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OLD BUT GOLD: RagnaTale - Heritage: Shadows of Time


Shikario

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Heritage: Shadows of Time

dá sequencia à aventura do livro Twin Blades e preenche parte da história até o

segundo livro. E o melhor: para quem tem o livro será possível ler um

final extendido exclusivo! Leia agora o começo do capítulo 1!Heritage: Shadows of Time

Texto

Rafael de Agostini Ferreira

 

Capa

Leonardo “Leonheart” Luccas

 

Artes Internas

Roberto "Chev" Enachev

 

 

“A coleta de amostras no novo

mundo era necessária. Esperava que Belle entendesse a importancia do meu

trabalho. Eu ficaria cinco dias explorando Esplêndido, a cidade das

fadas. Partiria na véspera de seu aniversário. E ela ficou muito brava

por isso.

Comprei então um vestido para ela e, antes de sair,

escondi sob a mesa onde estaria seu bolo de aniversário, como surpresa.

Entretanto, passei cinco dias chateado. Durante minha exploração, no

último dia, colhi um belo buquê para ela. Talvez ajudasse a levantar o

humor dela. Voltei e minha filha me recebeu com um sorriso pela

“surpresa” que eu tinha feito. Perguntei se ela tinha gostado do vestido

e ela não entendeu. Andréia ficou brava comigo e tirou a garota de

perto de mim.

 

Olhei, então, embaixo da mesa. Meu pacote ainda estava lá. Estava do mesmo jeito que eu tinha deixado."

- trecho do diário de um membro da equipe de Rune-Midgard em Ash Vacuum

 

 

 

 

 

 

 

Desordeiro, último clone vivo do herói

épico Leafar. Pintou o cabelo de azul na vã esperança de que parem de

confundi-lo com o original. É um exímio caçador de recompensas.

Contrasta o bom humor exagerado com deduções geniais. Perturbado com

acontecimentos recentes, busca respostas.

 

 

 

 

 

Professor amante das artes mágicas.

Dedicou boa parte de seu tempo estudando meios de anular oponentes,

tanto humanos como monstros. Curioso, adora ouvir histórias, pois

acredita que este é o verdadeiro caminho do conhecimento.

 

 

 

 

 

Sumo Sacerdote e ex-membro da Ordem do

Dragão, Nadav alterna seu tempo entre caçar MVPs e fazer serviços

domésticos na casa dos Belmont. É muito alegre, adora arrumar confusão e

usar acessórios femininos.

 

 

 

 

 

Criadora oriunda de Comodo, Yume

sempre teve uma excelente mira desde pequena. Como nunca foi uma boa

negociante, dedicou-se às batalhas, especializada no temido ataque

conhecido como “Bomba Ácida”. É amiga de infância de Richter.

 

 

 

 

 

 

 

 

A Guerra acontecia de maneira intensa

no Feudo de Payon. A cidade estava agitada com a presença de tantos

exércitos e lutadores. Situada ao sudeste do continente, a cidade,

rodeada por pinheiros e riachos, recebia aqueles que ansiavam por

eternizar os nomes de suas guildas em mais um período da Guerra do

Emperium. Diferente do castelo principal da cidade, de onde ela era

governada, Payon possuía cinco castelos em permanente disputa por sua

posse, riquezas, tesouros e economia.

 

Aquele era o cenário ideal

para um encontro despercebido, pois mesmo a tranquila casa de chá

virava uma feira, com tanta gente gritando, conversando e rindo. E nesse

clima de exaltação da guerra que acontecia duas vezes por semana, quase

ninguém notou o homem de manto e capuz subindo as escadarias para o

segundo andar. Cumprimentou levemente um garçom e foi até uma das salas.

Fez correr levemente a porta de bambu, suspensa por um trilho, e

entrou. Olhou o homem obeso, sentado, com uma xícara de chá verde em sua

frente soltando fumaça. Algumas frutas cortadas decoravam a mesa.

 

- Você veio. – disse ele.

 

 

- O pagamento por este encontro foi alto. É bom que valha o meu tempo. –

respondeu o homem, com o capuz cobrindo parcialmente seu rosto,

deixando apenas sua boca e nariz de fora.

 

- E o meu,

principalmente. – retrucou o primeiro, coçando o cavanhaque – Você não

tem nome, mas é a adaga de aluguel mais conhecida dos reinos. E tenho

uma missão importante para você.

 

- Estou ouvindo.

 

-

Livros na Biblioteca de Prontera sugerem que existem outras raças em Ash

Vacuum. Eu estou especificamente interessado em alguns cristais que são

guardados por algumas dessas criaturas.

 

- Cristal Espiritual Azul e Cristal Espiritual Vermelho, imagino.

 

O obeso surpreendeu-se. Fez uma expressão de admiração.

 

- Exatamente. Eu...

 

O homem de manto interrompeu.

 

- Quarenta milhões por cada lote. Se quiser apenas um dos tipos, cinquenta milhões.

 

 

O homem sorriu. Mediu o encapuzado de cima a baixo. Era claramente um

Desordeiro. O corpo era forte e bem definido. Mas não conseguia dizer

nada mais a seu respeito. Apenas cruzou os braços.

 

- Você é caro.

 

- Eu cumpro missões. E se eu não entregar suas coisas até o final do dia, eu pago 80 milhões para você.

 

Os olhos do homem se apertaram. Adiantou-se um pouco, interessado.

 

 

- Está me dizendo que irá para Ash Vacuum, coletará os itens que

preciso em um lugar que é citado em uma fábula e que se não me trouxer o

que eu peço você vai me pagar o que receberia?

 

- Sim. Negócio fechado?

 

- Negócio fechadíssimo, meu caro!

 

- Agora são 18h. Peço que me aguarde aqui até no máximo 23h. Deixe o dinheiro separado em barras de ouro e jóias.

 

 

O homem de manto virou-se e deslizou a porta para sair.

 

- Espere! – disse o contratante – Posso ao menos saber o seu nome?

 

- Não. – a resposta foi seca. E ele saiu, levando consigo uma fatia fina de maçã.

 

 

 

 

 

O jantar estava quase pronto. O cheiro

de carne assada invadia a recém-reconstruída Mansão Belmont. Há algumas

semanas, os escombros de uma terrível batalha agora eram novamente a

segunda maior morada da cidade. Seu proprietário, Leonard Belmont, fez

questão de mantê-la assim em respeito a Zhed Bekento, religioso local e

dono da maior mansão de Rachel.

 

De seu quarto, Andreas observava

o quintal iluminado. A jovem, loura, com determinação, enfrentava um

ruivo de tranças. Ambos usavam espadas de duas mãos. A garota vestia

apenas uma saia e um top vermelho. O ruivo, mais velho que a

adolescente, estava sem camisa. Usava a calça e a parte de baixo da

armadura de Lorde: botas, joelheiras e proteções de coxa de metal. As

duas espadas se tocavam de maneira violenta e rápida. Era um espetáculo

visual assistir aquele treino. Ocasionalmente paravam. O ruivo então

dava conselhos e corrigia posturas da loura.

 

- Pronto! Arrasei!

 

 

O menino, meio-elfo, olhou para trás. Sua cama estava arrumada e

enfeitada com pelúcias de Munak, Bongun e Poring. Ao lado, uma figura

inusitada: um Sumo Sacerdote louro, com o cabelo levemente jogado para o

alto, bagunçado. Usava uma Tiara de Kafra e um avental igual aos das

Alices. Equilibrava-se para o lado, com os dois braços mostrando a cama e

os bonecos.

 

- Ficou bonitinho, tio! Obrigado!

 

-Estou aqui para isso, Drezinho! Agora se troca pra ir jantar com aquela gente suja ali.

 

Apontou para Freya e Leon, pela janela. Em seguida sorriu, torcendo a cabeça e o corpo para o lado.

 

- Brincadeeeeira! Vai! Corre! – e deu um tapa na bunda da criança que, rindo, saiu correndo.

 

 

Ouviu então a campainha tocar. Do segundo andar, começou a correr

desesperadamente em direção às escadas. Viu o senhor idoso e calvo,

elegante em seu smoking preto, indo abrir a porta. Escorregou sentado no

corrimão e saltou à frente do homem.

 

- Perdeu, senhor robô! – disse para o velho, dando um tapa em sua nuca.

 

 

- Não compreendo esse seu desespero em abrir a porta quando está aqui.

De verdade. – retrucou calmamente o homem, dando as costas e voltando

para a cozinha.

 

- Eu não perco me apresentar por NADA deste mundo!

 

O Sumo então abriu a porta e abaixou a cabeça, fazendo uma reverência sem nem ao menos ver quem era.

 

 

- Bem-vindo à Mansão Belmont! – disse com sua melhor voz suave – Sou

Nadav, vendo trufas, animo batizados, enterros e faço outros serviços,

se é que você me entende.

 

- Nadav, que horror! O que é isso? – disse assustada a elfa.

 

 

A voz o fez sorrir na hora. Foi subindo acompanhando a elfa dos pés às

cabeça. Ela estava toda de branco, com a roupa típica dos Guardiões de

Midgard, ou “GMs”. Seu cabelo azulado caía por seu ombro, e usava um

Pince-Nez.

 

- Alleria! Menina, que saudade! – adiantou-se em abraçá-la.

 

- É bom ver você mais uma vez também. Mas espera!

 

Alleria afastou-se. Mediu Nadav, com as sobrancelhas apertadas de curiosidade.

 

- O que é que você está fazendo aqui – indagou ela – e vestindo essas roupas? Você foi obrigado a usar avental e tiara?

 

- Tiara de Kafra, menina! Um luxo! – completou – E olha: Sapatilha de Cristal!

 

Nadav se apoiou na parede e levantou um dos pés. A GM, perplexa, constatou que ele realmente calçava Sapatilhas de Cristal.

 

- Como assim, Nadav?

 

 

- Ué! Sou tutor do menino Andreas! Cuido, educo, protejo, lavo, passo,

canto, faço performances das histórias que leio para ele e oh: – Nadav

beijou as pontas dos dedos e jogou um beijo para Alleria – Tô fazendo um

dinheirão, tá?

 

- Mas e essa roupa? – Alleria continuava indignada.

 

- Eu uso porque eu quero, ora! Para combinar com a personagem!

 

- É, você não existe mesmo. Escuta, tenho hora marcada com a Freya. Ela está?

 

- Está sim, linda! Ela e o Leon estão no fundo brincando de espadas, se é que você me entende!

 

- Não seja maldoso, Nadav. Ele está treinando ela. Eu vim aqui para isso também.

 

- Gente, eu também quero um GM me treinando. Como faz?

 

- Não faz. Eu vou lá falar com eles. Mas olha, isso aqui é para você.

 

Alleria puxou da bolsa um envelope fechado e entregou para o Sumo Sacerdote.

 

- A instrução – disse ela – é para que você leia apenas quando sair daqui da mansão.

 

- Não seja por isso! Fui!

 

 

Deixando Alleria sozinha, Nadav correu na direção da rua. A Guardiã

passou então pela mesa sendo posta por Albert, o mordomo. Parou na porta

que dava para o imenso quintal interno. Viu que Freya e Leon trocavam

uma sequencia combinada de golpes. Um atacava e obrigava o outro a

realizar seis defesas. Revezavam isso. Com um sorriso de canto de boca,

Alleria girou dois dedos e apontou para Freya. A garota recebeu os

efeitos de Aumentar Agilidade. Muito mais rápida que Leon, desarmou ele,

sorridente. O ruivo caiu sentado e olhou para a elfa recém-chegada.

 

- Oh, fia! Com buff de GM até eu, né? Tankar Salamandra pra mim que é bom, nada, né? – reclamou.

 

 

Freya virou-se para Alleria, largou a espada e, sorrindo, abraçou-a. A

GM devolveu o abraço. Sempre ficava admirada com os olhos bicolores de

Freya.

 

- Hoje já é quinta-feira! Nem tinha reparado! – falou empolgada a loura.

 

 

- Vai treinar aqueles negócios de igreja, fera? – Leon enxugava-se com

uma toalha, removendo o excesso de suor de seu rosto e peito.

 

-

Os “negócios de igreja” são os preceitos de lealdade, justiça e honra

que fizeram parte da formação dela, Leon. Não seja indelicado. – Alleria

corrigiu o Lorde.

 

- Que bonito. Então vocês que se virem porque eu vou tomar um banho! Se liga no “chibum!”

 

O ruivo virou-se, correu e pulou na piscina. Freya soltou um suspiro, girando os olhos. Alleria virou-se horrorizada para ela.

 

- Ele pulou na piscina, na parte funda, usando roupa METÁLICA? – indagou, tensa.

 

- Sim. Ele SEMPRE faz isso. – Freya bufou.

 

- E aí? – a Guardiã estava apavorada.

 

Freya ficou olhando a piscina. Viu as bolhas onde Leon tinha mergulhado pararem de subir. A água ficou calma.

 

- Aí – disse ela, cansada – eu faço ISSO.

 

 

A loura foi até a beirada da piscina e enfiou a mão nela. Agarrou as

tranças de Leon e puxou ele para fora. Desesperado, ele puxou ar e

começou a tossir água.

 

- Eu vi a luz! Eu vi! – disse – Eu vi todas as gerações que já morreram da minha família! Eeeeita, meu deus!

 

 

Sem ter a chance de ouvir os risos de Alleria por causa da palhaçada da

dupla, Nadav já estava na rua. Ainda com seus acessórios inusitados,

corria com a carta na mão, cantarolando.

 

- Espere um minutoooo, Senhor Carteiiroooo! Senhor Carteiro, olha sua bolsa e vê se tem uma carta para miiiiim!

 

 

Nadav parou então na praça central de Rachel. A movimentação era

intensa por causa da Guerra do Emperium. Ignorou as pessoas, sentou-se

no banco e olhou a carta, segurando-a com as duas mãos.

 

- Gente! Será que é o meu seguro-desemprego? É claro que não, né?

 

 

Rindo, abriu a carta. Conforme foi lendo, sou sorriso foi sumindo aos

poucos de seu rosto. Seus olhos começaram a se entristecer. Tirou a

Tiara de Kafra e apertou-a, com os olhos marejados.

 

- Ai... não se brinca com essas coisas. Não mesmo.

 

Lamentou e abaixou a cabeça, mergulhado em pensamentos.

Para ler o capítulo 1 inteiro, acesse:

http://ragnatales.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=994:heritage-shadows-of-time-capitulo-1&catid=4:einherjar&Itemid=4

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Por que nome em inglês, se moramos no Brasil?
Liga não Rafa ....ele tá ganhando o concurso de MALA do forum.Dá zero pra ele........Hehhehehehehhehehhheheh-----------------------------------------------------------------------------------PS: Aguardando o 2º Volume para compra. Vamo gente lança logo este livro !!!!!
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Por que nome em inglês, se moramos no Brasil?
Na verdade esse detalhe dos nomes em inglês é porque espero alcançar o mercado internacional. :)

E como estamos habituados com termos em inglês, ficou Heritage, Twin Blades, Shadows of Time...Pessoalmente eu gosto muito mais da nossa língua e também gosto mais de nomes em português (como Hora Zero, Eclipse Final). Mas tive que ser prático para superar a fronteira brasileira. :DAbraços,

- Rafa

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Na verdade esse detalhe dos nomes em inglês é porque espero alcançar o mercado internacional.

Mas

Rafa, porque você não pode traduzir o título quando também

for traduzir o conteúdo ?

 

Pra

atingir o mercado gringo como você disse a obra não vai ser

traduzida por completo ? Se

for quanto a divulgação você também poderia ter duas ou mais

capas.

Forneça

a sua Gente Brasileira o mesmo prazer que estará fornecendo para as

terras distantes.

 

 

Também

sentiria mais gozo em ler Sombras do Tempo. E como já deu pra perceber eu gosto muito de Fanfic, mesmo não sabendo escrever. O que sinto falta as vezes é clareza do tempo em que se passam os contos. Suas histórias são realmente muito boas.

 

 

Acho

até que vou dar projeto numa Academia Midgard de Letras Clássicas

para valorizar os Artistas da Literatura do Ragnarök Brasileiro.

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Na verdade esse detalhe dos nomes em inglês é porque espero alcançar o mercado internacional.

Mas

Rafa, porque você não pode traduzir o título quando também

for traduzir o conteúdo ?

 

Pra

atingir o mercado gringo como você disse a obra não vai ser

traduzida por completo ? Se

for quanto a divulgação você também poderia ter duas ou mais

capas.

Forneça

a sua Gente Brasileira o mesmo prazer que estará fornecendo para as

terras distantes.

 

 

Também

sentiria mais gozo em ler Sombras do Tempo. E como já deu pra perceber eu gosto muito de Fanfic, mesmo não sabendo escrever. O que sinto falta as vezes é clareza do tempo em que se passam os contos. Suas histórias são realmente muito boas.

Acho

até que vou dar projeto numa Academia Midgard de Letras Clássicas

para valorizar os Artistas da Literatura do Ragnarök Brasileiro.

 

 

Eu preferia mesmo em português, Isra, mas pelas nossas condições de trabalho (ainda não somos um estúdio), ter imagens com logo já em inglês adianta bastante nosso lado no trabalho de falar com o pessoal de fora do Brasil. É uma moral diferente conversar com eles e mostrar um material existente com um nome que eles entendem. Mas no fim a essência da história é totalmente brasileira. O Bakhur é praticamente um carioca! :)

Juro que quando eu tiver moral suficiente com os gringos eu farei eles engolirem alguma história chamada tipo "Peripécias travessas de Anhembi & Anhanguera - a busca de Itaú no Pacaembu", ou algo assim. [/mal]Eu vou considerar, entretanto, mais nomes importantes em português. :)Abraços,

- Rafa

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Segundo livro, vou ir corendo comprar quando lançar vou fazer a coleção e de preferencia autografada.Pelo primeiro capitulo acho q esse livro vai ser ainda melhor q o primeiro, to aguardado o proximo laçamento.Parabens pelo livro rafa.

Muito obrigado! :)Mas viu, só para esclarecer: esse NÃO É o segundo livro. Essa história completa, Shadows of Time, terá 3 ou 4 capítulos apenas e será TODA gratuita, on-line. Quando ela terminar, colocaremos o PDF dela de graça para baixar no site.E o atrativo dela para quem tem o livro (aí sim o impresso, o "Twin Blades") é que terá um final extra, cheio de spoilers (para quem não leu) e que explica ainda mais os acontecimentos, aumentando a imersão na história e preparando o terreno para a continuação! Esse final só poderá ser acessado por quem tiver o livro porque pedirá como senhas algumas frases de páginas específicas.

Novamente muito obrigado pelo retorno e espero que estejam gostando da história. Estamos na produção do segundo capítulo! O pessoal aparentemente gostou muito de ter um Professor (o Richter) no grupo, e estou adaptando os acontecimentos para dar mais espaço para ele.Abraços,

- Rafa

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Shadows of Time é a continuação direta do livro Twin Blades

- ilustrada e totalmente gratuita! No segundo capítulo, o grupo se

separa. Enquanto Nadav leva Yume e Richter para que consigam seus Anéis

do Rei Sábio, Bakhur invade

silenciosamente a cidade de Esplêndido, em busca de uma conversa

importante com Lebiordirr, a líder das fadas. Leia agora o começo do penúltimo

capítulo! O restante pode ser lido no RagnaTales!Heritage: Shadows of Time

 

Texto

Rafael de Agostini Ferreira

 

Capa

Leonardo “Leonheart” Luccas

 

Artes Internas

Roberto "Chev" Enachev

 

 

Desordeiro, último clone vivo do herói

épico Leafar. Pintou o cabelo de azul na vã esperança de que parem de

confundi-lo com o original. É um exímio caçador de recompensas.

Contrasta o bom humor exagerado com deduções geniais. Perturbado com

acontecimentos recentes, busca respostas.

 

 

 

 

 

Professor amante das artes mágicas.

Dedicou boa parte de seu tempo estudando meios de anular oponentes,

tanto humanos como monstros. Curioso, adora ouvir histórias, pois

acredita que este é o verdadeiro caminho do conhecimento.

 

 

 

 

 

Sumo Sacerdote e ex-membro da Ordem do

Dragão, Nadav alterna seu tempo entre caçar MVPs e fazer serviços

domésticos na casa dos Belmont. É muito alegre, adora arrumar confusão e

usar acessórios femininos.

 

 

 

 

 

Criadora oriunda de Comodo, Yume

sempre teve uma excelente mira desde pequena. Como nunca foi uma boa

negociante, dedicou-se às batalhas, especializada no temido ataque

conhecido como “Bomba Ácida”. É amiga de infância de Richte- Mas que lugar fantástico!Yume mal acreditava no que via. Tinham

encontrado o soldado Munkero, que tinha conduzido-os até uma grande

concentração de energia verde. E quando a atravessaram, estavam em uma

nova terra. Viram soldados com roupas diferentes. Alguns animais

exóticos estavam presos em engradados em um lado. Naquele pedaço de

terra, diversas barracas estavam montadas, protegidas por uma grande

muralha de toras pontudas. Duas pontes ligavam aquele acampamento a

faixas distintas de terra. Ao leste, de maneira sobrenatural, neve e

gelo caíam. A oeste, campos belíssimos com flores, cogumelos emanando

luzes e algumas figuras estranhas conversavam. Na beirada do rio que

envolvia o acampamento, pessoas pareciam se divertir pescando, com

alguns gatos passando por perto. E como Bakhur previra, estava quente no

lugar.

- Seja bem-vinda à Ash Vacuum! – Nadav correu na frente e virou-se de frente para a Criadora.

-

À sua direita está a gélida Manuk, terra dos gigantes. – continuou

falando, fazendo voz de aeromoça – Se for para lá, não se esqueça de

pegar seu casaco! – deu uma piscada para a morena e continuou – À

esquerda, Esplêndido, a Terra das... Fadas.Por um segundo a alegria

sumiu de seu rosto. Mas disfarçou bem, dando um giro, espalmando a mão

para o alto e soltando um grito, sem motivo nenhum, arrancando um riso

de Yume. Bakhur, por sua vez, puxou uma caderneta do bolso. Virou

algumas folhas, fechou-a e olhou para o Professor.- Vocês dois

precisam de um Anel do Rei Sábio. Para consegui-lo, porém, terão que

realizar uma série de tarefas de exploração e ajudar alguns dos

residentes locais. Acredito que em um dia sejam capazes de conseguir

cada um o seu. O Nadav e eu já temos. Ele pode ajudá-los.

 

- Notei

algo aqui. – Richter aproximou-se de Bakhur com os braços cruzados – Há

representantes de Rune-Midgard, Arunafeltz e Schwartzvald. Os três

reinos financiam esta expedição?

 

- Sim. Todos os reinos tentaram

explorar sozinhos, mas logo notaram que precisavam um do outro. E,

claro, um não queria deixar algum eventual poder descoberto na mão de

apenas um dos reinos. Já não bastam as guerras clássicas de nossa terra.

 

-

Entendo. É que achei curioso ver representantes de Rachel e Prontera

juntos. Para mim está claro que foi aquela Niren que mandou executar o

Rei Tristan III.Rapidamente Bakhur virou-se para Richter e colocou a mão em sua boca, olhando o sério enquanto prensava-o na parede.

 

-

Fale isso um pouco mais alto e todos morremos aqui. Este lugar é uma

bomba-relógio psicológica prestes a explodir a qualquer instante. Esses

infelizes tentam a todo custo ficar em paz e esquecer essas coisas.O Professor ficou assustado, mas assentiu com a cabeça. Bakhur soltou-o e olhou para a maior barraca do lugar.-

Dentro desta base está Hibba Agip. Ele é o líder daqui. É de Morroc e é

quem organiza praticamente tudo que acontece. Nadav sabe a sequencia de

coisas a serem feitas até que consigam seus anéis. Eu encontrarei vocês

aqui na frente daqui a exatas 24 horas. Venham comigo, pois há itens

que precisarão.Ninguém teve tempo de fazer perguntas, pois o

Desordeiro tomou a frente e andou pela ponte do oeste. O trio o seguiu

até a margem do rio, onde pessoas pescavam. Richter achou interessante

algumas criaturas humanóides que estavam ali. A que mais chamou sua

atenção foi um híbrido de humano e felino; era praticamente um gato

ereto, do tamanho de um adulto, com cauda e pelugem preta, vestindo

robes brancos. Bakhur conversou com ele e, segundos depois, um baú

apareceu – exatamente como faziam as Corporações Kafra e Eventos

Incríveis. O Desordeiro começou a retirar itens mundanos, fazendo dois

grupos. Richter aproximou-se e começou a olhar as coisas, que incluíam

chifres de unicórnio, trepadeiras resistentes, águas-bentas e outras

coisas quase irrelevantes.

 

- Montei dois kits. – disse ele – Um é para você, um é para Yume.

Aqui tem tudo que lhes será pedido. Cuidado para não perder nada.

- Pode abrir meu armazém também, senhor gato? – disse Richter para o felino.- Você precisa conquistar pontos com nossa corporação para isso, senhor. – respondeu ele.

 

- Sua corporação?

 

- Sim. Somos a “Pata de Gato”. Miau.

 

Nadav

girou os olhos e suspirou com repulsa. Odiava “gente que se passava por

gato”, segundo suas próprias palavras. Saiu de perto para não xingar

enquanto Yume olhava as pessoas pescando no rio.

 

- E como consigo pontos com vocês?

 

- Pescando para nós. Contaremos seus pontos e vamos liberando nossos serviços para seu uso!

 

- Interessante. Obrigado.

 

O

Professor notou que Yume estava terminando de guardar os itens em seu

carrinho. Bakhur estava se equipando. Tirou do baú, que parecia não ter

fundo, uma coroa que lembrava um caranguejo. Era dourada e possuía

garras que cobriam a lateral do seu rosto. O Desordeiro então calçou um

belo par de Sapatos das Valquírias, além de um Bisturi de combate e um

manto que emanava energia muito forte. O Professor apertou os olhos.

 

- Uma Pele de Ventus? – perguntou, curioso.

 

- Sim. De Loki. – a resposta foi rápida.

 

- Pelo visto precisa de bastante esquiva. O que fará?

 

- Algumas investigações enquanto vocês cumprem sua missão. Boa sorte.

 

- Espera! – Nadav correu até a frente de Bakhur. Ergueu uma das mãos e espalmou-a, dando suas bênçãos no Desordeiro.

 

- Que a graça de Odin o acompanhe em sua jornada, aventureiro. – disse com a voz charlatã, como se acreditasse no que dizia.

 

- Sim, obrigado. Que me acompanhe por cinco minutos, que é o tempo máximo que duram essas porcarias.

 

Sem

esperar resposta, Bakhur subiu uma máscara vermelha até sua boca,

colocou o capuz do manto sobre a cabeça e andou na direção de

Esplêndido, com a aura branca do Assumptio envolvendo seu corpo.

 

 

 

O

sol estava forte em Esplêndido. O lugar parecia saído de uma fábula:

folhas gigantes de árvore envolviam os arredores da cidade. Cabanas bem

construídas preenchiam seu território, que era intercalado

ocasionalmente com cristais e outras construções exóticas. Pequenas

fadas voavam despreocupadas, enquanto fadas masculinas, também pequenas e

com asas, usavam armaduras e patrulhavam o local. E em uma dessas

construções, ninguém notou quando um par de pegadas entrou pelo portão

rapidamente aberto para a passagem de algumas fadas.- Comandante Lebiordirr, - disse um soldado – aqui está o relatório.A

fada pegou o envelope. Ela era maior que as demais. Tinha longos

cabelos louros, tão compridos e lisos que alcançavam a parte de trás de

suas canelas. Usava um vestido de alça branco, que combinava com as

botas, suaves – ambos com detalhes em azul nas bordas. Um fino diadema

envolvia sua cabeça, com uma pedra preciosa no meio da testa. Orelhas

grandes, porém mais finas que de elfos, surgiam pela lateral da cabeça,

entre o cabelo. Suas asas, iguais às de borboletas, mas brancas e azuis

como sua roupa, estavam abertas, paradas em suas costas.- Obrigada. Pode se retirar.Lebiordirr

foi observada por uma fada menor enquanto lia o conteúdo do envelope. A

pequena, com um vestido longo que escorria pelo chão, cobrindo até seus

pés, tinha as duas mãos cruzadas, repousadas suavemente sobre a própria

barriga.- Tudo bem, senhora? – perguntou ela.- Sim, Aide,

obrigada. Apenas fico preocupada com a quantidade de estrangeiros

maculando nossa terra. Isso está definitivamente errado. – falou com

pesar na expressão.- Mas é melhor que eles se aliem a nós do que aos Manuk, senhora. – insistiu com carinho a pequenina.A

comandante não respondeu. Fechou a carta e guardou-a em uma das gavetas

de sua mesa. Sentou-se em sua cadeira sem encosto – feita para acomodar

com conforto uma fada e suas asas – e ficou olhando para a grande fonte

de água cor de rosa que decorava o salão. Lebiordirr estava incomodada

há meses com a presença dos representantes dos reinos ali. Não lhe

agradava nem um pouco a situação de ter que aturar tantos estrangeiros

fazendo perguntas e, pior, descobrindo coisas. Sua missão ali era

sagrada e crucial. Não devia ter tanta gente ali. Mas balançou a cabeça.

Levantou-se e virou o rosto na direção de Aide Arioss.- Vou

assistir aos exercícios de combate de nossas tropas. Deve demorar para

acabar. Vou para meus aposentos depois. Por favor, cuide de eventuais

problemas por hoje e me chame apenas em caso de emergência.A fadinha

assentiu com a cabeça. A comandante então se virou para sair, mas seu

pé bateu em algo. Confusa, olhou para frente. Esticou o braço como se

tentasse tocar algo invisível. Não encontrou nada.

 

- Algum problema, comandante? – Aide adiantou-se até o lado dela, olhando para ela, preocupada.

 

- Não. Acho que estou cansada demais. Apenas isso. Reforce a segurança e faça um bom trabalho.

 

- Como desejar.

 

A

grande fada então continuou caminhando até a saída, onde dois guardas a

aguardavam. Lebiordirr ainda deu uma última olhada por cima do ombro

antes de sair do salão. Foi embora sem ter notado marcas de terra no

chão – marcas feitas momentos antes por Sapatos das Valquírias.Leia o capítulo 2 inteiro aqui:http://ragnatales.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1041:heritage-shadows-of-time-capitulo-2&catid=4:einherjar&Itemid=4

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  • 7 years later...
  • 1 month later...
Minha pergunta permanece: Alguém das antigas salvou as fics do Rafa?

 

Olha, esse link abaixo dá acesso a um fórum que foi criado pelo antigo usuário Tysuyo aqui do fórum de Ragnarök Online.

 

Nele contém várias RagnaTales que foram escritas na época que o projeto nasceu aqui dentro do fórum mesmo (inclusive a minha tá lá =P).

 

http://rtfeykhus.forumeiros.com/f5-ragna-tales

 

Nele tem a RagnaTale: Hora Zero que é uma das fics criadas pelo Leafar (Rafael), porém dele só tem essa mesma. O antigo site RagnaTales que foi criado posteriormente não existe mais, então foi tudo pro limbo, acho.

 

Como o fórum antigo aqui do Rag mudou para a versão vários tópicos daquela época foram desconfigurados, sumindo posts e deixando tudo embaralhado. Talvez dê pra encontrar algumas por aqui, mas não sei se terá os textos completos.

 

Me lembro até da época que ele lançou os livros. Pena que não cheguei a comprar.

 

https://www.terra.com.br/diversao/games/brasileiro-assina-livro-inspirado-em-jogo-ragnarok-online,40b8c88fe4a7a310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

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