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Carlos Gump

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Tudo que Carlos Gump postou

  1. Teoricamente seria: Topo: +13 Chapéu do Rei Poring com Carta Siorava (+1 SOR e +1 DES do Hat, 2 de SOR da carta e +8 SOR/+8 DES dos refinos, total 20 de bonus) ou +12 Lâmpada Mágica com Carta Siorava (10 de SOR da Lâmpada, 2 de SOR da carta e 4 de SOR dos refinos, total 16 SOR) Meio/Baixo: Máscara do Ferreiro (5 SOR e 5 DES) Corpo: Armadura das Valquírias (+1 SOR e +1 DES) com Encanto +3 SOR/DES e Carta Leoparto Filhote (+3 SOR), total 8 de bônus Arma: Mjolnir (DES +50), mas considerando a realidade humana, Excalibur (+10 SOR e -1 DES) com 2 encantos +3 DES Escudo: Escudo da Piamette (+1 DES) com carta Jirtas (+2 SOR) Capa: +10 Asa de Arcanjo Caído (+1 SOR e +1 DES) com Carta Donzela Verde (+5 SOR devido aos refinos) e 2 encantos +4 DES/SOR Calçado: Sapatilha de Cristal (+5 SOR) Acessórios: 2 Brisingamen (SOR +10 e DES+6), mas considerando a reallidade humana, 2 Piercing da Marinha (+3 DES e +3 SOR)
  2. O jogo ser voltado pra classes modinhas de PVP/WOE não quer dizer que a pessoa precisa se tornar um imbecil e aceitar isso. Daí mostra quem tem mentalidade de modinha comumzão perdedor metido a game master, e quem é um ser humano com mais resistência mental à mentalidade de boiada. Qualquer desculpa dada por tal tipo de pessoa não passa de auto-defesa pessoal, vários coitados vestiram a carapuça nesse tópico chorando que nem bebês mas sem conseguir apresentar uma defesa plausível pras atrocidades que cometem em nome de um boneco virtual 150. Me dá pena, sério. O jogo tem um esquema de up ultra-longo e cansativo? Todos sabemos desde o início. O jogo é desenvolvido por coreanos, e lá na Coréia, por causa desse tipo de jogo, gente já morreu, jogando 4 dias seguidos sem parar. Muito "humano" esse tipo de viciamento forçado. Por isso mesmo não entro nessa pilha e maneiro propositalmente meu up pra não me tornar um acéfalo desses que quer grupo OH pra upar 150 em dois dias e depois procurar algum objetivo não-existente pro 150 dele. Sobre PVP, também acho uma coisa completamente de otário e sem sentido.
  3. Cara, tem trocentos meios de fazer zeny de forma limpa, que são conhecidos, porém muitos dão uma quantidade de zeny menor, que não interessa a botters ou qualquer um que queira zeny em quantidade gigante. Jeito mais fácil é você montar UM char bem montado, e que seja um bom gerador de zeny por suas habilidades naturais (tipo um Arruaceiro, que furta monstro, e esquiva legal e por isso toma um dano menor gastando menos consumível). E também montar logo um Mercador que tenha Desconto 10 e Superfaturar 10. Isso é a base de qualquer jogador do Rag pra não passar fome, digamos assim. Dá pra ganhar dinheiro: -Revendendo itens mais caro -Comprando rops e vendendo no jogo pra quem tem zeny -Vendendo leech -Participando dos eventos do jogo, que dão prêmios interessantes -Arriscando a sorte (tipo comprar ticket e tentar tirar um item com chance baixa de sair, arriscar overgrade num item pra aumentar o preço etc) -Fazendo comida -Fazendo poção -Fazendo suco -Fazendo tintura -Fazendo arma elemental -Vendendo itens de quests que seu personagem dropou -Ir num mapa com drops legais e upar lá, você upa e dropa coisa boa ao mesmo tempo pra vender -Catando lixo em Magma Dungeon 2 -Obtendo prêmios em Arenas ou qualquer coisa que dê prêmios no jogo -Matando MVP e dropando item bom -Itens obtidos na Torre de Thanatos etc etc etc Negócio é usar a imaginação
  4. Essa é a típica resposta de um elitista que quer pegar 150 em dois dias pra posar de poderosão/vender a conta depois/ ou qualquer outro objetivo anormal pra um ser humano decente O cara vesta a carapuça e usa de argumentação esquerdista-filosófica (tentando inverter a situação de todas as formas, a famosa tática do espelho + metralhadora giratória + ad hominen + todo tipo de falácia e imbecilismo argumentativo possível) Chora não cara, só falei a verdade. Esse negócio de elitismo no jogo é simplesmente coisa de mau caráter e otário. Independente do up ser bom ou não, é vergonhoso uma pessoa não recrutar classe X ou Y, impedindo o up da pessoa, por motivos mesquinhos desses. O sujeito ali do outro lado da tela é um ser humano como você, e tem seus próprios objetivos. "Rapidez de up" pra mim só é bom se você tá querendo vender a conta rapidão, de resto é inútil upar rápido demais. É só usar um pouquinho o cérebro que o cara percebe isso. Depois do 150 vai fazer o quê, 6 meses seguidos de PVP e WOE? Ficar sentado no sul de prontera exibindo aura? Ridículo. E não use de argumentação idiótica tipo "Ninguém tem culpa se a classe escolhida pelo player é limitada". É como eu disse, se você só gosta de classe Detonator of Doom você é modinha que só quer poder.. Eu escolho classes que acho legais, que tem poderes diferentes e elas deviam ser balanceadas com todas as outras, se não o são é culpa da Gravity e não dos jogadores. As pessoas que jogam com classes "perdedores" no seu modo de pensar na verdade são muito mais corajosas do que os manés que só jogam de RK/Shura/Bio. Nem adianta querer posar de Einstein dizendo "Conheço todas as instancias do jogo na palma da mão,tenho decorado o labirinto do nid e do bafomé da tumba,torre zerada trocentas vezes,farmei as dungeons de malaya,conheço a mecânica de cada classe de ponta cabeça". Além de não interessar nada ao assunto em questão (desbalanceamento de personagens) é uma falsa argumentação, tentando desviar o assunto e ainda por cima tentativa de bater no peito e dizer "çou foda e o resto é lixo". Mais uma prova de que certas pessoas acham que o jogo é pra desfilar aura somente. Não, eu não quero levar 6 meses pra pegar 150, mas também não sou um debilóide que só quer OH no meu grupo e quer pegar 150 em dois dias. Tanto é que eu reclamo que não tem mapa legal pra upar solo entre 135 e 150. A culpa real é da Gravity que faz personagens e mapas desbalanceados. Basta ver esses mapas de up dos tickets que segue a mesma lógica, é quase impossível upar solo neles, tem que ser em grupo. E mesmo em grupo certos mapas são ruins. E os mapas de up normais pra quem tem lv entre 135 e 150: ou você vai num mapa onde só grupo aguenta (porque é mobão direto que estraçalha o jogador) ou vai num mapa não tão lotado de monstros, mas mata monstros com HP alto demais, que não fazem o up render decentemente, e fazem você perder um tempão absurdo. E você ainda é forçado a sair do mapa que estava upando fácil antes, porque a XP de repente cai pra 40%. Malz cara, mas eu acho muito fácil juntar mob com Eddga e Guyak e tacar num grupo pra eles matarem, isso sim é um up repetitivo e ridículo. O que me diverte é eu sozinho encarar um mob de monstros (não de 100 monstros, como a Gravity gosta de fazer em seu sadismo, mas um mob normal) e conseguir matar eles com minhas forças, solando. E não ter que aturar meu SP esgotado em 2 minutos ou ter que ficar potando Grimório/Bolinho/Bala Amarga/Fruto de Yggdrasil etc. pra ter um up de 1 lv por dia. Nem vem, porque é notório que todo mundo que upa "rapidão" o consegue por causa dos equips, das cartas, dos rops, potando item de recuperação e ainda por cima usando a força dos outros 11 do grupo. Logo, nem dá pra dizer que é você que tá upando.
  5. Pode upar até 150 em Porto Malaya se quiser. O que eu acho é que a XP das quests de lá é boa até 125, depois vai ficando lerdinha. Inclusive eu, enquanto upei lá, via SA fazendo as quests. http://browiki.org/wiki/Porto_Malaya
  6. Entre os lv 108 e 118 pode-se upar solo, fácil, nos Verit modo pesadelo, usando magias de gelo Entre os lv 105 e 125 dá pra upar fácil fazendo 10 quests diárias em Porto Malaya, dá pra ganhar milhões de xp por dia só fazendo isso.
  7. LUG tem q vender Pergaminho de Arma +20 por 500 mil rops
  8. Preconceito no up em grupo basicamente é comportamento de otário. Sim, o bRO é cheio de idiotas, não me punam por falar a realidade (a vida real é cheia de idiotas, isso só se transplanta pro jogo naturalmente). Em primeiro lugar, essa "ânsia de vômito" de querer ser 150 em dois dias, é completamente inútil. O sujeito chega no 150 voando e depois? Acabou o objetivo do personagem!! Vai fazer o quê de diferente no jogo? WOE/PVP todo dia? Você acha isso legal? Eu não, acho um TÉDIO, é que nem comer todo dia a mesma comida! Esse tipo de pessoa é mentalmente limitada, não explora as possibilidades do jogo, e digo mais, ela não se diverte de verdade com o jogo. Ela só tem uma fissura de "ser o bonzão" e mais nada. Tanto é verdade que o sujeito fica sem objetivos, que pra saciar o vazio dele, cria outro personagem, bota ele 150 em dois dias e fica sem objetivo de novo. E de repente começa a usar bot porque não aguenta mais upar (além de vazio é preguiçoso). Sobre a mecância de up do jogo, ela realmente é falha. É totalmente bizarro o xp do monstro mudar tanto conforme o seu nível. Não ajuda a espantar bot porque bot quase sempre quer item, e não xp. Só prejudica quem upa solo. No atual momento por exemplo, não existe UM mapa decente pra se upar solo entre os níveis 135 e 150 a não ser que você seja classe X ou Y que tem um poder Detonator of Doom que dá 300 mil de dano ou que explode tudo em volta q nem bomba atômica. ou que bloqueia 99% dos ataques, porque é inviável upar solo em monstro com Hp de 100 mil pra cima, e todo mapa acima de 135 é assim. No Ragnarok tem classes muito legais, mais legais que as classes modinha q tem os "poderes divinos q tiram mais de 8000". Mas a Gravity inviabiliza o up deles de várias maneiras.
  9. Pelo que eu sei: 1 Fragmento Estelar - a arma se torna "Forte" e o ATK aumenta 5 pontos 2 Fragmento Estelar - a arma se torna "Muito Forte" e o ATK aumenta 10 pontos 3 Fragmento Estelar - a arma se torna "Fortíssima" e o ATK aumenta 15 pontos Se alguém puder confirmar se esses pontos que aumenta o ATK estão certos ou não, eu agradeço. Eu acho LAMENTÁVEL que a Gravity tenha abandonado os Ferreiros de Forja. A essas alturas, eles deveriam ser capazes de, pelo menos, fazer algumas armas lv 4. Não tem nenhuma Lança de 1 mão que preste pra forjar, e Espada de 1 mão se tornou praticamente imprestável também.
  10. Equips: - Topo :Lâmpada Mágica com Siorava (se a lâmpada tiver refino alto) ou Holden (refino pequeno ou nenhum), ou Hat do Rei Poring com refino alto. Equips alternativos: Coroa de Garuda com Holden/Siorava, Maçã de Guilherme Tell e outros -Meio/Baixo: Máscara de Ferreiro -Armadura: Se você for transclasse, Armadura das Valquírias com encanto de DES/SOR +3 e Carta Leopardo Filhote (+3 SOR). Se não for trans, qualquer armadura encantável com DES/SOR+3 e carta Leopardo Filhote ou Poring (+2 SOR) -Escudo: Escudo da Piamette com carta Jirtas -Arma: Excalibur com 2 encantos +3 DES. Alternativa: Adaga da boa Ventura com encantos de DES ou até mesmo faca[4] com 4 carta Lunático ou Drops -Capa: +10 Arcanjo Caído com Donzela Verde e encanto de DES / +10 qualquer capa (pode ser até Capuz) com Donzela Verde / alternativa mais barata e fácil de conseguir: Capa dos Mortos. Pra forger a Donzela Verde numa capa comum que não eleva atributos só é melhor que a Capa dos Mortos, se a capa onde ela estiver for +10. -Calçado: Sapatilha de Cristal -Acessório: 2 Piercing da Marinha. Alternativa: 2 Pata de Gato com Zerom, ou 2 Luvas Integrais (Luva[1] com Carta Zerom) Consumível: Macarrão com Petite e Chá Gelado de Siroma Buff: Bênção e Glória 10. Buff VIP também ajuda bastante
  11. Carlos Gump

    Duas Vidas

    Desculpem pelo atraso em escrever mais capítulos, mas tive algums problemas e meu tempo ficou reduzido. Capítulo 8 - Evolução Depois de algum tempo lutando contra os Orcs, Carlos resolveu fazer o teste de Arruaceiro. "Vou seguir o caminho dos sonhos... Mercenário definitivamente não é minha cara, não gosto daqueles veneninhos e nem daquelas armas chamadas Katar..." Chegando à desértica área do Farol de Pharos, ele foi realizando as etapas do teste, até ser jogado num labirinto. "Isso parece fácil... disseram que tem uns monstrinhos ae...qualquer coisa eu mato" De repente, no meio do caminho, surge um gigantesco Cavaleiro do Abismo! "Mas que droga é essa??" Carlos não teve tempo nem de pensar. Em um movimento de espada, o demônio negro arremessou-o longe, deixando o Gatuno à beira da morte. "Recuar!" E Carlos fugiu rapidamente, se afastando do perigo. O Cavaleiro corria atrás, mas não conseguiu alcançar a velocidade do Gatuno. Ele se sentou em um canto vazio, e sacou algumas poções do bolso. Recuperado, ele tremia, mas de excitação. "Eu... quero ser capaz de destruir aquilo algum dia..." Foi se esgueirando pela construção mal iluminada, até encontrar a saída. "Parabéns meu caro, você conseguiu sobreviver contra o Abismo mesmo sendo um gatuno, merece ser promovido mesmo". Carlos recebeu uma armadura vermelha chamativa e calças de couro marrom, junto com o manual de ataques clássicos dos Arruaceiros. Ele logo procurou pelo Ataque Surpresa. "Realmente, está aqui... como pode..." Voltando à superfície, ele sentiu a brisa marinha em seu rosto e lembrou-se. "Crom.... preciso avisar a meu irmão que já sou um Arruaceiro. Estou com saudades do meu irmão, como ele estará. Vou à Prontera, quem sabe não o encontro lá." Enquanto isso, Crom realizava as entregas requisitadas pela Guilda para receber a qualificação de Ferreiro. "Pronto, esta é a última". Ao retornar à guilda, ele logo avisou: "Agora eu sou o Rei da Forja, que eu seja conhecido por este nome" Ele recebera a calça jeans e a camisa branca típica da classe. Agora era um deles. Lendo o manual de habilidades dos Ferreiros, Crom empolgou-se. "Hmm, Perícia em Armamento, Forja das Armas... isso muito me interessa. Acho que já vou pra Prontera ver se consigo uns materiais baratos pra ir estocando..." Eles acabaram se encontrando no Sul da cidade, área onde os guerreiros costumavam descansar de seus loogos dias de luta, bater papo, se exibir e se divertir matando monstros saídos dos Galhos Secos. "CARLOS!" "CROM!' Os dois se abraçaram efusivamente. Carlos levantou o irmão: "Que coisa hein, logo você que é tão franzino, um Ferreiro" "Haha, mas eu não vou ser um daqueles brutamontes, eu vou forjar! E agora eu sou o Rei da Forja, tá?" "Tá bom, "Rei da Forja', quem sabe você não faz umas Damascus elementais pra seu irmão treinar, hein?" Crom viu a Damascus de fogo na cintura de Carlos. "Tipo essa daqui? Ei, mas que raios... 10 refinamentos??? Onde você arrumou isso? Deve ser extremamente caro!". "Foi estranho" E Carlos ficou sério. "Encontrei com um Ferreiro em Prontera e ele me disse que essa arma era do Desordeiro do meu sonho, então o Hefestus simplesmente me deu essa arma em troca de uma miss..." "HEFESTUS? Ele me deu esse machado aqui também" - E Crom sacou seu Machado de 2 Mãos Flamejante. "E quando eu peguei ele na mão, o Ferreiro apareceu em minha mente". Carlos pegou o machado na mão e leu a inscrição que dizia King. "King... Omega... quem serão eles. E quem será este Hefestus, e aquele Arcebispo..." Então Crom lembrou-se. Sacou de seu carrinho sua outra arma, e estendeu a Carlos. "Fique com isso, espero que seja útil pra você, irmão". A Damascus Glacial brilhou em azul na mão do Arruaceiro. "Muito obrigado mesmo, irmão, será extremamente útil! Já vi guerreiros usando isso em batalha! Mas, por Odin, como você já consegue fazer isso?" "Não deveria, não é. Eu fiz isso enquanto ainda era mercador" O nível de estranhamento de Carlos aumentou mais ainda. "E eu consegui fazer um ataque poderoso de Arruaceiro, ainda sendo Gatuno" Os dois pararam por um instante, como que tentando entender. "Bom... irmãozinho, acho tudo isso muito esquisito, mas não vamos encontrar muitas respostas aqui. O melhor que podermos fazer agora é treinar... vamos percorrer o mundo, evoluindo, e aprendendo... quem sabe um dia entenderemos tudo isso. Mas agora quero viver o presente." "Carlos, eu provavelmente vou passar mais e mais tempo aqui atuando em Prontera. Você poderá me encontrar aqui, quase sempre. Qualquer coisa é só se comunicar comigo através disso". E lhe deu a Pulseira da Amizade, que tinha poderes mágicos e permitia que um contatasse o outro, fosse onde fosse. O Arruaceiro combinou com o irmão que lhe passaria tudo que obtivesse, para Crom gerenciar as finanças de ambos. Abraçaram-se novamente, e deram adeus. Carlos logo correra para a terra da Guilda dos Gatunos, em Morroc, para treinar matando os bizarros seres do deserto chamados de Hodes. Crom decidira passar algum tempo comerciando, para ampliar não só as verbas da família como também seus conhecimentos sobre tudo que existia para os guerreiros utilizarem. Do alto de uma construção em Prontera, Ailios e Teresa observavam os dois: "Que bom amor, eles já conseguiram chegar à classe 2" "É, querida, espero que eles não tardem a renascer. Porque iremos precisar muito deles em breve" Continua...
  12. Carlos Gump

    Duas Vidas

    Capítulo 7 - Fusão Após obter o Machado, Crom estava cada vez mais curioso sobre os ferreiros de Forja. Ele visitou algumas bancas de Prontera só para obter uma pedra elemental de cada tipo e estudá-las: Coração Flamejante, Gelo Místico, Vento Bruto e Natureza Grandiosa. As pedras eram curiosas, pois pareciam vivas. Uma luz dentro de cada uma vinha em ondas, como se respirando. Fez um tour por Geffen, onde visitou a antiga Guilda dos Ferreiros, e comprou uma pequena bigorna e alguns martelos, já ávido por utilizá-los. Além disso, ele tinha vontade de testar uma arma mais leve, para saber sua eficiência, devido ao grande peso dos Machados. Viajou até Al de Baran só para comprar uma Damascus básica, pois vira alguns mercadores usando adagas em Payon. Lembrou-se de que tinha que treinar. Encheu seu carrinho com tudo que obteve em suas andanças, mais várias poções pesadas, e partiu para consultar o Grande Guia. "Salgueiro Ancião, não é". Ele já conseguia puxar o carrinho rapidamente, sem atrasar seus passos. Em Payon, uma multidão gigantesca tentava encontrar os Salgueiros. A maioria de guerreiros escravos (chamados em Midgard de "zumbis") que murmuravam: "galhos... galhos...". Crom teve que ignorar a horrível cena. "Por enquanto sou impotente, quem sabe um dia eu possa fazer algo em relação a isso". Crom tentou usar o Machado de King, mas ele não sabia. Os Salgueiros tinham o poder de fogo também! O Machado resvalava nas árvores demoníacas como se elas ali não estivessem. Ele sacou a Damascus rapidamente do carrinho. A Adaga era mais leve, mas o dano, embora melhor que o da Adaga de Iniciante, não era muito alto. Crom venceu, mas saiu ferido. Teve que consumir o resto das poções que recebera no Campo dos Aprendizes. "Parece que minha vida vai ser um eterno sofrimento". Mas sorriu. Seu foco só aumentava. Além de nunca errar o alvo, estava conseguindo detectar mais rápido os pontos fracos dos monstros. Em um canto escuro, repleto de árvores, três Salgueiros saltaram das sombras. "Droga, um mob!!" Ele tentou atacar mas a força das árvores era grande. Crom recebeu alguns golpes e foi arremessado longe. Ferido, viu um Salgueiro conjurando suas Lanças de Fogo. "É o fim, vou morrer aqui!" Sua salvação é que um Desordeiro que emanava uma aura azul surgiu. Era um zumbi. Obcecado pelos galhos secos dos Salgueiros, ele não hesitou em atacar. Ele decepou os braços que conjuravam a magia, e a árvore tombou logo depois. O Desordeiro, de repente, sumiu, se teleportanto e murmurando entre a baba que escorria de sua boca: "galhos... galhos..." Crom, olhou para seu carrinho. E pensou no Ferreiro do sonho. "King... Rei... eu vou ser o novo Rei... o Rei..." Crom colocou a Damascus em cima da Bigorna. Segurou o Gelo Místico contra a arma, e pegou um martelo de Oridecon. "É... minha única chance...". Um espadachim negro, passando perto de Crom, gritou: "Pare!! Você não pode colocar elementos numa arma pronta! Não vai dar! Ferreiros só colocam elementos numa arma derretida, ainda em produção! Espera... você nem é ferreirooooooooooo!!" Crom elevou o martelo aos céus, e seu braço ficou vermelho! De repente, ele emanava fogo! "Rei... da Forjaaaaaaaaaa!!" Crom estava inconsciente quando bateu na Damascus como um meteoro. A arma semi-derreteu, e incorporou o Gelo de forma perfeita. Ela passou a ter um brilho azul. "Vou ajudá-lo!" E o espadachim partiu para cima ao lado de Crom, enquanto outros Salgueiros se juntavam aos remanescentes. A Damascus cortava os galhos das árvores com uma foice, fazendo-as guinchar. Uma explodia. E outra, e outra. No final, eles venceram. "Mas... que droga foi isso? Você forjou uma arma sendo mercador? E uma arma pronta? Como é seu nome?" Crom mal se lembrava do que acontecera. Ao verificar a Damascus, uma inscrição: "Rei da Forja". "Eu sou... o Rei da Forja". Sem entender nada, mas sorrindo, o Espadachim Transclasse levantou Crom, que estava sentado no chão, descansando. "Pois bem, "Rei", eu não sei como você fez isso, mas foi excelente." E lutaram juntos até os Salgueiros ficarem fáceis de serem derotados. Crom, agora o Rei da Forja, ajudava o espadachim com algumas poções, e ele dava cobertura quando apareciam os mobs. "Foi muito bom! E não só no sentido do treino" - E o Espadachim segurava alguns galhos secos na mão, mostrando a Crom. "Você devia aprender o Cavalo de Pau, vai lhe ajudar muito a enfrentar os mobs". Crom agradeceu a dica e partiu, prometendo contatá-lo de novo. Em Alberta ele adquiriu todas as técnicas que foram possíveis. "Por enquanto não vou ousar tentar forjar de novo, vou aprender com calma quando merecer ser chamado de Ferreiro oficialmente. Vamos testar esse Cavalo de Pau". Agora indo para a Vila dos Orcs, com o carrinho novamente lotado, Crom enfrentou uma faceta diferente: a do preconceito. "Rei da Forja? Não chama ele pro grupo não, ele é fraco, não vai matar os monstros, chama aquele cara ali que mata os Orcs em um golpe". Zombou um arqueiro, daqueles ricos e que lutava só nos finais de semana. "Não seja por isso!" E Crom deixou juntarem 3 Orcs em cima dele, na frente do Grupo. Empunhando o Machado Flamejante de King, ele puxou o carrinho com toda a força, em movimento de serra giratória. "Cavalo de Pau!!" Nada sobrara. Os humanóides verdes explodiram como um Poring qualquer. Um capacete rosa com chifres jazia no chão. Crom equipou o Capacete de Orc e apontou para sua cabeça: "Vim aqui para lutar!" O grupo deu seu OK e o Rei partia para sua jornada de dor e sofrimento. "Não vou aguentar fazer esses movimentos muitas vezes seguidas, é nítido, pois não tenho força suficiente. Mas é o melhor que eu posso fazer. Que seja suficiente. E que estas poções sejam suficientes também", e olhava para o carrinho abarrotado. Ao fim do dia, Crom já tinha qualificações pra tentar o teste de Ferreiro. Continua...
  13. Carlos Gump

    Duas Vidas

    Capítulo 6 - Quem eu serei Carlos observava as inúmeras armas elementais de Hefestus. "O senhor poderia me explicar como funcionam estas armas? Vi um amigo meu lutando com elas e me interessei muito. Ele tinha um Stiletto de fogo e um de gelo" "Sim, meu jovem, seu amigo tinha um Stiletto elemental porque é uma ótima opção para treinar qualquer iniciante que acabou de sair do campo. Ele foi esperto. Mas o Stiletto não é a melhor adaga. Para você, que é Gatuno, a mais forte é a Damascus, que é mais pesada e exige um pouco mais de técnica de luta para ser usada". Hefestus mostrou as 4 Damascus elementais para Carlos, explicando a ele o seu funcionamento: "A arma de fogo é a mais utilizada porque muitos monstros do Grande Guia são fracos ao fogo. Porém, quase todo monstro é fraco contra um destes 4 elementos, com raras exceções. Se você tiver as 4 armas, você poderá treinar por um longo tempo sem se preocupar em ter armas de elite". E Hefestus disse isso com uma ponta de remorso. "Estas armas já estiveram entre as mais poderosas do Reino. Infelizmente, nós, Ferreiros de forja, fomos proibidos de forjar armas além do terceiro grau de complexidade, por motivos obscuros. Mas elas continuam sendo armas muito boas, melhores que as do Éden inclusive". Carlos pegou sua Adaga Prateada do Éden em uma mão, e uma Damascus no outro. Hefestus continuou a explicação: -"Imagino que você esteja sentindo que a Adaga de Prata do Éden tem mais poder de ataque que a Damascus. E tem mesmo. Mas você utilizando a elemental no monstro certo, nem a Adaga de Ouro do Éden chega sequer perto do poder de ataque da Damascus, que pode ser até duplicado, dependendo do monstro. Além disso, esta arma elemental pode ser refinada e ficar mais forte, a arma do Éden não pode ser refinada, os materiais dela são diferentes e não há como incorporar mais do mesmo material. Sua adaga do Éden lhe servirá se você não tiver arma melhor para enfrentar o monstro, mas as elementais são superiores". Hefestus, então, pegou um estojo preto que guardava num canto da banca, e colocou na frente de Carlos. "Para você em especial, eu tenho esta aqui" A caixa era toda ornada com entalhes em ouro. Ao abrir, o Gatuno levantou a arma. Ela tinha o cabo e bordas da lâmina douradas, diferente das armas normais. Na lâmina, 10 riscos paralelos. Carlos manejou a adaga e espantou-se. "Mas... esta aqui... é bem mais forte!" "É uma Damascus Flamejante Muito Forte, refinada 10 vezes" Então veio à mente de Carlos uma imagem incrível. Um guerreiro púrpura vagando cuidadosamente na escuridão de Glast Heim. De repente, um Raydric avança sobre ele. O lutador some, de repente! O Raydric fica confuso e pára. Em poucos segundos o guerreiro salta na nuca do esqueleto de metal: APUNHALAR!!! O Raydric urra. O guerreiro começa a bater nele em incrível velocidade. Furta do Raydric sua Cota de Malha. Ele fica furioso e utiliza seu maior poder, o Impacto Flamejante. O guerreiro, utilizando uma armadura com carta Pasana, pouco sofre! Em poucos segundos o Raydric é reduzido a escombros de metal. Ao final da batalha, o lutador grita: CURAR!! E ele se recupera sozinho dos poucos danos que havia sofrido. Então ele visualiza, entre os restos do monstro, uma carta. "Esta vai para meu Manteau. As próximas, irei revender". E o Manteau do lutador, já com 7 marcas de refino, se torna metálico da cor do Raydric, elevando absurdamente seu poder de defesa. Então, ele começa a ouvir, pela telepatia do seu clã: "Omega! Omega! Volte!" Acordando do delírio, nota que Hefestus tecia uma explicação sobre a arma: "Esta arma é usada, foi a primeira arma Muito Forte que eu fiz, e pertenceu a um grande Desordeiro, que foi meu amigo. Guardei ela por vários anos, esperando que ele voltasse, mas ele desapareceu. Acho que está na hora de alguém utilizá-la, afinal foi a adaga flamejante mais forte do mundo. O que você acha?" O Gatuno percebeu que precisava entender mais sobre aquele guerreiro. E a arma tinha alguma conexão. E ele precisava daquela arma. -"Quanto por ela?" - Perguntou Carlos, já com medo de seus 20 milhões não serem suficientes pra comprá-la. -"Vamos fazer um trato, garoto. Você me parece confiável. Ao invés de cobrar pela arma, eu vou lhe pedir um favor. Além da arma, eu vou lhe dar isto aqui". E Hefestus arrancou a máscara do rosto e deu a Carlos. "Se você conseguir transformar esta Máscara de Solda em uma Máscara do Ferreiro, eu aceito o favor como pagamento. E nem pense em sumir, tenho contatos que poderão encontrá-lo até nas profundezas de Glast Heim". Carlos ficou sério. "Pode deixar. Prometo que retorno com esta máscara transformada. É um trato." Carlos foi embora e o Ferreiro rosnou pra si: "Hah, o Omega me devia um favor mesmo!!" Ele voltou, enfim, para a Vila dos Orcs. Seu grupo ainda estava por lá. O gatuno com roupas verdes encarou Carlos, agora mais equipado: -Até que enfim, hein? Agora sim. Mas... onde você conseguiu essa adaga?? Enquanto eles conversavam, cinco Guerreiros Orcs e duas Senhoras Orc brotaram das sombras. -Malditos guerreiros robôs que juntam estes monstros e vão embora!! - Gritou o Gatuno verde. Ele partiu pra cima, já com uma trinca de poções brancas na mão, temendo o pior. -Vamos ver do que esta arma é feita! - gritou Carlos. Na primeira investida, ele incinerou um Guerreiro Orc. Um ataque duplo deixou uma das Senhoras Orc à beira da morte. O outro gatuno derrubou-a. Por trás dele vinha uma outra Senhora Orc. Carlos gritou: "Cuidado!" E atirou uma pedra, impedindo seu ataque. Então ele testou uma possibilidade que veio à sua mente: Carlos enterrou-se no chão, em Esconderijo. O outro gatuno se indignou: "Vai fugir agora?? Vou morreeeeeeeer!!" ATAQUEEEEEEE SURPRESAAAAAAAA!! Carlos saiu do esconderijo como um raio, brotando do chão como lava vulcânica. Sua adaga derrotou todos os Orcs instantaneamente! O gatuno verde parou, perplexo: -Espera aí!! Você é gatuno, como pode usar o Ataque Supresa?? Isto é ataque que Arruaceiros aprendem depois de muito esforço de treinamento!! Eu sei porque eu sou um Arruaceiro renascido!! Isso... é IMPOSSÍVEL!! Nem Carlos entendera o que havia feito: -Eu não sei!! Nem sabia que este ataque existia, nem que tinha exatamente esse nome, e nem que era da clase superior à minha!! Ele... veio à minha cabeça... como se eu já o conhecesse! Continua...
  14. Carlos Gump

    Duas Vidas

    Capítulo 5 - O vil metal A jornada por Payon acabara. Todos me indicavam visitar a Vila dos Orcs para ficar mais forte, a partir de agora. Após transpassar muitas florestas, cheguei à clareira onde as aberrações verdes viviam. Em um local que parecia uma estalagem, encontrei os grupos de aventureiros se preparando. Entrei novamente em um grupo, e peguei os buffs do sacerdote. Todo confiante, fui bater nos orcs... e comecei a apanhar de forma dolorosa. Eu infligia pouco dano neles, errava golpes, e eu sentia as pancadas dos monstros com força. Estava ficando difícil. Já não eram os monstros fraquinhos de Payon, com pouca energia. Eles eram mais inteligentes e mais ágeis. Resisti até acabarem as poções que me deram no campo dos aprendizes. Meu fim estava chegando. Corri para o grupo, e perguntei se essa dificuldade era normal. Um Gatuno estranho, com roupas verdes,me analisou de cima a baixo e dissecou meu problema: -Você continua com essas armaduras de iniciante? Isso não protege quase nada. E outra, com essa faquinha você não vai muito longe. Porque não foi na Organização Éden ainda? Eles ajudam os iniciantes com equipamentos. Você já deve estar apto pra receber o segundo set deles, que não é pouca coisa. E o teste que eles pedem pra entregar a armadura... você vai gostar de saber qual é. Tive que correr pelas florestas até voltar pra Prontera. Em um canto meio escondido da cidade, uma amável garota da organização Éden convidava novatos para sua sede. Entrando, vi quatro pessoas no balcão. -Pronto, agora você é um de nós. -Ei, você já é fortinho, hein? Quer equipamentos, não é? Com essa Túnica de iniciante não vai longe. Hmm. hmm. Você vai fazer o teste pro set Éden intermediário de arma e armadura. O local... -Onde? Onde? - perguntei, meio desesperado. -Vila dos Orcs. -Mas eu acabei de voltar de lá! - Falei, irritado. -Vou ter que andar aquilo tudo de novo! A integrante do Éden, compadecida, me deu um vale teleporte. -Existe uma kafra em Prontera que teleporta para a Vila. É a da esquerda. Nem todos sabem disso. Use esse vale e faça o teste. Mas antes recomendo você comprar algumas poções laranjas no Parque Central da cidade. -O...Obrigado! - e saí de lá, voltando à cidade. A atenção da moça fez com que eu me acalmasse. Estava muito apressado. Resolvi curtir um pouco, antes de sair correndo pra me matar de treinar. No Grande Parque Central de Prontera havia diversas lojas. Uma vendia poções, a outra, armaduras, e uma terceira era cheia de Ferreiros que realizavam diversos serviços relacionados à armas. Vendi os produtos dos meus furtos e consegui algum dinheiro. Comprei algumas poções, mas ainda tinha uma quantidade razoável de zeny. Então, avistei um Mercador com uma banca cheia de caixas. Curioso, perguntei o que era aquilo. Apesar de ser nascido em Prontera, eu nunca tinha visto aquele tipo de coisa. -Isso, amigo? Ah, são caixas mágicas que alguns monstros gananciosos carregam com eles, e que deixam quando são vencidos! Olha, tenho essas Caixas Azuis e também essas Roxas, maiorzinhas. Quando você abre, pode vir qualquer coisa! É um mistério! Os monstros guardam itens que eles gostam nas caixas! Eu vendo elas fechadas porque as pessoas são curiosas, e pagam pra ver o que virá dentro! Mesmo furtando os monstros, senti que não conseguiria juntar grandes quantidades de dinheiro tão cedo. E eu sabia que as melhores armas e armaduras eram muito caras. Um lance de sorte era, talvez, o que eu precisasse. -Então... 100 mil zeny por uma caixinha? E se tiver um Jelopy aqui dentro? -É por sua conta e risco, eu vendo o mistério! - E o mercador sorria por dentro, porque sabia que em mais de 95% das caixas vinham itens de baixíssimo valor que não valiam 100 mil zeny. "Eu adoro essas caixas, que dinheiro mais fácil. Nunca vi ninguém pegar nada que preste nessas caixas, eu mesmo já abri várias e só obtive porcarias. Dizem que às vezes vem algo bom, mas pra mim isso é mito! mito!" Eu comecei a balançar as caixas, na esperança de obter alguma pista. Então, ao segurar uma que estava no fundo da pilha, senti uma emanação estranha. -Me dá essa caixa azul, por favor. Comprei uma só. Abri na frente do Mercador. De dentro saiu uma luz branca. Quando tirei a vestimenta para fora, o Mercador saiu da alegria para a tristeza: -O quêêêê????? Uma Bata de Orleans?!?!?!?!?!??! Não pode seeeeeeerrrrrrr!! Nããããooo!!!!! De repente eu lembrei. O arcebispo tinha uma roupa igual à essa! Devia ser caríssima! -Obrigado amigo, tchau tchaaauuu! -E saí correndo, com o Mercador chutando todas as caixas da sua loja. Descobri que a Bata valia uma fortuna mesmo. 20 milhões de zeny! Ela tinha um poder incrível, desejado por todos os conjuradores. Eu pulei de alegria! Agora era independente! Não teria problemas pra me mover pelo Reino, ou para treinar. Corri para a Vila dos Orcs e entrei na estalagm misteriosa. Lá dentro, uma caverna escura, aventureiros entulhados na porta e uma moça do Éden. "Você quer a armadura prateada do Éden? Primeiro acabe com 10 filhores de orc" Voltei para o grupo em que estava antes e consegui encontrar os arredios filhotes. Eles são duros de encontrar, e quando aparecem logo chamam os pais. Um Guerreiro Orc invocado pelo filhote me deixou um Capacete, que vesti na mesma hora. "Agora vença 10 Guerreiros Orc" Essa foi a parte mais fácil, pois eles estavam por todo lado. No último, um deles me deixou um estranho escudo cinza arredondado. Eu não conseguia usá-lo, mas levei-o comigo. "E agora, 10 Senhoras Orc" Eu ja tinha reparado que elas eram as mais fortes. Foi uma tarefa árdua com minha faquinha de iniciante, mas enfim, venci. "Você realmente tem força, e merece a armadura. Passarei o relatório, pegue-a assim que voltar à sede do Éden" Corri novamente para Prontera. Recebi um sapato muito bom, que me fazia sentir mais energia. A Capa era leve e resistente. A Armadura amoldava-se muito bem. E recebi uma nova Adaga, muito mais potente. "Esta já é muito melhor, dá pra sentir o peso e o corte!" Quando comecei a voltar para a Vila dos Orcs, encontrei uma banca colorida que emanava diversas cores. -"Armas elementais, para você treinar mais fácil! 200% de dano!" Continua...
  15. Carlos Gump

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    Agradeço todos os comentários e correções. Estarei colocando capítulos sempre que possível, demora quase 1 hora pra escrever um capítulo.
  16. Carlos Gump

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    Capítulo 4 - Prontera, o centro do mundo O irmão de Carlos chega à uma estalagem em Prontera. Ele, assim como o irmão, quer empreender sua jornada sozinho, se possível sem depender da família. Mas sentiu que sua missão não seria fácil. -Aqui diz que seu nome é... "Crom", isso mesmo? Ele tinha vergonha do seu nome incomum. E seu físico não o ajudava muito nesse quesito, para se defender de eventuais gozações. -Sim, isso... eu vou largar as minhas coisas na Kafra, mais tarde eu volto. Crom pôs-se a ler o Manual dos Mercadores. Logo entendeu que várias de suas habilidades seriam melhor executadas na cidade do que nos campos. Bateu o livro, e jogou-o num canto, pensando: "Aquele arcebispo..." Ele logo dirigiu-se à loja de poções, e com sua credendial de Mercador e sua lábia, combinou um desconto permanente de 25% em tudo que comprasse na Corporação Kafra, "em benefício da comunidade". E um bônus camarada de 25% nos itens que lá vendesse, "garantindo ser a partir de agora um fornecedor fiel". O Manual também o ensinou aonde alugar um carrinho de vendas. No dia seguinte ele explorou ao máximo o comércio da cidade, aprendendo, só usando sua capacidade de observação, as melhores localizações para vender cada item, onde desembarcam os aventureiros e por onde viajam, e onde localizam-se atividades importantes. "Nossa, nunca tinha reparado na importância dessa cidade. Eu passava por várias áreas e não reparava no que acontecia... Mas agora está vindo tudo tão fácil na minha cabeça." Ele começou a revender poções, pois sabia que precisava de dinheiro. Não iria conseguir se aprimorar com aqueles equipamentos, e não queria depender tanto dos sacerdotes. Logo tinha amealhado alguns milhares de zeny vendendo seus Morangos, Poções Brancas e Poções do Despertar. Então ele viu um outro comerciante vendendo uma poção vermelha, que só guerreiros poderosos podiam beber, pois os fracos tinham risco de morrer. Quem a bebia ficava super-rápido, como se tivesse ingerido pimenta. Crom logo se dirigiu ao vendedor: -Mas que poção é essa? Aqui em Prontera não tem isso pra vender. -Por que você quer saber? Cai fora! Tô faturando alto aqui, com esses otários pagando caro pela poção! Crom ficou indignado com aquele comerciante explorador, que, sem imaginação, se aproveitava da falta de um produto na cidade para cobrar os olhos da cara. Do nada, uma voz entrou no seu ouvido: -Essa poção só é fabricada em Comodo. Mas a maioria dos aventureiros não sabe disso, e não sabe de onde ela vem. Se você trouxer uma carga grande para cá e revender, com certeza fará fortuna, pois os poucos que se prestam a esse serviço são todos exploradores. Era um Bioquímico, indignado por ter que pagar 5000 z por um pequeno gole de poção. E ele continuou: -E se quiser saber, em Rachel existe outro item raro, que as pessoas acham que só cai dos monstros, mas que é vendido pela associação local: Folhas de Yggdrasil, que são tão poderosas que ressuscitam os mortos! Estou lhe passando esta dica porque também já prestei serviços de revenda para obter dinheiro. Hoje estou melhor de vida, mas fico indignado com tanta exploração. O jovem Mercador agradeceu os conselhos e realizou a longínqua viagem às terras de Comodo e Rachel. Investiu quase tudo que tinha nestes dois itens. Ao chegar em Prontera, se postou ao lado do explorador e colocou um preço muito mais justo. O sujeito correu para cima de Crom: "Não! Pare! Vamos fazer um cartel, vamos colocar os mesmos preços e aí nós dois ganhamos". "Nem pensar. Você é um ladrão, triplicando o preço da poção sem necessidade. Não sabe que no capitalismo cresce mais quem vende volume, e não preço? Você usa táticas fracassadas de gente preguiçosa e ineficiente. Eu vou vender por esse preço, e se me ameaçar, a Guilda dos Mercadores vai ficar sabendo, e você será expulso". O público logo percebeu, e lotou a loja de Crom. Vendeu suas poções e folhas de ygg em poucos minutos, não deixando ninguém para comprar as do mercador explorador. Crom foi aplaudido, e o explorador foi embora, derrotado. Com suas mercadorias esgotadas, ele saiu sorridente, cantarolando pelas ruas de Prontera. Já chegando à saída Sul da cidade, no último grande cruzamento, ele parou. Não pôde deixar de notar uma loja que emanava várias cores: vermelho, azul, amarelo e verde. Um Ferreiro com uma máscara de ferro no rosto era o dono da banca. -"Armas elementais, para você treinar mais fácil! 200% de dano!" Ele ficou fascinado. Havia Claymores, Lanças, Punhos, Damascus, armas para todas as classes. Em todas, a assinatura do dono da banca, como uma marca registrada. Na frente da loja, em posição especial, havia um Machado de 2 Mãos de fogo. Crom perguntou sobre aquela arma, que tinha uma assinatura diferente das do Ferreiro. "Ah meu filho, esta é especial. Foi do meu mestre, que sumiu há muito tempo. Mas eu deixo você segurar." Ao empunhar o Machado, uma figura inundou sua mente. Era o Ferreiro forjador do sonho. Ele estava num campo, com dezenas de armas ao lado de tropas em Guerra. Uma giganteca Bigorna de Emperium soava, como se fosse um sino. Os guerreiros ao seu lado saudavam: "King! King! King!" E ele completava mais uma forja. Então ele viu a assinatura da arma: "King Forger". Crom depositou na frente do Ferreiro um valor bem superior ao da arma. "Por favor, eu preciso dela! Tem algo acontecendo comigo e eu preciso entender. Eu estou tendo pesadelos com seu mestre! E eu nunca o vi!" O Ferreiro arregalou o olho direito. -De quem você é filho? -De Ailios e Teresa, porque? Agora o Ferreiro havia arregalado os dois olhos. Estendeu o Machado para Crom e disse: -É seu. E não me pague. Só me prometa que vai cuidar bem dele. E quando se tornar Ferreiro, volte aqui, pois irei treiná-lo. -Como você sabe que não quero virar um Alquimista? -Só um Ferreiro olha para as armas da maneira como você olhou as minhas. Eu sei que poçõezinhas não te interessam... Resignado pela esperteza do Ferreiro, Crom aceitou de bom grado. -Vou utilizá-la muito bem, obrigado!! Mas um dia hei de lhe pagar!! Vendo Crom se afastar, o Ferreiro murmura: -Como você vai me pagar?? Eu imagino que a arma não aceitaria isso. O arcebispo Malthus chega à Catedral de Prontera, após mais um dia ajudando os iniciantes em Payon. Um casal o espera, sentado perto ao altar. -Ailios! Teresa! Estavam me aguardando a muito tempo? -Não se incomode, Malthus. Sente-se. O arcebispo começa seu relatório para os pais de Carlos. -Eles estão bem, não se preocupem. Hefestus também está de vigilância. Continua...
  17. Carlos Gump

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    Capítulo 3 - Caçando Com minha nova roupa de Gatuno, treinei um pouco abaixo da cidade, esfacelando alguns Drops e Condores. O olheiro da Guilda me alertou para a necessidade de aprender logo o Ataque Duplo, sem o qual eu não sobreviveria. Voltei à Prontera, após saber que a maioria começava a vida nos Esporos. Tinha sua lógica, pois além de serem fracos, carregavam Morangos que tinham um valor interessante de venda. E dinheiro sempre é importante. Eu precisava saber ganhar o meu. Ele também nos ensinou que todo Gatuno que se preza aprende a roubar os monstros. Nos condenam por saber furtar, mas quem realmente furtamos não são as pessoas. O mestre da guilda também nos avisou que, embora sejamos guerreiros das sombras, os Deuses de Midgard nos deram o poder da colaboração, e quando os povos se unem, aprendem mais do que sozinhos. Então, eu deveria lutar com um grupo de pessoas sempre que possível, e usar minha capacidade de observação. Rapidamente peguei o jeito, esfacelando os cogumelos em cortes rápidos. Deu para ver que eram difíceis apenas no começo. Logo estava me movendo melhor, e captando os movimentos do monstro. Ele me acertava cada vez menos, e eu o vencia cada vez mais rápido. O líder do nosso grupo era um arqueiro de Payon que conhecia bem os arredores. Nos avisou que ainda haviam mais 2 etapas, e saímos para enfrentar os ursos Pé Grande, ali perto. Esse já era um paredão, bem mais alto e forte! Precisei aprender rápido como atacar e esquivar com máxima eficiência. A patada dele era pesada! Arranquei uma poção vermelha do bolso e tomei enquanto me esquivava. Recuperado, retomei a luta. Com cortes duplos, a adaga, mesmo pequena, fazia um bom estrago. Por fim, o monstro tombava. E eu respirava aliviado, depois de sair bem machucado. Do meu lado, um outro gatuno, usando um colar de ouro enorme no pescoço, acabava com o grande urso em um mero par de ataques. Ele tinha uma arma diferente, com uma lâmina brilhante vermelha. Logo vi também que debaixo das vestes ele possuía uma armadura negra. -Dificuldades aí, colega? - Ele gritava pra mim enquanto deixava o urso bater nele. O urso machucava a mão em sua armadura, e ele apenas sentia um leve impacto. -Você não parece tão novato assim, o que é isso na sua mão? -Ah, isso? É uma arma elemental. Os Pés Grande são fracos contra o fogo. E como minha família é muito rica, me deram esse Stiletto Flamejante e um Broquel pra eu treinar. Essa armadura também, era do meu pai. É... -Cota de Malha, certo? Já vi uma jogada no porão de casa. Minha mãe usava, ela sempre dizia "bons tempos, ja foi uma das melhores armaduras, hoje ficou ultrapassada". E tinha um brilho laranja como a sua. -É, tem uma carta de Peco Peco, ajuda a aumentar a energia de quem usa. Fiquei conversando com ele, que deu a si mesmo o nome de Playboy. Me explicou que a maioria dos monstros que as pessoas usam pra treinar, no início, é fraca contra fogo, e me recomendou consegir uma dessas. Mas eu não tinha grana, e não queria pedir ajuda em casa. Carreguei todos os morangos, mel e despojos que consegui dos monstros e me despedi do companheiro de guilda. Agora, eu precisava de grana. Porém, antes de chegar a Payon, me lembrei o que o arqueiro havia dito sobre três etapas. Descobri que ali perto havia árvores antigas possuídas por um espírito do fogo, que atacavam quem passasse, e que vencer os ursos era necessário para ter a força para enfrentá-los. Chegando lá, um arcebispo me convidou para o grupo sem mesmo eu pedir. Agradeci, e ele me disse, "seu irmão passou por aqui hoje". -Como você sabe quem é meu irmão? -Sei tudo sobre você, Carlos, e seu irmão, mas agora é hora de lutar pela sua vida. Olhe pra trás. Dois Salgueiros Anciões brotaram da terra e estavam a meio metro de mim. Saltei sobre eles, enquanto o arcebispo conjurava um encanto. Eles eram rápidos, e quando pensei que ia ser atirado longe por um soco, o golpe da árvore demoníaca bateu numa barreira. -Kyrie Eleison! Ainda desacostumado com o adversário, ataquei-os com o que eu sabia. Um terceiro Salgueiro saiu de trás de uma árvore e começou a conjurar uma magia! Eu não iria sair vivo dessa, mal conseguia esquivar dos dois primeiros, e eles não morriam tão fácil. Até que Playboy surgiu do nada, e deu um golpe certeiro no salgueiro que conjurava seu poder, interrompendo-o. O monstro gritou: a lâmina dele tinha um brilho azul. -Esconderijo desfeito! Morra com meu Stiletto Glacial! No caminho, eu havia encontrado um Esporo roxo, mais forte e venenoso. Lembrei das palavras do mestre da guilda dos gatunos. Usei os restos mortais dele e envenenei os Salgueiros assassinos. Eles começaram a derreter! Playboy fez sinal de aprovação, mas eu achei aquela tática muito extrema. Depois de derrotá-los, reparei que um deles havia deixado um de seus galhos no chão, bem ressecado. O misterioso arcebispo fez a gentileza de nos recuperar, mas quando viu o objeto que eu segurava, gritou: -Cuidado com isso. O salgueiro é muito vingativo. Esse galho, se quebrado, pode liberar um demônio que nem todos juntos aqui possam derrotar. -Quero conversar com você depois.Antes, vou resolver minhas questões. - informei ao santo homem, que se monstrou confiável. E treinei ali mais um pouco, até que o dia acabou. Playboy me ensinou a tática do Esconderijo, que já havia dominado, e eu passei a ele a tática de Envenenar. Que, embora tenha salvo minha vida, nunca mais usaria. Amanhã seria um dia interessante, eu pensava. Quais monstros enfrentar? Para onde ir?
  18. Carlos Gump

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    Capítulo 2 - Aprendizado Atravessando as florestas, logo chegamos ao deserto. O sol era forte, e o simum tentava nos cegar. O Gatuno, já habituado, se protegia com seu Sobrepeliz. Me perguntou, zombando: -E aí, essa areiazinha te incomoda? Apesar de nunca ter ido muito longe de Prontera, eu não me sentia pressionado pelo ambiente ou pela situação. -Não, estou ótimo na verdade. - E ele me olhou diferente quando reparou que eu avançava sem hesitar. De esguelho, ele viu minha mão inconscientemente, em leves movimentos, cortando o vento. Chegando à guilda, escondida perto de Morroc, recebi a roupa típica dos Gatunos e instruções de como poderia lutar. Eu já tinha visto alguns gatunos: usavam roupas grosseiras, que pareciam um saco de batatas, da cor das areias para se camuflarem. Mas nunca pensei que seria um deles. -Eu sinceramente pensei que seria Espadachim ou algo do tipo... bom, é uma coisa que eu acho que toda criança pensa no início. Em Prontera, nossos pais chegavam de sua viagem. Meu pai é um Arcano e minha mãe, uma Cavaleira Rúnica que lutaram por todo o Reino, tanto em Glast Heim quanto Niffheim e mesmo contra o Imperador Morroc. Como faziam parte de um importante clã, estavam sempre na ativa para manter a paz, e não ficavam tanto em casa. Quando viram o meu recado, a reação não foi a esperada. -É, querida, nós tentamos. Mas esse era realmente o destino deles. -Parece que sim, não é, amor. Mas tudo que pudermos, faremos para apoiá-los. Antes de tudo, são nossos filhos. E se abraçaram, confiantes. Meu irmão chegou mais rápido à Alberta e já havia sido oficializado como Mercador. No Grande Guia do Reino, onde aventureiros deixavam seus relatos para ajudar aos outros, ele havia consultado os melhores locais para aprender a lutar, e rumara à Payon. Magro e raquítico, apenas com seu Machado básico na mão e uma Túnica, ele chegara ao Campo dos Esporos. -- // -- "-Poderiam me incluir no seu grupo? Sou iniciante, estou aqui para começar a lutar." "-Hahahaha! Olha pra esse cara! Não tem força nenhuma! Nem consegue levantar o machado direito!" - Zombou um Espadachim iniciante que estava num grupo já grande, matando um Esporo à cacetadas. Um arcebispo experiente, líder do maior grupo do campo, me chamou na mesma hora. -Me diga, já tem planos para o futuro? -Eu sonhei com um Ferreiro, e ao visitar o campo dos aprendizes, o olheiro da Guilda dos Mercadores viu algum talento em mim... mas eu não sei qual, pois sou muito fraco. Ele sorriu. E me chamou para o grupo. -Eu sei que os Ferreiros são conhecidos por serem uns bombados grosseiros, mas pra você, eu recomendo o contrário absoluto. Esqueça a força. Concentre-se apenas na arma. Você tem um dom que poucos tem paciência de desenvolver, acredite nele. Ele invocou todos os buffs que conhecia sobre mim, até alguns que não constumava usar. Senti algumas reclamações vindas de gente do meu grupo: "Ei, também quero!" -Sua caminhada será longa, nunca desista! Agora vá! Acreditei nele. E me senti na certeza absoluta de um caminho. Enquanto via gatunos começando a usar um tipo de Ataque Duplo nos Esporos, e Espadachins aprendendo a dar um Golpe Fulminante com toda sua força, reparei que em muitos casos eles não acertavam os monstros, por inabilidade. E eu, estranhamente, em pouco tempo passei a não errar nenhum ataque neles. Além disso, em algumas ocasiões, o monstro gritava de dor: meu foco era tão grande que eu acertava pontos vitais dele, dando danos críticos e severos. Logo o arcebispo nos comandou para a reserva ao lado, onde habitavam Ursos. Quando ele me viu, sorriu: -Eu já vi gente como você.... você será importante. -Mas eu sou mais fraco que todos aqui no grupo... - e coçava a cabeça. -Apenas foque na arma. Os Pés Grandes foram consideravelmente mais difíceis. Eu começava a sentir que a arma não era a mais adequada. -Porque será que sinto que esta arma não é de nada... Consumia todo o Mel que os ursos largavam no chão. Estava exausto. O Arcebispo me recomendou ir para Prontera. -Você que veio de lá, já conhece as lojas, não conhece? Melhor começar a comprar algumas poções. Eu acho que vc vai precisar... aliás, é bom por outros motivos também. -e deu uma risadinha. Moído do primeiro dia, voltei à cidade Grande. Será que eu estava fazendo tudo certo?
  19. Carlos Gump

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    Acordei. Era mais um dia como todos em Prontera. A agitação. Os mercadores vendendo todos os bagulhos imagináveis, desde itens simples até raridades divinas. Marchas de cavaleiros passando. Mas já tinha me acostumado com aquilo. Porém, me sentia estranho. Havia tido uma noite agitada. Sonhara com um guerreiro que lutava como um borrão púrpura, destroçando monstros duros como pedra, como se fossem de areia. Na sua mão uma fina e longa arma, que brilhava com diamante. E no final, ele me chamava... para alguma coisa. Meu irmão mais novo me chamou: -Carlos! Carlos! Preciso falar com você! Ele estava sentado na cama. Havia acabado de acordar, mas sua cama, ao contrário do normal, estava toda remexida. Parecia que havia passado um furacão. -Eu tive uma noite esquisita. Não costumo ter sonhos nem pesadelos, mas essa noite, me martelava na cabeça a imagem de um grande Ferreiro, com toneladas de materiais a seu lado, produzindo armas numa fornalha colossal... e às vezes ele virava e me encarava com olhos em chamas! Porque será que sonhei com isso?? Nós já tínhamos idade pra sermos aventureiros. Mas não víamos motivo para lutar: nossos pais haviam ajudado a colonizar o mundo e lutado ao lado dos fundadores, que garantiram um mundo relativamente pacífico. Hoje, tínhamos guerreiros poderosos espalhados por todo o mundo. Nós queríamos levar uma vida normal. Porém, algo mudou em nós a partir daqueles sonhos estranhos. -Eu acho... que é melhor consultar os Treinadores do Campo. Meu irmão concordou, e deixamos um aviso para nossos pais. Já havia ouvido falar que isso acontecera com algumas pessoas da cidade, nos últimos dias, e foram conversar com os recrutadores e treinadores de aprendizes, para tentar descobrir alguma coisa a respeito. Chegando lá, não conseguimos falar muita coisa, pois o treinador logo nos puxou pra dentro: -I WANT YOU!!! Entrem! Entrem! Que tal umas poções de graça pra vocês, se resolverem se alistar? E uns vales-teleporte, hein, hein?? Por favor, é bom ter humanos ao invés de zumbis robóticos por aqui, pra variar! Ouvimos as instruções do pessoal da organização e logo o treinador nos deu uma Adaga de Iniciante e nos mandou matar uns Porings no campo. Eu, que nunca havia usado uma arma na vida, me senti leve segurando aquela Adaga. Era como... se aquilo me fosse familiar. Meu irmão também nunca havia matado um monstro. E ele também ficou diferente. Não parava de olhar para a Adaga. Eu sentia que ele estava... analisando-a. -Eu não sei, irmãozinho, mas eu acho que estamos no lugar certo... - E avancei pra cima. Em alguns minutos eu já estava derrotando as gelecas sem ser atingido por elas. A adaga era como uma pluma pra mim. Meu irmão me olhava espantado. Logo eu que adotava um discurso tão pacifista. Já ele passou a acertar os monstros de forma certeira. De forma mais grosseira, mas calculada, ele focava no monstro e não dava nenhuma margem de fuga. Em uma parte do campo, alguns representantes de classe nos espiavam. Dois deles saíram das suas posições e vieram até nós. O representante dos Gatunos, mascando uma Goma, logo me parabenizou: -Parabéns garoto! Você tem gingado. E esse manejo de arma... Dá pra ver que você tem talento, acho que deveria vir comigo. Já o representante dos Mercadores, com seu Vestimental Nobre, foi até meu irmão. -Eu vi você analisando a Adaga. E não pense que eu não reparei que seus olhos brilharam quando caiu aquela cartinha e aquela maça lá. Eu tenho bom olho, meu caro, e vejo que você tem futuro entre os nossos. Era sério isso? Eu, que odiava malandros, ia ser um Gatuno? Meu irmão, que era um palito de magro, convocado pelos parrudos Mercadores? Mas... que droga de sonhos foram aqueles?? Eu agora estava curioso. E decidi acompanhar o habitante do deserto. Meu irmão olhou pra mim. Eu só disse: -Vá, te encontro depois. A caminho de Morroc.... não pude evitar um meio sorriso.
  20. Adicione aí um monte de Renegado bot no mapa dos Golem de Bradium/Tatacho/Centopéia dropando Frigideira Lunar[3], Capuz dos Manuks, Violoncelo[3], Escudo de Bradium[1], cartas dos 3 monstros, Bradium, Bradium Purificado e outros itens menos cotados. E os bot lá tão programado pra dar KS ainda por cima.... A LUG não resolve problema de bot nem no mapa mais visível do mundo que é o dos Esporos em Payon, imagina em Ash Vacuum... os cara tão upando com itens caros no corpo, já perderam o medo pq a LUG não bane mesmo. Tem mapas como o a Vila dos Orcs que tem 300 Desordeiro high level matando Orc que é pra personagem lv 40 matar (pra pegar Insígnia), isso faz meses, e a LUG tá nem ae. O povo nem consegue upar direito nessses lugares
  21. É antigo, isso foi o que a LUG liberou da última vez que teve medicina, meses atrás. Mas muita gente não sabia, ou não estava jogando na época, e não foi buscar.
  22. Depende do que você quer/precisa. Carta pra armadura tem MUITAS variações. Exemplos: -Quer mais HP? Carta Peco Peco aumena 10% o HP -Quer mais ataque? Carta Porcellio aumenta o ATK em 25 -Se você está num mapa onde os monstros mandam poderes de fogo em você - Use armadura com carta Pasana ou Couraça de Fogo, pra diminuir o dano de fogo. Tem monstros como Raydric ou Minorous que ENCHEM O SACO e TIRAM MUITO DANO com ataques de fogo, ali é mais jogo usar armadura elemental. -Se você está num mapa onde os monstros mandam poderes de água em você - Use armadura com carta Peixe-Espada ou Couraça de Água, pra diminuir o dano de água. Não tem nada mais horrível do que enfrentar monstro que solta ESFERA D'ÁGUA, você é estuprado com 1 ataque, então ali é melhor ter armadura elemental de água. Enfrentar MVP então, imagina tomar um Trovão de Júpiter lv 28 da Abelha Rainha, se você não tiver uma armadura elemental pra bloquear essas coisas você morre com 1 hit. Esses 4 são das armaduas mais utilizadas no jogo, mas tem várias outras possibilidades, como Druida Maligno (que te transforma em Maldito, o que é muito útil em diversas ocasiões e até pra Desordeiro/Renegado poder copiar Cura), Tao Gunka (que é a carta mais desejada do jogo porque dobra o HP) etc Na verdade, o ideal é ter uma COLEÇÃO de armaduras, pois pra alguns mapas ou ocasiões você precisa ter a armadura certa. Escudos também, quem usa precisa ter vários, um pra cada mapa.
  23. Meu renegado lv 128 tem 90 de força + bônus, e usa Rondel +9 com conversor de fogo, e Mochila +9 Nos Golem de Bradium meu Impacto Flamejante chega a 28000 de dano Se eu resolver não usar o Impacto Flamejante e matar com golpe comum, chega a 2700 no atk duplo. Daí quando vem Meteoro tira mais um tanto. Se vier um mobão, com 2 Impacto Flamejante ou 1 Impacto + um pouco de golpe comum eu mato tudo Minha aspd fica em 183, mas eu mato rápido. SP? Pra isso q serve Máscara da Tolice, Chocolate Branco... eu sento e equipo bota do éden + bazerald + chapéu do pesar de thanatos e recupero SP todo em 1 minuto...
  24. Se não me engano tem 4 variações básicas de Renegado: DEBUFFER é o Renegado de WOE que é feito pra sacanear oponentes. Pra isso ele tem que ter DESTREZA alta (pra acertar os ataques). E VITALIDADE alta pra não ser atropelado na WOE Como ele tem destreza alta ele tem que usar basicamente ARCO como arma, ou seja, upa como um Caçador/Sentinela. E os poderes principais dele são as Remoções e as Máscaras (poderes pra ferrar o adversário). DESEJO DAS SOMBRAS/MIMETISMO eu diria que tem 3 variações possíveis: O que usa Arco/Espada - mais baseado em DES com INT O que usa Espada/Adaga - mais baseado em FOR e INT E o Adaga puro - mais baseado em FOR e INT de uma forma mais extrema em força, talvez Mas é um personagem muito mutante mesmo. Você tem que pensar que tipo gostaria de usar. Eu por exemplo sou fã de adaga, talvez use um pouco espada pra testar mas não usei até agora. E não quero usar arco de jeito nenhum. Renegado que usa espada de 1 mão tem que ter INT alta porque ele dependerá de soltar o poder plagiado pra matar os monstros. A espada em si não tiraria tanto dano, e sim, a magia que vc solta. A não ser que você invista em FOR também. Mas aí a build já muda. A colocação da FOR, DES e INT é dependendo da arma e do estilo que você quer usar pra matar: FOR aumenta o dano físico da arma DES aumenta dano do arco, precisão das máscaras/remoções INT aumenta dano mágico e seu SP
  25. 100 a 110 Magmaring ou Kobolds 110 a 125 Templo de Rachel, Verit modo pesadelo, quests de Porto Malaya 118 a 130 Golem de Bradium 120 a 135 Bio 2 135 a 150 Scaraba
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