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[One Shot] Qual é a razão?


Yann Eda

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Qual é a Razão?

 

 

Sempre gostei de sentir a luz do sol pelo meu corpo. A clareira perto da minha toca era o local perfeito para isso, embora eu raramente pudesse ir até lá. Meus pais diziam que era perigoso sair de perto da toca, algo sobre grandes monstros andarem por aí, armados com coisas brilhantes e mortais.

 

A nossa toca ficava abaixo de uma árvore com grandes raízes e bastante musgo em toda sua extensão. Devia ser a árvore mais velha de toda a floresta de Payon. Era escuro e úmido, coisa que eu repudiava na época. Como eu disse, eu gosto é de sol. Mas minha mãe disse que o nosso ambiente natural era aquele: sem luz. Isso não impedia que eu fugisse para a clareira de vez em quando, mesmo sabendo que depois haveria consequências, como uma bronca do meu pai. No fundo, ele não queria brigar comigo. Acho que ele compreendia a minha ânsia por correr livre. Mas, de novo, surgia o assunto dos monstros.

 

_Você já tentou falar com eles, papai? – perguntei certa vez.

 

_Eles não compreendem nossa língua.

 

Achei isso estranho. Certa vez conhecemos criaturas totalmente diferentes de nós, mas mesmo assim conseguíamos nos comunicar.

 

_Eles são completamente diferentes. – adicionou meu pai.

 

_Queria vê-los, um dia. – eu disse.

 

_Não queira. Jamais. – foi só o que meu pai disse.

 

E os dias continuavam assim. Nada de novo ocorria. Comíamos plantas e só saíamos da toca para emergências. Era tedioso, mas meus pais faziam de tudo para me manter entretido. Mamãe fez um boneco para mim. Papai me obrigava a exercitar o corpo. Não é como se eu precisasse de alguma capacidade física naquela toca, mas ele dizia que eu poderia precisar de força um dia. Supus que era por causa dos monstros.

 

Cheguei num estágio em que não suportava mais viver ali, e via a tristeza de minha mãe, muito embora ela se esforçasse ao máximo para esconder. Meu pai escondia sua frustração com perfeição. Mas eu era criança, agia e depois pensava. Foi assim que saí da toca quando meus pais não estavam olhando. Aquele dia poderia ser como qualquer outro.

 

Mas não foi.

 

Cheguei até a clareira e deitei lá. Sorri com a sensação de calor que o sol me proporcionou. “Faz tanto tempo que não sinto a luz...”.

 

Foi aí que ouvi um barulho. “Devem ser os monstros!”. Senti que deveria correr, mas depois de tanto tempo ouvindo sobre eles, eu precisava vê-los. Precisava tentar entender o porquê de eles nos colocarem em tal situação. Não poder sair, não ter liberdade, medo constante.

 

Eles estavam quase chegando à clareira quando senti uma puxada. Era meu pai que me puxava para trás, de volta para a toca. Seu rosto mostrava pânico.

 

_Vamos, filho, temos que voltar! – ele disse.

 

_Mas, pai...

 

_Ali, tem dois ali! Corre atrás deles! – um dos monstros disse.

 

Eu não podia enxergá-los com clareza. Eram rápidos. A única coisa que eu podia ver era o brilho metálico em suas mãos. “Será que são garras?”.

 

Chegamos à toca e meu pai gritou pela minha mãe. Ela veio rápido, como se já entendesse o que deveria fazer em seguida. Saímos da toca e entramos na densa floresta. Ainda havia passos atrás de nós três. Nunca iríamos conseguir, e meu pai sabia disso. Mamãe e papai se olharam e foi como se entendessem exatamente o que o outro estava pensando. Papai parou e se virou para os nossos perseguidores. Mamãe continuou correndo, puxando-me junto com ela. Achamos uma árvore grande, embora menor do que aquela sobre a nossa toca. Nela havia uma reentrância na qual mamãe se escondeu junto comigo.

As raízes eram levemente espaçadas, de modo que eu pude ver, ao longe, meu pai sendo confrontado pelos dois perseguidores. Finalmente consegui vê-los claramente. Seus braços eram longos, assim como suas pernas. Os pelos em suas cabeças eram de cores diferentes e formas diferentes. Usavam roupas, bem diferentes das que minha mãe fazia para mim quando estava muito frio. Um carregava um longo objeto brilhante que eu nunca havia visto, feito de metal, menos na parte que ele segurava. O outro carregava algo que parecia uma miniatura do objeto que o outro carregava.

 

_Você vai por trás e apunhala ele com a adaga. – disse o que carregava o maior objeto.

 

Então o nome daquela coisa que o segundo carregava era adaga. Saber o nome não mudava nada, parecia mortífero. Comecei a sentir algo ruim dentro de mim e quis desesperadamente correr até meu pai.

 

_Não olhe, filho. – disse minha mãe.

 

Fechei os olhos, mas ouvi o som das palavras do papai. Olhei novamente e vi que ele tentava dizer alguma coisa. Por um momento, fiquei esperançoso. Talvez os dois conseguissem entender o que meu pai queria dizer.

 

Mas ele foi interrompido por um golpe de adaga, seguido por outro golpe do objeto maior que o outro carregava. Deram mais uns três golpes até que meu pai estava caído e imóvel.

 

_Nossa, essa sua espada tá afiada. Fez o maior estrago. – disse o que carregava a adaga.

 

_Você viu como ele ficava guinchando antes de a gente matar ele? Acho que esse tava nervoso. – os dois riram.

 

Eu estava em choque. Meu pai estava morto.

 

_Não tinha dois? Vamos achar o outro.

 

Eu já não prestava muita atenção no que eles diziam. Eu queria chorar ali mesmo. Queria ir até lá e, talvez, achar meu pai vivo. Minha mãe me segurou, e vi as lágrimas em seus olhos. Ela mostrou meu boneco, o que ela havia feito para mim. Não tinha visto que ela havia pegado antes de sairmos da toca. Antes que eu pudesse pegá-lo de suas mãos, duas coisas a acertaram. Só pude ver o rastro brilhante, e depois havia duas hastes de madeira cravadas em minha mãe. Ela caiu com seu rosto para o chão, o que foi melhor, porque sei que não gostaria de ver sua feição de dor. O boneco caiu de suas mãos e rolou na grama macia que cobria o chão.

 

_Matei outro aqui, pessoal! – disse outro monstro, dessa vez tinha a voz mais aguda, acho que era uma fêmea.

 

Ela se aproximou com uma arma que supus servir para atirar aquelas coisas que mataram minha mãe. Eu estava imóvel, sem reação, como minha mãe e meu pai, caídos tão longe um do outro. A única coisa que me diferenciava dos dois era minha respiração ainda existente e rápida, assim como os meus olhos abertos.

 

O monstro fêmea chegou perto do corpo de minha mãe e arrancou as hastes de madeira, e só então pude ver as pontas metálicas responsáveis pelo brilho rápido. Dos orifícios que a arma causou, saíram esporos que se espalharam pelo ar. Eu nunca havia visto tantos. Só um pouco quando caí fiquei com um leve machucado. Mas uma torrente de esporos saiu do corpo de minha mãe e flutuou pelo ar. Para mim eles pareciam brilhar. Aquele era o fenômeno da morte.

 

_Há! Achei um boneco de Esporo! – disse a fêmea para os dois responsáveis pela morte de meu pai.

 

_Aff, nós que íamos matar esse! – disse o que carregava a espada.

 

_Mas eu cheguei primeiro. Beijos. – ela disse.

 

Os sons pareciam disformes para mim, de forma que eu não compreendia completamente tudo o que diziam. Comecei a chorar, mas sabia que não havia ninguém para me ajudar. Meus pais estavam mortos.

 

Os três olharam para mim.

 

_Olha, um Esporozinho. Que fofo. – disse a fêmea.

 

Hoje penso no quão estranho é eles nos chamarem de Esporo. Aquilo que sai de nós quando morremos...

 

 

_Ele guincha alto. Enfia uma flecha nele logo e vamos embora. – disse o que carregava a adaga.

 

_Não. Ele é tão bonitinho...

 

Ela tentou encostar a mão em mim, mas me arrastei mais para dentro das raízes. Ela pareceu não se importar e deu um risinho. Levantou-se e começou a caminhar com os outros.

 

“Eu estou vivo”. Quis que eles voltassem e terminassem o que começaram.

 

_Por quê? – gritei para eles – Por que vocês fazem isso com a gente?

 

Eles nem sequer se viraram. Continuaram andando e sorrindo, conversando uns com os outros.

 

_Por favor, respondam pelo menos isso! – tentei novamente, e até comecei a ir atrás deles, mas desisti.

 

Fiquei parado ouvindo o som dos pássaros nas copas das árvores. “O que eu faço agora?”.

 

Voltei até onde papai estava caído e vi que ele tinha cortes em todo o corpo, além de perfurações feitas pelas lâminas. Fora isso, estava inteiro. Puxei-o até para onde mamãe estava caída. Com muito esforço, consegui. Os dois deveriam ficar juntos. “Mas e eu?”.

 

Eu não queria ir para a floresta sozinho. Voltar para a toca e viver sozinho. Tudo sozinho. Deitei entre mamãe e papai, da mesma forma como fiz todos os outros dias em nossa toca escura e úmida. Fiquei um tempo lá, chorando. Em um certo momento eu dormi, esperando que, quando eu acordasse, estaria de volta à toca e meus pais estariam vivos.

 

Ainda vivo no mesmo local em que vivi com meus pais. Hoje, sei dos cuidados que tenho que tomar, sei como ser furtivo e sei detectar ao longe a presença de um monstro.

 

Nunca saberei, no entanto, qual é a razão dessa matança.

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Fiquei muito feliz de ver uma One-Shot nova no fórum, muito mesmo, mas agora tô triste...

 

Eita estória triste, cara, perto dela minha fic é um mar de rosas e arco-íris.

 

Lembro que no pré-renew eu fiz um templário com o qual eu jurei que só mataria monstros agressivos, exatamente por esse motivo. Agora imagina como foi pra sair do campo de aprendizes. kkkkkkkkkk

 

One-shot carrega de emoção, muito boa a estória e excelente texto. Só acho que deveria usar travessão para indicar fala invés do underline. Espero mais estórias suas, fics ou one-shots. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Obrigado pelos elogios, Razac!

 

Na minha cabeça. ela era mais triste, mas aí vem a típica dificuldade para passar as emoções completas para o texto.

 

E como é que você saiu do Campo de Aprendizes? Matando Fabres? suAHSuHAShAUHs

 

Eu achava que esse underline era o travessão digital, haha.

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Obrigado pelos elogios, Razac!

 

Na minha cabeça. ela era mais triste, mas aí vem a típica dificuldade para passar as emoções completas para o texto.

 

Que nada, você se saiu muito bem mesmo. Tem planos pra escrever mais estórias? Diz que sim, vai, essa área tem sede por escritores.

 

E como é que você saiu do Campo de Aprendizes? Matando Fabres? suAHSuHAShAUHs

 

Exatamente. kkkkkkkkkkkkkk

Demorou muito, muito, não sei como não desisti, mas a ideia era um personagem voltado pra RP, então eu não podia deixar pra lá e sair chacinando os pobre coitados. E depois que eu sai também não ficou nada fácil. kkkkkk

 

Eu achava que esse underline era o travessão digital, haha.

 

Não, não, o travessão eu realmente não sei como faz, deveria ser um underline só que sem ser "under" que eu não sei como usar, mas aí eu uso o hífen mesmo.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Que nada, você se saiu muito bem mesmo. Tem planos pra escrever mais estórias? Diz que sim, vai, essa área tem sede por escritores.

 

 

Adoro escrever, escrevi um FanFic aqui há muuuuuito tempo atrás. Está perdido no fundo do baú por aqui. Quando surge uma ideia, vou logo escrever, então acho que depende da minha criatividade.

 

 

 

Exatamente. kkkkkkkkkkkkkk

Demorou muito, muito, não sei como não desisti, mas a ideia era um personagem voltado pra RP, então eu não podia deixar pra lá e sair chacinando os pobre coitados. E depois que eu sai também não ficou nada fácil. kkkkkk

 

 

Acho legal isso! O Rag nos instiga a matar loucamente para... evoluir? Mas claro, é um jogo. Só acho interessante analisar como se não fosse.

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Adoro escrever, escrevi um FanFic aqui há muuuuuito tempo atrás. Está perdido no fundo do baú por aqui. Quando surge uma ideia, vou logo escrever, então acho que depende da minha criatividade.

 

Talvez você possa reescrevê-la, já que as postagens mais antigas estão praticamente perdidas depois da mudança do fórum. Ou começar com algo novo caso tenha alguma ideia, seria muito legal também.

 

Acho legal isso! O Rag nos instiga a matar loucamente para... evoluir? Mas claro, é um jogo. Só acho interessante analisar como se não fosse.

 

Nossa, o rag tem muito mais a ver com a realidade do que parece, a diferença é que anonimamente dentro de um "joguinho" as pessoas tem "coragem" de assumir comportamentos que não teriam na vida (só ver os casos de botter, kseiro, miador de pt, hacker e etc). É comum ver as pessoas mostrarem seu verdadeiro eu, o lado negro, dentro do jogo. Nossa, dá até pra escrever sobre isso. xD

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Talvez você possa reescrevê-la, já que as postagens mais antigas estão praticamente perdidas depois da mudança do fórum. Ou começar com algo novo caso tenha alguma ideia, seria muito legal também.

 

Reescrevê-la seria até legal... mas são mais de 30 capítulos. Não sei se uma repostagem é permitida, e mesmo assim... meu estilo de escrita mudou muito nesse meio tempo.

 

Nossa, o rag tem muito mais a ver com a realidade do que parece, a diferença é que anonimamente dentro de um "joguinho" as pessoas tem "coragem" de assumir comportamentos que não teriam na vida (só ver os casos de botter, kseiro, miador de pt, hacker e etc). É comum ver as pessoas mostrarem seu verdadeiro eu, o lado negro, dentro do jogo. Nossa, dá até pra escrever sobre isso. xD

 

Bom, no meu caso, tenho que admitir que pareço mais legal na rede do que na vida real. Claro que, nesse caso, eu estou sendo "melhor" do que eu realmente sou, e não abusando da liberdade para fazer coisas que prejudicam os outros, como KS ou bot, por exemplo. E sim, daria uma boa história. Isso me lembra de uma FanFic antiga chamada OverPower (eu acho). É muito engraçada e vale muito a pena ler.

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Reescrevê-la seria até legal... mas são mais de 30 capítulos. Não sei se uma repostagem é permitida, e mesmo assim... meu estilo de escrita mudou muito nesse meio tempo.

 

Você poderia só re-moldá-la, cortando possíveis erros da versão antiga e fazendo pequenas edições, mas mesmo assim pode dar trabalho. E nas regras não tem nada sobre repostar coisas antigas e que foram praticamente perdidas por causa de um problema do fórum, então pode sim.

 

Bom, no meu caso, tenho que admitir que pareço mais legal na rede do que na vida real. Claro que, nesse caso, eu estou sendo "melhor" do que eu realmente sou, e não abusando da liberdade para fazer coisas que prejudicam os outros, como KS ou bot, por exemplo. E sim, daria uma boa história. Isso me lembra de uma FanFic antiga chamada OverPower (eu acho). É muito engraçada e vale muito a pena ler.

 

Hhsuahusa, você faz exatamente o contrário então.

Sim, já li OverPower!1!, ela é um mito da comunidade, mesmo sendo tão antiga, nesse momento, essa estória se encontra na segunda página dessa área, isso sem falar que ela tem uma quantidade de visualizações que seria um sonho pra qualquer escritor.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Gostei bastante da história, apesar de ser triste horrores D:

 

Você escreve bem! Como o Razac, fico na espera de alguma nova postagem sua nessa área, mas sem pressão;) Fico feliz em ver mais uma pessoa nesse fórum produzindo histórias para apreciarmos. Mais uma vez, meus parabéns!

 

Lembro que meu primeiro char no rag foi um Templário de build completamente cagad*, mas eu tinha como ideal ajudar a todos que pudesse durante o jogo. O engraçado é que nunca tinha parado pra pensar que à medida que eu ajudava as pessoas eu chacinava milhares de monstros inocentes D: - dor na consciência -

Nada aqui~

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Obrigado, LordeDS e Aarchie!

 

Aarchie,

 

Não pensei no mito da caverna quando escrevi, mas relendo o início, realmente percebi a semelhança. Sempre gostei de mudar a perspectiva, e inclusive tento fazer isso no meu dia a dia (sem muito sucesso, claro).

 

LordeDS,

 

Gostei do movimento da área de FanFic. Está relativamente maior! Isso me faz querer voltar a escrever efetivamente. Quem sabe uma série longa. Como o Razac sugeriu, eu poderia (e estou pensando seriamente nisso) repostar minha antiga história. Mas olhando para trás, percebo que, talvez, ela fosse um tanto infantil em certos momentos.

 

O enredo gira em torno de um garoto do "nosso mundo" caindo em Midgard (coisas que são explicadas no decorrer da história).

 

Abraços e até mais!

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\o/

Mais um escritor na área, seja muito bem vindo! Cara, adorei sua One-Shot. Você explorou um lado que quase ninguém pára pra analisar. Quando eu comecei a jogar Ragnarok encontrei uma bruxa que ela indagava justamente isso. Ela tinha pena dos monstros e sempre se indagava o porque que as pessoas matavam aquelas criaturas indefesas /heh.

 

Simplesmente demais, parabéns...

 

LordeDS,

 

Gostei do movimento da área de FanFic. Está relativamente maior! Isso me faz querer voltar a escrever efetivamente. Quem sabe uma série longa. Como o Razac sugeriu, eu poderia (e estou pensando seriamente nisso) repostar minha antiga história. Mas olhando para trás, percebo que, talvez, ela fosse um tanto infantil em certos momentos.

 

O enredo gira em torno de um garoto do "nosso mundo" caindo em Midgard (coisas que são explicadas no decorrer da história).

 

Abraços e até mais!

 

 

Acho que já li essa FIC xD. Por acaso ela se chamava "Ponte Entre Midgard e a Terra", ou alguma coisa assim?

"Me jogaram aos lobos, e eu voltei líder da matilha."

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Uma ideia pode ser refazê-la tentando deixá-la com um ar mais adulto, caso julgue que por estar infantil não lhe agrade mais (repare que eu disse "lhe agrade", esqueça os outros).

 

Você pode também escrever uma série nova, mas não precisa ser como disse, pode ser algo mais curto, um meio termo entre uma fic "completa" e uma one-shot. Se quiser discutir mais sobre ideias, planos ou projetos pode me mandar pm sem medo. ;D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Obrigado, Coyote Starrk e Drakho!

 

Coyote,

 

Sim, era essa Fic sim, mas ao invés de Ponte, é Conexão. Leu inteira? Haha!

 

Razac,

 

Obrigado pelo oferecimento de ajuda. Também acho melhor criar algo entre One Shot e séries longas, pois estas últimas normalmente nos fazem perder o fio da meada. Tanto que não consegui finalizar minha antiga Fic.

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Oi, tudo bom?

 

Bela One Shot! Foi um belo Head Shot em todos os jogadores que nunca pensaram nisso antes. (eu, hahaha')

 

Não pare com o trabalho, ficou bem legal.

 

Assim que descobrir nomes legais para personagens que não João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude, eu posto algo na área também.

 

Gostei que a sua obra foi contada como algo que aconteceu contigo para um amigo próximo, sem o uso de nomes e tal. Impressionante como esse detalhe aproxima a personagem do leitor. (!!!!!!!)

 

Não vá me dizer que tens treze anos de idade...:p

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Oi, tudo bom?

 

Bela One Shot! Foi um belo Head Shot em todos os jogadores que nunca pensaram nisso antes. (eu, hahaha')

 

Não pare com o trabalho, ficou bem legal.

 

Assim que descobrir nomes legais para personagens que não João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude, eu posto algo na área também.

 

Gostei que a sua obra foi contada como algo que aconteceu contigo para um amigo próximo, sem o uso de nomes e tal. Impressionante como esse detalhe aproxima a personagem do leitor. (!!!!!!!)

 

Não vá me dizer que tens treze anos de idade...:p

 

Obrigado, Schultz!

 

Fico feliz que o efeito tenha sido esse (o headshot). Pelo menos era o esperado!

 

E eu com certeza leria um fic com um personagem chamado João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude. Tente! sAHAUShAUHSHUAs

 

Sim, em One Shots você tem pouco tempo para criar um vínculo forte através de caracterizações complexas ou apresentação de personagens. Por isso fico feliz que eu tenha conseguido fazer um leitor se sentir próximo de um Esporo aleatório!

 

E por que acha que tenho 13? Haha.

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Conheço um Ian/Yan in-game MUITO inteligentis e ele parece ter cabelo grande e descendente asiático, e , tipo, sei lá, sabe... pensei que fosse tu... já que ele tem treze anos ( embora pareça ter uns 19 pq é inteligentis demais.) aí seria a confirmação de que tu é ele, embora há a possibilidade de tu não ser ele, que é superior a possibilidade de ser pois o nome dele começa com a vogal i, mas não, provavelmente ele poderia ter colocado com Y apenas para se mascarar, o que faz dele você, mesmo que você não possa ser ele, sendo assim existem dois Ians que jogam Ragnarök, ou dois Ians em um, que seria a mesma pessoa só que dividida em duas personalidades diferentes, sendo que se intitulam Ians mas com a forma de escrita diferente, logo temos dois em um, nova promoção dos Supermercados Extra, dois Ians por um. Porém, nem tudo na vida é um mar de rosas: você pode não ser o Ian que acredito ser, ou sê-lo mesmo que eu não creia. Ou até mesmo não ser e pronto. Oh God, o que mais nesse mundo é uma farsa? Será o Bátima ainda o Bátima? Será João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude ainda João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude? Fujam para as colinas antes qu ~ brain exploded~

 

Melhor esquecer esse negócio de treze anos, estou passando mal.

 

Parabéns pela fic. Já deu uma espiada nas demais fics do fórum?

 

Aconselho dar um pulo lá. É bem maneiro, assim como a sua.

 

btw: Tu me chamou de Esporo ? É isso que entendi? ... :p:p:p

 

Aguardo o lançamento de novos trabalhos vindos de ti.

 

Não, os questionamentos feitos no início do post não estão ligados a problemas de saúde mental.

 

Um bom fim de semana. Espero que não tenha se assustado com a brincadeira.:cool::cool::cool:

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E eu com certeza leria um fic com um personagem chamado João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude. Tente! sAHAUShAUHSHUAs

 

Também leria, certeza.

 

E por que acha que tenho 13? Haha.

 

Seu avatar... /lala

 

Conheço um Ian/Yan in-game MUITO inteligentis e ele parece ter cabelo grande e descendente asiático, e , tipo, sei lá, sabe... pensei que fosse tu... já que ele tem treze anos ( embora pareça ter uns 19 pq é inteligentis demais.) aí seria a confirmação de que tu é ele, embora há a possibilidade de tu não ser ele, que é superior a possibilidade de ser pois o nome dele começa com a vogal i, mas não, provavelmente ele poderia ter colocado com Y apenas para se mascarar, o que faz dele você, mesmo que você não possa ser ele, sendo assim existem dois Ians que jogam Ragnarök, ou dois Ians em um, que seria a mesma pessoa só que dividida em duas personalidades diferentes, sendo que se intitulam Ians mas com a forma de escrita diferente, logo temos dois em um, nova promoção dos Supermercados Extra, dois Ians por um. Porém, nem tudo na vida é um mar de rosas: você pode não ser o Ian que acredito ser, ou sê-lo mesmo que eu não creia. Ou até mesmo não ser e pronto. Oh God, o que mais nesse mundo é uma farsa? Será o Bátima ainda o Bátima? Será João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude ainda João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude? Fujam para as colinas antes qu ~ brain exploded~

Não, os questionamentos feitos no início do post não estão ligados a problemas de saúde mental.

 

Se não são problemas mentais, então... Dorgas, muitas dorgas...

Espera...

Por que parece que eu te conheço? Não como Schultz, mas com outro nick...

 

Parabéns pela fic. Já deu uma espiada nas demais fics do fórum?

 

Aconselho dar um pulo lá. É bem maneiro, assim como a sua.

 

Sou suspeito pra falar alguma coisa, mas aconselho a dar uma olhada, sim. =D

 

Aguardo o lançamento de novos trabalhos vindos de ti.

 

Também.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Conheço um Ian/Yan in-game MUITO inteligentis e ele parece ter cabelo grande e descendente asiático, e , tipo, sei lá, sabe... pensei que fosse tu... já que ele tem treze anos ( embora pareça ter uns 19 pq é inteligentis demais.) aí seria a confirmação de que tu é ele, embora há a possibilidade de tu não ser ele, que é superior a possibilidade de ser pois o nome dele começa com a vogal i, mas não, provavelmente ele poderia ter colocado com Y apenas para se mascarar, o que faz dele você, mesmo que você não possa ser ele, sendo assim existem dois Ians que jogam Ragnarök, ou dois Ians em um, que seria a mesma pessoa só que dividida em duas personalidades diferentes, sendo que se intitulam Ians mas com a forma de escrita diferente, logo temos dois em um, nova promoção dos Supermercados Extra, dois Ians por um. Porém, nem tudo na vida é um mar de rosas: você pode não ser o Ian que acredito ser, ou sê-lo mesmo que eu não creia. Ou até mesmo não ser e pronto. Oh God, o que mais nesse mundo é uma farsa? Será o Bátima ainda o Bátima? Será João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude ainda João Doido of Ceará's Fire Link from Izlude? Fujam para as colinas antes qu ~ brain exploded~

 

Talvez eu seja o Ian jogando com a sua mente, afinal, 13 anos com mentalidade de 19 = psicopatia. SUHsuHAushUAHShUAShuAS, bricadeira.

 

Mas... assim como o Raazac, desconfio que isso seja fruto de tóxicos...

 

Brincadeira².

 

 

Parabéns pela fic. Já deu uma espiada nas demais fics do fórum?

 

 

Não pude ler nenhuma, até agora. Divido meu tempo entre trabalho, jogo, vida social (facebook, lamentável) e preparamentos para mudança. Ou seja, pouquíssimo tempo. Mas lerei, com certeza.

 

btw: Tu me chamou de Esporo ? É isso que entendi? ... :p:p:p

 

Nope o.O! Eu disse que, se você se sentiu próximo do personagem, que é um esporo, eu já me sinto satisfeito.

 

 

Um bom fim de semana. Espero que não tenha se assustado com a brincadeira.:cool::cool::cool:

 

Não se preocupe. Adoro um fluxo de consciência. #ClariceLispector

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Me conhecer? Jogo com o nick de Defenestrador in-game. Será que já nos encontramos? .-.

 

Esses devaneios á la cogulemos são ótimos execícios para encontrar variáveis. Uma vez que tu trabalha num setor de pesquisa e desenvolvimento, pensar em tudo o que pode acontecer é essencial. Agora pensar dessa maneira aos efeitos de cogumelos é... exótico? hahaha'

 

Até serve para desenvolver umas estórias alternativas, mas aí iria poluir o setor das fics, o que acabaria com o trabalho de vocês.

 

Mas descobri que tu não é o Ian! Pelo menos não o Ian que conheço in-game.

 

Mais uma vez: Parabéns pela fic.

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Desculpem ,mas assim, é muita p*ice nessa fic.

Coitado do Ex-poro. ç_ç

Gostei do texto, não me emocionou tanto assim, a exemplo do que aconteceu com o Aarchie, mas é um texto bom mesmo assim.

Eu pensei alguma coisa como uma continuação, onde o Esporo em questão vira pet de alguém e dai vive aventuras, mas bem, isso é uma one-shot e está funcional para o que se propõe.

Até mais!

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