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Crônicas de Lenor - Contos Inacabados


Gurein Koruno

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não diga que eu não avisei...

*prepara uma lapide*

 

                                                                 "Aqui jaz o Forgotten"

                                        "Que deus lhe tenha a piedade que a Tenko não ofereceu..."

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Um aviso rápido: todo flood na seção de fics será reportado à moderação. Por favor, não façam daqui um Off-Topic. Até o fic da Metra teve de maneirar um pouco nos floods a pedido do Tutor.

 

Vamos manter a seção limpa, ok?

A FIC vai continuar? Ou morreu com os ROP's?

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6. Prelúdio da Tempestade

 

O grupo de aventureiros retorna

à Lenória. Cohan dá as instruções aos companheiros, que rapidamente

partem em busca de suprimentos para a nova viagem. O destino deles

agora eram as Planícies Geladas de Ledger, no extremo norte de Lenor.

 

Ledger

era uma região desolada, um grande deserto de gelo com poucas árvores.

Possuiu outrora uma vasta floresta, porém está desapareceu em uma das

batalhas dos Guardiões contra um dos arautos de Desespero, o senhor

supremo do submundo, subjugado por Ironfist.

 

- Não se esqueçam de comprar alguns casacos bem pesados. – recomenda Korn.

- Procuraremos por pele de Lobo das Neves. – diz Lilith.

- Sim, façam isso. Vou levar Metra para comer alguma coisa.

- Ótimo, lacaio, já não era sem tempo. Minha fome é grande, e adias há mais de um mês minha refeição!

- ...você comeu há uma hora.

- Não me contrarie, maldito! – brada a pequena, mordendo a cabeça do elfo negro.

 

O

elfo negro e a pequena são interrompidos com os gritos desesperados de

um transeunte. O estranho corria de calças arriadas, saindo

desesperadamente da Taverna de Madame Vennilea. Atrás dela, a bela

senhora, vestindo um suntuoso robe de seda negro.

 

- Mais um cliente satisfeito... – ria a senhora, passando em suas mãos seu usual creme de massagens.

- Que cena... bizarra – comenta Korn.

- Lacaio, o que ela fez com aquele sujeito? – pergunta Metra, inocentemente.

- Melhor nem saber, filhota. Melhor nem saber...

 

Cohan e Metra se dirigem até a Taverna, onde Vennilea reconhece o guerreiro prontamente.

 

- Ora, belo guerreiro, que bons ventos o trazem?

- Um pequeno e incômodo sobre meus ombros a morder minha cabeça, com muita fome.

- Que menina linda, onde achou essa pequena? – diz Vennilea, apertando as bochechas de Metra.

- GYAAAAAAAAAAAAAAA, LARGA! – brada Metra, invocando pilares de pedra em torno do elfo negro, afastando Venillea.

- Mas o q...

-

Perdoe minha filha, madame, ela é... temperamental. Gostaríamos apenas

de nos servir com um bom prato antes de prosseguirmos viagem.

-

Oras, não foi nada. Entre, por favor, são meus convidados. É o mínimo

que posso fazer por sua intervenção aqui da última vez que esteve em

meu estabelecimento.

- É muito generosa, madame. – agradece o elfo negro.

 

Korn

e Metra se dirigem ao interior do estabelecimento, acomodando-se. Longe

dali, Couryn e Lilith terminam as compras na Loja de Utilidades.

 

- Já pegamos tudo o que precisávamos... só faltam os mantos. – diz Couryn.

- Com licença, senhor – diz Lilith – O senhor tem mantos que sejam capazes de suportar o frio de Ledger?

-

Ledger? – diz o vendedor – Nem os mais pesados capotes de couro são

capazes de segurar os ventos cortantes da região. Precisarão de um bom

manto, e um gibão de pele de Lobo Atroz das Neves. Um minuto...

 

O

vendedor vai aos fundos da loja. Em poucos minutos, retornaria com a

bela peça de vestuário: era elegantemente costurada com fortes cordões

de algodão cru, que prediam a pele sobre um pesado corselete de couro

batido, revestido com uma camada dupla de tecido. Aquela veste não só

aqueceria, mas protegeria o corpo de seu usuário.

 

- Esta bela peça pode ser adquirida por cem peças de ouro.

- Cem peças?! – brada Couryn. Lilith interrompe o companheiro.

- Vamos levar três deste, meu bom homem.

-

Tudo bem, deixe-me verificar se tenho outros deste no estoque. Eles

saem com facilidade, sabe... – o velho vendedor volta aos fundos da

loja. O feiticeiro encara a companheira.

- Ficou doida? São trezentas peças, não temos todo esse ouro!

- Fica calmo, rapaz, já lidei com mercadores de toda Lenor, veja como se faz...

- Aqui estão – diz o vendedor –, três gibões de Lobo Atroz das Neves.

-

Foste prestativo, meu bom homem... – Lilith desabotoa a blusa, deixando

saltar aos olhos do vendedor um farto decote – Há algo que possa fazer

para agradecer tamanha generosidade?

- Oras, o que é isso, minha jovem...? – embarga um constrangido vendedor – Eu sou casado...

- Nega-se ao menos de bebericar comigo uma iguaria para comemoras essa venda? Assim me fazes chorar...

- Não, não, bela jovem, não chora! Bebo com você!

 

Lilith

sorri, e serve dois pequenos copos trazidos pelo velho com um pequeno

gole de Sangue de Dragão. Couryn prevê o resultado desastroso.

 

-

Saúde! – o velho vira o copo de uma vez, sendo tomado por uma

vermelhidão quase instantânea. Espasmos tomam o corpo do senhor, que

desaba duro como uma lápide, desacordado.

- Pensa rápido, guri, e pega os mantos.

- Isso é roubo!

- Ele nem vai lembrar que estivemos aqui, quanto mais sentir falta desses gibões. Se mexe, maldito!

- Por Helm...

 

Couryn

e Lilith saem da loja, seguindo para a Praça Central de Lenória,

próxima ao Estádio Ragnarök e os colossos dos Guardiões. Aguardariam

ali Korn e Metra. Enquanto isso, na Taverna de Vennilea, o elfo negro e

a pequena Metra terminavam sua refeição.

 

- Satisfeitos? – pergunta Vennilea.

- Muito, muito obrigado. – diz Korn.

- Traga mais, maldita! – brada Metra.

- Impossível, pequena, você comeu toda a travessa de carnes que tínhamos. – ri Vennilea.

- Mate quantos pingüins precisar, preciso de carne!

- Metra, sossegue, você vai passar mal... – diz Korn.

- Humpf. Eu quero levar uma quentinha!

- Ok, levaremos.

- Ótimo. Me obedeça, e serei misericordiosa com você. Assim falou Metra Zohar Sal...

-

VENNILEA, SUA MALDITA! – um estranho invade o estabelecimento com as

mãos em chamas. Era o mesmo estranho que fugira de calças arriadas no

início da tarde – VAI PAGAR PELA HUMILHAÇÃO QUE ME FEZ PASSAR!

 

Korn

se levanta, colocando-se a frente do estranho. Não deixaria que fizesse

qualquer mal à Vennilea. Ao mesmo tempo, sinaliza para que Metra se

proteja em algum lugar seguro. Se houvesse uma luta, os estragos não

seriam poucos.

 

- Melhor se acalmar, meu velho, e evitar confrontos desnecessários.

- Saia da frente, aberração, ou frito você – as chamas nos braços do estranho ganham força.

-

Me fritar? Rapaz, eu fui marcado em brasas do próprio fogo celeste, e

combati de frente o fogo infernal. Acha que essa fagulha vai me

queimar? Por que não se acalma e diz o que está havendo?

- Essa mulher maldita me violou! É uma ordinária!

-

Não violei ninguém, seu mentecapto! – brada Vennilea – Você mesmo pediu

uma massagem especial com meus “dedos mágicos”. E nunca, NUNCA deixei

de atender um cliente!

- Ah, agora entendo a calça arriada... – debocha Korn.

-

Do que ri, aberração? – brada o estranho – Sou Magus Diablo, um mago de

classe superior, mestre das chamas e das águas. Deixe-me lavar minha

honra, e não se meta.

 

O mago avança, mas Korn o interrompe, impondo sua mão contra o peito do estranho.

 

- Já falei pra se acalmar.

-

Eu avisei, elfo maldito! – O mago abre os braços, invocando uma grande

Bola de Fogo. Detonaria o projétil à queima roupa, parecendo não se

importar se seria atingido ou não.

- Assim vai se queimar... – comenta Korn.

-

Eu sou o mestre do fogo, sou imune a ele! – Magus detona o projétil de

fogo. Porém, para supresa de todos, Korn o detém com apenas uma das

mãos, contendo toda a energia descarregada em uma pequena esfera da luz

dourada.

- Eu avisei, rapaz, eu já me meti até o pescoço nas fossas

infernais das Cidades Abissais. Não vai ser uma magia boba como essa

que vai me ferir.

 

O elfo negro usa um campo telecinético,

jogando o mago para fora do estabelecimento de Vennilea. Se era para

travar uma batalha, que fosse ao ar livre, longe de inocentes. A praça

central de Lenória disporia deste espaço.

 

- Elfo maldito...

- Já falei, desiste...

-

Nunca! – As chamas voltam a tomar conta de Magus, envolvendo-o

completamente. Aos poucos, todo o fogo parece ganhar vida, formando um

grande par de asas de fogo. O fogo tornava-se cada vez mais quente, e

começava a adquirir o aspecto de uma grade jóia: estava tornando-se

sólido.

 

Korn encarava o oponente friamente. Conhecia

pouquíssimos elfos capazes de manipular o plasma com tamanho poder, a

ponto de solidificá-lo. Nunca imaginou que encontraria um humano com

esse poder. Logo, Magus revelaria suas intenções: o fogo tornara-se um

grande dragão de cristal rubro, com a temperatura mais alta que a de

brasas. No peito do dragão, pulsava o mago, o centro de seu poder.

 

- Onde está sua arrogância agora?! O que me diz elfo?

- Só digo uma coisa: tá vendo aquilo? – Korn aponta a um dos colossos de Lenória.

- É o Guardião de Helm, Green Korn. O que isso tem a v...

-

Tem a ver que você ta brigando com o ex-guardião de Helm e pai do

atual. Quer MESMO levar essa briga besta adiante? – Korn saca suas

bastardas, que explodem em chamas brancas.

 

Magus se silencia por

um minuto. Se fosse verdade, estava diante de um ex-avatar de Helm – e

o poder de um mortal jamais atingiria o corpo de quem fora abençoado

pelo Deus da Batalha. Aos poucos, os cristais rubros se desfazem em

cinzas, e Magus dissipa as chamas que o consumiam.

 

- Eu... perdi a calma. Me desculpe.

- Não tem o que se desculpar, mas da próxima vez, use mais a cabeça antes de querer incendiar tudo.

- Lembrar-me-ei desta lição. Quando chegar a hora, meus serviços estarão a seus préstimos.

-

Se assim for, agradeço desde já. Sua ajuda será muito importante para

os eventos que se seguirão. Proteja Lenória com sua força, nobre mago.

- Proteger de quê?

- Saberá na hora certa.

- Assim o farei então. É o mínimo que posso fazer para me desculpar por essa explosão de fúria.

- Metra, vamos embora!

- Espera, lacaio maldito, ainda não peguei minha quentinha!

- ...ok.

 

Metra

e Korn seguem para a praça central, onde encontram Couryn e Lilith.

Prontos, selam seus cavalos e rumam ao norte de Lenor. Uma coisa porém

chama a atenção de todos: o céu da noite fora tomado por um rubro tão

denso quanto o do céu das Cidades Abissais. Era o prelúdio da

tempestade que se aproximava.

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Bem-vindo de volta! :)A CL é uma das poucas fics que não precisa de "correções", dessas só para se apreciar e comentar! Só falta a Tenko voltar também! Boa sorte na retomada, Green Korn!

Abraços,

- Rafa

PS: porque não começa a incluir ilustrações nela também, já que você é desenhista? Tipo uma cena de abertura e uma de final de capítulo, em P&B mesmo. Acho que ficaria bem legal! 

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Eu quero continuação Y_Y

 

As vezes me arrependo de começar a ler uma coisa pra só depois descobrir que ela é "boa pra daná" mas é "inacabada"...

 Calma, calma ^_^"Até o dia 30 de novembro estou completamente sobrecarregado de trabalho, o que não tá me deixando tempo para revisar o texto e sequer continuar produzindo textos pros meus blogs. Não abandonei a fic, tanto que eu estou até reformulando o staff. 
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Rapaz, até que esse bug na sua conta no dia 26 veio a calhar heim...já passa do dia 30 e aposto que você está com a continuação pronta ai só esperando desbugar a conta!

 

Tá, exagerei no sarcasmo...mas tinha até anotado no meu calendário a volta da sua fic (e de outras tb, não se ache =p). Assim, não me importaria que você postasse com essa sua nova conta de nome meigo '-'

 

Posta pleeeeeeeeeeease! *manda um olhar no melhor estilo gatinho do shrek*

[sIGPIC][/sIGPIC]

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Rapaz, até que esse bug na sua conta no dia 26 veio a calhar heim...já passa do dia 30 e aposto que você está com a continuação pronta ai só esperando desbugar a conta!

 

Tá, exagerei no sarcasmo...mas tinha até anotado no meu calendário a volta da sua fic (e de outras tb, não se ache =p). Assim, não me importaria que você postasse com essa sua nova conta de nome meigo '-'

 

Posta pleeeeeeeeeeease! *manda um olhar no melhor estilo gatinho do shrek*

 A conta desbugou hoje! \o/Eu estou envolvido desde agosto com a minha monografia da especialização e com a minha tese de admissão do mestrado. Elas me sugaram boa parte do tempo livre, tanto que até meus dois blogs ficaram às moscas. Se tudo der certo, devo depositar a monografia essa semana. Com a mono depositada, entro de férias, e juro que atualizo a fic esse ano ainda. 
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Yooooooooooooooo xD Ótima fic, só agora que fui ler (não me bate, plz) >.> Eu sempre via ela na seção, mas não tinha coragem de ler. Pensava que se a fic é do Green Korn, então ela deve ser muuuiiiito maçante. Geralmente não gosto de fics com elfos, mas no final das contas acabei gostando bastante =X

Sayonara \o/

 

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O tempo paaaassa....o tempo voooooa...e a fan-fic do Green Korn continua na Qboa....

 

Quebrou um juramento GK! Perdeu toda a minha confiança! (e olha que não é coisa pouca ò.ó)

 

.

 

Ah, e Qboa é uma marca de água sanitária...não que isso explique alguma coisa.../lala

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O tempo paaaassa....o tempo voooooa...e a fan-fic do Green Korn continua na Qboa....

 

Quebrou um juramento GK! Perdeu toda a minha confiança! (e olha que não é coisa pouca ò.ó)

 

.

 

Ah, e Qboa é uma marca de água sanitária...não que isso explique alguma coisa.../lala

 Quebrei nada, ainda falei com a Metra esses dias que precisava postar logo o novo capítulo [/heh]Sério, gente, só consegui entrar de férias dia 04 de janeiro - fui preparar uma turma para a segunda fase da FUVEST, que rolou nesse último domingo. Tô retomando blogs e a fic, tá demorando mais do que eu imaginava, mas tô conseguindo... Vou parar de prometer uma data, quando menos esperarem o capítulo aparece postado. PS. Minha conta bugou de novo dia 20/12 ;_; 
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