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Valorian Endymion

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  1. Bom, para inspiração eu leio livros, mangás, vejo animes, filmes, jogo alguns games e escuto música, , além de imaginar ela em minha mente repetidas vezes, A minha fic tem grande influência de livros como as Brumas de Avalon, animes como Rosa de Versalhes, Utena (o sistema de duelos e os duelos em si da fic são diretamente inspirados neste), fora outros Shoujos (como sailor moon). Em geral escrevo em um misto entre para mim e para o público, mas sempre mantendo fiel ao conceito original. Valorian.
  2. Sua história continua excelente, ótimas cenas, uma trama muito boa, como sempre, continue! Valorian.
  3. Sua história continua excelente, ótimas cenas, uma trama muito boa, como sempre, continue! Valorian.
  4. Tenho que concordar, sem dúvida esta é uma das melhores fics que já li. Recomendo a leitura. Valorian.
  5. Bom, na minha fic, devido ao uso de elementos da novela de cavalaria, posso dizer sim para a questão 16. E talvez a 61. E por que não a 28? Em outras histórias ou aventuras, ou seja além da fic acho que fica também entre essas três. Valorian.
  6. Bom, na minha fic, devido ao uso de elementos da novela de cavalaria, posso dizer sim para a questão 16. E talvez a 61. E por que não a 28? Em outras histórias ou aventuras, ou seja além da fic acho que fica também entre essas três. Valorian.
  7. Bom, Valorian Endymion e o Cavaleiro Verde - Ação com um pouco de Romance Valorian.
  8. Excelente história Momo, ficou muito bom mesmo.
  9. Excelente história Momo, ficou muito bom mesmo.
  10. Nota do Autor: Ok esta parte é longa, mas gostaria muito de opiniões sobre ela e a fic. Episódio V – A Alta Rainha Após passar pelos portões, Valorian entra no primeiro nível da cidade, tudo é muito bem organizado, guardas em armaduras prateadas e azuis patrulham as ruas e mesmo sendo noite é possível ver um razoável número de pessoas andando ou sentadas em bancos e mesas de cafés.Sendo que as ruas eram iluminadas por postes com lampiões que emitiam um luz azul clara. Existem pequenos canais dentro da cidade, todos com água cristalina, havendo também muitas pontes, e ao passar por uma delas, o cavaleiro chega a uma grande praça aonde além de árvores, em seu centro há uma grande estátua de uma jovem mulher de vestido, seu cabelo está penteado em duas grandes e longas tranças, havendo um tiara em sua testa e um pequeno cetro, que em seu topo além de um cristal havia uma meia lua,em sua mão que está erguiada aos céus. Por alguns instantes o cavaleiro fica ali admirando a estátua, que por algum motivo que ele desconhece, parece-lhe estranhamente familiar, até o Cavaleiro Verde lhe chamar a atenção. Sobem por várias escadarias e andam por várias ruas, até alcançarem o segundo porta para o próximo nível da cidade, este é ainda mais belo, há vários pequenos bosques com lagos e grandes torres. Mais uma vez passam por estátuas, porém estas são menores e representam diferentes mulheres, todas muito belas. Finalmente eles chegam ao terceiro portão, que sem qualquer troca de palavra é aberto como se eles já fossem esperados, e assim, em silêncio eles entram no último nível. De todos este é o mais belo, há vários pequenos palácios e inclusive um imenso templo dedicado a deusa Freyja, visível devido as estátuas de grande porte a volta catedral. No centro do terceiro nível está o maior dos palácios, cercado por um rio que reflete a lua, ele possui várias torres com abóbodas com luas em seu topo, as paredes são de cor azul, com detalhes em dourado e prateado. Ao atravessarem um ponte e chegam ao portão do palácio, ali os guardas abrem caminho para eles, e assim, Valorian, havia entrado no Alto Palácio. Ele ficou espantado com a beleza do lugar, havia vários quartos e algumas pinturas nos corredores, sendo possível ouvir som de música de vindo de algumas salas, mais de uma vez o jovem cavaleiro ficou para trás, principalmente quando passaram por um grande sala circular. Nela havia duas grandes pinturas, na primeira, era possível ver uma mulher de cabelos negros vestindo um traje que parecia combinar partes de uma armadura e um vestido longo com laços, em sua testa uma fina tiara e em suas mãos um centro e uma espada, atrás dela há um exército, ela estava com sua arma erguida ao ar pronta a se defender do golpe de um homem de longos cabelos loiros que usava uma armadura completa que era dourada e vermelha, e em suas mãos trazia uma maça pesada em forma do sol e uma espada flamejante, havendo também um exército atrás dele, todos com o sol vermelho em seus escudos e bandeiras. O outro quadro mostrava uma cena semelhante, outra batalha, no que parecia uma cidade em ruínas, mais uma vez se vê uma mulher, esta de cabelos prateados usando um traje idêntico, porém ela apenas segura o pequeno cetro com as duas mãos apontado para um arquimago que está com as mãos erguidas, pronto a invocar uma poderosa magia, ao fundo podem se ver homens lutando. O que chama a atenção é que o exército que parece estar atacando e logo do lado do arquimago traz como símbolo nada menos que a águia de duas cabeças de Glastheim. Duas vezes o Cavaleiro Verde precisou chamar a atenção de Valorian, até que ele por fim acorda-se e volta-se a segui-lo. Após seguirem por mais alguns corredores chegam a uma parte do palácio que parece ser toda de mármore, havendo uma porta diante deles. - Entre, antes do verão acabar eu irei retornar e leva-lo de volta, aproveite, pois só eu posso traze-lo, e você só pode vir a cada vez que derrotar um dos meus cavaleiros – Então ele abre a porta e quase joga o jovem cavaleiro para dentro fechando-a logo a seguir. Valorian logo ve que se encontra em um grande jardim a céu aberto dentro do palácio, ele possui colunas de mármore que sustentam lampiões, por toda a volta pode-se ver muitas rosas assim como pequenos lagos. No centro do jardim há o que parece ser um estufa que emite uma grande luz prateada, ele decide por se aproximar do lugar, ainda que não consiga saber o porque exceto que algo parece lhe dizer para ir até lá. Quando já está mais perto, a porta da estufa se abre e de dentro dela, sai a mulher mais bela que Valorian já havia visto, era idêntica a mulher do segundo quadro, tinha longos cabelos prateados e belos olhos azuis claros, vestia um longo vestido também prateado e dourado com fitas e laços, em sua testa trazia uma delicada tiara de cristal. No momento que os olhos dela se encontraram com os do cavaleiro da Ordem da Luz, este caiu de joelhos de tão poderoso que era o seu olhar, parecia que apenas com um relance ela havia lido todos os segredos sua mente e seu coração. Por mais que tenta-se não conseguia olhar ela nos olhos. A mulher simplesmente sorriu e aproximou-se e levemente curvou-se para afagar-lhe os cabelos loiros, por fim estendeu a mão, e neste momento, ele conseguiu olhar para ela, enquanto levantava-se. - Eu sou Luna, Alta Rainha de Selene – Disse ela com uma voz muito suave calma – E vejo que você finalmente retornou para mim – Ao completar ela apenas pisca o olho, o que fez o jovem ficar vermelho e embaraçado. Quando Valorian tentou dizer algo, ela apenas estendeu o braço e colocou dois dedos gentilmente sob os lábios dele. Ela estendeu o outro braço para o lado e depois moveu-o para a frente do cavaleiro, houve uma imediato clarão de luz. Agora ela junta as duas mãos a frente com os braços estendidos e desce ele até a linha da cintura, fazendo com que surjam uma jaqueta de dupla fileira de botões com uma cauda longa e calças azuis com botas prateadas no corpo do cavaleiro no lugar de sua armadura. As mãos dela agora seguem para os ombros do cavaleiro e quando seus finos dedos tocam eles, aparecem epaulettes* prateados ali. Tocando um ombro e indo até um dos botões da jaqueta faz aparecer um aiguillette*. Ela sorri satisfeita ao olhar para ele, e termina por erguer a sua mão direita a altura da cabeça dele e desce-la, fazendo os últimos detalhes da nova roupa surgirem. - Agora está melhor – Falou Luna que pegou ele pela mão e calmamente levou ele até perto de um lago aonde a lua era visível e havia um banco semelhante a um trono no qual ela sentou-se, ainda segurando a mão dele ela puxou de modo que ele ficou ajoelhado perto dela, ele queria falar, mas simplesmente não conseguia. Luna largou a mão dele para tocar o rosto dele quando começou – Aqui começa verdadeiramente o seu Primeiro Dia do Destino. E primeiro preciso contar-lhe uma história. Assim, Valorian aprendeu sobre os Selenitas, um povo humano, governado por uma matriarquia que venerava Freyja, que originalmente habitavam as terras do norte, até que um mal vindo do próprio sol caiu sobre eles, fazendo eles se dividirem em uma guerra civil. E como foi que seguindo uma estrela cadente, dez rainhas, guiaram os seus seguidores remanescentes e nas terras além de Comodo, no local aonde caiu a estrela, eles encontraram um presente de Freyja, o Emperium de Prata e dele reconstruirão Selene para enfrentar e derrotar os Selenitas que havia deixado se cair sobre a sombra do sol. Também aprendeu que mais tarde eles se viram envolvidos na Guerra de Glastheim e Geffenia, já que eram aliados dos elfos, sendo invadidos por um exército enviado pelo rei da antiga capital, mas a duros custos foram detidos, e como depois da batalha uma valquiria a pedido de Freyja mostrou a eles a localização de três navios que eles usaram para chegar a esta nova ilha, aonde ergueram mais uma vez a sua cidade-estado. Durante toda a história, Valorian ficou atento a cada palavra dela, que parecia uma canção, o cavaleiro ficou ali de joelhos admirando ela, e as vezes ela estendia a mão e afagava os cabelos loiros dele. Agora ela explicava como era a sociedade deles, de como eram divididos em dez linhagens descendentes de dez rainhas, e como uma delas era a Alta Rainha e governava Selene. Aprendeu como eles eram um povo elegante, educado e calmo que despreza a vulgaridade e perversão. - Das Dez Linhagens, uma você corre em suas veias, e esta é nada menos que a Linhagem da Lua Prateada, que é a minha, sou Luna da Lua Prateada, e tu és um dos meus seguidores, teus pais, ao partirem em para reencontrar um aliado e para procurar pistas do que havia ocorrida em Geffenia, foram emboscados por algum misterioso atacante e mortos, sinto muito. - Mas Freyja protege aqueles a que a amam, e assim você de algum modo que até a mim é desconhecido foste parar nos domínios da Dama do Lago, que criou você como seu filho, e vejo que o fez muito bem. - Porém veja o destino ! Por acaso, o aliado que seus pais procuravam era ela, e ela sem saber criou você, como de certo modo seus pais desejavam. E agora você finalmente está de volta, para servir a mim. Finalmente, o jovem cavaleiro consegue falar – Minha senhora, será uma honra de servi-la como seu cavaleiro – Valorian sentia-se tomado de uma paixão misturada com uma agitação que jamais havia, seu coração parecia ter disparado ao mesmo tempo que era envolvido por algo que ele não sabia dizer o que era. Ela sorri e diz com sua voz celestial – Sim, agora chegou a hora de você fazer os seus juramentos para mim afim de com glória e paixão servir a mim e a Deusa. - Vamos chegou a hora de você ser apresentado a corte lunar de Selene, para diante de todas as rainhas fazer seus votos, seu destino é aqui – Disse ela levantando-se e estendendo a mão a qual o cavaleiro beijou antes de se levantar, quando os dois ficaram de pé, Luna falou: - Agora o último passo para o seu despertar – Luna de frente para ele deu um sereno sorriso, Valorian então percebeu que ela começou a ser envolta por uma aura prateada que parecia brilhar mais forte devido a lua no céu. Ele então estendeu as mãos segurando o rosto dele para então beijar-lhe a testa, quando isso aconteceu, ele sentiu-se envolto por uma luz quente. Quando os lábios dela se separaram, ela virou-se e foi em direção a porta, ele ainda ficou ali, paralisado, até que Luna virou-se e estendeu a mão chamando ele, e o jovem cavaleiro foi até ela. Valorian. Bom aqui está, gostaria muito de opiniões. Notas: Sobre a Roupa - Ela é idêntica a imagem do avatar. Em on seria uma roupa que o Valorian usa às vezes. Epaulettes – Basicamente é um termo para qualquer coisa que vai nos ombros em uniformes, também conhecidas como dragonas. Aiguillette – Uma corda que em geral sai do ombro e se prende ao uniforme as vezes no pescoço.
  11. Nota do Autor: O significado das cartas que Sahle joga para Lilith na fic e baseado em rápida pesquisa, mas o sentido de algumas foi alterado para acomodar-se ao enredo. A imagem das cartas também foi alterada para se adaptar ao cenário do jogo. Episódio IV – Escrito nas Cartas Enquanto isso em Morroc, em um quarto de uma estalagem estavam Lilith e Sahle, haviam eles recém chegado, enquanto a dançarina arruma uma coisa sobre a mesa, a jovem bruxa coloca as mochilas sob os pés das camas. Logo um serviçal bate a porta trazendo a janta que elas haviam pedido tão logo haviam reservado os quartos. É um jantar silencioso, e Sahle sabe que isso não é normal. Terminada a refeição, Lilith remove a capa e joga-se em uma das camas, ficou ali com as cruzadas atrás da cabeça e um olhar pensativo, Sahle ficou observando enquanto terminava de arrumar algumas coisas, houve um silêncio curto que foi quebrado pela bruxa. - Amiga, você poderia me fazer uma favor? - Sahle, apenas suspirou e respondeu com um sorriso – Não precisa dizer, eu sei o que você quer, vem, levante-se e sente-se a mesa. Lilith deu um salto e correu para a mesa, enquanto a dançarina limpava, feito isso, ela buscou uma pequena caixa de madeira a qual colocou na mesa para só então sentar-se. - Você sabe que isto é uma coisa séria? E que não posso garantir o que irei ler para você ? Além disso você sabe que não sou tão boa nestas leituras quanto a Cigana que foi minha professora, então não me culpe pelo que sair! - A bruxa apenas acenou afirmativamente com a cabeça enquanto olhava atenta. Sahle abriu a caixa e retirou de dentro um baralho de cartas que após embaralhar, separou algumas que foram dispostas sob a mesa viradas – Primeiro começo com ele não ? - Sim ! - Respondeu a bruxa ansiosa. - Vamos ver o que as cartas me dizem – Ela pega a primeira carta e vira ela, o desenho mostrava um jovem que em uma mão tinha uma flor e na outra trazia uma longa vara na qual havia uma pequena trouxa e abaixo dizia “O Tolo”. - Ele está no começo de um jornada, sinto que ela é tanto espiritual quanto física, mas também vejo nele grande inocência junto com energia e força, esta carta simboliza a jornada da tolice para a sabedoria.. A próxima carta e virada e revela um Cavaleiro em seu Peco Peco com sua espada erguida investindo, abaixo podia-se se ler “O Cavaleiro de Espadas” - Ele é muito habilidoso, ativo e corajoso, ele é forte contra a adversidade, mas vejo também que ele está preste a fazer grandes movimentos como esta carta simboliza. A próxima carta mostrava uma jovem com um coroa de flores e acima dela o símbolo do infinito a seu lado esta um leão ao qual ela afaga. - “Força”, bom não há dúvida ele é corajoso, e também tem grande auto-controle, sendo determinado e generoso... - Lilith sorria e seus olhos brilhavam, Sahle continuava a leitura. Mais uma carta é revelada, agora há uma Sumo Sacerdotisa com uma coroa sendo esta chamada de “A Sumo Sacerdotisa” - Hum curioso, ele tem uma certa intuição, mas acho que a carta não quer dizer isso, mas sim a influência feminina sob a personalidade dele, Lilith, você disse uma vez que ele foi criado por uma mulher não? - Sim! Era uma maga chamada Viviane do Lago - Pode ser ela, mas acho que tem mais, se não é agora, logo ele terá grande influência, adiante ele seguira as ordens de uma mulher. - Continua, continua ! - Dizia Lilith empolgada. A carta virada agora mostra um torre atingida por uma raio e duas pessoas caindo do topo dela, sua inscrição é “A Torre” Sahle ficou alguns segundos olhando para a carta com certa preocupação. - Ele sofrera mudanças violentas em sua vida, quebra de rotina, até ruína, ele ira sofrer... - a jovem bruxa ficou visivelmente pálida ao escutar isso. Quando ela vira a próxima carta mal pode acreditar, esta mostrava duas pessoas, cada uma segurando um copo dourado, acima dela há cabeça de um leão havendo asas em seus lados. - O que isso significa?! - Perguntou a bruxa que quase deu um salto da cadeira. Sahle ficou hesitando sobre o que diria, sabia o significado mas tinha medo de alimentar esperanças falsas. - Esta carta simboliza tanto que ele tem grande afinidade emocional e até sensibilidade, como também que ele vai começar um romance... Lilith juntou as mãos com um ar sonhador, Sahle ficou muito preocupada e logo falou – Porém na se esqueça, a Torre foi tirada, muita coisa pode mudar! - Porém ela sabia que agora era inútil avisar e apenas suspirou. Mas o que mais preucupava ela era a incomoda sensação de mau pressentimento da qual não conseguia se livrar. Notas do Autor (auto análise e comentário da fic) Bom, como sabem esta fic é uma versão nova e revisada de uma mais antiga, originalmente postada no Prontera, que havia ido até o próximo cavaleiro, até a decisão de reescrever. Há muitas mudanças sensíveis, a maioria para diminuir certos exageros nos combates e outros detalhes, mas também reduzir a curva de afastamento que ocorreu. Para que leu a versão antiga deve ter notado a omissão do final original do Cavaleiro Azul, este que era uma figura muito mais patética, porém eu resolvi torna-lo mais digno e ameaçador afim de dar mais enfoque ao duelo dele e Valorian. Outra mudança foi a inserção de Lilith bem mais cedo, no original, ela só aparecia mais adiante e acabava sendo meio súbito demais. Fiz por tanto ajustes mas manterei original ao rp que havia sido feito. Certamente que nesta parte a maior parte da ação ocorre meio fora do âmbito normal, mas isto é em parte e intencional e inevitável devido a trama, ainda que a fic nesta versão não tenha feito nada além de adicionar um povo e um ilha, porém devido ao fato já dito dá a impressão de um distância maior. Por favor, como sempre, opiniões e comentários são bem vindos! Valorian.
  12. Episódio II – Mar da Lua A cena que a dançarina, cujo o nome era Sahle, havia presenciando havia deixando ela bastante preocupada, por algum motivo, ao qual ela mesmo não sabia, desde aquela noite, não pode deixar de ficar preocupada com Lilith... Porém ela esperava que o cavaleiro realiza-se a tal viagem antes dos dois chegarem a se cruzar novamente. Porém às vezes as coisas não acontecem como se espera, no outro dia seguinte, perto do final da tarde, as duas retornaram a Comodo, a dançarina não estava preocupada pois tanto imaginava que ele só estaria lá mais tarde. O problema é que ele, no fim, não deixara a cidade, decidindo no último instante por ficar lá. E isso era apenas o começo. Quando asduas estavam caminhando pela cidade eis que logo na distância enxergam o cavaleiro, a dançarina quase fica pálida, mas não tanto quanto a bruxa e o próprio cavaleiro. Seria a primeira vez que o cavaleiro e a bruxa trocariam algumas palavras, já que não haviam se cruzado desde o dia anterior. Valorian estava vestido em sua armadura, mas sem o peco, trazendo a espada na cintura, escudo nas costas junto com a lança e elmo sob o braço. - Olá Lilith – Disse ele meio agitado, a jovem bruxa meio vermelha apenas disse um “oi” meio sem jeito, ainda sentia-se meio envergonhada do que havia acontecido na festa. Sahle observava os dois e tentava entender por que ficava nervosa com a idéia dos dois juntos até parecia um mal pressentimento ao qual ela tentava remover de sua mente. - O que faz aqui? - Por fim perguntou a bruxa ainda meio olhando para o chão com as mãos juntas a frente - Como sabe estou a volta com a demanda do Cavaleiro Verde – Respondeu o cavaleiro cujo os olhos procuravam os dela. - Eu sei... me falaram sobre isso – Disse ela, neste momento ela ergue os olhos que imediatamente se chocaram com os do cavaleiro e houve um silêncio. A dançarina queria dizer algo mas não conseguia. Valorian ficou a olhar para Lilith, ainda que fosse um pouco mais baixa que a templária e seu cabelo não fosse tão dourado como o dela, a jovem bruxa tinha uma beleza própria e deixava de ser linda. O silêncio prosseguiu por alguns instantes nos quais os olhos ficaram cruzados, ambos queriam dizer algo mas não conseguiam pensar em nada até que finalmente ela disse – Bom, eu irei para as selvas mais ao norte junto com algumas amigas. - Entendo, eu irei esperar um pouco na cidade, há um assunto que irei tratar mais tarde. - Boa sorte Valorian. - Boa sorte Lilith. E assim, ambos acabaram por despedir-se sem mais palavras, Sahle apenas acenou com a mão após alguma distância. Valorian ficou apenas olhando as duas seguirem em direção a caverna do norte que era a passagem para as selvas. O cavaleiro não iria rever as duas por um bom tempo. E pelo restante do dia apenas aguardou, alternando entre curtos momentos na estalagem e longos passeios a espera da hora certa, que a medida que se aproximava, revelava que excepcionalmente seria um noite com névoa, porém com estrelas visíveis e com uma lua cheia brilhante. Na hora marcada, o cavaleiro estava seguindo pela costa aos arredores de comodo, havia uma neblina longa junto com um vento forte carregado com cheiro do mar. Foi então que no meio daquela neblina, ele viu que havia algo vindo do mar para a costa, o cavaleiro ficou parado por alguns instante e logo viu. Emergindo do meio das brumas vinha um navio muito parecido com um Drakkar porém bem menor e sem remos que parecia rasgar as névoas para entrar na realidade. Quando chegou bem perto, Valorian pode que era um navio muito antigo suas cores pareciam desgastadas, sua vela trazia algum símbolo que o tempo havia tornado irreconhecivel. Mas do nada, na proa, surge o Cavaleiro Verde. - Vamos suba neste navio para a sua recompensa pela queda do meu campeão – Anunciou ele, o cavaleiro entrou um pouco dentro da água afim de embarcar. Uma vez abordo, ele pode constatar, de fato era um navio pequeno – Fique alia na poupa – Disse ele apontando – E apenas aguarde e não preocupe-se nenhum de nós precisará remar – Dito isso o navio começou a mover-se sozinho Sem muitas opções, o cavaleiro dirigiu-se para lá, aonde ficou sentado encostado na borda observando o céu enquanto que na proa fica o Cavaleiro Verde de braços cruzados. Foi uma longa viagem, durante a qual Valorian procurou manter o senso de direção, mas não foi possível, apenas tinha certeza de ter seguido para o sul ao sair de Comodo, depois disso perdeu qualquer referência visual ou não, uma vez que tudo que via eram sempre brumas muito densas, nem mesmo as estrelas pareciam ajudar. Sentia-se levemente sonolento, muitas era preciso força para manter os olhos abertos, tivera várias vezes impressão de ter dormindo mesmo que por alguns instantes apenas e devido a isso perderá também a referência de quanto tempo havia se passado. Foi quando estava olhando para a lua que o Cavaleiro Verde havia pela primeira vez desde o inicio da viagem quebrado o silêncio – Você está bem longe agora, além do alcance dos reinos ou das repúblicas, você está em um mar proibido. Este é o Mar da Serenidade, ou Mar da Lua. - Mar da Lua – Disse o jovem cavaleiro que repetia em sua mente o enigma do Cavaleiro Azul... - Olhe ! - Gritou o Cavaleiro Verde e rapidamente os olhos de Valorian voltavam-se para o lugar que ele apontava. Entre as brumas ele viu, havia algo adiante, era muito grande, haviam luzes prateadas e douradas. O cavaleiro levantou-se e foi para a proa do navio tentando enxergar melhor. Mas só quando o vento moveu o véu de névoas é que ele pode ver, diante de seus olhos havia uma grande ilha cercada de bosques e no centro dela, havia uma grande cidade de muralhas brancas com grandes torres e palácios. Valorian.
  13. - Primeiro Dia do Destino - Episódio I – Um Navio Para a Revelação Por cerca de uma semana Valorian pode viver longe do espectro do desafio, a lembrança da repentino aparecimento de Minako deixaram apenas memórias, uma vez qualquer tentativa de achar ela parecia ser impossível. Foi nestes dias de verão que o cavaleiro dirigiu-se para Comodo, em uma época aonde às vezes haviam muitas festas. Mas o que parecia ser uma festa como qualquer outra, revelou muitas coisas. Naquela noite quente, naqueles salões tão repletos de membros de diversos clãs, foi que ali perto de uma mesa, seu olhos viram. Era uma jovem bruxa, havia recém se juntando a Ordem da Luz, mas ele ainda não tivera tempo de conhece-la pessoalmente, seu nome era Lilith von Drake. Agora podia ver ela, estava perto de uma das longas mesas tentando cortar um pedaço de carne. Ela era magra, bastante pálida com cabelos loiros curtos, tinha grandes olhos verdes, que emanavam jovialidade, vestia a roupa típica dos bruxas e enquanto tentava usar a faca veio acidentalmente a se cortar. Neste momento, uma dançarina enquanto ajudava Lilith a cuidar do ferimento leve, apontou para ela aonde estava o cavaleiro. A jovem bruxa, também não havia tido chance de conhecer-lo ainda, só ouvido falar dele pelos outros membros. Por alguns instantes ficou olhando para Valorian que é um homem alto de porte militar porém de traços suaves e delicados com cabelos dourados curtos e olhos azuis, naquela festa usava uma camisa branca folgada com um calca azul justa e botas que iam até o joelho, trazendo a casaca azul no ombro. Lilith ficou imediatamente vermelha e paralisada olhando para ele, era tão visível que a dançarina teve que chamar a atenção dela três vezes, sendo que neste meio tempo ele percebeu o olhar e não pode deixar de ficar vermelho. A bruxa ao notar ficou tão envergonhada que quase se escondeu atrás da dançarina, mas não antes de esbarrar em alguns copos e pratos causando um grande barulho chamando a atenção de muita gente. Após aquele incidente os dois não se cruzaram por um bom tempo, Valorian ficou conversando com alguns companheiros, já Lilith ficou junto com a dançarina e algumas amigas. Elas perceberam imediatamente que a sua amiga estava um pouco mais distraída do que o normal e bem mais atrapalhada. De fato a jovem bruxa era uma pessoa adorável mas muito desastrada. A suas amigas ficaram a fazer pequenas brincadeiras, Lilith, ainda mais vermelha, negava. A festa continuou sem eles se verem novamente e terminou assim, a bruxa junto com suas amigas deixaram Comodo para retornar a Morroc. Porém Valorian ainda ficou um tempo na Cidade da Noite Eterna e foi nesse momento que a sombra voltou a cair sobre ele. Quando já estava quase saindo, eis que entre alguma das palmeiras e no meio das pessoas tem a impressão de ver alguém. Não demora muito e ela se revela, é o Cavaleiro Verde, que vem lentamente caminhando com um mão as costas e a outra afagando a barba com um sorriso maligno no rosto. - Você não está um pouco atrasado? - Pergunta Valorian com certa ironia e logo tem a resposta – Dentro do meu desafio, nunca estou atrasado nem adiantado mas também nem na hora certa estou, pois eu faço as minhas horas quando eu quiser. Tenho todo o tempo do mundo comigo. - Bom mas vamos ao que importa, você derrotou Kenric e resolveu o enigma, mas creio que ainda não possa ter entendido o sentido... você está ansioso por uma resposta, por uma luz e logo terá mas antes... - Nisso o Cavaleiro Verde retirou uma Rosa Azul idêntica a do Cavaleiro Azul e jogou para Valorian – Guarde isso, vai precisar disso mais adiante. Não perca ela. - O que significa isso? - Logo você ira precisar delas, digo delas, pois para cada um deverá recolher uma rosa... - Parece que você gosta de contar-me ou criar alguma regra no último minuto. - Aprenda garoto, este é o meu estilo. E assim que eu conduzo as coisas a muito tempo... Agora preste bem atenção, amanhã volte aqui depois da meia noite, estarei aqui com um navio que o levará a sua recompensa pela queda de Kenric. Não se preocupe em trazer peco ou muitas armas, levarei você ao “Primeiro dia do Destino” – Nisso, o Cavaleiro Verde começou a afastar-se e logo sumiu enquanto Valorian tentava fazer perguntas, vendo que era inútil o cavaleiro desiste e afasta-se. Mas ele não sabia que a conversa havia sido espionada por aquela dançarina amiga de Lilith, que havia ficado para trás afim de buscar algo que a própria bruxa havia esquecido. Valorian.
  14. Episódio XVIII – Um Destino Prometido Kenric investia com fúria, esporeando violentamente o peco, sentia que a cada instante aquilo que lhe fora destinado estava escorrendo por suas mãos,aquilo que no passado o homem havia dito, sobre como ele se tornaria o novo Cavaleiro Azul e como deveria conduzir a ordem e quando o Cavaleiro Verde viria e como seria ele, Kenric, o vencedor do desafio, uma vez que Valorian iria errar o enigma, e depois ele iria derrotar os outros três cavaleiros. Foi ao seguir a promessa deste homem, que o Cavaleiro Azul deixou o mal que tinha dentro de si, ainda que escondido, despertar para se tornar o que é hoje. Porém nada estava ocorrendo como ele havia planejado, o enigma foi resolvido e agora a último passo para a queda estava sendo dado. Havia no entanto uma pequena chance dele vencer e era a isso e a possibilidade de ter sido enganado que ele estava balançando nos últimos dias e no fim se agarrou a primeira de tal modo que veio e enlouquecer. Agora era com força da insanidade que cavalgava contra Valorian, as lanças de ambos se bateram nos escudos na primeira corrida. Assim que tomaram distância logo voltaram a posição para um novo choque. Desta vez, a lança de Valorian atinge o alvo com força suficiente para derruba-lo do peco, o Cavaleiro Azul cai violentamente no chão, porém, surpreendentemente ele levanta-se, joga fora o elmo pesado e o escudo também e logo saca a sua espada e sua adaga. Para combater em igual condição, o cavaleiro da Ordem da Luz desmonta de seu peco e saca a espada. Os dois cavaleiros ficam a medir suas forças enquanto enquanto ficavam girando um em torno do outro, subitamente, o Cavaleiro Azul disparou correndo como se estivesse fugindo em direção a um campo ali perto, Valorian segue ele e todos os outros vem logo atrás. Ambos cavaleiros vieram por chegar em um grande campo florido no qual haviam varias rosas e tinha uma pequena elevação no centro. Kenric continuou correndo até aquela pequena colina e logo Valorian alcançou ele, dando inicio a troca de golpes enquanto ambos corriam lado a lado, sendo que cada movimento de suas armas fazia atingia muitas das flores e rosas fazendo suas pétalas e folhas voarem em grande quantidade. Chegando na colina, Kenric tomou a frente dando uma longa estocada mirada na rosa de Valorian, que desviou-se dando um passo para o lado e logo lançando um golpe com a ponta da arma, porém este foi desviado pela adaga de seu oponente. Os dois então começaram lentamente a subir a colina, Kenric estava de costas para ela e recuando para o topo enquanto Valorian avançava, ambos trocavam golpes furiosos. Tassilo que também observava a luta, decide por colocar seu último truque em movimento, o alquimista, que junto com sua esposa foram amigos de Lyonel, até o fatídico dia que eles lutaram com a dita “serpente do mar” quando a esposa de Tassilo morreu, e Lyonel que junto com o alquimista foram os únicos sobreviventes usou por descuido a única folha de yggdrasil em outra pessoa. Desde então, o alquimista passou a odiar seu antigo amigo pela morte da esposa, e em vingança passou a lentamente envenenar cada um dos antigos membros afim de ele tomar o poder da guilda. Seu plano agora, era através da aliança com Gerold, e livrando-se de Kenric tornar a ordem em uma organização criminosa. Mas havia algo que ele não sabia, no momento que estava a armar a pequena besta envenenada para atingir Kenric, eis que este subitamente se afasta de Valorian e vira seu olhar direto para o alquimista que estava colocandoa seta na arma. Paralisado pelo olhar, Tassilo percebe que seu plano secreto, de algum modo havia falhado, acontece que o mesmo homem que lhe prometerá a vitória , também havia lhe avisado sobre o alquimista. A espada do Cavaleiro Azul e cravada no chão e ele puxa um adaga das costas, tudo acontece muito rápido, a arma é lançada antes do alquimista ter tempo de colocar a seta, sendo ele atingindo por arma bem no peito, caindo de costas. - Ninguém ira me atrapalhar – Diz Kenric com firmeza, logo ele apanha a espada para voltar a golpear Valorian que estava surpreso com o acontecido. - Agora somos só nos dois! Você não ira me negar aquilo que a mim foi prometido! - Gritava o Cavaleiro Azul enquanto disparava golpes com cada vez menos precisão e mais fúria. - A primeira vez que lutamos foi apenas uma amostra agora você verá a minha verdadeira força! - Disse ele enquanto as espadas estavam cruzadas em um duelo de forças, subitamente, ele ergue uma das pernas e dá um chute com toda força no escudo de Valorian fazendo este cair e rolar um pouco de volta ao campo. Kenric dá quase que um salto sobre seu oponente que estava ainda caido, porém este consegue evitar rolando para o lado, tão logo está de pé, Valorian decide por livrar-se do escudo, afim de segurar a espada com maior firmeza e jogou o elmo fora para poder respirar melhor. - Você realmente acha que pode me vencer!? - Gritava a plenos pulmões o Cavaleiro Azul cujo o resto revelava a total insanidade e fúria, havia até jogado a adaga fora afim de segurar a espada com as duas mãos. Mais uma vez estavam as folhas e pétalas voando ao arma como se uma pequena tempestade estivesse ocorrendo ali. - Eu irei colocar um fim a esta insanidade Kenric! - Disse Valorian no curto instante que se encontravam em outro duelo de força com as armas cruzadas, tão logo as armas se separam já voltaram a se chocar. Um longa estocada é tentada pelo Cavaleiro Azul e por alguns instantes este acredita que venceria ali mesmo, sua lâmina quase atinge o peito de Valorian e conseqüentemente a sua rosa. Porém ele consegue desviar do golpe no último segundo. Ambos se afastam um pouco, estão ofegantes sendo que ainda há algumas folhas caindo a seu redor, finalmente os dois disparam correndo um contra o outro, Minako que estava assistindo a tudo quase aflita, não consegue evitar e grita de susto quando vê o que está prestes acontecer. Os dois cavaleiros correm velozmente e trocam um furioso golpe. Pétalas de uma Rosa Azul são lançadas ao céus. No momento que os dois se afastam ambos ficam parados em suas posições por alguns instantes, até que Valorian se vira para seu oponente, sendo que em seu peito a rosa permanece intacta. Kenric ainda leva alguns segundos mas quando se vira é possível ver claramente a flor despedaçada em seu peito. - Impossível ! Eu perdi!? - Diz ele enquanto cai de joelhos ao chão – Não pode ser! Isso não é o que me foi prometido! Maldito seja Domenar! - Gritava ele com as mãos na cabeça e nesse momento, a regra do Cavaleiro Verde entrou em cena, e logo o restante da rosa ainda em seu peito se transformou em um longa estaca de aço que o matou ali mesmo. Sendo que a rosa de Valorian apenas desapareceu. Minako logo correu para Valorian, o restante dos homens da ordem, que não mais existia, haviam fugindo, deixando Kyoko para trás. E assim, o primeiro cavaleiro, Kenric, o Cavaleiro Azul dos Campos Azuis, foi derrotado. Kyoko foi levada de volta a Prontera, Minako desapareceu no outro dia, veio rápida com o verão e durou tanto quando um, não houve nem chance de despedida. Também não chegou a haver qualquer sinal do Cavaleiro Verde por alguns dias. Valorian. Off - Bom com este episódio termina o primeiro arco do primeiro cavaleiro, a seguir "O Primeiro Dia do Destino" a próxima parte, antes do cavaleiro seguinte. Como sempre opiniões são bem vindas.
  15. Episódio XVII – Hoje é o Dia. Finalmente, após um último trecho de viagem, nas primeiras hora do amanhecer eis que Valorian e Minako finalmente chegaram a chamada “Torre do Mar” aonde agora Kenric continua apático e pensativo. Porém quando os seus homens lhe deram a notícia, eis que subitamente ele pareceu despertar, levantou-se agitado e deu ordem para lhe trazerem a armadura. Enquanto isso, cavaleiro e templária se aproximavam da torre, a jovem virou-se para Valorian e disse – Hoje é o dia... - Em seu coração não podia deixar de temer, afinal, bastava que resposta fosse a errada e tudo iria terminar. Os dois seguiam para diante do reduto da Ordem da Serpente Marinha, no caminho,eis que se depararam com vários homens saindo da torre, em primeiro momento pensavam que eles irão ataca-los, mas logo percebem: Os homens da ordem de Kenric, estavam desertando devido aos assassinatos de Brice, Railen e o sumiço Gaathen, vários saem da torre já sem a túnica com o brasão da ordem, outros arrancam a túnica ali mesmo e alguns abandonam seus tridentes e suas armaduras de escama. Tassilo pode ser visto junto com alguns poucos dos ainda leais homens, gritavam contra os desertores, mas parecia surtir pouco efeito, ele estavam furioso pois os últimos atos de seu líder estavam pondo tudo a perder. Alheio a tudo isso, Kenric, sobe em um pequeno pedestal e fica com os braços estendidos, logo dois escudeiros entram na sala trazendo a sua armadura, o primeiro lhe coloca a túnica de escamas sobre o corpo, e rapidamente ajusta as fivelas e correias. O alquimista ao ver Valorian resmunga alguma coisa, e volta para dentro da torre após dar rápidas instruções aos homens restantes. Gerold o aguardava dentro da torre, junto com Sir Albedar, que aparecerá no último minuto. Enquanto isso, os dois escudeiros começavam a colocar e ajustar as placas da armadura. Uma vez armado, Kenric apanha novamente a Rosa Azul que receberá na primeira reunião, e mais uma vez ele a crava em seu peito. Eles poderiam remove-la por curtos períodos de tempo, mas se não colocarem ela de volta, eis que a ferida causada no coração ira se abrir e a vida deles acabar. Sem falar que remover e colocar a rosa eram atos altamente dolorosos. Vestido em sua armadura, desce quase que alucinado as escadas com seus poucos servos correndo atrás dele, uma hora ele subitamente parar e virar-se para eles afim de ordenar-lhes – Vocês tragam a garota aqui! E você traga as minhas armas, vamos ! Quero meu peco preparado e lança também! Nenhum deles sabia o que havia acontecido para após aqueles momentos de apatia subitamente esta explosão, mas todos obedeciam ainda. Valorian ficou a olhar para a torre, sabia que daqui a poucos instantes muito iria se decidido, neste instante, quando estava absorvido em pensamentos, Minako subitamente colocou a sua mão sobre a dele e sorriu – Vai dar tudo certo, Freyja sem dúvida esta olhando para você – disse ela enquanto piscava fazendo o cavaleiro ficar vermelho. Neste momento a porta da torre foi aberta violentamente, Kenric saiu furiosamente, seus últimos servos vinham a seu lado trazendo seu peco e sua lança. Aldebar e Gerold vinham a seu lado, junto com Tassilo que tinha em seus olhos uma visível expressão de temor. O Cavaleiro Azul junto com Aldebar tomaram a frente, e Kenric anunciou: - Valorian chegou a hora de nosso destino final ! Vamos mostre que você tem a resposta do meu enigma! Caso não se lembre, vou repetir: “Controla os mares ainda que não toque nelas; Influência muitos ainda que estes não possam toca-la; Muitos olham para ela, pois ela está sempre lá em determinado momento; Segue um ciclo, segue seu par sem nunca encontra-lo; Descubra o que é, pois daqui você não é, mas a resposta mostrará, de onde seu sangue se originou!” Valorian respirou fundo, olhou para Minako que estava sorrindo e fazendo um “v” com seus dedos, finalmente ele olhou para os céus e agora para seu oponente para então responder: - A Lua. Houve um curto momento de silêncio, Kenric olhou para o chão e finalmente para Valorian afim de dizer: - Está certo. Todos trocaram rápidos olhares surpresos com o fato, neste momento o Cavaleiro Azul virou-se de costas para Valorian e disse – Não há dúvida, cheguei ao fim, mas ainda me resta uma chance... - Iremos acabar com vocês! – gritou Aldebar, porém Kenric se aproximou dele e disse – Esta é a minha última chance de obter o que me foi prometido, e ninguém ira me atrapalhar – Neste momento, bem próximo de seu aliado, ele cravou uma adaga em uma das frestas de sua armadura , matando-o ali mesmo – Nem você! – completou ele enquanto deixava o corpo do cavaleiro cair. Tassilo e Gerold olharam em choque, quando o sacerdote ia fazer alguma coisa para ajudar Aldebar, eis que o líder da Ordem da Serpente do Mar disse – Sabe, Gerold, decidi acabar com nossa aliança! - imediatamente, arremessou uma adaga que atingiu o ombro do sacerdote, este que logo caiu desmaiado antes de ter tempo de usar qualquer magia. Olhando para Minako ele falou apontando a espada para ela – Não se preocupe garotinha, matei Albedar sim, mas o sacerdote só está envenenado, vai desmaiar logo e você poderá captura-lo, e portanto, não terá porque e nem deve tentar se meter entre eu e Valorian ! - Tragam meu peco aqui ! - E logo a ordem foi obedecida, uma vez montado ele dá ordem para trazerem Kyoko, e assim é feito e por fim ele completa – Lá está a garota, basta vencer-me e irei liberta-la! O alquimista sentia-se entrando em parafuso, todo o seu plano que silenciosamente havia tecido havia desmoronado graças a alguns golpes de uma adaga. Valorian que ainda estava desmontado, se preparava para cavalgar contra Kenric, porém Minako coloca a mão sobre o ombro no instante que este havia se virado de costas fazendo o virar para ela. A templária então levou as mãos ao seu longo cabelo e lentamente desfez o seu grande Laço Vermelho que o prendia, deixando o solto ao vento e amarrou a fita na mão que ele segurava a arma dizendo – Para nenhum mal possa vencer você– Depois ela beijou-lhe o rosto deixando ele vermelho mais uma vez. O cavaleiro então subiu no peco e pegou lança e escudo, ficando frente a frente com o Cavaleiro Azul. Ambos fecharam suas viseiras e logo começara a correr com seus pecos para dar inicio a esgrima da lança de justa. Valorian.
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