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Cavaleiro que usa Maças


Ufgvbd

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Aqui esta, o fic do irmão da Tenko

 Um homem se aproximava da vila.Usando um chapéu de abas largas enfeitado com uma pluma, meio velho, com uma capa verde e extravagante que chegava até o chão, com golas altas que lhe cobriam o rosto.Nas costas carregava um bandolim.

- Aproximem-se! - disse o estranho com uma voz suave- Aproximem-se jovens damas e cavalheiros, sou um bardo andarilho e vim contar uma história para vocês!

As pessoas da vila saíram de suas casa.Os adultos, olhando desconfiados para aquele sujeito estranhamente vestido.Já as crianças, sempre curiosas e que adoram ouvir uma boa história, já cansados daquelas que os anciões da vila contavam, se juntaram em volta do bardo para ouvir a história.O homem senta em uma pedra, dedilha o bandolim e diz:

- Vou contar a história do Cavaleiro que usava Maças!

 

Nasce o Garoto Renard

Isso foi a mais ou menos cem anos. Lucius Renard, O Cavaleiro,forte chefe do clã Renard casado com a bela e misteriosa lady Irina, teve sua primeira filha, uma garota bela de cabelos cor do luar e olhos vermelho sangue penetrantes que foi chamada de Tenko pelos seus progenitores.Cinco anos se passaram e a bela lady engravidou novamente.Lucius desejava ardentemente um menino, um herdeiro, um novo cavaleiro na família.

Nove ciclos da lua se passaram.Lucius andava de um lado para o outro, de vez enquanto olhando ansioso para a porta do quarto em que sua esposa estava dando a luz.

Era o dia.Era o grande dia em que saberia se finalmente teria seu cavaleiro.

Ouve-se o choro de uma criança.A parteira sai do quarto,  e com um tom de voz bondoso e alegre diz:

- Parabens meu senhor, é um belo menino!

Lucius quase pula de alegria.Entra no quarto e vê nos braços de sua esposa um lindo menino de cabelos prateados e olhos marrom-avermelhados, expressão curiosa, olhando pare ele com ar de indagação.Lucius o chamou de Caifás.

Caifás cresceu forte, bonito e saudável.Era corpulento, o queixo quadrado e nariz comprido, olhos profundos, cabelos ondulados e sedosos que chegavam até seu pescoço.

Lucius desde cedo começou a ensinar seu filho a arte da cavalaria, a empunhar a espada e a montar o peco.Para seu grande desprazer, Caifás não mostrava nenhuma habilidade para a cavalaria.Apesar de sua força física, detestava embates e não gostava nem de pensar em montar pecos.Lucius era motivo de piadas por toda a nobreza de Prontera.

- Sabe o Sir.Lucius, do clã Renard? - Perguntou um cavaleiro a outro.- ouvi dizer que o filho dele é um fracasso na cavalaria!

Caifás também estava muito infeliz.Detestava a idéia de ser um cavaleiro, e detestava mais ainda espadas e lanças, pois quando são usadas, uma pessoa morre.Sempre.

 

- Bem crianças, agora a história fica mais interessante.- diz o bardo andarilho.

- Que bom! - respondem as crianças em coro.

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É um pouco cedo para dar minha opinão quanto a história, eu até diria que ela foi rápida, se não tivesse lido muito sobre você na fic da Tenko, que me concedeu uma evolução mais detalhada do protagonista dessa história.

Só uma sugestão: tente narrar com mais detalhes o sentimento que as suas personagens refletem em cada situação, isso ajuda a entender quais as motivações, desejos e idéias das mesmas.

E uma pergunta, a história a diante se segue contada pelo bardo errante, ou vai ser retomada pelo próprio Caifás?

Continue a fic, ela está interessante e acima de tudo estou curioso para saber se você também tem o gene de escritor, como sua irmã já demonstrou ter. [/lala]

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É um pouco cedo para dar minha opinão quanto a história, eu até diria que ela foi rápida, se não tivesse lido muito sobre você na fic da Tenko, que me concedeu uma evolução mais detalhada do protagonista dessa história.

Só uma sugestão: tente narrar com mais detalhes o sentimento que as suas personagens refletem em cada situação, isso ajuda a entender quais as motivações, desejos e idéias das mesmas.

E uma pergunta, a história a diante se segue contada pelo bardo errante, ou vai ser retomada pelo próprio Caifás?

Continue a fic, ela está interessante e acima de tudo estou curioso para saber se você também tem o gene de escritor, como sua irmã já demonstrou ter. [/lala]

Não se preocupe, que o primeiro capítulo é o menos detalhado, o resto vai ficando mais.

E o bardo errante não é o Caifás (não poderia, ele teria de ter uns 140 anos), mas no final vc descobre quem é!

Obrigado pelos elogios, ja tenho varios capitulos da história, e vou postar um por dia

 

 

 

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Caipítulo dois.

A Peste

Quando o jovem Caifás tinha lá pelos seus sete anos, uma coisa muito estranha começou a acontecer.Os empregados da casa começaram a ter uma estranha doença.Primeiro um cozinheiro.Depois faxineiros, guardas e servos começaram a adoecer.Médicos, sábios e sacerdotes vinham de toda à parte,para salvá-los.Em vão. Todos começaram a morrer.

Os médicos tentaram de tudo, mas era inútil, afinal, nem sabiam que misteriosa doença era aquela!

Chegaram à decisão que a misteriosa doença só infectava homens.Quando uma empregada adoeceu.Foi encontrada na escada, deitada falando coisas sem sentido.

Lucius desesperado, gastou boa parte de sua fortuna em curandeiros e poções.

Caifás estava com medo.A doença estava acabando com os empregados, e com o dinheiro da família.E o pai dele, em fúria, descontava suas frustrações nele, deixando os treinos mais puxados e os testes mais difíceis.Caifás agora devia treinar do raiar ao por do sol.Exausto e triste, Caifás estava começando a perder as esperanças, começando a ficar deprimido.Varias vezes era encontrado escondido em algum canto do castelo,chorando.

Claro que tal desgraça caiu na boca do povo:

- Coitado daquele cavaleiro, o Lucius – diziam os vizinhos do castelo – alem de uma vergonha de filho, tem uma peste acabando com seus empregados e o status de riqueza.

Os médicos desistiram de tentar quando alguns deles também começaram a adoecer.

Os empregados, com medo da peste, foram embora, deixando no castelo apenas Lucius, Caifás, Tenko, Irina e dois empregados, que ficavam com a lady.

Lucius totalmente sem esperanças mandou chamar um sacerdote exorcista e um monge espiritualista.

O sacerdote era alto e magro,com olhar desconfiado.O monge era grande, corpulento e mal encarado.Logo que chegaram, foram procurando qualquer sinal de poder maligno sobrenatural.

- Sinto uma presença maligna nesse tapete!- disse o sacerdote – Vade retro demônio, saia desta casa! - falando isso, invocou uma grande cruz de luz no tapete.

- Aquele quadro ali mexeu os olhos! – disse o monge, invocando uma esfera espiritual – Morra demônio dos infernos! – disse isso lançando a esfera, que abriu um buraco na parede.

- Cavalheiros,cavalheiros, por favor, este é um antigo quadro da família - dizia Lucius – Não, não, não, por favor, este vaso é muito...Valioso...

Os dois estava virando a casa de cabeça pra baixo, quebrando moveis, exorcisando obras de arte.

Ate que os dois chegaram a uma conclusão:

- O mal vem daquele aposento ali! – disseram apontando para o quarto da lady.

O sacerdote tentou abrir a porta:

- Trancada, tente você – disse para o monge, que socou a porta com toda a força.

Nada aconteceu.

- É lacrada magicamente pelas forças do Mal!-disse o sacerdote.

- Tem um jeito – disse o monge

Caifas estava treinando nesse momento, no quintal de sua casa quando escuta:

- PUNHO SUPREMO DE ASURA!!!

O grito vinha do quarto de sua mãe, o quarto em que ninguém, absolutamente ninguém alem dela e dos dois servos podia entrar.

Ele correu até o castelo, entrou correndo, chegou até a porta de sua mãe e viu o monge, o sacerdote e seu pai.Dentro do quarto estava sua mãe,com um guarda.

- ALI! – gritaram os dois exorcistas – Ali esta o demônio!!!

Caifás saiu correndo e chorando para seu quarto e lá ficou o resto do dia.

Depois disso não viu mais sua mãe.

 

- Bem meus caros jovens, estão gostando da história que vos conto? – Perguntou

- Sim senhor, mas esta história me intriga – disse um dos garotos – A lady era a causa da doença misteriosa?

- Quem sabe, meu jovem.Agora, vou contar uma das partes mais fantásticas da história, um aparte cheia de ódio e intriga!Então ouçam atentamente, jovens, pois é aqui que a verdadeira história, a história do cavaleiro que usa maças, realmente começa.

 

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Bom, maninho, vou dizer o que eu já te disse. Você precisa escrever com mais calma, parar mais nas descrições. Usa aquelas dicas que eu te dei, imagina a cena na sua cabeça e descreve com todos os detalhes que você puder. Se ajudar, desenha, eu costumo fazer isso.

Fora isso, a história tá muito boa, isso você tem. Diria até excepcional pra um garoto de treze anos.

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Fora isso, a história tá muito boa, isso você tem. Diria até excepcional pra um garoto de treze anos.

Perdão, mas a idade não define esse tipo de coisa. [/...]

 

Eu diria que sim, Khelek. O conhecimento e estudo ajudam muito na capacidade de expressão. Ele está fazendo um bom trabalho. Claro, alguns tem talento natural, outros tem que depender somente das habilidades adquiridas e treinadas. Claro, tem muito o que melhorar. Muito mesmo. Não se compara aos textos dos autores mais "famosos" aqui da área de fics, mas de qualquer jeito, considero um bom texto para um menino na sexta série. E não é só porque é meu irmão. Justamente por ele ser meu irmão, é com ele que serei mais rígida e crítica.

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Boa fic. Gostos são variados, o que agrada um não agrada outro. Na minha opinião achei que vc deu uma boa dinâmica a fic. Ela não ficou sobrecarregada, "pesada", com muitos detalhes e descrições. O mais importante de qualquer obra é você conseguir transmitir sua idéia. Lembro quando tive quer ler a "Ilustre Casa de Ramirez" de Eça de Queiroz, nossa...várias paginas e descrições que era impossível não pular páginas ou dormir lendo. Achei sua fic limpa, leve, sem exageiros. Facil e gostosa de se ler. Lembre-se sempre de ser autêntico como vc foi nesta fic. É isto que faz a diferença, o seu jeito próprio de escrever e expressar suas idéias. Do contrário, acabaria sendo apenas uma cópia, xerox, das muitas que ja exitem por ai, ou por, aki.

Parabens!

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Sinto muito por não ter postado ontem.Esqueci.Mas postarei 2 capitulos agora.

O Casamento e a Fuga

Casamento

Oito longos anos se passaram.Anos de treino, anos de trabalho duro.

Caifás, com seus quinze anos, tinha crescido muito.Na verdade, mais do que é normal um garoto crescer.Tinha um metro e noventa, era muito bonito, e muito forte pois, apesar de não ser capaz de usar a espada, os treinos fizeram algum efeito.Apesar de seu tamanho, Caifás não era briguento, nem tão pouco arrogante.Era muito calmo e tranqüilo.Tão tranqüilo que seu pai vivia dizendo que ele era um irresponsável preguiçoso e inútil(apesar de não ser verdade, Caifás era muito dedicado).

Certo dia, quando Caifás andava pelo castelo, ouviu seu pai conversando com um empregado:

- Preciso de tudo pronto para a festa.Tenko já esta há muito em idade de se casar, e já tenho um marido ideal para ela.Um parente distante, Sir.Primos.Mande a costureira fazer o vestido mais lindo, e vá procurar a Tenko, para que as camareiras dem um banho nela, e depois o cabeleireiro e a maquiadora devem prepará-la.Ela tem que estar linda!Não como ela costuma estar ultimamente, suja e desarrumada!

“Tenko se casar!E com um noivo que ela não conhece!Deve ser uma piada, só pode ser isso.Quando souber disso ela vai ficar uma fera!Tenho que contar para ela agora!Tenho que fazer alguma coisa!” - Pensou Caifás

Caifás procurou Tenko por toda à parte, nos quarto, nas salas, na cozinha, no pátio, no quintal, no jardim e em todos os outros cômodos da casa.Mas Tenko não estava em lugar nenhum!

- Onde será que ela foi – resmungava Caifás – Eu tenho que contar a ela sobre o casamento!

Tenko tinha sumido.Não estava em lugar nenhum.

Quando ela voltou, pela noite, recebeu a noticia por outra pessoa.No dia do casamento, Caifás se recusava a ir:

- Caifás, venha agora! – Ordenou Lucius – É o casamento de sua irmã!Você tem que vir!

- Nem pensar! – disse Caifás - Não quero ver minha irmã sendo casada contra vontade com um homem qualquer!

- HOMEM QUALQUER! – gritou Lucius, com suas artérias pulando no pescoço, lívido de raiva – Fique sabendo que Sir Primos e um cavaleiro muito nobre e de família muito rica!

- Isso explica! – Disse Caifás, tão lívido quanto o pai – Ela vai se casar por interesse!POR INTERESSE!PAI, VOCÊ NÃO TEM A MINIMA VERGONHA?

- VOCÊ QUE DEVERIA TER VERGONHA DE SE METER EM ASSUNTOS QUE NÃO SÃO SEUS! – disse Lucius, furioso – E TODAS AS FAMILIAS NOBRES SE CASAM ENTRE SI!PARA MANTER O SANGUE NOBRE!

Você não tem moral pra me falar sobre se meter em assuntos que não são meus – disse Caifás, baixando a voz – Mas, quanto a todas as famílias nobres se casarem por interesse... – Caifás encara Lucius –Você não se casou com a mamãe porque a amava?

TUDO BEM, FIQUE AQUI, MAS NÃO SAIA DO SEU QUARTO!-disse Lucius

NÃO PRETENDIA!-retrucou Caifás, indo para seu quarto e batendo a porta.

 

- Nossa, que cara malvado esse Lucius – Falou uma garotinha

- Ele era um pouco mal humorado, mas no fundo foi uma boa pessoa –disse o bardo – Mas agora, vamos voltar à história

 

Fuga

Caifás olha pela janela, vendo a paisagem.Não acreditava que Tenko ia se casar com um sujeitinho qualquer só porque ele era rico!

Horas se passavam, Caifás cada vez mais sentia raiva do pai por ter feito uma coisa tão inescrupulosa e nojento com a própria filha.

Até que vê Tenko correndo.Ela subiu num pecopeco e saiu em direção ao sul, pra longe daquele pai nojento e daquele castelo impregnado de crueldade e de arrogância.

Ela estava livre.Sim, livre.Livre dos grilhões impostos pelo pai, das regras da família, das tradições e dos costumes.Ele deveria ir também.Mas não agora, precisava de mais treino.

Caifás estava passeando pelo castelo, quando ouve seu pai falando com um empregado:

- Meu filho é uma vergonha, não serve para cavaleiro.Contratei um treinador especial para ensiná-lo, um homem duro, exigente e rigoroso, que será capaz de fazer a vergonha da família virar um grande cavaleiro.

Caifás não agüentou:

- Você que é uma vergonha, pai!Uma vergonha como pai e como ser humano!Dane-se a cavalaria, que ela vá para o INFERNO!Não serei um cavaleiro, e não é você nem o Rei que vai me obrigar!

- SILÊNCIO –disse Lucius, dando um tapa na cara de Caifás, como fazia quando ele se portava mal em sua juventude.

Porem na infância de Caifás ele não tinha dois metros nem pesava noventa quilos.

Caifás desferiu um soco muito bem dado no olho direito de Lucius, que cambaleou e quase caiu.

- COMO OUSA! – Grita Lucius – Prepare-se,vou te ensinar uma lição!

E ai partiu contra Caifás.A luta demorou alguns minutos, e resultou na derrota de Lucius.

-Agora EU te ensinarei uma lição! – Disse Caifás, preparando o soco final, quando sente uma lamina encostando nas suas costas.

-Sinto muito, mestre Caifás – disse o empregado com o punhal tocando as costas de Caifás - mas tenho ordens de proteger Sir.Lucius de qualquer mal, inclusive do senhor.

-Outro dia, quem sabe. – Disse Caifás, indo para o quarto.

Alguns meses depois, um empregado acorda Caifás.

- Jovem Mestre, tenho ordens do seu pai para avisá-lo que deve se vestir para ir a Academia de Aprendizado de Batalha.Suas coisas estão no armário, dentro de um saco.

O saco continha uma roupa básica de aprendiz, uma espada, uma vembrassa, sapatos, um chapéu, e uma sacola tilintante de zenny.

Caifás e Lucius foram para a Academia, onde todos os aprendizes eram testados para, no futuro, serem alguma coisa.

Caifás entrou.Tirou dez no teste escrito e corrigiu três erros de português do supervisor.

No teste de batalha, ele deveria atravessar um campo repleto de fabres treinados para serem agressivos.

Caifás foi atravessando o campo com facilidade, matando os fabres no caminho, juntando felpas e plumas deixadas por eles, colhendo trevos no caminho, e até achou uma esmeralda dentro do estomago de um fabre.

Mas a felicidade de Caifás se fez quando, no caminho, achou um fabre carregando uma maça de madeira, provavelmente roubada de um aprendiz com pouca sorte ou fraco demais.

Num golpe rápido desferido com precisão e velcidade, partiu o fabre em dois.

- Bela maça.Mais pesada, é claro, porem simples, de fácil manejo, bem forte.Fico com ela – dito isso, guardou a espada e continuou seu caminho.

Caifás foi o primeiro de sua classe a chegar.

- Bem – Disse o instrutor – hora do teste de personalidade.

Depois de alguns minutos no teste, saiu o resultado:

- Você tem alma nobre, gosta de ajudar, pensa primeiro nos outros, portanto, seria um bom noviço ou arqueiro.Porem é corajoso, de pensamento rápido e de grande força de vontade, portanto, poderia ser espadachim ou gatuno.O que deseja.

Caifás ia responder quando Lucius exclamou:

- Será um espadachim!Mande-o para Izlude!

-Com prazer, senhor – disse o instrutor, e, murmurando palavras mágicas, mandou Caifás para Izlude.

- Não! – Gritou Caifás, mas tarde demais, ele já estava em Izlude.

- Então, você é o filho de Lucius? –disse um homem enorme,de cabelos loiros e com barba. – Você ficara hospedado aqui esta noite, e amanhã, fará o teste de espadachim.

A manhã toda Caifás ficou no quarto.A noite, ele saiu de lá, foi até o segundo andar, saiu pela janela que dava para o telhado e de lá escorregou até o chão.Correu para a saída sul da cidade e vagou sozinho até Prontera.

 

- Nossa, que emocionante – comentavam as crianças – Deve ter dado muito medo andar por ai a noite!Que corajoso!

- Realmente –respondeu o bardo –Ele era muito corajoso.

- Ei! – disse um garoto – O que houve com o treinador que o Lucius contratou?

- Ah, claro, como pude esquecer! – Exclamou o bardo, batendo na própria cabeça – ele ficou lá uma semana, e depois foi para um mosteiro meditar, e nunca mais se ouviu falar dele.

O bardo e as crianças riram alegremente, e os adultos já começavam a parar de desconfiar dele, alguns mais jovens até se aproximando.

 

Maria e a Missão

Caifas chegou em Prontera e a primeira coisa que fez foi vender a espada e os itens coletados na Academia.Se hospedou numa estalagem local e, de manhã, arranjou um emprego de segurança, na própria estalagem.

Assim ele viveu por dois anos.

Caifás estava muito diferente.Seu cabelo agora chegava até o terceiro quarto das costas, amarrado num grande rabo de cavalo. Vendeu suas roupas nobres e comprou roupas normais.Mas a maior diferença era sua expressão facial.Ele estava muito feliz.Não tinha que ser um espadachim.Não tinha que ouvir aquele sapo velho nojento grasnando no seu ouvido.(as crianças riram)

Tudo as mil e uma maravilhas.Até que um dia Caifás andava pela cidade quando uma flecha acerta suas costas.

- Ahh – exclama o rapaz enquanto um grupo de ladrões o cerca.O espancaram, roubaram e ainda deram uma facada letal em suas costas

“É isso – Pensou Caifás – Esse é o fim?Eu deveria ter virado um espadachim?Quem sabe isso não estaria acontecendo.Eu sou um idiota!”

Quando estava no auge do desespero, uma coisa muito estranha começa a acontecer.

Duas mãos delicadas tocam seu corpo e os ferimentos começam a se fechar.

Ele abre os olhos e vê uma mulher, pouco mais velha que ele, com cabelos dourados presos num rabo de cavalo.Usava uma batina branca.

“Claaaaaro- pensou Caifás –Uma noviça, fui salvo pela sua cura”

- O Bendita serva do Senhor, sou eternamente grato por tua ajuda – Falou com todo o respeito e educação que seus anos de nobreza o ensinaram.

- Você fala muito bonito para um porteiro, não acha, Caifás Renard, filho de Lucius Renard?

- Veio me buscar?Veio me levar até ele, para que eu vire um espadachim?-Disse Caifás

- Não, tolinho, vim te pedir um favor –Respondeu a noviça – A propósito, meu nome e Maria.Maria Santafé.Tenho uma missão, uma missão muito importante.Eu tenho que salvar o mundo de um mal, mas um mal que diz respeito a todos os humanos e monstros.Mas, infelizmente, não posso fazer isso.Tenho uma doença terminal, nenhum sacerdote ou medico pode curar.Por isso, preciso de sua ajuda.Preciso que você vire um noviço, e que vá combater as forças do mal.

- Noviço –Pensou Caifás – Eu não entendo nada sobre as magias antigas do exorcismo.Alias,não entendo magia alguma.

- Não é necessário saber o exorcismo. – Falou a noviça – Li sobre um antigo grupo de sacerdotes que usam suas técnicas para aumentar suas capacidades de combate.

São sacerdotes, sim.Porem sacerdotes que usam suas habilidades sagradas para lutar, para serem mais fortes e acabar com o mau com os punhos.É necessário ser corajoso, forte, audacioso e ao mesmo tempo caridoso, bom e fiel.

- Se é isso, eu acho que consigo – Respondeu Caifás –Bondosa senhora, tu que salvaste minha vida merece mais que um simples favor.Juro que minha vida e disposição estarão entregues a esta tarefa, e, quando o mal aparecer, serei o primeiro a atacá-lo e o ultimo a recuar!

- Obrigada. – disse ela, pegando uma sacola – Estes equipamentos serão necessários para sua tarefa.Aqui contem um mangual, um broquel, uma batina, um solidéu e dinheiro.

Vá até a catedral.Se torne um noviço e, um dia, um sacerdote.

Caifás jurou que cumpriria sua promessa.Foi até a catedral, fez o teste e se tornou um noviço.

 

- Assim, Caifás se tornou um noviço.É uma das minhas partes preferidas da história – disse o bardo

- Muito legal! – gritavam algumas crianças – Quando crescer, serei um sacerdote de batalha – diziam outras

Vendo essas crianças tão cheias de esperanças, o bardo sorriu, apesar de ninguém saber disso, pois a capa cobria-lhe o rosto.

 

 

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Hmm...bom a história continua muito boa e bem desenvolvida. Mas se me permite um pequena critica construtiva. Tipo, acho que você poderia evitar certas repetições que podem tornar o texto meio cansativo. Por exemplo. Um idéia seria intercalar o uso do nome do personagem com o pronome ele. Ou mesmo deixar sub-entendido na frase seguinte que é dele que vc esta falando. Pra não ficar tipo: Caifás isso, Caifás aquilo, Caifás, Caifás...entende? Pro leitor não enjoar de ler tanto Caifás.

Algumas idéias acabaram por se repetir tbm como a preocupação com tamanho do Caifás.

Ah! Sim, o dialogos continuam muito bons!!!!

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Não sei se é só impressão minha mas parece tar faltando algum trama na história, algum desafio pro protagonista.

As coisas vão acontecendo assim e o tempo vai passando, mas o que se passa na cabeça do Caifás? Ele tem algum inimigo? Quais são seus objetivos? O que ele quer? Por que ele virou porteiro da estalagem? Ele treina ainda? Ele decidiu se tornar noviço só porque conversou com uma noviça?

Não achei muito claro algum lugar da história onde determina a bondade do personagem ou até outras características que o levariam a decidir ser noviço. E noviço não necessariamente precisa ser sacerdote. Por que ele não quis se tornar um monge? Se ele brigava tanto com o pai, isso não gerou um ressentimento dele? Ele gosta do pai? O que ele acha da irmã? Quando ela fugiu, por que ele pensou em fugir mas só depois de um tempo? Só pra treinar? Se ele gosta tanto de treinar, por que agora que tornou um aprendiz ele não treina mais?

Tente dar um tempo também entre as conversas... faça que algo aconteça entre elas. Não precisa descrever o ambiente ou o personagem, tente usar a descrição para relatar acontecimentos, pensamentos e outras coisas. Fazer tudo acontecer através de diálogos pode ser um pouco monótono pro leitor. Às vezes também, isso ajuda a mudar um pouco o ambiente. Sabe quando a gente tá vendo um filme, e mostra aquela visão da camera sobre a cidade ou fora de um prédio, bar ou coisas do tipo. Essas cenas servem pra situar o expectador. Pelo menos pra mim, ficou difícil saber onde o Caifás tá quando acontece alguma coisa. Sem a descrição fica muito "ao ar" eu posso imaginar uma coisa, mas daí não é e depois tá acontecendo outra coisa, será que ele ainda tá no mesmo lugar?

Alguém que começa a ler a história, termina ela mas não consegue lembrar exatamente o que aconteceu durante o tempo porque falta alguma coisa interligando tudo. Tente criar relações entre os acontecimentos da história pra gerar curiosidade ou ansiedade no leitor sobre o que está prestes a acontecer.

Bom, estou tentando ajudar... desculpa por escrever tanto.

Valeu.

Keep writing.

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Não sei se é só impressão minha mas parece tar faltando algum trama na história, algum desafio pro protagonista.

As coisas vão acontecendo assim e o tempo vai passando, mas o que se passa na cabeça do Caifás? Ele tem algum inimigo? Quais são seus objetivos? O que ele quer? Por que ele virou porteiro da estalagem? Ele treina ainda? Ele decidiu se tornar noviço só porque conversou com uma noviça?

Não achei muito claro algum lugar da história onde determina a bondade do personagem ou até outras características que o levariam a decidir ser noviço. E noviço não necessariamente precisa ser sacerdote. Por que ele não quis se tornar um monge? Se ele brigava tanto com o pai, isso não gerou um ressentimento dele? Ele gosta do pai? O que ele acha da irmã? Quando ela fugiu, por que ele pensou em fugir mas só depois de um tempo? Só pra treinar? Se ele gosta tanto de treinar, por que agora que tornou um aprendiz ele não treina mais?

Tente dar um tempo também entre as conversas... faça que algo aconteça entre elas. Não precisa descrever o ambiente ou o personagem, tente usar a descrição para relatar acontecimentos, pensamentos e outras coisas. Fazer tudo acontecer através de diálogos pode ser um pouco monótono pro leitor. Às vezes também, isso ajuda a mudar um pouco o ambiente. Sabe quando a gente tá vendo um filme, e mostra aquela visão da camera sobre a cidade ou fora de um prédio, bar ou coisas do tipo. Essas cenas servem pra situar o expectador. Pelo menos pra mim, ficou difícil saber onde o Caifás tá quando acontece alguma coisa. Sem a descrição fica muito "ao ar" eu posso imaginar uma coisa, mas daí não é e depois tá acontecendo outra coisa, será que ele ainda tá no mesmo lugar?

Alguém que começa a ler a história, termina ela mas não consegue lembrar exatamente o que aconteceu durante o tempo porque falta alguma coisa interligando tudo. Tente criar relações entre os acontecimentos da história pra gerar curiosidade ou ansiedade no leitor sobre o que está prestes a acontecer.

Bom, estou tentando ajudar... desculpa por escrever tanto.

Valeu.

Keep writing.

É que ainda está muito no começo da história.Caifás terá muitas batalhas, e tera um terrivel inimigoAguarde!

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Stella Orionis

Caifás agora era um noviço.Tinha aprendido algumas técnicas básicas com fechar ferimento e estancar sangramento, apenas com magia.Aprendeu magias que o deixam mais rápido, ou que o protegem do mal.

“ Bem, agora preciso procurar onde o grande mal pode estar começando, para já acabar com ele enquanto esta fraco.- Pensou Caifás - Talvez Glast Hein, ou Geffen...Nããão, muito longe.Izlude.Fica perto, e o mal pode estar em Byalan.”

Então, de manhã cedo, Caifás arrumou suas coisas e foi para o sul, de volta a Izlude

No caminho matou muitas criaturas que, apesar de muitas, eram fracas e não davam pro gasto.Finalmente chegou a cidade satélite.

Chegando lá, reestocou suprimentos e se instalou em um hotel.Lá ficou por alguns dias, matando criaturas das proximidades.Até que um dia, na loja de armas, encontra uma pessoa muito familiar.

Era uma espadachim, era um pouco menor que ele, porem bem corpulenta.Tinha cabelos castanhos e longos até o meio das costas e uma espada no cinto.Carregava um grande escudo.

Ela se virou, mostrando dois grandes olhos castanhos, queixo fino e belas feições.

Ela encaro-o e disse:

- Oi primo.

- Stella! –Respondeu Caifás – Quanto tempo, como vão tiu Winnetou e tia Sara?

- Vão bem.- Respondeu Stella – A propósito, seu pai sabe que você virou um noviço?

- Não gosto do velho, é verdade – Respondeu o jovem noviço – Mas não quero matá-lo do coração.

- Conheço seu pai, ele vai descobrir – Disse a espadachim – Mas fico feliz que seguiu o caminho que desejava.Alias, ouvi dizer que os monstros em Byalan, a Ilha de Izlude, estão começando a ficar agressivos e em grande numero.Talvez devêssemos diminuir um pouco a população marítima de lá.

Caifás riu:

- Ah, Stella, sempre com um bom senso de humor.Claro!Eu ia para lá de qualquer jeito, melhor acompanhado, certo?

Então, de Izlude pegaram o navio para Byalan.

A viagem foi tranqüila, e apenas alguns minutos depois chegaram ao seu destino.

Desceram pelas cavernas submarinas, encontrando muitos monstros.

Enquanto andavam Stella grita:

- Arghh!Tire isso de mim!

De fato, ela estava enrolada entre os tentáculos de três hidras, que tentavam sufocá-la.

Caifás agiu rápido.Com seu mangual girando, foi até uma hidra e a esmagou.

Aumentando sua velocidade, rapidamente chegou até a outra e, com uma bela pancada a derrubou.Acontece que uma hidra sozinha não segura uma espadachim, e Stella, livre

das outras hidras, desferiu uma rápida espadada e partiu ao meio a criatura.

- Você me deve essa – disse Caifás, tomando fôlego.

Depois de algum tempo matando bichos, Caifás lutava contra um vadon, quando acidentalmente acerta uma marina.Ela, em fúria, ataca o pobre noviço.Caifás não consegue defender os ataques vindos de dois lados e cai no chão.

Quando as criaturas estavam prontas para desferir o ultimo golpe, Stella aparece atrás da marina, sua espada brilha, ela se concentra e desfere um único e poderoso ataque, que fere mortalmente a água-viva.Juntos os dois matam o vadom.

- Estamos quites – Diz a espadachim.

Caifás passou um longo tempo na ilha, aprimorando suas habilidades.

Aprendeu a aumentar sua força física, precisão e sagacidade por meios mágicos.Aprendeu a aumentar sua defesa a partir de rezas.

Saindo da ilha, Stella perguntou:

- Aonde devemos ir agora?

- Alberta, fica perto e parece ser um lugar divertido – Respondeu o noviço

E assim partiram em direção à Alberta.

 

- Então, meus jovens, continuarei a história pela manhã.Já é muito tarde, e vocês devem dormir. – disse o bardo

- Aaaaaah, por favor, conte-nos algo mais – disseram as crianças

- Tudo bem: A manhã um novo personagem na história se juntara a Caifás.Boa noite, jovens, Amanhã, no fim da tarde eu conto outra parte.Então, até amanhã!

 

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Boa fic, os capitulos são mais curtos e mais diretos que os da sua irmã, vocês tem estilos diferentes mesmo.

Uma coisa que eu escrevi em outra fic (Moonfight, creio) e escrevo aqui de novo... A palavra "bichos" fica simplesmente horrivel em qualquer fic seria. Em uma comedia como a do Leafar fica bem, mas quando é serio o melhor é usar "monstros", "animais", "demonios", qualquer coisa menos bichos.

A arvore genealogica dos Renard que a Tenko pôs na Taverna mostrou sua utilidade pra mim agora.

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Desculpa gente, mas não acho necessário nem conveniente ficar comparando o jovem com a Tenko.

 

São diferentes, irmãos mas diferentes. Ponto. Não ajuda em nada esses comentários...

 

Caifás, vou engrossar aqui algumas críticas. Cuidado com as repetições. Embora tenha melhorado bastante, vez ou outra alguma passa. Cuidado também com o próprio português. Muitas vezes passaram erros de conjugaçõa de número ou gênero. Dê mais espaçamento em algumas frases em que as palavras ficam amontoadas.

 

Você está querendo melhorar, isso é notável! Alguém criticou a falta de "link" entre os acontecimento e você tentou melhorar. Contudo, ainda falta mais. As cenas estão meio jogadas, uma interpelada pela outra. Mas pelo que tem mostrado, você, com o tmepo, vai conseguir lidar e melhorar isso^^

 

Bem rapaz, parabéns. A fic está bem gostosa de ler sim. Por favor, não leve as críticas como pessoal ou como intenção de desprestigiá-lo, ao contrário. Vejo aqui um jovem potencial, uma pedra que pode ser lapidada e no que depender de mim e de tantos outros daqui, o será^^

 

Arrebenta garoto!

 

PS: sim, pra quem tem 13 anos ele é MUITO bom... claro que se nota questão de vocábulo limitado, mas isso é com o tempo e com hábitos de leitura. Pra quem tem 13 anos está maravilhoso. Sem pressa Caifás, tudo à sua hora  [/ok]

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Desculpa gente, mas não acho necessário nem conveniente ficar comparando o jovem com a Tenko.

 

São diferentes, irmãos mas diferentes. Ponto. Não ajuda em nada esses comentários...

 

Caifás, vou engrossar aqui algumas críticas. Cuidado com as repetições. Embora tenha melhorado bastante, vez ou outra alguma passa. Cuidado também com o próprio português. Muitas vezes passaram erros de conjugaçõa de número ou gênero. Dê mais espaçamento em algumas frases em que as palavras ficam amontoadas.

 

Você está querendo melhorar, isso é notável! Alguém criticou a falta de "link" entre os acontecimento e você tentou melhorar. Contudo, ainda falta mais. As cenas estão meio jogadas, uma interpelada pela outra. Mas pelo que tem mostrado, você, com o tmepo, vai conseguir lidar e melhorar isso^^

 

Bem rapaz, parabéns. A fic está bem gostosa de ler sim. Por favor, não leve as críticas como pessoal ou como intenção de desprestigiá-lo, ao contrário. Vejo aqui um jovem potencial, uma pedra que pode ser lapidada e no que depender de mim e de tantos outros daqui, o será^^

 

Arrebenta garoto!

 

PS: sim, pra quem tem 13 anos ele é MUITO bom... claro que se nota questão de vocábulo limitado, mas isso é com o tempo e com hábitos de leitura. Pra quem tem 13 anos está maravilhoso. Sem pressa Caifás, tudo à sua hora  [/ok]

Falou e disse, Nanyu. ;D

 

Gostei bastante da fic. Tá boa de ler, sem contar que acaba sendo interessante conhecer a história da família do personagem de outra fic, sob outros olhos. =)

 

Críticas... as mesmas: a história tá meio "jogada", e sem muita motivação pro personagem. E, claro, tem os erros gramaticais e de coesão. Mas com o passar do tempo, isto pode ser corrigido. E se depender da sua irmã, o será. =P

 

Sucesso, Caifás! [/ok]

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Shaitan Aldemar

Caifás e sua prima Stella pegaram um barco em direção a Alberta, a cidade dos portos,

dos mercadores e das melhores festas.O mar estava calmo e o sol brilhante, com uma brisa boa impulsionando o barco.Apenas dois dias depois eles chegaram a Alberta.

- Ah, mas que bela cidade! – Disse Caifás – Não acha prima?Tão calma, pacífica.

- Sim, Caifás.Muito bonita!Os cidadãos tão simpáticos.Tão alegres.

Eles passearam bastante pela cidade, caçaram um pouco, foram no bar da cidade (Nossa!, o vinho daqui é ótimo!-disse Caifás) e até deram uma olhada no navio fantasma (porem não entraram, pois reza a lenda que o fantasma de um pirata ainda assombra o navio.)

Enquanto passeavam por uma rua da cidade, ouviram uma explosão.Depois, da chaminé de uma casa saiu um monte de fumaça roxa.E depois, a porta da casa se abriu, revelando mais fumaça roxa, e um homenzinho, todo tingido de roxo, com olhar sem foco,cambaleando para os lados e com o que parecia ter sido um tubo de ensaio na mão.

- Aaaaaaauuuuuu! – disse o homenzinho

- Shaitan –disse um homem na rua – Deixe esses experimentos para os alquimistas!Pare de tentar fazer o que não consegue!

- Silencio, ignorante! – Gritou Shaitan – Pois em minhas veias corre o sangue de Rufos de Aldemar!

- Não me interessa quem foi seu bisavô, Shaitan! – disse o homem – Você não é um alquimista!Nem ao menos é um mercador!Agora, pelo amor de Odin, pare com isso!

Shaitan entrou em sua casa novamente, resmungando coisas que aqui não posso repetir.

- Stella. – disse Caifás – Por que não ajudamos aquele senhor?

- Tudo bem, ele parece ser uma boa pessoa. – Respondeu a espadachim

Caifás foi até a porta semi-destruida de Shaitan, mas, com medo de derrubar aquele resto de porta se batesse, apenas gritou:

- Senhor Shaitan, poderia vir aqui um minuto, por favor?

 Shaitan saiu de casa.Olhou pra Caifás e disse:

- O que quer de mim?Se é indenização por qualquer objeto destruído pela explosão roxa, fique sabendo que não tenho um zenny se quer!

- Não, senhor, não é isso que desejo.Vi que tens um problema, e vim ao seu auxílio.Eu e minha prima estamos dispostos a  ajudá-lo a se tornar um mercador. – disse o noviço

- Oh, se é isso, muito obrigado!Se me ajudarem, serão bem recompensados, eu garanto!

- Não desejamos dinheiro, ou qualquer tipo de recompensa.Apenas queremos ajudá-lo – Disse Caifás – Agora, você tem alguma arma?

- Tenho um machado que foi usado pelo meu avô, Joseph Aldemar. – disse o homem

- Então, pegue-o, pois teremos muito trabalho – disse Caifás, sorrindo

Então Stella, Caifás e Shaitan partira para a floresta.Caifás e Stella ensinaram varias técnicas de batalha para Shaitan, que apesar de fraco, era bastante inteligente e compreendia e executava tudo com perfeição.A noite, montaram acampamento na floresta e comeram apenas do que caçaram(Lunático frito no espeto,gostooooso)

Pela manhã continuaram o treino de Shaitan, que evoluiu muito.

- Acho que ele está pronto – disse Stella – Agora ele deve ir para a guilda dos mercadores, para receber o teste.

Shaitan foi para a guilda dos mercadores.De lá, foi para Geffen, fazer uma entrega.Quando voltou Caifás e Stella o esperavam na guilda.Shaitan se tornou um mercador, e os três fizeram uma festa(Oba, vinho de Alberta! – disse Caifás)

Depois da festa, Stella disse:

- Tenho que ir, devo treinar para me tornar uma espadachim melhor.Até mais, e boa sorte!

E se despediu e foi em direção ao norte.

- Bem, acho que já está na hora de eu ir também – Suspirou Caifás – A festa foi ótima, até a próxima Shaitan!

- Caifás! – Disse o mercador – Você me ajudou e portanto sou eternamente grato.Sou capaz de superfaturar vendas, arranjar descontos em equipamentos e suprimentos e vender as raridades que encontrar em suas aventuras.Quando for um alquimista, poderei fazer poções, garantindo grande fortuna para nos dois!Então, eu,

Shaitan Marck Loggan Aldemar II , ofereço meus serviços como mercador.

- Hahaha – riu Caifás – Era só pedir para ir junto comigo, não precisava desse discurso todo!E claro que pode me acompanhar em minhas aventuras!Agora, gostaria de ir para o noroeste, para Payon!Para as montanhas!

E assim Caifás e seu novo amigo foram para Payon.

 

- Hahaha!Que atrapalhado esse Shaitan! – riram as crianças

- É mesmo, mas ele fez grandes feitos e descobertas, aguardem. – respondeu o

bardo

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Vale lembrar que o bardo esta falando para crianças.

E antes ele disse que ia postar um capitulo por dia, acho que esse é o motivo da narrativa acelerada. Creio que nenhum de nós se incomodaria que vc se demorasse um pouco mais para trabalhar nos textos (um capitulo a cada 2 dias ja é mais do que a maioria dos escritores daqui consegue... Todo mundo é muito ocupado com faculdade).

Hehe... gostaria de conhecer esse pessoal ingame, em On deve ser muito engraçado conversar com eles (se bem que em ON eu sou... meio que... um vilão sob disfarce... mas isso não não vem ao caso vocês não leram nada[/lala])

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