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Uma jornada entre escolhas


Willen

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Hey Kay, demorei mas finalmente li ! ^^ só o cap 1 na verdade xD mas muito interessante, só mudaria uma coisa, tentaria deixar os textos mais leves, o.o o texto tem um ar de carregado(se vc tentou passar isso, xD me ignore e fique com os parabens!!)

 

 

\o/ continue assim fanfiqueiros e afins a luta!

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Oie Maru! Obrigada por ler a minha fanfic, olha, na verdade não entendi o que você quer dizer com carregado, é legal para eu ver o que posso estar exagerando de repente, mas na verdade, realmente eu faço capítulos longos, bem detalhados, que como é uma história, eu tenho que levar o leitor ao meu mundo, a aquilo que eu vejo, as minhas emoções, elas tem de ser claras. Gostei muito de te ver por aqui, espero que continue lendo.Obrigada![/ok]

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 Muito bom, muito bom, show!!!

Desculpa não ter postado antes, ando meio sem tempo, mas continue e história, está muito bom, um pequeno detalhe, mesmo numa história muito detalhada, a imaginação do leitor ainda vai longe, a única diferença é que quanto mais detalhes se coloca, mais além ela chega.

Nossa, esse fOrCe parece muito comigo O.O, chega a ser até estranho pra mim ler as partes dele

Continue por favor ^^

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Oie MagusHaseo! Obrigada por estar gostando, concordo com você plenamente, e que bom que gostou do fOrCe, talvez você e ele se dessem muito bem rs. Também estou um pouco ocupada, talvez demore um pouco a postar, peço a compreensão de todos, mas sempre estarei escrevendo minha história.

Aqui vai mais um pedaço.Obrigada a todos!

Capítulo 3 parte 2

Seasons estava entediado, pensava que

não era justo a diversão ficar toda com eles, sua boca estava seca, aquelas ervas

haviam deixado um buraco em seu estômago, e um gosto de metal em sua boca,

estava com sede. Ele ouve um barulho de água, e logo tem uma idéia, poderia se

refrescar um pouco enquanto eles procuravam os galhos. Então se anima, nada

como um mergulho. Levanta-se e sacode os braços demoradamente. Caminha entre a

floresta, e avista um rio de margens não muito distantes, a água era

cristalina, estava convidativo mergulhar ali.

 

 

-Um mergulho não fará mal. –Seasons retirava sua blusa

e suas botas.

 

 

Seasons mergulha no rio, emerge e sacode o cabelo

loiro:

 

 

-Isso aqui é o paraíso.

 

 

Seasons nadava de costas, quando nota que do outro

lado da margem, haviam palmeiras com cocos. Sente uma grande sede, e tem uma

idéia.

 

 

-Seria ótimo pegar um desses.

 

 

Seasons levanta-se e volta ao acampamento, procura

algo para poder cortar o coco, e vê a espada de fOrCe brilhando, pois algumas

frestas de sol a iluminavam levemente.

 

 

-Acho que não fará mal eu cortar o coco com ela.

 

 

--------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

-Kay, acredito que devemos retornar, já temos o

bastante para esta noite, a fogueira ficará acesa.

 

 

-Sim, será que o Se está bem?

 

 

-Acredito que sim. Esqueci de te falar, que próximo ao

lugar que montei acampamento, tem um rio, se quiser, pode se refrescar lá.

 

 

-Que ótimo!

 

 

Kaylani e fOrCe retornam ao acampamento, Seasons

encontrava-se bebendo o coco, seu cabelo estava molhado em seu rosto.

 

 

-Se! Encontrou coco? Que ótimo!

 

 

-Ótimo trabalho amigo. –comenta fOrCe.

 

 

-Obrigado pessoal, eu trouxe mais dois para vocês e

deixei eles abertinhos aí para vocês.

 

 

-Que ótimo!

 

 

-Como conseguiu cortar o coco? –pergunta fOrCe.

 

 

-B-bem. –fala pausadamente.

 

 

Kaylani fita Seasons sem entender o seu rubor tão de

repente, fOrCe foi ficando corado, sua face mostrava um pouco de fúria.

 

 

-Como cortou?! –fOrCe grita.

 

 

-Se?

 

 

-É-é, eu usei sua espada.

 

 

fOrCe fecha as mãos com força, e começa a falar alto:

 

 

-Nunca ouse fazer isso novamente, como pode usar a

espada de um guerreiro para cortar um coco? Ela é minha fiel amiga, você pode

destruí-la fazendo isto.

 

 

-E-eu sinto muito, mas estava com sede.

 

 

-Temos água dentro das mochilas. –responde fOrCe.

 

 

-Se, ... -Kaylani fica desapontada com a briga dos

dois e tanta amenizar- se acalmem, Se nunca mais faça isso, as armas não devem

ser utilizadas para essas coisas; e fOrCe, Se não fez por mal, ele achou que

não tínhamos água, só quis ajudar.

 

 

-Tudo bem, mas não toque mais em minha espada, isto

não é brinquedo.

 

 

-Desculpe fOrCe.

 

 

Kaylani coloca alguns galhos na

fogueira, o dia já estava esvaindo, e com ele, iam algumas dúvidas e anseios, e

novos surgiam, a cada minuto. A fogueira crepitava, Seasons conversava com

fOrCe, já haviam esquecido a pequena animosidade ocorrida mais cedo.

 

 

-Pessoal vou no rio, já retorno.

 

 

-Não vá longe, está ficando noite já. Qualquer coisa

grite. –comenta fOrCe.

 

 

-Kay cuidado. –diz Seasons.

 

 

Kaylani caminha até o rio, retira as botas, e coloca

os pés na água, ela estava fria, mas amenizava a dor de seus pés, de tanto ter

andado. Retira as luvas, e em seguida mergulha. A água havia batido fortemente

em seu corpo, teve um choque com a temperatura. Levanta-se rapidamente. Não

poderia demorar muito ali, estava tarde.

 

 

Seasons colocava pedaços de carne na fogueira, fOrCe o

ajudava. Kaylani chega molhada, com o cabelo pingando, ambos a olham.

 

 

-Kay, sente-se aqui, e se seque, pode pegar um

resfriado. –fOrCe dizia.

 

 

-Colocamos a comida no fogo. Venha, una-se a nós.

 

 

Kaylani senta-se próxima aos

companheiros, conversavam animadamente, a floresta estava escura, já era noite,

a fogueira iluminava os rostos daqueles jovens aventureiros.

 

 

-Ei fOrCe, o que você busca além de aventura? Tem em

mente algo ou alguém? –pergunta Seasons mastigando animadamente um pedaço de

carne.

 

 

-Na verdade Se, eu estou em busca de meu destino e

meus sonhos, são eles que me movem, e quero oferecer a minha espada a serviço

da ordem dos templários e da igreja. E você?

 

 

-Um bardo errante, irei levar minhas canções por toda

a Rune Midgard, levar histórias de heróis, batalhas.

 

 

-Os bardos fazem com que as lendas nunca sejam

esquecidas. –comenta fOrCe.

 

 

-A música aquece o coração das pessoas e nos dá

forças, para nunca desistir. –acrescenta Kaylani.

 

 

Seasons olha nos olhos de cada um de seus amigos, e

sorri:

 

 

-Pessoal, pode parecer bobeira o que vou falar, mas

espero sempre estar com vocês, já fazem parte da minha família, a única que

tenho.

 

 

-Obrigada Se, também quero muito estar com vocês para

sempre, são meus amigos. –Kaylani fita-os.

 

 

-Enquanto meu dever não me chamar em outros lugares,

meu desejo também é poder estar entre vocês. –fOrCe diz convicto.

 

 

-Está tarde, devemos descansar. Vamos ficar em turnos

vigiando até o amanhecer para podermos partir. –sugere Kaylani.

 

 

-Esta certa Kay, eu posso ser o primeiro. –fOrCe se

oferece.

 

 

-Depois sou eu, agora, vou dormir estou morto!

–Seasons boceja.

 

 

            Seasons

dormia, fOrCe estava sentado com a espada em suas mãos, e o escudo ao seu lado,

encarava a floresta ao longe, Kaylani o observava. Ela resolve levantar-se,

caminha até ele e senta-se ao seu lado.

 

 

-fOrCe, desculpe estar atrapalhando, estava sem sono,

posso ficar vigiando com você?

 

 

-Sim, Kay.

 

 

-fOrCe, você aceitou ficar conosco, por quê?

 

 

fOrCe a olha nos olhos, era aquele olhar penetrante,

questionador, parecia querer desvendá-la.

 

 

-Pode parecer estranho, mas tenho intuições, é como se

elas me guiassem. Quando eu a encontrei na floresta, eu soube que meu dever,

era estar com você e com o Seasons.

 

 

-Que bom, fico feliz com isso. Eu tive um pesadelo,

foi horrível, mas sabe, será que ele poderia estar querendo me dizer algo?

 

 

-Pode ser que sim, não duvide. Acho que todo guerreiro

tem sensações quando algo poderá acontecer.

 

 

-Foi um pesadelo confuso, contudo, prefiro não falar

dele agora.

 

 

-Kay, espero que encontremos seu amigo.

 

 

-É, eu também. –Kaylani fica quieta.

 

 

-Algo errado?

 

 

-Não, é que o Ryoshi, meu amigo, estava estranho,

parecia confuso. Antes de partir, disse-me que havia ido em busca de força.

 

 

-A força é algo que todos buscam, não quer dizer que

seja só a física, mas também, aquela que vem de dentro, do que te motiva.

 

 

-Sim, fOrCe. Eu estou em busca de força física para

ajudar as pessoas.

 

 

-Acredite em si, você consegue, só não tema. Quando o

medo chegar, lute com todas as suas forças.

 

 

Kaylani e fOrCe haviam conversado por

horas, até que ela resolve deitar,estava cansada. fOrCe continuava na

vigilância, o fogo já estava baixo, a floresta estava silenciosa até o momento,

e este silêncio o incomodava, era quase ameaçador. A temperatura estava fria,

fOrCe olha a copa das árvores e só havia escuridão, não tinham estrelas no céu.

Sons leves passavam ao redor do acampamento, fOrCe se levanta sem fazer

barulho, o som aumentava, parecia estar próximo, na mata ao redor. Ele se

aproxima de Seasons, e o chama em um tom baixo:

 

 

-Seasons.

 

 

Ele parecia não escutar, continuava dormindo.

 

 

-Seasons, acorde, acho que há perigo.

 

 

O arqueiro acorda em um impulso e grita:

 

 

-Perigo? Que perigo? Onde?

 

 

-Fale mais baixo!

 

 

Kaylani acorda assustada com a gritaria, e se aproxima

de ambos.

 

 

-O que está havendo fOrCe?

 

 

-Ouvi sons próximos ao acampamento. Devemos ficar

atentos e ter cuidado. –fOrCe empunhava a espada e o escudo, em que este ficava

mais a frente da espada.

 

 

Kaylani pega seu arco, possuía flechas

encantadas de fogo, e coloca a mão direita no acessório de couro posicionado em

suas costas, em que estavam suas flechas. Seasons segura seu arco e já coloca

uma flecha nele, olhava atento para todos os lados, como se estivesse

encurralado. O som havia se aproximado, e os arbustos próximos já mexiam

lentamente. Os aventureiros olhavam uns para os outros, o perigo estava

estampado nos olhos deles.

 

 

-Será que pode ser um sapo de roda? –pergunta Kaylani.

 

 

-Ou aquele maldito esporo venenoso! –sugere Seasons.

 

 

-Pelo som, parece algo um pouco maior. Não vamos fazer

barulhos, e temos que nos manter próximos á fogueira.

 

 

-Mas ela está apagando! –diz Seasons.

 

 

O arbusto para de se mexer, e o silêncio volta a

reinar, ambos se olham receosos.

 

 

-Viram? Devia ter sido um poring passeando. –diz

Seasons rindo.

 

 

Em seguida, do meio dos arbustos surge

um enorme lobo cinza, ele rosnava e mostrava os caninos. fOrCe, Kaylani e

Seasons estavam do outro lado da fogueira. A mão de Kaylani tremia levemente,

mas segurava o arco e mantinha a posição. fOrCe segurava o escudo em sua

frente, e sua espada estava em sua mão direita, localizada mais atrás do escudo.

Seasons mirava a flecha no lobo.

 

 

-Isso vai ser fácil, só tem um, damos conta.

 

 

-Seasons, não. –diz fOrCe.

 

 

Seasons mira no lobo que se encontrava parado

rosnando, e puxa levemente a flecha em seu arco e em seguida a solta em uma

rajada, fazendo-a mirar finalisticamente na pata do animal, que começa a uivar

em tom alto.

 

 

-Seasons ele vai chamar outros, não devia ter acertado

ele. Temos que sair daqui o mais rápido possível. –diz fOrCe.

 

 

-fOrCe, temos que ser mais espertos que eles, o que

podemos fazer agora? –pergunta Kaylani.

 

 

-Vamos pegar as nossas coisas e correr! –grita

Seasons.

 

 

Kaylani pega sua mochila e os outros fazem o mesmo. O

animal continuava uivando no chão, era um grito da natureza, de dor, e

vingança.

 

 

-Pronto. –Seasons falava nervoso.

 

 

-Não temos tempo a perder, vamos. –brada fOrCe.

 

 

Ambos começam a correr quando surge uma pequena

matilha de lobos, estavam cercados, param e ficam um do lado do outro. Os lobos

uivavam e rosnavam.

 

 

-O que faremos? –grita Kaylani.

 

 

-Seasons, leve a Kaylani com você. –diz fOrCe.

 

 

-O que está falando? Não tem como correr, estamos

cercados fOrCe. –grita Seasons.

 

 

-Proteja ela, corram para o outro lado quando eu

avisar.

 

 

-Como assim fOrCe? –grita Kaylani.

 

 

fOrCe se aproxima mais dos lobos, sua expressão era

séria, Kaylani tenta acompanhá-lo mas Seasons a segura pelo braço.

 

 

-O que pensa em fazer? –Kaylani grita.

 

 

fOrCe não responde, e levanta sua espada, cortando a

palma de sua mão, range os dentes com a dor, o sangue jorrava da abertura,

fazendo os lobos ficarem loucos, babavam e começavam a querer avançar.

 

 

-fOrCe! Não! –Kaylani grita muito alto.

 

 

-Corra Seasons e a leve, encontro com vocês depois, vá

para o outro lado. –grita fOrCe.

 

 

Seasons puxa Kaylani e começa a correr, Kaylani puxava

para o lado oposto, não poderia deixar fOrCe ali.

 

 

-Não!

 

 

-Kay, temos que ir, ele vai distraí-los, se sacrificou

por nós, não podemos atrapalhar.

 

 

Kaylani antes de correr, pega sua flecha de fogo e a

coloca em seu arco, mira o animal ferido no chão, e desfere um rajada de

flechas nele, chamando a atenção de dois lobos.

 

 

-Vamos! –Seasons a puxa e ambos correm.

 

 

fOrCe levanta a mão ensangüentada e

corre para o lado oposto. Era a mão de sua espada, havia sentido uma forte dor,

ele a coloca na bainha em sua cintura e segura seu escudo com determinação, a

matilha estava atrás dele, alguns lobos pulavam em sua frente, e ele os

empurrava com o escudo. A floresta estava escura, Kaylani corria aflita ao lado

de Seasons, ouvia-se os dois lobos atrás deles. Ele ofegava e a puxava. A

escuridão da floresta parecia querer confundi-los, desviavam das árvores, o

cabelo de Kaylani mexia com a rapidez com que se movimentava. Ela escorrega em

uma pedra e cai no chão de joelhos. Seasons para mais a frente, e a olha.

 

 

-Kay!

 

 

-Se, corra, eu posso me virar. –diz Kaylani.

 

 

-Kay, não vou te deixar aqui.

 

 

Seasons corre na direção da amiga e a ajuda a

levantar, os uivos estavam mais próximos, Kaylani sentia seus joelhos arderem,

e olha para trás.

 

 

-Vamos atacá-los, temos que ir atrás do fOrCe.

 

 

-Estou com você, Kay.

 

 

-Vamos cada um para um lado.

 

 

Kaylani corre na direção oposta de

Seasons, segurava seu arco com determinação, e se lembra das palavras de fOrCe,

que quando o medo estivesse aparecendo ela deveria lutar contra ele, e naquele

momento, não tinha medo, o sentimento de proteção aos seus amigos havia tomado

conta dela. Ela olhava para todos os lados, e pensava se eles estariam bem.

 

 

Kaylani não nota, mais um lobo estava à

espreita na escuridão, e pula em cima dela, que cai no chão. Ela chuta o animal

com força, que recua, e rapidamente ela pega uma flecha e coloca em seu arco, e

puxa a flecha com muita força desferindo um disparo no animal, que acaba sendo

empurrado mais para longe. Em seguida, o mira com rapidez e solta flechadas no

animal, que cai morto no chão. Kaylani ouve o som da voz de Seasons gritando, e

corre na direção do som, parecia estar perdida, não via nada, de repente, ela

se depara com um lobo, que tentava subir em uma árvore.

 

 

-Kay, cuidado. –grita Seasons do topo da árvore.

 

 

O lobo volta sua atenção para Kaylani, e corre descontrolado

em cima dela. Kaylani não tem nenhuma reação, e fica parada encarando os olhos

do animal, ele a encarava com sede, sede de seu sangue. Seasons, de cima da

árvore, mira no animal e utiliza uma rajada de flechas, onde saem duas flechas

que atingem o animal nas costas, atravessando-o em sua pele, e fazendo-o cair,

o sangue era derramado na terra, e seus olhos estavam vazios.

 

 

-Se...-Kaylani falava pausadamente.

 

 

Seasons pula da árvore e cai de pé, sorri para

Kaylani, suas mãos estavam sujas de terra e de cascos de árvore. Kaylani o

encara:

 

 

-Está tudo bem com você? Não temos tempo a perder,

vamos atrás do fOrCe. E Se, obrigada por ter me salvado.

 

 

-Não agradeça Kay. –Seasons sorri.

 

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

fOrCe corria o mais rápido que podia, e

com longos pulos, desviava das árvores, que pareciam o prender naquela

floresta, naquela escuridão sem fim. O sangue escorria de sua mão, e caia pelo

caminho, marcando a densa floresta. O frio enregelava seu corpo, ele só pensava

no bem estar de seus amigos, e em uma forma de se livrar daqueles lobos. Os

animais uivavam em seu encalço, fOrCe começava a chegar em uma parte mais

aberta da floresta, podia ver o céu livremente, um céu nublado, fechado. Ele

nota que aproximava-se de um precipício, contudo, no meio, encontrava-se um

tronco de árvore caído, unindo os dois lados da montanha. Havia neblina por

todo o lado.

 

 

fOrCe não poderia hesitar, tinha que atravessar ou

estaria morto. E foi isso que ele fez, colocou os pés no tronco, que era largo

e parecia firme, contudo era um pouco escorregadio, havia limo por toda a

parte, ele deveria tomar cuidado, ou poderia cair no precipício. fOrCe andava

lentamente com um pé atrás do outro, fazendo os braços ficarem esticados, para

melhor equilibrar seu corpo, utilizando de um lado a espada e de outro o

escudo.

 

 

-Tenha equilíbrio fOrCe, isto é como o teste de

espadachim, tenha fé. – ele falava a si mesmo. –Acho que os lobos não virão

aqui, será que desistiram?

 

Continua...

[/ok]

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Kaylani, ficou ótima a Fanfic não consegui parar de ler!!! 

 

Sobre

estar bem detalhada eu acho mt bom! Além de entender cada pedaço da

história, da pra viajar nela com a quantidade de detalhes*passa quase

como um filme quando leio* 

  Estou ansioso pelos próximos capítulos *-*

 

Ps:Até criei conta no fórum pra poder elogiar o ótimo trabalho q vc fez xD

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Nossa Nara, muito obrigada rs me emocionei agora ^-^, fico feliz de você e os outros estarem gostando, e é uma honra você criar uma conta só para postar aqui...não tenho palavras para descrever minhas emoções. Agradeço mais uma vez a confiança depositada!

Em breve estarei de volta...

Conto com vocês!

[/ok]

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Olá pessoal, aqui vai mais um pedaço da história, espero que gostem, e logo irei colocar mais, talvez eu demore um pouco, estou bem atarefada, mas sempre estarei colocando mais um pedaço da história.Obrigada por lerem.

Capítulo 3-Parte final

fOrCe tentava enxergar, pressionava os olhos,

sua mão ardia, e o sangue escorria da ferida e passava por toda a lâmina de sua

espada, pingando no chão. Segurava seu escudo com força, sua respiração era

acelerada. Sente o tronco mexer levemente.

 

 

-Não pode ser. –ele falava pausadamente.

 

 

Os lobos, estavam caminhando pelo

tronco, fOrCe fica imóvel, e posiciona o escudo logo a sua frente, o ataque

seria iminente, deveria estar preparado. Os sons se tornavam mais próximos e

ele se inclinava em posição de combate, seus dentes se tocavam e rangiam, a dor

era intensa, mas deveria se concentrar ao seu redor. Um dos lobos pula em cima

dele, e quase que imediatamente ele rebate com o escudo, protegendo sua fronte

e empurrando o animal para o precipício. Em seguida outro lobo avança,

novamente fOrCe bloqueia o ataque, mas o animal revida, e fOrCe transpassa sua

espada na pata do animal, que uivava. Ele o empurra com o escudo e o faz cair.

Com muita rapidez um lobo pula e derruba sua espada, ele cai no tronco segurando

firme o escudo, o animal movimentava-se freneticamente em cima dele, fOrCe olha

para trás, ela estava caída no tronco longe dele.

 

 

-Não vou desistir!

 

 

Ele dá um soco no focinho do animal que

recua, salivava enfurecidamente. fOrCe levanta-se e se protege com seu escudo,

iria tentar jogar o animal no precipício. Os olhos do lobo eram de tons de mel,

e ele grunhia encarando o jovem espadachim nos olhos, cujo o encarava com

determinação. Ele ia tentando se aproximar do animal, quando um de seus pés

escorrega no limo, fazendo-o tombar e perder a posição, visto que cai com um

dos joelhos e posiciona sua mão ensangüentada no chão, para se segurar. Seria

seu fim. O animal parecia sorrir ao mostrar os dentes, e corre em sua direção.

fOrCe abaixa a cabeça e posiciona o escudo em sua frente. Logo em seguida, ele

ouve sons de flechas cortando o ar, e várias atingiam o lobo que estava a sua

frente, elas penetravam profundamente a sua pele, fazendo o sangue escorrer por

todo o pelo, e o animal uivava de dor, parecia que queria se firmar no tronco.

 

 

---------------------------------------------------------------------------------------------------

 

 

            Kaylani

correu pela floresta, voltou ao acampamento, viu os rastros de sangue pelo chão

e disparou atrás de fOrCe, estava angustiada, ele estava correndo sérios

perigos, Seasons havia ficado para trás. Segurava seu arco com determinação, a única

coisa que pensava é que tinha que encontrá-lo salvo. Kaylani chega em uma parte

aberta da floresta, parecia não haver caminho para outro lado, contudo avista

um tronco, e grande barulho de luta e uivos. Corre para um pedaço próximo ao

precipício, onde não havia o tronco, manuseia seu arco, naquele momento, eles

eram um, ela o levanta apontando-o para o som de uivo, fecha os olhos, deixa o sentido

de arqueira a levar, seria grande responsabilidade errar as flechas, mas devia

confiar nela e em tudo que aprendeu com seu avô. De olhos fechados, o sentido

da audição parecia aumentar, e mostravam melhor de onde eles vinham, os olhos

poderiam traí-la; os abre novamente e soltava flechas contínuas de onde vinham

os sons de uivo, que ficavam mais altos no que ela acertava. O som foi se

tornando mais baixo e sufocado, até que cessou. Ela saiu correndo, e pisou

devagar no tronco, tinha muito limo, andava passo a passo, pensava em fOrCe,

ele não poderia ter morrido. Estava nervosa, já estava amanhecendo. Kaylani

avista um vulto:

 

 

-fO-fOrCe? –suas palavras eram contidas e emocionadas.

 

 

Ele se aproximava lentamente em sua direção e sorria,

ela sorri e segura as lágrimas, ele estava vivo. Kaylani corre em sua direção e

o abraça de forma amigável, ele deita o queixo em sua cabeça e sorri.

 

 

-Kay, obrigado, não sei o que faria sem você, estava

perdido.

 

 

-Não me agradeça, você se arriscou por nós. Eu não sei

como consegui fazer isso.

 

 

Kaylani se afasta de fOrCe, ele estava com o cabelo

desfeito, e o semblante de felicidade acalmou seu coração.

 

 

-Você tem muito potencial, é só acreditar em você.

Aquele lobo iria me matar, minha espada estava longe para eu pegar.

 

 

-Obrigada fOrCe.

 

 

Eles se olhavam, e o sol já estava se pondo,

iluminando-os de forma aconchegante. Aquele olhar calmo era como um bálsamo

para sua alma.

 

 

-Pessoal? –grita Seasons.

 

 

-Se, estamos no tronco, vem! –grita Kaylani.

 

 

-Estão todos bem? Kay disparou, parecia um ser da

floresta. Xi essa sua mão está péssima fOrCe.

 

 

-Ah, não se preocupe. –diz fOrCe.

 

 

Kaylani olha o ferimento e segura a mão do espadachim:

 

 

-Nós temos que cuidar disto aqui.

 

 

-Não precisa se preocupar comigo Kay. –insiste fOrCe.

 

 

-Como não? Vou cuidar disto imediatamente.

 

 

-Deixe ela cuidar fOrCe, ou você não quer mais manejar

uma espada em sua vida? –diz Seasons sorrindo.

 

 

-Tem razão. Agradeço Kaylani. – fOrCe faz uma mesura.

 

 

-Vamos caminhando, quem sabe não encontramos algum

local mais a frente.

 

 

            Os

aventureiros atravessam o tronco, fOrCe já havia pego sua espada. Conversavam

animadamente. O dia estava ensolarado. Aproximam-se de um lugar com um lago,

com muitos peixes, alguns salgueiros anciões passavam por ali, e também

esporos, tudo estava tranqüilo.

 

 

-O que acham de fazermos uma parada aqui antes de

irmos para Morroc? Temos que chegar para o almoço lá, não esqueçam. –diz fOrCe.

 

 

-Está ótimo, assim poderei cuidar de sua mão. –diz

Kaylani.

 

 

-É, está ótimo pessoal.

 

 

            fOrCe

senta-se próximo ao lago, e Kaylani pega umas gases em sua mochila. Ela

aproxima-se lentamente dele e fica ao seu lado.

 

 

-Posso segurar a sua mão? –pergunta Kaylani

envergonhada.

 

 

-Claro, Kay.

 

 

Kaylani segura devagar, a mão estava bem cortada, mas

antes de colocar as gases, precisava lavar para retirar as bactérias.

 

 

-Lave-a antes no lago, e eu irei colocar as gases.

 

 

fOrCe mergulha a mão na água e trinca o dente, Kaylani

o olha triste.

 

 

-Logo irá melhorar fOrCe. Eu irei fazer um curativo.

 

 

-Está doendo um pouco só.

 

 

Kaylani pega a mão e começa colocar as gases, ele a

encarava, e ela evitava o olhar nos olhos, sempre ficava um pouco perdida, e

envergonhada.

 

 

-fOrCe, não faça mais o que você fez.

 

 

-O quê?

 

 

-Se feriu para tentar ajudar, mas poderia não ter dado

certo, e você poderia ter morrido.

 

 

-Mas deu tudo certo, e às vezes precisamos arriscar,

também já te falei, que eu quero proteger as pessoas, nem que for preciso dar a

minha vida.

 

 

Kaylani fica em silêncio e o olha nos olhos, ele a

encara e sorri levemente, fazendo-a corresponder. Seasons os olhava de longe, e

sorria, parecia pensar em algo.

 

 

-Está pronto! –sorri Kaylani.

 

 

-Ficou ótimo o curativo Kay. Obrigado.

 

 

-Agora podemos partir, Morroc nos espera. –diz Kaylani.

 

 

-Temos que ter cuidado com aquela cidade! –diz Seasons

nervoso.

 

 

-O caminho será longo, mas logo estaremos lá. 

Em breve mais um capítulo.[/ok]

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Poxa mais uma vez ficou mt bom!! Estou ansioso esperando o próximo capítulo!!! *babando*Kaylani, os personagens que vc usa são baseados em personagens do rag(amigos/conhecidos)?

 

Mt lgl!! curti pacas o fOrCe, a determinação e senso de proteção dele são diginos de um grande paladino xD *virei Fã dele*

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Obrigada gente, vocês me fazem querer lutar para cada vez mais melhorar a fanfic.Nara, toda a história foi criada por mim mesma, e claro, o fOrCe existe sim, ele tem esses mesmos pensamentos dos que estão na fanfic. O Ryoshi, eu me baseio em uma pessoa que conheci.Muitos personagens ainda estão por vir, e muitas aventuras, mistério, amor e sonhos que nos movem pelo mundo de ragnarok.Mais uma vez, agradeço a cada minuto da leitura de vocês, e em breve, estarei de volta.Conto com vocês!

[/ok]

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Não existe sensação mais engraçada que acessar o fórum todo dia esperando a continuação, e fiquei um tempão sem fazer isso... mas voltei \õ/Kaynali, não preciso dizer nada, preciso? A história continua ótima, todos os personagens me conquistaram, mas principalmente o Ryoshi, talvez por que eu tenha uma personalidade parecida com a dele :b Aliás, o que aconteceu com ele? D: Enfim, vou esperar pacientemente, inclusive vou voltar a acessar o fórum todo dia só pra ficar mais atualizado, me senti até culpado por demorar tanto pra ler a continuação >-

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John, obrigada pelas suas palavras, percebi que você deu uma sumidinha, mas entendo que temos muitas coisas para fazer. Sei que sua presença é constante aqui. Que bom que gostou do Ryoshi, fico feliz quando vejo que as pessoas se identificam com meus personagens.

Para dar um gostinho, de "em breve..." (rsrs)Capítulo 4:

Chagas no deserto

Kaylani e seus amigos chegam em Morroc, a conhecida cidade

dos gatunos e mercenários, era uma cidade no meio do deserto de Sograt

localizada a Sudoeste de Prontera,[...]

Logo logo posto o capítulo 4.Conto com vocês, sempre.Kay.[/ok]

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Para dar um gostinho, de "em breve..." (rsrs)

Capítulo 4:

Chagas no deserto

Kaylani e seus amigos chegam em Morroc, a conhecida cidade

dos gatunos e mercenários, era uma cidade no meio do deserto de Sograt

localizada a Sudoeste de Prontera,[...]

Logo logo posto o capítulo 4.Conto com vocês, sempre.Kay.

OMG!!! Faz isso não!! fui seco pra ler!! Ja suspeitei do "Em Breve" mais...Atualizei a pagina !! procurei pela 4º pagina e nada!! realmente dx com gosto de Em Breve T-T*Ainda procurando o capítulo 4 auhhuaahuuah*

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Oie pessoal!!!!! Que saudade de vocês e de estar aqui rsrs.

Momentos grandiosos que estamos passando não? O Renewal. Eu achei que o

fórum fosse estar on durante a implementação o renew ^^.Mais uma vez, obrigada pela presença de vocês, conto sempre com ela, vocês sabem, e espero que gostem, dessa parte da história.Até jovens aventureiros![/ok]

 

 

 

Capítulo 4:

Chagas no deserto

Parte 1

 

 

 

 

 

           

 

 

            Kaylani e seus amigos chegam em Morroc, a conhecida cidade dos gatunos

e mercenários, era uma cidade no meio do deserto de Sograt localizada a

Sudoeste de Prontera, o sol predominava a maior parte do tempo e quando era

noite, era uma cidade gelada. O dia estava quente, como de costume naquela

cidade, Kaylani sentia muito calor, havia andado com seus amigos pelo escaldante

deserto para chegar à cidade, havia sido uma longa jornada, mas estava animada,

e estar na companhia de seus amigos a enchia de esperanças, novos desafios

começavam a surgir.

 

 

 

 

 Os mercadores pareciam muito atentos vendendo

suas mercadorias, logo abaixo do centro da cidade. Havia bastante movimento,

guerreiros passavam de um lado para o outro, havia muitos deles, de várias

classes, que faziam Morroc ter um toque especialmente colorido e mesclado em

meio as areias do deserto. Kaylani ficou admirada com a nova descoberta, apesar

de algo a chamar atenção, a pobreza predominava na cidade, tudo era muito

humilde, as estalagens eram simples, as casas eram pequenas e com material bem

precário, a população parecia largada, sofrida, viam-se olhares de

descontentamento, tristeza e um pouco de conformidade. A pobreza fazia parte daquela

população. Era uma pena, não gostava de ver as pessoas sofrerem, e ver que eles

viviam normalmente, como se aquela situação fosse normal a revoltava. Não era

normal as coisas estarem daquela forma.

 

 

 

 

-Arf, arf –balbuciava Seasons- Quase não sinto meu

corpo, estou morrendo de sede.

 

 

 

 

Seasons retira Kaylani do transe em seus próprios

pensamentos, e ela o encara:

 

 

 

 

-Estou com muito calor também Se, não estamos

acostumados com esse sol, essa temperatura, mas logo iremos. Estou tão feliz de

ter saído de Payon, ver pessoas diferentes. Pena que a pobreza toma conta desta

cidade, ela tem seus mistérios.

 

 

 

 

Seasons segurava sua mochila com toda a força e ficava

olhando para os lados desconfiado. Kaylani começa a rir com a atitude do amigo,

e logo fOrCe entra na brincadeira.

 

 

 

 

-Se, cuidado por aí em, que logo você pode ser furtado

sem nem ao menos se dar conta –fOrCe dá um sorriso matreiro.

 

 

 

 

-Nunca! Eu falei para vocês que era má idéia vir aqui,

olha como eles são mal encarados –sussurrava Seasons.

 

 

 

 

-Calma Se, são pessoas comuns, e aqui tem muitos

guerreiros, ninguém está assim como você –ri Kaylani.

 

 

 

 

Gatunos passavam pelos cantos do

comércio, não falavam com os estrangeiros e balbuciavam coisas entre si. Eles

olhavam atentamente para todos os lados, e aquilo deixava Seasons inseguro, ele

realmente não confiava naquelas pessoas, e nem nas armadilhas daquele lugar.

Kaylani e fOrCe estavam empolgados, Seasons estava tenso e quieto.

 

 

 

 

-Seasons a primeira música que você irá compor será

sobre Morroc. –fOrCe brinca.

 

 

 

 

-Será sobre esses bandidos, assassinos de aluguel, vou

espalhar pelo reino sobre essa cidade aqui –comenta Seasons injuriado.

 

 

 

 

-Ainda acho que você muda de opinião...-ri Kaylani.

 

 

 

 

-Aqui pela parte mais abaixo da cidade têm algumas

hospedarias simples e baratas, vou procurar uma boa, vou dar uma olhada e já

volto. –diz fOrCe.

 

 

 

 

-Sim fOrCe, vamos dar uma olhada no comércio. Não é

Se? –pergunta Kaylani sorrindo docemente.

 

 

 

 

-Ok! –diz Seasons.

 

 

 

 

Kaylani caminha deslumbrada pelas lojas,

lá tinha coisas que ela nem podia imaginar, eram bem diferentes da sua cidade,

os mercadores vendiam muitas coisas: poções, armas, armaduras, chapéus

variados, comidas típicas de Morroc entre outras iguarias. Seasons olhava com

nojo um André torrado, comida muito apreciada pelos nativos da cidade.

 

 

 

 

-Kay, definitivamente, quando lembro do condor da sua

mãe sinto tanta saudade! –comenta Seasons.

 

 

 

 

Kaylani ri animadamente e vê uma mercadora montando

sua loja, ela usava uma roupa com bastante pano, que tapada grande parte de seu

corpo, seu carrinho estava cheio de ovos de picky.

 

 

 

 

-Olha Se, que lindos os ovinhos.

 

 

 

 

-Isso me deixa com fome.

 

 

 

 

-Eles não são para comer! –resmunga a mercadora- Esses

pickys são crias do meu casal de peco pecos, eles são de primeira categoria da

linhagem, são muito bem alimentados com erva vermelha, a mais pura que se pode

encontrar, e são para pessoas que queiram ter eles de pet, não para você

satisfazer sua gula!

 

 

 

 

-Esse blá blá blá de mercador é fogo, todos são iguais.

Seu picky é melhor em quê do que os que nascem diretamente nas areias de

Morroc? –retruca Seasons.

 

 

 

 

-Se...-Kaylani ria sem graça.

 

 

 

 

-Como ousa seu arqueirinho? Não humilhe meus bebês!

 

 

 

 

-Não estou humilhando, só disse que comeria um picky.

 

 

 

 

Kaylani puxa Seasons e a mercadora continuava

resmungando em sua barraca.

 

 

 

 

-Que gente mais mal educada, eu falei que esse lugar

era estranho. –retruca Seasons.

 

 

 

 

-Não vamos retrucar com ninguém por aqui, vamos ser

amigáveis, e fazer amigos, afinal, estamos em uma cidade estranha, não sabemos

quais são as leis daqui.

 

 

 

 

-Quer saber quais são as leis daqui? –pergunta

Seasons.

 

 

 

 

-Sim.

 

 

 

 

-É não ter leis. Essa é cidade de ninguém Kay. Aqui

não há regras, vigora a autotutela, é a lei dos mais fortes, por isso aqui tem

a guilda dos mercenários e gatunos. Esse povão tudo rouba, e se divertem.

 

 

 

 

-Se, eu vejo muitas pessoas tristes aqui.

 

 

 

 

-Olha Kay, por que aquele ferreiro está gritando? Será

que quer vender alguma coisa de comer? Vamos olhar?

 

 

 

 

-Sim Se.

 

 

 

 

Seasons e Kaylani caminham pelo mercado

e se aproximam do ferreiro que mostrava uma face corada, usava trajes

despojados, uma calça justa jeans, uma blusa branca aberta, revelando parte do

peitoral e luvas de couro de animal nas mãos, ele era de estatura mediana,

tinha cabelo ruivo todo jogado para trás, seus olhos eram cor de mel.

 

 

 

 

-Bom dia senhor! O que está vendendo? –pergunta

Seasons animado.

 

 

 

 

-Bom dia nada, péssimo dia! –grita o ferreiro.

 

 

 

 

-É assim que trata os fregueses? Que mal educado!

–fala Seasons revoltado.

 

 

 

 

-Senhor, tenha calma, Se vamos embora. –diz Kaylani.

 

 

 

 

-Não, me perdoem, fui indelicado com vocês, jovens

aventureiros.

 

 

 

 

-Agora pede desculpa é? –Seasons retruca.

 

 

 

 

-Eu sei que fui indelicado. Irei explicar, sei que

vocês não tem nada a ver com isso, acabei de ser roubado por um gatuno, ele

usava um pano que cobria sua face, ele roubou minhas economias. Era tudo que eu

tinha, é economia da semana, e o movimento aqui é grande, muita competição,

sabem como é né? Tive que abaixar o preço de várias mercadorias. E esse

miserável de gatuno me roubou. Ele era rápido, não pude ir atrás dele. Não sei

como vou sobreviver nessa cidade sem meu dinheiro.

 

 

 

 

-Viu, Kay! Eu falei, essa cidade só tem foras da lei.

Mas o senhor também mereceu né? É muito mal educado.

 

 

 

 

-Que você disse pirralho? –grita o ferreiro.

 

 

 

 

-Senhor, sinto muito por suas economias, sei que isso

não é muito, mas tenho mil zenys, posso te dar. –Kaylani oferece.

 

 

 

 

-Como? –grita Seasons.

 

 

 

 

-O-obrigado milady, és muito gentil, é difícil ver que

mesmo eu tendo sido indelicado, você se propõe a me ajudar.

 

 

 

 

-Na verdade, eu estou em uma missão, de crescimento,

de força e como pessoa, quero poder ajudar as pessoas, e quero ajudar o senhor.

Só peço que, repasse esta atitude, assim, quem sabe, poderemos mudar o mundo a

nossa volta. –diz Kaylani convictamente, seus olhos brilhavam intensamente.

 

 

 

 

-Obrigado, nunca esquecerei disto. Tenho um presente,

que sobrou aqui, minha última mercadoria.

 

 

 

 

O ferreiro pega flechas de prata e entrega para

Kaylani.

 

 

 

 

-E-eu não posso aceitar.

 

 

 

 

-Aceite, aposto que elas serão úteis aqui. São as

últimas, use-as sabiamente, bem vindos a Morroc.

 

 

 

 

-Obrigada. –Kaylani sorri.

 

 

 

 

-A propósito, qual o nome de milady?

 

 

 

 

-Kaylani.

 

 

 

 

-Meu nome é Scott. Grave meu nome, um dia nos veremos

de novo, quem sabe. Agora vou partir, tive um longo dia. –O ferreiro pega um

machado de forja bruta e o posiciona em seu próprio ombro e sorri- Até pessoal.

 

 

 

 

-Kay, por que deu dinheiro á aquele mal educado? Não

deveria, e eu estou muito arrependido de ter vindo aqui. Esse mercado só tem

gente estressada.

 

 

 

 

-Se, ele estava nervoso, foi roubado, eu quis ajudar,

e se ele fizer o mesmo por outras pessoas, você não acha que o reino pode melhorar?

 

 

 

 

-Tudo bem Kay, sua atitude foi bonita, mas não vá

achando que as pessoas vão repassar essa sua atitude, as pessoas são más Kay,

confie em poucos, é sério, e até pode ser arriscado confiar em alguém errado.

 

 

 

 

-Se, eu sei que é difícil, mas tenha mais fé nas

pessoas.

 

 

 

 

Kaylani desvia seu olhar para o centro

da cidade, e Seasons acompanha o olhar. Ela olhava deslumbrada com o imponente

castelo no meio da cidade, era largo, tinha construção rústica, contudo

construído de modo majestoso, onde em cada canto da cidade se podia vislumbrar

sua imponência. Próximo a ele, haviam poços de água, ninguém podia entrar nele,

era apenas um adorno, para o embelezamento do castelo. Mais um indício de

humilhação á população, em meio a falta de água, poços para embelezamento na

cidade e nenhum cidadão podia nele adentrar, sob pena se ser preso.

 

 

 

 

-Se, vamos lá? É lindo.

 

 

 

 

-Vamos sim, quero mergulhar naquela piscina. –Seasons

ri.

 

 

 

 

-Não pode entrar, note que nenhum cidadão entra, é só

enfeite. –diz Kaylani.

 

 

 

 

-Eu sei bobinha, vamos lá.

 

 

 

 

Kaylani e Seasons caminham rápido dentre a multidão, e

se aproximam do centro da cidade, a área era decorada com coqueiros naturais e

os poços, no meio havia o castelo. Resolvem sentar perto ao poço e conversar,

Seasons coloca sua mochila no chão, logo ao seu lado.

 

 

 

 

-Kay, e o seu amigo, Ryoshi, ele é legal?

 

 

 

 

-Sim, muito, é um grande amigo, ele é determinado,

alegre, mas ao mesmo tempo é misterioso, calado.

 

 

Continua [...]

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Oie pessoal, logo logo estarei colocando a parte 2 do capítulo 4, espero que estejam gostando, estou um pouco ocupada, mas nunca deixarei vocês aqui sem a fic. Peço a compreensão de todos, e mais uma vez, agradeço de coração aos que estão lendo, a história não seria nada sem vocês.

Até,Kay.

[/ok]

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    Nossa, realmente muito bom! Você sabe detalhar cada momento e cada personagem com uma precisão incrível! E eu só li até a segunda parte do capítulo 3, ótimo até agora.

    Na minha Fic eu mal dei as características físicas dos meus personagens, sou melhor com a parte psicológica dos meus personagens, hehe...

    Pontuação precisa, gramática está muito boa também. Só vi erro em algumas vírgulas, nada grande. Realmente muito bom!

    Boa sorte com a Fic, não desista! E caso esteja entediada, leia a minha, rsrsrs... 

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Olá! Quanto tempo pessoal, sei que estou demorando a postar as partes da fanfic, mas vamos ás considerações, afinal vocês merecem e devem saber o porquê: estou toda enrolada estudando na facul (muito mesmo, infelizmente isso está gerando uma demora para eu escrever e fazer a revisão da fanfic, porque eu gosto de postar na melhor qualidade possível para vocês, seja de pontuação, seja de lógica nos acontecimentos e etc), minhas provas na faculdade estão chegando, também tive que cuidar do meu animalzinho de estimação que ficou muito doente, isso também tomou muito do meu tempo, e no carnaval eu fiz uma viagem, por isso não consegui postar.Vim também, avisar, que no máximo essa semana, estarei postando mais partes da fanfic. Eu não abandonei a fic, eu amo estar aqui e escrever, e fico feliz de saber que conto com vocês aqui. Obrigada pessoal.Quero agradecer os elogios de ótimos escritores de fanfic que vieram dar um apoio a minha história, que são: Mister death e Bruno_Runeknight, podem deixar que assim que eu me desincumbir de certas questões, irei ler as histórias e comentar.

No mais, é isso pessoal, agradeço a compreensão, e não esqueçam,estarei de volta em no máximo 1 semana com muita novidade, aventura, mistério, ação e etc.

Até,Kay.[/ok]

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Capítulo 4: Parte 2

-Sim, muito, é um grande amigo, ele é determinado,

alegre, mas ao mesmo tempo é misterioso, calado.

 

 

-O fOrCe também é assim, só eu que falo demais.

–Seasons ri.

 

 

-Sim, mas eles não são parecidos, o fOrCe demonstra

ter certeza de seus sonhos, o que ele busca para lutar, e se dedicar; o Ryoshi

me parece perdido, eu não sei explicar, parece confuso, as vezes ele muda de

repente, estou preocupada com ele.

 

 

Enquanto Kaylani e Seasons conversavam, alguém de trás

de uma pilastra os espionava, era quase imperceptível, os movimentos eram leves,

porém precisos, e cada ato deles era vigiado.

 

 

-Sabe Se, espero que o Ryoshi esteja bem –Kaylani fitava

o reflexo do céu límpido na água, sua mente se perdia em seus próprios

pensamentos.

 

 

-Calma Kay, você vai ver, ele deve estar ótimo. Vai

ser legal ter mais um no grupo. –Seasons coloca sua mão no ombro de Kaylani.

 

 

O gatuno encapuzado aproximava-se a

passos contidos e seguros, era como se ele tivesse uma flexibilidade, seus

movimentos misturavam-se com o ar, e não emitiam som algum. Kaylani e Seasons

continuavam a conversar distraidamente, não notavam a presença se aproximando

lentamente por trás deles. A mochila de Seasons foi retirada do chão ao seu

lado, o gatuno arrastou o pé na alça, puxando-a lentamente, o objeto do furto

já estava em suas mãos, e ele sorria, seus olhos cintilavam.

 

 

-Vou ver se pego alguma coisa para eu comer na minha

mochila. –Seasons olha para o lado e ela não estava ali- Cadê? –ele olha para

trás, e o pequeno gatuno estava com sua mochila nas mãos. –Me devolva isso! Seu

ladrãozinho!

 

 

Rapidamente, o gatuninho chuta Seasons no poço, e

começa a rir e a correr.

 

 

-Vem Se! –Kaylani agilmente puxa Seasons da água.

 

 

Tal algazarra desperta a atenção dos guardas, que

olham a cena e começam a caminhar até eles. Seasons olha nervoso e sai

correndo, Kaylani o segue, sem saber exatamente o que aquilo poderia gerar.

 

 

 

 

-Minha mochila! Seu ladrão! -Seasons grita.

 

 

Kaylani começa a correr atrás de Seasons, o mercado

cheio a atrapalhava a alcançá-lo, ela esbarrava em algumas pessoas, que a

encaravam reclamando. Os guardas que antes estavam andando, corriam atrás dela,

sentia uma angústia passando por seu corpo, ela sabia que estar em outra cidade

era arriscado, e deveria tomar cuidado, surgiam em sua mente as palavras de sua

mãe Allena, de que ela não deveria viajar pelo reino de Rune Midgard, pensamento

logo afastado por Kaylani, não deixaria sua jornada. Seguir seus sonhos era sua

meta.

 

 

Suas botas batiam no chão rapidamente fazendo levantar

certa quantidade de areia no chão da cidade, Kaylani já não avistava Seasons,

mas ouvia sua voz mais a frente, ela precisava alcançá-lo.

 

 

fOrCe conversava com um dono de uma hospedaria, e

aperta sua mão, em seguida, avista certa confusão e Seasons passa correndo,

Kaylani mais atrás dele.

 

 

-Senhor, me desculpe, preciso ver meus amigos.

Obrigado pelas informações. –sai correndo para o caminho da porta da cidade. O

senhor o olha curioso, pois nada entendia.

 

 

            Kaylani

vê fOrCe se aproximar correndo, ele segurava o cabo de sua espada na bainha e a

olhava questionador, seus olhos mostravam que não entendiam o motivo daquilo,

mas que estava pronto para enfrentar o que quer que fosse, e ela o fitou da

mesma maneira.

 

 

-Seasons? –diz fOrCe lentamente.

 

 

-Sim, um gatuno o furtou. –Kaylani falava devagar,

respirando ofegante.

 

 

-E os guardas atrás de nós? –pergunta fOrCe desviando

das pessoas que estavam á sua frente.

 

 

 

 

O gatuno corria clandestinamente, ele conhecia toda

aquela região, era o seu meio, sua vida. Esquivava-se da multidão com maestria,

fazia movimentos suaves, e satisfazia-se de conquistar seus intentos. O furto

era mais um daquele dia. Olhava para trás, e aquele arqueiro ainda o perseguia,

gritando por toda a cidade, as pessoas o encaravam mais nada faziam, aquelas

eram as leis daquela cidade, era não ter lei, a lei era a que você fazia. Os

guardas, iriam ajudá-lo a atrapalhar aqueles aventureiros em seu encalço.

 

 

Seasons conseguia avistar seu ladrão, ele tinha

esquiva e rapidez, mas não ficaria para trás, ninguém ali naquela cidade iria

tomar o que era seu. Não se repetiria aquilo que seu pai fez, quando pegava os

instrumentos e os escondia dele. Estava cansado de ser passado para trás.

 

 

Os guardas continuavam correndo e empurrando com muita

força as pessoas que estavam na frente, estavam atrás de fOrCe e Kaylani. A

Kafra que presta seus serviços de teleporte mais localizada do centro para

baixo da cidade, cai no chão com o tumulto dos guardas e fica meio desnorteada,

olhando para os lados sem nada entender, e alguns viajantes a levantam, ela em

seguida sacode seu longo vestido retirando a areia, e ajeita seu óculos,

balançando a cabeça e suspirando desanimadamente.

 

 

-fO-fOrCe, eles estão nos alcançando –falava

pausadamente ofegando.

 

 

-Sim, mas eu darei um jeito. Me siga!

 

 

fOrCe empurrava as pessoas em sua frente, Kaylani

estava em seu encalço, ele avista uma loja de uma mercadora que vendia ovos de

Picky, desembanha a espada e a maneja fazendo-a acertar na madeira que apoiava

uma frágil tábua, pilar principal da loja, deixando os ovos cairem no chão. A

mercadora começa a gritar e se posiciona no meio do caminho.

 

 

-Seus malditos! O que fizeram com meus bebês?

 

 

-Sinto muito! –grita fOrCe- Kaylani você confia em

mim? –ele estica o braço para trás mostrando-lhe a mão.

 

 

Kaylani compreende, precisava confiar nele, e ela segura

sua mão, sentia-se mais forte. Os guardas haviam momentaneamente parado devido

a mercadora estar avançando para cima deles com um machado, para eles não

pisarem nos ovos. Isso dava tempo para eles.

 

 

fOrCe a puxava, ele corria sem parar, e logo estavam

fora da cidade, a areia do escaldante deserto já tomava conta naquela área,

Morroc tinha suas belezas e mistérios, havia um pequeno oásis logo á frente da

cidade. Eles logo avistam uma construção em ruína, parecia ter muito tempo que

estava daquele jeito, a areia cobria muitas partes desta construção, ela era

grande e de fato, o dia que ela fora erguida, devia ser bela ao contrastar com

as areias do deserto, seria quase uma miragem.

 

 

-Ótimo local, Kay. –fOrCe a puxa.

 

 

fOrCe a posiciona atrás do pilar da construção em

ruína e fica face a face a ela, por um momento seus olhares se encontram e

vislumbram um ao outro. A expressão de fOrCe era tensa contudo emanava

determinação, seus olhos eram de um azul bem intenso. Ele a fita intensamente,

os lábios de Kaylani eram vermelhos levemente e sua boca era bem desenhada,

tinha lábios cheios, que contrastavam com sua pele levemente morena, seu cabelo

castanho escuro quase preto caía levemente desfeito sobre seus ombros até a

cintura, e sua franja caía por sobre o olho alcançando os lábios. Kaylani

sentia seu coração bater forte.

 

 

-fOrCe... eles estão chegando?

 

 

Os sons dos guardas demonstravam que eles estavam

próximos e que tinham saído da cidade. fOrCe coloca levemente o dedo sobre os

lábios dela e se aproxima mais, ele olha com muito cuidado e vê que os guardas

cochichavam e olhavam a área. Logo em seguida, voltavam para dentro da cidade.

 

 

-Eles se foram. –fOrCe se afasta devagar- ainda a

fitando, mas logo se afasta por completo.

 

 

-Que bom, -fala Kaylani distraidamente- ainda temos

que achar o Se. Ele foi correndo atrás do gatuno.

 

 

-Iremos encontrá-lo Kay, não se preocupe, iremos dar o

nosso melhor para encontrá-lo, eu prometo a você. –ele estende a mão para

Kaylani devagar.

 

 

Kaylani segura sua mão delicadamente, e sorri

ligeiramente levantando da areia.

 

 

Eles começam a caminhar juntos, Kaylani admirava a

paisagem diferente de Payon, apesar de Morroc ser muito quente, o local a

chamava muita atenção, fOrCe ia mais a frente, seu cabelo mexia lentamente com

o vento, Kaylani avista alguns drops pulando devagar e graciosamente, ela fica

encantada, drops são comuns em Morroc, são monstros tipo planta e tamanho

médio, arredondados e de cor laranja, muito amistosos e graciosos, são parentes

dos porings. Ela corre lentamente para perto deles e os fica admirando.

 

 

fOrCe a fita de mais longe e sorri com a atitude dela,

que parecia uma menininha encantada com os animais.

 

-Kay, temos que ir atrás do Se! –diz fOrCe mais ao

longe.

 

 

 

            O

gatuno corria sem parar, seu fôlego parecia não acabar, contudo Seasons estava

mais atrás, o gatuno olha para trás lentamente e acelera sua corrida.

 

 

-Esse infeliz está jogando tudo da minha mochila no

chão! Meus pertences pessoais! –Seasons brada.

 

 

            O

gatuno entra em um buraco no chão do deserto, era estreito e escuro. Seasons

chega próximo ao buraco e o olha amedrontado.

 

 

-O que...? Onde foi se meter esse ladrãozinho? Ele não

vai ficar com as minhas coisas, vou entrar aí, se ele pode, eu posso não? –ele entra

lentamente no buraco.

 

 

Seasons sente certa umidade lá dentro, o caminho era

escorregadio, parecia que “gosmas” grudavam em seu corpo, e era bem escuro,

seus olhos em um primeiro momento nada viam, logo se acostumaram.

 

 

-Eca, que lugar mais esquisito para se meter, por que

essas coisas acontecem logo comigo? –Seasons ao apoiar a mão escorrega e desce

rapidamente pelo túnel, só ouvia sua voz ecoando.

 

 

___________________________________________________

 

-fOrCe, já estou indo, desculpe, é que eles são tão

lindos. –Kaylani grita para ele.

 

 

-Não demore muito, por favor.

 

 

-Estou indo!

 

 

Kaylani corre até fOrCe até que um drops pulando feliz

a chama atenção, ele carregava uma cueca de poring em sua boca, e parecia que

ia engoli-la. Kaylani corre até ele.

 

 

-Oi amiguinho, posso ver isso?- Kaylani tenta retirar

a cueca da boca do pequeno animal.

 

 

O drops segura com força a cueca com a boca e não a

entregava, Kaylani tentava puxar mas ele era forte, e demonstrava estar

furioso. fOrCe avista a cena meio ao longe e vai ao encontro de Kaylani sem

nada entender.

 

 

Kaylani consegue puxar, e o animal começa a pular e a atingi-la

nas pernas, querendo de volta a pequena cueca de poring.

 

 

-Kay, o que é isso?- pergunta fOrCe surpreso.

 

 

-Esse drops estava com ela, e olha, mais á frente, tem

vários itens no chão, são do Se!

 

 

 

 

Seasons cai em resíduos gosmentos no chão, o local era

escuro, conseguia enxergar bem pouco, graças á buracos no alto daquele

formigueiro.

 

 

-O-onde eu vim parar? Esse lugar, é nojento.- diz

Seasons olhando sua mão grudenta e toda a sua roupa.

 

 

________________________________________________________

 

-Uma cueca de poring?! –ri fOrCe-Kay, alguém ficou

chateado com você.

 

 

-Oh, sim, desculpe amiguinho, vou te dar uma coisa bem

gostosa! –Kaylani pega uma maçã em sua mochila e entrega ao pequeno animal que

fica todo feliz e sai pulando.

 

 

-Vamos seguir essas pistas, e vamos encontrá-lo! –diz fOrCe.

 

 

-Sim, e aproveitamos e vamos guardando as coisas para

entregar a ele.

 

 

-Mas por que ele carrega tudo isso? –questiona fOrCe

admirado olhando uma bola de gude quebrada, uma camisa de algodão surrada e uma

faca enferrujada.

 

 

-Bom, deve ter algum valor sentimental para ele-

Kaylani dá de ombros.

 

 

___________________________________________________________

 

Seasons caminha lentamente e avista

muitas vitatas e Andrés passando, os animais vivem em grande aglomeração ali

dentro, e o estômago dele remexia de enjôo. Os Andrés pareciam trabalhar

incansavelmente, carregavam as coisas, já as vitatas, produziam o mel, em outro

pedaço.

 

 

-Hum, até que eu adoraria pegar um pouco de mel. –Seasons

dá um tapa em sua própria cabeça- Ei Seasons você tem que ir atrás daquele

ladrãozinho.

 

 

Seasons caminha dentro do formigueiro e

muitos Andrés passavam por ele, mas não o atacavam, ele avista mais a frente o

gatuno, segurando sua mochila. Seasons rapidamente se esconde dentro de uma

cúpula com mel. O gatuno olha para trás, como se tivesse ouvido um barulho, mas

logo segue sua caminhada.

 

 

Seasons sai da cúpula com mel e lambe os

lábios, que estavam sujos com restos de mel, e caminha rapidamente atrás do

gatuno.

 

 

O gatuno para e abre a mochila, logo

sente-se sendo puxado com muita rapidez e cai no chão. Olha para o alto e

avista Seasons.

 

 

-Ahã, te peguei seu monstrinho! Me devolva as minhas

coisas! –Seasons puxa a mochila.

[Continua...]

Oie pessoal, mais um pedaço, espero que gostem! Comentem! Podem dar idéias, e etc.Beijos e até,Kay.[/ok]

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Em breve:

Capítulo 4: parte 3

O gatuno dá um chute do chão no joelho

de Seasons, fazendo-o recuar de dor, e tenta correr, mas ele segura o seu pé. O

gatuno tenta se soltar, mas é menor que Seasons, e este já o estava segurando

com força. O gatuninho começa a dar socos no estômago de Seasons.[...]-Se! –Kaylani avista Seasons e corre ao encontro do

amigo muito aliviada- que bom que está bem![...]Um tremor balança todo o lugar, fazendo

grande parte da estrutura do formigueiro cair, e os Andrés e vitatas começam a

correr descoordenados. Ambos se olham aflitos.

Logo logo estarei colocando mais um pedaço da história, espero que gostem!

Até,Kay.

[/ok]

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Olá pessoal, estou novamente aqui com mais uma parte da fanfic, espero que estejam gostando, ultimamente aqui anda meio vazio, espero que estejam lendo, aceito sugestões, críticas, e etc. Sintam-se em casa aqui para comentar.

Capítulo 4: Parte 3

 

-Ahã, te peguei seu monstrinho! Me devolva as minhas

coisas! –Seasons puxa a mochila.

 

 

O gatuno dá um chute do chão no joelho

de Seasons, fazendo-o recuar de dor e tenta correr, mas ele segura o seu pé. O

gatuno tenta se soltar, arrasta as mãos na areia com força, fazendo-a entrar

dentro de sua unha, mas é menor que Seasons, e este já o estava segurando com

força. O gatuninho começa a dar socos no estômago de Seasons.

 

 

_________________________________________________________

 

 

Kaylani e fOrCe recolhem todos os itens

de Seasons que estavam jogados na areia, e são levados para a entrada de um

buraco no chão do deserto, eles se olham perplexos. fOrCe analisa o buraco, de

forma contida e ao mesmo tempo curiosa.

 

 

-fOrCe, acho que teremos que entrar aí...as pistas do Se

acabam aqui. –Kaylani diz lentamente, o sol brilhava de forma intensa, fazendo

os seus olhos ofuscar.

 

 

-Sim, teremos. Não tema, vamos juntos. –fOrCe a olha.

 

 

-Temos que encontrá-lo, vamos.

 

 

fOrCe entra primeiro, adentrava devagar

no buraco escuro, e Kaylani sentiu certa angústia, logo avista a mão dele a

chamando, ela segura sua mão e entra, era um toque suave e seguro. O tamanho

dos dois dentro do buraco fez o local tremer e cair areia, e os dois

escorregaram por dentre o túnel. fOrCe segura forte a mão de Kaylani, os corpos

eram arrastados pelo caminho abaixo, ele não soltaria a mão dela, ela tentava

em vão segurar nas paredes, mas não conseguia.

 

 

-fOrCe! –Kaylani grita e fecha os olhos.

 

 

Os dois caem em cima de uma parte gosmenta do chão,

Kaylani cai em cima de fOrCe, em suas costas, logo levanta rapidamente meio

tonta com a queda, e ajuda fOrCe a se levantar, ele posiciona um dos joelhos no

chão e deixa a outra perna inclinada.

 

 

-fOrCe, você está bem? Eu te feri? –Kaylani pergunta a

ele.

 

 

-Fique calma Kay, estou bem. –fOrCe passa a mão no

cabelo retirando a areia, sua franja de lado cai em um dos seus olhos, sua

roupa se encontrava suja com a gosma que se encontrava no chão.

 

 

-Olha, fOrCe, estamos em um formigueiro? –pergunta

incrédula.

 

 

-Sim, é o que parece Kay. Será que ele foi longe?

Devemos ter cuidado, não sabemos o que podemos encontrar aqui. –fOrCe olha ao

redor.

 

 

-Não sei, espero que não.

 

 

-Venha, e tome cuidado, não se afaste de mim.

 

 

________________________________________________________

 

 

-Para de bater na minha barriga seu ladrãozinho de

meia.

 

 

O gatuno não parava de se mexer, tinha flexibilidade,

e Seasons estava com o estômago doendo de tanto receber socos. Seasons apertava

as mãos na roupa do gatuno, que não desistia de tentar fugir.

 

 

-Se! –Kaylani avista Seasons e corre ao encontro do

amigo muito aliviada- que bom que está bem!

 

 

-Kay e fOrCe! Como me acharam? Que bom que chegaram,

olha quem eu peguei!

 

 

-Bom, sobre como te achamos, é uma longa história, só

posso adiantar que foi graças a uma cueca de poring- fOrCe ria.

 

 

-Errr,cueca?!Err- Seasons gaguejava.

 

 

-Se, que bom que recuperou suas coisas, mas é melhor

soltar o gatuno, já recuperou tudo, não é? –diz Kaylani.

 

 

-Ele tem que pagar, e não para de me dar socos na

barriga.

 

 

O gatuno consegue se soltar, mas Seasons segura o pano

que cobria a face do gatuno, e o mesmo cai no chão, revelando o seu rosto.

Seasons segurava o pano espantado, seu olhar era de incredulidade. Kaylani

coloca uma mão na boca, e fOrCe olhava intensamente a situação.

 

 

-É uma menina! –diz Kaylani delicadamente.

 

 

-É uma pirralhinha?!- grita Seasons.

 

 

A gatuninha era bem pequena, tinha pele

levemente dourada de sol, deixando-a corada, possuía cabelos rosas presos de

cada lado, era um cabelo curto. A pequena gatuna pisa no pé de Seasons e ameaça

de sair correndo, mas fOrCe a detém.

 

 

-Essa menininha me machuca toda hora, e eu fui roubado

por um protótipo de gatuno, por quê?!

 

 

-Ela é tão lindinha! –diz Kaylani.

 

 

-Pode me dizer o que essa menina tem de fofa? Ela me

feriu, me roubou, é uma mal educada!- diz Seasons massageando o próprio pé.

 

 

-Foi ela que roubou aquele ferreiro? –pergunta fOrCe

olhando intensamente a menininha presa em suas mãos, ela mostrava a língua para

Seasons.

 

 

-Me soltem! Eu exijo!- grita a gatuninha.

 

 

-Oi, não vamos fazer mal a você, sou Kaylani, com se

chama?

 

 

-Não acredito! –grita a menina.

 

 

-Essa menina é uma pirralha muito mimada, ela me rouba

e ainda grita conosco. - diz Seasons.

 

 

-Confie em nós, não iremos lhe fazer mal. –diz fOrCe.

 

 

-Solte-a, tenho certeza que ela não irá fugir, só

queremos conversar com você. –diz Kaylani.

 

 

-Mas é capaz de ela roubar mais algo e fugir! –reclama

Seasons.

 

 

fOrCe solta a pequena gatuna e ela se aproxima de

Seasons e pisa com força no pé dele novamente.

 

 

-Ai!! O que essa menininha tem contra mim? –Seasons

mostra feição de dor.

 

 

-Menina, porque está roubando no mercado? Roubar as

pessoas, isto não é correto. –diz fOrCe.

 

 

-Meu nome é Mirela.

 

 

-Prazer Mirela, meu nome é Kaylani.

 

 

-Prazer Kaylani, desculpe pelo o que aconteceu, mas eu

furto por justa causa.

 

 

-Ah agora tem justa causa por furtar?! Isso é cômico!-

grita Seasons.

 

 

-Por que ao invés de roubar você não tenta pedir

ajuda? –pergunta fOrCe.

 

 

-Como se alguém ajudasse, vocês acham de verdade que

eu nunca tentei? Ninguém me enxerga, aliás, ninguém olha para dentro dessa

cidade de verdade.

 

 

-Sinto muito Mirela, já que te encontramos, no que

podemos ajudá-la? –diz Kaylani.

 

 

-Vocês falam sério?- pergunta Mirela com os olhinhos

brilhando marejados de lágrimas.

 

 

-Queremos fazer o bem, a qualquer custo. –diz fOrCe.

 

 

-Eu tenho que furtar as pessoas para comprar ervas,

poções curativas para a minha mãe doente.

 

 

-Sinto muito... –Kaylani abaixa a cabeça lentamente.

 

 

fOrCe e Seasons a fitavam sem nada

falar, Seasons parecia estar arrependido, mas não falava nada, preferia se manter

calado. fOrCe mostrava um olhar de solidariedade, Mirela os olhava com os olhos

marejados e expressão de tristeza, que vinha do âmago de sua alma.

 

 

-Como ela ficou assim Mirela? –pergunta fOrCe.

 

 

-Não faz muito tempo, uma praga se espalhou por

Morroc, dizem que os monstros estavam agitados e agindo de maneira diferente,

eu não sei explicar bem, sei que a mamãe saiu para trabalhar, e um sorrateiro a

atacou, a princípio, ela não me contou nada, mas com o passar dos dias foi

ficando muito fraca, a sua pele estava ficando escura, e eu a perguntei o que

estava acontecendo, ela se negava a contar, e ia trabalhar mesmo assim. Até que

ela quando chegou em casa, desmaiou, e eu comecei a cuidar dela. Chamei um

noviço para poder me ajudar, ver o que ela tinha, ele me disse que precisaria

de um dinheiro para poder atender, e assim eu dei toda a economia que mamãe

estava juntando para um dia eu me tornar uma mercenária, que é o meu sonho,

para comprar as armas e o que for necessário quando os instrutores falarem. Eu não

me importava de não virar mercenária, eu prefiro a vida da minha mãe.

 

 

-Você tem razão Mirela, ela é preciosa para você, e

assim, você deu o seu melhor para ajudá-la. –completa fOrCe.

 

 

Mirela concorda com a cabeça, suas mãos

tremiam levemente, Kaylani sentia uma dor pela tristeza daquela menina, ela

queria poder ajudá-la. Seasons mantinha-se calado, e sua cabeça pendia para

frente.

 

 

-O noviço foi lá e disse-me que ela estava envenenada,

mas que aquele tipo de veneno era desconhecido para ele, e ele soube que em

Morroc estava com um surto de um vírus desconhecido, que algumas pessoas

estavam falecendo por conta disso, e que de momento, o único que ele poderia

fazer era curar ela, para aliviar a fraqueza corporal, mas que não sabia se ela

viveria muito. Eu não aceitei, disse que faria de tudo para salvá-la e mandei

ele ir embora após curar ela. E me senti tão sozinha, não tinha ninguém para me

ajudar, e eu precisava da minha mãe. O dinheiro estava acabando, tive que

começar a furtar no mercado da cidade para comprar as coisas para minha mãe, eu

mentia para ela, falando que ia caçar, e ela sorria para mim, e dizia que eu

era uma boa menina –Mirela começa a chorar.

 

 

Kaylani caminha até ela e a abraça com muita força, a

pequena menina cede ao abraço, e chorava sem respirar, não se sentia mais tão

só, e Kaylani podia sentir isso pelo seu abraço.

 

 

-Todos os dias, eu fazia a mesma coisa, furtava as

pessoas, mas a cada dia, uma nova esperança surgia para mim, ao ver que minha

mãe estava viva, e isso me motivava a querer mais e mais salvá-la.

 

 

-Nós iremos te ajudar Mirela, estamos com você agora.

–diz fOrCe.

 

 

-Mirela, eu sei bem pouco de curativos, que minha mãe

me ensinou, mas posso te ajudar, se quiser, todos nós iremos te ajudar. –diz

Kaylani sorridente.

 

 

-Mesmo? Vocês vão me ajudar depois do que eu fiz?

–pergunta Mirela surpresa.

 

 

-Claro Mirela, e você não fez por mal, foi pela sua

mãe. –diz Kaylani.

 

 

-Ueba! –pula a menina levantando os pequenos braços

para o alto- obrigada pessoal!

 

 

Um tremor balança todo o lugar, fazendo

grande parte da estrutura do formigueiro cair, e os Andrés e vitatas começam a

correr descoordenados. Ambos se olham aflitos, e fitam a estrutura do

formigueiro, onde pedaços iam desmoronando levemente.

 

 

-O que está acontecendo? –pergunta Seasons.

 

 

-Não sei! –diz Kaylani segurando a mão de Mirela.

 

 

-Temos que sair daqui, esse local parece estar

desabando. –diz fOrCe.

 

 

O grupo de aventureiros começa a correr, e certa

quantidade de areia caía sobre suas cabeças, eles corriam o mais rápido que

podiam. Seasons acompanhava os passos de fOrCe lado a lado, Kaylani e Mirela

estavam mais atrás.

 

 

-Precisamos sair, eu sei por onde, já que graças a mim

vocês estão aqui. –diz Mirela em alerta.

 

 

-Iremos onde você falar Mirela. –diz fOrCe.

 

 

-Vamos mais á frente, tem a entrada principal! –diz

Mirela.

 

 

-Isso aqui está despencando! –grita Seasons com a mão

no cabelo.

 

 

Mais á frente, estava um grupo formado

por um Cavaleiro, ele possuía estatura mediana, cabelo vermelho como lava,

olhos castanhos acobreados e face delicada de tez branca; uma sacerdotisa alta,

cabelo azul longo e preso em uma trança; um bruxo de cabelo verde claro, de

estatura alta e magro. A sacerdotisa graciosamente os concedia seus dons,

fazendo-os aumentarem agilidade, e os abençoava. O cavaleiro segurava muita

areia e jogava para o lado, o bruxo o ajudava, e suas capas estavam todas

sujas.

 

 

-É ali pessoal –aponta Mirela.

 

 

O cavaleiro os encara quando eles se aproximam, e coça

a cabeça; a sacerdotisa sorri de modo compreensivo e o bruxo os olha por cima

de modo distante.

 

 

-Olá, o que fazem por aqui? –pergunta o cavaleiro

curioso sacudindo sua roupa com a mão.

 

 

-Olá, estamos querendo sair daqui senhor, e sabemos

que a saída é essa. –diz Kaylani.

 

 

-Sim, na teoria, na prática já não é mais. –diz o

bruxo olhando a suposta saída que estava fechada com a quantidade de areia

caída.

 

 

-Viemos aqui em busca da Maya, vocês sabem que aqui é

perigoso não? –ri o cavaleiro.

 

 

-Não conhecemos os monstros deste lugar senhor–responde

fOrCe- queremos encontrar uma forma de sair, podemos nos unir e encontrarmos

algum caminho.

 

 

-Por mim está ótimo. –sorri a sacerdotisa de forma

amistosa olhando dentro dos olhos de cada um deles.

 

 

-Minhas mãos foram feitas para a magia, e não para

segurar areia de um lado para outro. –diz o bruxo meneando a cabeça em

negativa.

 

 

-Pare de ser chato Crudes. –ri o cavaleiro coçando a

cabeça sem graça- todos nós topamos de vir aqui atrás da Maya, e ficamos

presos, ué.

 

 

-Crudes de crú –ri Mirela- só não é mais chato que

esse arqueirinho aí.

 

 

-Essa pirralhinha acha que é gente! –responde Seasons.

 

 

-Quem é pirralha? Seu arqueiro vesgo! –responde Mirela

apontando o dedo para Seasons.

 

 

-Arqueiro vesgo? Eu? Sou um ótimo arqueiro para a sua

informação, e você? Que é uma pirralha mimada.

 

 

-E usa cueca de poring! –Mirela mostra a língua.

 

 

-Sua fedelha! –Seasons começa a correr atrás dela.

 

 

-Pelas barbas de Odin! Por que estou preso aqui com

pessoas...no mínimo estranhas?! –brada Crudes.

 

 

-Pessoal, isso não é hora para discussões. –suplica

Kaylani.

 

 

-Ela tem razão, aliás, como disse o garoto, vamos nos

unir e tentar sair daqui, não é? –sorri o Cavaleiro.

 

 

-É, será que a senhorita sacerdotiza poderia abrir um

portal mágico para irmos para outro lugar? –pergunta Seasons.

 

 

-Infelizmente isto não será possível jovem arqueiro,

com a queda da areia na entrada, eu perdi as minhas gemas azuis. Agora, estamos

tentando sair daqui retirando a areia, mas está difícil, vejo que temos que

procurar outra forma.

 

 

-Que ótimo! –diz Seasons.

 

 

Kaylani e seus amigos se juntam ao grupo

do cavaleiro, o objetivo deles era sair daquele local, muitos pedaços do alto

do formigueiro iam aos poucos desmoronando, a situação era crítica, se tudo

desmoronasse ninguém iria os encontrar lá, eles ficariam soterrados e

morreriam. Ambos caminhavam juntos, a dúvida e a tensão os acometiam, era como

se estivessem de mãos atadas, aquilo estava além de suas possibilidades.

 

 

-Não entendo o que está acontecendo nessa cidade.

–susurra a sacerdotisa, mostrando o descontentamento no rosto.

 

 

-Senhorita, a Mirela nos falou que ultimamente um

vírus se espalhou por Morroc. –diz Kaylani.

 

 

-Sim, eu soube disto. De início fiquei com muito medo,

mas depois conversei melhor com o Snow e ele me assegurou que nada aconteceria

comigo.

 

 

-É claro Lavig, estou com você, e irei te defender

sempre. –ri o cavaleiro Snow.

 

 

-Baboseiras á parte, eu percebo que este lugar não

está nada normal, o que pode ter gerado isso? –Crudes comenta quase falando

consigo próprio.

 

 

-Estamos aqui graças a essa bebezinha, que ótimo, se

eu ficar preso aqui você me paga! –reclama Seasons.

 

 

-Bebezinha? Eu não sou bebê! –retruca Mirela.

 

 

-Deve haver mais uma saída, talvez devamos seguir os

Andrés e as vitatas, eles saberão o caminho da saída. –comenta fOrCe.

 

 

-Sim, tem razão nobre espadachim! Vamos á frente! Tem

uns correndo por ali! –comenta Snow de forma alegre.

 

 

-Mas a maioria está seguindo para o sul, de onde

viemos...-comenta Kaylani.

 

 

-Vamos por ali, como diz o Snow. –retruca Crudes de

forma indiferente.

 

 

-Seasons...-chama Mirela.

 

 

-O que quer agora? –responde Seasons.

 

 

-Esse Cavaleiro tem uma cara de maluco, olha só, ele

parece estar se divertindo! Eu não vou com a cara dele. –diz Mirela.

 

 

-E você vai com a cara de quem em?! –diz Seasons.

 

 

-Ah, deixa para lá, você é igual a ele mesmo, e aquele

Crú é um metido.

 

 

 

 

O local que eles foram seguindo estava

ficando mais escuro, os buracos no alto do formigueiro estavam tapados, o ar

não circulava, era quase sufocante, Kaylani pressentia que aquele não era o

caminho certo, os Andrés e vitatas estam indo para o sul em grande quantidade e

não para o norte. Kaylani olha rapidamente para fOrCe, ele assente com a cabeça

como em resposta a seus pensamentos. fOrCe se aproxima, Kaylani se mantém

calada e de cabeça baixa:

 

 

-Kay, não tema, iremos todos sair daqui, te dou a

minha palavra, que nenhum mal irá acontecer, tenha fé, acredite. –susurra

fOrCe.

 

 

Seasons se aproxima deles ao notar que eles

conversavam, e de forma desesperada, diz:

 

 

-Não quero virar comida de formiga!

 

 

fOrCe se afasta e 

Seasons fica de expressão chateada.

 

 

-Que escuro! –comenta Crudes- levemente em uma

balançar de mão faz surgir uma pequena chama que reluz iluminando suavemente o

local.

 

 

Lavig solta um riso tímido, e movimenta as mãos as

juntando como em uma prece, surge uma luz forte azul a circulando, revelando

bastante do lugar. Crudes a olha e sorri de forma perspicaz, e meneia a cabeça.

Kaylani segura as pequenas mãos de Mirela.

 

 

-Finalmente luz! –diz Seasons feliz.

 

 

-Acho que chegamos em outra parte pessoal. –diz Snow

coçando levemente a cabeça.

 

 

Vários

familiares, com a claridade, começaram a voar em direção a eles para os atacar,

Mirela se abaixa ao ver um passar por cima de sua cabeça. Snow segura sua

espada e fazendo movimentos rápidos e ofensivos transpassava sua lâmina afiada

nos familiares que vinham á sua frente, atingindo-os em cheio, arrancando suas

asas, deixando-os agonizarem no chão. fOrCe segura sua espada e a leva ao alto,

desferindo um impacto explosivo por toda a área, fazendo com que alguns familiares

que estavam ao redor emitam um último som de dor ao morrer. Kaylani olha a

maneira como Snow matava, e sentia tristeza pelos monstros, era uma forma cruel

deixar eles agonizarem,pega seu arco segurando na haste de madeira, e

rapidamente posiciona a flecha de prata junto a corda, sua mão tateia suavemente a corda, fazendo a haste ficar retesada para o tiro, acertando uma

rajada de flechas em um familiar.

Espero que gostem, em breve, mais uma parte.Até,Kay

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