ja havia postado uma fic, não apreciada, e agora tento a 2ª :3
vamos la
OBS: eu vou por os sprites dos personagens, como o riky punha.
Estava tudo escuro nos arredores de payon. Afinal, lá sempre era meio escuro à noite por causa da enorme quantidade de arvores (geralmente bambuzais) fazendo sombra. O orvalho da manhã deixava um cheiro bom no local e a abundancia de plantas e animais faziam daquele um lugar belo e vivo.
Reiken era um jovem arqueiro. Havia dois dias que fora para a vila dos arqueiros fazer o teste, então era um pouco inexperiente. Ele tinha olhos azuis e cabelos castanhos que formavam duas ondas para os lados. Suas vestes tinham aspecto surrado e seu manteau não colaborava. Ele trazia um arco em uma mão, uma flecha na outra, uma alveja sobre o ombro (que devia pesar muito, pois o jovem andava arfando e caindo um pouco para o lado da alveja. Reiken sabia disso e também sabia que isso acontecia porque ele não era muito forte.) e usava um cinto com duas facas amarradas, para o caso das flechas acabarem.
Um esporo saiu do meio do bambuzal. Reiken o reconheceu como o esporo que quase o matara 2 dias atrás pela cicatriz que ele mesmo tinha feito. O arqueiro gritou de jeito tão alto que ele mesmo se assustou:
-Te peguei!!!
Sua mão esquerda, a que tinha a flecha, se dirigiu ao arco e com um movimento certeiro ele puxou a corda e atirou. A flecha atingiu o esporo, mas este não caiu, e sim se enfureceu, partindo para cima dele.
-bem... – Disse Reiken – esta na hora de testar a nova técnica que o meu instrutor me ensinou.
Com essas palavra o arqueiro pegou 5 flechas da alveja de modo meio desajeitado e pos todas na corda do arco.
-Rajada de flechas!! – O jovem gritou.
As cinco flechas caíram sobre o corpo do esporo, que começou a jorrar um liquido verde e fedido. Reiken pegou uma espuma que saiu do esporo e voltou a andar, cantarolando, sem pensar no mundo. Mal ele notava, a floresta ia se fechando e em pouco tempo ele se deu conta disso. Agora, ele estava perdido e desesperançado. Pouca gente se embrenhava tanto na floresta.
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Já haviam se passado dois dias desde que Reiken se perdera. O jovem estava morrendo de cansaço e seu corpo doía. A comida acabara a pouco tempo, e ele não tinha mais o que fazer.
Reiken se sentou e começou a cantar uma musica sobre um guerreiro. As vezes ele errava na letra, mas logo se refazia. Sua voz era suave como um violino e ele parecia um escolhido para cantar. O canto era mais ou menos assim:
“Fórem era um guerreiro
Forte e honroso
Da ordem mais forte fazia parte
E lenda ele viraria
Um dia a uma batalha
Ele foi chamado
E todo seu esforço
Sempre foi amado
Fórem era um guerreiro
Forte e honroso
Da ordem mais forte fazia parte
E lenda ele viraria
Na batalha ele enfrentou
Um guerreiro poderoso e hostil
Que uma fraude armou
E de líder se disfarçou
Naquela noite Forem durmiu bem
Mas nada sabia
Uma espada encravada foi
Nas costas do rei
Fórem então foi a forca
Por não proteger o rei
E massacrado foi
Com uma morte fria e...”
Reiken parou de cantar. Ele havia visto fumaça. Pensou que podia ser um mago conjurando a magia barreira de fogo, então foi correndo em busca de ajuda.
Chegando lá, Reiken viu uma chama azul voadora. A tocha começou a virar, e ele quase pulou de susto; A tocha tinha olhos então devia ser um monstro. Ele sacou uma flecha e atirou. A flecha atravessou o monstro, que se aproximava. Reiken usou a técnica da rajada de flechas, mas de nada adiantou. A tocha chegou perto, e sorrateiramente se chocou com Reiken. O jovem caiu, desesperado. Aquela tocha tinha muita força. Ele se sentia zonzo. Seu corpo inteiro ardia. De-repente, tudo ficou preto.....
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