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[Fanfic] Sagrado


Truuh

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Sagrado

 

Por Ítalo

Ricardo

 

 

 

Bem, há algum tempo venho escrevendo esta fanfic e

postando-a em um blog. Agora resolvi postá-la aqui no fórum. Agradeço desde já

todos aqueles que lerem. Estou aberto a críticas, não deixem de criticar, sim?

Se houver algum erro de português ou de concordância, por favor, me avisem que

eu corrijo!

 

A fanfic será postada pelo menos uma vez por

semana, pois ainda na minha casa não tenho internet (trágico isso). Bom, é

isso. Obrigado a todos!

 

 

 

Título: Sagrado.

 

Autor: Ítalo Ricardo

de Souza Sirico (BattlePriest15).

 

Gênero: Drama, Ação,

Aventura.

 

Personagens

Principais: Iohan Cross (Arcebispo), Natalie (Guarda Real), Thvry (Arcebispo),

Chaos (Cavaleiro Rúnico), Rockfeller (Cavaleiro Rúnico), Luna (Arcana), entre outros

personagens que aparecerão na história.

 

Sinopse: O que você

considera como certo ou errado? Você mataria por vingança? Usaria as pessoas

para alcançar seus objetivos? Faria coisas imperdoáveis para conseguir o que

quer? Será mesmo que os fins justificam os meios? O Olho por olho e dente por

dente são equivalentes a fazer justiça?

 

Iohan Cross é como qualquer clérigo, uma pessoa

devotada que gosta de ajudar as outras, mas nem por isso deixou de viver uma

terrível história, uma história de sofrimento e dor. Suas escolhas e ações

podem interferir muito mais nas vidas das pessoas a sua volta do que ele pensa.

O tempo não volta, o que foi dito não é esquecido, muito menos o que foi feito.

 

Certo e Errado. Às vezes tão diferentes e tão distantes,

às vezes tão iguais e tão próximos.

 

NÃO RECOMENDADO PARA

MENORES DE 18 ANOS

 

Conteúdos

violentos e sexuais extremos. Cenas de sexo, incesto ou atos repetidos de tortura,

mutilação ou abuso sexual.

 

 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

Prólogo

 

Chuva.

 

Gélida, cortante. Os olhos se abriram, o ar fétido

invadiu seus pulmões como brasa, por alguns segundos absorveu a realidade,

acordando de um sono profundo. A dor veio em explosão seguinte, o desespero tomou

conta ao perceber onde realmente estava. Aos milhares, corpos em decomposição

estavam espalhados por uma vasta grota abismal. Homens, mulheres e crianças com

olhares inexpressivos, deformados por ferimentos e mutilações diversas.

 

 

Ele estava deitado em meio a estes corpos pútridos

e o fedor combinado a chuva estrondosa o acordara. Ele apresentava um grande

corte transpassado no peito, além de queimaduras, cortes e suturas em várias

partes do corpo. Estava careca e na cabeça uma sutura indicava uma craniotomia.

 

 

Ao levantar-se, nu e ensanguentado, começou a

correr desesperado rumo ao nada. Na sola de seus pés ficavam mais e mais

cadáveres de todos os tipos, destroçados com brutalidade. Ele parou ao ouvir

uma sirene de alerta, correu mais rápido, então viu uma cerca alta, de 6 metros de altura aproximadamente,

estava rodeada de arames farpados e protegida com eletricidade.

 

 

Nada naquela hora importava, escalou a cerca a

choques e cortes. Quando desceu da cerca, viu um amplo desfiladeiro e pessoas o

esperavam. Estavam armados, prontos para uma luta. O homem ensanguentado então,

num ato de desespero tentou fugir, porém foi acertado por flechas vindas de uma

moça com seu arco em mãos. O

grupo que o caçava era constituído de cinco pessoas. Um deles, um velho que

trajava um grande cajado em suas mãos conjurou palavras mágicas,

concentrando-se, esferas de fogo o circundavam enquanto professava seus

conjuros. A moça com arco acertou sete flechas procurando inutilizar o alvo e

seu warg mordeu o fugitivo, paralisando-o. Os outros permaneceram imóveis, o

velho então disse num sussurro:

 

 

- Tetra Vortex!!

 

 

As esferas giraram freneticamente em torno do homem

formando um vórtex de fogo que o extinguiu dali. As chamas obliteraram o local,

não sobrando nada daquilo que compunha o lugar. A garota do arco falou:

 

 

- Vamos embora daqui, missão cumprida.

 

 

- Isso tudo nunca deveria ter acontecido, como

aquele errante escapou vivo? – Perguntava um dos que estavam observando, um

homem alto e forte, de expressão vazia, trajava uma armadura negra e uma espada

larga e pesada, escarlate como chamas em brasa. O que estava ao seu lado, o de cabelos

negros agachado, investigava a ferida no solo causada pela tempestade lume.

Este carregava em suas costas katares, inexpressivo, tranquilamente levantou-se

e seguiu em direção oposta da grota sepulcral.

 

 

- O que importa é que tudo está acabado. – Terminou

o assunto, o loiro de vestes brancas com penas adornando sua extensão, com um

cajado pequeno e púrpura. Este estava irritado, decepcionado. Todos em seguida

seguiram o moreno que ia a frente. A chuva continuava a castigar o local,

relâmpagos e seus trovões retumbantes junto a ela ocultavam a real desgraça

contida naqueles desfiladeiros. O sangue fluía com a água da chuva, em direção

ao solo, enterrando as vidas que antes brandiam nos corpos imóveis, pilhas de

corpos, milhares de corpos. Genocídio.

 

 

O nome do homem ensaguentado era Iohan Cross, e

ninguém até hoje sabe como ele foi encontrado vivo naquele local após ter

sofrido aquelas atrocidades. Não importava mais.

 

 

Ele estava morto mesmo.

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Espero que gostem, primeiro capítulo da sagrado. Obrigado desde já!---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 1

 

12 anos atrás.

 

Gritos.Altos, estridentes e sofridos. A garganta cansada

dos religiosos não poderia parar de professar suas magias de luz enquanto

aquela atrocidade acontecia com uma criança. A criança estava deplorável, sua

dor era cortante até para os mais gelados corações.

 

 

 

- Crux Sacra sit suam lux, non malum sit suam dux,

Vade Retro Legio ex Daemones! Nunquam suade suam vana, sunt mala quae libas,

ipse venena bibas, in nomine Odin! Magnus Exorcismus!! – Disseram em um uníssom

Padre Bamph e Irmã Asthe. Uma luz muito forte emanou-se em volta da cama onde o

menino estava acorrentado, a magia antiga feria o garoto que berrava de dor.

 

 

 

- Benedictio Sanctissimi Sacramenti! – Três outros

Religiosos rezavam juntos, tentando santificar o corpo do menino e assim

expulsar os demônios.

 

 

 

O exorcismo já durava alguns dias e o menino já

apresentava sinais de desidratação e desnutrição, além de inúmeras fraturas nos

membros, suas convulsões pioravam de acordo com o progresso do exorcismo. Estava

acorrentado a cama com pesadas correntes de ferro que o impediam de se levantar

ou atacar alguém com suas mãos e pés como fizera antes. Outros dois clérigos

aspergiam a criança que gritava com fúria, a água benta queimava sua pele

pálida e molhada de suor, ele se debatia enquanto a legião falava por ele, as

vozes dos mil demônios se misturavam e se completavam em um brado

estrondosamente maligno.

 

 

 

- A alma desta criança é nossa! E quanto a vocês,

continuem a rezar, por que o mal que irá passar pela alma deste menino irá sucumbir

Midgard! Venham, continuem a machucar esse garoto com seus rituais ridículos! Tudo

que vocês fizerem vai provocar mais e mais as nossas iras. Nós iremos quebrar

mais e mais ossos, cortá-lo mais e mais, torturá-lo mais e mais, a dor desta

inocente criança só nos fortalece. Quando esse menino derramar a última gota de

sangue nós seremos libertos e vocês não podem fazer nada sobre isso, SAIAM

DAQUI! – O poder maligno da legião balançava fortemente o garoto acorrentado,

cada demônio que estava no menino lutava para sair de seu castigado corpo.

 

 

 

Os quinze clérigos que ali estavam, todos

especialistas em exorcismos nunca haviam visto algo parecido, eles oravam

pedindo um milagre, rezavam intercedendo e tentando de algum modo esconjurar

aquele mal dali. Padre Bamph e Irmã Asthe já estavam preocupados, seis dias de

exorcismo e nada dera resultado. Os dois se retiraram do local, deixando os

outros treze exorcistas orando por ele e foram falar com a família.

 

 

 

- Já fizemos de tudo para expulsar esses demônios:

aspergimos seu corpo, santificamos o local do exorcismo, tentamos esconjurá-los

e exorcizá-los dele. - Disse Asthe com seus olhos lacrimosos e suplicantes.

 

 

 

- No ritmo que está o menino irá morrer. Mesmo que

ele sobreviva não sabemos a extensão dos ferimentos e danos que a legião causou

a ele, mesmo que expulsemos os demônios pode ser que ele tenha danos

neurológicos permanentes, pode ser que ao expulsá-los eles o matem. Só um

milagre pode parar esta possessão. – Desabafou Padre Bamph, que há dias não

dormia, também já esgotado.

 

 

 

Os pais do menino desesperaram-se, não queriam mais

ver seu filho de seis anos sofrer tanto.

 

 

 

- Por quê? Meu filho! Não! – Gritava desesperada a

mãe inconsolável.

 

 

 

- Não há esperanças, padre? – Perguntava o pai.

 

 

 

- Eu acho que existe alguma esperança, Padre Bamph.

– Disse uma voz feminina angelical. Era uma das quinze religiosas que ali

rezavam. A loira era uma suma-sacerdotisa, com seu hábito de costume, segurando

um belo cajado de cruz, conhecida por sua habilidade excepcional, ela era Margaretha

Sorin. Muitos a chamavam de “Anjo de Odin” por conta de sua fé inabalável e

suas curas milagrosas.

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Cap. 2, espero que gostem :DD Não deixem de comentar----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 2

 

5 anos atrás

 

Ira.

 

Pura, simples, destilada. Era o que Iohan carregava

em seu coração. Sua família, amigos nada importava. A raiva cresceu muito

dentro de si e onde havia um coração puro estava uma rocha de puro ódio de seu

pai. Seu pai estava bêbado, como sempre fazia nos finais de semana que estava

em casa.

 

 

 

- Eu nunca irei te perdoar! Nunca mais quero pisar

nesta casa! Adeus!

 

 

 

- Escuta aqui seu moleque, *soluço* você tem que me

respeitar, eu não sou qualquer um não, sou seu pai, você não sabe de nada.

Moleque crescido não é homem.

 

 

 

- Iohan! Pare de falar assim com seu pai, volte

aqui meu filho! – Implorou a pobre mãe.

 

 

 

- Mãe, estou indo embora daqui. Eu não quero nada

deste bêbado safado.

 

 

 

- Bêbado Safado?! *soluço*.

 

 

 

- Isso mesmo, você não passa disso!

 

 

 

- É isso que você aprende naquela igreja

desgraçada? A tratar seu pai como lixo? Eu não fiz nada!

 

 

 

- Não fez? Então tudo bem inocente, mas a verdade é

que você é o único aqui que tem culpa. – Vociferou Iohan. Seu pai, Natanael, o

acertou com um murro na face, que o derrubou no chão. Estavam em sua casa na

cidade de Prontera. O sangue jorrou fresco, num filete no nariz de Iohan. Sua

mãe, Rosa, avançou contra seu pai num ato de instinto materno.

 

 

 

- Afaste-se do meu filho! Esmagamento Mágico!! – A

magia emanada em volta do punho angelical de Rosa atingiu o peito de Natanael

que foi empurrado.

 

 

 

- Como ousa! Sua vagabunda! – Natanael pegou sua

espada e tentou acertar sua esposa e foi bloqueado por múltiplos escudos

luminosos esverdeados.

 

 

 

- A minha mãe não! – Iohan avançou sobre o pai e

com muita maestria e velocidade, acertou poderosos golpes no cavaleiro rúnico

bêbado com seu Atordoador.

 

 

 

- Moleque desgraçado! Sempre soube que não passava

de um lixo, eu te deserdo, não sou mais seu pai. Onda de Choque!! – Gritou

Natanael. A onda poderosa avançou sobre o solo, mas fora bloqueada por uma

esfera verde que projetava uma nuvem de mana.

 

 

 

Iohan avançou novamente sobre o pai e o estonteou

com sua maça. Junto à bebida foi o suficiente para desmaiá-lo por algum tempo.

Rosa carregou o marido com a ajuda do filho e o levou para seu quarto, Natanael

ficou desmaiado na cama de casal. Rosa conversou com seu filho sobre seu pai.

 

 

 

- Iohan, você não pode ir embora, por favor, fique

filho.

 

 

 

- Mãe, eu te amo ok? Mas eu não consigo mais

conviver com meu pai, desse jeito que está não. Por favor, não se sacrifique

por nós, vá embora com a Natalie. Separe-se dele. Ou sou eu ou é ele.

 

 

 

- Filho, ele é seu pai! Não vá embora! – Suplicou a

mãe já em prantos.

 

 

 

- Como ele disse, eu não sou mais filho dele.

 

 

 

Iohan saiu de casa em direção ao um dos lugares

mais perigosos de Midgard. Seus olhos marejados eram abafados por engolfas de

orgulho. O retrato de seu rosto era o ódio puro. Ele estava decidido a não

voltar mais, queria se afastar. Como tiraria sua mãe e sua irmãzinha das garras

daquele crápula? Ele não tinha forças, estava sozinho! Já havia denunciado-o,

mas Natanael era influente em Prontera, as denúncias foram todas abafadas. E

isso deixava Iohan mais furioso, o que poderia fazer para expulsar seu pai da

sua vida? Ele era fraco, como conseguiria derrotá-lo?

 

 

 

Ele era fraco. Essa era a resposta, precisava de

poder, um poder antigo, um poder vasto. E ele sabia onde iria encontrá-lo. Iohan

seguiu para Umbala, a fim de atingir Nifflheim. Atravessou a densa floresta e

adentrou na árvore de Yggdrasil. Bloqueando seus pensamentos e focando-se na

sua busca, atravessou a estrada para o outro mundo. Ao chegar à fonte de

Hvergelmir deparou-se com uma mulher nua que estava de lado, sentada, brincando

com seus pés sob a água que cercava os galhos da árvore sagrada.

 

 

 

-Olá Iohan. – Ao virar-se mostrou sua outra face, a

face podre, a parte do corpo em decomposição. 

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Que bom que tem gente lendo e acompanhando ^-^ Fico feliz, aí vai capítulo 3, como prometido estou postando toda semana :D------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 

 

 

Capítulo 3

 

1 ano atrás

 

Caminhar.

 

Tranquilo, fácil. Algo tão comum quanto respirar.

Mas nem é tão fácil quando se sabe onde você está de fato pisando. Iohan

sempre, desde quando era sacerdote até neste momento como sumo-sacerdote

experiente, sentia o mesmo calafrio ao pisar nas terras profanas de Glast Heim,

muito sangue ali fora derramado e, além disso, o lugar lhe dava uma sensação de

mau agouro. Rockfeller Rune seu companheiro de aventuras era um lorde muito

atrevido e afobado, um novato que exalava ferocidade e animação.

 

 

 

- Iohan, vamos logo, quero chutar a bunda desses

demônios e voltar para Morroc e encher a cara. Vamos logo, por favor?

 

 

 

- Rock, por favor, você sabe que aqui é um lugar

muito perigoso, não? Muitos aventureiros idiotas como você morreram

aventurando-se pelas veredas desta terra maldita. Aqui não é lugar para

brincadeira. Esses demônios é que vão chutar sua bunda se continuar agindo sem

cautela.

 

 

 

- Não me importo com suas histórias. – Rockfeller

saiu em disparada com seu pecopeco.

 

 

 

Iohan e Rockfeller receberam a missão de expulsar o

terrível Senhor das Trevas, como ele é uma encarnação do mal e o mal é imortal,

o Senhor das Trevas não pode ser efetivamente morto só expulso de Midgard, até

que a linha tênue que separa Midgard do mundo das trevas esteja tão fina e ele

esteja forte o suficiente para atravessá-la em direção a realidade. Como

garantia a Catedral de Prontera sempre recruta aventureiros para manter esse

mal afastado das cidades e tentar eliminá-lo. Tentar.

 

 

 

Ao chegar à antiga Abadia de Glast Heim foram

surpreendidos por um grande grupo de Sacerdotes Malditos, Iohan prontamente

sacou sua Grande Cruz, uma maça sagrada de grande poder exorcístico e Rock sua Tae

Goo Lyeon, ambos atacavam freneticamente os monstros. A velocidade que os dois

atacavam era impressionante.

 

 

 

- Esses Sacerdotes Malditos são muito chatos. –

Exclamou o lorde. – Me ajude aqui.

 

 

 

- Em nome de Odin, que a luz esmague as trevas!

Aspersio!! –A arma de Rockfeller foi aspergida com o poder divino, facilitando

seu combate contra os demônios.

 

 

 

Quando terminaram de exterminar aqueles demônios

foram recebidos pelo Senhor das Trevas. Ele emanava a mais pura escuridão, as

Trevas que o circundavam eram tangíveis, reais. Sua armadura enegrecida fazia

contraste com de seu esqueleto marfim. Ele era tenebroso.

 

 

 

- Humanos idiotas, o que estão fazendo aqui?

 

 

 

- Viemos te mandar pro lugar que você merece! –

Bradou Rockfeller.

 

 

 

- Mas olha só quem voltou, Iohan Cross, há quanto

tempo. – Disse o demônio com belicosidade, olhando diretamente nos olhos do

religioso.

 

 

 

- C-Como você sabe quem sou eu demônio das trevas?!

– Aquele olhar causou um pânico repentino em Iohan, por que aquele demônio o

havia afetado daquela maneira?

 

 

 

- Uma pessoa como você é inesquecível,

especialmente pelo o que ela é. Nos conhecemos há 13 anos, um velho amigo como

você eu não esqueceria e você não se lembra de mim? Mortal insolente... –

Zombou o ser de trevas.

 

 

 

- Eu sou Iohan Cross, Sumo-sacerdote consagrado,

devoto de Odin e eu ordeno que você, Senhor das Trevas, desapareça da terra santa

de Midgard ou terei eu mesmo de banir você. Você não me conhece e não sabe nada

de mim. – Iohan avançou sobre o Lorde do mal o acertando fortemente no peito. –

Rockfeller agora!

 

 

 

- Perfurar em Espiral!! – Estando atrás do Senhor

das Trevas, Rockfeller empalou sua espada de lâmina com aura espiral, como se a

espada girasse, nas costas do Senhor atingindo seriamente o temível monstro.

Iohan afastando-se por um instante, começou a orar fervorosamente preparando-se

para a batalha.

 

 

 

- Kyrie Eleison!! 

Benção!! Aumentar Agilidade!! Glória!! – Disse Iohan proclamando suas

habilidades sobre ele e seu amigo, avançando sobre o Senhor dos Mortos com sua

imponente maça a fim de expurgá-lo. Rockfeller perfurava a armadura do monstro

com seu poderoso “Perfurar em Espiral” e o atacava freneticamente usando sua

velocidade.

 

 

 

- Humanos imprestáveis! Chuva de Meteoros! – Rochas

em chamas conjuradas pelo lorde das trevas acertaram fortemente o local da luta,

atingindo Iohan em cheio.

 

 

 

- Criatura maligna fraca, minha fé é mais forte que

você, Curar!! – Recuperando-se do dano, Iohan conjurou uma luz irradiante que curou

seus ferimentos. Acertava vários golpes, atingindo pesadamente o demônio com

sua velocidade de ataque incrível para um sumo-sacerdote.

 

 

 

 – Acham que

podem me combater? Venham Ilusões das trevas, destruam meus inimigos.

 

 

 

- Impacto de Tyr!! – A implosão da habilidade de

Rock desintegrou as Ilusões dando tempo à Iohan de acertar vários golpes no

Senhor das Trevas.

 

 

 

- Não! Minhas Ilusões! Vamos ver se são tão fortes,

Bênção das Trevas! – Um espírito maligno pousou sobre Rockfeller e drenou sua

vida até deixá-lo em coma, Iohan num ato de compaixão usou uma de suas

habilidades mais poderosas.

 

 

 

- Santuário!! – Jogando uma pequena gema azul para

o alto, Iohan invocou uma enorme área verde e brilhante feita de pura mana que

brotou do local onde a gema caiu. A energia do santuário trouxe Rock à

consciência e o deixou forte novamente e afastou a energia do mal do Senhor das

Trevas. – Curar!! Rock, vamos acabar com ele.

 

 

 

E com uma combinação de ataques seguidos e

sincronizados os dois conseguiram impossibilitar o lorde do mal de usar suas

habilidades e de atacá-los, em segundos derrotaram ele com a velocidade de seus

golpes. Ao ser derrotado, o Senhor das Trevas evaporou-se, desaparecendo dali.

 

 

 

- Haha! Sabia que iríamos conseguir!

 

 

 

- Quase que ele te mata Rockfeller, mais cuidado da

próxima.

 

 

 

Já sentados e descansados, Rockfeller olhou o vazio

por alguns segundos e lembrou-se da batalha.

 

 

 

- Ta certo, vencemos ele, mas vem cá Iohan, por que

ele disse que te conhecia?

 

 

 

- Também estava pensando nisso. Terei de investigar

isso. Nunca estive envolvido com as trevas, já o combati antes, mas como ele

disse que me conhece há 13 anos? 

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ta ficando boa.mais acho que uma lex no final acabando asim com 1 perfurar ficaria massa na batalha.rsrsrsrsrsrsrrs(brincadeira, continue assim.
Lex+Espiral? Muito obvio não acha?  Brincadeira!kkkkkkkkkNuma boa, fico feliz que esteja gostando da fanfic, continue lendo/comentando e critique se tiver vontade ou se encontrar algum erro de português (sou sonso mesmo na hora de corrigir o texto e deixo muita coisa passar) e.e
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Gostei da ideia de que eles não são mortos. Cria sentido no porque dos MVPs sempre voltarem :).

Que bom que você curtiu :D Eu sempre pensava no seguinte: como os MVPs voltam hein? Aí surgiu essa ideia ^^

ele apenas o devolve ele para a pokebola.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

e sobre erros de portugues dai ja num é comigo, pq eu so o pior neste caso.

Boa boa, pokebola vaaaaaaai! kkkkkkkkkkkkk

Bem brincadeiras a parte, aqui vai o 4º capítulo de minha amada fanfic, espero que gostem!! Não deixem de comentar ou criticar ^^----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 4

 

12 anos atrás

 

Dor.

 

Cruel, massiva. Era o que Rosa sentia ao ver seu

filho sofrendo com a possessão demoníaca, ela já não tinha esperanças. A morte

seria algo melhor que aquilo. Sete dias de exorcismo, múltiplas fraturas,

cortes e constantes convulsões. Natanael estava inconsolável, mas não podia transparecer

nada do que sentia. Ele revezava com Rosa para cuidar de sua filhinha de quatro

anos, Natalie, que há dias perguntava de seu irmão. Iohan, o garoto possuído

pelos mil demônios, estava apresentando sinais de falência múltipla de órgãos,

não duraria mais que aquele dia.

 

 

 

- Saiam demônios malditos voltem para o lugar da

onde vieram! – O brado da pequena irmã Asthe fez surgir uma cruz luminosa abençoada

por anjos no chão do quarto destruído pela luta, que atingiu fortemente o

menino acorrentado a cama, afastando os demônios por algum tempo.

 

 

 

- Socorro! Mãe, pai, eles estão me machucando! –

Gritou o menino desesperado.

 

 

 

- Iohan? – Perguntou Asthe. Bamph estava ao seu

lado tentando curar o dano causado ao corpo do menino. Atrás deles outros nove

religiosos rezavam pela alma do garoto e outros três usavam habilidades

sagradas para expulsar demônios. A esperança dos religiosos durou muito pouco.

 

 

 

- Asthe, sua freira vagabunda, acha que só isso

pode nos vencer? De prostitutas como você o inferno está cheio! – Zombou a

legião no corpo do menino. Infelizmente o garoto só tinha momentos curtíssimos

de liberdade, os demônios rapidamente se recuperavam das ondas sagradas.

 

 

 

- Eu não vou desistir de salvar essa criança,

Bamph, agora! Adoramus!! – Disseram juntos os dois Arcebispos. Um raio de luz

invadiu o quarto revirado queimando seriamente Iohan, os demônios gritaram,

como se todos estivessem sofrendo e o corpo do garoto relaxou, fazendo-o

desmaiar. Rosa foi até a cama, desesperada, e abraçou seu filho, na esperança de

tê-lo de volta.

 

 

 

- Iohan, por favor, volte meu filho. – Ele estava

pele e ossos, cadavérico, ela se sentiu tão impotente, e depois de uma pequena

prece silenciosa feita em seu coração, na esperança de encontrar nos deuses

alguma resposta plausível para aquela desgraça, ela percebeu que seu filho

acordou.

 

 

 

- Mamãe? – Disse Iohan despertando-se.

 

 

 

- Sim sou e-eu. – Respondeu Rosa entre sorrisos e

lágrimas.

 

 

 

- Mamãe, eu te amo tanto, eu sabia que a senhora ia

me trazer de volta!

 

 

 

- Eu também te am- Ahhh! Me solta! – O grito de dor

de Rosa ecoou no quarto. O menino mordeu o pescoço da mãe arrancando-lhe um

pedaço farto de carne humana, ensanguentando toda a cama e sua boca.

 

 

 

- HAHAHAHAHA! – A legião gargalhava da situação.

Rosa afastou-se instintivamente pondo a mão no pescoço mordido. – Mamãe, a

senhora achou mesmo que eu estava bem? Sua porca miserável! Você é uma péssima

mãe, é culpa sua o que está acontecendo com seu filho! Vadia nojenta! – A

legião possuída no menino cuspiu em Rosa. – Isso é o que você merece vagabunda miserável!

Nós vamos matá-lo e depois que sairmos dele iremos matar todos vocês! - Nada

que eles usavam era capaz de vencer a legião de demônios.

 

 

 

- Não, não! Deixem o meu filho, me levem, mas

deixem-no! Me matem! – Suplicou a mãe. Das janelas do quarto, entre as

persianas, a luz vinda do horizonte se pôs, a noite chegara novamente.

 

 

 

- HAHAHAHAHAHAHA! – Gargalhando, a legião

conseguira completar o que queriam, ao cair do sol do sétimo dia de sofrimento

de uma alma inocente e a marca de sangue de uma pessoa de compaixão e amor,

poderiam seguir com seu ritual de libertação. Os demônios começaram a falar uma

língua antiga que se manifestou como uma magia negra que estava fazendo o

abdômen de Iohan mexer, o garoto tremia vigorosamente e se debatia. Os demônios

estavam prestes a sair, iriam destroçar o corpo do menino, saindo de dentro

para fora. Os sacerdotes que ali estavam tentaram exorcizá-los por uma última

vez enquanto os demônios tentavam se libertar.

 

 

 

- Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica

potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio

et secta diabólica... – Todos juntos rezavam fervorosamente, cada palavra

proferida debilitava os demônios e os reprimia, mas os malignos revidaram.

 

 

 

Derrubaram a todos os clérigos com uma explosão de

trevas que empurrou fortemente Bamph, Asthe, os outros clérigos

interrompendo-os de concluir a magia exorcística que haviam começado, repelindo-os

e imobilizando-os com grossas gavinhas feitas de Trevas que os amarraram impossibilitando

eles de chegar perto ou de fazer algo. Rosa desmaiara.

 

 

 

- Innocentium sanguis nos liberaret!

Innocentium sanguis nos liberaret! Innocentium sanguis nos

liberaret! – À medida que a legião repetia a última frase a magia negra tomava

forma, as Trevas estavam cada vez mais tangíveis e se alimentavam da marca de

sangue de Rosa na cama e no chão e também dos ferimentos do garoto. Todo o

quarto tremia violentamente e o garoto começou a flutuar sobre a cama e com

grande fúria professou:

 

 

 

- Quod tenebrae nulla lux, in nomine...

 

 

 

- Magnus Exorcismus!! - Exclamou Margaretha Sorin

entrando repentinamente no quarto. A luz da cruz formada no chão protegeu

Margaretha de ser pega pelas gavinhas malditas que chicoteavam a parede

invisível formada pela luz, tentando matá-la.

 

 

 

- Ahhhhhh! – Gritou a legião de demônios

interrompida pela magia santa antes que pudessem se libertar.

 

 

 

- Calem-se demônios! O poder dos deuses é maior que

o de vocês. Em nome de Odin, saiam do corpo dessa inocente criança, agora! – Ela

trazia algo nas mãos coberto por um véu empoeirado.

 

 

 

- Sacerdotisa insolente! – Zombaram os demônios. –

Mori Sacerdos!

 

 

 

Os demônios fizeram um grande corte na barriga da

criança de dentro para fora, fazendo o sangue jorrar, quando iam sair para

matar Margaretha e todos que ali estavam, ela interviu.

 

 

 

- Sanctum Rosarium Lucis!

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ta ficando boa....oq mata é esse suspense,kkkkkkkkkkkkkkk

oq sera que ela tiro de baixo do pano?eu arrisco uma masterboll(kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

Esse suspense faz parte do meu estilo de escrever, que bom que cê ta curtindo :D Não, não é uma masterball para capturar a legião de demônios UHSAHUAUHSUHSHU

Bem legal a Fanfic e olha que é bem dificil eu gostar de fanfics mais essa ta nota 10

*---* Que bom que curtiu velho, fico extremamente feliz mesmo que vc tenha curtido, pra mim é só mais um estilo a continuar a escrever :D obrigado mesmo!!

Muito bom! ^^E itmin, você deveria por um avatar ae nesse perfil! o.O
kkkkkkkk achei uma imagem legal vamos ver se fica bem p/ avatar, essa parada de avatar e assinatura não é comigo, não entendo muito desses negócios tecnológicos, sou mais da antiga sabe? Kkkkk Que bom que você achou a fanfic boa, fico feliz :D

*saindo da furtividade*Nussa essa fic ta mto boaaa~...  Adogo o jeito q vc escreve o3o'

*Pega hat carteiro e da teleporte*

*--------------* Obrigado, fico lisonjeado. Adorei esse seu modo furtivo... Bom saber q tem "leitores furtivos". Teve dia que achei que NINGUÉM tava lendo a fanfic... A outras tantas fanfics que eu gostaria que continuassem (inclusive a minha hehe)----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Bem gente, amanhã tem o capítulo 5, espero que gostem :DDDD Continuem lendo/criticando/achando erros de português/stalkeando a fanfic :DDD
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E AAAAAAAI GENTE! Cêis tão bãum? Lá vai mais um cap. da fanfic, espero que gostem!! Comentem/critiquem/stalkeiem/leiam sim? Obrigado desde já. Com vocês: Capítulo 5.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 5

 

5 anos atrás.

 

Vivo.

 

Morto. Morto-vivo. Eles se encaravam até que a

mulher meio viva, meio morta falou:

 

- Eu quero saber por que um garoto tão jovem quanto

você quer entrar no meu reino.

 

 

 

- Eu nem te conheço e que tipo de criatura é você?

– Perguntou temeroso o jovem garoto.

 

 

 

- Eu sou a deusa Hela, deusa dos mortos, filha de

Loki, muito prazer. – Disse a deusa curvando-se elegatemente ao menino. – E

você seria quem?

 

 

 

- Iohan Cross. – Disse o garoto com um tom

insolente que a deusa ignorou.

 

 

 

- Sim, conheço sua linhagem, sua família é uma

família de grandes guerreiros, muitos deles ajudaram a acrescentar muito aos

meus domínios, almas e mais almas. Mas o que você, tão jovem e inocente, quer

fazer aqui, meu pequeno?

 

 

 

- Vim acumular poder.

 

 

 

- Sozinho? Huhu! Isso sim é perigoso para um

sacerdote. Uma classe às vezes tão indefesa...

 

 

 

- Eu não sou indefeso! Eu consigo me defender

sozinho e foi por isso que vim para cá. – Esbravejou o menino.

 

 

 

- Você deseja poder?

 

 

 

- É o que mais quero nessa vida.

 

 

 

- Em Nifflheim você achará esse poder, porém talvez

você não consiga sair de lá com esse poder. – Debochou a mulher de metade

carne, metade ossos.

 

 

 

- Por quê? Você vai me impedir é?

 

 

 

- Impedir você, não. Nunca. Por mais maligna que eu

pareça eu sou justa. E como uma deusa justa eu resolvi intervir antes de

deixá-lo entrar. Uma pessoa especial como você não pode morrer tão facilmente,

na verdade tenho até compaixão de almas puras e nobres como a sua que estão

revoltas por ironias do destino. Não gostaria de ver uma alma como a sua vindo

parar em lugares tão profanos quanto Nifflheim, mas se é assim que você quer.

 

 

 

- Eu quero poder! Eu não tenho nada de especial,

por isso vim aqui, para ser especial, ser forte o suficiente. Toda minha vida ouvi

que eu não posso fazer o que eu quero, que não posso ser aventureiro, que sou

fraco, mas eu posso sim! Eu quero ser forte. Forte para defender minha mãe

quando meu pai estiver bêbado, para chutar ele de casa e nunca mais nos oportune.

Forte para provar a todos que sou mais que um covarde. – Desabafou Iohan.

 

 

 

- Você quer provar isso para quem, para você ou

para os outros? – Perguntou Hela.

 

 

 

- Não me irrite mais do que já estou irritado,

deixe-me passar, por favor.

 

 

 

- Que seja assim. Só um aviso, uma vez dentro de

Nifflheim só há dois jeitos de sair: se você detiver poder para sair de lá ou

se você morrer e for para o Valhalla. Naquele reino nenhum vivo deveria entrar,

somente os mortos e de lá nunca mais saírem. Adeus, meu jovem.

 

 

 

Hela sumiu dissipando-se pelo ar como se fosse

neblina quando um portão se ergueu atrás da figura da deusa que soluçava no ar.

Neste portão estava escrito:

 

 

 

Mortalibus, curat!

Hic vitam et morte simul.

Fugere ad timore mortem. Que quer dizer:

 

 

 

Mortais, cuidado! Aqui a vida e morte se juntam.

Fujam se temem a morte.

 

 

 

Iohan empurrou o portão e de lá um vento impetuoso

soprou junto com um grito longo de sofrimento e desespero. Ao atravessar, o

portão se fechou, trancando-se com magia poderosa, magia antiga, antiga como

Yggdrasil.

 

 

 

Havia uma escada, ao subi-la Iohan percebeu que

estava em um cemitério e que havia saído da cova de um túmulo. A densa neblina

atrapalhava qualquer um de enxergar até mesmo um sentinela de olhos de águia.

Depois de adentrar um pouco no cemitério, Iohan encontrou a saída identificou

uma placa cravada no chão onde estava escrito: Skellington, uma vila solitária em Nifflheim. Ele continuou

seguindo silenciosamente, sacando seu atordoador e aspergindo ele, já se

preparava para uma batalha.

 

 

 

A tranquilidade de Iohan acabou quando avistou um

grupo monstros. Eram espíritos sombrios, Quves, aqueles espíritos sentem cheiro

de carne humana a quilômetros, avançaram com tudo sobre Iohan. O garoto invocou

seus múltiplos escudos luminosos e atacou com ferocidade os pequenos espíritos,

mas algo estava errado, de acordo com que lutava seus braços ficavam mais

lentos, mais duros. Um Quve havia lançado uma maldição de petrificação nele.

Iohan não conseguia se defender e então os escudos que estavam protegendo se quebraram,

estilhaçando-se. Os Quves aproveitaram a fraqueza de Iohan e sugaram seu sangue

e deram-lhe muitas mordidas, ferindo seu corpo, se alimentando da carne dele. O

corpo de Iohan virou pedra, mas ainda estava lá, vivo.

 

 

 

Ele se rebelou e conseguiu quebrar a magia e

exterminou os Quves, isso lhe causou um grande cansaço. Para descansar tomou

umas duas poções brancas e se curou, ele se escondeu em uma floresta, apoiou-se

em uma árvore, respirou profundamente. Ele estava ofegante, mal chegara a

Nifflheim e já havia sido atacado daquele jeito. Ele sentou no chão e apoiou as

costas na árvore, fazendo-a balançar ligeiramente.

 

 

 

Uma boneca enforcada caiu em seu colo, ele olhou

para cima e viu várias delas amarradas nos galhos de todas as árvores da

florestas, estranho.

 

 

 

Ele se apoiou novamente na árvore, no entanto ela

se mexeu. Quando olhou para cima percebeu que a árvore o estava encarando com

aquele buracos vazios no lugar dos olhos que brilhavam escarlate. Ela estava

amaldiçoada, não só a árvore que se apoiara, como toda a floresta. Ele tentou

fugir, correu em disparada no meio das árvores malditas que o feriam com seus

galhos afiados.

 

 

 

Ele conseguira fugir de dentro da floresta, mas foi

surpreendido quando mascarados o acorrentaram, prendendo-o. Mais e mais monstros

chegaram atingindo e machucando Iohan. Dullahans e suas sedes de matar; os

espíritos perturbados de garotinhas em seus ursinhos, as poltergeists;

mascarados e suas vontades de juntar almas para escravizar e árvores malditas

possuídas por almas malignas que se alimentam de sangue. Iohan sofria com os

múltiplos ataques daquele grupo de monstros. Não podia fazer nada, estava

fadado a morte. Sua mãe continuaria a sofrer nas mãos de seu pai, sua irmã

seria também mais uma vítima. Afinal de contas ele não passava de um fraco

mesmo não é verdade?

 

 

 

- “Trágico, só poderia esperar isso de um fraco

como você” – pensou Iohan já perdendo os sentidos pela falta de sangue e por

conta de seus ferimentos. Como ele pensou que iria sair dali com poder se não

conseguia derrotar um grupo de monstros como aqueles. Patético.

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