gente mostra como (a aí o link das duas histórias é desfeito novamente, já que os Rúnicos perdem o contato com a OD depois do confronto). Mas vocês não ficam livres dos Rúnicos tão cedo.. [/heh]Quanto ao diário... bom... existem alguns outros registros que não foram colocados no tópico do Diário (inclusive alguns bem.... eu diria, censurados, já que o Fei apronta algumas com a Sailor [/heh]). Estou pensando em ver se algum moderador re-abre o tópico ou se começo ele do zero de novo, para continuar o diário do ponto em que parou. Apesar que, em algum momento, ele também vai se encerrar abruptamente, porque em ON até os dias de hoje, o diário permanece com o By-Tor. E sabe-se lá quando o Fei vai conseguir ter acesso novamente a ele - ou lembrar que está com o Tor. [/heh] Fico feliz por estar gostando! Vem bem mais encrenca por aí! XD Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 - Então voxê desxeu lá, hein, elfa... - um homem se aproximava de surpresa de uma elfa de longos cabelos azuis, que ficava observando o horizonte, num campo florido. - Ahn... desci sim, Vesgo... - Eu entendo shua preocupaxão.... mas tome cuidado. Se xouberem que você interferiu com os vivosh... - Bem... o seu discípulo maluco interfere até no mundo dos mortos, acho que posso fazer exceções tb - olhou meio emburrada. - Shim, shim, é claro... eu não me importo com isho, e acredito que elesh preshizam de nosha ajuda... aquela beshta do seu filho não lê o diário! Há váriash coijas para aprender lá! Coisas que a beshta do meu dishcipulo não aprendeu... - O meu filho teve que enfrentar uma horda de inimigos e vc quer q ele fique lendo suas descrições de caligrafia terrível? - a elfa olhou feio para o arqueiro - aliás, por esse motivo q ele acabou em Amatsu, olha só... - Hmmm... - o arqueiro deu uma "pescoçada" para onde ela estava apontando - ele está no caminho sherto, oras! - Não sei se o caminho dele está tão certo assim... ainda mais tendo contato com aqueles homens... - suspirou, desanimada - ele não vai querer saber de continuar o aprendizado da cura Rúnica assim... - Ele vai she encontrar com a outra parte da familia, minha cara Alesshea... Isho shignifica aprendizado. Quanto maish ele aprender, maish condishões ele terá para enfrentar Ghull-Garuth... aliásh... voshê encontrou-she com ele? - Com Ghul Garuth? - Alessëa estranhou a pergunta. - Shim, shua beshta. Quem voshe acha que me matou? O Papai Noel? - dá um pedala na elfa. - Por que eu o encontraria, seu... vesgo? - Não shei... já que voshê dessheu até lá, haveria grandes chanshes de encontrá-lo... - O que eu reparei é que todos os Rúnicos estão numa grande ameaça por ele ter ressurgido... vc deveria ter alertado eles antes... - Eu iria alertar elesh DURANTE... mash não deu sherto - Aquele seu diário tem algo sobre o que houve com a gente pelo menos? - Hmmm não lembro.... - Infelizmente mais uma runa está de posse do Gull Garuth agora... e isso nao vai ser bom... acho que... seria bom começarmos a interferir mais no mundo deles, caso contrário....... - Não... Ghull Garuth não está podendo ujar todosh osh sheus poderesh no mundo fíjico, e eshtá bem maish fraco... porém... eshtá muito maish eshperto e calculishta o perigo de interferirmos é encontrarmosh ele... - Então... a gente só vai ficar olhando ele matar Rúnicos, um a um? Eles mal sabem por que são Rúnicos... - Claro que não, shua beshta1 eu disshe pra não encontrarmosh... não 'não interferir" ... porém, isso deve ser um shegredo! - Mas... o Fei nem sabe quem eu sou, nao tem problema de me encontrar... - O que voshê shugere? - Hum... temos que arrumar uma forma de interferir... já impedi que Dagaz viesse para nosso lado.. - Dagash também aprenderá muito com o cumpadre de sheu esposo - o arqueiro acenava positivamente - mash she ela mantiver esha poshtura impulshiva frente ao Ghull garuth, ela morrerá shem ajudar os Rúnicosh... - Mas... infelizmente aquela garota peca de ter a ingenuidade de uma criança de 5 anos... - Alessëa dizia, olhando para o alto, como se não acreditasse. - Por isho meu dishcipulo eshtá entre eles... ele é mais shafado quem 100 homensh! - Ela pode ser facilmente persuadida pelo Ghull Garuth... é só... arrumar um bichinho de pelúcia novo pra ela... - e pensou - "ai, cada uma que meu filho arruma... só pode ter sido o gene humano do pai dele..." - Isho é um problema...o pobre Jojué era como ela... - Eu não sei como ELA ainda está viva... aliás, sei bem... culpa daquele parente estranho dela.. que por sinal, está com a posse da espada que deixei de herança pro Fei... - Aquele homem pode sher a shalvação delesh... por enquanto. Antes com ele do que com sheu irmão! - Eu realmente espero que seja a salvação, vesgo... porque ele não aparenta gostar muito do Fei... e se ele quiser brincar com aquela espada... sabe... mentes fracas como a dele seriam facilmente dominadas... - Shim, ele é muito perigoso... mas como eu dishe, she a espada estiveshe com Seth, teríamosh o dobro de problemash. Num confronto direto, Ghull-garuth deve vencer Seth, memso com a eshpada, mas não digo o meshmo daquele homem. O grande problema é que Seth está novamente sob custódia do monstro - E é facilmente manipulável... meu irmão é um imprestável mesmo... - Aliás, esha é outra ameaça! Ele já posshui dois aliadosh... - O problema é que mais runas negras estao sendo despertadas... sinto a presença de pelo menos duas... mas... ainda não sei quais são... - Eles são disshimuladosh, os malditosh!! E colocaram os Guerreirosh Rúnicosh em perigo. O cumpadre de Fei foi atacado. - Aliás... que diabos foi aquele poder emanado do By-Tor? Não sabia que Othala possuia tal força... ou será que não é da runa dele? - Aquilo não me pareshe Othala... acho que não... pareshe um poder pesshoal. ele não é de rune Midgard, é? - Não... ele veio daquelas terras estranhas onde o Fei veio... - Talvesh nash terrash dele todosh sejam asshim... ele me pareshe perturbado com o ocorrido. ele pode sher tão inshtável quanto o parente da Dagash - Deuses... esses novos Rúnicos são todos problemáticos................... - Shim... realmente, asho que shó shurgiram por neshecidade absoluta! - O que o meu filho está fazendo no meio deles? - Alessëa não se conformava. - Sheu filho é o mais tapado de todosh e voshê tenta protegê-lo ainda? Malditos shejam exes elfos que não ganham shabedoria com a idade! A shabedoria deve vir com a velhice, e não com a idade por issho os elfos não ficam shábios! - Ei!! Meu filho aprendeu até a curar facilmente... não é igual o seu discípulo que demorou anos e ainda não sabe nem acertar uma flecha no lugar certo!! - Voshê chama aquilo de cura? Se eu cuspisshe na Dagaz eu teria curado mais que ele! Lembra-se de nossho curandeiro, o outro Algiz? Ele quase trajia pessoas mortash a vida! Aquilo é curar! - o arqueiro deu uma pausa e suspirou - e o Claragar... bem.. ele realmente não aprendeu nada... - girando os polegares e olhando pra cima - porém ele estava lá quando seu filho precisou! - Ele aprendeu a ser um lider bom... líderes sempre morrem - ironizou a elfa - nisso ele tem vantagem... - Shim... Ansuz teria uma diarréia she shoubesshe que o maish apto a sher um "líder" é um bardo que mal shabe amarrar osh shapatos... - imaginando o Claragar erguendo o banjo para o alto no campo de batalha e gritando "Rúnicos! em formação!". Em seguida, põe as mãos no rosto e lamenta. - O grande problema é... eles são os guerreiros que temos agora... e se não forem eles que enfrentarão e deterão Ghull Garuth... ninguém mais vai.. e infelizmente... eles não sabem quem ele é... - Shó podemosh prepará-los pro que vai vir.... influenshie os shonhos de sheu filho pra ele ler o diário e ENSHINAR osh outrosh que shão um bando de deshnorteadosh - Sim... farei isso... ao menos Dagaz já aprendeu a escrita rúnica... - Shim, isho é um ótimo iníshio... - Mas... agora a pergunta que fica é: quais são os planos futuros de Ghull Garuth? - Shó o tempo dirá... OFF Apresentamos dois Rúnicos da "primeira leva" que foi extinta há muito tempo de RuneMidgard quando o poder rúnico foi selado: Arqueiro Vesgo (mestre do lendário bardo, Claragar) e Alessëa (a mãe de Fei). Agora eles ficam dando suas opiniões e discutindo do mundo espiritual (afinal, quando o Vesgo morreu, muita gente sentiu falta da sua "infindjável xabedoria" [/heh])... Uma coisa... apesar deles estarem cientes do que acontece no mundo "dos vivos", eles não podem interferir diretamente nas ações dos Rúnicos atuais - por exemplo, revelar os planos do Galgaris. Existe um bloqueio para esse tipo de interferência. O que eles podem fazer é apenas dar dicas ou empurrões - tipo o empurrão que Alessëa fez ao revelar as palavras de cura rúnica para o Fei, que já tinha o dom. E se alguém teve dificuldade de entender o Vesgo, basta pensar em alguém bêbado e travando a língua - não que ele seja, mas que parece, parece! *não encontrou uma definição melhor* [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 "Após os primeiros dias meio tempestuosos aqui nesse lugar, parece que as coisas começaram a se acertar. Esses discípulos do Kai não tem me acertado... err... tanto... e isso está evitando problemas maiores com a Sailor também, já que não chego tão estourado depois de um treino com eles. É realmente um estilo interessante de luta a que eles utilizam. Misturam técnicas de espada com arte de desaparecer nas sombras... fora aquelas adagas e outros acessórios para arremessar a distância. Bah, quem era craque para arremessar garrafa na cabeça dos outros na taverna adquire uma habilidade dessas com facilidade. Mas essas últimas noites estou tentando aprimorar outra coisa. Aquelas palavras que surgiram na minha mente aquele dia em Glast Heim que me ajudaram a salvar a Sailor não me saem da cabeça. Então, eu fico me concentrando, na tentativa de conseguir a façanha novamente. Espero a Sailor dormir, e sutilmente encosto minhas mãos naquele ferimento horrível que o elfo idiota causou e mentalmente eu recito aquelas duas palavras: "Obsu Vulni". Infelizmente, nessas últimas noites que fiz isso, não vi resultado algum, já que perdi a consciência em todas as vezes. Parece que a energia do meu corpo todo se esvai imediatamente. Não sei ao certo o que está acontecendo. Por que não está funcionando? Quero aprender isso de uma vez, pois é uma habilidade extremamente útil. Bem que aquela elfa poderia aparecer de novo para me ensinar direito isso... Enquanto isso, continuarei tentando..." Por mais uma noite, Fei se aproximou de Sailorcheer enquanto dormia e resolveu "treinar" aquela habilidade deveras estranha que ele parecia haver aprendido. Aparentemente não havia conseguido mais um sucesso similar àquele de Glast Heim, mas mesmo assim ele não desistia. Mais uma vez, porém, assim que evocou a estranha cura, caiu enfraquecido ao lado de sua amada. Sailorcheer acordou com o barulho feito pelo Rúnico, com os olhos arregalados e tentando encontrar suas katares. Quando reparou que era Fei que estava estirado no chão, imaginou que ele estava apenas dormindo e resolveu acordá-lo. Inicialmente, Fei achou que tal magia havia funcionado novamente, exatamente pela garota ter acordado. Mas assim que reparou na situação, viu que mais uma vez havia falhado. - Droga... o que será que estou errando...? - pensou alto, deixando a garota curiosa. - Errando o quê? - Ahn... você... não se lembra do que houve em Glast Heim após ter sido ferida pelo elfo? Fei tentou clarear a mente de Sailorcheer que não se recordava de nada após o golpe, explicando que ela havia quase morrido em seus braços. - Você não se lembra quando eu evoquei aquela magia... ou sei lá o que... e não deixei que você morresse? - Ahn... você virou mago, Fei? - Sailorcheer disse com uma expressão de surpresa. - Mago?! Você tá louca?! Desde quando estou soltando rainho da mão? - Ahn... magos que fazem magia, ué - disse a garota, visivelmente sonolenta por ter sido acordada aquela hora da noite. - Ué... será que eu virei mago e não sei? - Fei ficou na dúvida. - Virou? - a garota deitou de novo e ficou olhando pra ele deitada. - Não sei... olha só isso...! Eu aprendi esses dias!!! Sailorcheer olhou curiosa para o Rúnico que respirou fundo, se concentrando e começou a dizer algumas palavras em rúnico. A garota piscou os olhinhos quando reparou que as duas mãos de Fei emanaram um brilho azul, muito fraco, à medida em que Fei foi fraquejando e caindo novamente ao seu lado. Sailorcheer tomou um leve susto, tentando acordar Fei. - Você tá bem? - Ouch... isso dói mais que a voz do bardo - ele passou a mão na cabeça, sentindo dor. - Err... sua mão brilhou azul... - Ahn... é? Então estou quase lá! Foi isso que aconteceu em Glast Heim... só que... ao mesmo tempo... te curou de alguma forma... mas... eu não apaguei assim em seguida... - Me curou? - Sailorcheer estranhou o que Fei havia dito. Fei explicou exatamente o que houve na masmorra. O desespero que ele passou e o momento em que a elfa que ele não sabia quem era ensinou aquele "truque" de curar. - Parece q ela é meio morta... tipo o bardo, que fica andando entre mundos - Sailorcheer arrepiou só de pensar. - Mas daí ela me ensinou esse treco e... eu virei mago... - Fei se surpreendeu com a "descoberta". - Parece que sim, Fei... - Hum... será que consigo soltar bola de fogo com as mãos também? Vou tentar qualquer hora... Sailorcheer conteve a empolgação do rapaz, fazendo-o se acalmar e descansar por hora, já que aquilo tinha feito a cabeça dele explodir em dor. Ele aceitou, dizendo que assim que voltassem para Geffen, iria pesquisar mais sobre magia para que dominasse aquela técnica, já que provavelmente teriam informações àquele respeito. Do lado de fora do quarto, Kai ficava atento à tudo que estavam falando. Quando resolveu sair de sua posição, mantinha uma expressão indignada e acenando negativamente. - Mago? Qual é o problema dele? (Continua...) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Galgaris se aproximou devagar, em meio à escuridão da caverna, olhando de longe seu prisioneiro, o elfo Seth Alcalimë, agora “multilado” e sem alimento por dois dias. - Sei que você está aí, "Galgaris"... – disse Seth, num tom de voz cansado, olhando para a parede sem se mover – Eu ouvi seus passos. - Apesar de tudo ainda se mantém atento. Isso é ótimo. – disse Galgaris, observando-o. – Ainda não enlouqueceu. Pensei que essa situação o deixaria insano. - Você subestima minha mente, Galgaris... – disse o Elfo, no mesmo tom de voz – Mas não vou desafiá-lo. Porque você não se aproxima e senta-se ao meu lado? – Seth olhou maliciosamente para o guerreiro. - E porque eu faria isso? - Por que você NÃO faria é a pergunta – sorriu o Elfo – Já percebi que todas as vezes que você vem, você não ultrapassa essa fileira de pedras, que está um pouco à sua frente. Isso quer dizer que exatamente nessa fileira está o limite do seu maldito ritual de Zona Morta pra impedir minhas mágicas Rúnicas e arcanas! Isso quer dizer que se você entrar aqui, você não pode usar seus amuletos, e é provável que seu próprio corpo mágico se desfaça! Logo, eu posso fazer o que eu quiser aqui dentro que você não tem como vir aqui me impedir ou me matar!! – Seth levantou-se e começou a se debater, tentando arrancar as correntes da parede de pedra. Galgaris olhou para o Elfo pensativo. Abaixou-se e pegou uma pedra qualquer, do tamanho de um punho, e arremessou com força a poucos metros de Seth, fazendo-a espatifar-se em pedaços. O Mago olhou surpreso para o morto-vivo, como se não esperasse tal atitude. - Sei que você se acha muito inteligente, e eu sei que você realmente é, mas não subestime o meu intelecto. Só porque não posso lançar feitiços ou golpear-te com a espada não quer dizer que eu não possa te matar. Seth encarou Galgaris mais uma vez e a face inexpressiva do Guerreiro irritava-o ainda mais, mas tinha a noção que sem suas mágicas e com a força daquele projétil, ele realmente poderia acabar sendo morto a pedradas. Ou seja... de volta a estaca zero. - Entretanto, meu caro – continuou Galgaris – suas deduções merecem recompensa. Trarei algo para ti. – o Guerreiro voltou ao corredor de onde saíra, desaparecendo nas sombras da caverna. (Continua) Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Nossa! Reprise dos relatos do tio da Sailor!! Porquê o reprise? Eles (Fei e Sailor) terem se safado teria a ver com o novo mundo que abre a partir da destruição de Morroc? Pra mim, os Rúnicos foram literalmente EXTERMINADOS na treta com o Hrymm, e Fei e Sailor foram os únicos sobreviventes. Na última vez que vi a sua sig, gerei outra dúvida: Eles vão TRANSCEDER nessa volta por cima? Já devo imaginar o Fei, meio Lorde, meio Sumo-Sacerdote. Seria insano. Quanto ao By-Tor, queria ver se ele sobreviveu ao tranco do Passadina, ele estava muito debilitado no fim da parte dele, morrendo praticamente. Esse cara é muito interessante. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Galgaris saiu do corredor de pedra onde o elfo e mago Seth Alcalïme estava preso. As deduções do elfo seguiam exatamente os rumos que foram planejados. Os calculos estavam perfeitos! O Morto-Vivo se direcionou à outra caverna, onde Passadina Jones, o seu discípulo nas Artes Rúnicas, estudava compulsivamente. Sua fome pelo saber era muita, bem como suas motivações, mas Galgaris sabia que ele havia cometido um erro.. e um erro muito grave. - Passadina. Quero que você me conte agora sobre o que ocorreu com Rúnico By-Tor. - disse Galgaris, em pé ao seu lado. - Sim, mestre! - disse Passadina, um pouco contrariado por não poder terminar de ler o livro que estudava. - Por onde quer que eu comece? - É obvio que você falhou em sua armadilha, pois você não me trouxe ele vivo. Comece do planejamento, e eu te direi onde você errou. Passadina não se sentiu bem com aquele comentário. Não havia mudança no tom de voz, na expressão, ou no olhar de Galgaris ao reprovar sua atuação. O Morto-vivo não possui expressão, isso ele já sabia. Sabia também que os sorrisos ou estranhamentos que ele expressava era forçados, para enganar os próximos. Apesar de achar que deveria estar acostumado, ele não estava. Aquilo era perturbador. -Bem, mestre... Eu controlei o monge Rúnico, conforme o senhor havia me instruído, e pensei em usá-lo para atrair outros Rúnicos para a armadilha. Como eu estava observando o tal By-Tor, achei que ele seria a vitima ideal. Ele parece fraco e muito amigo do Fei, e estava procurando por ele... Achei que era o momento certo pra atrair ele para uma armadilha. Fiz o monge ir de taverna em taverna, fazendo um caminho longo pra distrair o Rúnico, e coloquei os bonecos com os amuletos ilusórios para apanhar dele, evitando assim problemas com a guarda. O monge seguiu os amuletos que deixei para ele e levou o Rúnico até o local de combate, onde deixei tudo preparado. O tal By-Tor foi preso pelos amuletos, sentindo dor e prendendo as forças, ficando perfeitamente encurralado, conforme previ... só que... – hesitou brevemente Passadina, olhando Galgaris com seus olhos amarelados fixos nele. -... Só que aconteceu algo inesperado. Enquanto eu contava pra ele o que eu havia planejado, surgiu uma estranha energia negra em volta dele e ele atravessou a prisão mágica, me agarrando. Ele falava numa língua que não conheço, mestre, e tinha asas de morcego saindo de sua cabeça e olhos negros! Eu consegui me soltar e reforcei a barreira, mas ele ainda assim conseguiu rasgar meu encantamento e se soltar. Daí eu fugi antes que ele me atacasse. -E o que aconteceu com ele depois disso? – perguntou Galgaris. -Não sei, Mestre. Eu surgi nas florestas de Payon, e voltei para cá. -Bem, como eu disse, eu irei dizer onde você errou. Você errou no momento que decidiu agir, e a partir daí cometeu outra série de erros, todos baseadas em suas avaliações: Você se refere ao “tal” By-Tor, o que quer dizer que você não tem familiaridade o suficiente para fazer um bom plano contra ele. “Ele parece fraco”, “Eu achei que era o momento certo”, “aconteceu algo inesperado”... suas falas mostram incerteza nos detalhes e que você não pensou o suficiente na hora de criar os planos. Você partiu do pressuposto que é mais forte que seu oponente que mal conhece e não tinha um plano secundário. Além disso, você contou como você age, um erro grave. Agora ele está livre e a menos que você mude seu modo de agir, ele saberá prever o que você faz. E pior: agora ele sabe que um inimigo existe e tomará mais cuidado. Você falou sobre mim ou sobre as runas? -N-não, mestre.. quer dizer... eu falei algumas coisas... sobre as runas, mas acho que ele não vai se lembrar de nad... -Você não ACHA nada... tenha certeza do que faz! – Galgaris forçou uma mudança em seu tom de voz, para que Passadina percebesse que aquilo ela uma severa repreensão - Você pode ter dificultado minhas ações em mil vezes por conta desse fracasso. Você tem muito a aprender ainda. -Mas mestre, você disse pra eu fazer isso! Eu tive que fazer sozinho e.... -Eu não disse para você ataca-lo, Passadina. Disse que deixaria você responsável pelo monge e que deveria usa-lo para conseguir o que puder do homem chamado By-Tor. Te dei liberdade total para investigar, não agir. -Desculpe, mestre, eu... -Você deve conseguir um refúgio na república ao norte de Rune Midgard e conseguir todas as informações possíveis daquele lugar, pois eu o desconheço. - interrompeu Galgaris - Descubra sobre as principais cidades, personalidades, influências, política e sociedade. Descubra as relações com os reinos vizinhos. Mantenha-se oculto. Pesquise nas bibliotecas se há algo sobre nossas runas. Você será meu contato lá. E lembre-se de seu erro: excesso de confiança. -Sim, mestre... e.. quando poderei voltar para cá? -Quando eu achar conveniente. Mandarei alguém te encontrar mensalmente. -Mas... o senhor não me ensinará mais nada? -Ensinarei quando for te encontrar. E isso ocorrerá se fizer seu trabalho direito. Você é um estudioso, saberá fazer isso perfeitamente. Mais alguma coisa? -Mestre... esse é o amuleto do monge Rúnico – disse Passadina, estendendo um rosário. Galgaris o apanhou e perguntou: -Onde você deixou o monge? -Em Payon, senhor. -Eu cuidarei dele. Agora, vá. Preciso cuidar do prisioneiro e deste rosário. – Galgaris seguiu pelos caminhos que levam para fora da caverna, em busca de concretizar seu próximo passo em relação à Seth. OFF Nossa! Reprise dos relatos do tio da Sailor!! Porquê o reprise? Eles (Fei e Sailor) terem se safado teria a ver com o novo mundo que abre a partir da destruição de Morroc? Pra mim, os Rúnicos foram literalmente EXTERMINADOS na treta com o Hrymm, e Fei e Sailor foram os únicos sobreviventes. Na última vez que vi a sua sig, gerei outra dúvida: Eles vão TRANSCEDER nessa volta por cima? Já devo imaginar o Fei, meio Lorde, meio Sumo-Sacerdote. Seria insano. Quanto ao By-Tor, queria ver se ele sobreviveu ao tranco do Passadina, ele estava muito debilitado no fim da parte dele, morrendo praticamente. Esse cara é muito interessante. *cai da cadeira ao perceber a falha crítica em postar* Deuses... eu não creio que coloquei o mesmo capítulo aqui de novo. Desculpem MESMO pelo equívoco. O problema foi que eu estava com um outro arquivo na faculdade, em ordem diferente de ONs do que eu uso aqui e acabou passando isso (e como estou postando isso em pelo menos 4 lugares diferentes, aí já viu). De qualquer forma, eu já arrumei. O post anterior foi editado e a primeira parte desse capítulo do Galgaris foi colocado no lugar. > Quanto as dúvidas, o Fei, Sailor e outros Rúnicos se safam por outras razões, não tem a ver com a destruição de Morroc, não. O poder das runas e rituais rúnicos pode ser mais forte do que aparenta, hehe. Mas vamos explicar isso direitinho. :)Em relação à sig... seria aquela que tem uma "historinha" ou essa:http://img245.imageshack.us/img245/1580/signovaotrohm5.jpg De qualquer forma... bom, transcender como ocorre no jogo dificilmente acontece com os Rúnicos também. Se eles mudam de "classe" e tudo mais, é explicado em termos menos... "místicos", digamos assim (não achei a palavra certa). Mas o Fei meio lorde meio sumo-sacer... hehe, mistura explosiva. Afinal, ele já aprendeu o dom da "cura rúnica" (que também difere daquelas usadas por sacerdote mesmo)... mas agora ele perdeu a espada que lhe dava confiança em lutas (essa espada que ficou com o Sigfried tem um poder meio macabro para quem a possui. Praticamente o "um anel" - dá para perceber pelo Seth, né?) . [/heh]O By-torrrrrr rrrrealmente é interrrrrressante. Em breve novidades do nosso "amigón" aqui também. [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Florette Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 [OFF] Minha nossa! Um fã do By-Tor! huahuahuahuahuahua. Tinha que vir comentar... Poucas pessoas gostam dele... Talvez porque eu deva trabalhar mais ele. Mas geralmente é lembrado por ser amigón do Fei e por seu inconfundivel sotaque alemón.Mas quanto ao que houve com ele... Hmmm Hmmm... Postado pelas palavras dele: emborrrra pouco uzado porrrrr minha jogadorrrra, eu ainda tenho amigos em Rrrrune Midgarrrrd e assim esperrrro que eles lembrrrrem que me devem favorrrrres. Essa oporrrtunidade que me encontrrrro é perrrrfeita prrrra cobrrrrarrr eso. Entón, logo o Fei posta o que acontezeu comigo, mas como pode rrrreparrrrarrrr ainda estou vivo e bem - nón que eso tenha te emporrrrtado em algum momento. Era isso e logo eu mando mais historias dos rps do Tor pro Fei postar \o/ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Mais de vinte e quatro horas passaram desde que Galgaris falou que trazia algo para ele. Embora estivesse concentrando-se e resitindo como podia à privação de água e comida, em breve Seth acabaria fraquejando. Essa situação, somada a humilhante idéia de que teve seu rosto multilado não era muito esperançosa, exceto por um detalhe: Seth estava "jogando" com Galgaris, e até agora estava ganhando... ou pelo menos, parecia que estava. "Maldito seja, Ghull- Garuth" - pensava Seth, sentado na rocha fria - "Em breve vencerei seu joguinho e darei cabo de você no mesmo lugar das árvores brancas... Árvores Brancas? Do que estou falando?" - Seth abriu os olhos e esfregou a testa, tentando focar-se. Seus pensamentos estavam começando a se misturar com delirios insanos, o que tonava aquela caverna-prisão um lugar ainda mais incômodo. Não havia mais óleo no lampião e a escuridão, somada ao constante som do gotejar de água nas paredes, era enlouquecedora- "Galgaris, cadê você? Me solte logo..." Os pensamentos do elfo Seth Alcalimë foram direcionados para o som de passos distantes. Um humano jamais ouviria sons tão baixos. Eram cinco homens? Talvez quatro! Espere! Dois humanos e um cavalo. O que um cavalo está fazendo dentro da caverna? O cavalo só tem três patas. Ele está ferido e vão trazer ele aqui para eu cuidar. Tenho que colocar uma pata nele. Droga, já disse a eles que odeio cavalos. Mandarei o bastardinho fazer isso por... -Seth? - interrompeu a seca voz de Galgaris - O que aconteceu com você? Seth se esforçou para abrir os olhos que ele pensava já ter aberto. ele estava deitado no chão, exausto e reconhecia a sua caverna-cela aos poucos. Não havia cavalo nenhum, nem mesmo outros homens. Em sua frente estava apenas Galgaris, segurando um objeto em cada mão. O Lampião foi aceso novamente, e sala estava mais clara. O elfo esforçou-se para levantar, mas acabou ficando sentado. Sentia tremedeira e fraqueza, mas sabia que conseguiria suportar. Ou pelo menos, acreditava que conseguiria. - Trouxe comida e água pra você, como recompensa por suas deduções. - Galgaris se aproximou do limite do círculo de pedras e empurrou uma cumbuca com comida e uma jarra com água. Ainda estava longe do prisioneiro, mas ele certamente poderia alcançar - Como saberei que a água não está envenenada? - protestou Seth, esticando-se para alcançar os recipientes. - como saberei que não é uma armadilha? - Você não saberá, Seth. Eu te digo que nada aí está envenenado, e você deve confiar em mim. Apenas isso. O elfo encarou Galgaris, mais por desolação que por ódio. O Maldito morto-vivo estava certo, e se quisesse recuperar as suas famigeradas espadas, teria que sobreviver àquilo. O mago respirou fundo e bebeu a água. Devagar e pausadamente, sentindo cheiro e sabor... aparentemente tudo normal... e era a água mais gostosa que já bebeu, tamanha era sua sede. Logo avançou sobre a refeição - eram grãos cozidos e um pedaço de carne - extremamente saborosos! Enquanto Seth comia, Galgaris comentava. - Por um instante, achei que você acabaria morrendo se ficasse tanto tempo sem água ou comida, mas vejo que mais resistênte do que era antigamente. A idade te fez bem... - Seth apenas o olhava de vez em quando, voltando sua atenção novamente à comida que logo acabaria. - ... Parece estar gostando da comida... os grãos eu roubei de um viajante que fazia sua comida, mas a carne fui eu quem preparou. Como não sei fazer os rituais que vocês fazem antes de comê-la, imitei o que já inha visto e deixei ela queimando no fogo... - E porque não obrigou o viajante a preparar? - questionou Seth, acabando de comer. - Porque a carne que você comeu era dele. Espero que não se importe de canibalizar alguém... Seth prendeu a respiração para não vomitar. Só podia ser mentira! Maldito rosto de morto-vivo que não tinha expressão! - Você matou um Elfo ?!? - - Não encontrei um elfo puro, isso é difícil hoje em dia, mas encontrei um meio-elfo. Assim teria a mistura de carne 'sua' com a carne dos 'impuros' humanos, como você diz... - Seu... INSANO! - Seth tentava controlar a raiva, a frustração e o nojo... o que era pior? comer a carne de impuro ou de sua própria espécie? Deveria vomitar? E se ficasse sem comida novamente? Ele sabia que precisava suportar. Ele PRECISAVA suportar... - Voltarei aqui pela manhã. Esteja vivo até lá. - Galgaris deu as costas, desaparecendo novamente nas sombras da caverna. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 "Vivo pela manhã.... fique vivo até amanhã de manhã... fique vivo..." - pensava Seth Alcalimë, se esforçando para manter a consciência naquela fria prisão. Ele podia comer os grãos e beber a água, apesar do nojo. A fome era maior que isso... mas o que o preocupava era a última frase que Galgaris disse antes de sair: "Voltarei aqui pela manhã. Esteja vivo até lá." ... e nada! nem um movimento na caverna. Só o maldito som de gotas e as ilusões que sua mente estava criando. Felizmente ele já estava melhor, graças a comida, e sabia que podia confiar em seus sentidos enquanto mantivesse os olhos fechados, escutando possíveis "aproximações" - claro! Se Ghull-Garuth disse que ele devia ficar vivo até a manhã, algo iria acontecer. Ghull-Garuth, não... Galgaris! Ele podia falar que era a mesma pessoa, mas mesmo assim, eles eram diferentes... Ghull-Garuth era um espírito maligno destruidor e cruel... Galgaris é um gênio... cruel, mas um gênio. Ele pensa em detalhes, planeja tudo... azar o dele que está enfrentando alguém tão brilhante quanto ele... não! Eu sou mais esperto que ele pois prevejo os passos que ele dará... Ou pelo menos alguns... Sons de passos se aproximavam. Muito tempo havia passado desde que Galgaris saiu e já devia estar amanhecendo... maldito Galgaris!! - pensava Seth - Me fez ficar acordado a noite toda para mandar seu algoz me matar quando estivesse mais cansado! Mas não será tão fácil! - Seth pegou uma pedra do tamanho de um punho e a segurou com força, na expectativa de atacar o "algoz" que se aproximava. Mal enxergando o vulto, Seth arremessou a pedra, atingindo o alvo em cheio no peito. - Vejo que não morreu de desgosto, Seth. Excelente.- G-Galgaris! Eu não esperava você.. quer dizer... eu...- Você estava pronto para a batalha. Apesar de estar a dias preso, enlouquecendo, privado de seus poderes, sem sua poderosa espada, com a aparência de um humano e tendo canibalizado carne de um impuro da sua espécie... você continua pronto para lutar. - Claro que sim! Eu... eu... - Seth tentava responder com arrogância, mas já não conseguia pensar direito. Não esperava por Galgaris, sendo surpreendido de novo... não sabia como argumentar.- Você está lutando por instinto. Por isso você não consegue falar ou se explicar. Você se superou... mais do que seu orgulho por ser Elfo, mago, ou poderoso, você quer viver e vai lutar por isso. Você não tem mais nada a perder, e isso o torna temível: você pode morrer, mas fará o máximo que puder para atingir seu objetivo. Isso torna seu espírito forte..e poderoso você já é.- Porque está me elogiando, Galgaris? Porque eu sobrevivi? CLARO! Eu venci você!! Se havia uma resposta para esse jogo de tortura, eu achei ela! Foi isso, não foi?- Não, seu tolo, eu estou elogiando meu servo que provou ser útil.. provou que é capaz de superar suas fraquezas e que não vai desistir de suas missões. E comemoro, não porque você venceu meu jogo, mas porque consegui prever cada passo seu, um ser de inteligência privilegiada, e te enganar até o fim. - Galgaris começou a andar em direção de Seth, com seu olhar amarelado e inexpressivo. - Galgaris? O que vai fazer? O círculo de antimagia vai te destruir! Galgaris ignorou os avisos de Seth, atravessando o "círculo antimagia" e mantendo o passo, aproximando-se dele. - Viu, Seth? Foi enganado até o final, tudo porque uma mentira bem posicionada se tornou verdade. Este não é o temido campo antimagia, até porque não tenho recursos no momento para criar um.. é um campo de magia Rúnica, onde apenas magias rúnicas podem ser ativadas, o que impediu você de usar seus outros poderes arcanos... -.... mas... e meus poderes rúnic.... - Você também se esqueceu que EU sou a fonte de seu poder, e fui EU quem te deu as habilidades de conjurar encantamentos rúnicos.... logo, eu posso remover sua runa se for necessário. -... mentiroso! Minha runa continua marcada aqui e... - É claro que você não levou em conta que eu conjurei magias rúnicas nesse campo - que você não pode usar, mas eu sim - e que usei de ilusão para que a marca "continuasse" aí, bem como usei da mesma ilusão para que você perdesse seu rosto... como você previu, mas não pode comprovar... - E-ee-eu - o Elfo olhava apavorado para o morto-vivo dois passos a sua frente, de olhar impassível, que continuava a falar: - Cada dedução que você fez foi planejada, de modo a fazer você cair ainda mais fundo em seu castigo. Você chegou a beira da loucura e olhou nos olhos da morte por privação de alimento e sono, além de da humilhação de perder seu rosto, seus poderes e ainda ser subjulgado naquilo que é mais forte: sua inteligência. Seth não suportou olhar mais para Galgaris e caiu de joelhos, sem saber o que fazer ou pensar. Estava tudo acabado. A vitória era dele... agora, certamente, viria o golpe de misericórdia... - Agora, meu caro, está tudo acabado. - Galgaris segurou firmemente a corrente que prendia os braços de Seth , erguendo suas mãos acima da cabeça do Elfo, e com um violento puxão, usando sua outra mão, arrebentou a corrente, deixando o prisioneiro livre. Seth olhou para Galgaris, assustado com o ocorrido. - Venha, meu discípulo. Você renasceu e precisa de banho, alimento e descanso. Depois te devolverei sua runa - Galgaris virou-se para a saída, caminhando até ela. Seth o olhava, com um misto de fúria e admiração. "Eu te odeio, Galgaris" - pensava Seth - " Te odeio com todas as minhas forças e até o fim dos meus dias. Desta vez eu perdi, e serei seu discípulo.. para aprender a ser tão igual e tão odioso quanto você e poder finalmente te destruir!" Galgaris olhou para trás, vendo que Seth ainda não havia saído do chão.- Se eu digo pra vir, você deve vir. O que eu digo, deve ser obedecido, e não questionado. Levante-te e anda! Seth se moveu, seguindo seu mestre à saída. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Meu deus, esse Galgaris é o vilão MAIS GENIAL que já conheci na minha vida! Manipulou Seth até o último instante!!! Por falar em runas, eu gostaria de ver o desenho das runas de Fei e Sailor. Tenho uma coisa em mente, não sei se você vai gostar, mas tem bastante a ver com os poderes rúnicos. PS: Também pensei numa coisa pro Leafar também, assim que eu puder eu escaneio e mostro o presentinho que estou fazendo pra ele. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Alguns dias se passaram em Amatsu. Fei treinava arduamente todos os dias e Sailorcheer se recuperava cada vez mais de seus ferimentos. O Rúnico havia decidido que naquele dia, assim que terminasse o seu último treino, partiriam rumo a Juno novamente. Não havia mais motivo para ficarem "abusando da hospitalidade" de Kai. Apesar que tal hospitalidade estava sendo paga todos os dias por Fei, assim que Sailorcheer dormia. O rapaz já estava cansado de ficar fazendo alguns trabalhos noturnos para Kai. Envolviam apenas escoltas de "figurões" de Amatsu, porém o Rúnico não estava gostando nem um pouco do tipo de gente que estava ajudando. Já tinha se livrado daquela vida desde que tinha chegado em RuneMidgard e não queria retornar à ela novamente. Enquanto Fei treinava, Sailorcheer ficava sentada no chão, embaixo da janela do quarto. Kai se aproximou da garota, encostando na parede do seu lado. Apoiou sua espada na parede, ao seu lado e ficou observando ao longe. Sailorcheer sentiu uma certa indisposição apenas com a chegada do homem ao seu lado. Com um sorriso irônico, falou: - Hmm... você viu só, garota? - Vi o quê? - Sailorcheer respondeu sequer olhando na direção de Kai. - O Fei agora até sabe empunhar direito uma espada... apesar do seu estilo ainda... medíocre de luta... Sailorcheer respirou fundo, evitando de responder, ou mesmo levantar a mão para ele, já que Fei havia pedido isso. Não contente, Kai continuou. - Ele ainda usa uma espada como se fosse uma vassoura... - rindo - acho que é a convivência com garotas que está deixando ele assim... - E pelo visto, a falta de convivência com mulheres deixou você assim.... - continuou a garota. - Ah... mas eu só convivo com mulheres quando é necessário... se é que você me entende... - e, lembrando daquela conversa que havia ouvido em dias anteriores - ou melhor... acho que você NÃO entende... - Não me interessa o que você diz - falou, dando uma rosnada. - Ah, mas acho que interessa o que VOCÊ diz... - Sailorcheer olhou para Kai com o canto dos olhos quando ele falou aquilo - Eu sei que você está meio... nervosinha com essa estadia na minha casa... - Está perdendo seu tempo! - falou de forma ríspida a Rúnica, quebrando a linha de raciocínio de Kai. - Ahn? Perdendo meu tempo? - Eu já sou comprometida! Kai engasgou e começou a rir. Sailorcheer novamente respirou fundo e tentou ignorá-lo. - Você realmente acha que... você...? - Kai se acalmou um pouco das risadas e falou de forma sarcástica - Garota, eu ensino só artes marciais, e não como uma mulher virgem deve se portar... Sailorcheer ao ouvir o comentário de Kai, levantou-se ao mesmo tempo que pegou a espada encostada na parede, ficando em postura defensiva. - Repita isso, seu impiastro, e vai ser a última coisa que você vai falar! - Ei, que nervosismo é esse? Se isso te incomoda tanto porque não aproveita que tem alguém como o Fei tão.... paciente.... - fala pausadamente - e resolve logo isso? Do jeito que ele luta... a impressão que dá é que ele REALMENTE está necessitado nesse sentido... Sailorcheer fechou os olhos, respirando profundamente e parando o movimento de desembainhar a espada no meio. - Faça um favor a si mesmo e fique longe de mim... - a garota disse baixinho, quase rosnando e saiu de perto de Kai, indo para um lugar mais afastado. OFF Incrível como Kai e Sailor ficaram com uma antipatia lvl100 mútua [/heh] Meu deus, esse Galgaris é o vilão MAIS GENIAL que já conheci na minha vida! Manipulou Seth até o último instante!!! Por falar em runas, eu gostaria de ver o desenho das runas de Fei e Sailor. Tenho uma coisa em mente, não sei se você vai gostar, mas tem bastante a ver com os poderes rúnicos. PS: Também pensei numa coisa pro Leafar também, assim que eu puder eu escaneio e mostro o presentinho que estou fazendo pra ele. Nossa... sinceramente, eu, NetRunner, assino embaixo. Quando o Galgaris foi criado pelo "orientador" do Claragar, eu não acreditava que ele iria ficar assim tão estupidamente demoníaco e manipulador... quando você espera que ele faça uma coisa, faz outra! Eu sinceramente tenho medo de quando o Fei topar com ele por aí! [/heh]Quanto as runas, aí vai então:Runa que forma uma cicatriz no braço do Fei, Raido: Runa que está na adaga que a Sailor ganhou do Siegfried (vulgo tio mala dela), Dagaz: Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Antipatia lv 100 é pouco pra descrever o que a Sailor desenvolveu por esse cara desde que o dia em que acordou do coma do ferimento................ A raiva tá subindo à cabeça dela aos poucos............... Quanto às runas, fico bastante agradecido, vou até estragar a minha surpresa um pouco: planejo fazer para Fei e Sailor armas exclusivas, que apenas eles podem usar. Também estou pensando nos outros Rúnicos, mas tenho que ver se você vai gostar das duas primeiras, para os principais da onda. Pretendo escanear e passar a imagem para ser vista aqui no fórum. Nessa onda também pretendo explicar que idéias passaram pela minha cabeça sobre os poderes Rúnicos. O desenho das duas primeiras armas já está finalizado, bem como as habilidades que elas oferecem. Vou escanear e mostrar aqui, pra todo mundo ver. Em outras palavras, estarei expondo minhas idéias e o pessoal pode dizer o que acha. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NetRunner Postado Outubro 25, 2009 Compartilhar Postado Outubro 25, 2009 Sailorcheer se afastou de Kai, extremamente furiosa com suas palavras. E o guerreiro, por sua vez, não tinha conseguido exatamente o que queria e continuou a incomodá-la. Começou a andar na sua direção, quase berrando: - Ei, Sailorcheer... não esquenta com essas bobagens... o que eu queria tratar com a senhorita é um assunto realmente importante... - Não tenho nada a tratar com alguém que fica bisbilhotando minha vida pessoal... - Eu não bisbilhotei nada... - pensando rápido - quem me disse isso foi o Fei mesmo! - Duvido - Sailorcheer parou de andar e falou de uma forma totalmente seca, o que fez Kai estranhar. - Você duvida? Com toda essa sua "experiência" com homens acha mesmo que ele não estava precisando se abrir com alguém em relação a isso? - Ele jamais diria isso pra você, idiota - a garota disse, arremessando a bainha da espada na direção de Kai, que apenas a olhou caindo ao seu lado. - Ok, então é melhor eu esconder que esses últimos dias que você estava grogue na cama ele andou saindo à noite na taverna... Imediatamente Fei sentiu uma tontura que fez ele errar totalmente sua defesa no combate que estava travando com um discípulo de Kai, recebendo uma pancada na cabeça. A voz de Sailorcheer surgiu em sua mente, extremamente revoltada. "Fei, esse imbecil tá dizendo q vc foi na taverna enquanto eu tava mal, é verdade?" "Do que você... OUCH.... você tá falando, Sailor?" - Fei respondeu, enquanto reparava no tamanho do galo que começava a surgir na sua cabeça. "Prestenção no treino e me responde!" - retrucou a garota, atropelando as palavras. "Eu.... fui mesmo......" "Fazer o que?" - Fei ouviu a voz de Sailorcheer na sua mente e reparou que ela estava extremamente brava. Também reparou que era melhor pensar logo numa resposta antes que a próxima pancada que ele recebesse fosse dela. "Errr... trabalhar?" - o rapaz tentou ser o mais persuasivo possível em sua resposta e a garota sentiu-se aliviada em saber. Discutiu mais um pouco com Kai depois disso, sem muitos argumentos de ambos os lados da discussão. Até que Kai, após um suspiro profundo, se cansou: - Eu esperava que agora que você está inteira de novo poderia ser ao menos um pouco simpática já que logo irão partir daqui... - Eu sou simpática com quem merece... não com quem mente e fica bisbilhotando minha vida! - Não tenho culpa se vocês ficam falando alto e fazendo barulho a altas horas da madrugada... - Você nem sabe de nada... se soubesse, talvez tivesse conseguido me enganar - risada seca - mas você fala de coisas que não sabe, sobre pessoas que não conhece... - Ok, então não sei de nada - Kai abriu uma parte do kimono enquanto continou a falar - eu não sei que você chegou ferida aqui com uma espada de origem élfica... - jogou um papel no chão para que Sailorcheer observasse - que seria essa... - É, eu falei que aquele orelhudo tava com a minha espada - fazendo pouco caso. - A espada com certeza não é sua... a não ser que você a tenha comprado ou furtado... - O Fei deu ela pra mim... então é minha! - disse a garota, mostrando a língua para Kai que ficou satisfeito com a resposta e mais certo ainda da terrível ingenuidade da garota. - Agora que sabemos que a espada é do Fei, você poderia me confirmar outra informação "que eu não sei"... - Kai falou num tom sério, olhando fixamente para a garota que ainda estava fazendo pouco caso dele. (continua...) OFF Agora começarão uma série de revelações aqui... passado e presente dos Rúnicos [/aiai] Antipatia lv 100 é pouco pra descrever o que a Sailor desenvolveu por esse cara desde que o dia em que acordou do coma do ferimento................ A raiva tá subindo à cabeça dela aos poucos............... Quanto às runas, fico bastante agradecido, vou até estragar a minha surpresa um pouco: planejo fazer para Fei e Sailor armas exclusivas, que apenas eles podem usar. Também estou pensando nos outros Rúnicos, mas tenho que ver se você vai gostar das duas primeiras, para os principais da onda. Pretendo escanear e passar a imagem para ser vista aqui no fórum. Nessa onda também pretendo explicar que idéias passaram pela minha cabeça sobre os poderes Rúnicos. O desenho das duas primeiras armas já está finalizado, bem como as habilidades que elas oferecem. Vou escanear e mostrar aqui, pra todo mundo ver. Em outras palavras, estarei expondo minhas idéias e o pessoal pode dizer o que acha. Você não viu nada da antipatia da Sailor pelo Kai ainda. Nos dias de hoje, estou até com dó dele... logo você descobre o motivo. [/heh] Quanto as armas... caramba! Fiquei curiosa agora! Ficarei no aguardo da sua idéia então! ^_^ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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