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[FanFic] Vingança


Razac

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Esperando Capitulo de hoje u-u

 

É... Como eu posso dizer isso? Bom, vou começar pelo começo.

 

O capítulo tá pronto, desde sexta! o/

 

Mas, eu viajei, e ele não tá aqui comigo, por isso não foi postado ainda. =X

 

A vantagem é que eu não parei de escrever, e vou ver se no dia em que eu voltar pra casa dou uma compensação, postando um episódio duplo, ou seja, o 11 e o 12 de uma vez. Talvez, quem sabe.

 

Pedimos desculpas pelo inconveniente e agradecemos a compreensão.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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É... Como eu posso dizer isso? Bom, vou começar pelo começo.

 

O capítulo tá pronto, desde sexta! o/

 

Mas, eu viajei, e ele não tá aqui comigo, por isso não foi postado ainda. =X

 

A vantagem é que eu não parei de escrever, e vou ver se no dia em que eu voltar pra casa dou uma compensação, postando um episódio duplo, ou seja, o 11 e o 12 de uma vez. Talvez, quem sabe.

 

Pedimos desculpas pelo inconveniente e agradecemos a compreensão.

Acho que você ta querendo nos deixar curiosos isso sim u-u

Marvado

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Acho que você ta querendo nos deixar curiosos isso sim u-u

Marvado

 

Que eu sou marvado não posso negar, mas não foi proposital, não. Já to editando o próximo capítulo e vou postar ainda hoje.

 

Bom, da última vez, quando eu achei que o capítulo não estava lá tão bom, eu disse o que pensava. Hoje também vou dizer. Acho que esse capítulo vai ser bom e inesperado. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Capítulo 11

 

Amor

 

7 de outubro, ??:??

Arredores de Geffen

 

O grupo atravessava os campos calma e desleixadamente. Mae os liderava, como já havia virado costume, até o destino prometido, o Monte Mjolnir. O terreno começou a mudar, tornando-se cheio de altos e baixos, algo que mostrou ser um teste de resistência, mas nenhum deles parecia ter dificuldades em “ser aprovado”. Phill começava a se questionar se valia mesmo a pena o esforço de levar aquele escudo nas costas. Ele nem poderia usá-lo.

 

Seis dias. Esse havia sido o tempo decorrido durante a estadia deles na Vila dos Orcs. Kenny e Saem tiraram o melhor proveito dessa etapa do treinamento, conseguindo avançar para suas segundas classes, templário e cavaleira, respectivamente. Já Rayzim não conseguiu fazer muitos progressos, a maioria dos chutes ele já conhecia, sendo assim, a única habilidade nova aprendida por ele foi Cambalhota, pois, sem ninguém para ensiná-lo, o taekwon não havia entendido o funcionamento de Brisa Leve.

 

Para Mike, Phill e Mae o treinamento beirou a inutilidade. Quase nada novo fora aprendido, os monstros eram bem fraquinhos e a necessidade de inovar nos golpes era nula. Phill havia tentado dificultar o treinamento, juntando grupos maiores de Guerreiros ou Zumbis Orcs, mas a sacerdotisa sempre estava lá para curá-lo, abençoá-lo e, consequentemente, retirar toda a graça da caçada.

 

O arruaceiro começava a gostar da companhia dos amigos, era divertido estar com eles, conversar com eles, treinar com eles, mas ainda existia algo que o incomodava muito. Mae era irritante demais. Uma ótima sacerdotisa, mas extremamente irritante. Qual é o problema dela? Por que tudo tem que ser seguro, calculado e sem diversão? Por que ele não podia se ferir um pouco, se arriscar um pouco, receber algumas mordidas enquanto decapitava Orcs?

 

A situação era tão extrema que, mesmo quando o grupo teve a oportunidade de ouro de encontrar um Senhor dos Orcs, Mae os manteve afastados da briga, protegendo-os dos arqueiros com Escudos Sagrados enquanto bioquímicos atacavam o monstro. O que deveria ser uma luta para se contar aos netos não havia passado de um observar entediante. Só de lembrar ele já se sentia nervoso.

 

O terreno deixou de ter altos e baixos para ter somente um alto. Eles estavam, realmente, subindo uma montanha, ou melhor, uma cadeia de montanhas. Phill notou que o sol se escondia por detrás de um dos diversos morros. Ele não conhecia o horário, mas pela posição dos raios de luz o sol em breve iria se por.

 

-Já estamos chegando! – Mae anunciou alegremente. Alegre demais, era irritante.

 

Depois de mais alguns metros, a subida de repente cessou e um vale pôde ser avistado à frente, praticamente plano. Numa análise preliminar dos monstros habitantes do lugar, Phill julgou-os como fracos. Serpentes negras se enrolavam nas árvores e rastejavam pelo chão, convivendo pacificamente com outras criaturas parecidas com as Frilldoras do Deserto de Sograt, só que acinzentadas. Talvez fossem parentes distantes.

 

O arruaceiro rapidamente se animou com a perspectiva de entrar em combate. Antes que qualquer um do grupo tivesse a oportunidade de se pronunciar ele saiu em disparada, correndo com toda sua velocidade na direção do maior número de monstros avistados. Mae gritou algo, ele ignorou. Ouviu o som de passos, alguém tentava alcançá-lo. Também ignorou. Só ele e os monstros importavam.

 

O primeiro Sorrateiro o atacou, saindo de um galho de árvore. Ele nem precisou se esquivar, só manteve o ritmo, a própria cobra havia errado o tempo do bote. Fácil. Uma daquelas Frilldoras cinzas, o Furador, também o atacou, mas bastou um pequeno passo pro lado contrário para desviar. E assim ele seguiu correndo, sem nem ao menos olhar pra trás, somente ouvindo os passos dos monstros que o seguiam ficarem cada vez mais fortes.

 

De repente, Phill parou. Virou-se e observou um Furador, último monstro a se juntar àquela procissão e o mais próximo de si, avançar contra ele. Abriu seus braços, pronto pra sentir a adrenalina fluir pelas suas veias. A criatura se aproximava cada vez mais. O arruaceiro podia esquivar, seria ridiculamente fácil, mas não era sua intenção, o golpe só pegaria de raspão e ele queria sentir o corte, se deliciar com ele enquanto seu sangue escorria e ele entrava num frenesi mortal.

 

-Kyrie Eleison!!

 

Um grito interrompeu seus pensamentos, assim como interrompeu o avanço do Furador, que bateu numa barreira invisível em volta do corpo do arruaceiro. Phill mal teve tempo de notar onde Mae estava quando um vulto surgiu, praticamente voando, em seu campo de visão.

 

-Chute Aéreo!! - Rayzim acertou o Furador, provavelmente com um golpe fatal. A combinação de Corrida e Chute Aéreo parecia devastadora. – Chute Tornado!!

 

Os monstros foram afastados pelo golpe giratório do taekwon. Ainda enquanto as criaturas estavam no ar, uma sombra silenciosa passou por elas. Mike finalizou pouco menos da metade deles em apenas um movimento, pisando no chão alguns metros depois e tomando impulso pra voltar e terminar o serviço.

 

-Impacto de Tyr!!

 

Saem matou os Sorrateiros e Furadores restantes antes que Mike o fizesse. Kenny, último a chegar ao local, não conseguiu sequer participar da luta.

 

-Podiam ter deixado alguma coisa pra mim.

 

-Seu recalque bate no meu Contra Ataque e volta. – Caçoou a cavaleira.

 

-Qual é o seu problema?! – Gritou Mae. Todos ficaram em silêncio. – 'Cê podia ter morrido! Pior. 'Cê podia ter feito a gente morrer!

 

-Eu que pergunto: - Phill gritou em resposta. – Qual é o problema de vocês?! Por que não me deixaram enfrentar os monstros que eu juntei!?

 

-Porque você podia morrer, seu idiota! – Exclamou Mae.

 

-O que você quer dizer com isso?! Que eu sou fraco o suficiente pra morrer pra esses bichinhos?! É isso?!

 

-Não...

 

-Não fala mais nada!

 

Phill virou as costas e saiu andando, pisando forte no chão. Como podia alguém ser tão irritante? Logo quando ele achava que tudo estava dando certo, que com o grupo ele estava feliz, algo assim acontecia. Não podia ser diferente, eles nunca o entenderiam, nenhum deles havia passado pelo mesmo que ele.

 

O arruaceiro andou a esmo pelo monte. Saiu de bosques e entrou em outros, desceu e subiu pequenos relevos e até mesmo atravessou uma ponte de madeira. Andou por tanto tempo que o sol começou a sumir. A opção “mais de quatro da tarde” havia ganho.

 

Phill começou a se cansar dessa caminhada e, ao encontrar uma espécie de flor gigante, entrou nela e se sentou em uma das pétalas. Precisava descansar, mais mental do que fisicamente.

 


 

7 de outubro, 17:55

Monte Mjolnir

 

-A gente devia ter ido junto com ela. – Comentou Rayzim.

 

-Também acho. – Kenny concordou com um aceno de cabeça.

 

-Nada. – Falou Saem. – Foi ela quem brigou com ele, deixa ela resolver sozinha.

 

-Mas pode ser perigoso. – Disse o taekwon.

 

-E já faz muito tempo que ela foi. – Mike completou. Ele não achava que Mae poderia estar em perigo, mas ela realmente estava demorando.

 

-Sério, gente, deixem ela resolver isso sozinha.

 

-Três votos a favor de irmos atrás dela então? - Perguntou Rayzim, ignorando Saem. Os outros acenaram positivamente. – Então vamos.

 

-Argh, vocês homens não entendem nada!

 


 

7 de outubro, 17:40

Monte Mjolnir

 

O arruaceiro ouviu um som que o assustou, retirando-o de seus devaneios. Sua adaga brilhou levemente em suas mãos, iluminada pela fraca luz do sol que ainda chegava até o lugar. Ao mesmo tempo uma pétala da flor gigante na qual ele estava começou a se abrir. Phill se preparou pra atacar.

 

-Calma. – Falou Mae ao afastar a pétala e perceber a adaga em sua mão.

 

-O que você ta fazendo aqui? – Perguntou rispidamente.

 

-Vim pedir desculpas, não queria que tivesse entendido daquela forma.

 

Phill virou o rosto. Olhar para a sacerdotisa gerava nele um sentimento inexplicável, ele sentiria vontade de perdoá-la, de deixar pra lá todo o transtorno causado.

 

-Não desculpo.

 

-Ah, vá pro inferno então! – Ela exclamou. – Você quem sai por aí fazendo merda e ainda recusa minhas desculpas?! Babaca!

 

Ele se levantou e a olhou nos olhos.

 

-Eu não preciso ir pro inferno, você já passou os últimos dias transformando minha vida nele! – Phill gesticulava, aproximando-se dela enquanto gritava a plenos pulmões. – “Não vamos atacar esses monstros, pode ser perigoso!”, “Ah, você é tão fraco que vai acabar morrendo, vou te curar!”...

 

-E o que você quer?! Eu sou uma sacerdotisa, minha função é proteger meus amigos! – Ela também começou a gritar aproximando-se dele. Raiva era o sentimento que melhor descrevia as feições dos dois. – O que você quer?!

 

Ele olhou dentro daqueles olhos verdes-esmeralda a meio palmo de distância e, subitamente, teve uma revelação.

 

-Você...

 

Ele fechou os olhos quando seus lábios se tocaram. Um doce sabor de morango foi captado pelo seu paladar enquanto sua língua passava pelos lábios dela. Phill foi tomado por uma sensação de frenesi completamente diferente da que havia sentido momentos antes.

 

Sua mão esquerda foi para a nuca da sacerdotisa, segurando-a firme e carinhosamente, enquanto sua mão direita levanta a perna dela e a puxava para mais perto. Mesmo estando tão próximos, Phill ainda sentia que não era suficiente, querendo puxá-la ainda mais para si.

 

Sua mente não conseguia pensar em mais nada se não nos lábios dela, nas pernas dela, no gosto do batom dela. O tempo parecia congelado e nada mais importava, mas, de repente, um zumbindo começou a tomar seus ouvidos. Ele tentou ignorar, porém, cada vez mais, o irritante zumbido aumentava sua intensidade.

 

Parecia um enxame de abelhas. Abelhas grandes.

 


 

7 de outubro, 18:15

Monte Mjolnir

 

-Será se eles realmente vieram por aqui?

 

-Ainda dá pra ver a trilha, Ray. – Respondeu Mike, cujo treinamento o havia ensinado a perseguir presas.

 

-O que é aquilo? – Perguntou Kenny, apontando pra trilha à frente.

 

Os outros apertaram os olhos, tentando entender o que era.

 

-Parecem eles, não? – Questionou Saem.

 

-Parece sim.

 

Dois aventureiros corriam à toda velocidade, como se estivessem fugindo de algo. À distância e à noite, não se sabia nem o sexo nem a classe dos dois, muito menos a aparência, mas ao longe eles começaram a acenar, ainda correndo. O que eles queriam dizer?

 

-Tem algo atrás deles. – Era irônico logo Rayzim, que não enxergava bem de longe, ter percebido isso.

 

Eles pararam de andar e começaram a ficar apreensivos.

 

-São eles! – Exclamou Mike, assim que os dois se aproximaram o suficiente para serem reconhecidos.

 

Os gritos do arruaceiro e da sacerdotisa começaram a ficar audíveis. “Corram! Corram!”. Rayzim foi o primeiro a perceber o que estava acontecendo. Ele recuou, repetindo o grito de Mae e Phill.

 

Os outros três obedeceram, talvez já tivessem entendido o que se passava, talvez não. Phill e Mae provavelmente estavam sob o efeito do Aumentar Agilidade da sacerdotisa, pois rapidamente os alcançaram, exceto a Rayzim, que sabia correr muito mais rápido do que todos eles graças ao seu treinamento.

 

-O que tá acontecendo!? – Perguntou Saem com a respiração entrecortada.

 

Mae respondeu simplesmente balançando o braço pra trás. A cavaleira olhou na direção apontada e se assustou com o que viu. Voando ao encalço deles, e ganhando terreno, estava uma Abelha Rainha.

 

Saber quem os estava perseguindo só renovava a vontade deles de correr. A Abelha Rainha era um Monstro Verdadeiramente Poderoso, eles sabiam que não estavam no nível de enfrentá-la.

 

-Por aqui! – Exclamou Rayzim. – Podemos despistar ela escorregando aqui! – O taekwon dava uma demonstração incrível de fôlego falando uma frase completa naquela situação.

 

Liderando o grupo, ele foi o primeiro a pular e escorregar pelo barranco, descendo boa parte do Monte Mjolnir de uma vez só. Lá embaixo tinha uma floresta, talvez realmente fosse possível despistá-la.

 

Phill olhou para trás e viu a Rainha a poucos metros de distância dele. Kenny, o único mais perto da Abelha do que ele, estava perigosamente sendo alcançado. Ela não seria despistada, não naquela distância, mas eles tinham que tentar algo.

 

O arruaceiro olhou pra frente e viu Mae e Saem escorregando pelo barranco. Rayzim e Mike já estavam na floresta mais abaixo. Ele olhou pra trás de novo, no mesmo instante em que saltava, e entendeu qual era o plano.

 

Kenny havia parado, e estava agora se virando na direção da criatura. Ele ficaria pra trás e lutaria com ela, dando tempo assim para que todos fugissem. Um plano suicida. Ele não aceitaria mais uma pessoa se sacrificando por ele, mas não tinha nada pra fazer, ele já havia saltado e agora estava no ar.

 

Como uma última tentativa de manter o templário vivo, Phill retirou o escudo de suas costas, o maldito Spiritus Sancti daquele maldito paladino, e arremessou-o para Kenny. Uma breve feição de agradecimento pôde ser observada no loiro, antes dele se virar completamente e se preparar pra segurar a Abelha tempo o suficiente para eles fugirem. O arruaceiro se sentia como um lixo inútil novamente.

 

As costas de Phill bateram no chão e ele começou a escorregar ladeira abaixo. Não dava mais pra olhar o que acontecia com o templário.

 

-Cadê o Kenny?! – Saem gritou assim que Phill pôs os pés em chão firme, entrando no meio da floresta.

 

Ele olhou por cima do ombro, também querendo saber o que havia acontecido. No exato instante em que ele se virou, um raio foi disparado de cima do barranco. Parecia mais uma esfera de raios. Durante alguns instantes a noite virou dia e os campos foram iluminados pelo relâmpago, tamanha a força do mesmo.

 

Um corpo cruzou os céus, arremessado de cima do morro, caindo somente no meio do bosque a poucos metros de distância deles. Saem correu desesperada para o local, seguida de perto pelos outros.

 

Quando, em poucos segundos, eles chegaram, encontraram Kenny deitado de barriga pra cima por sobre uma espécie de grama. Seus olhos estavam fechados, seu corpo aparentemente imóvel, nenhum sinal de respiração ou batimentos cardíacos. Sua armadura e seu corpo pareciam intactos, e o Spiritus Sancti repousava em sua mão esquerda. Aparentemente, era como se ele estivesse dormindo.

 

Todos ficaram paralisados ao se depararem com essa cena, exceto Saem. A cavaleira continuou correndo até chegar a Kenny, ajoelhando-se ao lado dele.

 

-Como você pôde morrer?! – Ela gritou, dando-lhe um soco na armadura que revestia seu peito. – Seu idiota, por que você foi morrer?!

 

Lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos e ela perdeu a voz. O arruaceiro percebeu que Mae também começara a chorar. Ele queria poder fazê-las pararem, mas estava impotente naquela situação. Um profundo sentimento de tristeza se apoderava dele. Mais uma pessoa havia morrido em seu lugar. Quando isso ia acabar?

 

-POR QUE?!?!?! – Saem gritou com todas as suas forças. Lágrimas caíram do seu rosto de forma mais rápida. – Por que...? – Ela começou a soluçar, ninguém sabia o que fazer. Somente depois de alguns segundos ela voltou a falar. – Por que você foi morrer antes de eu contar que te amo?

 

A cavaleira o beijou, lágrimas caíam do rosto dela para o dele. A luz prateada da lua caía sobre os dois, criando um brilho em volta deles. Era uma cena ao mesmo tempo muito bonita e muito triste, Phill não a entenderia antes do que acontecera entre ele e Mae.

 

-Não consigo... respirar...

 

Uma voz surpreendeu a todos. Saem soltou o templário e olhou para ele. Seus olhos estavam abertos, com aparente dificuldade. Um sentimento de alegria e alívio tomou posse de todos, deixando-os tão felizes quanto se é possível.

 

-Idiota!

 

Saem o beijou de novo, e dessa vez ele respondeu. A demonstração de amor dos dois foi interrompida por Mae, que correu na direção dele já com as mãos brilhando em energia verde.

 

-Cura!! – Exclamou ela quando se ajoelhou do lado da cavaleira.

 

A luz verde saiu das mãos da sacerdotisa e foi até o templário, mas no instante em que ela iria tocá-lo, a luz simplesmente parou. Era como se tivesse uma barreira impedindo-a.

 

-O que tá acontecendo? – Mae não conseguia entender.

 

O templário se sentou, aparentemente bem. Era como se ele tivesse apanhado bastante, mas já estivesse se recuperando.

 

-O que aconteceu na luta? – Questionou Mike.

 

-Eu não sei. Quando vi o Trovão da Abelha Rainha, eu pensei que ia morrer. Mas por algum motivo eu não senti o golpe, os raios me atingiram sem me machucar, somente me arremessaram pra trás. Parece que eu desmaiei com a queda, não?

 

-Mas por quê? – Saem limpava as lágrimas dos olhos com as costas da mão.

 

-Eu não sei.

 

-Preciso dar uma olhada nos seus ferimentos. – Mae falou, mais uma vez esbanjando um semblante alegre, mesmo com os olhos marejados. – Tire sua armadura e “desligue” seja lá o que tenha feito, por favor.

 

-Tá.

 

O templário largou sua lança e o escudo, acenando para Phill pegá-lo. Soltou sua armadura e retirou a camiseta branca que usava por baixo. Suas costas estavam bastante machucadas, não fosse sua Armadura Metálica, ele provavelmente teria morrido na queda.

 

Kenny começou a fazer força, como se tentasse desativar uma habilidade. Era engraçado ver as feições dele enquanto tentava desligar algo, sem nem ter ideia do que estava fazendo.

 

-Cura!! – Mae tentou novamente.

 

Da sua mão, posicionada a dois palmos das costas do loiro, saiu aquela mesma luz esverdeada de antes, mas dessa vez ela não foi impedida de tocar o templário. Kenny se sentiu aliviado enquanto os machucados em suas costas eram curados.

 

-Obrigado.

 

Kenny beijou Saem mais uma vez. Era como se ele quisesse fazê-lo haviam décadas. Phill olhou para Mae, pensando em como ficaria a situação dos dois. Ela olhou de volta, quase que falando “agora não.” O arruaceiro não tinha ideia do que ia acontecer, mas o gosto de morango em sua boca era tudo o que ele precisava pra saber da sua vontade.

 

.

.

.

 

O sol atingiu o arruaceiro, acordando-o imediatamente. Ele não estava acostumado a dormir numa cama boa, por isso havia dormido demais. Droga! Ele levantou com cuidado, tentando não acordá-la, mas sem sucesso.

 

-Já amanheceu? – Perguntou a loira, esfregando levemente os olhos.

 

-Já. – Respondeu Phill. - Preciso ir.

 

Ele não queria ir. A sacerdotisa abriu os olhos, e ele soube que nunca queria abandoná-la. Como podia tamanha perfeição existir? Seria isso o tal amor do qual tanto falavam?

 

-Tem certeza que quer ir? – Ela segurou em sua mão. – Ninguém vai se importar.

 

-Tenho. – O arruaceiro acariciou as costas da mão dela com o polegar. Ele não tinha certeza. – Ainda me sinto como um intruso no grupo, não acho que vão aceitar bem eu estar namorando a líder. Sem falar que vão pensar besteira.

 

Eles tinham passado a noite inteira conversando, até caírem no sono naquela cama minúscula, algo estranho para alguém quieto e reservado como ele. Outras pessoas pensariam que eles fizeram mais e, consequentemente, “apedrejariam” Mae. Uma sacerdotisa não deveria agir assim.

 

-Já te disse que não sou líder de nada. – Ela ficou vermelha, provavelmente embaraçada. – E não vai ter problema nenhum. Sei que ‘cê tá com a gente faz pouco tempo, mas você é uma pessoa boa e eles vão aceitar.

 

Sou? Ele não tinha tanta certeza, aliás, ele chegava perto de ter certeza do contrário.

 

-Eu preciso ir. – Disse ele, mais para si mesmo do que pra ela.

 

Beijou-a, provavelmente pela última vez naquele dia, e abandonou a cabeceira da pequena cama de solteiro no qual havia passado a noite. Saiu pela janela sem olhar pra trás, não confiava em si mesmo o suficiente para olhá-la mais uma vez.

 

O arruaceiro deu a volta na pousada de Geffen, passando silenciosamente pelo telhado da mesma. Do outro lado, no quarto dividido com Mike no qual ele deveria ter passado a noite, ainda estava escuro. Ele entrou pela janela, tomando o dobro do cuidado para se manter silencioso. Duas camas de solteiro e uma escrivaninha eram os únicos móveis do cômodo.

 

Percebeu que Mike ainda dormia, coberto completamente por um edredom. Devia ter feito frio durante a noite, já que a janela havia ficado aberta depois de sua retirada. Droga! Mike podia ter acordado devido ao frio, sendo assim, o mercenário teria percebido sua ausência. Era melhor ele inventar uma desculpa logo.

 

Espera, por que eu quero esconder isso deles mesmo? Ah, claro, porque eu não a mereço e ninguém vai aceitar... Ele não pôde ver, mas um deslocamento de ar atrás de si chamou sua atenção.

 

-Comece a falar. – Uma katar foi projetada até a sua garganta.

 

-Calma, Mike, sou eu. – Phill disse ao reconhecer a voz.

 

-Onde você foi?

 

-Ali, no mercado, comprar algumas poções. – O arruaceiro mentiu.

 

-Tá, a verdade agora.

 

-Eu falei a verdade.

 

-Mentira. Você realmente achou que eu não ia te perceber saindo pela janela? Eu te segui, sei onde esteve e o que fez.

 

-S-Sabe?

 

-E eu só tenho uma pergunta a fazer... – O arruaceiro sentiu um puxão em seu ombro e foi obrigado a se virar. – Por que tentar esconder isso? – Mike estava rindo, o que o deixou sem resposta. – Se ela é maluca de querer ficar com você, qual o problema? – O mercenário devia ter ficado de tocaia por boa parte da noite, pois parecia saber o que eles haviam feito, ou melhor, não haviam feito.

 

-Então... tudo bem? – Phill perguntou meio inseguro.

 

-Claro que ta, você é meu amigo, cara. Agora, se algum dia você fizer mal pra ela... – Mike terminou a frase com um singelo gesto de decapitação.

 

-Entendi.

 

-Vamos descer, tomar café, e espalhar as boas novas.

 

Ainda na escada, Phill pôde ver o bar no primeiro andar da estalagem. Mae já se sentava em uma das mesas, conversando alegremente com Kenny, Rayzim e Saem, todos já arrumados e prontos pra partir. Era incrível como a sacerdotisa sempre estava alegre, e mais incrível ainda o quanto isso o contagiava positivamente.

 

Mae acenou para que ele sentasse ao seu lado. Assim que o fez, Saem disparou:

 

-Cuida bem dela, se não eu corto o seu amigo fora! – Ela apontava pra ele com a faca suja de manteiga, e ao pronunciar “amigo” ela apontou pra baixo.

 

-Exatamente. – Concordou Kenny, abraçado com a cavaleira.

 

-Você contou pra eles?

 

-Uhum. Eu sabia que 'cê não se sentia seguro de falar, então eu mesma disse. Avisei que não ia ter problema.

 

-Ah, tem problema sim. – Reclamou Rayzim. Phill ficou um pouco apreensivo. – Até ontem todos nós éramos só amigos, e agora, do nada, metade do grupo são casais. Que história é essa?

 

-Ué, você ainda pode formar um casal. – Mae falou enquanto apontava para ele e para o Mike.

 

-Ihh, sai pra lá que eu não curto isso não!

 

Eles começaram a rir e a zoar uns aos outros, e assim se passou o café da manhã. Phill finalmente se sentia feliz. Sem mas, sem porém.

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o Capítulo 12

 

Bom, pessoal, como eu disse antes, achei o capítulo de hoje bom e cheio de reviravoltas, aposto que o povo não imaginava essa face do nosso querido protagonista... Ou imaginavam, sei lá... xD

 

Entao to esperando ansiosamente pelo cap de hj

uahsuahsuhaushuahus

 

Não precisa mais esperar, está aí. =D

 

E já aproveitando, sobre os capítulos, irei voltar a postar na data habitual, ou seja, aos domingos, exatamente às 21 horas, horário de brasília. O que quer dizer que... Amanhã tem outro. o/ Eu sei, eu disse que ia postar o 11 e o 12 juntos na forma de episódio duplo, mas preciso de mais tempo pra editar esse canalha. kkk xD

 

Tô doido pra ler as outras histórias postadas enquanto eu tava fora, mas não vou ter tempo. Por que vocês não leem primeiro pra me ameaçar com spoilers? xD

 

Confissões e Reminiscências por Fabiano Alves

 

Entre a Promessa e a Flor! por Florette

 

Fenômeno Revanche por Yann Eda

 

História de Menestrel por Lorde DS

 

O Fauno por Espelho

 

O Oráculo da Morte por Coyote Starrk

 

Qual é a razão? por Yann Eda

 

Relíquia por Lorde DS

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Sabe a sensação de quando vc ta vendo o capítulo do anime, aquela batalha épica tipo naruto vs pain ou ichigo vs aizen, aí vai o episodio acaba... e vc lembra q falta uma semana inteira pra continuar ....

 

PORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

 

Véi, essa sua fanfic ta muiiiiiiiiito boa mano, quando o ultimo capitulo acabou, eu tive essa sensação mano. Aquele arrepio sinistro de ansiedade e felicidade e um monte de coisa, tipow : NOSSA MANO QUE DAHORAAAAAA QUERO QUE CHEGUE LOGO O PROXIMO EP

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u.u, cuidado em cara pode ser q eu faça isso

auhsuahsuahsuahsuhuash

 

Ai, porque eu fui dar ideia? e.e

Mas dê uma lida, sim, essas histórias são ótimas.

 

Sabe a sensação de quando vc ta vendo o capítulo do anime, aquela batalha épica tipo naruto vs pain ou ichigo vs aizen, aí vai o episodio acaba... e vc lembra q falta uma semana inteira pra continuar ....

 

PORRRRRRRRRRRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

 

Nossa, cara, você me deixou muito feliz agora. Sempre foi uma espécie de sonho ou meta gerar essa sensação no leitor. Cara, eu tô muito feliz agora, véi. Muito mesmo. MUITO.

 

Véi, essa sua fanfic ta muiiiiiiiiito boa mano, quando o ultimo capitulo acabou, eu tive essa sensação mano. Aquele arrepio sinistro de ansiedade e felicidade e um monte de coisa, tipow : NOSSA MANO QUE DAHORAAAAAA QUERO QUE CHEGUE LOGO O PROXIMO EP

 

Eu não sem nem o que dizer, véi, eu só tô feliz, mesmo tendo tanto problema no meu dia hoje. Mas tem um pequeno problema...

 

Disse que ia postar o próximo capítulo hoje, mas não deu pra fazer. Fiquei o dia inteiro com o PC ligado tentando editar e não consegui, muitos problemas por aqui, até pra dar essa simples resposta tá sendo difícil. Vou postar quando der ou próximo domingo mesmo, mas saibam que vou me esforçar pra cada vez ficar melhor e mais bem feito.

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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  • 1 month later...

Capítulo 12

 

Valhala

 

11 de novembro, 20:00

Academia de Juno

 

Ele mal podia reconhecer a pessoa em quem havia se transformado. A ânsia por matar desaparecera completamente, e junto dela boa parte da sede por vingança. Claro, ele não pretendia deixar aquele homem livre, sem pagar pelo que havia feito, mas também não era mais seu objetivo de vida matá-lo. Se lhe perguntassem agora qual era seu sonho, como fora feito antes, sua resposta, com certeza, seria diferente.

 

Será se ele desejava ter uma família? Se isolar da sociedade e criar um filho, assim como seus pais fizeram? Também não era isso o que estava em seu coração. Talvez um meio termo, afinal, era muito cedo pra pensar em ter filhos, mas quem sabe uma casa simples, onde pudesse passar seus dias mais calmos e, por que não, se preparar para algumas aventuras?

 

Phill olhou para o lado e passou alguns segundos observando-a. Todos estavam apreensivos, e não era pra menos, nenhum deles sabia o real significado de renascer ao Valhala. Seria uma metáfora pra realmente morrer e nascer de novo? Ou seria simplesmente um teletransporte pra outro mundo, ou plano espiritual, no qual eles seriam treinados pelos próprios Deuses? Não se sabia.

 

O arruaceiro percebeu um misto de nervosismo e medo tomar o semblante calmo de Mae. Phill entendia o porquê, e sabia que podia ter fundamento, mas não deixaria nada de ruim acontecer, nem que pra isso tivesse que matar os próprios Deuses. Estendeu sua mão, devagar, e segurou na dela. Aparentemente surtiu algum efeito, pois um breve sorriso apareceu no rosto da sacerdotisa, aliviando a tensão.

 

Vai dar tudo certo, ele quase disse, mas o Coração de Ymir ficou visível por detrás da última parede daquele labirinto irritante, interrompendo seus pensamentos. Ele sabia que aquilo não era bem o Coração, somente uma máquina usando a energia do mesmo para manter Juno e fazer sabe-se lá mais o que, porém não deixava de ser imponente.

 

Peças da máquina flutuavam em volta dela, se encaixando e se soltando numa exatidão sem igual. Era perfeito. Ninguém falava nada, nem uma palavra. O que aconteceria quando tocassem-na? Será que realmente seriam mandados ao Salão da Honra? Ele não tinha ideia das respostas, mas ao emparelhar com a mesma não pôde deixar nenhum outro tomar a dianteira.

 

Podia ser uma mentira, podia ser perigoso. Não ia deixar seus amigos caírem numa armadilha por ele. Nunca mais deixaria alguém se sacrificar por ele, nunca. Estendeu a mão e o tocou. O chão sob seus pés se desfez e ele foi tragado para um vazio, sentindo um forte frio na barriga. Nunca se acostumaria com teleportes.

 

Abriu seus olhos devagar e se maravilhou com o que viu. A sua volta, relâmpagos rasgavam a noite como espadas, imbuindo de luz o aglomerado negro de nuvens, mas o verdadeiro destaque estava à sua frente. Por mais que o céu se desfizesse em água, aquele corredor majestoso continuava divinamente intacto.

 

Várias pessoas se posicionavam ao longo dele, paradas como estátuas. A primeira delas era uma Funcionária Kafra, localizada ali para, provavelmente, guardar os equipamentos dos aventureiros. Talvez não, não importava, ele já havia guardado todos os seus pertences no armazém, incluindo a faca de cozinha que ele carregava desde aquele dia. De todos seus itens, o único não armazenado fora aquele escudo.

 

Desde que decidira deixar sua vingança em segundo plano, Phill deixara o Spiritus Sancti com Kenny, já que o templário poderia utilizá-lo e tirar ótimo proveito dele. Era a melhor opção, era o que um amigo faria por outro.

 

Mae apareceu ao seu lado no mesmo instante em que um trovão talhava o véu negro na direção do misterioso corredor, sendo desviado por uma barreira invisível. A sacerdotisa agarrou-se em seu braço.

 

-É um sinal... – Falou assustada.

 

-Não é nada, é uma coincidência.

 

O restante do grupo começou a aparecer atrás deles. Quando todos ali estavam presentes, eles começaram a atravessar o corredor. Phill entendeu o que todas aquelas pessoas-estátuas eram, representantes de cada uma das classes, provavelmente escolhidos pelo próprio Odin.

 

O corredor abruptamente acabou. Do outro lado podia ser avistada uma figura angelical, segurando um cetro e planando baixo, sustentada por suas asas, sobre um altar. Uma Valquíria. A deusa guerreira era assustadoramente perfeita, mas Phill, sequer por um segundo, desejou-a. A Valquíria tinha um olho vermelho e outro azul, e o arruaceiro de cabelos brancos só se importava com o par verde-esmeralda ao seu lado.

 

-Aqueles que se acharem dignos da presença de Odin, - Entoou a Deusa, numa mistura de canto e decreto, ambos imponentes. – por favor, venham até mim.

 

Isso não fazia sentido. O chão acabava a dois passos dali, recomeçando somente metros depois, onde a Valquíria se encontrava. Andar ali não seria andar, seria cair, um suicídio. A não ser que...

 

Era um teste. Um último teste. Provavelmente ali existia sim um chão, feito do mesmo material, ou energia, da barreira invisível que protegia o lugar. Pela fala da mulher de olhos bi-cromáticos era fácil deduzir isso.

 

-Mae, - Ele sussurrou no ouvido dela, prendendo o cabelo da sacerdotisa atrás da orelha. – a gente precisa ir. Confie em mim, é só andar normalmente.

 

-Eu sei que tem chão, mas e se Odin resolver me castigar? – Ela sussurrou de volta.

 

-Por que ele castigaria uma pessoa tão boa quanto você?

 

A loira o olhou como quem respondia “você sabe”. Era engraçada a capacidade dela de falar com o olhar, e ele realmente sabia. Eles não sabiam se era permitido ou não que sacerdotisas como ela namorassem.

 

-Argh, vocês vão ficar conversando aí a noite toda?

 

Saem os ultrapassou e começou a andar pelo vazio. Assim que ela deu o primeiro passo naquele nada, um chão igual ao do resto do corredor surgiu.

 

-Viu? Sem mimimi.

 

Kenny começou a rir e a seguiu. Mike também foi. Era estranho ver o grupo desfalcado. Rayzim, mesmo tendo alcançado a aura, assim como eles, não pudera vir, pois o salão da honra não oferecia treinamento para taekwons, espiritualistas e mestres taekwon. Essa limitação era ridícula e sem sentido, pois Rayzim era, sem sombra de dúvidas, o guerreiro mais forte do grupo.

 

Todos se sentiam um tanto incomodados admitindo isso, pois parecia estranho alguém de uma profissão não reconhecida superá-los, mas era a verdade. O mestre era mais bem preparado fisicamente, golpeava mais rápido e saia de áreas perigosas com extrema facilidade. E ele ainda nem usava o poder dos astros, pois dizia brincando: “seria apelação demais”. Antigamente, Phill se sentiria irritado com isso, mas hoje em dia ele achava divertido.

 

-Vocês vêm ou não?! – Gritou Saem, interrompendo o que a Valquíria dizia.

 

-Estamos indo! – Mae gritou de volta.

 

Os dois terminaram de atravessar o corredor e se juntaram aos outros. A anja-guardiã tornou a proferir seu discurso de forma imponente e mecânica. As palavras não importavam em nada para o arruaceiro. Se o prometido fosse verdade, em breve eles seriam aprendizes de novo. Ou bebês.

 

-No um, pedirei à Deusa Urd para que remova todas as suas memórias presentes.

 

Ele tornou a mexer no cabelo de Mae, chamando a atenção dela para si.

 

-No dois, pedirei à Deusa Verdandi para manter e gravar os mais honrosos momentos de sua vida presente.

 

Ele a beijou demoradamente, aproveitando ao máximo aquele momento.

 

-No três, pedirei à Deusa Skuld para guiar você para sua próxima vida.

 

Eles se afastaram e voltaram a olhar pra Valquíria.

 

-Um. Dois. Três.

 

Um raio cruzou os céus e iluminou a noite, transformando-a em dia. O tempo pareceu ter parado enquanto o trovão trazia luz à noite.

 

Tudo realmente tinha parado.

 


 

????

Valhala

 

Oito anos haviam se passado desde que o último grupo de aprendizes chegara ao Valhala. Bom, oito anos do tempo normal, já que ali o mesmo não existia. A Valquíria sabia que devia ignorar o tempo, sendo assim, deveria parar de contá-lo. Ela era atemporal, todos ali eram, por que contar os dias?

 

Ela fora a última a se juntar à ordem, e por ser a mais nova ainda tinha algumas ligações maiores com sua humanidade. Todas elas tinham, lá no fundo, mas umas menos do que outras. Era difícil saber, todas elas se mostravam duras como pedra, e todas estavam certas, era assim que uma Valquíria deveria se portar. Inclusive ela mesma agia assim, mas algumas de suas irmãs sabiam a verdade. Ela se importava demais, e era por isso que agora pedia uma audiência.

 

-Não podemos contar a eles a previsão da Deusa. – Proclamou uma das doze Valquírias sentadas em uma mesa redonda magistral.

 

-Mas você fez bem em nos alertar sobre esse assunto, tomaremos providências. – Concluiu uma outra, mais ao centro da mesa em sua perspectiva.

 

-Muito obrigada. – Ela fez uma reverencia bastante formal e começou a se retirar.

 

Ela podia voar por aquele corredor, mas não seria educado, por isso se limitou a andar. As colunas adornadas com ouro e as várias estátuas, bem como o tapete vermelho davam ao palácio a impressão certa. Imponência, poder, força.

 

Ao sair do castelo, e consequentemente da visão das outras, ela cessou o caminhar e se pôs a voar pelos céus. Era dia e o sol estava alto, essa deveria ser a única noção de tempo importante. Continuou a voar até chegar ao acampamento dos Einherjar, como eram chamados os guerreiros renascidos.

 

Três deles treinavam com bastões, se acertando diversos golpes numa espécie de "cada um por si". A menina era a que se saía melhor em combate, mas enquanto atacava um, ela sempre terminava por dar as costas a outro. Quando era o loiro quem tinha a oportunidade de se aproveitar dessa falha, ele sempre recuava. O amor era tão bonito.

 

Mas não era pra ver o treinamento desses três que ela fora até ali. Voou um pouco mais alto e rapidamente localizou quem procurava. O aprendiz pré-gatuno se sentava sob uma árvore, abraçando o joelho e enterrando o rosto em sua perna. Ao seu lado, a pré-noviça o abraçava. Eram só duas crianças, tão inocentes, ela deveria contar para eles. Não podia.

 

A Valquíria percebeu que o menino estava chorando, e a garotinha loira o consolava. Rapidamente se lembrou do porquê. Os guerreiros renascidos em Asgard realmente nasciam de novo, mas de uma forma diferente. As lembranças de sua vida em Midgard voltavam aos poucos, a cada “dia” que se passava a lembrança do dia correspondente na terra voltava à pessoa.

 

Provavelmente, o dia correspondente a esse para aquele garoto era o dia em que seus pais morreram, sendo assim, ele vivia aquele momento de novo. Era triste, mas não tão triste quanto o que poderia acontecer, dependendo da decisão das Valquírias superioras.

 

Segundo a previsão de Skuld, quando aquele garoto voltasse à terra sua primeira decisão seria a de buscar um treinamento com a sua guilda, mais especificamente com sua mestra, July.

 

Sua companheira insistiria em ir com ele, tendo sua proposta aceita em poucos segundos de argumentação. Os dois iriam até a guilda dos arruaceiros, e lá seriam flagrados desrespeitando uma das novas leis de Midgard contra gatunos e evoluções. Eles seriam mortos nesse momento.

 

Ela não podia deixar isso acontecer. Eles formavam um casal tão lindo. Mas como poderia ela, uma simples Valquíria, impedir que uma profecia da Deusa Skuld fosse realizada sem desrespeitar as leis impostas à ela? Somente uma solução passava por sua mente.

 


 

????

Valhala, Asgard

 

O menino chorava escondendo o rosto. Era estranho se lembrar aos poucos do que acontecera em sua outra vida enquanto uma nova se desdobrava à sua frente. Parecia loucura. Era loucura.

 

-Vai ficar tudo bem.

 

A menina passava os dedos pelos seus cabelos, naturalmente pretos, tentando acalmá-lo. Funcionava, na medida do possível. Ele descolou o rosto dos joelhos e observou-a. Através de seus olhos marejados de lágrimas, os dela ficaram visíveis. Iluminados, brilhantes, redondos, verdes-esmeralda. Perfeitos.

 

Ele aproximou seu rosto dela e ficou feliz ao perceber que ela não recuou. Encostou devagar seus lábios no dela. Não tinha a menor ideia do que estava fazendo, mas queria fazer.

 

Dois pigarros os interromperam.

 

Eles se afastaram e viram uma Valquíria planando perto deles, observando-os. Ela daria uma bronca neles? O que ele tinha feito era errado? O semblante neutro da deusa-guerreira não o deixava adivinhar.

 

-Eu irei treinar vocês a partir de agora. – Declarou a mulher. – Juntem-se aos outros e os ensinarei o que precisarem.

 

Eles assentiram e se levantaram. Eram as Valquírias quem treinavam os Einherjar?

 


 

11 de novembro, 20:34

Salão da Honra

 

Um relâmpago terminou de atingir a barreira invisível e desapareceu, deixando a noite do jeito que deveria ser, escura. Espera, esse é o mesmo relâmpago.

 

O raio que transformara a noite em dia no momento em que a Valquíria o mandara ao Valhala era o mesmo relâmpago que acabara de desaparecer. Todos os últimos anos de treinamento haviam se passado em um tempo inexistente. Eram verdadeiras as lendas, em Asgard o tempo não existia. Talvez por isso os Deuses fossem imortais.

 

-Pra onde vamos agora? – Perguntou Mae. Sua capacidade de liderança havia se acentuado nos últimos “anos”, mas ela ainda insistia em não ser líder de nada.

 

-Não sei vocês, mas eu vou pegar minha roupa de lady com aquele cara ali. – Apontou Saem antes de ir em direção ao homem praticamente imóvel responsável pelos lordes.

 

A quase-lady tinha uma capacidade de liderar natural muito grande. Era parecida com Mae, mas ela não fazia questão de esconder isso. Aliás, em muitos outros aspectos, principalmente físicos, Saem se parecia com a pré-suma sacerdotisa.

 

-Sim! – Ouviu-se a espadachim exclamar. Sua roupa foi envolta por uma luz e se transformou. A luz ascendeu e criou uma breve e pequena explosão, como mini fogos de artifício.

 

Eles não deveriam ser nada além de aprendizes quando voltassem, mas uma Valquíria os havia treinado e re-ensinado as habilidades da classe inicial de cada um. O mais estranho era que, aparentemente, as Valquírias não deveriam interferir em seus treinamentos. O que fizera ela agir contra os costumes? Ainda era um mistério.

 

-Você deseja se tornar um desordeiro?

 

A pergunta da mulher o tirou de seus devaneios.

 

-Sim.

 

A mesma luz passou por seu corpo, transformando sua roupa. Ele agora era, oficialmente, um desordeiro.

 

Ele olhou para o lado e viu Mae, vestida na roupa rosa de suma. Ela ficaria linda em qualquer roupa, inclusive sem nenhuma, mas naquele vestido ela estava maravilhosa. A tonalidade de rosa da roupa o fez lembrar de July. Teria sido uma boa opção ter ido reaprender com ela, mas não existia essa necessidade, a Valquíria já havia coberto essa parte do treinamento.

 

Pensando bem, o "plano original de renascimento" era bem estranho. Por que manda-los de volta antes que começassem a lembrar das habilidades aprendidas na Terra? Bom, não havia acontecido, então não importava.

 

Mike usava uma roupa que realmente dava a ele o semblante de um assassino e Kenny estava com uma armadura mais completa, bem como uma capa mais longa.

 

Eles estavam prontos para as novas jornadas de suas novas vidas.

 


 

12 de novembro, 19:02

Ilha do Farol

 

-Os senhores estão atrasados! – Exclamou a arruaceira de cabelos rosa.

 

Atrasados para o quê? Questionou Kain, observando-a escondido por detrás de um arbusto. Se esconder num arbusto era só uma precaução extra já que sua capa, um Pedaço de Pele do Guardião das Sombras, o deixava num estado completo de furtividade.

 

-São só os senhores? – A mulher perguntou. Quando os dois jovens arruaceiros acenaram positivamente, o shura percebeu uma reação estranha da mulher. Ele não soube interpretar. – Vamos, então.

 

Os três desceram as escadas em direção à Guilda dos Arruaceiros. Kain os seguiu, reparando na atitude suspeita deles que, há todo momento, olhavam para trás e para os lados, como que com medo de estarem sendo seguidos.

 

Outros enviados pelo conselho se escondiam nos arredores do Farol, mas ele seria o único a entrar. Mais ninguém podia andar furtivo como ele. Enquanto descia as escadas, muito atrás dos arruaceiros, para não levantar suspeitas, percebeu que a mulher de cabelos rosa tinha desaparecido. Um Esconderijo não quebrava as regras, mas era suspeito.

 

Kain mexeu na sua bolsa e pegou seus Óculos Escuros da Mira Verdadeira. Precisava ver o que ela estava fazendo. A arruaceira estava no mesmo lugar, parada, mexendo na parede. No exato segundo em que ele deduziu ser uma passagem secreta, a mulher puxou uma das pedras e a parede se abriu. Os três entraram e a porta de pedra começou a se fechar.

 

O shura se adiantou e correu na direção da passagem, mas a velocidade imposta pela furtividade era muito baixa, ele precisava de mais. Tirou uma Poção do Vento dos bolsos e a tomou, correndo até a porta e ultrapassando-a no segundo em que ela se fechava. Lá dentro estava extremamente escuro, por isso ele retirou os Óculos, que só pioravam a situação.

 

-Continuaremos hoje com as lições. Os ensinarei um combo. – Ela apontou para um dos arruaceiros. – Não se mova.

 

De repente, ela desapareceu. O arruaceiro sentiu algo em suas costas.

 

-Remover Armadura!! – Sua placa de peito caiu ao chão. – Apunhalar!! – A mulher bateu devagar com o cabo da adaga nas costas dele, mas fazendo-o cair de joelhos.

 

Era o suficiente. Duas habilidades proibidas haviam sido utilizadas e estavam sendo ensinadas, era hora dele interferir. Encaixou em suas mãos o Punho Glorioso, arma conquistada somente através de muitas batalhas, e saiu da furtividade.

 

-Vocês estão presos. Por favor, peço que não resistam.

 

-Um shura? – Indagou a arruaceira, nem um pouco assustada ou surpresa. – Esperava um cavaleiro. De preferência um certo cavaleiro de cabelos vermelhos.

 

Quando ela terminou de falar, três sicários saíram das sombras com suas katares brilhando embebidas em veneno.

 

Era uma armadilha.

 


 

12 de novembro, 19:15

Farol

 

O som de uma explosão chegou aos ouvidos do cavaleiro rúnico. Era hora de agir.

 

Incitou seu Ferus a avançar, correndo à toda velocidade para dentro daquela Guilda. Eu sabia que esses lixos tavam... Seu pensamento foi interrompido quando o dragão saltou de uma vez as escadas e caiu na grande sala da Guilda dos Arruaceiros.

 

O cenário era puro caos. Uma parede recém destruída, provavelmente o motivo do estrondo, levantava uma poeira que escondia boa parte da cena, embora o cavaleiro ainda conseguisse enxergar.

 

Três sicários jaziam caídos no chão, com ferimentos idênticos. Três Portões do Inferno, reconheceu imediatamente. Outros dois arruaceiros também estavam caídos ao chão, atingidos por golpes mais fracos, mas igualmente letais. Restavam de pé somente um shura e uma arruaceira, ambos liberando suas respectivas auras.

 

-Como eu disse, você está presa. – Kain falou, com uma voz cansada. Usar três Portões em seguida exauriria qualquer shura.

 

-Nunca! – Gritou a arruaceira, se escondendo logo em seguida.

 

Lukas olhou para o shura e viu que ele usava seus Óculos Escuros. Mal sabia a mulher de cabelos rosa, mas ela havia proclamado sua própria sentença de morte.

 

-Impacto Sísmico!! – O soco no chão fez todo o local estremecer, desequilibrando a arruaceira e revelando-a.

 

Kain se mexeu devagar na direção da mulher. Pelo menos pareceu que seria um movimento devagar, até ele de repente desaparecer. Sequer os olhos de Lukas conseguiram acompanhar o movimento do shura, o que o assustou. Se fosse um duelo entre os dois, eu já estaria morto.

 

O som do golpe chegou aos ouvidos dele, muito depois do mesmo ter sido executado. Será se o loiro realmente tinha quebrado a barreira do som? O grito dele ainda reverberava no ar mesmo depois de sua execução:

 

-Asura!!

 

A arruaceira caiu sem entender o que havia acontecido. Seu oponente estava em outro nível, ela devia ter se rendido e evitado isso, não tinha condições de enfrentá-lo. Uma última palavra escapou de seus lábios antes da luz abandonar seus olhos.

 

-...V-Valhala...

 

------------------------------------------------------------------------> FIM

 

Para o capítulo 13

 

Bom, gente, desculpem pelo tempo sem postar. Esse capítulo, caso fosse postado com algum problema poderia destruir minha fic, e somando isso a falta de tempo para editar, ficou quase impossível de publicar. Espero que gostem, que não tenham esquecido da história e que não deixem de comentar. Obrigado. =D

 

Adeus às Armas por Godfrey de Ibelin

 

Aos Corvos e Trovões por Mari-Youko-Sama

 

Confissões e Reminiscências por Fabiano Alves

 

Entre a Promessa e a Flor! por Florette

 

Fenômeno Revanche por Yann Eda

 

História de Menestrel por Lorde DS

 

O Fauno por Espelho

 

O Oráculo da Morte por Coyote Starrk

 

Qual é a razão? por Yann Eda

 

Relíquia por Lorde DS

Editado por Razac
Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Eu estou acompanhando e gostando mto do ue estou lendo!!! Como já tem um monte de capítulos e voltei pro fórum a menos de duas semanas, ainda tenho mtos capítulos para ler e ficar atualizado com a sua fic! O que eu mais gostei (até terminar de ler o Capítulo 1) foi o fato de ter desenhos no início do capítulo e a forma como vc trabalha as emoções dos personagens!!

 

Está um ótimo trabalho e vou ler mais capítulos hoje!

 

Ps: Colocou minha fic na sua sign *-----* !

 

Ps2: O delay por próximo capítulo diminiu com a minha mensagem? Não se preocupe com isso xD ! Faça o que puder dentro do seu tempo!

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Estava começando a ficar difícil de entender tudo no meio do que ele achava ser uma multidão. O anúncio de uma jovem ferreira chamou sua atenção: "DENTRO DO CUUUUUUUUUUUUUUSTO!!! TUDO DENTRO DO CUUUUUUUUUSTO!!!”. Pelo visto ela não havia chamado só a atenção dele. Muitos homens paravam para olhar as mercadorias que ela tinha para vender, a maioria parecendo ter segundas intenções.

 

 

Cara... #Morri!!! AHUEHAUEHAU :p! Sério, esta ferreira estava desesperada pra vender... Depois de ler este pedaço, passei a pensar no desespero de quem abre este tipo de chat no meio de Prontera... Aehauehuaheua!

 

Continue o bom trabalho, estou lendo pouco a pouco sua fic!

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Primeiramente gostaria de agradecer aos leitores por esses 5k de visualizações. Significam muito pra mim. o/

 

Eu estou acompanhando e gostando mto do ue estou lendo!!! Como já tem um monte de capítulos e voltei pro fórum a menos de duas semanas, ainda tenho mtos capítulos para ler e ficar atualizado com a sua fic! O que eu mais gostei (até terminar de ler o Capítulo 1) foi o fato de ter desenhos no início do capítulo e a forma como vc trabalha as emoções dos personagens!!

 

As emoções dos personagens são um dos meus principais cuidados.

E os desenhos foram, com certeza, uma ótima adição à fic. =D

 

Está um ótimo trabalho e vou ler mais capítulos hoje!

 

Espero que continue lendo e curtindo. o/

 

Ps: Colocou minha fic na sua sign *-----* !

 

Claro que coloquei. O triste é saber que talvez eu deva tirar algumas, já que estão inativas e sem notícias por parte de seus autores. =X

 

Ps2: O delay por próximo capítulo diminiu com a minha mensagem? Não se preocupe com isso xD ! Faça o que puder dentro do seu tempo!

 

Náh. Esse é um dos defeitos do sistema, depois de um tempo ele se torna insuportável. Agora eu só posto quando der mesmo, embora eu tente manter uma periodicidade semanal.

 

Cara... #Morri!!! AHUEHAUEHAU :p! Sério, esta ferreira estava desesperada pra vender... Depois de ler este pedaço, passei a pensar no desespero de quem abre este tipo de chat no meio de Prontera... Aehauehuaheua!

 

É, tá fácil pra ninguém.

Minha ideia foi a de relembrar ao máximo as diversas lojas desse tipo que vemos na cidade de Prontera. Acho que deu certo. xD

 

Continue o bom trabalho, estou lendo pouco a pouco sua fic!

 

Continuarei, sim. =D

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Pô véi, eu pensei to com muita preguiça pra comentar... poha mas esse cara merece mano!

 

Pou essa fanfic ta dahora demais, cada capítulo a historia muda completamente, nao da pra acreditar. No começo eu estava completamente perdido, tipo : o que? valhalla? quando foi que eles foram pra la? mas ai eu olhei que isso ja era um mes depois da ultima coisa que tinha dito.

 

e concordo, acho ridículo taekwons e evoluçoes nao renascerem. Já pensou como vai ser linker trans e linker 3rd? PHODA.

 

nossa vc respondeu muito muito bem como que funcionava a volta das memorias. entao quer dizer que depois todas as memorias voltam por completo? nao sabia disso. Super interessante. e que lugar é esse de "Enheijar"?(kkk tive que procura a palavra na fanfic). Não entendi essa parte. no rag normal a gente simplesmente volta pra cidade natal. Que lugar é esse que vc inventou? (só pra saber mesmo que eu nao entendi)

Mas ai, o tempo pra eles não passou certo? eles envelheceram? ou continuaram com 8 anos de idade só que já trans? ou mesmo no tal mundo sem a existencia do tempo eles cresceram? sei la nao entendi essa parte.

 

puts véi, colocaram um shura fodastico com punho glorioso +9 com lvl 150 e ainda por cima com furtividade. Aí vc apelou kkkkkkk. Só pra entender esse é o lider dos shuras ne? puts véi ele derrotou os 3 sicarios com portoes do inferno (nem sei como essa skill funciona) e depois ele ainda conseguiu dar um asura sem cast na arruaceira! puts grila que shura phodao, e o RK pagano pau pra ele huassauhashu. ei tinha que ter uma feiticeira fodona porque é a classe que eu mais curto. Até agora só ve de evoluçao de mago é o arcano dando exilio e a feiticeira falando umas palavrinhas. Mas claro é só zueira vc nao vai muda a historia toda do negocio só pra colocar personagens novos

 

Mas o que? Valhalla? OMG OMG OMG vc tem que me dizer o que ela quis dizer com isso! nao vou aguentar até a proxima semana.

 

Enfim, depois de várias perguntas varias zueiras, só tenho a dizer que o ep ficou #phodapacarai

Editado por nipodemos
errinho ortografico
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Pô véi, eu pensei to com muita preguiça pra comentar... poha mas esse cara merece mano!

 

Todos nós temos preguiça. Obrigado por ter passado por cima dela. xD

 

Pou essa fanfic ta dahora demais, cada capítulo a historia muda completamente, nao da pra acreditar. No começo eu estava completamente perdido, tipo : o que? valhalla? quando foi que eles foram pra la? mas ai eu olhei que isso ja era um mes depois da ultima coisa que tinha dito.

 

Por isso que eu gosto de colocar as datas, que aí qualquer salto de tempo na história fica bem visível. =D

 

e concordo, acho ridículo taekwons e evoluçoes nao renascerem. Já pensou como vai ser linker trans e linker 3rd? PHODA.

 

Já tem linker que é chato de matar, imagina a versão 3rd como num vai ser?

 

nossa vc respondeu muito muito bem como que funcionava a volta das memorias. entao quer dizer que depois todas as memorias voltam por completo? nao sabia disso. Super interessante. e que lugar é esse de "Enheijar"?(kkk tive que procura a palavra na fanfic). Não entendi essa parte. no rag normal a gente simplesmente volta pra cidade natal. Que lugar é esse que vc inventou? (só pra saber mesmo que eu nao entendi)

 

Bom, Einherjar é um termo da mitologia nórdica usado para guerreiros mortos que foram escolhidos pelas valquírias e levados ao Valhalla (o palácio de Odin em Asgard). Trazendo para o universo de Ragnarok, eu achei justo usar esse termo para os guerreiros "renascidos".

E quanto ao lugar pro qual eles foram levados, era "só" Asgard mesmo. xD

 

Mas ai, o tempo pra eles não passou certo? eles envelheceram? ou continuaram com 8 anos de idade só que já trans? ou mesmo no tal mundo sem a existencia do tempo eles cresceram? sei la nao entendi essa parte.

 

Viu, essa era a treta que eu precisava resolver completamente antes de postar. Acho que fui precipitado, devia ter revisto mais isso e ter feito de forma mais bem explicada. =X

O que eu quis dizer é que em Asgard ninguém morre por "tempo", no caso, as pessoas(ou deuses) não envelhecem. A partir daqui parece que foi o que ficou mal explicado. Nossos protagonistas continuaram crescendo normalmente por ainda terem uma ligação com a Terra (Midgard), sendo assim, o tempo pra eles passava "normalmente", enquanto que para o resto era como se ele não existisse/estivesse "congelado". Não sei se já deu pra sacar. =X

 

puts véi, colocaram um shura fodastico com punho glorioso +9 com lvl 150 e ainda por cima com furtividade. Aí vc apelou kkkkkkk. Só pra entender esse é o lider dos shuras ne? puts véi ele derrotou os 3 sicarios com portoes do inferno (nem sei como essa skill funciona) e depois ele ainda conseguiu dar um asura sem cast na arruaceira! puts grila que shura phodao, e o RK pagano pau pra ele huassauhashu. ei tinha que ter uma feiticeira fodona porque é a classe que eu mais curto. Até agora só ve de evoluçao de mago é o arcano dando exilio e a feiticeira falando umas palavrinhas. Mas claro é só zueira vc nao vai muda a historia toda do negocio só pra colocar personagens novos

 

Sim, ele é o líder dos shuras, logo ele não poderia ser nada menos que "OP". xD

Nem eu sei como os Portões do Inferno funcionam, a skill não tem animação, não dá pra saber. hsuashuahu Mas o que a gente sabe é que, geralmente, essa técnica machuca... huushau

Opa, acho que você esqueceu que uma das "pecados" é uma sábia, ein... E, seguindo-se a cronologia da história, faz um bom tempo que ela não aparece... Será que ela já é algo mais?

 

Mas o que? Valhalla? OMG OMG OMG vc tem que me dizer o que ela quis dizer com isso! nao vou aguentar até a proxima semana.

 

Mais uma coisa que eu podia ter deixado mais clara. Um dos sonhos da nossa querida arruaceira de cabelos rosa era renascer, ir ao Valhala, mas graças ao trabalho que ela desempenhava para a guilda, ela fora proibida de rebornar. Morrer em combate é uma outra maneira de ser escolhido para o Valhala, então...

 

Enfim, depois de várias perguntas varias zueiras, só tenho a dizer que o ep ficou #phodapacarai

 

Tentei sanar as dúvidas, espero que tenha conseguido. Caso não, por favor, me avise. Obrigado e volte sempre. =D

Editado por Razac
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kd expandidas u.u

 

Eu posso explicar!

.

.

.

Tá, eu não posso...

 

Mas já apareceu uma expandida, ele só não fez nada ainda. E no próximo capítulo tem uma outra, e em combate, só que não é um dos principais...

 

Muito bom como sempre,tinha perdido o tópico de vista :v

 

Que bom que agora você achou de novo. Obrigado por comentar! =D

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Por isso que eu gosto de colocar as datas, que aí qualquer salto de tempo na história fica bem visível. =D

Isso realmente ajuda muito, embora alguns nao prestem atenção (tipo eu).

Já tem linker que é chato de matar, imagina a versão 3rd como num vai ser?

Linker é chato de matar mas praticamente não causa dano no pvp, pq se eu me lembro bem, esma nao funciona em pvp eu acho. além disso, ele só tem um dano físico satisfatório quando tem 12 pessoas no grupo no mesmo mapa, oq é inviavel no pvp.

Mas mesmo assim eu ainda amo a classe.

Bom, Enheijar é um termo da mitologia nórdica usado para guerreiros mortos que foram escolhidos pelas valquírias e levados ao Valhalla (o palácio de Odin em Asgard). Trazendo para o universo de Ragnarok, eu achei justo usar esse termo para os guerreiros "renascidos".

E quanto ao lugar pro qual eles foram levados, era "só" Asgard mesmo. xD

Ah ta entendi ^_^ é que eu nao conheço muito mitologia em geral heheh

Viu, essa era a treta que eu precisava resolver completamente antes de postar. Acho que fui precipitado, devia ter revisto mais isso e ter feito de forma mais bem explicada. =X

O que eu quis dizer é que em Asgard ninguém morre por "tempo", no caso, as pessoas(ou deuses) não envelhecem. A partir daqui parece que foi o que ficou mal explicado. Nossos protagonistas continuaram crescendo normalmente por ainda terem uma ligação com a Terra (Midgard), sendo assim, o tempo pra eles passava "normalmente", enquanto que para o resto era como se ele não existisse/estivesse "congelado". Não sei se já deu pra sacar. =X

hummmmm, agora faz total sentido. Sanou todas as minhas dúvidas. Curti demais

Sim, ele é o líder dos shuras, logo ele não poderia ser nada menos que "OP". xD

Nem eu sei como os Portões do Inferno funcionam, a skill não tem animação, não dá pra saber. hsuashuahu Mas o que a gente sabe é que, geralmente, essa técnica machuca... huushau

né ashuasuhasuhsahu

Opa, acho que você esqueceu que uma das "pecados" é uma sábia, ein... E, seguindo-se a cronologia da história, faz um bom tempo que ela não aparece... Será que ela já é algo mais?

Pô véi agora que eu lembrei disso. aaaaaaaaaawhhhhh yeeeeaaahhh haushuas.

Lembrei tammbém que elas tomaram uma medicina milagrosa que deixaram todas instantaneamente no lvl 99! Dahora! Quero ver ela numa batalha como professora tipo gritando Petrificar! Fúria da Terra! Proteger terreno! ashuashu vai ser muito bom.

De feiticeira entao... nossa vai ser minha fanfic preferida.

Mais uma coisa que eu podia ter deixado mais clara. Um dos sonhos da nossa querida arruaceira de cabelos rosa era renascer, ir ao Valhala, mas graças ao trabalho que ela desempenhava para a guilda, ela fora proibida de rebornar. Morrer em combate é uma outra maneira de ser escolhido para o Valhala, então...

Oooooooolha eu nao sabia disso. Então com a morte em combate ela poderá ter a chance de rebornar??? então o shura matou a sangue frio três sicarios dois arruaceiros e a nossa queria arruaceira de cabelos rosa? ohhhhhhhhhh sinistro XD

Tentei sanar as dúvidas, espero que tenha conseguido. Caso não, por favor, me avise. Obrigado e volte sempre. =D

Tirou todas a minhas dúvidas vlw cara, gostei disso.

yeahh.gif
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Isso realmente ajuda muito, embora alguns nao prestem atenção (tipo eu).

 

O problema é que essa coisa de data é algo realmente fácil de esquecer, principalmente agora que eu demoro mais de uma semana pra conseguir postar.

 

Linker é chato de matar mas praticamente não causa dano no pvp, pq se eu me lembro bem, esma nao funciona em pvp eu acho. além disso, ele só tem um dano físico satisfatório quando tem 12 pessoas no grupo no mesmo mapa, oq é inviavel no pvp.

Mas mesmo assim eu ainda amo a classe.

 

Depois da renovação linker e mtk ficaram bem pra trás. =X

 

Ah ta entendi ^_^ é que eu nao conheço muito mitologia em geral heheh

 

Talvez seja interessante a criação de um glossário. Acho que é uma boa ideia, mas já tá tão difícil de postar mesmo sem esses detalhes...

 

Pô véi agora que eu lembrei disso. aaaaaaaaaawhhhhh yeeeeaaahhh haushuas.

Lembrei tammbém que elas tomaram uma medicina milagrosa que deixaram todas instantaneamente no lvl 99! Dahora! Quero ver ela numa batalha como professora tipo gritando Petrificar! Fúria da Terra! Proteger terreno! ashuashu vai ser muito bom.

De feiticeira entao... nossa vai ser minha fanfic preferida.

 

Acho que ainda demora um tempo até a Inveja fazer algo de "legal", mas ela em breve vai aparecer de novo.

 

Oooooooolha eu nao sabia disso. Então com a morte em combate ela poderá ter a chance de rebornar??? então o shura matou a sangue frio três sicarios dois arruaceiros e a nossa queria arruaceira de cabelos rosa? ohhhhhhhhhh sinistro XD

 

Bom, ela vai ter a chance de treinar no palácio de Odin, mas não acho que ela vá poder voltar pra Terra como um guerreiro rebornado.

E sim, o shura solou seis oponentes. o.O

 

Tirou todas a minhas dúvidas vlw cara, gostei disso.

 

Que bom. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Li o prólogo, e pretendo ir lendo conforme meu tempo permitir. Não vou me apegar a comentários de composição textual, afinal não sou uma escritor. Mas posso dizer que a história teve um inicio bem dramático, é uma proposta interessante você começar narrando do momento onde nasce o sentimento de vingança em seu protagonista e cria empatia entre o leitor o sentimento do menino no momento. Vou acompanhar com certeza.

 

Só foi engraçado imaginar um paladino de armadura dando um rolamento. certamente foi desconfortável executar tal manobra. xD

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Li o prólogo, e pretendo ir lendo conforme meu tempo permitir. Não vou me apegar a comentários de composição textual, afinal não sou uma escritor. Mas posso dizer que a história teve um inicio bem dramático, é uma proposta interessante você começar narrando do momento onde nasce o sentimento de vingança em seu protagonista e cria empatia entre o leitor o sentimento do menino no momento. Vou acompanhar com certeza.

 

Desculpe pela demora na resposta, tentei me por em dia com as outras fanfics antes de responder na minha própria, mas foi bastante difícil. xD

 

Muito obrigado por ter tirado um tempo pra ler e mais ainda pra comentar, significa muito. Espero que tenha gostado. =D

 

Começar a história desse momento é uma escolha bem arriscada, principalmente considerando que existem fatos anteriores ao começo... Fico feliz em saber que isso cria um certo vinculo entre leitor e personagem. o/

 

Só foi engraçado imaginar um paladino de armadura dando um rolamento. certamente foi desconfortável executar tal manobra. xD

 

É muito excesso de habilidade, mas fazer o que, PS é pra poucos. Hushauhua xD

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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  • 10 months later...

Tem um tempo que eu venho me perguntando, alguém ainda tem algum tipo de interesse nessa fanfic? Ou depois de um ano sem atualização já caiu no completo esquecimento?

 

Nem sei se o pessoal que costumava passar por aqui ainda tá acessando o fórum, mas se alguém puder responder, mesmo que pra mandar um não seco, agradeço. =D

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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