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A Jornada Divina de Adrom Thorn - Volume I


Draken

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Ok... o avatar morreu mas Vecná permaneceu...

Isso me cheira a continuaçao...

Quem dera eu ter essa liberdade poética... Algo no modo de funcionar do meu cerebro lateja se eu tenho a ideia de por 2 gatunos, 1 espadachim, 1 noviço e 1 bruxo contra um Senhor das Trevas bombado (não é critica, só um comentario pessoal).

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Bem, pessoal, todos sabem q, qq Noviço pre-monk, sem equipamentos bons (como o Adrom), morreria para o DarkLord numa pancada só! Isso é óbvio! [/heh]

Todos sabem, também, q enfrentar o DL sem um Sacer é suicídio, e q Gatuno nenhum q esteja entre os níveis 40~50, assim como um Espadachim noob, e todos sem equipamentos necessários... Em suma, por mais q tivéssemos uma milícia de personagens assim, o DL ia matar todos d primeira, ou segunda, no máximo. E o Bruxo morreria antes d uma invocação d uma Ira d Thor, mesmo q ele fosse nvl 99 (o q não era o caso, obviamente).

Mas, como a fic deixa bem claro, Adrom cometeu um terrível erro de julgamento, pois achou q era forte o suficiente para tal. Além disso, o próprio DL (referido e modificado por mim, passando a ser Rei das Trevas) revelou q "estava apenas brincando" com os personas. Ou seja, ele agiu com crueldade. Em momento nenhum ele teria realmente lutado à sério, senão no último momento. E ele mesmo disse q, mesmo q fossem 2 Assassinos, um Bruxo, um Cavaleiro e um Monge, não conseguiriam vencê-lo, o q todos sabem que é verdade!

Eu me reservei o direito de brincar com as situações, a fim de tornar a coisa toda emocionante. E, sendo bem sincero, e com o envolvimento q tenho com os personas, eu chorei ao escrever a última parte dessa fic. Já me dei por satisfeito de emocionar a mim mesmo. Mas, se por um acaso, eu tiver conseguido emocionar outras pessoas, fico ainda mais feliz com isso!

Em RP (interpretação), isso seria plenamente aceitável. Quando vc encara o DL dentro do jogo, obviamente q ele é programado para não t dar chances. Mas e se ele tivesse personalidade? O q ele faria ao encarar um Noviço Pre-Monk d nvl 4x metido à besta?

Realmente, para os q usaram as dicas q deixei, e previram uma continuação, não é mistério q há essa continuação. Afinal, o primeiro e mais claro spoiler q indica q há continuação é o fato de essa fic conter, no nome, a expressão "Volume I"!!! [/:p]

Fiquem atentos às fics. Muita coisa ainda está por vir!

Abraços! [/ok]

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(Trilha sonora recomendada para este trecho: Enigma – Celtic Dream)

 

 

- “Perdão, milorde! O maldito quebrou a espada. Quase fui destruído junto. Por sorte, consegui fugir. Mas estou fraco por demais.”

- “Jamais digas a mim que subestimei o Monge, novamente, pois agora foste tu quem o subestimou. Quanto a Balmung, eu tenho meus meios de conseguir consertá-la.” – Diz Vecná, empunhando um martelo de guerra, de brilho azulado, e emanando muito poder.

 

Do lado de fora de Glast Heim, numa colina próxima, duas figuras observam a Catedral de Odin.

 

- “Algo aconteceu nessa Catedral, Anya. Algo a destruiu mais...”

- “Sim, caro Khrüstoff. Vejo que a Catedral está diferente. A energia maligna de Glast Heim parece ter diminuído, também.”

 

Anya, então, teleporta-se para o telhado da Catedral, e caminha sobre este. Por um tempo, apenas observa o que há debaixo deste. Depois teleporta-se novamente. A cada teleporte, ela desce mais e mais, chegando até o nível do cemitério da Catedral.

 

Ao chegar, Anya observa aquele cenário que ela conhecia bem, e vê o Mausoléu de Ricardo I, imponente construção. Ela começa a descer dos entulhos, observando a cratera ali formada, provavelmente, por magia. Em meio àquela destruição, ela vê duas covas improvisadas, e parecendo terem sido cavadas à mão. Sobre elas, uma adaga e um bastão mágico partido. Ela estranha tudo aquilo, mas continua a investigar.

 

Então, em um canto recôndito do recinto, ela vê algo inesperado: um Carniçal, trajando roupas de Espadachim, rasgadas e sujas de sangue e terra, empunhando uma espada. Ela jamais vira um Carniçal empunhar uma espada, mas este a empunhava com propriedade. Atrás dele, havia um corpo estendido ao chão. Anya, então, preparou-se para começar a exorcizar aquele Carniçal maligno, quando este se aproximou dela, com a espada em punho, e ajoelhou-se, com feições quase esboçando uma súplica. Ela se assustou ainda mais quando ele esboçou palavras, quase como se pranteasse:

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: Enya – The Promise)

 

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Poooorrrrffffffffff…..vvvvooorrrrr!!!”

 

Anya estremeceu-se com aquilo, e interrompeu seu exorcismo instantaneamente. Ela jamais vira um Carniçal consciente. Mas ele parecia se esforçar demais para manter tal consciência. Ela passou por ele, que já exalava um odor pútrido, e caminhou em direção ao corpo. Para sua maior surpresa, o corpo havia sido limpo, e estava sendo conservado com poções Laranja. Ela olhou novamente para aquele Carniçal e, atônita, percebeu que ele estava aflito.

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Poooorrrrffffffffff…..vvvvooorrrrr!!!” – Ele repetiu, num esforço extremo.

 

Anya assentiu com a cabeça, e pegou uma Gema Azul, de dentro de seu manto sacerdotal. Ao olhar o rapaz morto, reconheceu-o, pois já haviam conversado em Prontera.

 

- “Garoto tolo...” – Ela pensou.

 

Encostando a Gema no peito do Noviço morto, ela começou a invocar os mantras da ressurreição. No entanto, Anya sabia que seria mais difícil fazê-lo, dado que se passaram alguns dias, desde a morte do rapaz. Se ele voltasse à vida, não se lembraria de mais nada... Absolutamente nada!

 

Mas havia algo estranho. Anya já havia ressuscitado mortos que assim estavam há mais tempo. Este parecia não ser possível ressuscitar. Ela tentou uma, duas, até três vezes, sem obter resultado. Após isso, baixou sua cabeça, sentindo-se triste por não ser capaz de ressuscitar o rapaz. Ela não havia sentido energia maligna, ou maldição, que o impedisse de reviver. No entanto, não era possível trazê-lo à vida novamente. Anya, então, olhou triste para o Carniçal, que demonstrou desesperar-se:

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!!” – Diz o Carniçal, esboçando um desespero profundo. - “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!!”

- “Não posso, valoroso Espadachim... Infelizmente, eu não posso. Só posso garantir que ele receba um funeral digno de um herói. E, se tu quiseres, posso garantir-te o descanso que tua alma merece.”

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: Tangerine Dream – Loved By The Sun)

 

 

No entanto, Anya sentiu uma energia divina se aproximando. Experiente e sábia Sacerdotisa, ela sabia que aquela energia não era maligna. Mas ela nunca sentira antes aquela energia. Era um deus desconhecido para ela. Ela virou-se na direção dele, e viu um homem alto, esguio e de uma beleza inigualável. Seus olhos eram dourados, e seus cabelos fios da mais pura prata. Ela reconheceu a semelhança com o jovem ali deitado, e ficou intrigada com o fato. Ele trajava uma armadura prateada, reluzente, com detalhes em ouro e gemas, adornada em cristais e diamantes. Em seu peito, havia um símbolo: uma lua crescente.

 

- “Sumo-Sacerdotisa Anya! Sacerdotisa Mor de Odin, e Avatar de seu deus. Eu a saúdo!” – Disse a poderosa voz, estremecendo a Sacerdotisa.

- “E...Eu o saúdo, poderoso ser divino. Em nome de Odin, eu o recebo de bom grado!”

- “Obrigado, senhora! Venho dizer-te que ressuscites meu filho Adrom que, como todos os outros Elfos, é meu amado filho.”

- “Mas, senhor, eu não consigo trazê-lo de volta...”

- “Adrom é imortal, pequena. Para trazê-lo de volta, precisarás usar esta Gema!” – Diz o deus, enquanto lhe entrega uma Gema Azul. Mas esta não era uma Gema Azul normal. Esta Gema brilhava e emanava poder. Parecia ser uma Gema ancestral, que detinha o poder de várias Gemas dentro de si. Anya pegou a gema, e entendeu o que deveria fazer. Ele também entregou um amuleto, num colar rústico de cotas de metal, com um pingente em forma de lua crescente.

– “Isto é para que ele possa lembrar-se mais facilmente de mim. Eu jamais abandonaria nenhum de meus filhos, nem os deixaria ser escarnecidos por criaturas vis, como Vecná e seus asseclas.” – Diz ele, imponente e misericordioso, fazendo uma pequena pausa logo após. – “Ressuscite-o, e vá embora daqui. Deixe o Carniçal. Não podes fazer nada por ele, nem Adrom a perdoará se tu o exorcisares. Deixe Plank aqui e vá. Leve Adrom para a Academia de Prontera, para que ele possa recomeçar seu doutrinamento. Com o tempo, ele irá lembrar-se de tudo. Mas, por enquanto, é como se ele fosse renascer...” – Termina ele, acariciando levemente os cabelos de Adrom, e caminhando até Plank, parando ao lado deste.

 

Anya invoca seus mantras da ressurreição, enquanto pressiona a Gema Ancestral contra o peito de Adrom. A Gema pulsa, e emite energia, enquanto começa a entrar no corpo de Adrom, fechando suas feridas e recuperando-o por completo.

 

Após um tempo, Adrom desperta, completamente desnorteado, e vê apenas Anya a fita-lo. Ele está diante de um castelo, em uma pequena ilha, sentado sobre uma relva verdejante e bela. O céu está azul e límpido, e pássaros gorjeiam alegremente. Diante de si está uma senhora austera, mas igualmente bela. Ela olha para o rapaz e lhe diz para que tome cuidado, e que jamais volte a enfrentar o Rei das Trevas antes de se tornar um poderoso Monge.

 

A mulher se levanta e caminha para perto de um homem armadurado, aparentando ter idade semelhante. Eles adentram um portal, e desaparecem daquele lugar.

 

Adrom, em suas mãos, vê um bilhete, junto com uma faca e uma camisa de algodão. No bilhete, estava escrito apenas um nome: Adrom Thorn!

 

E, numa verdejante ilha, envolta por um belo e azul mar, que um rapaz, de cabelos prateados e olhos dourados, vestido com trajes de Aprendiz se levanta. De frente a ele, estava um grande castelo com inscrições nórdicas que diziam: "Fortaleza do Rei Ricardo III - Academia de Treinamento para o Ragnarök".

 

- "Ragnarök..." - Diz o rapaz ao se levantar, e seguindo diretamente para a grande construção, sabendo que este é o início de uma nova aventura!

 

End to a new Beggining...

Fim… para um novo Começo!

 

 

 

(Trilha sonora recomendada: Evanescence – Anywhere)

 

Créditos

Adrom Thorn – Felipe Rocha

Plank Häggen – Bruno Ferreira

Anabelle Lee – (Jogadora desconhecida) – O caso de Adrom e Anabelle não deveria ter passado de um rápido flerte. No entanto, o autor resolveu ampliar a participação desta.

Lin Balderk – NPC – O caso de Plank e Lin fora totalmente fictício.

Madin Vegeta – Jair

Hatake Kakashi – Dimitri

Baldor – NPC

Hasgyrd – NPC

Anya – NPC

Khrüstoff – NPC

Corellon Larethian – NPC – Deus dos Elfos de Fâerün e Greyhawk.

Rei das Trevas – NPC – Avatar de Vecná.

Vecná – Isto é um mistério, que não deve ser revelado ainda. /gg

 

Texto e trilha sonora: Felipe Rocha

 

 

Agradecimentos

Agradeço a todos os amigos que, direta ou indiretamente, participaram desta estória. Agradeço muito ao meu primo, que foi, e ainda o é, meu mais fiel companheiro de jogo, em Ragnarök. Com ele lutei muitas lutas, e toda evolução que obtivemos, e todo conhecimento que absorvemos, foi às custas de nosso próprio esforço. Valeu primou!!! [/ok]

 

Agradeço à participação imprescindível e excepcional do Jair, que foi um amigo que nos alegrou muito, durante nossos treinos na Vila Orc.

 

Agradeço à minha cara e querida amiga Cora Shirou, que sempre acompanhou fielmente esta fic, e sempre me deu ótimas dicas. Sua amizade e apoio foram fundamentais para que esta fic fosse concluída.

 

Agradeço a todos que leram e comentaram, em especial aos meus caros companheiros de clã: Florette, Razmo, Mu, Zagorn e Greenor. Aos companheiros da Ordem do Dragão: Nekrunn, Alastair, etc. Espero que minha estória os tenha divertido e agradado bastante.

 

Agradeço à Level UP! por ter trazido este jogo para o Brasil, e nos proporcionado essa chance de convívio com pessoas tão interessantes, e situações tão diversas. Apesar dos pesares, e de um fórum que não funciona bem, devo à LUG este agradecimento.

 

Meu maior agradecimento, e mais especial, é para Deus, que me deu a criatividade necessária para escrever esta fic!

 

 

Considerações Finais

Esta estória não possui registro em “On”. Parte dela poderia ser usada para alimentar outras campanhas. O autor se reserva o direito de modificar e criar sua própria versão da estória de Rune-Midgard e do Ragnarök, além de personagens envolvidos. No entanto, tenta-se manter a estória coesa e construída de uma forma que permita interação com outros jogadores e suas estórias.

 

Quem se interessar em interagir com a trama dessa estória, entre em contato. Será um prazer poder criar uma grande estória com a colaboração de outras pessoas. Mas dificilmente poderá ocorrer um "on" entre personas dentro do jogo, já que parei de jogar Ragnarök.

 

[/ok]

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(Trilha sonora recomendada para este trecho: Main Theme of Max Payne 2. Aconselho leitura lenta, acompanhando o ritmo da música.)

 

 

– “É só essa a força que têm? Somente esta força que possuem? Humpf... Não passam de formigas que terei o prazer de esmagar com meu poder!”

 

Quando a luz em trevas se torna novamente, e a visão não mais ofuscada está, Plank, Madin e Hatake conseguem ver o Rei das Trevas, flutuando sobre a cratera, erguendo Adrom pelo pescoço, aparentemente sem vida. O Rei das Trevas, então, arremessa Adrom contra escombros, ao longe, e este cai pesadamente, ferindo ainda mais seu corpo já castigado.

 

- “ADROM! PRIMO!!!”

 

Todos correm para socorrer Adrom, enquanto o Rei das Trevas, agora com uma expressão soturna e sombria, apenas os observa, arrogante.

 

- “Adrom, amigo... Acorde! Você está muito ferido... Cura-te!”

- “N-Não p-posso, Madin! D-Devo guardar m-meus milagres p-para vós...”

- “Não sejas tolo, primo! Cura-te e luta conosco!”

- “Não! L-lutai com ele. Eu vos curarei daqui...”

- “Vamos, irmãos! O clã ‘Adagas e Magias’ jamais desiste, mesmo diante do maior perigo! Nossa missão é exterminar Vecná, e vamos fazê-lo, mesmo ao custo de nossas vidas! LEVANTAI-VOS!” – Diz Hatake, de costas para os outros, olhando friamente os olhos de seu inimigo.

 

Todos assentem com a cabeça e se levantam, ajudando Adrom a ficar de pé. Este se apóia numa parede, e começa uma prece a Corellon, para que este os ajude a obter a vitória. Madin, Hatake e Plank se posicionam, com armas em punho, e cingidos de um coração bravo e inabalável! Suas expressões são sérias e confiantes! A cena é bela, como uma cena dos maiores e mais valorosos guerreiros jamais vistos. Seus olhos são puro ódio e determinação, e eles avançam lentamente, caminhando. O Rei das Trevas, diante de tal determinação, até se sente um tanto abalado, pois o medo deles desaparecera, dando lugar a uma confiança sem precedentes!

 

Uma luta épica está a ponto de começar, e os guerreiros, de ambos os lados, estão prontos para encará-la! O Rei das Trevas desce ao chão, próximo a eles, empunhando Balmung fortemente em suas duas mãos. Da mesma forma, Plank empunha sua espada com as duas mãos, qual gigante diante do inimigo! Madin e Hatake, com suas Damascus sedentas por serem brandidas, vão se posicionando serenamente, esguios como tigres, mortais como serpentes e ferozes como leões! Adrom os olha, tentando manter-se de pé, e os vê como verdadeiros heróis: imbatíveis, inabaláveis e determinados. Seus corações são puros e virtuosos, e sua missão é a própria vida! Verdadeiros deuses, a travar a batalha de suas vidas... A Batalha Final!

 

 

(Trilha sonora indicada, a partir deste ponto: Linkin Park – In The End. Aconselho leitura rápida até o fim do primeiro diálogo, depois leitura lenta.)

 

O coração de Adrom se inspira, e suas forças se renovam. Cambaleante, ele caminha até o corpo de Baldor e pega uma de suas poções, derramando sobre si, curando-se com ela.

 

- “Perdoa-me, Baldor... Meu caro amigo! Que Corellon e Odin cuidem de tua alma, e as Valquírias te levem ao Valhalla, que é teu merecido lugar de descanso eterno, ó herói!!! Por ti, também, lutarei! PREPARA-TE, VECNÁ!!! – Diz Adrom ao falecido amigo, com os olhos marejados.

- “Humpf... Venham, vermes!”

 

 

Rápido como um trovão, Madin Vegeta corre!

Feroz como um leão, Hatake Kakashi salta!

Imbatível como um deus, Plank Häggen se atira ao combate!

Implacável, como a ira do próprio Corellon Larethian, Adrom Thorn avança...

 

A luta se transcorre de forma incrível. O Rei das Trevas, agora lutando com tudo de si, sente dificuldades para defender-se do ataque desses quatro gigantes. Cada um ataca um flanco, e de forma diferente. Cada golpe carrega o peso da ira e da Justiça Divina. O Rei das Trevas começa a sentir medo, diante dos heróis. Cada golpe que atravessa suas defesas parece mais forte que o anterior. Ele fica apreensivo... No desespero para afastar os heróis, invoca mais uma Chuva de Meteoros!

 

A Chuva de Meteoros cai pesadamente. Cada meteoro que desce, traz consigo destroços do teto da Capela. A cena se transcorre vagarosa e, nela, se pode ver Plank defendendo-se de destroços com sua espada, enquanto salta para o lado, evitando um meteoro. Madin aproveita as rochas, e a aparente tranqüilidade que a magia trouxe ao seu oponente para, pegando impulso nelas, atacar mais uma vez. Desviando-se das rochas descendentes e inflamadas, Hatake parece uma aparição, desaparecendo e desviando-se de cada uma, rumando inevitavelmente para derrotar seu inimigo. Adrom teleporta-se e observa seu inimigo de longe. Ele olha para Baldor mais uma vez, assentindo com a cabeça, honrando o amigo, e invoca, com o mais profundo de seu ser uma poderosa maldição sobre o Rei das Trevas, que sente o peso desta sobre si. Hatake e Madin são bem-sucedidos em seu ataque, abalando seu inimigo. Plank surge como um titã e desce sobre a criatura um Golpe Fulminante terrivelmente poderoso!

 

Adrom vê seu primo lutando desta forma e, por um pequeno instante, lembra-se de tudo o que passou com ele, e de quando lutavam juntos, quando ainda eram fracos. Mas, nesse instante, ele salta na direção do inimigo, Maça em punhos, brandindo violentamente. Com precisão e força absurdas, Adrom desce um golpe pesado sobre seu inimigo, quebrando seu elmo de ossos. O Rei das Trevas olha os estilhaços de seu elmo, e suas feições tornam-se puro ódio! Diante de seus olhos, estão quatro valorosos guerreiros, de almas inabaláveis e espíritos incansáveis. Mas ele é o avatar do mal! E não poderá perder para guerreiros tão inferiores em poder. Ele apenas retira os restos de seu elmo, observado pelos heróis, em prontidão.

 

 

(Trilha sonora recomendada para esse trecho: Linkin Park – Vertical Limit)

 

 

O olhar dele se torna vermelho como o fogo de seu ódio. A criatura começa a se mover veloz como um leopardo, e seus movimentos são estranhos, sobrenaturais! Ele avança sobre os heróis, que se defendem. Ouve-se, ao longe, o som agudo do embate de espadas. A Balmung atinge a espada de Plank com força, fazendo-o ser empurrado para trás. Os outros tentam atacar o inimigo, mas este se desvia rapidamente do golpe dos Gatunos, chutando Hatake no estômago, atirando-o longe. Madin saltou sobre o inimigo, apoiando uma de suas mãos no ombro deste. Preparava-se, numa acrobacia admirável, para desferir um Ataque Duplo, quando o Rei das Trevas o pegou pelo braço e o atirou com força ao chão, pisando em seguida em seu dorso. Madin cospe seu sangue, e se contorce em dor. Adrom avança e, rapidamente, abaixa e toca seu indicador no braço de Madin, dispensando sua cura sobre ele. Em seguida, Adrom ataca o Rei das Trevas com sua Maça. Mas este se desvia do ataque.

 

O inimigo vira a espada para trás, segurando-a invertida, e esmurra Adrom violentamente. Em uma seqüência de golpes sobrenatural, Adrom é espancado de forma dolorosa, é cortado pela lâmina divina da Balmung e, por fim, é perfurado por ela. O Rei das Trevas, em sinal de desdém, retira Adrom da espada, chutando-o com força, arremessando-o longe.

 

Não há tempo, e os heróis não param de atacar. Madin levanta-se, desferindo seu ataque, enquanto Hatake vem pelas costas, em fúria cega. Plank salta sobre o inimigo. Mas ele, surpreendentemente, se desfaz de todos os ataques, utilizando-se de conta-golpes, ferindo os três profundamente. Mas eles não cessam o ataque e desferem seus melhores golpes sobre o inimigo. Adrom, de longe, os cura. Mas o Rei das Trevas desvia de seus golpes, esmurrando-os rapidamente, atirando-os longe, nos escombros. Adrom os cura novamente, e se sente exaurido, sem forças. Mas eles estão revigorados, e se atiram ao combate com o máximo de suas forças.

 

Cada golpe que desferem carrega consigo sua alma. Eles golpeam de forma arrebatadora, mas acabam sempre encontrando a rígida defesa do inimigo. Plank desfere um Golpe Fulminante que passa as defesas, cravando sua espada profundamente no ventre da criatura. Em resposta, a criatura desfere um golpe com a lateral da lâmina da Balmung que, de tão forte, faz Plank espatifar-se contra uma parede, caindo ao chão muito ferido. Madin, aproveitando-se da distração da criatura, com um Ataque Duplo de sua Damascus, destrói parte do pescoço do inimigo, fazendo-o urrar. Hatake faz o mesmo no dorso de seu oponente, criando feridas profundas, das quais jorra um sangue negro e asqueroso. Mas o Rei das Trevas os golpeia violentamente, rasgando seus ventres com a Balmung, e atirando-os a escombros.

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(Trilha sonora recomendada para este trecho: Dead Can Dance – Sacrifice)

 

 

- “Humpf! Vê, Monge? Tudo em vão...” – Desdenha o Rei das Trevas.

 

O sobretudo beje em rubro sangue vai se tornando, embebido pelo sangue de quem o veste. Adrom está caído ao chão, em uma poça de seu próprio sangue, que continua a se derramar de suas feridas. Sem forças, ele não consegue mover-se. Somente sua cabeça teima em estar levantada, olhando tudo o que acontece, e aumentando seu sofrimento. Seus olhos dourados contrastam com o vermelho de seu sangue, e os tons púrpuros de seus ferimentos. A carne cortada, o espírito esgotado. “Maldição! Não tenho mais milagres para curá-los... MALDIÇÃO!!!” – Ele pensa.

 

Plank está caído sobre escombros, sentado, com as pernas estiradas. Ele está sem forças, e não consegue mover-se. Sente sua espinha quebrada em algum ponto, assim como a maioria de seus ossos. A dor é lancinante! Ele já não mais se importa com ela, também. Seu único pensamento, agora, é a imagem de Lin. “Perdoa-me, amada minha.... Perdoa-me! Não fui forte o bastante para cumprir minha promessa.” – Ele pensa. Ele, com a cabeça pendendo para o lado, olha para Adrom, vendo-o estirado ao chão, imerso em seu próprio sangue. De seus olhos dourados, Plank vê uma lágrima dolorida e amarga escorrer. No entanto, Plank conhece como ninguém aqueles olhos dourados, e sabe que a lágrima derramada não é por medo, arrependimento ou derrota. A lágrima que é derramada dos olhos de Adrom é um sentimento de impotência, um ódio que sente, e um desespero por aqueles que ele ama!

 

Hatake, mesmo destruído, levanta-se. Equilibrando-se em apenas uma perna, com a outra exibindo uma fratura grave e, com o ombro direito trespassado por uma grande lasca de madeira, ele empunha sua Damascus com a mão esquerda. Plank e Adrom o vêem tomar aquela atitude, e seus corações se comprimem. O orgulho de um Assassino... “Ele não deveria se levantar”, eles pensam.

 

- “Mal... Maldito!” – Rosna Hatake, sentindo suas forças se esvaírem.

 

Enquanto o Rei das Trevas se aproxima, Hatake Kakashi se prepara para atacá-lo, em seu derradeiro ataque. Plank e Adrom querem se levantar, mas não conseguem mover nem um dedo. Plank olha para Adrom, e vê lágrimas descendo, enquanto Adrom faz uma prece. Plank reconhece o movimento suave dos lábios, misturado ao ódio, ainda é reconhecível: Adrom está fazendo uma prece em Qüênya, a língua élfica ancestral dele. Plank derrama lágrimas amargas, porque jamais acreditara em deus algum. Mas a espada de Odin estava diante deles. Sendo ela real, Odin também era! Ele começou a fazer uma prece a Odin, e isso o reconfortava.

 

Madin recupera a consciência, e levanta-se com dificuldade, com o corpo todo dolorido, e alguns ossos quebrados. Ele se põe de pé, apenas para ver seu melhor amigo, Hatake, de pé, equilibrado numa perna, concentrado em atacar o inimigo. Seus olhos ficam marejados, e ele sente um grande desespero em seu coração.

 

- “Hatake... Não! Não faça... Não faça isso, meu irmão!” – Sussurra Madin, tomado de amargura e desespero, segurando um nó em seu pescoço com mais forças do que as que faz para manter-se de pé.

 

Hatake enfrenta o Rei das Trevas corajosamente, qual bravo herói diante do inimigo! Ao que seu oponente se aproxima, ele o tenta atacar. Porém, dada a sua fraqueza, se desequilibra, girando e caindo de costas no chão. A dor que sentiu em seus ferimentos foi por demais aguda, e ele grita um urro de pura agonia. Adrom, Plank e Madin cerram os olhos e tentam não ouvir o grito do amigo.

 

- “Vê, Monge, quão patéticos são seus amigos? Só posso dizer-lhe que eu os subestimava. Achei que seriam mais fáceis. Mas vos apresentardes obstinados; mais poderosos do que eu esperava! Proporcionaram-me uma boa diversão!” – Diz o Rei das Trevas, empunhando Balmung e, friamente, calando Hatake, separando sua cabeça de seu corpo, com um corte rápido e preciso.

 

- “NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOO!!!! HATAAAAAKEEEEEEEEE!!!!” – Grita Madin, dolorosamente.

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: Dead Can Dance – Summoning of The Muse)

 

 

Madin adquire forças do ódio, e salta velozmente sobre o inimigo, pranteando a morte do amigo. Adrom e Plank apenas murmuram um “não, Madin” tão baixo, que nem eles mesmos conseguiriam ouvir. Madin cai sobre seu oponente, como uma poderosa águia abatendo sua presa, qual herói valoroso que jamais será esquecido. Ele sente o gosto amargo de suas lágrimas, misturado ao gosto de seu sangue, que lhe sobe à boca, engasgando-o. Ele sente, em seu ventre, Balmung atravessando-lhe. Suspenso no ar, ele ainda crava sua Damascus no braço do inimigo, que se ri daquele ato, vendo seu sangue negro escorrer e a adaga cravada em seu braço. Madin desfalece vagarosamente...

 

- “Com isto, e com estes, esperavas me derrotar Monge? Digo-te que, mesmo que tu já fosses Monge, estes dois inúteis fossem Assassinos e teu odioso primo fosse um Cavaleiro... Nem assim, cretino... Nem assim tu terias chances de me derrotar! Ainda mais agora que sou o Rei das Trevas!” – Diz o Rei das Trevas, friamente, enquanto carrega Madin Vegeta empalado na Balmung. O sangue de Madin escorre por ela, e cai ao chão. – “Fútil! Vã tentativa! E agora, Monge, observas eu acabar com as vidas inúteis de teus amigos. CHORA, MALDITO!”

 

Com um movimento de braço, Madin é arremessado diretamente para a fenda entre os escombros, por onde entraram nesta câmara, sumindo do campo de visão de Adrom e Plank.

 

- “Mal... maldito! Maldito!” – Murmura Adrom, em seu pranto. Neste dia, três de seus melhores amigos pereceram... E ele estava por perecer. Isso tudo não poderia, jamais, ser em vão! Por Corellon, não poderia.

 

Plank chorava, sem mais o que fazer, e só desejava poder ver o doce semblante de Lin mais uma vez. Ele via Adrom em seu desespero, e sentia a dor de seu coração. Essa missão era a vida de Adrom. Vê-la perder-se significaria o fim de tudo! Plank via o Rei das Trevas aproximar-se, e apenas rezava a Odin e Corellon para que lhe permitissem ver o rosto de Lin apenas mais uma vez...

 

- “E este... Este traste do teu primo! Ele deu-te forças demais! Fez com que teu crescimento fosse rápido, e te manteve longe da corrupção que tentamos incutir em ti. Gilgamesh era outro traste, mas ele estava conseguindo cumprir nosso intento, pois tu já te perdias em meio à ganância e luxúria. De tão absorto e distraído que estavas, nós poderíamos cumprir nossas metas com calma. Mas este traste...” – Disse o Rei das Trevas, aumentando a ira em sua voz, franzindo suas pútridas feições.

 

Ele ia andando em direção a Plank, que o olhava com lágrimas nos olhos, mas com olhos de coragem. O olhar de Plank Häggen dava a impressão de que este iria levantar-se, e derrotar seu inimigo em um único e devastador golpe. Ele olhou para Adrom, e esboçou um sorriso gentil e amoroso. Adrom, com o coração destruído, não via mais em si a capacidade de conter sua tristeza. Preferia, ele mesmo, morrer em lugar de seus amados amigos e primo. Mas o Rei das Trevas continuava a avançar sobre Plank, frio, impassível e cruel.

 

- “N...Não! Se...Seu inimigo... sou... eu! D... Deixe... ele... em paz!”

 

O Rei das Trevas deteve-se, como que congelado. Parou e virou apenas seu rosto, olhando para Adrom e rindo... Escarnecendo deste, e voltando-se para Plank novamente.

 

- “Hmhmhmhmhmhm! [/mal]   Não, maldito Monge... A humanidade inteira e os seus deuses são meus inimigos!!! Isso inclui a ti e teus amigos! Mas saibas que fui condescendente com eles, pois os matei sem muita dor, e de forma rápida. O MESMO NÃO FAREI COM ESTE E CONTIGO!” – Rosna ele, apertando os dentes, enquanto fala isso.

Ele pega a adaga de Madin e a retira do braço, deixando-a cair ao chão. Ele olha seus ferimentos, e o elmo quebrado no chão. Ele pára e observa a cratera onde fora enterrado, mais de uma vez, pela magia de Baldor. E olha dentro dos olhos de Adrom.

 

- “Não, maldito! Até que teu grupinho me surpreendeu. Parabenizo-os por conseguirem me assustar, por um breve momento. No entanto, eu estava brincando convosco! Mas o que realmente me deixou furioso foi teu golpe ter destruído meu elmo... Agora eu terei de matar outro Cavaleiro! E o pior é que não o poderei aproveitar para ser um de meus Raydrics! Uma pena...” – Ele se vira para Plank, e o pega pelo colarinho.

- “Nã...Não! Plank... Deixe… ele… ir…”

- “Humpf! Este pequeno, e desprezível, Espadachim não é forte o suficiente, nem mesmo para ser um Raydric menor. Mas vou dar-lhe um castigo pior, cretino!”

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: The Gathering – Bad Movie Scene)

 

 

As mãos do Rei das Trevas começam a ser envolvidas por uma aura negro-azulada, repleta de uma energia maligna asquerosa. Plank foi perdendo a cor, e seu corpo foi se atrofiando e murchando. Em sua mente, apenas Lin e seu amor por ela o mantinham acordado. Sua visão ia se turvando, e ele só conseguia enxergar a dor de Adrom, ao vê-lo nas garras malditas do Rei das Trevas. Ele foi se sentindo fraco... Já não pensava.

 

- “P-Plank... Meu... Meu primo!!!” – Diz Adrom, juntando máximo de suas forças e, num esforço sobre-humano, começando a levantar-se. Ele cospe seu sangue no chão, e está pálido como a neve. Adrom põe-se de pé e, com pura determinação e coragem, empunha sua velha Maça-Espada com força.

 

O Rei das Trevas apenas o fita com o canto de seu olho, ainda de costas para ele. Parecia ignorá-lo completamente. Ele apenas abre sua mão, parado, arrogante, e Plank Häggen cai sem vida ao chão. No entanto, Plank se levanta, com um olhar vazio...

 

- “Hmhmhmhmhm! [/mal]  Ele, enfim, teve uma utilidade: será mais um Carniçal a ser destruído pelos intrépidos Sacerdotes, em seus patéticos desejos de ‘limpar Glast Heim’! Que ironia, não?!? Ser destruído como se fosse tão maligno quanto eu... HAHAHAHAHAHA!!!” – Desdenha a vil criatura.

- “Maldito! Venha... VENHA ME ENFRENTAR!!!"

 

Como um raio, o Rei das Trevas investe contra Adrom, atravessando Balmung em seu ventre! Adrom sente seu sangue subindo até sua boca, novamente, e não sente mais suas pernas. Ele está sustentado pela espada, e seu inimigo ri de sua desgraça.

 

- HAHAHAHAHAHA!!! Bem que milorde Vecná falou que tu farias isso! Ele previu certo. Tua inconseqüência te traria até aqui, para que te matássemos sem esforço, e sem levantar suspeitas! HAHAHAHAHAHA!

- “C...Como? Tu... Não és... Vecná? M...Maldito!” – Adrom espanta-se, não achando que isso fosse possível. Mas, então, reconhece seu erro. Vecná viera acompanhado de seu avatar. Este Rei das Trevas não era ninguém menos, ninguém mais que o maldito avatar de Vecná.

 

Adrom sente-se um completo imbecil, por ter levado seus amigos à morte inutilmente. Balmung estava perdida, seus amigos estavam mortos, e Rune-Midgard sofreria as conseqüências! Que Corellon tivesse piedade de sua alma, e das almas de seus amigos. Ele falhara... Mesmo assim, Adrom sorriu, para o espanto do Rei das Trevas. Ele lançou um olhar desafiador à criatura que nada pôde entender. Mas, quando ele levantou impetuosamente sua Maça, o Rei entendera, mas já era tarde!

 

"VITÓRIA!!!" – Com um sorriso vitorioso nos lábios, Adrom, qual implacável, desce pesadamente sua Maça sobre a lâmina da Balmung, atingindo sua lateral, de forma que qualquer espada se quebraria, mesmo a Balmung.

 

Uma explosão se sucedeu! Muita luz e magia são liberadas, junto a um estrondoso som, misturado ao doloroso grito do Rei das Trevas, engolido pela onda mágica. Tudo desaparece... Tudo fica branco... Pura luz!

 

 

(Trilha sonora para este trecho: The Gathering - Marooned)

 

 

Passado um tempo, apenas se pode ver o corpo sem vida de Adrom, pendurado na parede pela lâmina cristalina, ainda atravessada em seu ventre. Nada resta... Nada mais! Apenas Plank a vagar errante naquela câmara escondida. Sem rumo, sem sentido, com seus olhos vazios a olhar o nada. No entanto, ele olha para Adrom, ali pendurado na parede, e parece esboçar tristeza.

 

- “A... dom... Ven... ceu!”

 

Do lado de fora da fenda, já amanhecendo em Rune-Midgard, surge um Sacerdote no cemitério, e ele nota a fenda no local. Jamais vira aquela fenda. Também ouvira um forte estrondo vindo dali, quando entrava na Catedral. Como viera através de um portal, não sabia o que se dava. Ao que ele se aproximou da fenda, sentiu que esta estava cedendo. Foi quando ele viu um homem estendido ao chão, com metade de seu corpo saindo da fenda. Era Madin Vegeta!

 

O Sacerdote, rapidamente, invocou seus milagres de cura, em nome de Odin, mas o homem continuava a agonizar. Ele tinha algo em mãos, e balbuciava algo.

 

- “L...Lin...Bal..derk,... Gef...fen! *” – Disse Madin, dando seu último suspiro.

 

O Sacerdote pegou aquele pequeno papiro, e tentou puxar o homem, para ressuscitá-lo. Mas, para seu espanto, só havia metade de seu corpo... Não era possível ressuscitá-lo! Triste, o Sacerdote guardou o papiro. E fez uma prece a Odin. No mesmo instante, os escombros desabaram na fenda, fechando-a. O Sacerdote, então, pegou o corpo do Gatuno e o levou consigo para dentro de um portal, com destino a Prontera.

 

Lendo o bilhete, o Sacerdote se deu conta do que houvera.

 

Madin Vegeta fora enterrado, então, como herói! Com honras e a presença do Rei Ricardo Tristan III. Ao lado do túmulo de Madin, fora erguido um monumento a quatro outros heróis desconhecidos, que entregaram suas vidas a uma causa maior, que fizeram o sacrifício supremo para livrar Rune-Midgard do mal!

 

Lin Balderk estava quase em estado de choque, no funeral de Madin. Não conseguia chorar, e só conseguia balbuciar, com olhos marejados, algumas palavras, repetidamente.

 

- “Vo... Você prometeu! Você prometeu...”

 

O Sacerdote lhe entrega o bilhete, e ela o segura sem vontade. O Rei a entrega uns documentos, e lhe abraça, deixando que ela pranteasse seus mortos em seu manto real. Consternação total à volta. A família de Madin não se conforma. Anabelle estava impossibilitada de ir, pois estava num quase torpor, com olhos vazios a olhar para o nada. Não conseguia chorar, nem conseguia viver...

 

Cavaleiros e Bruxos, Sacerdotes e Assassinos, Ferreiros e Caçadores, todos pousavam uma singela flor à beira do túmulo. Todos, com profunda melancolia. Toda a cidade de Prontera reverenciava aqueles que, com bravura, e com um coração puro, enfrentaram sua Batalha Final... E entregaram suas vidas para um bem maior!

 

Ao ler o bilhete, escrito em poucas letras tortas, tremidas e borradas, Lin desaba em prantos, com a mensagem:

 

 

 

“Lin,

 

Se estiver lendo isto, saiba que vencemos!”

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Ok... o avatar morreu mas Vecná permaneceu...

Isso me cheira a continuaçao...

Quem dera eu ter essa liberdade poética... Algo no modo de funcionar do meu cerebro lateja se eu tenho a ideia de por 2 gatunos, 1 espadachim, 1 noviço e 1 bruxo contra um Senhor das Trevas bombado (não é critica, só um comentario pessoal).

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Bem, pessoal, todos sabem q, qq Noviço pre-monk, sem equipamentos bons (como o Adrom), morreria para o DarkLord numa pancada só! Isso é óbvio! [/heh]

Todos sabem, também, q enfrentar o DL sem um Sacer é suicídio, e q Gatuno nenhum q esteja entre os níveis 40~50, assim como um Espadachim noob, e todos sem equipamentos necessários... Em suma, por mais q tivéssemos uma milícia de personagens assim, o DL ia matar todos d primeira, ou segunda, no máximo. E o Bruxo morreria antes d uma invocação d uma Ira d Thor, mesmo q ele fosse nvl 99 (o q não era o caso, obviamente).

Mas, como a fic deixa bem claro, Adrom cometeu um terrível erro de julgamento, pois achou q era forte o suficiente para tal. Além disso, o próprio DL (referido e modificado por mim, passando a ser Rei das Trevas) revelou q "estava apenas brincando" com os personas. Ou seja, ele agiu com crueldade. Em momento nenhum ele teria realmente lutado à sério, senão no último momento. E ele mesmo disse q, mesmo q fossem 2 Assassinos, um Bruxo, um Cavaleiro e um Monge, não conseguiriam vencê-lo, o q todos sabem que é verdade!

Eu me reservei o direito de brincar com as situações, a fim de tornar a coisa toda emocionante. E, sendo bem sincero, e com o envolvimento q tenho com os personas, eu chorei ao escrever a última parte dessa fic. Já me dei por satisfeito de emocionar a mim mesmo. Mas, se por um acaso, eu tiver conseguido emocionar outras pessoas, fico ainda mais feliz com isso!

Em RP (interpretação), isso seria plenamente aceitável. Quando vc encara o DL dentro do jogo, obviamente q ele é programado para não t dar chances. Mas e se ele tivesse personalidade? O q ele faria ao encarar um Noviço Pre-Monk d nvl 4x metido à besta?

Realmente, para os q usaram as dicas q deixei, e previram uma continuação, não é mistério q há essa continuação. Afinal, o primeiro e mais claro spoiler q indica q há continuação é o fato de essa fic conter, no nome, a expressão "Volume I"!!! [/:p]

Fiquem atentos às fics. Muita coisa ainda está por vir!

Abraços! [/ok]

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(Trilha sonora recomendada para este trecho: Enigma – Celtic Dream)

 

 

- “Perdão, milorde! O maldito quebrou a espada. Quase fui destruído junto. Por sorte, consegui fugir. Mas estou fraco por demais.”

- “Jamais digas a mim que subestimei o Monge, novamente, pois agora foste tu quem o subestimou. Quanto a Balmung, eu tenho meus meios de conseguir consertá-la.” – Diz Vecná, empunhando um martelo de guerra, de brilho azulado, e emanando muito poder.

 

Do lado de fora de Glast Heim, numa colina próxima, duas figuras observam a Catedral de Odin.

 

- “Algo aconteceu nessa Catedral, Anya. Algo a destruiu mais...”

- “Sim, caro Khrüstoff. Vejo que a Catedral está diferente. A energia maligna de Glast Heim parece ter diminuído, também.”

 

Anya, então, teleporta-se para o telhado da Catedral, e caminha sobre este. Por um tempo, apenas observa o que há debaixo deste. Depois teleporta-se novamente. A cada teleporte, ela desce mais e mais, chegando até o nível do cemitério da Catedral.

 

Ao chegar, Anya observa aquele cenário que ela conhecia bem, e vê o Mausoléu de Ricardo I, imponente construção. Ela começa a descer dos entulhos, observando a cratera ali formada, provavelmente, por magia. Em meio àquela destruição, ela vê duas covas improvisadas, e parecendo terem sido cavadas à mão. Sobre elas, uma adaga e um bastão mágico partido. Ela estranha tudo aquilo, mas continua a investigar.

 

Então, em um canto recôndito do recinto, ela vê algo inesperado: um Carniçal, trajando roupas de Espadachim, rasgadas e sujas de sangue e terra, empunhando uma espada. Ela jamais vira um Carniçal empunhar uma espada, mas este a empunhava com propriedade. Atrás dele, havia um corpo estendido ao chão. Anya, então, preparou-se para começar a exorcizar aquele Carniçal maligno, quando este se aproximou dela, com a espada em punho, e ajoelhou-se, com feições quase esboçando uma súplica. Ela se assustou ainda mais quando ele esboçou palavras, quase como se pranteasse:

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: Enya – The Promise)

 

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Poooorrrrffffffffff…..vvvvooorrrrr!!!”

 

Anya estremeceu-se com aquilo, e interrompeu seu exorcismo instantaneamente. Ela jamais vira um Carniçal consciente. Mas ele parecia se esforçar demais para manter tal consciência. Ela passou por ele, que já exalava um odor pútrido, e caminhou em direção ao corpo. Para sua maior surpresa, o corpo havia sido limpo, e estava sendo conservado com poções Laranja. Ela olhou novamente para aquele Carniçal e, atônita, percebeu que ele estava aflito.

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Poooorrrrffffffffff…..vvvvooorrrrr!!!” – Ele repetiu, num esforço extremo.

 

Anya assentiu com a cabeça, e pegou uma Gema Azul, de dentro de seu manto sacerdotal. Ao olhar o rapaz morto, reconheceu-o, pois já haviam conversado em Prontera.

 

- “Garoto tolo...” – Ela pensou.

 

Encostando a Gema no peito do Noviço morto, ela começou a invocar os mantras da ressurreição. No entanto, Anya sabia que seria mais difícil fazê-lo, dado que se passaram alguns dias, desde a morte do rapaz. Se ele voltasse à vida, não se lembraria de mais nada... Absolutamente nada!

 

Mas havia algo estranho. Anya já havia ressuscitado mortos que assim estavam há mais tempo. Este parecia não ser possível ressuscitar. Ela tentou uma, duas, até três vezes, sem obter resultado. Após isso, baixou sua cabeça, sentindo-se triste por não ser capaz de ressuscitar o rapaz. Ela não havia sentido energia maligna, ou maldição, que o impedisse de reviver. No entanto, não era possível trazê-lo à vida novamente. Anya, então, olhou triste para o Carniçal, que demonstrou desesperar-se:

 

- “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!! Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!!” – Diz o Carniçal, esboçando um desespero profundo. - “Ressss.....ssssiiitttttt…..eeeeellliii!!!!”

- “Não posso, valoroso Espadachim... Infelizmente, eu não posso. Só posso garantir que ele receba um funeral digno de um herói. E, se tu quiseres, posso garantir-te o descanso que tua alma merece.”

 

 

(Trilha sonora recomendada para este trecho: Tangerine Dream – Loved By The Sun)

 

 

No entanto, Anya sentiu uma energia divina se aproximando. Experiente e sábia Sacerdotisa, ela sabia que aquela energia não era maligna. Mas ela nunca sentira antes aquela energia. Era um deus desconhecido para ela. Ela virou-se na direção dele, e viu um homem alto, esguio e de uma beleza inigualável. Seus olhos eram dourados, e seus cabelos fios da mais pura prata. Ela reconheceu a semelhança com o jovem ali deitado, e ficou intrigada com o fato. Ele trajava uma armadura prateada, reluzente, com detalhes em ouro e gemas, adornada em cristais e diamantes. Em seu peito, havia um símbolo: uma lua crescente.

 

- “Sumo-Sacerdotisa Anya! Sacerdotisa Mor de Odin, e Avatar de seu deus. Eu a saúdo!” – Disse a poderosa voz, estremecendo a Sacerdotisa.

- “E...Eu o saúdo, poderoso ser divino. Em nome de Odin, eu o recebo de bom grado!”

- “Obrigado, senhora! Venho dizer-te que ressuscites meu filho Adrom que, como todos os outros Elfos, é meu amado filho.”

- “Mas, senhor, eu não consigo trazê-lo de volta...”

- “Adrom é imortal, pequena. Para trazê-lo de volta, precisarás usar esta Gema!” – Diz o deus, enquanto lhe entrega uma Gema Azul. Mas esta não era uma Gema Azul normal. Esta Gema brilhava e emanava poder. Parecia ser uma Gema ancestral, que detinha o poder de várias Gemas dentro de si. Anya pegou a gema, e entendeu o que deveria fazer. Ele também entregou um amuleto, num colar rústico de cotas de metal, com um pingente em forma de lua crescente.

– “Isto é para que ele possa lembrar-se mais facilmente de mim. Eu jamais abandonaria nenhum de meus filhos, nem os deixaria ser escarnecidos por criaturas vis, como Vecná e seus asseclas.” – Diz ele, imponente e misericordioso, fazendo uma pequena pausa logo após. – “Ressuscite-o, e vá embora daqui. Deixe o Carniçal. Não podes fazer nada por ele, nem Adrom a perdoará se tu o exorcisares. Deixe Plank aqui e vá. Leve Adrom para a Academia de Prontera, para que ele possa recomeçar seu doutrinamento. Com o tempo, ele irá lembrar-se de tudo. Mas, por enquanto, é como se ele fosse renascer...” – Termina ele, acariciando levemente os cabelos de Adrom, e caminhando até Plank, parando ao lado deste.

 

Anya invoca seus mantras da ressurreição, enquanto pressiona a Gema Ancestral contra o peito de Adrom. A Gema pulsa, e emite energia, enquanto começa a entrar no corpo de Adrom, fechando suas feridas e recuperando-o por completo.

 

Após um tempo, Adrom desperta, completamente desnorteado, e vê apenas Anya a fita-lo. Ele está diante de um castelo, em uma pequena ilha, sentado sobre uma relva verdejante e bela. O céu está azul e límpido, e pássaros gorjeiam alegremente. Diante de si está uma senhora austera, mas igualmente bela. Ela olha para o rapaz e lhe diz para que tome cuidado, e que jamais volte a enfrentar o Rei das Trevas antes de se tornar um poderoso Monge.

 

A mulher se levanta e caminha para perto de um homem armadurado, aparentando ter idade semelhante. Eles adentram um portal, e desaparecem daquele lugar.

 

Adrom, em suas mãos, vê um bilhete, junto com uma faca e uma camisa de algodão. No bilhete, estava escrito apenas um nome: Adrom Thorn!

 

E, numa verdejante ilha, envolta por um belo e azul mar, que um rapaz, de cabelos prateados e olhos dourados, vestido com trajes de Aprendiz se levanta. De frente a ele, estava um grande castelo com inscrições nórdicas que diziam: "Fortaleza do Rei Ricardo III - Academia de Treinamento para o Ragnarök".

 

- "Ragnarök..." - Diz o rapaz ao se levantar, e seguindo diretamente para a grande construção, sabendo que este é o início de uma nova aventura!

 

End to a new Beggining...

Fim… para um novo Começo!

 

 

 

(Trilha sonora recomendada: Evanescence – Anywhere)

 

Créditos

Adrom Thorn – Felipe Rocha

Plank Häggen – Bruno Ferreira

Anabelle Lee – (Jogadora desconhecida) – O caso de Adrom e Anabelle não deveria ter passado de um rápido flerte. No entanto, o autor resolveu ampliar a participação desta.

Lin Balderk – NPC – O caso de Plank e Lin fora totalmente fictício.

Madin Vegeta – Jair

Hatake Kakashi – Dimitri

Baldor – NPC

Hasgyrd – NPC

Anya – NPC

Khrüstoff – NPC

Corellon Larethian – NPC – Deus dos Elfos de Fâerün e Greyhawk.

Rei das Trevas – NPC – Avatar de Vecná.

Vecná – Isto é um mistério, que não deve ser revelado ainda. /gg

 

Texto e trilha sonora: Felipe Rocha

 

 

Agradecimentos

Agradeço a todos os amigos que, direta ou indiretamente, participaram desta estória. Agradeço muito ao meu primo, que foi, e ainda o é, meu mais fiel companheiro de jogo, em Ragnarök. Com ele lutei muitas lutas, e toda evolução que obtivemos, e todo conhecimento que absorvemos, foi às custas de nosso próprio esforço. Valeu primou!!! [/ok]

 

Agradeço à participação imprescindível e excepcional do Jair, que foi um amigo que nos alegrou muito, durante nossos treinos na Vila Orc.

 

Agradeço à minha cara e querida amiga Cora Shirou, que sempre acompanhou fielmente esta fic, e sempre me deu ótimas dicas. Sua amizade e apoio foram fundamentais para que esta fic fosse concluída.

 

Agradeço a todos que leram e comentaram, em especial aos meus caros companheiros de clã: Florette, Razmo, Mu, Zagorn e Greenor. Aos companheiros da Ordem do Dragão: Nekrunn, Alastair, etc. Espero que minha estória os tenha divertido e agradado bastante.

 

Agradeço à Level UP! por ter trazido este jogo para o Brasil, e nos proporcionado essa chance de convívio com pessoas tão interessantes, e situações tão diversas. Apesar dos pesares, e de um fórum que não funciona bem, devo à LUG este agradecimento.

 

Meu maior agradecimento, e mais especial, é para Deus, que me deu a criatividade necessária para escrever esta fic!

 

 

Considerações Finais

Esta estória não possui registro em “On”. Parte dela poderia ser usada para alimentar outras campanhas. O autor se reserva o direito de modificar e criar sua própria versão da estória de Rune-Midgard e do Ragnarök, além de personagens envolvidos. No entanto, tenta-se manter a estória coesa e construída de uma forma que permita interação com outros jogadores e suas estórias.

 

Quem se interessar em interagir com a trama dessa estória, entre em contato. Será um prazer poder criar uma grande estória com a colaboração de outras pessoas. Mas dificilmente poderá ocorrer um "on" entre personas dentro do jogo, já que parei de jogar Ragnarök.

 

[/ok]

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