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O Chamado de Bragi


Blair Waldorf

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Vixeeeeeee..... nossa qto tempo ein gente???

 

pow...... nao fui abduzido nao.... tava de

ferias......viajei.....@,@...........nem toquei em pc por qse 2 meses

ahuahauhauhauahua

 

 

 

vo voltar a escrever hj....... nao tem previsao de prox capitulo mas pelomenos vcs sabem q eu to vivo......

 

 

 

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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como assim? vc acha que pode sair de férias assim, sem deixar explicação nem nada? sem deixar alguem responsavel por postar fics previamente escritos nem nada? não é assim que a coisa funciona não, você tem uma legião de fãs agora, e nós precisamos de suas histórias.

                                                                                                                                                                                                                                           [/verg]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

[/heh]

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OI ^^

 Ainda bem que voce voltou. Achei que tinha desistido da fanfic....

Finalmente pude postar e elogiar a fanfic

Ela está EXCELENTE!!!

Boa escolha nos personagens, eventos surpreendentes (com certeza), realmente envolve o leitor ^^, a gramática não deixa a desejar... etc.

Bora continuação, e por favor não demore.

 

 

ZooTaqui.

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Então meu povo.... aí vai mais um capítulo.....

 

i hope u like it

 

______________________________________________________________________________________________________

 

 

 

 

 

CAECI SUNT OCULI, SI ANIMUS ALIAS RES AGIT

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Os olhos são

cegos, se o espírito se ocupa de outras coisas"

 

 

 

 

 

-------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

 

 

Dois dias haviam se passado desde o

incidente na caverna de comodo. O pelotão se encarregara de acabar com a ameaça

dos monstros, realizando incursões diárias à caverna para exterminá-los. Paige

foi levado para a ala médica do esquadrão, assim como Sathyr e algumas outras

vítimas. O local era uma enorme tenda improvisada, com macas distribuídas por

toda sua extensão. O bardo acordara ainda no mesmo dia do incidente, recuperado

dos ferimentos na perna e da exaustão mental, havia descoberto que não só

ferimentos, mas também o uso descontrolado de seus poderes poderiam minar suas

forças. Apesar de restaurado, fingia não estar em condições de sair da ala

hospitalar, apesar do tédio de ficar deitado o dia inteiro, conversando apenas

com alguns sacerdotes encarregados da área, tudo compensava quando virava seu

rosto para o leito onde a templária se encontrava. Estava inconsciente desde

que ele havia acordado, e apesar de sua aparência serena, via-se com um pouco

mais de atenção que isso não era completamente verdade, sua testa estava

constantemente franzida, e eventualmente ouvia-se um murmurar de gemidos que

embora incompreensíveis transpareciam uma terrível sensação de desespero. Paige

passava horas e horas acompanhando o vai e vem de seu peito por cima dos lençóis,

desejando que ela acordasse em breve.

 

 

- Está certo, ela é bonita, mas

desgruda dela um pouco e vem me dar um abraço – disse o homem alto em trajes de

sacerdote.

 

 

- Lucas!!! – berrou o bardo ao se

virar, pulando em cima do amigo e o levando ao chão – Nossa! Quanto tempo! E que

vestidinho é esse? Virou mulher agora foi? –perguntou com um ar debochado.

 

 

- Para o seu governo, acabo de me

tornar sacerdote do templo de prontera – se gabou, levantando e espanando a

poeira de suas vestes.

 

 

- Hahaha... Estou brincando.

Parabéns!

 

 

- Meu Deus homem! Como é bom te

ver! Fiquei sabendo do que aconteceu pelo padre Locke, e vim correndo o mais

rápido que pude – Explicou-se Lucas – Mas eu não imaginava que ela era tão

bonita. Como a conheceu?

 

 

- Longa história, na verdade não cheguei

a conhecê-la, entramos juntos numa caverna à procura de um grupo de pessoas que

estariam em apuros.

Quando os encontramos já estavam mortos. O resto da história

acho que já chegou a seus ouvidos, os que estavam comigo morreram, só

sobrevivemos nós dois – Paige baixou os olhos, ainda era nítida em sua mente a

imagem e as palavras do cavaleiro, o modo como ele havia se sacrificado para

salva-los.

 

 

- Ei... Não fique assim, o

importante é que você está vivo, e agora estamos juntos – disse, pousando a mão

sobre seu ombro.

 

 

- Nós vamos...?

 

 

- Sim, pedi à Necrus que me

liberasse para a peregrinação.

 

 

Paige sentiu em seu rosto o abrir

de um sorriso involuntário. Em meio a toda aquela bagunça pelo menos teria seu

amigo por perto.

 

 

- Mas você já consegue usar os dons

dos noviços?

 

 

- Não..... – disse virando-se para

o lado, encostando-se na cama.

 

 

Paige acabara de cutucar uma

ferida. Embora Lucas fosse o mais excepcional noviço que já passara pela

academia, não era capaz de realizar tratamentos médicos simples, como curar com

o auxílio de poder divino. Não se sabe como chegou a se tornar sacerdote. Ao

que parece, seu teste foi realizado pelo próprio Necrus, que por algum motivo

acreditava que o rapaz possuía algum destino especial.

 

 

 

 

 

 

 

 

-------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

 

 

 

 

 

Paige acabou por se retirar da ala

hospitalar, ficou instalado na mesma casa em que Lucas se encontrava,

juntamente com mais dois membros do esquadrão de extermínio, que ainda

realizava incursões diárias à caverna. Não obstante, ainda visitava Sathyr uma

ou duas vezes por dia. Ela havia acordado no dia seguinte a chegada de Lucas, e

embora apresentasse sinais vitais estáveis, não se mexia, falava ou comia. O

olhar fixava-se baçamente no teto, como que querendo vará-lo, em busca dos

deuses que permitiram que aquela tragédia ocorresse. Sempre que ia visitá-la,

apesar de não haver qualquer reação aparente, Paige sabia que sua respiração se

tornava mais ofegante, e se ficasse perto o bastante para que houvesse contato

visual, lagrimas começavam a se formar nos olhos da garota, embaçando a visão,

e terminando por escorrer por sua face, molhando os cabelos e as orelhas.

 

 

Prometeu a si mesmo que da próxima

vez que a visse a faria voltar ao normal. Engano seu.

 

 

 

 

 

-------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

 

 

 

Naquele momento, fez-se ouvir um

som grave e longo vindo do lado de fora da grande tenda – eram os berrantes da

cavalaria, convocando-os à guerra.

 

 

- O que foi isso? – perguntou

Paige, atônito.

 

 

- Não deve ser nada grave, o grupo

de incursão teve ter tido problemas com a ronda, ou então não voltou no tempo

combinado.

 

 

Claramente era algo maior, e mesmo

no interior da tenda podia-se ouvir o som das armas, armaduras e pecos sendo

organizados para a batalha. Até mesmo Lucas mostrava um semblante perplexo,

duvidando das próprias palavras que usou para acalmar o amigo.

 

 

Foi somente quando as ordens dos

comandantes das tropas cortaram o ar que Paige e Lucas apressadamente vestiram

seus equipamentos de batalha, nada muito pesado ou complicado de colocar; harpa

e maça nas mãos, correram em direção ao resto da tropa.

 

 

Os cavaleiros já estavam

adiantados, haviam se organizado a partir de uma semi-circunferência de forma a

cobrir a entrada da caverna. De longe, podia-se ouvir o som de guinchos e

grunhidos, embalados por um som metálico, que saia de dentro da caverna. Ao que

parece, um dos grupos de extermínio não havia voltado, tampouco o de resgate,

que fora enviado com intuito de achá-los. Logo depois os barulhos começaram.

 

 

- A qualquer momento, homens! –

bradou um dos comandantes da cavalaria. Os guerreiros estavam distribuídos de

maneira que cercassem o inimigo pelos flancos assim que saíssem da caverna. Em

locais privilegiados, os arqueiros preparavam-se para a primeira saraivada.

 

 

A coluna de monstros que emergiu da

boca da caverna veio em

carga. Dezenas de medusas vinham se arrastando pelos poucos

metros que as separavam dos cavaleiros. Foram recepcionadas com uma chuva de

flechas advinda dos arqueiros postos em pontos estratégicos. Escudos de

chocaram, e a batalha começou.

 

 

- Vem Paige! Vamos ajudar! – disse Lucas

puxando-o pela camisa. Paige o seguiu por uns cinco segundos, antes de

estancar.

 

 

- Espera. Você ouviu isso? – disse

ao dar um tranco na corrida, fazendo o amigo tropeçar.

 

 

- Isso o que?

 

 

- Você não ouviu esse grito? Não

ouviu nada?

 

 

- Não.

 

 

- Vem comigo! Veio dali! – Disse

Paige, correndo em direção à tenda na qual estivera poucos minutos antes.

 

 

Entrou escancarando os tecidos que

serviam de porta para o local, seguido por Lucas. Entrou a tempo suficiente

para avistar um vulto que saía pelo outro lado da tenda.

 

 

E então seu coração apertou. Havia

um enfermeiro caído no chão. Petrificado. Não havia sinais de batalha, nada

estava diferente, exceto por uma maca. Faltava alguém.

 

 

- Sathyr! – berrou enquanto corria

o mais rápido que seu corpo permitia em direção à outra saída, ignorando o

enfermeiro que podia ainda estar vivo. A dor provocada pelo medo era quase

real. Agoniante. A cada passo que dava a pressão que sentia no peito aumentava.

Lucas ficou para trás, tentando fazer algo pelo enfermeiro semimorto. E foi

sozinho que Paige saiu pelo outro lado do centro de feridos, deparando-se com o

raptor de sua protegida.

 

 

- Solta ela! – Berrou a plenos

pulmões, antes mesmo de absorver as informações do cenário.

 

 

À sua frente, uma mulher andava

calmamente com a garota inconsciente jogada sobre os ombros. Virou-se sem

esboçar nenhuma reação, e também sem nenhum cuidado largou-a no chão, com um baque

surdo.

 

 

A postura fria com a qual a mulher

se mantinha causava arrepios, por baixo de uma capa surrada, a mulher usava uma

camisa curta colada que delineava seu abdome, e uma tanga longa que deixava

suas pernas inteiramente à mostra. Não estava armada, embora seus punhos

estivessem cerrados e os pés descalços firmes no chão. Ela era incrivelmente

pálida, os cabelos negros presos em um coque atrás da cabeça revelavam uma face

sem emoção alguma, os olhos eram de um marrom avermelhado, como o mogno, baços

e sem movimento. Cega como um morcego. Em qualquer outra situação Paige a teria

achado extremamente bela, mas naquele momento a única coisa que era capaz de

sentir era medo.

 

 

- Quem é você? – disse tirando uma

flecha da alijava e posicionando-a nas cordas tencionadas da harpa.

 

 

Apenas um suspiro foi emitido pela

mulher, deixando cair a capa no chão, enquanto andava em direção ao bardo.

Agora sem a capa, pode-se perceber as fitas enroladas em seus punhos, que caiam

até a altura do joelho. Era uma sábia então.

 

 

- Não se aproxime! Dê meia volta

que te deixo ir!

 

 

Nenhuma mudança, apenas na forma em

que se aproximava. Mudou de uma passada calma e lenta para um andar elegante e

mais agressivo. Vinha com passadas ferozes, castigando o chão sob seus pés,

evidenciando a cada passo o osso de seu quadril e a musculatura definida de

suas coxas.

 

 

- Eu estou avisando! Mais um passo

e eu atiro!

 

 

Dito e feito.

 

 

Tudo aconteceu tão rápido que mesmo

Lucas que acabara de sair da tenda não conseguiu entender direito o que havia

acontecido. A flecha disparada por Paige resvalou a vinte centímetros da face

da mulher, deixando uma onda de impacto rósea no local onde parou. Uma

barreira. Com uma velocidade impressionante, ela correu para cima do bardo, que

sem tempo para armar outra flecha, pôde apenas se defender.

 

 

O primeiro soco passou um pouco

acima da cabeça de Paige - ela deve ter me imaginado maior – pensou. Aproveitou

o erro da sábia para girar a harpa contra ela, atingindo-a nas costelas. O

golpe pareceu não ter surtido efeito. O corpo dela era duro como uma rocha. No

contra ataque, paige foi capaz de se esquivar de um dos socos desferidos na

altura de seu peito, mas não da joelhada, que o empurrou para trás o suficiente

para que um chute circular descrevesse a trajetória perfeita em direção ao seu

rosto. O calcanhar o atingiu em cheio seu supercílio, fazendo o sangue cobrir

seu olho enquanto cambaleava para trás, atordoado. Apesar de não ter caído no

chão o corte estava cheio de terra.

 

 

A sábia parou por menos de um

segundo, e retomando a postura elegante, pisou forte no chão. Sua perna afundou

na terra, e ao mesmo tempo um rastro formou-se na direção em que ela havia

pisado, acabando por erguer do chão com violência uma sólida coluna de pedras, atingindo

Paige no peito, um pouco abaixo do esterno. O bardo foi arremessado a dois

metros, e caiu nocauteado.

 

 

- Para já aí sua megera! – bradou

Lucas, correndo para cima da mulher com a maça metálica nas mãos.

 

 

Avançou em carga contra ela, e como

percebeu que era cega, pôs em pratica um estratema que acabara de bolar. Sendo

tão ligada à terra, deduziu que de alguma forma ela captava as vibrações pelo

chão. Em toda a corrida, tentou ao máximo manter uma passada regular, e só no

último momento variá-la.

 

 

O movimento foi executado com

perfeição. No último momento, com a variação do tamanho do passo, a sábia não

conseguiu defender-se do golpe do sacerdote. A maça atingiu-a na maçã do rosto,

abrindo ali um enorme corte, que instantes depois jorrava sangue em sua boca.

Com o impacto, a mulher cambaleou para trás, saindo da distância do combate

corpo-a-corpo.

 

 

- Interessante – proferiu a

primeira palavra em sua frente a mulher, abrindo em seguida um sorriso

malicioso. Sua voz era desfigurada, com sons metálicos nas vogais abertas.

 

 

Lucas notou novamente uma mudança

de postura. Agora a mulher sustentava seus braços em posição de defesa, só que

a guarda ainda estava bem alta. Com um movimento brusco, retirou do cinto uma

pedra amarelada, que foi consumida enquanto a esfregava entre as mãos.

 

 

- Magia de encantamento - pensou

Lucas, então é assim que ela se guia.

 

 

Logo após o deteriorar da pedra,

uma brisa a envolveu, modificando até mesmo algumas características físicas.

Seus olhos passaram de mogno para um azul elétrico, seus cabelos embora não

houvessem mudado de cor, estavam revoltos, como se uma ventania a circulasse.

 

 

- Venha – disse com a mesma frieza

de antes.

 

 

Lucas avançou, tentando executar a

mesma técnica de antes; sem êxito, porém. A sábia permaneceu no mesmo local e

no ultimo momento se esquivou completamente do golpe, como se o estivesse

vendo. Em resposta, um soco na altura do fígado, e um chute baixo na lateral do

joelho.

 

 

- Sou o vento agora, não irás me

enganar novamente – disse enquanto partia para cima de Lucas, desferindo golpes

que eram dificilmente aparados ou esquivados. O quinto golpe abriu por completo

a guarda do sacerdote, que assistiu espantado a sabia afastar-se para trás,

exatamente no momento em que uma flecha disparada por Paige foi passou no local

onde ela estaria se tivesse concluído o golpe.

 

 

- Não me ataque pelas costas seu

verme! – disse estendendo a mão aberta em sua direção:

 

 

- Relâmpago! – um arco de energia

se formou da mulher ao corpo do bardo, explodindo na zona de impacto. Paige

ainda teve tempo de soltar um gemido abafado, antes de cair inconsciente.

 

 

- Aonde foi que paramos? –

debochou, partindo novamente para uma seqüência de golpes onde todas as partes

de seu corpo serviam de arma, inclusive joelhos e cotovelos. Os poucos golpes

desferidos com êxito pelo sacerdote tiveram sua eficácia reduzida, ora pela

pequena distância que impedia movimentos mais amplos, ora amortecidos pela

camada de ar que soprava de dentro para fora da mulher.

 

 

Rapidamente as forças do sacerdote

iam sendo minadas, os golpes aplicados pela sábia eram fortes e incrivelmente

rápidos, abrindo espaços em sua defesa; e foi em uma dessas brechas que foi

desferido um golpe que o pegou de surpresa. Ao mesmo tempo em que socou, uma

corrente elétrica percorreu seu punho, fazendo de um simples soco um golpe

devastador. Àquela distância, foi como um tiro a queima roupa, o abdome, ponto

de choque, estava agora brutalmente queimado, e sangrava enquanto Lucas agonizava

no chão.

 

 

- Você não é tão mal. Pena que

ficou no meu caminho.

 

 

Estourando uma outra pedra nas

mãos, a sábia voltou à postura inicial. E preparou-se para o golpe de

misericórdia.

 

 

- Eu não posso morrer assim! Se ela

passar por mim, com certeza vai matar o Paige e a pobre da garota indefesa –

pensou Lucas, tentando se dar forças, mas seu tórax estava totalmente destroçado.

Olhou impotente enquanto a sábia realizava o mesmo movimento que fizera a

coluna de pedra se erguer contra seu amigo. Deve doer? Impossível ficar pior do

que isto; até mesmo respirar era uma tarefa árdua naquela hora. Pelo menos

morreria lutando, ao lado de seu amigo.

 

 

Movimento terminado, a sábia

afundou o pé no chão e a coluna subiu na altura do seu rosto, já que estava

sentado. Sentiu por completo a pressão do golpe, e foi arremessado a uns três

metros dali. Dor? Nenhuma. Na verdade o único grito de dor veio detrás da

sábia, de uma mulher.

 

 

Foi só aí que Lucas percebeu a fina

linha azul que o ligava à Sathyr. Redenção. Aparentemente ela não era tão

indefesa assim.

 

 

Ajoelhada e ofegante, limpou com as

mangas do vestido o filete de sangue que escorreu do nariz.

 

 

- Quem é você!? O que quer de mim!?

 

 

- Além da sua vida?

 

 

- Desgraçada, se ao menos estivesse

com minhas armas comigo – pensou. Não sabia com quem estava lutando, a

templária acabara de acordar. Só sabia intuitivamente que aqueles dois lutavam

por ela, e que ela devia protegê-los.

 

 

- Pelos céus! Você é cega! Por que

se presta a isso?

 

 

-

Meus olhos são cegos, mas meu espírito se ocupa de outras coisas.

 

 

-

Então você merece o destino que terá! – disse levantando-se, e assumindo

posição de combate. Ela não avançou, parecia estar avaliando o oponente.

 

 

De

volta a sua postura agressiva, veio de encontro à sua oponente. Os passos estreitos

mostravam que mesmo num plano menor, ela respeitava sua oponente. E quando

chegou a uma distancia suficiente para que fosse possível um engajamento corpo

a corpo, Sathyr se moveu, fechando o punho esquerdo e estendendo a mão direita

na direção da oponente.

 

 

-

Crux Magnum! – um imenso tapete de luz se formou sob seus pés, na forma de uma

cruz. A luz que emanava era tão forte que queimava tudo que tocava, inclusive a

própria templária. Após três pulsos consecutivos, a luz se esvaiu dando imagem

a uma templária chamuscada pelo calor da habilidade que usara, e a uma sábia em

pé, completamente intocada.

 

 

-

Mas como? – perguntou pra si mesma a templária, incrédula.

 

 

-

Nada mau para uma qualquer como você, só lhe resta entender uma coisa. A terra

é um grande imã de energia, qualquer que seja a quantidade de carga posta sobre

ela será absorvida. Isso é a lei do universo, o modo como o mundo se organiza.

Não é superstição, tampouco fé infundada. Enquanto eu for capaz de me unir à

terra, seu magnetismo protegerá o terreno à minha volta de energias hostis,

assim como essa triste demonstração de fanatismo eu acabei de presenciar –

disse com veemência, exibindo sua voz desfigurada no processo – agora

prepare-se para morrer.

 

 

-

Afaste-se dela! – bradou um cavaleiro montado que saíra do centro de

recuperação, seguido por mais cinco pessoas.

 

 

-

Droga. Salva pelo gongo. Vamos continuar isso outra hora – disse enquanto

erguia as mãos, fazendo com que a brisa que soprava se tornasse um vento quase

fantasmagórico, soprando forte em direção aos guerreiros.

 

 

-

Barreira de fogo! – gritou quando uma enorme labareda emergiu do chão

separando-a do resto das pessoas. O vendaval se encarregou do resto, soprando o

vento quente e as chamas na direção dos guerreiros. Tudo que era preciso para

que fugisse.

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Draken

 

 

 

Obrigado pelo elogio, eu  só não saquei direito o comentario sobre

o avatar.... se for pelo modo de conjuração da coluna de pedra, eu quis

demonstrar o cast time como algo mais "real", ao invez de uma fala,

incorporei movimentos a ele, que é mais ou menos como eu imagino que

seja.

 

 

 

=*

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Sinceramente, essa fanfic ta mtu showwww..comeceii a ler hjj i curti pakasss..!!

Axo q vc tem futuro como escritorrr...E continuee assimmm..!

Aguarddo o proximo capitulo ansiosoo..!

Eh msm q chegue o fim dessa fanficc espero q vc escreva outrasss..!!

Ahh..I tbm naum consegui discubrir teu nome pelo anagramaa!!!!

Abraçu..!

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