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Um Diferente em um Mundo de Iguais


Eddie Dreiberg

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@NetRunner:

essa parte q vc citou é uma piada. espero q vc e todos os q leram não achem q quero ve-los cegos.

 

acho q criticar como a historia se desenvolve, ou o tipo de narração por exemplo, seja uma critica valida.  dizer se "essa" ou "aquela" ilustração fica melhor, é gosto pessoal e isso não se discute. se o autor achar que aquilo não tem ligação com a sua historia, ele muda.

anyway...  gogo postar mais YMOOO!!!

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Boa noite pessoas.

Gente... eu sei

que tem gente que defende a fic do Ymizuki por gostar e acompanhar

ela. Mas a partir do momento que você posta um trabalho num

fórum, numa seção de fanfics, inevitavelmente

vão chegar críticas ao seu trabalho sim, não só

elogios.

Eu gosto de críticas sim... Nunca falei

que não gostava.

Inclusive, quero agradecer novamente aqueles que comentaram aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

Enfim, acho que tenho a solução pro

caso, hehe....

 

 

 

 

Se você

reparar melhor, verá que na minha fic 80% dos diálogos

são "normais" (expressões descrevidas com

palavras), e o restante eu coloco os emoticons (e em algumas

ocasiões eu coloco os dois. Ponho o emoticon, mas ainda assim

descrevo com palavras o gesto da pessoa). Posso tirá-los a

qualquer hora da fic, eu não dependo deles.

 

 

 

Vou fazer o seguinte: Á partir do próximo capítulo, vou fazer como destacado no quote acima, e sempre

que for por um emoticon, vou incluir junto a descrição

das expressões por palavras.

 

Se não usei esse "método"

em todos as frases com emoticons desde o principio, não foi

nem por preguiça nem por deficiência... foi simplesmente

porque não achei necessário fazer isso sempre ^^'

(escritor inexperiente detected).

 

 

 

Abraços á todos e gogo 14. o/

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Acho que o Ymizuki poderia, muito bem, clamar pelo que se chama "licensa poética", ou arte... A arte dele inclui os emoticons. É o estilo dele. É diferente! Num livro, ou num texto convencional, não vemos essas coisas, que só vemos na internet. Mas onde estamos? Num fórum de literatura da Academia Brasileira de Letras, ou estamos num fórum de Ragnarok, onde as pessoas querem mostrar sua arte, sem tanto compromisso assim com nosso amigo lusitano?

 

Também acho que tudo depende da forma que se fala. Uma crítica se torna ofensiva quando as palavras condenam a obra. Uma coisa é você dizer que, na norma culta, está errado utilizar emoticons, e mais que um sinal de pontuação. Ou seja, até o "?!" não é lá muito certo. Mas e daí?!? Eu adoro usar 3!!! Isso vai do estilo de cada um, e devemos respeitar o estilo do autor. Se ele quiser fazer uma obra mais séria, aí, sim, poderíamos ser mais duros. Mas um texto que, desde o primeiro capítulo, já foram claramente especificadas suas intenções, e até sua forma de escrita, não podemos, nem muito menos devemos, condenar qualquer coisa.

...

 

Uma observação: Eu gosto de sonorizar e colocar expressões nas

falas, então vocês verão alguns erros de português propositais e até

emoticons... espero que se acostumem com minha mania.  -____-...

 

 Quem leu isso, como eu, já pôde, na mesma hora, não reprovar os emotes, e ver qual o estilo de escrita dele. Acho que essa parte do post inicial já diz tudo. Apontar erros de português, ou dar sugestões de melhoria, acho extremamente válido! Mas querer que o autor mude o estilo de sua escrita, acho que isso aí é algo que depende única e exclusivamente dele, e não devemos nos meter nessa decisão. Condenar sua decisão é menos válido ainda. Se ele acha que é interessante usar os emotes, quem somos nós para dizer que emotes "suxalot"? @Ymi: escreva como você gosta de escrever, fiote! Só não atropele o nosso querido lusitano! Mas, de resto, pode usar emotes, carinhas, e etc. Pessoalmente, eu acho divertido ver as expressões da Wendy com emotes. Dá para imaginar melhor e, até mesmo, visualizá-la. Dá um charme maior a ela, na minha opinião.Um abraço, e vê se coloca logo o 14 no ar! ^^y
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E ai quando que rola o próximo capítulo xD

 

Ansioso pra ver a continuação da história. ^^

 

Opa, ta aqui já. ^^

Espero que esse capítulo não tenha ficado confuso. Tem algumas coisinhas que fogem da história normal do jogo... é tudo do meu contexto.

Lá vai...

 

 

 

 

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 14 - A Caravana de El Mes.

 

 

Dezenas de pessoas e carroças desciam pelo planalto de El Mes, tirando a tranqüilidade daquelas terras pacíficas e formando uma caravana que rumava em direção a cidade de Al de Baran.

Cada vez mais pessoas iam se juntando à aglomeração, todas fugindo de algo que não podiam lidar...

As carroças eram puxadas por Peco-Pecos, e carregavam quilos e mais quilos de mantimentos, roupas, agasalhos, além de alguns feridos. Um deles era um garoto, que repousava aparentemente tranqüilo. Era Nakamura, com o ombro e peito direito enfaixados e coberto num lençol branco que o impedia de ficar totalmente nu. Sua face era calma, mas seu estado físico estava péssimo...

De repente, um solavanco mais forte chacoalhou a carroça e fez com que o oriental acordasse. Abriu seus olhos calmamente, enquanto sua mente voltava a funcionar pouco a pouco. Sua visão estava embaralhada e seu corpo todo latejava, lembrava vagamente de Ivan e Wendy numa praça em Juno, brigando contra Igor e seus capangas, e num passe de mágica ele foi parar naquele lugar estranho, barulhento e incômodo.

Nakamura ainda deitado olhou em volta tentando se situar, e esperto logo percebeu que estava dentro de uma carroça em movimento. Carroça esta muito humilde, redonda, toda fechada com uma lona preta, e apenas um pequeno faixo de luz entrava por uma fresta na parte traseira. Antes de mais nada, o garoto tentou se sentar, mas uma dor imensa fisgou seu ombro e peito direito, fazendo cair de novo deitado. A dor foi tão intensa que Nakamura ficou ofegante, e logo foi olhar o que estava errado em seu corpo.

As faixas ensangüentadas já denunciavam uma grande ferida, deixando ele curioso e ao mesmo tempo preocupado. Decidiu olhar e começou a tirar pouco a pouco as faixas, com muita cautela e suavidade, mas mesmo assim a dor o fez parar diversas vezes. Quando finalmente tirou a maioria das faixas, Nakamura se espantou com o que viu: seu ombro e peito estavam gravemente esfolados, quase em carne viva, e o sangue manchava uma parte do lençol que o cobria... agora Nakamura queria levantar dali o mais rápido possível e procurar socorro.

Mesmo dolorido, juntou forças e coragem para mais uma tentativa de se levantar, mas a tarefa era dificultada pelo balanço incessante da carroça, e quando estava quase sentado, outra dor o incomodou... percebeu aí uma outra grande ferida, agora na lateral direita de seu quadril. Nakamura se movimentou um pouco para a direita e a fisgada se tornou uma imensa dor, e o garoto não segurou mais o gemido de dor, chamando a atenção de alguém que estava na parte da frente da carroça. A pessoa vestindo um turbante abriu a lona com violência, trazendo a luz para dentro repentinamente, cegando Nakamura.

 

 - Durma mais um pouco... - Disse a pessoa desconhecida, enquanto gentilmente pegou Nakamura por trás e passou em seu nariz um pano umedecido com algum líquido de cheiro forte e insuportável, que nocauteou o oriental mais uma vez...

 

 

 

***

 

 

Nakamura acordou mais tarde naquele dia, agora mais confortável e com menos dores. Ao contrário da carroça, o local aonde estava agora era bem iluminado, trazendo um desconforto inicial, mas o garoto impaciente colocou seu braço esquerdo na frente dos olhos e os abriu o mais rápido que pode, queria a todo custo ver aonde estava. Quando finalmente o ambiente tomou forma, Nakamura se viu num local familiar de paredes amarelas, o que lembrou o orfanato. Mas logo em seguida duvidou que realmente estivesse lá, pois estava cercado por uma não-familiar cortina branca e deitado em uma espécie de maca, á poucos centímetros do chão, além do alto murmurinho vindo de trás da cortina, o que despertou a curiosidade do garoto.

Ele se levantou, e surpreendentemente suas feridas não doeram tanto como esperado.

 

"Será que alguém me curou? Já estou quase bom..." Pensava o garoto, enquanto se colocava de pé. Seu quadril ainda doía um bocado, mas sua curiosidade era maior. Pôs sua mão na cortina e a abriu com força, mostrando-lhe uma cena não muito agradável... Diversas pessoas estavam deitadas no chão, todas feridas, algumas seriamente, enquanto Sacerdotisas uniam seus famosos poderes de cura para tratar aqueles feridos. Os aflitos olhos de Nakamura passeavam pela cena, quando de repente uma Sacerdotisa veio em sua direção e o empurrou para dentro da cortina mais uma vez. A Sacerdotisa fechou a cortina e começou a falar.

 

 - Não, não, menino. Fique em repouso aqui, já chamo alguém pra te olhar.

 

 - Mas eu já estou bom, cuide de algum desses ai fora. - Retrucou o garoto.

 

Quando Nakamura terminou de falar, a cortina se abriu novamente. Uma experiente Sacerdotisa entrou no meio dos dois com uma ficha nas mãos e foi puxando Nakamura.

 

 - Esse aqui surpreendentemente já está bom. Vá cuidar de outro. - Disse ela á sua companheira. A senhora Sacerdotisa foi arrastando o oriental pelo braço, com quase nenhuma delicadeza. Passaram no meio dos feridos, e Nakamura foi se espantando cada vez mais. Teve sorte de ser apenas seu braço e quadril machucados.

 

 - O que houve com todas essas pessoas? Aonde estou? Quanto tempo fiquei apagado? - Nakamura encheu a Sacerdotisa de perguntas enquanto andavam por um corredor estreito, com várias macas ocupadas uma após a outra. A Sacerdotisa estava tão focada em seu trabalho que ignorou o menino, e simplesmente o guiava pelo corredor.

 

 - Não lembro de quase nada... - Disse baixinho Nakamura. Ele se lembrava apenas de Wendy, Ivan, Igor e outros três rapazes em uma praça... Após isso um vazio se fazia em sua mente.

 

 - Você fique esperando aqui. - A Sacerdotisa colocou Nakamura sentado em uma cadeira numa grande sala após o corredor. Alguns outros feridos também se encontravam sentados ali. Ao que parecia, aquela sala era a dos menos feridos...

 

 - Por favor, me responda o que houve! - Tentou de novo Nakamura, mas a senhora Sacerdotisa ocupada simplesmente virou as costas e se foi.

 

 - Ela está muito ocupada, meu jovem, deixe-a ir... - Uma voz experiente e suave veio do lado esquerdo de Nakamura. Ele olhou para lá e encontrou um simpático senhor, típico cidadão de Juno com sua surrada roupa de Sábio. Seu rosto marcado pelo tempo transmitia calma, e Nakamura se sentiu á vontade para conversar com o velho.

Ao lado dele, estava pendurada uma bolsa de plástico em um suporte de metal, o qual provavelmente continha soro fisiológico, e estava ligado ao braço do velho.

 

 - Agulha.... - Sussurrou Nakamura.

 

 - O que disse jovem? - Perguntou o velho, enquanto Nakamura olhava apavorado para a agulha introduzida no braço do senhor.

 

 - N-nada n-não... ^__^' - Nakamura sorriu envergonhado, desviando seu olhar algumas vezes para a agulha...

 

 - Tens medo de agulha?

 

 - Eeeeeeu? Nâããão! De forma alguma! ... - Um calafrio subia a espinha do oriental...

 

 - Você perguntou a aquela senhora sobre o que ocorreu com essas pessoas, não foi?

 

 - Sim... Eu não consigo lembrar de nada. Pra mim nada faz sentido... Pode me ajudar?

 

 - No que eu puder...

 

 - Por favor, aonde estou e o que houve?

 

O velho suspirou e começou a explicar.

 

 - Você provavelmente veio de Juno junto com a maioria aqui... estamos em Al de Baran, em Rune-Midgar, e a causa de tudo isso... - O velho relutou em continuar. - O que me trouxe tanta tristeza no passado e voltou... A guerra!

 

 - Al de Baran?! E como assim guerra Oo? - Perguntou o menino estarrecido.

 

 - Sim... Algum clã republicano decidiu atacar os monarcas outra vez... enfim, é um assunto delicado... você não vai entender e não deveria se preocupar com isso. - Nakamura ouviu isso e sentiu ansiedade em responder.

 

 - Ah, mas deveria me preocupar sim! Me separei de meus irmãos e de meu avô. - Respondeu Nakamura, metaforicamente. - Agora que me disse sobre a guerra, não sei se eles estão vivos ou mortos. Preciso saber o que houve!

 

 - Eu e minha grande boca...

 

 - Vamos! Por gentileza... me diga! Preciso saber...

 

 - Hunf! - Mais um suspiro do velho. - Bom vamos ver se consigo te explicar. Há muito tempo atrás, nosso povo era governado pelos monarcas...

 

 - Sim, essa parte eu conheço muito bem. Depois de algum tempo, esse tipo de governo foi tido como ultrapassado, e houve uma guerra civil pela mudança. Até que um modo de governo no qual o povo mandasse foi instaurado... - Completou Nakamura, deixando o senhor surpreendido.

 

 - Exatamente, a democracia! Você é bem esperto... Enfim, muitos anos gloriosos se passaram com a democracia, mas com o tempo ela se mostrou um prato cheio para os desonestos, e políticos corruptos surgiram as pencas. Até que um grupo monarca se aproveitou da situação e voltou com as tais ideologias ultrapassadas...

 

 - Sim! Um clã de um grupo monarca dominou totalmente o feudo da república, e assim tornando os membros suficientemente influentes para tomarem as rédeas do governo para si. O presidente virou um mero fantoche! - Afirmou com convicção Nakamura.

 

 - Bah! Uma república com feudo... - Criticou o senhor. - E foi aí que eles derrubaram o governo com a ajuda do povo e estabeleceram a monarquia mais uma vez, tomando como exemplo Rune-Midgar, que era um reino próspero e organizado... - Nesse momento o semblante do velho ficou triste. - Mas o povo foi enganado mais uma vez. Esse grupo monarca era muito mais corrupto do que os republicanos, e um período sombrio assolou Schwarzwald... Até que um outro poderoso clã se formou, chamado URG, também monarca. Porém, esse clã novo era formado por muitos trabalhadores honestos e pessoas comuns, revoltadas com a situação. A URG dominou o rei e seu clã corrupto, e um novo líder foi eleito. O povo então resolveu manter essa forma de governo, um rei que lutava pelos ideais do povo...

 

 - Hmm. O clã URG mantinha o lugar no qual eu vivia... Enfim, eu acho que uma terra sem dono não prospera, mas um dono corrupto é pior. O trabalho que a URG faz é muito honesto, chega a ser utópico. - Terminou Nakamura. A convicção e inteligência do oriental despertou a curiosidade do velho, e ele resolveu fazer algumas perguntas pessoais.

 

 - Quantos anos você tem, meu jovem? E como se chama?

 

 - Me chamo Nakamura, e tenho 13 anos ^__^ . Disse Nakamura, com um grande sorriso.

 

O senhor ficou boquiaberto com o que ouviu. Mas não foi com a baixa idade do menino...

 

 - C-como disse que era seu nome? - Perguntou o velho afoito.

 

 - Nakamu...

 

 - Venha senhor Alexander, é hora de seu exame. - Nakamura foi cortado por uma outra Sacerdotisa. Essa era muito mais nova, que pegou o senhor pelo braço, com pouca delicadeza, e o levou embora.

 

 - Mas... mas... N-Nakamura... - E o senhor se foi, carregado pela jovem. De alguma forma ele ficou espantado com o nome que ouviu. O oriental ficou confuso na cadeira, mas não se importou muito, estava mais preocupado em refletir sobre a situação.

Num momento estava em Juno com seus amigos, de repente estava em Al de Baran refugiado de um conflito. O garoto buscava a resposta para inúmeras perguntas, entre elas qual grupo ou clã poderia querer a república de volta e por qual motivo, qual cidade foi a mais atacada, e as principais dúvidas: o que aconteceu com as pessoas do orfanato e aonde estariam Wendy e Ivan. Nakamura lembrou de algo que o velho Alexander havia dito sobre "a maioria do povo de Juno está aqui", e ficou esperançoso de reencontrar com seus amigos ainda naquele dia. Resolveu então se levantar e procurar por conta própria, mas Nakamura foi impedido mais uma vez pelas Sacerdotisas...

 

 - Aonde pensa que vai mocinho? Sente-se ai. - Duas Sacerdotisas vieram em sua direção e pegaram em seus ombros, trazendo o garoto de volta para a cadeira. Mas uma Sacerdotisa descuidada pegou no ombro machucado do menino....

 

 - AAAAI, meu ombrooo!

 

 - Mil desculpas! - Ela parecia muito inexperiente. Logo Nakamura percebeu que todas as Sacerdotisas disponíveis foram chamadas para a ocasião. Constatou que a coisa em Juno realmente tinha sido feia...

 

 - Toma cuidado, né >.

O instinto de Nakamura se aguçou...

 

Cleck cleck clek

 

"Eu conheço esse som.... AGULHAS!" Na hora ele pensou.

 

O oriental se levantou em pânico, seus braços elevados ao queixo fizeram um gesto idêntico ao de Wendy. Ele não suportava agulhas... um alfinete já era motivo de pânico. No instante que a Sacerdotisa tirou a seringa de dentro do estojo, juntamente com o frasco de remédio, Nakamura se arrepiou todo...

 

 - N-n-não.... N-nem p-pensar... A-a-aqui não...

 

 - Calma garotinho, não vai doer nada ^.^ - Disse sorrindo a Sacerdotisa mais experiente com a agulha na mão. Aquele sorriso era quase demoníaco para o garoto...

As duas Sacerdotisas avançaram calmamente sobre Nakamura, uma pretendia segurá-lo enquanto a outra aplicava, mas o garoto recuou o máximo que pode, até relar no fundo da cadeira, chamando a atenção de todos na sala.

 

 - S-s-s-saaaaaaai de pertoooooo! SOCORRO!!

 

A Sacerdotisa tentou segurar Nakamura, mas ele não deixou. Virou-se de costas para a duas moças e tentou pular a cadeira fixa ao chão.... em vão, pois atrás se encontrava uma muralha. Um Cavaleiro-Lorde tampava toda a passagem do garoto, que olhava o Lorde com cara de coitado pedindo misericórdia.

Ele virou-se novamente para as moças, que já estavam frente-á-frente, e nesse instante o Lorde prendeu o garoto pelos braços.

 

 - Vai agora! - Ordenou o Cavaleiro.

 

Nakamura começou a se debater e gritar como um frango antes do abate, o Lorde o segurava com cada vez mais força, e quando a seringa ia encostar nele...

Uma garota do outro lado da sala chamou a sua atenção. Ela era linda... seu rosto arredondado, seus olhos eram de um hipnotizador verde-esmeralda e seus cabelos eram de uma cor que Nakamura jamais havia visto em um cabelo: rosa. E além de rosa, o penteado da menina lhe chamou atenção. Era curto, porém volumoso, ovalado, formando dois pequenos cachos arredondados sobre as orelhas e duas pontas retas nas laterias juntamente com uma franja contornavam seu rosto. Era diferente e linda. Nakamura nem sentiu a agulha perfurar seu braço e sair logo em seguida.

 

 - Por Odin, que moleque medroso, é só uma agulhinha! - Reclamou uma Sacerdotisa.

A menina bonita olhava Nakamura de longe, demostrando claramente desprezo pelo chorão. O oriental percebeu isso, e não sabia aonde enfiar a cabeça de tanta vergonha!

 

 - Me siga, tenho alguns pertences seus guardados. - Disse a Sacerdotisa que lhe aplicou a injeção, enquanto a menina de cabelo rosa sumia na muvuca de pessoas.

O garoto pensante levantou-se e seguiu a moça até uma sala pequena. A bagunça lá dentro botava medo no pior dos bagunceiros, e Nakamura se espantou quando viu a Sacerdotisa tirar sua Lâmina do meio das tralhas.

 

 - Encontraram isso preso a você por um cinto...

 

 - Ah sim ^__^'' ! É meu sim... - Mais uma vez Nakamura passou vergonha... péssima idéia a do cinto...

 

 - Você se recuperou rápido, porém ainda não recebeu alta. Me acompanhe até o segundo andar, lá você ficará em observação.

 

Nakamura seguiu a moça imediatamente, enquanto olhava para sua Lâmina enferrujada. Depois de tantos anos de uso, era um milagre que ela não tivesse se partido em duas...

Enquanto andava a passos largos atrás da mulher curandeira, Nakamura foi fazendo algumas perguntas que vieram-lhe a cabeça.

 

 - Moça, você pode me dizer quanto tempo fiquei desacordado?

 

 - Se você foi pego na primeira onda de ataques, está a dois dias dormindo.

 

 - Dois dias inteiros o__o? - Nakamura arregalou os olhos incrédulo.

 

 - Sim. Você vai voltar para o soro, está desidratado... e com fome também. Vou providenciar uma sopa... não acredito que ainda consegue se manter em pé.

 

Foi só a mulher tocar na palavra "fome" que o estômago do garoto roncou alto...

 

 - Sim, muito obrigado... - "Sopa?? Eu quero um filé! Que foooome x_x!" Pensava Nakamura, enquanto fazia caretas.

 

 - Aqui na sua ficha diz que você teve escoriações graves e que foram feitos apenas alguns curativos precatórios, e quando chegou aqui, recebeu a graça de duas Sacerdotisas. - A moça ia desviando das pessoas enquanto falava. - E foi dopado no caminho para não sofrer.

 

 - Fui sim... Escuta, Arunafeltz também foi atacada? Um homem de turbante guiava a carroça que me trouxe...

 

 - O povo de lá só ajudou no resgate.

 

 - Hmm... Última pergunta, se me permite. Tenho alguns parentes desaparecidos. Existe alguma lista de nomes aonde possa encontrá-los?

 

 - Não. - A Sacerdotisa foi curta e grossa, mas Nakamura não se irritou. Sabia que o trabalho que elas estavam tendo naquele dia era algo desumano, e elas estavam sem paciência ou concentradas demais...

 

Subiram as escadas e foram ao segundo andar. Local para repouso e recuperação, o cheiro de sangue ali era menor. Um curto corredor dava acesso a alguns dormitórios... todos lotados ou quase lotados. A dimensão do corredor deu para Nakamura a idéia do tamanho do centro médico: era um pequeno prédio, que não comportava atendimento nem para um terço das pessoas que estavam ali. A mulher deixou Nakamura no quarto do fundo, aonde repousavam outras treze pessoas, vítimas de Juno ou pacientes rotineiros de Al de Baran, e Nakamura deitou no chão, sobre um fino colchão duro. Ele relaxou por alguns instantes, e ficou pensando na linda garota de logo mais. Nakamura mais uma vez pensava no vexame que deu na frente dela, e sentiu um frio na barriga...

A Sacerdotisa voltou com um aparelho de soro idêntico ao do velho Alexander, e na ponta da fina mangueirinha que ligava o soro ao paciente...

 

 - Agulha denovo NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO!!...

 

 

 

***

 

 

 

A noite caía em Juno...

A parte Leste da cidade estava arrasada. A poeira encobria a visão no meio dos escombros, o que dificultou o trabalho daqueles que procuravam por sobreviventes.

De repente, uma parte dos escombros começou a se mover, como se alguém quisesse sair de baixo deles. E com uma grande violência, os escombros foram lançados ao ar, e de de lá, um forte garoto de cabelo ruivo raspado se levantou. Seus punhos fechados e sua expressão de raiva eram intimidadores...    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Previsão do próximo capítulo:Capítulo 15 - O Garoto Perdido.Dia 19/09

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fala aeee, ymi! omg, eu e o nakamura somos id~enticos em um quesito ( tanto em ON  quanto em OFF): nós ODIAMOS agulhas. se fosse eu ou o Goku ( meu noviço) teria arrebentado o LK em um surto de pânico e corrido até Juno.

nota: a wendy, Nakamura e Ivan tomaram um pau pro igor, não é??

no mais, mto bom poste com mais frequ~encia e gogogo mais Nakamura fugindo de injeção.

ok,flow!

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fala aeee, ymi! omg, eu e o nakamura somos id~enticos em um quesito ( tanto em ON  quanto em OFF): nós ODIAMOS agulhas.

nota: a wendy, Nakamura e Ivan tomaram um pau pro igor, não é??

 

kkkkkkkk

Estou descobrindo um monte de amigos meus com medo de agulha, por causa desse capítulo. [/mal]

Quanto a briga... um mini spoiler, o Nakamura vai se lembrando pouco a pouco do que aconteceu, então espere e verás.[/mal]

 

 

@Pdrk e Ærick

 

Obrigado por comentarem!E Pedro, não te avisei porque acabei o episódio "do nada". Pode ver que antecipei ele quatro dias da previsão do próximo capítulo (espero fazer isso com o próximo também...).Ah, quase esqueço... aquele ataque tosco seu no Travian vai ter volta, viu?  [/mal]

 

 

Até mais. ^^

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musiquinha inspíradora... acho que é mais fácil morrer só de ficar olhando pra música do que tentando responder¬¬

p.s: maizena, passa na vila orc pra pegar o punho que tu me emprestou

p.s.s: não ouse passar as fotos do pvp no f´rum, capichi?

ok,flow!

Dexa eu posta só a do presunto????

E ja tinha até esquecido do punho.

Ps:Pd, ele so te acerto pq emprestei a ele um punho fortíssimo(Ele erro o disparar esferas no meu WIZZ)

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