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Andarilho

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  1. - Autor: Andarilho - Título da obra: Uhtred - O Cavaleiro do Inverno - Gênero (ação e aventura, comédia, romance, ficção científica, drama): Ação/drama - Personagens Principais: Uhtred, Pwolfgang, entre outros. - Sinopse: História de um garoto pobre das favelas de Lighthalzen que abre na força, na coragem e no aço o caminho para fora da miséria. - Link: http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/t/356330.aspx - Status (ativa/em andamento, oneshot/episódio único, parada/abandonada, encerrada/finalizada): Reiniciada... Faz mais de um ano que eu parei com essa fic, por pouco ibope e falta de tempo, parei de jogar rag e agora to retomando ela.
  2. Parte 4 – O Reencontro Guiado pelo pequeno rapaz Sr Rogshminov e o policial chegaram rapidamente à casa esperada. Uhtred não estava tão animado no caminho, apesar da conversa com seu melhor amigo PWolfgang. Na verdade, além da provocação de todos os garotos da favela por quem ele passava (que podiam jurar que Uhtred se encontrava em uma bela enrascada), em sua cabeça ainda pensava que levaria uma bronca, ficaria de castigo ou até levaria uma surra de sua mãe, depois que eles soubessem do que ele havia feito na cidade. Ao se aproximar da porta, Uhtred foi pego de surpresa com sua mãe já o encarando, com a cara de poucos amigos, tentando imaginar que tipo de besteira seu filho havia feito para atrair um sujeito tão engomado com um policial até aquela parte da favela de Lighthalzen. - Deve ter arrumado confusão com algum filho de ricaço na cidade...ai meu Deus! Será que a gente vai ter que pagar algum estrago que ele tenha feito?...Ah mas uma coisa eu tenho certeza...Uhtredzinho vai pagar!!! – Remoia a mãe de Uhtred da sacada da janela da sala de estar de seu pequeno barraco. - A senhora deve ser a Sra mãe do pequeno Uhtred não é? – Disse o engomado Sr Rogshminov ajeitando a postura e pintando uma expressão leve e educada, por cima do nojo em seu rosto. - Sim...e o Sr, o que deseja? Porque se for pra pagar algum dano que t...-Ia dizendo a mãe de Uhtred, quando Sr Rogshminov interrompeu-a. - Não senhora, de forma alguma, a senhora deve ter interpretado mal a minha visita, venho em nome do meu chefe, que prefere permanecer no anonimato, procurar a família deste jovem e virtuoso rapaz, que salvou a vida de uma pequena dama, filha de meu patrão. – disse Rogshminov se curvando educadamente para se apresentar – me chamo Sr Rodvald Rogshminov, E a Sra? - Berta – Balbuciou, ainda aturdida com a notícia que seu filho salvou a vida de alguém, e que aquilo não era encrenca. - Encantado, posso conhecer o pai do rapaz, ou ele não está presente? – Continuou Rogshminov educadamente e em tom de pressa (ele queria terminar logo aquilo e poder descansar do lado de uma lareira limpa, depois de um belo banho). - Ah...sim...claro...Uhtred temos visita! – gritou Dona Berta, sinalizando para que os “convidados” entrassem. Ao entrar no barraco Sr Rogshminov deparou-se com um homem em estado deplorável. Magro, com a barba a fazer e moribundo, Sr Uhtred tentava reunir em um esforço homérico o resto de dignidade que ainda lhe sobrava para receber a ilustre visita. Sua mulher entrou logo em seguida: - Uhtred, esse senhor veio aqui conversar sobre uma confusão que nosso filho se meteu na cidade, parece que ele salvou uma menina, que é filha do chefe dele. - Eu sei Berta, eu ouvi daqui de dentro. Quem diria, Sr Rogshminov, não imaginava reencontrá-lo nessas condições. Ao ouvir seu nome, e aquela voz, seus olhos se arregalaram lentamente, na mesma velocidade que as memórias eram trazidas á tona, não podia reconhecer o grande Uhtred naquelas condições e a postura rígida que tentava manter naquele lugar deplorável não pôde ser mais sustentada.
  3. Já li o livro sim...rs...por sinal esse nome vem de um personagem de outro romance do Cornwell. Se mais uma pessoa comentar nessa fic eu posto a continuação! Já tá pronta!AHA!!
  4. Esse post é só pra fic voltar a primeira página, vou dar um tempo pra quem tiver interesse em lê-la enquanto não posto a próxima parte.Semana q vem eu posto a nova parte. Abraço e espero que alguém leia e goste...rs
  5. Parte 3 - A Recompensa Rogshminov chingou quando pisou em mais uma poça fedida. Não gostava de estar ali, mas a ordem de seu patrão era de que encontrasse o menino. Não demorou a descobrir seu nome, o garoto era conhecido nas ruelas da favela de lighthalzen, ainda mais depois dos últimos acontecimentos. O homem dobrou mais uma esquina, com o rosto se contorcendo em nojo, para ele todas as ruas eram iguais, igualmente sujas e igualmente fedidas. Seu único alívio era o que um homem da polícia concordou em acompanhá-lo, principalmente depois que ficou sabendo que iria procurar o menino que enfrentou o gângster, o garoto que salvou a filha do chefe de Rogshminov. - Uhtred! Uhtred! - Gritava o moleque a plenos pulmões enquanto vinha correndo em direção do casebre. - Ele já vai! - Gritou a mãe de Uhtred, já sabia de qual Uhtred se tratava, a voz do melhor amigo de seu filho já era conhecida. - Tô indo lá mãe, volto a tempo de levar mais uma encomenda. - o menino disparou porta afora feliz com o chamado do amigo. Eles treinavam juntos, além de brincar muito. Ambos tinham um sonho: serem cavaleiros. Por isso treinavam exaustivamente diariamente nos momentos livres que tinham. Diferentemente de Uhtred seu amigo priorizava mais a agilidade á resistência e força bruta. Seu nome era PWolfgang e muita coisa aconteceria com essa amizade ainda. Os dois meninos saíram correndo pelas ruelas, com suas miseráveis espadas de madeiras, feitas pelo Uhtred pai, até o ponto em que se reuniam todo dia para o treinamento. Era a ponta de um morro, um pedaço de rocha lisa, que quando chovia ficava escorregadia, e quanto esquentava irradiava calor, mas lá eles tinham um pouco de paz e espaço para as manobras. - Ali, é aquele, o mais fortinho dos dois. - Apontava um garoto da rua, o magri, e com ele dois homens, um homem bem apessoado com cara de poucos amigos, e um policial, o que lhe cheirava a problema. - Eu sabia seu dedo duro! Eu sabia que você ia contar onde eu tava!! - gritou Uhtred, ele e magri tinham uma velha rixa, e agora ele tinha certeza que espancaria magri até lhe acabarem as forças. Ali naquele local ele não tinha pra onde escapar e se encontrava rendido para seus "perseguidores". - Ei, não é nada disso garoto! Eu vim aqui com o Sr Rogshminov, porque ele quer falar com você, ele veio em nome daquela garotinha que você ajudou outro dia! Uhtred ficou perplexo, não entendia como aquele acontecimento poderia vir ao seu favor, normalmente as pessoas nem reparavam nele. - Rapazinho, como é seu nome? Meu senhor me mandou vir até esse buraco, e isso quer dizer que ele quer fazer alguma coisa pra você. - disse Sr Rogshminov. - Meu nome é Uhtred, filho de Uhtred, descendente dos cavaleiros do norte! - Ele havia ensaiado essa apresentação fazia anos, mas nunca teve a oportunidade de usa-la, visto que ninguém havia perguntado seu nome antes. Isso impressionou o homem da alta roda, então ele sorriu. - Muito bem Uhtred, filho de Uhtred, me mostre sua casa quero conversar com seus pais. Com esse pedido ele novamente ficou apreensivo, pois ele ainda não havia contado o que fez na cidade, e não sabia como eles reagiriam a essa notícia, mas já estavam ali, o homem e o policial, e não tinha como fugir, e mesmo que pudesse alguém poderia leva-los á sua casa. Então dessa forma Uhtred guiou-os até sua casa e seus pais.
  6. Muito bem enéias, graças ao seu pedido aí está! Parte 2 - O Despertar do Guerreiro Era mais um dia, o inverno já havia passado e todos na casa de Uhtred sobreviveram, o que era um milagre, porque estavam em um barraco improvisado e este fora um dos invernos mais duros que já aconteceram em Lighthalzen, outras pessoas na favela infelizmente não haviam suportado, mas aparentemente o que Uhtred pai dizia era verdade, e o sangue guerreiro se mostrava na saúde de todos da família. Uhtred entregava mais uma encomenda que sua mãe mandara, com o término do inverno os pedidos aumentavam, e a sua mãe estava mais ocupada que nunca. Enquanto retornava do local da entrega Uhtred ouve o sinal de rompimento de segurança, mais uma vez as gangues aproveitaram alguma brecha da segurança e invadiram a cidade, ele conhecia bem os meliantes e não os temia, pois também era da favela e seria reconhecido, afinal de contas ele não tinha nada do interesse dos criminosos e passaria desapercebido. As pessoas andavam rapidamente e temerosas, enquanto Uhtred por sua vez, também se apressava, porque não queria demorar a voltar pra casa, alguém poderia estar precisando dele. Quando já estava avistando a entrada para a favela ouviu um grito agudo bem perto de onde estava. Ao se virar deparou-se com uma garota, mais nova que ele próprio caída ao chão, tentando se apoiar em um poste, e se aproximando como um abutre um gângster de expressão maliciosa, girando uma adaga na mão direita. Nesse momento, os ancestrais de Uhtred pularam em sua pulsação. Ele não decidiu, não pensou nas consequências, apenas agiu. Como por instinto correu loucamente numa carga alucinada em direção do gângster, que, distraído, não pôde se desviar. Apesar de ainda ter apenas 10 anos a força da carga foi suficiente para tirar o criminoso de sua trajetória em direção da menina. O gângster surpreso se virou para seu atacante, ficando ainda mais surpreso ao ver quem era. Uhtred se postava ereto, bufando, não sabia se de raiva ou pela corrida, porém com uma postura perfeita, quem visse até pensaria que se tratava de um espadachin á paisana, mas o gângster não gostou nem um pouco e o faria se arrepender de atrapalhá-lo diante de uma presa fácil. - Corra garota, rápido, não fique aí parada! - Gritou Uhtred para a menina caída, que piscou, como se acordasse de um transe, e prontamente obedeceu as ordens daquele menino que poderia muito bem ter sua idade. - Ahh, maldito seja muleque! Quem mandou você sair do seu buraco imundo e vir aqui na cidade me atrapalhar! Vou fazer você se arrepender, nem a memória do seu pai vai te proteger aqui! - o gângster gritava de ódio da boa chance desperdiçada, brandia sua adaga de forma desafiante. - Meu pai não está aqui agora, e não preciso dele pra me defender! - o desafio soava estranho vindo de uma pessoa tão jovem, uma criança de fato, mas não parecia brincadeira e Uhtred retesava os músculos em desenvolvimento de seu braço e suas costas em antecipação. O gângster se adiantou com a faca em riste, sabia o serviço e queria dar uma lição ao garoto, para nunca mais se intrometer nos negócios dele. Uhtred viu o gume da lâmina se aproximando lentamente, mas estava desarmado e sem defesa alguma. Num reflexo de auto-preservação colocou se braço pra frente, protegendo o abdômem, sentiu a lâmina cortando seu antebraço esquerdo, num talho profundo. Com a mente rodopiando nem sentiu dor no momento, apenas o impulso o conduziu. Deu um passo á frente, deslocando todo o peso do corpo no braço direito, acertando em cheio o estômago desprotegido do criminoso, que o fez arfar, dobrando-se em volta do pequeno punho do garoto. Nos olhos do gângster a perplexidade por ter sentido tanto um soco de alguém tão pequeno, deu dois passos pra trás e começou a controlar a respiração, alterada pelo golpe. Quando se voltou novamente com a adaga preparada, pensava que agora não teria misericórdia, estriparia o garoto ali mesmo, mas surepeendeu-se com um novo golpe, ainda mais poderoso que o primeiro que o acertava nas costelas, cabaleou novamente, impelido pela violência do golpe, o ar fugindo de seus pulmões, percebeu o início da aglomeração de pessoas ao seu redor, e repentinamente uma pedra o acertou ao lado da cabeça, o que o fez cambalear mais para o lado, quase tropeçando. Sentiu o sangue quente escorrendo na cabeça e começava a entender o que acontecia ao seu redor. Muitas pessoas que estavam correndo assustadas pararam para observar a coragem do garoto e vendo que a criança se mantinha desafiando o gângster se encorajaram para ajudá-lo. Quando deu por sí, o gângster percebeu uma pequena multidão que o rodeava com pedras nas mãos gritando chingamentos. Não podia acreditar na reviravolta de sorte, e chingou novamente o menino que o atrapalhou. Em um momento tinha uma presa fácil em sua frente, e no outro estava enfrentando uma turba de cidadãos furiosos. Tudo culpa do pequeno Uhtred. Uhtred se mantinha empertigado com o braço ferido dobrado, com o punho fechado, e o sangue escorrendo e pingando pelo cotovelo. Ignorava a dor, da mesma forma como ignorara o frio no inverno, com a determinação brotando de algum lugar que ele não sabia. As pedras começaram a voar espantando até ele. Quando percebeu estava no meio da turba, junto com o gângster. Sentiu seu ombro ser puxado por alguém que não estava vendo, e por reflexo se desviou. - Calma, homenzinho - dizia uma voz grossa, mas afável - deixe agora o trabalho para alguém do tamanho dele. Ao se virar viu um policial, gentilmente o empurrando de lado e se dirigindo ao gângster, que ciente da ameaça que o cercava se entregou sem resistir, lançando um último olhar assassino para o garoto, que começava a sentir a dor latejando no braço. Uhtred ainda estava meio tonto, seu braço parecia que ia explodir, e ele puxava o ar como se estivesse se afogando. Um outro policial se aproximou falando: - Venha comigo rapaz, vou te levar a alguém pra cuidar do seu braço. - Não, tenho que voltar pra casa, minha mãe deve estar preocupada. - disse Uhtred assustado, apesar de ser corajoso ainda era uma criança, e estav acercada de estranhos que o olhavam com espanto. - Não antes de cuidar do seu braço, imagine só você chegando em casa sangrando desse jeito, espere que não vai demorar muito! - o policial insistiu. Realmente não demorou muito, um sacerdote que passava havia assistido a uma parte da confusão e se aproximou com um gesto ao policial. Após balbuciar algumas palavras sua mão brihou e rapidamente o rasgo no braço de Uhtred fechou sozinho, deixando-o maravilhado. Não consiguia pensar em nada para falar, era a primeira vez que enfrentava um perigo de verdade, e principalmente era a primeira vez que era notado pelos moradores da cidade. Depois que foi curado o policial ainda queria levá-lo para um outro lugar, mas o medo do que poderia acontecer sobressaiu, ele escapou e entrou no labirinto de ruas da favela.
  7. Como prometido anteriormente na minha última fic, aqui está a história do meu outro personagem. Espero que gostem, comentem e estejam acompanhando porque esta terá algumas novidades. mais informações quando eu postar a próxima parte. Att, Andarilho. Capítulo 1 Parte 1 - As noites no barraco No canto escuro do barraco provisório, precário, uma figura estremece. Sem a proteção do fogo o frio é quase insuportável. O inverno em lighthalzen é conhecido como pesadelo nos barracos da favela. Para uma criança o frio era ainda mais cruel, mas Uhtred se mantia consciente pela pura determinação. Próximo á pequena fogueira mal cabiam seus irmãos, sua mãe e seu pai doente. Na mente da criança ainda fervilhavam os últimos acontecimentos. Na favela uma confusão era poderia virar uma guerra entre gangues em um instante. A última havia levado o barraco de sua família, incendiado "acidentalmente" em uma das confusões. Seu pai havia ajudado diversas famílias a saírem de seus lares em chamas, mas acabou aspirando muita fumaça e veio a adoecer pela característica tóxica do ar. Com seu pai á beira da morte ele havia assumido a responsabilidade pelo bem estar da sua família, tinha apenas 10 anos, mas já estava exercendo essa responsabilidade cendendo o valioso espaço próximo à fogueira para seus irmãos mais novos. O mundo se transformava cruelmente á sua frente, para sua família, mas ele não iria se acorvardar. Os dias se passavam nas ruelas fedidas da favela. Quando era pouco mais novo brincava entre as poças e não se preocupava. Pouco tempo tinha passado e parecia que essa lembrança era muito antiga, com a infância roubada pela dureza da realidade pobre. Seu pai não se recuperou totalmente da doença, ficou praticamente inválido, e fazia pouco em casa para ajudar a mãe, que por sua vez teve de aumentar o volume de trabalho, lavando roupas e fazendo pequenos trabalhos domésticos para as classes mais abastadas da cidade. Coube a Uhtred a responsabilidade de entregar as encomendas passadas por sua mãe. Fazia isso tanto que já havia se acostumado com a transição entre os universos, a favela, e a cidade exuberante de lighthalzen, não sobrava nenhum tempo para brincar, enquanto não estava entregando encomendas, estava ajudando o pai em alguma tarefa. O pai de Uhtred, cujo nome também era Uhtred, era um homem vigoroso e corajoso que ganhava a vida como segurança dos grandes casarões de lighthalzen. Ele dizia que os Uhtreds descendiam de uma casta de guerreiros extremamente corajosos e fortes que cavalgavam pelo reino gélido do norte antes da república de Schwartzwald, antes que a tecnologia invadisse e tirasse a necessidade de guerreiros fortes para proteger as pessoas. O tempo passou, a tecnologia se mostrou não confiável para proteger (juperos pagou por isso), mas os cavaleiros nunca mais voltaram a ocupar seu posto. Mas apesar de nunca mais terem voltado a ser valentes cavaleiros, a força ainda continuava na linhagem. Uhtred sabia disso, sentia a força impelindo-o e sustentando-o, de modo que os outros garotos olhavam para ele com respeito, pois tinha vencido várias brigas entre eles, e por muitas vezes os protegeu dos gângsters. Não faltavam ofertas para que ele se subvertesse e fizesse parte dos gângsters, mas a educação dada por seu pai, de nunca se envolver com algo que não lhe desse orgulho em fazer, o impedia disso, poi não havia orgulho em ser gângster, covarde e cruel. A passagem pela "fronteira" entre a favela e a cidade nunca foi um problema, o segurança que faz a ronda entre os mundos fora amigo de seu pai, e permitia que ele passasse com as encomendas, porque sabia que ele não arranjaria encrenca. Assim Uhtred passava os seus dias, entregando encomendas e ajudando seu pai e seus vizinhos, assim como seu pai lhe ensinava. Mas no fundo sabia que podia fazer muito mais, seu pulso saltitava de energia, energia que nem a favela, nem lighthalzen poderiam conter.
  8. Bom entrei pra comentar aqui e primeiramente parabenizar a autora, muito boa a fic (ainda n li toda, mas to chegando lá...rs) e em segundo lugar pra chamar o pessoal pra ler a minha fic, inclusive a autora. Pra fazer comentários e críticas. É a segunda tentativa de escrever e essa é um pouco mais especial. Abraços!
  9. Põe minha fic na lista por favor: Alabis: Capítulo 1 - O caminho http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/p/349035/3297608.aspx
  10. Não é frustante quando ninguém responde aos seus posts? Sei muito bem como é isso! Li o primeiro capítulo, estou gostando! ainda tenho bastante pra ler...rsrs...mas tenho tempo se vc postar só um por semana. Abraço e continue assim!
  11. Andarilho

    Alabis: O relato

    Capítulo VI - Ás Cinzas Foram dias esperando. Luke não podia acreditar, ele não aceitava que as pessoas não se importavam com o destino do mundo. Um deus ancestral retorna se auto-intitulando imperador, e deseja dominar Rune-Midgard e ninguém se mobiliza. Pior que ninguém se mobilizar, algumas pessoas até se mechem, mas seria melhor que não o tivesse feito, pois algumas procuravam destruí-lo para simplesmente coletar tesouros, e outros, e isso o deixava mais atônito, preferiam se unir ao demônio. Os dias passavam e o coração de Luke Alabis se tornava cada vez mais sombrio, cada vez menos acreditava nos seres vivos e no bem. Mas o ódio crescia...lembrava de sua mãe, da morte pré-matura, da dureza que seu pai havia experimentado e de tudo o que já vira em sua vida. Luke já mal dormia, vivia sentado no canto esquerdo do segundo banco da catedral de prontera, e então um dia, enquanto se perguntava o porquê dessas coisas terríveis que aconteciam e que aconteceram, ele adormeceu. E durante seu sono, Morroc apareceu num pesadelo. Seu corpo nefasto dançava ao redor de Luke numa paisagem desértica, fantasmagórica. Vários de seus asseclas acompanhavam seus passos cabriolantes, frenéticos, estonteantes. Luke não conseguia se mover, estava paralisado apesar do esforço que fazia para se mover. Não conseguia falar nada, apenas sentia o fio quente das lágrimas escorrendo pelo seu rosto, como se o ódio tivesse condensado em forma líquida, transbordado e encontrado escape em seus olhos. Num momento da dança, quanto Luke já estava exaurido de assistir o show maldito, viu no reflexo dos olhos de morroc a figura de sua mãe. Morroc ria, e se contorcia na dança com ar zombeteiro, convidando Luke a tirar daqueles olhos o reflexo de quem ele tanto amava. Neste momento Luke acorda no chão da catedral. O local está vazio com exceção de um casal que se aprontava para o casamento e não notava a figura contorcida estirada no chão do outro lado do salão principal, encoberto pelos bancos. Luke se levanta silencioso, maltrapilho. Seu manto sacerdotal mal era notado em baixo da poeira e do suor. Ele não havia percebido, mas havia suado muito durante seu sonho, e também chorado. Seus rosto agora em NADA se parecia com o Luke de outrora, estava menos sorridente, nada sorridente, sombrio e arruinado, facilmente confundível com um moribundo mendigo. Ele se encaminha a passos largos e obstinados á porta da catedral, a cruza, e some entre as barracas da grande cidade. CONTINUA!!!!
  12. Andarilho

    Alabis: O relato

    Como comentado anteriormente, convido a todos a ler minha nova funfic. Do personagem já conhecido de vocês, o Uhtred. Procurem um tópico com o nome "Uhtred: O cavaleiro do inverno". Que terá algumas novidades no que diz respeito a modelo de escrita. Além dessa ser em terceira pessoa ela também será um pouco mais interativa! Abraço a todos!
  13. Andarilho

    Alabis: O relato

    Poxa, valeu Vlad, é uma pena msm, mas se vc tiver interesse pode fazer um pers agora q a gnt ajuda nas repetitíveis, daí vc aparece uma vez na semana pra algum roleplay, se divertir, pq esse é o maior objetivo do clã. O principal do clã não é membros poderosos, mas sim a diversão pelo roleplay, nosso único pré-requisito é prelúdio, ou seja, história do seu personagem. O poder a gnt vai ganhando com o tempo. Abração!
  14. Andarilho

    Alabis: O relato

    Capítulo VI - A resignação A noite se extendeu lenta e tensamente. A lua tremeluzia pálida em seu estandarte alheia á toda ação que acontecia no hotel. As ruas se mostravam estranhamente vazias, ainda sentindo as dores que o dia havia sofrido. Eu estava de costas para a janela, suando e ainda sangrando. Tive tanta pressa para agir que nem notei que deveria me curar. Meu corpo estava sedado pela adrenalina e a dor era apenas uma névoa em meus pensamentos, atrapalhando a visão, mas não impedindo os movimentos do corpo. Corri para o quarto anterior com Uhtred me acompanhando, atento. Ele havia ferido o mercenário que nos emboscou, mas não sabíamos se ele havia desistido de nos atacar. Era perigoso andar por ali, mas eu tinha que agir, não poderia passar muito tempo, ou a alma dos mortos ficaria muito longe, e nem a gema azul poderia trazê-las de volta. Á minha frente estava Pwolfgang, ainda deitado de costas, o covarde não deu tempo nem para ele poder lutar, teve a garganta cortada de ponta á ponta, sem chance de resposta. Graças aos deuses a cabeça não foi separada do corpo. Aproximei-me e senti que ainda havia esperança para ele. Segurei a gema azul e entoei as palavras decoradas na catedral de prontera, á Odin. O risco se fechou no pescoço e com um gemido o cavaleiro acordou, pulando da cama. - O que aconteceu? - Disse Pwolfgang. - Não temos muito tempo, explicaremos depois. Equipe-se. - Eu disse quase como um sussurro. Corri para o quarto anterior a este e vi o pesquisador de igual modo assassinado, parece que aqui o assassino estava com pressa pela morte rápida dos dois. Peguei mais uma gema azul e entoei as palavras, ela sumiu no ar...mas nada aconteceu, o corpo continuou na minha frente, inerte, imóvel e pálido. O ódio começou a crescer no meu peito. Senti-me impotente novamente, e renasceu em minha mente o momento que vi o jazigo de minha mãe, junto com o sentimento. A morte do pesquisador era algo pequeno diante do massacre no primeiro andar. Mas parece que aquilo fez a anestesia no meu coração perder efeito. Novamente me senti inundado de ódio, minha mente se tornou um vulcão de imagens e sentimentos, desde o forte de meu pai, até toda a jornada, o assassino esteve do nosso lado o tempo inteiro, e EU não pude perceber. Culpei a mim por tudo aquilo. Ajoelhei-me e as lágrimas começaram a descer pelo rosto cansado. Amaldiçoei o dia que o deserto se moveu, amaldiçoei o encontro com o Faraó, e acima de tudo amaldiçoei o Imperador Morroc, responsável por toda aquela desgraça. E com determinação brotando dentro de mim virei-me para os cavaleiros. Pwolfgang já estava quase totalmente equipado, os dois estavam num silêncio solene pela morte no quarto. De dentes serrados e quase explodindo de ódio disse: - Vamos encontrá-lo, vamos encontrá-lo e vamos matá-lo. E vamos matar o maldito Morroc que foi o responsável pela morte da minha mãe. Não posso descansar enquanto existir ar nos pulmões desses malditos. - Me levantei e gritei a plenos pulmões. - VOCÊ OUVIU DESGRAÇADO?! SE AINDA ESTIVER AQUI CORRA! CORRA PARA VIVER! NÃO IREI DESCANSAR ATÉ VER O DIA DA SUA MORTE! E DECLARO AOS DEUSES, TODOS ELES! QUE ANTES QUE MINHA CARNE PERCA AS FORÇAS EU VEREI A SUA MORTE! A SUA MORTE E A DO IMPERADOR MORROC, EU JURO! Meus amigos se assustaram com o jorro de ódio que demonstrei naquele momento, e que inundou o quarto como uma névoa espessa. Meus olhos baixaram e se pregaram nos dois cavaleiros assustados que me encaravam. - Estão comigo? - Pwolfgang abaixou a cabeça e assentiu, afirmando. Uhtred se ajoelhou olhando em meus olhos, com um dos joelhos tocando o chão. E jurou. Do nada Exodus apareceu na porta assustado, havia acordado com meus gritos e se assustou mais ainda quando viu o corpo no chão. - Ouviu o que eu disse? - perguntei ao meu amigo. Ele assentiu e eu continuei. - Então vamos continuar com nosso plano, temos que avisar ás autoridades, mas eu irei procurar pessoas que queiram se juntar á minha busca. O que quero não vai ser algo fácil, é grandioso e precisarei de toda pessoa que queira se unir. Exodus confirmou e se preparou, nenhum tempo poderia ser perdido e ele saiu durante a noite ainda, apesar de exausto. Mandei Pwolfgang e Uhtred vasculhar o hotel, mas não acharam mais indícios do assassino, apenas um leve rastro de sangue que levava á uma das janelas, ao final do corredor. Ele escapou áquela noite, mas ainda estou em busca dele. Fiquei em morroc e fiz o sepultamento de todos que morreram no hotel, dando a bênção final áqueles que mais havia passado tempo nos últimos dias. Foi um momento triste, e o pesar daquela noite ainda não havia passado no meu coração. Ao terminar o protocolo me dei conta que vários naquele lugar tinham alguém para sepultar. Ao meu redor percebi milhares de pessoas se unindo com lágrimas nos olhos. Senti a determinação aumentando por dentro. Estava ali para elas, estava sendo compelido á ajudá-las e quando não fosse possível, vingá-las. Meus amigos perceberam o mesmo e se encheram também, com a chama da determinação brotando em seus olhos, se empertigaram mais um pouco percebendo a responsabilidade que tinham, e mais uma fez fizemos o pacto que iríamos proteger e vingar os inocentes, e destruir o mal. Dois dias mais tarde ainda havia muito trabalho á fazer na cidade destruída, Morroc. Havia sepultado um número incrível de pessoas. Como fui aprendendo, sempre que existe o caos o mal tenta se estabelecer, e pequenos delitos aconteceram. Alguns casos eu perseguia, mas entendia que outros eram pessoas inocentes tentando sobreviver, o bem e o mal não são coisas separadas, mas ás vezes misturadas nas pessoas, e precisamos ajudar áquelas que tem menos mal do que bem para que elas saibam deixar o mal, e precisamos destruir áquelas deixaram seu lado bom e escolheram fazer o mal deliberadamente, dessas nós não temos misericórdia. Quando estava terminando meu trabalho para encontrar Exodus recebi uma carta sua, dizia que deveria ir á prontera, não entrava em detalhes, mas disse que seu irmão Tyrael (aquele que era cavaleiro e nos acompanhou no início de nossa jornada) tinha algo que me ajudaria. Apressei-me e fui á prontera. Ao chegar à cidade-capital encontrei-me com Exodus e ele me levou ao seu irmão. Parecia outro homem, mais forte e um pouco mais velho e sério. Ele se adiantou. - Soube o que aconteceu com os seus companheiros. Tem meus sentimentos. E soube também do seu juramento, meu irmão me contou que você está caçando o desgraçado que matou seus amigos e tambem irá destruir a maldade que encontrar. É verdade? - Sim, é verdade, não descansarei enquanto tiverem pessoas inocentes perecendo por interesses malignos. - Eu disse. - Então eu serei seu aliado. Já vi muita desgraça levantada pelo simples prazer de pessoas ou monstros. Eu também não descansarei. - Disse Tyrael, ele estava resoluto e parecia firme no que dizia. Eu então olhei nos olhos dele e disse. - Então levantaremos uma Legião! E varreremos o mundo de toda criatura maligna, seja humano ou monstro. Ela se chamará LEGIÃO DE PRATA. Que destrói o mal como o metal divino. Está comigo? - Estou! - Respondeu Tyrael num jorro de entusiasmo. E você leitor desses pergaminhos, lhe pergunto: ESTÁ COMIGO? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Espero que tenham gostado, e pra quem não entendeu eu e meu amigo (do char Tyrael) temos um clã que em breve iniciará os roleplay, quem gostou da história e gostaria de participar pm ingame para Luke Alabis, ou Uhtred Senhor do Norte, ou Tyrael Silverblade, ou pra mim aqui no fórum msm. Espero não ter decepcionado ninguém com esse final...rs...em breve começarei a história de Uhtred, fiquem atentos aos tópicos do fórum de funfic.
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