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As Sagas de Shaka: [Livro 1, Shaka, a Mercenária | Capítulo 2, Flashbacks]


Tsunayoshi

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Espero que gostem do segundo capítulo da minha fan-fic ;)

 

As

Saga de Shaka:

 

[Livro

1, Shaka, a Mercenária | Capítulo 2, Flashbacks.]

 

 

 

Link para o Capitulo

1 (http://sites.levelupgames.com.br/Forum/ragnarok/forums/t/579868.aspx)

 

 

 

Os holofotes estavam devidamente ajustados, o

tablado do palco estava encerado da maneira correta, lustroso, porém nada

escorregadio. A música estava no volume certo, a orquestra se posicionara onde

haviam sido indicados. A decoração das mesas, perfeitas, grandes Hibiscos

enfeitavam-nas com um toque rebuscado lembrando a todos o tema da apresentação

de hoje. Por toda a extensão das paredes uma nova parede de bambu leve e verde

era criada, fazendo parecer que o ambiente era uma pequena selva. Ramos caíam

do teto como pequenas vinícolas suspensas.

 

A música começou a mudar, o murmurinho vindo

da plateia começou a abaixar, a expectativa no ar era sentida, a tensão

começava a tomar conta de todos, esperando, aguardando o novo grande espetáculo

da casa.

 

Aos poucos os passos na direção do tablado, o

nervosismo dava conta a um impulso e conhecimento perfeitos do que deveria ser

feito. Os movimentos iniciais graciosos, firmes, aos poucos como uma criança em

um novo ambiente o corpo se soltou, cada movimento encaixado perfeitamente por

outra sequência sem erros, disciplina e beleza unidos como um só.

 

O perfume no ar era intenso, uma mistura de

maresia e flores exóticas invadia o local, os giros, esforços, faziam com que a

respiração ficasse ofegante, como uma droga o ar ia se espalhando por seu

corpo, dando ânimo à sua apresentação, à vontade de mostrar ao público seu

potencial e maestria.

 

Parou. O rosto virado para baixo não via a

plateia que animosamente aplaudia de pé o novo espetáculo da cidade. Cada

assovio, cada comentário ouvido das mesas perto do tablado, cada elogio. Tudo

isso era como depender quimicamente de algo, impossível de se abandonar,

impossível de se viver sem, insuportável a dor de ficar longe desta vida.

 

O tempo parou, a plateia ficou quieta, o

perfume perdeu o cheiro, o suor parou de correr o rosto. Levantou a cabeça, o

tempo estava parado, cada face, cada expressão, tudo isso congelado no tempo,

uma tontura tomou conta do seu corpo, algo puxando para fora do mesmo. O

desespero tomou conta de sua mente, a tristeza se formava em forma de água em

seus olhos. Então tudo ficou escuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            O cheiro era de um ambiente fechado,

era exótico. Ao abrir os olhos percebeu um teto e paredes formados da mesma

pedra marrom sólida, grande, como grandes blocos encaixados. Apesar do ambiente

fechado o ar era fresco e reconfortante, porém um pouco seco. Lembrava-se de

algumas coisas confusas, um sonho muito estranho passava diversas vezes por sua

mente.

 

            O Campo de Treinamento; havia

entrado em um portal, uma pirâmide, devia estar naquele local ainda.

Levantou-se, olhou para os lados para analisar onde estava, que quarto fechado

era aquele? Uma pequena mesa com ferramentas médicas estava à sua direita, um

armário estava disposto no canto oposto ao da mesa, ao lado deste um pequeno espelho

estava colado à parede acima de uma pequena pia de porcelana que estava com

alguns panos úmidos jogados para dentro.

 

            Uma porta se abriu lentamente, não

havia percebido aquela porta ao olhar para os lados. Um jovem entrou checando

se estava tudo em ordem e então olhou para a pequena garota como se a

analisasse, deu tempo para que esta assimilasse sua presença ali. Ele não era

muito alto e aparentava ser bastante novo, porém muito calmo. Vestia uma

espécie de bermuda que se fechava abaixo do joelho e logo seguindo de uma meia

fina que não fazia muito sentido para a vestimenta. Usava uma camisa leve com

proteções no peitoral e por cima desta um pequeno casaco aberto com leves

proteções nos ombros e cotovelos. Toda a vestimenta parecia bem leve e confortável,

até mesmo a luva de couro que este usava. Por cima de um cabelo castanho e

desgrenhado um pequeno conjunto de óculos de proteção acoplado a uma tira de

couro que formava um pequeno arco em torno da cabeça.

 

            - Bom dia, pequena, qual seu nome?

Eu sou Tharef o instrutor chefe da jovem Guilda dos Gatunos. – a voz dele era

serena e mesmo assim esbanjava juventude. – Não fique com medo, não farei nada

a você e muito menos a guilda o fará. Você apareceu por aqui em um péssimo

estado; imagino que tenha passado maus bocados no portal que entrou para chegar

à guilda.

 

            - Minha memória anda bastante

confusa. – a aprendiz sentia que a voz poderia falhar a qualquer momento – Os

instrutores pareciam ter certeza ao me enviar para esta guilda. Para que eu

pudesse aprender o ofício dos gatunos.

 

            - Sim, imagino que tenha bastante

afinidade com a Adaga não? Deram-lhe uma pequena e velha Main Gauche eu

imagino, não é? É uma arma bastante leve, porém aqui treinará com adagas mais

resistentes caso passe no teste. – o instrutor parecia bastante descontraído.

 

            - Teste? Há um teste para se tornar

um Gatuno? – Shaka parecia bastante surpresa como fato. Esse mundo estranho era

cheio de surpresas.

 

            - Sim, sim, porém é raro que algum

indicado pelos instrutores do Castelo não consiga passar no teste. Sabe, todas

as profissões de Rune-Midgard precisam ser conquistadas a através de testes, é

isso que garante que a maioria das profissões possa ser bem desempenhada pelos

aprendizes.

 

            - Entendo, e quando começaremos este

teste? – a aprendiz estava começando a ficar ansiosa com a ideia de ser

testada.

 

            - Bom, vou pedir para que nossa

camareira lhe entregue tudo o que precisar, comida, um banho quente e um quarto

adequado. Mas não se acostume com isso, assim que começarmos com o teste terá

uma tarefa difícil e dura pela frente. – Tharef parecia muito tranquilo quanto

a tudo aquilo, como se soubesse todos os passos que ela iria dar daqui para a

frente no teste. – Até amanhã Shaka, descanse bem.

 

            A aprendiz viu o instrutor virar-se

e sair do quarto, percebendo que a porta era camuflada na parede, por isso não

a notara antes. Começou a pensar no que poderia ser o teste e começou a brincar

com a leve Main Gauche esperando que a camareira chegasse para que pudesse se

acomodar. Estava realmente ansiosa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            O tempo parecia não passar, porém a

menina sabia que era só uma impressão falsa causada pela falta do que fazer. O

ar dentro do quarto era seco e nada fresco, mas nada que pudesse lhe causar mal

algum, apenas um desconforto. Sentia vontade de sair em algum local aberto e

respirar o ar puro, sentir o vento levando seus pensamentos embora.

 

            A pequena Main Gauche continuava a

girar na mão da pequena aprendiz, de uma mão para a outra a pequena e leve

adaga era um meio de distrair a mente ansiosa da garota. O que poderia esperar

dos testes que viriam? Como seriam as acomodações do treinamento? Como deveria

ser esta tal camareira? Seria uma mulher idosa e com um bom humor, seria uma

mulher frustrada e mal encarada? Muita coisa estava passando em sua cabeça.

 

            A memória do que parecia um sonho

ainda não havia deixado sua mente, o que tinha sido aquilo? Sentia que o ar da

pirâmide era quente também como o ar daquele local, porém era seco e não úmido.

Estaria perto daquela situação, poderia ser um pressentimento ou apenas algum

tipo de delírio por conta da magia do portal? Tudo era muito confuso, as

informações pouco se encaixavam.

 

            Uma leve batida ecoou dentro da

pequena saleta. Poucos segundos depois uma senha com uma aparência tranquila e

bondosa apareceu na porta olhando para a garota com um olhar fraternal.

 

            - Olá querida! Você parece um tanto

nervosa, o que ocorre? – a voz da velha lhe dava um sentimento confortável e de

confiança – Devem ser estes testes que os Gatunos tanto realizam, relaxe, não

são difíceis para aqueles que têm o sangue Gatuno nas veias! – ela parecia

realmente querer encorajar a pequena aprendiz.

 

            - O..oi! Sim, sim, estou um pouco

ansiosa com estes testes, não sei bem o que esperar. Esse ar úmido me traz

algumas lembranças confusas que eu não consigo entender. – Por algum motivo

parecia que não conseguiria continuar com o comportamento contido perto da

camareira. Ela lhe passava uma energia muito boa.

 

            - Ah querida, todos nós temos algo

que não podemos entender bem, é isso que move a vida. Eu a muito tempo atrás

era uma Cigana que vivia nos ares de Comodo, uma praia linda! Porém algo me

chamou para a Guilda dos Gatunos, onde acabei ficando e então ajudo os Gatunos

iniciantes e em treinamento se sentirem em casa. Esse é o meu dever aqui em

Rune-Midgard.

 

“Uma

Cigana? O que seria isso?” Não sabia bem o que era, mas estava claro que a

senhora havia abandonado sua vida anterior para poder se juntar ao uma vida

servindo e ajudando pessoas que estavam iniciando suas aventuras no Novo-Mundo.

 

-

Vamos querida? Tenho que lhe mostrar onde terá um bom banho e também lhe das

roupas que condizem com a guilda. – falando isso a senhora escancarou a porta e

fez sinal para que a menina a acompanhasse. – Vamos?

 

-

Sim. – Um pouco desconfortável e com medo de sair da saleta Shaka levantou-se e

foi até a porta onde a senhora a fechou e seguiu em um corredor bastante longo.

 

 

 

 

 

 

 

            Após percorrem um longo caminho

passando por vários corredores e saguões a senhora parou do lado do que seria

apenas uma parede, tocou-a em um canto especial e logo uma porta apareceu para

as duas.

 

            - Entre, este será o seu quarto por

hoje. – tudo isso parecia muito natural para a camareira, salas escondidas,

aprendizes quietos e apreensivos, segredos e também esse ambiente austero e

antigo. – Não fique preocupada, os Gatunos são muito alegres e brincalhões.

Esse período de teste nada mais é do que uma confirmação da suas habilidades,

os senhores do Castelo nunca erram em uma escolha como esta.

 

            - Uma escolha como esta? – o que

queria ter dito com isso a camareira?

 

            - Não se preocupe com isso agora,

mais para frente você acabará sabendo de forma natural, será melhor assim. – e

falado isso a senhora entrou e acendeu um pequeno mecanismo de velas e lampiões

no quarto.

 

            O quarto era bastante grande e bem

distribuído, resumindo, era luxuoso. Como um quarto daqueles poderia estar

instalado dentro daquela pirâmide? Uma cama grande e com aparência confortável

se instalava no centro do quarto. À direita uma escrivaninha com alguns

pergaminhos enrolados, uma pena e um tinteiro. Do outro lado se dava uma

passagem grande sem portas para o que parecia ser uma cômodo para cuidados

pessoais, uma gigante banheira de madeira e espelhos se localizavam no local,

juntamente de uma imensidade de sais e pedras coloridas para o banho. Parecia

um hotel de luxo.

 

            A iluminação era bastante

interessante, perto da cama e da banheiro 

era reservada e fraca, já perto da escrivaninha e dos espelhos do cômodo

anexo a iluminação era claro e bastante presente. Tudo isso dava um toque

diferente àquele ambiente hostil da pirâmide. Na mesma parede onde se

encontrava a porta um grande armário se encontrava, o que haveria lá dentro?

 

            - Certo Shaka, vou lhe deixar

sozinha agora, nos veremos amanhã pela manhã. Um dos servos da pirâmide lhe

trará seu jantar. – a senhora deu um tom um tanto desconfortável ao falar dos

servos da pirâmide – Dentro daquele armário você achará a vestimenta típica dos

Gatunos e juntamente uma nova e mais elaborada Adaga para seu teste. Cuidado

com esta, pode ser um pouco mais pesado que esta pequena e leve Main Gauche que

você carrega. Até mais Shaka. -  e

dizendo isto a camareira tomou seu rumo 

de volta ao corredor escuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

            A aprendiz deu alguns poucos passos

em direção ao centro do quarto, parou por um momento apreciando o ambiente,

girou sobre os próprios pés para ter uma vista completa do local, estudou-o,

imaginando que naquele mundo tão estranho pudesse haver algum tipo de truque,

algum tipo de armadilha em um quarto tão luxuoso dado a uma pequena e

insignificante aprendiz. “Quantos aprendizes devem passar por aqui? Todos eles

recebem esse quarto?”. Sentou-se na cama e começou a pensar um pouco.

 

            Todos acabavam deixando passar que

ela de algum modo era diferente dos outros aprendizes, que de alguma maneira

era especial dentre eles. Seria isso bom ou ruim? Não sabia. Muitas vezes

pessoas especiais são pessoas com problemas. E tantas outras são pessoas que

vão ser muito cobradas ao longo da vida por aqueles que lhe taxam como

especiais e predestinadas a algum destino. Sentia que de algum modo seria

treinada para algo mais específico do que ser uma Gatuna e futuramente quem

dera uma Mercenária como o Guerreiro do Castelo havia lhe falado. Lutadores com

duas armas, isso lhe passava uma sensação de excitação e alegria... duas

adagas.

 

            Levantou e foi em direção ao armário

à sua frente, ele era de veras bastante grande e tinha uma aparência bastante

antiga, porém muito sólida. Suas portas eram entalhadas com desenhos contando

uma pequena estória de um Gatuno caçando uma pequeno monstro e terminava com

este voltando triunfante à Pirâmide de Morroc. O gatuno possuía um cabelo

comprido até os ombros e por algum motivo a pequena aprendiz pensava que este

seria de um tom escuro de azul e que talvez esse Gatuno realmente existisse e

não fosse apenas uma estória entalhada na porta o armário. Deixou este

pensamento de lado e resolveu abrir o armário para verificar o que havia lá

dentro.

 

            Dois cabides estavam dispostos na

parte superior do armário, um deles com um traje parecido com o que o líder da

Guilda havia lhe mostrado, porém mais feminino e mais delicado do que o que o

Gatuno utilizava, e sem as estranhas meias para as canelas. No outro cabide uma

roupa confortável de algodão estava pendurada, com uma grande inscrição ZzZ

bordado no peito, devia ser um pijama pelo tipo de tecido e a menção ao sono bordado.

Abaixo dos cabides pequenas prateleiras se apresentam contendo diversos itens.

Uma bainha de couro para Adagas, um pequeno chapéu com um óculos protetor e um

pequeno bracelete com infinitas poções de tamanhos minúculos. Ao lado das

prateleiras um cubículo de vidro se encontrava com uma pequena iluminação

interna, dentro deste havia uma Adaga maior e claramente mais pesada que a

pequena Main Gauche que a aprendiz carregava. Abaixo desta uma inscrição,

“Stiletto”, devia ser este o nome da Adaga.

 

            Sentindo-se cansada a garota pegou o

cabide com o pequeno traje de algodão e resolveu que seria uma boa hora para

testar a enorme banheira no outro cômodo do quarto. Jogou o pijama na cama e

seguiu para a banheira. A água era bastante quente e confortável, pegou um dos

potes de sais e leu, não gostou muito da descrição e resolveu escolher outro

que prometia um descanso profundo ao corpo, aplicou-o à água da banheira e

relaxou. Cochilou por alguns minutos e então se deu conta de que estaria no

banho a muito tempo, os dedos da mão estavam enrugados, mas tudo estava tão

conforável...

 

            Levantou, secou-se, vestiu o pijama

de algodão, ao deitar-se na cama percebeu que incrivelmente as luvas ativas que

estavam no quarto ficaram muito fracas. O ambiente estava muito tranquilo, seu

corpo e mente também. Após poucos minutos conseguiu adormecer profundamente.

 

            Um dia difícil a esperava.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- Ele ainda está lá? – perguntou o primeiro

homem.

 

- Sim comandante, ele e os outros cinco.

Parece que descobriram como criar falsas imagens de si próprios, porém com

poderes quase tão grandes quanto os seus próprios poderes. Inclusive imagens de

seus passados. – o segundo homem respondeu analisando cada informação que

passava ao superior.

 

- Isso é perigoso, o que o General da Ala

Espadachim acha? – o general voltou a questionar o segundo homem.

 

- Ele está preocupado com nosso lado de ação.

Você sabe o quanto Ele é forte. – o segundo homem parecia muito preocupado com

a situação.

 

- Podemos esperar um ataque por parte deles

novamente? Como o Reitor dos Magos está reagindo? – tinha várias perguntas à

sua mente, mas não podia fazer todas ao mesmo tempo. Precisava analisar resposta

por resposta.

 

- Eles acharam um jeito de neutralizá-la,

assim como o Comandante Flecha Eeron, do corpo de Arqueiros. – desta vez a

mensagem veio mais positiva e com uma entonação animada.

 

- Entendo. Imagino que a Mestre das Forjas,

Lyd Allun, esteja preparando uma tática como sempre correto? Força bruta e

ponto final? – Ele parecia prever a resposta que viria, era um general

experiente.

 

- Exatamente General, ela mandará os mais

fortes para abatê-lo. – o comandado só parecia confirmar o que seu General já

conhecia.

 

- Parece que o perigo está conosco mesmo

então Phyllos. – havia uma tristeza enorme nos olhos e na fala do general – Não

acredito que ele fora um dos melhores de nossa guilda, e hoje é o pior inimigo

de Rune-Midgard.

 

- Senhor Solid, você sabe que não temos culpa

pelo mal que aflingiu Os Seis. – Phyllos parecia querer confortar o general.

 

- Está certo. Você acha que podemos mandar um

grupo de reconhecimento? – Solid parecia descrente de sua própria pergunta.

 

- O Biolaboratório é muito perigoso nesse

momento Solid, não sabemos se estamos em maior ou menor número. Além do mais,

se Os Seis estiverem juntos, perderemos tudo o que arriscarmos, o senhor sabe.

– Phyllos parecia convicto do fracasso assim como seu mestre.

 

- Cada uma das Seis Guildas já tem seu

campeão, seu predestinado, seu anjo, como queira dizer, mas e nós? Nosso

predestinado está exatamente do outro lado da Guerra Phyllos! – o General Solid

parecia muito chateado quando o assunto era seu aluno predileto. – E a Santa

Ordem, como eles estão?

 

- Como sempre, oram à Freya e a Odin para que

possam nos ajudar nessa batalha difícil. Enquanto os Monges e Mestres estão a

procura do poder misterioso de Thor. – Phyllos sabia que a Santa Ordem era

apenas um coadjuvante nesta guerra.

 

- Fazem bem, talvez devêssemos contar mesmo

com Freya e Odin. Loki parece nos ter abandonado a muito tempo. – o general

mostrava uma tristeza antiga ao falar do Deus Loki.

 

- Senhor Solid! Movimentações no

Biolaboratório foram notadas pela esquadra de espições Desordeiros! Precisamos

nos organizar para defender a barreira de Lighthalzen urgentemente! As outras

Guildas estão entrando em posição também! – o major vinha correndo aos tropeços

e gritando as novas informações de ataque do Biolaboratório.

 

- Como isso pode ter acontecido? Como eles se

moveram tão rapidamente? – Phyllos parecia o caos em pessoa.

 

- Margaretha traiu a Santa Ordem! Pelo que os

agentes descobriram ela é e sempre foi uma dos Seis! – o major estava

apavorada.

 

- Ma..Margaretha..C..Como? – Solid estava

destruído por dentro, como seu antigo amor poderia ter os traído assim? Como

isso poderia ter acontecido? – Gatunos! Reunir! Posição Ofensiva Veneno! Vamos

contra-atacar!

 

-

A Posição Veneno? Está louco Solid? Vamos jogar toda a guild contra Os Seis

desta maneira! - Phyllos parecia horrorizado, sabia que o mestre estava

especialmente abalado pela traição do seu aluno preferido e afora ainda mais de

Margaretha.

 

            - Sim! Vamos acabar disto de uma vez

por todas! Major Ijo, diga às outras Guildas que nos deem cobertura. Phyllos,

você ficará no acampamento para gerir todas as necessidades de fora da batalha.

Conto com você amigo! – e dito isso o General foi em direção ao acampamento

Gatuno, reuniu a formação do Veneno e foi de encontro ao Biolaboratório sem

esperar pela ajuda da retaguarda.

 

            Phyllos, começou a trabalhar

rapidamente, já preparando  tudo para

salvamento dos feridos na batalha, ele sabia que haveriam muitos naquela

investida insana. Preparou todos os mensageiros, enviou um especial ao Lord

Sttut para que o mesmo fosse junto a Solid ao ataque, porém parecia que nada

iria dar tempo. Mesmo montado em seus Pecos-Pecos e Grand-Pecos os Algozes da

formação Veneno avançariam mais rápido que qualquer outra formação em

Rune-Midgard. Bastava rezar para que Freya desejasse que o lado deles saísse

vitorioso na batalha, porém era de conhecimento de todos a preferência de Loki

por Ele.

 

                Uma

grande explosão de veneno ecoou por toda Lighthalzen, a Posição Veneno estava

começando a invadir o Biolaboratório. Fumaça roxa, preta e verde estavam

pairando no ar, o cheiro acre da explosão fazia com que as outras 4 Guildas

recuassem levemente para evitar a baforada letal. A Santa Ordem, desnorteada

pela traição de Margaretha ficou de vanguarda, ajudando com os preparativos

pós-batalhas, a Sub-Ordem dos Monges não estava presente na caça do poder de

Thor.

 

                Nenhum

som de batalha fora ouvido, sabia-se que os Algozes lutavam silenciosamente e

atacavam furtivos com seu veneno mortal.

 

 

 

                Dentro

do Biolaboratório, Solid liderava sua pequena esquadra no ataque contra Os

Seis. Destruiram a entrada do Laboratório de Lighthalzen e entraram no

Biolaboratório Subterrâneo.

 

                Encontraram

estranhos Porings modificados, metalizados e deformados, uma aberração,

acabaram com todos facilmente. Estranhas máquinas híbridas de morto-vivos

vieram a seu encontro, também dilacerados pelos experientes Algozes da Formação

Veneno.

 

                Desceram

ao segundo para o segundo andar e ficaram em estado de choque, espíritos de

Noviços, Arqueiros, Espadachins, Magos, Mercadores e até mesmo Gatunos andavam

pelo local! Um dos Algozes do grupo reconheceu uma velha amiga que havia

falecido em um ataque da Princesa Maya a Morroc muitos anos atrás. Seriam

aqueles espíritos jovens inexperientes renascidos? Como poderiam lutar contra

tal aberração?

 

                Ao

som da fúria de Solid a Formação Veneno partiu ao ataque, venenos mortais

encantando as mortais Katares. O ataque fora sem dúvida um dos mais violentos

realizados pela Formação Veneno em toda a sua milenar existência, nem mesmo na

rebelião de Glast Heim os Algozes reagiram tão violentamente. Após poucos

minutos todos os espíritos estavam derrotados e desapareceram, ao Algozes,

cansados e não acostumados a tanto esforço e velocidade descansavam em um

canto, perto de uma estranha esteira que se localizava no meio do andar.

 

                Um

pequeno estalo foi ouvido dentro de onde as esteiras levavam, passos leves,

apenas perceptíveis por Algozes caminhavam serenamente em direção da Formação

Veneno. Parou, jogou o longo cabelo azul-arroxeado de lado, ajeitou a Katar nos

punhos e desferiu o tão temido golpe.

 

                -

Eremes, não! – um dos Algozes gritou.

 

                Tarde

demais, os andares do Biolaboratório ruíram e tudo e todos que estavam lá junto

a ele.

 

 

 

                No

acampamento da Aliança de Midgard, o barulho pegou todos de surpresa, menos a

Phyllos. “Eu sabia que eles não poderiam com Ele.”

 

                -

Rápido! Reitor Kaad, você consegue colocar um selo no Biolaboratório para

aproveitar a onde de poder e trancar Os Seis lá dentro por alguns anos?

 

                -

Sim Phyllos! Arquimagos! Vamos conjurar O Selo de Odin! – e dando o comando o

Reitor se juntou ao seu grupo conjurando o selo que duraria exatos 21 anos.

 

 

 

                Em

Morroc, Vethory dava Luz á sua filha.

 

                -

Vethory, melhor enviarmos a Odin... – Era Phyllos que retornara de Lighthalzen

em péssimo estado. – Vim o mais rápido que pude. Solid morreu.

 

                Sem ao menos expressar uma reação, Vethory tomou uma decisão rapida e dolorosa,  sua filha foi então enviada a Odin, para que este a protegesse. Era o

começo de um nova história.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

               

 

                Shaka

acordou horrorizada. Que sonho havia sido aquele? Quem seriam os tais Algozes?

Porque algo naquele sonho parecia tão real, tão presente? Porque aquele Algoz

Eremes parecia tão sombrio? Porque ele parecia tanto Gatuno entalhado no grande

armário à frente? Seus sonhos sempre lhe levavam a lugares que a deixavam cada

vez mais confusa.

 

                -

Shaka? Você está com uma cara péssima! O que aconteceu? – Tharef parecia

preocupado com a pequena aprendiz. – Você precisa de algo?

 

                -

Ah! Tharef é você! Eu estava apenas acordando de mais um sonho muito estranho.

Não sei o que acontece, toda vez que durmo tenho pesadelos, visões, não sei, é

tudo muito confuso – a aprendiz estava começando a se sentir bem com o líder da

guild ali perto dela. Se sentia segura. Era como se fosse um irmão.

 

                -

Fico contento que tenha sido apenas isso, achei que estivesse doente! Muito

bem, está pronta para os testes da guilda? – Tharef parecia animado com os

testes.

 

                -

Sim, sim, mas antes, quem é aquele gatuno com cabelo comprido entalhado no

armário? – a aprendiz parecia muito curiosa sobre o tal personagem.

 

                -

Essa não é a hora Shaka. – o líder da guilda pareceu perder todo o humor que a

aplicação dos testes o trouxera. – Tome seu banho e siga para o refeitório.

Tome, esta é uma bússola interna da pirâmide, está programada para lhe levar

para o refeitório, irá te guiar pelo menor caminho possível. Te encontro lá! –e

parecendo estar menos preocupado Tharef saiu pela porta do quarto e seguiu pelo

corredor da pirâmide.

 

               

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                Shaka

chegou ao saguão de testes e viu Tharef junto com outros 3 Gatunos em um

tablado elevado em relação ao solo.  Duas

meninas e um outro garoto acompanhavam o teste.

 

                -

Está pronta Shaka? Vamos começar!

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Texto bem-escrito, poucos erros de grafia por ele. Legal que eu não li a primeira parte, mas do jeito que você escreveu não precisa realmente. Acho isso positivo para um fanfic. Fazia tempo que não parava para ler fanfics aqui do pessoal, haha! xD Li pelo meu celular, o estilo da fonte que tu usou deixou o texto mais fácil pra eu ler. Edit: Ah, todo o texto deu 10 páginas, nada mal! Vou ler a primeira parte depois e dou up nela com meus comentários!Até mais!

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Poxa!

 

Eu fico realmente MUITO feliz que você tenha gostado.Para ser sincero eu já estava ficando triste de ninguém ter lido rsrsrs eu escrevo com tanto cuidado.

Poutz, juro que os erros de português nem os corretores do Word pegaram rsrs eu reviso o texto sempre antes de enviar xD

Espero que você goste do primeiro capítulo.

Em Abril, eu acho que solto o 3º, não sei pois eu estou bastante atrasado com as minhas promessas para o Guia de Sicários e com a minha própria Sicária no jogo.

srsrsrs

Espero que você se torne um fan da fic ^^

Abraços!

[sIGPIC][/sIGPIC]

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Um milagre por vez. Eu vi que tu posta coisas na parte dos gatunos, mas tudo isso consome muito tempo. Vai fazendo as coisas aos poucos. Mesma coisa upar. Vai escrevendo a fanfic aos poucos, quero ver pra onde isso vai. Se marcar, começo a postar a minha aqui também. Ah, como estou usando Firefox aqui, o fim da fic ficou bugado aqui, mas nada que atrapalhe o entendimento da história. Que bom que tu cuida do que escreve, acho isso bom também. =)

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Eu vi que tu posta coisas na parte dos gatunos, mas tudo isso consome muito tempo. Vai fazendo as coisas aos poucos.

rsrsrs. Gosto de conseguir fazer tudo, devo ser meio doido xD

 

Ah, como estou usando Firefox aqui, o fim da fic ficou bugado aqui, mas nada que atrapalhe o entendimento da história.

Na verdade é que eu colei direto do Word, ai ele coloca esse texto bugado no final mesmo =/

[sIGPIC][/sIGPIC]

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