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Taekwon, uma nova vida


Nÿmuë

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Taekwon, uma nova vida

 

Prólogo

 

Olhos verdes esmeraldas se moviam rapidamente atrás dos inimigos escondidos atrás das grandes arvores da floresta de Payon. De repente a jovem ergue os braços, bloqueando um chute na altura da cabeça e roda rapidamente o braço. Olha para o outro lado e bloqueia com o outro braço, repetindo a mesma operação e começa a rir. Duas pessoas estavam caídas no chão, olhando bravas para a menina que estava rindo sem parar delas.

-Ah, Nie, não vale! – Bufou uma menina de mais ou menos 12 anos, levantando e sacudindo a poeira da roupa com as mãos – Você sabia onde a gente tava não sabia? – Perguntou brava.

-Juro que não! JURO! – Riu Annie. – Ah vamos lá, Geovanna! Um dia você me ganha – Dizendo isso ela riu mais ainda e estendeu a mão para ajudar a sua treinadora a levantar. – E ai, professora, fui bem? – Perguntou, fazendo um “V” com a mão, depois de ajudá-la a levantar. Seus olhos verdes esmeraldas agora brilhavam em busca de um sim, um simples sim...

-Foi sim Sarishi, fiquei surpresa agora... – Annie coçou a cabeça encabulada. Desde os 7 anos de idade ela morava com a professora dela, já que seus pais haviam morrido numa Guerra do Emperium. A partir dos 9 anos uma nova colega passava a habitar o casarão do centro de Payon. Era Geovanna Assubaur, uma outra menina que os pais haviam deixado na mão da excelente treinadora para ela se tornar uma qualificada Taekwon. Annie morava com ela para isso também, mas era melhor do que Geovanna, deixando-a brava a cada derrota q sofria. – Então, vamos para casa, comer um pouco, hoje é a Annie que cozinha! – Uma candura surgiu no meigo rosto da menina, ela foi andando tranqüila, com os braços atrás da cabeça.

-Odeio a comida dela!!! – Protestou Geovanna, lançando um olhar mortal para a “amiga” – O que você vai fazer Annie? – Indagou bufando, após ver a treinadora fazendo que não com a cabeça decepcionada.

-O que você quer? – Respondeu com uma pergunta, ainda sem parar de andar. De repente uma vontade enorme de comer sushi surgiu na cabeça de Geovanna.

-Sushi! – Annie riu e olhou para sua treinadora que também ria, logo iam passando pela ponte que dava acesso a floresta de Payon e iam entrando na cidade. Nie ia tirando sua faixa da cintura que estava apertada enquanto andavam pelo centro da cidade, se aproximando do casarão. Annie que estava na frente do grupo parou ao entrar na casa e perceber que estava tudo bagunçado.

-TREINADORAA! – Gritou ela, saindo rapidamente de casa.

-O que foi pequena Nie? – Perguntou com sua voz meiga.

-Alguém... Alguém entrou na nossa casa, e revirou tudo! TUDO! – Larie, a treinadora, estranhou. Entrou na casa e subiu até os quartos. – Alguém esteve procurando algo...

-E encontrou – Completou Larie. Apontou para a gaveta vazia, no quarto de Annie e ela desmaiou. Como podiam? Aquela pedra... sumiu... Quem tinha roubado? Era a única coisa q seus pais deixaram para ela, para que ela pudesse reconstruir  o clã, para que ele voltasse ao seu auge e agora alguém havia roubado, aquela preciosa pedra... o Emperium do clã Sarishi. Larie foi rápida o bastante para poder pega-la antes que caísse e colocou-a na cama. – Geovanna, fazer a janta! A-GO-RA! – Gritou ela. Annie se mexia na cama e acordou com um delicioso cheiro de comida, tirou seu kimono branco, tomou o banho lavando cuidadosamente seus cabelos loiros e colocou um vestido. Desceu para jantar pensando que dali por diante ia ser tudo diferente.

 

Nyaaa, o começinho da minha fic... Prologo pequeno... Mas tem muito por vir... Acho que daqui uns 1~2 dias eu posto o capitulo 1, tudo depende da minha inspiração...

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Yeh! Eu consegui terminar! Essa fic terá capitulos pequenos pois não tenho paciencia para ficar escrevendo capitulos do tamanho do da Tenko okay?

Capitulo 1- Doença

 

Annie comia devagar o macarrão que Geovanna havia preparado para ela, não estava a fim de comer sushi, Nie, antes alegre e sorridente, agora estava de cabeça baixa e triste. Larie via sua “filha” comendo. Já a considerava como filha, apesar de nunca a ouvir dizendo: Mãe... Talvez tenha ficado muito triste com a perda de sua mãe e seu pai logo na sua infância. Ela mal havia comido e já arrastou o prato para longe e deitou na mesa, e suspirou. Os cabelos loiros encobriram seu rosto, não deixando Larie ver que estava chorando baixinho. A treinadora levantou e foi até ela, sentou-se ao lado dela e ficou acariciando os cabelos de sua pequena.

-La, conta uma historia para mim? – Perguntou, enquanto erguia a cabeça e enxugava as lágrimas – Mamãe fazia isso pra mim antes de eu ir dormir...

-Claro, vamos para o seu quarto. – Elas subiram as escadas e Annie deitou-se enquanto Larie a cobria. – Bem... Vou contar uma história sobre seus pais, como eles se conheceram.

“Era um dia de sol, não muito comum no inverno de Payon. Uma arqueira estava na floresta, procurando algo para comer. Suas mãos ágeis matavam o inimigo num piscar de olhos. Quando sentou para descansar viu, não muito longe dali um noviço, cercado por monstros ferozes. Subitamente ela levantou e correu até o local.

-Ei, você arqueira! Pode me ajudar? – Perguntou o noviço apontando para os monstros.

-Claro! – Ela pegou o arco, tirou algumas flechas de sua aljave, mirou e disse – Chuva de Flechas !! – As flechas voaram e acertaram todos os lobos que caíram desfalecidos no chão. O noviço pulou da tora de madeira que estava em cima e agradeceu a jovem arqueira,

-Obrigado, acho que não estaria aqui agora... – Disse apontando para o seu – Qual o seu nome?

- Mizukiu e o seu? – O noviço não conseguiu responder admirado pela beleza. Ela possuía longos cabelos loiros e olhos verdes - azulados, os lábios eram finos e o nariz pequeno que davam um ar meigo ao rosto da menina. Ela estendeu a mão.

-Victor! - Respondeu, apertando a mão dela e sorrindo.”

Larie sorriu ao ver a pequena Nie dormindo serenamente após um dia confuso e perturbador, ela passou a mão nos sedosos cabelos dela e deu um beijo de boa noite, abriu a porta e saiu, deixando-a sozinha no quarto.

-Larie, eu preciso falar com a Annie! – Bufou Geovanna, tentado passar por sua treinadora.

-Ela está dormindo, e era o que você devia estar fazendo agora...

-Mas não estou com sono... – Cortou a menina, com uma mão na cintura e outra mexendo nos cachos de seu cabelo castanho, os olhos violetas estavam olhando diretamente para os olhos azuis da treinadora.

-Mas já pra cama! – Gritou a treinadora apontando a porta do quarto para Geovanna que se assustou.

-Mas têm baratas lá! – Gaguejou a jovem – Eu tenho medo de baratas! Elas são nojentas! – A treinadora riu com gosto. – Não ria de mim! – Disse, virando a cabeça, encabulada – Pare de rir de mim! – Bufou enquanto observava a treinadora rir mais ainda da aprendiz na sua frente. – Ta bom, ta bom, qual é a graça?

-Foi a Annie – respondeu perdendo o ar – São de plástico! – O queixo de Geovanna caiu, mostrando sua indignação total. Tentou correr para o quarto de Annie resmungando que isso não se faz com uma garota de 12 anos indefesa e fraca! A cada vez que Ge resmungava a treinadora ria mais, fazendo que ela ficasse ainda mais brava. – Pra cama! – Disse pela última vez antes de mandar um olhar mortal para ela, fazendo-a desistir e ir dormir de cabeça baixa.

-Acordaaaandoooo! – Gritou abrindo a porta do quarto das duas garotas. Annie acordou rápido e por incrível que pareça de bom humor.

-Bom dia querida treinadora! – Falou para Larie que se assustou e correu para ver se a menina estava com febre – Ai, o que foi? – Perguntou quando a jovem colocou a mão em sua testa – Não, eu não estou com febre, se não eu estaria com frio não?

-Annie, nós estamos no inverno! – Nie olhou para a treinadora e começou a espirrar sem parar.

-Alguém ai ta levando cócegas com uma pena no nariz? – Perguntou Geovanna descendo as escadas, esfregando os olhos, parecendo uma zumbi. Sarishi olhou feio para ela compreendeu: Alguém estava resfriada. “Meu plano deu certo” Pensou maleficamente Assubaur, a queridinha da treinadora tinha ficado resfriada. A campainha tocou, tirando-a dos seus devaneios.

-Deixa que eu atendo e você mocinha – Disse para Geovanna – Vai para sala, teremos uma boa conversa e Annie vai tomar um banho que depois faço uma sopa pra você! – A campainha tocou de novo – Já vai! Já vai! Pois não? – Perguntou, abrindo a porta.

-Olá Larie, viemos visitar a Ge, ela está? – Perguntou uma mocha de cabelos castanhos e de olhos azuis acompanhada por um homem alto de cabelos castanhos e olhos violetas.

-Entrem, entrem Sr. e Sra. Assubaur, ela está na sala, estava indo ter uma conversa com ela e tem uma coisa de que precisam saber. – Eles adentraram a aconchegante casa e observaram que nada havia mudado desde dois anos. O mesmo hall de entrada azul, enfeitado com vasos de plantas violetas e quadros de Annie, Larie e Geovanna. A sala também nada mudara o mesmo tom de rosa, com os sofás e poltronas espalhadas pela sala, uma lareira estava acessa no canto da sala e na outra parede havia uma estante com vários livros de técnicas de lutas e chutes.

-Pai, mãe? – Perguntou Geovanna surpresa.

-Sim, filha...

-Heim... heim... – Tossiu Larie, mostrando que pedia atenção – Sr. e Sra. Assubaur, a sua filha cometeu um grave erro ontem de noite.  Apenas por que a colega dela fez uma brincadeira com ela, ela foi ao quarto de Annie e tirou o cobertor dela, deixando-a gripada, se não com uma pneumonia. – Vários espirros e tosses foram ouvidos e de repente Annie chega, com um lencinho no nariz, limpando a coriza que saia.

-Treinadora... Ops, desculpas! Olá Sr. e Sra. Assubaur! – Cumprimentou Annie – Desculpa atrapalhar... Atchim... Mas, treinadora, você já fez a sopa ou quer que eu faça? – Outro espirro.

-Pode deixar Annie, vai pro seu quarto e fique de repouso eu levo pra você! Já volto ok? – Perguntou saindo da sala e indo para a cozinha. Mais espirros e tosse foram ouvidos até que a porta do quarto de Sarishi fosse fechada.

-Que história é essa? – Perguntou a mãe de Geovanna – Só por causa de uma brincadeira você faz sua amiga ficar com uma gripe forte? É por esses e outros motivos que viemos te buscar para ir para casa.

-O quê?

-Sim Ge, achamos que você não tem vocação para ser uma Taekwon, e você ainda não virou e daqui a dois anos você vai ter que virar alguma classe então pensamos em colocar você em outro treinamento.

-Me deixa mostrar que eu consigo! Por favor, mãe! – Pediu, quase ajoelhando aos pés de seus pais.

-Apenas mais um mês, se você não conseguir se aperfeiçoar nas suas habilidades você volta para Prontera ta bom?

-Ta...

-Demorei muito? – Perguntou Larie sorrindo. – Tava cuidando de Annie e colocando uma compressa gelada para a febre dela baixar, desculpa a demora.

-Ai ai ai... Minha cabeça – Resmungava Annie baixinho quando parava de espirrar e tossir. Ela terminou de tomar a sopa e voltou a deitar na cama se cobrindo, como havia mandado a sua treinadora.

-Claro, pode deixar – Falava Larie, enquanto ia caminhando para a saída com os pais de Geovanna. Depois que eles foram embora ela escreveu uma carta, chamando um sacerdote ou um médico, se estivesse disponível.  – Ge, agora você vai ajudar a sua amiga, leve isso para Kafra e peça para ela entregar no destinatário certinho e fala que se puder mandar hoje pra chegar hoje em Prontera eu estou agradecida e entregue isso para ela! – Larie colocou na pequena mão de Geovanna um saquinho de couro que estava repleto de zennys e quando Geovanna saiu, deixou-se cair na poltrona da sala suspirando.

 

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Historia interessante. Bem escrita, enredo convencional, mas como se diz, "todas as historias ja foram contadas, apenas de modos diferentes". Veremos como vai se desenrolar.

E não se incomode com o tamanho dos capitulos. Quantidade não é qualidade, e arrastar um texto para que ele atinga um certo tamanho, quando você pode contar tudo o que deseja mais rapidamente pode e é enfadonho para os leitores. Os capitulos da Tenko são longos porque ela podia muito bem dividir cada um em 2 ou 3 diferentes...

Deixa eu ver minha lista de criticas:

Olhos vermelhos, Overpower !1!, Eclipse Final, Entre a Promessa e a Flor- 10/10

Diario de Fei Ackhart, Sailorcheer, Cronicas de uma Sombra, O Meio-Dragão, Nirvana, Guerra Santa- 9,5/10

Taekwon, Arauto de Balder, Cavaleiro que usa Maças, Contos do Adrom- 9/10

Historia de Magic Bug- 5/10

Aquela do gigualherme e outras perolas...- 0/10

Mantenha o padrão e melhore sempre. Sou exigente e você não quer cair no meu conceito critico, /mal.

Sabe... alguma coisa simplesmente me impede de ler a fic do Valoryan... não sei porque mas eu não consigo ter vontade de ler aquela em particular. Ja li muita porcaria mas não leio aquela...

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Aha! *Mostra orgulhosa uma pagina do Word* Cá está!

Capitulo 2 –

Annie estava cansando de ficar na cama, isso era horrível para ela. Ficar sem se mexer? Nunca! Levantou rapidamente da cama, ainda tossindo e espirrando e foi até o banheiro lavar o rosto e se arrumar. Quando se olhou no espelho levou um susto por ver sua horrível imagem. Seus cabelos loiros e lisos agora estavam armados e embaraçados, pegou um pente e começou a penteá-los com calma. Prendeu seu cabelo no alto da cabeça e lavou o rosto. Seguiu para o quarto trocar de roupa.

-Larie! – Saiu gritando pela casa, não encontrava em lugar nenhum e se acalmou vendo que estava fora de casa deitada no jardim. Ia sair de casa quando notou que sua treinadora olhava para ela – Opa... – Ela coçou a cabeça e ficou parada.

-Onde pensa que vai moçinha?

-Passear – Respondeu encabulada.

-Nem pensar, um médico já vem vindo ai, e você não está bem.

-Eu estou melhor, veja, eu já parei de espirrar. – De repente ela começa a espirrar sem parar – Maldita boca que eu tenho! – Sussurrou para si mesmo.

-O que você disse?

-Eu disse que eu já estava indo para cama e iria deitar e esperar o... médico. – Disse, quase espirrando. – Ok, to indo! – Falou desanimada ao receber um olhar de Larie. Annie suspirou enquanto deitava na cama. Não era possível que nem dar uma volta ela podia. Ela pegou uma folha e uma pena e começou a rabiscar um desenho. Definitivamente desenhos não era sua praia. Por mais que tentava o rosto fica muito grande e tinha problemas com o cabelo. Amassou o papel e jogou longe. Iria sair, nem que fosse pulando pela janela, mas naquele quarto ela não ficava.

Geovanna estava voltando lentamente para casa, com um médico ao seu lado. Ela assoviava demoradamente uma canção qualquer.

-Larie, ele chegou! – Falou calmamente Geovanna para sua treinadora, que ainda estava deitada no gramado da frente, ela levantou-se rapidamente, sacudindo a poeira da roupa.

-Olá, senhor. Entre por favor, Annie está no quarto dela. – Eles entraram e subiram as escadas. Annie estava desamarrando o cabelo e pelo jeito iria ficar muito tempo presa naquele quarto e odiava isso. A cada vez que via a janela trancada para não entrar correntes de ar frio ela tentava, inutilmente, bolar um plano para escapar daquele quarto. Uma batida na porta foi ouvida enquanto ela estava no banheiro.

-Entra! – Falou a jovem, indo para o quarto, penteando o cabelo – Ah, Larie... é você! – Ela notou o homem que estava com ela – Olá!

-Olá, você deve ser Annie Sarishi não? – Perguntou o médico, ela fez que sim com a cabeça, virando-se para o lado e espirrando.

-Desculpe, você deve ser o médico não? Então, não sei o que aconteceu só sei que hoje eu acordei espirrando e tossindo muito. Isso não é normal, é?

-Bem, não... Você dormiu com a janela aberta ou descoberta?

-Olha, quando eu dormi eu estava coberta, ai eu acordei e a coberta tava no chão, mas eu não me mecho assim a noite. Principalmente quando está frio.

-Estranho, vamos ver se você continua com febre... – Ele se aproximou dela e colocou a mão em sua testa – Febre não... Mas continua espirrando.  Nada grave... Apenas uma gripe, continue de repouso e ficará boa logo. Bem, acho que já terminei aqui. Bem, até mais ver! – Larie seguiu o médico até a saída e foi para a cozinha, preparar a janta. Geovanna foi pro seu quarto, com a desculpa de estudar algumas técnicas de luta e Annie pegou um livro para ler em seu quarto. A campainha tocou e a treinadora das duas jovens foi atender.

-Oi? – Disse, abrindo a porta com um sorriso. Ela observou a pessoa que estava ali dos pés a cabeça. – O que gostaria?

-A Annie ta ai? Soube que ela ta doente. – Annie escutava tudo da escada e seu coração bateu mais forte ao reconhecer a voz dele.

-Está sim, entre, vou chamar ela. – Respondeu abrindo a porta para dar passagem ao garoto que estava ali. Nie saiu correndo para o quarto e deitou na cama, fingindo que estava lendo. – Nie, visita! – Falou baixinho com um sorriso maroto. Ela pulou da cama e desceu correndo as escadas.

-Erick!!! – A menina gritou e pulou no pescoço dele.

-Pelo jeito melhorou... – Annie fez um sinal de “V” com uma das mãos largando do pescoço do garoto. – Por que vim então?

-Porque tava com saudades? – Riu a garota, dando um beijo na bochecha do garoto. – Fez tempo que a gente não treina junto...

-Mas nossos estilos de luta são diferentes... E ainda por cima, você tem um chute muito forte...

-Fraco! – Riu, dando um soco no ombro dele.

-Hem hem... – Tossiu de propósito Geovanna – Oi Erick...

-Oi...

-Ouvi risadas, vim ver o que estava acontecendo. Atrapalhei?

-Não imagina! – Respondeu Erick, já que Sarishi estava lançando um olhar mortal para sua vizinha de quarto. Geovanna deu um sorrisinho e saiu da sala sem falar nada.

-Sabia que eu odeio quando ela faz isso?

-Sabia! – Riu Erick, vendo a careta que ela fazia. – Vamos sair um pouco, você deve ta horrível confinada naquele quarto!

-Não posso! – Respondeu, apontando para a cozinha – Ela não me deixa sair...

-Vamos lá, eu vou fazer-la deixar! – Erick pegou na mão dela e fórum para cozinha.

 

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Ta muito bom ^_^

Seu jeito de escrever é bem diréto, acho que realmente não ficaria bem capitulos enormes o.o

não se preucupe com isso

É bem comum faltar uma boa descrições de 'ações não tão importantes assim' mas você as joga no texto de uma maneira bem legal \O

*Hmmmm, pensando*

Você conseguiu dar bastante carisma aos personagens, em poucos capitulos ja da pra ter uma boa noção de como eles são xD

 

Ahinmm u.u, não achei nada pra fazer uma critica contrutiva, vamos ver como continua né xD

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Taekwon, uma nova vida

 

Prólogo

 

Olhos verdes esmeraldas se moviam rapidamente atrás dos inimigos escondidos atrás das grandes arvores da floresta de Payon. De repente a jovem ergue os braços, bloqueando um chute na altura da cabeça e roda rapidamente o braço. Olha para o outro lado e bloqueia com o outro braço, repetindo a mesma operação e começa a rir. Duas pessoas estavam caídas no chão, olhando bravas para a menina que estava rindo sem parar delas.

-Ah, Nie, não vale! – Bufou uma menina de mais ou menos 12 anos, levantando e sacudindo a poeira da roupa com as mãos – Você sabia onde a gente tava não sabia? – Perguntou brava.

-Juro que não! JURO! – Riu Annie. – Ah vamos lá, Geovanna! Um dia você me ganha – Dizendo isso ela riu mais ainda e estendeu a mão para ajudar a sua treinadora a levantar. – E ai, professora, fui bem? – Perguntou, fazendo um “V” com a mão, depois de ajudá-la a levantar. Seus olhos verdes esmeraldas agora brilhavam em busca de um sim, um simples sim...

-Foi sim Sarishi, fiquei surpresa agora... – Annie coçou a cabeça encabulada. Desde os 7 anos de idade ela morava com a professora dela, já que seus pais haviam morrido numa Guerra do Emperium. A partir dos 9 anos uma nova colega passava a habitar o casarão do centro de Payon. Era Geovanna Assubaur, uma outra menina que os pais haviam deixado na mão da excelente treinadora para ela se tornar uma qualificada Taekwon. Annie morava com ela para isso também, mas era melhor do que Geovanna, deixando-a brava a cada derrota q sofria. – Então, vamos para casa, comer um pouco, hoje é a Annie que cozinha! – Uma candura surgiu no meigo rosto da menina, ela foi andando tranqüila, com os braços atrás da cabeça.

-Odeio a comida dela!!! – Protestou Geovanna, lançando um olhar mortal para a “amiga” – O que você vai fazer Annie? – Indagou bufando, após ver a treinadora fazendo que não com a cabeça decepcionada.

-O que você quer? – Respondeu com uma pergunta, ainda sem parar de andar. De repente uma vontade enorme de comer sushi surgiu na cabeça de Geovanna.

-Sushi! – Annie riu e olhou para sua treinadora que também ria, logo iam passando pela ponte que dava acesso a floresta de Payon e iam entrando na cidade. Nie ia tirando sua faixa da cintura que estava apertada enquanto andavam pelo centro da cidade, se aproximando do casarão. Annie que estava na frente do grupo parou ao entrar na casa e perceber que estava tudo bagunçado.

-TREINADORAA! – Gritou ela, saindo rapidamente de casa.

-O que foi pequena Nie? – Perguntou com sua voz meiga.

-Alguém... Alguém entrou na nossa casa, e revirou tudo! TUDO! – Larie, a treinadora, estranhou. Entrou na casa e subiu até os quartos. – Alguém esteve procurando algo...

-E encontrou – Completou Larie. Apontou para a gaveta vazia, no quarto de Annie e ela desmaiou. Como podiam? Aquela pedra... sumiu... Quem tinha roubado? Era a única coisa q seus pais deixaram para ela, para que ela pudesse reconstruir  o clã, para que ele voltasse ao seu auge e agora alguém havia roubado, aquela preciosa pedra... o Emperium do clã Sarishi. Larie foi rápida o bastante para poder pega-la antes que caísse e colocou-a na cama. – Geovanna, fazer a janta! A-GO-RA! – Gritou ela. Annie se mexia na cama e acordou com um delicioso cheiro de comida, tirou seu kimono branco, tomou o banho lavando cuidadosamente seus cabelos loiros e colocou um vestido. Desceu para jantar pensando que dali por diante ia ser tudo diferente.

 

Nyaaa, o começinho da minha fic... Prologo pequeno... Mas tem muito por vir... Acho que daqui uns 1~2 dias eu posto o capitulo 1, tudo depende da minha inspiração...

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Yeh! Eu consegui terminar! Essa fic terá capitulos pequenos pois não tenho paciencia para ficar escrevendo capitulos do tamanho do da Tenko okay?

Capitulo 1- Doença

 

Annie comia devagar o macarrão que Geovanna havia preparado para ela, não estava a fim de comer sushi, Nie, antes alegre e sorridente, agora estava de cabeça baixa e triste. Larie via sua “filha” comendo. Já a considerava como filha, apesar de nunca a ouvir dizendo: Mãe... Talvez tenha ficado muito triste com a perda de sua mãe e seu pai logo na sua infância. Ela mal havia comido e já arrastou o prato para longe e deitou na mesa, e suspirou. Os cabelos loiros encobriram seu rosto, não deixando Larie ver que estava chorando baixinho. A treinadora levantou e foi até ela, sentou-se ao lado dela e ficou acariciando os cabelos de sua pequena.

-La, conta uma historia para mim? – Perguntou, enquanto erguia a cabeça e enxugava as lágrimas – Mamãe fazia isso pra mim antes de eu ir dormir...

-Claro, vamos para o seu quarto. – Elas subiram as escadas e Annie deitou-se enquanto Larie a cobria. – Bem... Vou contar uma história sobre seus pais, como eles se conheceram.

“Era um dia de sol, não muito comum no inverno de Payon. Uma arqueira estava na floresta, procurando algo para comer. Suas mãos ágeis matavam o inimigo num piscar de olhos. Quando sentou para descansar viu, não muito longe dali um noviço, cercado por monstros ferozes. Subitamente ela levantou e correu até o local.

-Ei, você arqueira! Pode me ajudar? – Perguntou o noviço apontando para os monstros.

-Claro! – Ela pegou o arco, tirou algumas flechas de sua aljave, mirou e disse – Chuva de Flechas !! – As flechas voaram e acertaram todos os lobos que caíram desfalecidos no chão. O noviço pulou da tora de madeira que estava em cima e agradeceu a jovem arqueira,

-Obrigado, acho que não estaria aqui agora... – Disse apontando para o seu – Qual o seu nome?

- Mizukiu e o seu? – O noviço não conseguiu responder admirado pela beleza. Ela possuía longos cabelos loiros e olhos verdes - azulados, os lábios eram finos e o nariz pequeno que davam um ar meigo ao rosto da menina. Ela estendeu a mão.

-Victor! - Respondeu, apertando a mão dela e sorrindo.”

Larie sorriu ao ver a pequena Nie dormindo serenamente após um dia confuso e perturbador, ela passou a mão nos sedosos cabelos dela e deu um beijo de boa noite, abriu a porta e saiu, deixando-a sozinha no quarto.

-Larie, eu preciso falar com a Annie! – Bufou Geovanna, tentado passar por sua treinadora.

-Ela está dormindo, e era o que você devia estar fazendo agora...

-Mas não estou com sono... – Cortou a menina, com uma mão na cintura e outra mexendo nos cachos de seu cabelo castanho, os olhos violetas estavam olhando diretamente para os olhos azuis da treinadora.

-Mas já pra cama! – Gritou a treinadora apontando a porta do quarto para Geovanna que se assustou.

-Mas têm baratas lá! – Gaguejou a jovem – Eu tenho medo de baratas! Elas são nojentas! – A treinadora riu com gosto. – Não ria de mim! – Disse, virando a cabeça, encabulada – Pare de rir de mim! – Bufou enquanto observava a treinadora rir mais ainda da aprendiz na sua frente. – Ta bom, ta bom, qual é a graça?

-Foi a Annie – respondeu perdendo o ar – São de plástico! – O queixo de Geovanna caiu, mostrando sua indignação total. Tentou correr para o quarto de Annie resmungando que isso não se faz com uma garota de 12 anos indefesa e fraca! A cada vez que Ge resmungava a treinadora ria mais, fazendo que ela ficasse ainda mais brava. – Pra cama! – Disse pela última vez antes de mandar um olhar mortal para ela, fazendo-a desistir e ir dormir de cabeça baixa.

-Acordaaaandoooo! – Gritou abrindo a porta do quarto das duas garotas. Annie acordou rápido e por incrível que pareça de bom humor.

-Bom dia querida treinadora! – Falou para Larie que se assustou e correu para ver se a menina estava com febre – Ai, o que foi? – Perguntou quando a jovem colocou a mão em sua testa – Não, eu não estou com febre, se não eu estaria com frio não?

-Annie, nós estamos no inverno! – Nie olhou para a treinadora e começou a espirrar sem parar.

-Alguém ai ta levando cócegas com uma pena no nariz? – Perguntou Geovanna descendo as escadas, esfregando os olhos, parecendo uma zumbi. Sarishi olhou feio para ela compreendeu: Alguém estava resfriada. “Meu plano deu certo” Pensou maleficamente Assubaur, a queridinha da treinadora tinha ficado resfriada. A campainha tocou, tirando-a dos seus devaneios.

-Deixa que eu atendo e você mocinha – Disse para Geovanna – Vai para sala, teremos uma boa conversa e Annie vai tomar um banho que depois faço uma sopa pra você! – A campainha tocou de novo – Já vai! Já vai! Pois não? – Perguntou, abrindo a porta.

-Olá Larie, viemos visitar a Ge, ela está? – Perguntou uma mocha de cabelos castanhos e de olhos azuis acompanhada por um homem alto de cabelos castanhos e olhos violetas.

-Entrem, entrem Sr. e Sra. Assubaur, ela está na sala, estava indo ter uma conversa com ela e tem uma coisa de que precisam saber. – Eles adentraram a aconchegante casa e observaram que nada havia mudado desde dois anos. O mesmo hall de entrada azul, enfeitado com vasos de plantas violetas e quadros de Annie, Larie e Geovanna. A sala também nada mudara o mesmo tom de rosa, com os sofás e poltronas espalhadas pela sala, uma lareira estava acessa no canto da sala e na outra parede havia uma estante com vários livros de técnicas de lutas e chutes.

-Pai, mãe? – Perguntou Geovanna surpresa.

-Sim, filha...

-Heim... heim... – Tossiu Larie, mostrando que pedia atenção – Sr. e Sra. Assubaur, a sua filha cometeu um grave erro ontem de noite.  Apenas por que a colega dela fez uma brincadeira com ela, ela foi ao quarto de Annie e tirou o cobertor dela, deixando-a gripada, se não com uma pneumonia. – Vários espirros e tosses foram ouvidos e de repente Annie chega, com um lencinho no nariz, limpando a coriza que saia.

-Treinadora... Ops, desculpas! Olá Sr. e Sra. Assubaur! – Cumprimentou Annie – Desculpa atrapalhar... Atchim... Mas, treinadora, você já fez a sopa ou quer que eu faça? – Outro espirro.

-Pode deixar Annie, vai pro seu quarto e fique de repouso eu levo pra você! Já volto ok? – Perguntou saindo da sala e indo para a cozinha. Mais espirros e tosse foram ouvidos até que a porta do quarto de Sarishi fosse fechada.

-Que história é essa? – Perguntou a mãe de Geovanna – Só por causa de uma brincadeira você faz sua amiga ficar com uma gripe forte? É por esses e outros motivos que viemos te buscar para ir para casa.

-O quê?

-Sim Ge, achamos que você não tem vocação para ser uma Taekwon, e você ainda não virou e daqui a dois anos você vai ter que virar alguma classe então pensamos em colocar você em outro treinamento.

-Me deixa mostrar que eu consigo! Por favor, mãe! – Pediu, quase ajoelhando aos pés de seus pais.

-Apenas mais um mês, se você não conseguir se aperfeiçoar nas suas habilidades você volta para Prontera ta bom?

-Ta...

-Demorei muito? – Perguntou Larie sorrindo. – Tava cuidando de Annie e colocando uma compressa gelada para a febre dela baixar, desculpa a demora.

-Ai ai ai... Minha cabeça – Resmungava Annie baixinho quando parava de espirrar e tossir. Ela terminou de tomar a sopa e voltou a deitar na cama se cobrindo, como havia mandado a sua treinadora.

-Claro, pode deixar – Falava Larie, enquanto ia caminhando para a saída com os pais de Geovanna. Depois que eles foram embora ela escreveu uma carta, chamando um sacerdote ou um médico, se estivesse disponível.  – Ge, agora você vai ajudar a sua amiga, leve isso para Kafra e peça para ela entregar no destinatário certinho e fala que se puder mandar hoje pra chegar hoje em Prontera eu estou agradecida e entregue isso para ela! – Larie colocou na pequena mão de Geovanna um saquinho de couro que estava repleto de zennys e quando Geovanna saiu, deixou-se cair na poltrona da sala suspirando.

 

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Historia interessante. Bem escrita, enredo convencional, mas como se diz, "todas as historias ja foram contadas, apenas de modos diferentes". Veremos como vai se desenrolar.

E não se incomode com o tamanho dos capitulos. Quantidade não é qualidade, e arrastar um texto para que ele atinga um certo tamanho, quando você pode contar tudo o que deseja mais rapidamente pode e é enfadonho para os leitores. Os capitulos da Tenko são longos porque ela podia muito bem dividir cada um em 2 ou 3 diferentes...

Deixa eu ver minha lista de criticas:

Olhos vermelhos, Overpower !1!, Eclipse Final, Entre a Promessa e a Flor- 10/10

Diario de Fei Ackhart, Sailorcheer, Cronicas de uma Sombra, O Meio-Dragão, Nirvana, Guerra Santa- 9,5/10

Taekwon, Arauto de Balder, Cavaleiro que usa Maças, Contos do Adrom- 9/10

Historia de Magic Bug- 5/10

Aquela do gigualherme e outras perolas...- 0/10

Mantenha o padrão e melhore sempre. Sou exigente e você não quer cair no meu conceito critico, /mal.

Sabe... alguma coisa simplesmente me impede de ler a fic do Valoryan... não sei porque mas eu não consigo ter vontade de ler aquela em particular. Ja li muita porcaria mas não leio aquela...

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Aha! *Mostra orgulhosa uma pagina do Word* Cá está!

Capitulo 2 –

Annie estava cansando de ficar na cama, isso era horrível para ela. Ficar sem se mexer? Nunca! Levantou rapidamente da cama, ainda tossindo e espirrando e foi até o banheiro lavar o rosto e se arrumar. Quando se olhou no espelho levou um susto por ver sua horrível imagem. Seus cabelos loiros e lisos agora estavam armados e embaraçados, pegou um pente e começou a penteá-los com calma. Prendeu seu cabelo no alto da cabeça e lavou o rosto. Seguiu para o quarto trocar de roupa.

-Larie! – Saiu gritando pela casa, não encontrava em lugar nenhum e se acalmou vendo que estava fora de casa deitada no jardim. Ia sair de casa quando notou que sua treinadora olhava para ela – Opa... – Ela coçou a cabeça e ficou parada.

-Onde pensa que vai moçinha?

-Passear – Respondeu encabulada.

-Nem pensar, um médico já vem vindo ai, e você não está bem.

-Eu estou melhor, veja, eu já parei de espirrar. – De repente ela começa a espirrar sem parar – Maldita boca que eu tenho! – Sussurrou para si mesmo.

-O que você disse?

-Eu disse que eu já estava indo para cama e iria deitar e esperar o... médico. – Disse, quase espirrando. – Ok, to indo! – Falou desanimada ao receber um olhar de Larie. Annie suspirou enquanto deitava na cama. Não era possível que nem dar uma volta ela podia. Ela pegou uma folha e uma pena e começou a rabiscar um desenho. Definitivamente desenhos não era sua praia. Por mais que tentava o rosto fica muito grande e tinha problemas com o cabelo. Amassou o papel e jogou longe. Iria sair, nem que fosse pulando pela janela, mas naquele quarto ela não ficava.

Geovanna estava voltando lentamente para casa, com um médico ao seu lado. Ela assoviava demoradamente uma canção qualquer.

-Larie, ele chegou! – Falou calmamente Geovanna para sua treinadora, que ainda estava deitada no gramado da frente, ela levantou-se rapidamente, sacudindo a poeira da roupa.

-Olá, senhor. Entre por favor, Annie está no quarto dela. – Eles entraram e subiram as escadas. Annie estava desamarrando o cabelo e pelo jeito iria ficar muito tempo presa naquele quarto e odiava isso. A cada vez que via a janela trancada para não entrar correntes de ar frio ela tentava, inutilmente, bolar um plano para escapar daquele quarto. Uma batida na porta foi ouvida enquanto ela estava no banheiro.

-Entra! – Falou a jovem, indo para o quarto, penteando o cabelo – Ah, Larie... é você! – Ela notou o homem que estava com ela – Olá!

-Olá, você deve ser Annie Sarishi não? – Perguntou o médico, ela fez que sim com a cabeça, virando-se para o lado e espirrando.

-Desculpe, você deve ser o médico não? Então, não sei o que aconteceu só sei que hoje eu acordei espirrando e tossindo muito. Isso não é normal, é?

-Bem, não... Você dormiu com a janela aberta ou descoberta?

-Olha, quando eu dormi eu estava coberta, ai eu acordei e a coberta tava no chão, mas eu não me mecho assim a noite. Principalmente quando está frio.

-Estranho, vamos ver se você continua com febre... – Ele se aproximou dela e colocou a mão em sua testa – Febre não... Mas continua espirrando.  Nada grave... Apenas uma gripe, continue de repouso e ficará boa logo. Bem, acho que já terminei aqui. Bem, até mais ver! – Larie seguiu o médico até a saída e foi para a cozinha, preparar a janta. Geovanna foi pro seu quarto, com a desculpa de estudar algumas técnicas de luta e Annie pegou um livro para ler em seu quarto. A campainha tocou e a treinadora das duas jovens foi atender.

-Oi? – Disse, abrindo a porta com um sorriso. Ela observou a pessoa que estava ali dos pés a cabeça. – O que gostaria?

-A Annie ta ai? Soube que ela ta doente. – Annie escutava tudo da escada e seu coração bateu mais forte ao reconhecer a voz dele.

-Está sim, entre, vou chamar ela. – Respondeu abrindo a porta para dar passagem ao garoto que estava ali. Nie saiu correndo para o quarto e deitou na cama, fingindo que estava lendo. – Nie, visita! – Falou baixinho com um sorriso maroto. Ela pulou da cama e desceu correndo as escadas.

-Erick!!! – A menina gritou e pulou no pescoço dele.

-Pelo jeito melhorou... – Annie fez um sinal de “V” com uma das mãos largando do pescoço do garoto. – Por que vim então?

-Porque tava com saudades? – Riu a garota, dando um beijo na bochecha do garoto. – Fez tempo que a gente não treina junto...

-Mas nossos estilos de luta são diferentes... E ainda por cima, você tem um chute muito forte...

-Fraco! – Riu, dando um soco no ombro dele.

-Hem hem... – Tossiu de propósito Geovanna – Oi Erick...

-Oi...

-Ouvi risadas, vim ver o que estava acontecendo. Atrapalhei?

-Não imagina! – Respondeu Erick, já que Sarishi estava lançando um olhar mortal para sua vizinha de quarto. Geovanna deu um sorrisinho e saiu da sala sem falar nada.

-Sabia que eu odeio quando ela faz isso?

-Sabia! – Riu Erick, vendo a careta que ela fazia. – Vamos sair um pouco, você deve ta horrível confinada naquele quarto!

-Não posso! – Respondeu, apontando para a cozinha – Ela não me deixa sair...

-Vamos lá, eu vou fazer-la deixar! – Erick pegou na mão dela e fórum para cozinha.

 

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Ta muito bom ^_^

Seu jeito de escrever é bem diréto, acho que realmente não ficaria bem capitulos enormes o.o

não se preucupe com isso

É bem comum faltar uma boa descrições de 'ações não tão importantes assim' mas você as joga no texto de uma maneira bem legal \O

*Hmmmm, pensando*

Você conseguiu dar bastante carisma aos personagens, em poucos capitulos ja da pra ter uma boa noção de como eles são xD

 

Ahinmm u.u, não achei nada pra fazer uma critica contrutiva, vamos ver como continua né xD

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Ahh, thx ^^ ...

Eu num gosto de fazer os capitulos com muuuuitas descrições, axo que perde a graça de ler. Gosto de ir jogando as coisas, deixar rolar e não fazer aquelas suuuuuuuper descrições... Os personagens são espelhados na minha  vida mesmo. A mesma chata q estraga tudo, a mesma pessoa q manda em vc e te ensina e a mesma protagonista... tudo igual, somente mudando os nomes ^^... Fica mais facil você fazer uma coisa espelhada em si mesmo...Quero ver se posto hoje o capitulo 3...

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Meu deus! Eu não demorei tanto assim pra postar o capitulo demorei? Bem, do mesmooo jeito: Aqui está:

 

Capitulo 3-

 

Ela pisou fora de casa e respirou fundo, fechando os olhos para sentir totalmente o ar. Fazia um bom tempo que não sentia o ar fresco de Payon. Era bom sair de casa em pouco, apostava que com isso iria ter melhora rápida e agradecia por Erick ter chegado para tirá-la daquela prisão.

-Estava precisando disso, obrigada! – Falou, abraçando-o. – Ela me deixa trancada no quarto, com a janela fechada. Isso é um absurdo! – Ele somente ria, enquanto andava ao lado da garota. Ela ia observando tudo o que não podia ver da janela do seu quarto. A garota caminhava lentamente por Payon quando chegou perto de uma pequena taverna, escondida perto da floresta de Payon, se bem que a cidade toda era uma floresta. Apenas o chão dos lugares principais era coberto por pedras, as casas ainda rústicas davam um ar de uma aldeia, arvores espalhadas por todos os cantos da cidade. Eles adrentaram a taverna, sentando num banco ali perto.

-Annie, pelo jeito melhorou não?

-Um dia de cama, com uma sopa quente fazem todos melhorarem.

-Fiquei sabendo de uma coisa... Algumas coisas estranhas estão acontecendo por toda Midgard. A caverna de Payon está mais cheia de monstros do que nunca. A vila de lá está começando a ficar preocupada, pois monstros estão atacando lá. Bem, estão convocando novas pessoas para ajudarem a exterminar os monstros de lá. Quer ir?

-Hoje? Tudo bem. – Respondeu sorrindo.

-Amanhã. Já está anoitecendo, não acho bom ir agora.

-Sem problemas... – Eles levantaram e voltaram para casa. A noite caiu e com ela trouxe o vento gelado da floresta. Os animais recolhiam-se para dormir e os humanos também. Alguns ainda bebiam nas tavernas espalhadas pela cidade e bêbados iam brigar um com os outros. No meio dessas brigas estava um homem.

-Venha... então! – Disse ele, soluçando e cambaleando com os punhos fechados e em posição de luta.

-Não me faça rir senhor! – Riu o dono do bar. Era comum arranjar brigas com bêbados quando ele não queria mais vender mais nada. – Estamos fechando já! Vamos todos saindo! – Os homens saíram todos resmungando, mas aquele homem ficou sentado num banco de cabeça baixa. – Já disse que vou fechar o bar, vamos! Saindo.

-Eu vou então. – Ele saiu tonto e foi para sua casa, se é que tinha uma. Ele deitou perto de uma arvore e cobriu-se com jornais que tinha ali perto.

A noite passou sempre fria e calma, a cidade estava totalmente calada e escura. Corujas piavam e o vento soprava, balançando as arvores e fazendo estranhos ruídos. Uma garota estava em seu quarto observando as estrelas pela janela. Estavam tão bonitas. O céu parecia um pano de veludo azul escuro, com pequenos pontos prateados que brilhavam e uma grande lua dourada desenhada nele. Os cabelos loiros dela balançavam com o vento que entrava pela janela e os olhos verdes não conseguiam parar de olhar para o céu. Como era possível ele conseguir fazer isso com ela? Nem ela sabia explicar. O kimono dela estava pendurado num canto do quarto e suas faixas em cima da escrivaninha. Alguns livros em cima da cama e o resto em perfeito estado. Ela retirou os livros da cama e deitou-se para tentar dormir.

-Acordando!

-Droga, por que você faz isso comigo treinadora? – Perguntou a jovem, pegando o travesseiro e tapando os ouvidos. – Me deixa dormir! Ainda nem é nove horas! – Reclamou ela olhando no relógio. Larie lançou um olhar pra ela que a jovem acabou entendendo. – To indo! – Ela acordou e foi tomar banho. Trocou e colocou seu kimono, pois logo Erick iria passar para buscá-la e iriam para a caverna.

-Onde pensa que vai moçinha? – Perguntou a jovem treinadora vendo ela de kimono.

-Vou treinar, aonde mais iria? Eu já to melhor... Calma! – A campainha tocou e ela correu para atender. – Erick, quer entrar?

-Não, não, vim só pra te buscar, está pronta? – O menino de cabelos castanhos claros perguntou.

-Vamos então, Larie, volto mais tarde! – Avisou gritando pelo lado de fora, gritando e fechando a porta. – Ontem eu não estava conseguindo dormir, não sei por que...

-Nem eu... – Os dois coraram fortemente enquanto andavam em direção a Vila. Annie ia enrolando as faixas em suas mãos para que não se machucasse enquanto lutava e o garoto somente a observava. Era incrível como aqueles olhos esmeraldas dela brilhavam. Ele balançou a cabeça e a tirou dos pensamentos, agora deveria estar concentrado apenas nos monstros. “Monstros, monstros e mais monstros” repetia para si mesmo. – Bem, chegamos! – Annie olhou o estado deplorável do lugar e sentiu um cheiro putrefaço. Vários zumbis andavam pela vila, assustando os moradores.

-A situação aqui está... deplorável! – Exclamou a menina vendo a situação do local. Ela rodou o corpo para ver se encontrava alguma alma viva naquele local. Enquanto estava de costas um zumbi se aproximou dela. – Ai que nojo! – Ela virou-se rapidamente percebendo a aproximação do inimigo e desferiu um chute nele, fazendo que ele vomitasse. – Você não vai ajudar também? – Perguntou para o amigo, enquanto desferia chutes e mais chutes contra o zumbi. Logo aquela coisa tombou e um cheiro horrível invadiu o local antes do monstro começar a se desfazer.

-Desculpa! – Erick saiu de seus devaneios e começou a atacar outros zumbis que se aproximavam. Um esqueleto tentava atacar Annie que se defendia agilmente com os braços e com os punhos e desferia chutes no monstro. Quando estava distraída, ofegante pela luta continua com os monstros acabou sendo acertada por um esqueleto na cabeça e acabou desmaiando – Annie! – O jovem gritou vendo ela ficar rodeada de monstros, pegou sua espada e começou a atacar os monstros.

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Nyaaa... Thx... Fiquei uns dias foras (2 pra ser mais precisa) e fiquei sem minha fic enton povo, soh na terça... Amanhã acho q vou pra piscina, segunda eu vou começar a escrever a fic e terça eu termino e reviso pra num sair erro...

 

*Insirir musica de novela das oito (q na verdade passa as nove) aqui* Aguarde o proximo episodio de Taekwon, uma nova vida.

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