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[FanFic] Vingança


Razac

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Vou criar um fake só pra comentar nessa sua fic HU3HU3HU3. kkkkkk

 

HSUhsuahsuaHSUA euri.

E é aí que entra minha segunda estratégia de marketing... Por que não chama amigos para ler? Se eles comentarem os dias diminuem e eu posso até chegar ao ponto de ser obrigado a spammar capítulos... xD

 

Sério, a cada capítulo fica mais interessante. Quero mais e mais e mais e mais, vou salvar tudinho imprimir, fazer um livro e ficar rico.

Os fatos que acontecem na história são impressionantes, porque são imprevisíveis. Nada monótono e clássico sem graça.

 

A gente tá aqui pra isso, né. Eu sempre escrevo os capítulos tentando colocar um acontecimento bom neles, pra eles não passarem em branco. Até o momento, o "pior" capítulo que eu já escrevi, na minha opinião, foi o segundo, então, acho que daqui pra frente vai ficando melhor. Se é que estava ruim, né... xD

 

Espero ansiosamente pelo próximo capítulo.

Estou estupidamente entusiasmado. o/

 

Muito obrigado pelo comentário. Espero que continue se entusiasmando e curtindo os acontecimentos. =D

 

Próximo capítulo dia 16/01, quinta-feira.

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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(NDS do outro fórum aqui)

 

Muito boa a fic, muito boa mesmo. Parabéns, Razac, por essa sua obra que prendeu vários leitores fieis ;)

 

 

Só que... Só que... Eu já li até o capítulo 8, acho, e quero mais D: vai demorar uma vida até chegar lá. Enquanto isso vou ver se trabalho na minha própria fic, ou sei lá, simplesmente sento e espero pra ver o final da sua ashash.

 

 

 

Só por curiosidade, você não alterou nada quando trocou de fóruns, mudou? Tive uma ~preguicinha~ de ler de novo :B

Nada aqui~

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(NDS do outro fórum aqui)

 

O avatar te acusa. XD

 

Muito boa a fic, muito boa mesmo. Parabéns, Razac, por essa sua obra que prendeu vários leitores fieis ;)

 

Muito obrigado. ;D

 

Só que... Só que... Eu já li até o capítulo 8, acho, e quero mais D: vai demorar uma vida até chegar lá. Enquanto isso vou ver se trabalho na minha própria fic, ou sei lá, simplesmente sento e espero pra ver o final da sua ashash.

 

Ah, nem vai demorar tanto assim. Com o pessoal comentando acho que vai demorar menos de um mês.

Por que você não posta aquela one-shot por aqui? Tenho certeza que o povo ia curtir e te animar a escrever mais. O problema é que o pessoal não comenta muito nessa área, não sei o porquê. Pra tu ver, eu to tendo que coagir meus leitores a comentar. kkkk

 

Só por curiosidade, você não alterou nada quando trocou de fóruns, mudou? Tive uma ~preguicinha~ de ler de novo :B

 

Não, tá tudo "igual". Algumas pequenas falas diferentes, algumas palavras modificadas e alguns erros a menos. A maior novidade mesmo é que eu adicionei data e local nos capítulos. Nada que altere a estória.

 

@Creater

 

Quando eu terminar, eu tenho ideia de pelo menos encadernar, mas é algo mais pra mim mesmo, não sei se dá pra ficar rico... xD

 

Próximo capítulo dia 15/01, quarta-feira. ;D

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Ah somente agora dei-me conta de que ainda não havia comentado aqui!

-1 haha.

Como já tive oportunidade de expressar, considero a fanfic muito bem escrita, com personagens bem construídos e uma plot que gradativamente se expande e impressiona (^ o^)! Gosto também do toque realista que imprime em certos aspectos, como por exemplo a atitude dos noviços em relação à noname!

 

Continue, por favor, com o bom trabalho > v

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up,

 

Boa como sempre

 

Fico feliz que a qualidade tenha sido mantida e continue agradando. Obrigado pelo comentário. ;D

 

Ah somente agora dei-me conta de que ainda não havia comentado aqui!

-1 haha.

 

Rsrs É mesmo. xD

 

Como já tive oportunidade de expressar, considero a fanfic muito bem escrita, com personagens bem construídos e uma plot que gradativamente se expande e impressiona (^ o^)! Gosto também do toque realista que imprime em certos aspectos, como por exemplo a atitude dos noviços em relação à noname!

 

Obrigado. Um dos maiores desafios é tentar dar esse toque realista ao mesmo tempo que mantenho uma ligação com o jogo. Fico feliz que esteja dando certo. Ah, e ele agora ganhou um nome. Mas Noname é legal, queria ter pensado nisso antes...

 

Continue, por favor, com o bom trabalho > v

 

Vou continuar sim, e a tendência é só melhorar, já que vou ter uma certa ajuda em breve... Não posso revelar muito ainda, mas acho que você entendeu. xD

 

Pera, com esses dois comentários a data de lançamento caiu do dia 15 pro dia 13, e dia 13 é hoje. Vish, já tenho que postar o capítulo 4. Pode deixar que mais tarde eu posto sim, sem problemas. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Capítulo 4

 

Veneno.

 

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21 de setembro, 23:45

Prontera

 

A chuva caia forte na cidade capital de Rune-Midgard, escorrendo sob um véu negro de nuvens que cobria toda a cidade e os campos mais além. Alguns poucos relâmpagos rasgavam esse véu, iluminando o caos de nuvens carregadas e ventos fortes.

 

Uma sicária atravessava as ruas vazias da cidade, escondendo seu rosto com panos encharcados, mas sem se preocupar com furtividade.

 

Ela andava num ritmo acelerado, mas sem motivo para isso. Dez minutos... Ainda tenho tempo. O vento agitava os panos que ela usava e atrapalhava sua movimentação. Os Deuses sabem o que fazem, essa chuva precisa lavar todo aquele sangue.

 

Após atravessar alguns becos, a sicária subiu uma escada usada por guardas para patrulhar as muralhas da cidade. Os ventos lá em cima eram ainda mais fortes, mas a visibilidade era bem melhor e ela logo encontrou o que procurava.

 

Parece que ele chegou muito cedo. Ainda faltavam cinco minutos para meia noite, o horário marcado, mas o homem parecia estar lá a bastante tempo.

 

Ao chegar perto, ela viu que ele também usava panos para esconder seu rosto. Então é assim que eles se sentem?

 

-Como foi? – O homem indagou assim que ela chegou perto o suficiente pra ouvir o sussurro.

 

-Rápido. Nunca tinha visto um veneno como aquele. É bastante... eficiente.

 

-Você não pode contar sobre esse veneno para ninguém.

 

-Eu sou uma assassina. Você acha que saio por aí revelando segredos?

 

Ela se sentou na pequena mureta que cercava a muralha. Aparentemente, a mureta deveria impedir que as pessoas que andassem pelo muro caíssem, embora fosse baixa demais para essa tarefa.

 

-Claro que não, por isso eu te contratei. – Ele andou e parou de frente pra ela. - Ele está morto?

 

Quem é ele? Ela já havia sido contratada por muitos clientes misteriosos, mas aquele superava-os de longe. Ela não sabia nada sobre ele, por outro lado, ele parecia saber tudo sobre ela.

 

-Claro, o serviço tá feito. Cadê o pagamento?

 

-Está aqui... – Ele mexeu na roupa e tirou uma pequena sacola de dentro de uma dobra nas vestes.

 

-Espero que a quantia combinada esteja ai. – Ela estendeu a mão para pegar a sacola.

 

O movimento rápido foi inesperado. A sicária não estava preparada pra se esquivar, muito menos pra reagir.

 

-Impacto Explosivo!! – Gritou o homem cuja identidade estava escondida.

 

A habilidade era ridícula para alguém como ela, a força do golpe não tinha sido o suficiente nem para causar um arranhão. Mas tinha sido um uso muito inteligente.

 

Por estar sentada na mureta, ela não conseguiu se defender, e o deslocamento de ar do impacto explosivo a jogou para fora da cidade, fazendo com que ela começasse a cair de uma altura consideravelmente grande.

 

O tempo pareceu parar durante a queda. O chão parecia próximo e ao mesmo tempo distante. Eu tenho que fazer algo, mas o que? O chão estava se aproximando e nenhuma ideia surgia.

 

A sicária percebeu que o homem havia dito algo enquanto ela caía: "Mentirosa." Como ele sabe?! Ela olhava para cima como se simplesmente olhar fosse o suficiente para cancelar a queda.

 

Talvez a queda não seja o suficiente para me matar. Se eu me proteger com os braços ou com as pernas, talvez eu quebre só uns ossos. Ela começou a se retorcer e se virar no ar, mas antes que pudesse terminar o movimento, algo a atingiu.

 

Ela havia demorado demais pra perceber como poderia sobreviver àquela situação. A primeira parte do corpo a fazer contato com o chão foi sua cabeça, que bateu em uma das pequenas rochas do exterior da cidade.

 

A dor foi intensa, mas antes que ela pudesse gritar o vazio a encontrou.

 


 

21 de setembro, 15:07

Prontera

 

-Então, o que você tem que fazer? – Phill perguntou enquanto caminhava.

 

-Nada. – Respondeu Mae caminhando ao lado do aprendiz. – Ia ser muito chato ficar esperando eles voltarem pra casa, então eu vim com você. O que você vai fazer?

 

-Eu vou usar o truque daquela moça pra me disfarçar. Vou comprar alguns panos e esconder meu rosto.

 

-'Cê realmente deve ser burro.

 

-Por que você diz isso?

 

-Pensa comigo. A guarda ta te procurando, e o que você vai fazer? Cobrir o rosto com panos? Isso só vai fazer com que desconfiem de você. Entendeu?

 

Droga, ela tá certa...E como você quer que eu me disfarce?

 

-Eu conheço uma maneira. Vem comigo.

 

Ela mudou de direção e aumentou a velocidade do passo. Phill ficou preocupado ao ver que ela o levava de volta para a multidão, tanto por poder ser reconhecido quanto por ter medo de se descontrolar de novo.

Seu coração batia acelerado quando ela parou de repente na frente de uma espécie de loja:

 

-É aqui.

 

-O que é aqui?

 

Ela entrou sem responder e acenou para que ele a seguisse.

 

-Oi, Jo. – Mae disse enquanto ele entrava e observa o local.

 

O lugar realmente parecia uma loja, mas não tinha nada à venda. Tinha algumas cadeiras, dois balcões e alguns espelhos.

 

-Mae, quanto tempo! Nossa, seu cabelo tá lindo. – Uma mulher loira vestida com roupas verdes respondeu o cumprimento.

 

-Brigada, esse daqui é o Phill... – Ela apontou em direção à porta, mas ele não estava mais lá.

 

Phill andou até um dos espelhos na parede e parou de frente pro seu reflexo, ou pelo menos pro que deveria ser seu reflexo.

 

Quem...é esse? Ele olhava diretamente para um desconhecido. A figura no espelho parecia com ele, mas apresentava muitas diferenças. Ele levou a mão até o queixo.

 

Fazia muito tempo que ele não se olhava num espelho. Uma barba desgrenhada e rala crescia por todo o seu rosto, dando um aspecto selvagem e descuidado a sua aparência. Era horrível. O formato do rosto estava muito menos redondo, deixando-o com uma aparência de adulto, mas não completamente.

 

Claro que minha aparência mudou. Pare de se surpreender com coisas idiotas! Estranhamente seu cabelo estava do mesmo tamanho de quando ele era criança, como será que meu cabelo se manteve igual? Mas tinha algo em sua aparência que chamava muito mais atenção do que o mistério por trás do seu cabelo cortado.

 

Seus olhos. Continuavam negros como sempre, mas agora tinham um certo olhar vazio, e aliado às olheiras que os cercavam, gerava uma visão assustadora. Só de olhar, ele percebeu que aquilo estava errado, ele parecia um vilão de algum filme de terror . Não era isso o que ele queria. Preciso de uma aparência mais amigável, que inspire confiança.

 

Ele tentou dar um sorriso para amenizar o efeito de terror que seus olhos causavam. Infelizmente, o sorriso só conseguiu piorar a situação, por isso parou rapidamente de sorrir.

 

Por que diabos eles confiaram em alguém assim pra participar do grupo deles? Ele olhou de relance para Mae e percebeu que ela estava conversando feliz com a Jo. O assunto da conversa delas fez com que ele entendesse o porquê de estar ali. Ela é uma cabeleireira e é por isso que eu estou aqui, pra me disfarçar mudando a minha aparência.

 

-Quais tinturas de cabelo você tem? – Interrompeu a conversa das duas sem cerimônia.

 

-Geralmente, eu mando os clientes trazerem a tintura, mas como a Mae é uma amiga minha, eu posso te vender algumas. – Ela verificou algo embaixo do balcão. – Eu tenho violeta, branca, azul e amarela. Só trinta mil.

 

-Tá muito caro. – Mae reclamou.

 

-Os ingredientes são caros, eu não tenho culpa.

 

-Tudo bem, eu pago. – Phill disse.

 


 

21 de setembro, 15:10

Campos de Prontera

 

O suor escorria de sua testa e atrapalhava a visão do olho esquerdo. Estava fazendo muito calor, e lutar daquele jeito só o intensificava.

 

Ele via que a outra aprendiz também estava sofrendo por causa do calor, mas eles não iam parar a luta. Era um motivo nobre.

 

Ambos usavam alfanjes de iniciantes e roupas típicas de aprendizes, pois ambos haviam combinado de ir ao combate com exatamente os mesmos equipamentos. Aquela luta deveria confirmar a habilidade do vencedor, e não seus recursos.

 

Ele avançou e depois de poucos passos estava diante da aprendiz de cabelos castanhos claros, com a espada erguida e atacando impetuosamente para não dar descanso a sua adversária. Um , dois, três, quatro e cinco. Cinco golpes perfeitamente executados e habilidosamente aparados.

 

-Você nunca vai me ganhar. Eu sou superior com a espada.

 

Era verdade. Kenny treinava como se brandisse lanças, mesmo não podendo usá-las ainda, e em competições ele sempre lutava usando uma espada e um escudo, mas seu adversário não tinha escudo para usar, por isso ele também não podia fazê-lo. Pelo menos não naquele tipo de desafio. Quanto mais ela falar, mais rápido ela vai se cansar.

 

Ele atacou mais uma vez, tentando cortar a adversária na diagonal, que parou o ataque com um contra-golpe também em diagonal, só que em sentido contrário.

 

As duas laminas se tocaram e a força do impacto fez com que ambas se quebrassem e voassem para longe, deixando os dois combatentes de mão vazias. A luta ainda não havia acabado.

 


 

21 de setembro, 15:45

Prontera

 

Mae estava lendo uma revista enquanto esperava a Jovovich terminar seu trabalho. No exato momento em que ela enjoou da revista e foi jogá-la para o lado, a porta da outra sala se abriu.

 

A cabeleireira saiu primeiro e se distanciou, abrindo espaço para Phill sair. Ele então atravessou a porta, e Mae não pode acreditar no que estava vendo. Parecia uma pessoa completamente diferente.

 

Ele havia escolhido tingir o cabelo com uma tintura branca, o que a princípio ela havia achado estranho, mas depois de ver o resultado, deixou essa ideia de lado.

 

Óculos escuros cobriam os olhos dele, que eram extremamente assustadores. A barba rala e mal distribuída não existia mais, o que dava ao rosto dele uma aparência renovada. E por ultimo o cabelo branco inspirava respeito, mas sem fazer com que ele parecesse velho, como ela havia pensado que faria.

 

-E então, o que achou? – Ele perguntou com um ar presunçoso.

 

-E-Eu... – Ela gaguejou na hora de responder. - achei que você ficou li... bem. – Ela ficou com o rosto vermelho depois de responder.

O que tá acontecendo? Eu nunca gaguejo, muito menos me confundo. Ela não conseguia entender o porquê dessa atitude.

 

-Obrigado. – Ele sorriu em resposta, o que fez com que ela ficasse ainda mais vermelha. -Acho melhor a gente ir, né?

 

-... – Ela demorou dois segundos pra parar de olhar pra ele e responder. – É, melhor a gente ir.

 


 

21 de setembro, 15:11

Campos de Prontera

 

Era incrível. Como será que ele conseguiu? Não era comum Kenny atacar com tanta força. Como?

 

Saem não podia acreditar que o aprendiz loiro havia igualado sua capacidade de luta. Não! Eu vou mostrar pra ele que sou melhor!

 

Eles não tinham mais armas para continuar, mas nem por isso tudo acabaria ali. Saem se aproveitou da confusão causada pela destruição dos alfanjes e atacou com um soco.

 

O outro aprendiz parecia esperar essa reação e se esquivou do golpe sem muitas dificuldades, ao que em seguida contra-atacou com um chute na altura das costelas dela.

 

Saem tomou o golpe sem se preocupar com a esquiva, seu adversário havia cometido um equívoco ao atacar de tal modo. Parece que no fim, eu ainda sou melhor.

 

O chute acertou suas costelas com um impacto maior do que o esperado, mas não o suficiente para estragar o plano. Após sentir o golpe acertando-a, a aprendiz morena deslizou o braço pela perna do oponente, segurando-a e travando-a contra seu corpo.

 

O próximo passo era o mais simples, jogar seu peso contra o inimigo de modo a derrubá-lo no chão e cair por cima, dominando-o. E foi isso o que ela fez, obtendo sucesso no movimento pré-determinado.

 

-Então... – Disse ofegante, assim que imobilizou o oponente. – Admita.

 

-Nunca! – Respondeu Kenny com os dentes cerrados.

 

-Essa foi a aposta, admita! Você sabe que é verdade!

 

-Não é verdade, nem nunca vai ser!

 

-Moleque idiota!Será que ele é cego?Eu te derrotei, você sabe que essa prova é suficiente!

 

-Não, não é! Você ter me vencido não prova nada!

 

-Admita! – Ambos estavam se esforçando ao máximo. Kenny para sair da imobilização e Saem para manter o oponente preso. – Cavaleiros rúnicos são mais fortes!

 

-Nunca foram, nem nunca serão!

 

-Para de ser teimoso! Cavaleiros rúnicos domam dragões! Dra-gões!

 

-Grande coisa, dragões que não voam. Guardiões tem grifos! Que voam de verdade!

 

-Você chama o que aquelas galinhas fazem de voar? Patético!

 

-Patético é aquela lagartixa!

 

-Kenny, seu idiota!

 

-Idiota é você! – Nesse momento Kenny começou a fazer mais força pra se desvencilhar da imobilização da Saem.

 

Droga, se ele continuar fazendo tanta força vai acabar quebrando um braço. Ela soltou o aprendiz e se afastou rapidamente, se encaminhando para onde sua espada jazia, quebrada.

 

-Vou voltar pra casa. – Disse enquanto coletava os restos do alfanje. - Viva com a derrota. - Ela completou, rindo.

 

-Humpf.– Respondeu Kenny, visivelmente irritado e decepcionado.

 

Ela foi embora sem mais uma palavra, deixando o aprendiz loiro para trás.

 


 

21 de setembro, 16:00

Prontera

 

-Então... Pra onde a gente tá indo? – Ele perguntou enquanto caminhava ao lado da ferreira.

 

-Não sei. – Respondeu Mae com o olhar fixo para frente.

 

Eles estavam caminhando pelas ruas menos movimentadas de Prontera, e Phill agradecia muito por essa atitude, mas havia algo que ele não entendia. Por que ela não olha pra mim?

 

-Como assim não sabe? A gente tem que esperar o... não lembro o nome deles, mas a gente vai fazer o que enquanto espera?

 

-O Kenny ou a Saem.

 

Ela tá sendo tão seca comigo, mas acho que eu sei o porquê.

 

-Eles vão demorar? Não quero perder tempo.Talvez dê certo...

 

-Provavelmente, eles sempre exageram competindo.

 

-Era exatamente isso o que eu queria. – Ele parou de caminhar e após dois passos, ela parou também. No momento em que a ferreira se virou, ele continuou. – Assim eu tenho mais tempo pra ficar sozinho com você.

 

A confirmação foi instantânea, ela ficou vermelha assim que ele falou e desviou o olhar para a esquerda, abaixando a cabeça. Perfeito!

 

-O que você quer dizer com isso?

 

-Você sabe o que eu quero dizer. – Phill deu um passo e levantou a mão direita, tocando com as pontas dos dedos o rosto da loira e fazendo uma leve pressão para que ela levantasse o olhar.

 

Ele avançou lentamente e envolveu-a nos braços. Enquanto seus rostos se aproximavam, os olhos do aprendiz brilhavam de malícia atrás dos óculos escuros. Consegui! Tão fácil!? Hahahahaha!

 

Quando os lábios dos dois estavam prestes a se tocar, algo empurrou seu peito e fez com que ele cambaleasse dois ou três metros para trás.

 

-Eu não posso.

 

-Por que não?Ela é forte. Mas também, ela é uma ferreira...

 

-Porque não. Eu tenho objetivos que devem ser alcançados. – Ela virou de costas e voltou a andar. – E nem pense em insistir.

 

-É uma pena. Realmente é... Cheguei tão perto...

 

O resto do caminho de volta foi estranhamente silencioso, embora o comércio de Prontera tenha sido tão barulhento quanto sempre, e o contato com a multidão tenha causado em Phill o mesmo efeito das outras vezes.

 

-Oi, Mae. – Assim que a ferreira abriu a porta, uma aprendiz morena com a barriga a mostra saudou-a. – E você deve ser o Phell...Saem. –Disse estendendo a mão de uma forma bastante masculina.

 

-Phill... – Corrigiu, apertando a mão dela. Ele não conseguia deixar de comparar ela com a Mae. As duas eram extremamente parecidas, mas enquanto Mae tinha o rosto mais bonito, a Saem tinha um corpo perfeito.

 

-Sa, cadê o Ken? – Perguntou Mae.

 

-Quem?

 

-Arg... que piada horrível. Fala logo.

 

-Você sabe o quanto ele é um mal perdedor. E tudo o que eu fiz foi ganhar dele...de novo...

 

-E ele continuou lá treinando?

 

-Ou chorando...sei lá.

 

-Argh, não dá mais pra adiar. – Saem estava prestes a interromper quando Mae continuou. – Sa, você vai encontrar o Ken e pedir desculpas. – A aprendiz tentou protestar, mas a loira continuou levantando o indicador. – A gente vai dar continuidade ao plano. Encontre ele e vá a pé pra Izlude, onde vocês farão o teste. Você, - E apontou para Mike. – vai usar teleporte pra Morroc junto com o Phill...

 

-Me dá o dinheiro então, ué...

 

-Me deixa terminar! Você, - Apontou pro Raizym. – vai de teleporte pra Payon. Eu vou pra Alberta.

 

-Por que tem que ser agora? E por que eu tenho que ir a pé? – Perguntou Saem.

 

-Talvez seja porque vocês são aprendizes a muito tempo?! E é claro que você vai a pé, Izlude é aqui do lado, sem falar que você tem que consertar a besteira que fez.

 

-Mas eu não fiz nada! – O olhar repreensivo que Mae direcionou a ela foi o suficiente para fazer a aprendiz se calar. – Tá bom... Vou fazer o que você manda... Inferno! – Depois de falar isso, ela simplesmente foi embora.

 

-Aqui. – Ela arremessou duas pequenas sacolas pro Raizym e pro Mike. -A gente se encontra no lugar marcado no dia primeiro de outubro. – E foi embora também.

 

-Lugar marcado? Ahn? – Raizym perguntou enquanto ele e Mike abriam a sacola. Dentro dela tinham alguns zenys, o suficiente pra teleporte e alguns suprimentos bem básicos, e um mapa de rune midgard.

 

-Tá aqui. – Mike abriu o mapa e mostrou que tinha um lugar marcado em vermelho entre Morroc, Payon e Prontera.

 

-É melhor a gente ir logo, isso foi um tanto quanto repentino e não tivemos oportunidade de conversar mais, - Raizym olhou para Phill, como que pra confirmar que estava se dirigindo a ele. - mas ela tá certa, faz muito tempo que somos aprendizes. – Ele se levantou. – Meu caminho é diferente do de vocês... Vou indo.

 

-Falou. – Assim que o futuro arqueiro foi embora, Mike continuou. - Vamos também.

 

-Tá.

 

No caminho para a Kafra, a cidade pareceu bem mais vazia para Phill, embora a multidão ainda o incomodasse. Ventos fortes varriam as ruas, e ao olhar pra cima percebeu que uma tempestade estava por vir. Não importava, ele logo iria embora dali.

 


 

21 de setembro, 21:45

Prontera

 

A sicária observava atentamente os guardas do castelo. Eram somente dois, um Guardião Real e um Cavaleiro Rúnico. O veneno em sua arma reluzia de uma forma nunca antes vista. Ela precisava completar a missão, e aqueles e muitos outros homens bons tentariam impedi-la essa noite. Tentariam.

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o Capítulo 5

 

Espero que gostem do capítulo e continuem comentando. Ah, surpresas estão por vir...

 

Data provisória do próximo lançamento: 20/01, terça-feira.

Editado por Razac
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-É melhor a gente ir logo, isso foi um tanto quanto repentino e não tivemos oportunidade conversar mais, - Raizym olhou para Phill, como que pra confirmar que estava se dirigindo a ele. - mas ela tá certa, faz muito tempo que somos aprendizes. – Ele se levantou. – Meu caminho é diferente do de vocês... Vou indo.

 

Não entendi muito bem essa parte. Seria "de conversar mais"? Sem falar que as ações também estão de azul :p

 

@ON

 

Esse episódio foi bem "história" ou "preparativos". Mas eu gostei. Quero saber o que aquela Sícara matou e quem era aquele cara no manto o/

 

Só fico ainda meio confuso quanto ao Phill, pois não consigo descrever a personalidade dele. Queria que você forjasse mais isso. Se alguém me perguntasse como é a personalidade dele, não sei dizer, ele é muito sinistro, sempre age diferente :s

Não sei se isso é só comigo...

Editado por Creater
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Não entendi muito bem essa parte. Seria "de conversar mais"? Sem falar que as ações também estão de azul :p

 

Nossa, não é à toa que você não entendeu. Esse parágrafo tava horrível. Erro de concordância, erro de digitação e erro de edição juntos em uma só fala. Cruz credo, deu até vergonha agora. Peço desculpas por isso. Já tentei arrumar essa bagunça, dá uma olhada e vê se ficou direitinho. ;D

 

 

Esse episódio foi bem "história" ou "preparativos". Mas eu gostei. Quero saber o que aquela Sícara matou e quem era aquele cara no manto o/

 

Verdade, esse episódio é bem preparativo e não tem ação. Só uma mortezinha no começo, mas nem conta.Também peço desculpas por isso. Antigamente esse capítulo tinha mais informações e acontecimentos, mas tudo isso só ia levar à existência de um episódio a mais que seria um completo "filler", e como eu odeio "fillers"(trauma da praga que me fez parar de ver naruto) cortei eles da história.

 

Só fico ainda meio confuso quanto ao Phill, pois não consigo descrever a personalidade dele. Queria que você forjasse mais isso. Se alguém me perguntasse como é a personalidade dele, não sei dizer, ele é muito sinistro, sem age diferente :s

Não sei se isso é só comigo...

 

Muahahahaha (Produção, cadê o emote do /mal pra eu por aqui?). Isso faz parte da história. Aliás, eu diria que a indefinição do personagem principal é o que me fez incluir "suspense" nos gêneros dessa fanfic. Cada hora você vai ver características diferentes nele, até que... *Para de falar percebendo que vai dar um spoiler gigantesco*

 

Data provisória de lançamento do capítulo 5: 19/01, domingo.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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A dor foi intensa, mas antes que ela pudesse gritar o vazio a encontrou.

Genial. Sem mais...

 

-Admita! – Ambos estavam se esforçando ao máximo. Kenny para sair da imobilização e Saem para manter o oponente preso. – Cavaleiros rúnicos são mais fortes!

 

-Nunca foram, nem nunca serão!

 

-Para de ser teimoso! Cavaleiros rúnicos domam dragões! Dra-gões!

 

-Grande coisa, dragões que não voam. Guardiões tem grifos! Que voam de verdade!

 

-Você chama o que aquelas galinhas fazem de voar? Patético!

 

-Patético é aquela lagartixa!

kkkkkk não sei porque, mas ri alto nessa parte. Realmente os grifos dos Guardiões parecem verdadeiras galinhas.

 

Ele tentou dar um sorriso para amenizar o efeito de terror que seus olhos causavam. Infelizmente, o sorriso só conseguiu piorar a situação, por isso parou rapidamente de sorrir.

Fiquei imaginando a cena aqui...

 

 

A FANFIC está ficando muito boa e cada vez mais interessante. Fiquei feliz em saber que aquela ferreira, Mae, continuou na história. Muito bom mesmo, parabéns... Agora a parte da sicária que eu não entendi muito bem, talvez seja por eu não ter interpretado direito o texto. Mas vou dar outra lida. Senti um pouco a falta de descrição das personalidades dos novos personagens, mas acho que no decorrer da FIC eles irão aparecendo. xD

É isso aí, que venha o capítulo V. \o/

"Me jogaram aos lobos, e eu voltei líder da matilha."

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Genial. Sem mais...

 

Obrigado. =D

 

kkkkkk não sei porque, mas ri alto nessa parte. Realmente os grifos dos Guardiões parecem verdadeiras galinhas.

 

Hue Mas eu até acho os grifos bonitinhos. xD

 

Fiquei imaginando a cena aqui...

 

kkkkkkkk

 

A FANFIC está ficando muito boa e cada vez mais interessante. Fiquei feliz em saber que aquela ferreira, Mae, continuou na história. Muito bom mesmo, parabéns...

 

Sim, a Mae volta e aparece mais vezes. /heh

 

Agora a parte da sicária que eu não entendi muito bem, talvez seja por eu não ter interpretado direito o texto. Mas vou dar outra lida.

 

Bom, essa parte da sicária deixa muitas questões em aberto, tipo: Quem é a sicária? O que ela fez? Quem é cara nos panos? Por que ele a matou? Metade dessas questões já serão respondidas no próximo capítulo. E caso preste bastante atenção mais uma questão pode ser respondida. ;D

 

Senti um pouco a falta de descrição das personalidades dos novos personagens, mas acho que no decorrer da FIC eles irão aparecendo. xD

 

Foi como eu disse pro Creater, esse capítulo tinha uma cena a mais, que mostrava mais coisas. Parece que eu falhei miseravelmente ao cortar essa cena tentando manter a qualidade, mas acredito que tenha sido melhor, pois como eu disse, essa parte não levaria a nada. E sim, nos próximos capítulos as personalidades deles vão aparecendo.

 

É isso aí, que venha o capítulo V. \o/

 

Claro, dia 18/01, sábado. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Sem comentários,continua bom como sempre :)

 

-1 dia

 

Hissis, acho que você tá bugado pra mim. Última vez que você comentou eu suspeitei, agora tenho quase certeza. Quando você comenta eu não vejo que tem uma mensagem nova na fic. Hissis, o Mensageiro Ninja. Hue

Btw, obrigado pelo comentário e fico feliz que continue agradando. E claro, menos um dia. ;D

 

Fic ta ficando cada vez melhor, não tinha comentado no começo por que não sou muito de comentar e não sabia que comentar diminuía 1 dia.

 

Já disse que isso é o que me faz mais feliz? Sério, sempre que alguém novo comenta eu fico tão feliz que eu não sei nem dizer o quanto. Muito obrigado por estar acompanhando e por ter comentado, é importante. Espero que continue gostando da história. ;D

 

Data provisória de lançamento: 16/01, quinta-feira. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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E aí, tudo bom?

 

Postando apenas pra te incentivar a postar o próximo episódio hoje, pq eu fique bastante interessado. Hahaha'

 

Medo de Saem e se "rival" ficarem descontinuados se comparados as demais personagens. Mas tenho certeza de que você vai me surpreender.

 

Estou com vontade de postar algo aqui na fanfic, mas nada no seu nível, então posso decepcionar a galera. Posso enviar a ti uma prévia via Pm?

 

Você chegou a censurar a obra?

Hahaha"

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E aí, tudo bom?

 

Tudo ótimo. E agora com mais um comentário só fica melhor.

 

Postando apenas pra te incentivar a postar o próximo episódio hoje, pq eu fique bastante interessado. Hahaha'

 

Claro, mais tarde eu posto, com certeza. Estratégia só postar nos horários mais movimentados ;D

 

Medo de Saem e se "rival" ficarem descontinuados se comparados as demais personagens. Mas tenho certeza de que você vai me surpreender.

 

Não entendi muito bem. Você quis dizer tipo eles ficarem esquecidos? Se for isso, eu garanto que não vão. ;D

 

Estou com vontade de postar algo aqui na fanfic, mas nada no seu nível, então posso decepcionar a galera. Posso enviar a ti uma prévia via Pm?

 

Cara, eu ia ficar muito triste se você não postasse por causa disso. Quando eu comecei a escrever, foi lá no fórum do RT, e eu me sentia um anão no meio de titãs, porque o povo de lá escrevia muito. O "dono" chegou até a escrever dois livros oficiais. Então não se desencoraje, dê o seu melhor e poste sim. E claro, pode me enviar por PM.

 

Você chegou a censurar a obra?

Hahaha"

 

Acho que até o momento não teve nada censurado, mas a resposta é sim. Minha intenção no começo era escrever algo bem mais "forte", mas aí percebi que ragnarok era livre (e contém violência), e eu não podia por algo pesado em fóruns que crianças acessam. Então sim, a obra tá censurada.

 

Como eu disse, mais tarde eu posto o capítulo 5. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Capítulo 5

 

Assassinato

 

5nej.png

 

21 de setembro, 17:45

Morroc

 

O aprendiz de cabelos brancos sentiu um frio na barriga quando, durante alguns segundos, seus pés deixaram o chão. Era a primeira vez que ele usava um teletransporte. Phill fechou os olhos, e por isso a primeira diferença que percebeu foi a mudança no ar. Estava quente e seco.

 

Ele abriu os olhos e a visão da cidade o deixou maravilhado. O sol brilhava vermelho, tangenciando o horizonte. O céu parecia pintado de sangue, e o brilho escarlate do sol-do-deserto iluminava Morroc com uma cor belíssima. Era como uma pedra preciosa, uma rubi.

 

Mas a maior beleza que a cidade tinha pra oferecer estava a sua frente. Caos e destruição preenchiam o centro de Morroc, algo que parecia uma obra de arte aos olhos dele. As pouquíssimas nuvens que navegavam pelo céu pareciam, de certa forma, ligadas à cratera. Parecia um coração negro com veias escarlates pulsando.

 

É incrível. Quanto poder seria necessário pra fazer isso? Phill estava boquiaberto.

 

-Isso é terrível! – O aprendiz havia se esquecido que Mike também estava ali. – Eu ouvi falar disso, mas nunca pensei que fosse ser tão...Horrível. – A falta de visão do outro deixava Phill irritado. Como podia ele não entender a beleza? – Vamos logo que daqui a pouco vai anoitecer.

 

Phill não respondeu, mas seguiu andando em direção à Funcionária Kafra.

 

-Onde fica a pirâmide? – Perguntou, sem fazer rodeios, assim que chegou até a mulher.

 

-Não preciso responder.

 

-Então você não sabe?

 

-Saber eu sei, mas você não foi educado, e como esse não é um dos meus serviços, não sou obrigada a responder.

 

Ela o havia irritado, e ele estava prestes a ameaçar a funcionária, quando ouviu uma voz:

 

-Noroeste. – Ele se virou e viu uma odalisca apontando pra direção indicada. Os olhos dela eram de um tom de azul quase branco, seu cabelo era preto reluzente e a roupa de sua classe valorizava seus contornos. Era linda, mas por algum motivo parecia perigosa.

 

-Obrigado, moça. – Mike seguiu andando na direção apontada por ela e o outro aprendiz o seguiu, sem agradecer.

 

-Pode me chamar de Luxúria.

 

Luxúria... Pensou enquanto caminhava, agora já fora da cidade. Com certeza não é o nome dela.

 

O calor dali era insuportável, mesmo tendo água pelo caminho. Depois de alguns minutos andando em silêncio, eles avistaram a pirâmide.

 

-É ali.

 

Sério?É. – Eles pararam à sombra da pirâmide, como quem espera um convite pra entrar. – Vamos?

 

-Claro.

 

Os dois entraram sem saber para onde ir, pois eles não tinham nenhum conhecimento sobre o local.

 

-Espera. – Mike parou de andar de repente. – Você não acha errado a gente sair andando por um labirinto desse jeito?

 

-Náh... Use a cabeça, esse labirinto foi projetado para aprendizes, não pode ser muito difícil. E também, é possível que já tenha alguém nos avaliando, pra ver se teremos coragem de seguir em frente ou se vamos pedir ajuda.

 

-Você acha que tem alguém nos espiando?

 

-Se tiver, nós não vamos descobrir, por isso não importa.

 

-Faz sentido. Já que é assim, vamos rápido pra acabar logo com isso.

 

E os dois aprendizes começaram sua jornada pelo labirinto...

 


 

 

21 de setembro, 18:25

Morroc

 

-Por que?! – Já estava escuro, mas ela não precisava dos olhos pra saber que a ferreira estava irritada, o tom de voz já era o suficiente. – Por que diabos você não seguiu com o maldito plano, Luxuria?!

 

-Porque eles eram só aprendizes.

 

-Mas você viu a bolsa daquele de cabelo branco, não viu?! Tinha algo dentro dela!

 

-Não devia ser nada. Um itenzinho que um aprendiz consegue por aí, no máximo.

 

-Não tem como você saber!

 

-Nem você. Mas tá bom, eu vou atrás deles agora mesmo. A gente encontra eles, faz o que tem que ser feito e acabou. Mas se a gente não encontrar nada de bom com eles, eu juro que mato você, Avareza.

 

-Que seja. – A ferreira saiu das sombras, era bonita, afinal de contas, ser bonita era um dos requisitos que ela havia imposto para entrar pro grupo. Tinha cabelos castanhos escuros e olhos castanhos claros, a pele era um pouco morena devido à exposição ao sol do deserto. – A gente ta com uma bela desvantagem, precisamos ir rápido.

 

Luxúria realmente achava a ferreira muito atraente. Pena que ela não curte. A odalisca passou a língua no lábio superior antes de responder:

 

-Que seja.

 

 


 

 

21 de setembro, ??:??

Pirâmide de Morroc

 

Horas haviam se passado. Ou teriam sido apenas alguns minutos? Ele não fazia ideia. O tempo era algo bem difícil de se calcular...

 

Um morcego os atacou, provavelmente pela centésima vez. Ou talvez ele só estivesse exagerando... Eles já tinham aprendido a dar conta daquele morcego, era só um atraí-lo enquanto o outro atacava pelas costas. Com certeza já matamos muitos desses.

 

Ele se sentia prestes a explodir quando ouviu Mike exclamar:

 

-Ali! – Ele apontava para uma descida que levava pra um lugar muito mais escuro.

 

-Cuidado, pode ser um lugar perigoso.

 

-Não foi você quem disse que esse era um labirinto pra iniciantes? Não deve ser nada tão perigoso assim. Tenha um pouco de coragem.

 

Idiota! Tomar cuidado é diferente de falta de coragem!Não é a mesma situação de quando eu disse isso, mas não temos escolha.

 

O outro deu de ombros e desceu as escadas que levavam pra escuridão, seguido por Phill. Não era tão escuro quanto parecia, haviam tochas nas paredes que não podiam ser vistas de lá de cima. Mas tudo o que era visível era o chão, as paredes, as próprias tochas e um corredor aparentemente infinito.

 

Eles caminharam cautelosamente e depois de alguns passos começaram a ouvir vozes. No começo pareciam sussurros, mas logo ficaram mais recorrentes. O som parecia estar perto, e conforme eles andavam, perceberam que as vozes vinham de um corredor a direita.

 

Phill tomou a dianteira e abriu a porta ao final do corredor, tentando evitar fazer barulho, o que não impediu a mesma de ranger estridentemente. O que tinha atrás da porta o impressionou.

 

Dentro de uma sala pequena estavam, aproximadamente, vinte pessoas, a maioria era jovem, mas tinham alguns poucos que eram mais velhos. Mas havia algo que todos tinham em comum: Roupas de aprendiz.

 

-Temos mais dois participantes! – Gritou uma moça atrás de um balcão. – Essa semana temos muitos.

 

-Manda eles se inscreverem e esperarem. – Respondeu um rapaz também atrás do balcão.

 

-Falando em esperar, – Falou um dos aprendizes que aparentava mais idade. – quando a nossa missão vai começar? Já estamos aqui esperando por tempo demais. – Murmúrios de concordância encheram a sala.

 

-Terão que esperar o tempo que for preciso. – Respondeu o rapaz. – Se não estiverem contentes, podem ir embora, ninguém ta mandando vocês ficarem. O teste não vai começar sem ela.

 

Enquanto o jovem falava, a moça os chamou e entregou alguns papéis. – Assinem aqui depois de ler. – Falou com o dedo sobre uma linha. Logo depois os entregou também uma caneta. Ao terminarem de assinar, ela os indicou dois lugares vazios e pediu para que eles se sentassem. E foi o que eles fizeram.

 


 

 

21 de setembro, 21:50

Prontera

A chuva começara a cair. Isso provavelmente a atrapalharia. Dois guardas protegiam a pequena ponte em frente ao castelo, e por isso eles teriam que ser suas primeiras vitimas. Ela preferiria evitá-los, passando por eles invisível, mas a chuva a impediria de obter êxito. Só existia uma solução.

 

Um movimento rápido, seguido por um único corte. Vamos ver se esse veneno presta... O Guardião Real que havia recebido o golpe se virou e o cavaleiro rúnico ao seu lado também. Ela já havia recuado depois de atacar, e agora estava no meio da ponte.

 

Os dois guardas deram o primeiro passo para encurtar a distancia, mas só o cavaleiro deu o segundo. O Guardião caiu de joelhos, colocando a mão direita sobre o ferimento no braço esquerdo. Ele olhou assustado para o vazio antes de cair de lado no chão. Morto.

 

O outro rapidamente parou e se abaixou pra ver o que tinha acontecido com o colega. Um erro...

 

-Destruidor de Almas!! – O cavaleiro não entendia o que tava acontecendo. Como pôde o colega dele morrer com um só corte? Ela não era tão poderosa assim, nem o ataque dela havia sido tão potente... O Destruidor de Almas dela mal o havia arranhado.

 

E então uma forte dor o atingiu. Era tão intenso que ele não sabia descrever. Parecia vir do pequeno corte causado pela habilidade, então ele pôs a mão sobre o mesmo. E nessa posição ele tombou para a frente...

 

A sicária entrou no castelo furtiva e ficou feliz de ver que não haviam mais guardas. Se dirigiu aos aposentos do seu alvo o mais rápido possível. Dessa vez quatro guardas com ótimas armaduras guardavam a porta. Eles não serão problema. O teste que ela havia feito com o veneno dava essa segurança.

 

Ela passou a andar em estado de ocultação e avançou, rápida como um raio. Quando parou no meio dos quatro guardas, eles a notaram, mas já era tarde demais.

 

-Lâminas de Loki!! – Ela girou, atacando-os três vezes. Ao final do último giro, todos estavam mortos. – Castigo de Loki!! – Finalizou a sicária, dirigindo o golpe para a grande porta de carvalho. Ela não tinha mais motivos para ficar em silêncio.

 

A porta estorou, fazendo um som forte ecoar pelo local. Ela esperava mais guardas do lado de dentro do quarto, mas quando a poeira abaixou, ela percebeu que seu alvo não estava lá, somente um único homem de pé.

 

A armadura dourada dele reluzia, mesmo estando bastante escuro ali dentro. Sua espada, uma arma de duas mãos, repousava em sua mão direta com um brilho também dourado fortíssimo emanando dela. Por algum motivo chamavam aquela arma de Lâmina Escarlate. Mas o que mais chamava a atenção da mulher era o brilho que vinha do próprio cavaleiro rúnico, uma aura azul que parecia preencher a escuridão em volta do homem com rajadas de energia.

 

-Então, eu estava certo. Se você tá aqui, quer dizer que toda a minha teoria se confirma. Isso vai dar bastante polêmica...

 

Será que ele sabe quem me contratou...? Pela primeira vez desde o começo da missão, a sicária sentiu medo. Aquele era um inimigo poderoso de mais para ela, mesmo ela tendo posse de um veneno tão eficiente. Ela não podia enfrentar o representante da Guilda dos Cavaleiros Rúnicos.

 

-Vamos dançar, querida? Ou já desistiu só por me ver aqui?

 

Ela devia desistir. Seria muito melhor fugir. O trabalho deveria ser fácil, furtivo, surpresa... não era pra ela correr tantos riscos. Não, eu não posso fujir... Se ela o fizesse, ficaria mal falada, e poderia nunca mais conseguir outro trabalho. Eu tenho que lutar. Ela rapidamente ativou sua furtividade.

 

Então você decidiu correr? Escolha inteligente.

 

-Lâminas Retalhadoras!! – Ela atacou pela esquerda do cavaleiro, para que ele não defendesse nem retaliasse com a espada na mão direita.

 

-Aparar Golpe!! – Ele parou o ataque dela, brandindo a espada de duas mãos com apenas uma. – Você até que é forte, garota, não esperava tudo isso de você, mas não é o suficiente. - Ela fazia pressão com a katar contra a espada do oponente, mas ele parecia nem perceber. - Quero ver seu rostinho lindo.

 

Ele revidou, com um movimento tão rápido que ela mal acompanhou com os olhos, ainda mais com o corpo. A espada cortou os panos que cobriam seu rosto na altura da garganta, se ela não tivesse tido bons reflexos, estaria morta. Se afastou do cavaleiro rúnico e sentiu um filete de sangue escorrer por sua garganta. Seu rosto ainda estava coberto.

 

-Sinceramente, eu não esperava que esse meu golpe lento fosse te arranhar. Você é bem lerda pra uma sicária.

 

A mulher respondeu tirando um frasco de veneno mortal das vestes e tomando-o. Antes de se preparar para o ataque, verificou se ainda tinha uma boa quantidade de veneno concentrado na arma. Ela mal tinha gasto 10% do veneno.

 

-Ui, então você vai brincar sério... Vou te acompanhar. – Ele pôs a mão esquerda no cabo da espada, junto com a direita. – Rapidez com Duas Mãos!! Pronto, vamos dançar.

 

Como da última vez, o primeiro movimento foi da sicária, que novamente entrou em estado de furtividade e partiu pro ataque. O homem ficou imóvel, contando mentalmente. Quando sua contagem chegou no terceiro segundo ele gritou:

 

-Chama Reveladora!!

 

A mulher estava passando do lado dele, tentando dar a volta para atacar pelas costas. Ela tinha sorte do quarto ser grande o suficiente para permitir essas manobras. O ataque dele foi incrivelmente rápido e a pegou de surpresa. Dessa vez ele realmente não esperava que ela fosse esquivar, mas no ultimo momento ela recuou.

 

Droga, teria perdido meu braço por mais um milésimo de segundo. Eu realmente não estou a altura dele... Ela estava começando a ficar realmente assustada. Fugir parecia uma opção mais tentadora.

 

-Muito bom, ein, não pensei que fosse esquivar. Honrando sua guilda... Pena que vocês são previsíveis. – A sicária recuou mais duas vezes, passando por sobre os destroços da porta. Seria melhor pra ela lutar em um lugar ainda mais aberto. – Avanço Ofensivo!! – O cavaleiro se movimentou tão rápido que a sicária só conseguiu vê-lo quando ele parou na sua frente. – Impacto de Tyr!!

 

Faltavam poucos centímetros pra espada acertá-la, quando ela conseguiu se esconder. O efeito da chama reveladora já havia acabado, o que permitia a ela efetuar esse tipo de manobra.

 

-Chama Reveladora!! - Gritou o cavaleiro, renovando sua habilidade.

 

-Lâminas Retalhadoras!! – Ela já esperava que ele fosse tentar revelá-la, por isso esperou por esse momento preparando seu ataque. Quem é o previsível agora?

 

-Revidar Dano!! – Uma pequena explosão se seguiu ao uso da habilidade, arremessando a sicária para trás. – Nossa, que fraco. Pensei que sua lâmina retalhadora - Falou com desdem na voz. - fosse causar mais estrago.

 

Ela se levantou e limpou, com as costas da mão, um filete de sangue que escorria pelo canto do seu lábio. Só então ela percebeu que seu rosto estava descoberto.

 

-Eu te conheço de algum lugar, não? Não importa, vou ter que te matar de qualquer jeito. – O cavaleiro avançou um passo, depois outro e mais outro. A mulher estava bastante enfraquecida e não sabia se conseguiria sobreviver a mais um ataque. Então, de repente, o homem parou. – O que...?

 

O rúnico tombou, se apoiando com o joelho esquerdo no chão, provavelmente para não cair de vez. Ele demonstrava preocupação e um pouco de medo.

 

-O que... é isso...? – Uma neblina parecia cobrir seus olhos, pois ele olhava para o vazio. – O que é isso!? – Gritou com os restos de suas forças.

 

-Veneno... – Falou docemente a sicária, pela primeira vez desde o começo da missão. – Seu revidar dano me machucou bastante, mas quem foi cortado pela minha katar foi você, e ela tá com uma certa... melhoria...

 

O cavaleiro soltou a espada, que fez um típico som metálico ao bater no chão. A sicária agora andava em volta do homem, pois sabia que ele não conseguiria mais atacá-la. O rúnico emitiu um grunhido, como quem tenta falar, mas não consegue.

 

-Você deve tá se perguntando que veneno é esse? Bom... Nem eu sei. Mas de que importa? Você já tá morto mesmo. – A sicária nunca havia gostado de matar, fazia por ser sua profissão, mas derrotar um inimigo tão poderoso havia sido uma experiência que a mudara. E ela estava gostando.– Tenho um serviço pra concluir, mas acho que você devia morrer como um guerreiro de verdade, você merece. Pegue sua espada.

 

O homem esticou a mão para fazê-lo, não porque ela mandava, mas porque ainda queria derrotá-la e aparentemente havia se esquecido disso. Ele se levantou com bastante esforço e se pôs em posição de combate, obviamente sem condições de lutar.

 

-Lâminas Retalhadoras!!

 

A sicária golpeou sem piedade, acertando vários pontos vitais do cavaleiro. Ele caiu de frente no chão, e a mulher continuou andando de forma calma. Através da janela, ela pôde ver que a chuva tinha ficado bem mais forte.

 

Estava descendo as escadas quando percebeu algo que devia ser óbvio. Como ele sabia que eu viria? E se ele sabia, então... Meu alvo não vai mais estar no castelo! Droga! Ela usou sua ocultação e pôs-se a correr pelo castelo, tentando ser o mais furtiva e rápida possível. Três guardas morreram durante essa ronda, que só serviu pra confirmar que seu alvo havia realmente escapado.

 

Até a meia noite, não tem como ninguém descobrir se eu obtive êxito ou não. Melhor fingir que eu consegui matar meu alvo e pegar o pagamento. Pensou, enquanto andava pelas ruas de Prontera, com novos panos cobrindo o rosto e indo em direção à loja de utilidades para comprar poções brancas.

 


 

 

21 de setembro, ??:??

Pirâmide de Morroc

 

A porta abriu com violência.

 

-Os senhores estão prontos pra virarem gatunos?! – Uma mulher de cabelos rosas e com roupas da mesma cor estava na porta. Um certo brilho emanava dos seus pés, parecido com o do Mestre-Ferreiro que ele havia enfrentado, só que mais fraco. Ela parecia ser bem nova.

 

-Você tá atrasada... – Falou friamente o rapaz atrás do balcão.

 

-E não vamos atrasar mais discutindo, não é? – Retrucou ela. – Eu me chamo July e vou guiar os senhores para deixarem essas roupas de aprendiz de lado. Venham comigo e eu explico os detalhes da missão no caminho. Rápido!

 

Os aprendizes se levantaram hesitantemente e foram atrás da arruaceira sem nem entender o que estava acontecendo.

 

-Vamos acelerar as coisas. Me acompanhem! – Ela começou a correr a uma velocidade mediana. – Nós não temos tempo pra andar... Considerem isso um teste extra. – E olhou para o grupo sorrindo enquanto os guiava pelo labirinto.

 

Levou menos de cinco minutos para saírem da pirâmide, e somente enquanto eles corriam pelo deserto frio, banhado pela luz da lua, que ela voltou a falar:

 

-Nós não estamos muito longe, então vou explicar pros senhores qual será a missão. Vocês devem coletar... cogumelos.

 

Ãn...?

 

-Como assim? – Gritou um dos aprendizes que corria com o grupo. Exclamações parecidas vinham de quase todos os lados.

 

-Calma, eu vou explicar. Os cogumelos que quero que os senhores juntem são raros, e só nascem em uma fazenda aqui no deserto, e é para lá que nós vamos. – Ela fez uma pausa para pular por cima de uma pedra que apareceu no caminho. – O problema é que essa fazenda é propriedade de um... cara com poucos amigos, e ele sabe que nós vamos tentar roubar seus cogumelos, então ele contratou guardas para impedir. E exatamente por causa dessa dificuldade que ele impôs, que nós continuamos com essa missão, senão não teria graça...

 

-Então a gente só tem que roubar cogumelos numa fazenda sem que ninguém veja? – Perguntou Mike.

 

-Não é tão fácil assim. Quanto maior o numero de pessoas tentando, mais difícil fica passar despercebido. Calculo que dentre os quinze que estão aqui, só oito vão passar no teste... Ah, e ser reprovado no teste significa ser pego, o que quer dizer que você vai ser julgado como um ladrão, e aqui no deserto, ladrões perdem a mão direita... – Ela parou de repente. – Parem! A partir daqui não podemos correr, senão iremos chamar atenção.

 

Ele conseguia avistar algo ao longe. Deve ser a fazenda... A corrida havia acelerado seu coração e ele estava doido pra que o teste começasse. Eles andaram mais alguns metros em silêncio antes que ela voltasse a falar.

 

-Acho que todos já entenderam que a fazenda é ali na frente. A partir de agora é com os senhores. Boa sorte.

 

E falando isso ela desapareceu na noite, deixando o grupo de aprendizes sozinhos para enfrentar o desconhecido.

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o Capítulo 6

 

Como prometido, tá aí a primeira luta de verdade da fic, assim como explicações sobre a misteriosa sicária. Espero que tenham gostado, e próximo capítulo tem mais. ;D

Ah, e deem uma olhada nos outros capítulos. Foram adicionadas artes de capa para eles, mas infelizmente eu não consegui contatar a artista (cuja insistência em não receber créditos pelas arts me impede de dizer quem ela é, mas acho que vocês conseguem deduzir) que os fez antes de lançar esse episódio. Mais tarde, provavelmente com a vinda do capítulo 6, esse capítulo provavelmente ganhará uma capa. =D

 

Data provisória de lançamento: 22/01, quarta-feira.

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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WHOA'

 

Estou me acostumando ao uso das skills na obra. Mas é meio esquisito um "Benção" ao invés de "E ele foi abençoado". Mas é devido ao jogo, totalmente compreensível.

 

A arte "capa" dos episódios estão muito legais!

 

Parabéns artista anônimo!

 

"O aprendiz de cabelo branco" é inspirado no Kilua ( esse é o nome?) de Hunter x Hunter?

 

Continue com o ótimo trabalho!

 

Logo logo posto um conto e quero que avalie o/'

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WHOA'

 

Estou me acostumando ao uso das skills na obra. Mas é meio esquisito um "Benção" ao invés de "E ele foi abençoado". Mas é devido ao jogo, totalmente compreensível.

 

Ah, no modo clássico geralmente se faz uma prece antes de lançar uma habilidade como a benção, mas eu acho isso estranho. Benção é uma habilidade rápida, sem conjuração, acho um pouco incoerente adicionar um "cast" nela. Bom, mas esse é meu estilo, e cada um tem o seu. ;D

 

A arte "capa" dos episódios estão muito legais!

 

Parabéns artista anônimo!

 

Viu, artista anônima? Seu trabalho tá ótimo, e você bem que podia receber créditos por ele...

 

"O aprendiz de cabelo branco" é inspirado no Kilua ( esse é o nome?) de Hunter x Hunter?

 

De certa forma, pode-se dizer que é uma homenagem. É porque é assim, eu uso cabelo branco desde que comecei a jogar por causa do Killua, e "o aprendiz de cabelos brancos" tá mais pra uma representação do meu personagem mesmo (também não totalmente, ele por exemplo não leva minha personalidade xD). Então é mais uma homenagem do que uma inspiração. /heh

 

Continue com o ótimo trabalho!

 

Logo logo posto um conto e quero que avalie o/'

 

Continuo, sim.

E poste o conto, com certeza. Se postar em horários mais movimentados tem chance de mais pessoas verem...

 

Próximo capítulo dia 20/01, segunda-feira. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Ficou muito bom o capítulo, gostei da luta. As artes adicionadas em cada capítulo ficaram sensacionais, a artista que fez está de parabéns.

 

Fiquei curioso pra saber como vai ser o teste de gatuno do Phill, algo me diz que algum Argos ficará feliz (ou não, /mal).

 

Eu estava pensando aqui: o bispo havia designado uma missão para Phill entregar uma garrafa de veneno na guilda dos mercenários. Esta mesma garrafa foi roubada por uma sicária para cometer um assassinato, onde nem ela sabe que tipo de veneno é. Apenas sabia que era eficaz. Primeira pergunta: como ela sabia que Phill teria essa garrafa na mochila? Segunda pergunta: Agora que o veneno foi usado, como ficará a missão de Phill? Será que ele vai abandoná-la? E para quê o bispo enviaria essa garrafa de veneno para a guilda dos mercenários? Será que foi um pretexto para livrar o aprendiz da prisão? Tá, parei com as perguntas... kkkkk

 

A FIC tá ficando bem interessante e envolvente, parabéns. Ficarei aguardando o próximo. É uma pena que a artista das artes dos capítulos não queira se identificar, pois ficaram muito boas...

 

 

PS: - 1 dia...

Vamos lá pessoal, vamos floodar o tópico para o Hazac postar o próximo capítulo ainda hoje ;)... /brinks

"Me jogaram aos lobos, e eu voltei líder da matilha."

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Ficou muito bom o capítulo, gostei da luta. As artes adicionadas em cada capítulo ficaram sensacionais, a artista que fez está de parabéns.

 

A FIC tá ficando bem interessante e envolvente, parabéns. Ficarei aguardando o próximo. É uma pena que a artista das artes dos capítulos não queira se identificar, pois ficaram muito boas...

 

Obrigado, tenho sempre um cuidado especial com as lutas.

E é o que eu digo, ela merecia os créditos, mas ela não quer de jeito nenhum. Vou insistir de novo, vai que depois de ver que geral elogiou ela muda de ideia...

 

Fiquei curioso pra saber como vai ser o teste de gatuno do Phill, algo me diz que algum Argos ficará feliz(ou não, /mal)

 

Não posso responder.

 

Eu estava pensando aqui: o bispo havia designado uma missão para Phill entregar uma garrafa de veneno na guilda dos mercenários. Esta mesma garrafa foi roubada por uma sicária para cometer um assassinato, onde nem ela sabe que tipo de veneno é. Apenas sabia que era eficaz.

 

Exatamente. Mais preciso impossível.

 

Primeira pergunta: como ela sabia que Phill teria essa garrafa na mochila?

Não posso responder.

Segunda pergunta: Agora que o veneno foi usado, como ficará a missão de Phill? Será que ele vai abandoná-la?

Não posso responder.

E para quê o bispo enviaria essa garrafa de veneno para a guilda dos mercenários?

Não posso responder.

Será que foi um pretexto para livrar o aprendiz da prisão?

Não posso responder.

Tá, parei com as perguntas... kkkkk

Tá. xD Mas sinto que você tá chegando perto de descobrir algumas coisas...

PS: - 1 dia...

Vamos lá pessoal, vamos floodar o tópico para o Hazac postar o próximo capítulo ainda hoje ;)... /brinks

Eu ficaria feliz. =D Teria que lançar o capítulo sem a ilustração, mas mesmo assim ficaria feliz. xD

 

Próximo capítulo dia 19/01, domingo. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Eu estava pensando aqui: o bispo havia designado uma missão para Phill entregar uma garrafa de veneno na guilda dos mercenários. Esta mesma garrafa foi roubada por uma sicária para cometer um assassinato, onde nem ela sabe que tipo de veneno é. Apenas sabia que era eficaz. Primeira pergunta: como ela sabia que Phill teria essa garrafa na mochila? Segunda pergunta: Agora que o veneno foi usado, como ficará a missão de Phill? Será que ele vai abandoná-la? E para quê o bispo enviaria essa garrafa de veneno para a guilda dos mercenários? Será que foi um pretexto para livrar o aprendiz da prisão? Tá, parei com as perguntas... kkkkk

 

Não perca. Hoje a noite, no globo-repórter.

 

hahaha'

 

Só estou esperando a personagem misteriosa que designou o assassinato aparecer. Assim como a personagem que deveria ser assassinada.

 

E a volta de Saem e Rival. o/'

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Simplesmente AMEI a arte dos capítulos. Queria muito conhecer o artista :

 

Muito interessante a luta. Fiquei com pena de um 150 perder, espero que alguém vá lá ressuscitá-lo.

Eu achei que o Phill não iria poder fazer o teste de Gatuno porque ele perdeu a garrafa, então eu acho que a tiazinha que faz o teste não sabia que ele ia trazer a garrafa... slá, essa garrafa tá gerando polêmica.

 

Louco pelo próximo capítulo. Presumo que você vai pular umas 5000 mil vezes pra história dos outros e a do teste de gatuno do Phill não vai ser focada.

#boasortephill

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