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Mari-Youko-Sama

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Tudo que Mari-Youko-Sama postou

  1. █ Glossário: █ Hugginne - Huginn - "pensamento" é um dos corvos que viaja por Midgart reunindo informações para Odin. Munin - "memória" é um dos corvos que viaja por Midgart reunindo informações para Odin Uller - "Glória" um dos filhos de Thor com a Deus Sif. Auron - Variação de "Aaron", que significa "Alta montanha" ou "Exaltado" Brenda - Variação de "Brandr", que significa "Espada". Magni - "Força" um dos filhos de Thor com a Giganta Jarnsaxa. Thor - Deus guerreiro nórdico, senhor dos trovões e filho de Odin. Heimdallr - Deus que possui o chifre de Gjallarhorn e que cuida da ponte de Bifrost. Eddas - Vem de "Edda" nome dos primeiros textos que narram a mitologia nórdica. Kvars - Vem de "Kvarsin" Divindade proveniente da união da saliva de vários deuses, em sinal de paz, criando assim um Vanir de grande sabedoria.
  2. “Trombetas soam, cantam para os vitoriosos! Aqueles que simples e honestos se mantém podem juntar-se ao grande festejo. Sendo eu uma guerreira, mesmo que não me mostre como sou jamais menti para ‘Ele’. Colocar-me-ei frente à mesa farta na companhia de antigos e honrados Combatentes, mesmo que não me agrade à cerveja, o sabor da vitória é suficiente para acalentar minha alma.” █ Passado que não se cala █ Creio que qualquer um tem fantasmas que o assombram, mas o passado é algo importante sem o qual não há como construir um caráter digno. As experiências vividas lapidam nossos trejeitos da mesma forma que a corrente de um rio alisa a superfície de uma rocha. Lembrando aos poucos de minha infância recordo-me de poucas coisas realmente palpáveis, a maioria são apenas odores, sensações, vozes, que aos poucos tomam alguma forma distinta. Sendo filha caçula, chamo-me por Hugginne Magni II, Filha de Lorde Uller Auron VI, da Guarda de Prontera, com Brenda Munnin V minha digníssima mãe, meu irmão chamava-se por Magni Auron VII, e era um Cavaleiro da Guarda de Prontera juntamente com meu Pai. Éramos uma família que vivia muito bem, logo ao primeiro raiar do dia, eu e minha mãe arrumávamos a refeição dos homens da casa, e igualmente cedo, ambos estavam dispostos e bem preparados para seus serviços. Os vi saindo de casa sempre do mesmo jeito todas as manhãs que não sei discernir o tempo de cada memória. Cultuávamos todos os dias nossos patronos e toda semana me recordo de matarmos um bode em festejo aos assuntos resolvidos na mesma. O aroma da carne fresca e cerveja impregnava o ar, mas naquela época isso não me incomodava. Curiosamente naqueles tempos eu era uma pessoa de saúde muito débil, não podendo correr ou me chafurdar na lama como as crianças de minha idade faziam. No entanto, todo o tempo extra em casa, me rendeu um profundo conhecimento do idioma, da história, e dos vastos contos que permeiam nossos patronos. Por horas afinco enquanto minha mãe minuciosamente bordava uma colcha, ela me contava sobre terras distantes de colinas verdejantes e plantas imensas, povos estranhos de pele escura e cheio de segredos sussurrados pelas arvores, de como o deserto de areias dourada era traiçoeiro com suas bocas que engolem viajantes desavisados e todas as historias necessárias para deixar minha jovem mente ocupada. Mas, como nem tudo em nossa curta passagem por essas terras é apenas felicidade, a moeda se vira e mostra um lado tenebroso. Aquela manhã era diferente, quando me levantei, todos já estavam acordados, muitas palavras já haviam sido trocadas, Magni meu irmão não se mostrava feliz, mas ao notar minha presença, abriu um largo sorriso, passou a mão gentilmente por meus cabelos desarrumados, montando em seu Peco e seguindo até sumir na neblina matinal. Se eu soubesse o que estava por vir, teria o abraçado e impedido de seguir naquele dia, mas eu era tão pequena e insignificante, que nem ao menos tomei conhecimento daquelas palavras. Até hoje, não sei o que realmente foi dito naquela manhã escura. Meu irmão morreu em uma árdua batalha cumprindo uma missão que eu nunca soube o real objetivo. Foi o estopim, meu pai começou a não ir mais a cavalaria e todas as noites chegava com um ar pesado, minha mãe o ignorava e nada mais do que antes era feito, agora era sequer citado. Então em outra manhã novamente ao me levantar, encontrava meus pais em uma mesma situação, onde tudo já havia sido dito e eu novamente não tinha tomado conhecimento. Minha mãe se aproximou e depositou um beijou carinhoso em minha testa, deixou em minhas mãos um antigo rosário e seguiu montada em seu Grande Peco. Meu pai apenas passou por mim, sem sequer me olhar e entrou em casa. Nunca mais vi ou ouvir falar de minha mãe. Meu pai passou os dias seguindo de casa à taberna, da taberna a casa, ganhou a alcunha de “Velho Uller contador de Histórias”, pois sempre repetia os contos de seu amado filho e como ele sempre retornava mesmo da mais dura batalha, exceto por uma noite. Eu? Eu fui me tornando cada vez mais insignificante naquela casa sentindo como se não tivesse importância nenhuma ou pior, como se eu sequer existisse naquele local. Foram dias e noites longas, perdida em memórias, chorando tantas lágrimas que minhas pequenas mãos não conseguiam amparar todas, buscava algo para me apegar, mas não tinha me sobrado muita coisa para tal. Até que os dias nublados revelaram um pouco da luz revigorante do Sol, assim como aos primeiros feixes a primavera encerra o inverno. “Não deves temer os caminhos tortuosos. Honrai teus ancestrais e carregas em teu coração a coragem necessária para enfrentar as adversidades. Guerreiros não temem a morte, mas sim, de não conseguirem proteger aqueles que lhe são valiosos.” █ Andando, parado ninguém deve ficar... █ Conforme os dias e noites se passavam logo se tornaram semanas, meses e alguns anos. Por muitos dias vi meu pai sair de casa e passar dias fora, para mim com minha pouca idade e parca saúde, restava esperar que voltasse bem, mas ele sempre voltava, cambaleando e muito bêbado. Até que em uma manhã, quando eu levava seu desjejum ele sorriu para mim e disse: “Meu filho! Você voltou!?” A princípio não entendi, mas depois notei que meu pai havia se perdido em suas próprias memórias sem conseguir discernir o hoje do ontem. Então, para que meu pai, mesmo em sua insanidade pudesse sorrir, eu decidi naquela manhã de final de inverno que precisaria ser o meu irmão. Passei a me vestir como um garoto e agir como tal, com muita dificuldade ingressei na academia de espadachins de Prontera. Na época por causa do alto índice de mortes em missões, apenas garotos eram admitidos para os testes. Eu ia para a academia e treinava por horas afinco, chegando em casa era recebida por meu pai, bêbado mas feliz, fazendo as mesmas perguntas de sempre, mas estava rindo e contente. Mesmo que aqueles sorrisos não fossem diretamente para mim, eles me davam ânimo para prosseguir. Voltei a seguir os rituais semanais de um de nossos patronos, sangrando Bodes sempre que conseguia compra-los já que eu mesma não conseguia caça-los. Sei que nosso Patrono conhece a verdade, sabe que me passo por rapaz não por querer a glória de meu irmão, mas apenas para o bem estar de meu pai. Então, seguindo as diretrizes do Poderoso Thor e cumprindo com as tarefas da Academia de Espadachins de Prontera, me formei com honrarias. Apesar de hoje em dia meu Velho pai não ser mais atuante, ele já fora um dos Guerreiros mais respeitados dentre os Lordes de Prontera, assim como minha digníssima mãe uma grande conselheira entre os Paladinos, os dois clãs antes rivais, fizeram um juramento de paz e nossa família deveria representar o sucesso de tal acordo. Sendo assim, começou a carreira de Huggen Magni II, irmão caçula de Magni Auron VII, filho do Grande Lorde Uller Auron VI e da Paladina Brenda Munnin V. “Os céus obscuros nublam a visão dos desatentos, aqueles cuja fé arde intensamente, jamais estarão de fato perdidos. Toda escolha feita com honra levará ao caminho dos vitoriosos, mesmo que o caminho seja longo e tortuoso, ele sempre será afortunado.” █ Payon, e o primeiro Grupo █ Assim como a maioria dos formandos na Academia de Espadachins somos liberados dos arredores de Prontera e Izlude, e temos permissão para viajar mais distante. Como tinha receio de deixar meu pai sozinho por muito tempo, fiz como a maioria de nos faz, viaja para uma cidade no interior de Rune Midgard chamada Payon. Cidade rodeada de uma grande floresta mista de árvores e bambus, que mesmo no interior é grande e populosa, com o Palácio de Payon como destaque na paisagem com seus telhados pontiagudos de cor azul. A feira de Payon é bastante movimentada, muitas crianças e muitos comerciantes a procura das iguarias da região, velhos contando histórias dos fantasmas da velha cidade, como a noite sob o luar prateado revela flores únicas, assim como entre os centenários bambus um rastro de fumaça de cachimbo pode não ser um bom sinal. Mesmo acostumada a Capital, admito que fiquei surpresa pelo movimento de pessoas e mercadorias que Payon tinha e mais surpresa ainda com o lucrativo comercio de morangos. Então enquanto vagueava em pensamentos e observava o local, recordo-me de ser puxada pelo braço, me virando em surpresa, e encarando uma menina de longos e bem penteados cabelos em um tom preto com brilho esverdeado, ela trazia consigo um pequeno carrinho de metal polido simples, cheio de quinquilharias variadas e um número gordo de poções vermelhas: “Achei um Espadachim! Podemos partir agora!”. Ela gritou para outro grupo próximo logo se aproximaram mais quatro crianças mais ou menos da mesma idade aparente que eu tinha. Um jovenzinho coberto por um logo manto que só deixava a mostra seu rosto, logo se apresentou: “Sou Eddas e esta é minha irmã Mistina, estamos formando um Grupo de Caça e precisamos de um Espadachim, se você estiver interessado em companhia e ouvir algumas histórias sobre Geffen, vai ser muito bem vindo”. Lançou-me um sorriso comercial, de um rapaz que com certeza tinha boa educação. Avaliei o grupo, que tinha mais um jovem bronzeado provavelmente vindo do Deserto, um pequeno Arqueiro de cabelos assanhados, que não se apresentou e dava mais atenção ao seu próprio mapa e por fim outra menina de braços cruzados, usando roupas que reconheci de imediato serem do Clericato, mas estranhei o tom de vermelho vivo de suas madeixas uma cor difícil de encontrar em Midgard. Afora a expressão irritadiça e fez questão de virar o rosto quando lhe encarei, postura completamente oposta à cortesia do jovem Eddas. Eu nem imaginava o que me esperava. – Expressão Irritadiça!? “Completamente oposta à cortesia do Eddas” está insinuando que eu não tinha educação? Era só o que me faltava... Você era muito “esquisitão”, queria bem que já começássemos a conversar segredos da vida como se fossemos amigos de longa data? Só você mesmo Hugginne pra cair no papo furado daquele maguinho de meia magia!–. – Posso continuar agora? –. –Hunf...– Então mesmo um pouco indecisa com a situação eu aceito o convite para o Grupo, passamos a ser chamados de “Jovens Destemidos em Payon”... Admito que o nome fosse inapropriado, mas... – O nome era ridículo! Não acredito como participei de um grupo com um nome desses! Mago energúmeno! –. – Você me interrompeu de novo... – – Sim eu sei! A aposta de ouvir “sem reclamar”, mas é difícil com você me recordando todas essas situações lastimáveis, mas vou me esforçar, dou minha palavra por Heimdallr. – Por Heimdallr? Tem certeza disso... – – Sim claro, o chifrudo não se importa, agora vá prossiga antes que eu mude de ideia. – – Se esta tudo bem pra você, por mim também. – Então começamos nossa empreitada com Cogumelos que chegavam à nossa cintura de tão grandes, eles pulavam e pareciam simpáticos até serem provocados, o Arqueiro Kvars se não me falha a memória os chamou de “Esporos”. Nós os matamos durante alguns dias, mas o rapaz bronzeado Rimer disse: “Morangos e esporos não nos sustentarão, somos um grupo grande!”. Então Eddas o Mago disse que deveríamos seguir mais adentro da floresta, Kvars o alertou que lá existem um grande número de lobos e que teríamos muito trabalho, recordo-me de dizer o seguinte: “Não á o que temer, eles são muitos, mas nós também somos!”. Recordo-me também de todos me olharem com estranheza, mas preparados ou não, nos aventuramos nas áreas mais densas da floresta de Payon. “Coloca a minha frente aquele que não se amedronta ao ver a cordilheira de Mjolnir e eu lhes direi que coragem é diferente de tolice. Pois não há asneira maior do que subestimar um oponente, mesmo ele sendo uma montanha.” █ A Noviça e o Espadachim... █ Passado alguns dias nas florestas mistas de Payon, nosso grupo já tinha se familiarizado com toda região em torno do portão principal e suas adjacências. Já tínhamos caçados salgueiros que eram tímidos e não nos ofereciam muito alimento, um ou outro Salgueiro ancião assustava com seus dardos de fogo, mas Rimer era ágil e se esgueirava rapidamente evitando que eles se acumulassem em nosso entorno. Esporos e jiboias não nos assustavam mais, e seguimos pela trilha dos lobos até uma área de vastos bambus, e terreno acidentado, o Arqueiro Kvars novamente nos alertou de que seria perigoso se adentrássemos na floresta de bambus centenários, e apenas quando o jovem Eddas quase foi acertado por longos braços de madeira que vieram das sombras dos bambus que decidimos recuar. Nos focamos na área onde as alcateias se acumulavam, não era difícil seguir seus rastros, sempre achávamos algumas ossadas de animais no caminho, e graças ao terreno acidentado, Kvars podia avista-los a uma distância segura de cima das árvores. Embora o mago Eddas sempre se adiantasse e acabava atraindo muitos lobos de uma vez só. Os animais tinham o espirito cooperativo que nos faltava, e o Gatuno Rimer nunca perdia a oportunidade de abastecer seu estoque pessoal de carne escondendo-a apenas para si mesmo. E em meio a toda aquela situação eu fazia meu trabalho de conter os grupos de lobos, atraí-los para mim e dispersar os grupos, tentando deixar um número menor para podermos atacar, era cansativo principalmente para mim, para Clériga e para Kvars que aquela altura já rangia os dentes por estar com poucas flechas. Mas em minha parca observação infantil, ainda não tinha notado como nossa Clériga estava descontente com a organização do grupo. – Certamente que não, você nunca foi do tipo perceptiva Hugginne. – hmmm... – Certo, prossiga... No entanto, sua posição dentro do grupo ficou bem clara, após alguns erros do Mago Eddas... – Alguns? Como você é gentil! – –...– Após muitos erros do Mago Eddas em nossas estratégias e sermos cercados repetidas vezes pelas alcateias de Lobos. Somado a todos os comentários difíceis de engolir de nossa noviça, em relação a Mistina que não fazia nada além de recolher os espólios. Nossa noviça simplesmente decidiu não dar suporte, e assim ela foi “carinhosamente” chamada de Insuportável e foi retirada do Grupo. – Não dou Suporte pra gente burra Hugginne e aquele Mago já tinha superado a cota. –...– Depois sem suporte as coisas que já não estavam boas ficaram piores, como se não bastasse à mesma noviça “banida” sempre aparecia quando estávamos muito machucados para se aproveitar e terminar de derrubar os lobos já feridos, levando o que eles deixavam de valor. Todos reclamavam das atitudes da noviça, dizendo todo tipo de coisa, até jurada de morte ela foi. – Grande e poderosa vingança recaiu sobre mim. Hunf! –... Posso? – – À vontade– Então, sabendo que apesar do que a noviça tinha feito conosco era errado, o que foi feito com ela também era. Abandonar alguém que não era daquela região e nem tinha o poder físico pra se defender totalmente sozinha, além de ser uma atitude irresponsável foi tão covarde quanto roubar espólios alheios. Quando exteriorizei este pensamento, fui igualmente descartada do grupo. Perdida, sem suporte e machucada, rezei para o Poderoso Thor por mim e para que aqueles tolos não morressem por ignorância. Lutei sozinha por um dia inteiro, com dificuldades de achar comida e de conseguir emboscar um lobo sozinho. Foram momentos difíceis, afora o fato de ter sempre algum arqueiro aproveitador em cima de uma árvore disposto a roubar minhas caças. Então quando já doente, com fome e esgotada, a Noviça banida, a “Insuportável” aparece. Depois de uma curta conversa se recorda!? Onde me chamou de “tolo” e que estava merecendo passar por aquilo, você jogou-me um pouco de comida. Lembro-me de por impulso lhe chamar para montar um grupo comigo. Primeiramente me corrigiu dizendo que um grupo era formado por mais de duas pessoas, que estaríamos formando uma dupla. O mais cômico foi você ter realmente aceitado dado ao estado deplorável que me encontrava. Então após cuidar de meus ferimentos, eu lhe sugerir irmos para outro local, onde não houvesse tantos grupos de caça dispostos a roubar nossos espólios. Assim rumamos para as montanhas de Mjolnir começando a Jornada mais longa de nossas vidas, que ainda não acabou não é!? – Primeiro pede pra escutar sem comentar nada, depois fica me fazendo perguntas! Decida-se, por favor, Hugginne. – Hahahahah, esse seu mau humor é eterno. – – E sua contradição também... Hunf! – Como estávamos com pouco dinheiro, viajamos de pé, não lembro quantos dias foram de caminhada, mas recordo das dores nos pés. Quase morri envenenada por um escorpião, afora a desidratação, fome, cansaço, mas nada que de fato derrubasse minha força de vontade. E eu sabia que a noviça estava viva também, porque mesmo debaixo de sol forte, com todas as dificuldades ela não parava de falar, ou melhor, de reclamar. Então depois de mais de uma semana de viajem avistamos as grandes montanhas que compõem as cordilheiras de Mjolnir tão exuberante e majestosa, assim como imaginava quando minha mãe contava suas histórias. Mas surpreendente que a visão do local foi sua reação às plantas gigantes, que se me permite, foi hilário: “Huggen! Estamos encolhendo!! O que raios tem de errado com essa montanha estupida!!”. – Há, há, há... Muito engraçado! – Assim como o Poderoso Thor, as montanhas que compõem a cordilheira de Mjolnir são gigantescas e suas plantas e criaturas são igualmente imponentes, fazendo qualquer ser que se aventure em suas terras parecer menor que um mero inseto. Nas histórias antigas dizem que depois de erguer aqueles altos picos em uma trovejada épica, seres poderosos ocuparam aquele lugar, nada que duas crianças em inicio de carreira pudessem realmente enfrentar. Mas o poderoso Thor abençoava nossa jornada e nos manteve longe dos enxames que habitavam as terras selvagens dos picos mais altos de Mjolnir. “Um guerreiro pode ser medido pela sua palavra, quando esta é mantida ela sempre tem o peso de um contrato. Quando dois guerreiros entram em acordo, não há necessidade de papel. É melhor perder uma mão a perder a sua palavra!” █ Caça e segredos revelados █ As grandes montanhas que compunham a cadeia de Mjolnir tem aspecto intricado com seus paredões de rocha recoberto por vegetação, as trilhas em espiral perdem-se ao olhar muito acima das nuvens, assim como várias pontes de madeira ligam trechos de abismo a outros pontos com várias fendas. Diversos veios de águas cortam pela região, provenientes do gigantesco rio que circunda Prontera, águas vindas das terras arcanas de Geffen. Com certeza um complexo exuberante cheio de criaturas de todos os tipos e poderes, desde insetos, a pequenos lagartos, ao sopé uma das estradas levaria a mina de carvão, mas circundamos pelo lado oposto junto a uma das fendas que dava acesso a água. Pela complicada geografia e distância os aventureiros mais jovens evitam aquelas terras, no entanto, eu tinha um plano de como utilizar essa dificuldade ao nosso favor. Na época parecia uma estratégia bastante inteligente. – Humhum! Suas fantásticas ideias! – – Na época você concordou! – Só porque eu concordei não quer dizer que achasse a melhor ideia do mundo! – – Sei, mas se achou tão ruim, porque não sugeriu algo melhor? – ... – – Sempre soube. – Os morros nos serviam muito bem para avistar as alcateias e assim podíamos analisar os que estavam mais frágeis para serem acertados. O plano era simples, eu atrairia a atenção do lobo mais distante do grupo provocando-o e o afastaria dos demais, e a noviça estando em local protegido me daria o suporte necessário à distância, enquanto eu cercava e combatia o lobo no "mano-a-mano". Mas nesse plano a falha é que os morros não ofereciam um abrigo aceitável, então tive de suspender à noviça e coloca-la em cima de uma árvore que também não eram tantas, tive de escolher uma próxima a rochas de onde poderia me esgueirar sem ser vista. Então finalmente pondo o plano em prática, como era pequena, rodeava o largo tronco da árvore me virando apenas para golpear o lobo e em seguida voltava a correr, repetindo o processo até finalmente o animal tombar. Minha maior dúvida, que ainda persiste em meus pensamentos, é de onde tirou aquela vara de pescar que usava para recolher os itens caídos no chão: – Segredos do clericato minha cara – – Hmmm... – Aquele dia foi exaustivo, tombamos vários lobos, era a primeira vez que conseguíamos empilhar tantas carcaças, talvez não notássemos em Payon, porque aquele carrinho de Mistina devia ser encantado. Descapelamos todos os lobos que não tinham rasgões muito grandes em sua pele, salgamos a carne e algumas presas certamente poderiam ser vendidas depois. Lembro-me de depois das peles secas você as costurava formando algum tipo de manto: – Uma de minhas primeiras decepções, aquelas peles pesavam demais, você tinha de me lembrar disso. – Depois conseguimos vender a um bom preço. – Mas eu queria para meu uso, não para vender. – Estamos discutindo por causa de couro velho de lobo. – Você que trouxe esse assunto de volta. Hunf! – sei, sei… Após aquele curto momento, tiraria um tempo para fazer meus ritos a Thor depois do dia árduo de trabalho. Seus olhos me espiaram com certa desconfiança, mas estava acostumada, era difícil ter clãs tradicionais como os meus já naqueles dias, certamente eu tinha um jeito arcaico: – O olhar não era desconfiado, era incrédulo, já que você começou um ritual de guerra e não de agradecimento. – O que importa é a vontade que permeava aquele ritual. – certamente… a porta da casa cheirando a sangue de bode nos dias de hoje que o diga. É Muita “força de vontade”. Hunf! Cavei um buraco perto da árvore onde fizemos a matança, usei meu pequeno escudo como pá para auxiliar, depois que o buraco cobria-me até a cintura, deixei lança e escudo e caminhei naquelas planícies escuras fracamente iluminadas pela luz da lua crescente. Capturei um grande besouro de casca, preferia um lobo, mas aquela altura já estava cansada demais paras oferecer desafio a uma criatura que não teria como combater. Arrastei o besouro que era maior que um cachorro até o buraco usando as mãos, e o golpeei com minha faca. O líquido viscoso escorreu e se espalhou por todo o local, cortei um pedaço de sua casca e gritei aos céus pelo poderoso Thor. Em seguida cobrir o buraco com terra novamente e continue seguindo com os cânticos até o chão está batido novamente. Tudo que eu precisava após aquele dia glorioso e o rito era de um bom banho e uma boa noite de sono. Então distante da poça de sangue de lobo que deixamos debaixo daquela árvore, tínhamos nosso acampamento próximo ao rio, e a Clériga já parecia embalada pelo sono coberta por uma manta de peles de lobo que costurara mais cedo. Não demorou muito para me afastar e procurar assear o corpo maltratado pelas botas e manoplas de couro, que tinham me deixado com feridas nas axilas e na parte interna das coxas, meus pés estavam praticamente em carne viva e eu sentia todos os músculos das minhas costas doerem. Quando adentrei na água gelada, guinchei baixo com as feridas que ardiam, embora as bênçãos aliviassem o esforço e as curas fechassem os ferimentos de mordida, todo o restante ainda estava lá, e não poderia me demorar dentro da água, apenas tirei o sangue e suor e quando me aproximei de minhas vestes tive uma desagradável surpresa. Não imagino o porquê de você ter feito o que fez, mas não me agradou nem um pouco o ocorrido. – fiz porque você era um garoto esquisito, sempre se escondia nos momentos em que estávamos descansando, falava quase nada, quase nunca, qualquer um estranharia –. – Você já falava por duas pessoas, eu preferia deixar seu monologo eterno transcorrer até o fim, para logo após poder descansar. – Engraçadinha, nem falo tanto assim. – – Certamente que não, calunia e difamação. – Sarcasmo não lhe cai bem Hugginne –. –Hahaha! – Tinha deixado minhas vestes à beira rio em cima de uma rocha, juntamente com algumas ervas que usaria para tratar de meus ferimentos, pelo menos os primeiros socorros mínimos. Quando remexi nas ataduras e ervas notei que algo verde se movia sorrateiro, foi quando notei uma cobra, uma “jiboia” pra ser mais exata, não esperava encontrar e mesmo com os reflexos um tanto lentos por causa da água fria tentei retirar a mão e sem sucesso, a cobra assustou-se e me picou, eu gritei em alto e bom som pela dor aguda, estava de sangue frio e certamente percebia as dores de forma mais intensa do que quando estava envolta no espirito de batalha. O som de minha voz era fino e sonoro, certamente uma voz feminina, o que fez você se revelar de traz de um arbusto, com um semblante tão assustado como o meu e gritou de volta em voz surpresa: “VOCÊ É UMA GAROTA!” Naquele momento, pela expressão e o tamanho do seu susto, somada a vergonha de ambos, notei finalmente que “a noviça” era “o noviço”. Mas não tive tempo de pensar sobre o assunto, o veneno da jiboia se espalhava rapidamente pelo meu corpo e o que me lembro foi da água fria alcançar meus cabelos novamente. [iMAGEM - Em Produção] █ Acordo ou promessa!? █ "As Nornas tecem de forma misteriosa os caminhos que serão percorridos, intricados nós, constituem uma complexa trama, onde nunca se sabe o que será do amanhã. Apenas mantenha a lâmina afiada e o escudo polido, e esteja preparada para o dia que se segue. Então, depois daquele estranho ocorrido da noite passada eu tive um pesadelo envolto em fantasmas e sombras do passado nada amistoso, apenas quando um trovão estrondoso rasgou os céus que os vultos que permeavam minhas memórias foram afastados. E assim como a trovejante que me acometeu no sonho, acordei naquela manhã clara com uma enxaqueca terrível, como se algo tivesse acertado minha cabeça e tragado minhas forças. Claro que quando conseguir mover meu corpo pude notar que estava envolta em faixas e bandagens: nas mãos, cabeça, pernas e estava sobre uma macia pele de lobo. Mas percebi também que ainda estava praticamente sem vestes. – é claro que depois de desmaiar no rio, eu tive de entrar na água fria com as minhas roupas, lhe arrastar de lá, lhe desintoxicar, cuidar dos ferimentos que eu não sabia e ainda tratar da possível hipotermia… minha e sua. – e por isso e muito mais lhe sou grata até hoje. – ai de você se não estivesse! E eu ainda quero tirar aquelas férias que você promete desde que éramos crianças. – estamos em noite de folga, quer mais que isso? – Hugginne, temos mais de 23 anos, 12 deles só de jornada, você realmente acredita que UMA noite de folga é suficiente? – certamente, amanhã logo cedo temos missão, então deixe-me voltar ao conto. – por Heimdallr! Continue, antes que eu lhe cale com um Lex Divina. Depois da situação constrangedora que ambos tínhamos passado, em minha mente ainda procurava as palavras para explicar, para me desculpar e para exigir desculpas. Claro que a enxaqueca em nada ajudava meu raciocínio e por mais que pensasse estar me movendo rapidamente, sabia que estava me arrastando com a pele de lobo sobre minha cabeça evitando o contato direto da luz matinal com meus olhos. Foi quando pude avistar, o uniforme de espadachim que estava pendurado em um tipo de varal improvisado junto ao uniforme do clericato da Insuportável que agora era “O Insuportável” pendurado junto as minhas. “– Já deve estar melhor se está passeando por ai! Hunf!” – o noviço reclamou. Então quando o encarei ele estava completamente desnudo. Imediatamente fiz contato visual com sua nudez e confirmei que era de fato um garoto. – Você realmente não pareceu muito surpresa em me encarar. – Não foi para ferir seu orgulho, é só que para uma menina de 12 anos que treinava com garotos desde os 10, não fez muita diferença. – Não feriu meu orgulho! – Mas, você não se esquece disso até hoje. – E pare de dizer que eu ficava reclamando de tudo! – Como você esta reclamando agora, além de fugir do assunto? – Eu estou realmente considerando em lhe dar um belo Lex Divina Hugginne. – A aposta Ins… – Aos diabos com a aposta! Simplesmente continue… Hunf! *risos* Quando o noviço puxou suas vestes o seu rosário escapou e caiu ao chão. Normalmente não daria tanta atenção ao objeto, mas aquele era diferente, prontamente me abaixei para apanha-lo e sanar minha curiosidade. Enquanto isso ouvir alguns resmungos do Clérigo ao lado sobre sua roupa não está bem seca. Ao avaliar o objeto notei que além da cor das contas ser de um tom de vermelho alaranjado parecendo conter fogo dentro das contas, ao passar o polegar na medalha de bronze ao final do segmento de contas, notei um brasão cunhado. Um círculo com 3 linhas que o cruzavam de um lado a outro e duas grandes asas, aquele certamente não era o símbolo de Midgart, e passei alguns momentos para poder associar o símbolo a sua origem. Não demorou muito para o clérigo notar o que estava acontecendo e prontamente puxou o objeto de minha mão reclamando, dizendo para esquecer do ocorrido, no entanto para o azar do mesmo, eu tinha tido uma boa formação religiosa e perguntei categoricamente: “– Você é de Arunafeltz, certo?” Lembro que o clérigo empalideceu no momento. – Certamente, você sequer sabia executar um ritual de agradecimento o seu patrono, você acha mesmo que eu imaginava que você soubesse sobre Arunafeltz? – Confundir rituais não tem nada haver com meu conhecimento de geografia Ins. – Sei… Triste dia, consegui manter minha origem omissa até da Igreja de Prontera, mas tinha de ser um espadachim curioso revirando os artefatos alheios para descobrir. – Quem foi que colocou uma cobra nas roupas do outro pra descobrir mais sobre a vida alheia? – Aquele Lex Divina ainda está de pé. *risos* Então, como não houve uma resposta imediata fiquei apreensiva, o que faria alguém de tão longe como Arunafeltz era, seguir para o interior de Midgart? E mais, após aquele momento, comecei a me perguntar o que eu realmente sabia do clérigo com quem tinha divido dias de caçada, e a resposta veio tão logo quanto o pensamento se formou. Absolutamente nada, nem o nome do outro. Embora também não tivesse lhe dito a verdade e nem dado seu nome verdadeiro ao outro. Então recordo-me muito bem desse momento. Estendi a mão esquerda, já que sou canhota e me apresentei corretamente: “–Sou Hugginne Magni II, filha de Lorde Uller e de Paladina Brenda, sou devota de Thor, da linhagem dos gigantes e corvos”. O clérigo me lançou um olhar emburrado e relutou em apertar minha mão: “–Não posso lhe dizer meu nome, terá problemas se souber… e sim eu vim de Arunafeltz, e não, não sou devoto de Freya, sou devoto de Heimdallr… Não o tenho o mínimo interesse em compartilhar a sua condição verdadeira, e espero que possa fazer o mesmo sobre minha origem.” Então finalmente o clérigo retribuía o aperto de mão, então respondi curtamente: “– Esta é nossa promessa!” E você prontamente corrigiu: “– Este é nosso acordo.” Após aquilo, mais alguns dias se passaram até termos condições de enfrentar lobos sem problemas e empilhar várias peles dos mesmos para levarmos de volta a Prontera. – Certo já terminou de contar como nos conhecemos Hugginne, agora podemos ir descansar. – Nada disso, você mesmo disse que temos 12 anos de jornada. – Faça-me o favor, você não vai recontar todas as nossas missões, vai? – Quem foi que disse que eu tinha uma péssima memória? – O Hell, leve minha alma para Nifflheim! Por Asgard inteira, porque eu aceitei essa porcaria de aposta, traga-me cerveja! Se vou precisar ficar acordado que ao menos esteja bêbado para não perceber o tempo passando. – Como é dramático. – Lex Divina. – …
  3. Palavra da Autora: Então pessoas, eu não sou escritora, muito menos escritora amadora, apenas escrevo algumas "mal traçadas linhas". Gosto de escrever crônicas de personagens, esta em especial foi para uma campanha de RPG de Mesa baseado em Ragnarok. Hugginne Magni II é uma personagem com que jogo desde 2011 salvo engano, Já que aposentei a Eruanne depois de 4 anos de campanha. Então tem bastante texto sobre ela, mas não se preocupem, vou postar aos poucos, "Semanalmente", estamos entendidos? Observações:: - A crônica se passa " Pré-Renovação, então não terá as classes 3, e algumas situações podem remeter ao mercado naquela época. - Alguns fatos e personagens podem não corresponder aos fatos de quests do jogo. - O texto nunca foi revisado, portanto se tiver erros de português, mande pm pra mim ok? Sem Gramnazis por favor! - Deixarei algumas respostas reservadas para postar futuros capítulos, nem ideia de quantos caracteres pega cada resposta. - Ao final, terá um Glossário, porque faço referência a varias contos/ deuses/ lugares/ fatos. -- Discleimer: Título: "Aos Corvos e Trovões" Classificação: Livre. Gênero: Aventura, Comédia, Romance. Status: Pausado Periodicidade: Semanal Última Atualização: 23/05/2014. Próxima Atualização: --/--/--. RagnarokOnline, GFC2.0 AEGIS Technology and theyr logos trademarks of GRAVITY. Level Up! interactive S.A. Copyrights 2002~2014 © GRAVITY Co. Ltd & Lee Miung-Jin for DTDS studio. Todos os direitos reservados. Essa Fanfic não tem fins lucrativos. Capítulos: #01 - Passado que não se cala. #02 - Andando, parado ninguém deve ficar... #03 - Payon e o primeiro grupo. #04 - A noviça e o Espadashim #05 - Caça e segredos revelados. #06 - Acordo ou promessa? #07 - Surpresas na Capital.
  4. Aquela pessoa que não olha o forum a décadas, mas viu no BroWiki alguém falando de Collab de Fanarts de Rag. S2 Bem, não sou super conhecida, mas tenho uma boa história com Fanarts de Rag. Minha Galeria no DA: http://mari-youko-sama.deviantart.com/ Topo desenhar qualquer monstro õ/
  5. Yoh /õ/ Eu participei também, queria ter terminado outra ilustração, mas como realmente estava atolada de trabalho, acabou que não terminei, então ajustei uma ilustra que eu tinha feito pro dia dos namorados o_o)~ Minha Pala, e o Sumo do meu Namorado xp
  6. Então, finalmente esclareci minhas dúvidas com meu irmão sobre a postagem das imagens Então, entre ilustras antigas e novas: ps.: Pode ser que minha postagem fique um pouco longa Na ilustra verde com vários personagens, cada um usa um chapéu diferente e uma arma diferente
  7. Posso enviar link da minha página do DeviantArt, ou do Face? Porque ainda não sou tão acostumada com o novo fórum pra poder postar as imagens aqui. >_ Se puder vídeos: videos do processo de pintura no meu canal do Youtube Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=q3Vuc_Dp7Ik (Super Aprendiz) parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=KekH027csm4 parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=XK5VRFUEgmk
  8. Bardo Sedutor! o3o)/ #MariGusta Belos trabalhos, você faz pintura tanto digital quanto tradicional :'D É fácil ver desenhistas e ilustradores abandonarem as mídias tradicionais em detrimento da Digital. (o que eu não concordo mas é opção de cada um) :3
  9. Como disse por Face, composições com vários personagens sempre dão trabalho, eu sempre rascunho muiiito antes de conseguir uma combinação boa entre os personagens. Gostei muito de como você fez a interação dos personagens, essa fumaçinha é tã XXX Holic! *-* Quero ver mais ilustras! >_
  10. Esse cabelo preto é tão tomoio de SCC *-*)~ Eu gosto de Cabelos pretos chapados dão um aspecto realistico interessante ao cabelo (embora nem sempre use - brilhos, purpurina -q!?) Mako-chan sabe que adoro teus trabalhos, principalmente o cuidado com os detalhes das vestimentas de todas as classes Um dia eu pinto como vossa pessoa no PS ;-;
  11. Realmente ficou muito bom o tópico parabéns...Deu pra esclarescer algumas dúvidas Se não fosse minha preguiça faria bom uso dele agora mesmo indo upar.... ^^
  12. Atualizado após o livestream de hoje na companhia da Pocket Heroes - Lord Novice é super gente boa! -- Então, ultimamente venho recebido um n° gigante de pedidos de tutoriais e dicas pra desenho, estou pensando em abrir um tópico pra dar dicas sobre Estilo mangá - sendo que algo como "perguntas e respostas", mas ainda está na fase das ideias.
  13. Será que você gostaria de entrar em um Projeto para Ilustrar o Guia que eu fiz para Sicários recentemente? Queria deixar ele com um Visual a par do conteúdo do mesmo =D Olá!Bem eu não vou mentir pra você, eu sou uma pessoa bem desorganizada com prazos, tanto é que nos concursos acabo deixando pra em cima da hora pra postar as entradas. Então, eu posso sim fazer 'alguma ilustra', desde que os prazos sejam confortaveis xD---------------- Então, eu ainda pretendo re-pintar a ilustração de Super Aprendiz, essa versão foi mais um "teste" de pintura "estilo Anime" pra o concurso de mudança de estilo. Mas pretendo re-pintar em um estilo mais pra Character Desing >_>)~
  14. Talvez eu pinte esse num Livestream - mas dessa vez seria digital!? o que acham! >_> ou preferem outro Tradicional o3o)?
  15. @Ethor Super obrigada! @KaBedEX Rapaz que tava sumido! /õ/ que bom que gostou! Ps: não se preocupe que não esqueci do seu Sketh Devo atualizar só mastarde, hoje tá a maior correria /õ/
  16. Super obrigada! perdão pela resposta tardia! muitos lápis, devo ter mais de 500 acumulados de várias caixas da Faber Castell, mas sempre uso escolar 48 cores não aquarelável (caixa vermelha mesmo), canetas stabilo coloridas (15 cores), canetas esferográficas comuns, e as vezes pastel. --Estou rabiscando uma ilustra mais composta! está nos destaques por hora! vou dando WIP enquanto vou trabalhando
  17. @Ygwön Super obrigada! *3*)~ Quero terminar minha ilustra de Carnaval! D: @Erick Eu fico sem graça assim! o////ò)~Queria rascunhar mais coisas, mas meu tempo anda tão escaço TT3TT)~
  18. Up! Ilustração nova no Destaque da 1° página >3>)/
  19. @Yukida Obrigada pelo elogio! ^^ Então, todo artista atualmente passa por esse processo de Digtital x Tradicional, poderia passar horas (linhas) afinco destrinchando cada ponto em seus pontos positivos e negativos, mas vou me deter a seguinte premissa: "Praticamente todos os aspectos obtidos através de programas digitais, foram replicados da forma tradicional de se fazer, então mesmo 'O Digial' sendo uma ferramenta mais prática e rápida, um conhecimento prévio dos conceitos e materiais tradicionais vão lhe render um dominio mais amplo da Arte em si, e principalmente, tornando-o um artista mais versátil" @bmb Que bom que gostou do Darcon, tive uma trabalheira enorme pra fazer a textura da capa com tons metálicos, mas o scanner comeu as cores e texturas :x Pode sim usar como Wallpaper, mas se for fazer alguma edição lembre-se de manter no rodapé: Art by: Mari-Youko-Sama Agradecida @Erick Então, eu já fico feliz por você se esforçar em divulgar e ter tentado acompanhar, ainda não tive tempo de editar o vídeo, como havia comentado, o live teve 7h e 30min, então até eu fazer as edições das pausas, e acelerar pra ficar em 15 minutos; Mas em Fevereiro quem sabe não faça outro live! /õ/ mas ai faço um Digital xD só pra alternar @Kabedex Certo rapaz! já vi! ò_ó)/ @mat316 Super obrigada! \õ/ Lives tradicionais costumam demorar, eu até que gostariar de colocar em qualidade melhor, mas o uso da CPU passa dos 90% @_@)/ Mas vou me esforçando e quem sabe compro uma webcan melhor >3>)/ @Pedrinhó Então Rapaz, conheço o Neko-yo de outros foruns de desenhistas xD já faz mais de 1 ano Que bom que gostou dos meus trabalhos tradicionais, espero continuar produzindo artes do seu agrado õ/ ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pois bem, quem acompanhou parte do live, viu que eu ficava fazendo algumas perguntas, e algumas pessoas conseguiram responder (Gwy, ChaoticX, Kabedex e NininhoBass), então cada um ganhou direito a um sketch rápido Vou postar lá no inicio em"Destaque", ainda não terminei todos os Sketchs,mas o primeiro relacionado a acertar qual a classe da Clair (Super Aprendiz) foi a Gwy, que pediu um sketch de uma person antiga dela
  20. @Erick Então fofo, eu gosto de começar cedo os livestream, porque pintura tradicional demora horrores XD capaz de pegar umas 8 horas de live. Então se não conseguir pegar do começo pode pegar do meio pro final :3 Mas vou colocar lá sim õ/ @Dani Filth pra começar a desenhar qualquer coisa, não precisa ter "potencial", só precisa de papel, lápis e vontade de expressar algo, algo que formiga em sua mente loucamente querendo sair, mesmo com pouca técnica ou nenhuma, a questão é sair da inércia do querer fazer, e ir realmente fazer, ir desenhar, não importa se o resultado não é tão satisfatório, se continuar tentando com vontade, logo, logo você vai está surpreendendo alguém com seus trabalhos. õ/ Adoro cores, um pouco mais de empenho no preenchimento do papel, um cuidado maior com o delinear das linhas e ficará bom
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