Ir para conteúdo

Rena


resuper

Posts Recomendados

Renascimento de Glast Heim

 

Cap 1 – Reencontro

 

Pode ser ouvido um som de tambores a distancia. Pessoas marcham em direção ao lugar, que um dia foi Glast Heim. A guerra foi anunciada e a Terra mostra seus verdadeiros poderes, seus habitantes se escondem, agora não da para evitar, ou ocorre luta, ou os deuses podem se rebelar.

 

---------------------

 

-Corra!Corra!Por aqui gente!Calma, não me atropela! – Reclamava um alquimista elfo ajudando todas as pessoas a sair de Glast Heim. – GENTE! PARA – Gritou fazendo todos ficarem parados esperando o jovem alquimista falar – Vamos nos organizar! Por favor cavaleiros e  templários ficam a trás para atrasar o máximo que puderam os monstros! Bardos, odaliscas, caçadores, arqueiros, sacerdotes, noviços e monge, atrás deles para dar mais suporte e ataque! Crianças e mulheres corram! E o resto corre!

-Shido, você percebeu que a maioria vai pro matadouro?Aquilo é morte na certa! – Reclamava varias pessoas. As crianças e mulheres já estavam correndo. Vários todos ouviram gritos agudos e choros, com certeza aquelas pessoas que saíram correndo encontraram mais monstros. Na frente se via o Bafomé, Drácula e o Senhor das Mortes. Aquele grupo de pessoas estava morto, sem tempo de fugir, a única coisa que restava era gritar e ver se alguém viesse ao auxilio.

---------------------

 

-Mãe, mãe, acorda! – Uma menina chacoalhava sua mãe, tentando inutilmente acordar uma odalisca que estava suando frio, se debatendo na cama e lagrimas escoriam pela face rosada.

-Ai, ai, cadê meu cordel?Cadê meu arco? – Resmungava fora de si. Sua mão abria e fechava e seu olho estava custando a abrir.

-Está aqui mãe! – Ela finalmente abriu os olhos, e estava com seus equipamentos na sua mão. Ela acariciou aquelas duas “pedras preciosas” que estava em suas mãos e sussurrou:

-Muito obrigada Anne! – Sorriu em agradecimento enquanto Anne pegava uma bandeja com alguns petiscos e um suco. Desde que sua mãe havia ficado doente ela estava cuidando dela, era triste não ver sua mãe cantarolando e dançando pela casa, saindo pela tarde para caçar e brincar com ela. Era triste e monótono. Ela tinha que ficar doente bem quando estava quase alcançando seu poder máximo. Um amigo de Anne tem um pai que é um semi-deus.

-Mamãe, quando você vai ficar boa?Parar de ter pesadelos?Eu estou cansada! Essa casa não é a mesma sem você! A comida que o papai prepara não é a mesma...

-Espera Anne, o seu pai ta aqui? – disse abobada.

-Sim!Quer ver ele?Eu te levo!Você ta vestida? – A mãe de Anne olhou com olhar mortal, ela era odalisca, a única coisa que vestia era um top e uma calcinha, com sua capa atrás e suas jóias – Ta bom, ta bom...Eu sei que você ta vestida! Vem! – Anne segurou sua mãe e fez ela se apoiar em seu ombro. Ela dava passos lentos, descendo os degraus que para ela, pareciam infinitos.

-  Pai? – Chamou delicadamente Anne fazendo a atenção do jovem cavaleiro voltar-se para ela. Naquele momento ele achou aquela sopa que tinha feito tão interessante, mas não conseguia parar para ela. Mesmo doente continuava bonita, seus cabelos roxos agora caiam como uma cascata pelas costas e seus olhos âmbares transmitiam toda felicidade que ela sentia em reencontrar seu amado.

-Thiago?! – Espantou-se, observando aqueles olhos azuis piscina, cabelos loiros, era de se espantar que aquele homem estivesse solteiro.

-Hanako! – Exclamou Thiago levantando do sofá e indo até a mulher que o abraçou e deixou uma lagrima de saudade rolar e cair na roupa que ele usava. Thiago acariciava as costas da mulher amada enquanto Anne olhava tudo com estrelinhas nos olhos e estava prestes a chorar.

-Thiago, eu senti tantas saudades! – Falou alegremente depois de se separar do abraço. Ele ainda estava sem reação ao ver que Hanako estava bem e que ainda ele poderia ficar mais tranqüilo – Anne, toma 2000 zenys e vai comprar alguma coisa pra você! – Disse ela, fazendo os olhos azuis da filha aumentar e ela sair correndo.

-Hanako, você ta bem? Nunca deu dinheiro a ela nem morta e hoje da? – Indignou-se o belo cavaleiro.

-Ah, senhor todo poderoso Li! Me diz que você nunca deu dinheiro a ela também? – Riu-se a odalisca.

-Você num tava quase caindo morta até agorinha a pouco? – Recebeu um olhar mortal – Ta bom, você não estava fraca até agora a pouco?

-Estava, falou certo!São aqueles pesadelos da dominação de Glast Heim e Geffenai que suga toda a minha energia e me deixa doente!Fora isso eu to bem... – Um furacão entra, esbarrando em tudo. – Anne? Aconteceu alguma coisa?

-Sim... mamãe – respondeu ofegante – Geffenia... Barulhos em Geffenia! Gritos de dor e algumas elfas saíram de lá! Rápido! – Hanako pegou seu chicote e seu arco e saiu com a filha, enquanto Thiago pegava sua espada e ia atrás. “Seria tão bom se esse encontro em família durasse mais um pouquinho!” Pensou ela, pegando seu arco e atirando uma flecha contra uma elfa que gritava, imobilizando-a.

-Senhora, conte-nos o que acontece! – Pediu gentilmente a odalisca, agachando para ficar da altura da elfa que estava sentada no chão, chorando.

-Uma visão, eu tive uma visão, o reino de Glast Heim, esta voltando, eles vão nos atacar de novo! Todos os elfos tiveram a mesma visão, nos ajudem!Hanako, a senhorita também teve!

-Tive? Mas... Então aquele sonho que eu tive vai virar verdade?Aqui em Geffenia? – Thiago estava abanando Hanako, que estava quase desmaiando.

-Sim, senhorita, Geffenia está em perigo... Novamente....

Link para o comentário
Share on other sites

Sorry a demora gente, word deu pau! xD

To postando outro capitulo, pata compensar a demora acho q logo logo posto o resto xD

 

 

 

Capitulo 2 – Morta?

 

 

 

-Mestre, mandou me chamar? – Perguntou uma mulher de cabelos

ruivos até a cintura e olhos azuis.

 

-Sim, Tsubane, preciso dos seus serviços... Não podemos

deixar mais aquela odalisca de meia tigela saber de mais nada! Mate-a!

 

-Mas, se matarmos ela os elfos ainda terão as visões da

invasão e tudo mais! – Retrucou Tsubane, Hanako era sua amiga e não tinha

coragem de matá-la. Seu mestre virou-se e olhou-a com desprezo, seus olhos

cinza estavam incomodando-a, ele retirou um cajado da capa e falou:

 

-Eu não tenho o tempo todo! – Tsubane fez uma reverencia bem

longa e saiu da sala indo de encontro com o “sacerdote” que havia ali, para que

este lhe abrisse um portal para Geffen. Um sorriso de satisfação apareceu no

rosto daquele homem.

 

------------------------------------------

 

-Sim, senhorita, Geffenia está em perigo... Novamente...

 

Aquelas palavras ecoavam na cabeça da jovem odalisca,

deitada na sua cama, fraca com outra visão. Aquilo estava irritando-a! Como

poderia ter visão de acontecimentos de Geffenia sendo que nem tinha

descendentes elfos? Ou tinha?

 

-Hanako, posso entrar? – A voz grave de Thiago, perguntou

batendo na porta de seu quarto.

 

-Entre! – Respondeu ela, sentando-se na cama. Seus cabelos

balançaram com o vento que entrava pela janela entreaberta. Balançou a cabeça e

sentou perto dela.

 

-Está melhor? – Perguntou, recebendo só um aceno de cabeça

em resposta. – Está tão calada... Não é de seu gênero ficar assim, alguma coisa

te incomoda?

 

-Olha a pergunta que você me faz!Estou preocupada com os

elfos e ainda eu estou tendo visões iguais a eles, por isso me pergunto: Eu

tenho descendentes elfos?

 

-Hanako, isso só sua mãe pode saber, e outra coisa que eu

quero saber também fazendo, por que sua família não deixou que continuássemos

juntos?

 

-Gostaria de saber também... – Uma lágrima escorre pelo

rosto de Hanako, que ficou levemente manchado, logo Thiago limpa.

 

-Ei,ei, não chora! Sabe como eu odeio ver você chorar! – Um

sorriso aparece nos lábios dela, era sempre bom ter alguém para conversar e

para desabafar um pouco, a morte de sua mãe há um mês atrás ainda pesava em

suas costas, justamente porque ela morrera tentando salva-la de cruéis algozes

que, diferentes dos outros, matavam por prazer, sem piedade.

 

-Nunca vamos saber, nenhuma respostas que seriam obtidas com

ela foram junto para... – Hanako para, agora seria impossível segurar todas as

lágrimas que tinham sido contidas por todos esses dias. Elas foram caindo uma

por uma, deixando a colcha da cama molhada. Ela abaixou seu rosto tentando

esconder as lágrimas coisa que não deu muito certo. Fungou uma vez.

 

-Quer dizer que ela... – vez uma pausa e respirou fundo –

Morreu? – recebeu um aceno de resposta confirmando o que ele havia perguntado.  Do lado de fora da janela uma ruiva ouvia toda

aquela historia e ficou imóvel. Aquela noticia havia comovido ela bastante, sua

segunda mãe? Morta? Tinha que confirmar isso! Desceu da arvore silenciosamente

e foi bater na porta.

 

------------------------------------------

 

-Mestre, mandou me chamar? – Uma mulher de cabelos loiros e

olhos verdes adentrou os aposentos de seu mestre, fazendo uma reverencia.

 

-Sim, Tsubane descobriu que aquela velha insignificante

morreu! Vá! Mate Hanako na frente de Tsubane e faça-a sofrer!

 

-Sim mestre! – Saiu com uma reverencia.

 

--------------------------------------------

 

 

 

-TSUBANE! – Gritou Thiago quando abriu a porta. Dois

furacões passaram para cumprimentar a visitante.

 

-Como vai gente? – Perguntou com um sorriso no rosto fazendo

com a mão um “V”

 

-Ahh, ta tudo bem!Mas eu pergunto para você isso! SUMIDA! –

Falou Hanako, rindo. Abraçaram-se e sentaram para conversar. O clima estava tão

bom naquela sala. Risadas, piadas, brincadeiras, era uma verdadeira família.

 

-E ai Hanako, voltou com o Thiago e nem me contou né? –

Brincou Tsubane, Hanako e Thiago ficaram vermelhos e a pequena Anne olhava tudo

com estrelinhas nos olhos. – E       ai

Anne, vamos juntar esse dois? – Sussurrou, recebeu um aceno de cabeça em

resposta.

 

-O clima ta tão bom maasss, eu tenho que dar uma noticia

ruim pra você Anne, e pra você Tsubane! – Ela olhou para Thiago que colocou uma

mão em seu ombro esquerdo e deu um aceno de cabeça – Minha mãe... Minha mãe

morreu...

 

-A vovó morreu? – Disse Anne com voz chorosa. Hanako apenas

confirmou com a cabeça e Anne saiu correndo. O cavaleiro estava quase indo

atrás dela com alguém o impediu e sussurrou: Ainda não. Tsubane tirou o lenço

que trazia tampando a boca e tirou o katar de baixo da capa. Poderia ser uma

marcenaria, mas ainda tinha sentimentos. Lembranças boas invadiram sua mente.

 

-Não Tsubane! Você não pode largar tudo só porque a mamãe

morreu! Sei que ela foi a sua segunda mãe, mas não é pra tanto! Eu não

abandonei meu clã, minha profissão, meu arco!Não abandonei nada! Continuo

seguindo a minha vida! Odin quis que fosse assim, então que seja! Não faça uma

coisa que você pode acabar se arrependendo. – Tsubane pegou novamente suas

coisas e de cabeça baixa falou:

 

-Estou cansada, estou indo – Colocou seu katar embaixo da

capa e completou sua frase – Até amanhã! Passar bem! – Saiu e fechou a porta

delicadamente, Hanako abaixou a cabeça e deixou uma lágrima silenciosa cair.

 

 

Capitulo tristinho, eu sei, mas eu TINHA q colocar essa parte pq eu num consigo fazer uma fic sem ter um capitulo de drama!

Link para o comentário
Share on other sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.

×
×
  • Criar Novo...