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Espelho

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Detalhe que eu fiz a referência antes da promoção semanal chegar! ;D

 

A partir de agora os acontecimentos ficam cada vez mais interessantes, haverão mais batalhas já que Aarão passou muito tempo treinando com o filho de uma Valquíria, a guerra dos orcs teve mais de um motivo para ser inicada...

 

 

Um velho Mercenário chama pelo nome de Fergus e Aarão, é seu último dia de trabalho para os dois, vinha comentando a algum tempo que já passava da hora de cessar seu envolvimento com trabalhos desgastantes devido à idade avançada, é por isso que hoje traria seu sucessor com o objetivo de apresentá-lo aos contratantes e aos pormenores do serviço. “Estamos descendo!”, escuta o ancião uma voz distante responder do topo de uma árvore bem alta a seu chamado.

 

- Maçãs?

 

Um Ferreiro e um Bafomé descem habilmente dos largos galhos, o último estende uma cesta contendo algumas maçãs para o idoso, que cordialmente as recusa.

 

- Obrigado, mestre Aarão, mas já comi.

 

“Onde está o novato? Pensei que o teria em companhia quando viesse.”, indaga Fergus.

 

- Está aqui, ela é muito tímida, mas é habilidosa, seu nome é Liath.

 

O ronco do estômago de alguém faz com que se encarem, o Ferreiro então pergunta:

 

- Está com fome, Liath? Pode pegar as maçãs, estão muito boas.

 

O Bafomé oferece a cesta ao ar a sua frente, eis que o objeto e a comida em seu interior desaparecem por completo depois que ele o solta quando sente uma mão invisível pegar o outro extremo. “Uma hora a jovem se revela, por enquanto vou apresentá-la ao local de trabalho, nos vemos mais tarde!”, o Mercenário despede-se temporariamente dos contratantes e se encaminha para floresta adentro. “Ela é muito bonita.”, diz o Bafomé mais para si mesmo, Fergus, ouvindo-o, responde:

 

- Esse serviço deve lhe parecer uma perda de tempo e dinheiro, não é mesmo?

 

- Não necessariamente, são poucos os que conseguem enxergar através da técnica deles, particularmente imagino que o preço que você os faz cobrar é até barato.

 

O sol se põe enquanto os dois amigos jogam conversa fora, a noite cai, eles então seguem para onde o velho Mercenário havia ido, encontram-no quando este está de saída.

 

- Tomem cuidado, ela se empolgou e pode ser que tenham alguma dificuldade no caminho a frente.

 

- Sem problemas velho amigo, aqui está o último pagamento de nosso contrato, espero que um dia nos encontremos mais uma vez!

 

O Ferreiro entrega ao ancião uma bolsa de moedas, despedem-se uns dos outros e retomam seus respectivos trajetos. Aarão não contém as risadas após Fergus bater de cara em uma árvore invisível.

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Antes de mais nada gostaria de agradecer a cooperação do ilustrador em aturar meus pedidos insanos, mas é isso mesmo pessoal, agora O Fauno conta com a participação de não só um narrador, mas também de um ilustrador!

 

 

- Você é muito criança.

 

O Ferreiro apalpa o nariz machucado enquanto se levanta do chão, não há sangue.

 

- Fiquei me segurando para não rir antecipadamente, foi muito engraçado!

 

- Engraçado vai ser quando eu enfiar esse martelo-

 

- Orcs!

 

Um pequeno Arqueiro grita desesperadamente enquanto corre de encontro à dupla, Fergus se volta para o recém chegado.

 

- O que foi garoto? Orcs? Aqui?

 

- Sim, eles estão chegando! A ponte do feudo caiu e agora eles marcham para o leste! É um desastre! Ahh!

 

O jovem cai para trás e, exibindo uma expressão de puro medo, aponta com a mão trêmula para a direção do Ferreiro.

 

- U-Um Bafomé! Atrás de você!

 

Fergus e Aarão olham um pro outro e dão gargalhadas, o jovem Arqueiro fica bastante confuso enquanto procura entender o que está acontecendo.

 

- Cuidado!

 

Uma cascata de cabelos prateados e brilhantes repentinamente surge para empurrar a dupla, desviando-os assim do trajeto a ser percorrido por uma flecha de aço atirada do arco de um Orc Arqueiro. A Mercenária Liath finalmente se revela.

 

- Olá senhorita.

 

Ela aterrissa em cima do Ferreiro após realizar o movimento, levanta-se então dando pouca importância ao flerte, para apenas ver as costas de Aarão deslocarem-se com velocidade sobre-humana contra o atirador, a mão forte do Bafomé puxa a foice das amarras em seu dorso, brilha a lâmina da arma letal sob a luz das estrelas quando o herói desfere um golpe descendente em meia lua sobre o peito nu do humanoide de pele esverdeada.

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É só pedir, que eu faço mais um Especial no estilo do 6.66, tem muito material pra remontar o passado das personagens, mas no caso de ninguém requisitar acabarei incluindo obrigatoriamente as informações necessárias aos pouquinhos quando forem chegando os momentos certos. Que bom que está gostando da leitura

:D

 

 

A criatura berra de dor enquanto a vida lhe deixa o corpo, o ocorrido faz apenas aumentar o medo que o jovem Arqueiro sente por Aarão que, olhando adiante, nota a aproximação de mais orcs, "Rápido! Para as Árvores!", ele sussurra para as três pessoas atrás de si enquanto aponta com o indicador para cima, juntos eles sobem nos galhos afim de se ocultarem dos inimigos que marcham em sua direção.

 

- O arqueiro batedor está morto, veja.

 

Os humanoides localizam o corpo do orc derrotado, a voz é audível para as quatro figuras empoleiradas em meio às folhagens escurecidas pelas sombras noturnas.

 

- Isso é corte de espada de duas mãos, tem de ser, nenhuma outra arma poderia fazer esse estrago.

 

- Maldito Cavaleiro! Ele ainda vive!

 

Pelo menos vinte Orcs Guerreiros estavam juntos ali grunhindo algo sobre como era possível a presa anterior se encontrar saudável o bastante para ferir e vencer o batedor. "O que esses orcs vieram fazer aqui?", Fergus pergunta ao Arqueiro.

 

- Como eu disse antes, a ponte do feudo de Geffen desmoronou, então eles trouxeram a guerra de lá, para cá.

 

- Que guerra é essa? Não ficamos sabendo de nada.

 

- Vocês por acaso moram na floresta? Todos aqueles que podem lutar foram convocados hoje mesmo para defender as fronteiras do ataque dos orcs, não deveria haver quem não soubesse.

 

O movimento provocado pelos gestos eloquentes do jovem, acompanhados de sua voz ligeiramente alta para um sussurro, fizeram com que um dos orcs suspeitasse da possibilidade de haver algo na árvore, talvez um pássaro suculento que acalmaria seu apetite. A Mercenária tapa a boca e imobiliza os braços do rapaz barulhento quando percebe o que está a ocorrer naquele momento crítico, "Vou pegar um pássaro.", anuncia o Orc Guerreiro que deixa escorrer um filete de saliva do canto da boca.

 

- Pássaro? Onde você está vendo um pássaro?

 

- Logo ali, na árvore.

 

Ele aponta diretamente para os quatro que se escondem, "Pensa rápido, eles vão nos descobrir!", o Ferreiro implora muito baixinho, Liath então tira uma pedra do bolso e a arremessa para uma outra árvore, razoavelmente distante dali.

 

- Está vendo? Você o assustou. Agora o lanche voou para lá.

 

O Bafomé começa a rir em silêncio, "Faça de novo, por favor, quero ver quanto tempo eles demoram para perceber.", requisita ele com educação à Mercenária, que confirma e arremessa outra pedra tirada do bolso, para uma árvore diferente.

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"Você costuma sempre carregar pedras no bolso?", interroga o rapaz depois de se livrar da imobilização que antes o submetia, a forma como pergunta deixa a entender que atribui um significado de insanidade para o comportamento, teria sido como perguntar: "Você é louca? Tem problema mental?".

 

- É só uma precaução, um rapazinho tão novo como você pode não entender.

 

- Mas olha aqui! Eu posso atirar flechas, que vão muito mais longe e causam um impacto maior onde acertam!

 

"Isso não vai nos ajudar agora.", Aarão interrompe o conflito verbal, "Os orcs certamente irão notar a diferença de um "pássaro" para uma flecha, é melhor encarregar a distração à Mercenária, jovem Arqueiro.". Os humanoides se aproximavam do local onde a segunda pedra havia caído, achavam que a pequena ave imaginária tinha se movimentado mais uma vez, "De qualquer forma, não levo muitas dessas pedras comigo, terei que descer para pegar mais algumas em breve.", informa a Mercenária aos outros três enquanto provoca uma nova distração com o próximo arremesso.

 

Eles passam algumas horas divertindo-se com a falta de perspicácia dos orcs que correm de um lugar a outro berrando ordens e comandos de batalha, o número de inimigos vai aumentando à medida que outros pelotões tomam conhecimento da situação e se encaminham ao local para investigar e prestar auxílio na difícil empreitada, o único objetivo deles agora parece ser encurralar a maldita criaturinha alada que lhes escapa do alcance sempre que estão prestes a capturá-la, várias barrigas verdes roncam lá embaixo, nem é mais pela fome que caçam o pássaro, a questão agora é de orgulho. "Até quando eles vão ficar assim?", indaga o Arqueiro antes de cravar os dentes de leite em uma doce maçã escarlate, a Mercenária por vezes deixava o local em que se ocultavam para trazer consigo na volta mais pedras e algumas poucas maçãs de forma a não ficarem na mesma situação dos inimigos, estômagos barulhentos chamam a atenção, "Eu acho que eles morrem de fome antes de perceberem a burrice que estão fazendo.", Fergus opina enquanto boceja e espreguiça de sono.

 

- Idiotas! O que está acontecendo aqui?! É verdade o que dizem?! Estão caçando passarinho no meio da guerra?!

 

- Capitão!

 

Todos eles ficam imediatamente paralisados em decorrência do surgimento de um Grand Orc que toma o controle no local, passando então a dar ordens, "Vocês, caçada! Vocês, patrulha!", ele aponta para diferentes grupos de soldados enquanto delega tarefas, fazendo com que aqueles pelotões tornem-se bastante organizados de forma repentina e surpreendente.

 

- E agora Aarão? Parece que o sujeito ali acabou com o nosso entretenimento.

 

"Agora é guerra.", responde secamente o Bafomé à pergunta do Ferreiro que sorri maliciosamente.

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Vamos aos comentários...

 

Capítulo 15:

 

Ué, esse mercenário aí fazia o que? E a substituta dele, qual vai ser o serviço dela? Não sei porque eles precisariam de mercenários, sendo o Fergus tão forte, mas acredito que você saiba o motivo...

 

Muito maneiro ter lembrado que o Aarão pode enxergar invisível. =D

 

Capítulo 16:

 

Aew, agora teremos mais uma fanfic com ilustrações por aqui! xD

 

kkkkkkkkkkk

O arqueiro corre dos Orcs pra pedir ajuda e dá de cara logo com um Bafomé. Huehuehue

 

Parece que a mercenária já se provou bem útil, né? /heh

 

Capítulo 17:

 

Acho que um especial deve vir no caso de existir uma parte importante da estória que não caiba na cronologia, como foi o caso do 6.66. Mas, mesmo assim, você ainda tem a opção de fazer um "flashback" narrativo dentro de um episódio. Bom, o melhor é você mesmo decidir, se tiver que fazer, faça, se não...

 

Nada como um noob (o arqueiro) fazendo todo o possível para matar seu grupo...

 

E a mercenária se prova útil mais uma vez. Pronto, já não duvido mais dela.

 

Capítulo 18:

 

A mercenária conseguiu descer da árvore sem fazer barulho nenhum? Com pelotões de orcs embaixo? Agora além de não duvidar, ela tem meu respeito.

 

Se o Grand Orc já botou moral assim, imagina o Senhor dos Orcs e o Herói...

 

Agora é guerra!

Bem-vindos ao tópico da semana e espero que estejam preparados para uma grande novidade.
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Quase descobriu a resposta da pergunta já no próprio comentário xD

Está acompanhando bem, pequenos detalhes e o que não é escrito viram pressupostos mesmo! ^_^

(Procuro calcular tudo rsrs)

 

 

Seto posiciona uma flecha de madeira em seu arco para fazer mira no orc de pele azulada, o pequeno Arqueiro havia se apresentado aos outros durante as horas que passaram juntos, estavam ligeiramente mais íntimos entre si agora, "Quando o capitão cair, voltará a reinar a desordem.", raciocina a mente do jovem. Ele prende a respiração e cerra o olho direito enquanto mira a flecha mais importante de sua vida, o braço esquerdo que ostenta a arma retesada treme de nervosismo quando a corda puxada pela mão direita chega no limite, tudo que resta a fazer é soltar. Uma gota de suor frio escorre lentamente pelo rosto do rapaz, os batimentos cardíacos aceleram quando adrenalina passa a lhe percorrer o sistema circulatório, está totalmente concentrado no minúsculo ponto entre as sobrancelhas do Grand Orc, a musculatura das pernas do garoto se contrai para garantir maior firmeza na postura desvantajosa que tem sobre o galho irregular, ele força em seguida as pupilas a dilatarem em uma fração de milímetro.

 

- Então, pessoal, vamos bolar uma estratégia para que não chamemos muita atenção, eu proponho que-

 

A flecha de madeira zune em alta velocidade, rasgando o ar e as poucas folhas que se interpunham na linha que Seto traçara até o alvo, a fala da Mercenária não representava o menor atrativo para o Arqueiro impaciente. O projétil encurta a distância que o separa do objetivo em frações de segundo nas quais os companheiros se estarrecem com a demonstração da individualidade exacerbada do garoto que atirou sem aviso prévio, nesse mesmo intervalo de tempo o capitão inimigo logo identifica a aproximação da flecha prestes a colidir com sua testa estática, abaixa então o pescoço enquanto inclina minimamente a cabeça para frente, o ataque mal lhe arranha o capacete orc.

 

- Cortem aquela árvore!

 

A poderosa voz do agredido brada a ordem para todos que estão ao redor, imediatamente os Guerreiros Orc sacam os machados da cintura e desferem golpes a torto e a direito onde fora indicado pelo superior. Seto abre um sorriso amarelo em resposta aos olhares de censura dos três que o rodeiam enquanto toda a árvore estremece com as pancadas dos machados, “Tinha que ser o Seto...”, murmura desapontado o Ferreiro que cobre o rosto com uma das mãos.

 

- Alguém tem que começar.

 

Depois de ter feito o comentário, Aarão pula de seu lugar no galho para aterrissar no solo, encontra-se bem ao lado do aglomerado dos orcs que racham o tronco, ele então brande a foice logo em seguida com uma violência ímpar ao realizar um movimento giratório, afasta dessa maneira os inimigos da base da árvore enquanto a derruba com sua força exagerada.

 

Farei uma pequena pausa na escrita durante o mês de Abril (começando neste momento),

retorno a postar aqui no tópico a partir do mês de Maio.

Editado por Espelho
Comunicado aos leitores.

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