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Valorian Endymion e o Cavaleiro Verde


Valorian Endymion

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Episódio XVI – Queda Eminente

 

Após algum tempo, agora falta muito pouco para o dia fatídico,

Kenric permanece a maior parte do tempo sentado em uma grande

cadeira, já havia percebido o movimento de Tassilo, e saiba que

a essa altura a dançarina já estava morta.

 

Apenas mais um dia, era tudo que restava, mesmo com o inesperada

chegada de Sir Albedar, outro aliado de Gerold que parecia ser

o braço direito do mestre do sacerdote, parecia inevitável.

 

Sua mente estava concentrada na luta que deverá travar contra

Valorian, bastaria vencer, e o primeiro passo de seu plano seria

dado. Triunfando no desafio do Cavaleiro Verde, acreditava que

obteria o poder necessário, para realizar uma última mudança

naquela decadente ordem, para torna-la na organização criminosa

ao qual planejara.

 

Conseguindo realizar aquela metamorfose, ninguém mais, iria

deter-lhe ou dizer o que fazer, nem mesmo Brice, que junto com

o seu pai do Cavaleiro Azul esperava transforma Kenric em um

perfeito cavaleiro e acabaram por obter o oposto. A verdade, é

que o Cavaleiro Azul, apesar do treinamento e de ter sido armado

cavaleiro, já fazia tempo, que não trilhava aquela estrada, a

tempos, que o caminho dos Arruaceiros ele vinha tomando,

portanto ele era um misto destas duas classes, e da última vinha

não só a habilidade de luta com adagas como com armas mais leves,

fora outros truques que ele tinha na manga.

 

Mas como ele havia tomado aquele caminho? Afinal houve um

tempo em que ele foi bom e se esforça, mas um dia teve um fatídico

encontro, e não foi com o Cavaleiro Verde, que o fez mudar o seu

rumo, foi quando viu pela primeira e última um misterioso homem

de cabelos prateados... que iria lhe contar sobre o Cavaleiro

Verde e seu desafio muito antes deste vir até ele.

 

No momento que a balança parece ir contra ele, eis que no desespero

faz ele cometer atos terríveis, Brice, o sábio que vinha a tempos em

uma luta sem fim tentando colocar juízo na cabeça de Kenric, estava

morto. Em um acesso de fúria ao ser criticado, O Cavaleiro Azul havia

assassinado ele com sua adaga.

 

Porém não terminou ali, Railen, a sacerdotisa que havia entrado na

sala ao escutar o grito do sábio, teve o mesmo fim pelas mãos de seu

líder. Agora ele continua, ali, sentado, pensativo com um olhar

atormentado e roupa suja de sangue, com uma adaga em seu colo

e dois cadáveres diante diante de si.

 

Valorian.

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Episódio XV – A Segunda

Reunião dos Cavaleiros.

 

 

Enquanto Valorian pensava na resposta,

longe dali, na “ Torre

Fantasma” três dos quatro cavaleiros estavam reunidos, a pedido

do Cavaleiro Verde.

- Tão rápido! Tão

efêmero ! Será que este será o melhor que o

Cavaleiro Azul poderá fazer? - Comentava o

Cavaleiro Vermelho,

com um tom de ironia na voz, enquanto andava ao redor da

fonte

- Suponho que não possamos culpa-lo, afinal, o seu enigma

é o mais

simples, ainda que seja o de maior impacto....

 

 

Agora o Cavaleiro Negro, que ficava

apenas fitando em direção

a Glastheim adiciona: 

 

 

- O tolo imaginou que poderia forçar

Valorian a errar o enigma

reduzindo o prazo... - Logo ele se virou

para os outros dois e

continuou:

 

 

 

 

 

 

- No fim, ele será como um vento

rápido do verão, sua queda é

eminente, seu único truque falhou, agora ele

não tem mais cartas

para jogar, apostou alto e ira perder, trouxe para si mesmo a sua

destruição. Nem mesmo aquele alquimista pode fazer qualquer

coisa...

 

 

 

- O próximo de nós será

você Cavaleiro Negro dos Campos

Negros, vamos ver se você fará melhor – Comentou com

sarcasmo o Cavaleiro Branco que até o momento havia se

mantido em  silêncio.

 

 

 

 

 

 

- Como o outono, tudo ira cair para

dar inicio o inverno, e

assim eu serei, o jogo ira terminar em minhas mãos e

vocês dois

serão os próximos – Respondeu o Cavaleiro Negro, que virou-se

de costa

para os dois após fazer um movimento com sua capa

negra, dirigindo-se para

deixar o local. Porém quando ia sair,

eis que o Cavaleiro Vermelho diz - De qualquer modo, antes de

qualquer coisa, o verão terá

de terminar, e o Cavaleiro Azul,

terá de cair, mesmo no fim ele ainda tem uma  chance,

não que

eu acredite ou torça por ele, pelo contrário...

 

 

 

- Não importa! Não há

mais salvação para Kenric, ele está

perdido ! -

Respondeu o Cavaleiro Negro que ainda estava de

costa para os dois – Alias, você deveriam começar a se

preocupar, pois

assim como ele, sua perdição será inevitável.

Valorian.

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Episódio XVI – Queda Eminente

 

Após algum tempo, agora falta muito pouco para o dia fatídico,

Kenric permanece a maior parte do tempo sentado em uma grande

cadeira, já havia percebido o movimento de Tassilo, e saiba que

a essa altura a dançarina já estava morta.

 

Apenas mais um dia, era tudo que restava, mesmo com o inesperada

chegada de Sir Albedar, outro aliado de Gerold que parecia ser

o braço direito do mestre do sacerdote, parecia inevitável.

 

Sua mente estava concentrada na luta que deverá travar contra

Valorian, bastaria vencer, e o primeiro passo de seu plano seria

dado. Triunfando no desafio do Cavaleiro Verde, acreditava que

obteria o poder necessário, para realizar uma última mudança

naquela decadente ordem, para torna-la na organização criminosa

ao qual planejara.

 

Conseguindo realizar aquela metamorfose, ninguém mais, iria

deter-lhe ou dizer o que fazer, nem mesmo Brice, que junto com

o seu pai do Cavaleiro Azul esperava transforma Kenric em um

perfeito cavaleiro e acabaram por obter o oposto. A verdade, é

que o Cavaleiro Azul, apesar do treinamento e de ter sido armado

cavaleiro, já fazia tempo, que não trilhava aquela estrada, a

tempos, que o caminho dos Arruaceiros ele vinha tomando,

portanto ele era um misto destas duas classes, e da última vinha

não só a habilidade de luta com adagas como com armas mais leves,

fora outros truques que ele tinha na manga.

 

Mas como ele havia tomado aquele caminho? Afinal houve um

tempo em que ele foi bom e se esforça, mas um dia teve um fatídico

encontro, e não foi com o Cavaleiro Verde, que o fez mudar o seu

rumo, foi quando viu pela primeira e última um misterioso homem

de cabelos prateados... que iria lhe contar sobre o Cavaleiro

Verde e seu desafio muito antes deste vir até ele.

 

No momento que a balança parece ir contra ele, eis que no desespero

faz ele cometer atos terríveis, Brice, o sábio que vinha a tempos em

uma luta sem fim tentando colocar juízo na cabeça de Kenric, estava

morto. Em um acesso de fúria ao ser criticado, O Cavaleiro Azul havia

assassinado ele com sua adaga.

 

Porém não terminou ali, Railen, a sacerdotisa que havia entrado na

sala ao escutar o grito do sábio, teve o mesmo fim pelas mãos de seu

líder. Agora ele continua, ali, sentado, pensativo com um olhar

atormentado e roupa suja de sangue, com uma adaga em seu colo

e dois cadáveres diante diante de si.

 

Valorian.

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Episódio XVII – Hoje é o Dia.

Finalmente, após um último trecho de viagem, nas primeiras hora

do amanhecer eis que Valorian e Minako finalmente chegaram a

chamada “Torre do Mar” aonde agora Kenric continua apático

e pensativo. Porém quando os seus homens lhe deram a notícia,

eis que subitamente ele pareceu despertar, levantou-se agitado e

deu ordem para lhe trazerem a armadura.

 

Enquanto isso, cavaleiro e templária se aproximavam da torre, a

jovem virou-se para Valorian e disse – Hoje é o dia... - Em seu

coração não podia deixar de temer, afinal, bastava que resposta

fosse a errada e tudo iria terminar.

 

Os dois seguiam para diante do reduto da Ordem da Serpente

Marinha, no caminho,eis que se depararam com vários homens

saindo da torre,  em primeiro momento pensavam que eles irão

ataca-los, mas logo percebem:

 

Os homens da ordem de Kenric, estavam desertando devido aos

assassinatos de Brice, Railen e o sumiço Gaathen,  vários saem da

torre já sem a túnica com o brasão da ordem, outros arrancam a

túnica ali mesmo e alguns abandonam seus tridentes e suas

armaduras de escama.

 

Tassilo pode ser visto junto com alguns poucos dos ainda leais

homens, gritavam contra os desertores, mas parecia surtir pouco

efeito, ele estavam furioso pois os últimos atos de seu líder estavam

pondo tudo a perder.

 

Alheio a tudo isso, Kenric, sobe em um pequeno pedestal e fica com

os braços estendidos, logo dois escudeiros entram na sala trazendo

a sua armadura, o primeiro lhe coloca a túnica de escamas sobre o

corpo, e rapidamente ajusta as fivelas e correias.

 

O alquimista ao ver Valorian resmunga alguma coisa, e volta para

dentro da torre após dar rápidas instruções aos homens restantes.

Gerold o aguardava dentro da torre, junto com Sir Albedar, que

aparecerá no último minuto. Enquanto isso, os dois escudeiros

começavam a colocar e ajustar as placas da armadura.

 

Uma vez armado, Kenric apanha novamente a Rosa Azul que receberá

na primeira reunião, e mais uma vez ele a crava em seu peito. Eles

poderiam remove-la por curtos períodos de tempo, mas se não

colocarem ela de volta, eis que a ferida causada no coração ira se

abrir e a vida deles acabar. Sem falar que remover e colocar a rosa

eram atos altamente dolorosos.

 

Vestido em sua armadura, desce quase que alucinado as escadas com

seus poucos servos correndo atrás dele, uma hora ele subitamente

parar e virar-se para eles afim de ordenar-lhes – Vocês tragam a

garota aqui! E você traga as minhas armas, vamos ! Quero meu peco

preparado e lança também!

 

Nenhum deles sabia o que havia acontecido para após aqueles

momentos de apatia subitamente esta explosão, mas todos obedeciam

ainda. Valorian ficou a olhar para a torre, sabia que daqui a poucos

instantes muito iria se decidido, neste instante, quando estava absorvido

em pensamentos, Minako subitamente colocou a sua mão sobre a dele

e sorriu – Vai dar tudo certo, Freyja sem dúvida esta olhando para

você – disse ela enquanto piscava fazendo o cavaleiro ficar vermelho.

 

Neste momento a porta da torre foi aberta violentamente, Kenric

saiu furiosamente, seus últimos servos vinham a seu lado trazendo

seu peco e sua lança. Aldebar e Gerold vinham a seu lado, junto

com Tassilo que tinha em seus olhos uma visível expressão de temor.

 

O Cavaleiro Azul junto com Aldebar tomaram a frente, e Kenric

anunciou:

 

- Valorian chegou a hora de nosso destino final ! Vamos mostre

que você  tem a resposta do meu enigma! Caso não se lembre,

vou repetir:

 

“Controla os mares ainda que não toque nelas;

Influência muitos ainda que estes não possam toca-la;

Muitos olham para ela, pois ela está sempre lá em determinado

momento;

Segue um ciclo, segue seu par sem nunca encontra-lo;

 

Descubra o que é, pois daqui você não é, mas a resposta  mostrará,

de onde seu sangue se originou!”

 

Valorian respirou fundo, olhou para Minako que estava sorrindo e

fazendo um “v” com seus dedos, finalmente ele olhou para os céus e

agora para seu oponente para então responder:

 

- A Lua.

 

Houve um curto momento de silêncio, Kenric olhou para o chão e

finalmente para Valorian afim de dizer:

 

- Está certo.

 

Todos trocaram rápidos olhares surpresos com o fato, neste momento

o Cavaleiro Azul virou-se de costas para Valorian e disse – Não há

dúvida, cheguei ao fim, mas ainda me resta uma chance...

 

- Iremos acabar com vocês! – gritou Aldebar, porém Kenric se

aproximou dele e disse – Esta é a minha última chance de obter o

que me foi prometido, e ninguém ira me atrapalhar – Neste momento,

bem próximo de seu aliado, ele cravou uma adaga em uma das frestas

de sua armadura , matando-o ali mesmo – Nem você! – completou ele

enquanto deixava o corpo do cavaleiro cair.

 

Tassilo e Gerold olharam em choque, quando o sacerdote ia fazer

alguma coisa para ajudar Aldebar, eis que o líder da Ordem da

Serpente do Mar disse – Sabe, Gerold, decidi acabar com nossa

aliança! - imediatamente, arremessou uma adaga que atingiu

o ombro do sacerdote, este que logo caiu desmaiado antes de

ter tempo de usar qualquer magia.

 

Olhando para Minako ele falou apontando a espada para ela – Não

se preocupe garotinha, matei Albedar sim, mas o sacerdote só está

envenenado, vai desmaiar logo e você poderá captura-lo, e portanto,

não terá porque e nem deve tentar se meter entre eu e Valorian !

 

- Tragam meu peco aqui ! - E logo a ordem foi obedecida, uma vez

montado ele dá ordem para trazerem Kyoko, e assim é feito e por fim

ele completa – Lá está a garota, basta vencer-me e irei liberta-la!

 

O alquimista sentia-se entrando em parafuso, todo o seu plano que

silenciosamente havia tecido havia desmoronado graças a alguns

golpes de uma adaga.

 

Valorian que ainda estava desmontado, se preparava para cavalgar

contra Kenric, porém Minako coloca a mão sobre o ombro no instante

que este havia se virado de costas fazendo o virar para ela.

 

A templária então levou as mãos ao seu longo cabelo e lentamente

desfez o seu grande Laço Vermelho que o prendia, deixando o solto

ao vento e amarrou a fita na mão que ele segurava a arma

dizendo – Para nenhum mal possa vencer você– Depois ela beijou-lhe

o rosto deixando ele vermelho mais uma vez.

 

O cavaleiro então subiu no peco e pegou lança e escudo, ficando frente

a frente com o Cavaleiro Azul. Ambos fecharam suas viseiras e logo

começara a correr com seus pecos para dar inicio a esgrima da lança

de justa.

 

Valorian.

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Episódio XVIII – Um Destino Prometido

Kenric investia com fúria, esporeando violentamente o peco, sentia

que a cada instante aquilo que lhe fora destinado estava escorrendo

por suas mãos,aquilo que no passado o homem havia dito, sobre

como ele se tornaria o novo Cavaleiro Azul e como deveria conduzir

a ordem e quando o Cavaleiro Verde viria e como seria ele, Kenric,

o vencedor do desafio, uma vez que Valorian iria errar o enigma, e

depois ele iria derrotar os outros três  cavaleiros. Foi ao seguir a

promessa deste homem, que o Cavaleiro Azul deixou o mal que tinha

dentro de si, ainda que escondido, despertar para se tornar o que

é hoje.

 

Porém nada estava ocorrendo como ele havia planejado, o enigma

foi resolvido e agora a último passo para a queda estava sendo

dado. Havia no entanto uma pequena chance dele vencer e era a

isso e a possibilidade de ter sido enganado que ele estava

balançando nos últimos dias e no fim se agarrou a primeira de

tal modo que veio e enlouquecer.

Agora era com força da insanidade que cavalgava contra Valorian,

as lanças de ambos se bateram nos escudos na  primeira corrida.

Assim que tomaram distância logo voltaram a posição para um novo

choque.

 

Desta vez, a lança de Valorian atinge o alvo com força  suficiente

para derruba-lo do peco, o Cavaleiro Azul cai violentamente no chão,

porém, surpreendentemente ele levanta-se,  joga fora o elmo pesado

e o escudo também e logo saca a sua espada e sua adaga. Para

combater em igual condição, o cavaleiro da Ordem da Luz desmonta

de seu peco e saca a espada.

 

Os dois cavaleiros ficam a medir suas forças enquanto enquanto

ficavam girando um em torno do outro, subitamente, o Cavaleiro

Azul disparou correndo como se estivesse fugindo em direção a

um campo ali perto, Valorian segue ele e todos os outros vem logo

atrás.

Ambos cavaleiros vieram por chegar em um grande campo florido

no qual haviam varias rosas e tinha uma pequena elevação no

centro. Kenric continuou correndo até aquela pequena colina e

logo Valorian alcançou ele, dando inicio a troca de golpes

enquanto ambos corriam lado a lado, sendo que cada movimento

de suas armas fazia atingia muitas das flores e rosas fazendo suas

pétalas e folhas voarem em grande quantidade.

 

Chegando na colina, Kenric tomou a frente dando uma longa

estocada mirada na rosa de Valorian, que desviou-se dando um

passo para o lado e logo lançando um golpe com a ponta da

arma, porém este foi desviado pela adaga de seu oponente.

Os dois então começaram lentamente a subir a colina, Kenric estava

de costas para ela e recuando para o topo enquanto Valorian

avançava, ambos trocavam golpes furiosos.

 

Tassilo que também observava a luta, decide por colocar seu último

truque em movimento, o alquimista, que junto com sua esposa foram

amigos de Lyonel, até o fatídico dia que eles lutaram com a dita

“serpente do mar” quando a esposa de Tassilo morreu, e Lyonel

que junto com o alquimista foram os únicos sobreviventes usou por

descuido a única folha de  yggdrasil em outra pessoa.

 

Desde então, o alquimista passou a odiar seu antigo amigo pela

morte da esposa, e em vingança passou a lentamente envenenar

cada um dos antigos membros afim de ele tomar o poder da

guilda. Seu plano agora, era através da aliança com Gerold, e

livrando-se de Kenric tornar a ordem em uma organização

criminosa.

Mas havia algo que ele não sabia, no momento que  estava a armar

a pequena besta envenenada para atingir Kenric, eis que este

subitamente se afasta de Valorian e vira seu olhar direto para o

alquimista que estava colocandoa seta na arma.

 

Paralisado pelo olhar, Tassilo percebe que seu plano  secreto, de

algum modo havia falhado, acontece que o mesmo homem que lhe

prometerá a vitória , também  havia lhe avisado sobre o alquimista.

A espada do Cavaleiro Azul e cravada no chão  e ele  puxa um adaga

das costas, tudo acontece muito rápido, a arma é lançada antes do

alquimista ter tempo de colocar a seta, sendo ele atingindo por arma

bem no peito, caindo de costas.

 

- Ninguém ira me atrapalhar – Diz Kenric com firmeza, logo ele

apanha a espada para voltar a golpear Valorian que estava

surpreso com o acontecido.

 

- Agora somos só nos dois! Você não ira me negar aquilo que a mim

foi prometido! - Gritava o Cavaleiro  Azul enquanto disparava golpes

com cada vez menos precisão e mais fúria.

 

- A primeira vez que lutamos foi apenas uma amostra  agora você

verá a minha verdadeira força! - Disse ele enquanto as espadas

estavam cruzadas em um duelo de forças, subitamente, ele ergue uma

das pernas e dá um chute com toda força no escudo de Valorian

fazendo este cair e rolar um pouco de volta ao campo.

 

Kenric dá quase que um salto sobre seu oponente que estava ainda

caido, porém este consegue evitar rolando para o lado, tão logo

está de pé, Valorian decide por livrar-se do escudo, afim de segurar

a espada com maior firmeza e jogou o elmo fora para poder respirar

 melhor.

 

- Você realmente acha que pode me vencer!? - Gritava a plenos

pulmões o Cavaleiro Azul cujo o resto revelava a total insanidade

e fúria, havia até jogado a adaga fora afim de segurar a espada com

as duas mãos. Mais uma vez estavam as folhas e pétalas voando ao

arma como se uma  pequena tempestade estivesse ocorrendo ali.

 

- Eu irei colocar um fim a esta insanidade  Kenric! - Disse Valorian

no curto instante que se encontravam em outro duelo de força com

as armas cruzadas, tão logo as armas se separam já voltaram a se

chocar.

 

Um longa estocada é tentada pelo Cavaleiro Azul e  por alguns

instantes este acredita que venceria ali mesmo, sua lâmina quase

atinge o peito de Valorian e conseqüentemente a sua rosa. Porém

ele consegue desviar do golpe no último segundo.

 

Ambos se afastam um pouco, estão ofegantes sendo que ainda há

algumas folhas caindo a seu redor, finalmente os dois disparam

correndo um contra o outro, Minako que estava assistindo a tudo

quase aflita, não consegue evitar e grita de susto quando vê o que

está prestes acontecer.

 

Os dois cavaleiros correm velozmente e trocam um furioso golpe.

 

Pétalas de uma Rosa Azul são lançadas ao céus.

 

No momento que os dois se afastam ambos ficam parados em suas

posições por alguns instantes, até que Valorian se vira para seu

oponente, sendo que em seu peito a rosa permanece intacta. Kenric

ainda leva alguns segundos mas quando se vira é possível ver

claramente  a flor despedaçada em seu peito.

- Impossível ! Eu perdi!? - Diz ele enquanto cai de  joelhos ao chão

 

– Não pode ser! Isso não é o que me foi prometido! Maldito  seja

Domenar! - Gritava ele com as mãos na cabeça e nesse momento, a

regra do Cavaleiro Verde entrou em cena, e logo o restante da

rosa ainda em seu peito se transformou em um longa estaca de aço

que o matou ali mesmo. Sendo que a rosa de Valorian apenas

desapareceu.

 

Minako logo correu para Valorian, o restante dos homens da ordem,

que não mais existia, haviam fugindo, deixando Kyoko para trás. E

assim, o primeiro cavaleiro, Kenric, o Cavaleiro Azul dos Campos

Azuis, foi derrotado.

 

Kyoko foi levada de volta a Prontera, Minako desapareceu no

outro dia, veio rápida com o verão e durou tanto quando um, não

houve nem chance de despedida. Também não chegou a haver

qualquer  sinal do Cavaleiro Verde por alguns dias.

 

Valorian.

 

Off - Bom com este episódio termina o primeiro arco do primeiro

cavaleiro, a seguir "O Primeiro Dia do Destino" a próxima parte,

antes do cavaleiro seguinte. Como sempre opiniões são bem vindas.

 

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- Primeiro Dia do Destino -

 

Episódio I – Um Navio Para a Revelação

Por cerca de uma semana Valorian pode viver longe do espectro do

desafio, a lembrança da repentino aparecimento de Minako deixaram

apenas memórias, uma vez qualquer tentativa de achar ela parecia ser

impossível.

 

Foi nestes dias de verão que o cavaleiro dirigiu-se para Comodo, em

uma época aonde às vezes haviam muitas festas. Mas o que parecia ser

uma festa como qualquer outra, revelou muitas coisas.

 

Naquela noite quente, naqueles salões tão repletos de membros de

diversos clãs, foi que ali perto de uma mesa, seu olhos viram. Era uma

jovem bruxa, havia recém se juntando a Ordem da Luz, mas ele ainda

não tivera tempo de conhece-la pessoalmente, seu nome era Lilith von

Drake.

 

Agora podia ver ela, estava perto de uma das longas mesas tentando

cortar um pedaço de carne. Ela era magra, bastante pálida com cabelos

loiros curtos, tinha grandes olhos verdes, que emanavam jovialidade,

vestia a roupa típica dos bruxas e enquanto tentava usar a faca veio

acidentalmente a se cortar.

 

Neste momento, uma dançarina enquanto ajudava Lilith a cuidar do

ferimento leve, apontou para ela aonde estava o cavaleiro. A jovem

bruxa, também não havia tido chance de conhecer-lo ainda, só ouvido

falar dele pelos outros membros.

 

Por alguns instantes ficou olhando para Valorian que é um homem

alto de porte militar porém de traços suaves e delicados com cabelos

dourados curtos e olhos azuis, naquela festa usava uma camisa branca

folgada com um calca azul justa e botas que iam até o joelho, trazendo

a casaca azul no ombro.

 

Lilith ficou imediatamente vermelha e paralisada olhando para ele,

era tão visível que a dançarina teve que chamar a atenção dela três

vezes, sendo que neste meio tempo ele  percebeu o olhar e não pode

deixar de ficar vermelho. A bruxa ao notar ficou tão envergonhada

que quase se escondeu atrás da dançarina, mas não antes de esbarrar

em alguns copos e pratos causando um grande barulho chamando a

atenção de muita gente.

 

Após aquele incidente os dois não se cruzaram por um bom tempo,

Valorian ficou conversando com alguns companheiros, já Lilith ficou

junto com a dançarina e algumas amigas.

 

Elas perceberam imediatamente que a sua amiga estava um pouco

mais distraída do que o normal e bem mais atrapalhada. De fato a

jovem bruxa era uma pessoa adorável mas  muito desastrada. A suas

amigas ficaram a fazer pequenas brincadeiras, Lilith, ainda mais

vermelha, negava.

 

A festa continuou sem eles se verem novamente e terminou assim,

a bruxa junto com suas amigas deixaram Comodo para retornar a

Morroc. Porém Valorian ainda ficou um tempo na Cidade da Noite

Eterna e foi nesse momento que a sombra voltou a cair sobre ele.

 

Quando já estava quase saindo, eis que entre alguma das palmeiras

e no meio das pessoas tem a impressão de ver alguém.

 

Não demora muito e ela se revela, é o Cavaleiro Verde, que vem

lentamente caminhando com um mão as costas e a outra afagando

a barba com um sorriso maligno no rosto.

 

- Você não está um pouco atrasado? - Pergunta Valorian com certa

ironia e logo tem a resposta – Dentro do meu desafio, nunca estou

atrasado nem adiantado mas também nem na hora certa estou, pois

eu faço as minhas horas quando eu quiser. Tenho todo o tempo do

mundo comigo.

 

- Bom mas vamos ao que importa, você derrotou Kenric e resolveu

o enigma, mas creio que ainda não possa ter entendido o sentido...

você está  ansioso por uma resposta, por uma luz e logo terá mas

antes... - Nisso o Cavaleiro Verde retirou uma Rosa Azul idêntica a

do Cavaleiro Azul e jogou para Valorian – Guarde isso, vai precisar

disso mais adiante. Não perca ela.

 

- O que significa isso?

 

- Logo você ira precisar delas, digo delas, pois para cada um deverá

recolher uma rosa...

 

- Parece que você gosta de contar-me ou criar alguma regra no

último minuto.

 

- Aprenda garoto, este é o meu estilo. E assim que eu conduzo as

coisas a muito tempo... Agora preste bem atenção, amanhã volte

aqui depois da meia noite, estarei aqui com um navio que o levará

a sua recompensa pela queda de Kenric. Não se preocupe em trazer

peco ou muitas armas, levarei você ao “Primeiro dia do

Destino” – Nisso, o Cavaleiro Verde começou a  afastar-se e logo

sumiu enquanto Valorian tentava fazer perguntas, vendo que era

inútil o cavaleiro desiste e afasta-se.

 

Mas ele não sabia que a conversa  havia sido espionada por

aquela dançarina amiga de Lilith, que havia ficado para trás

afim de buscar algo que a própria bruxa havia esquecido.

 

Valorian.

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Episódio II – Mar da Lua

 

A cena que a dançarina, cujo o nome era Sahle, havia presenciando havia

deixando ela bastante preocupada, por algum motivo, ao qual ela mesmo

não sabia, desde aquela noite, não pode deixar de ficar preocupada com

Lilith...  Porém ela esperava que o cavaleiro realiza-se a tal viagem antes

dos dois chegarem a se cruzar novamente.

 

Porém às vezes as coisas não acontecem como se espera,  no outro dia

seguinte, perto do final da tarde, as duas retornaram a Comodo,  a

dançarina não estava preocupada pois tanto imaginava que ele só estaria

lá mais tarde.

 

O problema é que ele, no fim, não deixara a cidade,  decidindo no último

instante por ficar lá. E isso era apenas o começo. Quando asduas estavam

caminhando pela cidade eis que logo na distância enxergam o cavaleiro,

a dançarina quase fica pálida, mas não tanto quanto a bruxa e o próprio

cavaleiro.

 

Seria a primeira vez que o cavaleiro e a bruxa trocariam algumas palavras,

já que não haviam se cruzado desde o dia anterior. Valorian estava vestido

em sua armadura, mas sem o peco, trazendo a espada na cintura, escudo nas

costas junto com a lança e elmo sob o braço.

 

- Olá Lilith – Disse ele meio agitado, a jovem bruxa meio vermelha apenas

disse um “oi” meio sem jeito, ainda sentia-se meio envergonhada do que

havia acontecido na festa. Sahle observava os dois e tentava entender por

que ficava nervosa com a idéia dos dois juntos até parecia um mal

pressentimento ao qual ela tentava remover de sua mente.

 

- O que faz aqui? - Por fim perguntou a bruxa ainda meio olhando para

o chão com as mãos juntas a frente - Como sabe estou a volta com a

demanda do Cavaleiro Verde – Respondeu o cavaleiro cujo os olhos

procuravam os dela.

 

- Eu sei... me falaram sobre isso – Disse ela, neste momento ela ergue os

olhos que imediatamente se chocaram com os do cavaleiro e houve um

silêncio. A dançarina queria dizer algo mas não conseguia.

 

Valorian ficou a olhar para Lilith, ainda que fosse um pouco mais baixa

que a templária e seu cabelo não fosse tão dourado como o dela, a jovem

bruxa tinha uma beleza própria e deixava de ser linda.

 

O silêncio prosseguiu por alguns instantes nos quais os olhos ficaram

cruzados, ambos queriam dizer algo mas não conseguiam pensar em nada

até que finalmente ela disse – Bom, eu irei para as selvas mais ao norte junto

com algumas amigas.

 

- Entendo, eu irei esperar um pouco na cidade, há um assunto que  irei

tratar mais tarde.

 

- Boa sorte Valorian.

 

- Boa sorte Lilith.

 

E assim, ambos acabaram por despedir-se sem mais palavras, Sahle apenas

acenou com a mão após alguma distância. Valorian ficou apenas olhando

as duas seguirem em direção a caverna do norte que era a passagem para

as selvas.

 

O cavaleiro não iria rever as duas por um bom tempo. E pelo restante

do dia apenas aguardou, alternando entre curtos momentos na estalagem

e longos passeios a espera da hora certa, que a medida que se aproximava,

revelava que excepcionalmente seria um noite com névoa, porém com

estrelas visíveis e com uma lua cheia brilhante.

 

Na hora marcada, o cavaleiro estava seguindo pela costa aos arredores

de comodo, havia uma neblina longa  junto com um vento forte carregado

com cheiro do mar.

 

Foi então que no meio daquela neblina, ele viu que havia algo vindo do

mar para a costa, o cavaleiro ficou parado por alguns instante e logo

viu. Emergindo do meio das brumas vinha um navio muito parecido com

um Drakkar porém bem menor e sem remos que parecia rasgar as névoas

para entrar na realidade.

 

Quando chegou bem perto, Valorian pode que era um navio muito antigo

suas cores pareciam desgastadas, sua vela trazia algum símbolo que o

tempo havia tornado irreconhecivel. Mas do nada, na proa, surge o

Cavaleiro Verde.

 

- Vamos suba neste navio para a sua recompensa pela queda do meu

campeão – Anunciou ele, o cavaleiro entrou um pouco dentro da água

afim de embarcar. Uma vez abordo, ele pode constatar, de fato era um

navio pequeno – Fique alia na poupa – Disse ele apontando – E apenas

aguarde e não preocupe-se nenhum de nós precisará remar – Dito isso o

navio começou a mover-se sozinho

 

Sem muitas opções, o cavaleiro dirigiu-se para lá, aonde ficou sentado

encostado na borda observando o céu enquanto que na proa fica o

Cavaleiro Verde de braços cruzados.

 

Foi uma longa viagem, durante a qual Valorian procurou manter o senso

de direção, mas não foi possível, apenas tinha certeza de ter seguido para

o sul ao sair de Comodo, depois disso perdeu qualquer referência visual

ou não, uma vez que tudo que via eram sempre brumas muito densas, nem

mesmo as estrelas pareciam ajudar.

 

Sentia-se levemente sonolento, muitas era preciso força para manter os

olhos abertos, tivera várias vezes impressão de ter dormindo mesmo que

por alguns instantes apenas e devido a isso perderá também a referência

de quanto tempo havia se passado.

 

Foi quando estava olhando para a lua que o Cavaleiro Verde havia pela

primeira vez desde o inicio da viagem quebrado o silêncio – Você está

bem longe agora, além do alcance dos reinos ou das repúblicas, você

está em um mar proibido. Este é o Mar da Serenidade, ou Mar da Lua.

 

- Mar da Lua – Disse o jovem cavaleiro que repetia em sua mente o enigma

do Cavaleiro Azul...

 

- Olhe ! - Gritou o Cavaleiro Verde e rapidamente os olhos de Valorian

voltavam-se para  o lugar que ele apontava.

 

Entre as brumas ele viu, havia algo adiante, era muito grande, haviam

luzes prateadas e douradas. O cavaleiro levantou-se e foi para a proa

do navio tentando enxergar melhor.

 

Mas só quando o vento moveu o véu de névoas é que ele  pode ver,  diante

de seus olhos havia uma grande ilha cercada de bosques e no centro dela,

havia uma grande cidade de muralhas brancas com grandes torres e palácios.

 

Valorian.

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Nota do Autor: O significado das cartas que Sahle joga  para Lilith na fic

e baseado em rápida pesquisa, mas o sentido de algumas foi alterado

para acomodar-se ao enredo. A imagem das cartas também foi alterada

para se adaptar ao cenário do jogo.

 

Episódio IV – Escrito nas Cartas

Enquanto isso em Morroc, em um quarto de uma estalagem  estavam

Lilith e Sahle, haviam eles recém chegado, enquanto a dançarina arruma

uma coisa sobre a mesa, a jovem bruxa coloca as mochilas sob os pés das

camas.

 

Logo um serviçal bate a porta trazendo a janta que elas  haviam pedido

tão logo haviam reservado os quartos. É um jantar silencioso, e Sahle

sabe que isso não é normal.

 

Terminada a refeição, Lilith remove a capa e joga-se em  uma das camas,

ficou ali com as cruzadas atrás da cabeça e um olhar pensativo, Sahle

ficou observando enquanto terminava de arrumar algumas coisas, houve

um silêncio curto que foi quebrado pela bruxa.

 

- Amiga, você poderia me fazer uma favor? - Sahle, apenas suspirou e

respondeu com um sorriso – Não precisa dizer, eu sei o que você

quer, vem, levante-se e sente-se a mesa.

 

Lilith deu um salto e correu para a mesa, enquanto a dançarina limpava,

feito isso, ela buscou uma pequena caixa de madeira  a qual colocou na

mesa para só então sentar-se.

 

- Você sabe que isto é uma coisa séria? E que não posso garantir o que irei

ler para você ? Além disso você sabe que não sou tão boa nestas leituras

quanto a Cigana que foi minha professora, então não me culpe pelo que

sair! - A bruxa apenas acenou afirmativamente com a cabeça enquanto 

olhava atenta.

 

Sahle abriu a caixa e retirou de dentro um baralho de cartas que após

embaralhar, separou algumas que foram dispostas sob a mesa

viradas – Primeiro começo com ele não ?

 

- Sim ! - Respondeu  a bruxa ansiosa.

 

- Vamos ver o que as cartas me dizem – Ela pega a primeira carta e vira ela,

o desenho mostrava um jovem que em uma mão tinha uma flor e na outra trazia

uma longa vara na qual havia uma pequena trouxa e abaixo dizia “O Tolo”.

 

- Ele está no começo de um jornada, sinto que ela é tanto  espiritual quanto

física, mas também vejo nele grande inocência junto com energia e força, esta

carta simboliza a jornada da tolice para a sabedoria..

 

A próxima carta e virada e revela um Cavaleiro em seu Peco Peco com sua

espada erguida investindo, abaixo podia-se se ler “O Cavaleiro de Espadas”

 

- Ele é muito habilidoso, ativo e corajoso, ele é forte contra a adversidade, mas

vejo também que ele está preste a fazer grandes movimentos como esta carta

simboliza.

 

A próxima carta mostrava uma  jovem com um coroa de flores e acima dela o

símbolo do infinito a seu lado esta um leão ao qual ela afaga.

 

 - “Força”, bom não há dúvida ele é corajoso, e também tem grande

auto-controle, sendo determinado e generoso... - Lilith sorria e seus olhos

brilhavam, Sahle continuava a leitura.

 

Mais uma carta é revelada, agora há uma Sumo Sacerdotisa com uma

coroa sendo esta chamada de “A Sumo Sacerdotisa”

 

- Hum curioso, ele tem uma certa intuição, mas acho que a  carta não

quer dizer  isso, mas sim a influência feminina sob a personalidade

dele, Lilith, você disse uma vez que ele foi criado por uma mulher não?

 

- Sim! Era uma maga chamada Viviane do Lago

 

- Pode ser ela, mas acho que tem mais, se não é agora, logo ele terá

grande influência, adiante ele seguira as ordens de uma mulher.

 

- Continua, continua ! - Dizia Lilith empolgada.

 

A carta virada agora mostra um torre atingida por uma raio e duas

pessoas caindo do topo dela, sua inscrição é “A Torre” Sahle ficou

alguns segundos olhando para a carta com certa preocupação.

 

- Ele sofrera mudanças violentas em sua vida, quebra de rotina, até

ruína, ele ira sofrer... - a jovem bruxa ficou visivelmente pálida

ao escutar isso.

 

Quando ela vira a próxima carta mal pode acreditar, esta  mostrava

duas pessoas, cada uma segurando um copo dourado, acima dela há

 cabeça de um leão havendo asas em seus lados.

 

- O que isso significa?! - Perguntou a bruxa que quase deu um salto

da cadeira.

 

Sahle ficou hesitando sobre o que diria, sabia o significado mas tinha

medo de alimentar esperanças falsas.

 

- Esta carta simboliza tanto que ele tem grande afinidade emocional e

até sensibilidade, como também que ele vai começar um romance...

 

Lilith juntou as mãos com um ar sonhador, Sahle ficou muito preocupada

e logo falou – Porém na se esqueça, a Torre foi tirada, muita coisa pode

mudar! - Porém ela sabia que agora era inútil avisar e apenas

suspirou. Mas o que mais preucupava ela era a incomoda sensação

de mau pressentimento da qual não conseguia se livrar.

 

Notas do Autor (auto análise e comentário da fic)

 

Bom, como sabem esta fic é uma versão nova e revisada de uma mais antiga,

originalmente postada no Prontera, que havia ido até o próximo cavaleiro,

até a decisão de reescrever.

 

Há muitas mudanças sensíveis, a maioria para diminuir certos exageros nos

combates e outros detalhes, mas também reduzir a curva de afastamento que

ocorreu. Para que leu a versão antiga deve ter notado a omissão do final

original do Cavaleiro Azul, este que era uma figura muito mais patética,

porém eu resolvi torna-lo mais digno e ameaçador afim de dar mais enfoque

ao duelo dele e Valorian. Outra mudança foi a inserção de Lilith bem mais

cedo, no original, ela só aparecia mais adiante e acabava sendo meio súbito

demais. Fiz por tanto ajustes mas manterei original ao rp que havia sido feito.

 

Certamente que nesta parte a maior parte da ação ocorre meio fora do

âmbito normal, mas isto é em parte e intencional e inevitável devido a trama,

ainda que a fic nesta versão não tenha feito nada além de adicionar um povo

e um ilha, porém devido ao fato já dito dá a impressão de um distância maior.

 

Por favor, como sempre, opiniões e comentários são bem vindos!

 

Valorian.

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Nota do Autor: Ok esta parte é longa, mas gostaria muito de

opiniões sobre ela e a fic.

Episódio V – A Alta Rainha

 

Após passar pelos portões, Valorian entra no primeiro nível da cidade,

tudo é muito bem organizado, guardas em armaduras prateadas e azuis

patrulham as ruas e mesmo sendo noite é possível ver um razoável número

de pessoas andando ou sentadas em bancos e mesas de cafés.Sendo que as

ruas eram iluminadas por postes com lampiões que emitiam um luz azul

clara.

 

Existem pequenos canais dentro da cidade, todos com água cristalina, 

havendo também muitas pontes, e ao passar por uma delas, o cavaleiro

chega a uma grande praça aonde além de árvores, em seu centro há uma

grande estátua de uma jovem mulher de vestido, seu cabelo está penteado

em duas grandes e longas tranças, havendo um tiara em sua testa e um 

pequeno cetro, que em seu topo além de um cristal havia uma meia lua,em

sua mão que está erguiada aos céus.

 

Por alguns instantes o cavaleiro fica ali admirando a estátua, que por

algum motivo que ele desconhece, parece-lhe estranhamente familiar,

até o Cavaleiro Verde lhe chamar a atenção.

 

Sobem por várias escadarias e andam por várias ruas, até alcançarem o

segundo porta para o próximo nível da cidade, este é ainda mais belo,

há vários pequenos bosques com lagos e grandes torres. Mais uma vez

passam por estátuas, porém estas são menores e representam diferentes

mulheres, todas muito belas.

 

Finalmente eles chegam ao terceiro portão, que sem qualquer troca de

palavra é aberto como se eles já fossem esperados, e assim, em silêncio

eles entram no último nível. De todos este é o mais belo, há vários

pequenos palácios e inclusive um imenso templo dedicado a deusa Freyja,

visível devido as estátuas de grande  porte a volta catedral.

 

No centro do terceiro nível está o maior dos palácios, cercado por um rio

que reflete a lua, ele possui várias torres com abóbodas com luas em seu

topo, as paredes são de cor azul, com detalhes em dourado e prateado.

 

Ao atravessarem um ponte e chegam ao portão do palácio, ali os guardas

abrem caminho para eles, e assim, Valorian, havia entrado no Alto Palácio.

 

Ele ficou espantado com a beleza do lugar, havia vários quartos e algumas

 pinturas nos corredores, sendo possível ouvir som de música de vindo de

algumas salas, mais de uma vez o jovem cavaleiro ficou para trás,

principalmente quando passaram por um grande sala circular.

 

Nela havia duas grandes pinturas, na primeira, era possível ver uma

mulher de cabelos negros vestindo um traje que parecia combinar partes

de uma armadura e um vestido longo com laços, em sua testa uma fina

tiara e em suas mãos um centro e uma espada, atrás dela há um exército,

ela estava com sua arma erguida ao ar pronta a se defender do golpe de

um homem de longos cabelos loiros que usava uma armadura completa que

era dourada e vermelha, e em suas mãos trazia uma maça pesada em forma

do sol e uma espada flamejante, havendo também um exército atrás dele,

todos com o sol vermelho em seus escudos e bandeiras.

 

O outro quadro mostrava uma cena semelhante, outra batalha, no que

parecia uma cidade em ruínas, mais uma vez se vê uma mulher, esta de

cabelos prateados usando um traje idêntico, porém ela apenas segura

o pequeno cetro com as duas mãos apontado para um arquimago que

está com as mãos erguidas, pronto a invocar uma poderosa magia, ao

fundo podem se ver homens lutando. O que chama a atenção é que o

exército que parece estar atacando e logo do lado do arquimago traz

como símbolo nada menos que a águia de duas cabeças de Glastheim.

 

Duas vezes o Cavaleiro Verde precisou chamar a atenção de Valorian,

até que ele por fim acorda-se e volta-se a segui-lo. Após seguirem por

mais alguns corredores chegam a uma parte do palácio que parece ser

toda de mármore, havendo uma porta diante deles.

 

- Entre, antes do verão acabar eu irei retornar e leva-lo de volta,

aproveite, pois só eu posso traze-lo, e você só pode vir a cada vez que

derrotar um dos meus cavaleiros – Então ele abre a porta e quase joga

o jovem cavaleiro para dentro fechando-a logo a seguir.

 

Valorian logo ve que se encontra em um grande jardim a céu aberto

dentro do palácio, ele possui colunas de mármore que sustentam

lampiões, por toda a volta pode-se ver muitas rosas assim como

pequenos lagos.

 

No centro do jardim há o que parece ser um estufa que emite uma

grande luz prateada, ele decide por se aproximar do lugar, ainda

que não consiga saber o porque exceto que algo parece lhe dizer

 para ir até lá.

 

Quando já está mais perto, a porta da estufa se abre e de dentro

dela, sai a mulher mais bela que Valorian já havia visto, era idêntica

a mulher do segundo quadro, tinha longos cabelos prateados e belos

olhos azuis claros, vestia um longo vestido também prateado e dourado

com fitas e laços, em sua testa trazia uma delicada tiara de cristal.

 

No momento que os olhos dela se encontraram com os do cavaleiro

da Ordem da Luz, este caiu de joelhos de tão poderoso que era o seu

olhar, parecia que apenas com um relance ela havia lido todos os

segredos sua mente e seu coração. Por mais que tenta-se não conseguia

olhar ela nos olhos.

 

A mulher simplesmente sorriu e aproximou-se e levemente curvou-se

para afagar-lhe os cabelos loiros, por fim estendeu a mão, e neste

momento, ele conseguiu olhar para ela, enquanto levantava-se.

 

- Eu sou  Luna, Alta Rainha de Selene – Disse ela com uma voz muito

suave calma – E vejo que você finalmente retornou para mim – Ao

completar ela apenas pisca o olho, o que fez o jovem ficar vermelho

e embaraçado.

 

Quando Valorian tentou dizer algo, ela apenas estendeu o braço

e colocou dois dedos gentilmente sob os lábios dele. Ela estendeu

o outro braço para o lado e depois moveu-o para a frente do cavaleiro,

houve uma imediato clarão de luz.

 

Agora ela junta as duas mãos a frente com os braços estendidos e desce

ele até a linha da cintura, fazendo com que surjam uma jaqueta de dupla

fileira de botões com uma cauda longa e calças azuis com botas prateadas

no corpo do cavaleiro no lugar de sua armadura.

 

As mãos dela agora seguem para os ombros do cavaleiro e quando seus

finos dedos tocam eles, aparecem epaulettes*  prateados ali. Tocando um

ombro e indo até um dos botões da jaqueta faz aparecer um aiguillette*.

Ela sorri satisfeita ao olhar para ele, e termina por erguer a sua mão

direita a altura da cabeça dele e desce-la, fazendo os últimos detalhes

da nova roupa surgirem.

 

- Agora está melhor – Falou Luna que pegou ele pela mão e calmamente

levou ele até perto de um lago aonde a lua era visível  e havia um banco

semelhante a um trono no qual ela sentou-se, ainda segurando a mão

dele ela puxou de modo que ele ficou ajoelhado perto dela, ele queria

falar, mas simplesmente não conseguia.

 

Luna largou a mão dele para tocar o rosto dele quando começou – Aqui

começa verdadeiramente o seu Primeiro Dia do Destino. E primeiro

preciso contar-lhe uma história.

 

Assim, Valorian aprendeu sobre os Selenitas, um povo humano,

governado por uma matriarquia que venerava Freyja,  que originalmente

habitavam as terras do norte, até que um mal vindo do próprio sol caiu

sobre eles, fazendo eles se dividirem em uma guerra civil. E como foi que

seguindo uma estrela cadente, dez rainhas, guiaram os seus seguidores

remanescentes e  nas terras além de Comodo, no local aonde caiu a

estrela, eles encontraram um presente de Freyja, o Emperium de Prata

e dele reconstruirão  Selene para enfrentar e derrotar os Selenitas que

havia deixado se cair sobre a  sombra do sol.

 

Também aprendeu que  mais tarde eles se viram envolvidos na Guerra de

Glastheim e Geffenia, já que eram aliados dos elfos, sendo invadidos por

um exército enviado pelo rei da antiga capital, mas a duros custos foram

detidos, e como depois da batalha uma valquiria a pedido de Freyja

mostrou a eles a localização de três navios que eles usaram para chegar

a esta nova ilha, aonde ergueram mais uma vez a sua cidade-estado.

 

Durante toda a história, Valorian ficou atento a cada palavra dela,

que parecia uma canção, o cavaleiro ficou ali de joelhos admirando

ela, e as vezes ela estendia a mão e afagava os cabelos loiros dele.

 

Agora ela explicava como era a sociedade deles, de como eram divididos

em dez linhagens descendentes de dez rainhas, e  como uma delas era a

Alta Rainha e governava Selene. Aprendeu como eles eram um povo

elegante, educado e calmo que despreza a vulgaridade e perversão.

 

- Das Dez Linhagens, uma você corre em suas veias, e esta é nada menos

que a Linhagem da Lua Prateada, que é a minha, sou Luna da Lua

Prateada, e tu és um dos meus seguidores, teus pais, ao partirem em para

reencontrar um aliado e para procurar pistas do que havia ocorrida

em Geffenia, foram emboscados por algum misterioso atacante e mortos,

sinto muito.

 

- Mas Freyja protege aqueles a que a amam, e assim você de algum modo

que até a mim é desconhecido foste parar nos domínios da Dama do Lago,

que criou você como seu filho, e vejo que o fez muito bem.

 

- Porém veja o destino ! Por acaso, o aliado que seus pais procuravam era

ela, e ela sem saber criou você, como de certo modo seus pais desejavam. E

agora você finalmente está de volta, para servir a mim.

 

Finalmente, o jovem cavaleiro consegue falar – Minha senhora, será uma

honra de servi-la como seu cavaleiro –  Valorian sentia-se tomado de uma

paixão misturada com uma agitação que jamais havia, seu coração parecia

ter disparado ao mesmo tempo que era envolvido por algo que ele não

sabia dizer o que era.

 

Ela sorri e diz com sua voz celestial – Sim, agora chegou a hora de você

fazer os seus juramentos para mim afim de com glória e paixão servir a mim

e a Deusa.

 

- Vamos chegou a hora de você ser apresentado a corte lunar de Selene,

para diante de todas as rainhas fazer seus votos, seu destino é aqui – Disse

ela levantando-se e estendendo a mão a qual o cavaleiro beijou antes de

se levantar, quando os dois ficaram de pé, Luna  falou:

 

- Agora o último passo para o seu despertar – Luna de frente para ele deu

um sereno sorriso, Valorian então percebeu que ela começou a ser envolta

por uma aura prateada  que parecia brilhar mais forte devido a lua no

céu. Ele então estendeu as mãos segurando o rosto dele para então

beijar-lhe a testa, quando isso aconteceu, ele sentiu-se envolto por uma

luz quente. Quando os lábios dela se separaram, ela virou-se e foi em

direção a porta, ele ainda ficou ali, paralisado, até que Luna virou-se e

estendeu a mão chamando ele, e o jovem cavaleiro foi até ela.

 

Valorian.

 

 Bom aqui está, gostaria muito de opiniões.

 

Notas:

 

Sobre a Roupa - Ela é idêntica a imagem do avatar. Em on seria

uma roupa que o Valorian usa às vezes.

 

Epaulettes – Basicamente é um termo para qualquer coisa que vai nos

ombros em uniformes, também conhecidas como dragonas.

Aiguillette – Uma corda que em geral sai do ombro e se prende ao

uniforme as vezes no pescoço.

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