Ir para conteúdo

Sailorcheer - de Mercadora a Mercenária (revista e ampliada!)


Heimlich

Posts Recomendados

  • Replies 53
  • Created
  • Última resposta

Top Posters In This Topic

Popular Days

Top Posters In This Topic

Há algum tempo eu comecei a postar essa fic aqui, mas tive que parar por motivos de força maior. Daí, como toda e qualquer coisa que a gente escreve e relê depois de algum tempo, eu achei alguns erros a serem corrigidos e muitas oportunidades de melhorar a narrativa. Então resolvi abrir um tópico novo e ir soltando aos poucos os capítulos revisados, em vez de ressuscitar um tópico do final de 2006 (o último capítulo escrito até então foi postado em outubro). ~_~ Já enviei o endereço do tópico antigo à tutora com um pedido para que seja apagado, para não ficar com dois tópicos repetidos.

 

Opiniões e críticas construtivas sempre serão bem vindas, assim eu posso melhorar cada vez mais e escrever coisas de qualidade. Só peço que evitem comentários do tipo "Da hora, posta mais aê!" aqui no tópico, para não ficar muito poluído. Se quiserem me cobrar (porque invariavelmente vão existir épocas em que meu tempo vai estar mais curto e eu vou postar com menos frequência), é só me mandar PM que eu com certeza vou ler.

 

Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa: a história.

 

 

 

 

Índice

Prólogo

Capítulo I - A Academia de Aprendizes

 

Capítulo II - Pesadelo

Capítulo III - Alberta, a Cidade dos Mercadores

 

Capítulo IV - FrustraçãoCapítulo V - Um Passo Mais Perto Capítulo VI - O Retorno Capítulo VII - Anjo da Guarda Capítulo VIII - Promessa - Parte 1 Capítulo IX - Promessa - Parte 2 Capítulo X - Gaiola Dourada Capítulo XI - Concessão

Link para o comentário
Share on other sites

PRÓLOGO

 

Uma

lua avermelhada despontava no céu de Morroc, anunciando a

chegada de mais uma noite no verão do deserto. A brisa, que

até poucos minutos atrás estava quente, começava

a esfriar, como acontecia todas as noites. As pessoas já

haviam se recolhido e apenas alguns aventureiros e a 'escória

de Morroc', como eram chamados os ladrões, mendigos e

trabalhadores braçais, ainda permaneciam nas tavernas da

cidade. Ao longe se ouviam os uivos dos lobos do deserto, quebrando o

silêncio que se abatia na cidade após o pôr do

sol.

 

Mas

nem tudo era paz em Morroc naquela noite. Abafando os uivos dos

lobos, os gritos de dor de uma mulher ecoavam pelas ruas do bairro

nobre da cidade. Durante horas sua agonia pôde ser ouvida, até

cessar e ser substituída pelo choro de um recém-nascido.

Aquele fôra um parto difícil, mas finalmente estava

terminado.

 

 

A

porta do quarto se abriu e uma noviça sorridente, com os

trajes ainda manchados de sangue, acenou para o homem que se

encontrava na sala. Uma garrafa vazia de vinho e o tapete fora do

lugar mostravam o quão nervoso Giuseppe estava. Ele ainda

andava em círculos quando a noviça o chamou e, assim

que a percebeu, correu em sua direção, ansioso por

notícias.

 

-

Entre e veja por si mesmo - disse a noviça com um sorriso nos

lábios, enquanto abria a porta e apontava para a mulher

deitada na cama. Nos braços dela, um pequeno bebê

enrolado em cobertores repousava, sereno.

 

Giuseppe

correu até a mulher, não cabendo em si de felicidade.

Ângela sorriu para o marido, desenrolando o bebê para que

seu marido pudesse vê-lo direito.

 

-

É uma menina, querido... - sua voz, mesmo cansada, deixava

transparecer toda a felicidade que ela sentia no momento.

 

Giuseppe

ficou alguns minutos calado, apenas observando a pequena vida que

acabara de nascer. Ele sentia que sua vida estava mais completa agora

e queria ter aquele momento muito bem marcado em sua memória.

 

 

- Katrina.

Este será o nome dela... Katrina di Cuori. - os olhos de

Giuseppe brilhavam de alegria. Ele nem mesmo percebeu o vulto que

até então observara tudo que acontecia pela janela

aberta, oculto pelas sombras da noite, e que

desapareceu em direção

ao deserto de Sograt.

Link para o comentário
Share on other sites

Que maravilha!!! Finalmente vou ver a origem completa da Katrina Sailorcheer. Todas as vezes que eu vi, a história parava em uma determinada cena. (Cena essa que eu não vou dizer qual é para não estragar a surpresa de quem ainda não leu. E quem falar, além da autora e talvez a Tenko, está se candidatando a antagonista de uma história minha [quem sabe...]). Até mais crianças! [/:p]

Link para o comentário
Share on other sites

Eis que meu fic favorito começou a ser publicado novamente. Nunca esqueço o dia que a Sailor publicou o primeiro capítulo no antigo fórum Prontera. Cheguei a me emocionar com essa cena do monstrinho nascendo =XAgora vou cobrar para ela publicar até o fim - toca ela aguentar eu cobrando ela para fazer ON e fic agora... [/mal]  

Link para o comentário
Share on other sites

CAPÍTULO X - Gaiola

dourada

 

 

Katrina continuava a realizar seus

afazeres diários normalmente, mas estava mais desatenta que o

normal. Ela não conseguia deixar de pensar em tudo que havia

conversado com seu pai e nas visitas de Luquinha, que ficavam cada

vez mais frequentes. Por um lado, ela estava feliz. A garota sabia

que proporcionar um bom casamento para ela era o sonho de seu pai;

além disso, Luquinha era um ferreiro respeitado em Morroc e

até mesmo em Prontera, ocasionalmente fazendo alguns serviços

para o Rei.

 

 

Mas, por outro lado, ela estava

ficando incomodada. As visitas de seu noivo agora eram semanais, no

mínimo, e todas as vezes ele trazia algum presente. Nas

primeiras semanas, Katrina adorou. Ela só estava acostumada a

receber presentes em ocasiões especiais, como Natal, Páscoa

e aniversário, e ganhar algo toda semana era muito bom. Mas

logo ela começou a pensar: será que Luquinha estaria

tentando comprá-la com tantos presentes?

 

 

 

Outra coisa que a incomodava

bastante era sua gradual perda de liberdade. Agora ela não

podia mais voltar pra casa depois de anoitecer, nem sair aos fins de

semana para brincar com suas amigas. Seu pai, de alguma maneira,

ficava sabendo que ela conversava com os professores da Academia de

Aprendizes, que compravam doces na sua vendinha, e sempre a

repreendia.

 

 

 

- Eles são homens mais

velhos, minha filha, as pessoas podem achar que eles querem alguma

coisa a mais de você.

 

 

- Mas pai, eles são só

meus clientes! Não posso deixar de conversar com eles, não

vão mais querer comprar de mim!

 

 

- Você não vai mais

precisar trabalhar depois que se casar mesmo, não se preocupe

em manter sua clientela! Mantenha a sua imagem antes, é isso

que importa agora!

 

 

Ela fazia o que seu pai mandava, mas

a cada dia que se passava Katrina perdia o gosto pelas vendas. A gota

d'água foi quando seu pai a proibiu de ir até Prontera

reabastecer suas mercadorias. O argumento dele era de que a capital

estava cada vez mais perigosa, com bandidos e seqüestradores e

saqueadores e assassinos que matariam por um punhado de moedas em

cada esquina. Ela tentou contra-argumentar, dizendo que nunca saía

dos caminhos principais e que, de qualquer forma, ela não

seria capaz de encontrar nenhuma mercadoria parecida em outras

cidades, mas seu pai estava irredutível. Nem Prontera, nem

cidade nenhuma.

 

 

 

- O que eu vou vender

então?

 

 

 

- Venda só os doces que você

mesma faz. São o suficiente.

 

 

- Mas eles não dão pro

dia inteiro, e os de Prontera fazem muito mais sucesso! Tem gente que

só compra os doces de lá. E como eu faço com os

bichos de pelúcia? As meninas adoram eles!

 

 

 

- Você vai vender só os

seus doces e ponto final! - Giuseppe saiu da sala, dando as costas

para a filha.

 

 

 

Naquela semana, Katrina se recusou a

sair de casa. Ela saía do seu quarto apenas para almoçar

e jantar, e ainda assim não dirigia a palavra a seu pai.

Tampouco desceu para receber a visita de Luquinha. Mandou sua mãe

dizer que ela não se sentia bem e ficou lá, sozinha.

Ela estava decidida a não sair do quarto até seu pai ir

se desculpar. Se ele queria mantê-la em uma gaiola, então

era isso que ele teria. Ela não sairia de seu quarto nunca

mais.

 

 

A cada dia que se passava, Giuseppe

ficava mais irritado com a atitude da filha. Todas as noites, depois

da janta, o mercador se sentava sozinho no quintal com uma garrafa de

rum e ficava pensando no que estava acontecendo. Katrina jamais o

havia enfrentado, por que ela estava fazendo isso justo agora? O que

ele havia feito de errado na criação da menina para que

ela agisse daquela maneira?

 

 

Naquela noite, já embriagado,

Giuseppe finalmente se convenceu de que havia encontrado a resposta.

A culpa não era dele. Ângela já havia deixado

claro que não queria que Katrina se casasse, apesar de não

ter dito isso de forma clara. Era sempre um “Tem certeza de que

isso é certo?” ou “Ela é tão novinha...”.

Ela devia estar jogando sua filha contra ele!

 

 

 

Poucos minutos depois Katrina

acordou com um barulho no andar de baixo. Sobressaltada, a garota se

pôs a escutar com atenção e reconheceu as vozes

de seus pais. A voz dele, um tanto empapuçada, denunciava que

algo estava errado pelo tom raivoso, enquanto a voz dela saía

num tom baixo e suplicante. Katrina se esforçava para ouvir o

que diziam, mas não conseguia distinguir as palavras. Ela saiu

da cama e colou o ouvido na porta, ainda sem obter resultados; por

mais que ela se esforçasse, não conseguia entender nada

do que eles falavam.

 

 

Katrina sabia que alguma coisa não

estava certa, mas só conseguiu coragem para abrir a porta e ir

ver o que estava acontecendo quando ouviu um baque e, em seguida, o

som de algo caindo no chão. A menina saiu de seu quarto e

parou no meio da escada que descia para a sala ao ver sua mãe

caída ao lado da lareira, com a mão escondendo o rosto.

Ela travou no lugar ao ver seu pai, com uma a expressão de

raiva no rosto transfigurado pelo excesso de bebida, pegar a esposa

pelos cabelos e ameaçá-la.

 

 

- Se continuar a meter idéias

na cabeça das nossas filhas, eu juro que te mato!

 

 

Ângela não conseguiu

falar nada, apenas soltou um gemido abafado quando foi empurrada

contra a parede. Quando seu pai se virou para subir as escadas,

Katrina correu para seu quarto e trancou a porta, com medo dele. Ela

só saiu de novo quando os únicos sons que ouvia dentro

de casa eram seu pai roncando no quarto ao lado e sua mãe

chorando na sala.

 

 

 

A garota desceu lentamente as

escadas, sem fazer barulho, e se aproximou de Ângela, que ainda

estava no mesmo lugar onde fôra deixada pelo marido. Ao

perceber a presença de Katrina, a mulher balbuciou algumas

palavras, tentando arranjar uma desculpa qualquer, mas silenciou

quando sua filha correu até ela e a abraçou com força,

lutando para não começar a chorar também e

sussurando em seu ouvido.

 

 

- Desculpe, mamãe... eu não

queria que isso acontecesse... _______________________Eu dei uma esticadinha nesse capítulo, nada muito grande, mas com novas informações... o bom de ler algo depois de muito tempo é que a gente se toca de que tem umas coisas desconexas, ou informações fora de lugar, e dá pra corrigir. [/heh]Maizena, nem a Net leu o trecho que eu adicionei aqui, então agora vocês estão em pé de igualdade. \o/Nean, assim vc me deixa sem jeito... eu vou acabar acreditando! [/heh] Obrigada pelo feedback! ^^

Link para o comentário
Share on other sites

Em breve vocês saberão quem é esse mercenário. Só digo que ele é um dos meus NPCs favoritos... Eu sou apaixonada por ele!

So relembrando essa parte ja que a Katrina e o lucas vão se casa e a pequena Katrina ja demonstrou gostar muito dele,existe a possibilida desse sin ser o lucas??

Eu por acaso tava vendo o tópico ae li esse post e comecei a ligar essas duas coisas.

Otra coisa que eu lembrei foi a mãe da katrina falando que o lucas so estava atrás do dinhero da katrina e como esse sin ja salvo ela 2x,(dos lobos e dos ladrões em morroc) eu acho que se eu tivesse atras da grana da Katrina(sendo que a grana so seria minha depois do casamento) eu a protegeria ate os dois trocarem alianças.

dis que sim por favor!!!(se falar q sim vo te tido a vingança perfeita contra o Pdrk e a Net)

Link para o comentário
Share on other sites

 

CAPÍTULO V – Um passo

mais perto

 

Katrina entrou na Guilda dos

Mercadores, com passos firmes e a cabeça erguida. Ela estava

ansiosa, mas não deixaria que isso a atrapalhasse. Causar uma

boa impressão tinha que ser a primeira meta de qualquer

vendedor, coisa que seus pais sempre fizeram questão de

frisar.

 

 

Ao entrar, a garota parou e

olhou ao redor novamente. A decoração era tão

suntuosa quanto a da filial da Guilda em Morroc. O interior, de

paredes brancas e impecavelmente limpas, era enfeitado com vasos de

flores, móveis, tapeçarias e quadros que aparentavam

ser caríssimos. As pessoas estavam todas muito bem vestidas e

Katrina se sentiu mal por estar apenas com seus trajes de aprendiz.

Mas regras eram regras e ela tinha que ir com seu uniforme para se

inscrever no teste. A menina caminhou até um balcão,

onde havia uma plaquinha indicando ser aquele o local de inscrição.

Atrás dele estava um homem que aparentava ter pouco mais de

vinte anos, com cabelos castanhos cortados curtos e bem penteados,

também muito bem vestido. Ele parecia simpático e

Katrina se aproximou, camuflando seu receio com um sorriso

encantador.

 

- Com licença... eu

gostaria de me inscrever no teste para me filiar à Guilda dos

Mercadores. Creio que seja com o senhor que eu tenho que falar? – A

voz de Katrina, apesar de infantil, era gentil e, ao mesmo, mostrava

confiança. O homem sentado atrás do balcão

sorriu ao ver a pequena aprendiz se mostrar tão independente.

Era algo raro de se ver.

 

- Veio ao lugar certo, garota!

Posso ver o seu diploma da Academia de Aprendizes? – Katrina

imediatamente tirou de sua mochila o diploma e também a carta

de recomendação que recebera, os entregando ao homem em

seguida. Ele leu os dois documentos com atenção e

depois abriu um largo sorriso. – Puxa! Então você é

a filha do Giuseppe?? Eu nem sabia que ele tinha uma filha desse

tamanho! – a garota sorriu timidamente, sem saber direito como

agir. – Katrina... é um belo nome, o velho sempre teve bom

gosto pra essas coisas mesmo! Ele me ajudou a treinar, quando eu

ainda era um garoto! Ah, bons tempos aqueles...- ele começou a

falar sem parar, até que reparou na tentativa de Katrina em

camuflar uma expressão de tédio e começou a

preencher rapidamente alguns papéis. – Ah, desculpe, me

empolguei! Aqui, leve isto até o responsável pelo

almoxarifado, é a entrega que você vai ter que fazer

para provar que tem o espírito de uma verdadeira mercadora!

Tenha cuidado no caminho, viu?

 

- Muito obrigada, senhor! Eu vou

ter cuidado sim! Tenha um bom dia! – Katrina sorriu, aliviada, e

procurou o almoxarifado. Ela não demorou muito para

encontrá-lo, pois tudo era muito bem sinalizado.

 

A garota entrou na sala, um

pouco mais abafada que o resto do prédio. Havia muitos

caixotes empilhados e, em um dos cantos da sala, muitas caixas

pequenas. Ao lado da porta havia uma pequena mesa com várias

pilhas de papéis que escondiam um senhor mirrado. Ele estava

sentado, analisando os papéis um a um e resmungando.

 

- Droga... sempre sobra tudo pra

mim. E essas Kafras que sempre precisam dessas coisas. Eu nunca vou

dar conta desse tanto de pedidos.

 

Katrina se aproximou

timidamente, notando que o homem estava de mau humor. Ela decidiu que

tomaria o mínimo de tempo possível ali para não

atrapalhá-lo.

 

- Com licença, senhor...

eu estou aqui para o teste. – O homem levantou os olhos, encarando

Katrina por trás de pequenos óculos quadrados, que

tornavam a face dele ainda menor.

 

- Hunf... mais uma. Me dê

aqui os papéis pra eu ver pra onde te mando. – Ele pegou os

papéis rispidamente e deu uma olhada rápida. Em

seguida, pegou um dos caixotinhos pequenos e o entregou para Katrina.

– Leve isso para a Kafra de Prontera. Não perca esse pacote

ou vai ter que pagar, entendeu? E não se esqueça do

recibo.

 

Katrina não conseguiu

falar nada ante a rispidez dele. Ela apenas assentiu com a cabeça

e saiu carregando o pacote, procurando uma Kafra que pudesse

teleportá-la para Prontera. Seu pai havia proibido que ela

fosse de barco, apesar de ser muito mais barato. Ele disse que muitos

seqüestradores rondavam os cais e que não seria seguro

para uma garotinha, pois eles a levariam embora e a venderiam como

escrava em terras distantes – o que foi o suficiente para

assustá-la a ponto da menina nem querer chegar perto do mar,

apesar de nunca tê-lo visto de perto. Ela se dirigiu

rapidamente à Kafra e, depois de pagar a ela a quantia

necessária, fechou os olhos. Quando os abriu de novo, estava

na grandiosa Prontera.

 

---------------

 

O ruído

das conversas era ensurdecedor. Katrina nunca tinha visto tanta gente

aglomerada como naquele lugar. Eram mercadores, espadachins, noviços,

todas as profissões podiam ser encontradas ali. Certamente não

era uma cidade tão limpa quanto Alberta, mas ainda assim tinha

seu toque de beleza. As casas formavam corredores estreitos, becos

nos quais Katrina não tinha coragem de entrar, mas as ruas

principais eram alegres e movimentadas. Mercadores anunciavam suas

mercadorias, negociando ativamente para conseguir vender mais que

seus concorrentes enquanto as pessoas procuravam as melhores ofertas.

 

Não demorou muito até

ela encontrar uma Kafra rodeada de pessoas pedindo por seus serviços.

Katrina esperou alguns minutos, na expectativa de que mulher ficasse

menos ocupada, mas acabou desistindo. As pessoas não paravam

de chegar e, se quisesse falar com a moça, ela teria que

enfrentar a multidão.

 

- Com licença! Estou

passando, com licença... – a pequena garota ia desviando das

pessoas, abrindo seu caminho. Era mais difícil do que ela

imaginava; Katrina perdeu as contas de quantos empurrões e

cotoveladas levou até conseguir chegar até a atarefada

Kafra. – Com licença, moça, pode me informar... – a

aprendiz parou de falar quando viu que a Kafra sequer a havia notado.

Ela falou mais alto dessa vez, ao mesmo tempo em que puxava

delicadamente a saia da moça. – Com licença, estou

procurando a Kafra que encomendou esse pacote! É a senhora?

 

- Ah! – a Kafra dessa vez

notou a pequena e se abaixou para falar com ela. – Não, esse

pacote é da minha colega que fica na frente do antigo prédio

da Guilda dos Espadachins. Você sabe onde é? – Katrina

balançou a cabeça negativamente e a Kafra tornou a

falar, explicando o caminho. – O caminho mais curto é

cortando pelo meio das casas, mas acho que não é seguro

para uma garotinha como você... Então siga por essa rua

principal até chegar numa encruzilhada; pegue o caminho da

direita e siga mais um pouco, até chegar a um ponto em que uma

rua larga vai para a direita de novo. Siga até o fim dela e

você encontrará a dona desse pacote! – A Kafra sorriu

e se levantou, voltando a atender as pessoas que a requisitavam,

apressadas.

 

Katrina seguiu o caminho

indicado, parando várias vezes para pesquisar preços e

comprar uma ou outra bobagem. Quando chegou ao seu destino, estava

com várias pequenas sacolas, contendo algumas fitas para

cabelo, doces e uma rosa eterna que levaria para sua mãe. Ela

olhou ao redor e localizou a mulher que procurava, uma moça

bonita e que parecia extremamente entediada. Katrina começou a

andar na direção da mulher e, assim que a Kafra a viu,

começou a sorrir.

 

- Você deve ser a garota

que veio entregar minha encomenda, né? – Ela afagou a cabeça

da aprendiz, que assentiu com a cabeça. – Que bom que você

chegou... é tão solitário aqui que eu fico feliz

quando alguém aparece! Você mora onde?

 

- Eu moro em Morroc, com meus

pais! – Katrina respondeu, sorridente. A moça era simpática

e ela gostava disso. – Mas quando eu crescer, vou vender em uma

cidade como Alberta! Lá é tão bonito e limpinho!

Mas não tem tanta gente como aqui... – a garota começou

a divagar em seus pensamentos. – Será que eu ia ficar mais

rica se viesse pra cá? Mas já tem tanta gente... E

Alberta é toda azul e branca...

 

A Kafra deu uma risada gostosa e

tirou uma bala de sua bolsa, entregando-a para Katrina. Em seguida

pegou o pacote e entregou o recibo para a aprendiz, que comia

gulosamente o docinho.

 

- Pronto, aqui está! Leve

isso de volta para a Guilda dos Mercadores e eu tenho certeza que

eles vão aceitar você! – A Kafra sorriu novamente e

começou a remexer em sua bolsa, tirando um pedaço de

papel. – Ah, e pegue isso também! Como você é

uma garota muito bonitinha, eu vou te dar um vale-teleporte. É

só mostrar ele para minha colega que fica na entrada da cidade

e ela vai te mandar pra Alberta de graça!

 

- Muito obrigada, moça! –

Katrina sorriu de volta, feliz. Agora ela estava um passo mais perto

de se tornar alguém. – Que os Deuses fiquem com a senhora!

 

- Senhora? – a Kafra riu de

levinho. – Oras, não sou tão velha assim... Mas agora

vá, não vou tomar mais seu tempo! Mas volte para me

visitar quando puder, está bem?

 

- Ta bom! – Katrina voltou

pelo caminho que viera, apressada, enquanto acenava para a mulher.

Ela certamente viria visitá-la de novo, quem sabe não

ganharia outra bala? Mas sua prioridade agora era voltar para Alberta

e entregar o recibo.______________________________ OFFE agora? Será que a pequena Katrina vai chegar em Alberta são e salva? Será que ela vai tropeçar em um poring? Será que ela vai comer todos os doces da sua sacolinha no meio do caminho? Não percam o próximo capítulo! *morre*@FizbanObrigada! Eu não tenho muitas pretensões para essa história, é pra ser algo bem light só pra explicar como foi que uma moça pura, ingênua e inocente foi capaz de largar a família e sobreviver como gatuna e, depois, assassina sem ser capaz de perder a ingenuidade. [/heh] Com certeza a visão de mundo aqui vai ser beeeeem mais simples. ^^

Link para o comentário
Share on other sites

CAPÍTULO II – Pesadelo

 

 

A noite caía em Morroc,

que agora era iluminada por centenas de pequenos lampiões nas

ruas e por fachos de luz vindos das janelas das casas. Enquanto os

moradores da cidade se recolhiam, se protegendo contra a brisa fria

que começava a soprar, muitas crianças se reuniam na

frente da Academia de Aprendizes da filial da Guilda dos Mercadores.

Era o último dia de aula daquele ano e as crianças

estavam todas se despedindo umas das outras. Ou quase todas.

 

 

Katrina corria esbaforida pelas

ruas da cidade, ansiosa por chegar em casa. Seus cabelos, normalmente

cuidadosamente penteados e presos em uma longa trança, estavam

desgrenhados pelo vento e molhados pelo suor da garota. Aquele havia

sido um dia muito especial e ela mal podia esperar para contar as

novidades aos pais.

 

 

 

Um ano havia se passado desde

que ela entrara para a Academia de Aprendizes. Um ano que ela mal

vira passar, entretida pela enorme quantidade de informações

que a garota se esforçava para absorver. Cálculos,

organização, negociação... tudo o que

poderia ser útil a uma mercadora havia sido ensinado a ela. E

Katrina era uma ótima aluna: suas notas eram sempre as

melhores da turma, esforço este que lhe rendeu a admiração

dos professores e a inveja de seus colegas de turma, que passaram a

ignorá-la e a dar-lhe apelidos. Poucos meses depois de

ingressar na Academia, apenas algumas poucas crianças falavam

com ela, normalmente pedindo que ela lhes ensinasse alguma parte da

matéria ou lhes deixasse copiar a lição.

 

 

 

No começo Katrina ficou

muito chateada. Mas só no começo. Os elogios de seus

professores e o orgulho de seus pais eram o suficiente para manter a

cabeça da garota erguida. No final do ano, ela já não

conversava mais com nenhum colega além do mínimo

necessário para manter uma certa cordialidade e não se

importava nem um pouco com isso. Há muito tempo ela havia

deixado de se incomodar com a solidão nos intervalos das aulas

e com a indiferença das outras crianças. Ela não

precisava deles, no fim das contas. Tudo que ela precisava era a

aprovação de quem poderia fazer com que ela se tornasse

motivo de orgulho para sua família. E hoje ela havia obtido

essa aprovação.

 

Katrina corria o mais rápido

que conseguia, por vezes tropeçando e caindo no chão

poeirento da cidade, mas nunca parando. Apesar de muito ofegante, ela

não conseguia conter o riso de felicidade. O exame de admissão

para o teste da Guilda dos Mercadores era conhecido por sua

dificuldade. Não era raro encontrar turmas de "veteranos",

aprendizes no segundo, terceiro ou mesmo quarto ano de Academia, que

ainda não conseguiram passar no exame que permitia que eles

fossem até a Guilda em Alberta. Da sua turma mesmo, mais da

metade teria que esperar mais um ano, pois não haviam passado

na prova final. Mas ela tirara a nota máxima e estava com uma

carta de recomendação na mochila, junto com o diploma

padrão. Com aquilo, com certeza seus pais ficariam muito

orgulhosos.

 

 

A garota parou de correr assim

que chegou à rua de sua casa. Alguma coisa estava errada.

Todos os lampiões da rua estavam apagados, e somente os

daquela rua. A única iluminação ali provinha da

Lua cheia, formando sombras que pareciam por demais ameaçadoras

para a pequena Katrina. Ela abraçou a sua mochilinha e,

engolindo em seco, começou a caminhar lentamente em direção

à sua casa, atenta à qualquer movimentação

ou barulho. Ela sentia que estava sendo observada, mas não

tinha coragem de olhar para trás. A garota apressou o passo,

tentando chegar em casa mais rápido, mas sem fazer muito

barulho. Katrina já podia avistar sua casa de onde estava e

viu que as luzes da sala estavam acesas. Seus pais deviam estar

esperando por ela, depois de notarem que as luzes da rua estavam

apagadas. Amparada por essa hipótese, ela voltou a correr, mas

parou novamente quando viu um vulto estranho através da

cortina e ouviu pessoas discutindo. Seu pai e uma voz que ela não

reconhecia.

 

 

Milhares de pensamentos passaram

pela cabeça de Katrina naquele instante. Ela estava com muito

medo e não sabia o que fazer. A sensação de

estar sendo observada aumentava a cada instante, mas ela estava com

medo de entrar em casa. Ela tremia muito, aterrorizada pelo escuro e

por não saber como agir. A garota olhava para todos os lados,

ofegante, tentando achar um jeito de sair daquela situação.

 

 

 

 

Então ela se lembrou: sua

mãe estava grávida! E se fizessem algo com ela? Katrina

imediatamente buscou a sua faca, recebida no dia em que ingressou na

Academia, e avançou lentamente em direção à

porta da casa. Ela não deixaria que fizessem mal à sua

mãe. Quando a garota se preparava para abrir a porta, uma

frase dita por seu pai a fez gelar. Ela se afastou da porta e se

aproximou da janela, espiando através da cortina e prestando

atenção na conversa. De onde estava ela podia ver

apenas sua mãe, sentada no sofá e muito pálida,

e seu pai em pé, ao lado dela. Ela não conseguiu

enxergar o estranho mas não se atrevia a mudar de posição,

com medo de ser descoberta.

 

- Você não se

aproximará de Katrina, pode ter certeza disso! - a voz de

Giuseppe ecoava como um trovão pela sala, furiosa.

 

 

- Você sabe que isso não

é verdade, não é mesmo? - era uma voz serena,

apesar de séria. - Você sabe que eu a estou observando

desde que ela nasceu... - Katrina pôde ver a expressão

de ódio no rosto do seu pai ao ouvir estas palavras, enquanto

o estranho fazia uma pausa. - Mas por enquanto vou fazer como você

quer. Não me aproximarei, pois ela ainda parece feliz com o

rumo que vocês decidiram para a vida dela. Mas se eu perceber

que ela está infeliz... você já sabe o que vai

acontecer.

 

 

Assim que o homem terminou

de falar, a expressão de Giuseppe mudou de ódio para

espanto total, assim como a de Ângela. Ao ver isso, Katrina

temeu pela vida de seus pais e correu até a porta, entrando

com a faca em punho. A garota então entendeu o porque do

espanto de seus pais. Não havia mais ninguém além

deles na sala. Ao ver sua filha entrando em casa, Ângela correu

até ela e a abraçou, aos prantos, enquanto Giuseppe

fechava todas as janelas da casa.

 

 

------

 

Uma semana depois,

Katrina e seu pai partiam em direção a Alberta. A

garota deveria fazer essa viagem sozinha, mas Giuseppe obteve uma

autorização especial da Guilda dos Mercadores para

acompanhar a garota após a invasão de sua casa. Ele se

recusava a deixar Katrina sozinha por um instante que fosse. Ângela

os ajudou a colocar a bagagem na carroça e ficou acenando da

porta, observando enquanto eles se dirigiam à saída da

cidade.

Link para o comentário
Share on other sites

Há algum tempo eu comecei a postar essa fic aqui, mas tive que parar por motivos de força maior. Daí, como toda e qualquer coisa que a gente escreve e relê depois de algum tempo, eu achei alguns erros a serem corrigidos e muitas oportunidades de melhorar a narrativa. Então resolvi abrir um tópico novo e ir soltando aos poucos os capítulos revisados, em vez de ressuscitar um tópico do final de 2006 (o último capítulo escrito até então foi postado em outubro). ~_~ Já enviei o endereço do tópico antigo à tutora com um pedido para que seja apagado, para não ficar com dois tópicos repetidos.

 

Opiniões e críticas construtivas sempre serão bem vindas, assim eu posso melhorar cada vez mais e escrever coisas de qualidade. Só peço que evitem comentários do tipo "Da hora, posta mais aê!" aqui no tópico, para não ficar muito poluído. Se quiserem me cobrar (porque invariavelmente vão existir épocas em que meu tempo vai estar mais curto e eu vou postar com menos frequência), é só me mandar PM que eu com certeza vou ler.

 

Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa: a história.

 

 

 

 

Índice

Prólogo

Capítulo I - A Academia de Aprendizes

 

Capítulo II - Pesadelo

Capítulo III - Alberta, a Cidade dos Mercadores

 

Capítulo IV - FrustraçãoCapítulo V - Um Passo Mais Perto Capítulo VI - O Retorno Capítulo VII - Anjo da Guarda Capítulo VIII - Promessa - Parte 1 Capítulo IX - Promessa - Parte 2 Capítulo X - Gaiola Dourada Capítulo XI - Concessão

Link para o comentário
Share on other sites

PRÓLOGO

 

Uma

lua avermelhada despontava no céu de Morroc, anunciando a

chegada de mais uma noite no verão do deserto. A brisa, que

até poucos minutos atrás estava quente, começava

a esfriar, como acontecia todas as noites. As pessoas já

haviam se recolhido e apenas alguns aventureiros e a 'escória

de Morroc', como eram chamados os ladrões, mendigos e

trabalhadores braçais, ainda permaneciam nas tavernas da

cidade. Ao longe se ouviam os uivos dos lobos do deserto, quebrando o

silêncio que se abatia na cidade após o pôr do

sol.

 

Mas

nem tudo era paz em Morroc naquela noite. Abafando os uivos dos

lobos, os gritos de dor de uma mulher ecoavam pelas ruas do bairro

nobre da cidade. Durante horas sua agonia pôde ser ouvida, até

cessar e ser substituída pelo choro de um recém-nascido.

Aquele fôra um parto difícil, mas finalmente estava

terminado.

 

 

A

porta do quarto se abriu e uma noviça sorridente, com os

trajes ainda manchados de sangue, acenou para o homem que se

encontrava na sala. Uma garrafa vazia de vinho e o tapete fora do

lugar mostravam o quão nervoso Giuseppe estava. Ele ainda

andava em círculos quando a noviça o chamou e, assim

que a percebeu, correu em sua direção, ansioso por

notícias.

 

-

Entre e veja por si mesmo - disse a noviça com um sorriso nos

lábios, enquanto abria a porta e apontava para a mulher

deitada na cama. Nos braços dela, um pequeno bebê

enrolado em cobertores repousava, sereno.

 

Giuseppe

correu até a mulher, não cabendo em si de felicidade.

Ângela sorriu para o marido, desenrolando o bebê para que

seu marido pudesse vê-lo direito.

 

-

É uma menina, querido... - sua voz, mesmo cansada, deixava

transparecer toda a felicidade que ela sentia no momento.

 

Giuseppe

ficou alguns minutos calado, apenas observando a pequena vida que

acabara de nascer. Ele sentia que sua vida estava mais completa agora

e queria ter aquele momento muito bem marcado em sua memória.

 

 

- Katrina.

Este será o nome dela... Katrina di Cuori. - os olhos de

Giuseppe brilhavam de alegria. Ele nem mesmo percebeu o vulto que

até então observara tudo que acontecia pela janela

aberta, oculto pelas sombras da noite, e que

desapareceu em direção

ao deserto de Sograt.

Link para o comentário
Share on other sites

Que maravilha!!! Finalmente vou ver a origem completa da Katrina Sailorcheer. Todas as vezes que eu vi, a história parava em uma determinada cena. (Cena essa que eu não vou dizer qual é para não estragar a surpresa de quem ainda não leu. E quem falar, além da autora e talvez a Tenko, está se candidatando a antagonista de uma história minha [quem sabe...]). Até mais crianças! [/:p]

Link para o comentário
Share on other sites

Eis que meu fic favorito começou a ser publicado novamente. Nunca esqueço o dia que a Sailor publicou o primeiro capítulo no antigo fórum Prontera. Cheguei a me emocionar com essa cena do monstrinho nascendo =XAgora vou cobrar para ela publicar até o fim - toca ela aguentar eu cobrando ela para fazer ON e fic agora... [/mal]  

Link para o comentário
Share on other sites

Chega a ser angustiante em um dado momento a tensão que você gera com as palavras - sei que piora adiante...

Eu concordo plenamente com você NetRunner,no momento em que Katrina esta pra entrar na porta eu pude sentir a tensão da pobre garota e consegui me colocar no lugar dela.

Realmente Sailorcheer você tem um dom e não deve desperdiça-lo,por isso POSTE MAIS

Link para o comentário
Share on other sites

Maizena, nem a Net leu o trecho que eu adicionei aqui, então agora vocês estão em pé de igualdade

 

uhu kbo os spoilers!!!!!

so nun fui com a cara desse luquinhas sei la ricasso presente caro toda semana.

humilho os trabalhadores honestos que passam um tempo matando pesseguera sem cartera assinada pra ganha cerca de 2,2kk POR SEMANA(esse cara deva ganah isso por hora)

Mas mesmo assim a Fic ta muito boa so to mesmo é ancioso pra saber quem é o tal sin misterioso NPC

Link para o comentário
Share on other sites

Peçonhas, eu tive um contratempo nesse fim de semana, tive que viajar às pressas e não rolou terminar de escrever o capítulo que estava planejado pra segunda-feira. Muito obrigada pelos comentários e, por favor, tenham paciência, vou tentar trabalhar e escrever ao mesmo tempo sem ficar louca nem fazer as duas coisas porcamente! Se eu achar que a fic tá saindo porca, vou fazer vocês esperarem um pouco mais.

@nean

Eu acabei de receber aumento, acho que vou tentar conciliar as duas coisas! $_$@pdrk

Agora nesse exato momento (de acordo com a minha linha do tempo RPGística), a família toda da Sailor está fora de Rune Midgard - inclusive o tão querido e adorado pelos leitores Lucas. Durante o evento Dammerung, a Sailor achou que RM não era mais um lugar seguro nem para ela e Fei, nem para a família, e tratou de arranjar passagens de navio para as terras distantes de onde Fei veio. Não acho que eles voltem para Morroc tão cedo. '-'E acredite: eu fiquei muito ansiosa escrevendo esse capítulo. Conforme eu escrevia, a cena se formava na minha mente e ia me dando uma angústia inimaginável. O próximo capítulo (que eu ainda estou escrevendo) está ainda mais angustiante para mim. Vou ver se aproveito o feriado e termino ele, pra ver se vocês gostam. [/heh]

@Maizena

A família da Katrina veio de terras distantes, e eles sempre foram muito conservadores - principalmente no que tange a questão do dinheiro. A mãe dela, assim como as avós, bisavós e bla bla bla foram "vítimas" de casamentos arranjados e aprenderam a amar e respeitar seus maridos. A diferença é que a mãe dela, por viver em uma terra onde (pelo menos na minha concepção) esse costume não existe, quer que a filha possa ser como as garotas de RM para se casar por amor, e não para preservar/aumentar o patrimônio familiar. Não é que tenha rolado suborno, nem nada parecido, para que o pai a prometesse em casamento. Na visão dele, ele está fazendo o que considera que seja o melhor para suas filhas. Ele não vê o casamento por amor como algo "útil", porque isso não necessariamente implica que Katrina terá uma vida financeiramente confortável - ou mesmo estável - como a que ela tem enquanto ainda está com os pais, e é isso que ele deseja garantir para ela. Que ela esteja casada com um homem rico e relativamente poderoso, que possa garantir que ela tenha sempre o que comer, o que vestir e onde morar, além de ser também uma mulher influente na sociedade. Não é por maldade, é só uma visão totalmente diferente.Ah! E quanto à sua teoria sobre o sin misterioso... o Giuseppe já deu uma dica de quem é ele, no capítulo 5, se não estou enganada. Ele inclusive aparece de vez em quando nos RPs, principalmente nos meus RPs solo ou só com o Fei, que não envolvem os outros Rúnicos ou gente de fora (pq eu confesso que o S... ops, quase falei o nome... o tal mercenário é um excelente NPC - Ninguém Pode Comigo - e não é legal ficar enfiando ele nos RPs dos outros). Eu sou "a" mestra em enfiar a Sailor em enrascadas das quais é virtualmente impossível ela sair sem dar uma de super-ultra-hiper-mega-overpower, então ele é meu curinga para salvá-la e impedir que ela seja morta/mutilada/inutilizada/destruida/estrupiada. [/heh] Então não, não é o Lucas.

@Heimlich

Seja bem vindo ao fórum, e obrigada por comentar! Eu vou tentar postar o próximo capítulo ainda essa semana, ele está pela metade ainda! [/aiai]

Link para o comentário
Share on other sites

 Nhai, vc falando assim faz meu ego não caber na sala... [/heh]Acho que hoje à noite eu posto mais um capítulo, tá começando a chegar na parte boa! \o/Estou tentando conciliar o fic (que ainda não está terminado, estou escrevendo os capítulos finais) com a continuação do massacre operado pelo Hrymm (contada nos "Contos inacabados" que a Net está postando). Estamos escrevendo a continuação a... hum... 10 mãos? Acho que é isso... Então em breve vai dar pra saber o que aconteceu depois da fatídica martelada que livrou RM dos Rúnicos. Mas não vou deixar meu fic de lado por causa disso, eu amo muito a pequena Katrina pra deixá-la abandonada. E amo mais ainda o meu querido mercenário misterioso ownador e que jamais poderia participar de um RP de verdade! XD (só com o Fei, mas ele já sabe que esse mercenário é um NPC - Ninguém Pode Comigo - e que não dá pra "vencer" ou deixar de ser ownado [/lala])

Link para o comentário
Share on other sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...