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DIÁRIOS DE UM PERSONAGEM - KATAR'S DA JUSTIÇA por Agnus Dei


_Ymizuki_

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Quarta-feira - 29/08 - Geffen                                    24. Nas Profundezas                      Estou em Geffen. Mais precisamente na região onde se localiza a antiga Mina de Carvão. voces Já imaginam o porque.

                      Se as informações que apurei estiverem certas, um certo inimigo aqui poderá resolver meu problema com os carvões. Ainda preciso de uma grande quantidade, espero que minhas espectativas sejam realizadas. Criar meu damascus elemental já está se tornando uma tarefa bem complicada.

                      A aparecência externa da mina é bem melancólica. Apesar do ar de tristeza na entrada, à postos como uma breve visão de que coisas boas e bonitas existem, está uma funcionária kafra. Meio entediada. Ao seu lado uma menina vendendo diamantes.

                     Não sabia dessa mina. Aparentemente aqui era o local principal de mineração do reino mas seguidos acidentes e um grande terromoto, que soterrou centenas de operários, fizeram com que a fechassem definitivamente. Mesmo assim muitos a frequentam, ou atrás das riquezas em suas entranhas ou atrás de ação. Eu vim pelos dois motivos.

                     Hoje a mina de Geffen é reduto de mortos-vivos, os Esqueletos-Operários meu principal alvo, e um estranho adversário, as Névoas, um ser feito do material que leva seu nome e que carrega um escudo. Alguns dizem que foram libertados pelo grande terremoto das fissuras das rochas das profundezas, outros falam das almas dos mortos e tantos outros dizem que são um aglomerado de microcriaturas que agem em conjunto. Besterias.

                     O primeiro nível é tranquilo, nenhum perigo real aqui apesar da confusão aparente e da dificuldade em se locomover em meio aos escombros. Já no segundo nível as coisas complicam. As galerias deste local formam um intrincado labirinto que pode fazer o menos paciente dos aventureiros perder as "estribeiras". Há duas maneiras de enfrentar esse desafio: ou encontrando o caminho certo entre os muitos corredores ou fazendo uso das Asas de Mosca.

                     O caminho que percorri forma um S, a começar da esquerda superior da região. Desça até onde puder, vá para a direita. Novamente dessa até o máximo possível e finalmente vá para a esquerda outra vez. Com as asas de mosca você pode dar a sorte de surgir próximo à saída (ou não). Aqui alguns esqueletos-operários já começam a lhe pertubar. Cuidado com eles, apesar de lentos podem lhe atingir e levar uma picaretada não é nada agradável.

                     No terceiro nível tambem não há nada para se preocupar, a menos que você seje um novato, neste caso afaste-se daqui. Evite aglomerações e se ainda não for capaz mantenha distância do Cãibra que fez daqui sua morada.

                     O incomodo real mesmo é o ar abafado e o cheiro de carne podre dos esqueletos-operários. E quem tem problemas com locais escuros e apertados o melhor a fazer é evitar essa área. Há grandes abismos cruzando as galerias. Realmente o terremoto fez um belo estrago aqui. Cruzá-los andando em precárias pontes feitas de antigos trilhos de carrinhos de mineradores é inqueitante.

                     Como vocês bem o sabem, estou aqui pelos carvões. E eles se encontram nos bolsos dos esqueletos-operários que, como eternos condenados, trabalham incessantemente nas minas recolhendo minérios diversos. Mesmo assim as coisas andam muito lentas. Sinceramente começo a reavaliar se realmente vale a pena tanto esforço. Esse meu tempo gasto com essa demanda poderia ser empregado em algo mais eficaz.

                     Além do mais um outro problema surgiu. Na verdade eu já o conhecia mas nutria esperanças em resolvê-lo. É como dizem: "A esperança é a última que morre... mas morre".

                     Pai Veio 171, depois de uma profunda análise, disse-me, através da pedra de comunicação, que muito provavelmente não conseguiria forjar meu Damascus Glacial. As chances estavam contra ele numa proporção enorme, muito além da aceitável. Todo meu trabalho estava sendo em vão.

                     Realmente as coisas não estavam saindo como eu esperava. Mas nunca saem mesmo.[/heh]

                     Por enquanto vou ficar provisoriamente nas minas. Infelismente meus custos com poções voltaram a aumentar. Culpa minha mesmo. É que as vezes me empolgo e acabo enfrentando mais inimigos do que possa me esquivar e acabo levando um ou dois golpes que me forçam a curar-me rapidamente, principalmente quando encaro o Cãibra.

                     Estamos num período especial do calendário astrológico de Rune-Midghard. Citando as palavras ditas pelo meu pai: "Estamos numa conjunção astramagical das terras celestes do cosmo onde a energia positiva transcende a negativa preenchendo Rune-Midghard com forças incompreensíveis mas benefícas". Mais ou menos isso. Muitos chamam esse período cósmico do ano como O Olhar de Odin.

                     É assim no meu entender. Derrotou um inimigo? É como se tivesse derrotado dois.. algo assim. O porque disto? Se nem meu pai, que é um Sábio, e seus colegas não sabem a causa de tal efeito porque eu, um humilde mercenário nasciso em Morroc, deveria saber? O meu negócio é aproveitar tais momentos, que são raros,  e conseguir o máximo de benefício possível dado pelos deuses.  

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Quinta-feira à Sexta feira - 30/08 à 31/08 - Morroc à Pronteras                                                 25. Assuntos Pendentes (Lâminas Aceleradas)                      Sai para descansar. Estava cansado de respirar poeira das minas. Aquilo lá parece um túmulo, e eu ainda não estou morto. Na verdade eu minto. Não estou incomodado com o ambiente e sim com o fato deste meu plano referente a minha nova arma ser falho.

                      Desgraça das desgraças. Tenho que agir rápido.

                      Parei fora das minas observando em volta. Bem distante vejo a Torre de Geffen despontar acima das planícies já cobertas por um manto multicor das flores gigantes da região. O inverno se apróxima... em breve tudo estará adormecido, tudo que vive. Um novo ciclo se apróxima...

                      Bem, já decidi. Abandonarei minha questão com a gladius por enquanto. Retornarei à Geffen e de lá para Morroc. Vou à Esfinge atrás do objeto sagrado que Emille, a mercenária, me incúnbio de achar afim de receber meus méritos com relação a habilidade Lâminas Aceleradas. Aqui serei bem sucedido de uma maneira ou de outra.

                      A entrada da Esfinge não é tão prodigiosa quanto imaginam os forasteiros. Uma simples abertura resguardada por uma estátua com cabeça de mulher e corpo de leão alado. É isso. A guardiã dos mistérios a muito esquecidos.

                      Estou receoso porque nunca havia estado aqui. Não sei o que vou enfrentar, nem sei se a armadilhas ou em que local está meu objetivo. Vou as cégas confiando somente em minhas habilidades para resguardar minha sáude. Depender só disso não é uma atitude muito inteligente, sempre é bom saber suas reais chances numa empreitada mas como o tempo está contra mim...

                      Eu entro como quem entra na gartanta do Leviatã com minhas katar's jé em punho. Uso minha furtividade e me esgueiro pelo cantos, sabendo que estou praticamente invisível aos olhos de qualquer um que esteje próximo de onde despontarei. Hmmm... nada por enquanto. isso não é normal.

                      Nem sinal de viva alma ou morta. A iluminação aqui é boa. Quem será que mantém essas tochas acessas? Apesar de sua funesta utilidade (a Esfinge serve de túmulo a um antigo Faraó) a arquitetura é muito bonita. Os antigos sabiam o que faziam.

                      As paredes, em alguns pontos, são cobertas com estranhos símbolos. Provavelmente uma língua antiga. Será que meu pai já pesquisou este local?

                      A sessões intermináveis de bifurcações e corredores. Um labirinto. Não podia esperar menos. Já estou começando a me tornar hábil neles. Com certeza, pela disposição das salas, a próxima passagem deve estar pelo centro desta câmara. Mas posso estar enganado. Quem disse que tem algum padrão pra se construir um labirinto? Talves nem aja uma passagem. Talves esse seje o único nível. Improvável...

                      Vejo movimento. O que quer que seja é pequeno, quase do tamanho de uma criança. Quando a luz das tochas ilumina o ser a minha frente fico surpreso. Um pequeno homem com uma cabeça desproporcional ao corpo e de cor marrom avermelhado que carrega um enorme bloco de granito nas costas. Logo atrás começa a aparecer mais deles, alguns carregando literalmente lápides inteiras! São muitos! Como não consegui ouvi-los? Devo ter pen... UEPA!!!

                      Escapo de ser esmagado por um dos blocos dessas coisas. São silenciosos como cobras. Vieram por trás de mim sem sequer eu os percebesse. Estão vindo de todos os lados agora. Está na hora de trabalhar.

                      Começo a me movimentar rapidamente. Eles são muito lentos. Quando minha katar choca-se com seus corpos é como atingir uma parede. Não é carne que estou perfurando, parece... pedra! Mesmo assim estão caindo um à um, isso que importa.

                      Continuam vindo e contino derrubando-os. Não é hora para ser discreto, está na hora de fazer uso de minhas habilidades, principalmente as Lâminas Destruidoras. Que divertido!! Isso que é vida.

                      Achei! Achei a passagem para o segundo nível. Estranhamente os pequeninos não me seguem. Recuo de costas até o próximo andar mas qual não foi minha surpresa quando dou de cara com dois cães. Digo cães porque é o mais próximo de uma descrição que possa dar dessas coisas, uma mistura de chacal com algo demôniaco, de pelos negríssimos a ponto de se misturarem com as sombras e olhos que emanam uma cor rubra como pesadelos vivos.

                      Eles atacam rápido. É assim que eu gosto. Menos conversa e mais ação. Vocês perceberam que estou muito feliz, não?[/heh]

                      São muito rapidos mas não mais que eu. Em dado momento levei uma sequência de golpes que me lembrou muito minha técnica Lâminas Destruidoras só que no caso deles eles usaram os presas.

                      A outros aventureiros aqui. Procuram exatamente esses bichos, chamados de Matyr, pela carta da alma deles. Tolos. Será que não sabem que são os deuses que decidem sobre essa questão? Pode-se passar a eternidade aqui sem sequer ver sombra da carta se por acaso não merecê-la.

                      Agora vou vasculhar esse nível. Mais complicado que o anterior mas nada que não possa se resolvido com algum senso de direção. Aqui tambem tem alguns Grand Orcs. Que fazem aqui afinal? Procuro evitá-los, ainda me lembro de seus golpes duríssimos.

                      Percorro quase toda a totalidade desse nível, até encontro a passagem para a terceira câmara mas depois de levar uma mordida de um bauzinho que quase me arrancou a perna não me aproximei mais de lá. Eu hein?

                      Encontrei duas estátuas no lado leste. Quando me apróximo da estátua a esquerda de mim percebo algo brilhando na sua base, que era coberta de areia. Acho que encontrei o que procurava. Começo a escavar até sentir algo sólido, como uma alavanca, no seu fundo. Abro mais o buraco, com um olho nos corredores em volta pra evitar surpresas desagradáveis, principalmente dos Matyr's que conseguem se confundir com as sombras. Alcanço alguma coisa. Dou um puxão e ouço um CLANK. Opa! Acho que fiz m...

                      Abro os olhos pesadamente, estou como que entorpecido. E com frio. Congelando na verdade. Já sei o porque. Me encontro deitado nas lajes frias da câmara. Mas porque? Minha cabeça doe. Minha máscara contra gás me sufoca. O que ouve?

                     "Ggrrrrrr...."

                     Opa. Ainda não sai de perigo. Enrijeço no chão esticando meu braço pra alcançar minha katar caida alí próxima. Ele está se aproximando. Só vou ter uma chance. Se errar adeus à Jhared.

                     Viro num movimento rápido como um raio, esperando apontar a katar na direção exata. Firmo meu braço como uma coluna só a tempo do Matyr cravar sua bocarra no meu katar fazendo jorrar sangue negro por todos os lados. Eca.

                     Afinal de contas o que aconteceu?

                     Me recomponho. Retiro minha máscara. Seu filtro está entupido com algo. Uma espécie de pó amarelo. Quando puxei a alavanca ou o que quer que seja na base da estátua devo ter acionado alguma armadilha. Algo que me naucateou. Talves gás do sono.

                     Será que a estátua da direita tambem tem armadilha? Vamos ver mas com cuidado. O mesmo esquema, areia fofa e algo brilhando. Mas desta vez está diferente. Depois que cavo um fulgor vermelho surge do buraco cavado. Uma gema vermelha. É esse o objeto sagrado?

                     Faço uso de uma asa de borboleta e surjo em Morroc. Que bom abandonar aquele local com cães demôniacos e anões de pedra. Mas ainda retornarei lá pra uma outra conversinha com meus novos amigos. Retorno a guilda, muito excitado eu confesso, mas o que queriam? Emille me aguarda no corredor com um olhar de admiração. Acho que eles não acreditavam no meu retorno.

                     "Muito bem Jhared. Você conseguiu. Pode ficar com a pedra, eu não preciso de tesouros. Na verdade ela é só um símbolo da sua conquista e de sua capacidade. Parabéns. Agora você é merecedor do treinamento especial conhecido como Lâminas Aceleradas. Você fará seus inimigos tremerem."

                     O que posso dizer dessa parte do treinamento? Será que devo mencionar como que com uma maneira totalmente diferente de ver meu alvo aprendi a causar um dano superior? Ou como aprendi movimentos nunca imaginados por mim que cortam metal, madeira e carne como se cortasse manteiga? Foi incrível. Valeu a pena essa aventura toda. Não havia mais nada a se aprender na guilda. Já era um mercenário completo. Agora podia dar continuidade a minha jornada vencedora.                                                 26. Uma Libélula, duas Libélulas e uma Mosca Caçadora                      Muitas das criaturas de Rune-Midgard carregam consigo, além dos loots, objetos realmente especiais e únicos. O que eles fazem com eles me é desconhecido. Simplesmente os possuem. É atrás de alguns destes objetos únicos que foi agora. Primeiros as presilhas com slots para cartas da alma. Esses eram realmente necessários na minha demanda, apesar que são vendidos em Pronteras mas quem disse que quero pagar? Ou que posso pagar?[/heh]

                      A criatura que os possui chamase Libélula. Muito semelhante a um Chon Chon, aquela mosca grande e esquisita que vive nas desertos de Morroc. Eu sabia onde as Libélulas faziam sua morada. Era o único local do reino que se encontravam realmente. Então não teria problemas para achá-las.

                      A região aqui é composta basicamente de areia, um platô central, areia, palmeiras, areia, plantas do deserto e mais areia. Aqui se encontram Metallers, Magnólias (um ovo frito carregando uma frigideira), Chon Chons, Chon Chons de Aço, Andres, Pierres, Deniros e outros bichos mais. Certamente nenhum deles me interessavam mas é sempre bom manter minha habilidades afiadas e com o advento do Olhar de Odin, que expliquei anteriormente no meu diário, ainda em atividade aumentar minhas capacidades em batalha.

                      Tá difícil. Cade as Libélulas? Já estou aqui mais de uma hora e nada. Quando estava quase ativando uma asa de borboleta pra retornar a Morroc e deixar pra lá essa minha missão ouço um som a minha costa. Um zumbido muito forte mesmo. Quando me viro vejo uma massa, negra como a noite, de Chon Chons vindo em minha direção. Eram dezenas deles e no meio um Chon Chon amarelado. Era a Libélula. Ninguém me disse que vinha com "parceiros". Fechei os olhos esperando o fim derradeiro. Adeus pai, que sempre teve esperanças no tolo do seu filho. Adeus mãe, que não pode ver o quanto seu filho havia conquistado. Esse é o fim. Adeus a todos....

                      Levo o golpe derradeiro e... perai. "É isso que vocês podem fazer? Parece cócegas. Vocês são fracos insetos!! ATACAR!!!!!!!!!!!!"

                      A Libélula e seus amigos não são de nada. A cada golpe meu cai um Chon Chon até ficar a Libélula em sí. Parece me encarar. Ela ataca e eu também. Libero meus golpes numa velocidade incrìvel! "LÂMINAS DESTRUIDORAS!!!!!!!!!!!!!!!!"

                      Eu estou vivo. A Libélula morta. Eu superei um inimigo que muitos não conseguem. Nunca mais substimarei minhas capacidades. Agora aos meus prêmios. Uma presilha, um suco de uva e loots diversos de pequena importância. Isso! Falta só mais uma presilha e agora que sei o que enfrentarei estou mais confiante.

                      Continuo a andar por aqui. Muitos destes insetos caem diante de mim. Me parece que as Libélulas não estão aqui o tempo todo. Vou esperar. No platô vislumbro algo diferente. Me aproximo, é um chon chon ou devia ser mas esse aqui é vermelho. Mosca Caçadora! ão tenho nem tempo de reagir adequadamente. Ela ataca com velocidade assombrosa. Mas a muito perdi o medo deste inimigo. Ataco ferozmente mas estamos como que em pé de igualdade com uma leve vantagem pra mim. Eu à acerto mais que ela a mim mas seus golpes são bem fortes. Ainda bem que inventaram as poções. Eu derroto esse forte inimigo, infelismente não deixou nada como prêmio para mim. A carta Mosca Caçadora é muito valiosa devido as suas propriedades curativas e tambem caríssima. Quatro delas fariam parte de um objetivo futuro meu mas não quero pensar nisso agora. Quero a Libélula.

                      Começo a fazer uso das asas de mosca pra cobrir um terreno maior. Numa das minhas teleportações, coincidentemente, caio praticamente em cima de outra Libelélula. Aqui segue-se o básico, levo danos ridículos, eu me enfureço e derroto meu inimigo. Hahaha! Outra presilha. Pronto. Esse meu objetivo estava completo. Já podia retornar a Pronteras para criar um objeto especial, uma Presilha Descomunal.

                      Uma Presilha Descomunal é muito valiosa para aqueles que visam destruir seus inimigos rapidamente. Era necessário uma presilha com slot, tenho duas, e uma carta Louva Deus, que eu também possuo da época que visitei Louyang ainda como gatuninho. Era só fundi-la e estava pronto um equipamento capaz de elevar magicamente minha força.

                      Agora é ir atrás de Botas com slot. Consegui-las não vai ser fácil. As criaturas que as liberam são poderesas em exceção do Argiope que consigo derrotar facilmente. Infelismente nunca ouvi relatos de pessoas que conseguiram as botas através deste inseto rastejante. Eu sei onde achá-los. Estão na região norte de Pronteras.

                      Aqui as coisas se acalmam. Meus inimigos atuais são os Argiopes (botas) e Louva-Deuses (carta). Se conseguir estes dois raros objetos ficarei muito satisfeito. Numa das localidades daqui o cuidado deve ser redobrado. Ví, de bem longe, a Abelha Rainha. Criatura parecida com os Zangões mas muito, muito mesmo, poderosa. Nem me atrevi me aproximar principalmente porque ela tem guardiões. Acautelem-se heróis.  

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Sábado e Domingo - Dia 01/09 à 02/09 - Pronteras e Louyang                                    27. Uma Pausa Por Favor                      Sábado foi um dia de pouca atividade para mim. Depois de muito caçar Argiopes atrás das benditas botas com slot resolvi dar uma parada estratégica. Já estou em atividade à muito tempo e ficar dormindo no mato já estava me deixando mais dolorido que minhas batalhas.

                      Eu mereço um descanso e é bom que dou uma avaliada em meus avanços como um mercenário.

                      Fui numa estalagem discreta e distante de toda agitação em Pronteras. Um banho quente, comida gostosa e uma boa cama macia. Agora era só esp... ZZZZzzzzzZZZzzzz...

                      Acordo revitalizado, ainda um pouco dolorido, mas muito melhor. Com certeza foi o melhor a fazer. Agora poderia avaliar meus objetos pessoais e ver se posso fazer algo de útil deles. Muita coisa que não sei se tem algum valor. Além de um monte de equipamentos, como espadas, capas velhas contra magia, armaduras, e outros tem um monte de jóias, coisas que monstros liberaram que não sei qual fim dar e minhas cartas.

                      Bem, conforme meus objetivos atuais que são minha Damascus Elemental e minha missão referente ao sumiço das crianças em Morroc está me faltando 34 carvões, um Vento Bruto, um Gelo Místico e um Coração Flamejante. Pode não parecer muito mas conseguí-los é difícil e pagar por eles mais difícil ainda. [/heh]

                      Pra uma de minhas Presilhas falta uma carta Louva-Deus. Essa vou ter que comprar mesmo. Já fico imaginando como vou conseguir essa grana (uns 700.000 zennys, por ae) e ao mesmo tempo penso nas consequências sobre a perda de meu Broche mágico. Ficar sem suas propriedades místicas vai ser problemático. Tenho que me resguardar desde já.

                      De resto é só nesses objetivos que posso trabalhar no momento. É uma boa quantidade de vicissitudes, espero poder cumprí-las nesse período especial de Rune-Midgard, o Olhar de Odin. Parece que esse evento cósmico termina quarta-feira. Tenho que ser rápido.                                    28. Sobre Magas e Lobos                      Durante meu descanso em Pronteras conheci um dos membros do meu clã. Uma maguinha chamada Nyahra. Muito jovem e bonita mas um pouco "verde" na sua profissão. Eu conheço muitos magos e de certo sei um pouco como se deve proceder quanto aos estudos místicos. Dei umas dicas a ela mas nada que não pudesse aprender com um bom tutor. Durante esse tempo fiquei conhecendo essa jovem de ânimo austero e pureza de espírito. Ela é casada (apesar da idade ímberbe). Seu sonho é se tornar uma poderosa bruxa dos elementos, algo bem difícil. Eu não admiro muito a magia, prefiro lutas mais íntimas com meus adversários mas com certeza a ela é algo relamente útil, principalmente a magia dívina. Pra desgosto de meu pai nunca me interessei pelos mundos dos livros e manipulação da natureza. Eu sei que ele me compreende.

                      Nyahra tinha dois problemas lhe esquentando a cabeça. Tentava juntar 10000 zennys pra comprar um Chapéu de Bathory e precisava de alguns objetos pra poder aprender uma mágia muito útil em sua guilda, o Escudo Mágico. Como gostei dela e ví que ainda necessitava de ajuda resolvi ser camarada com minha companheira de clã. Aqui vou entrar num assunto referente aos Lobos Vermelhos já que a oportunidade surgiu.

                      Como bem sabem eu não sou muito adepto de clãs. Nada contra eles mas como já disse no meu diário anteriormente eu sei como muitos membros podem ser, como posso dizer, um pouco ausentes em determinados grupos. Era o que acontecia atualmente neste clã. Somos poucos mas muito experientes, em exceção a Nyahra, e isso ocasiona, em grande parte do tempo, na ausência de membros importantes que poderiam ajudar os novatos (principalmente nestas épocas onde cada um se manda para alguma parte remota do reino). Claro que isso não me importa, eu gosto de agir sozinho desde pequeno mas também se for pra entrar em algum grupo espero no mínimo um contato mais contínuo principalmente quando se deseja enfrentar inimigos mais poderosos.

                      Por isso hoje não faço mais parte dos Lobos Vermelhos. Se um dia me juntar com outro clã novamente vai ser em um mais ativo no que diz respeito a trabalho de equipe. Claro que sempre terei meus novos amigos no pensamento e espero um dia revê-los. Por enquanto prefiro ficar só. Apesar que recentemente fui abordado por um recrutador de um clã imenso (esqueci o nome) que necessitava de minhas habilidades nas Guerras do Emperium. Na verdade ele necessitava de vários mercenários, algo haver com capacidade de dar golpes muito rápidos e agilidade em quebrar Emperiuns.

                      Eu, humildemente, declinei de seu pedido. Disse que não me interessava no momento, que minhas habilidades não estavam plenamente desenvolvidas e que seria provavelmente inútil para enfrentar guerreiros muito mais poderosos. Ele insistiu. Combinamos fazer um teste na próxima guerra mas deixei bem claro que se minha participação não tiver feito diferença sairia do clã. Ele aceitou minha proposta. Bem, disse que manteria contato. Se ele ocorrer mesmo vai ser bom pra testar este velho mercenário.

                      Voltando a Nyahra... resolvi ajudá-la. Primeira coisa a fazer era arranjar-lhe o Chapéu Bathory. Isso era fácil. Eu o tinha no meu armazém (nem imagina quanta coisa rara e útil tenho nele). Nunca ví um rosto expressar tantas emoções ao mesmo tempo. Um misto de emoção e alegria. Pelo menos ela não chorou, detesto ver mulher chorar, mas muitos beijos ganhei. Não pensem mal de mim, não se esqueça que ela é casada.

                      Agora os itens para ela aprender a magia... um Diamante de 1 Quilate, 3 Bolinhas de Gude, uma Casca Rija e 5 Cascas. Esses seriam mais complicados mas nada impossível. Como já era noite alta achei melhor que nos encontrassemos no dia seguinte para irmos atrás deles. Nos separamos e fui dormir com meu coração um pouco mais feliz.

                      No dia seguinte acordei bem cedo para comprar as Bolinhas de Gude que vendem em Pronteras mesmo. O diamante vendia em Morroc por 10000 zennys. Quanto as cascas as tinha no meu armazém. Pronto, já tinha tudo necessário antes das nove da manhã. Como Nyahra provavelmente estava dormindo resolvi ficar em Morroc mesmo e visitar a Esfinge uma vez mais. Sabe-se lá se os deuses não me abençoam? A Carta Matyr era necessária para colocar na muito estimada visada bota com slot que tanto procuro.

                      Passei um longo tempo lutando nas profundezas. Infelismente nada de carta, agora eu era o tolo esperançoso.[/heh] Tudo bem, estava divertido lá dentro.

                      Em dada hora da manhã fui contatato por Nyahra. Ela tinha saído de Pronteras na noite anterior e agora se localizava em Payon. Parti para lá encontrá-la. A presentiei com os objetos que tanto precisava e me despedi. Ela ficou triste com minha saída do clã. Lhe expliquei os motivos e com tristeza ela me pediu para não deixar de entrar em contato. Promessa feita segui meu caminho de solidão.                                    29. Mi Gaos? Pode Vir!                      Ainda havia um problema a se resolver. Onde batalhar adequadamente? Só havia duas possibilidades possíveis para mim no momento: Plantas Carnívoras ou Mi Gaos. Escolhi a segunda opção e parti para Louyang... de novo. Aff.

                      O primeiro Mi Gao que avistei seria meu teste definitivo. A partir desta luta eu saberia até onde meu treinamento havia me levado. Foram caminhos tortuosos e estranhos que, espero, tenham feito surgir um guerreiro forjado em têmpera de herói.

                      Começo a luta. Avanço sobre ele usando minha técnica Lâminas Destruidoras (agora melhorada com as Lâminas Aceleradas ensinadas por Nielle).

                      Estou conseguindo! O Mi Gao me atinge algumas vezes mas com uma boa quantidade de poções e ataques rápidos consigo superá-lo. Eu o derrotei... sozinho. Sento encostado numa árvore próxima. Retiro minha máscara e sorrio observando o azul do céu daquele dia. Respiro profundamente e olho pras minhas katar's. Eu vejo meu rosto de satisfação refletindo em seu aço especial. Eu havia me tornado um guerreiro. Agora... ao próximo Mi Gao. 

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Segunda-feira à Quarta-feira - Dia 03/09 à 05/09 - Louyang                                    30. Continue Golpeando!                      Minha estadia em Louyang estava sendo proveitosa e fluente. Nunca fiquei tanto tempo em atividade assim. Acordava, tomava um café da manhã reforçado, visitava os campos de Louyang atrás de batalhas, no meio do dia almoçava bem para logo em seguida partir de novo para as batalhas, dava uma parada rápida à tarde para comer um lanche e dai até a noite lutando para finalmente descansar num sono pesadíssimo. Ufa.

                      Lutei com todo tipo de gente ao meu lado. Desde arqueiros, guerreiros templários, sacerdotes e noviços. Em meio as batalhas surpresas ocorriam, como por exemplo, meu reencontro com membros da Wolfes Team, clã principal de onde os Lobos Vermelhos se ramificam. Todos estavam bem, e isso que importava.

                      Como já estava podendo enfrentar os Mi Gaos sozinhos não tive muito problemas para poder me desenvolver. É claro que não estou tão bom assim. Levava golpes de vez em quando, o que me consumiu uma boa quantidade de poções mas nada problemático e além do mais estou sem uma arma de propriedades de fogo o que extende meu contato com essas criaturas. Por falar em problemas minhas reservas financeiras estão se minguando. Certamente vou ter que parar minhas caçadas por um período e começar a me dedicar a busca de loots afim de arrecadar zennys. Pretendo dar início quando minha grana atual acabar ou quando chegar a segunda-feira próxima dia 10/09, o que vier primeiro. Já fiz alguns acordos financeiros e me parece que esses contratos vão me render uma boa grana. Tenho muito o que comprar. E tudo caro.[/snif]

                      Por enquanto vou  aproveitando O Olhar de Odin até onde puder. Pena que estes períodos raros não são tão extensos quanto eu queria mas a vida é assim mesmo, vem fácil vai fácil. Agora era aguardar o próximo evento que vier e aproveitar o máximo. 

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Sexta-Feira à Domingo - 07/09 à 09/09 - Louyang, Payon e Louyang                                    31. Ajudar não Doe                      Mais um dia em Louyang. Mais um dia tedioso. Apesar que comecei os "trabalhos" um pouco tarde isso não significou uma mudança em meu temperamento. Realmente as coisas estão enfadonhas. Mais dia ou menos dia tudo volta para o mesmo ponto crucial quando se chega a dado nível de combate: "Onde lutar adequadamente para se ter ganhos reais de combate?"

                      Já reclamei disso antes e vou continuar reclamando. É até um paradoxo dos mais estranhos pois cada vez que você melhora, quanto mais forte fica mais difícil fica para conseguir boas lutas. Tem sempre alguém para lhe superar. Eu particulamente já me tornei um especialista em Mi Gaos, Louva-Deus, Caramelos e Pés-Grandes.

                      Tinha até esquecido de mencionar um detalhe importante quanto as minhas lutas com os Mi Gaos, um detalhe que não devia ter deixado de mencionar mas que pretendo remediar agora.

                      Em nosso mundo, Rune-Midgard, todas as criaturas vivas, até nós mesmos, somos regidos por estranhas leis da natureza que estão além dos meus parcos conhecimentos. Pelo que aprendi de meu pai, além das leis físicas a muitas outras desconhecidas pelos sábios mas atualmente algumas já foram descobertas e entendidas. A mais importante, ao meu ver, é a que se refere aos Elementos da Vida que se bem me lembro são Água, Fogo, Terra, Ar, Divino, Maldito, Veneno e Fantasma (não sei se é assim). Essas forças estão em toda parte e verdadeiramente influênciam como dada criatura reage diante de um destes elementos, pelo menos no que se refere a ferimentos.

                      Cada um desses elementos da vida tem seu contrário, seu adversário por assim dizer. Como por exemplo temos o elemento Água. O seu contrario é Ar. O contrário de Terra é Fogo. E assim em diante. Eu não sei o porque dessas regras só sei que elas realmente existem e funcionam. Como? É assim. Armas normalmente são só peças de metal e aço fundido que dão origem a uma espada, lança, flecha, etc... mas não passam de metal comum. Mas existem algumas armas que fogem do padrão e que agregam em seu metal algum elemento da vida, ou através do uso de cartas ou por essência própria, como por exemplo a katar que uso no momento, a Chama Empiedosa. Ela é de propriedade Fogo, excelente contra os Mi Gaos que são do elemento Terra e toda espécie de criatura desta mesma propriedade. Os danos são maiores que os feito com uma arma normal mas isso deve ser bem administrado pois atacar um monstro que tenha o elemento Água como sua fortaleza resultará em ferimentos pífios nesse último e assim tornando sua arma pior que as comuns.

                      Para quem gosta de atacar os elementos da vida que cada criatura possui se faz necessário pelo menos ter uma arma contrária para os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar, já que a maioria dos monstros são regidos por eles. Mas também existe outros tipos de leis da natureza que podem ser explorados. Dando um outro exemplo você pode criar, com as devidas cartas, uma arma que faz muito mais dano em montros grandes. Ou uma que seja específica para destruir dragões. As variações são muitas. Em cada cidade existe o que chamam de Database(?), uma espécie de central de informações com arquivos sobre cada monstro catálogado de Rune-Midgard com suas devidas fraquezas (um uha! aos sábios). É sempre uma boa idéia saber com antecedência o que se vai enfrentar e seus pontos fracos.

                      Bem, por isso minha luta contra os Mi Gaos se fazia bem fácil. Havia conseguido emprestado com Pai Veio 171 essa katar que uso no momento. Realmente eficiente.

                      Era como se esmagasse uma barata com uma bigorna. E com minhas habilidades aprimoradas eles nem me acertam. Mas isso é uma "faca de dois gumes". Ao mesmo tempo que me tornei um "expert" em Mi Gaos também já não aprendia mais nada com eles. Começava mais um dilema.

                      Já pelo final do dia, Nyahra, a maguinha que fiz amizade e já mencionei anteriormente em meus diários, entrou em contato comigo. Fiquei realmente feliz. Conversar com alguém talvez me tirasse dessa rotina.

                      Ela estava em Payon. Bem distante de mim mas a pedra de comunicação resolvia o problema. Perguntei sobre seu desenvolvimento mas como eu já adivinhará ela estava com alguns probleminhas para se desenvolver no seu ramo profissional.

                      "Por que não vem para Louyang?" Disse eu. "Eu lhe ajudo nas lutas contra os Mi Gaos e te defendo de outros inimigos. Além do mais seus poderes do fogo são a fraqueza dessas criaturas. Você aprendera como nunca!"

                      Ela ficou muito empolgada. E de imediato veio para Louyang. E aqui digo com orgulho que me senti feliz por uma pessoa aprender tanto e em tão pouco tempo. Ela parecia uma criança em meio a uma montanha de doces. E queria mais.

                      Terminamos tarde. Eu pouco aprendi já que só servi como isca para os Mi Gaos. Mas fiquei feliz, pelo menos andando com Nyahra a sombra do tédio recuou um pouco deixando a luz do ânimo entrar em minha mente cansada. Essa menina foi um balsâmo para minha alma.                                     32. Para Sempre... Você                      No sábado as coisas não mudaram muito. Já havia me separado de Nyahra a algum tempo e perambulava sozinho novamente (sugeri a ela ir a Juno atrás das Plantas Carnívoras quando sozinha). Não me recordo bem mas acredito que uma das resoluções desse dia foi pegar loots. Isso, foi isso mesmo. Minhas reservas financeiras se findaram. Tive que visitar a Vila dos Orcs uma vez mais e por lá, em meio aquele caos, fiquei um bom tempo. De certo me recuperei financeiramente mas nada aprendi sobre batalhas nesse meio tempo.

                      Esse era o pensamento recorrente em minha mente: "Onde lutar?"

                      Depois de umas pequenas lutas em meu caminho me desesperava pelo fato de estar preso num único lugar, já que não conhecia ninguém que me pudesse dar suporte em lutas mais difíceis, como um noviço ou sacerdote ou outro guerreiro forte. Sem opções e já meio que conformado retornei a Louyang usando uma Asa de Borboleta.

                      Minhas lutas já não tinham mais o mesmo ânimo, estava amargurado. É como se tivesse perdido meu espírito de luta, minha força motivadora.

                      Enquamto admirava as praias dessa ilha, olhando pontos distantes no horizonte e pensava no minha miséria escutei uma voz de menina à minhas costas.

                      "Oi?" Eu olhei, ainda perdido onde meus pensamentos haviam me levado, para reparar em quem falava comigo.

                      Era uma mercadora. Pequena de estatura mas de aparência muito meiga e bonita. Usava um chapéu engraçado que cobria toda sua cabeça. Acho que era uma raposa ou um gatinho. Ví que tinha os olhos azuis sinceros e bondosos que me olhavam como águas-marinhas (a jóia).

                      Seu nome é Ariel, ou se preferir Ariel Sereinha como bem observei numa plaquinha que vinha presa em seu carrinho coberta de flores.

                      "Poderia me ajudar sr. mercenário?"

                      Eu a olhei curioso pensando no que estaria necessitada.

                      "Aaahhh... pode falar irmãzinha..."

                      "Poderia me ajudar a ficar mais forte?" disse com convicção que me espantou.

                      "Preciso de ajuda contra os Mi Gaos. É que não sou tão forte quanto muitos aqui e desejo alcançar o máximo possível em minha profissão." Falava essas palavras com grande ardor guerreiro. Via o brilho em seus olhos e acredito realmente que era algo que desejava de todo coração.

                      "Tudo bem." Disse eu. "Eu te ajudo Ariel Sereinha." Ela sorriu e percebeu que tinha lido sua plaquinha.

                      Lutamos por um bom tempo mas as coisas não iam bem. Apesar das nossas diferenças profissionais estavamos meio que equivalentes em aprendizado, claro que eu mais eficiente em uma coisa e ela em outra. Estavamos aprendendo pouco com os Mi Gaos. Em dado momento parei. Já não aguentava mais. Me sentei na sombra de uma árvore e fiquei como que... vazio.

                      Entretida com um Louva-Deus, Ariel nem percebeu que eu havia parado. Após derrotar seu inimigo ela virou-se e viu o que estava acontecendo.

                      "O que houve?"

                      "Estou cansado..." Disse num sussurro quase inaudível.

                      "Mas você é fortão." Ela não entendia.

                      "Estou cansado dessas lutas inúteis." Ela se sentou ao meu lado.

                      "Estou perdido. A muito tempo perdi meu caminho." Ela me olhou com curiosidade.

                      "É mesmo? E por que isso agora?" Sua inocência era comovente. Mas como ela poderia saber de meus problemas?

                      "Eu perdi meus caminhos quando descobri que não poderia avançar ou regredir em minhas escolhas. Agora vivo numa encruzilhada. Muitos não sabem que quando um guerreiro se torna inútil para as batalhas é como se lhe amputassem os braços. Pra que serviria senão pudesse mais ser valoroso em combate? Quem seria eu sem minhas armas?"

                      "Você seria Jhared..." Seus grandes olhos azuis me observavam com uma inocência e sinceridade nunca vista por mim. Estava emocionado com o coração imaculado dessa menina.

                      "Pena eu ser... sozinho. Na verdade queria alguém pra compartilhar minhas aventuras, minhas alegrias, minhas tristezas... Mas você é jovem ainda, não sabe dessas coisas, irmãzinha. Não sei por que eu também estou pensando nessas coisas mas acredito que ninguém pode ser feliz sozinho."

                      De repente os olhos de Ariel se abriram de tal maneira que eu nunca pensei ser possível. Seus olhos azuis como o céu agora brilhavam com um fulgor como quem tem uma grande agitação mental.

                      "Fica aqui! Não sai daqui!" Saiu correndo feito um Lobo do Deserto e desapareceu pelo portal principal de Louyang não me dando chance de perguntar o que estava acontecendo.

                      Eu, claro, não entendi nada mas acreditava que ela sequer tinha me entendido. Eu sorri pensando em como uma menina poderia se interessar nas lamúrias de um mercenário fracassado.

                      Um murmurinho começou a vir de dentro da cidade. O que será que estava acontecendo? Um minuto depois vejo Ariel sair pelo portal arrastando atrás de sí uma garota pela cintura do "shorts". A moça esbravejava palavras como "não estou arrumada" e "tô suja" ou "deixa eu me maquiar". Ariel não dava ouvidos e com um grande sorriso nos lábios e com o rosto violáceo pelo esforço me apresentou sua "presa".

                      "Essa é minha irmã, a caçadora Tajh Mahral."

                      Sinceramente não tenho palavras exatas para expressar a visão da Deusa diante de mim. Apesar de sua roupas estarem realmente sujas, fruto de alguma açã em combate, nada, eu digo NADA tiraria a beleza de tal criatura. Seus cabelos longos e vermelhos eram de um esplendor ímpar que com a luz do sol brilhavam com uma luz de rubi, flamejantes como chamas vivas. Sua pele assemelhava-se ao inverno, pálido e melancólico, mas com uma beleza como uma primavera que se agarra aos seus últimos dias. Nela meríades de sardas despontavam por seu colón (perfeito) e rosto dando-lhe uma graça de criança matreira. Seu corpo alto e esbelto era fruto de muitas lutas com pernas torneadas como colunas de márfim mas morenas por dias expostas ao sol. E seu rosto.. que rosto era aquele deuses? Perfeitamente simétrico e delicado com pequenas cicatrizes que só faziam sua beleza ser única. Lábios não muito carnudos mas brilhantes e vivos como frutas vermelhas frescas. Seus olhos são de uma cor marrom bem claro que não sei se pelo brilho de seus cabelos adquiriram aquela cor divina de rubi.

                      Essa é uma descrição inferior diante da aparição da Deusa diante de mim. Sequer consegui dizer um "oi" para ela tamanha era minha estupefação. Eu estava como que ébrio e não conseguia controlar minha emoção.

                      Ainda se arrumando afobadamente, Tajh parecia que não tinha consciência do efeito que havia causado em mim.

                      "Minha irmã não é linda?" Percebi novamente a presença de Ariel e minha alma retornou dos recondidos do paraiso para onde havia sido transportada.

                      "S-sim... eu... sou Jhared, filho de Jhoreb o Padeiro Real e Elonara Escudo dos Deuses."

                      "Eu sou Tajh Mahral de Payon, filha de Anuin o Bravo e Thajid ibn Mahral." Disse com voz de anjo.

                      Na pureza de seu coração, Ariel pretendia resolver meu problema de solidão e de sua irmã. Fico pensando como uma moça tão bela não tem pretendentes se jogando aos seus pés. Eu descobri logo depois.

                      Ariel nos deixou a sós para conversarmos. Eu estava eufórico e ao mesmo tempo muito envergonhado. Eu sou um pouco tímido. Tajh é uma moça espontânea e muito divertida. Na verdade ela é muito ativa e quase impulsiva mas de uma alegria contagiante. Talvez seja esse o motivo por não ter um companheiro. Ainda à aqueles que não veem com bons olhos garotas assim, preferindo moças mais recatadas. Menos mal para mim. Eu gosto desse entusiasmo e talvez fosse minha chance de conseguir... um amor. Será?

                      Lutamos juntos por um bom tempo e no final do dia nos separamos com juras de nos encontrarmos novamente num outro momento. Aqui plantei sementes de esperança esperando colher os melhores frutos. Será que Tajh era a pessoa que procuro para me completar? Só o tempo diria mas tenho medo do que acontecerá se não der certo.

                                     ag1ee1.jpg                                                               TAJH MAHRAL E JHARED

                                                                       

                                    33. Guerra! É Fantástico!                      Meu domingo foi atípico. Batalhei bastante pela manhã e como ainda não tinha encontrado Tajh resolvi visitar outros territórios. Pesquisei um possível inimigo à derrotar, as Focas, que vivem em Comodo e se tudo corresse mal iria visitar Umbala que fica mais ao norte da cidade da noite perpétua. Aproveitei o momento para me vingar de um antigo inimigo, os Crocodilos. Como foi prazeroso dar uma surra num bando deles. Vingança feita fui de encontro as Focas. Criaturas estranhas. Não se enganem pelo nome, são muito fortes. Infelismente como não tinha uma arma adequada (as Focas são regidas pelo elemento Água, precisaria de uma arma com o elemnto Ar) estava perdendo. Nao adiantava ficar ali

                      Instalado em Comodo alguém entra em contato comigo.

                      "Dr.Samora? Hmmm... me lembro, o recrutador sacerdote que conheci em Pronteras."

                      "Onde você está soldado?"

                      "Comodo."

                      "O período de guerras vai se iníciar. Vai apoiar o Clã Divine~Fury nessa contenda?"

                      Como dito antes nos meus diários eu não me achava preparado para tal mas resolvi aceitar o chamado para a guerra. Queria me testar.

                      "Então venha para Payon diante da entrada para as cavernas."

                      Fui para lá onde fui aceito no clã e instruido pelo líder, um cavaleiro de alto nível, chamado de Gladiator. Havia vários mercenários no grupo, o qual se destacava uma chamada de Kill Bill.

                      Meu coração batia forte, um misto de emoção pela batalha e medo. Acho que não estava preparado para morrer em combate. Qual não foi minha surpresa quando descobri que não haveria mortes?

                      "Como assim ninguém morre?" Perguntei atônito.

                      "Existe uma magia de segurança que evita as mortes. Aqui o objetivo é conquistar os castelos pela honra da batalha. Quando derrotado você será automaticamente transportado para seu ponto de segurança." Disse Dr. Samora.

                      Um pouco mais aliviado mas não menos preocupado me preparei para os combates, que não seriam poucos.

                      Quatro pequenos grupos foram formados mas estavamos com nosso efetivo desfalcado. Quase metade dos componentes do clã não estavam presentes! Como queriam que vencêssemos alguém assim? Tinhamos apenas um sacerdote e um bruxo. Mesmo assim tentamos com força avassaladora.

                      Eu digo aqui com todas as letras: "Guerra! É fantástico!" Nunca me diverti tanto.

                      Nem sábia que inimigos enfrentava, eles vinham em ondas como falanges infernais libertas. Conquistamos o castelo alvo por quatro vezes e o defendemos com unhas e dentes. Claro que quando vinham inimigos poderosos eramos derrotados mas voltavamos com uma fúria guerreira que faria um Cavaleiro do Abismo tremer! Em dado momento lá estava eu silenciando o sumosacerdote dos invasores (a katar de fogo que uso tem essa propriedade especial) evitando que ele fizesse usa de seus poderes. Em outro estava destruindo em conjunto com outros dois mercenários o Emperium inimigo enquanto o bardo do clã tocava sua música de sangue que nos dava mais força e agilidade. Em outro momento espetacular da batalha um pelotão de cavaleiros invasor atacou nosso Emperium quando nosso bruxo lançou o que eu definiria como sendo um vulcão no salão onde estavamos! Foi... incrível.                                                  ag2tl0.jpg                                                        Jhared, os mercenários (Kill Bill acima) e o bardo louco                      Infelismente nao vencemos nossos adversários. Mas para mim valeu a pena a experiência. Agora é ver o que o futuro aguarda para mim nesse clã. Minha opinião sobre clãs ainda não mudou, não é porque gostei desse momento que ela vai mudar do dia para noite. Quem procura liderança sobre mim tem que fazer por merecê-la.                                    34. Abençoado                      As guerras acabaram e voltei para minha triste realidade. Em suma era simples: Jhared de Morroc não sabia que rumos tomar.

                      Perambulei por vários locais para, triste e depressivo, retornar a Louyang. O desânimo se abateu novamente sobre mim e creio que nem Tajh pudesse me animar. Já determinado a aceitar o destino miserável e pegar viagem para minha terra natal resolvi lutar uma última vez só para me destrair.

                      Diante de mim estava ocorrendo lutas diversas por todos os lados quando avistei dois "Louvas" que pareciam bem dispostos para uma luta.

                      Derrotei o primeiro tranquilamente. Na luta com o segundo deles me surpreendi com o que aconteceu. Um brilho se manifestou no corpo desse louva e uma carta flutuou na minha frente. Uma carta Louva-Deus! A que eu tanto precisava. Agora possuo duas Presilhas Descomunais.

                      Tomei essa benção como um aviso dos deuses para não desistir de meus propósitos. Havia reestabelecido minha confiança. Mas por quanto tempo eu a manteria? Serei eu prisioneiro de minhas angústias novamente? Vamos ver.Músicas do dia: na parte 32 ouça Unintended do disco Showbiss da banda Muse / na parte 33 ouça a música Wolf & Raven do disco Silence da banda Sonacta ArticaOBS.: é a primeira vez que estou postando imagens. Não sei se fiz certo ou se vão aparecer. Me perdoem por qualquer falha.

 

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Jhared: a chave do poder se encontra na lendária adaga Rondel, capaz de perfurar as mais sólidas defesas. Os selos estão se abrindo para os Mercenários com lv acima de 70 que desejarem possuir uma. Obtenha informações do que você precisará levar na jornada atrás desta arma, e quando for a hora, corra atrás disto. O Rondel lhe permitirá destruir variados monstros como Rochosos, Tartarugas, os monstros de Niffheim, e também o Emperium com muito mais eficácia.

E quanto ao dinheiro... você pode não acreditar, mas nos monstros mais fracos você pode obtê-lo. Os alquimistas pagarão bem pelo seu esforço, se você souber o que caçar.

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Segunda-feira à Quarta-feira - Dia 10/09 à 12/09 - Louyang                                   35. Nada Vezes Nada                       Praticamente nestes três dias não fiz nada, nada e mais nada. Fiquei instalado nas estalagens daqui, muito agradáveis diga-se de passagem, e bebendo o ótimo chá verde Ling Ling análisando meus feitos e desfeitos. Tomei uma resolução até um pouco drástica. Vou ir atrás do que necessito, como equipamentos ou cartas, e se no meio do caminho eu aprender algo sobre batalhas tanto melhor. De resto fui em alguns locais com Tajh atrás de coisas que ela necessitava mas nada especial aconteceu.

                       Recentemente nos últimos dois dias recebi notícias de além mar que Pronteras, Al De Baran e Payon estavam sob ataque de forças malígnas do Deus da Mentira Loki. Eu não sei se as informações procedem mas parece que certa comoção cerca esses boatos.

                       Bem... é isso. Nada mais a acrescentar. 

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Sexta-Feira à Domingo - 07/09 à 09/09 - Louyang, Payon e Louyang                                    31. Ajudar não Doe                      Mais um dia em Louyang. Mais um dia tedioso. Apesar que comecei os "trabalhos" um pouco tarde isso não significou uma mudança em meu temperamento. Realmente as coisas estão enfadonhas. Mais dia ou menos dia tudo volta para o mesmo ponto crucial quando se chega a dado nível de combate: "Onde lutar adequadamente para se ter ganhos reais de combate?"

                      Já reclamei disso antes e vou continuar reclamando. É até um paradoxo dos mais estranhos pois cada vez que você melhora, quanto mais forte fica mais difícil fica para conseguir boas lutas. Tem sempre alguém para lhe superar. Eu particulamente já me tornei um especialista em Mi Gaos, Louva-Deus, Caramelos e Pés-Grandes.

                      Tinha até esquecido de mencionar um detalhe importante quanto as minhas lutas com os Mi Gaos, um detalhe que não devia ter deixado de mencionar mas que pretendo remediar agora.

                      Em nosso mundo, Rune-Midgard, todas as criaturas vivas, até nós mesmos, somos regidos por estranhas leis da natureza que estão além dos meus parcos conhecimentos. Pelo que aprendi de meu pai, além das leis físicas a muitas outras desconhecidas pelos sábios mas atualmente algumas já foram descobertas e entendidas. A mais importante, ao meu ver, é a que se refere aos Elementos da Vida que se bem me lembro são Água, Fogo, Terra, Ar, Divino, Maldito, Veneno e Fantasma (não sei se é assim). Essas forças estão em toda parte e verdadeiramente influênciam como dada criatura reage diante de um destes elementos, pelo menos no que se refere a ferimentos.

                      Cada um desses elementos da vida tem seu contrário, seu adversário por assim dizer. Como por exemplo temos o elemento Água. O seu contrario é Ar. O contrário de Terra é Fogo. E assim em diante. Eu não sei o porque dessas regras só sei que elas realmente existem e funcionam. Como? É assim. Armas normalmente são só peças de metal e aço fundido que dão origem a uma espada, lança, flecha, etc... mas não passam de metal comum. Mas existem algumas armas que fogem do padrão e que agregam em seu metal algum elemento da vida, ou através do uso de cartas ou por essência própria, como por exemplo a katar que uso no momento, a Chama Empiedosa. Ela é de propriedade Fogo, excelente contra os Mi Gaos que são do elemento Terra e toda espécie de criatura desta mesma propriedade. Os danos são maiores que os feito com uma arma normal mas isso deve ser bem administrado pois atacar um monstro que tenha o elemento Água como sua fortaleza resultará em ferimentos pífios nesse último e assim tornando sua arma pior que as comuns.

                      Para quem gosta de atacar os elementos da vida que cada criatura possui se faz necessário pelo menos ter uma arma contrária para os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar, já que a maioria dos monstros são regidos por eles. Mas também existe outros tipos de leis da natureza que podem ser explorados. Dando um outro exemplo você pode criar, com as devidas cartas, uma arma que faz muito mais dano em montros grandes. Ou uma que seja específica para destruir dragões. As variações são muitas. Em cada cidade existe o que chamam de Database(?), uma espécie de central de informações com arquivos sobre cada monstro catálogado de Rune-Midgard com suas devidas fraquezas (um uha! aos sábios). É sempre uma boa idéia saber com antecedência o que se vai enfrentar e seus pontos fracos.

                      Bem, por isso minha luta contra os Mi Gaos se fazia bem fácil. Havia conseguido emprestado com Pai Veio 171 essa katar que uso no momento. Realmente eficiente.

                      Era como se esmagasse uma barata com uma bigorna. E com minhas habilidades aprimoradas eles nem me acertam. Mas isso é uma "faca de dois gumes". Ao mesmo tempo que me tornei um "expert" em Mi Gaos também já não aprendia mais nada com eles. Começava mais um dilema.

                      Já pelo final do dia, Nyahra, a maguinha que fiz amizade e já mencionei anteriormente em meus diários, entrou em contato comigo. Fiquei realmente feliz. Conversar com alguém talvez me tirasse dessa rotina.

                      Ela estava em Payon. Bem distante de mim mas a pedra de comunicação resolvia o problema. Perguntei sobre seu desenvolvimento mas como eu já adivinhará ela estava com alguns probleminhas para se desenvolver no seu ramo profissional.

                      "Por que não vem para Louyang?" Disse eu. "Eu lhe ajudo nas lutas contra os Mi Gaos e te defendo de outros inimigos. Além do mais seus poderes do fogo são a fraqueza dessas criaturas. Você aprendera como nunca!"

                      Ela ficou muito empolgada. E de imediato veio para Louyang. E aqui digo com orgulho que me senti feliz por uma pessoa aprender tanto e em tão pouco tempo. Ela parecia uma criança em meio a uma montanha de doces. E queria mais.

                      Terminamos tarde. Eu pouco aprendi já que só servi como isca para os Mi Gaos. Mas fiquei feliz, pelo menos andando com Nyahra a sombra do tédio recuou um pouco deixando a luz do ânimo entrar em minha mente cansada. Essa menina foi um balsâmo para minha alma.                                     32. Para Sempre... Você                      No sábado as coisas não mudaram muito. Já havia me separado de Nyahra a algum tempo e perambulava sozinho novamente (sugeri a ela ir a Juno atrás das Plantas Carnívoras quando sozinha). Não me recordo bem mas acredito que uma das resoluções desse dia foi pegar loots. Isso, foi isso mesmo. Minhas reservas financeiras se findaram. Tive que visitar a Vila dos Orcs uma vez mais e por lá, em meio aquele caos, fiquei um bom tempo. De certo me recuperei financeiramente mas nada aprendi sobre batalhas nesse meio tempo.

                      Esse era o pensamento recorrente em minha mente: "Onde lutar?"

                      Depois de umas pequenas lutas em meu caminho me desesperava pelo fato de estar preso num único lugar, já que não conhecia ninguém que me pudesse dar suporte em lutas mais difíceis, como um noviço ou sacerdote ou outro guerreiro forte. Sem opções e já meio que conformado retornei a Louyang usando uma Asa de Borboleta.

                      Minhas lutas já não tinham mais o mesmo ânimo, estava amargurado. É como se tivesse perdido meu espírito de luta, minha força motivadora.

                      Enquamto admirava as praias dessa ilha, olhando pontos distantes no horizonte e pensava no minha miséria escutei uma voz de menina à minhas costas.

                      "Oi?" Eu olhei, ainda perdido onde meus pensamentos haviam me levado, para reparar em quem falava comigo.

                      Era uma mercadora. Pequena de estatura mas de aparência muito meiga e bonita. Usava um chapéu engraçado que cobria toda sua cabeça. Acho que era uma raposa ou um gatinho. Ví que tinha os olhos azuis sinceros e bondosos que me olhavam como águas-marinhas (a jóia).

                      Seu nome é Ariel, ou se preferir Ariel Sereinha como bem observei numa plaquinha que vinha presa em seu carrinho coberta de flores.

                      "Poderia me ajudar sr. mercenário?"

                      Eu a olhei curioso pensando no que estaria necessitada.

                      "Aaahhh... pode falar irmãzinha..."

                      "Poderia me ajudar a ficar mais forte?" disse com convicção que me espantou.

                      "Preciso de ajuda contra os Mi Gaos. É que não sou tão forte quanto muitos aqui e desejo alcançar o máximo possível em minha profissão." Falava essas palavras com grande ardor guerreiro. Via o brilho em seus olhos e acredito realmente que era algo que desejava de todo coração.

                      "Tudo bem." Disse eu. "Eu te ajudo Ariel Sereinha." Ela sorriu e percebeu que tinha lido sua plaquinha.

                      Lutamos por um bom tempo mas as coisas não iam bem. Apesar das nossas diferenças profissionais estavamos meio que equivalentes em aprendizado, claro que eu mais eficiente em uma coisa e ela em outra. Estavamos aprendendo pouco com os Mi Gaos. Em dado momento parei. Já não aguentava mais. Me sentei na sombra de uma árvore e fiquei como que... vazio.

                      Entretida com um Louva-Deus, Ariel nem percebeu que eu havia parado. Após derrotar seu inimigo ela virou-se e viu o que estava acontecendo.

                      "O que houve?"

                      "Estou cansado..." Disse num sussurro quase inaudível.

                      "Mas você é fortão." Ela não entendia.

                      "Estou cansado dessas lutas inúteis." Ela se sentou ao meu lado.

                      "Estou perdido. A muito tempo perdi meu caminho." Ela me olhou com curiosidade.

                      "É mesmo? E por que isso agora?" Sua inocência era comovente. Mas como ela poderia saber de meus problemas?

                      "Eu perdi meus caminhos quando descobri que não poderia avançar ou regredir em minhas escolhas. Agora vivo numa encruzilhada. Muitos não sabem que quando um guerreiro se torna inútil para as batalhas é como se lhe amputassem os braços. Pra que serviria senão pudesse mais ser valoroso em combate? Quem seria eu sem minhas armas?"

                      "Você seria Jhared..." Seus grandes olhos azuis me observavam com uma inocência e sinceridade nunca vista por mim. Estava emocionado com o coração imaculado dessa menina.

                      "Pena eu ser... sozinho. Na verdade queria alguém pra compartilhar minhas aventuras, minhas alegrias, minhas tristezas... Mas você é jovem ainda, não sabe dessas coisas, irmãzinha. Não sei por que eu também estou pensando nessas coisas mas acredito que ninguém pode ser feliz sozinho."

                      De repente os olhos de Ariel se abriram de tal maneira que eu nunca pensei ser possível. Seus olhos azuis como o céu agora brilhavam com um fulgor como quem tem uma grande agitação mental.

                      "Fica aqui! Não sai daqui!" Saiu correndo feito um Lobo do Deserto e desapareceu pelo portal principal de Louyang não me dando chance de perguntar o que estava acontecendo.

                      Eu, claro, não entendi nada mas acreditava que ela sequer tinha me entendido. Eu sorri pensando em como uma menina poderia se interessar nas lamúrias de um mercenário fracassado.

                      Um murmurinho começou a vir de dentro da cidade. O que será que estava acontecendo? Um minuto depois vejo Ariel sair pelo portal arrastando atrás de sí uma garota pela cintura do "shorts". A moça esbravejava palavras como "não estou arrumada" e "tô suja" ou "deixa eu me maquiar". Ariel não dava ouvidos e com um grande sorriso nos lábios e com o rosto violáceo pelo esforço me apresentou sua "presa".

                      "Essa é minha irmã, a caçadora Tajh Mahral."

                      Sinceramente não tenho palavras exatas para expressar a visão da Deusa diante de mim. Apesar de sua roupas estarem realmente sujas, fruto de alguma açã em combate, nada, eu digo NADA tiraria a beleza de tal criatura. Seus cabelos longos e vermelhos eram de um esplendor ímpar que com a luz do sol brilhavam com uma luz de rubi, flamejantes como chamas vivas. Sua pele assemelhava-se ao inverno, pálido e melancólico, mas com uma beleza como uma primavera que se agarra aos seus últimos dias. Nela meríades de sardas despontavam por seu colón (perfeito) e rosto dando-lhe uma graça de criança matreira. Seu corpo alto e esbelto era fruto de muitas lutas com pernas torneadas como colunas de márfim mas morenas por dias expostas ao sol. E seu rosto.. que rosto era aquele deuses? Perfeitamente simétrico e delicado com pequenas cicatrizes que só faziam sua beleza ser única. Lábios não muito carnudos mas brilhantes e vivos como frutas vermelhas frescas. Seus olhos são de uma cor marrom bem claro que não sei se pelo brilho de seus cabelos adquiriram aquela cor divina de rubi.

                      Essa é uma descrição inferior diante da aparição da Deusa diante de mim. Sequer consegui dizer um "oi" para ela tamanha era minha estupefação. Eu estava como que ébrio e não conseguia controlar minha emoção.

                      Ainda se arrumando afobadamente, Tajh parecia que não tinha consciência do efeito que havia causado em mim.

                      "Minha irmã não é linda?" Percebi novamente a presença de Ariel e minha alma retornou dos recondidos do paraiso para onde havia sido transportada.

                      "S-sim... eu... sou Jhared, filho de Jhoreb o Padeiro Real e Elonara Escudo dos Deuses."

                      "Eu sou Tajh Mahral de Payon, filha de Anuin o Bravo e Thajid ibn Mahral." Disse com voz de anjo.

                      Na pureza de seu coração, Ariel pretendia resolver meu problema de solidão e de sua irmã. Fico pensando como uma moça tão bela não tem pretendentes se jogando aos seus pés. Eu descobri logo depois.

                      Ariel nos deixou a sós para conversarmos. Eu estava eufórico e ao mesmo tempo muito envergonhado. Eu sou um pouco tímido. Tajh é uma moça espontânea e muito divertida. Na verdade ela é muito ativa e quase impulsiva mas de uma alegria contagiante. Talvez seja esse o motivo por não ter um companheiro. Ainda à aqueles que não veem com bons olhos garotas assim, preferindo moças mais recatadas. Menos mal para mim. Eu gosto desse entusiasmo e talvez fosse minha chance de conseguir... um amor. Será?

                      Lutamos juntos por um bom tempo e no final do dia nos separamos com juras de nos encontrarmos novamente num outro momento. Aqui plantei sementes de esperança esperando colher os melhores frutos. Será que Tajh era a pessoa que procuro para me completar? Só o tempo diria mas tenho medo do que acontecerá se não der certo.

                                     ag1ee1.jpg                                                               TAJH MAHRAL E JHARED

                                                                       

                                    33. Guerra! É Fantástico!                      Meu domingo foi atípico. Batalhei bastante pela manhã e como ainda não tinha encontrado Tajh resolvi visitar outros territórios. Pesquisei um possível inimigo à derrotar, as Focas, que vivem em Comodo e se tudo corresse mal iria visitar Umbala que fica mais ao norte da cidade da noite perpétua. Aproveitei o momento para me vingar de um antigo inimigo, os Crocodilos. Como foi prazeroso dar uma surra num bando deles. Vingança feita fui de encontro as Focas. Criaturas estranhas. Não se enganem pelo nome, são muito fortes. Infelismente como não tinha uma arma adequada (as Focas são regidas pelo elemento Água, precisaria de uma arma com o elemnto Ar) estava perdendo. Nao adiantava ficar ali

                      Instalado em Comodo alguém entra em contato comigo.

                      "Dr.Samora? Hmmm... me lembro, o recrutador sacerdote que conheci em Pronteras."

                      "Onde você está soldado?"

                      "Comodo."

                      "O período de guerras vai se iníciar. Vai apoiar o Clã Divine~Fury nessa contenda?"

                      Como dito antes nos meus diários eu não me achava preparado para tal mas resolvi aceitar o chamado para a guerra. Queria me testar.

                      "Então venha para Payon diante da entrada para as cavernas."

                      Fui para lá onde fui aceito no clã e instruido pelo líder, um cavaleiro de alto nível, chamado de Gladiator. Havia vários mercenários no grupo, o qual se destacava uma chamada de Kill Bill.

                      Meu coração batia forte, um misto de emoção pela batalha e medo. Acho que não estava preparado para morrer em combate. Qual não foi minha surpresa quando descobri que não haveria mortes?

                      "Como assim ninguém morre?" Perguntei atônito.

                      "Existe uma magia de segurança que evita as mortes. Aqui o objetivo é conquistar os castelos pela honra da batalha. Quando derrotado você será automaticamente transportado para seu ponto de segurança." Disse Dr. Samora.

                      Um pouco mais aliviado mas não menos preocupado me preparei para os combates, que não seriam poucos.

                      Quatro pequenos grupos foram formados mas estavamos com nosso efetivo desfalcado. Quase metade dos componentes do clã não estavam presentes! Como queriam que vencêssemos alguém assim? Tinhamos apenas um sacerdote e um bruxo. Mesmo assim tentamos com força avassaladora.

                      Eu digo aqui com todas as letras: "Guerra! É fantástico!" Nunca me diverti tanto.

                      Nem sábia que inimigos enfrentava, eles vinham em ondas como falanges infernais libertas. Conquistamos o castelo alvo por quatro vezes e o defendemos com unhas e dentes. Claro que quando vinham inimigos poderosos eramos derrotados mas voltavamos com uma fúria guerreira que faria um Cavaleiro do Abismo tremer! Em dado momento lá estava eu silenciando o sumosacerdote dos invasores (a katar de fogo que uso tem essa propriedade especial) evitando que ele fizesse usa de seus poderes. Em outro estava destruindo em conjunto com outros dois mercenários o Emperium inimigo enquanto o bardo do clã tocava sua música de sangue que nos dava mais força e agilidade. Em outro momento espetacular da batalha um pelotão de cavaleiros invasor atacou nosso Emperium quando nosso bruxo lançou o que eu definiria como sendo um vulcão no salão onde estavamos! Foi... incrível.                                                  ag2tl0.jpg                                                        Jhared, os mercenários (Kill Bill acima) e o bardo louco                      Infelismente nao vencemos nossos adversários. Mas para mim valeu a pena a experiência. Agora é ver o que o futuro aguarda para mim nesse clã. Minha opinião sobre clãs ainda não mudou, não é porque gostei desse momento que ela vai mudar do dia para noite. Quem procura liderança sobre mim tem que fazer por merecê-la.                                    34. Abençoado                      As guerras acabaram e voltei para minha triste realidade. Em suma era simples: Jhared de Morroc não sabia que rumos tomar.

                      Perambulei por vários locais para, triste e depressivo, retornar a Louyang. O desânimo se abateu novamente sobre mim e creio que nem Tajh pudesse me animar. Já determinado a aceitar o destino miserável e pegar viagem para minha terra natal resolvi lutar uma última vez só para me destrair.

                      Diante de mim estava ocorrendo lutas diversas por todos os lados quando avistei dois "Louvas" que pareciam bem dispostos para uma luta.

                      Derrotei o primeiro tranquilamente. Na luta com o segundo deles me surpreendi com o que aconteceu. Um brilho se manifestou no corpo desse louva e uma carta flutuou na minha frente. Uma carta Louva-Deus! A que eu tanto precisava. Agora possuo duas Presilhas Descomunais.

                      Tomei essa benção como um aviso dos deuses para não desistir de meus propósitos. Havia reestabelecido minha confiança. Mas por quanto tempo eu a manteria? Serei eu prisioneiro de minhas angústias novamente? Vamos ver.Músicas do dia: na parte 32 ouça Unintended do disco Showbiss da banda Muse / na parte 33 ouça a música Wolf & Raven do disco Silence da banda Sonacta ArticaOBS.: é a primeira vez que estou postando imagens. Não sei se fiz certo ou se vão aparecer. Me perdoem por qualquer falha.

 

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Jhared: a chave do poder se encontra na lendária adaga Rondel, capaz de perfurar as mais sólidas defesas. Os selos estão se abrindo para os Mercenários com lv acima de 70 que desejarem possuir uma. Obtenha informações do que você precisará levar na jornada atrás desta arma, e quando for a hora, corra atrás disto. O Rondel lhe permitirá destruir variados monstros como Rochosos, Tartarugas, os monstros de Niffheim, e também o Emperium com muito mais eficácia.

E quanto ao dinheiro... você pode não acreditar, mas nos monstros mais fracos você pode obtê-lo. Os alquimistas pagarão bem pelo seu esforço, se você souber o que caçar.

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Segunda-feira à Quarta-feira - Dia 10/09 à 12/09 - Louyang                                   35. Nada Vezes Nada                       Praticamente nestes três dias não fiz nada, nada e mais nada. Fiquei instalado nas estalagens daqui, muito agradáveis diga-se de passagem, e bebendo o ótimo chá verde Ling Ling análisando meus feitos e desfeitos. Tomei uma resolução até um pouco drástica. Vou ir atrás do que necessito, como equipamentos ou cartas, e se no meio do caminho eu aprender algo sobre batalhas tanto melhor. De resto fui em alguns locais com Tajh atrás de coisas que ela necessitava mas nada especial aconteceu.

                       Recentemente nos últimos dois dias recebi notícias de além mar que Pronteras, Al De Baran e Payon estavam sob ataque de forças malígnas do Deus da Mentira Loki. Eu não sei se as informações procedem mas parece que certa comoção cerca esses boatos.

                       Bem... é isso. Nada mais a acrescentar. 

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Quinta-feira - 04/10 - Louyang

                                    54. O Segundo                      Me acostumei a acordar bem cedo pela manhã para lutar contra os Mi Gaos. Foi a única maneira que encontrei para evitar a "concorrência", já que nos outros horários, onde a atividade de aventureiros é grande, fica quase impossível conseguir uma luta contra esse precioso inimigo.

                      Depois de um tempo eu paro minhas atividades por um certo período. Prefiro agir a noite. Pelo dia descanso e escrevo esse diário, além de efetuar pesquisas sobre inimigos e administrar o andamento de filiação do meu clã.

                      Pela noite fiquei conhecendo um dos primeiros candidatos a desejar entrar no clã Vanguarda da Justiça, excetuando é claro Tahj, Ymizuki, o ninja. Eu, sinceramente, não esperava um ninja. Não sei nada sobre eles e suas origens e nem suas capacidades. Parece que só recentemente resolveram se mostrar ao mundo por algum motivo que desconheço. Por isso me mantive um pouco receoso quanto a esse jovem. Mas só foi no começo. Ví que mostrou firmeza em suas intenções e seguro de suas capacidades. O que me provou logo depois.

                      Como um adepto das sombras ele acabou por me lembrar a mim mesmo e minha profissão. Nos dois somos especialistas em assassinato silencioso. Quanto a sua aparência não pude ver muito do seu rosto, que é coberto em parte, por uma máscara de tecido fino. Mas seus olhos eram visíveis, os mesmo olhos puxados dos habitantes das ilhas orientais.

                      Conversamos bastante. Descobri que seu conhecimento sobre nosso mundo é amplo, até maior que o meu. Isso me surpreendeu muito. No futuro, se deseja-se, poderia se tornar um excelente tutor para os novatos, normalmente cheios de dúvidas e um tanto perdidos. Ainda seria discutido muito mais sobre regras e modos de agir no clã mas naquele momento era impossível. Preferi esperar até o final de semana quando teria mais tempo livre para discutirmos ações futuras.

                      No mais, saimos em batalha, queria vê-lo em ação. Acabou se mostrando muito eficiente contra os Mi Gaos usando uma técnica de ataque mágico que me lembrou muito a tática usada pelos magos.

                      Após algum tempo resolvi partir para Morroc. Além de tentar a sorte com os Matyr's pretendia melhorar o poder de uma de minhas katar's já que viso um certo inimigo numa certa torre em Geffen.

                      Ymizuki preferiu ficar em Louyang lutando para aprender mais. Era esforçado mas ainda era cedo para tirar conclusões. Quero ver se esse oriental vai se acostumar com meus modos de agir ocidental.

                      No resto da noite conversei com Nyahra sobre Sasami. Parece que vou ter uma mercadora em meu clã. Essa jovem menina está resolvida a se juntar à Vanguarda da Justiça. Eu gostei dela. Vai ser mais um oriental no clã. Será que vou ter que comer peixe cru? 

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Sexta-feira à Domingo - Dia 05/10 à 07/10 -  Louyang à Morroc

                                   55. O Bom Samaritano                      Depois de bons avanços em Louyang já percebia que estava na hora de procurar outro campo de batalha. Os Mi Gaos já haviam dado o que podiam para mim, o que agradeço de coração, mas agora era hora de caçar um novo inimigo mais forte. O problema é que meus equipamentos não me davam muitas opções. Não que estivesse ruim, só me faltava algumas katar's para se poder aumentar meu leque de ação. Eu tinha somente a katar da Espinheira Empoeirada (elemento terra) e a katar da Chama Impetuosa (elemento fogo) era emprestada por Manji Dark Hadou. Eu tenho outras armas mas infelismente elas eram voltadas a um tipo específico de inimigo raro do reino, os que são regidos pelo elemento sagrado.

                      Mas eu tinha em mente um inimigo que eu derrotaria facilmente (nem tão facilmente) e ele se encontra aos montes em Geffen. Eu falo das Moscas Caçadoras. E minha katar da Espinheira Empoeirada é excelente contra elas. Mesmo assim eu tinha que melhorar essa arma mágica usando alguns Oridecons. Sendo ela uma arma de classe três poderia ser refinada cinco vezes sem problemas mas me arrisquei tentando levá-la ao sexto refino. O ferreiro sempre avisa que não se responsabiliza por quebras ou cartas perdidas. Eu sabia dos riscos e pedi que continuasse mesmo assim. Do que vale a vida sem se correr alguns riscos?

                      Felizmente correu tudo bem. A arma estava ótima, mais leve e altamente afiada. O poder inato desse tipo de katar é cegar seus inimigos. Da lâmina dela é liberada, magicamente, uma areia fina que vai direto nos olhos do seu alvo. Mas a guarde bem, de preferência fora de casa, caso não queira que sua esposa não brigue com você por causa da sujeira que a katar causa. Constantemente essa areia mágica fica saindo dela, sendo usada ou não. É uma quantidade mínima mas que pode se acumular numa duna em sua sala de estar se deixar.

                      Voltei para Geffen e desci para os subterrâneos que dão acesso a Geffenne, mais precisamente seu primeiro nível onde as Moscas Caçadoras habitam. Aqui elas se encontram aos montes. Realmente perigosos estes insetos. Indevidualmente não apresentam perigo maior para mim, em duplas já conseguem me atingir de vez em quando e aos bandos é sempre melhor fugir. São realmente difíceis de se acertar, tanto pelo seu tamanho, que equivale a uma manga, quanto pela sua agilidade extrema. Mesmo não tendo conseguido o que queria (cartas) eu me desenvolvi bastante com esses insetos, observando seu modos de ataque e aprendendo como se movem.

                      Já a noitinha entrei em contato com Nyahra e perguntei por Sasami. Queria saber onde ela estava para afiliá-la à Vanguarda da Justiça. Nyahra pediu-me para encontrá-la na entrada da torre de Geffen. Rapidamente eu subi e realmente lá estava ela, sentadinha e esperando.

                      "Oi. Como vai Nyahra? Ué? Cade a Sasami?"

                      "Ela não virá."

                      "Como assim? Não disse que ela iria se juntar ao meu clã? Isso é algum tipo de brincadeira? Pois se..."

                      "Eu que vou me filiar." Ela me interrompeu bruscamente.

                      "Você? Mas pensei que já estava num clã e..."

                      "Eu troquei com Sasami. Eu quero entrar no seu clã. Ele me transmite o que sinto em relação ao nosso reino. Me aceita?"

                      Eu a olhei com carinho. Desde que à conheci a muito tempo atrás que eu sentia que tinha potencial. Então a aceitei de bom grado no clã. Ela ficou radiante e fez promessas de superação e lealdade. A única coisa que me importava era que ela estivesse feliz.

                      "Estou quase pronta para iníciar meus testes para me tornar uma bruxa dos elementos."

                      Eu estava surpreso. Já tinha alcançado esse nível? Ela realmente cresceu muito. Desejei sorte a ela mas sei que não precisava. Ela conseguiria facilmente.

                      Por hoje as coisas estavam mais que finalizadas para mim mas um pouco antes de me recolher algo inusitado aconteceu. Como posso explicar de uma maneira simples?

                      Por muitos e distantes locais suas ações como aventureiro podem ser relatadas e vistas por pessoas que você nem imagina e parece que isso não seria diferente para mim. Aparentemente algum ato meu, por essas terras, havia chamado a atenção de certos indivíduos mas sem falsa modéstia eu não esperava isso. Não imaginava que estava sendo observado!

                      Através da pedra de comunicação foi abordado por um desconhecido chamado Omega Flash, um nome que me levou a pensar sobre qual era o problema dos pais de hoje em dia? Bem, talvez esse nem fosse seu nome real e sim uma espécie de apelido. Mas isso não vem ao caso. A questão era que essa pessoa se dizia um admirador de meus relatos e ações. Mas como? A não ser que... meu diário!

                      Esqueci que relatos de aventureiros são registrados nas guildas após um certo tempo como forma de estudo e pesquisa do que se encontra por ae. Claro que todos podem ter acesso a eles através do Compendium chamado de Forúm encontrado em qualquer cidade do reino. Lá as informações sobre os reinos, monstros, profissões e tudo o mais que possa ser usado como meio de informação é compilado e catálogado. Eu particulamente usava esses meios como forma segura de se evitar que meus diários se perdessem em minhas caminhadas. Não esperava que o usassem como forma de pesquisa! Isso quer dizer que várias pessoas podem ter lido o que escrevia lá! Por isso que de vez em quando surge alguém me procurando sem ao menos eu conhecê-la. Esse era o caso do Omega Flash.

                      Parecia que essa pessoa queria me conhecer e ajudar! Não entendi nada mas como ele insistiu muito resolvi encontrá-lo e ver no que dava. Eu fui desconfiado. E se fosse uma emboscada? Mercenários não são bem vistos no reino e normalmente estamos sempe deixando alguém magoado com nossas ações.

                      Eu o encontrei do lado de fora de Pronteras ao lado do portal oeste. Sinceramente surpresa era pouco para descrever minha reação ao ver um Desordeiro despontando pelo portal e vindo me cumprimentar. De estatura longa e magro, o que o deixava mais alto ainda, ví esse aventureiro, que me transparêcia perigo e audácia, vir em minha direção. Seus cabelos eram longos e espetados e de uma cor provavelmente artificial que se assemelhava com a do tecido camursa roxo claro de suas vestes. Suas mãos eram finas e com longos dedos agéis, onde usava luvas que só cobriam o dedão e os dedos centrais, típica de quem usa adagas ou arco ou arremessava algo. Seus braços eram fortes mas sem excessos de guerreiros de cavalaria, de pessoas que tem como a agilidade arma principal à força bruta. Consegui ver seu rosto, mesmo que estivesse usando um chapéu Raposa. Ele era alongado e fino como das raças das florestas. Seus olhos, negríssimos e com enormes pupilas, observavam o ambiente com agilidade de gato e esmiuçava o ambiente em volta como se esperasse que alguém o estivesse observando para atacá-lo.                                                                                                  conversaek3.jpg

                                                                                 OMEGA FLASH E EU PAPEANDO

 

                      Desordeiros são mais mal vistos que os mercenários, coisa singular, já que essa profissão, se é que causar o caos em campo de batalha pode ser considerado um ofício, tem a capacidade de confundir o mais hábil dos Templários (pergunte a um que teve todos os seus equipamentos retirados em um segundo).

                      Apesar disso ele era exemplo vivo que as aparências enganam. Esse aventureiro, um pouco mais velho que eu, parecia ter motivos honrados e em momento algum percebi mas intenções em seus atos, o que sou mestre em descobrir. Realmente ele havia lido meus diários e o acompanhava com afinco quase que idolátrico! Eu tinha um fã e nem sabia.

                      Conversamos sobre vários assuntos pertinentes ao reino e aventuras. Ele tinha um grande conhecimento sobre várias coisas, como inimigos, clãs, armas e tudo o mais. Ele superava Ymizuki facilmente!

                      Eu simpatizei com ele e até gostei de conhecê-lo mas mesmo estando lisonjeado por ter um admirador tinha que ir descansar. Percebendo que eu iria embora levantou-se num salto e sacou algo de dentro de sua casaca, que estava enrolado num tecido fino. Uma leve fumaça ou vapor vazava pelas frestas do embrulho. Com voz grave e rouca me disse:

                      "Tenho um presente para você."

                      "Presente?"

                      Me entregou o embrulho. Quando o segurei descobri que era gelado e a fumaça era vapor de gelo. Abri-o com curiosidade e descobri uma katar Gélida já refinada cinco vezes!

                      "Eu não posso aceitar." Disse seriamente.

                      "Mas é um presente, tem que aceitar. Ví através de seu diário que tem problemas com armamento."

                      "Mas eu não posso retribuir esse ato. Infelizmente não é assim que ajo. Tente entender."

                      "Pode ficar, eu sou tão rico que já nem sei o que fazer com todo o dinheiro. E quanto a retribuir você já o fez com seus diários. Eles são exemplo de honra que tanto admiro."

                      Ele insistiu tanto que não pude declinar de sua oferta.

                      "Eu a levaria mas emprestada. Depois lhe devolveria. Se não for dessa maneira eu não aceitarei."

                      Ele aceitou meus termos e nos despedimos. Sinceramente não podia conter um sentimento de satisfação ao saber que alguém gostava do que escrevia. Mas sei que é errado nutrir sentimentos de vaidade e fui dormir. Meu final de semana só estava começando                                    56. Surge Um Resplandecer                      No sábado as coisas foram um pouco mais esparsadas. Ficava de um lado a outro atrás de possibilidades de ação. Fora isso resolvi entrar em ação junto de Ymizuki, que ainda está em fase de experiência, e ver como se saia. Pelo que me disse tinha desejo de combater os Zerons, o que era ótimo, já que na Esfinge eles existem aos montes e poderiamos aproveitar e ir atrás dos Matyr's.

                      Estavamos em Alberta. No meio do caminho da travessa principal desta cidade ele parou.

                      "Ei líder? Que tal lutarmos com alguém?"

                      "Que?"

                      "Podemos entrar na área de combates formais só pra testarmos nossas habilidades contra qualquer um disposto."

                      "Hmmm. Já tinha ouvido falar disso. Onde é? Mas não quero lutar e sim, se puder, assistir as lutas."

                      "Bem... ver as lutas eu não sei mas... que tal você contra mim?"

                      "Eu?! Não sei. Além do mais eu te estraçalharia garoto."

                      "Hahaha! Então vamos!"

                      "Me mostre o caminho, ninja." Estava curioso com esse modo de combates formais conhecidos como Potencial Versus Potencial ou mais comumente conhecidos como P.V.P..

                      Entramos num estabelecimento amplo onde várias pessoas estavam se apresentando para os combates. Escolhemos o modo Yoyo, seja lá o que isso signifique. Fomos guiados para outro setor onde várias salas poderiam ser usadas para testarmos nossas forças. O ninja estava empolgado e eu apenas curioso. Incrivelmente, provavelmente de alguma forma mágica, cada uma das salas daqui simulava um ambiente conhecido. Entramos na sala referente a Morroc.

                      Eu fiquei vislumbrado com o poder empregado aqui. Era idêntico a minha Morroc, detalhe por detalhe. Era incrível.

                      Do outro lado do campo de combate Ymizuki me chamou.

                      "Vamos?" Ele não conseguia esconder a excitação na voz.

                      "Pode começar. Agora se prepare porque eu..."

                      Me levantei atordoado já do lado de fora. Ymizuki estava do meu lado me olhando com preocupação.

                      "Que aconteceu?"

                      "Eu te derrotei."

                      "Que? É isso?!"

                      Que ridículo. O garoto havia me acertado de tal maneira que nem tive chances.

                      Ele ria, mas era um riso típico de quem não esperava derrotar alguém como eu tão facilmente. Eu achei isso realmente uma perda de tempo. Que vergonha.

                      Infelismente tive que abortar nossa missão em Morroc. Esqueci que tinha que resolver assuntos pendentes de registros referentes ao meu clã.

                      Retornei à tarde. Resolvi dar uma parada nas batalhas para me reabastecer de

poções e mudar meu foco de ação. Como meus zenys acabavam me ví forçado

a ir novamente a Vila dos Orcs atrás de loots. Isso já se tornava uma

constante mas por enquanto era o que dava para se fazer no que se

refere a dinheiro.

                      Nesse meio tempo fiquei em contato com Ymizuki. Evoluindo em Louyang me contou seus progressos, que

agora avançavam ligeiramente. Parecia que agora focava seus ganhos no

aprendizado de um novo poder do dragão ou algo assim. Eu não entendi

direito mas parecia ser realmente poderoso. A magia rege a vida desse

rapaz, tanto que raramente o ví empunhando suas armas. Enquanto de um

lado eu catava loots do outro ele lutava com os Mi Gaos e no meio dessa

situação toda conversamos sobre as cartas da alma. Realmente eu já

começava a acreditar que as cartas apareciam não por interveção divina

e sim por algo haver com outro fator que desconheço. No meio de nossas

conversações achei uma Carta Drainliar soterrada por vários Presas de Zenorc. Isso reforçava minha teoria acerca da influência dos deuses

quanto ao aparecimento de cartas mas isso são assuntos para sábios e

seus associados. Quanto a mim a única coisa que importa é que as

benditas cartas continuem vindo.

                      Depois dessa minha jornada na Vila dos Orcs eu retornei a Louyang para filiar o mais novo membro da Vanguarda da Justiça, Esunael, o marido mercenário de Nyahra a maga. Ele eu já conhecia a algum tempo de contatos anteriores mas só agora

podemos nos encontrar. Agora como novo membro do clã seria conhecido

como Esunael Vingador das Sombras. Sendo ele marido de Nyahra deveria ser boa pessoa e confiável. Vamos ver como se sai no futuro e se realmente a justiça está em seu coração.

                      Um

certo detalhe sobre esse casal devo mencionar. Seus horários de ação

eram totalmente diversos. Enquanto ele tinha como o dia seu momento único de se aventurar ela já tinha a noite como palco para suas

batalhas. Raramente sairam em ação conjunta, o que é uma pena. Pelo

menos ele não ficará sozinho pois com certeza haveria outros membros

que agiriam no mesmo horário. Em finais de semana já teriamos mais

liberdade para agirmos juntos e testá-lo. Isso demonstra como nem todos

tem aventuras por 24 horas no dia, muitos aventureiros tem famílias ou

trabalhos diferentes nas suas vidas que consomem parte de suas horas.

                     Novamente fiz uma parada estratégica e essa era para descansar mesmo. Estava esgotado mas retornei a noite lá pelas oito horas. O único membro ativo do clã era Nyahra que havia dado início aos seus testes na Guilda dos Bruxos. Eu a ajudava como podia dando-lhe conselhos. Me parecia que os testes para se tornar um bruxo dos elementos eram muito difíceis. Envolvia conhecimento e combate mágico. Eu sei que ela conseguiria.

                     Eu parti para a Esfinge onde tentaria, mais uma vez, a sorte com meus "amigos" Matyr's. Como sempre muitos aventureiros perambulavam por aqui. A competição era acirrada e tinha que ser rápido se quisesse ter alguma chance. Acuados por tantos aventureiros em sua toca, acabei por esbarrar em cinco Matyr's que se refugiaram num comodo desta câmara. Foi pura sorte. Não hesitei e encarei a matilha de cães infernais. Não sei o porque ou como, não sei se foram os deuses ou ação do destino mas ao combater essas criaturas e fazendo uso da minha habilidade Tocaia e já tendo derrubado três deles, mesmo sem lampejo ou brilho, simplesmente, num piscar de olhos, um respirar, um meneio de cabeça e lá onde antes havia apenas pedra nua estava agora uma carta caida. Não hesitei. Com o coração acelerado deixei meus dois últimos rivais de lado e avancei sobre ela como se minha vida dependesse disso. Era uma Carta Matyr. Ela ainda tinha um leve brilho rubro que se esvaneceu lentamente mas que para mim foi como se mil sóis surgissem na alvorada. Retornei aos dois últimos matyr's e os derrotei. Não mais conseguindo conter a emoção soltei um grito que ecoou por todo a câmara. Um grito preso a muito tempo que me libertava de toda frustração e agônia acumulada. Retornei a superfície muito feliz e encaixei a carta em minhas botas. Magicamente ela se fundiu ao meu calçado que se tornou levemente verde. O poder da Carta Matyr é incrível! A bota parecia que estava incrivelmente leve como se eu estivesse descalço e dela senti fluir uma energia que me dava mais vigor e disposição.

                      Contei, já à noite a novidade a Tahj e meus amigos. Eu realmente estava feliz e queria que um dia meus companheiros também sentissem essa sensação de satisfação.                                   57. Bois, Cachorros Mumificados E Um Reino de Amaldiçoados                      No domingo e com a katar Gélida em meu poder uma nova opção de inimigo estava a disposição para se enfrentar. E como eu estava com ânimo renovado resolvi ir à Pirâmide e ver como me saia contra uns montros chamados Minorous.

                      Eu nunca havia os visto e nem sabia se seria capaz de enfrentá-los mas mesmo assim desci até os recônditos da Pirâmide para enfrentá-los. Eu já sabia que a katar Gélida era a melhor opção para derrotá-los e isso me animou. A entrada para onde se encontrava esses monstros fica após o local onde fica a Guilda dos Gatunos.

                      Eu estava receoso mas estava preparado para qualquer desafio que surgisse diante de mim. Parei diante da entrada para o setor que almejava, respirei fundo e continuei em frente. Sai num local com corredores estreitos e baixa iluminação ao estilo encontrado na Esfinge. Mal dei alguns passos acabei por cruzar com o que seria o meu primeiro combate. Não irei mentir. Quando diante de mim surgiu aquela coisa de quase três metros de altura, meio homem e meio touro, carregando uma marreta maior que eu e ainda por cima que fazia tremer o chão com cada passo que dava com seus cascos fendidos, recuei esperando o pior.

                      Mas isso foi um átimo. O rosto selvagem do Minorou fechou-se num semblante de ódio e avançou sobre mim... lentamente!

                      Por ser altamente massivo e pesado ele era lento, o que facilitou muito minha vida. Entrei em combate corpo a corpo e venci com certa facilidade. Só tive o cuidado em evitar sua marretada, que descobri depois que causava um tonteio em mim, fora um ataque mágico de área onde com um poderoso golpe ele causava destruição em toda sua volta! Nada que minha habilidade de Recuo não pudesse superar, era só ter o timing certo do golpe e zupt! Eu me afastava usando essa preciosa técnica aprendida ainda quando eu era um gatuno. Juntamente com minha habilidade Tocaia, chamava-os aos montes e os superava facilmente, destruindo-os aos seis ou setes de uma vez! Aqui também é lar dos Zenit, uns cachorros esquisitos mumificados mas eles não eram problema.

                      Por todo esse dia eu passiei pelas catacumbas e finalmente a tarde parei para descansar, retornando somente um pouco mais tarde.

                      Omega Flash me contatou novamente. E dessa vez iamos em combate juntos num local onde todas as esperanças deviam ser abandonadas. Glast Heim era o nome do local. Não entrarei agora em detalhes sobre a história desse local, isso fica pra depois, mas acho devido relatar nossa ação em conjunto. Aquele local, digno de desprezo, era infestado por Cavaleiros do Abismo, Cochichos e Raydrics e tantas outras coisas que não me lembro agora. Eles são conhecidos como a Cavalaria. E tem tanto outros locais amaldiçoados aqui que teria que passar um dia interio os descrevendo. Por sorte Omega Flash era possuidor de uma Rondel, a arma que tanto almejava! Lutamos bastante na possibilidade de cair uma preciosa Carta Raydric, que tem a propriedade, dizem, de diminuir danos gerais. Não apareceu a carta mas valeu pela ação. Eu realmente estava me divertindo.

                      Meu novo amigo se mostrava mais importante do que imaginava. Vendo que eu tinha problemas com armas e que eu no passado tinha almejado forjar um damascus a muito tempo, resolveu me ajudar. Ele conhecia um ferreiro e uma sacerdotisa que poderia me ajudar, King Forger e Mary Jane respectivamente. Eu fiquei realmente feliz. E digo que fizeram de bom grado uma Gladius Glacial para mim que levava o nome de King Forger como marca registrada do seu criador. Eu fiquei preocupado, por que a primeira tentativa não deu certo, mas na segunda vez, com os poderes de Mary Jane em ação sobre esse ferreiro tudo saiu-se perfeito.

                      Me despedi dos meus amigos que prometi nunca esquece-los. No finalzinho da minha noite uma nova surpresa ocorreu. Nyahra me contatava efusivamente e pediu que eu à encontra-se em Morroc. Chegando no local qual não foi minha surpresa ao vê-la em suas novas vestes de bruxa elemental? Ela havia conseguido se tornar uma bruxa!!!                                                                                       conversa2fn0.jpg

                                                       EU, NYAHRA BRUXINHA E SEU PORING QUE TEM UM NOME ESQUISITO

 

                      Eu sabia que ela conseguiria mas não esperei que fosse tão rápido. Ela me disse seu segredo. Havia usado equipamentos de sua amiga do seu antigo clã, equipamentos estes muito poderosos e que facilitaram muito seus testes. Ninguém disse que ela não poderia fazer isso. Garota esperta. Agora sim meu dia estava completo. Eu a felicitei e fui dormir um pouco mais feliz, por ter sido abençoado com tantos prodígios neste fim de semana.  

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Huehehuehehue parabéns pela Carta Matyr!

E gostei de ver que você logo percebeu o ponto fraco dos Minorous... sua lentidão. Fora que, se você achou fácil destruí-los, é um bom sinal... muitos mercenários e arruaceiros acham difícil no início. Mesmo com esquiva e arma glacial, você precisa aguentar o Martelo de Thor que atordoa, a Fúria da Terra e o ataque de fogo dele, não é um inimigo tão simples.

Jhared parece-me que está no caminho certo. Porém, o duro teste da paciência vem agora: chegar ao nível máximo. Não que seja difícil, a palavra certa é: demorado.

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Segunda-feira à Quarta-feira - 08/10 à 10/10 - Vila dos Orcs à Comodo

                                   58. Assuntos Pequenos, Grandes Momentos                      Por motivos de força maior (zenys) não evolui nada na segunda-feira. Como na segunda me ocupei durante todo o santo dia com meu diário e fazendo algumas observações quanto a propaganda do meu clã, pouco pude fazer referente a batalhas. Ao menos houve uma compensação, uma bela Carta Drainliar. Minha terceira. Falta apenas uma para poder criar minha Main Gauche Desidratante Quád. O que ela faz? Ela amplifica seu dano quase a 100% em criaturas regidas pelo elemento Água. Tinha que esperar até terça-feira para ver se conseguiria esse golpe de sorte!

                      Na terça-feira ainda dava continuidade em meu recolhimento de loots. E olha que posso carregá-los aos milhares. Isso demorou a noite toda. Infelismente a minha última Carta Drainliar não surgiu mas em contrapartida veio duas Cartas Zenorc's, inúteis para mim, mas alguém do clã talvez pudesse usá-las.

                      No final do dia consegui uma boa grana mas agora já não havia mais tempo para fazer nada, era hora de dormir.

                      Um detalhe esqueci de mencionar. No começo deste dia reencontrei o ferreiro amigo de Omega Flash, o King Forger. Com algum material ainda guardado por mim à muito tempo e sua incrível habilidade, conseguiu forjar um Damascus Trovejante King Forger para mim. A felicidade que senti foi grande. Finalmente estava me libertando, aos poucos, de minha obrigação forçada de usar katar's.

                      Não que eu não gostasse mas minhas capacidades eram totalmente voltadas ao uso de adagas. Simplesmente uso katar's pelo fato que não tenho dinheiro para possuí-las.

                      Agora eu tinha um Damascus Glacial, um Damacus Trovejante e uma Main Gauch Desidratante Tri. Ainda falta muito para me tornar um real mestre das adagas.

                      Uma outra coisa. Quanto à minha propaganda de clã ninguém mais havia mostrado interesse após Ymizuki, o ninja. Realmente nada eficaz. Claro que não espero ter filas enormes de aventureiros querendo se filiar à Vanguarda da Justiça mas eu esperava pelo menos uns poucos interessados.

                      O ninja Ymizuki parece que já tem dois potenciais em vista. Espero que consiga mas por enquanto isso não é prioridade ainda.                                    59. Um Último Morcego                      Na quarta-feira as coisas não mudaram muito. Novamente ocupado com o catar de loots, não pude me ocupar de minhas lutas e mais um dia de Sorriso de Odin foi perdido. Mas valeu a pena.

                      Dentro das cavernas encontrei um alquimista necessitado de informação. Seu nome é Shinkou. Eu prontamente o ajudei já que o que eu estava fazendo podia esperar. Ele estava curioso  acerca de minha profissão e queria saber como era ser um mercenário. Eu lhe falei um pouco dela mas as áreas mais secretas eu não revelei, é claro.

                      Agradecido, Shinkou me passou alguns minérios que havia pego dentro das cavernas. Eu agradeci plenamente.

                      No meio de nossa conversa final eu mencionei minha necessidade de possuir uma última Carta Drainliar para finalizar minha Main Gauch Desidratante e passá-la de Tri para Quád. Foi uma menção jocoza a que fiz mas parece que ele à levou a sério e disse sim, que tinha uma. Ele me cedeu a carta.

                      Fiquei desconcertado com tal ato. Essa ação de doação e desapego materialista e desejo de ajudar o próximo que procurava em membros futuros de meu clã. Seria ele um possível novo membro para à Vanguarda da Justiça? Eu veria isso depois.

                      Peguei o contato de Shinkou com promessas de procurá-lo depois, para lhe fazer a proposta. Ele concordou e foi-se embora.

                      Usei a carta na minha Main Gauch. Ela ficou perfeita. Engraçado como além do poder absorvido, a arma também adquire características físicas da criatura que cede a carta da alma. Essa minha nova arma além de ficar avermelhada como o Drainliar adquiriu, em seu cabo, mudanças estranhas como dentes de morcego que agora o enfeitam e couro que o envolve, também avermelhado.

                      Percebi isso também em minhas Presilhas Descomunais, que agora se assemelham aos Louva-Deuses, com cores verdes e vermelhas vivas e textura semelhante a casca dessas criaturas, que as deixam como pequenos insetos. Minhas Botas Verdes, que além de ficarem esverdeadas emitem, em baixa luz, uma luz avermelhada bem fraquinha semelhante a emanada pelos olhos dos Matyr's. Que efeitos minha Carta Sussurro irá produzir em meu Manteau quando conseguí-lo?

                      Sai das cavernas. Agora teria que resolver um outro processo parado até então. A demanda do Chapéu do Orc Herói.

                      Como havia mencionado a Omega Flash sobre essa minha busca e minha necessidade de 10000 Jeollops para cumprir a primeira parte de três prováveis do desafio do orc, me aconselhou a comprá-los. E tinha razão. Por que ficar feito um doido atrás de Porings se eu posso comprar o que preciso? E foi o que fiz. Em Morroc há um vendedor, que além de outras coisas, vende Jeollops por 6 zenys cada. Pela bagaté-la de 45mil zenys adquiri os 10000 Jeollops rapidamente.

                      Depois de um longo tempo de conversa com o Orc do desafio e várias pequenas viajens, em que tive que entregar de mil em mil Jeollops à ele, a primeira parte havia sido cumprida. Agora, pelo que eu entendi, tinha que lutar com os Orcs pela região para entendê-los melhor ou algo assim. Derrotei todo tipo de Orc pela frente mas o resultado foi nulo. O meu anfitrião dizia que ainda não estava agindo como se devia e não me dava informações sobre a segunda parte do desafio. Parecia que eu estava fazendo algo errado. Eu já sabia sobre acumular 10000 Amuletos Orcs mas se ele não os pedisse não poderia cumprir o desafio para depois partir para a terceira etapa do desafio. Eu veria isso depois. Tinha outras coisas para me ocupar no momento.

                      Voltei para Pronteras, onde fui melhorar a têmpera das minhas Gladius e da minha Main Gauch Desidratante.

                      Feito tudo o que tinha que fazer e já próximo do final do meu dia, parei para pensar onde poderia ir.

                      Resolvi testar minhas novas armas e nada melhor do que as Focas em Comodo para se fazer isso.

                      Corri para lá e pude constatar que realmente elas fizeram a diferença. O poder da Gladius do Trovão que é regido pelo elemento Ar destruia as Focas, regidas pelo elemento Água, impiedosamente. Fora a questão da minha Main Gauch Desidratante Quád aumentar exponencialmente esse dano. Estava quase tudo perfeito. Quase.

                      As Focas ainda me atingem, não a todo momento, mas me atingem. Preciso adquirir rápido meu Manteau para fazer uso da minha Carta Sussurro. Só assim, espero, evitarei esse problema incômodo. 

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Sobre a quest do Elmo de Orc Herói:

Sempre que você for falar com o Guerreiro Orc, você não pode ter nenhum item relacionado à quest no seu inventário (deposite na kafra primeiro).

Só depois de guardar os itens que você fala com ele um monte de vez, até ele pedir o próximo item

 Sobre as Focas: Elas tem 9114 HP. Dão exp de 3765 base/1824 classe, mas só tem 20 no mapa. Dão ataque de 845 a 1203, considerando 0% defesa. Pra esquivar 95% precisa de 207 de esquiva. Sofrem 175% de dano de vento. Dão um ataque de água perigoso que pode ser diminuído com o uso de armadura com carta Peixe-Espada.

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Quinta-feira à Sábado - Dia 11/10 à 13/10 - Morroc, Amatsu

                                    60. O Último Samurai                      Ainda em Morroc, estava a pleno desenvolvimento contra os Minorous. Com certa habilidade e um pouco de cuidado e também, o mais necessário, privacidade eu conseguia provocar uma legião destes monstros, fazendo com que uns 13 a 15 deles me perseguissem para logo depois destruí-los com o uso de Tocaia. Eu digo privacidade pelo simples fato incômodo de que quando desapareço para fazer uso dessa que considero a habilidade definitiva dos mercenários, os Minorous não me teem mais como um foco para sua fúria animalesca e se por acaso outro aventureiro aparecer por perto eles o atacam de imediato, me deixando a "ver navios" como dizem em Alberta. Já perdi várias levas de Minorous desta maneira. Por isso sempre procuro levar meus perseguidores a cantos do labirinto um pouco mais privativos e assim os derroto sem me preocupar com os Minorous indo atrás de um outro "herói" que apareça no local.

                      Esse meu processo durou por umas duas horas, pois logo depois pude ver que a maioria dos poucos membros do clã estavam em atividade. Com exceção de Esunael, que só age pelos horários diurnos, todos os outros membros estavam presentes e dispostos à aventuras.

                      Entrei em contato com todos e resolvemos, por sugestão do ninja Ymizuki, visitar Einbroch e as minas, já que os loots liberados pelos monstros de lá são muito valorizados pelos comerciantes. Acatada a idéia por todos resolvemos nos encontrar na saída do aeroporto de Einbroch. Lá estava Ymizuki carregando seu chakra, Nyahra e seu poring irritante e Tahj Marhal fazendo flechas elementais para qualquer situação possível. Pena Esunael não estar presente, talvez num outro momento.

                      Digna de nota essa primeira reunião dos membros da Vanguarda da Justiça e muito divertida, diga-se de passagem. Com nossas forças combinadas tudo se tornou um pouco mais fácil mas não menos complicada. Quanto maior o poder mais inimigos são necessários para nos deter e realmente as coisas ficaram bem bagunçadas nas minas de carvão de Einbrech, o local de nossa primeira incursão.

                      A aventura lá dentro foi rápida, estava sendo pouco proveitosa na verdade. Todos almejavam algo novo, algo desafiador. Eu particulamente estava curioso por terras novas e sugeri visitar a terra natal de Ymizuki, a cidade milenar Amatsu. E assim, de comum acordo, nos dirigimos a capital das cerejeiras.

                      A viagem pelo grande mar foi muito agradável. O clima estava perfeito, com o sol brilhando fulgurante no firmamento como um grande escudo dourado. O céu, azul até não poder mais, não deixava despontar uma nuvem sequer e somente existia a brancura das gaivotas que voavam num fluir preguiçoso de quem não se importava com o fim dos tempos.

                      O porto estava próximo e de longe já pude notar a beleza da região, com árvores de cerejeiras em flor despontando por todos os lados da ilha como que formando um gigantesco arranjo de flores colossal.

                      Amatsu é realmente bonita. Suas casas tem um estilo peculiar típico desse povo. Muito bonitas mesmo, só sendo um pouco desconfortáveis pois o uso de móveis aqui é pouco feito devido a tradições antigas. Pude perceber logo na chegada um gigantesco castelo ou templo que faz as vezes de fortaleza despontando do centro da cidade. Lar provável do regente da região. Tudo muito pomposo mas nada exagerado, já que ele se assemelha com as casas daqui, só que bem maior e construido como um forte.

                      Um grande tapete de petalás de flor de cerejeira cobre, em tons de róseos e carmesins, todas as passagens desta cidade que nestas épocas assume ares românticos como nunca, com suas vielas e estradas perfumadas como um buquê de noiva.

                      Pensava nisso até que finalmente Ymizuki quebrou o silêncio.

                      "Bem vindos a Amatsu." Foi somente o que disse antes de silenciar novamente.

                      Vendo que as meninas estavam vislumbradas com o local (apesar que Tahj ja frequentou essa região anteriormente) resolvi trazer à todos de volta a realidade.

                      "Bem, agora é com você ninja. Deste momento em diante você é nosso líder e guia por sua terra natal. Aproveite bem." Olheio com desafio sarcástico.

                      Ele sustentou meu olhar.

                      "Bem, a primeira coisa a se fazer é se apresentar ao Imperador destas terras. Tradição está que não deve ser ignorada sob pena de expulsão ou até... morte."

                      Eu tinha razão, parece que o grande líder de Amatsu habitava as dependências do castelo central, o que era mais que óbvio. E para lá fomos, já que não queria passar por mal educado em terras estrangeiras e nem sofrer o risco de ter a cabeça cortada.

                      Percebi que Ymizuki, tinha certas influências dentro dos salões reais pois facilmente alcançamos o Imperador e prontamente fomos atendidos, o que em outra situação não seria possível. Tudo correu bem com o Lord (sinceramente não me lembro de seu nome e sequer consigo pronunciá-lo), um homem de porte guerreiro, trajado no que é chamado kimono Basara de Realeza. De rosto austéro e forte, de quem viu muitas batalhas, e sempre olhando nos olhos de seu interlocutor.

                      Essas foram minhas primeiras impressões de um homem que apesar do poder que sustenta é apenas uma criatura mortal que sofre como homens comuns todo tipo de agruras, como pude constatar um pouco depois.

                      "Vocês são bem vindos ao meu reino. Tem a liberdade de ir e vir desde que não infrijam as leis locais. Fico feliz que Ymizuki seja o seu guia, ele mais que ninguém é profundo conhecedor dos minhas terras."

                      "Infelismente chegaram em dias negros para mim e não posso lhes dar a devida atenção que merecem." Aqui houve uma grande pausa que quase fui obrigado a quebrar o silêncio mas com um sinal discreto Ymizuki me fez entender que não deveria fazê-lo.

                      "Minha irmã ainda sofre de um grande mal desconhecido. Quem poderia ajudá-la? Ainda espero uma resposta do Mestre Raposa. Me parece que através de forças espirituais ele conseguirá curá-la do seu mal mas por enquanto..."

                      Vendo minha confusão, Ymizuki explicou.

                      "A irmã do grande Imperador sofre de um mal ainda desconhecido, que a deixa agressiva e faz agir de uma maneira insana. Todo tipo de remédio ou terapia existente foi empregada mas nada surtou efeito. Agora com a ajuda do Mestre Raposa e o uso dos energias ki, pelo menos esperamos amenizar sua fraqueza de corpo."

                      "Poderiam vê-la? Talvez estrangeiros possam ter o conhecimento de cura que meus médicos ainda não vislumbraram." Disse o Imperador.

                      Partimos para uma casinha nos arredores da cidade que estava fortemente guardada pela guarda imperial.

                      Lá encontramos, com a devida permissão dos guardas, a irmã do Imperador. Uma mulher velha e pequena, de rosto tão enrugado que imagei ter uns 100 anos. Atormentada que estava parecia uma demente a falar de demônios e destruição dos vivos. Seu olhar era de um animal embestiado.

                      Do lado de fora fomos abordados por um mensageiro do Imperador. Sua carta, se aquilo eram letras escritas, foi lida por Ymizuki. Parecia que o tal do Mestre Raposa tinha conseguido resultados satisfatórios com a energia ki mas infelismente o caminho para sua residência havia sido assolado por criaturas malignas e ninguém do reino conseguia alcançá-lo. Era a oportunidade perfeita! finalmente alguma ação.

                      Partimos para a região norte do reino. E realmente digo que fomos atacados por legiões de criaturas das mais estranhas como guarda-sóis com um único olho e homens tartaruga e suas varas de pescar (!?). Passamos por grandes lutas e é claro me diverti muito.

                      Finalmente haviamos chego à casa do Mestre Raposa. Amatsu é linda mas seus habitantes são os mais estranhos que conheci. Esse tal Mestre Raposa é no mínimo um excêntrico. Seu rosto não era visível, uma máscara de porcelana no formato da face de uma raposa estilizada o escondia. E seus jeitos era de louco de circo. Sim, mesmo sendo um excêntrico parecia ser muito respeitado pelos seus iguais.

                      "Bem vindos. Creio que vieram a mando do grande Imperador. Que bom. Agora creio que conseguiremos curar sua pobre irmã."

                      Para encurtar a conversa, que foi variada e enfadonha, chegamos ao ponto onde ele nos ensinou uma técnica que acredita ser uma possível cura.

                      Ela consistia em você canalizar as energias corpóreas, conhecidas como energias ki, e depois de alguma concentração liberá-las através das mãos sobre o paciente. Essas energias, se tal coisa realmente existe, seriam capazes de curar vários males, como doenças de pele, má circulação e tantas outras coisas. Esperava-se que ela fosse eficiente na velha.

                      Realmente, apesar da minha discrença, eu senti tal energia ki fluir em minhas mãos depois de algum treino. Em Ynizuki e Nyahra isso era mais evidente. Suas naturezas mágicas parecem que surtiam algum efeito sobre essa misteriosa energia, tanto que percebi auras em volta de suas mãos. Nas minhas mãos e nas de Tahj também apareciam tais auras mas um pouco mais fracas. Mestre Raposa se impressionou com esse fato. Acho que o doido não esperava tal efeito.

                      Retornamos a velha mulher. Pelas instruções dadas pelo Mestre Raposa deviamos, com a energia ki devidamente carregada, lançar-lhe ondas de energia positiva juntamente dando um grito kiai (me senti ridículo fazendo isso) na esperança de curar-lhe o que quer que seja que lhe afligia. Qual não foi nossa surpresa ao vermos nossas energias ki chocar-se de encontro de algo que estava dentro da mulher, que agora se contorsia no chão como uma desvairada? A cada onde de energia lançada viamos uma sombra, no início difusa mas depois adquirindo formas, sair do corpo dela. Num último golpe em conjunto e sincronizado vimos cair ao solo, de dentro do corpo de velha, um espírito de Raposa de Nove Caudas! Aparentemente era esse espírito que atormentava a velha! A mulher desfaleceu mas logo depois do ocorrido sua face adquiriu calma e tranquilidade, como se um grande peso lhe tivesse sido tirado. Chamamos os guardas para cuidar dela e como prova do ocorrido levamos a cauda da raposa ao Imperador.

                      Ele ficou surpreso com nosso relato e ao mesmo tempo muito feliz. Sua irmã estava salva e ao menos desta vez sentiu-se aliviado de suas responsabilidades.

                      Como prova de gratidão ele nos deu direito de frequentarmos uma área secreta do seu reino que só os realmente valorosos sobrevivem. Não há um nome real para tal local mas sua primeira parte é conhecida como O Labirinto. Área perigosa, com diversos caminhos falsos e muitos outros perigos. Claro que haveria inimigos perigosos a ponto de me causar frêmitos de empolgação.

                      O Labirinto se destacava por sua beleza e caos que causava àqueles que não tinham o mínimo de noção de direçaõ. Suas belas paredes, formadas por biombos pintados com motivos locais, também eram magicamente tratados para que portas secretas se escondem-se em suas pinturas.

                      Realmente muito cáotico esse local. Os perigos vão além de se perder por aqui. Temos Zumbis Atiradores, mulheres fantasmas que depois fiquei sabendo que se chamam de Mujabi Ningyo e os perigossíssimos Shinobis.

                      Não sei se era humano, espírito ou demônio. Grande como um Minorou, esse homem ou coisa é altamente poderoso em combate. Em vários momentos enfrentamos esses inimigos, ou em grupo ou individualmente. Quando o enfrentei sozinho não esperava vencê-lo. Foi uma batalha feroz em que golpes após golpe nos feriamos mutualmente e mais ataques faziamos até que um caisse. Por sorte eu possuia uma grande quantidade de poções brancas que me foram de grande ajuda, do contrário dúvido que estaria aqui para escrever meu diário.

                      Num último "passeio" numa região erma, desconhecida para mim, pois esse labirinto nada mais é do que uma passagem mágica para um local amaldiçoado de Amatsu, um tipo de brejo ou pântano, enfrentamos Sapos Venenosos, mais Shinobis, Zumbis Atiradores e tantas outras coisas. Acabamos por quase sermos eliminados por um último Shinobi, que nos encontrou num momento de cura de ferimentos. Mas eu disse quase. Numa ação conjunta e heróica conseguimos eliminar esse poderoso inimigo.

                      Havia chego a hora de nos separarmos e voltar para nossas ações independentes. Foi muito divertido o trabalho de equipe. Espero que sinceramente possamos nos unir novamente.                                    61. O Bom Samaritano 2: A Missão                      O que relatar da sexta-feira? Quase nada na verdade. Eu havia retornado à Morroc e de prache fiz da Pirâmide e os Minorous focos principais deste meu dia.

                      Pela manhã os caçei com afinco, parei pela tarde e retornei à noite.

                      Mas já havia me acostumado com as surpresas que a vida me proporciona. No final da minha noite Omega Flash me contatou. Pela sua voz estava muito eufórico. Eu não entendi nada. Queria me encontrar de qualquer maneira. Eu disse, ainda confuso, que estava em Morroc e marcamos de nos encontrar no portal sul.

                      Sinceramente pensei que meu amigo Desordeiro queria me contar algo interessante ou me dedicar alguma atenção sobre possíveis locais para se batalhar.

                      Não era isso. Em suas andanças por Glast Heim, coisa que somente poucos podem fazer sozinhos, conseguiu, com o uso de sua habilidade Dedos Leves, "surrupiar" de inimigos poderosos um Manteau com slot e uma armadura também com slot para se colocar cartas da alma. E ele me presenteou elas!

                      Não tinha palavras para agradecer. Os motivos de tal rara doação eram até demasiado simples. Omega Flash agora tinha se tornado um devorador voraz de minha proezas escritas em meu diário e desejava com afinco que minhas aventuras continuassem sempre a acontecer. Claro que eu esperava um motivo mais forte do que um simples diário. Ninguém cede equipamentos raríssimos sem ser por algo ou motivo muito forte mas eu me enganava uma vez mais. Este homem realmente idolatrava a honra e coragem e vislumbrava em meus escritos aquilo que um dia possa ter sido os seus dias de juventude gloriosa.

                      Ainda muito acanhado aceitei seus presentes e nos separamos. Agora teria como fazer uso de minha Carta Sussurro e assim me tornar muito mais eficiente em combate.                                    62. Pausa Para Um Café                      Sábado só tive como motivo de nota a junção de meu Manteau e a Carta Sussurro que há algum tempo guardava. Com o Manteau obsorvendo os poderes do Sussurro adquiriu um tom empaledecido e translúcido, mesmo que em substância permanecesse igual a um Manteau comum. Usando-o percebi suas propriedades mágicas únicas.

                      O Manteau de Loki, como é conhecido, da a seu usuário uma aparência difusa, como se a pessoa estivesse meio que "borrada" ou "desfocada". Isso dificulta muito os ataques inimigos, dando à mim capacidade extra para evitar golpes.

                      De imediato fui testá-lo nos Minorous. Eles não me atingiam individualmente, sendo necessário uns cinco destes inimigos para que conseguissem, com dificuldade, me acertar.

                      Bem foi isso. Um pouco mais tarde retornei à Geffenne e explorei seus recônditos. Nada especial ocorreu, só muito tédio mesmo.

                      Ainda tinha que ver por quais caminhos deveria percorrer agora. Seria difícil. Agora estou apto a ir atrás das cartas que necessitava para fazer minhas adagas mas seria realmente difícil. Faria uma parada domingo para reavaliar meus objetivos. 

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Domingo à Quarta-feira - Dia 14/10 à 17/10 - Comodo à Morroc                                     63.Descanso Merecido                      Em Morroc as coisas estavam realmente quentes. E não falo das lutas mas sim das altas temperaturas que fazem. Eu me sentia como uma Magnólia, realmente frito.

                      Com tantas aventuras continuas eu atentei para um fato novo, eu nunca havia descansado realmente como merecia e acho que agora seria a oportunidade perfeita. Sim, eu merecia um descanso de todas as lutas, confusões das cidades, das buscas incessantes, da visão de monstros horríveis e de por minha vida constantemente em risco. Eu me sentia um pouco agitado demais e já há algum tempo não conseguia ter um sono tranquilo.

                      Estava resolvido. Eu iria para por alguns dias e teria somente momentos agradáveis e calmos... digamos em... Comodo.

                      Domingo fiquei nas praias me bronzeando e tomando pinas coladas Chon Chon. Na segunda-feira fiquei nas praias me bronzeando e tomando pinas coladas Chon Chon. Na terça-feira eu mudei um pouco a rotina, desta vez fiquei me bronzeando e tomando pinas coladas Chon Chon de Aço.

                      Que delícia. Estava mais que restaurada minha sanidade, não que a tivesse perdido mas nunca é bom abusar. Sequer comuniquei aos meus amigos onde estava. Eu precisava desse tempo sozinho, sem conversas, sem lembranças, sem magias. Era somente eu, o sol, pinas coladas Chon Chon e algumas odaliscas lindonas que também, por acaso, estavam por ali se bronzeando e tomando pinas coladas Chon Chon. Tchá!                                    64. Sorria Sempre Odin                      Quarta-feira voltei ao "batente", queimado de sol feito um camarão e ardendo todo, para aproveitar o último dia de Sorriso de Odin.

                      Nem deu tempo. Os efeitos miraculosos deste evento cósmico já haviam acabado pela madrugada desse dia. Aparentemente houve alguma festividade mas eu a perdi. Que pena.

                      Agora que já era mesmo retornei à Pirâmide e matei a saudade dos Minorous. Seria a última vez que frequentaria esse local, já estava mais que na hora de fazer uma mudança estratégica de campo de batalha.

                      Posso dizer com orgulho que alcançei um nível de experiência como guerreiro invejável. Foi duro chegar até aqui. As lembranças são muitas. Algumas tristes, outras alegres e muitas outras inexquecíveis.

                      Lembro-me de quando iníciei tudo no campo de treinamento dos aprendizes, como lá enfrentei meus primeiros inimigos e como eu era um jovem imaturo e sonhador. Sim foram muitas aventuras e cada uma delas, sem exceção, valeram realmente o esforço.

                      Quantos inimigos enfrentei? Foram tantos que quase não consigo nomeá-los todos. Fabres, Poring's, Lunáticos, Poporing's, Peco-Pecos, Droping's, Metaler's, Chon Chons, Chon Chons de Aço, Andrés, Deniros, Vitatas, Pick's, Zumbis, Esqueletos, Soldados Esqueletos, Familiares, Drainliar's, Esqueletos Operários, Névoas, Cãibras, Tarous, Esporos, Esporos Venenosos, Escorpiões, Arenosos, Filhotes de Lobos, Lobos, Lobos do Deserto, Muka's, Magnólias, Moscas Caçadoras, Sapos de Rodha, Sapos de Thara, Hidras, Megalodon's, Neréidas, Carniçais, Besouros-Ladrões, Besouros-Ladrões Fêmeas e Machos, Libélulas, Metaling's, Mastering's, Plantas Carnívoras, Yo Yo's, Mandrágoras, Mi Gao's, Louva-Deus, Caramelos, Pés-Grandes, Salgueiros, Salgueiros Anciões, Sussurros, Esqueletos Piratas, Kukres, Pesadelos, Deviruchis, Minorous, Verits, Múmias, Múmias Ãncias, Raydric's, Shinobis, Zumbis Atiradores e tantos outros que não me lembro que poderiam se equiparar as estrelas do céu.

                      Devo, de certo modo, o que sou hoje a essas criauras. E não as menospreze. São como nós.

                      Os monstros existem porque fazem parte do desígnio divino e nas mesmas horríveis feições dos monstros revela-se a potência do criador.

                      E meus amigos? Eles também fizeram parte dessa minha jornada. O que dizer deles senão coisas boas sobre amizade, lealdade, honra e amor?

                      Manji Dark Hadou e seu dom divino, um real amigos dos deuses como eu o chamo.

                      Pai Veio 171. Seu jeito amigável e desapego das preocupaçoes da vida só se comparam a sua imensa força.

                      Nyahra, que há tanto tempo conheci em Pronteras sonhando em se tornar uma poderosa manipuladora dos elementos e que finalmente está conseguindo.

                      Esunael, marido de Nyahra. Mercenário como eu, que pouco conheço mas que foi o suficiente para ver que é guiado pela bússula da honra.

                      Tahj Marhal. Suas flechas acertaram não só inimigos mas também meu coração.

                      Ymizuki. Ninja determinado, leal como ninguém e sempre disposto a se sacrificar por aqueles que preza.

                      Omega Flash. Esse Desordeiro mostrou-me que não devemos julgar as pessoas pela aparência e que a bondade pode surgir dos lugares mais improváveis.

                      Quantos mais irão surgir? Será que serei capaz de dar de volta todo amor e amizade que recebi destas pessoas? Eu espero que sim. Quero poder dar mil vezes o que me cederam e um dia descansar em paz sabendo que onde estiver um amigo estará lá para me estender uma mão amiga.  

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                                    65. Glast Heim: Uma Verdade Possível                      Surgida do sonho de um homem, Glast Heim é hoje o pesadelo de todos os habitantes de Rune-Midgard. A primeira nação humana à surgir e a primeira à cair.

                      Ela foi o esplendor de um desejo de unificação, soberania e valores como honra e glória mas que foram suplantados por arrogância, ambição e finalmente... tirania. Junte-se a isso megalomania desvairada e o maior dos tolos e tem-se um ambiente mais que perfeito para o surgimento de um dos mais temidos reinos do mal encarnado.

                      Sempre onde há um grande acúmulo de poder sob uma só mão haverá também um grande acúmulo de corrupção. É assim que foi e assim que sempre será.

                      E com Glast Heim não seria diferente. As intenções no início podem ter sido as mais honradas mas quando não se existe limites e humildade, tudo irá se transformar e para algo bem pior.

                      Essa capital era venerada nos quatro cantos do reino como a sociedade perfeita, onde somente os corações mais justos habitariam e onde todos viveriam em paz e em comunhão com os deuses, formando uma união única, imaculada e livre de erros.

                      Mas como bem o sabem, o coração do homem tende a recair sempre nos mesmo erros. O orgulho exarcerbado faz com que qualquer boa intenção se mostre como ela o é em sua real essência. Cobiça pelo poder. E foi assim que num desejo insano de se igualar aos deuses, já que não era mais suficiente ficar sobre seu júbilo radiante, que vários conhecedores de antigas tradições mágicas e tantos outros tolos, dentre eles o próprio Imperador, resolveram galgar o caminho para o Valhalla ainda em vida adquirindo a divindade merecida.

                      Em meio a toda loucura de suas mentes, conseguiram inflamar os corações dos populosos daqui. Já anciosos por poder e também sedentos que estavam pelo quinhão divino, submeteram-se aos caprichos de seus líderes para fazer alcançar seus desejos lascivos.

                      Ninguém sabe como ou quando, o que considero uma benção, resolveram fazer uso de artes negras para alcançarem os deuses. Toda a cidadela foi envolvida num imenso ritual de abertura de portal mágico, fazendo uso de conhecimentos adquiridos por anos através de experimentos com criaturas malignas e magia arcana à muito perdida, ou não tão perdida assim.

                      Tudo que já sofremos ou ainda sofremos vem das consequências causadas por esse ritual em Glast Heim, principalmente no que se refere ao Levante Rubro e todo tipo de mal que assola nosso reino.

                      Depois de um mês inteiro de contínuo ritual mágico, onde milhares morreram de privações, finalmente conseguiram realizar a profanação final. Mas as artes negras são em demasia cáoticas e aqueles que não são filhos do caos acabam por usá-las de maneira errada achando estarem certos. Tolos.

                      Sobreviventes, já enlouquecidos, só mencionavam como toda a cidade, por um único instante, desapareceu dentro das trevas do Oblivion e como algo havia retornado com eles. Logo após veio a destruição de tudo que é vivo ao redor da cidade e o marchar dos exercitos das trevas se fez sentir. Milhares caíram diante da Sombra. Levou-se anos para que os reinos restantes conseguissem controlar o fluir do mal e limitá-lo a Glast Heim. Pelo menos os demônios mais poderosos.

                      Isso é o que sei sobre essa história. Mesmo sendo um simples filho de Morroc e não um catedrático, o que lhes contei é um conhecimento popular. Imagina o que não escondem aqueles que se dizem eruditos. Muitas vezes a ignorância é uma benção disfarçada. Acautele-se. 

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Domingo - Dia 21/10 - Glast Heim                                     66.Três Corações Iluminados e as Trevas                      Primeiramente irei relatar o que me ocorreu, muito rapidamente, na sexta-feira e no sábado.

                      Praticamente fiquei as voltas com "entrevistas" com dois possíveis novos membros do clã. Um deles é da família do ninja Ymizuki, também chamado de Ymizuki1 só que do ramo sacerdotal. Fico pensando que esses orientais, apesar das suas disposições muito bem intencionadas, tem pouco ou nenhuma criatividade no que se refere a nomes. Disseram-me que tinha algo haver com o pérpetuar do nome da família mas essa não "engulo". Ymizuki sacerdote é praticamente um gêmeo do seu irmão ninja apesar que não por nascerem ao mesmo tempo. Orientais são muitos semelhantes. Tem os mesmos cabelos negros e lisos, olhos puxados e pele branca. Altura também não varia, sendo um pouco mais baixos que a média ocidental. Por isso, nestes tempos como nunca, eles fazem uso das mais variadas "parafernalhas" em seus corpos para se diferenciarem e criar uma identidade própria. Nunca se vendeu tanta tintura de cabelo em Pronteras, um negócio realmente rentável para aqueles que tem algum olho no comércio.

                      Bem... esse sacerdote, de modos austéros e até sério demais já vinha há algum tempo conversando comigo e digo que o aceitei no clã sem muitos problemas. Ele seria peça chave na batalha que viria no domingo.

                      O outro possível membro se chama Genjuro_Fudomei. Também outro oriental. Sinceramente acho que vou me mudar para Amatsu ou Louyang.

                      Esse aqui é problemático.

                      Como sempre possui cabelos negros, estátura mediana e pele branca. O que sobressai nele é sua bela cicatriz que cruza seu olho esquerdo, herança de um Yeti, e a fúria em seu olhar.

                      Genjuro Fudomei sofre de um grave problema de atitude. Ávido por lutas e extremamente violento, difere totalmente desse povo oriental que normalmente é adepto da paciência. Eu não dúvido de seus motivos. Ele é bom mas infelismente impaciente e dado a ter alguns excessos em batalha.

                      Seu desejo é primeiramente passar o mais rapidamente possível pelo aprendizado como um noviço, o que considera enfadonho, e ingressar na linhagem dos monges para futuramente se tornar um Mestre. Não é a toa que seu segundo nome, Fudomei, signifique Punhos da Fúria na sua língua.

                      Ele ainda está em observação. Por enquanto a única coisa que exigi é que controle seu mal de temperamento. Claro que ele não ficou nem um pouco feliz mas o fiz entender que só engressária no clã se cumprisse o que pedia.

                      Foi isso que fiz nestes dias, fora uma incursão solitária e malfadada na Ilha das Tartarugas, que não quero mencionar.

                      No domingo tudo mudou. Eu estava em Alberta. Depois da minha visita a Ilha das Tartarugas e quase sem dinheiro nenhum resolvi tomar uma cerveja com os poucos zenys que me sobraram. Eu já tinha contato estabelecido com os novos membros mas somente Ymizuki sacerdote estava na ativa. Ele estava em Morroc destruindo múmias anciãs. Como eu estava com tempo livre resolvi ir ao seu encontro. Nos encontramos do lado de fora da Pirâmide.

                      "Ymizuki sacerdote." Disse eu formalmente com um leve meneio de cabeça.

                      "Mestre Jhared." Eu odeio quando me chamam assim. "Quero lhe mostrar algo novo. Uma incrível magia recentemente aprendida."

                      "É mesmo? Do que se trata?"

                      "Esconjurar."

                      "E o que ela faz?" Perguntei curioso.

                      "Pode eliminar um morto-vivo num único e eficaz golpe mágico. Bem... quase."

                      "Como assim quase?"

                      "Depende de alguns fatores para ser 100% eficaz mas nada muito grave. Na maioria das vezes funciona perfeitamente."

                      "Então vamos vê-la em ação."

                      Descemos direto para o último nível da Pirâmide pelo caminho dos Minouros, atrás das Múmias Anciãs. O plano era simples, eu "distraia" as Múmias e o Ymi Sacer usava Esconjurar.

                      A tal magia era realmente incrível, apesar de falhar de vez em quando. Mas sim, ela é destruidora. Só esqueci de perguntar ao Ymi Sacer se ela é eficaz nos mortos-vivos mais poderosos.

                      Depois da demonstração na Pirâmide resolvemos sair e ver o que fazer.

                      Eu, sinceramente, não sabia que caminhos percorrer. Novamente retornava minhas dúvidas sobre onde batalhar e mais uma vez caia na armadilha da frustração. Não deveria visar somente lutas e sim criar objetivos a perseguir, como uma carta ou item necessários. As lutas deveriam ser apenas consequência. E foi o que decidi fazer.

                      "Vamos à Glast Heim, quero lutar contra os Raydric's. Quero a carta deles."

                      "Hmmm. É possível. Deixa eu pegar alguns equipamentos adequados."

                      "Pena eu não possuir armas do Elemento Sagrado. Vamos sofrer um pouco para derrotar aqueles demônios."

                      "Você tem Garrafas Vazias?"

                      "Sim... centenas."

                      "Então as armas sagradas não serão necessárias."

                      "Entendi. Acua Benicte." Experimentei um pouco das línguas mortas ensinadas por meu pai.

                      "Sim. Água Benta. Bravo mestre. Elas tornarão as suas armas santas."

                      Neste momento Tahj Marhal ativou seu amuleto de comunicação. Imediatamente à convocamos para nossa incursão em terras malditas.

                      Uma força de três heróis não era tão apropriada assim mas estavamos improvisando da melhor maneira possível. Esunael e Nyahra estavam ausentes. Genjuro ainda não estava preparado e Ymizuki ninja estava em outra missão. Era só o katar, a flecha e a cura disponíveis para as lutas que viriam.

                      Sem opçães fomos de encontro a Glast Heim e o destino.

                      Ymi Sacer abriu o portal e "pulamos" dentro dele. Num instante estavamos diante da fortaleza do puro mal, já preparados para qualquer perigo. Eu sei que pelo arredores da fortaleza algumas Gárgulas adoram surpreender os mais despreparados por trás mas esse mercenario aqui não seria um deles.

                      Adentramos os salões de uma catedral destruida. Ymi Sacer nos lançou sua melhores magias e a benção da Água Benta fez o resto.

                      Mal deu tempo para respirarmos pois diante de nós surgiu representantes do mal de alto grau. Não sei se seria capaz de detê-los - abandonados pelos deuses - nunca medi forças com eles - remanecentes do mal que criaram - mas agora seria a nossa vez - filhos das trevas - a vez da luz.

                      Vindos que emergidos das trevas que evocavam, dois Druidas Malígnos e uma Alma Penada surgiram para barrar nossos avanços.

                      O que restou de suas almas foi deformado em seres que pouco se assemelham a origem humana. Somente ví tecido rasgado esvoasante juntamente com uma cruz invertidade à suas costas nos Druidas. Nenhum rosto, nenhuma luz atingia aquela face. Apenas trevas e mais nada estava debaixo de seu capuz.

                      A Alma Penada era pior. Vinha rindo do mal que causou. Até o local onde flutuavam se deformava ante a sua presença. Debaixo daquele manto negro como o abismo um crânio humano ou quase isso, de proporções inumanas e disforme, sorria e escarnecia dos vivos. Gritei a Ymi e Tajh.

                      "É agora!! VOU NA FRENTE!!!"

                      Avancei sobre os Druidas. Realmente a Água Benta fez o efeito desejado. Tajh atacava a Alma Penada com rajadas de flechas abençoadas que quando pude ver rapidamente, pareciam pequenos feixes de luz que faziam o inimigo gritar em agônia.

                      Ymi nos curava e aumentava nosso poder. Os Druidas mal me atingiam com seus ataques. Tajh, de longe, "segurou" a Alma Penada no mesmo lugar até sua destruição final, onde gargalhou feito louca antes de se desfazer num punhado de ossos e pó.

                      Destrui os Druidas com certa facilidade mas lembre-se que estava apoiado com magias da luz. Um dia retornarei aqui e veremos se sou realmente bom.

                      Parei diante do que restou dos Druidas e me virei para meus amigos sorridente, ajustando as katar's no pulso.

                      "Vamos continuar?"

                      "Sim." Foi a primeira vez que vi Ymi Sacer sorrir.

                      "Claro!" Tajh estava eufórica.

                      Avançamos destruindo tudo no caminho. Tudo mesmo. Ymi fazia bom uso da magia Esconjurar. Vi alguns heróis aqui, percorrendo toda a gigantesca catedral, também aniquilando esse malditos. E agora digo realmente que são heróis, ninguém vem aqui apenas por vir. Muitos sofreram e ainda sofrem com os demônios deste local. Muitos perderam entes queridos pelo mal que se esvai das profundezas de Glast Heim. Sim. Somos heróis.

                      Chegamos numa pequena ante sala. Mesmo antes de perceber formas no escuro ambiente vi que estavamos cercados.

                      "CUIDADO!!!"

                      Não deu tempo. Dois Druidas Malignos e duas Almas Penadas nos cercaram e atacaram sem peidade.

                      "YMI!!" Gritei para o sacer e rapidamente ele entendeu o que fazer. Começou a recitar uma magia especial, segurando um crucifixo prata e negro, numa língua que não pude entender, provavelmente a da sua terra natal.

                      Enquanto isso Tajh e eu faziamos o possível e impossível para evitar que se aproximassem do sacerdote enquanto ele preparava a magia.

                      Minhas katar's nunca "trabalharam" tanto. O ataque dos Druidas era forte, senti meu sangue congelar com seu toque, mas não o suficiente. Ainda sobre efeito das magias de apoio de Ymi consegui deter dois.

                      Virei rapidamente apenas para ver Tahj saltar no ar e disparar uma saraivada de flechas de incrível precisão na Alma Penada próximo a ela. Seu falcão a apoiava no combate. Nessa hora percebi algo terrivel. A outra Alma!!

                      Ela deslizava lentamente em direçao a Ymi. Agora ela não ria, ela urrava de ódio. Sabia o que viria se o sacerdote terminasse seu ritual. De dentro de seu manto sacou uma imensa foice que brilhava com seu mal contido. Não consegui me desvencilhar dos Druidas.Gritei.

                      "Tajh!!! A Alma!!!" Apontei na direção do perigo eminente.

                      Já era tarde.

                      Ela preparou suas flechas e disparou. Ví agora com nítidez que suas flechas abençoadas voavam como luz viva, criando feixes no ar que passaram pela Alma que lutava com ela com precisao cirurgíca. Três flechas. Três segundos. Não daria tempo!

                      A Alma Penada levantou a foice e balançou o instrumento da morte no ar.

                      "Ymi!!!" Gritei ante a impossibilidade de salvá-lo. Era o fim.

                      No instante final, Ymizuki abriu os olhos e então...

                      "Magnus EXORCIMUS!!!!"

                      Num momento que parecia décadas, vi, como se o tempo estivesse parando lentamente, A Alma Penada lançar seu golpe mortal contra o sacerdote, as flechas de Tajh voarem de encontro ao inimigo e logo após, onde Ymi estava agora sorridente e de braços cruzados, uma explosão de luz cegante nos envolver.

                      Tudo aconteceu muito rápido. Os quatro malditos se contorciam dentro da área de ação desta magia de cura para os vivos e de destruição para os mortos.

                      Tajh e eu continuamos a atacar com força total. Não haveria peidade esta noite. A luz os fazia tremer e gritar como se finalmente houvesse chegado o dia de seu julgamento. E isto não estava errado. Era o fim deles.

                      Uma Alma explodiu em chamas que se convulsionaram num pequeno ponto no ar. A última desta raça maldita, colidiu no ar com um dos Druidas e viraram uma imensa bola de fogo, sendo totalmente consumidos pelos seus pecados. Sobrou apenas um Druida. Cercado e indefeso. Apenas um último golpe foi necessário, misericórdia afinal para este que parecia... chorar! Algo aconteceu... algo estranho. Este último Druida "morreu" diferente. Uma luz, vinda de um ponto que não pude ver o envolveu. Seu corpo se desfazia lentamente no ar. E vi, juro pelos deuses, depois de sua deteriorização final uma pessoa surgindo por debaixo do seu manto, uma alma humana. Seu rosto estava envelhecido e cansado. Era um homem. E juro mais uma vez que me sorriu e depois olhou para o alto, como a ver o céu, desaparecendo em seguida. Isso seria esquisito em outro momento mas não aqui e principalmente pelo que houve a seguir. Um verdadeiro prodígio. Onde antes aquela alma desencarnada, e provavelmente perdoada pelos deuses, desapareceu surgiu um pequeno ponto de luz por pouco mais que um segundo. Em seguida, caindo cambaleante no ar, vimos uma carta que alcançou o chão. Uma Carta Druida Malígno!

                      Acostumado que estava, não reagi tão efusivamente quanto meus amigos. Pensei que Ymi Sacer fosse ter um ataque do coração de tanta alegria. Parece que a tal carta é valiosíssima. Tajh ficou feliz por ficar. Tanto ela quanto eu não sabiamos da benção que haviamos recebido.

                      "Calma, calma. Ainda não terminou. Vamos continuar." Disse preocupado com a reação do meu novo amigo.

                      "Foi você!"

                      "Eu o que?" Disse atônito.

                      "Graças a você conseguimos esse grande prêmio. Aquela alma liberta apenas esperava por nós. Foi você que nos fez vir aqui."

                      "Pura coincidência." Silencie refletindo. Será que era só coincidência? Será que realmente a algo nos guiando? Abanei a mão na frente do rosto, como que espantando esses pensamentos e me concentrei novamente nas lutas.

                      "Vamos aos Raydric's."

                      Partimos para a Cavalaria. Ymi ficou discrente agora. Acreditava que não seriamos "felizes" nos próximos combates mas estava enganado. Nem Raydric's, nem Raydric's Arqueiros e nem Khalitzburg's faziam frente à nós. Desde que viessem de um em um. Não sou um tolo.

                      Infelismente não fomos agraciados com a carta que precisava mas as lutas aqui foram divertidas. Destruimos uma Alice, um autômato ou golem das eras passadas, em menos de cinco segundos!! Claro que quando surgiu um Cavaleiro do Abismo fugimos. Se poucos podem vir à Glast Heim, poucos dentre os poucos podem enfrentar os comandantes dos exércitos das trevas.

                      Descemos até as prisões. Aqui os únicos que davam trabalho eram os Rybios. Eu, com grande dificuldade, os acertava. Mais uma vez, as flechas de Tajh e a magia santa de Ymi fizeram a diferença.

                      Em dado momento, quando haviamos derrotados algums Zumbis Prisioneiros e tantos outros Injustiçados (inimigos que vinham nús em pelo!), Ymi se aproximou de mim.

                      "Ainda dúvida?"

                      Estendeu sua mão e me mostrou outra carta. Eu não acreditava. Uma Carta Injustiçado! E olha que nem a vi cair!

                      Sim. Algo acontecia. Realmente um dia abençoado.

                      Meio sujos, com cinzas por todos os lados, roupas rasgadas de garras, espadadas e todo resto voltamos à Morroc para descansar. Nós mereciamos.Música do dia: Dark Chest of Wonders; Banda: Nightwish; Disco: Once  

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