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Lucas_palmeirense

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Tudo que Lucas_palmeirense postou

  1. Pô, bom guia xD. Gostei bastante. Quero ver o Hatii, sempre tive curiosidade de matar ele, mesmo sabendo que não compensa tanto xD
  2. O guia é bom mas, meu deus, ajeita essa formatação cara xD.Tem que ser agradável para ler
  3. Influencia, ainda que pouco. E também influencia em outras skills. Força é um atributo importante, não se martirize.
  4. Suspeito que seja para Espiral, certo?Bom, depende. Se for MVP, Abismo, se for pra PVP/WoE, Hidra '-'Esqueleto Arqueiro melhor não. Logo vai ter um nerf e ela vai parar de funcionar com Espiral. Aí, é só escolher entre as outras duas dependendo de qual o foco do seu personagem.
  5. Dá pra causar o mesmo estrago de Agi sim. exige um pouco mais de esforço, ekips e Player skill, mas dá sim.
  6. Olha, não li o tópico todo, mas parece que o assunto é "Qualidade da LUG", então...Brasileiro reclama um pouco demais. Realmente, a LUG não é uma empresa perfeita, mas ela é EXTREMAMENTE limitada pela Gravity. Tipo, 80% dos problemas é culpa da Gravity, não da LUG. Poderia ser melhor - especialmente no quesito in-game. Tá faltando eventos dentro do jogo, eventos legais, tipo a Residentes Malditos -, mas a situação podia ser muito, MUITO pior.Mas este post meu é apenas um disfarce para eu não ser banido por flood. eu só entrei nesse tópico pra dizer uma coisa...Luchta, checa suas PMs D:PS: Se falei caquinha podem ignorar, como eu disse, não li direito o tópico [/heh]
  7. Bom... pra Espiral, as melhores armas são lanças. A Lança de Caça é a segunda de maior dano, e a Pilares, a primeira (Mas a maioria usa Lança de Caça porque aí pode usar Escudo. Eu uso Pilares mesmo, SPARTAAA).Uma Krasnaya cardeada pega um dano decente também, mas você iria ter que ter várias para cada situação. A Pilares já arranca 30k+ no Espiral logo de cara, sem cards nem nada xD.Unicamente para Espiral, recomendo lança. Mas espada tem seus méritos, tenho um amigo que mata qualquer RK vit no ctrl+click da espada xD (6k por hit com 190 de ASPD @_@. FUJAM)
  8. Quando vi o autor e considerei os últimos acontecimentos, achei que ia ver uma chuva de ácido aqui.Mas nem [/heh]Enfim, parabéns a todos os Brasileiros /o/ (Claro que o Lucas venceu, ele tem meu nome u_u), os que venceram ou não.Bora fazer mais bonito ainda no ano do fim do mundo =D
  9. Lucas_palmeirense

    Logan's Art

    Repita isso e eu te bato e_e.E eu fiquei orgulhoso de uma imagem que eu colori no paint ç_ç Ótimo desenho, sério.
  10. A mudança de signos só vale a partir de 2009. Sou de Libra e continuo sendo de Libra, ainda que agora, quem nascer na minha data vai ser de Virgem. (TESOURO DO CÉU!!!) Quanto ao Cavaleiro de Serpentáurio, ele EXISTE. Shina de Serpentáurio. Pois é. O plano do Kurumada SEMPRE foi ter 13 Dourados, mas a TOEI não deixou, com a desculpa de "Uma mulher de destaque na série é o bastante" (Ou seja, a Saori), e a Shina acabou sendo relegada à armadura de Prata, junto com a constelação de Serpentáurio (Ofiúco). No longa em 3D Saint Seiya Revolutions, previsto para 2012, ela vai aparecer na sua posição de direito: A Amazona de Ouro de Serpentáurio. No mais, ela já apareceu assim num jogo de PS2 também.
  11. Realmente, Sombras do Tempo é legal, mas um título em inglês sempre dá uma realçada xDEu gostei =P
  12. Simplesmente maravilhoso. Sério mesmo, se superou nessa, acho que foi um dos começos de fic mais legais das suas! Quero só ver como isso vai continuar ^^
  13. Sem mais delongas, Capítulo 4 /o/. Desculpem a demora, tava com uma preguiça do cão pra escrever e pra postar... >_>. Mas tá aqui. Enjoy /o/ [Exército da Chama – Capítulo 4 – Voluspá] Lucas acordou cedo no dia seguinte. Era hora de se fortalecer para o que estava por vir. O sol brilhava forte no céu. http://www.youtube.com/watch?v=cf45I1ZI__w Saiu da estalagem caminhando pelos chãos de pedra de Geffen e, então, se dirigiu à Kafra mais próxima, na saída leste da cidade. Alguns minutos depois, estava, junto de Joe, no antigo Campo de Treinamento de Espadachins, em Prontera. Cada passada levantava uma nuvem de poeira e deixava uma pegada naquele chão de terra batida. Sem a armadura, apenas com a Pilares apoiada nos ombros, Lucas entrou em posição de combate em frente à um boneco. Joe encarou um outro. Então, começaram, exatamente ao mesmo instante, a golpear seus respectivos bonecos. E assim ficaram. O dia inteiro, Lorde e PecoPeco atacaram com ferocidade seus bonecos. Nos dias seguintes, fez sol, fez chuva, fez calor e fez frio, mas Lucas e Joe podiam ser vistos, todos os dias, todo o tempo, atacando os bonecos e – dois dias depois do início, quando não existiam mais bonecos inteiros – inimigos imaginários. A fúria e o poder da dupla era impressionante. Dias depois, Lucas se aproximou, a passos cautelosos, na Cavalaria de Prontera. De novo, não vestia a Armadura, mas quimono de cor vermelha. Mas não foi até a Cavalaria, parou um pouco à frente, onde um tatame estava estendido no chão e 10 Cavaleiros treinavam combates corpo-a-corpo desarmado – artes marciais. Todos se calaram à aproximação dele. Aqueles 10 Cavaleiros não eram iniciantes, já estavam no curso avançado de combate, mas sabiam reconhecer um Lorde. Lucas apenas parou no meio do tatame. Apontou os 4 alunos mais fortes e o instrutor, e fez um sinal inconfundível para virem pra cima. Eles apenas se entreolharam e sorriram com a petulância do recém-chegado, e avançaram. Lucas desviou do soco do primeiro que avançou pela sua frente. Um segundo veio pelo lado direito e tentou soca-lo também, mas Lucas segurou o punho dele com a mão esquerda, passou sua perna direita por trás das pernas do adversário e, com o braço direito, o empurrou para frente. O Cavaleiro caiu, e o Lorde prensou seu pescoço com a perna esquerda, ao mesmo tempo que aparava um chute de outro adversário com ambas as mãos. Ouviu o Cavaleiro que estava sob sua perna dar tapas no chão, indicando que desistia. Lucas se levantou e aparou com as mãos os três socos seguintes, que vieram de dois adversários ao mesmo tempo. Então, deu uma cotovelada no estômago do mais próximo e, pegando-o pelos ombros, usou-o de escudo para o soco do segundo adversário. Ao mesmo tempo que este primeiro levava um soco nas costas, Lucas encaixou seu ombro na axila do adversário e o derrubou no chão. Então, chutou, derrubando facilmente o outro. Se virou. Sobravam um aluno e o instrutor, mas o aluno parecia muito assustado. O Instrutor avançou, socando e chutando uma velocidade impressionante. Lucas aparou os 4 golpes sem conseguir uma brecha para contra-ataque, e acabou recebendo o quinto, um chute em seu estômago. O Instrutor emendou um soco, que derrubou o Lorde. Este, contudo, apenas deu uma cambalhota para trás e se levantou. Sem nenhuma palavra, o Instrutor avançou de novo, mas agora Lucas sabia o que fazer. O adversário tentou três socos, que Lucas desviou, e, então, um chute. Era a brecha que o Lorde precisava. Segurou o chute com ambos os braços e jogou a perna do Instrutor para cima. Ele girou uma vez no ar e caiu de costas no chão, e Lucas finalizou a luta com um soco extremamente potente no peito do adversário. Então, ajudou-o a se levantar, ofereceu uma Poção Branca para cada um dos que estavam caídos e fez uma reverência, desculpando-se por ter invadido a aula. Dias depois, Lucas estava de volta ao Campo de Treinamento dos Espadachins em Prontera. Sem camisa, fazia flexões, com um braço e um peso de 50 quilos nas costas. Enquanto isso, Joe corria pelo campo, com vários pesos por todo o seu corpo. Da mesma forma que antes, Lucas acabou virando quase que uma “atração turística” do local, pois estava sempre ali, à mesma hora, todos os dias. Um dia, mudou o exercício. Agora, estava socando o ar, com pesos de 10 quilos amarrados em cada braço, como se lutasse com um adversário imaginário. Joe dava bicadas no vento com 10 quilos no bico também. Em outro dia, o Lorde pôde ser visto lutando com sua Pilares, tendo amarrado mais 10 quilos nela. Os dias foram se passando, até completarem um mês e meio. E foi então que Lucas foi visto treinando lá pela última vez. Repetiu os exercícios em ordem, dessa vez sem nenhum peso. Flexões de dois braços, um braço, socos no ar e, por fim, apanhou a Pilares e a armadura. Vestiu-se como o Lorde que era, e sorriu – a armadura não parecia mais pesada que o quimono. Ao mesmo tempo, ele girou a Pilares com apenas uma mão, apoiou-a no ombro, então segurou o cabo da arma com as duas e atacou o ar. Girou, estocou, perfurou (inclusive, em espiral) e atacou de todas as formas os inimigos imaginários que se formavam à sua frente, maravilhado com o fato que, após um treinamento tão intenso, estava muitíssimo mais fácil manejar a arma que, antes, dava muito trabalho. Ao seu lado – e Lucas podia sentir isso graças à sua conexão – Joe sentia um prazer igual. Conseguia correr com quase o dobro da antiga velocidade, sem se cansar, suas bicadas estavam muito mais rápidas e precisas. - Método Demóstenes. De fato, funciona... ¹ Por fim, Lucas se dirigiu, montado em Joe – e sentido a passada cada vez mais veloz – para o norte da cidade. A Guarda Continental estava, novamente, promovendo o acesso aos “Mapas Especiais”, locais de treinamento com uma imensa quantidade de monstros e vários feitiços de proteção semelhantes aos da Guerra do Emperium, que tornavam impossível uma morte ali. Com um sorriso, Lucas se inscreveu para os mapas... Por mais duas semanas treinou, e por várias outras descansou em sua cidade natal, Izlude. O Lorde esperava, dia após dia, temendo que o próximo dia pudesse lhe dar mais alguma pista, algum sinal, de quando tudo iria começar... http://www.youtube.com/watch?v=J46RY4PU8a8 Finalmente, aconteceu. Um vulto passou por Prontera, inicialmente insignificante em meio à toda a balbúrdia da movimentada cidade. Tinha o corpo totalmente envolto num manto, a face escondida nas sombras de um capuz. Contudo, a cada passo que ele dava, uma parte da multidão se calava, hipnotizada pelo vulto. Ele exercia uma aura de poder sobre as pessoas. Um único olhar era o bastante para perceber que não era um humano. Pelo contrário, era muito, muito mais do que isso... Por fim, parou na praça central da capital – já tendo atraído uma pequena multidão com ele. Rapidamente, todas as pessoas de Prontera começaram a ignorar o que faziam para se aproximarem. E, claro, tal aparição afetou absolutamente tudo. O boato se espalhou rápido e, naquele momento, absolutamente todas as pessoas em Midgard sentiam um pressentimento que algo grande estava para começar em Prontera. E Lucas? Se localizava naquele momento na ponte que saía de Izlude. Seu olhar vagava no infinito horizonte, na junção do mar com o céu. Sua mente flutuava, pensando livremente no que lhe agradasse. Contudo, um vento anormal soprou, um vento que carregava toda a imponência do destino. Lucas foi acordado de seus devaneios. Sabia onde ir. Sabia o que fazer. Com um único movimento, montou em Joe e ambos, Lorde e Montaria, dispararam a todo galope para Prontera. Enquanto isso, o vulto no centro da cidade abaixou o capuz e desabotoou o manto, deixando-o cair suavemente no chão de pedra da cidade. Era um menestrel, e tinha cabelos curtos e marrons, que se espetavam rebeldemente para todos os lados. Em cima desses cabelos, usava um Chapéu de Deviruchi e, sobre os olhos, usava uma Venda, tapando-os. Ainda assim, conseguia saber perfeitamente o posicionamento de cada pessoa naquele lugar. Pois ele era um Guardião de Midgard. Ele era Seism Sunreaver, o Menestrel Guardião de Midgard. Ele sacou seu bandolim e o som do Poema de Bragi encheu a anormalmente silenciosa cidade de Prontera. De fato, o silêncio não era em Prontera, mas em quase todos os lugares do mundo, tudo se calou. O próprio Lucas, no meio do caminho entre as duas cidades, conseguia ouvir a música, tal era seu poder de propagação, e tal era o silêncio em Rune Midgard. Acelerou o passo. - Por favor... ouçam a minha história... – começou o Guardião. Lucas adentrava Prontera naquele momento, as passadas velozes de Joe quebrando o silêncio da cidade. – Pode ser nossa única chance... Finalmente, o PecoPeco diminuiu o passo no que se aproximou da multidão. De cima de Joe, Lucas tinha uma visão privilegiada, então, não precisou furar a multidão para observar. Joe fechou os olhos. Não perderia aquilo de jeito nenhum, iria enxergar através dos pensamentos de Lucas... Então, o Guardião começou a recitar, os olhos fixos no chão: - Àquele que possa interessar, ainda há uma opção; - Àquele que mostre interesse, há uma esperança; - Àquele que tenha dedicação, criamos uma oportunidade para a vitória; - Àquele que acredite, contamos uma fábula de final feliz... O Menestrel pausou. Lucas prendeu a respiração. Era o que esperava. O primeiro indício de algo estava para começar... Seism continuou. - Àquele que ergue a espada, existe um inimigo; - Àquele que branda o escudo, existe alguém a ser protegido; - Àquele que revitaliza, existe alguém a ser curado; - Àquele que invoca o elemento, uma magia a ser aplicada; - Àquele que posiciona e dispara a flecha, um alvo a ser atingido; - Àquele que... O Guardião pausou. Lucas apenas observava. Aproveitou a pausa para espiar as pessoas ao seu redor. Todas estavam como ele. Observavam Seism com curiosidade. Então, recomeçou: - Àquele que possa interessar ou, ainda, àquele que tenha o intuito de descobrir um interesse, uma luta, um desejo, um sonho, uma ação, uma possibilidade ou, ainda, seu destino... - E também a todos vocês, cidadãos de Midgard, existe uma mensagem dos Céus. Uma mensagem que nem mesmo este novo Guardião pode passar. - Uma terrível era se aproxima. E, dizem as profecias, que ninguém será poupado. Mas nós, Guardiões, decidimos intervir no destino. Porque acreditamos que não existe nenhum Deus cruel o suficiente para criar os homens e dar a eles expectativas para, momentos depois, tira-las de suas mãos. - Hoje, pedimos pela ajuda das aladas para desafiar a vontade de um antigo Deus. Um Deus cruel. Mas, é claro, somos poucos e somos fracos. - Um novo segredo se aproxima. Uma nova era recairá sobre Midgard. Este novo momento pode ser de prosperidade ou de tristeza. Nós deixamos de lado os escritos para permitir que vocês escrevam essa história. Vocês, mais que nós, ou mais que os Deuses, são os donos de seus destinos. Foi sob o suor dos homens que todas as coisas boas – e as ruins, também – vieram a acontecer em nossa terra. - Portanto, nada mais justo que dar a vocês o direito da escolha. - Quando o relógio astral marcar 22 estrelas na décima primeira galáxia eu me encontrarei com vocês na cidade de Geffen. Pouco antes do pousar do sol. Mas... é claro... - Isso é apenas uma história que pode ser uma bobeira. Um delírio de um contador de histórias; uma piada contra quem possui sua crença; ou, ainda, um desafio impossível de ser vencido. Realmente, talvez seja apenas uma bobeira... - Uma bobeira... àquele que possa interessar... Com essa última frase, Seism deu as costas e desapareceu, como era típico dos Guardiões. Eram ocupados demais. Mas a mensagem havia sido dada... uma era terrível se aproxima... - 22 estrelas da Décima primeira Galáxia... – Lucas instintivamente tentou coçar a cabeça. A mão encontrou o Elmo Fechado antes, mas o coçou da mesma forma – Décima primeira galáxia... 11... 22 estrelas... 22... 22 do 11... é uma data!! Isso significa... 22 de Novembro! Temos algumas semanas... http://www.youtube.com/watch?v=KSY4Yi2ypno Decidiu que não iria convocar o Exército da Chama todo para isso. Pelo visto, seria só um aviso. E a maioria deles provavelmente iria comparecer de qualquer modo. Mesmo sabendo que ainda iria demorar bastante, não pôde evitar de passar os próximos dias de “tocaia” em Geffen... Finalmente, o dia chegou. Lucas estava descansando, de olhos fechados, recostado na Torre de Geffen, esperando. Era hoje... Então, ouviu passos. Abriu os olhos, e se deparou com dezenas de pessoas. Dezenas de amigos. Dezenas de integrantes do Exército da Chama. Sem exagero, com certeza havia unas 20 pessoas ou mais ali. Todas se sentaram ao redor do Lorde, acenando e sorrindo. Reconheceu todas as faces: Kemaryus, Ignatyus, Rockstar, Lacey – um Mestre Taekwon que alternava entre ser um valoroso companheiro de batalhas e um extremamente irritante rival -, Lothar e Sylphie, que vieram de mãos dadas, entre outras pessoas. Lucas localizou por perto também dois membros da Organização VII – Hiei Blackfrost, um Algoz, e Numb, um Atirador de Elite. Hiei se aproximou, Numb não. - Pessoal, vamos dar uma leve organizada... Essas pessoas... – e abrangeu um determinado grupo de pessoas – ficam sob minha tutela. O resto, da do Hiei, pode ser? O grande grupo confirmou e ficou conversando, discutindo sobre o que o Guardião Seism iria lhes apresentar. Mais gente foi chegando aos poucos e, por fim, o relógio bateu 19:30. Então, com um gracioso deslocamento de ar, o Guardião Seism simplesmente apareceu ali. Se estava invisível ali escutando a conversa invisível esse tempo todo ou se simplesmente “surgira” ali, Lucas nunca saberia. Então, a voz melodiosa do Menestrel se propagou pelo ar. - Olá, guerreiros. Lucas se levantou e se curvou. - Lucas Rodolfo e o Exército da Chama se apresentando, senhor Seism. - Sim, sim. Muito prazer. Vamos chamar os outros aventureiros que forem nos seguir... Dito isso, Seism começou a caminhar com passos graciosos por Geffen. O Exército da Chama rapidamente o acompanhou. Um pequeno passeio foi tudo que Seism precisou para colocar uma verdadeira procissão às suas costas. - Hoje, aventureiros, vocês verão algo de extrema importância... Infelizmente, tenho que dizer, os Guardiões de Midgard vão abandonar este mundo. Lucas parou, em choque, mas acabou sendo arrastado pela multidão. O Guardião continuando falando. - Chegou a hora dos homens governarem a si mesmos, que tomarem controle do mundo que é deles. Mas não vou dizer muita coisa, a Valquíria Sandra irá dar mais detalhes. É ela que vamos visitar. O grupo, liderado por Sunreaver, saiu pelo oeste de Geffen, parando na ponte da cidade. Seism inspirou com prazer, aproveitando o ar natural do local. Tirando pela ponte e pela cidade, todo o local estava “ao natural”, o chão composto de grama verde e fofa. Fabres se arrastavam pelo chão e Porings pulavam, felizes, enquanto Creamys voavam juntas pela região – voando até que bem raso. O turbilhão de passos retumbou quando o grupo avançou. O seu objetivo era um lugar conhecido como “Observatório de Geffen”. Era uma pequena faixa de terra, pequena e bem fina, que se estendia pelo céu até acima das nuvens, onde terminava em uma ilhota a muitos e muitos metros do chão. Lucas olhou, apreensivo. Ele nunca entendeu como uma faixa de terra tão fina se sustentava no ar, e realmente duvidava que fosse agüentar todas aquelas pessoas. Contudo, Joe avançou, e Lucas se endireitou na sela. Quando chegaram no topo, o grupo ficou realmente apertado. Várias pessoas ameaçavam cair da ilhota para a morte lá em baixo. Lucas ficou feliz em constatar que o local parecia agüentar as pessoas. Então, Lucas percebeu alguém ali, e não foi o único: As pessoas se deram conta que, entre eles, estava Laedhros, Algoz, inimigo público número 1 do Reino, e Arauto de Morroc. Lucas fechou a cara, ao mesmo tempo que seu punho se fechou sobre o cabo da Pilares. Joe grasnou. Ao seu lado, Lucas viu que Lothar e Sylphie também olhavam sérios para o Algoz, e Lacey cochichou para alguém próximo: - Que tal se empurrarmos ele? Vamos fazer parecer um acidente... Apesar de tudo, Seism não se perturbou com a chegada dele. - Laedhros por aqui, quem diria. - Sim... vim ouvir toda essa tolice. – Replicou o Arauto. - Isso tudo me desperta memórias... – começou o Guardião – eu lembro de cada um de vocês aqui. Lembro da época que Laedhros era menos... irritante... Lacey era menos... estrela... Lucas era menos... Lorde... Algumas pessoas – Lucas incluso – riram. Seism podia ser um Guardião de Midgard, mas antes de tudo, era um Menestrel. - Enfim, já vou avisando, a Valquíria é muito temperamental, então tomem cuidado. Dito isso, o Guardião pisou um toco de madeira no chão daquela ilhota e sumiu. Um a um, os heróis que podiam fazer aquilo foram entrando no Hall da Valquíria através daquele toco. Os que não podiam acenaram para os que entravam e voltaram para Geffen. Lucas apareceu lá dentro, em um corredor. O local flutuava acima das nuvens, com uma graça angelical. Seu chão era de pedra, e não haviam paredes. Os heróis seguiram, reto, até chegarem numa sala. Lá, em cima de um patamar mais elevado, planando graciosamente a centímetros do chão, estava a Valquíria. Lucas não conseguiu conter a si mesmo, desceu de Joe e se curvou perante tão magnífica presença. Ela era... celestial. Emitia uma aura de poder, mas ao mesmo tempo de pureza. As asas eram brancas como a neve, a reflexão da luz nas penas faziam parecer que a dama celeste brilhava. Contudo, não deveria ser confundida com uma donzela indefesa: Carregava um cetro na mão direita, e vestia uma imponente armadura por cima das roupas. Era uma visão linda. Não era novidade para Lucas, já vira Valquírias antes, mas isso não mudava o fato que era uma visão impressionante. Ao lado de Lucas, Joe imitou o companheiro, prostrando-se de joelhos perante a Enviada de Odin. Muitos outros imitaram o gesto. Seism subiu aquela elevação e se sentou ao lado da Valquíria. - São esses os “heróis” que você convocou, Seism? Homens e mulheres fracos, e até crianças? Eles nunca vão conseguir... - Não saberemos se não tentarmos. – Replicou o Guardião. - Continua com a língua afiada, igualzinho à época que era Menestrel... Pois bem! Humanos, vocês foram chamados até aqui por um motivo. Vocês tem uma missão, devem fazer a palavra correr pelos quatro cantos de Midgard. Todo mercador deve contar aos seus consumidores, e todo bardo deve narrar em suas histórias, e todo Lorde deve passar aos seus súditos, e todo algoz deve deixar sua vítima ciente. Em breve, vocês receberão uma visita. Uma visita como nunca imaginaram. Quase uma dezena de tarefas divinas recairá sobre vocês, homens, e as decisões que tomarem em conjunto, isto é, como um grupo, irão repercutir na história de Rune-Midgard. Hoje, os Guardiões decidiram conceder à vocês o poder de governar o mundo. Espero que não me arrependa disso. - Não irá – pronunciou-se Lucas, firme – eu prometo. - A missão de vocês – disse Seism, novamente – é ingressar numa jornada para pregar uma só palavra... Voluspá. - Hum... err... Vossa Excelência, erm.... Vossa Santidade Valquírica?... – Manifestou-se Hiei, hesitante. - Diga, Hiei. - A pressa é necessária? - Depende, a presença do mundo é necessária para você? – Retrucou a dama celeste, com um sorriso irônico. Hiei abaixou a cabeça. - Então, nossa missão é contar ao mundo as boas novas? – Perguntou Ignatyus, o arquimago da Ordem das Valquírias. - Eu não chamaria de boas... isso são para otimistas como o Sunreaver aqui. – Seism olhou de forma cômica para a Valquíria, efeito cômico só aumentado pelo fato que ele estava vendado – eu chamaria apenas de “novas”. - Não importa o que os Deuses joguem sobre nós... – disse Lucas novamente – eu sei muito bem que vamos supera-los. - A confiança de vocês é muito interessante. É uma pena saber que serão derrotados por ela. – Retrucou a valquíria, olhando Lucas nos olhos. Ele sustentou o olhar. Começou a sentir raiva. Ela estava brincando com eles... - Faltam poucos ciclos de Luz até o nosso próximo encontro... e, quando ele acontecer, todos os Guardiões estarão presentes, assim como as Damas de Odin. Por enquanto, estudem o Voluspá. Busquem seu significado e sua essência. A compreensão da magnitude da mesma é extremamente necessária para que haja esperança. Lucas olhou ao redor. Ignatyus estava focado em profunda concentração, Hiei olhava distraído para o chão, Numb parecia estar dormindo, Garbas olhava de volta para Lucas, sério, Laedhros estava mais afastado, na entrada, com os punhos cerrados. - Não importa o que aconteça... – repetiu o Lorde, encarando a Valquíria em desafio – Nós vamos triunfar juntos. Vocês não podem superar a nós... ao Exército da Chama! A Valquíria apenas sorriu. Pouco a pouco, os heróis se retiraram, até se verem de volta ao mirante de Geffen. Lucas e Garbas ficaram propositadamente para traz, assim como Laedhros, que os observava. Lucas olhou para o Algoz. - É uma pena que andemos em estradas diferentes. Mas, com sorte, um dia elas podem se unificar. – Disse o Lorde, observando-o. Laedhros fez que sim com a cabeça. - Hmhm... quem sabe um dia... – dito isso, desapareceu. Lucas se virou para Garbas. - É, camarada, as coisas vão complicas... mas sei que vamos conseguir. O Exército da Chama ta aí pra isso. - Sim. Saiba que pode contar com meu apoio total, amigo. Lucas afirmou com um aceno de cabeça e lhe deu as costas. Era hora de voltar à Geffen e contar as novidades... E assim começa pra valer o Conto do Exército da Chama... Conseguirá Lucas, junto do Exército da Chama, formar a resistência humana e superar o desafio divino? Ou irão os homens sucumbir perante os testes impostos pelos Deuses? Somente o tempo irá dizer.... ------------------------------------------------------------------------------- ¹ = Demóstenes foi um grego que queria ser orador (equivalente ao nosso advogado), mas que tinha uma voz fraca e era tímido. Invés de desistir, ele foi à praia, encheu a boca de pedras e começou a falar para o mar. Foi forçado a melhorar a pronúncia, pois as pedras o atrapalhavam, e a falar alto, para superar o som das ondas. Então, quando foi a vez de falar para uma platéia normal – sem pedras nem ondas – Demóstenes se saiu excepcionalmente bem, com muita facilidade. Portanto, Método Demóstenes consiste em fazer algo com uma dificuldade bastante elevada para, quando se retiram as dificuldades, a condição “normal” daquela coisa seja extremamente simples. Esse capítulo deu um pouco de trabalho para escrever, pois eu devia fidelidade ao que aconteceu realmente. De qualquer forma, Lucas treinando ao som de Eye of The Tiger era algo que eu PRECISAVA fazer xD. Enfim, espero que tenham gostado, dei o meu melhor. Eu diria que a parte mais foda desse capítulo foi a chegada do Seism, fiz o possível para colocar uma carga grandiosa nessa passagem, afinal, foi o primeiro sinal de que algo grandioso iria acontecer. E Scars of Time ao fundo só acentua isso tudo, hehe. Enfim, comentem, digam o que acharam ^^ PS: Próximos capítulos podem demorar. Este capítulo encerra os acontecimentos pré-voluspá, então, a fic só deve continuar quando o Evento começar. Fiquem de olho o/
  14. 3 caps, no comments. Wow...[O Exército da Chama – Capítulo 3 – Combate nas Pirâmides] http://www.youtube.com/watch?v=RQpowzUHzAM Mais duas semanas haviam se passado. Agora, o cenário era o escaldante deserto de Sograt. Lucas estava na sombra, suando muito. Sua armadura era útil, mas era MUITO quente. Estava com o Elmo Fechado nos braços, para pelo menos sua cabeça ficar mais refrescada. Mais uma vez, aguardava um grupo de aventureiros convocados por ele para desbravarem as Pirâmides de Morroc, onde vive o Amon-Rá. O Amon-Rá é notório por ser capaz de prever o futuro e, assim, pretendia perguntar algumas coisas sobre o futuro. Logo, pessoas começaram a chegar. Reconheceu vários rostos – Samuel Hopkins, amigo pessoal de Lucas e líder do setor de defesa da Corporação Rekenber, Roen, paladino extremamente poderoso da Ordem das Valquírias, Jurougumo e sua cabeleira vermelha, Thunder Joe, algoz da Fundação Esmero, Engabelorus, Mestre do mesmo clã, mas, em seguida, perdeu a conta e parou de tentar identificar pessoas, pois um verdadeiro esquadrão de pessoas tinha aparecido. Cerca de 30 pessoas, disso pra cima, apareceram no local e se agruparam em volta do Lorde. O queixo de Lucas caiu. - Olha, um Lucas. – Disse Samuel. - Err... é, oi pessoal. Fico feliz que TANTA gente tenha ouvido meu chamado. Muito obrigado mesmo. – O Lorde observou o grupo com atenção. Havia uma verdadeira PENCA de pessoas da Ordem das Valquírias, mas haviam vários representantes de vários outros clãs ali. – Bom, o grupo é bem grande. O Amon-Rá não terá chances. Acho que a maioria já sabe mas, pra quem não sabe, me permitam um minutinho de explicação... Uma grande catástrofe vai se abater sob o mundo. Hoje é o último dia. Vamos obter nossas respostas pessoal. E então, eu quero anunciar uma coisa. – E olhou significativamente para Samuel, que acenou com a cabeça. Com um esvoaçar de capa, Lucas partiu rumo à pirâmide, o batalhão de pessoas à suas costas. Cada passada deixava uma pegada nas areias quentes do deserto. Havia um Oásis no local, mas ele não ajudava muito na temperatura do ambiente. - É gente demais. Vamos fazer assim. Thunder, você comanda essa metade, e eu fico com essa... – disse, dividindo o grupo em dois – ok? E, pessoal, todo mundo, pegue seus melhores equipamentos e suprimentos, acreditem, vamos precisar. O Algoz acenou positivamente com a cabeça e então, todos chegaram à Kafra. A garota ficou um tanto assustada – e histérica – ao atender tanta gente ao mesmo tempo, mas conseguiu. Todos equipados, adentraram a pirâmide. O local tinha um forte cheiro de mofo graças ao fato de ser um lugar muito fechado. Era insuportavelmente quente lá dentro, muito pior do que no Deserto em si. A respiração era difícil e abafada, e trazia junto de si quilos e quilos de poeira. Os passos do grupo retumbavam no silêncio implacável do local. http://www.youtube.com/watch?v=2VJ3Jc6H3Jg&feature=related Um grupo daquele tamanho não passou desapercebido. Algumas pessoas passaram a acompanha-los apenas por curiosidade, queriam ver o porque de TANTA gente. O Lorde se irritou com isso, mas não podia expulsa-los. O esquadrão prosseguiu, destruindo qualquer monstro em seu caminho com facilidade. Minoururos e Múmias tentavam barrar seu avanço, mas eram derrubados. Nada era páreo para aquele poderoso grupo. Se perderam algumas vezes graças ao péssimo senso de direção de Lucas, que passou o bastão para Roen. Em cinco minutos, estavam na entrada do próximo andar. Ao chegarem no andar que residia o Amon-Ra, onde os corredores eram bem mais largos, Lucas apenas ergueu a mão e todos pararam imediatamente. O Lorde ficou satisfeito com o grau de coordenação. Esperava que funcionasse assim no combate também. - Agora me escutem. Este andar é muito mais perigoso que os outros, pois possui Múmias Anciãs. Caso encontremos uma, todos devem esperar uns aos outros. Não quero ninguém indo na frente. E, principalmente, quando for a hora de lutarmos com o Amon-Rá, precisaremos de muita coordenação. Ele é um mago extremamente poderoso, capaz de matar todos nós com umas poucas magias, mas é um guerreiro honrado. Se lutarmos corpo-a-corpo, ele responderá da mesma forma e será absurdamente fácil de ser vencido. Caso seja atacado à distância ou com magias, iremos sofrer bastante, então, não quero nenhum mago ou caçador atacando. Magos irão dar suporte, sobretudo Escudo Mágico, e arqueiros ficam encarregados de impedir QUALQUER monstro que se aproxime. Entendido? – Lucas bateu o pé com a última frase, levantando uma nuvem de poeira. - Sim! – Responderam. O grupo seguiu. O caminho era mais árduo, pois as múmias anciãs eram muito mais poderosas, mas ainda assim, circularam a sala várias vezes – seguindo o único caminho possível – e logo estavam próximos a uma abertura na parede que os levava ao centro da sala. Era o lar do Amon-Ra. http://www.youtube.com/watch?v=ShxVXnPIdqU - Quando eu contar três, avançamos, e LEMBREM-SE DO COMBINADO! – Disse Lucas, com um tom de fúria na voz. Ergueu um dedo no ar. Dois... três! Com um berro, avançou, seguido de outros guerreiros corpo-a-corpo do grupo. As Colunas de Fogo que o Amon-Rá conjurara sobre si mesmo não eram o bastante para parar os guerreiros e, em breve, o Amon-Rá estava sendo acertado por golpes precisos de certeiros de Roen, Lucas, Thunder Joe, Warrior Legend – Lorde da Ordem das Valquírias – entre outros. A batalha estava indo bem, o quarteto sacerdotal que tinha vindo – todos membros da Ordem das Valquírias – distribuíam suas bênçãos sobre o grupo e curas quando necessário. Engabelorus espalmou as mãos, entrando em estado Zen. Tudo ia de acordo com o planejado. Então, uma bruxa que havia acompanhado o grupo – que nem sequer era parte do grupo que realmente atendeu o chamado – disparou uma Nevasca sobre o Amon-Ra. - Não, droga!!! – gritou Lucas, mas era tarde. A Nevasca atingiu o Amon-Rá, que se enfureceu. - É isso que você chama de luta justa? Sinta o poder de um Deus, seus vermes trapaceiros! - Não, peraí, foi só um... Antes de conseguir completar a frase, Lucas teve o braço agarrado por uma Múmia Anciã, vários Kalitzburgs surgiram e começaram a atacar os adversários mais próximos. Com um gesto de fúria e poder, o Amon-Rá fez chover destruição com Chuvas de Meteoros precisas em vários pontos da sala, que tomaram o local com um calor infernal. Mesmo resistente como era, Lucas foi abatido rapidamente quando um Meteoro flamejante se chocou em seu peito. A dor exacerbada o derrubou, consciente mas incapacitado de continuar lutando. Tentou se levantar, mas o peito doía demais para isso. Olhou para o lado de viu Thunder Joe desaparecendo e recuando. Roen e Warrior tombaram, assim como todo o resto que estava próximo. A bruxa que havia disparado o golpe também havia sido abatida pelos monstros, assim como Samuel Hopkins. Um caçador e um Atirador de Elite – este último sendo da Ordem das Valquírias – atirava flechas contra as criaturas, tentando detê-las. A parte do grupo que havia sobrevivido estava tentando fugir do inferno de bloas de fogo. Thunder Joe logo se juntou a esse pequeno grupo e eles recuaram para se re-organizar. - Humanos desgraçados... – bradou o aspirante a Deus, Amon-Rá, que estava bem próximo de Lucas, sentado em seu trono. Os dois usuários de arco já haviam tombado também. Então, o grupo do Exército da Chama que havia sobrevivido avançou, vindo da parte norte da sala. Jurougumo e Thunder Joe ficaram invisíveis rapidamente, graças à sua técnica de Furtividade, e dispararam espinhos de terra contra o Amon-Ra – era a técnica da Tocaia. Lucas só conseguiu ver isso, então, finalmente, desmaiou. http://www.youtube.com/watch?v=BVOg1muoAko - Lucas... Lucas... acorda Lucas... Lucas abriu os olhos para acolher a voz. Thunder Joe estava observando-o. Guardava alguma coisa no bolso, pelo visto tinha usado aquilo para acordar o Lorde. Confuso e zonzo, o peito ainda doendo muito e a pele toda suada devido ao calor da sala depois do festival de Chuva de Meteoros, Lucas começou: - O que...? - Não se preocupe. Derrotamos o Amon-Rá. Está tudo bem agora. - Vem, me ajuda a levantar... Cadê o Joe? Respondendo ao chamado, Joe, o PecoPeco, apareceu e junto de Thunder Joe, o Algoz, ajudou Lucas a se levantar. Uma vez de pé, o Lorde montou no seu fiel companheiro. Lucas olhou ao redor e viu os feridos sendo tratados pelos sacerdotes e membros sãos do grupo. O combate com certeza havia causado estragos. Roen sobretudo estava bastante bravo. - É por isso que eu digo, matar MVP é simples, sai da frente e me deixa trabalhar. Cadê aquela bruxa maldita?! - Relaxa Roen, já acabou. – Disse Jurougumo – bom, ela e um outro bom punhado de membros do nosso grupo foram salvos pela magia das Kafras. Acho que somos só... o que, treze pessoas agora? - Nossa, de mais de 30 pra 13, sendo que metade acabou de acordar, essa luta de fato estragou a gente... – comentou Lucas, olhando ao redor. Das faltas mais notáveis, notou a ausência de Samuel, Engabelorus, entre muitos outros. - Bom, agora que já vencemos, é hora de extrair respostas. – Disse Thunder, apontando o Amon-Rá, que estava caído no chão, fora de seu trono. Lucas se aproximou e recolocou-o no trono, sabia que agora que havia sido vencido, o monstro ia cumprir sua palavra. - O que vocês querem saber, humanos? - Já sabemos o que nos aguarda no futuro. – Proclamou, decidido, Lucas. Pelo canto do olho, ele notou a aproximação de outro Lorde, mas sabia muito bem quem era. Então prosseguiu – Um futuro tenebroso, uma catástrofe sem precedentes, uma provação para os humanos, como queira descrever. Eu quero saber COMO essa coisa vai acontecer. Quero saber o que você puder me informar... e, sobretudo, quero saber se... - O que você planeja, Lorde, é bastante singular... – interrompeu o Amon-Rá, como se lesse a mente de Lucas, pois estava respondendo justamente o que o Lorde loiro ia perguntar. – A idéia é boa, mas precisa ser bem executada e isso não depende apenas de você. Se der certo, você pode ter a salvação da humanidade sob suas mãos. Do contrário... poderá ser catastrófico, e trazer a morte daqueles que são mais importantes para você. As imagens de seus amigos mortos passaram pela cabeça do Lorde. De fato, era arriscado, mas ele não podia ficar sentado observando o mundo em perigo. Acenou positivamente com a cabeça para o auto-proclamado Imperador-Deus-Sol. Este sorriu e deu uma tabula de pedra para Lucas. - Leia. Ela vai te dar pistas sobre o que desejas saber. http://www.youtube.com/watch?v=VFjhnaOiV1c O grupo se aproximou para ler sobre os ombros de Lucas. Ela estava vazia mas, segundos depois, começou a se alterar. Imagens apareceram em alto-relevo na pedra. Eram 12 no total, mas os olhos de Lucas se fixaram em uma das gravuras apenas. Era um casal, um homem e uma mulher. Vestiam uma armadura que Lucas nunca vira na vida. O homem principalmente possuía duas imensas pedras nos ombros da armadura. Além disso, a armadura era cheia de espinhos. - O que... é isso? – Perguntou Tsukishiro Sayuki ao seu lado. - Isso... – respondeu o Amon-Rá – É a conseqüência. Se os humanos triunfarem nessa crise, vão atingir um novo patamar de poder. - E sobre a crise? Porque ela vai acontecer? – perguntou Lucas. - É impossível ver, sinto muito. Esta parte do futuro é nebulosa demais... O Lorde que havia chegado anteriormente finalmente se prostrou ao lado de Lucas. Cabelos azuis e arrepiados, era Rockstar, líder dos Guardiões de Freya. - Certo. Obrigado Amon-Rá. - Não me agradeça, foi um trato. Agora, saiam de meu lar. http://www.youtube.com/watch?v=J46RY4PU8a8 Lucas apenas deu meia-volta e se retirou daquela câmara. Ele estava bastante sério, seus passos ecoavam no silencioso salão. Então, outras dezenas de passos romperam o silêncio quando o resto do grupo o seguiu. E, repentinamente, ele parou e ergue uma mão. Os aventureiros pararam. O Lorde respirou fundo. O que estava para fazer seria importante. Todos prenderam a respiração. Era notável a tensão que se fez a seguir... Então, o loiro proferiu: - Eu sei que já perguntei isso, sei que já disse isso, mas... preciso saber. – E se virou, para encarar a todos, sua capa esvoaçando levemente com o movimento – e pensem bem antes de responder. Não respondam levianamente. Vocês estão prontos para lutar? Estão prontos para sacrificar tudo pela proteção do nosso mundo e daqueles que vivem nele? Estão prontos para ir até as últimas conseqüências, ao limite da dor, ao reino dos mortos, tudo para proteger tanto as pessoas amadas quanto as estranhas? O grupo parou, encarando-o. Então, cada um em ritmos diferentes dependendo de suas próprias hesitações, concordaram. Lucas sacou das costas sua arma mais nova. Era uma Pilares, extremamente pesada, com cerca de 1 metro de 30 centímetros de comprimento e quase 12 quilos. Demonstrando sua força, Lucas a girou sob a cabeça e a cravou no chão, trincando o piso de pedra e fazendo um ruído irritante percorrer todo aquele andar. - Então... – disse, a voz firme, sem gritar, mas colocando nela toda a imponência de um Lorde – Eu declaro, sob esta pedra a fundação do Exército da Chama!! Qualquer que fosse a reação que alguém esperasse de tal declaração, não foi atingida. A maioria apenas tombou a cabeça, em dúvida. Lucas sorriu. Sabia que ninguém ia entender. - Rock, pode dar um passo adiante? Rockstar, sorrindo, se adiantou e prostrou-se ao lado de Lucas, que recomeçou a falar: - O Exército da Chama é uma grande aliança que eu estou planejando faz um tempo. Basicamente, desde que a Baba-Yaga me mostrou as primeiras visões dessa catástrofe que vai se abater sobre nós. Vamos à verdade, somos insignificantes. Pouquíssimos humanos tem a força para matar, digamos, um MVP de poder médio sozinho. Vocês se lembram da desgraça que foi quando Dhutt se rebelou contra o Rei Tristan. Nenhum de nós é páreo para aquele nível de poder. Nenhum. Contudo, se nós estivermos juntos, somos fortes! Unidos, nada poderá nos derrotar! E essa é a função do Exército da Chama. Somos a união que irá trazer paz à Rune-Midgard!!! Alguns sorriram, outros não. Lucas prosseguiu. - Enviei cartas à vários líderes de clãs aventureiros, forças de paz ou qualquer tipo de clã. Evitei os clãs de Guerra de Emperium. Esses não costumam se importar tanto com o mundo em que vivem... não iriam responder a um chamado desses. Pelo menos não agora. Talvez, quem sabe, possamos englobar eles também quando a coisa começar pra valer. De qualquer modo, nem todos aceitaram, mas estamos contando com uma média de 6 clãs nesse início. Me desculpem, mas é impossível ficar sentado sem fazer nada. De qualquer forma, me perdoem, mas eu não podia ficar sentado. Já que eu descobri a crise com antecedência, me senti na obrigação de me mover, de fazer algo. Espero contar com a presença de vocês... - Eu ainda estou com a carta aqui. – disse Rockstar, tirando de algum lugar da armadura a carta e passando-a para Lucas, com um sorriso estampado no rosto – E quero anunciar de antemão que você pode contar com os Guardiões de Freya. - Muito obrigado, Amigo... – disse Lucas, emocionado, guardando a carta. – Então, é isso. Por enquanto, ficaremos nisso. Conto com vocês quando a hora chegar. Dispensados! Cada um tomou seu caminho... -- FIM DA MÚSICA --- Mais tarde, naquela noite... Lucas estava descansando na estalagem de Geffen. Sua cabeça doía, - Eu preciso ficar mais forte... – pensou, consigo mesmo. Então, virou-se de lado e dormiu.
  15. Aliás, queria falar antes de começarmos, eu ainda não adicionei, e não pretendo adicionar, nenhum outro personagem à seção "Personagens" da Fic, por enquanto. Eu irei adicioná-los quando chegar na hora dos capítulos retratando o Voluspá em si, pois é aí que vai surgir quem REALMENTE se destacou e ajudou no Exército da Chama. Enfim, vamos lá /o/ [O Exército da Chama – Capítulo 2 – De volta à Bruxa do Pântano] http://www.youtube.com/watch?v=CSdNxXGUaRU O Lorde caminhava, cada passada retinia com um som metálico conforme suas botas metálicas batiam no chão de pedra da pacífica cidade de Izlude. Ao seu lado, uma ave gigante – Joe, o PecoPeco – dava passos duas vezes mais ligeiros que os de seu companheiro. Por fim, pararam em frente a um homem que era dono de um navio. Ele costumava levar as pessoas por metade do preço até Alberta, a cidade portuária. Lucas acenou brevemente para o homem, que sorriu, expondo seus dentes sujos. Então, o Lorde se sentou no chão. - Peco? - Eu marquei pra daqui meia-hora, calma Joe... logo eles chegam. O loiro apreciou a brisa vinda do oceano. Aquilo era muito refrescante – especialmente se considerarmos que Lucas veste uma quentíssima armadura completa. O Peco gentilmente lambeu o rosto do dono e se sentou ao seu lado. - Eu espero que, hoje, nós obtenhamos as respostas necessárias... e, sobretudo, que os outros entendam a situação... A meia-hora passou. Os relógios marcavam 14 horas. Mas nada das pessoas aparecerem. Lucas franziu a testa. Mais vinte minutos... nada... Somente quando bateu 14:30 é que algumas pessoas começaram a chegar – como Souran e Mitsuki, da Ordem das Valquírias. Pouco a pouco mais gente começou a se juntar ali – alguns atraídos pela curiosidade, outros porque estavam atendendo o chamado de Lucas. Por fim, do grupo original que foi à Vila dos Orcs, realmente só Mitsuki e Souran haviam aparecido – o resto eram figuras novas, como Tsukishiro Sayuki, uma Gatuna que havia sido atraída por curiosidade, Leadrrow, um Arqueiro que havia visto as mensagens que Lucas espalhou pelo reino, Riuzaki, um Lorde do clã Leviatan, um clã de Guerra do Emperium, o Justiceiro Sean, membro da Organização VII, entre outros. - Bom, amigos, vocês sabem bem porque estamos aqui. Quero que vocês me acompanhem a uma visita à casa de uma “amiga” minha... a Baba-Yaga de Moscóvia. A maioria não estava aqui da última vez, melhor eu explicar bem... descobrimos que tinham Orcs migrando da Vila dos Orcs. Ao questionarmos o Orc Herói, ele confirmou que isso se devia aos Orcs estarem sentindo algo “estranho” no ar, como se algo ruim fosse acontecer. Quero que vocês me sigam até a Baba-Yaga pois ela pode ter respostas. Todos prontos? O grupo fez que sim com a cabeça. Lucas se virou para o capitão que estivera escutando-os esse tempo todo, interessado. - Viagem para Alberta, por favor... Alguns minutos depois, os aventureiros chegavam à Alberta. A brisa do mar os acolheu como uma carícia úmida. Após inspirar longamente, feliz, o Lorde seguiu à frente, conduzindo o grupo até outro barqueiro, que os levaria à ilha de Moscóvia. A cidade fervilhava de pessoas que conversavam excitadas. Lucas não conseguia captar muitas informações das conversas, mas notou que o assunto principal tinha a ver com peixes. Ao chegar no cais, ele notou qual era: centenas de peixes boiavam mortos no mar. - Já começou... – murmurou para si mesmo, enquanto se aproximava da barqueira que representava o povo de Moscóvia naquela região. Era uma mulher simpática, animada em demonstrar as maravilhas de sua terra e os levou, feliz – ao preço de dez mil Zennys por cabeça – para Moscóvia em seu barco. http://www.youtube.com/watch?v=Mu2K1kmU51U Uma hora e pouco de navegação depois, eles estavam em Moscóvia. O grupo desceu no píer de madeira e pôs-se a observar. A ilha podia ser descrita com uma palavra: verde. Plantas fartas e exuberantes brotavam em todos os lugares que a vista alcançasse, acolhendo os estrangeiros. Havia uma trilha em meio às árvores que levava até a cidade propriamente dita mas, já no píer, havia um comércio muito intenso de mercadores, que gritavam, anunciando suas mercadorias. A balbúrdia era menor que em Alberta, mas mais sufocante por causa da falta de espaço. O clima era agradável, graças à abundância de vegetação, mas pendia bastante para o frio. Lucas estava bem aquecido, mas Leadrrow chegou a tremer levemente. - Venham, venham... aposto que muitos de vocês nunca viram uma coisa dessas... E, então, tirou um belo instrumento de sua mochila, que se assemelhava muito a uma harpa. Lucas começou a toca-lo e ficou óbvio na mesma hora porque ele era um Lorde e não um Bardo. De fato, a música era tão ruim que a água começou a tremer! Não, não era por causa da música. A água começou a abrir caminho para uma colossal baleia que emergiu. Ela era totalmente feita de pedra, e possuía vegetação às suas costas – inclusive umas poucas árvores e uma cabana. Não era uma baleia. Era uma ilha. A Ilha Baleia. - Todos a bordo! – Disse Lucas, sorrindo. Logo, haviam chegado à Ilha Floresta Encantada. O local era belo, haviam magníficas plantas para todos os lados, e Pé Grandes andavam alegremente pelo local, sem nada a perturba-los. O local exalava paz. Mas aquele não era o destino do grupo. Inabaláveis, os aventureiros seguiram até a entrada da Floresta Encantada. Aquele local era completamente diferente da paisagem paradisíaca atrás. Sim, as plantas eram até mais fartas e mais belas, e inocentes fadinhas verdes esvoaçavam pelo local, acompanhadas de velhas árvores humanóides. Seria um cenário paradisíaco – se não fosse o constante guincho de dor das fadas, os rugidos de fúria das árvores-vivas, os gritos de habilidades e magias sendo conjurados... o local era uma zona de guerra constante entre monstros e humanos, pois era um local de treino muito constante para aventureiros. Lucas conduziu seus parceiros por entre os combates barulhentos, evitando uma eventual Chuva de Meteoros ou Nevasca conjurada por bruxos. Finalmente, chegaram até a entrada do “segundo nível”, como era chamado o local, da Floresta Encantada. Uma pedra marcava a passagem entre os dois locais. A pedra apresentava os dizeres: “Os que avançarem vão se machucar, mas terão coragem”. E o grupo avançou. O novo local era bem menos bonito. A terra era enlameada, as plantas eram escuras, e o silêncio era assustador - Fiquem atentos daqui para frente. – Disse o Lorde, sacando sua Lança de Assalto. – Criaturas agressivas moram nessa parte da Floresta. Não é tão ruim quanto o Pântano, o “Terceiro Nível”, e nós não vamos para lá, mas mesmo assim, fiquem de olhos aber... http://www.youtube.com/watch?v=RVU9un_8RcA Nem teve tempo de completar a frase, 3 Baba-Yagas apareceram. Eram bruxas, quase humanas, e andavam sempre em cima de uma espécie de “pote” roxo. Ficavam constantemente dentro do tal “pote”, com uma vassoura na mão para abater os desavisados. Os monstros avançaram no grupo. Sayuki – ou apenas “Yuki” – avançou primeiro e, mostrando a agilidade de uma Gatuna, se esgueirou entre os monstros e furtou-lhes rapidamente um Pilão Yaga. Ela passou reto e se escondeu, enquanto as Baba-Yagas optaram por continuar a avançar. Mitsuki rapidamente distribuiu suas bênçãos aos mais próximos, e Riuzaki avançou. Ergueu a espada e a desceu, anunciando o poderoso golpe. - Impacto de Tyr!! As Baba-Yagas voaram para trás com a potência do golpe. Leadrrow atirou uma Chuva de Flechas sobre elas. Sean atirou e Souran atacou e, logo, todas estavam derrotadas sem muito esforço. http://www.youtube.com/watch?v=Mu2K1kmU51U Após poucos minutos de caminhada, onde não encontraram maiores problemas, o grupo finalmente chegou à cabana da Baba-Yaga. O Lorde bateu na porta com a ponta dos dedos. O local era modesto, bastante pequeno, mas tinha uma estrutura sólida. Lugar discreto e perfeito para uma pessoa viver sozinha. O grupo não notou, mas um Justiceiro havia se aproximado e os observava, curiosos. Seu nome era Vash. Lucas o notou, e fez sinal para se aproximar. - Prazer, meu nome é Vash... - Prazer, Lucas. - Acabei cruzando com vocês, fiquei curioso e resolvi segui-los. Espero que não se importe... - Tudo bem, quando mais gente melhor, chega mais... – E explicou rapidamente a situação para o recém-chegado. A Baba-Yaga abriu, um tanto de mal-humor. - Crianças malditas, não sabem nem respeitar uma criatura ancestral?! - Hey, senhorita Yaga, sou eu. – Disse Lucas, acenando levemente para a bruxa. Ao reconhecer o Lorde ela bufou, mas abriu espaço para todos entrarem. O interior da cabana era tão modesto quanto o exterior, mas tinha um belo caldeirão no centro, e muitos potes com criaturas e ingredientes diversos em prateleiras. - Veio pra que? Lucas pigarreou antes de respondeu - Eu preciso da sua ajuda. Quero que você mostre a eles o que eu vi. Isso vai ajuda-los e entender a gravidade da situação. E eu gostaria de qualquer informação extra que você possa me dar a respeito. - Pois bem, mas tem um problema. Eu não posso fazer nenhuma poção ou magia sem o meu Pilão, e eu o perdi! - Hmm... A Gatuna pegou um Pilão Yaga no caminho para cá. – Disse Souran, olhando para Yuki. - Ah, ótimo. Passa pra cá. – Disse a bruxa, estendendo a mão para a Gatuna de cabelos roxos, mas ela fez que não com a cabeça. - Troca justa ou nada feito. – Disse a garota, sorrindo de maneira quase adorável – se não fosse o fato de que estava fazendo uma chantagem no momento. O grupo olhou revoltado para a garota, mas a Baba-Yaga simplesmente pegou uma poção da prateleira. - Odeio crianças, por isso como uma ou outra de vez em quando... Toma. – E passou o frasco para ela. A poção parecia uma poção branca, mas brilhava muito – Se acha uma poção de Alquimista potente, é porque ainda não experimentou uma dessas. Agora, o Pilão... A gatuna passou o Pilão para a Baba-Yaga e embolsou sua poção. A Baba-Yaga pôs-se a mecher no caldeirão. Eventualmente, pedia um frasco de seus ingredientes para algum dos membros do grupo que lhe passasse e, após uma curta espera, ela estava com uma substância de aparência estranha, uma poção cor de lodo. Tirou um frasco para cada presente e encheu os frascos com essa poção, e então, distribuiu os frascos. Como o grupo olhava para a poção desconfiados, a bruxa bebeu-a primeiro. - Isso parece horrível... – comentou Mitsuki. Lucas respondeu: - Não pode ser tão ruim. – E bebeu de um gole só. Teve que segurar a vontade de vomitar. Não era ruim, era horrível, tinha gosto de lodo misturado com água de esgoto. Ainda assim, o grupo fez força para tragar a poção. De repente, começaram a se sentir zonzos, então sonolentos, então desmaiaram. http://www.youtube.com/watch?v=6miaTf1gF4g Chovia em Prontera. Mas as gotas da chuva poderiam ser as lágrimas dos deuses, visto a incrível quantidade de sangue e cadáveres que assolava Prontera. Vários edifícios estavam destruídos ou quebrados. O grupo ficou em choque com a cena, menos Lucas é claro. A maioria conseguia reconhecer uma pessoa conhecida entre os cadáveres. Olhando melhor, eles notaram que estavam na “Praça das Mãos”, perto da Estátua da Amizade, que mostrava duas mãos se cumprimentando. Exceto pelo fato que os fragmentos das mãos estavam espalhados pelo chão. A Baba-Yaga estava ao lado deles, apenas observando tudo. Então, outro Lucas apareceu. Ele estava suado e ensangüentado – era claro que estava lutando até o momento. Ele olhava, desolado, os cadáveres. Foi avançando e, por fim, tombou de joelhos próximo à ponte de entrada ao castelo de prontera... tinha perdido a esperança. Não havia porque lutar. Estava sozinho... O grupo observou o Lucas “visão” com um misto de pena e atenção. De repente, sons de passos começam a ser ouvidos. O Lucas – real – estranhou. Não se lembrava disso. Era para a visão acabar ali. Os aventureiros se viraram. Ao sul, uma vasta quantidade de pessoas marchava, rumo à Prontera. Lucas “visão” abriu um sorriso. - Vamos voltar... – disse a Baba-Yaga. A realidade ao redor deles se desfez como um espelho quebrado. Então, lentamente, eles acordaram no mesmo lugar que estiveram dormindo. Vash esfregou os olhos, sonolento, e Souran bateu um pouco de algum líquido estranho de sua roupa. - Eu não... acredito... isso é horrível... – Disse a sacerdotisa Mitsuki, com os olhos arregalados – Odin, porque... - Se acalme garota. Uma visão não é um fato concreto, conforme eu já expliquei para o Lucas. É apenas um aviso. E esse aviso pode ser mudado... se algo for feito – Disse a Baba-Yaga, olhando para Lucas significativamente. O Lorde veio pensando nisso durante os 7 dias que ligaram uma expedição e a outra. Somente uma idéia passara por tua cabeça. Era hora de por ela em prática. Ele acenou em resposta. - Pessoal... – começou ele, agora que o grupo havia saído da Cabana – eu quero saber uma coisa. Até onde vocês estão dispostos a irem para impedir essa visão? Vocês estão dispostos a lutar até o fim? - Sim. – Responderam, sem titubear. Lucas sorriu. - Pois bem. Preciso mandar umas cartas. Até mais... Mais tarde, naquele dia, Lucas estava de volta ao Trapesac, castelo que naquele momento era propriedade de seu clã, o Fire Emblem. Estava sentado em uma cadeira, debruçado sobre um pergaminho. Estava com uma carta em mãos, a primeira das várias que escreveria, direcionada a seu grande amigo e líder de clã, Garbas: Caro Garbas Um problema de grande gravidade chegou aos meus ouvidos. O mundo vai passar por sérias turbulências. Tempos negros estão por vir. Eu vou organizar várias pessoas em uma grande aliança de proteção. Gostaria de saber se podemos contar com a Fundação Esmero. Obrigado. Assinado, Lucas, seu amigo. Lucas reproduziu o conteúdo da carta, alterando-o de uma para outra. Tornava-se menos formal e mais explicativa com relação à tal “situação” dependendo de quem era o destinatário. Por fim, tinha 8 daquelas cartas em mãos. No dia seguinte iria a Geffen e pedir para despacharem as cartas, agora ele precisava dormir. Aquela era a semente do que viria a se tornar o Exército da Chama: Uma carta para cada líder de clã que ele conhecia. Garbas da Fundação Esmero. Samuel Hopkins da Corporação Rekenber. Kemaryus da Ordem das Valquírias, Coonell dos Corsários de Aegir, Hiei da DarkScale Kerdied da Chama Prateada, Rockstar dos Guardiões de Freya e Maloro da Organização VII. Alguns não iriam aceitar o convite, mas, mesmo assim, nascia aqui o Exército da Chama! -------------------------------------- Esse foi um dos meus capítulos mais longos e foi bem chatinho de se escrever, e prevejo que o próximo vai ser pior (apesar de que vai ter a luta com o Amon-Rá que vai ser divertido de se escrever 8D). Enfim, melhorei as descrições, fiz o possível para ouvir os leitores. Continuem comentando, por favor =P
  16. Aliás, queria falar antes de começarmos, eu ainda não adicionei, e não pretendo adicionar, nenhum outro personagem à seção "Personagens" da Fic, por enquanto. Eu irei adicioná-los quando chegar na hora dos capítulos retratando o Voluspá em si, pois é aí que vai surgir quem REALMENTE se destacou e ajudou no Exército da Chama. Enfim, vamos lá /o/ [O Exército da Chama – Capítulo 2 – De volta à Bruxa do Pântano] http://www.youtube.com/watch?v=CSdNxXGUaRU O Lorde caminhava, cada passada retinia com um som metálico conforme suas botas metálicas batiam no chão de pedra da pacífica cidade de Izlude. Ao seu lado, uma ave gigante – Joe, o PecoPeco – dava passos duas vezes mais ligeiros que os de seu companheiro. Por fim, pararam em frente a um homem que era dono de um navio. Ele costumava levar as pessoas por metade do preço até Alberta, a cidade portuária. Lucas acenou brevemente para o homem, que sorriu, expondo seus dentes sujos. Então, o Lorde se sentou no chão. - Peco? - Eu marquei pra daqui meia-hora, calma Joe... logo eles chegam. O loiro apreciou a brisa vinda do oceano. Aquilo era muito refrescante – especialmente se considerarmos que Lucas veste uma quentíssima armadura completa. O Peco gentilmente lambeu o rosto do dono e se sentou ao seu lado. - Eu espero que, hoje, nós obtenhamos as respostas necessárias... e, sobretudo, que os outros entendam a situação... A meia-hora passou. Os relógios marcavam 14 horas. Mas nada das pessoas aparecerem. Lucas franziu a testa. Mais vinte minutos... nada... Somente quando bateu 14:30 é que algumas pessoas começaram a chegar – como Souran e Mitsuki, da Ordem das Valquírias. Pouco a pouco mais gente começou a se juntar ali – alguns atraídos pela curiosidade, outros porque estavam atendendo o chamado de Lucas. Por fim, do grupo original que foi à Vila dos Orcs, realmente só Mitsuki e Souran haviam aparecido – o resto eram figuras novas, como Tsukishiro Sayuki, uma Gatuna que havia sido atraída por curiosidade, Leadrrow, um Arqueiro que havia visto as mensagens que Lucas espalhou pelo reino, Riuzaki, um Lorde do clã Leviatan, um clã de Guerra do Emperium, o Justiceiro Sean, membro da Organização VII, entre outros. - Bom, amigos, vocês sabem bem porque estamos aqui. Quero que vocês me acompanhem a uma visita à casa de uma “amiga” minha... a Baba-Yaga de Moscóvia. A maioria não estava aqui da última vez, melhor eu explicar bem... descobrimos que tinham Orcs migrando da Vila dos Orcs. Ao questionarmos o Orc Herói, ele confirmou que isso se devia aos Orcs estarem sentindo algo “estranho” no ar, como se algo ruim fosse acontecer. Quero que vocês me sigam até a Baba-Yaga pois ela pode ter respostas. Todos prontos? O grupo fez que sim com a cabeça. Lucas se virou para o capitão que estivera escutando-os esse tempo todo, interessado. - Viagem para Alberta, por favor... Alguns minutos depois, os aventureiros chegavam à Alberta. A brisa do mar os acolheu como uma carícia úmida. Após inspirar longamente, feliz, o Lorde seguiu à frente, conduzindo o grupo até outro barqueiro, que os levaria à ilha de Moscóvia. A cidade fervilhava de pessoas que conversavam excitadas. Lucas não conseguia captar muitas informações das conversas, mas notou que o assunto principal tinha a ver com peixes. Ao chegar no cais, ele notou qual era: centenas de peixes boiavam mortos no mar. - Já começou... – murmurou para si mesmo, enquanto se aproximava da barqueira que representava o povo de Moscóvia naquela região. Era uma mulher simpática, animada em demonstrar as maravilhas de sua terra e os levou, feliz – ao preço de dez mil Zennys por cabeça – para Moscóvia em seu barco. http://www.youtube.com/watch?v=Mu2K1kmU51U Uma hora e pouco de navegação depois, eles estavam em Moscóvia. O grupo desceu no píer de madeira e pôs-se a observar. A ilha podia ser descrita com uma palavra: verde. Plantas fartas e exuberantes brotavam em todos os lugares que a vista alcançasse, acolhendo os estrangeiros. Havia uma trilha em meio às árvores que levava até a cidade propriamente dita mas, já no píer, havia um comércio muito intenso de mercadores, que gritavam, anunciando suas mercadorias. A balbúrdia era menor que em Alberta, mas mais sufocante por causa da falta de espaço. O clima era agradável, graças à abundância de vegetação, mas pendia bastante para o frio. Lucas estava bem aquecido, mas Leadrrow chegou a tremer levemente. - Venham, venham... aposto que muitos de vocês nunca viram uma coisa dessas... E, então, tirou um belo instrumento de sua mochila, que se assemelhava muito a uma harpa. Lucas começou a toca-lo e ficou óbvio na mesma hora porque ele era um Lorde e não um Bardo. De fato, a música era tão ruim que a água começou a tremer! Não, não era por causa da música. A água começou a abrir caminho para uma colossal baleia que emergiu. Ela era totalmente feita de pedra, e possuía vegetação às suas costas – inclusive umas poucas árvores e uma cabana. Não era uma baleia. Era uma ilha. A Ilha Baleia. - Todos a bordo! – Disse Lucas, sorrindo. Logo, haviam chegado à Ilha Floresta Encantada. O local era belo, haviam magníficas plantas para todos os lados, e Pé Grandes andavam alegremente pelo local, sem nada a perturba-los. O local exalava paz. Mas aquele não era o destino do grupo. Inabaláveis, os aventureiros seguiram até a entrada da Floresta Encantada. Aquele local era completamente diferente da paisagem paradisíaca atrás. Sim, as plantas eram até mais fartas e mais belas, e inocentes fadinhas verdes esvoaçavam pelo local, acompanhadas de velhas árvores humanóides. Seria um cenário paradisíaco – se não fosse o constante guincho de dor das fadas, os rugidos de fúria das árvores-vivas, os gritos de habilidades e magias sendo conjurados... o local era uma zona de guerra constante entre monstros e humanos, pois era um local de treino muito constante para aventureiros. Lucas conduziu seus parceiros por entre os combates barulhentos, evitando uma eventual Chuva de Meteoros ou Nevasca conjurada por bruxos. Finalmente, chegaram até a entrada do “segundo nível”, como era chamado o local, da Floresta Encantada. Uma pedra marcava a passagem entre os dois locais. A pedra apresentava os dizeres: “Os que avançarem vão se machucar, mas terão coragem”. E o grupo avançou. O novo local era bem menos bonito. A terra era enlameada, as plantas eram escuras, e o silêncio era assustador - Fiquem atentos daqui para frente. – Disse o Lorde, sacando sua Lança de Assalto. – Criaturas agressivas moram nessa parte da Floresta. Não é tão ruim quanto o Pântano, o “Terceiro Nível”, e nós não vamos para lá, mas mesmo assim, fiquem de olhos aber... http://www.youtube.com/watch?v=RVU9un_8RcA Nem teve tempo de completar a frase, 3 Baba-Yagas apareceram. Eram bruxas, quase humanas, e andavam sempre em cima de uma espécie de “pote” roxo. Ficavam constantemente dentro do tal “pote”, com uma vassoura na mão para abater os desavisados. Os monstros avançaram no grupo. Sayuki – ou apenas “Yuki” – avançou primeiro e, mostrando a agilidade de uma Gatuna, se esgueirou entre os monstros e furtou-lhes rapidamente um Pilão Yaga. Ela passou reto e se escondeu, enquanto as Baba-Yagas optaram por continuar a avançar. Mitsuki rapidamente distribuiu suas bênçãos aos mais próximos, e Riuzaki avançou. Ergueu a espada e a desceu, anunciando o poderoso golpe. - Impacto de Tyr!! As Baba-Yagas voaram para trás com a potência do golpe. Leadrrow atirou uma Chuva de Flechas sobre elas. Sean atirou e Souran atacou e, logo, todas estavam derrotadas sem muito esforço. http://www.youtube.com/watch?v=Mu2K1kmU51U Após poucos minutos de caminhada, onde não encontraram maiores problemas, o grupo finalmente chegou à cabana da Baba-Yaga. O Lorde bateu na porta com a ponta dos dedos. O local era modesto, bastante pequeno, mas tinha uma estrutura sólida. Lugar discreto e perfeito para uma pessoa viver sozinha. O grupo não notou, mas um Justiceiro havia se aproximado e os observava, curiosos. Seu nome era Vash. Lucas o notou, e fez sinal para se aproximar. - Prazer, meu nome é Vash... - Prazer, Lucas. - Acabei cruzando com vocês, fiquei curioso e resolvi segui-los. Espero que não se importe... - Tudo bem, quando mais gente melhor, chega mais... – E explicou rapidamente a situação para o recém-chegado. A Baba-Yaga abriu, um tanto de mal-humor. - Crianças malditas, não sabem nem respeitar uma criatura ancestral?! - Hey, senhorita Yaga, sou eu. – Disse Lucas, acenando levemente para a bruxa. Ao reconhecer o Lorde ela bufou, mas abriu espaço para todos entrarem. O interior da cabana era tão modesto quanto o exterior, mas tinha um belo caldeirão no centro, e muitos potes com criaturas e ingredientes diversos em prateleiras. - Veio pra que? Lucas pigarreou antes de respondeu - Eu preciso da sua ajuda. Quero que você mostre a eles o que eu vi. Isso vai ajuda-los e entender a gravidade da situação. E eu gostaria de qualquer informação extra que você possa me dar a respeito. - Pois bem, mas tem um problema. Eu não posso fazer nenhuma poção ou magia sem o meu Pilão, e eu o perdi! - Hmm... A Gatuna pegou um Pilão Yaga no caminho para cá. – Disse Souran, olhando para Yuki. - Ah, ótimo. Passa pra cá. – Disse a bruxa, estendendo a mão para a Gatuna de cabelos roxos, mas ela fez que não com a cabeça. - Troca justa ou nada feito. – Disse a garota, sorrindo de maneira quase adorável – se não fosse o fato de que estava fazendo uma chantagem no momento. O grupo olhou revoltado para a garota, mas a Baba-Yaga simplesmente pegou uma poção da prateleira. - Odeio crianças, por isso como uma ou outra de vez em quando... Toma. – E passou o frasco para ela. A poção parecia uma poção branca, mas brilhava muito – Se acha uma poção de Alquimista potente, é porque ainda não experimentou uma dessas. Agora, o Pilão... A gatuna passou o Pilão para a Baba-Yaga e embolsou sua poção. A Baba-Yaga pôs-se a mecher no caldeirão. Eventualmente, pedia um frasco de seus ingredientes para algum dos membros do grupo que lhe passasse e, após uma curta espera, ela estava com uma substância de aparência estranha, uma poção cor de lodo. Tirou um frasco para cada presente e encheu os frascos com essa poção, e então, distribuiu os frascos. Como o grupo olhava para a poção desconfiados, a bruxa bebeu-a primeiro. - Isso parece horrível... – comentou Mitsuki. Lucas respondeu: - Não pode ser tão ruim. – E bebeu de um gole só. Teve que segurar a vontade de vomitar. Não era ruim, era horrível, tinha gosto de lodo misturado com água de esgoto. Ainda assim, o grupo fez força para tragar a poção. De repente, começaram a se sentir zonzos, então sonolentos, então desmaiaram. http://www.youtube.com/watch?v=6miaTf1gF4g Chovia em Prontera. Mas as gotas da chuva poderiam ser as lágrimas dos deuses, visto a incrível quantidade de sangue e cadáveres que assolava Prontera. Vários edifícios estavam destruídos ou quebrados. O grupo ficou em choque com a cena, menos Lucas é claro. A maioria conseguia reconhecer uma pessoa conhecida entre os cadáveres. Olhando melhor, eles notaram que estavam na “Praça das Mãos”, perto da Estátua da Amizade, que mostrava duas mãos se cumprimentando. Exceto pelo fato que os fragmentos das mãos estavam espalhados pelo chão. A Baba-Yaga estava ao lado deles, apenas observando tudo. Então, outro Lucas apareceu. Ele estava suado e ensangüentado – era claro que estava lutando até o momento. Ele olhava, desolado, os cadáveres. Foi avançando e, por fim, tombou de joelhos próximo à ponte de entrada ao castelo de prontera... tinha perdido a esperança. Não havia porque lutar. Estava sozinho... O grupo observou o Lucas “visão” com um misto de pena e atenção. De repente, sons de passos começam a ser ouvidos. O Lucas – real – estranhou. Não se lembrava disso. Era para a visão acabar ali. Os aventureiros se viraram. Ao sul, uma vasta quantidade de pessoas marchava, rumo à Prontera. Lucas “visão” abriu um sorriso. - Vamos voltar... – disse a Baba-Yaga. A realidade ao redor deles se desfez como um espelho quebrado. Então, lentamente, eles acordaram no mesmo lugar que estiveram dormindo. Vash esfregou os olhos, sonolento, e Souran bateu um pouco de algum líquido estranho de sua roupa. - Eu não... acredito... isso é horrível... – Disse a sacerdotisa Mitsuki, com os olhos arregalados – Odin, porque... - Se acalme garota. Uma visão não é um fato concreto, conforme eu já expliquei para o Lucas. É apenas um aviso. E esse aviso pode ser mudado... se algo for feito – Disse a Baba-Yaga, olhando para Lucas significativamente. O Lorde veio pensando nisso durante os 7 dias que ligaram uma expedição e a outra. Somente uma idéia passara por tua cabeça. Era hora de por ela em prática. Ele acenou em resposta. - Pessoal... – começou ele, agora que o grupo havia saído da Cabana – eu quero saber uma coisa. Até onde vocês estão dispostos a irem para impedir essa visão? Vocês estão dispostos a lutar até o fim? - Sim. – Responderam, sem titubear. Lucas sorriu. - Pois bem. Preciso mandar umas cartas. Até mais... Mais tarde, naquele dia, Lucas estava de volta ao Trapesac, castelo que naquele momento era propriedade de seu clã, o Fire Emblem. Estava sentado em uma cadeira, debruçado sobre um pergaminho. Estava com uma carta em mãos, a primeira das várias que escreveria, direcionada a seu grande amigo e líder de clã, Garbas: Caro Garbas Um problema de grande gravidade chegou aos meus ouvidos. O mundo vai passar por sérias turbulências. Tempos negros estão por vir. Eu vou organizar várias pessoas em uma grande aliança de proteção. Gostaria de saber se podemos contar com a Fundação Esmero. Obrigado. Assinado, Lucas, seu amigo. Lucas reproduziu o conteúdo da carta, alterando-o de uma para outra. Tornava-se menos formal e mais explicativa com relação à tal “situação” dependendo de quem era o destinatário. Por fim, tinha 8 daquelas cartas em mãos. No dia seguinte iria a Geffen e pedir para despacharem as cartas, agora ele precisava dormir. Aquela era a semente do que viria a se tornar o Exército da Chama: Uma carta para cada líder de clã que ele conhecia. Garbas da Fundação Esmero. Samuel Hopkins da Corporação Rekenber. Kemaryus da Ordem das Valquírias, Coonell dos Corsários de Aegir, Hiei da DarkScale Kerdied da Chama Prateada, Rockstar dos Guardiões de Freya e Maloro da Organização VII. Alguns não iriam aceitar o convite, mas, mesmo assim, nascia aqui o Exército da Chama! -------------------------------------- Esse foi um dos meus capítulos mais longos e foi bem chatinho de se escrever, e prevejo que o próximo vai ser pior (apesar de que vai ter a luta com o Amon-Rá que vai ser divertido de se escrever 8D). Enfim, melhorei as descrições, fiz o possível para ouvir os leitores. Continuem comentando, por favor =P
  17. [O Exército da Chama – Capítulo 1 – Investigação Orc] http://www.youtube.com/watch?v=Y0dmXzqgkc4 O Lorde saiu de Moscóvia, retornando ao continente. Por mais confiante que estivesse, também estava preocupado. Ele não podia ficar sentado, mas tampouco sabia o que fazer. Ainda era um Lorde relativamente fraco, e sabia que não tinha força para encarar todos os desafios sozinho... - O que fazer, amigão? - Peco. - Sim, eu estava pensando nisso também. Primeiro vou ver se isso é verdade... Ela disse que os Orcs estavam abandonando a vila, correto? Vamos lá checar... Os próximos meses da vida de Lucas foram dedicados à investigação. Ele foi notando que, de fato, a Vila estava ficando cada dia mais vazia, e já chegou a pegar alguns Orcs tentando sair do Feudo de Geffen. Contudo, conversa amistosa não era uma especialidade Orc, e Lucas nunca conseguia captura-los, pois outro Aventureiro os matava quando conseguia – na Vila dos Orcs, as pessoas entravam num frenesi de matança, nunca poupavam nenhum Orc, e muitas vezes até atacavam Orcs que estavam lutando com outras pessoas. Uma prática deplorável de fato... Finalmente, chegou o dia 12 de Setembro... um grupo de aventureiros diversos estavam no centro de Geffen. Haviam sido convocados por Lucas. O Lorde optara por uma tática diferente agora... Enfim, o loiro chegou à Torre de Geffen, observando os presentes. - Olá pessoal, boa tarde... Vamos sair daqui, aqui é muito lotado. Vamos pro feudo. O grupo se reuniu no Feudo de Britoniah. Lá, o Lorde organizou uma roda. O grupo contava com vários conhecidos de Lucas: Lothar, o Templário, com capa e chapéu de mosqueteiro vermelhos, Sylphie Eatos, Algoz e namorada de Lothar, com cabelos longos e morenos, Makefast, ex-cultista de Morroc e Mercenário, Jurougumo, Mercenária da Fundação Esmero, com uma vasta cabeleira vermelha, Anne e Mitsuki, Sacerdotizas da Ordem das Valquírias, Souran, Arruaceiro do mesmo clã, Vinicius, um Cavaleiro que era ex-companheiro de Guerra do Emperium de Lucas e atual membro da Fundação Esmero, e Kwaii, Sacerdote da Ordem das Valquírias. - Então, porque nos chamou? – Perguntou Sylphie. - Eu... tenho recebido relatos de recentes imigrações da Vila dos Orcs. Ouvi dizer que os Orcs estão saindo da vila, e indo para algum lugar. Eu quero saber exatamente o porque disso. - E você não poderia fazer sozinho? – Perguntou, levemente mal-humorado, Makefast. - O que você acha que ando fazendo os últimos três meses? Mas sempre matam os Orcs antes que eu possa captura-los. A missão é simples, vamos nos espalhar pela Vila. Peguem isso... – Lucas passou um Comunicador para cada um, bastante grande, quase do tamanho de um tijolo – foi o melhor que eu pude comprar... Vamos lá. O grupo avançou pelo Feudo e, finalmente, chegou à Vila. http://www.youtube.com/watch?v=9MLdp5nijac&feature=related - Ok, espalhem-se! – Ordenou o Lorde e, rapidamente, foi atendido. Os aventureiros partiram por caminhos separados. Não demorou muito para Lucas ouvir Jurougumo, Makefast e Mitsuki anunciando pelo comunicador: - Achei uma coisa... a água daqui... é tipo um riacho, mas ele corre desigual. Primeiro passa um punhado de água, depois a terra fica seca, daí passa outro... – Disse Mitsuki. - E eu achei um cadáver de Orc. Mas ele não está ferido. Ele parece simplesmente ter... morrido. – Anunciou Makefast. - Eu também, achei um arbusto... metade dele ta completamente seco, a outra ta vivinha. – Disse Jurougumo. - Hum... Ok, Vanos nos encontrar... Minutos depois, o grupo estava novamente reunido próximo à saída Leste da Vila dos Orcs, a que ligava a vila do Leste e do Oeste. - Hum... Acho que a situação é meio óbvia. Orcs morrendo do nada, água escassa, plantas morrendo... os Orcs estão migrando por escassez de recursos – disse Lothar. - Tenho minhas dúvidas. Os Orcs nunca tiveram recursos em abundância e são guerreiros natos. Eles não sairiam SÓ por isso... – comentou Lucas Então Sylphie, ao lado de Lothar, sugeriu: - Que tal falarmos com alguém na vila do Leste? - Pode ser uma boa idéia. Venham, conheço um Orc que é mais civilizado que o resto. Com esse pronunciamento, o Lorde loiro os guiou pela Vila do Leste, até uma cabana onde morava um Guerreiro Orc. Com cuidado, eles entraram. O Guerreiro reage agressivamente, sacando seu machado. Em segundos, metade do grupo de Lucas estava pronto para o combate. - Espera espera espera! – Disse Lucas, exasperado. Lothar fez o primeiro movimento: avançou devagar para o Orc, com as mãos erguidas, num claro sinal de paz. - Calma, calma... Vamos conversar, sim? Ninguém precisa lutar. Devagar... O Orc, desconfiado, abaixou lentamente o machado. Os agressivos do grupo de Lucas o imitaram. - Isso, isso mesmo... Nós só queremos informações. – Sorrindo, ele estendeu a mão para o Guerreiro Orc. Este não reagiu, contudo. - Falem logo o que querem... – disse a criatura, com um tom bestial na voz. - Queremos saber porque os Orcs estão migrando da Vila. - Os tempos estão difíceis, humano... o solo ficou infértil, a água ficou escassa, a chacina ficou exacerbada... Mas Orcs lidam com isso desde sempre. Humanos sempre adoraram se fortalecer matando nossos semelhantes, ao mesmo tempo que nós adoramos combate também. Sempre conseguimos manter um contingente alto de Orcs, evitando a extinção. contudo.... tem algo a mais agora. Nossos irmãos do Oeste, pela primeira vez, parecem assustados com algo... - Mas com o que? – perguntou o Templário. - Eu não sei. Mas sei quem sabe. O Orc Herói. Eu tentaria falar com ele se fosse vocês. Ele está almoçando... - Eu sei onde encontra-lo – Pronunciou-se Lucas, surpreendendo os presentes – a quantidade de vezes que já vi o bastardo almoçar... seu bem onde ele está. Obrigado, Senhor Orc, temos que ir... - Adeus, humanos... O grupo saiu da cabana. Enquanto iam para a Vila do Oeste, Lucas os instruía... http://www.youtube.com/watch?v=AGS_WRWe8KM - Ele nunca vai falar conosco de boa vontade. A primeira providência vai ser partir para cima de nós. Teremos que primeiro vence-lo para, então, conseguirmos alguma coisa. Então, tomem cuidado. Eu vou distrair a guarda dele, e vocês acabam com a festa do versão. Mas não o matem! Logo chegaram ao local correto, uma pequena clareira na parte mais ao sul da Vila dos Orcs. O Orc Herói e sua guarda estavam sentados em torno de uma fogueira. Um Grand Orc tentava tirar água de um poço próximo... - Nada, senhor... – anunciou a criatura, tristemente. - Tudo bem, sente-se, vamos comer... O grupo constatou, enojado, que o almoço era o corpo de três aventureiros... - Vamos acabar com ele... – sugeriu Makefast. - Não, sou contra atacarmos pelas costas. Vamos fazer do jeito certo. Tendo dito isso, Lucas se levantou. - HEY VERDÃO! O Orc Herói se virou, a espada já em punho, e reconheceu o Lorde. - Ora, você de novo, Matador de Orcs? - Pois é, mundo pequeno não? Precisamos bater um papinho contigo e... O resto foi abafado por um rugido raivoso do Orc Herói, que avançou. Lucas passou por ele, partindo para cima dos 6 Grand Orcs que o acompanhavam. Lothar recuou – não iria tomar parte de uma luta desnecessária – mas o resto avançou. http://www.youtube.com/watch?v=OCEdURkWH18 Sylphie avançou, disparando uma Névoa Tóxica no local, mas não foi efetiva – o Orc Herói era imune. Vinicius rapidamente ativou sua Rapidez com Duas Mãos. O Orc Herói imitou-o e, com gritos de fúria, os dois começaram a trocar dezenas de golpes. Os dois apresentavam uma perícia invejável, as espadas se chocavam no ar a uma velocidade incrível, os golpes eram precisos e o ruído de Metal batendo em metal enchia o ar. Souran arremessou uma pedra, mas o MVP mal a notou e, quando Jurougumou avançou, recebeu um golpe potente, sendo arremessada longe. Makefast contornou o conflito pela lateral e apenas observou. Enquanto isso, o trio sacerdotal da Ordem das Valquírias distribuía suas bênçãos e Curas para o grupo. Então, o Orc abriu um corte no peito de Vinicius, ao mesmo tempo que este acertava o braço do adversário. Os dois recuaram e, então, Sylphie avançou pelo lado. - Lâminas Retalhadoras! – Anunciou a Algoz, com fúria nos olhos. - Perfurar em Espiral!!! – Trovejou o Orc Herói. A espada avançou, fazendo círculos no ar, e encontrou uma Sylphie indefesa no ar. O golpe a acertou em cheio e a jogou no chão. Nesse mesmo momento, Makefast avançou, seguido de Jurougumo. A mercenária anunciou: - Lâminas Retalhadoras! – enquanto ela acertava o golpe por um lado do Orc Herói, Makefast caiu bem em cima de Sylphie, terminando de desacordar a Algoz. Ele usou o corpo da moça para pular mais alto, usando-o como “plataforma” e, no alto, acertou um golpe certeiro no elmo do Orc Herói. O MVP cambaleou e, então, caiu sentado. Ao ver que o conflito acabara, Lucas finalizou facilmente os Grand Orcs que estivera entretendo e avançou até o Orc Herói. http://www.youtube.com/watch?v=gOpB12ow-VM&feature=related - Vai com calma verdão, ou vai acabar se machucando... só queremos fazer umas perguntinhas. - Grrr... - Porque os Orcs tão fugindo da Vila? - Ah, isso... – comentou o Orc Herói, ficando mais sério – Sabe, humano, vocês se afastaram demais da natureza, presos em sua magia e seus avanços tecnológicos. Já nós, os Orcs, somos uma raça que está em contato direto com o mundo em que vivemos e, portanto, captamos as vibrações naturais mais facilmente que vocês humanos... sentimos algo... errado no ar. Sabe, aquela sensação que algo terrivelmente ruim está para acontecer. Muitos Orcs, pela primeira vez, sentiram medo, e começaram a migrar. O futuro é incerto, rapaz, muito incerto... e o mundo como vocês conhecem está prestes a mudar... - Então é isso? Um futuro tenebroso é o que os Orcs estão sentido, e o porque eles estão se mudando? Então... é verdade... - O que é verdade? – Perguntou Jurougumo - Ah... nada. Bom, agora que terminamos, vamos dar um pulinho no Trapesac. Nesse exato momento, ele é propriedade do Fire Emblem, poderemos descansar lá. E lá se foi o grupo. Por fim, estavam acomodados num cômodo do castelo quando Lucas disse. - Pessoal, eu queria praticar um Exercício com vocês... - Outro? Já estamos cansados o bastante... – exclamou Souran, mas Lucas riu. - Não físico, relaxa. Apenas... fechem os olhos... pensem na coisa mais importante para vocês... Todos, inclusive Lucas, fez como pedido. - Agora pensem isso desaparecendo... - Não, leite, não vá embora!! – Exclamou Lothar, sentado em sua cama, tentando agarrar algo no ar. - Ok, abram os olhos... Vejam, não é real. O mundo de vocês está bem. Está tudo no Lucas, tudo perfeito... CONTUDO, isso pode não durar para sempre. Eu preciso perguntar... vocês estariam dispostos a fazer tudo pelo que lhes é amado? A lutar pelo que lhes é precioso? Todos confirmaram. - Ótimo, então podem partir. Vocês terão notícias minhas ainda... Naquele dia, mais tarde... Lucas estava deitado na cama de seu quarto no castelo Trapesac. Estava extremamente preocupado. - Então, minhas visões eram reais... - Peco, Peco Pe. - Eu não consigo relaxar, Joe... - Peco, Pecopecopeco. Peco Pe... - É, por esse lado, você tem razão... temos que esperar, e ver o que o futuro nos guarda... Mas precisamos fazer alguma coisa cara, Precisamos... Então, Lucas se levantou, extasiado. Sabia o que fazer. Ia voltar à Baba-Yaga. [Fim do Capítulo 1] ====================================== Esse capítulo deu trabalho. Eu não queria simplesmente parar a fic e esperar o Voluspa começar mas, ao mesmo tempo, tava com uma preguiça GIGANTESCA de ter que retratar toda a minha campanha aqui na fic. Tentei espremer tudo para diminuir o número de capítulos - e de esforço. Ficou uma droga. Resolvi chutar a preguiça de lado, então vai assim mesmo xD. Ou seja, o próximo capítulo também deverá retratar a campanha Mundo em Transformação, se bobear os próximos DOIS capítulos... dapi em diante, veremos o que faremos =P Espero que gostem do capítulo ^^
  18. Essa fic terá como foco os eventos que levaram à criação do Exército da Chama e, sobretudo, será um relato do Evento Voluspa, de uma perspectiva em ON do lorde Lucas Rodolfo. Portanto, cria-se uma coisa interessante - o próprio autor NÃO SABE como a fanfic vai terminar. Ou seja, é uma história interessante de se acompanhar, uma vez que ela vai retratar basicamente fatos reais ("Reais" dentro do jogo, você entendeu). Além disso, estarei firmando aqui com os leitores um Compromisso com a Realidade. Claro, se tratando de uma fanfic, algumas coisas serão "inventadas" mas, basicamente, eu estou traçando o compromisso de me ater aos fatos reais - Quem venceu cada adversário, por exemplo. O que significa que, mesmo o Lucas sendo o protagonista, ele pode NÃO SER o herói do dia. O futuro é incerto, nom? 8D. Vamos esperar e ver como as coisas se desenrolam. Enfim, abaixo, farei uma lista de todos os personagens e uma descrição rápida dos mesmos. Eles serão acrescentados aqui conforme forem aparecendo. ========= Personagens =========== http://www.youtube.com/watch?v=6W9opgwTXKw Uma nova história se inicia, uma história de Heróis e Vilões, uma história de bravura e heroísmo, uma história de lutas e tragédias, uma história de pessoas que deixaram sua marca. Vamos conhecer as figuras que comporão essa fábula... - Lucas Rodolfo - Lorde, Aventureiro e Herói, um sonhador, um guerreiro, Lucas foi o Lorde que começou o Exército da Chama. Um guerreiro que sonha ser um Herói, Lucas só se preocupa com uma coisa em sua vida, Seus Amigos. - Joe - Joe, o PecoPeco, companheiro de Lucas, corajoso e aventureiro como o Lorde amigo. O PecoPeco está pronto para encarar o seu destino, esperando um futuro melhor para ele e seu fiel amigo... ============= Fim da Música =================== ========= Prólogo - Revelação, o Destino Incerto. ============== http://www.youtube.com/watch?v=lGf2b1H91JA Chovia em Prontera. Mas aquela chuva podia muito bem ser as lágrimas dos deuses. Pois, abaixo, misturando-se à água, havia apenas sangue e cadáveres. Homens. Mulheres. Crianças. Todos aqueles que lutaram por uma Rune Midgard melhor estavam mortos, empalados, cortados, perfurados, retalhados, destroçados, entre outros tipos de morte violenta. Os prédios e casas, estavam em ruínas. Apenas um lutava. Metade de sua mão esquerda estava cortada, impedindo o uso de um escudo. Mas ele era um Lorde, e não iria desistir. Perfurava inimigos com uma só mão. Estava sem seu PecoPeco. Estava sem ninguém. Apenas um pensamento em sua mente: Preciso achar meus amigos. O Lorde de cabelos loiros e curtos avançou. Parou em frente ao Castelo de Prontera e desabou de joelhos. Não havia mais como continuar ou o que fazer... estava sozinho... - AAAAHHH! Então, acordou. Lucas, o Lorde, acordou assustado. Estava em Moscóvia, dormindo na cabana da Baba-Yaga. Era 28 de maio. O loiro estava suado, vestido apenas com a malha usada por baixo da armadura. - Garoto, você está bem? A dona da casa, a bruxa Baba-Yaga, adentrou o quarto que Lucas dormia. Lucas estava treinando em Moscóvia, e acabou encontrando esta cabana em meio às árvores. Aquela Baba-Yaga era diferente das que moravam no pântano. Ela era civilizada. Lucas e a Baba-Yaga acabaram virando... quase amigos. Mas a Bruxa o deixava dormir ali. - Eu... eu... - Hehe, teve uma visão, foi? – Interrompeu a Baba-Yaga. - Como... como a senhora...? - Moscóvia é uma terra de magia. Talvez ela tenha afetado você, devido à sua permanência, permitindo que você tivesse essas visões. Não é a primeira vez, é? - Não... eu venho tendo elas a algum tempo já. - Como eu imaginei. - Eu vi Prontera destruída... eu vi gente morta...o que isso significa, Senhorita Yaga? - Sabe, rapaz, o mundo vai passar por mudanças... e mudanças invariavelmente trazem uma crise com elas. Muitos monstros já sentiram isso. Eles tem um contato com a natureza muito maior do que os humanos tem. Muitos estão se mudando, e outros estão se fortalecendo. Por exemplo... sabia que os Orcs estão abandonando sua vila? - Como assim?! Porque eles fariam isso? - Pelo que eu disse. Eles sentem a energia negra que está para se abater no nosso mundo. Tempos conturbados nos esperam... Contudo, isto também pode ser algo bom. É nas dificuldades que os humanos fazem seu poder florescer. Talvez o mundo consiga tirar algo de bom disso tudo. - Mas... eu vi... - Garoto, visões não são futuros imutáveis. São sinais, avisos, só isso. O que você viu não vai, necessariamente, acontecer... - Seja honesta comigo, Senhorita Yaga... – Começou o Lorde – o quão ruim o mundo vai ficar? (Fim de Tema) http://www.youtube.com/watch?v=XhDK0Krdabo - Ruim o bastante para precisar de Heróis. – Disse ela, sorrindo para Lucas. Ele sorriu de volta e se levantou. Pegou debaixo da cama o seu equipamento. Vestiu as grevas, as braçadeiras, o peitoral. Passou o Manteau do Comandate por cima dos ombros, e em seguida a capa vermelha dos Lordes. Por fim, pegou o Elmo Fechado. Lucas o olhou com cuidado. O elmo era imponente, assim como o elmo de um Lorde deve ser. Lucas sorriu e o colocou na cabeça. Por fim, pegou a Lança de Assalto A e o Escudo Espelhado com essência de Tirfing e desceu as escadas, sumo à saída da cabana. - Aonde você vai? – Perguntou a Baba-Yaga, sorrindo, pois já sabia a resposta. Lucas abriu a porta da cabana, deixando a luz da manhã invadi-la. Então, respirou bem fundo, apreciando o ar puro da Floresta Encantada, e se virou, no sopé da porta, para a Baba-Yaga. - Eu vou reunir os Heróis, oras! [Fim do Prólogo]
  19. Esse outro jogo só mataria o rag se fosse Free To Play. Como não é... sorry, a LUG não vai morrer por causa disso =/MÃS, concorrência de peso é sempre saudável xD
  20. Opa, nem vi que tinham comentado [/heh]Anyways, a Fic deve entrar em pausa agora. Mas não se preocupe, não pretendo abandoná-la ;)E fique de olho, pois uma nova fic minha vai começar em breve... Fique atento para o "Exército da Chama"
  21. [Prólogo Flamejante – As Memórias de Lucas – Capítulo 5] [Capítulo 5 – Fire Emblem] Lucas, no presente momento Lorde, observava tudo que já tinha escrito. Era coisa pra caramba. - Será que eu consigo vender isso depois? - Peco... - Estraga prazeres... Então, Lucas fechou os olhos, e deixou as memórias, como um filme, fluírem por sua mente... ---------------------------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=RQpowzUHzAM Lucas, Cavaleiro, passeava por Morroc. Estava treinando nas múmias. A alguns dias, Lucas e Az – agora Mercenário – haviam ido à Vila dos Orcs, mas levaram uma surra homérica. Então, o Cavaleiro foi acumular mais poder nas Múmias. - Orcs malditos, vou esmagar cada um deles com as minhas próprias mãos... - Peco... Contudo, vários gritos chamaram a atenção de Lucas. - FIRE EMBLEM! FIRE EMBLEM RECRUTA!! VENHA SE JUNTAR À NÓS, BRAVOS GUERREIROS, O FIRE EMBLEM RECRUTA! - Será que são um clã de Guerra? – Perguntou Lucas para Joe, esperançoso. Lucas, como já foi mostrado, sempre, desde pequeno, quis ser um Guerreiro do Emperium. Lucas se adiantou, esperançoso. – S-s-s-senhor... Eu, eu quero entrar pro Fire Emblem! O homem que gritava era um bruxo, de aspecto bastante severo. Ele olhou para Lucas por alguns momentos, estudando o Cavaleiro, que esperou, sem vacilar. Então, o bruxo apontou para um boneco que estava ao seu lado. Estava bem surrado. - Pois bem, mostre o que sabe. Só você, o Peco não. Você tem direito a 3 golpes. Lucas desmontou de Joe, passou a mão em seu pescoço e, então, foi até o boneco, sacando sua Alabarda. Golpeou o boneco, perfurou-o duas vezes, girou a lança sobre a cabeça e, com um golpe fulminante, golpeou o boneco no peito. A estaca de madeira que prendia o boneco ao chão rangeu e quase se partiu. O Bruxo ficou observando tudo com atenção, e anotando coisas numa planilha. Lucas se aproximou e viu um “73” escrito na planilha. - Sabe, geralmente só aceitamos pessoas que consigam um “75” ou mais em minha avaliação. Mas você parece ter chegado perto, tem estilo e, acima de tudo, tem vigor... Não parece alguém fácil de derrubar. - Sim, eu sempre treinei voltado para aumentar minha resistência. Quero ser uma daquelas muralhas de carne que protege os companheiros! - Pois bem, então toma. – Disse o Bruxo, arremessando um brasão. Lucas pegou-o. Era mais pesado do que aparentava. E, o mais estranho de tudo, emitiam vozes de pessoas conversando. – Nunca viu um Brasão? Misto de tecnologia e Magia, permite que os membros conversem entre si. Útil pra caramba na hora das guerras. Aliás, São Sipriano, prazer. - Ah sim, valeu. O prazer é meu, Senhor Sipriano – Respondeu o Cavaleiro, todo feliz. Prendeu orgulhoso o Brasão à placa de armadura peitoral. Pelo visto o brasão usava agulhas e magnetismo, podendo se prender em qualquer superfície. Lucas tentou tirar o brasão em seguida. Conseguiu, mas necessitou de um bom esforço, significando que não iria cair mesmo durante a guerra. Satisfeito, pôs-se a caminhar... O Bruxo ficou estupefato. - Senhor...? ------------------ No dia seguinte... ----------------------- http://www.youtube.com/watch?v=RlXCexeWLG8 Eram duas e meia. Por todo o Reino, preparações começavam. Estava para acontecer o maior dos eventos, o torneio que separava os homens dos garotos, a competição máxima... A Guerra do Emperium! Os Fire Emblens iam começar a organizar-se apenas das três da tarde em diante, mas Lucas tinha mania de chegar cedo em compromissos, e queria fazer bonito. Ficou no “point” do clã, a Ponte de Payon, que levava para o Feudo. Lentamente, mais membros do Fire Emblem começaram a aparecer. - Hey! Lucas olhou. Um Bruxo acenava para ele. - Oi. Qual seu nome O Bruxo, de cabelos marrons e muito bem penteados, se sentou ao seu lado. Sua face estava estampada com um sorriso amigável. - Masato Kimura. E você? - Lucas. Lucas Rodolfo. - Prazer. - Prazer é meu. Ta na Fire a quanto tempo? - Cara... muito. Acho que eu fui um dos primeiros membros daqui. Você entrou ontem né? Bem-vindo. Já foi em alguma Guerra? - Nem fui. E o clã? - Já fomos em várias, mas nunca conquistamos o castelo. Os dois continuaram conversando sobre temas diversos. Enquanto isso, mais e mais gente chegava na ponte, separando-se em grupos. Lucas olhou os brasões. A ponte estava sendo “dividida” entre três clãs, entre eles a Fire Emblem. Lucas olhou os membros da Fire. Não eram muitos, eram cerca de 15 naquele momento. ”Não é muita gente...”, pensou o Cavaleiro. Então, levantou-se, pois São Sipriano, líder dos Fire Emblens, se aproximava. - Seguinte, HOJE agente vai pegar um castelo. Estamos entendidos? Todos fizeram que sim com a cabeça. Somente Lucas gritou bem alto: - SEM SENHOR! Todos olharam para ele. - Legal, temos um drogado... abram espaço. Um Mercenário vinha caminhando. Ele usava equipamentos da mais fina qualidade, demonstrava ser alguém bem acima do restante em nível de poder e dinheiro. Contudo, também tinha uma postura incrivelmente arrogante. - Pois bem, cheguem aqui... – Disse Sipriano, chamando os membros em torno de um papel que ele esticou no chão. Todos se agacharam. - Fala Sipriemo. – Disse Masato, sorridente. - Estratégia. Olhem, nós deveríamos ir por aqui e... - Sabe... eu acho que... – Lucas começou a falar, mas foi interrompido pelo tal Mercenário. - Cara, você não sabe de nada. Fica no teu canto. Lucas fechou a cara. Joe grasnou para o Mercenário e Lucas preparou a Alabarda, mas foi segurado por Masato. - Ele vai fazer picadinho de você, idiota. - Sussurrou o Bruxo - Quem é o otário? – Perguntou Lucas - Hajimarownz. Ele é bem arrogante e idiota, mas é forte e experiente quando o assunto é guerras. Por isso, ele tem muita influência e é braço direito do Sipriemo. - Porque você chama ele assim? - Longa história... - Bah... e esse tal Hajimarownaz... – Lucas observa o Brasão de Hajimarownz. Era diferente – Ele nem Fire Emblem é! - Líder do “Immortals”. São aliados. - Humpf... A próxima meia-hora foi dedicada à distribuição de suprimentos – no caso, poções. Então, a voz de Sipriano ecoou: - Enfim, vamos lá... vai começar... AGORA. Uma voz mágica se espalhou por toda Rune Midgard, anunciando aos quatro ventos os clãs que estavam com cada castelo, fosse em Rune Midgard, em Arunafeltz ou na República. A um sinal de Sipriano, os Fire Emblens foram para o Feudo de Payon. E assim, a competição começou. Os Fire Emblens sempre iam o mais unidos possível, mas eram um grupo pequeno. Os Guardiões dos Castelos – construtos com o dobro da altura de um homem normal – atiravam flechas contra quem invadia, e os Fires, por não serem lá os mais poderosos, às vezes tombavam. Lucas honrou seu papel de muralha de carne: Ia na frente para levar os golpes e, assim, permitir ao resto do clã passar. Fez bem o trabalho, Guardião nenhum tombou-lhe. Contudo, quando chegavam na sala anterior à Sala do Emperium – a sala que Sipriano chamava de “Anti-Emp” – a organização era bonita, mas demorada. Num determinado momento, esse atraso fez um outro clã chegar nos Fire Emblens – e vencerem eles fácil. Contudo, entrar na Sala do Emperium era um trabalho difícil, pois bruxos faziam chover magias na entrada. De fato, em nenhum momento os Fire Emblens conseguiram passar uma defesa. Outros detalhes dessa guerra se perdem em meio à tantas outras lutadas por Lucas, mas um confronto em específico vem à cabeça de Lucas quando se lembra da sua Primeira Guerra... Já havia se passado algum tempo de Luta. Lucas estava invadindo um dos castelos... possivelmente o Palácio da Sombra. Lucas ia acompanhado apenas de alguns dos Fire Emblens, mas que iam na frente. Lucas contornou uma esquina e chegou a um corredor, que fazia outra esquina que levava à próxima sala. Na outra ponta do corredor, contudo, havia um Lorde. O cabelo e fisionomia dele se perdera nas memórias de Lucas, mas lembrava-se vagamente que tal adversário era um lutador de Espadas de Duas Mãos. Mas isso não importa. http://www.youtube.com/watch?v=39Cg92jbc88 Cavaleiro de Lorde, Lucas e o Desconhecido, se encararam. Os PecoPecos grasnaram um para o outro, enchendo aquele corredor como um anúncio. A intenção era clara, não precisavam de palavras. Lucas empunhou a Alabarda. O Lorde esporeou os flancos de seu Peco, avançando em alta velocidade contra Lucas. Joe avançou, carregando seu Cavaleiro. Os dois se encontraram bem em frente à passagem para o próximo andar, ambos desferiram um golpe, suas armas se chocaram e seus PecoPecos também. Lucas e o Lorde iniciaram uma seqüência de golpes, enquanto os PecoPecos abaixo deles se bicavam, um tentando fazer o outro perder o equilíbrio e cair, levando assim seu dono. Assim, era uma batalha de duas forças. Lucas era claramente muito inferior ao Lorde. O tal Lorde usava equipamentos muito mais finos, e uma Katana que brilhava com uma aura de poder, indicando que era uma arma encantada com o poder das “cartas”, ou “essências” dos monstros. Lucas, ao contrário, usava uma Alabarda ordinária. Além disso, o Lorde era muito mais rápido, ágil – em virtude de sua especialização em Espadas – e forte que o Cavaleiro. Era um combate desigual. Embaixo dos combatentes, contudo, a vantagem era de Lucas – ou melhor, de Joe. O PecoPeco do Lorde usava uma placa de metal na cabeça, contudo, Joe era um PecoPeco superior, em inteligência e poder. Algo abismal, ainda mais considerando que a ave adversária tinha muito mais experiência de combate. Os bicos dos PecoPecos se encontraram em algo que poderia lembrar um beijo, se não fosse a ferocidade dos ambos. Ao mesmo tempo, Lucas só conseguia se defender, usando as duas extremidades da lança, da furiosa seqüência de golpes. Tinha poções de fácil acesso, mas caso se distraísse, iria ser subjugado. Assim, Lucas ficava cada vez mais cansado, os braços cada vez mais doloridos. Cansado de brincar, o Lorde recuou a Katana. Lucas preparou a Alabarda. Era a melhor brecha que teria. Preparou-se para perfurar o adversário. Contudo, Lucas foi enganado, pois o que veio a seguir foi... - IMPACTO DE TYR!! Lucas perfurou o adversário, mas este disparou sua técnica. Bateu. A espada acertou o ombro de Lucas, sendo detida por sua armadura. Isso tudo bem. O que machucou para valer foi a onde de energia que veio após. Acertou Lucas em cheio, e o Cavaleiro só não foi arremessado porque as leis naturais dos Castelos eram diferentes. O Cavaleiro gemeu, e rapidamente pegou uma poção e a bebeu, aliviando-se, mas recebeu outro doloroso Impacto de Tyr. Joe também era afetado, o que deu ao PecoPeco do Lorde a vantagem no combate. Joe recuou um passo. - Ok, vou te ensinar uma coisa seu bastardo! – Disse Lucas, em fúria. O Lorde ergueu a espada de novo. Lucas anunciou: - GOLPE FULMINANTE!!! - IMPACTO DE TYR! Os golpes se chocaram. Lucas sentiu o impacto, contudo, seu Golpe Fulminante não foi mirado no adversário, mas na espada dele. A Alabarda e a Katana se chocaram, e a segunda foi isolada para o lado. Lucas recuou a lança. Tinha pouca energia, essa era sua última chance. Com um grito, perfurou o adversário. O Lorde trouxe a espada de volta à posição bem rápido, mas não o bastante – a lança varou seu ombro esquerdo. - UGH... Joe também deu uma bicada decisiva, afundando a placa do PecoPeco adversário. Lucas sabia que isso não era nada. Não para um lorde. E mais um Impacto de Tyr seria o suficiente para deixar Lucas no chão. Contudo, o Lorde pareceu surpreso e até assustado, e recuou. http://www.youtube.com/watch?v=RlXCexeWLG8 Lucas respirou, extremamente aliviado. - Peco... – reclamou Joe. - Aqui, garoto. – Lucas deu uma Poção para o PecoPeco, e bebeu mais duas, revigorando-se. – Vamos, vamos!! Lucas apressou o PecoPeco. Chegou na sala seguinte... E o tal Lorde? Bom... alguns segundos depois ele voltou. Com dois Impactos de Tyr certeiros – e surpresas – em Lucas, o Cavaleiro foi ao chão. Antes, o Lorde com certeza estava brincando, tendo subestimado o Cavaleiro. Mas Lucas jamais esqueceria aquilo. Jamais esqueceria que botara um Lorde para correr! O resto da Guerra transcorreu sem grandes combates tão épicos. Lucas não conseguiu nocautear absolutamente ninguém, mas fez seu papel como pôde. Enfim, cinco minutos faltantes para o fim da Guerra, os Fire Emblens estavam, em sua maioria, reunidos na Ponte de Payon denovo. - Acho que agora não dá mais tempo de nada... – comentou um deles. Foi nesse momento que a voz do “narrador” da Guerra anunciou para toda Midgard: - O Clã Fire Emblen conquistou o Palácio [...]! (N.A.: Infelizmente não lembro o castelo. ACHO que foi o Sol.) - HÃ?! – Exclamou Lucas, num misto de euforia e surpresa. Uma voz falou pelo brasão: - Nem acredito que consegui, tinha umas cinco pessoas disputando comigo esse Emperium... – Era O Gato Felix, outro mercenário do Fire Emblem. Os membros do clã na Ponte de Payon passaram a comemorar em euforia. Sipriano fez sua voz se erguer em meio à balbúrdia: - VAMOS LOGO PARA LÁ! Os Fires rumaram para o castelo imediatamente... Contudo, dois minutos depois, outro clã apareceu, derrotando-os. Logo após, o período de Guerras acabou. - Putz, ficamos tão perto! – Lamentou o Cavaleiro. - Tem sempre a próxima vez. – Disse Masato, ao lado de Lucas... Após isso, Sipriano reuniu os membros do clã, e discutiram algumas coisas, palavras exatas que também fogem à memória do, hoje, Lorde. (FIM DA MÚSICA) Então, encerrou-se o dia. Lucas estava com alguns amigos a mais – Masato Kimura, sobretudo – muitos hematomas a mais e um desafeto a mais: Hajimarownz... Contudo, no geral, foi um dos dias mais emocionantes da vida do Lorde... Dois dias depois, Lucas estava treinando na Vila Orc do Leste, matando Senhoras Orcs, quando topou com Az – Mercenário, e vestido de vermelho. - Hey! Virou Mercenário então? - Aham. Novidades? - Com certeza, saca só! – Lucas apontou orgulhoso o Brasão do Fire Emblem. - Uau, um clã!! Eu queria um clã... O Cavaleiro teve uma idéia... - Porque não entra na Fire Emblem?! - Eu posso? - Claro, o Sipriano vai deixar, aposto. Vamos lá!! – Dizendo isso, Lucas entrou em contato com Sipriano pelo Brasão. 5 minutos depois, Az se dirigia à Geffen para pegar seu próprio Brasão. Os próximos meses foram semelhantes, Guerras de Terça e Sábado – mas Lucas só ia no sábado, e descansava na Terça. E então, Janeiro de 2009 se aproximava. E, junto dele, viria um dos períodos mais negros da história de Rune Midgard: A Ressurreição do Imperador Morroc. Mas, antes, ainda veremos vários “causos” românticos dentro da Fire Emblem... Mas isso são outros capítulos dessa história. --------------------------------------------------------------- Lucas, Lorde, no presente, observava o seu brasão, preso à armadura num canto daquele quarto. O Fire Emblem havia crescido. Lucas chegou a ser expulso, readmitido, brigou, fez amigos, fez inimigos, lutou por eles, fez parte de outro clã por eles. O clã crescera e, hoje, conquistava respeito mesmo entre os maiores clãs. Lucas virou Lorde, Masato arquimago, Sipriano virou Templário, depois Arruaceiro e por fim Desordeiro. Az virou Mestre e depois desapareceu – apesar de ainda mandar cartas para Lucas de vez em quando. E Lucas tinha incontáveis outros amigos, gente que o Lorde se sacrificaria sem pensar duas vezes. E, apesar disso, o símbolo que adornava o Brasão, por mais que tenha mudado muitas vezes, naquele exato momento, era o mesmo de quando Lucas entrou. Uma bola preta com uma pequena chama vermelha e laranja no centro. Uma fagulha de luz quebrando as trevas. Lucas pegou o brasão e ficou olhando-o... - Algumas coisas não mudam... – Lucas olhou para os céus. Havia pequenas nuvens negras aqui e ali, visíveis apesar da noite, pois sua escuridão era maior que ela. – As coisas que a Baba-Yaga disse ainda me assustam. Se elas forem verdade, eu preciso fazer algo, não posso ficar olhando... Dito isso, pegou o caderno de volta. Era hora de escrever mais. E Joe observava, relativamente mal-humorado. Graças ao esforço mental que Lucas precisava fazer, o Peco não conseguia dormir... - Peco... [FIM DO CAPÍTULO 5] ======================================= Notas do Autor: Adorei escrever esse capítulo, e acho que fiz um bom trabalho =P. Esse cap relata minha primeira WoE. Foi uma das coisas mais legais que já participei. E até hoje eu me orgulho de ter posto um Lorde para correr. (Ainda que ele tenha voltado e me deitado logo após. MAS ELE FUGIU DE UM CAVALEIRO MAL-ARMADO U_U) Enfim... TALVEZ esta fanfic entre em pausa por um tempo. Ou talvez tenha mais um capítulo. Porque? Simples... porque eu breve eu vou começar minha fic sobre o Exército da Chama, retratando a participação da aliança no Evento Renewal =P Anyways, é isso. Comentem /o/
  22. Pessoas mudam de idéia com o tempo xD.Enfim, cap 4 o/[Prólogo Flamejante – As Memórias de Lucas] [Capítulo 4 – Joe, o PecoPeco] Lucas, Lorde, no Trapesac, bocejou. Já havia gasto umas belas duas horas escrevendo aquilo tudo... - Eu virei Cavaleiro... e então... Lucas olhou para seu grande companheiro, aconchegado sob sua cama de palha. - Peco... - Sim. Nos conhecemos... ----------------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=cgS0fSFGqmI&feature=related Lucas, agora Cavaleiro, passou os próximos dias treinando. Ele precisava aprender a montar PecoPecos. Por isso, mesmo tendo abandonado o treinamento de combate contra os PecoPecos – eles eram fracos demais para ele agora – Lucas voltou para o Deserto de Sograt. A região que os PecoPecos habitavam era dividida em Floresta e Deserto. Chegava a ser estranha a brusca mudança de cenários, que era divididos por uma ponte. A parte do deserto era bastante irregular, dividida em dois “níveis”, um superior, em cima de pequenos “morros”, e um inferior, abaixo desses morros. O Cavaleiro loiro estava, no momento, se escondendo entre os coqueiros, de tocaia. - Com essa armadura vou acabar quebrando a coluna de um Peco... – dizendo isso, Lucas tirou a pesada armadura. Flexionou as pernas, e, vestido apenas com o “colan” marrom da Cavalaria, ficou em posição. (Colan seria aquele tecido mais grudado no corpo, estilo as roupas de super-heróis, ou dos Power Rangers) Um PecoPeco passava inocente, ciscando a areia do deserto com seu potente bico, em busca de algo para comer. Acabou que o destino – ou seria o azar? – o levou para bem embaixo do morro onde Lucas estava de tocaia. O Cavaleiro sorriu e, com um salto, caiu sobre a ave. Agarrou-se com força no pescoço dela, “abraçando-a”, mas o PecoPeco se debateu e acabou jogando o Cavaleiro para longe. Então,a Ave grasnou para Lucas, irritada. - Não vou desistir aqui! Lucas correu de novo contra o Peco. O pássaro tentou uma bicada. Lucas desviou com facilidade – aquelas criaturas não eram dificuldade para ele – e, então, pulou por cima do Peco, passando sua perna direita por cima dele. Caiu sobre o lombo da criatura com mais força do que queria. Contudo, suprimiu um gemido de dor e se agarrou com mais força. Deu uma olhada rápida em direção aos seus equipamentos. Continuavam lá. ”Se eu conseguir montar um bicho selvagem e sem sela, vai ser fácil com um PecoPeco domesticado!” A ave grasnou de novo e tentou se livrar de Lucas, mas o Cavaleiro se segurou com força até a ave se cansar. Então, bateu com os calcanhares nas laterais do PecoPeco, fazendo-o correr. Então, Lucas se ajeitou melhor no lombo, ficou sentado na posição correta, mas ainda fortemente agarrado à pele do pássaro. - Consegui! – Exclamou ele. Ainda conduzindo o PecoPeco, o fez subir o morro e, montado, foi até a armadura e arma que estavam no chão. Desmontou do PecoPeco, deixando-o livre, e recolocou seus equipamentos, deixando o Elmo por último. O metal brilhou quando sol incidiu nele, e então Lucas partiu... Era hora de arranjar o próprio PecoPeco. -------------------Um pouco depois... ------------------------------ http://www.youtube.com/watch?v=c-HBnhhtSmo Lucas voltara a Prontera. Agora, o Cavaleiro se dirigia a um dos guardas da Cavalaria de Prontera, que por coincidência, também era o domador de PecoPecos. - Hey, amigo... – Disse Lucas, chegando próximo ao homem – tem como me arranjar um PecoPeco? - Você já sabe montar? – replicou ele. - Sim, sim. - Então me acompanhe... vou achar um PecoPeco especial para você! Ele o conduziu por fora, contornando a Cavalaria. Havia um espaço – não muito grande – dedicado ao armazenamento de PecoPecos. Não eram muitos, afinal, a maioria dos Pecos ficava em aventuras com seus donos, e não no estábulo, por isso a área era pequena. O domador observou por alguns instantes as montarias disponíveis. Então, pegou um deles em especial. - Ah, aqui! Esse espécime foi pego quando ainda era um ovo, então cresceu em cativeiro mesmo. O problema é que, apesar disso, ele nunca se deu bem com nenhum dono... Ele ta aqui já fazem uns dois anos, e até agora ele se recusou a ir com qualquer um. Sempre tentamos dar ele para os Cavaleiros novatos, sempre sem sucesso... enfim, talvez você consiga... – apesar de dizer isso, ele já pega outro PecoPeco, fazendo a segunda ave sair do estábulo... pelo visto ele não acreditava que o primeiro pássaro, o arisco, fosse colaborar. Lucas olhou bem para o PecoPeco, e sentiu uma sensação estranha. Não sabia o que era aquilo – nunca sentira nada assim antes – mas era como se os pensamentos do Cavaleiro e do PecoPeco se identificassem... Lucas se ajoelhou num joelho só, ficando na mesma altura da ave, encarando-a nos olhos. A montaria observou o guerreiro, indiferente, por longos minutos. Lucas sustentou o olhar com determinação, e um sorriso simpático no rosto... Após 5 minutos, o PecoPeco lambeu o rosto de Lucas. O Cavaleiro recuou, rindo, e limpou a bochecha úmida com a luva. - Ele... ele gostou de você! – Exclamou o domador, surpreso, enquanto devolvia o segundo PecoPeco para o estábulo. Lucas andou de novo até o Peco, e estendeu a mão, com calma, sem movimentos bruscos. A ave não reagiu, e Lucas acariciou seu pescoço. - Peco... – grasnou a ave, emitindo o som típico daquela espécie. O Cavaleiro sorriu e abraçou o pescoço da ave. Lucas não sabia muito bem porque, mas tinha se afeiçoado imensamente ao PecoPeco. - Você tem nome, garotão? – Perguntou o Cavaleiro, ingenuamente. Nem sabia porque fizera aquilo, era claro que a ave não poderia respon... - Pe. – Lucas ficou surpreso. Por acaso o PecoPeco tinha ENTENDIDO a pergunta? E RESPONDIDO? Lucas a encarou nos olhos de novo, e sentiu no fundo daqueles olhos, uma grande mistura de afeição, coragem, espírito aventureiro e inteligência – características todas pertencentes ao Cavaleiro (se bem que a inteligência às vezes deixava a desejar...). - Hey, ele tem nome? – Perguntou ao domador. - Não damos nomes aos PecoPecos. Deixamos para que o Cavaleiro escolha. Lucas voltou a encarar a ave. Meio minuto depois, decidiu-se: - Pois bem. O nome dele será Joe! - Certo... vou buscar a sela e as bolsas, enfim, todo o aparelho, já volto... O domador saiu, e Lucas foi até o PecoPeco. Passou uma perna por cima do lombo do animal, que não reagiu e, então, montou sobre ele. Mesmo sem nunca ter tido um dono, Joe era bastante forte, sustentou o peso do Cavaleiro – que não era pouco – sem vacilar. Lucas experimentou: - Err... ande? Joe obedeceu, começando a correr em volta daquela área. Tinha um ótimo desempenho, mas Lucas ficou excepcionalmente espantado pelo Peco ter obedecido ao comando de voz. O domador voltou. - Nossa, nada mal. Eu não esperava que os bichos aqui fossem treinados a ponto de entenderem e obedecerem comandos verbais. O domador ficou confuso. - Mas... eles não são... Para isso que servem as selas... Lucas continuava comandando seu PecoPeco. - Direita! Esquerda! Paa... rou! – Joe obedecia tudo com firmeza, sem vacilar. – Adorei, vou ficar com esse. - Certo, 2.500 zennys. O Cavaleiro pagou o bom homem e, então, tomou as rédeas de Joe. Montou sobre o PecoPeco e, com um comando, a ave disparou cidade afora. O domador ficou observando os dois enquanto partiam. - Acho que esses dois... tem algum tipo de ligação. Sinto que eles vão formar uma bela dupla... De fato, nada poderia estar mais certo. Lucas e Joe, juntos, viveram vários combates contra criaturas variadas. Foram desenvolvendo sua ligação pouco a pouco. Inicialmente, Joe entendia os comandos verbais de Lucas, mas, ao fim de dois anos de treinamento – estando o Cavaleiro agora com 25 anos, ambos já estavam tão próximos e intimamente ligados, que se completavam, e sabiam até o que o outro pensava, podendo entender o que o outro dizia e, conseqüentemente, conversarem. Além disso, Lucas era aventureiro e impetuoso, sua coragem não era facilmente abalada, mas isso também resultava em imprudência. Joe, mesmo sendo tão aventureiro quando o Cavaleiro, era mais ponderado. Como dito, ambos se equilibram e se completam... De volta ao presente, Lucas olhava para seu grande amigo. O Peco retribuía o olhar, impassível. - Obrigado, Joe. Você é um grande amigo. - Peco... Os dois amigos olharam pela janela do quarto. - Essas nuvens... - Peco. - Será que já é a hora de agir? - Pe... - Talvez... mas vou terminar isto antes. – Dizendo isso, o Lorde voltou-se para o seu diário. ------------------------------------- Fim do Capítulo. Pois é, finalmente revelado como Joe e Lucas se conheceram Eu gostei da história que eu bolei. Enfim, próximo capítulo: A primeira Guerra do Emperium de Lucas, e sua entrada no Fire Emblem! Não percam ^^
  23. Agradeço muito os três comentários ^^Thegreeneyedmonster, a fic está assim sim, mas o que é que eu posso fazer? Todos começamos fracos e terminamos fortes XDEnfim, hora do... Capítulo 3! Mas antes, as notinhas do autor... honestamente, na minha opinião, o capítulo não saiu tão bem quanto poderia ter saído. Isso é porque esse capítulo abranje duas decisões minhas: Cavaleiro ou Templário? Lança ou Espada? Optei pelas primeiras opções, contudo, foram escolhas 100% off. Resolvi virar Cavaleiro porque Templário gastava HP pros ataques, o que na época me pareceu uma idiotice (lembre-se, era meu primeiro personagem), e optei por Lanças porque eu queria poder usar técnicas novas quando virasse Cavaleiro. Contudo, foi difícil buscar uma adaptação coerente para o "On", mas fiz o melhor que pude... Espero que curtam =P ---------------------- [Prólogo Flamejante – As Memórias de Lucas Rodolfo] [Capítulo 3: Cavaleiro Lanceiro] - Então eu prossegui meu treinamento... – Disse Lucas, mais para si mesmo do que para Joe. – Até que eu fui treinar nos PecoPecos... Foi quando tomei a decisão que alteraria minha vida... ------------------------------------------------------------------ http://www.youtube.com/watch?v=VqX7y3jHQR4 Lucas empunhava a Katana na horizontal, em frente ao peito. À sua frente, estava um pássaro gigante, com penas de um laranja intenso e um bico que era quase do tamanho da cabeça do Espadachim. Era um PecoPeco. O Espadachim havia crescido visivelmente. Estava no auge de seus 20 anos agora. Havia mudado seu local de treinamento para os PecoPecos, duas áreas abaixo de Prontera. Por isso se encontrava naquela situação. Lucas golpeou, acertando a ave no peito em cheio. Contudo, o Peco revidou abrindo um rasgo no ombro de Lucas. O Espadachim se preparou pra finalizar. - GOLPE FULMINANTE! Seus braços brilharam por um instante e ele desferiu um golpe com força máxima, com uma força sobre-humana conferida pelo Golpe Fulminante. A ave tombou no chão. Com um golpe, Lucas arrancou o bico do PecoPeco. Lucas suava muito, graças ao calor do combate e, sobretudo, do deserto. - Roupa... Quente... – Disse, arfando. Porém, ele ouviu vários “Peco!” por perto. Voltou a empunhar a Katana e olhou ao redor. Cinco PecoPecos corriam à toda velocidade contra ele. Os PecoPecos eram conhecidos por ajudarem-se mutuamente: Quando um deles estava sob ataque, todos os que vissem iam ajudá-lo. Lucas não pensou duas vezes. Deu meia-volta e pôs-se a correr, bebendo uma Poção Vermelha para recuperar suas energias e aliviar as dores e cansaços. O problema é que o Espadachim não viu que correu para um beco sem saída. Uma área larga para os lados, e para trás, que acabaram isolando Lucas e os Pecos do resto do local. Vendo que estava sem opção, empunhou com mais força a espada. A primeira das aves avançou e tentou bicá-lo. Lucas desviou rapidamente para o lado e preparou-se para desferir um Golpe Fulminante com toda sua potência, num corte ascendente. Desferiu o golpe. O PecoPeco pulou para trás, escapando do golpe, mas a Katana voou para longe. ”Maldição!!”, praguejou Lucas. Já fazia tempo que ele estava incomodado com aquela Katana. Az havia lhe dito “A arma tem que ser a extensão do braço de seu guerreiro. Se você não empunhar uma arma a qual você maneja de forma tão simples quando meche seu braço, você está fadado à morte”. Contudo, Lucas havia ficado fascinado com o poder de corte da Katana, e ignorava o fato que ela era mais pesada do que ele gostaria, e que lhe escapava facilmente das mãos. Além do fato de que Lucas não era bom em esquivas, e sim em bloqueios – coisa que a lâmina fina da Katana não lhe proporcionava. Além disso, ele queria ser como Az... e Az usava espadas. De uma mão, mas ainda assim Espadas. E, agora, ele estava condenado, se não à morte, à um belo punhado de dor. Lucas flexionou os punhos em frente ao rosto. ”Não vou morrer sem lutar como um bom Rune-Midgardiano”, pensou o Espadachim. Olhou ao redor, desesperado. Precisava de alguma coisa. Ele viu que havia um esqueleto ali por perto. Usava pesadas armaduras, vermelhas de ferrugem, logo, deveria ser os restos de um Cavaleiro esquecido pelo tempo. Ou um Cavaleiro iniciante excessivamente fraco... ou um surpreendido por uma criatura invocada por Galho Seco. O Nosso herói nunca saberia. Tampouco se importava. Só se importava com o que estava na mão do esqueleto: Um pique simples. Estava bastante gasto, mas Lucas agradeceu a todos os Deuses e rapidamente apanhou a arma e encarou de novo os PecoPecos. As aves tornaram a avançar. A mais próxima delas atacou com o bico, mas Lucas deu o cabo da lança para ela bicar. Com extrema força, torceu a lança, machucando seriamente o bico do PecoPeco, que soltou a arma. O espadachim prontamente recuou do golpe de uma segunda ave, girou a lança e, com um movimento fluido, a cravou na cabeça do Peco. Retirou-a rapidamente do crânio do alvo e bateu a lança com força na ave de bico machucado, derrubando-a de vez. Os outros três PecoPecos avançaram em sintonia, e iniciaram uma seqüência de bicadas, mas Lucas foi aparando-os e desviando-os com o pique. Tinha dificuldades, mas seus treinamentos baseados em vitalidade o ajudavam a resistir os golpes que passavam. Por fim, achou a brecha ideal. Com um arco horizontal, apontou a ponta da lança para a cabeça da ave e a cravou com um movimento só. A lança atravessou e um terço de seu cabo, além da ponta, apareceram na outra extremidade do crânio da criatura. O Espadachim, ao invés de puxar com a mesma mão a lança – o que faria com que a lança enroscasse na carne do Peco e dificultasse a saída – Lucas usou a mão esquerda e tirou a lança como se continuasse cravando-a no peco. A lança inteira ficou gosmenta. - Eca, cérebro de Peco... – Comentou Lucas, girando a lança com a mão esquerda e passando-a, por trás das costas, para a direita. Ficou assombrando em como era absurdamente mais fácil manejar a lança do que a espada. Havia achado o tipo de arma ideal para ele. Os dois PecoPecos restantes avançaram. Lucas se pôs em posição, confiante. Nada iria vencê-lo agora! (FIM DE MÚSICA) As duas aves avançaram e, juntas, dispararam a técnica mais poderosa dos PecoPecos: Uma imitação do golpe “Lâminas Destruidoras” dos Mercenários, mas realizada com uma seqüência rápida e poderosa de bicadas. Aquilo foi demais para o Espadachim esgotado. Lucas tombou, com vários cortes pelo corpo. http://www.youtube.com/watch?v=mmiWjG0N21w - Ohhhh... Minha cabeça... Lucas acordou em Izlude. Estava estirado no chão de pedra com vários ferimentos. Haviam dois outros Aprendizes ao seu lado em condição semelhante: Aventureiros que tombaram ao enfrentar monstros, mas foram salvos pela magia das Kafras. Nem sempre ela funciona, especialmente em lugares muito perigosos – ou seja, ainda assim uma pessoa pode morrer em Rune-Midgard – contudo, era uma GRANDE ajuda que reduzia a taxa de mortalidade de um povo tão aventureiro. Bebeu de um gole só – ou melhor, dois goles só – duas poções vermelhas que trazia consigo. Ia pegar uma terceira, pis seu corpo ainda doía demais, mas notou que as restantes que guardava em sua mochila haviam se partido quando o Espadachim tombou vítima dos ataques. - Malditos PecoPecos! – Praguejou, levantando-se com dificuldade. Seu corpo doía demais. - Vai com calma, garoto, vai acabar se matando assim – a Kafra conseguiu dizer, em meio a atender três pessoas que queriam acessar seu armazém de 4 que queriam Teletransporte para Prontera. - Pode deixar. – Dizendo isso, Lucas foi até a loja de armas. Vendeu plumas, bicos e outros itens para o Vendedor de Armas. Lucas sempre se perguntou porque diabos essas pessoas compravam esse tipo de item, mas, honestamente, não importa – ao menos eles compram! Contou o dinheiro. - Não é muita coisa mas dá pra começar... Bom, já que essa espelunca não vende Lanças, tenho que ir pra Prontera... – comentou o garoto, consigo mesmo, enquanto se afastava. O vendedor de armas esbravejava. - Como ousa chamar minha loja de espelunca, seu moleque?! Lucas foi a pé mesmo para Prontera, para economizar dinheiro. Chegando lá, dirigiu-se imediatamente à Loja de Armas. Meia-hora depois, saiu um uma lança nova, uma Alabarda. Lança pesada e de duas mãos, mas de poder invejável. Três vezes Lucas atacou um inimigo imaginário à sua frente, três vezes ficou satisfeito. Na quarta, quase arrancou o olho de um Arquimago. - Moleque, presta atenção! - Desculpa... O Espadachim saiu, empolgado e pronto para testar sua nova arma... (FIM DE MÚSICA) ------------------------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=7kTW3nCmZCE&feature=related Mais anos haviam se passado, e muita coisa mudou. Já aos 22 anos, Lucas havia se tornado um Lanceiro de primeira grandeza. Optava por usar Lanças de Duas Mãos, o que ainda o impedia de usar uma de suas maiores vantagens – bloqueios – mas também trazia um poder de ataque imenso. E o Espadachim parecia ter sido feito para ser Lanceiro, sua perícia era inigualável. Só uma coisa atormentava sua mente: Como Lanceiro, não poderia seguir os passos de Az. Mas não podia mais lutar com espadas, não após ter experimentado as lanças. Lucas estava treinando nos Metalings, logo ao norte de Lighthalzen. Eram adversários que apresentavam certo desafio, mas eram fáceis de vencer quando se recorria á técnica do Golpe Fulminante. O Espadachim avistou Az enquanto treinava. Rapidamente correu até ele. - Az!! O Templário se virou, e avistou o seu melhor amigo. - Hey, Lucas, tudo bom? - Cara... to quase completando meu treino... eu sinto que mais um pouco e eu estarei forte o bastante para passar no Teste de Templário! Az sorriu, meio sem jeito. - Que bom cara... mas honestamente... você quer mesmo virar Templário? A pergunta deixou Lucas meio surpreso. - Claro cara, quero ser como você! - E se eu te disser que eu me arrependi de ser Templário? Lucas ficou chocado. - Mas... você é tão.. - Não, não sou. Sou fraco. Treinei de formas erradas, só agora notei isso... e, sinceramente, se machucar pra machucar os outros é MUITO chato... - Como assim? - A Crux Magnum consome sua energia vital para ferir o oponente. Ou seja, você se machuca atacando os adversários. Lucas, de fato, odiou a perspectiva. Az complementou: - Siga o que o seu coração mandar. Mas se quer saber minha opinião, você deveria ser Cavaleiro... Agora, se me permite... eu vim aqui só pra te avisar isso mesmo: Deixarei de ser Templário. Vou ser Mercenário! - Mercenário?! - Sim... me parece legal. E, sabe, um Mercenário me ajudou quando eu era criança... da mesma forma que eu te ajudei. Mas diferente de nós, eu e ele não ficamos amigos. – Az sorria. Então, deu as costas. Lucas ficou pensativo... Cavaleiro... os grandes heróis que, com suas espadas ou lanças poderosas, espalhavam a justiça por Midgard. É... poderia ser legal. Lucas correu para o Metaling mais próximo. Era hora de finalizar seu treinamento e, então, transformar-se num Cavaleiro. (FIM DE MÚSICA) -------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=caRKvQAyU7M Três meses depois. Lucas se encontrava em Prontera. Estava definitivamente forte o bastante. Ajeitou a lança, observando o edifício à sua frente – A Cavalaria. - Vamos lá... hora de mostrar a que vim... 1 hora depois, Lucas saía da Cavalaria. Ergueu a cabeça, olhando o sol e, então, colocou o elmo. Lucas agora era um Cavaleiro! - Mais um passo foi dado... – diz o recém-formado, com a lança em punho rumando para o sul da cidade – Agora é hora de mostrar ao mundo do que eu sou feito! Lucas, após ajeitar um pouco os novos trajes e o elmo, apoiou a Alabarda sobre os ombros, e partiu. ---------------------------------------- E... é isso XD. Espero que tenham gostado. E, no próximo capítulo, que também vai ser 100% "inventado", Lucas conhece Joe, seu PecoPeco. Nasce uma das relações mais poderosas (E, segundo alguns, suspeita [bando de mentes sujas e_e]) que um PecoPeco e seu Cavaleiro já tiveram.
  24. Nossa... continuo sem cometários. Mimimi ._.Sem mais delongas, CAPÍTULO DOIS! *Trovões ao fundo* Aqui eu relato uma das minhas histórias mais inusitadas, duma época que eu era bobinho bagarai XD. Enfim, espero que gostem o/ ---------------- [Prólogo Flamejante – As Memórias de Lucas Rodolfo] [Capítulo 2: Pesar de Thanatos!] Lucas havia terminado de escrever o capítulo sobre como conheceu Az, em sua biografia. Agora, novamente se encontrava em estado de meditação, tentando lembrar-se de outros pontos importantes. - Bom... Daí eu comprei uma Katana com o dinheiro que o Az me deu. Fiquei matando Poporings um tempo... daí fui pro Esgoto, né? - Peco... - Ah é. Até esqueci, ainda não nos conhecíamos.. Era verdade. Lucas havia passado TANTO tempo com Joe, que era até difícil lembrar como era sua vida sem ele. Lucas nunca se sentiu sozinho, graças à Joe. - Bom, é, eu fui pros Esgotos... Ah é, um dia que nunca vou me esquecer... maldito Pesar de Thanatos... Novamente, as imagens daquele dia começaram a passar em sua cabeça... -------------------------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=nD9td51SUGw Lucas havia adquirido uma bela Katana forjada em Izlude pelo ferreiro local, que havia custado exatamente os 5.000 zennys que Az havia lhe dado. Aliás, a amizade com o Templário ia de vento em popa. Az devia morar em Prontera, ou em algum lugar próximo... ou pelo menos ficava sempre ali, pois Lucas e ele viviam se encontrando para conversar. Cada vez mais, foram ficando amigos. Agora, Lucas estava com 16 anos. Já havia se fortalecido bastante. Agora, seu local de treinamento era os Esgotos de Prontera, infestados de criaturas pestilentas. Lucas ia para lá, segurando a Katana apoiada no ombro. (PARE A MÚSICA, INICIE A PRÓXIMA) http://www.youtube.com/watch?v=TDGBUp25i8U&feature=related Contudo, intensos barulhos de combate vinham da área à frente, bem na frente da entrada dos Esgotos de Prontera. Uma árvore próxima pegava fogo e este fogo ameaçava se propagar para a grama no chão quando foi apagado pelo poder imenso de uma Nevasca disparada por um bruxo. Lucas, preocupado e curioso, empunhou a Katana com firmeza e correu para lá. Quando chegou na clareira, viu uma cena peculiar e relativamente assustadora. Havia uma criatura lá, de coloração preta. Era extremamente pequena, provavelmente era da metade do tamanho de Lucas, ou até menos. Seu rosto estava oculto por uma máscara de... cachorro? Provavelmente. Enfim, usava uma máscara de um prateado intenso, que refletia a face daqueles que nela olhavam, e parecia repelir toda a sujeira. Lucas olho, atônito. Que criatura era aquela? Havia pouca gente ali, a maioria iniciantes e uns poucos aventureiros mais poderosos. A criatura partia para cima delas e, com um único soco, nocauteava-as com uma facilidade surpreendente. Lucas empunhou com mais força a Katana. ”Chegou a hora de eu honrar meu compromisso como Espadachim... chegou a hora de proteger os indefesos!”. Com esse pensamento, avançou contra a criatura negra. A criatura estava ocupado nocauteando uma noviça. Lucas aproveitou e, invocando de seu âmago todo o seu poder, anunciou: - GOLPE FULMINANTE! O Espadachim usou a sua mais nova – e poderosa – técnica, conhecida apenas pelos Espadachins, o Golpe Fulminante, um golpe de grande potência. Tanta que os braços de Lucas chegou a brilhar por um instante. Mirou no pescoço, golpeou. Acertou em cheio. Mas a espada atravessou o monstro como se ele não existisse. Lucas recuou um passo, agora decididamente assustado. O que diabos era aquilo?! O ser se virou com calma para o Espadachim. Lucas fitou, em seus olhos profundamente negros, uma dor intensa, aguda, que quase pôde sentir na própria pele. Então, a criatura pulou e preparou um soco, e o loiro apagou com o golpe subseqüente. Lucas acordou. Sua cabeça doía demais. Estava logo ao lado da Kafra que ficava na entrada dos Esgotos. Havia muito mais pessoas naquele local agora, vários aventureiros vieram para confrontar a criatura. Uma pilha de corpos se formava na clareira conforme ela os nocauteava um a um. - Odeio quando isso acontece, o trabalho fica dobrado! – Reclamou a Kafra, fazendo um gesto de mão para um Mercenário que havia tombado no combate. O Mercenário foi teleportado para perto dela. Ao mesmo tempo que fazia isso, a funcionária puxava 10 poções vermelhas de seu avental – aparentemente mágico – e entregava-as à um Arqueiro que havia pedido. - Obrigado, senhorita Kafra. – Agradeceu Lucas, se preparando para voltar ao combate. Não ia desistir agora. Então, ouviu uma voz familiar. - CRUX DIVINUM! Lucas se virou rapidamente para ver a origem da voz. Como suspeitava: Az! Enquanto anunciava seu golpe, Az cortou o ar com a espada duas vezes, uma na horizontal e outra na vertical. Uma linha de pura energia sagrada se fez no ar e, quando o movimento foi completado, avançou à grande velocidade contra aquele monstro poderosíssimo. A criatura piscou. - Mas que bicho é esse que não morre?! – Perguntou Lucas, se posicionando ao lado de Az. - Pesar de Thanatos. - Apesar de quem?! – Perguntou Lucas. - Pesar, não Apesar. De Thanatos, o Cavaleiro Arcano. Não conhece? O espadachim negou com a cabeça. - Ok, depois eu te conto! – Disse Az, erguendo o Escudo para se proteger do Pesar de Thanatos, que avançava. Contudo, a criatura foi arremessada para longe por um Trovão de Júpiter de um bruxo próximo. Novamente, o monstro parecia mal ter sentido o golpe, e assim que acabou, avançou contra o Bruxo e nocauteou-o contra um golpe. - De onde ele tira tanto poder? – Perguntou Lucas à Az – Tem que ter um ponto fraco! Eu nem consigo acertar ele com minha espada! - Ele é da propriedade Fantasma. Monstros em Rune-Midgard são classificados em várias propriedades de acordo com suas características e afinidades. No caso, monstros da propriedade Fantasmas não levam dano de armas normais, apenas Armas Elementares ou golpes especiais que tenham algum elemento. As magias de Magos, por exemplo... ou meus golpes sagrados. - Então quebra ele Az! – Disse Lucas, animado para ver o amigo resolver aquela situação. Sabia que ele conseguia. Não podia existir nada mais poderoso que o Az. - Não sei se consigo. Esse bicho é dos fortes... – Disse Az, meio preocupado. Ouvir aquilo foi um choque para Lucas. Então ele ergueu a Katana e encarou o monstro. - Então vou te ajudar! Eu distraio ele, usa o que você tiver de melhor! - Então traz ele pra cá e vou te mostrar de que eu sirvo! – Disse Az, aparentemente animado com o combate. Assim como Lucas. O Espadachim correu contra a criatura. Ela estava enfrentando um Cavaleiro, mas ele foi derrotado com a mesma facilidade que qualquer outro ali – um único soco. Lucas golpeou o Pesar de Thanatos, inutilmente, mas fez o bicho vir contra ele. Então, o Espadachim saiu correndo à toda velocidade para onde estava Az, com o Pesar logo atrás. O Templário estava em posição, e bastante concentrado. - Rápido ou vou perder a magia! – Disse ele. Lucas correu, deixou a criatura bem do lado. - PULA! – Gritou Az. Lucas obedeceu, se jogando para frente e ficando à 4 metros de distância de Az. Então, o Templário anunciou, com uma força que fez a terra tremer. - CRUX... MAGNUM! Lucas estava olhando fixamente para Az, mas rapidamente desviou a visão com um grito de dor. Seus olhos estavam ardendo, tamanha a luz emitida por Az. Uma cruz luminosa de pura energia sagrada apareceu sob o Templário, fez sua capa tremer como se um vendaval a açoitasse, e fez o seu elmo voar de sua cabeça. O golpe durou por alguns segundos, então a luz abaixou e Lucas pôde ver. Abriu os olhos, sorrindo, animado e totalmente impressionado com tamanha demonstração de poder. O que ele viu foi Az caído no chão, inconsciente, enquanto o Pesar mal parecia ter sentido o golpe. Isso, mais do que tudo que Lucas tinha visto em sua vida, o assustou. O Pesar avançou contra o Espadachim, que inutilmente tentou repeli-lo com a espada. Um soco, e Lucas viu estrelas. http://www.youtube.com/watch?v=YMa-Z4-RqIU Quando Lucas acordou, estava novamente ao lado da Kafra. Sua cabeça doía tanto que mal conseguia se mexer. Contudo, obrigou-se a pegar a Katana e levantar-se, procurando o Pesar de Thanatos. O localizou mais ao sul, um pouco afastado da entrada. Parecia perdido. Todas as pessoas estavam bem ao norte da Entrada dos Esgotos, tentando ficar longe do bicho. Lucas se preparou para avançar de novo, quando uma luz verde o envolveu. - Curar. Lucas sentiu uma sensação de alívio em todos seus músculos. Az repetiu a Cura mais duas vezes até Lucas se sentir bem melhor. Mas o Templário segurava seu ombro, impedindo-o de avançar. - Primeira lição, existem lutas que você não pode vencer. Fuja delas. Nenhum monstro morto vale tua vida. – Dizendo isso, Az começou a puxá-lo para longe. Lucas tentou resistir, mas por fim desistiu e acompanhou o Templário. O Espadachim disse, perturbado: - Como... como podem haver criaturas tão poderosas?? - Existe muito monstro forte por aí, Lucas. Por isso nós existimos. Para combater esses monstros. - Mas todas aquelas pessoas vão morrer... - Não, não vão. A magia das Kafras é poderosa, elas poderão fazer aqueles coitados ficarem a salvo por quanto tempo for necessário... desde que nenhum deles aja feito um idiota. - Não gosto de fugir de batalhas. Se fosse para fugir, eu seria um Arqueiro, Mago, Gatuno... - Você não está fugindo. Está interrompendo essa luta. Quando você estiver mais forte e as condições forem favoráveis, você vai lutar com ele e vencê-lo. Se salvar sua pele faz você pensar em si mesmo como um covarde, pelo menos pense assim. - Certo... aliás, você disse que a criatura se chamava “Pesar de Thanatos”... Quem diabos é Thanatos? - Conhece a lenda de Morroc? – Replicou o Templário. - Não. - Então... – Disse Az, puxando Lucas para uma agradável “praça” que havia nos arredores de prontera, com vários banquinhos e flores. Uma Odalisca estava ali, namorando um Mercenário. Az pareceu não se importar com a privacidade do casal e convidou Lucas a sentar, e ele o fez. - Bom, vamos do começo... – disse Az – A muito, muito tempo, um gigante chamado Morroc pôs seus olhos cobiçosos sobre Midgard. Com seu exército demoníaco, Morroc espalhou a destruição pelo seu caminho. Eis que surge o maior Herói que Rune-Midgard já viu. Cabelos azuis, armadura imponente, espada negra como a noite, seu nome era Thanatos. Thanatos, sozinho, abriu caminho pelo Exército de Morroc, destruindo os adversários em seu caminho, e exigiu um duelo contra Morroc. Ele queria vingança... - Porque? – Interrompeu Lucas. - Posso terminar? - Desculpe... - Thanatos era apaixonado por uma Algoz chamada Lucil. Eles viveram um belo romance... até Morroc matá-la. Lucas tremeu de medo, e até pena. Isso devia ser horrível. - Enfim, Thanatos e Morroc lutaram por 10 dias e 10 noites sem interrupção no Deserto de Sograt. No final, Thanatos conseguiu cravar sua espada no peito do Gigante, e Morroc foi derrotado. Mas não morto. Thanatos mandou construírem uma cidade sob o selo, a cidade de Morroc, a Jóia do Deserto. Então, Thanatos foi para um lugar que era conhecido como “Torre de Morroc”, e hoje é a “Torre de Thanatos”, e se confinou lá. - Porque? Ele não iria querer aproveitar agora que era um Herói público? Fora que o mundo precisava dele! - Ele enlouqueceu. Não se sabe se ele enlouqueceu com a morte de Lucil, com os poderes que obteve ou por causa da luta com Morroc. Ele se trancafiou lá, e até hoje seu Fantasma vaga, como um dos monstros mais poderosos de Rune-Midgard. E junto dele, seus 4 asseclas, Pesar de Thanatos, Odium de Thanatos, Maero de Thanatos e Despero de Thanatos. O Pesar é o mais fraco deles, foi o que enfrentamos hoje. - O.... O mais fraco?! Aquele bicho era invencível!! - Invencível porque somos fracos. Existe gente mais forte aí fora capaz de dar conta dele. - Mas, Az... aquele bicho era natural de lá? A expressão do Templário carregou-se e, sombriamente, negou. - Por isso eu fico preocupado... - Porque? - Porque se o Pesar de Thanatos está aí fora, só pode significar uma coisa... Após uma pausa dramática, Az completou: - Morroc irá retornar. Lucas ficou chocado. Então, os dois amigos passaram o resto do dia debatendo o que fazer quando o Gigante voltasse. ---------------------------------------------------------------------------- De volta ao presente, Lucas tirou a pena do papel e observou o que tinha escrito, com base em suas memórias. Então, o Lorde riu. - Cara, como nós éramos bobos... Hoje eu sei que era apenas um Galho Seco... mas na época eu fiquei tão animado... eu me imaginei lutando ao lado do Az contra o Morroc, salvando o mundo... – Lucas ficou um pouco mais triste – Mas eu não fui capaz de proteger a cidade de Morroc... E o Az ficou arrasado... - Peco... Peco Pe. - Sim, sim... Não adiante chorar pelo que já aconteceu... Contudo, Lucas olhou para o céu estrelado por uma das janelas do Castelo. ”Porque eu sou tão fraco? Eu nunca sou capaz de proteger aqueles que me são preciosos...”Imagens de Samuel, Ryu, Victor McLaren e Garbas mortos em Prontera tiraram Lucas de seu devaneio. ”Eu preciso ficar mais forte... Para proteger aqueles que eu prezo.” (FIM DA MÚSICA) [Fim do Capítulo] ------------------------------ Meu primeiro encontro com um GS XD. O Az podia ser Templa 8x, mas era bem noob naquela época tbm. Agente REALMENTE achou que era algum evento, e como o Az sabia que ia ter o Episódio Ruína de Morroc, ele me contou, agente ficou super empolgado XD. Hoje sei que foi só um GS... mas na época foi tãããão legal XD. Enfim, espero que tenha gostado. No próximo episódio, porque Lucas resolveu virar um Cavaleiro Lanceiro se pretendia ser um Templário? Só lendo pra descobrir!
  25. Nossa, 0 comentários, que tristeza D: Ok, sem mais delongas, CAPÍTULO 1! Nesse capítulo, apresentarei um dos meus melhores amigos, mas que infelizmente parou de jogar: Az Azkeler. Aprendi MUITA coisa com ele no meu começo de jornada Midgardiana, de classes e builds à valores morais. É uma pessoa que eu devo muita coisa. [Prólogo Flamejante – As Memórias de Lucas Rodolfo] [Capítulo 1: Az Azkeler] Mais tarde naquele dia, Lucas estava sentado na mesma cama de antes, com papel numa mão e uma reluzente pena alaranjada na outra. Joe, irritado e dolorido, estava no canto da sala. - Ok... por onde eu devo começar? – Perguntou o Lorde para o Peco, pensativo. - Peco. Lucas riu. - Boa idéia. Vou começar do começo... Dizendo isso, Lucas começou a forçar sua memória para conseguir se lembrar das coisas. E suas lembranças, como um filme, começaram a passar em sua cabeça... ------------------------------------------------------------------------------------------- http://www.youtube.com/watch?v=t2yrAPdFa0I (Procedimento já sabem) Lucas, desde muito pequeno, iniciou-se nas artes da guerra, para orgulho do pai – que era um Espadachim até os trinta anos, quando, devido à ferimentos, aposentou-se por invalidez. No caso, faltavam alguns dedos em ambas as mãos, que o impediam de segurar os equipamentos da maneira correta. De lá pra cá, o pai de Lucas vivera de plantar cenouras numa horta no fundo da casa e vendê-las para a Feirante de Izlude. Então, Lucas fora mandando para finalizar seu treinamento como Aprendiz, e saiu do Campo de Treinamento plenamente formado. E pronto para seguir a carreira que queria: Espadachim. Lucas sempre fora da opinião que “O combate corporal separa os homens dos meninos”. Um espadachim cruzava, todo orgulhoso, o campo nos arredores de Izlude. Espada em uma mão e uma fraca Vembrassa na outra, e mais nenhum equipamento – apenas a roupa padrão de Espadachim. Sim, era Lucas, recém-formado como Espadachim. Absolutamente sem dinheiro, mas com uma determinação capaz de abalar os Deuses. Isso porque Lucas tinha um sonho... - O primeiro passo da minha jornada começa! – Disse o Espadachim, dando um corte no ar, sorridente – Logo eu vou participar das Guerras do Emperium. – Disse, atacando o ar novamente. A espada quase escapuliu de sua mão, mas ele a segurou firme antes que ela escorregasse. Pois é, o grande sonho de Lucas, desde sua mais terna infância, era participar da Guerra do Emperium, um torneio inter-clãs que ocorria duas vezes por semana, onde os mais bravos e fortes guerreiros de Midgard se enfrentavam em embates de coragem e poder pela posse de um castelo. Lucas simplesmente adorava as Guerras, inclusive tentou espiar alguns castelos, mas sempre era derrotado rapidamente, por ser confundido com um adversário. Naquele momento, Lucas estava com 15 anos já. Lucas observou sua espada, pensativo. O jovem sabia que, um dia, teria que optar por seguir uma carreira: Cavaleiro ou Templário. Ambos eram guerreiros extremamente poderosos e honrados, que lutavam pelos seus ideais: O Rei, ou os Deuses. Enfim, guardou a espada. “Isso é algo para o futuro...”, pensou consigo mesmo. Então, observou uma família de Porings, que andava junta e feliz pelo local, vez ou outra mordiscando a grama daquela bela planície. (PARE A MÚSICA, INICIE A MÚSICA ABAIXO) http://www.youtube.com/watch?v=MisQqT1IWIU - Hora de um pouco de ação! – Declarou Lucas. Avançou contra os Porings, com um grito, e golpeou o mais próximo. Mais uma vez, a espada quase lhe fugiu da mão. ”Deve ser falta de treinamento...”, pensou ele, então rapidamente ergueu a Vembrassa para impedir o Poring, que havia investido com força contra ele. A investida o fez recuar dois passos, mas ele conseguiu manter a posição. Então, atacou de novo com a espada, mas o Poring pulou para o lado, escapando. Então, o Poring começou a emitir uma estranha energia, e um círculo apareceu debaixo de Lucas. - Huh? Lucas observou curioso o círculo, quando, vindo dos céus, caiu uma estaca de gelo de tamanho médio. Era a magia Lanças de Gelo. Lucas reagiu como pôde, impulsionado pelos seus reflexos, tentou interceptar o golpe com a espada. Conseguiu, pois a magia era bastante fraca – chamada também de “Nível 1”, num máximo de 10 – mas os estilhaços do gelo o antigiram, distraindo-o. O Poring se aproveitou e deu outra investida em Lucas, derrubando-o dessa vez. Lucas gemeu de dor, mas se levantou o mais rápido que pôde, e rapidamente pulou para o lado para esquivar de mais uma investida do Poring. Aquela era a brecha perfeita. Enquanto o Poring ainda estava no ar, após ter errado a investida, Lucas deu um corte com toda a sua força. Partiu o Poring ao meio, mas a Espada voou de sua mão. Lucas deteve-se apenas para pegar a maçã que o Poring havia derrubado e correu recuperar a espada. (FIM DE MÚSICA. INICIAR A PRÓXIMA) http://www.youtube.com/watch?v=XhDK0Krdabo Ela havia aterrissado 20 metros de onde ele estava anteriormente. Lucas chegou lá, exausto, da luta e da corrida, e foi recuperá-la. Mas uma pessoa havia pegado-a antes. Lucas recuou um passo com aquela visão. O sujeito vestia uma armadura imponente, com uma proteção pesadíssima nos ombros e pescoço, uma placa peitoral de dar inveja, e grevas que fariam um humano se cansar depois de 5 metros de caminhada. Um elmo cobria toda sua cabeça. Aquele homem era um Templário. Com um sorriso gentil, devolveu a Espada para Lucas, que só conseguiu observar, ainda espantado. - Acho que isso é seu. – Disse o Templário. - S-S-Sim, obrigado. - Qual o seu nome, garoto? - Meu nome é Lucas_... Lucas Rodolfo. Lucas havia evitado usar o nome que tanto odiava – o seu nome verdadeiro e inexplicável. - Ok, Lucas. Eu te vi lutando. Você é forte. Tem talento. - Mas... eu sofri pra vencer um Poring. - Mas se esforçou. Você tem a determinação que falta hoje a muitos guerreiros. Definitivamente tem potencial... Lucas ouviu, sorridente. Gostou de ouvir aquelas coisas. Lhe davam esperança e auto-estima. Lucas pegou a espada e guardou-a na bainha localizada em sua cintura. - Obrigado, senhor...? - Az Azkeler. Esse é o meu nome. Mas me chame apenas de Az. – De maneira imponente, o Templário deu as costas à Lucas. Então, repentinamente lembrou-se de algo e deu meia-volta. – Ah sim... aqui, tome isso, vai te ajudar. – Dizendo isso, Az tirou de sua mochila uma Armadura Acolchoada, completa e em ótimo estado, e um Elmo para Lucas. Esse elmo, sim, parecia usado. Também lhe deu 5.000 Zennys. – Cuide bem, esse Elmo foi meu primeiro equipamento. – Disse Az, sorrindo. - Mas... porque está me dando algo tão especial? Novamente, Az tinha dado-lhe as costas. Olhou para Lucas por cima do próprio ombro. - Porque aposto em você garoto. E, você é meu amigo. – Dizendo isso, pôs-se a caminhar, rumo à Prontera e além. Lucas ficou no chão, olhando estarrecido para os equipamentos recém-obtidos, sobretudo o Elmo. Iria cuidar daquilo com toda a dedicação possível... Com os 5.000 obtidos, voltou para Izlude. Era hora de arranjar uma arma melhor. E, enquanto andava, Lucas decidiu-se. Lucas iria ser o maior Templário que o mundo já teve notícia! (FIM DE MÚSICA) ---------------------------------------------------------------------------- Lucas terminou de escrever suas memórias daquele dia... Az Azkeler... um grande amigo. Andava sumido, contudo. - Eu devo muita coisa à ele... - Peco... Enquanto dizia isso, Lucas olhava para um Elmo antigo e usado, guardado num canto daquela sala... [Fim de Capítulo] --------------------- Pois bem, Capítulo 1, espero que tenham gostado... Agora, à verdade. Az foi um grande amigo meu, já disse e repito, devo muita coisa à ele, caráter in-game, construção de build, conhecimento de classe, conhecimento de jogo... A internet pode sim te apresentar pessoas maravilhosas. Agora, nosso encontro não foi bem assim XD. Agente se conhecia bem antes de eu jogar rag, mas ele REALMENTE me ajudou com dinheiro e ekips no comecinho. Até hoje eu guardo o Elmo que ele me deu, que REALMENTE foi o primeiro equipamento dele XD. Existem coisas que não tem valor. Enfim, espero que tenham gostado (E que comentem D:)
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