Ir para conteúdo

Forgotten

Members
  • Total de itens

    17
  • Registro em

  • Última visita

Conquistas de Forgotten

Newbie

Newbie (1/14)

0

Reputação

  1. Vixeeeeeee..... nossa qto tempo ein gente??? pow...... nao fui abduzido nao.... tava de ferias......viajei.....@,@...........nem toquei em pc por qse 2 meses ahuahauhauhauahua vo voltar a escrever hj....... nao tem previsao de prox capitulo mas pelomenos vcs sabem q eu to vivo...... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  2. Poxa povo... brigado pelos coments.... tava começando a achar q ngm tinha lido kkkkkkkkkkkkkkk quarta agora entro de ferias, entao os capitulos sairão mais frequentemente.......
  3. wee thx..... só pra saber de quem leu.... ficou melhor em primeira ou em terceira pessoa?
  4. Pronto, aí vai o resto do capítulo ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Não podemos te aceitar aqui. Não podemos te aceitar aqui. A frase ainda ecoava em sua cabeça quando a mulher deixou o recinto a passos rápidos, como que querendo se esgueirar de sua presença. “É desconfortável dar más noticias”, foi o pensamento que impediu Paige de ir atrás da odalisca. - Maldição! Não posso estar ficando louco. O sonho foi real. – pensava, enquanto saia pela porta da academia, cabisbaixo. Refez o percurso da ida, toda aquela ansiedade agora na forma de decepção. A cada passo, decepção virava desespero, e desespero virava ódio. Sua raiva era perceptível, caminhava pelo meio da rua, esbarrando em distraídos que vinham na direção oposta. Escancarando a porta antes entreaberta com um chute, entrou na estalagem, pisar forte ecoando pelo cômodo, substituindo o barulho e as conversas que cessaram assim que aquele homem estranho adentrou o estabelecimento. Apesar de estarem todos olhando para ele, ninguém ousava olha-lo nos olhos, apenas uma mulher loira, sentada na mesma cadeira de antes. Não desviou o olhar. Passou direto e fechou a porta com um baque, deitando-se na cama. É incrível como o ódio cega os sentimentos – pensou. Sem pai. Sem amigos. Sem seu Deus. E adormeceu com os punhos ainda cerrados. “...” O homem o encarava, imóvel. “...” - Você mentiu para mim! “...” - Como pode?! Não há nada em Comodo! “O destino, e não o caminho percorrido” - Chega de enigmas! Chega de mentiras! “Filho, estás envolvido em algo maior”. - Não me importo! Você me traiu! O deus suspirou com pesar. “Não sou capaz de te trair” disse enquanto se virava na direção oposta, solvendo-se ao ambiente. Paige acordou suado. Embolado nos lençóis sobre os quais dormira. Levantou-se impulsivamente, fazendo sua visão escurecer. Que droga de deus é esse que apunhala seus escolhidos? Perguntava-se se estava ficando louco. Não. Aquele sonho era real demais para ser somente um sonho. -Pam! -Pam! -Pam! -Barulho infernal! – bradou ao sair do quarto – para a sua surpresa, ninguém lhe deu atenção; todos corriam para fora da estalagem. Lá fora, um homem magro, em trapos, respirava ofegante, tentando juntar fôlego para dizer algo. - Preciso de ajuda! .... ..... Meus amigos... . .... monstros..... . . nós fomos emboscados... . .eles precisam de ajuda... por favor... na caverna ... ajuda... .. eles estão cercados.... ... é perto... .. .... - Calma. Respire – falou um dos presentes. - Rápido.... ele estão cercados! - Não se preocupe. Iremos te ajudar – falou com altivez o cavaleiro – não sabemos como está a situação na caverna, então vamos precisar de toda a ajuda que encontrarmos. Quem estiver disposto a ajudar nos sigam, estamos partindo agora. - Na caverna você disse? – perguntou o homem com o arco. - Sim.... na caverna oeste...... na lagoa.... na ponte..... -Eu sei onde fica – respondeu um homem atrás de Paige, em trajes de viajem – costumava caçar lá. Vou com vocês. -Eu irei junto também – disse Paige, esperando que a mulher da estalagem ainda estivesse com aquele grupo. Com todo aquele alvoroço o sentimento de fúria havia se acalmado, ele parecia uma outra pessoa. - Vamos, não temos tempo a perder. Juntem suas coisas – o cavaleiro parecia ser um líder nato, suas palavras, mesmo quando apenas sugestões, tinham efeito de ordem – e chamem a Sathyr, rápido. Ainda não tinha dito a ultima frase quando todos se puseram em movimento. Todos menos Paige, toda a sua bagagem estava consigo. Em menos de um minuto estavam prontos. Todos reunidos à porta da estalagem. Era um grupo de sete pessoas. Paige, o cavaleiro, o homem do arco, dois brutamontes com machados, o homem que sabia o caminho e a mulher. - Rápido, há vidas em jogo! – bradou o cavaleiro. E todos se puseram em direção à caverna. A entrada não era longe dali, em poucos minutos estavam em sua entrada. Tomara que ainda estejam vivos – era o pensamento de todos. A boca de algo que parecia ser um pássaro, esculpida na rocha formava a entrada da caverna. Por dentro, uma escadaria os levava à base da caverna. A única luz de que dispunham, era a que vinha das tochas acesas pelos brutamontes; o chão era de pedra, e as poças formadas causavam arrepios; sabe-se lá que criaturas as habitam. Todos estavam calados, analisando o ambiente. Aos poucos, seus olhos iam se acostumando com a escuridão da caverna, e podiam se movimentar mais livremente, não tão perto das tochas. - Ssshiu! – acho q ouvi algo – falou um alguém no escuro. Imediatamente todos pararam de se mover. - Realmente, tem um ruído vindo daquele lado – disse a mulher. Seus olhos antes verdes agora se faziam alaranjados, quase vermelhos, refletindo a luz das tochas. - Sim, esse caminho leva à ponte no lago, vamos! – falou em tom de ordem. O grupo apertou o passo, e conforme andavam, o ruído ia diminuindo. Ao dobrar a ultima curva, puderam avistá-los. Cinco pessoas na ponte, uma delas estava caída. Um morto. Poderia ser pior. Os corpos dos monstros jaziam aos pés dos guerreiros. Enormes mulheres com corpo de cobra, e pequenas sanguessugas encontravam-se estiradas como prova de seu triunfo. O cavaleiro se aproximou, saudando os homens: - Achei que vocês precisariam de ajuda, mas parece que me enganei. Nenhuma resposta. O homem o fitava sem responder. - Precisam de ajuda? Há alguém ferido? Meu deus..... Só quando se aproximou o bastante percebeu que os bravos guerreiros eram nada mais do que perfeitas esculturas de pedra, imóveis, alheios ao que estava acontecendo. - Mortos! Estão todos mortos! – gritou o homem com o arco. - Cuidado! Mantenham suas posições! Ainda pode haver mais deles. Mal acabara de falar, ouviu-se um sibilar agudo e rouco, e dezenas de olhos brilhantes começaram a emergir da escuridão em ambos os lados da ponte. Estavam encurralados. Murim! Golias! – dirigiu-se o cavaleiro aos dois homens com machados – segurem este lado da ponte, eu e o resto abriremos caminho. Prontamente, os dois homens largaram suas mochilas e mantimentos no chão, e se viraram para o lado norte da ponte. Os monstros avançavam rapidamente para cima deles, e logo se engajariam corpo-a-corpo. O cavaleiro, a mulher e o Homem vestido com uma capa se puseram à frente, seguidos pelo caçador. - Não recuem! Não morram! Se um de nós cair todos iremos com ele! – Bradou o cavaleiro. Paige sentia-se inútil. Não tinha sequer uma arma com a qual pudesse investir contra os monstros. Teria que rezar para que o grupo se saísse bem. - Impossível. São muitos. – pensou, abandonando as esperanças. - Protejam-se!!! – berrou Golias. Tarde demais. Uma saraivada de flechas havia sido disparada pelos monstros da parte norte, vindo sem ser percebida pelos outros. Uma delas atravessou a coxa de Paige. O caçador não teve a mesma sorte, e tombou com uma flecha em sua nuca. Os monstros então partiram em carga. Paige arrastou-se para borda da ponte. O ferimento sangrava muito, provavelmente o virote havia atravessado a artéria femoral. Um berro abafado foi ouvido ao que ele tentou quebrar a flecha para retirá-la. A dor era insuportável. Golias e Murim lutavam ferozmente do lado norte da ponte. Era incrível como fincavam seus machados no peito dos monstros, dilacerando-os. Uma verdadeira muralha humana. Duvidava que viessem a cair. Subitamente notou em si um novo desejo de viver. Do outro lado a situação era um pouco pior, eram apenas 3 contra uma infinidade de monstros, já que tinham se desfeito da vantagem proporcionada pela ponte estreita para tentar abrir caminho entre as feras. Ainda assim lutavam bravamente. O cavaleiro, à frente, usava poderosos golpes com sua lança, brandindo-a, e forçando os inimigos para trás. O viajante também havia se mostrado habilidoso guerreiro, usando duas espadas pequenas para dilacerar seus oponentes, mas nada se comparava à mulher. Uma pilha de monstros jazia a seu pé. Enfrentava-os com fúria inigualável, cada golpe de sua espada derrubando um inimigo. A situação parecia estar sob controle. Parecia... Uma trompa soou. O mesmo som agudo de antes, e só agora se pôde saber de onde vinha. O som vinha da água, e desta vez, vinha acompanhado de bolhas, muitas bolhas. Foi aí que Paige os viu. Tritões. Enormes seres humanóides emergiam da superfície da água e tentavam escalar a ponte. Desesperado, começou a desferir chutes nas mãos azuis que ousavam aparecer em sua frente. Para o seu azar, uma delas agarrou sua perna, e sem forças devido ao ferimento, perdeu o equilíbrio, e foi atirado no lago. O impacto na água foi doloroso, apesar de ser apenas uma pequena altura, havia caído de mau jeito, fincando ainda mais a flecha na perna. Sentiu que um dos tritões pulara na água atrás dele e tentou desesperadamente fugir, mas o ser aquático era mais rápido e mais habilidoso. Com uma porrada cega na cabeça, empurrou Paige para o fundo do lago. Tudo ficou turvo em sua mente, a pancada o atordoara. Era incapaz de se mover, apenas afundar, lentamente. Não mais sabia para onde era a superfície, estava tonto, mas era capaz de sentir seu sangue quente em meio à água gelada do lago. Um breu total. Apenas se enxergava muito de longe traços de luz na superfície. Devem ser as tochas – pensou – os outros ainda estão lutando. Lembrou-se da primeira aparição de Bragi. Não posso morrer aqui. Não desistirei. E como ultimo impulso que tinha, nadou em direção à luz. Seu fôlego estava acabando. Seu corpo todo ardia. Tudo estava estranho. Quanto mais nadava em direção à superfície mais seu ouvido doía. A pressão aumentava cada vez mais. Pelo menos estava perto da luz. Ao se aproximar, bateu em algo duro. Madeira. Madeira?? Um navio. Não havia nadado de volta à superfície, e sim para o fundo do lago. O desespero tomou conta de si. Nadou desesperado em direção à luz. Não sabia por que não tinha tentado voltar à superfície, apenas sentia que devia seguir a luz. Nadou pelas fendas abertas no casco do navio, usando as paredes para tomar impulso. A luz estava mais abaixo. Tomou impulso no teto e submergiu mais ainda no cômodo abaixo. E então pôde ver. Era uma harpa. “O destino, e não o caminho percorrido”. Lembrou-se das palavras de seu deus, sentido que ali residiam todas as respostas que procurava. Infelizmente não viveria para seguir sua palavra. Não vingaria ninguém: nem seu pai, nem seu clã. Ao menos morreria em paz. Com um ultimo espasmo, expeliu o resto de ar em seu pulmão, projetando se para cima. - Arrrrrrrrrfffff! Não acreditava em sua própria sorte. Um bolsão de ar. Ao se projetar para cima, Paige havia rumado em direção ao teto daquele cômodo, e junto à quina havia uma quantidade de ar suficiente para emergir quase toda a cabeça. Inspirou como nunca havia feito antes, a ponto de explodir seus pulmões, louvando o ar que lhe dava nova vida. Ofegante respirou mais duas vezes e tomou fôlego, nadando em direção à harpa. O instrumento emitia uma luz tênue, prateada, era sem dúvida o mais belo que já vira. Tinha a forma de um triângulo com os lados arredondados, e prendia-se ao corpo com um cinto que passava pelo ombro direito e juntava-se novamente à harpa na altura da cintura, do lado esquerdo. Incrivelmente, aquele objeto enorme não pesava nada, e Paige não teve dificuldade em levá-lo consigo superfície acima. Ao emergir, ouviu gritos e barulho de luta acima da ponte, sinal de que ainda estavam vivos. Nadou até a borda sul do lago, por onde seus companheiros pretendiam sair. Na ponte, ainda restavam de pé o cavaleiro e a mulher, e um dos brutamontes segurava sozinho o lado norte. Estavam todos em péssimas condições. Feridos, desferiam golpes sem mira, apenas com intuito de refrear a fúria adversária. Paige correu ao encontro deles. Quatro monstros os separavam uns dos outros. - Está na hora de provar meu valor – pensou. Correu em direção aos monstros que atacavam impiedosamente o cavaleiro e a mulher. Em carga, fincou o vértice inferior da harpa nas costas de uma das medusas, abrindo um corte fatal e expondo as vísceras enquanto o monstro agoniava no chão. Com o susto, as outras três se viraram, amedrontadas, deixando à mostra o corpo do homem em trapos. O viajante que se propusera altruisticamente a ajudar alguém que nem ao menos conhecia, e acabou morto pela fúria dos monstros. Uma chama de ódio ardeu em seu peito; aquelas criaturas mereciam morrer; e ele as daria uma morte terrível. Pensou em todos que haviam morrido. O caçador. O viajante. Golias. - Queimem. – proferiu com uma voz fria, impiedosa. – nenhum de vocês sairá vivo daqui. Passou os dedos pelas cordas da harpa, sentindo todo o ódio que acumulara se transformar em um acorde. Um acorde mortal. Puderam-se ver os monstros se contorcendo. Os berros de agonia saiam roucos de suas gargantas, mais altos do que nunca, tentando se sobrepor à melodia maldita. Gemendo e se contorcendo, foram alvos de golpes de misericórdia por parte dos outros guerreiros. Não que fosse preciso, a dissonância os mataria. Os dois olharam para Paige com espanto, parecia uma outra pessoa. Frio, altivo, digno. - Essa é a hora! Vamos fugir! Venha Murim! – berrou o cavaleiro, olhando para trás, mas infelizmente o gigante havia tombado, deixando a ponte livre para a invasão do resto dos monstros, que passaram a persegui-los. Corriam o mais rápido que podiam, mas ainda assim as criaturas se aproximavam cada vez mais. - Abaixem-se – alertou o cavaleiro, jogando-se por cima dos dois. Não adiantou. Uma lança atirada por um tritão trespassou-lhe o peito, um pouco abaixo do coração. Via-se que ele não sobreviveria a esse ferimento. Ele mesmo tinha consciência disso. - Vão! Vou atrasá-los para vocês. - Não! Não vou te deixar aqui – vociferou a mulher. - Bardo. Confio em você para cuidar dela. Sathyr, chegou a minha hora. - Não! Você não pode morrer! – disse caindo de joelhos. - Sathyr.... - Não vou a lugar algum! Se for para morrer morreremos todos juntos! Paige sabia que não conseguiria arrastá-la para fora da caverna. Então dispôs-se de um método de que até ele se envergonhava. - Sim. Ficaremos ao seu lado e lutaremos – disse Paige olhando seriamente para o cavaleiro, como que tentando passar uma mensagem. - Obrigado – disse o cavaleiro, entendendo o que viria a seguir. Com um golpe brusco de sua harpa, Paige atingiu Sathyr em cheio na cabeça, com intuito de deixá-la inconsciente. Apesar de gravemente ferida, a mulher não caiu, e avançou para cima do bardo. Golpeando-o com a espada. Sem que percebesse, o cavaleiro perfurou-a com a lança pelas costas atravessando o abdome. A guerreira prostrou-se indefesa, de joelhos, lutando para permanecer acordada: - Por quê? – Sibilou cuspindo sangue antes de desmaiar. - Cuide dela – disse o cavaleiro. - Sim – respondeu, abaixando-se para carregá-la. - Agora vá! – Ordenou e partiu para cima da horda que os perseguia. Sem olhar para trás Paige juntou a mulher no colo e correu para a saída da caverna o mais rápido que pôde, sussurrando algo em seu ouvido. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Uma grande quantidade de gente estava do lado de fora da entrada. A cidade fora alertada, e os esquadrões se preparavam para limpar da caverna de qualquer ameaça. Dois sacerdotes, John e Locke, estavam de prontidão para qualquer ferimento resultante da batalha. Um pouco antes de ser dado o sinal de entrada, foram avistado vultos na entrada. Todos os caçadores fizeram mira, esperando algum movimento: - Parem! Não atirem! – berrou Locke – são humanos!! – e correu ao encontro do bardo. Antes que pudesse pensar em algo, Locke viu que de longe John conjurava uma área de santuário ao redor dos dois feridos. Vendo que o resgate estava próximo, Paige deitou Sathyr cuidadosamente na areia, e caiu ao seu lado, envolvendo carinhosamente sua cabeça em seus braços, ainda sem parar de sussurrar ao seu ouvido. Locke foi o primeiro a se aproximar, tentou separa-los, para que o processo de cura fosse efetuado de forma mais eficiente, mas o bardo se segurava com todas as forças à mulher, dizendo coisas inaudíveis junto a sua cabeça. A cura foi efetuada por ambos os sacerdotes, e somente quando Paige tocou no lugar onde a lança a havia perfurado e não mais encontrou a ferida, parou de sussurrar, e recostou-se inconsciente. - Muito estranho esse jovem, não acha John? – perguntou perplexo – me pergunto o que ele estaria dizendo àquela mulher. John sorriu. - Você notou que aquela mulher deveria estar morta? - Com um ferimento daqueles, sem ter o sangue estancado, fiquei surpreso de ela ter conseguido. - Pois é meu irmão. O jovem não estava cochichando, na verdade ele estava cantando, e foi isso que salvou a vida daquela mulher. Isso que a manteve viva. Aquela era a canção de Idun.
  5. Dona Idalina. Na verdade o Lucas aparece ainda nesse capítulo, ele eh um dos "principais" da trama^^, postei o capítulo pela metade pq tava ficando grande, ai resolvi por logo um pedaço dele pra quem acompanha ficar feliz = p Antes do meio da semana sai o final do capitulo.
  6. Então, esse capítulo é meio grande, então vou postar aqui um pedaço depois o outro pra facilitar a leitura. Aproveitando pra testar a fonte normal, como sugerido pelo nanyu acho...... O DESPERTAR “O Destino, e não o caminho percorrido.” ------------------------------------------------------------------------------------------- Levantou-se da cama. Não havia erro, desta vez tinha certeza. Era um escolhido de Bragi, seguiria seu caminho. Arrumou rapidamente poucos de seus pertences em uma sacola, e pulando a janela, partiu; escondido pelo manto negro da noite. Rumou para noroeste da cidade, em direção ao porto; não sabia direito como chegaria lá, mas com certeza partiria da cidade ainda hoje. “Comodo” – pensou – nunca estive lá. Na verdade, nunca saí dos arredores de Prontera. Izlude é o mais longe de casa que já fui. Ainda escura, Izlude era uma local agradável; Andando pelas ruelas da cidade, sentia-se o vento frio vindo do oceano, assim como o som das ondas que iam e vinham, apagando os rastros deixados na areia. Perto do porto, porém, não era tão agradável assim. O cheiro de peixe inundava o local, e o amontoado de gente embarcando e desembarcando fazia-se ouvir imponente, calando o ruído do mar. - Senhor! Senhor! Qual desses barcos vai para Comodo? – Perguntou, chamando a atenção de um velho pescador, que conferia suas moedas junto ao barco. - Hum.. – murmurou pensativo – Tem um barco saindo ainda esta noite. Não é um barco muito grande, mas o dono é um conhecido meu, garanto que chegará em segurança. Ele ancora no final deste cais. - Obrigado – respondeu já saindo. Somente quando avistou o barco entendeu o porquê da afirmação do velho no cais. O barco estava aos pedaços. No casco viam-se diversos tipos de remendos, a madeira velha estalava e ruía quando posta à prova, e nome o do barco não estava completo. Mesmo assim, essa era a única opção. Na hora do embarque, se amaldiçoou por não ter pensado direito na viajem antes de sair da estalagem – não havia levado zeny suficiente – Talvez fosse o bastante para uma ou duas noites em uma estalagem, mas não para uma viajem de barco. Teve que abrir mão de um broche de ouro, presente de sua formação como espadachim. Pensando bem, Paige não mais se considerava um espadachim. Seu destino havia lhe negado a espada. A viajem correu sem mais problemas. Para alguém que nunca havia navegado Paige se deu muito bem; era um dos únicos tripulantes a não sentir enjôo, adorava o cardápio e não se importava em manter-se em lugares fechado. Depois de quatro dias de viajem finalmente estavam chegando a Comodo. Era estranho como o céu havia se fechado. De um azul claro e limpo a um azul-marinho cheio de nuvens escuras que escondiam as estrelas – “A cidade onde sempre é noite”. Não demorou muito para que o barco aportasse na costa de Cômodo; ainda não passava das dez da manhã. Não que isso fizesse alguma diferença – O céu estava tão escuro quanto antes. O porto de Cômodo era algo impressionante, pontes palafíticas erguiam-se da areia ao mar, tornando o caminho à cidade muito mais fácil. Apesar do céu escuro, a iluminação daquela cidade era exuberante. Não havia esquina sem balões de luz, ou casas sem iluminação. A vontade de clarear a cidade era tão forte que seus habitantes punham luzes até em lugares desnecessários, como em cima dos telhados ou em copas de palmeiras. Assim que desembarcou, Paige procurou algum lugar barato em que pudesse ficar; não queria ter que se desfazer de algum outro bem seu. Andou em direção ao centro da cidade, provavelmente lá encontraria alguma estalagem em que pudesse ficar. Conforme ia se distanciando do porto, notava como Comodo era uma cidade povoada. O clima de festa parecia atrair pessoas de todas as cidades. Era algo diferente do que havia visto em Prontera, ou em algum outro lugar em que já havia estado, parecia-lhe que todos à sua volta estavam de bom humor. Paige, a despeito de seus próprios pensamentos, acabou ficando em uma estalagem mediana. Não era muito luxuosa – e nem poderia ser – mas era bem cuidada. Conversando com a dona da pousada, uma mulher baixa de sotaque praiano, arranjou-se em um quarto embaixo da escada. - O barulho das pessoas subindo e descendo incomoda um pouco, mas posso fazer um preço especial para você. - Muito obrigado, era tudo que eu precisava – e satisfeito consigo mesmo, foi para seu quarto, se atirando na cama sem ao menos fechar a porta – Agora só acordo amanhã – pensou. - Tum! - Tum! - Tum! Tum! A cada passo que ouvia, ia se arrependendo amargamente de ter escolhido aquele quarto, e aquela estalagem. - Meu deus! – nem um forro havia naquele quarto; a escada era, literalmente, o teto na maior parte do cômodo. Indignado, desistiu de dormir, e dirigindo-se à área comum do estabelecimento, sentou-se em uma das mesas de madeira que lá havia, o olhar sonolento fixo na maldita escadaria. Pelo tanto de gente que descia e subia, o segundo e terceiro andar deveriam ter pelo menos uns 10 quartos cada. Pessoas normais, assim como visíveis aventureiros pareciam estar alojados naquele lugar. Um grupo relativamente grande de pessoas estava na mesa à frente, eram seis ao todo, e conversavam enquanto o almoço era servido. - Almoço?! Que tolice a minha – ainda não havia se acostumado com o tempo sempre escuro da cidade – por isso todo esse movimento – tomara que à noite esse povo vá dormir. Agora um pouco aliviado, tomou a liberdade de pedir um prato de comida à velha manca, que acenou brevemente com a cabeça. Logo depois, foi trazido o almoço em um prato fundo de cerâmica. A sopa fumegava, e apesar de ter um gosto bom, não sabia dizer o que era. Só se deu por satisfeito após o terceiro prato. Talvez pelo cansaço, pela fome, ou por pura desatenção, demorou a notar os pequenos cristais verdes que focalizavam sua pessoa. Logo à sua frente, sentada junto à mesa dos aventureiros, uma mulher o encarava. Anjo. Olhos verdes intensos, inebriantes, olhavam fixamente em sua direção. Cabelos dourados, trançados em um coque no topo da cabeça, deixavam a mostra sua nuca. Duas mexas de cabelo caiam em sua face, uma de cada lado do rosto, estendendo-se à altura dos ombros. Anjo. Embora tão bela, fitava-o sem expressão. Olhos tão penetrantes, tão melancólicos. Jazia a sua frente uma dama de mármore. Era impossível olhar diretamente para ela. Passou a fitar o chão, não ousando voltar a olhar para aquela mulher. Só voltou a levantar o rosto quando ouviu os passos em direção à porta, e teve certeza de que já haviam ido. Sentia-se embaraçado, não sabia se aquilo só havia acontecido com ele – pelo menos ninguém parecia desconcertado como ele estava. É melhor não pensar nessas coisas, tenho uma missão a cumprir. E levantou determinado a esquecer o par de olhos que teimavam em permanecer em sua mente. Abordou a dona da estalagem, que se encontrava na cozinha, terminando seu almoço. - Com licença senhora – esperou que ela se virasse, resmungando algo com a boca cheia. – Preciso encontrar a academia de bardos, por acaso você sabe como chegar lá? Marina!!!! – berrou a velha. Uma moça nova se apresentou. – Indique a direção da escola de bardos para este rapaz. Paige seguiu a garota em silencio, uma sensação de ansiedade ia surgindo em seu ser, cada passo que dava sentia-se cada vez mais próximo de seu destino. Eis que a garota para. - Prontinho. Chegamos. – virando-se sorridente. - Muito Obrigado – retrucou. Enfim, havia chegado à academia. Cumpriria seu destino e se tornaria um bardo. Adentrou confiante no edifício de madeira, que parecia estar vazio. O prédio em si era bastante peculiar. Todo em madeira, chegava a lembrar um labirinto, com entradas sinuosas que repartiam os corredores. Paige andou por eles, até chegar a um palco, provavelmente feito para ensaio, onde duas odaliscas praticavam. Uma delas era obviamente a tutora, pois regia a dança e executava os movimentos com maestria. Ficou ali um tempo, hipnotizado pela performance das duas. Ao final da música, cumprimentaram-se, despendindo-se. - Boa tarde senhor! – cumprimentou a odalisca de longe. - Olá! – respondeu meio espantado. – Estou aqui para me tornar um bardo – sabe com quem posso falar? - Comigo mesmo. Chamo-me Aire, sou a responsável pelos exames e aulas teóricas. Normalmente só aceitamos odaliscas, mas de um tempo para cá estamos fazendo os testes para bardos também. E então, quando gostaria de vir fazer o teste? - Se possível agora mesmo. – respondeu firme. - Humm... Tudo bem. Siga-me. – e partiu depressa em direção a uma sala à direita. A sala era repleta de instrumentos musicais. Muito bem, qual instrumento você toca? - Err... Nenhum – respondeu envergonhado. - Você não toca?? – perguntou com cara de desgosto, acentuada pela resposta negativa de Paige. Como quer se tornar bardo se nem ao menos sabe tocar um instrumento?? Tocar é fundamental para a execução das magias e habilidades da classe. Não tem como haver um bardo sem instrumento. Paige deu de ombros. - Sinto muito, não podemos te aceitar aqui. - Mas... - Sinto muito.
  7. Wee.... passei só pra avisar q eu to de volta..... minha acc tava sem crédito (ser pobre sux) huaehuaehuaheuahe então nem tinha me dado ao trabalho de escrever.... amanha eu tenho prova (detalhe: são 3:07 da manha e a prova é 7 e meia lol ) depois de amanha tem mais duas e quarta tem uma tbm. T_T Facul enche o saco as vezes aheuaheuhaeuhuaehuahe. O bom é que depois disso eu entro de férias weeeeeeeeee, provavelmente na quinta ou sexta sai capitulo novo. Ps: thx Nyaaa^^
  8. West wing Tá na metade já. Acho que hoje eu posto. Nanyu O ferimento que ele recebeu do lorde nçao foi um ferimento comum. Será explicado mais tarde. Ah até esqueci, thx tenko por por estrelinhas felizes no meu topico^^
  9. Pow gente, brigado pelos replys, eu realmente os aprecio 8D West Wing O lucas é um noviço, mas não é capaz de usar skills, então ele senta o braço mesmo. Já o Paige eh meio complicado, ele era um espadashin, mas mudou de classe. Digamos que ele mudou de espada pra arco... (Char editado!!! primo do Balthus!!11one) Nanyu 1. Que nada, adoro sacers o/. Eu vejo a cura como demonstração de enorme fé, tamanha que faz com que anjos, deus ou seja lah quem for feche feridas e dê animo e disposição ao alvo. A situação de Lucas eh um pouco mais complicada e será explicada em capitulos posteriores.XD 2. OK! Vou mudar a fonte. Sempre achei q quanto maior a fonte mais facil de ler aheuhauehehae, tudo tem seu limite neh? mas tipo, que fonte cor e tamanho vc prefere q eu use?
  10. Ae galera brigadão pelo incentivo aeowlz^^ to forçando aki pra sair amanha o prox capítulo @,@ Mc Melindro Tenta descobrir aeowlz, nao eh tao dificil^^ Edit: pq minha fic não tem estrelinhas??? como faiz pra por?? haeuhueahuaehe Let´s Reply!
  11. Pois bem..... To postando aqui o primeiro capítulo Obrigado aos que comentaram..... O PRIMEIRO PASSO É O MAIS DIFÍCIL “A imaginação pode levar o homem por 2 caminhos: o caminho do sucesso e o caminho da pura insanidade.” ------------------------------------------------------------------------------------- - Mais um teto estranho..... – Abrindo os olhos percebeu que não estava em casa, tampouco em alguma parte de Skoegul, ou mesmo do feudo. A maresia e a arquitetura crua se denunciavam – Izlude. Como viera parar aqui ainda não sabia. Não lembrava de nada desde seu encontro com Bragi. Por hora, decidiu que não pensaria nisso. - Graças à Odin!! Você acordou! – Disse Lucas, entrando no quarto e sentando na beirada da cama. – Cheguei a pensar que você não escaparia. - Obrigado – sussurrou Paige – Como você me trouxe aqui? - Longa história, meu amigo... Como estão suas mãos? - Estão ficando melhores – mentiu. É verdade que já conseguia mexer os dedos, mas a dor insuportável fazia com que os deixasse repousando. Tinha medo da hora em que removessem as bandagens; a enorme mancha de sangue sobre os tecidos não parecia ser sinal de coisa boa. - E então? Está com fome? Percebeu que estava faminto, e assentiu afirmativamente com a cabeça. Lucas foi até o corredor e fez sinal para que uma mulher entrasse. Ela trazia uma bandeja com o café da manha, que foi delicadamente posta em seu colo. - Droga! – Xingou Paige ao derramar o copo de água. Suas mãos além de machucadas estavam enroladas em uma grossa camada de curativos. O corte nos tendões o haviam impedido de realizar até as ações mais banais. – É, parece que vou ficar por aqui por mais tempo que esperava. – retrucou envergonhado. Enquanto comia, Lucas contou a ele o que se passou. Disse que o encontrou estirado no chão do quarto, envolto em uma poça de sangue. Contou como foi difícil carrega-lo ao longo da passagem da bandeira do castelo, e como por sorte encontrou um grupo de fugitivos que os ajudaram a chegar até Izlude. Com o passar dos dias suas mãos iam melhorando, a bandagem já havia sido retirada. Em seu lugar, Paige pôs um par de pulseiras de couro, com o intento de cobrir as cicatrizes. Graças ao imenso trabalho dos sacerdotes, Paige não perdeu os movimentos dos dedos, e ainda que não conseguisse impor força em seus movimentos manuais, estranhamente havia adquirido certa graciosidade, um novo jeito de manusear as coisas para compensar a falta de força. Lucas havia partido por volta da segunda semana, juntamente com os sacerdotes de sua ordem. Apesar de ser um noviço bastante experiente e dedicado, Lucas nunca conseguira efetivar suas habilidades, era um noviço incapaz de invocar os poderes da cura divina, ou algum outro qualquer, e isso não era visto com bons olhos por seus tutores, chegando alguns a dizer que era falta de fé. Foi instruído aos funcionários da estalagem, que o hóspede deveria estar em repouso constante, para evitar que as bênçãos e orações invocadas pelos sacerdotes se dissipassem, e em caso de emergência, que procurassem por Milos, um sacerdote que morava na parte leste da cidade. Paige não entendia por que diabos não o deixavam sair de seu quarto, afinal o único ferimento grave que ainda tinha estava em seus punhos, nada de mal poderia acontecer com uma caminhada. Vastos períodos de tempo enclausurados significavam apenas uma coisa: Reflexão. Passava horas deitado na cama pensando no encontro que teve com o ser espiritual, seria aquilo algum tipo de alucinação? O acontecimento em si tinha sido tão bizarro que por uns tempos passou a duvidar de seus sentidos. Infelizmente o tempo decorrido já era muito grande para que aquilo tudo fosse um sonho. Nessas 3 semanas sua vida foi extremamente agoniante, sentia-se preso, odiava aquela rotina de levantar e deitar na cama. - Partirei hoje à noite. – pensou, decidido – chega de ficar esperando neste quarto. E adormeceu, esperando que o tempo passasse mais rápido. “Estás perdido?” – sussurrou a voz. Nenhuma resposta. “Estás perdido?” - Sim. – respondeu. “Como pode estar perdido? Não sabes onde está?” -......... “Responda” - Sei onde estou, mas estou confuso. “Qual o problema?” - Minhas mãos, estão inválidas. Não sei tive alucinações, não confio em meus sentidos. “Não tiveste alucinação alguma. Sou eu, Bragi, quem te fala.” Encolheu-se no escuro, abraçando os joelhos. “Não temas. Lembre-se que eu te escolhi. Não deixarei um filho sem suporte.” Afrouxou o abraço em torno de seu joelho, sentia um calor confortável. “E então, continuarás perdido?” - ............ “Responda” - Não. Seguirei o caminho do arco e da música. “Eles te preservarão” - Não sei por onde começar – disse cabisbaixo. “Siga para a cidade onde sempre é noite, encontrará seu destino lá.” E com um susto, acordou suado. E ai gente..... tah ficando legal?? Let´s reply!!
  12. Alguem sabe onde posso achar um link que mostre as musicas que o bardo da quest de mudança de classe canta? Seria de grande ajuda para a fic....
  13. obrigado!^^ working on it.... tá ficando legal^^
  14. Huuhu brigado^^ Ainda to meio bizonho aqui, mas jah tenho umas ideias de como vou descrever as skills do bardo^^ 1. Paige Dàivot e Lucas são chars de rag? não .... =( na verdade Paige Dàivot é um anagrama do meu nomeXD e lucas eu inventei na hora =p 2. Vai ter continuação??? Espero q sim né? ainda não fiz nada, mas se o povo gostar, estamos ae!! 3. Vc é bem sanguinariosinho ein? ^^ Só de madrugada!! `;...;´ 4."A primeira vez em que morri, tinha 22 anos" > all nao creio que isso seja uma pergunta, mas thx anyway
  15. Poiseh galera, eu sei que dá preguiça, mas gostaria de receber replys sobre o texto (pode elogiar ou xingar, o importante eh o reply) O reply, além de situar o texto, incentiva o autor a continuar escrevendo.^^ Thats all Let´s Reply!
×
×
  • Criar Novo...