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[FanFic] Vingança


Razac

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Não perca. Hoje a noite, no globo-repórter.

 

hahaha'

 

kkkkkkkkk Tiviki rir, não deu. /heh

 

Só estou esperando a personagem misteriosa que designou o assassinato aparecer. Assim como a personagem que deveria ser assassinada.

 

Muitos mistérios cercam esses questionamentos...

 

E a volta de Saem e Rival. o/'

 

Mas Ela Vai Voltar... xD

 

Simplesmente AMEI a arte dos capítulos. Queria muito conhecer o artista :

 

Espero que todo mundo ter curtido as artes motive ela a aparecer. =D

 

Muito interessante a luta. Fiquei com pena de um 150 perder, espero que alguém vá lá ressuscitá-lo.

 

Fico contente que tenha gostado. Fazer o que, né, a mina de hack o 150 não aguentou. xD

E eu acho que não seria válido um ress nessa condição... /heh

 

Eu achei que o Phill não iria poder fazer o teste de Gatuno porque ele perdeu a garrafa, então eu acho que a tiazinha que faz o teste não sabia que ele ia trazer a garrafa... slá, essa garrafa tá gerando polêmica.

 

Esse veneno devia se chamar mamilos, não acha? HUEHUEBRBRBR xD

 

Louco pelo próximo capítulo. Presumo que você vai pular umas 5000 mil vezes pra história dos outros e a do teste de gatuno do Phill não vai ser focada.

#boasortephill

 

Hmm... Não posso dizer. =X

#boasortephill

 

Próximo capítulo dia 18/01, sábado. Ou, caso prefiram, amanhã... ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Gostaria de pedir desculpas, estou desde sexta-feira sem internet e por isso não tive como postar o capítulo 6. Terminarei de fazer edições, revisões e correções ortográficas e mais tarde, com certeza, postarei o capítulo.

 

Opa, acho que merecemos 2 cap seguidos.

 

Até gostaria de fazer isso pra me desculpar, mas não posso por causa das ilustrações. =X

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Capítulo 6

 

Teste

 

qete.png

 

21 de setembro, 18:45

Deserto de Sograt

 

 

A odalisca caminhava desleixadamente. No meio do deserto era desnecessário que ela se esforçasse para “andar como uma deusa”. Avareza a acompanhava tentando acelerar o ritmo.

 

Uma pequena nuvem de poeira apareceu no horizonte, indicando a aproximação de algo. O sol já tinha acabado de se pôr e a iluminação precária tornava difícil enxergar. Ela voltou a andar como fora ensinada na guilda das odaliscas, aquele podia ser um viajante rico, uma oportunidade perfeita. A ferreira se escondeu atrás de uma duna de areia, como era de se esperar.

 

A nuvem de poeira realmente era um viajante, um cavaleiro montado em seu peco peco. Ele parou ao se aproximar, era um jovem de boa aparência, e usava um chapéu vermelho cobiçado por muitos aventureiros.

 

-Boa noite, bela dama. – Saudou-a, retirando o Chapéu de Mosqueteiro. – Poderia me informar para que direção se encontra a cidade de Morroc? Seria aquela? – Apontou para frente, precisamente na direção da cidade.

 

-Boa noite. - Respondeu a Odalisca, usando uma voz doce e inocente. – Eu não sei, também queria ir pra Morroc, mas to perdida.

 

-Eu posso te levar pra lá, acredito que eu esteja no caminho certo.

 

-Não posso ir com você, nem sei seu nome...

 

-Me perdoe pela grosseria, meu nome é Eduard...

 

-Pode me chamar de Luxúria, mas mesmo assim eu ainda não te conheço.

 

-Eu sou um Cavaleiro da Ordem de Prontera, nunca faria mal a uma donzela.Donzela, é? Acho que não... Ela começou a rir mentalmente. – Venha comigo, podemos nos conhecer no caminho.

 

Eduard estendeu a mão para que ela subisse e assim a Odalisca fez, abraçando o Cavaleiro quando o peco começou a correr. Depois de uns metros olhou pra trás, na direção da duna na qual sua parceira se escondia e, com um sorriso no rosto, piscou.

 


 

21 de setembro, ??:??

Fazenda de Cogumelos

 

É idiotice. Não, é estupidez! Aquele grupo de aprendizes andando, todos juntos, em um chão de cascalho... Era a ideia mais estúpida de furto que alguém poderia ter. E aqui estou eu, com um bando de idiotas numa fazenda de pedra procurando cogumelos...

 

A cada passo, a cada movimento, o cascalho rangia, quebrava e se fragmentava sobre seus pés. Não tinha como aquele som passar despercebido, era impossível. Se o objetivo do teste é um roubo silencioso, por que esperar que um grupo se junte pra executar a tarefa? Ele refletiu sobre isso enquanto dava os próximos passos, até que parou de repente.

 

Ninguém percebeu que ele havia parado, pois fazia tempo que ele era o último. Os aprendizes continuavam caminhando enquanto Phill ficava pra trás. A direita dele umas árvores cresciam entre grandes pedras. A extensão daquela “floresta” parecia ser a extensão da própria fazenda, por isso Phill decidiu usá-la para observar o grupo sem ser notado.

 

Só havia uma explicação pra eles reunirem um grupo grande pra essa missão: Eles não queriam que todos passassem. Não era só um teste, era uma lição. O mais inteligente, aquele que conseguisse analisar a situação, deveria se separar do grupo e caminhar sozinho, pois é melhor obter êxito sozinho do que falhar em grupo. Em hipótese alguma aquela quantidade de aprendizes conseguiria passar despercebida, mas um único aprendiz usando o grupo como isca com certeza iria conseguir.

 

Ele os seguiu durante cinco ou dez minutos sem que nada acontecesse. Era estranho, nenhum monstro ou guarda sequer deu sinal de sua existência, diferente do que eles haviam sido alertados. O terreno de cascalho tornava difícil a tarefa de andar sem fazer barulho, por isso Phill estava ficando cada vez mais afastado. Tentou apertar o passo pra não perder o grupo de vista, mas acabou tropeçando e caindo de cara no chão.

 

Tomara que eles não tenham ouvido nada... Enquanto levantava, seus olhos encontraram algo entre as árvores: Os cogumelos! Começou a juntar o máximo de cogumelos possível enquanto pensava o quanto ele e os outros eram estúpidos por não terem olhado as árvores. De repente, um som o tirou de seus devaneios.

 

Os aprendizes voltavam correndo desesperados, aproximadamente a cem metros de distância. Atrás deles, Phill podia enxergar um homem velho segurando o que parecia ser um cajado enquanto gritava:

 

-...To cansado disso! Nunca mais vou ser roubado por vocês! – Esbravejou enquanto balançava o cajado acima de sua cabeça. Nesse momento, Phill percebeu que o homem segurava não um cajado, mas sim um galho velho, retorcido e seco. O velho jogou o galho no chão e pisou em cima, partindo-o em dois. – Morram!

 

Uma espécie de fumaça branca saiu do galho, ascendendo em direção à lua minguante como espíritos furiosos. A agitação da fumaça se conteve e ela começou a tomar a forma de um homem espectral, com armadura branco-acinzentada e espada translúcida. Parecia um cavaleiro formado por espíritos esbranquiçados que emanavam de seu corpo.

 

Uma explosão rubra manchou a visão branco-prateada, enquanto a cabeça do velho rolava no chão. A espada, antes transparente, agora se encontrava tingida de escarlate, embora Phill não tivesse visto o cavaleiro fazer um movimento sequer.

 

A criatura espectral virou o rosto para observar os aprendizes fugindo e, em meio segundo, pôs-se a seguí-los. A velocidade do monstro era cinco ou seis vezes maior que a dos aprendizes, logo ele ganhava terreno fácil. Phill observou o cavaleiro se aproximar do último colocado naquela corrida mortal e, em um golpe quase imperceptível, parti-lo em dois. Como ele pode ser tão forte e tão rápido? Os próximos três tiveram o mesmo destino, sendo mortos por golpes idênticos.

 

Todos eles vão morrer! Um sentimento estranho o tomou. Phill nunca tinha imaginado que teria problemas com a morte, na verdade, ele pensava em matar a todo momento, como quando Jhony havia insultado seus pais ou quando aquele mestre-ferreiro havia tentado roubá-lo.

 

O problema era com esses aprendizes em específico, eles não tinham feito nada que merecesse tamanha punição, e ficar escondido enquanto eles morriam gerava um forte sentimento de culpa. Mike também estava lá, e por mais que ele fosse um pouco irritante, Phill não queria vê-lo morto.

 

Metade do grupo já havia morrido quando eles passaram em frente ao esconderijo de Phill, que ainda não sabia o que fazer. Ele queria agir, mas era suicídio, ele ainda podia fugir sem ser visto. É a melhor opção...

 

Um movimento à direita dele tirou sua atenção de mais uma morte. A arruaceira que os levara até ali, July, saiu em disparada do meio das árvores.

 


 

21 de setembro, 20:55

Fazenda de Cogumelos

 

Como eu deixei isso acontecer? Sua demora pra chegar até o local havia sido gigantesca, já que ela se encontrava muito distante, afinal de contas, o objetivo do teste era avaliar aqueles que podiam se virar sozinhos, pensando e agindo por conta própria, ao passo que respeitando os objetivos da guilda. Mas aquilo era completamente inesperado e ela precisava intervir.

 

Tinha que ser na minha vez? Pensou enquanto passava por um aprendiz de cabelos brancos escondido entre as árvores. Parou quando chegou em campo aberto, passou a mão na maior pedra que encontrou no chão e a arremessou contra o Seyren Windsor.

 

 

A pedra acertou o lorde na nuca, no exato momento em que ele se preparava pra golpear mais um dos aprendizes. Ele parou o ataque e se virou na direção da mulher de cabelos rosas que ousara atacá-lo. A pedra sequer o arranhou, somente chamou sua atenção.

 

O monstro recomeçou o ataque, mas agora com um novo alvo, ela. Enquanto os aprendizes fugiam, o lorde corria ao seu encontro, mas July não recuou. Flexionou os joelhos e ficou em posição de batalha, com a adaga acomodada na mão direita.

 

O Seyren Windsor se aproximava numa velocidade assustadora, até que entrou no alcance de uso da espada. O ataque foi rápido, mas ela se antecipou, saltando para trás de uma forma que só os mais experientes gatunos saberiam fazer. O lorde continuou correndo atrás dela depois de errar, e repetiu o mesmo tipo de golpe quando, mais uma vez, encontrou a distância. O resultado foi o mesmo, a arruaceira recuou no último instante, só que dessa vez na diagonal.

 

Por mais três vezes eles repetiram essa dança, a mulher se esquivando milimetricamente da lâmina do adversário que, teimosamente repetia os mesmos movimentos. Já deve ser o suficiente. Pensou enquanto desviava o olhar, tentando verificar se os aprendizes já haviam desaparecido do campo. Eles não mais podiam ser avistados. Agora é só usar uma asa e problema resolvido.

 

A espada do inimigo a surpreendeu, passando rente a sua testa enquanto, desajeitadamente, ela recuava. Praguejou mentalmente por causa da distração, que havia custado sua vantagem sobre o inimigo, algo que ela não podia perder. Ainda no ar, surpreendeu-se com um filete de sangue escorrendo de sua testa, mas a surpresa maior foi quando, no meio do salto, suas costas bateram em algo duro.

 

O ar abandonou seus pulmões ao mesmo tempo em que se dava conta de que havia recuado na direção de uma rocha. Tentando se recompor, a arruaceira viu que seu oponente já estava próximo demais e que, com as costas na parede, ela não conseguiria desviar. Então é assim que eu vou ao Valhalla? O lorde preparou o golpe, idêntico a todas as outras vezes, e a arruaceira só pôde esperar, observando a lâmina dele crescer em sua direção.

 

Uma pedra atingiu o monstro bem na nuca, tirando o foco do Seyren Windsor no ataque por milésimos de segundo, tempo o suficiente para que July se esquivasse pela lateral.

 

De pé, a alguns metros de distância, estava o aprendiz de cabelos brancos.

 


 

21 de setembro, ??:??

Fazenda de Cogumelos

 

Phill suava. O que foi que eu fiz? Suas pernas tremulavam assim como seus braços. Eu vou morrer! O cavaleiro, agora equidistante do aprendiz e da arruaceira, estava decidindo quem iria atacar a seguir. Quando andou na direção de Phill, o aprendiz praticamente parou de respirar. O medo tomava conta de seus ossos. Se acalme!

 

Lembrando de como July havia enfrentado a criatura, Phill entrou em uma posição de combate improvisada. Uma pedra, lançada pela mulher, atingiu as costas do cavaleiro, mas foi completamente ignorada. Ele já sabia quem era seu alvo.

 

Quando o monstro se aproximou e sua espada reluziu pronta para o ataque, Phill saltou para trás, se esquivando do golpe no último instante, assim como a arruaceira havia feito. Consegui!!! A realidade bateu dura em suas costas, enquanto a mesma acertava o chão. O escudo que ele carregava atingiu suas costelas, causando uma dor excruciante. Seu recuo o havia permitido esquivar do golpe, mas sem experiência, tudo o que ele rendeu foi uma bela queda.

 

Isso que dá tentar ser bom. Ele podia sentir a morte vindo em seu encalço. Em sua visão, agora turva, ele via uma lua prateada, que a cada segundo parecia minguar e escurecer. A dor em suas costelas era extremamente forte e provocante. Provavelmente por causa dessa dor que ele não havia desmaiado direto.

 

Em seu referencial, algo parecia cair da lua, como uma pétala se desprendendo da árvore-matriz. Pelo tamanho, só podia ser uma pétala e Phill resolveu pegá-la. Um zumbido ecoou em seus ouvidos e, no instante em que ele fechou a mão em volta dela, o cavaleiro reapareceu em seu campo de visão.

 

Ele sentiu um frio na barriga e, de repente, tudo ficou escuro.

 


 

22 de setembro, 6:00

Prontera

 

Amanhecia. Uma névoa branda preenchia as ruas da cidade-capital do reino de Rune-Midgard. O sol, ainda preguiçoso naquele horário, era eclipsado pelas nuvens que restavam da tempestade da outra noite. O guardião real andava a passadas largas, vindo do castelo e se encaminhando à catedral. O frio da madrugada ainda impregnava as ruas.

 

O homem se sentia orgulhoso, já que fora designado para um papel importantíssimo na reunião que estava por vir. Ele seria o único guarda a escoltar o representante da Guilda dos Arcebispos e da Igreja de Prontera, o Arcebispo Tomas. Em outros tempos ele julgaria essa escolta um exagero, mas devido aos acontecimentos recentes, era perfeitamente plausível.

 

O bispo já o aguardava, vestido em trajes de luto. O guardião pôs seu escudo no chão entre ele e o arcebispo, e usou-o como apoio para se ajoelhar.

 

-Benção, bispo.

 

-Odin te abençoe, meu filho. – O guarda se ergueu e o bispo segurou em seus ombros. – Que os ventos deste novo dia dissepem a tempestade de ontem, e que a luz do sol brilhe trazendo paz e harmonia.

 

-Que assim seja.

 

Antes de chegarem ao castelo, o homem refletiu sobre as palavras do outro. O sucessor na liderança da Guilda dos Cavaleiros Rúnicos podia acabar se precipitando, deixando a raiva controlar suas ações, e isso seria perigoso para todo o conselho. Ele decidiu não se preocupar com o que aconteceria, logo ele ia descobrir. Escolhido como guarda interno da sala de reunião, ele poderia ver e ouvir o que estava pra acontecer. O que um guarda poderia fazer pra proteger treze pessoas muito mais fortes do que ele?

 

Todas as portas do castelo se encontravam protegidas, até mesmo a da ampla sala que ele guardaria por dentro. O bispo se adiantou para tomar seu lugar na grande mesa redonda, enquanto o guardião acenava positivamente para o guarda do lado de fora e fechava a porta atrás de si.

 

-Bom dia, - Ninguém respondeu ao Arcebispo. – acredito que a Corporação Kafra tenha feito um ótimo trabalho trazendo-os até aqui em tão pouco tempo. – Todos olhavam fixamente para o homem. – Todos já devem estar cientes de que o representante da Guilda dos Cavaleiros Rúnicos veio a falecer algu...

 

-Falecer, não! – O jovem de cabelos vermelhos, agora na liderança de sua guilda, se levantou dando um soco na mesa. – Assassinado, covardemente, por alguém que se senta conosco.

 

-Acalme-se, meu jo...

 

-Você não tem o direito de me pedir calma! – Todos olhavam para o homem, espantados com seu súbito acesso de raiva, exceto o arcano de cabelos esverdeados, que não tirou os olhos do arcebispo. – Esses desgraçados – Apontou para o sicário. – mataram meu mentor!

 

-Você também não pode acusar uma guilda inteira só por causa das ações de um membro. – Falou a Musa. – Você não tem provas de que o assassino agiu por ordem dele, um Sicário pode agir em nome de um grupo, um clã ou por dinheiro, assim como todas as pessoas.

 

-Cala a boca, vagabunda, que sua vaga nesse conselho é questionável, já que você não é nada sem seu homem. – O trovador se ergueu com sua flauta em mãos, pronto pra iniciar um combate, mas o cavaleiro simplesmente o ignorou e prosseguiu. – Mas essa inútil falou algo que é verdade. Mercenários, algozes e sicários são treinados pra matar. Eles cometem assassinatos das sombras, de forma cruel e contra pessoas inocentes e despreparadas. E isso por quê? Pela guilda, por dinheiro, por poder...

 

-Hipócrita! – O sicário de cabelos marrons, calado até o momento, demonstrava um olhar de ódio. De pé, com as duas mãos apoiadas na mesa, ele continuou. – Você fala como se a sua classe não matasse, como se seu Perfurar em Espiral ou sua Lança de Mil Pontas não derramassem sangue!

 

-É verdade que muitas habilidades podem ser letais, mas outras guildas ensinam seus membros a ter honra, respeito e a matar só quando não houver alternativa, enquanto vocês, gatunos, são ensinados, desde cedo, a roubar e a matar por dinheiro ou seja lá o que for. Eu digo que isso está errado, que esses ensinamentos devem ser banidos, proibidos e esquecidos.

 

Grande parte do conselho parecia concordar com essa postura, enquanto outra parte aparentava apatia, como se aquilo não fosse influenciá-los em nada.

 

-Parem! – Mais um membro se pôs de pé, agora o arcebispo. – Vocês não veem o que estão prestes a fazer?

 

-Estamos prestes? O que eles já fizeram! – Acusou novamente o rúnico.

 

-Nós não, o que sua sede por poder fez! – Ninguém entendeu a contra-acusação do Sícario, e agora todos os olhos estavam voltados para ele, esperando que ele continuasse, exceto os do arcano, que ainda observava o arcebispo.

 

Hoje, de madrugada, quando recebi a notícia e a convocação, mandei meus homens virem até Prontera, para conseguirem informações sobre o que havia acontecido. Meus homens foram furtivos o suficiente, mas não rápidos o bastante. Quando chegaram ao castelo, a cena do crime estava sendo limpa. Tudo bem removerem o corpo, mas limpar minuciosamente uma cena de homicídio... um pouco estranho, não?

 

Mas meus homens chegaram a tempo para recolherem, furtivamente, amostras do sangue da vítima, já que rumores diziam que a causa da morte havia sido envenenamento. Bom, não quero me prolongar, por isso lerei para os senhores o relatório de um dos peritos.

 

“[...] O sangue da vítima apresenta sintomas de intoxicação por Pirexia, Vipera, Beladona, Veneno Mortal e Oblivium, venenos que, em hipótese alguma, surtiriam efeito quando misturados [ ... ]”

 

O relatório continua por mais algumas páginas, mas esse parágrafo eu julguei importante ressaltar, já que mostra a análise técnica do tipo de veneno usado. Nenhum, repito, nenhum sicário tem conhecimento suficiente para utilizar tal veneno, pois, conforme o relatório, a criação do mesmo é impossível. Quando se tenta misturar mais de um veneno acontece de, ou somente o principal surtir efeito, ou nada acontecer. Logo, isso me permite afirmar que esse assassinato não aconteceu da forma como diz.

 

O Cavaleiro Rúnico se encontrava estupefato com as informações. Era incrível o quanto o Sicário havia se adiantado em somente algumas horas, e mais incrível ainda o que o grupo dele havia realizado. Invadiram o castelo, pegaram uma amostra de sangue de uma cena de crime vigiada, analisaram o sangue e fizeram um relatório. Em pouquíssimas horas.

 

-Espera, eu nunca ordenei que a cena do crime fosse limpa, minhas ordens foram pra preparar um velório digno, somente. Quem me garante que não foi sua equipe que retirou as evidências do lugar? Como eu vou saber que essa não é uma historinha ensaiada?

 

-Porque não é. Você quem matou seu próprio mentor pra conseguir poder dentro da guilda!

 

A acusação já havia sido feita antes, mas indiretamente. Todos ficaram em silêncio, esperando a resposta do homem de cabelos vermelhos que, de pé, olhava para o chão.

 

Um movimento rápido assustou os membros do conselho, que se afastaram da mesa e se puseram em posição de combate, exceto o arcano que se manteve imóvel. O cavaleiro rúnico se encontrava em cima da grande mesa com a lança em riste.

 

-Lança de Mil Pontas!!

 

O homem parecia brandir diversas armas para o ataque. Uma das estocadas atingiu o Sicário, mas a figura dele desapareceu em pleno ar. Várias versões do homem surgiam, traçando um caminho ilusório até o verdadeiro. Era a habilidade conhecida como Passos da Ilusão, que tornava quase impossível analisar os movimentos do Sicário.

 

-Lâminas de Loki!!

 

O sicário girava em contra-ataque, fazendo o rúnico se manter na defensiva. A luta se desenrolava em flashs, de cima da mesa o cavaleiro tentava estocar com sua lança, mas seus golpes só encontravam o ar. A mesa atrapalhava ambos os combatentes, já que um não podia avançar e subir na mesma, pois perderia grande parte da capacidade de esquiva, enquanto o outro tinha dificuldades para brandir a lança de forma precisa estando em terreno incerto.

 

Depois de mais de seis estocadas sem sucesso, o cavaleiro tentou mais uma vez um golpe que pareceu acertar:

 

-Perfurar em Espiral!!

 

-Reflexo de Combate. – Sussurrou o sicário, enquanto cruzava suas katares em volta da lança do inimigo, tirando o golpe da direção de seu corpo e prendendo a arma. – Estilhaçar Arma!!

 

O cavaleiro caiu pra trás com a força do golpe que destruiu sua arma. Antes que pudesse se recompor, o sicário já havia subido na mesa. Suas katares brilhavam quando, acima do oponente, ele proclamava a sentença:

 

-Lâminas Reta...

 

-Exílio!! – Gritou o arcano, finalmente esboçando algum movimento. – A reunião ainda não acabou. – E voltou a se sentar.

 

-Desgraçado! Ele começou, me deixasse terminar!

 

O arcebispo voltou para seu lugar, ignorando ambos os combatentes que arfavam de raiva. Assinalou para que os outros membros o imitassem. Conforme o restante do conselho voltava para suas cadeiras, o bispo esperava, de pé. Quando todos se sentaram, inclusive o cavaleiro, duas cadeiras ficaram vagas, a do sicário, que estava preso em cima da mesa e sendo ignorado, e mais uma.

 

-Cadê o renegado? – Perguntou a sentinela.

 

Todos olharam em volta e perceberam que o renegado realmente tinha desaparecido.

 

-Oratio!! – Gritou o Arcebispo. Círculos de luz brilhavam acima da cabeça de todos os presentes. Não tinha mais ninguém na sala.

 

-Covarde! – Gritou o cavaleiro rúnico, vermelho de raiva pelo renegado ter fugido ou de vergonha por ter sido derrotado. – Fugiu porque sabe que é culpado.

 

-Isso foi inesperado, – Falou o arcebispo num tom cansado. – mas não podemos nos deixar abalar. Eu gostaria de acrescentar uma informação, e já o iria fazer, caso vocês não tivessem abandonado a razão e começado com essa infantilidade.

 

Hoje, de madrugada, um peregrino voltava de sua jornada aos esgotos para descansar na catedral. Já era tarde, pois ele tivera que aguardar o fim da tempestade para retornar. Enfim, indo direto ao ponto, ele se deparou com algo inesperado, uma mulher bastante ferida. Ele tentou socorrê-la, mas logo percebeu que ela já havia partido desse mundo. Desesperado, ele correu até a igreja procurando por ajuda, então nós organizamos um pequeno grupo, para o caso de ataque de monstros, e fomos até o local.

 

Descobrimos algumas coisas, como a causa da morte, traumatismo craniano devido a uma queda da muralha. Conseguimos descobrir também que não tinham monstros no local, e que a mulher não possuía outros ferimentos além dos ocasionados pela queda, mas a descoberta mais importante ainda está por vir.

 

A mulher era uma sicária e, em seus trajes, se encontrava a katar usada no assassinato de nosso companheiro, assim como o veneno citado pelo próprio sicário. – O cavaleiro parecia espumar de ódio, mas antes que ele pudesse falar ou fazer algo, o Arcebispo prosseguiu. – Eu ficaria extremamente triste caso uma guerra começasse por causa disso, mas a perda de um companheiro me fez perceber que é errado existirem pessoas ensinando outras a matar, roubar e cometer diversos crimes.

 

-Exatamente! A lei já proíbe esse tipo de atitude, por que então eles estão sendo ensinados a fazer tais coisas?! – O cavaleiro estava extremamente determinado. – Eu proponho uma votação. Quem concorda que habilidades que transgridam as leis devam ser consideras ilegais e, consequentemente, banidas? Eu, Lukas, representante da Guilda dos Cavaleiros Rúnicos, voto a favor.

 

-Eu, Tomas, da Guilda dos Arcebispos, apoio.

 

-Os guardiões reais estão de acordo.

 

-O monastério apoiará a catedral. Os shuras são a favor.

 

-Contra. – Falou brevemente o arcano.

 

-Os feiticeiros apoiarão a lei de banimento. – Disse a Feiticeira, após observar que a posição do arcano seria contra.

 

-Que tipo de loucura é essa?! Eu sou agredido na frente de todo o conselho no meio de uma argumentação, e vocês começam a votar uma lei pra proibir minha classe de usar e repassar habilidades?! Vocês tão malucos?! E você, - Virou seu olhar para o arcano. – se você tá do meu lado nisso, por que me mantém preso?

 

-Porque quem decide o que vai acontecer é a votação do conselho, não minha opinião. – Respondeu o homem de cabelos verdes.

 

-Bom, - Começou Tomas. – parece que muitos ainda estão indecisos, e não é pra menos, já que esse assunto surgiu muito rápido, mas nem todos precisam votar, se somente mais dois de vocês se declararem a favor, a lei será aprovada por vontade da maioria.

 

Alguns segundos de silêncio se instauraram na sala, até que a bioquímica sussurrou algo no ouvido do mecânico, que sussurrou de volta. Depois de conversarem assim por algum tempo, os olhos dos dois pareceram brilhar num acordo.

 

-Estamos a favor. – Ambos declararam ao mesmo tempo.

 

-Pronto. – O rúnico se levantou e se dirigiu ao sicário. – Agora que a razão tomou conta do conselho, você será mantido aqui no castelo de Prontera até seu julgamento e também para garantir que a lei seja cumprida.

 

-Julgamento de...?

 

-Você é acusado de ser o mandante do assassinato do meu mentor, e isso não cabe ao conselho decidir. Meus guardas e eu iremos te escoltar até sua cela.

 

-Minha guilda não vai simplesmente aceitar isso! – Gritou enquanto os guardas o desarmavam e o algemavam. – Vai ter uma retaliação!

 

Depois que o Sicário foi escoltado para fora da sala, o resto do conselho se levantou e começou a se retirar. A reunião havia acabado, e de uma das piores formas possíveis.

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o Capítulo 7

 

Mais uma vez peço desculpas pelo atraso. Tenho uma notícia meio que ruim pra dar... Provavelmente eu não vou mais poder fazer a brincadeira do "-1 dia", infelizmente. Ainda não tenho certeza, por enquanto ainda tá valendo, mas se não der eu vou avisar, e aí vou passar a postar um capítulo todo domingo, exatamente as 21 horas. Bom, pelo menos pra mim é exatamente 21:00, mas o fórum provavelmente tem outro horário. Agradeceria muito se continuassem comentando, mesmo não reduzindo mais os dias (lembrando que ainda tá valendo, tenho que ver só).

Espero que gostem do capítulo. ;D

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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lol muito bom esse capítulo.

Muito azar esses aprendizes tiveram ao sair de primeira o Seyren Windsor, de um galho seco. Coitados... kkkkk

Muito fod* esse arcano do Conselho, adorei.

Agora essa sentença aí foi armada, tenho quase certeza... Mó preconceito isso, só porque eles são chamados de Sicários não quer dizer que eles sejam assassinos. SQN /heh

Aguardando o próximo capítulo...

Pena que não será mais postado 02 capítulos por semana, mas tá tranquilo. Desde que não pare de postar ^^

 

OBS: Arte da capa do capítulo incrível como sempre. Muito boa mesmo. Será que vamos ter que fazer uma campanha aqui para a autora aparecer?

Editado por Coyote Starrk

"Me jogaram aos lobos, e eu voltei líder da matilha."

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#autordacapaserevele!o/

 

Ótimo capítulo. Meu aprendiz nunca vai ter esquiva suficiente pra desviar de um Seyren :

Peninha do termo ter acabado, mas acho que "foi preciso" já que você encerrou.

Arcanos sempre tão sinistros. Essa Feiticeira é uma bundona por ter votado contra a Arcana. kkkkkk

Acho que a guilda dos Gatunos vai virar uma guilda darkness U.U

 

Ansioso pelo próximo capítulo :>

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lol muito bom esse capítulo.

Muito azar esses aprendizes tiveram ao sair de primeira o Seyren Windsor, de um galho seco. Coitados... kkkkk

Brigado.

Né, costuma só sair Esporos, Porings etc. Os cara tiveram azar mesmo. xD

Muito fod* esse arcano do Conselho, adorei.

Hehe. Acho que toda vez que eu não puder falar vou comentar com "Hehe". xD

Agora essa sentença aí foi armada, tenho quase certeza... Mó preconceito isso, só porque eles são chamados de Sicários não quer dizer que eles sejam assassinos. SQN /heh

Né, nada a ver isso. Só porque em inglês o nome é assassin não quer dizer que eles sejam assassinos... Não, pera...

Aguardando o próximo capítulo...

Pena que não será mais postado 02 capítulos por semana, mas tá tranquilo. Desde que não pare de postar ^^

Não vou parar de postar, mas realmente não dá pra sustentar aquele ritmo.

OBS: Arte da capa do capítulo incrível como sempre. Muito boa mesmo. Será que vamos ter que fazer uma campanha aqui para a autora aparecer?

Com certeza. Faremos uma campanha então.

 

#autordacapaserevele!o/

Óia, creater já até fez a hashtag. xD

Ótimo capítulo. Meu aprendiz nunca vai ter esquiva suficiente pra desviar de um Seyren :

É, meio que deu certo a esquiva, né...

Peninha do termo ter acabado, mas acho que "foi preciso" já que você encerrou.

É, foi preciso mesmo. Desde domingo que eu não consegui tempo pra escrever uma única palavra. Também não consegui tempo pra ler a fic do starrk, mas acho que hoje dá. Não sei. Hue

Arcanos sempre tão sinistros. Essa Feiticeira é uma bundona por ter votado contra a Arcana. kkkkkk

Feiticeiros e Arcanos sempre com tretas, desde as épocas de Bruxos e Sábios com Takius vs Zephyrus. xD

Acho que a guilda dos Gatunos vai virar uma guilda darkness U.U

Hehe...

Ansioso pelo próximo capítulo :>

Todo domingo, exatamente as 21 horas(pelo menos pra mim).

 

Ah, assinatura polêmica ein... kkkkk xD

 

Só por que meu algoz está a 1 passo de virar sicário (98/66) acontece isso ai, depois de tudo que falaram nem deu mais vontade de jogar com essa classe, nem pensei que eles seriam os hitmans do mundo real ;-;

É, mano, os cara honram o nome de assassino. Mas não desanima não e mantém seu sonho, que muita coisa ainda pode acontecer...

 

Fiquei muito feliz de ver que vocês comentaram, mesmo depois de eu ter tirado o acordo. Obrigado mesmo.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Aaaaah!

 

Sempre achei que a maldição do Ragnarök seria causada pelo homem, e não por causa dos monstros. O que faz com que eu fique super animado para erva continuação da história.

 

Não gostei da posição do trovador. Ele devia ter enfiado a flauta goela abaixo desse pseudo-knight. Kinas deveriam manter a ordem. Se pronunciar apenas para executar a lei. Não dessonrar aqueles que se pronunciam contra a sua opinião.

 

Exaltar a voz apenas para o cumprimento da lei. Maldito sejas pseudo-knight!

 

Anyway, a obra tá tão boa que já tenho uma personagem que gosto muito e um que odeio. -.-"

 

A arte da capa está muito boa também.

 

Raz- olha a intimidade-, melhor tu postar os capítulos conforme conseguir. Estás a se cobrar demais!

 

Fique tranquilo. Estas mantendo uma narrativa em alta qualidade e evoluindo em aspectos importantes. Estou ansioso por conhecer a personagem que está atrás do que está por trás! Espero que não seja um membro da Igreja corrompido.

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Aaaaah!

 

Sempre achei que a maldição do Ragnarök seria causada pelo homem, e não por causa dos monstros. O que faz com que eu fique super animado para erva continuação da história.

 

Eu ia mandar o "Hehe" referente ao "Não posso comentar", mas acho que até posso... Desde que eu fui apresentado ao conceito de Ragnarok eu também sempre tive essa mesma visão. Agora eu não posso falar mais. Hehe xD

Ah, só não entendi o porque da erva. Huehuehuehue

 

Não gostei da posição do trovador. Ele devia ter enfiado a flauta goela abaixo desse pseudo-knight. Kinas deveriam manter a ordem. Se pronunciar apenas para executar a lei. Não dessonrar aqueles que se pronunciam contra a sua opinião.

 

Exaltar a voz apenas para o cumprimento da lei. Maldito sejas pseudo-knight!

 

Né, também acho... Hehe.

 

Anyway, a obra tá tão boa que já tenho uma personagem que gosto muito e um que odeio. -.-"

 

Obrigado. Acho que eu sei qual personagem você odeia, mas não tenho certeza sobre qual é o que você gosta. Qual é?

 

A arte da capa está muito boa também.

 

Parabéns, artista anônima! #serevele

 

Raz- olha a intimidade-, melhor tu postar os capítulos conforme conseguir. Estás a se cobrar demais!

 

Todo o meu clã me chama de Raz. xD

Eu to tentando fazer o meu melhor pra terminar a fic em pouco tempo e com qualidade, por isso preciso me cobrar muito. É importante pra minha vida pessoal que eu termine o quanto antes.

 

Fique tranquilo. Estas mantendo uma narrativa em alta qualidade e evoluindo em aspectos importantes. Estou ansioso por conhecer a personagem que está atrás do que está por trás! Espero que não seja um membro da Igreja corrompido.

 

Muito obrigado de novo. Você já vai saber... Hehe

 

E Schultz, desistiu de escrever? Posta pá nóis aew. Ou me manda por PM mesmo, como era sua ideia original.

 

Obs.: Todos os "Hehe"s contidos nessa mensagem são sinônimos de "não posso dizer."

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Eu tô criando contos em forma de apresentação de personagens, pra depois usá-las em algo "mais interessante".

 

Não posso comentar ou vão achar ruim antes mesmo de eu postar. rs'

 

A erva... tipo... quando estou escrevendo pelo celular em alguns momentos onde a frase sai com uma palavra diferente por causa da auto-correção.

 

Exemplo: Fui chamar uma "amiga" ( paquera.) de banana, mas troquei o "b" por outra letra e a auto-correção transformou em danada. Tu não imagina como foi difícil de explicar...

 

*Minha personagem predileta até o momento é Saem. o/'

 

E o pseudo-knight realmente me irritou!

 

Acabou com a classe pra mim! Nunca mais faço um espadinha! ~ a não ser que seja pra criar Saem ~

 

E esse arcano é muito suspeito... aposto como está tramando algo. Matar o Trovador e ficar com a Musa pra si, quem sabe?

 

Tô de olho em você, Arcano. ¬¬'

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Eu tô criando contos em forma de apresentação de personagens, pra depois usá-las em algo "mais interessante".

 

Não posso comentar ou vão achar ruim antes mesmo de eu postar. rs'

 

Por que não faz o contrário? Primeiro posta o "algo mais interessante" e depois, paralelamente, os contos de apresentação.

E para com essa frescura de "vão achar ruim", se acharem ruim eles vão comentar e dizer o que tá ruim e da próxima vez você melhora.

 

A erva... tipo... quando estou escrevendo pelo celular em alguns momentos onde a frase sai com uma palavra diferente por causa da auto-correção.

 

Exemplo: Fui chamar uma "amiga" ( paquera.) de banana, mas troquei o "b" por outra letra e a auto-correção transformou em danada. Tu não imagina como foi difícil de explicar...

 

Eu tinha percebido, só dei uma zoada. Hue

Ué, mas é isso mesmo, já chega chamando de danada que é pra mostrar atitude. xD

 

*Minha personagem predileta até o momento é Saem. o/'

 

Suspeitei desde o princípio... xD

 

E o pseudo-knight realmente me irritou!

 

Acabou com a classe pra mim! Nunca mais faço um espadinha! ~ a não ser que seja pra criar Saem ~

 

Calma, não precisa ter tanto ódio nesse coraçãozinho...

 

E esse arcano é muito suspeito... aposto como está tramando algo. Matar o Trovador e ficar com a Musa pra si, quem sabe?

 

Tô de olho em você, Arcano. ¬¬'

 

Hhsuahususa Coitado do Arcano... Ou do Trovador, né...

 

Ah, galera, próximo capítulo dia 26/01, domingo, exatamente as 21:00, ou seguindo o horário do fórum, 19:56. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Capítulo 7

 

Treinamento

Parte l

 

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22 de setembro, 00:45

Morroc

 

A ferreira aguardava do lado de fora da pousada, escondida entre uma palmeira e os muros de Morroc, ela vigiava as janelas e esperava por algum sinal de sua amiga. Seu carrinho havia ficado com a kafra, a fim de facilitar sua locomoção. O frio da noite era intenso e o vento fazia ela se encolher. Maldita seja! Pensou enquanto um sopro afagava seu rosto, como um amante gélido e doentio.

 

A terceira janela do segundo andar se abriu. A ferreira se adiantou e habilmente começou a escalar a palmeira, já que sua parceira havia propositalmente escolhido o quarto mais próximo da árvore pra facilitar a ação, conforme o combinado. Silenciosa como uma gata, ela saltou para dentro do quarto pela janela aberta.

 

-Por que demorou tanto? – Sussurrou em tom forte assim que aterrissou.

 

-Esse vento tá frio, né? – Desconversou a odalisca.

 

-Eu sei que tá frio, eu tava lá fora esse tempo to... – Ela parou de falar quando percebeu que a odalisca estava somente enrolada num lençol. – Põe sua roupa. - Completou em tom seco.

 

-Tá bom, mandona.

 

Ela observou o quarto escuro da pousada. Os objetos que deveriam estar em cima de uma bancada estavam jogados ao chão, provavelmente arremassados num ato impensado, apressado e selvagem. Os olhos da ferreira se viraram para cama, onde um homem repousava imóvel.

 

-O que você fez com ele? – A odalisca começou a rir da pergunta de uma forma semi-histérica. – Você entendeu o que eu quis dizer. Desmaiado, morto, o que?

 

-Exausto. – Mais risos quase impediram a odalisca de terminar de falar. – Sério agora, ele não vai acordar nem tão cedo.

 

-E o que ele tem de bom? – Mais risinhos partiram da odalisca enquanto ela pegava suas roupas no chão. – Argh, que inferno, luxúria, eu to falando dos equipamentos dele!

 

A odalisca, que estava abaixada pegando suas roupas, riu tanto que não conseguiu se levantar. Passou mais alguns segundos rindo, parando somente quando o cavaleiro se mexeu na cama.

 

-Desculpa, mas pareceu que 'cê fez de propósito. Tudo que ele tem de bom é um chapéu de mosqueteiro e uma claymore com duas cartas múmia. Parece que o resto é do éden.

 

-Droga, então o esforço nem valeu a pena.

 

-Ah, eu achei que valeu muito a pena.

 

A ferreira revirou os olhos e se encaminhou até a bancada no canto do quarto, na qual a claymore estava apoiada. A odalisca já tinha posto suas roupas, e agora ajeitava o chapéu de mosqueteiro na cabeça.

 

As duas saíram pela janela e o vento frio da noite agitou seus cabelos conforme, silenciosamente, as duas correram em direção a Kafra que cobria o turno da noite.

 


 

22 de setembro, ??:??

????

 

Sua cabeça doía muito. Ele tentou se mexer, mas algo o estava imobilizando. Seus olhos se abriram, porém a escuridão não abandonou suas pupílas. Por um momento temeu estar cego, mas logo percebeu que era só o local que estava extremamente escuro. A umidade dominava o lugar e o cheiro de mofo enchia seu nariz.

 

Phill tentou mais uma vez se levantar, e dessa vez conseguiu, mas ao dar o primeiro passo, uma dor na costela o fez cair de joelhos. Um grito escapou de seus lábios conforme caía. Ainda arfando passou a mão pela costela e sentiu que ela estava devidamente enfaixada.

 

Alguém o ajudou a levantar e o pôs sentado na cama. A porta do quarto estava agora aberta, e uma luz laranja, aparentemente de tochas, iluminava o lugar. Um cubículo simples, contendo um único móvel, a cama, e paredes mofadas, se apresentava à luz alaranjada.

 

O velho que o ajudara se retirou sem falar uma palavra, mas deixou a porta aberta. Melhor assim... O barulho dos passos foi abafado e substituído por um irritante gotejar que, ou antes não existia, ou não fora percebido. Phill não sabia o que fazer, mas também não conseguia andar, então simplesmente deitou e esperou.

 

Vários minutos se passaram, ele não fez questão de contar quantos, pois estava mais preocupado em descobrir onde estava. O som de passos o retirou de seus devaneios. Assim que a sombra de uma pessoa apareceu na porta, Phill disparou:

 

-Onde eu tô?

 

-Onde um gatuno estaria? – July entrou na sala.

 

-Gatuno...?

 

-Sim, parabéns. – Ela sorriu de uma forma que pareceu iluminar a escuridão do quarto. Por algum motivo, a expressão dela o lembrou de Mae.

 

-Mas como eu passei no teste? Eu não consegui nenhum cogumelo.

 

-Não se preocupe com isso, - Ela ainda sorria. – todos passaram no teste.

 

Todos os que sobreviveram, você quis dizer.Como eu vim parar aqui?

 

-Eu te encontrei desmaiado em Morroc e te trouxe pra cá, ué.

 

-Mas... – Phill estava completamente confuso. – Como assim Morroc?

 

-Oras, você usou a asa de borboleta que eu joguei pra você e foi parar lá.

 

-Ah...Então aquilo era uma asa de borboleta?

 

-Bom, esperei você acordar pra te dar essa notícia. – Ela se encaminhou para a porta. – Fui.

 

Ela praticamente já tinha ido embora quando uma ideia tomou a mente de Phill. Ele não teve tempo de ponderar acerca dela, mas não podia deixar a oportunidade lhe escapar.

 

-Espera! – Ela parou – Eu... hmm... Você... Você sabe muito sobre gatunos, né? Já que você conseguiu aprender tanto mesmo sendo tão nova. – Phill falava um pouco embolado, pois não tinha ideia de como dizer. Resolveu que ir direto ao ponto era a melhor opção. – Eu queria que você me ensinasse.

 

-Você quer que eu te treine? – Ao que o gatuno confirmou com a cabeça, ela continuou. – Desculpa, mas não vai rolar. Já passei muito tempo esperando pra renascer e agora falta só um pouco de dinheiro.

 

-Eu posso te ajudar a conseguir.

 

-E como um aprendiz vai me ajudar?

 

-Gatuno...

 

-Tanto faz.

 

-Eu tenho dinheiro...

 

-Quanto? – Ela não o deixava terminar de falar.

 

-Uns duzentos mil, se você me treinar é todo seu.

 

-Não é o suficiente. – Ela se preparou pra sair.

 

-Tudo mais que eu conseguir durante o treino é seu. – Ela nem olhou pra trás, metade dela já havia atravessado a porta. – Você me deve isso, eu salvei sua vida!

 

Ela olhou pela porta com os olhos fervendo de raiva. Phill só pôde ouvir os passos fortes e rápidos da arruaceira enquanto ela se retirava. Droga!

 


 

22 de setembro, 11:30

Prontera

 

Já era o terceiro. O menino prendia recados nos murais de toda a cidade. Já havia passado pelo grande castelo e pela kafra norte, agora estava na tão famosa “Praça das Mãos”. Poucas mensagens estavam fixadas naquele mural, todas eram sobre recrutamento para clãs, com os mais diversos objetivos.

 

Alguns dos panfletos de recrutamento eram tão bem trabalhados que ele sentia vontade de se juntar a esses clãs. Outros, por sua vez, iam direto ao ponto e chegavam a usar abreviações, sendo completamente descritos em apenas uma linha. Ele colou seu aviso em um dos pontos vazios e foi embora.

 

Faltava meia hora pro horário de almoço, mas como ele não tinha nenhum supervisor, ele podia simplesmente ir, essa era a vantagem do seu trabalho. Sem falar que a essa hora tudo estaria vazio.

 

Chegando ao restaurante, uma forma educada de se referir àquele bar situado em um beco, se sentou à mesa de sempre. Um ventilador de teto sofria pra girar, fazendo muito barulho, e uma televisão, presa na parede, estava ligada no mudo, ou o som simplesmente não funcionava mais. Mesmo com todos esses defeitos, aquele tipo de técnologia era incrível, principalmente pra um lugar como aquele.

 

O garçom, filho do dono do estabelecimento, que também era o cozinheiro, o saudou da cozinha por uma janela.

 

-Eaí, Jhony, chegou cedo hoje. Vai querer o que?

 

-Bife de peco com fritas, por favor. – Ele sempre pedia esse prato, pois era o único que o cozinheiro sabia fazer de forma não-desastrosa.

 

Depois do garçom sinalizar positivamente e se embrenhar na cozinha, a atenção de Jhony se voltou para a televisão, na qual uma jornalista falava. Nenhum som saia da boca da mulher e a imagem trepidava de uma forma caótica, mas o título da notícia podia ser lido. “Lei proíbe habilidades de gatunos e evoluções.”

 

Eu já vi isso antes. Puxou os recados que ainda deveria entregar da sua bolsa e começou a lê-los. O vento irregular o atrapalhava um pouco.

 

Informativo

 

Informo à população que, conforme decido em votação democrática pelo Conselho de Classes de Rune-Midgard (CCRM), e apoiado por mim, Rei Tristan, terceiro de meu nome, está em vigor a lei de restrição à habilidades Nº 11. Segue abaixo lista completa com as habilidades proibidas:

 

Gatuno:

 

- Furto

- Envenenar

 

Arruaceiro:

 

- Mãos Leves

- Afanar

- Apunhalar

- Ataque Surpresa

- Rapto

- Remover Capacete

- Remover Escudo

- Remover Armadura

- Remover Arma

- Malandragem

- Extorquir

- Grafite

- Pichar

 

Mercenário:

 

- Envenenar Arma

- Névoa Tóxica

- Explosão Tóxica

- Furtividade

- Tocaia

 

Desordeiro:

 

- Remoção Total

- Espreitar

 

Algoz:

 

- Criar Veneno Mortal

- Encantar com Veneno Mortal

- Destruidor de Almas

 

Renegado:

 

- Acerto de Contas

- Pestilência

- Vinculo Sombrio

- Desejo das sombras

- Forma etérea

- Pintar Armadilha

- Símbolo do Caos

- Portal Dimensional

- Sede de Sangue

 

Sicário:

 

- Pesquisa de Toxinas

- Criar Toxina

- Aplicar Toxina

- Intoxicar

- Nevoeiro Tóxico

- Ocultação

- Passos da Ilusão

 

Qualquer cidadão flagrado ensinando ou usando tais habilidades será preso, com penas que variam de um ano de cárcere privado a prisão perpétua. Acusações serão investigadas e levadas à julgamento.

 

Esta autorizada a repreensão com força bruta caso o infrator resista à prisão.

 

Rei Tristan III

 

Jhony tirou os olhos do papel conforme seu almoço chegava à mesa. Que bom que eu escolhi ser um noviço, pensou enquanto começava a comer.

 


 

22 de setembro, 12:00

Pirâmide de Morroc

 

Phill não sabia o que fazer, sua única chance de ter uma mestra havia sido desperdiçada. Deitado na cama, ele observava o teto, pensando em como iria fazer pra começar sozinho e do zero, e ainda por cima com uma costela quebrada. Ficou tão imerso em seus pensamentos que não sabia se estava acordado ou dormindo.

 

O som de passos apressados mais uma vez interrompeu seus devaneios. Antes que pudesse se perguntar quem seria, July irrompeu pela porta.

 

-Tira a camisa. – Phill se sentou na cama sem entender nada. – Para de frescura e tira logo a camisa. – Ela agia de forma extremamente ríspida e ele achou melhor seguir as ordens dela. – Tira isso também. – Falou apontando para as faixas que o envolviam.

 

-Mas...

 

-Sem mas, tira logo.

 

Ele obedeceu e percebeu um inchaço conforme tirava as faixas. Parecia ter uma espécie de corte semi-cicatrizado onde o inchaço se formava, e em volta a pele estava vermelha. Que droga! Foi tudo o que ele conseguiu pensar.

 

A arruaceira se sentou ao lado dele e afastou seu braço esquerdo do ferimento. De dentro de suas roupas, ela tirou uma adaga amarela cravejada de jóias. Phill se contraiu com medo do que ela ia fazer, mas July afastou a adaga dele. A arruaceira posicionou a mão livre a uns dez centímetros da ferida.

 

-Cura!! – Uma luz verde-esbranquiçada saiu da mão dela e subiu pelo corpo do gatuno.

 

Uma sensação de alívio veio junto com a ascensão da luz. O machucado tinha desaparecido, mas a pele continuava avermelhada, como se ele tivesse acabado de receber um tapa.

 

-O... Obrigado. – Incrível.

 

-Obrigado nada, você me chantageou por isso. Vamos, seu treinamento começa agora!

 

-Você vai me treinar?!

 

-O que você acha? – Ela levantou e começou a andar, porém ao perceber que o gatuno não a seguia acrescentou uma ordem. – Agora!

 

Phill se levantou e pôs-se a segui-la. Por que eu to obedecendo todas as ordens dela? Pensou depois de um tempo andando pelos corredores. Droga, mas preciso de alguém pra me ensinar, tenho que fazer o que ela manda. A luz do sol o cegou quando, ao virar uma esquina, a entrada da pirâmide ficou visível.

 

-Quanto tempo eu dormi?

 

-Umas quinze horas, sei lá.

 

Ao receber a notícia, Phill de repente começou a sentir fome. Maldito psicológico!

 

-E onde tão meus óculos e meu escudo?

 

-O óculos parece que você perdeu, mas o escudo eu deixei com a Kafra. A senha é um, dois, três, quatro.

 

Conforme eles saiam da pirâmide, Phill percebeu que alguém os esperava.

 

-Vamos começar? – Era Mike.

 

-Depois do almoço.

 

-Você também vai treinar ele? – Phill perguntou.

 

-Vou, com dois alunos fica muito mais fácil. Falando nisso, eu tenho algumas condições pra impor, mas depois do almoço.

 

Ela os conduziu até uma tenda com várias mesas, muitas ocupadas por gatunos e somente uma por arruaceiros. July sinalizou para o cozinheiro atrás do balcão, levantando três dedos. Quando ela ia se sentar, um arruaceiro gritou:

 

-July, ta sabendo da nova!? – Quando ela sacudiu a cabeça negativamente, ele prosseguiu. – O conselho proibiu mais da metade das nossas habilidades.

 

-Como assim?

 

-Proibiu, ué. – Ele tirou um papel dobrado do bolso e entregou pra ela. – Aqui, lê.

 

-Isso é o mesmo que declarar guerra! – Exclamou July ao terminar de ler.

 

-Na verdade, não é. – O arruaceiro explicou. – Tão dizendo que o Jaime foi preso, acusado de matar um cara lá, e que o conselho inteiro votou a favor disso. Se for verdade, a gente não tem condições de começar uma guerra.

 

-E daí, a gente vai apanhar sem bater? E o Lunes, ele não vai fazer nada?

 

-Ninguém sabe onde ele ta. Alguns dizem que ele tá morto.

 

Todos na tenda ficaram em silêncio quase que imediatamente, olhando pro arruaceiro, que ficou vermelho e voltou, envergonhado, para sua mesa.

 

July se sentou entre Phill e Mike na pequena ao mesmo tempo em que o cozinheiro trazia três pratos, bem fundos, em uma bandeja.

 

Era uma sopa de carne com cogumelos, mas Phill não se importava com o gosto, ele não comia nada a mais de um dia provavelmente, por isso terminou a sopa em menos de dois minutos. Só quando acabou percebeu que a arruaceira não tinha sequer encostado em seu prato.

 

-É pra você. – Ela sorriu daquele mesmo jeito e empurrou o prato pra ele. – Já almocei e sabia que você ia tá com fome.

 

-Obrigado.

 

Dessa vez ele comeu com mais calma e percebeu que a sopa era muito boa, mas que não combinava nem um pouco com o clima do deserto. Ela é legal, eu gosto dela.

 

.

.

.

 

-A primeira coisa que os senhores devem aprender, - July gritava enquanto o vento sacudia seus cabelos rosa. – é ter a agilidade e a esquiva de um gatuno!

 

Depois do almoço ela os havia guiado até o deserto, parando somente num local que realmente fazia juz ao nome.

 

Existem três condições para que eu treine os senhores! Primeira: os senhores vão, obviamente, seguir todas as minhas ordens! Segunda: todo e qualquer dinheiro obtido durante o treinamento pertence a mim! Terceira: treinarei os senhores por quanto tempo der, não venham me encher o saco quando eu disser que vou embora. Agora se preparem, que começaremos o treinamento.

 

Ela arremessou uma adaga na direção de Phill, tão rápido que ele mal pôde ver. Saltando pra esquerda, ele tentou desviar, mas a adaga acertou seu braço direito. July havia arremessado a adaga ao contrário, sendo assim, o cabo o havia acertado. Quando o gatuno se firmou no chão, sentiu alguém segurá-lo por trás.

 

-Morto. – Falou a arruaceira com a parte afiada da mesma adaga que ela havia arremessado a meio centímetro da garganta dele. Um movimento rápido assustou Phill. De trás dele, a arruaceira arremessou a adaga na direção de Mike que, despreparado, foi atingido na barriga. – Morto também.

 

Parecia que uma exclamação ia sair dos lábios de Mike, mas a falta de ar impediu.

 

-Vergonhoso! Como os senhores conseguiram sobreviver ao teste? – Ninguém respondeu. – De zero a dez, você – Apontou pra Phill. – tirou um e você – Redirecionou o dedo para Mike. – tirou zero. Quero trinta flexões suas e vinte e sete suas. Agora!

 

Eu não gosto dela! Phill obedeceu às ordens da arruaceira, por mais que não lhe agradasse.

 

Na décima primeira flexão, seu braço direito falhou e ele caiu. Flexões eram mais difíceis do que pareciam e o lugar onde o cabo da adaga havia acertado estava roxo, o que não ajudava. Phill viu Mike cair na décima oitava repetição enquanto massageava seu braço machucado.

 

-Levantem! – Eles o fizeram. – Normalmente eu mandaria os senhores repetirem as flexões até conseguirem completar, mas não temos tempo a perder. Vamos ao próximo movimento.

 

Espera, você ainda não ensinou nada. Ela se aproximou lentamente.

 

-O que os senhores vão fazer é isso... – Ela completou a frase disparando dois socos consecutivos contra Phill.

 

Não teria como esquivar, mas ele não foi atingido. A arruaceira parou o punho a alguns centímetros do rosto do gatuno, mas ele sabia que ela também tinha feito o mesmo na direção de seu estômago. Como?

 

- O que os senhores têm que aprender, é dar dois golpes no tempo de um. Mas como isso? Bom, terão que ser muito rápidos e praticar muito. Nem sempre funciona, porque contra inimigos que se movem – Ela olhou pra Phill como que criticando e debochando de sua esquiva. – fica difícil de acertar esse movimento. Pratiquem revezando, um ataca uma vez e outro tenta se esquivar, depois inverte.

 

-E você vai fazer o que? – Perguntou Phill, percebendo que ela não pretendia participar.

 

-Eu vou em Morroc, e já volto. – A arruaceira apontou pra cidade, cujos muros eram visíveis ao longe. – Nem pensem em parar de treinar. – Dito isso ela virou as costas e caminhou em direção a cidade.

 

Mais de uma hora passou enquanto eles praticavam. Phill diria que aprendeu algo durante a primeira meia hora, mas depois disso não avançou em nada. A cada dez golpes ele conseguia duplicar um, enquanto Mike só acertava uma vez a cada vinte. A diferença era que o golpe de Mike era mais forte.

 

A esquiva dos dois por outro lado já tinha evoluído de uma forma muito mais significativa, e era graças a ela que eles sabiam quando acertavam na execução do golpe duplo. Golpes normais eram muito fáceis de esquivar, mas quando um deles conseguia executar dois ataques no tempo de um, o segundo sempre acertava.

 

Droga, não tá dando mais! Phill não conseguia mais atacar, seu braço direito doía demais pra se mover de forma eficiente, e logo ele não conseguiria mais movê-lo de modo algum, embora ainda conseguisse se esquivar. Mas em compensação Mike, já cansado, pecava na esquiva e matinha os golpes. Proporcionalmente, tudo continuava igual.

 

O som de uma pancada na areia chamou a atenção dos dois que, ao se virarem, encontraram dois projéteis vindo em direção as suas cabeças. Uma flecha. Foi tudo o que Phill pensou antes de se esquivar, fazendo um rolamento para a direita. Rolar sobre seu braço machucado o fez gritar de dor.

 

-Os senhores melhoraram muito, – July falou. Uma nuvem de poeira envolvia seus pés. – mas considerando o aviso que dei chutando a areia, suas notas não passaram de quatro. Dezoito flexões!

 

Phill viu que Mike também tinha desviado. Atrás deles jaziam, no chão, duas pequenas adagas, e não flechas. Eles começaram a fazer as flexões, mas enquanto o braço de Phill cedeu na quarta, Mike conseguiu completá-las.

 

-Phill, estende o braço.

 

Ele andou ao encontro dela. Ao se aproximarem, ela agarrou o pulso dele e puxou seu braço.

 

-Que droga, cara. Você não tá aqui pra se matar, não, você tá aqui pra aprender. Quando acontecer uma merda dessas, você me avisa! – Ela falava de uma forma preocupa e até mesmo carinhosa, completamente diferente de dois minutos atrás. A arruaceira tirou a adaga dourada da bainha. Mike se assustou e se preparou pra esquivar de um possível golpe, mas Phill sabia que aquela adaga não era pra isso. – Cura!! – Gritou a arruaceira.

 

A sensação de alívio foi imediata. Enquanto a luz passava por seu corpo, o roxo do ferimento sumiu, mas continuou um pouco vermelho, assim como antes.

 

-Voltem a treinar. Agora vou ficar ajudando vocês.

 

Até que ela não é tão ruim...

 

.

.

.

 

Já era noite quando ela, finalmente, mandou eles pararem e os guiou até um oásis. Haviam sido horas de um treinamento extremamente cansativo, no qual, toda vez que eles alegavam estar cansados e pediam pra parar, ouviam somente um grito de “Cura” direcionado a ambos, algo que, por mais que ajudasse, não era o mesmo que descansar.

 

Mas o treinamento tinha dado belos frutos. Phill havia terminado com uma nota sete em esquiva e seis em ataque duplo, enquanto Mike terminou com um cinco e um sete, respectivamente. Embora essa avaliação fizesse Phill se sentir superior ao outro gatuno, ele sabia que não era bem verdade. Os golpes de Mike tinham mais chances de machucar, sem falar que ele conseguia receber mais golpes antes de “cair”. Não saber quem era mais forte gerava um sentimento estranho, como uma preocupação.

 

Chegando ao oásis, July passou algumas instruções pra eles, coisas como: “você fica aqui e você vai pro outro lado”, mas ele não prestou atenção, estava cansado demais pra isso. Por mais que a noite no deserto fosse gelada, ele se sentia quente. Assim que o outro gatuno e a arruaceira foram embora, se dirigindo a lados opostos do gigantesco oásis com diversos laguinhos, Phill tirou suas roupas e se jogou na água.

 

Ficou lá, deitado de costas no lago, boiando, olhando as estrelas e pensando, como se ninguém mais existisse. Lavou suas roupas ainda pensando em como sua vida tinha mudado em apenas dois dias. O frio começou a impregná-lo, e o gatuno percebeu que as pontas dos seus dedos começavam a ficar roxas, mas ele as ignorou. Tinha coisas mais importantes pra pensar.

 

Talvez agora ele fosse capaz de matar aquele noviço, Jhony, dando duas facadas no tempo de uma. Talvez agora ele conseguisse se esquivar daquele mestre ferreiro de forma mais precisa, deixando espaço pra se aproveitar da falha e atingir a barriga dele. Mas de uma coisa ele tinha certeza: Ele ainda não tinha como obter sua vingança. Phill...

 

Ele estava se levantando quando a arruaceira apareceu. O cabelo rosa dela parecia preto quando molhado.

 

-Que droga, Phill. Já foram mais de vinte minutos e você ainda nem se vestiu. - Ela olhou pra outro lado e ele se sentiu envergonhado. – Tão aqui as roupas de gatuno que você vai usar. – Ela pegou as vestimentas do chão e jogou na beira do lago, ainda sem olhar pra ele. Devia ter prestado atenção.

 

Mike chegou pouco depois dele terminar de por as roupas. Quando os dois se juntaram na frente da arruaceira, ela começou a falar:

 

-Vamos, que hoje a gente vai jantar em Payon. – Ela mexeu em alguns trocados no bolso.

 

-Por que Payon? – Perguntou Mike.

 

-Por que? – Ela sorriu, não aquele mesmo sorriso que ele tinha visto antes, um sorriso mais sombrio, um tanto aterrorizador. – Porque o treinamento de vocês só ta começando.

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o Capítulo 8

 

Espero que gostem do capítulo e espero que comentem. Próximo capítulo domingo, dia 02/02, exatamente as 21 horas.

 

Não esqueçam de ler e comentar as outras fanfics e contos daqui do fórum.

 

O Oráculo da Morte por Coyote Starrk

 

História de Menestrel por Lorde DS

 

Confissões e Reminiscências por Fabiano Alves

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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E aí o/

 

Li no domingo mas não comentei para evitar que saísse outra "erva" no meio da mensagem.

 

¬o¬... Muito Bom!

 

Eu achei "fácil" achar um motivo para proibirem algumas habilidades de gatunos e evoluções, mas creio que o modo como serão postas de volta na lei ( se acontecer.) vai ser realmente magnífico xD

 

A arte da capa está legal pra caramba também!

 

Tu usou uma ideia que eu tinha para minhas story D:

 

Agora terei de refazê-la!

 

Mas fiquei muito feliz por pensar em algo que tu também pensou. Me incentiva a um dia postar o negócio, mas não tenho nenhum artista anônimo pra fazer minhas capas, então estou planejando aprender algo sobre pintura no computador depois de ver o francês. rs'

 

Tu procura por sinônimos ou antônimos na internet? Muito difícil fazer algo sem usar palavras "feias" hahaha'

 

Por favor, continue com o ótimo trabalho!

 

E obrigado por indicar outras fics, estou lendo a do Fabiano e logo mais o do Stark o/

 

A do menestrel é bem legal!

 

Fico com medo de postar algo e tu alterar o rumo da estória... D:'

 

Tu já viu a filosofia da classe taekwon? Faça um char, upe-o para o lv6/10 e deixe com 99% de exp, vá até payon, converse com Fenix, upe mais um lv nos salgueiros e faça a quest para virar taekwon lendo o diálogo entre tu e Fenix.

 

Uma lição de vida, hahaha'

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E aí o/

 

Li no domingo mas não comentei para evitar que saísse outra "erva" no meio da mensagem.

 

¬o¬... Muito Bom!

 

E aí.

Haha, não tem nenhum problema se tu vier com "erva" não... Melhor parar, esse papo tá meio noiado... Hue

Obrigado.

Eu achei "fácil" achar um motivo para proibirem algumas habilidades de gatunos e evoluções, mas creio que o modo como serão postas de volta na lei ( se acontecer.) vai ser realmente magnífico xD

É, tem algumas habilidades que são fáceis de se proibir. Tipo Furto, você tá lá de boa e do nada o cara te rouba, como assim isso é permitido? E venenos em geral também. Mas tem algumas proibições que são meio forçadas... Será se isso faz parte da história? Será?

A arte da capa está legal pra caramba também!

Verdade. Mas tô com medo, a artista anônima meio que sumiu. Espero que ela esteja viajando e volte antes do próximo domingo. xD E também é meio que culpa minha, já que eu deixei juntar 70 PMs na minha caixa de entrada e nem percebi...

Tu usou uma ideia que eu tinha para minhas story D:

 

Agora terei de refazê-la!

Faz isso não, cara. Continua com a sua história do jeito que você imaginou, tenho certeza que as diferenças vão ser maiores que as semelhanças.

Foi a "proibição"? xD

Mas fiquei muito feliz por pensar em algo que tu também pensou. Me incentiva a um dia postar o negócio, mas não tenho nenhum artista anônimo pra fazer minhas capas, então estou planejando aprender algo sobre pintura no computador depois de ver o francês. rs'

Essa coisa da capa foi mais um extra que eu sempre quis arranjar (acho que qualquer escritor sonha com algo assim xD), e eu fiquei extremamente feliz quando consegui. Mas é só algo extra, tipo, não conta pontos pra obra, somente pra artista que os fez.

Aprender a desenhar é uma ótima ideia, você se tornaria um artista completo.

Tu procura por sinônimos ou antônimos na internet? Muito difícil fazer algo sem usar palavras "feias" hahaha'

Confesso que já usei dicionários de sinônimos sim, mas a maioria das vezes não me rendeu palavras "usáveis". O maior problema mesmo é tentar não repetir as palavras, por isso procuro sempre trocar por sinônimos, e quando a mente falha...

Por favor, continue com o ótimo trabalho!

Continuarei. ;D

E obrigado por indicar outras fics, estou lendo a do Fabiano e logo mais o do Stark o/

 

A do menestrel é bem legal!

Isso foi do Starrk, muito boa por sinal. Se nós da área não nos ajudarmos, quem mais ajudará? Não temos nem tutores...

E sim, todos elas são muito legais, não é à toa que eu indiquei. ;D

Fico com medo de postar algo e tu alterar o rumo da estória... D:'

Pode ficar tranquilo, que acho impossível eu fazer isso. Hoje mais cedo eu tava pensando em mudar algo no futuro da fic, mas ela já tá tão "pronta" na minha mente que se eu mudar algo vai ficar ruim, certeza. Pode postar o que você quiser, menos receita de miojo HueHueHuehue BRbr

Tu já viu a filosofia da classe taekwon? Faça um char, upe-o para o lv6/10 e deixe com 99% de exp, vá até payon, converse com Fenix, upe mais um lv nos salgueiros e faça a quest para virar taekwon lendo o diálogo entre tu e Fenix.

 

Uma lição de vida, hahaha'

 

Cara, se eu te disser que TK foi minha classe preferida por uns dois anos? Eu comecei a fazer Tae Kwon Do por causa do meu char, hoje em dia sou faixa verde porque tive que parar, se tivesse tido tempo pra continuar já taria faixa azul ponta vermelha.

 

Muito feliz que você comentou, tava meio triste achando que ninguém tinha lido.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Hello there!

 

Fiquei um tempo sem comentar, mas prometo que vou manter uma periodicidade a partir de agora :rolleyes:

 

Primeiramente, devo dizer que estou bastante feliz de vez que essa sua fic está tendo os comentários que ela merce, ela é muito boa mesmo! (também estou feliz por finalmente estar chegando onde eu parei de ler, mas isso é o de menos)

ADOREI as artes de capas! São simplesmente muuitooo boas, eu gostei especialmente daquela do Seyren. Artista anônimo (que eu realmente não sei quem é), você está de parabéns!

 

Eu passei um tempo sem ler os comentários daqui e fiquei bem contente ver que outras pessoas também notaram o que eu percebi quando eu li a fic pela primeira vez, como a história da garrafa de veneno roubada, que galho seco só serve pra atrapalhar a vida dos outros e que se Phill não fosse o/um dos personagem principal, ele teria sido cortado ao meio :D

No geral, espero ansioso por um novo capítulo o quanto antes e espero rir muito da July aprendiz trans noob. Um abraço, continue o excelente trabalho!

 

Não vi ninguém comentar como a July tem uma Bazerald mas não tem grana pra renascer, but is ok.

Nada aqui~

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Ae, mais capítulo o/

 

Foi mal, mas só hoje consegui um tempo tranquilo para ler o capítulo de domingo.

 

E como sempre, está bem legal. Esse veto nas habilidades dos gatunos e evoluções foi muita filadap***gem, seria bem mais fácil acabarem com a classe. kkkkkkkkkkkk

 

Como fica um algoz sem veneno ou furtividade? E os arruaceiros, sem túnel de fuga? Esse conselho viajou legal, deve ser recalque /heh

 

Gostei que agora Phill tem uma sensei. Tô vendo que os gatunos vão sofrer na mão dela kkkk

 

Estou pressentindo uma guerra dos gatunos e evoluções contra as outras guildas u.u

 

Agora a parte da televisão me chamou muita atenção. Achei a invenção muito avançada para aquela época. Teria como explicá-la melhor como funciona? Como ela é? Que tipo de energia utiliza? Como projeta as imagens? Tá, parei...

 

Muito bom mesmo, parabéns... Aguardando aqui a segunda parte do treinamento... (Coitado dos Esporos de Payon /heh)

Editado por Coyote Starrk

"Me jogaram aos lobos, e eu voltei líder da matilha."

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Hello there!

 

Fiquei um tempo sem comentar, mas prometo que vou manter uma periodicidade a partir de agora :rolleyes:

 

Holá.

Isso se você lembrar de entrar no fórum, né... :TrollFace:

 

Primeiramente, devo dizer que estou bastante feliz de vez que essa sua fic está tendo os comentários que ela merce, ela é muito boa mesmo! (também estou feliz por finalmente estar chegando onde eu parei de ler, mas isso é o de menos)

 

Também fico muito feliz que esteja tendo muitos comentários, embora eu seja ganancioso e queira mais. xD

Só mais duas semanas pra um capítulo 100% novo, ein. ;D

 

ADOREI as artes de capas! São simplesmente muuitooo boas, eu gostei especialmente daquela do Seyren. Artista anônimo (que eu realmente não sei quem é), você está de parabéns!

 

É, elas são ótimas. Já adianto que a do capítulo 8 tá incrível. =D

E a do Seyren também é minha favorita, extrapolou o limite de bonitesa. kkkkkk

 

Eu passei um tempo sem ler os comentários daqui e fiquei bem contente ver que outras pessoas também notaram o que eu percebi quando eu li a fic pela primeira vez, como a história da garrafa de veneno roubada, que galho seco só serve pra atrapalhar a vida dos outros e que se Phill não fosse o/um dos personagem principal, ele teria sido cortado ao meio :D

 

É, esse veneno ainda vai dar o que falar...

E de Galho Seco solto por personagem de level baixo só sai monstro forte, é sabido... Lembro da vez em que dropei um GS no mapa dos Salgueiros Anciões, abri pensando que ia vir um bicho fraco e veio o Howard. Miei a PT. kkkkkk

Ah, ele quebrou uma costela na esquiva, nem foi tão apelona assim... Tá bom, foi. xD

 

No geral, espero ansioso por um novo capítulo o quanto antes e espero rir muito da July aprendiz trans noob. Um abraço, continue o excelente trabalho!

 

Hehe. Continuarei sim com meu trabalho, embora esteja cada vez mais difícil lidar com a falta de tempo.

 

Não vi ninguém comentar como a July tem uma Bazerald mas não tem grana pra renascer, but is ok.

Shhhh, ninguém percebeu, esse vai ser nosso segredinho... *Puxa uma faca e tenta cortar sua garganta, só pra ter certeza* kkkkkkkkkkk

 

Ae, mais capítulo o/

 

Foi mal, mas só hoje consegui um tempo tranquilo para ler o capítulo de domingo.

 

Eae. o/

Sem problemas. ;D

 

E como sempre, está bem legal. Esse veto nas habilidades dos gatunos e evoluções foi muita filadap***gem, seria bem mais fácil acabarem com a classe. kkkkkkkkkkkk

 

Obrigado.

Foi um belo de um nerf, não? Imagina só ir pro PvP assim...

 

Como fica um algoz sem veneno ou furtividade? E os arruaceiros, sem túnel de fuga? Esse conselho viajou legal, deve ser recalque /heh

 

Né, Furtividade e Túnel de Fuga é passar dos limites, só pode ser recalque mesmo. kkkkkkk

 

Gostei que agora Phill tem uma sensei. Tô vendo que os gatunos vão sofrer na mão dela kkkk

 

Com certeza vão sofrer. hsuahusau

 

Estou pressentindo uma guerra dos gatunos e evoluções contra as outras guildas u.u

 

Será? Será...?

 

Agora a parte da televisão me chamou muita atenção. Achei a invenção muito avançada para aquela época. Teria como explicá-la melhor como funciona? Como ela é? Que tipo de energia utiliza? Como projeta as imagens? Tá, parei...

 

Eu explico o porquê. Na verdade, gostaria de dizer que eu fui teimoso ao por essa cena na fic, porque seria muito mais fácil deixá-la pra lá, mas... Não sei se você já fez a quest de bio2, mas se fez deve lembrar que em partes da quest você mexe em geradores e até quebra uma lâmpada. Logo existe eletricidade...

Mas dando uma pesquisada eu descobri que essa eletricidade não é 100% como a nossa. Em einbroch existem aerogeradores que, como o nome deles diz, geram energia usando o vento, e de uma forma muito semelhante a do nosso mundo. Mas não são a única forma...

Não sei também se você já ouviu falar (lembro que tem uma quest que diz isso, só não lembro qual), mas o aeroplano é sustentado pelo Coração de Ymir, o que prova que esse artefato é capaz de gerar energia. Através disso podemos induzir que Fragmentos do Coração podem ser usados para produzir energia, o que quer dizer que esses Fragmentos também podem ser usados em diversas cidades pra criar "energia mágica".

A televisão mesmo eu não me lembro de ter visto, mas acho que se pode pensar que elas existem (Mechas e Justiceiros mandando lembranças xD).

Desculpa pela explicação longa e por não dar margem para ela dentro da própria estória. =X

 

Muito bom mesmo, parabéns... Aguardando aqui a segunda parte do treinamento... (Coitado dos Esporos de Payon /heh)

 

Domingo, as 21 horas. ;D

E eu tô é com mais pena dos gatunos mesmo...

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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"Não vi ninguém comentar como a July tem uma Bazerald mas não tem grana pra renascer, but is ok."

Ela é uma ladra uai, como mais pode conseguir algo assim?E o custo x benefício do bagulho vale mais do que vender.Será? rs' Acho ainda mais interessante o "brilho" que o escudo do Fíu possui... será uma carta? Se sim, qual é a explicação do que são essas "cartas"?, isso me deixa curioso... hahaha'

 

Oi? Saem tem sobrenome? Estou procurando ela no facebook mas não consigo encontrá-la! Em qual episode ela vai voltar? Saudades

:(:(:(

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"Não vi ninguém comentar como a July tem uma Bazerald mas não tem grana pra renascer, but is ok."

Ela é uma ladra uai, como mais pode conseguir algo assim?E o custo x benefício do bagulho vale mais do que vender.Será? rs' Acho ainda mais interessante o "brilho" que o escudo do Fíu possui... será uma carta? Se sim, qual é a explicação do que são essas "cartas"?, isso me deixa curioso... hahaha'

 

Hehe, mil tretas...

 

Oi? Saem tem sobrenome? Estou procurando ela no facebook mas não consigo encontrá-la!

 

Huhsuashuahsuaua

Ela tem sobrenome sim, mas acho que não tem facebook...

 

Em qual episode ela vai voltar? Saudades

:(:(:(

 

Não vai demorar muito, mas também não vai ser muito rápido... =X

 

Obrigado pelo seu comentário. =D

 

Ninguém mais? Povo me abandonou depois que tirei o acordo... T-T De volta com a chantagem emocional /heh

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Cap ta excelente como sempre

 

Obrigado. ;D

 

só espero que tenha uma guerra.

 

Talvez tenha, você acha que vai ter...? Será...?

 

Passando só pra dizer que tá tenso conseguir tempo pra escrever. Se realmente continuar tão difícil de arranjar tempo, lá pra depois do capítulo 11 já não vou mais aguentar semanalmente. Mas ainda não tem nada confirmado, aviso sobre mais depois. E veja pelo lado bom, ainda estamos esperando o capítulo 8. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Agora a parte da televisão me chamou muita atenção. Achei a invenção muito avançada para aquela época. Teria como explicá-la melhor como funciona? Como ela é? Que tipo de energia utiliza? Como projeta as imagens? Tá, parei...

 

Se existem Alices, Alicels e Kiels eu acho que deveria existir televisões :rolleyes:

 

Passando só pra dizer que tá tenso conseguir tempo pra escrever. Se realmente continuar tão difícil de arranjar tempo, lá pra depois do capítulo 11 já não vou mais aguentar semanalmente. Mas ainda não tem nada confirmado, aviso sobre mais depois. E veja pelo lado bom, ainda estamos esperando o capítulo 8. =D

 

Sei que escrever leva muito tempo. Principalmente capítulos desse tamanho que você escreve.

Quando eu escrevia, era de 1000 palavras à mais e me rendiam 1 hora e pouquinho. Pensando, procurando palavras, sentimentos e revendo pra ser se tava do jeito que eu queria.

Geralmente escrevia dois capítulos de uma vez pra não perder a inspiração nem a frenesi, muito menos os sentimentos dos personagens da história. Então acho que quando tiver tempo, tenta isso também. Dois de uma vez, deve ajudar... :confused:

 

 

 

Ainda não acredito que desacompanhei sua fic, me sinto culpado e envergonhado. Está ótima, sinto muitos "acontecimentos" mas o que eu estou à procura mesmo é o ápice do momento nas histórias que não tenho visto nesse último capítulo. Como quando a algoz morreu, quando o Seyren foi invocado, quando Phill roubou o ferreiro. Enfim... Sei que não vai faltar mas estou ansioso.

 

Bazerald dá cura? Tinha uma, vendi e nem sabia :

 

Mais uma vez essa artista tá me surpreendendo com sua arte. É um estilo bem diferente que acho difícil de ver por aí. Dá ao menos uma dica sobre ela :, )

 

Pela primeira vez não faço ideia do que vai acontecer no próximo capítulo e não sei o que sinto sobre isso. Mas assim que lançá-lo, vou lê-lo.

 

Abraço forte, senti saudade dessa descrição mítica sua. :o

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Se existem Alices, Alicels e Kiels eu acho que deveria existir televisões :rolleyes:

 

Né, esse é meu ponto de vista. xD

 

Sei que escrever leva muito tempo. Principalmente capítulos desse tamanho que você escreve.

Quando eu escrevia, era de 1000 palavras à mais e me rendiam 1 hora e pouquinho. Pensando, procurando palavras, sentimentos e revendo pra ser se tava do jeito que eu queria.

Geralmente escrevia dois capítulos de uma vez pra não perder a inspiração nem a frenesi, muito menos os sentimentos dos personagens da história. Então acho que quando tiver tempo, tenta isso também. Dois de uma vez, deve ajudar... :confused:

 

Nossa, acho que eu levo ainda mais tempo do que você.

Não sei se escrever dois capítulos de uma vez seria possível, eu paro muito enquanto escrevo. As vezes, por não conseguir encontrar uma única palavra que complete bem uma única frase fico dois dias sem escrever.

E as coisas que você escreveu, estão no fórum? Se estiverem, pode me mandar um link? xD

 

Ainda não acredito que desacompanhei sua fic, me sinto culpado e envergonhado. Está ótima, sinto muitos "acontecimentos" mas o que eu estou à procura mesmo é o ápice do momento nas histórias que não tenho visto nesse último capítulo. Como quando a algoz morreu, quando o Seyren foi invocado, quando Phill roubou o ferreiro. Enfim... Sei que não vai faltar mas estou ansioso.

 

É verdade, esse capítulo não tem um "momento" principal que nem os outros. Ficou realmente faltando, mas não teve como, preciso desses acontecimentos menores pra montar a estória. =X

No próximo capítulo tem um ápice, mas acho que é bem fraco em comparação aos predecessores.

 

Bazerald dá cura? Tinha uma, vendi e nem sabia :

 

Não, ela só melhora a cura, pode ficar tranquilo. Sabe, acho que usar cura sem atkm nenhum ficaria bem ruinzinho, e mesmo com a bazerald já não tá lá essas coisas... xD

 

Mais uma vez essa artista tá me surpreendendo com sua arte. É um estilo bem diferente que acho difícil de ver por aí. Dá ao menos uma dica sobre ela :, )

 

Daqui a pouco vou tá que nem o povo da lug dando dicas. kkkkk Sim, ela é do fórum. Falando isso escondido que talvez ela fique irritada...

Mando, sim. xD

 

Pela primeira vez não faço ideia do que vai acontecer no próximo capítulo e não sei o que sinto sobre isso. Mas assim que lançá-lo, vou lê-lo.

 

Vai acontecer algo que você não tá esperando...

Que estranho, logo o capítulo dividido em partes dando essa impressão... Mas é verdade, realmente está assim.

 

Abraço forte, senti saudade dessa descrição mítica sua. :o

 

Óia, falando assim 'cê me faz chorar de emoção, ein...

Abraço e brigado por comentar. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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