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DIÁRIOS DE UM PERSONAGEM - KATAR'S DA JUSTIÇA por Agnus Dei


_Ymizuki_

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                                                 DIÁRIOS DE UM PERSONAGEM - KATAR'S DA JUSTIÇA

                                                                               por Agnus Dei                                        Darei início a partir desta data aos relatos das aventuras e desventuras do agora gatuno JHARED. Esse diário relatara dia após dia jogado, a evolução deste meu personagem até onde eu puder suportar (já que não sou muito adepto da paciência) mas vou procurar me esforçar.

                      Alguns podem estar reconhecendo o título deste tópico em outro local do fórum. Sim é verdade, eu já tenho outro tópico neste mesmo estilo só que relatando as aventuras de meu mercador HEFAESTUS O JUSTO mas infelismente a muito tempo o abandonei por motivos lá mesmo explicado.

                      Talves eu torne os "diários de um personagem" numa espécie de série continua de todos os meus personagens mas para isso ocorrer teria que abdicar totalmente da minha já escassa vida social. O que não está longe de ocorrer...[/heh]

                      Vou procurar me diferenciar nesse meu novo diário. Além de passar a todos o ocorrido com Jhared tambm irei ilustrar os eventos com meus desenhos, vou evitar "dias sem ação" só passando para o diário aquilo que for realmente digno de nota ou extraordinário deixando de lado dias enfadonhos. Colocarei nomes de músicas que ilustram momentos especiais para mim dentro do jogo, para que todos possam sentir e perceber um pouco meus sentimentos em dado evento no jogo. Os desenhos podem demorar a sair por várias questões técnicas como equipamente faltando, estudo do programa photo shop e preguiça pura, então não esperem muito de mim. Comigo as coisas são assim: ou faz bem feito ou não faz.                      Bem sem mais delongas, iniciarei agora os relatos de Jhared e que os deuse façam com que eu agrade a todos. Abraços.                                                 1. QUEM É JHARED?                      Uma das coisas que me deixam mais frustrado é quando iniciamos um trabalho e perto do final vemos que fizemos algo errado e que todo tempo investido foi jogado no lixo. Foi assim com meu primeiro Jhared. Primeiro Jhared? Sim, isso mesmo. Havia um Jhared no começo de minha carreira de jogador de ragnarok mas como eu era um novato e não sabia nada desse negócio de build's especificas pra dada situação (WOE, PVP, MVP, PQP, PDT, PCdoB e assim vai) e queria só me divertir acabei por comprovar que as coisas não poderiam ser simples assim. Bem, comecei errado e terminei mais errado ainda e acabei por tomar uma resolução drástica, deletar esse meu primeiro personagem e recomeçar outro gatuno mas agora da maneira certa. E assim o fiz.

                      Meu primeiro Jhared tinha cabelos brancos, curtos e espetados mas meu novo Jhared agora tem cabelos vermelhos, curtos e liso com formato de concha (nâo sou emo e nem cabeleireiro). De resto tudo é igual ao seu predecessor. Ele é amoral, sua visão de justiça é bem definida com um sim e um não e o mais e desnecessário. Ajuda a quem o ajuda e se apieda daqueles que lhe parecem sinceros e sem segundas intenções. Gosta de trabalhar sozinho e raramente se junta a grupos, só se aliando àqueles que realmente possa receber algum benefício real. Ele não é egoista como pode parecer, simplesmente só ajuda quando realmente pode ser útil, não quer ser mais um número ou incomodo, por isso sua preferência pela solidão. Quando ele cria laços de amizado é até a morte. Macarrão instantâneo é sua comida preferida.

                      Esse é Jhared. Forte, rápido e mortal. Assim espero...[/ok]                                                 2. FORJADO COM TÊMPERA DA CORAGEM

                      Marque esse dia, 28 de julho de 2007. Foi o dia que mais joguei ragnarok. Comecei bem cedo terminando essa primeira sessão só no domingo a uma da manhã(!!) com o corpo todo quebrado e dolorido (não recomendo a ninguém a fazer isso). Sabe como é, né? Chovendo, frio demais, sem grana, sem filme pra assistir, sem filho pra cuidar, sem cerveja. Tudo colaborou pra esse fato ocorrer.

                      No início de tudo observei, com certo pesar diga-se de passagem, para meu antigo Jhared. Realmente me senti triste em deletá-lo. Eu poderia simplesmente deixá-lo de lado na minha conta mas isso não faz meu estilo, não gosto de acumular personagems.

                      Bem, para acelerar o processo e não me estender muito por relatos inutéis passarei aqui num primeiro momento uma breve transcrição do que eu fiz nesse dois dias de jogo até o ponto onde cheguei aos níveis 36/23. Vamos a eles:                                                 CAMPO DE TREINAMENTO DOS APRENDIZES

  • No início aconselho a conversar com todos no seu caminho enquanto se inicia seu treinamento, desde a menina do lado de fora do centro de treinamento até o último instrutor. Você irá ganhar níveis de experiência e de classe, equipamentos e poções.
  • Não se esqueça de equipar suas vestimentas de defesa e arma. Já vi muita gente desprezando esse fato ou por esquecimento ou por pressa de sair do treinamento  ou porque é novato e nem percebe que os recebeu.
  • Não seja afobado, faça como eu. Fique no campo de treinamento até alcançar nível 15/10, você consegue. Monte um grupinho ou vá sozinho mesmo. Inicie no campo mais fácil e depois de ganhar uns 3 níveis passe para o campo de treinamento mais difícil mas cuidado com o Besouro-Ladrão Fêmea , ele é muito forte. As 350 poções do aprendiz devem ser todas gastas aqui. Vale a pena.
  • Seja derrotado ao menos uma vez. Você retornará para a sala onde recebeu as poções e falando com a menininha loira para retornar ao campo de treinamento você receberá mais um nível de personagem. Mas é só uma vez que isso acontece.[/mal]
  • Depois que as poções acabarem avançe para o proximo passo do treinamento que é o teste psicotécnico[/heh] e descubra que profissão seu personagem terá. Aqui pouco importa o resultado já que é você quem decide no final o que vai ser mas é legal tentar pensar como seu personagem e ver se consegue ter um resultado que combine com ele. No final das contas você ganhará 5 vale-transporte e 5 vale-armazém que podem e devem ser usados no início de sua jornada já que saimos daqui sem um tostão no bolso. Não se esqueça de "catar" os loots que cairam dos bichinhos derrotados no campo de treinamento (loots=$)[/:p].
  • Depois de tudo isso você será mandado para a terra natal da classe inicial de seu personagem. No meu caso Jhared é um gatuno bonitão sendo mandado para Morroc

                                                 MORROC - TERRA DAS AREIAS DOURADAS

                      Como eu desenvolvi as habilidades de Jhared até o nível 15/10 no campo de treinamento não foi preciso ir atrás de pick's ou drop's do lado de fora de Morroc. Eu foi direto me tornar um gatuno.

                      É tudo muito simples: me inscrever na guilda que fica dentro da pirâmide no canto superior esquerdo de Morroc (a guilda fica bem no centro do primeiro nível da pirâmide), catar cogumelos borrachentos e venenosos e retornar. Simples assim, mais um gatuno no mundo.

                      Do lado de fora da pirâmide tem uma kafra e um carinha que dá alguns ensinamentos aos gatunos iniciantes. Eu aconselho conversar com ele pois assim você irá ter algumas recompensas. Quanto a missão  dos Rastros de Batalha ainda não a conclui e nem sei se irei. Eu segui as pistas e não me levaram a lugar nenhum. Provavelmente estou fazendo algo errado.[/verg]

                      De Morroc parti para a ilha dos poporing's evoluir. Onde fica? Dois mapas para o sul e um para o leste a partir de Pronteras.

                      Até o nível 30 tudo ocorreu bem mas depois as coisas começaram a empacar. A partir desse ponto evoluir em certos bichinhos é ineficas nos forçando a buscar campos de batalha mais aprazíveis, por assim dizer. Eu andei muito atrás destes tais locais aprazíveis, desde Morroc, Prontera e Payon até Alberta, Louyang e finalmente parando em Comodo. Isso tudo em dois dias. Tem gente que consegue passar longos períodos num mesmo local mas eu começo a ficar inquieto, meus desejos são de conhecer novos locais e novas criaturas contra quem lutar, ver se sou realmente forte.

                      Por enquanto vou ficar em Comodo matando Sapos de Thara e também para visitar a cidade já que nunca estive aqui. É em Comodo que se formam os bardos e odaliscas e muito provavelmente aqui deve ter alguma missão para eu cumprir enquanto me desenvolvo. E também tem um cassino!

                      Vou terminando aqui meus primeiros relatos. Como podem perceber ele está quase como um guia do que um diário mas isso foi proposital. Nas próximas vezes que "postar" aqui será mais pessoal. Abraços.                     

 

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                      DIÁRIOS DE UM PERSONAGEM - KATAR'S DA JUSTIÇA por Agnus Dei                             Ode a Imortalidade

                                     De certo os herdeiros serão aqueles os felizardos.

                                     Não pelo ouro que lhes é de direito. O tempo apaga todo o brilho do víl metal.

                                     Não por castelos suntuosos. O tempo corrói a mais dura das rochas.

                                     Mas sim por receberem de vossos genitores a dádiva de um nome.

                                     Somente através do nome que nos é dado ao nascermos,

                                     Que poderemos dizer quem fomos ao morremos.

                                     Por toda a Eternidade...Dia 30/07 - Segunda-feira - Comodo                                    3. Comodo - Vilarejo Festivo ou Vilarejo Fantasma?                      Antes de chegar a Comodo eu sofri bastante. A caminhos perigosos por

ai. Quem não estiver preparado pode não mais retornar. Muitas florestas

em volta da região de Comodo são muito perigosas Como em uma delas

onde encontrei uma Parasita. Parece uma menininha nua a primeira vista,

talves um engodo para fazer com os de coração mole se aproximem sem

desconfiar, mas na verdade é uma planta maldita que dispara

espinhos como se fossem facas que rompem a mais forte das armaduras. Acautele-se! Parasitas estão na minha listra negra. Vou podar essas samambaias superdesenvolvidas.

                      Finalmente

em Comodo pude descansar e cuidar das minhas feridas. Cicatrizes e

histórias não vão faltar para mostrar aos meus pais. Ser motivo de

orgulho para meus pais é minha bússola guia. Mesmo sendo um gatuno eu

posso provar que um espírito livre sem vínculos com reis e suas leis

restritivas pode se tornar o maior dos heróis.

                      Minhas primeiras impressões ao chegar nesse vilarejo - Comodo é muito pequena pra ser considerada uma cidade - é que iria encontrar uma fonte de diversão e aventuras. Ledo engano.

                     Que chato é Comodo. Sem ninguém com algum problema pra se resolver, sem atrativos ou festas, nem no cassino consegui me divertir. Pra minha decepção não encontrei nada pra fazer lá. Bah!

                     Também não há muita gente pelas redondezas. Além dos poucos populares locais, só uns poucos aventureiros frequentavam a região. Talves eu tenha chego em Comodo na "baixa estação". Nem odaliscas tinham no salão de dança, pelo menos até o presente momento. Que tristeza.

                     Realmente pelo tanto que perambulei por ai só vi algumas poucas regiões ativas como em Pronteras e sua feira ao ar livre, Payon e suas cavernas repletas de mortos-vivos um "prato cheio" para os aventureiros, Louyang e seus frequentes caçadores de Mi gaos, Geffen e os constantes grupos de "heróis" aguardando a abertura do portal mágico para Geffenia. Claro que só conheço uma pequena parcela do reino, com certeza outras cidades ativas existem mas eu esperava mais de Comodo. Pelo menos aqui é muito agradável.                                   4. Sapos Coachantes em Cavernas Ululantes                      Sapos de Thara. Que bichos chatos. Mas como eu digo sempre: cala a boca e treine!

                      Nunca pensei que um sapo pudesse ficar tão grande, na verdade me disseram que tem algo haver com as cavernas. Algo mágico. Bem, isso não me interessa, o que me importa mesmo é o desenvolvimento de minhas habilidades e esses bichos são o que tenho pra treinar. E eles são bons de briga [/heh]. Por enquanto estou conseguindo mas os golpes dessas pragas doem bastante. e aja poção de cura. Hidras são apenas um aborrecimento e Megalodon's estão acima de minhas atuais capacidades apesar que consegui derrotar um deles mas foi "suada" a luta. E desde quando é justo lutar com peixes fantasmas se nem conseguimos acerta-los?[/grr2]

                      Já estou ficando mais forte e mais ágil mas para alcançar meus objetivos preciso ser o melhor dos melhores. Tem uns inimigos chamados de Crocodilos que "esbarrei" nas minhas andanças. Um jacaré andando em duas patas e usando camisa role listrada não se vê todo dia. Ainda mais em bando. Infelismente agi precipitadamente e acabei por experimentar sua força. Com um único golpe de um deles fui arremessado uns 4 metros de distância, longe o suficiente para que desse tempo de levantar e correr. Correr não, mancar![/heh] Eles são meu próximo alvo. Por isso quero ficar mais forte. É uma questão de honra derrotá-los.                                    Música que representa o espírito de Jhared, é a música do meu personagem: Sentence, banda Era. disco: Era Volume 2.

Dia 31/07 - Terça feira - Comodo                                     5. Sempre em Frente                      Sempre estou em movimento, nunca fico mais do que algumas horas parado. O mundo gira e eu sigo seu ritmo. É assim comigo e sempre será.

                      Em minha segunda jornada as cavernas de Comodo esperaria qualquer coisa menos uma aliança com um seguidor das leis Reais: um espadachim. Melhor dizendo, UMA espadachim.

                      Próximo da entrada da caverna vi uma menina em trajes dos cavaleiros do reino brandindo bravamente sua espada e destroçando vários Megalodon's. No final das suas lutas ela parava e parecia análisar o resultado da batalha. Eu de longe observava curioso. Resolvi me aproximar e me apresentar. Fui recebido primeiro com um olhar, como posso dizer, vazio. Ela parecia em transe e aparentemente estava com os pensamentos perdidos ou concentrada com outra coisa. Quando seu espírito "retornou" seus olhos brilharam com o fulgor da vida e um grande sorriso se abriu diante de mim me deixando encabulado.[/verg]                      "Oi! Eu sou Mia Lamarka do clã dos Seguidores da Luz. Posso te ajudar?"                      Sua sinceridade mereceu minha confiança. Não via motivos para rodeios e resolvi ser sincero. Perguntei se ela desejava formar uma aliança temporária para podermos desenvolver nossas capacidades. Num primeiro momento ela desconfiou de minhas capacidades mas a convenci de que sou capaz. Ela então aceitou o convite.

                      Mia Lamarka é bem jovem. Seus cabelos longos e loiros contrastam com sua pele branca queimada de sol. Seu corpo é forte e bem exercitado mas sem perder sua feminilidade. Sua agilidade é surpreendente para alguém que traja armadura.

                      Nos combates contra os Megalodon's sua força era superior mas minha agilidade era insupervel.Juntos formamos uma única força destruidora. Totalmente eficiente e veloz.

                      Não ficamos somente nas cavernas mas também nos aventuramos pelas praias de Comodo. Infelismente, apesar de estarmos muito mais fortes, nossas capacidades de luta ainda não eram suficientes para enfrentar monstros mais fortes como os Crocodilos ou Penguns. Nós nos limitamos a caçar Moluscos, Caranguejos, Selvagens, Sapos de Thara, Hidras e Megalodon's.

                      Cruzamos com uma Nereida nas cavernas mas a evitamos depois do que vimos. E pensar que um bicho de aparência tão ímbecil pode ser tão poderoso.

                      No final desse dia já estavamos esgotados. Dormir se fazia necessário mas não antes de um bom banho quente e uma comida caseira. Nos despedimos com a promessa de nos encontrarmos para mais aventuras. Elas surgiriam mas antes algo extraordinário iria acontecer comigo.                                      Música do dia: Don't U - banda Era - disco: Era Volume 2

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Quarta-feira - 01/07 - Comodo/Louyang                                                 6. Amizades Eternas                      Acordei no outro dia recuperado e pronto pra mais um dia de trabalho duro. Peguei minha máscara contra gás, meu chapéu chinês, amolei meu stilleto mágico (fabre, zangão e lunático)[/:p], coloquei minha armadura e fui a luta literalmente. Mas o inexperado ocorreu.

                      Quando da minha infância em Morroc, meus pais conheciam um jovem garoto iniciado no concílio religioso, um noviço. Esse mesmo rapaz agora estava diante de mim mas não mais como um noviço e sim como um poderoso sacerdote amigo dos deuses. Seu nome é Manji Dark Hadou do clã dos Mestres Anciões.

                      "Fui enviado pela sua mãe para ajudá-lo em sua empreitada, seja ela qual for. Foi difícil encontrá-lo, você é bom em não deixar pistas." Ele me entregou como mostra de veracidade de suas palavras um tecido com o selo real da minha família (meu pai faz parte de um importante ramo familiar do reino apesar de ser apenas um simples padeiro). Todo e qualquer símbolo da minha família e ímbuido com um leve toque mágico o qual somente seus membos podem ativar e ver. Esse era o símbolo da minha mãe com certeza. O Escudo de Madeira Yggdrasil flutuando acima do tecido como um pequeno fogo fátuo.

                      "Eu lhe vi pela última vez quando você tinha 5 anos. Agora nós dois somos homens formados apesar que sou um pouco mais velho." Ele riu dispretenciosamente. Havia uma aura constante em torno dele de cor dourada e levemente quente. Eu sabia que vinha dos seus poderes recebidos da sua graça divina. Com sua ajuda realmente eu teria os deuses ao meu lado e que estaria apto a me fortalecer sem muito esforço. O que eu não sou contra. Os meios justificam os fins. Ou seria os fins justificam os meios? Ah! Não importa!

                      Partimos para Louyang, terra dos mi gaos e dos louva-deus. Agora seria diferente. Com meu primeiro mi gao derrotado adquiri conhecimento de meus inimigos de uma maneira muito rápida. É incrível como pode se aprender tanto com inimigos poderosos! Quantos mais fortes e letais eles são mais é nosso ganho em batalha.

                      Aprendi o momento certo em que os mi gaos estabilizam sua forma para que nossos golpes possam ser eficazes. No início quase não os acertava mas agora eu aprendi o padrão de seus movimentos caotícos. Isso também graças a Manji que os distraia enquanto eu atacava, pois com certeza se um mi gao me atacasse estaria perdido. Quanto aos louva-deus já entrava em combate com eles de igual para igual. É muito divertido lutar com esses insetos gigantes. Eu chego a tremer de emoção quando me lembro.

                     Depois de algum tempo e uns 15 mi gaos derrotados percebi em dado momento que Manji Dark Hadou observava o vazio como se estivesse em transe profundo. Vi ele sussurrar algumas palavras inaldíveis e depois de repente virou-se pra mim.

                     "Devo partir agora mas nos veremos brevemente. Tome isso". Ele me entregou uma pequena pedra avermelhada presa numa correntinha prateada. "Com isso você poderá se comunicar comigo onde estiver, não importa a distância. Segure-a firme e me chame. Se eu estiver disponível lhe responderei. O mesmo vale para mim. Agora lhe enviarei para Comodo se desejar..."

                     Eu disse que sim. Apesar de meu incrível avanço não queria ficar em Louyang ainda. Tinha umas contas pra resolver em Comodo com certos Crocodilos de camisa listrada.

                     Nos despedimos e entrei no portal criado por Manji e de imediato estava em Comodo. Só que agora estava tudo diferente para mim. Estava mais veloz, mais forte e mais ágil. Acautelem-se criaturas da noite, Jhared esta chegando.   Música do dia: INFANATI. Banda ERA - disco: ERA volume 2

 

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Quinta-feira à Domingo - 02/07 à 05/07 - Comodo, Pronteras e Morroc                                                                7. Comodo, Pronteras e Morroc. Uma Longa Jornada.                      Nos últimos dias perambulei bastante nessas terras ermas. Tudo muito solitário mas divertido. Com certeza seria um bom guia para qualquer caravana que quisesse informações seguras acerca de direções.

                      Realmente foram dias solitários. Mia Lamarka, pelas informações fragmentadas que recolhi, tomou direções incertas. Acredito que para Al De Baran. Infelismente não posso ir ao seu encontro.

                      Manji Dark Hadou estava numa empreitada perigosa em demasia para que eu pudesse acompanhá-lo. Parecia que eu estava por minha conta, o que é normal para mim. Afinal, nunca gostei de companhia mesmo. É menos preocupação para mim.

                      Comodo já não me agradava. Precisava de novos desafios e fui em busca deles em Pronteras. Mas antes fiz uma parada estratégica em Morroc para visitar minha guilda.

                      As coisas estavam agitadas por lá. Os desafios oferecidos tanto na Pirâmide e na Esfinge atrai muitos aventureiros para a Jóia do Deserto (uma das muitas alcunhas de Morroc). Eu nunca me atrevi a me aprofundar nos desafios desses dois labirintos. Tenho noção dos meus limites e sei que ainda não é o momento.

                      Por enquanto visitei um velho professor. Um professor de truques sujos, diga-se de passagem. Aprendi quase tudo que tinha a ensinar. Agora sei escolher como ninguém as melhores pedras para arremessos certeiros e sei fazer um recuo de corpo que me dá a chance de evitar golpes perigosos quando necessário. Ainda falta uma especialidade que mais me interessa mas para consegui-la terie que obter o que quero com Escorpiões ou comprar com algum mercador, o que esta fora de cogitaçãode. Torrões Areia Fina são caríssimos e preciso de 5 deles. Prefiro tentar a sorte no deserto.

                      Bem, depois de tudo resolvido em Morroc me encaminhei para Pronteras. Já havia algum tempo que eu ouvia rumores sobre uma infestação de Besouros-Ladrões nos esgotos dessa grande cidade e que todos nela sofriam. Até a família real tinha sido infectada por doenças transmitidas por esses insetos.

                      Os esgotos seriam meu foco atual de batalhas. Besouros-ladrões, Besouros-ladrões Fêmeas, Tarous, Familiares, nenhuma dessas criaturas me interessavam. Estava atrás de desafios reais e os teria com os Esporos Venenosos, Besouros-Ladrões Machos e Drainings (um morcego vermelho com a capacidade de sugar sua vitalidade e converte-la para ele). Esqueça o Cãibra, impossível eu derrotá-lo na minha atual situação. O pequeno demônio.

                      Foram longos dias de batalha. Estava sujo, cansado, fedido mas estava feliz. E ainda por cima os deuses haviam me abençoado. Como? Eles me cederam de um dos inimigos derrotados um Fragmento da Alma, uma Carta.Pausa para reflexão:                                                            O que são as Cartas?

                   por Jhared de Morroc, filho de Jhoreb o padeiro e Elonara Escudo dos Deuses.                      No início eram apenas os deuses. Como não tinham mais nada para fazer em Valhalla resolverem criar o Todo. Inclusive nós, os humanos.

                      Todos os seres viventes tem um toque dos deuses, uma ínfima parcela dos poderes daqueles que os criaram. Os humanos receberam o dom da Alma e de poderem partilhar a eternidade com os deuses, o que pra mim é o suficiente.

                      Das criaturas criadas (boas e más/mineral, vegetal e animal) e seus dons recebidos existe a possibilidade que após serem derrotadas saia de sua alma desencarnada uma parcela desses poderes concebidos na forma de um fragmento especial. Uma, assim chamada, Carta da Alma ou somente Carta como é pronunciado nos dias de hoje. Essas cartas possuem poderes que refletem os dons do inimigo derrotado, que podem ser integrados a algum equipamento como uma arma ou armadura e consequentemente usado por nós. A partir desse momento seu usuário recebera habilidades novas ou força superior ou agilidade extrema dependendo exclusivamente do inimigo derrotado e suas capacidades. Mas essas são apenas algumas das possibilidades, existem tantas quantas a nossa fauna possibilitar.

                      Quando uma carta cai diante de sí considere-se abençoado pelos deuses.Fim da pausa para reflexão.                       Uma carta Besouro-ladrão Fêmea. É possível sentir o dom concebido. Com certeza algo haver com minha velocidade e esquiva. Vou guardá-la com uma outra que já possuo. Isso mesmo, é a segunda vez que sou abençoado.

                      Agora, muito mais feliz, continuei com minhas lutas no lodo. Realmente há uma infestação aqui. É quase impossível andar sem pisar em algo vivo e rastenjante. Precisava respirar ar puro.

                      Os esgotos são realmente perigosos. Os besouros quando acuados atacam em conjunto e nem mesmo a mais forte armadura os resiste. A sempre um ponto fraco a se penetrar. Quantas vezes não salvei uns poucos tolos a desafiarem a astúcia desses insetos? O rei tem razão em querer exterminar essas pragas. Ao menos conseguiram limitar a infestação à Pronteras. Por enquanto...

                      Enquanto pensava nisso do lado de fora dos esgotos, fui abordado por uma espadachim (sempre elas) e a partir daí começamos a conversar sobre vários assuntos. Muito divertida essa moça. Seu nome é Liu filha de Almeir o Justo, vinda de uma família próspera em Pronteras. Não desejosa de ser mais uma dama da sociedade resolveu trilhar seus próprios passos. O que é muito honrado de sua parte.

                     Cabelos loiros compridos presos num rabo de cavalo bem prático a moda dos guerreiros do sul. Olhos verdes bem escuros difíceis de serem analisados. Seu corpo é bem torneado e mesmo sua armadura não tira suas formas atraentes. De resto sua armadura é a padrão usada  pelas forças armadas de Pronteras que tanto se vê nesses dias. Sua espada é forte e bem feita, de velocidade adequada a maioria das situaçães mas aparentemente de difícil manuseio. Mas Liu faz parecer fácil. O que me deixa surpreso. As mulheres da minha época são verdadeiras senhoras da guerra.

                      A afinidade foi mútua e formamos uma equipe eficiente. Ela queria caçar uma carta específica. A carta André (um formigão amarelo. Existem uns 3 tipos só variando a cor e nomes. E a Vitata). O melhor local para a caçada seria no Formigueiro Infernal que fica nos arredores de Morroc. Eu já estive lá. Minhas habilidades já superam a desses insetos. Náo há nada para mim naquele buraco mas quis acompanhar Liu.

                      Tudo ocorreu bem mas nada de carta. Não é simplesmente querê-las para aparecerem. Os deuses decidem o momento certo e a carta certa a ser recebida. Depois de algum tempo resolvemos descansar, já era hora e o formigueiro infernal é abrigo de um poderoso monstro. Não era seguro ficar lá dentro por muito tempo.

                      Isso era domingo num final de 4 dias percorridos, desde Comodo até aqui nas terras de Morroc. Foi uma bela jornada.

 

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                                                 HERANÇA DE FAMÍLIA - A HISTÓRIA DE ESPINHO NEGRO                      Como em muitas famílias de heróis de Rune Midghard a minha não poderia fugir à regra. Nosso arsenal mágico vai desde espadas encantadas até a armaduras impenetráveis que poderiam ser mastigadas por um dragão ancião e ainda assim sair ilesa (quanto a quem estiver dentro dela pode não ter a mesma sorte). Mas dentre todo esse poderio a uma arma em especial que realmente faz todas as outas diminuirem em importância não pelo seu poder mágico, que é muito simples, mas sim pelo seu valor sentimental. Stilleto Espinho Negro.

                      Dado a meu avô em sua juventude por um ferreiro de Morroc muito experiente, não passava de um simples stilleto de combate como qualquer outro diferenciado apenas na sua cor que é negra. Mas meu avô o tinha de bom grado e o levava consigo a todas as suas aventuras. Sendo um homem de armas participou de várias guerras e eventos que mudaram Rune Midghard em épocas remotas como a Queda dos Sete Reinos, a Batalha das Capitais e o confronto com o Adversário no Levante Rubro, sendo esse último evento o que mais deixou cicatrizes nesse exemplo do gênero humano.

                      Sempre em mãos foi esse stilleto que foi usado como aviso que evitou a morte prematura do herdeiro de Louyang na época por assassinos contratados. Nesse período que foi incorporada a primeira carta à Espinho Negro, a carta Zangão dada como agradecimento por serviços prestados a família imperial de Louyang. Uma segunda carta, a Lunático, foi dado a meu avô pelos deuses, no que foi considerado um equívoco onde ele acabou por eliminar uma dessas criaturas.

                      Meu avô passou Espinho Negro para meu pai como um símbolo de sua passagem para a vida adulta. Nessa época meu pai compunha os círculos internos da magia de Geffenne (hoje apenas chamada de Geffen) e posteriormente tornou-se um sábio conhecidíssimo por seus feitos na Guerra dos 4 Ciclos. Com ele sempre estava Espinho Negro, não sendo efetivamente usado como arma o que meu pai repudia, mas como um símbolo de reverência ao seu pai e de boa sorte. Digo sorte porque essa arma foi a grande salvadora de meu pai, que ao enfrentar o Corvo de Ytir um poderoso cavaleiro  do abismo, assassino confesso de muitos companheiros de meu pai, acabou sendo lançado de um penhasco nas Pradarias Negras. Se não fosse seu "amuleto" meu pai não teria conseguido se enganchar na encosta oleosa e negra de onde foi jogado, não teria voltado ao topo vivo (ou meio-vivo) e não teria derrotado um atônito vilão numa reviravolta épica. E eu não estaria aqui redigindo essas palavras[/ok].

                      Meu pai, após anos de serviços prestados ao bem, se aposentou e abriu o negócio dos seus sonhos. Uma padaria em Pronteras chamada Sabedoria Sabedoria. Muitos ainda surgem a sua porta em busca de conselhos ou convidando-o para aventuras mas atualmente seu amor por aventuras acabou, restando o amor pela minha mãe e seus pães (dizem que são mágicos).

                      Hoje uso plenamente Espinho Negro, que foi dado a mim pela minha mãe já com sua nova e última carta encorporada. A carta Fabre.

                      Ele está muito mais letal hoje do que no passado com meus parentes devido a aperfeiçoamentos em ferreiros competentes. Se essa arma da sorte ou não eu não sei mas que me tirou de várias enrascadas isso é verdade. No futuro talves não a use com tanta frequência (serei mestre dos katar's) mas sempre a trarei comigo só por precaução. Nunca se sabe quando alguém vai resolver me jogar dentro de um precipicio.[/heh] 

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Segunda-feria à Quarta-feira - Dia 06/07 à 08/07 - Morroc e Pronteras                                                 8. Uma Nova Estrada                      Estava acampado próximo ao Formiguerio Infernal lendo a carta em minhas mãos. Nela Liu explicava que nossa equide teria que ser desfeita por enquanto (droga, de novo). Ela estaria em Pronteras resolvendo assuntos familiares. Diante de tal noticia pondero sobre que caminhos deveria seguir. Claro que não esperaria por Liu. Não faz o meu estilo. Então parto numa incursão de três dias que por fim me levariam a Louyang.1° dia: Visita ao Sábio Padeiro                      Após percorrer toda a extensão do Formigueiro Infernal, derrotando toda a espécie de formigas, resolvi partir para Pronteras atrás de besouros-ladrões e de um certo famoso padeiro.

                      Que cidade agitada é Pronteras. A todo tipo de mercador aqui, desde os que vendem o mais inútil dos objetos até os que oferecem as cartas mais raras e poderosas armas. A gente fazendo magia nas ruas, guerreiros fracassados, aprendizes, artesões, artistas circenses, criadores de monstros, propagandistas de aluguel gritando produtos de terceiros, padres, mercenários, aventureiros mendicantes, construtores de casas, caçadores de recompensa, carregadores, viajantes, músicos de toda a espécie, bardos aliciadores, representantes da guarda real fazendo alistamentos de voluntários e todo tipo de gente que migra dos quatro cantos do reino atrás de oportunidades na brilhante Pronteras, hoje já não tão brilhante tendo uma cor mais amarelada e doentia. Mas ela ainda mantém seu romantismo do passado.

                      A amor em toda parte dessa cidade. Eu observo os mais estranhos e inusitados casais como sacerdotes casados com gatunos, ví um casal trocando juras de amor eterno sendo a esposa uma algoz e o marido um cavaleiro. A casais que até combinam seus bichos de estimação, o que pode ser o que decretará o andar do relacionamento. Se os bichinhos não se gostarem é o fim do relacionamento do casal mesmo que eles se amem. Ridículo.

                      Eu particulamente não gosto de multidões mas aqui não se passa fome se tiver os dedos agéis. São muitos bolsos a se experimentar, se é que vocês me entendem.[/mal]

                      Em cidades agitadas como essa, eu entro faço o que tenho que fazer e saio imediatamente. Minha preferncia é pelas regões abertas como  os belos e calmos desertos de Morroc. Sem restrições para se movimentar e bastante espaço para as orelhas.

                      Tudo bem, pelo sábio que tenho que visitar vale a pena passar por um pouco de desconforto ainda mais quando ele é meu pai, Jhoreb o Padeiro Real. Como sempre à uma fila de aventureiros na porta da padaria Sabedoria Sabedoria (melhor que uma única sabedoria são duas sabedorias, por isso o nome duplo e engraçado da sua padaria). Esse infelizes me irritam, principalmente quando acham que são os donos do local. Saio empurrando todos a minha frente e o primeiro a reclamar tem Espinho Negro encostado na garganta. De dentro ouço o grito de reprovação de meu pai, logo após aparecendo pra me abraçar. Ele dispensa a turba, o que causa um princípio de tumulto mas basta um olhar de meu pai para todos perceberem que ele não esta de brincadeira. Todos silenciam instantaneamente e se retiram. Entramos.

                      Que bagunça. A marcas de botas e outros calçados por toda parte. E quantos papéis, mapas, páginas perdidas dos seus livros, chapéus (uma vez meu pai achou uma carta no chão). Ele não liga, a sempre empregados de confiança que cuidam disso e em poucos minutos tudo está limpo e arrumado para receber os clientes que dizem querer pães e as vezes uma audiência com o proprietário.

                      Meu pai é um espertalhão. Ele nunca pergunta sobre no que estou trabalhando ou que profissão exerço como que esperando que eu lhe diga. Claro que nunca toco nesse assunto, principalmente para evitar uma barreira de fogo explodindo embaixo de mim e posteriormente um belo sermão. Eu prefiro a barreira de fogo.

                      Os empregados de meu pai mal me conhecem, são os mais velhos na padaria que informam as "boas novas" aos novatos. Percebo em seus olhares que eles facilmente reconhecem minha profissão. Sou capaz até de advinhar seus pensamentos: "Uma vergonha para a linhagem heróica de meu mestre." ou "Bandido. O filho do herói é um bandido." ou "Esse é o filho do grande sábio? Mas ele é um gatuno". Eu seguro o riso. Se esses idiotas conseguem advinhar o que faço com meu pai não seria diferente. Ele sabe mas não se entromete.

                      Entramos em sua sala particular, seu laboratório de pesquisas. Pelos deuses! Onde estão as cadeiras? Só vejo livros e mais livros e uma possível mesa que se "afogou" nesse mar de capas, papéis e letras. Empilho alguns livros e me sento sem me importar com a importância deles (se estão na sala de meu pai alguma coisa relevância eles tem). Ele senta diante de mim e finalmente posso olhá-lo direito. Faz quase dois anos que não o vejo, desde que fui morar com padrinhos em Morroc para dar início aos meus estudos para me tornar um aprendiz.

                      Ele está ficando velho, seus cabelos já estão grisalhos de um tom cinza bem ecuro. Rugas despontam em seu semblante e a cicatriz na sua face direita está mais profunda e aparente. Que saudades do velho sábio.

                      Por fim eu falo: "Esta velho, sua aparência não é boa. Deve largar essa vida e voltar para Morroc pra descansar, pai. E de preferência ficar longe desses parasitas que te perseguem."

                     "Obrigado pela sinceridade filho mas bem o sabe que amo a padaria e no mais quanto aos "parasitas" como assim você os chamou muitos são pessoas sem esperança e desesperadas que necessitam da minha ajuda."

                      "E quem proclamou o senhor como o salvador dessa gente?" Eu explodo. "Isso quem deve resolver é o  rei e seus ministros. Você têm que descansar, já fez o bastante por essa gente e o reino."

                      "Meu filho... creia que o que faço nao é sacrífio algum. Todo HERÓI, e aqui ele enfatizou bem a palavra herói, deve esperar se entregar pelo povo sem esperar recompensas. Essa é a maior das verdades. Quanto ao rei ele está doente e tenho que ajudar no que posso nesse momento de crise."

                     "Duvido que minha mãe concorde com isso." Digo amuado.

                      "Sua mãe foi a primeira a concordar comigo. A muito tempo você deixou de saber como agimos." Aqui sinto uma reprimenda acerca de minhas constantes ausências. Eu sou filho único e sei como meus pais sofrem quando não apareço em aniversários ou datas festivas. Mas faço o que faço por eles, um dia sentirão orgulho de mim.

                      Pergunto por minha mãe. Como sempre está à frente de um grande grupo de aventureiros atrás de alguma ameaça para o reino. Aparentemente se encontra em Jutero. Realmente lá sempre a uma ameaça para o reino. Muito esperta minha mãe.

                      Meu pai viu que entendi e sorri. Eu resolvo perguntar sobre um assunto pendente: "E quanto a se tornar um professor? desistiu?"

                      "Talves. Acho que já estou velho para essa profissão e eu iria ser forçado a abandonar minha padaria. Talvez... eu não sei."

                      Meu pai com dúvidas? Incrível! Queria que minha mãe estivesse aqui pra ver o "grande sábio" sem saber o que fazer.

                      Eu provoco: "Talves fosse o melhor a fazer. E quanto a padaria seus empregados podem cuidar dela. Não são de confiança? E além do mais agitar o velho esqueleto não lhe fará mal e ainda assim vai ajudar a seu "querido" povo sofrido. Olha que perde a boa forma e minha mãe lhe abandona. Sabe muito bem o que ela faz com coisas velhas e impoeiradas." Eu o observo seriamente mas segurando o riso.

                      Ele me olha com seu já famoso olhar de deboche que muitos inimigos viram antes de serem destruidos. Subitamente uma xispa de energia percorre seu corpo e o local todo estremece derrubando alguns livros (uns mil mais ou menos) em cima de mim. Depois de me resgatar de um mar de poeira e teias junto com os livros que me amassavam saimos para um pátio mais aberto do seu estabeleciemnto. Com a luz do sol batendo em seu rosto vejo o homem que tantos admiram e que inimigos temem. Vejo o herói de outrora que podia mudar o curso de uma batalha. Esse é meu pai e eu sou um felizardo por ser seu filho.

                      Eu lhe mostro Espinho Negro, ele sorri abertamente. Eu lhe relato algumas das minhas aventuras. Se interessa particulamente por minhas cartas. Vai ao escritório e volta correndo com um caderninho pra fazer anotações. Coisas de sábios.

                      Tenho que partir. Antes porém o sábio padeiro me enche de guloseimas. Realmente sua capacidade de criar pães , doces, salgados e outras delícias se superaram. Do alto da sacada ele me grita quando me afasto dentro da multidão que novamente já havia se formado diante da Sabedoria Sabedoria.

                      "Tem razão, talves seja a hora de mexer o esqueleto. Vamos ver qual será o próximo passo."

                      Eu o olho admirado e aceno com a cabeça. A multidão em volta tenta entender esse diálogo entre sábio e gatuno tentando tirar dái algum entendimento valioso. Tolos. Mal sabem que apenas se trata da converso de um pai com seu filho que se amam.

                      Saio dali com um pensamento que me preocupa: "Que monstro havia criado?" E riu comigo mesmo.2°dia: Besouros, Crocodilos e Várias Cicatrizes Novas                      Voltei aos esgotos. Que fiasco, agora até mesmo os besouros-ladrões machos já se tornaram inúties contra minhas habilidades e mesmo os Drainilings não passam de um aborrecimento. Tudo bem. Issso na verdade é bom, demonstra como estou desenvolvido para enfrentar uma grande gama de inimigos. Talves até... Crocodilos. Será? Hmmm...

                      Comodo continua o mesmo marasmo. Eu conheci o prefeito da cidade da região. Aparentemente ele foi um grande herói do passado que aprisionou um grande mal num dos labirintos locais. Será que meus pais o conhecem? Eu nunca ou raramente digo quem são eles, não pela razão errada mas pelo simples motivo para evitar comparações ou algum tipo de favorecimento.

                      Parto para as florestas vizinhas e encaro meu primeiro Crocodilo. Incrível! Lutamos de igual para igual agora mas sua mordida é forte e não posso resistir ao confronto. Meus golpes o ferem mas não o suficiente. Uso uma asa de mosca para escapar.

                      Que idiota! As vezes deixo-me levar por impulsos e acabo mergulhando em águas problemáticas demais. Mas eu aprendo com minhas cicatrizes e evoluo.

                      Mas... o que fazer agora?3°dia: Cai Dentro Inseto!                      Parado no meio da selva e "lambendo" minhas feridas reflito qual inimigo seria mais apropriado caçar. Infelismente minhas opções eram poucas e minha paciência se esgotava.

                      Observo um Selvagem de longe a fuçar a terra atrás do Tuerfell (ou trufa como mais comumente e chamada). Um animal gordo de pele espessa e resistente como aço. Não é o inimigo ideal, não que eu não possa derrotá-lo mas é demasiado longo vencê-lo. E tempo é o que não tenho.

                      Derepente o Selvagem esbarra num tronco velho e vários pequenos gafanhotos pulam assustados ao verem seu mundo desabar, tentando se salvar aos saltos do fim provável. Eu obervo a cena e sorrio ao ver o desespero do gafanhotinhos quando algo estala nam minha mente. Louva-Deus!

                      Acredito realmente que achei meu novo inimigo a se enfrentar. Da primeira vez que os enfrentei estava com Manji Dark Hadou mas mesmo agora sozinho eu sábia que podia derrotá-los. mMas era preciso fazer um teste, não queria gastar 10.000 zennys numa viagem inútil a Louyang. Felismente eu sabia onde poderia fazer o teste sem gastos altos.

                      Ao norte de Pronteras a um local onde as plantas e insetos crescem a tamanhos incríveis. Nessa parte da floresta já havia visto Louva-Deuses em uma das minhas andanças. Lá seria o local do teste definitivo.

                      Sucesso! Eu consigo enfrentá-los sem sequer ser atingido por eles. Agora é partir para Louyang onde a quantidade desses insetos é massiva. E talves, quem sabe, os Mi Gaos sintam o gosto da Espinho Negro. 

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Quinta-feira à Domingo - Dia 09/07 à 12/07 - Pronteras, Louyang e Juno

                                                 9. Pra Lá e de Volta Novamente                      O sol brilha forte. O ar está levemente frio mas agradável. Sinto a macies da grande folha onde estou em pé e respiro fundo. Meus novos caminhos estão traçados e penso na grandiosidade dos dias que estão por vir e suas questões. Será que serei vitorioso? Que perigos enfrentarei? Valerá a pena? As respostas rodopiam em minha mente mas somente uma me interessa: "Vá em frente!"

                      Salto dos sete metros que separam do chão e com um rodopio de corpo caio em pé pronto para qualquer perigo. Aqui os insetos gigantes como os Argos, Louva-Deuses e Argiopes não me deixariam em paz com meus pensamentos. Por isso me refugiei bem acima do solo numa das gigantescas folhas das plantas igualmente gigantes daqui. Estou no caminho para Al De Baran, uma cidade desconhecida para mim mas que será uma parada temporária até meu objetivo atual: Juno, terra dos milagres.

                      Quando estava prestes a partir para Louyang recordei-me de relatos sobre uma dada espécia de poring, o Metaling. Nunca vi tal criatura mas me passaram informações seguras que são equivalentes aos Louva-deuses. Isso era uma vantagem para mim já que economizaria um boa grana e estaria apto a alcançar novos níveis de combate. Então parti.

                      Cruzei grandes pradarias e vi muitos perigos em meu caminho que quase me impediram de alcançar Al De Baran. Já meio vivo avisto as muralhas da cidade. Não sei quem manda aqui ou instituiçães regentes e nem que tipos a frequentam. Na verdade isso não me importa, não há tempo para turismo.

                      Realmente... muito bonita. Um outro dia visito essa cidade quando tiver tempo livre mas agora tinha que encontrar uma certa garota, uma kafra.

                      Eu já disse que odeio multidões? A cidade fervilha de aventureiros de todos os tipos e nacionalidades. O que será que tem de tão importante ou especial para que tantos venham aqui? Será alguma coisa haver com a estranha torre no centro da praça central? Hmm.... talvez. Eu avisto a kafra. São tantos em cima dela que fica difícil até me aproximar. Grito-lhe sobre o teletransporte, ela já meio descabelada e em meio a agitação a sua volta consegue me apontar um prédio não muito distante de onde estava para logo em seguida ser engolfada por gente pedindo abertura de armazéns, informações e por ai vai. Tenho uma súbita vontade de ajudar mas sei que não adiantaria nada diante de tal onda humana. Pobre kafra...[/heh]

                      Me dirijo para o prédio apontado pela kafra: Central da Corporaçao Kafra. Está escrito numa grande placa na entrada. A várias kafras aqui , uma mais bonita que a outra. Me oferecem várias premiações que posso adquirir com os pontos que acumulei com o uso constante dos seus serviços oferecidos. Nem sabia que os tinha!!! No momento não peguei nada mas no futuro...

                      Onde fica o teleporte? Pergunto a uma kafra de cabelos longos e azuis. Ela me aponta um canto da sala repleta de aventureiros mas essa estava mais calma e parecia controlar a situação. Eu já sábia o motivo de tanta agitação : Guerra do Imperium. Quando me aproximo muitos me olham com ar de reprovação mas a kafra adivinhando que o queria era mais simples de resolver me chama na frente dos outros que discutiam táticas e estratégias de combate que pouco me interessavam.

                      "Para onde vai?"

                      Como ela sabia que queria me teleportar?

                      "Juno". Respondo prontamente.

                      Ela me informa o preço e eu pago de imediato e no outro instante tudo fica iluminado e... leve. Depois de alguns segundos estava diante da praça central da fortaleza mágica Juno. E ela... flutua?!!

                                                                                          10. Metaling's, Harpias e uma amizade Inexperada                      Juno. Que cidade. Ela me assusta, tão misteriosa. Parece que todos aqui tem um ar grave e severo mas é só aparências. A população aqui é bem solícita e simpática depois que as primeiras impressões são superadas. Eles até agem com certa curiosidade quanto a notícias externas. Realmente parece que eles "não saem muito", se é que me entendem. Estão sempre atarefados, carregando pilhas de livros pra todo o lado mas no fundo parecem gente de bem. Foi aqui que meu pai se formou como sábio e agora entendo muito das suas manias.

                      Pergunto onde encontro os metaling's. Ao sul de Juno a uma região repleta deles mas até chegar no local a travessia seria difícil. Por que difícil? Eu iria descobrir da maneira mais dolorosa.

                      Os descampados daqui tem um tom de eterno outono, triste e melancólico. Primeiro passo por uma regiao habitada por porings comuns. Até agora tudo bem, nenhum perigo imediato para minha saúde. Após uma meia hora de caminhada avisto construções que parecem ter algo haver com alguma mina, dada o montante de equipamentos de mineiros como picaretas, capacetes e outros. Aqui a vários Bodes, eles não são agressivos mas são ameaçadores. Eu não os incomodo e assim evito problemas que ainda não tenho certeza que irei resolver.

                      Essa área de mineração é estranha. Por que todos a abandonaram? Não poderia ser devido aos bodes. Eles seriam apenas um incômodo a ser evitado. Resolvo continuar minha caminhada quando sinto o que seria uma lança penetrando nas minhas costas.

                      "Covarde... arrrghh! Me atacaram pelas costas!" É a única coisa que consigo pensar ante a incrível dor que sinto. Quase desmaiando procura meu agressor. Nada. Me encosto numa árvore pra análisar meu ferimento e ver o que foi que me feriu. Para meu espanto encontro umas cinco penas multicor, duras como aço, cravadas no meu flanco esquerdo. O que é isso? O ferimento é profundo, não posso removê-las agora. Cambaleante olho em volta novamente e agora percebo uma movimentaçao no ar. Ouço o bater de asas enormes e vejo uma grande sombra que se projeta no chão irregurlamente. Quando olha para cima vejo o que seria um dos muito elementos de um pesadelo de criança. Uma Harpia.

                      Do torso para cima se assemelha a uma mulher se é que pode-se chamar aquela coisa com feições quase demôniacas de mulher. Sua par te inferior se assemelha a de uma grande águia. Seus braços sequer existem, no lugar grandes asas com quase 5 metros de invergadura sustentam aquela abominação no ar com certa dificuldade, talves pela baixa altitude que voava.

                      Ela ataca. Num moviemento espasmódico lança várias penas em minha direção. Elas acertam o tronco da árvore onde estou escorado com força suficiente para quase cortá-la ao meio. Meu único movimento possível é retirar da minha bolsa de viagem o único objeto capaz de me tirar daquela encrenca: uma Asa de Mosca. Em segundos aciono a mágia contida nela e sou teleportado a algumas dezenas de metros do local da batalha apenas para ouvir o uivo de fúria da besta alada. Graças as minhas poções de cura e algumas técnicas de enfermagem consigo me recuperar. Estranhamente as penas da harpia retiradas de mim tornaram-se maleáveis para logo depois se desmancharem. Um belo curativo envolve meu toráx me fazendo parecer com alguma múmia que foi abandonada no meio do serviço de mumificação. Agora tenho que ter cuiddado, não estou longe do ponto onde fui emboscado e infelismente tenho que passar por onde a besta provavelmente aguarda outra vítima.

                      Começo rodeando o local onde acredito que ela esteja aninhada. Meu coração acelera. Sinto que ela me observa. Tenho um aviso pleno que deveria correr o mais rápido possível quando sinto minha espinha congelar por inteira. Ouço apenas o rufar de asas gigantes à minhas costas mas já era tarde para o demônio, eu já havia conseguido escapulir.

                      Superado mais esse problema e com dores que me vão me manter acordado por dias sigo em frente e creio ter chegado ao meu objetivo. Sim só poderia ser aqui porque fui recebido pelo que acredito ser um metaling. Imagine um poring comum. Agora lhe coloque uma máscara de gás, cobertura metálica, canos de respiração e visores amarelos. Isso é um metaling. De onde eles vem eu não imagino mas o deus que os criou tem um estranho senso de estética. O metaling não é hostíl o que facilita meu trabalho mas engana-se quem acha que são inofensivos. Eles possuem a habilidade mágica de criar barreiras de proteção, fazem um ataque em sequência que não pode ser defendido e a capacidade de nos irritar com sua risadinha metálica.

                      Aqui fico bem, muito melhor que nos esgotos de Pronteras apesar que lá não precisaria ir muito longe para encontrar minha presa. Os metalings são um pouco escassos aqui. Retorno a Juno algumas vezes para me reabastecer de poções e guardar os loots que junto durante minhas incursões. Curiosamente a dor causada pelo ataque da harpia está passando, acredito que devido estar me tornando mais forte e resistente.

                      No pátio central da cidade avisto um algoz. Supero minha tímides e peço informações. Através desse misterioso guerreiro consigo descobrir onde fica a guilda dos algozes e consigo até alguns presentes valiosos que não esperava receber de alguém que tem a fama de possuir a profissão mais perigosas do reino.

                      Seu nome é Blackhawk. Magro e esguio como uma serpente, a única parte do seu corpo que pude identificar foi seu cabelo o resto todo estava coberto com uma máscara em seu rosto e vestimentas negras com detalhes roxos que não deixavam entrever nem um milímetro da sua pele. Parece que ele ficou curioso quanto a mim e eu idem. Ele transmite um constante ar de perigo como a dizer: "Ei! Não mexa comigo ou  perderá a cabeça. " Quanto a mim ele me perguntou sobre meu equipamentos que usava e meu desenvolvimento. Eu respondi por respeito aos seus atos para comigo. Chegou a me convidar para ver uma demosntração de seus poderes onde ele derrotou, ou melhor dizendo, pulverizou alguns inimigos poderosos que estavam próximos a região. Rochosos acredito ser esse o nome das infelizes criaturas que cruzaram seu caminho.

                     Nos separamos mas através da pedra de comunicaçao dada por Manji Dark Hadou consiguerei manter contato com esse poderoso algoz que no futuro espero se torne meu aliado. 

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Segunda-feira - Dia 13/08 - Juno, Louyang e Juno                                                11. Viagens Confusas e muitos Quebra-Galhos                      Tentarei ser breve nessa parte de minha jornada para se tornar um algoz onde prevaleceu decepções, muita confusão, um gasto considerável de zenny's e muitas visitas a cidades distantes. Um bom ínicio tem que ter ação. Vamos a ela.

                      Golpes atrás de golpes! Muita velocidade no braço! Mi Gaos por toda parte. Foi assim minhas primeiras horas em Louyang. Mas o que estou fazendo? Pulei uma parte importante dos meus relatos. Vou escrever como deve ser feito. Cronologicamente.

                      Estava em Juno derrotando os metaling's. Esse é o começo certo. Mas fiquei pouco tempo lá. Meu objetivo era visitar a ilha oriental apesar que com os metalings estava indo bem mas em Louyang havia a possibilidade de conseguiur ajuda para derrotar Mi Gaos e assim conseguir um melhor aproveitamento de batalha. Foi o que fiz.

                      Após um teletransporte até Payon fui caminhando até Alberta, cidade dos mercadores, derrotando todo tipo de criatura no meu caminho para conseguir loots (loots = espólios de guerra = grana). A viagem para as ilhas vale 10.000 zennys. Ainda me faltava uns 3.00 apesar que tinha esperança de encontrar um sacerdote que tivesse a capacidade de criar um portal para o reino oriental e assim me economizando uma boa grana. Infelismente as coisas não ocorrem como queremos, tive que pagar a passagem.[/snif]

                      Agora sim. Louyang novamente. Felizmente consegui uma aliança rapidamente com um noviço na região e partimos pra cima dos Mi Gaos. Esse noviço, um menino de cabelos vermelhos como os meus e de aparência astuta foi bastante eficiente. Pena que para nós dois não se pode dizer o mesmo de mim.

                      Sou uma decepção contra os Mi Gaos. Podia derrotá-los mas o processo estava lento e não tão eficaz como pensei que seria. O noviço concordava. Eu estava envergonhado. Quando iria me tornar útil em combate? Será sempre asim?

                      Mergulhado em auto-comiceração e visivelmente frustrado parei e me sentei diante da estátua de alguma figura importante para Louyang na praça central. Pensei realmente em partir para Morroc ou Pronteras passar um período com meu pai e avaliar se ainda valia a pena essa minha vida. O noviço parecia pensar (esqueçi o nome dele) e realmente depois de um certo tempo ele juntou-se a mim e sugeriu irmos para uma região até então desconhecida para mim. A Vila dos Orcs.

                     A viagem foi feita através de portais, o que me desorientou de tal maneira que nem imagino de onde esse local fica próximo. Aparentemente fica perto de Pronteras pelas aparência das árvores locais, que se assemelham muito com as desse reino. Qual era nosso objetivo? Derrotar uma espécie única de orc, o mais forte deles de pele azulada e músculos poderosos, o Grand Orc.

                     Impossível derrotá-lo! Ele chega a ser pior que os Mi Gaos. Eu conseguia combatê-lo mas seus golpes durísssimos estavam me detendo e o poder mágico de cura do noviço estava se esvaiando rapido.

                     Constatado tal fato resolvemos nos separar, era o melhor a fazer. Resolvi permanecer na região e explorar o local. Nada especial, só alguns orcs zumbis dentro de uma caverna e nada mais, pelo menos ate onde resolvi explorá-la.

                     Próximo a kafra sempre fica um grande grupo de aventureiros. Dentre essas pessoas à aquelas com mentes distorcidas que se divertem com brincadeiras grotescas. Uma delas é relacionada com os famigerados Galhos Secos. Não sei o que são e nem o porquê fazem o que fazem mas ao parti-los liberam uma ou mais supercriaturas que ira destruir a todos em volta. Parece até uma espécie de treinamento para aqueles heróis realmente capacitados. Quanto aos galhos secos acredito que tem algo haver com a árvore Yggdrasil, a força criadora de todas as coisas. Talve esses galhinhos façam parte da grande árvore e possuam um pouco dessa energia que cria tudo que existe. Ao partí-los essa energia é liberada assim surgindo uma criatura do nada diante de sí. Agora eu não sei porque só sai monstros ultrapoderosos. Mistério. Mas isso é só uma teoria minha.

                    Voltando ao relato. Quebraram vários galhos! Foi o inferno. Nunca ví tantas mortes e ressucitações ao mesmo tempo. Havia todo tipo de monstro. Alguns fracos mas outros quase indestrutíveis como um morto-vivo samurai que quase não foi parado ( um Andarilho como fiquei sabendo mais tarde).

                    Claro que não fiquei ali. Pulei no primeiro portal que surgiu na minha frente. Pra minha surpresa estava em Einbroch, a terra tecnológica que fica bem perto de Juno e consequentemente dos Metaling's. Voltei ao início da viagem, o ciclo havia se completado.  

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                                                 Terça-feira à Quarta-feira - Dia 14/08 à 15/08 de 2007 - Juno e Morroc                                   12. Regresso                      Nesses dois dias de aventuras nada especial aconteceu, somente o fato que resolvi ir atrás do objetivo que me daria o direito de aprender a técnica gatuna Chutar Areia. Eu estava precisando de cinco Torrões de Areia Fina. Infelismente são bem difíceis de se conseguir, tanto no mercado de Pronteras onde a demanda é pouca e os preços altíssimos quanto com o monstro que o libera, o Escorpião, encontrado somente nos desertos de Morroc.

                      Já estou aqui, de volta a minha terra natal. Não aguentava mais os depressivos campos de Juno e seus metaling's e harpias. As macias areias de Morroc acalmaram meu coração e injetaram um novo ânimo em meu espiríto já meio cansado devido a algumas derrotas que mencionei anteriormente em meu diário.

                     As coisas começam bem para mim. Num dos primeiros Escorpiões derrotados encontro em uma de suas pinças um Torrão de Areia Fina preso, faltam apenas quatro. Com o passar do dia as coisas não foram tão bem, não consegui encontrar mais nenhum desse precioso item. Com calma eu consigo. Depois de dois dias de árduas buscas resolvi fazer uma visita ao ferreiro de Pronteras. Vou dar uma evoluida em minha armadura, apesar das minhas habilidades meus inimigos ainda me acertam em certas ocasiões. Uma melhor defesa evitará que receba ferimentos graves.

                     Ainda estou pensando realmente se deva fazer isso. O metal usado para reforçar minhas armaduras e os zenny's não são problemas, o caso é que estou quase pronto para tentar enfrentar os testes para me tornar um Algoz e esse dinheiro e material investido pode fazer falta se eu quiser melhorar minhas novas armas e equipamentos. Ainda verei o que fazer e se vale a pena.

                    De resto dei uma parada num dos cafe's de Pronteras. Não fui visitar meu pai pelo simples motivo de que ele não se encontrava na Sabedoria Sabedoria, sua padaria, algo sobre uma viagem que iria fazer para encontrar a esposa. Há! Ele tomou a decisão de partir e reiniciar sua vida de herói. Ou seria outra coisa? Depois irei averiguar mais profundamente, no momento quero apenas descansar e saborear a boa cerveja negra vinda de Payon. logo depois mais Escorpiões. 

 

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                                                 Sexta-feira, Sábado e Domingo - Dia 17/08 à 19/08 - Morroc, Pronteras e Juno                                    13. Areia nos Olhos dos Outros e Refresco                      Depois de muito lidar com os Escorpiões consegui finalmente juntar os cinco  Torrões de Areia Fina pra aprender minha nova técnica gatuna: Chutar Areia.

                      Meu retorno a Morroc foi tranquilo, a cidade estava calma e meio que "sonolenta". Uma leve brisa levava as areias de  Morroc pelas suas calçadas pra lá e pra cá. Que sono aquilo me deu. Espanto a preguiça e me direciono para a grande Pirâmide onde a guilda dos gatunos se localiza. Finalmente a última técnica seria aprendida com o mestre Yuji (Há! Agora me lembrei do nome dele). Para minha surpresa ainda não poderia aprender nada. Os Torrões de Areia Fina só serviriam para criar areia infinita onde ela não existise. Ainda faltava uma tal Bolsa do Espaço Infinito feita somente por um artesão chamado Rurumuni em Payon. E lá vai eu para a cidadde dos arqueiros.

                      Foi fácil achar o tal do Rurumuni. A bolsa seria feita mas com os devidos itens que eu deveria trazer a ele. Por sorte os possuia em quantidades grandes em meu armazém. E aqui fica um conselho: sempre pegue todos os loots que cairem e nunca venda todos, deixe alguns na reserva. Eles podem ser úteis algum dia como foram para mim neste momento e evitaram que eu viajasse atrás deles. Os itens eram uma Teia de Aranha, uma Pele de Minhoca e um Espinho de Cactus. Em meia hora a bolsa estava pronta e realmente ela era incrível. Pode-se realmente enfiar de tudo ali dentro desde que seja pequeno.

                      Volto a Morroc e o mestre Yuji me ensina a técnica. Realmente ela é interessante mas não e mais eficiente que uma boa pedrada na "venta" (a pedrada pode cegar, deixar tonto e é util para chamar a atenção de um inimigo específico, já a técnica Chutar Areia só cega). Fiquei um pouco decepcionado, principalmente depois de todo o trabalho que tive mas tudo bem agora sabia tudo que um gatuno podia saber.                                   14. Reencontros, Presentes e Incríveis Possibilidades                      Estaja preparando meus equipamentos para minha viagem quando minha pedra da comunicação se ativou. Quem poderia ser? Para minha surpresa era Manji Dark Hadou, o sumo sacerdote amigo da minha família.

                      "Estou em Pronteras. Venha me encontrar no portal oeste urgente."

                      De imediato parti para lá. Tinha esperança de ter algumas pergunta respondidas por esta pessoa que de certa forma ganhou minha confiança e respeito. Talves ele saiba me dizer a localização de meus pais e sua atual missão. Desejava reencontrá-los. Como sempre Pronteras e um ninho de "formigas humanas". Que multidão. Ouço rumores sobre tudo que é tipo de assuntos desde namoros até invasões de monstros em regiões distantes. Nada disso me interessava. Sentei-me próximo a Kafra, agitada como sempre (será sempre a mesma?), e aguardei a chegada de Manji.

                      Passaram-se alguns minutos, meia hora , uma hora. Onde diabos ele estava? Que estava havendo? Tentei a pedra de comunicação. Nada. Já estava ficando nervoso, não tinha tempo para brincadeiras. Alguma coisa aconteceu. Me fazia essas perguntas quando ouço me chamarem. Não era Manji, a voz estava diferente. Ao me virar me deparei com homem muito alto de quase dois metros, forte e com roupas despojadas (calças azuis berrantes, camisa branca e chapéu de cowboy). Puxava atrás de sí um carrinho enfeitado com flores e reparei na bigorna e na gigantesca marreta que estava presa a ele. Era um Ferreiro.

                      Abriu um sorriso branco como mármore de lado a lado do rosto queimado de sol e com fortes traços.

                      Se aproximou de mim e me estendeu sua mão que me triturou os dedos. Ainda desconfiado e agora com a mão direita dolorida perguntei quem ele era e como sabia meu nome. De repente se aproximou de mim de uma maneira pertubadora e me abraçou com tal força esmagadora que quase desmaiei. Ainda sem fôlego e provavelmente com algumas costelas quebradas tentei puxar Espinho Negro para dar uma lição nesse doido mas ele deteve minha mão e me entregou o lenço com o símbolo mágico de minha família. E nesse instante tudo começou a se esclarecer para mim.

                      O gigante se chama Pai Veio 171 (não me pergunte o porque). Era um ferreiro do mais alto gabarito vindo das terras distantes e poluídas de Einbroch, uma cidade que ele odiava, como havia me dito. Tinha sido enviado por Manji o qual mandou excussas por não poder vir a ter comigo já que houve um assunto a ser resolvido na última hora. Antes que eu pudesse fazer qualquer pergunta ele fez um movimento e virou o seu carrinho na minha direção.

                      "Não ligue para as flores", ele disse, "atrai as garotas". Deu uma piscadela e me apontou discretamente algumas meninas que realmente estavam suspirando com olhares gulosos em volta.

                      De dentro do carrinho ele me puxou uma caixa de madeira não muito grande com o brasão de minha família entalhado em sua tampa e me entregou o que seria algo enviado pelos meus pais.

                      "Antes de sair em campanha seu pai, o grande Sábio, lhe enviou esses presentes. E disse que crie juizo." Estava excitado. O que seria? Abri a caixa e dentro havia uma grande quantidade de objetos que muitos matariam para possuir.

                      Dobrada na parte de cima havia um uniforme de combate mas não era um uniforme qualquer. Era uma Indumentária Ninja completa de alta qualidade. Ao retirá-la pude ver que no fundo da caixa devidamente encaixados em espaços determinados havia outros equipamentos de igual importância. Duas katar's, uma delas possuindo espaço para colocar uma carta e outra chamada de Osso Afiado de Carniçal, feita do fêmur de um zumbi e com propriedades de maldição, muito poderosa. E por último havia um pequeno Broche que pelas palavras do meu novo amigo me dariam mais agilidade.

                      Estava emocionado. Meu pai realmente sabia o que eu pretendia ter como profissão. Ele realmente é um sábio. Perguntei por ele a Pai Veio 171 mas infelismente ele não sabia me responder sobre o paradeiro dele.

                      "Agora que já fiz minha entrega vou pegar a estrada mas antes me empreste sua pedra de comunicação." Com muita delicadeza ele fez uma pequena marca nela. "Agora podemos nos comunicar sempre". E com um sorriso típico de quem menospreza as amarguras da vida me abraçou novamente, e agora me deslocando algo realmente, foi-se embora.

                      Saio de Pronteras e sento num local tranquilo onde ninguém me pertubaria para admirar meus presentes. Enfim coloco o Unifome Ninja e o Broche. As katar's ainda não sabia como manejar e guardeias na Kafra.

                      O uniforme é perfeito! Leve e confortável e me dá total liberdade de movimentos. E realmente o broche tem algo mágico nele, não sei o que é mas ele me deixa muito mais rápido evitando que me golpeiem.

                      Felicidade a parte tinha que voltar aos meus embates com os Metaling's e Floras. De volta as terras de Juno.                                   15. Avante Metaling's! Avante Lobos Vermelhos!                      Viajei para Einbroch pelo simples motivo que pelo caminho que sigo até o território dos Metaling's evito a companhia desagradável das Harpias que ficam na estrada que eu seguia de Juno até este local.

                      Depois de muito tempo lutando consegui poucos avanços mas eles existiram. Não que esteja bom mas as coisas estão indo muito lentas. A única vantagem real mesmo é que cada vinda minha aqui descarrego em meu armazém loots que me garantem de quinze à vinte mil zennys. Claro que sofro constantemente com o excesso de peso mas isso não é problema grave.

                      Numa das minhas breves paradas para descansar me sento numa encosta da região e apoio minhas costas já bem "moidas". Fico observando o movimento inconstante dos Porings e fico admirando o assobio das Floras. Tiro minha Máscara contra Gás e respiro fundo. A poluição de Einbroch já atinge essa região. Uma leve camada de pó cobre as plantas daqui e o céu tem uma cor engraçada, meio rósea, é até bonito mas isso deve ser resultado dos gases emanados daquela cidade. Os Metaling's devem ter nascido lá. Com suas máscaras e todo o resto devem ser criaturas adaptadas àquele ambiente. Um deles se apróxima. Fico curioso, será que esse ser é docil? Estendo minha mão numa tentativa de tocá-la e fazer carinho. Não consigo ver seu rosto devido sua máscara mas parece que fica retraida. Acho que os Metaling's são seres muito mais selvagens que seus parentes, os quais já vi em companhia de humanos.

                      Nesse instante, quando o Metaling se afasta, ouço o som de ar sendo cortado por algo bem veloz. O Metaling explode espalhando gosma, tubos e jubileus por todos os lados. Olho pro local de onde possivelmente partiu o ataque e vejo emergir do meio dos arbustos um arqueiro.

                      "Você está bem? Está ferido? Pensei que ele fose te atacar." Essas foram suas primeiras palavras. Chamava-se Asamune do clã dos Lobos Vermelhos. Um jovem rapaz de cabelos negros e olhar sorrateiro e ao mesmo tempo juvenil. Carrega consigo um grande arco que é manejado com grande habilidade.

                      Ele se apróxima sem medo demonstrando confiança em demasia. O que eu considero um erro. Continuo sentado e observo o que pode ser um possível inimigo.

                     "Pensei que já era quando aquele Metaling se aproximou de você."

                     "Eles só atacam se provocados. Você me subestima arqueiro. O que você quer?" Levanto ameaçadoramente.

                     "Calma grandão, só queria ajudar."

                     "Obrigado." Viro as costas e vou me embora.

                     "Espera. Você é um gatuno certo? Suas habilidades podem ser úteis pro meu grupo. Quer se juntar a nós?"

                     Ao fundo não muito longe observo duas pessoas próximas a uma árvore, um mago e uma noviça ou sacerdotisa, as roupas estavam diferentes do usual. Estavam lá me observando como que esperando o pior.

                     "Seus amigos parecem bem fortes. Pra que precisaria de mim?"

                     Olho para ele desconfiado.

                     "Quantos mais melhor e mais fortes ficamos." Ele me sorri.

                     Ainda desconfiado aceito o convite já vendo as possibilidades dessa aliança. Infelismente se pudesse derrotar as Plantas Carnívoras que infestam o local não necessitaria dessas alianças mas como esses aventureiros possuem ataques a distância poderiam fazer o serviço para mim.

                     "Meu nome é Jhared."

                     "O meu e Asamune, o mago se chama Jonh Digweed e a sacerdotisa Helena de Troia (?)." A equipe estava formada. Infelismente Helena teve que partir e ficamos o arqueiro, o mago e eu. Tudo bem eu tinha bastante poções. Depois de algumas horas lutando e de um bom desenvolvimento resolvi ir para Einbech, cidade visinha de Einbroch, descansar.

                     Antes de me separar do restante da equipe Asamune se aproximou de mim e fez o convite. "Quer entrar pro meu clã?". Não conheço os Lobos Vermelhos e nem sei de suas ações pelo reino. Sempre desconfiei muito dessas questões de clãs. Nunca esperei muito deles e nem me interessava por assuntos relacionados as Guerras do Emperium. Mas nos temps de hoje fazer parte de um clã é fazer parte de uma família ou sei lá o que eles consideram importante, é praticamente existir para os outros. Quando você carrega a insígnia do seu clã é como se leva-se diante de sí um estandarte a dizer: "Ei! Vejam! Estou aqui, eu existo!" Para mim tudo isso é besteira. No final tudo que conseguir será realizado por mim não por estar num clã ou não. Mas eu acho divertido esses desgarrados se juntarem por uma causa em comum e se jogarem de cabeça nelas sem saber se vale a pena ou não.

                     Eu aceito o convite (principalmente porque não precisaria fazer doações, uma prática típica desses tempos) e verifico que esse clã é relativamente jovem. Algum proveito eu devo tirar dessas pessoas. Sem malícia é claro.[/mal]  

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Quinta-feira à Domingo - 02/07 à 05/07 - Comodo, Pronteras e Morroc                                                                7. Comodo, Pronteras e Morroc. Uma Longa Jornada.                      Nos últimos dias perambulei bastante nessas terras ermas. Tudo muito solitário mas divertido. Com certeza seria um bom guia para qualquer caravana que quisesse informações seguras acerca de direções.

                      Realmente foram dias solitários. Mia Lamarka, pelas informações fragmentadas que recolhi, tomou direções incertas. Acredito que para Al De Baran. Infelismente não posso ir ao seu encontro.

                      Manji Dark Hadou estava numa empreitada perigosa em demasia para que eu pudesse acompanhá-lo. Parecia que eu estava por minha conta, o que é normal para mim. Afinal, nunca gostei de companhia mesmo. É menos preocupação para mim.

                      Comodo já não me agradava. Precisava de novos desafios e fui em busca deles em Pronteras. Mas antes fiz uma parada estratégica em Morroc para visitar minha guilda.

                      As coisas estavam agitadas por lá. Os desafios oferecidos tanto na Pirâmide e na Esfinge atrai muitos aventureiros para a Jóia do Deserto (uma das muitas alcunhas de Morroc). Eu nunca me atrevi a me aprofundar nos desafios desses dois labirintos. Tenho noção dos meus limites e sei que ainda não é o momento.

                      Por enquanto visitei um velho professor. Um professor de truques sujos, diga-se de passagem. Aprendi quase tudo que tinha a ensinar. Agora sei escolher como ninguém as melhores pedras para arremessos certeiros e sei fazer um recuo de corpo que me dá a chance de evitar golpes perigosos quando necessário. Ainda falta uma especialidade que mais me interessa mas para consegui-la terie que obter o que quero com Escorpiões ou comprar com algum mercador, o que esta fora de cogitaçãode. Torrões Areia Fina são caríssimos e preciso de 5 deles. Prefiro tentar a sorte no deserto.

                      Bem, depois de tudo resolvido em Morroc me encaminhei para Pronteras. Já havia algum tempo que eu ouvia rumores sobre uma infestação de Besouros-Ladrões nos esgotos dessa grande cidade e que todos nela sofriam. Até a família real tinha sido infectada por doenças transmitidas por esses insetos.

                      Os esgotos seriam meu foco atual de batalhas. Besouros-ladrões, Besouros-ladrões Fêmeas, Tarous, Familiares, nenhuma dessas criaturas me interessavam. Estava atrás de desafios reais e os teria com os Esporos Venenosos, Besouros-Ladrões Machos e Drainings (um morcego vermelho com a capacidade de sugar sua vitalidade e converte-la para ele). Esqueça o Cãibra, impossível eu derrotá-lo na minha atual situação. O pequeno demônio.

                      Foram longos dias de batalha. Estava sujo, cansado, fedido mas estava feliz. E ainda por cima os deuses haviam me abençoado. Como? Eles me cederam de um dos inimigos derrotados um Fragmento da Alma, uma Carta.Pausa para reflexão:                                                            O que são as Cartas?

                   por Jhared de Morroc, filho de Jhoreb o padeiro e Elonara Escudo dos Deuses.                      No início eram apenas os deuses. Como não tinham mais nada para fazer em Valhalla resolverem criar o Todo. Inclusive nós, os humanos.

                      Todos os seres viventes tem um toque dos deuses, uma ínfima parcela dos poderes daqueles que os criaram. Os humanos receberam o dom da Alma e de poderem partilhar a eternidade com os deuses, o que pra mim é o suficiente.

                      Das criaturas criadas (boas e más/mineral, vegetal e animal) e seus dons recebidos existe a possibilidade que após serem derrotadas saia de sua alma desencarnada uma parcela desses poderes concebidos na forma de um fragmento especial. Uma, assim chamada, Carta da Alma ou somente Carta como é pronunciado nos dias de hoje. Essas cartas possuem poderes que refletem os dons do inimigo derrotado, que podem ser integrados a algum equipamento como uma arma ou armadura e consequentemente usado por nós. A partir desse momento seu usuário recebera habilidades novas ou força superior ou agilidade extrema dependendo exclusivamente do inimigo derrotado e suas capacidades. Mas essas são apenas algumas das possibilidades, existem tantas quantas a nossa fauna possibilitar.

                      Quando uma carta cai diante de sí considere-se abençoado pelos deuses.Fim da pausa para reflexão.                       Uma carta Besouro-ladrão Fêmea. É possível sentir o dom concebido. Com certeza algo haver com minha velocidade e esquiva. Vou guardá-la com uma outra que já possuo. Isso mesmo, é a segunda vez que sou abençoado.

                      Agora, muito mais feliz, continuei com minhas lutas no lodo. Realmente há uma infestação aqui. É quase impossível andar sem pisar em algo vivo e rastenjante. Precisava respirar ar puro.

                      Os esgotos são realmente perigosos. Os besouros quando acuados atacam em conjunto e nem mesmo a mais forte armadura os resiste. A sempre um ponto fraco a se penetrar. Quantas vezes não salvei uns poucos tolos a desafiarem a astúcia desses insetos? O rei tem razão em querer exterminar essas pragas. Ao menos conseguiram limitar a infestação à Pronteras. Por enquanto...

                      Enquanto pensava nisso do lado de fora dos esgotos, fui abordado por uma espadachim (sempre elas) e a partir daí começamos a conversar sobre vários assuntos. Muito divertida essa moça. Seu nome é Liu filha de Almeir o Justo, vinda de uma família próspera em Pronteras. Não desejosa de ser mais uma dama da sociedade resolveu trilhar seus próprios passos. O que é muito honrado de sua parte.

                     Cabelos loiros compridos presos num rabo de cavalo bem prático a moda dos guerreiros do sul. Olhos verdes bem escuros difíceis de serem analisados. Seu corpo é bem torneado e mesmo sua armadura não tira suas formas atraentes. De resto sua armadura é a padrão usada  pelas forças armadas de Pronteras que tanto se vê nesses dias. Sua espada é forte e bem feita, de velocidade adequada a maioria das situaçães mas aparentemente de difícil manuseio. Mas Liu faz parecer fácil. O que me deixa surpreso. As mulheres da minha época são verdadeiras senhoras da guerra.

                      A afinidade foi mútua e formamos uma equipe eficiente. Ela queria caçar uma carta específica. A carta André (um formigão amarelo. Existem uns 3 tipos só variando a cor e nomes. E a Vitata). O melhor local para a caçada seria no Formigueiro Infernal que fica nos arredores de Morroc. Eu já estive lá. Minhas habilidades já superam a desses insetos. Náo há nada para mim naquele buraco mas quis acompanhar Liu.

                      Tudo ocorreu bem mas nada de carta. Não é simplesmente querê-las para aparecerem. Os deuses decidem o momento certo e a carta certa a ser recebida. Depois de algum tempo resolvemos descansar, já era hora e o formigueiro infernal é abrigo de um poderoso monstro. Não era seguro ficar lá dentro por muito tempo.

                      Isso era domingo num final de 4 dias percorridos, desde Comodo até aqui nas terras de Morroc. Foi uma bela jornada.

 

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                                                 HERANÇA DE FAMÍLIA - A HISTÓRIA DE ESPINHO NEGRO                      Como em muitas famílias de heróis de Rune Midghard a minha não poderia fugir à regra. Nosso arsenal mágico vai desde espadas encantadas até a armaduras impenetráveis que poderiam ser mastigadas por um dragão ancião e ainda assim sair ilesa (quanto a quem estiver dentro dela pode não ter a mesma sorte). Mas dentre todo esse poderio a uma arma em especial que realmente faz todas as outas diminuirem em importância não pelo seu poder mágico, que é muito simples, mas sim pelo seu valor sentimental. Stilleto Espinho Negro.

                      Dado a meu avô em sua juventude por um ferreiro de Morroc muito experiente, não passava de um simples stilleto de combate como qualquer outro diferenciado apenas na sua cor que é negra. Mas meu avô o tinha de bom grado e o levava consigo a todas as suas aventuras. Sendo um homem de armas participou de várias guerras e eventos que mudaram Rune Midghard em épocas remotas como a Queda dos Sete Reinos, a Batalha das Capitais e o confronto com o Adversário no Levante Rubro, sendo esse último evento o que mais deixou cicatrizes nesse exemplo do gênero humano.

                      Sempre em mãos foi esse stilleto que foi usado como aviso que evitou a morte prematura do herdeiro de Louyang na época por assassinos contratados. Nesse período que foi incorporada a primeira carta à Espinho Negro, a carta Zangão dada como agradecimento por serviços prestados a família imperial de Louyang. Uma segunda carta, a Lunático, foi dado a meu avô pelos deuses, no que foi considerado um equívoco onde ele acabou por eliminar uma dessas criaturas.

                      Meu avô passou Espinho Negro para meu pai como um símbolo de sua passagem para a vida adulta. Nessa época meu pai compunha os círculos internos da magia de Geffenne (hoje apenas chamada de Geffen) e posteriormente tornou-se um sábio conhecidíssimo por seus feitos na Guerra dos 4 Ciclos. Com ele sempre estava Espinho Negro, não sendo efetivamente usado como arma o que meu pai repudia, mas como um símbolo de reverência ao seu pai e de boa sorte. Digo sorte porque essa arma foi a grande salvadora de meu pai, que ao enfrentar o Corvo de Ytir um poderoso cavaleiro  do abismo, assassino confesso de muitos companheiros de meu pai, acabou sendo lançado de um penhasco nas Pradarias Negras. Se não fosse seu "amuleto" meu pai não teria conseguido se enganchar na encosta oleosa e negra de onde foi jogado, não teria voltado ao topo vivo (ou meio-vivo) e não teria derrotado um atônito vilão numa reviravolta épica. E eu não estaria aqui redigindo essas palavras[/ok].

                      Meu pai, após anos de serviços prestados ao bem, se aposentou e abriu o negócio dos seus sonhos. Uma padaria em Pronteras chamada Sabedoria Sabedoria. Muitos ainda surgem a sua porta em busca de conselhos ou convidando-o para aventuras mas atualmente seu amor por aventuras acabou, restando o amor pela minha mãe e seus pães (dizem que são mágicos).

                      Hoje uso plenamente Espinho Negro, que foi dado a mim pela minha mãe já com sua nova e última carta encorporada. A carta Fabre.

                      Ele está muito mais letal hoje do que no passado com meus parentes devido a aperfeiçoamentos em ferreiros competentes. Se essa arma da sorte ou não eu não sei mas que me tirou de várias enrascadas isso é verdade. No futuro talves não a use com tanta frequência (serei mestre dos katar's) mas sempre a trarei comigo só por precaução. Nunca se sabe quando alguém vai resolver me jogar dentro de um precipicio.[/heh] 

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Segunda-feria à Quarta-feira - Dia 06/07 à 08/07 - Morroc e Pronteras                                                 8. Uma Nova Estrada                      Estava acampado próximo ao Formiguerio Infernal lendo a carta em minhas mãos. Nela Liu explicava que nossa equide teria que ser desfeita por enquanto (droga, de novo). Ela estaria em Pronteras resolvendo assuntos familiares. Diante de tal noticia pondero sobre que caminhos deveria seguir. Claro que não esperaria por Liu. Não faz o meu estilo. Então parto numa incursão de três dias que por fim me levariam a Louyang.1° dia: Visita ao Sábio Padeiro                      Após percorrer toda a extensão do Formigueiro Infernal, derrotando toda a espécie de formigas, resolvi partir para Pronteras atrás de besouros-ladrões e de um certo famoso padeiro.

                      Que cidade agitada é Pronteras. A todo tipo de mercador aqui, desde os que vendem o mais inútil dos objetos até os que oferecem as cartas mais raras e poderosas armas. A gente fazendo magia nas ruas, guerreiros fracassados, aprendizes, artesões, artistas circenses, criadores de monstros, propagandistas de aluguel gritando produtos de terceiros, padres, mercenários, aventureiros mendicantes, construtores de casas, caçadores de recompensa, carregadores, viajantes, músicos de toda a espécie, bardos aliciadores, representantes da guarda real fazendo alistamentos de voluntários e todo tipo de gente que migra dos quatro cantos do reino atrás de oportunidades na brilhante Pronteras, hoje já não tão brilhante tendo uma cor mais amarelada e doentia. Mas ela ainda mantém seu romantismo do passado.

                      A amor em toda parte dessa cidade. Eu observo os mais estranhos e inusitados casais como sacerdotes casados com gatunos, ví um casal trocando juras de amor eterno sendo a esposa uma algoz e o marido um cavaleiro. A casais que até combinam seus bichos de estimação, o que pode ser o que decretará o andar do relacionamento. Se os bichinhos não se gostarem é o fim do relacionamento do casal mesmo que eles se amem. Ridículo.

                      Eu particulamente não gosto de multidões mas aqui não se passa fome se tiver os dedos agéis. São muitos bolsos a se experimentar, se é que vocês me entendem.[/mal]

                      Em cidades agitadas como essa, eu entro faço o que tenho que fazer e saio imediatamente. Minha preferncia é pelas regões abertas como  os belos e calmos desertos de Morroc. Sem restrições para se movimentar e bastante espaço para as orelhas.

                      Tudo bem, pelo sábio que tenho que visitar vale a pena passar por um pouco de desconforto ainda mais quando ele é meu pai, Jhoreb o Padeiro Real. Como sempre à uma fila de aventureiros na porta da padaria Sabedoria Sabedoria (melhor que uma única sabedoria são duas sabedorias, por isso o nome duplo e engraçado da sua padaria). Esse infelizes me irritam, principalmente quando acham que são os donos do local. Saio empurrando todos a minha frente e o primeiro a reclamar tem Espinho Negro encostado na garganta. De dentro ouço o grito de reprovação de meu pai, logo após aparecendo pra me abraçar. Ele dispensa a turba, o que causa um princípio de tumulto mas basta um olhar de meu pai para todos perceberem que ele não esta de brincadeira. Todos silenciam instantaneamente e se retiram. Entramos.

                      Que bagunça. A marcas de botas e outros calçados por toda parte. E quantos papéis, mapas, páginas perdidas dos seus livros, chapéus (uma vez meu pai achou uma carta no chão). Ele não liga, a sempre empregados de confiança que cuidam disso e em poucos minutos tudo está limpo e arrumado para receber os clientes que dizem querer pães e as vezes uma audiência com o proprietário.

                      Meu pai é um espertalhão. Ele nunca pergunta sobre no que estou trabalhando ou que profissão exerço como que esperando que eu lhe diga. Claro que nunca toco nesse assunto, principalmente para evitar uma barreira de fogo explodindo embaixo de mim e posteriormente um belo sermão. Eu prefiro a barreira de fogo.

                      Os empregados de meu pai mal me conhecem, são os mais velhos na padaria que informam as "boas novas" aos novatos. Percebo em seus olhares que eles facilmente reconhecem minha profissão. Sou capaz até de advinhar seus pensamentos: "Uma vergonha para a linhagem heróica de meu mestre." ou "Bandido. O filho do herói é um bandido." ou "Esse é o filho do grande sábio? Mas ele é um gatuno". Eu seguro o riso. Se esses idiotas conseguem advinhar o que faço com meu pai não seria diferente. Ele sabe mas não se entromete.

                      Entramos em sua sala particular, seu laboratório de pesquisas. Pelos deuses! Onde estão as cadeiras? Só vejo livros e mais livros e uma possível mesa que se "afogou" nesse mar de capas, papéis e letras. Empilho alguns livros e me sento sem me importar com a importância deles (se estão na sala de meu pai alguma coisa relevância eles tem). Ele senta diante de mim e finalmente posso olhá-lo direito. Faz quase dois anos que não o vejo, desde que fui morar com padrinhos em Morroc para dar início aos meus estudos para me tornar um aprendiz.

                      Ele está ficando velho, seus cabelos já estão grisalhos de um tom cinza bem ecuro. Rugas despontam em seu semblante e a cicatriz na sua face direita está mais profunda e aparente. Que saudades do velho sábio.

                      Por fim eu falo: "Esta velho, sua aparência não é boa. Deve largar essa vida e voltar para Morroc pra descansar, pai. E de preferência ficar longe desses parasitas que te perseguem."

                     "Obrigado pela sinceridade filho mas bem o sabe que amo a padaria e no mais quanto aos "parasitas" como assim você os chamou muitos são pessoas sem esperança e desesperadas que necessitam da minha ajuda."

                      "E quem proclamou o senhor como o salvador dessa gente?" Eu explodo. "Isso quem deve resolver é o  rei e seus ministros. Você têm que descansar, já fez o bastante por essa gente e o reino."

                      "Meu filho... creia que o que faço nao é sacrífio algum. Todo HERÓI, e aqui ele enfatizou bem a palavra herói, deve esperar se entregar pelo povo sem esperar recompensas. Essa é a maior das verdades. Quanto ao rei ele está doente e tenho que ajudar no que posso nesse momento de crise."

                     "Duvido que minha mãe concorde com isso." Digo amuado.

                      "Sua mãe foi a primeira a concordar comigo. A muito tempo você deixou de saber como agimos." Aqui sinto uma reprimenda acerca de minhas constantes ausências. Eu sou filho único e sei como meus pais sofrem quando não apareço em aniversários ou datas festivas. Mas faço o que faço por eles, um dia sentirão orgulho de mim.

                      Pergunto por minha mãe. Como sempre está à frente de um grande grupo de aventureiros atrás de alguma ameaça para o reino. Aparentemente se encontra em Jutero. Realmente lá sempre a uma ameaça para o reino. Muito esperta minha mãe.

                      Meu pai viu que entendi e sorri. Eu resolvo perguntar sobre um assunto pendente: "E quanto a se tornar um professor? desistiu?"

                      "Talves. Acho que já estou velho para essa profissão e eu iria ser forçado a abandonar minha padaria. Talvez... eu não sei."

                      Meu pai com dúvidas? Incrível! Queria que minha mãe estivesse aqui pra ver o "grande sábio" sem saber o que fazer.

                      Eu provoco: "Talves fosse o melhor a fazer. E quanto a padaria seus empregados podem cuidar dela. Não são de confiança? E além do mais agitar o velho esqueleto não lhe fará mal e ainda assim vai ajudar a seu "querido" povo sofrido. Olha que perde a boa forma e minha mãe lhe abandona. Sabe muito bem o que ela faz com coisas velhas e impoeiradas." Eu o observo seriamente mas segurando o riso.

                      Ele me olha com seu já famoso olhar de deboche que muitos inimigos viram antes de serem destruidos. Subitamente uma xispa de energia percorre seu corpo e o local todo estremece derrubando alguns livros (uns mil mais ou menos) em cima de mim. Depois de me resgatar de um mar de poeira e teias junto com os livros que me amassavam saimos para um pátio mais aberto do seu estabeleciemnto. Com a luz do sol batendo em seu rosto vejo o homem que tantos admiram e que inimigos temem. Vejo o herói de outrora que podia mudar o curso de uma batalha. Esse é meu pai e eu sou um felizardo por ser seu filho.

                      Eu lhe mostro Espinho Negro, ele sorri abertamente. Eu lhe relato algumas das minhas aventuras. Se interessa particulamente por minhas cartas. Vai ao escritório e volta correndo com um caderninho pra fazer anotações. Coisas de sábios.

                      Tenho que partir. Antes porém o sábio padeiro me enche de guloseimas. Realmente sua capacidade de criar pães , doces, salgados e outras delícias se superaram. Do alto da sacada ele me grita quando me afasto dentro da multidão que novamente já havia se formado diante da Sabedoria Sabedoria.

                      "Tem razão, talves seja a hora de mexer o esqueleto. Vamos ver qual será o próximo passo."

                      Eu o olho admirado e aceno com a cabeça. A multidão em volta tenta entender esse diálogo entre sábio e gatuno tentando tirar dái algum entendimento valioso. Tolos. Mal sabem que apenas se trata da converso de um pai com seu filho que se amam.

                      Saio dali com um pensamento que me preocupa: "Que monstro havia criado?" E riu comigo mesmo.2°dia: Besouros, Crocodilos e Várias Cicatrizes Novas                      Voltei aos esgotos. Que fiasco, agora até mesmo os besouros-ladrões machos já se tornaram inúties contra minhas habilidades e mesmo os Drainilings não passam de um aborrecimento. Tudo bem. Issso na verdade é bom, demonstra como estou desenvolvido para enfrentar uma grande gama de inimigos. Talves até... Crocodilos. Será? Hmmm...

                      Comodo continua o mesmo marasmo. Eu conheci o prefeito da cidade da região. Aparentemente ele foi um grande herói do passado que aprisionou um grande mal num dos labirintos locais. Será que meus pais o conhecem? Eu nunca ou raramente digo quem são eles, não pela razão errada mas pelo simples motivo para evitar comparações ou algum tipo de favorecimento.

                      Parto para as florestas vizinhas e encaro meu primeiro Crocodilo. Incrível! Lutamos de igual para igual agora mas sua mordida é forte e não posso resistir ao confronto. Meus golpes o ferem mas não o suficiente. Uso uma asa de mosca para escapar.

                      Que idiota! As vezes deixo-me levar por impulsos e acabo mergulhando em águas problemáticas demais. Mas eu aprendo com minhas cicatrizes e evoluo.

                      Mas... o que fazer agora?3°dia: Cai Dentro Inseto!                      Parado no meio da selva e "lambendo" minhas feridas reflito qual inimigo seria mais apropriado caçar. Infelismente minhas opções eram poucas e minha paciência se esgotava.

                      Observo um Selvagem de longe a fuçar a terra atrás do Tuerfell (ou trufa como mais comumente e chamada). Um animal gordo de pele espessa e resistente como aço. Não é o inimigo ideal, não que eu não possa derrotá-lo mas é demasiado longo vencê-lo. E tempo é o que não tenho.

                      Derepente o Selvagem esbarra num tronco velho e vários pequenos gafanhotos pulam assustados ao verem seu mundo desabar, tentando se salvar aos saltos do fim provável. Eu obervo a cena e sorrio ao ver o desespero do gafanhotinhos quando algo estala nam minha mente. Louva-Deus!

                      Acredito realmente que achei meu novo inimigo a se enfrentar. Da primeira vez que os enfrentei estava com Manji Dark Hadou mas mesmo agora sozinho eu sábia que podia derrotá-los. mMas era preciso fazer um teste, não queria gastar 10.000 zennys numa viagem inútil a Louyang. Felismente eu sabia onde poderia fazer o teste sem gastos altos.

                      Ao norte de Pronteras a um local onde as plantas e insetos crescem a tamanhos incríveis. Nessa parte da floresta já havia visto Louva-Deuses em uma das minhas andanças. Lá seria o local do teste definitivo.

                      Sucesso! Eu consigo enfrentá-los sem sequer ser atingido por eles. Agora é partir para Louyang onde a quantidade desses insetos é massiva. E talves, quem sabe, os Mi Gaos sintam o gosto da Espinho Negro. 

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Quinta-feira à Domingo - Dia 09/07 à 12/07 - Pronteras, Louyang e Juno

                                                 9. Pra Lá e de Volta Novamente                      O sol brilha forte. O ar está levemente frio mas agradável. Sinto a macies da grande folha onde estou em pé e respiro fundo. Meus novos caminhos estão traçados e penso na grandiosidade dos dias que estão por vir e suas questões. Será que serei vitorioso? Que perigos enfrentarei? Valerá a pena? As respostas rodopiam em minha mente mas somente uma me interessa: "Vá em frente!"

                      Salto dos sete metros que separam do chão e com um rodopio de corpo caio em pé pronto para qualquer perigo. Aqui os insetos gigantes como os Argos, Louva-Deuses e Argiopes não me deixariam em paz com meus pensamentos. Por isso me refugiei bem acima do solo numa das gigantescas folhas das plantas igualmente gigantes daqui. Estou no caminho para Al De Baran, uma cidade desconhecida para mim mas que será uma parada temporária até meu objetivo atual: Juno, terra dos milagres.

                      Quando estava prestes a partir para Louyang recordei-me de relatos sobre uma dada espécia de poring, o Metaling. Nunca vi tal criatura mas me passaram informações seguras que são equivalentes aos Louva-deuses. Isso era uma vantagem para mim já que economizaria um boa grana e estaria apto a alcançar novos níveis de combate. Então parti.

                      Cruzei grandes pradarias e vi muitos perigos em meu caminho que quase me impediram de alcançar Al De Baran. Já meio vivo avisto as muralhas da cidade. Não sei quem manda aqui ou instituiçães regentes e nem que tipos a frequentam. Na verdade isso não me importa, não há tempo para turismo.

                      Realmente... muito bonita. Um outro dia visito essa cidade quando tiver tempo livre mas agora tinha que encontrar uma certa garota, uma kafra.

                      Eu já disse que odeio multidões? A cidade fervilha de aventureiros de todos os tipos e nacionalidades. O que será que tem de tão importante ou especial para que tantos venham aqui? Será alguma coisa haver com a estranha torre no centro da praça central? Hmm.... talvez. Eu avisto a kafra. São tantos em cima dela que fica difícil até me aproximar. Grito-lhe sobre o teletransporte, ela já meio descabelada e em meio a agitação a sua volta consegue me apontar um prédio não muito distante de onde estava para logo em seguida ser engolfada por gente pedindo abertura de armazéns, informações e por ai vai. Tenho uma súbita vontade de ajudar mas sei que não adiantaria nada diante de tal onda humana. Pobre kafra...[/heh]

                      Me dirijo para o prédio apontado pela kafra: Central da Corporaçao Kafra. Está escrito numa grande placa na entrada. A várias kafras aqui , uma mais bonita que a outra. Me oferecem várias premiações que posso adquirir com os pontos que acumulei com o uso constante dos seus serviços oferecidos. Nem sabia que os tinha!!! No momento não peguei nada mas no futuro...

                      Onde fica o teleporte? Pergunto a uma kafra de cabelos longos e azuis. Ela me aponta um canto da sala repleta de aventureiros mas essa estava mais calma e parecia controlar a situação. Eu já sábia o motivo de tanta agitação : Guerra do Imperium. Quando me aproximo muitos me olham com ar de reprovação mas a kafra adivinhando que o queria era mais simples de resolver me chama na frente dos outros que discutiam táticas e estratégias de combate que pouco me interessavam.

                      "Para onde vai?"

                      Como ela sabia que queria me teleportar?

                      "Juno". Respondo prontamente.

                      Ela me informa o preço e eu pago de imediato e no outro instante tudo fica iluminado e... leve. Depois de alguns segundos estava diante da praça central da fortaleza mágica Juno. E ela... flutua?!!

                                                                                          10. Metaling's, Harpias e uma amizade Inexperada                      Juno. Que cidade. Ela me assusta, tão misteriosa. Parece que todos aqui tem um ar grave e severo mas é só aparências. A população aqui é bem solícita e simpática depois que as primeiras impressões são superadas. Eles até agem com certa curiosidade quanto a notícias externas. Realmente parece que eles "não saem muito", se é que me entendem. Estão sempre atarefados, carregando pilhas de livros pra todo o lado mas no fundo parecem gente de bem. Foi aqui que meu pai se formou como sábio e agora entendo muito das suas manias.

                      Pergunto onde encontro os metaling's. Ao sul de Juno a uma região repleta deles mas até chegar no local a travessia seria difícil. Por que difícil? Eu iria descobrir da maneira mais dolorosa.

                      Os descampados daqui tem um tom de eterno outono, triste e melancólico. Primeiro passo por uma regiao habitada por porings comuns. Até agora tudo bem, nenhum perigo imediato para minha saúde. Após uma meia hora de caminhada avisto construções que parecem ter algo haver com alguma mina, dada o montante de equipamentos de mineiros como picaretas, capacetes e outros. Aqui a vários Bodes, eles não são agressivos mas são ameaçadores. Eu não os incomodo e assim evito problemas que ainda não tenho certeza que irei resolver.

                      Essa área de mineração é estranha. Por que todos a abandonaram? Não poderia ser devido aos bodes. Eles seriam apenas um incômodo a ser evitado. Resolvo continuar minha caminhada quando sinto o que seria uma lança penetrando nas minhas costas.

                      "Covarde... arrrghh! Me atacaram pelas costas!" É a única coisa que consigo pensar ante a incrível dor que sinto. Quase desmaiando procura meu agressor. Nada. Me encosto numa árvore pra análisar meu ferimento e ver o que foi que me feriu. Para meu espanto encontro umas cinco penas multicor, duras como aço, cravadas no meu flanco esquerdo. O que é isso? O ferimento é profundo, não posso removê-las agora. Cambaleante olho em volta novamente e agora percebo uma movimentaçao no ar. Ouço o bater de asas enormes e vejo uma grande sombra que se projeta no chão irregurlamente. Quando olha para cima vejo o que seria um dos muito elementos de um pesadelo de criança. Uma Harpia.

                      Do torso para cima se assemelha a uma mulher se é que pode-se chamar aquela coisa com feições quase demôniacas de mulher. Sua par te inferior se assemelha a de uma grande águia. Seus braços sequer existem, no lugar grandes asas com quase 5 metros de invergadura sustentam aquela abominação no ar com certa dificuldade, talves pela baixa altitude que voava.

                      Ela ataca. Num moviemento espasmódico lança várias penas em minha direção. Elas acertam o tronco da árvore onde estou escorado com força suficiente para quase cortá-la ao meio. Meu único movimento possível é retirar da minha bolsa de viagem o único objeto capaz de me tirar daquela encrenca: uma Asa de Mosca. Em segundos aciono a mágia contida nela e sou teleportado a algumas dezenas de metros do local da batalha apenas para ouvir o uivo de fúria da besta alada. Graças as minhas poções de cura e algumas técnicas de enfermagem consigo me recuperar. Estranhamente as penas da harpia retiradas de mim tornaram-se maleáveis para logo depois se desmancharem. Um belo curativo envolve meu toráx me fazendo parecer com alguma múmia que foi abandonada no meio do serviço de mumificação. Agora tenho que ter cuiddado, não estou longe do ponto onde fui emboscado e infelismente tenho que passar por onde a besta provavelmente aguarda outra vítima.

                      Começo rodeando o local onde acredito que ela esteja aninhada. Meu coração acelera. Sinto que ela me observa. Tenho um aviso pleno que deveria correr o mais rápido possível quando sinto minha espinha congelar por inteira. Ouço apenas o rufar de asas gigantes à minhas costas mas já era tarde para o demônio, eu já havia conseguido escapulir.

                      Superado mais esse problema e com dores que me vão me manter acordado por dias sigo em frente e creio ter chegado ao meu objetivo. Sim só poderia ser aqui porque fui recebido pelo que acredito ser um metaling. Imagine um poring comum. Agora lhe coloque uma máscara de gás, cobertura metálica, canos de respiração e visores amarelos. Isso é um metaling. De onde eles vem eu não imagino mas o deus que os criou tem um estranho senso de estética. O metaling não é hostíl o que facilita meu trabalho mas engana-se quem acha que são inofensivos. Eles possuem a habilidade mágica de criar barreiras de proteção, fazem um ataque em sequência que não pode ser defendido e a capacidade de nos irritar com sua risadinha metálica.

                      Aqui fico bem, muito melhor que nos esgotos de Pronteras apesar que lá não precisaria ir muito longe para encontrar minha presa. Os metalings são um pouco escassos aqui. Retorno a Juno algumas vezes para me reabastecer de poções e guardar os loots que junto durante minhas incursões. Curiosamente a dor causada pelo ataque da harpia está passando, acredito que devido estar me tornando mais forte e resistente.

                      No pátio central da cidade avisto um algoz. Supero minha tímides e peço informações. Através desse misterioso guerreiro consigo descobrir onde fica a guilda dos algozes e consigo até alguns presentes valiosos que não esperava receber de alguém que tem a fama de possuir a profissão mais perigosas do reino.

                      Seu nome é Blackhawk. Magro e esguio como uma serpente, a única parte do seu corpo que pude identificar foi seu cabelo o resto todo estava coberto com uma máscara em seu rosto e vestimentas negras com detalhes roxos que não deixavam entrever nem um milímetro da sua pele. Parece que ele ficou curioso quanto a mim e eu idem. Ele transmite um constante ar de perigo como a dizer: "Ei! Não mexa comigo ou  perderá a cabeça. " Quanto a mim ele me perguntou sobre meu equipamentos que usava e meu desenvolvimento. Eu respondi por respeito aos seus atos para comigo. Chegou a me convidar para ver uma demosntração de seus poderes onde ele derrotou, ou melhor dizendo, pulverizou alguns inimigos poderosos que estavam próximos a região. Rochosos acredito ser esse o nome das infelizes criaturas que cruzaram seu caminho.

                     Nos separamos mas através da pedra de comunicaçao dada por Manji Dark Hadou consiguerei manter contato com esse poderoso algoz que no futuro espero se torne meu aliado. 

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Segunda-feira - Dia 13/08 - Juno, Louyang e Juno                                                11. Viagens Confusas e muitos Quebra-Galhos                      Tentarei ser breve nessa parte de minha jornada para se tornar um algoz onde prevaleceu decepções, muita confusão, um gasto considerável de zenny's e muitas visitas a cidades distantes. Um bom ínicio tem que ter ação. Vamos a ela.

                      Golpes atrás de golpes! Muita velocidade no braço! Mi Gaos por toda parte. Foi assim minhas primeiras horas em Louyang. Mas o que estou fazendo? Pulei uma parte importante dos meus relatos. Vou escrever como deve ser feito. Cronologicamente.

                      Estava em Juno derrotando os metaling's. Esse é o começo certo. Mas fiquei pouco tempo lá. Meu objetivo era visitar a ilha oriental apesar que com os metalings estava indo bem mas em Louyang havia a possibilidade de conseguiur ajuda para derrotar Mi Gaos e assim conseguir um melhor aproveitamento de batalha. Foi o que fiz.

                      Após um teletransporte até Payon fui caminhando até Alberta, cidade dos mercadores, derrotando todo tipo de criatura no meu caminho para conseguir loots (loots = espólios de guerra = grana). A viagem para as ilhas vale 10.000 zennys. Ainda me faltava uns 3.00 apesar que tinha esperança de encontrar um sacerdote que tivesse a capacidade de criar um portal para o reino oriental e assim me economizando uma boa grana. Infelismente as coisas não ocorrem como queremos, tive que pagar a passagem.[/snif]

                      Agora sim. Louyang novamente. Felizmente consegui uma aliança rapidamente com um noviço na região e partimos pra cima dos Mi Gaos. Esse noviço, um menino de cabelos vermelhos como os meus e de aparência astuta foi bastante eficiente. Pena que para nós dois não se pode dizer o mesmo de mim.

                      Sou uma decepção contra os Mi Gaos. Podia derrotá-los mas o processo estava lento e não tão eficaz como pensei que seria. O noviço concordava. Eu estava envergonhado. Quando iria me tornar útil em combate? Será sempre asim?

                      Mergulhado em auto-comiceração e visivelmente frustrado parei e me sentei diante da estátua de alguma figura importante para Louyang na praça central. Pensei realmente em partir para Morroc ou Pronteras passar um período com meu pai e avaliar se ainda valia a pena essa minha vida. O noviço parecia pensar (esqueçi o nome dele) e realmente depois de um certo tempo ele juntou-se a mim e sugeriu irmos para uma região até então desconhecida para mim. A Vila dos Orcs.

                     A viagem foi feita através de portais, o que me desorientou de tal maneira que nem imagino de onde esse local fica próximo. Aparentemente fica perto de Pronteras pelas aparência das árvores locais, que se assemelham muito com as desse reino. Qual era nosso objetivo? Derrotar uma espécie única de orc, o mais forte deles de pele azulada e músculos poderosos, o Grand Orc.

                     Impossível derrotá-lo! Ele chega a ser pior que os Mi Gaos. Eu conseguia combatê-lo mas seus golpes durísssimos estavam me detendo e o poder mágico de cura do noviço estava se esvaiando rapido.

                     Constatado tal fato resolvemos nos separar, era o melhor a fazer. Resolvi permanecer na região e explorar o local. Nada especial, só alguns orcs zumbis dentro de uma caverna e nada mais, pelo menos ate onde resolvi explorá-la.

                     Próximo a kafra sempre fica um grande grupo de aventureiros. Dentre essas pessoas à aquelas com mentes distorcidas que se divertem com brincadeiras grotescas. Uma delas é relacionada com os famigerados Galhos Secos. Não sei o que são e nem o porquê fazem o que fazem mas ao parti-los liberam uma ou mais supercriaturas que ira destruir a todos em volta. Parece até uma espécie de treinamento para aqueles heróis realmente capacitados. Quanto aos galhos secos acredito que tem algo haver com a árvore Yggdrasil, a força criadora de todas as coisas. Talve esses galhinhos façam parte da grande árvore e possuam um pouco dessa energia que cria tudo que existe. Ao partí-los essa energia é liberada assim surgindo uma criatura do nada diante de sí. Agora eu não sei porque só sai monstros ultrapoderosos. Mistério. Mas isso é só uma teoria minha.

                    Voltando ao relato. Quebraram vários galhos! Foi o inferno. Nunca ví tantas mortes e ressucitações ao mesmo tempo. Havia todo tipo de monstro. Alguns fracos mas outros quase indestrutíveis como um morto-vivo samurai que quase não foi parado ( um Andarilho como fiquei sabendo mais tarde).

                    Claro que não fiquei ali. Pulei no primeiro portal que surgiu na minha frente. Pra minha surpresa estava em Einbroch, a terra tecnológica que fica bem perto de Juno e consequentemente dos Metaling's. Voltei ao início da viagem, o ciclo havia se completado.  

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                                                 Terça-feira à Quarta-feira - Dia 14/08 à 15/08 de 2007 - Juno e Morroc                                   12. Regresso                      Nesses dois dias de aventuras nada especial aconteceu, somente o fato que resolvi ir atrás do objetivo que me daria o direito de aprender a técnica gatuna Chutar Areia. Eu estava precisando de cinco Torrões de Areia Fina. Infelismente são bem difíceis de se conseguir, tanto no mercado de Pronteras onde a demanda é pouca e os preços altíssimos quanto com o monstro que o libera, o Escorpião, encontrado somente nos desertos de Morroc.

                      Já estou aqui, de volta a minha terra natal. Não aguentava mais os depressivos campos de Juno e seus metaling's e harpias. As macias areias de Morroc acalmaram meu coração e injetaram um novo ânimo em meu espiríto já meio cansado devido a algumas derrotas que mencionei anteriormente em meu diário.

                     As coisas começam bem para mim. Num dos primeiros Escorpiões derrotados encontro em uma de suas pinças um Torrão de Areia Fina preso, faltam apenas quatro. Com o passar do dia as coisas não foram tão bem, não consegui encontrar mais nenhum desse precioso item. Com calma eu consigo. Depois de dois dias de árduas buscas resolvi fazer uma visita ao ferreiro de Pronteras. Vou dar uma evoluida em minha armadura, apesar das minhas habilidades meus inimigos ainda me acertam em certas ocasiões. Uma melhor defesa evitará que receba ferimentos graves.

                     Ainda estou pensando realmente se deva fazer isso. O metal usado para reforçar minhas armaduras e os zenny's não são problemas, o caso é que estou quase pronto para tentar enfrentar os testes para me tornar um Algoz e esse dinheiro e material investido pode fazer falta se eu quiser melhorar minhas novas armas e equipamentos. Ainda verei o que fazer e se vale a pena.

                    De resto dei uma parada num dos cafe's de Pronteras. Não fui visitar meu pai pelo simples motivo de que ele não se encontrava na Sabedoria Sabedoria, sua padaria, algo sobre uma viagem que iria fazer para encontrar a esposa. Há! Ele tomou a decisão de partir e reiniciar sua vida de herói. Ou seria outra coisa? Depois irei averiguar mais profundamente, no momento quero apenas descansar e saborear a boa cerveja negra vinda de Payon. logo depois mais Escorpiões. 

 

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                                                 Sexta-feira, Sábado e Domingo - Dia 17/08 à 19/08 - Morroc, Pronteras e Juno                                    13. Areia nos Olhos dos Outros e Refresco                      Depois de muito lidar com os Escorpiões consegui finalmente juntar os cinco  Torrões de Areia Fina pra aprender minha nova técnica gatuna: Chutar Areia.

                      Meu retorno a Morroc foi tranquilo, a cidade estava calma e meio que "sonolenta". Uma leve brisa levava as areias de  Morroc pelas suas calçadas pra lá e pra cá. Que sono aquilo me deu. Espanto a preguiça e me direciono para a grande Pirâmide onde a guilda dos gatunos se localiza. Finalmente a última técnica seria aprendida com o mestre Yuji (Há! Agora me lembrei do nome dele). Para minha surpresa ainda não poderia aprender nada. Os Torrões de Areia Fina só serviriam para criar areia infinita onde ela não existise. Ainda faltava uma tal Bolsa do Espaço Infinito feita somente por um artesão chamado Rurumuni em Payon. E lá vai eu para a cidadde dos arqueiros.

                      Foi fácil achar o tal do Rurumuni. A bolsa seria feita mas com os devidos itens que eu deveria trazer a ele. Por sorte os possuia em quantidades grandes em meu armazém. E aqui fica um conselho: sempre pegue todos os loots que cairem e nunca venda todos, deixe alguns na reserva. Eles podem ser úteis algum dia como foram para mim neste momento e evitaram que eu viajasse atrás deles. Os itens eram uma Teia de Aranha, uma Pele de Minhoca e um Espinho de Cactus. Em meia hora a bolsa estava pronta e realmente ela era incrível. Pode-se realmente enfiar de tudo ali dentro desde que seja pequeno.

                      Volto a Morroc e o mestre Yuji me ensina a técnica. Realmente ela é interessante mas não e mais eficiente que uma boa pedrada na "venta" (a pedrada pode cegar, deixar tonto e é util para chamar a atenção de um inimigo específico, já a técnica Chutar Areia só cega). Fiquei um pouco decepcionado, principalmente depois de todo o trabalho que tive mas tudo bem agora sabia tudo que um gatuno podia saber.                                   14. Reencontros, Presentes e Incríveis Possibilidades                      Estaja preparando meus equipamentos para minha viagem quando minha pedra da comunicação se ativou. Quem poderia ser? Para minha surpresa era Manji Dark Hadou, o sumo sacerdote amigo da minha família.

                      "Estou em Pronteras. Venha me encontrar no portal oeste urgente."

                      De imediato parti para lá. Tinha esperança de ter algumas pergunta respondidas por esta pessoa que de certa forma ganhou minha confiança e respeito. Talves ele saiba me dizer a localização de meus pais e sua atual missão. Desejava reencontrá-los. Como sempre Pronteras e um ninho de "formigas humanas". Que multidão. Ouço rumores sobre tudo que é tipo de assuntos desde namoros até invasões de monstros em regiões distantes. Nada disso me interessava. Sentei-me próximo a Kafra, agitada como sempre (será sempre a mesma?), e aguardei a chegada de Manji.

                      Passaram-se alguns minutos, meia hora , uma hora. Onde diabos ele estava? Que estava havendo? Tentei a pedra de comunicação. Nada. Já estava ficando nervoso, não tinha tempo para brincadeiras. Alguma coisa aconteceu. Me fazia essas perguntas quando ouço me chamarem. Não era Manji, a voz estava diferente. Ao me virar me deparei com homem muito alto de quase dois metros, forte e com roupas despojadas (calças azuis berrantes, camisa branca e chapéu de cowboy). Puxava atrás de sí um carrinho enfeitado com flores e reparei na bigorna e na gigantesca marreta que estava presa a ele. Era um Ferreiro.

                      Abriu um sorriso branco como mármore de lado a lado do rosto queimado de sol e com fortes traços.

                      Se aproximou de mim e me estendeu sua mão que me triturou os dedos. Ainda desconfiado e agora com a mão direita dolorida perguntei quem ele era e como sabia meu nome. De repente se aproximou de mim de uma maneira pertubadora e me abraçou com tal força esmagadora que quase desmaiei. Ainda sem fôlego e provavelmente com algumas costelas quebradas tentei puxar Espinho Negro para dar uma lição nesse doido mas ele deteve minha mão e me entregou o lenço com o símbolo mágico de minha família. E nesse instante tudo começou a se esclarecer para mim.

                      O gigante se chama Pai Veio 171 (não me pergunte o porque). Era um ferreiro do mais alto gabarito vindo das terras distantes e poluídas de Einbroch, uma cidade que ele odiava, como havia me dito. Tinha sido enviado por Manji o qual mandou excussas por não poder vir a ter comigo já que houve um assunto a ser resolvido na última hora. Antes que eu pudesse fazer qualquer pergunta ele fez um movimento e virou o seu carrinho na minha direção.

                      "Não ligue para as flores", ele disse, "atrai as garotas". Deu uma piscadela e me apontou discretamente algumas meninas que realmente estavam suspirando com olhares gulosos em volta.

                      De dentro do carrinho ele me puxou uma caixa de madeira não muito grande com o brasão de minha família entalhado em sua tampa e me entregou o que seria algo enviado pelos meus pais.

                      "Antes de sair em campanha seu pai, o grande Sábio, lhe enviou esses presentes. E disse que crie juizo." Estava excitado. O que seria? Abri a caixa e dentro havia uma grande quantidade de objetos que muitos matariam para possuir.

                      Dobrada na parte de cima havia um uniforme de combate mas não era um uniforme qualquer. Era uma Indumentária Ninja completa de alta qualidade. Ao retirá-la pude ver que no fundo da caixa devidamente encaixados em espaços determinados havia outros equipamentos de igual importância. Duas katar's, uma delas possuindo espaço para colocar uma carta e outra chamada de Osso Afiado de Carniçal, feita do fêmur de um zumbi e com propriedades de maldição, muito poderosa. E por último havia um pequeno Broche que pelas palavras do meu novo amigo me dariam mais agilidade.

                      Estava emocionado. Meu pai realmente sabia o que eu pretendia ter como profissão. Ele realmente é um sábio. Perguntei por ele a Pai Veio 171 mas infelismente ele não sabia me responder sobre o paradeiro dele.

                      "Agora que já fiz minha entrega vou pegar a estrada mas antes me empreste sua pedra de comunicação." Com muita delicadeza ele fez uma pequena marca nela. "Agora podemos nos comunicar sempre". E com um sorriso típico de quem menospreza as amarguras da vida me abraçou novamente, e agora me deslocando algo realmente, foi-se embora.

                      Saio de Pronteras e sento num local tranquilo onde ninguém me pertubaria para admirar meus presentes. Enfim coloco o Unifome Ninja e o Broche. As katar's ainda não sabia como manejar e guardeias na Kafra.

                      O uniforme é perfeito! Leve e confortável e me dá total liberdade de movimentos. E realmente o broche tem algo mágico nele, não sei o que é mas ele me deixa muito mais rápido evitando que me golpeiem.

                      Felicidade a parte tinha que voltar aos meus embates com os Metaling's e Floras. De volta as terras de Juno.                                   15. Avante Metaling's! Avante Lobos Vermelhos!                      Viajei para Einbroch pelo simples motivo que pelo caminho que sigo até o território dos Metaling's evito a companhia desagradável das Harpias que ficam na estrada que eu seguia de Juno até este local.

                      Depois de muito tempo lutando consegui poucos avanços mas eles existiram. Não que esteja bom mas as coisas estão indo muito lentas. A única vantagem real mesmo é que cada vinda minha aqui descarrego em meu armazém loots que me garantem de quinze à vinte mil zennys. Claro que sofro constantemente com o excesso de peso mas isso não é problema grave.

                      Numa das minhas breves paradas para descansar me sento numa encosta da região e apoio minhas costas já bem "moidas". Fico observando o movimento inconstante dos Porings e fico admirando o assobio das Floras. Tiro minha Máscara contra Gás e respiro fundo. A poluição de Einbroch já atinge essa região. Uma leve camada de pó cobre as plantas daqui e o céu tem uma cor engraçada, meio rósea, é até bonito mas isso deve ser resultado dos gases emanados daquela cidade. Os Metaling's devem ter nascido lá. Com suas máscaras e todo o resto devem ser criaturas adaptadas àquele ambiente. Um deles se apróxima. Fico curioso, será que esse ser é docil? Estendo minha mão numa tentativa de tocá-la e fazer carinho. Não consigo ver seu rosto devido sua máscara mas parece que fica retraida. Acho que os Metaling's são seres muito mais selvagens que seus parentes, os quais já vi em companhia de humanos.

                      Nesse instante, quando o Metaling se afasta, ouço o som de ar sendo cortado por algo bem veloz. O Metaling explode espalhando gosma, tubos e jubileus por todos os lados. Olho pro local de onde possivelmente partiu o ataque e vejo emergir do meio dos arbustos um arqueiro.

                      "Você está bem? Está ferido? Pensei que ele fose te atacar." Essas foram suas primeiras palavras. Chamava-se Asamune do clã dos Lobos Vermelhos. Um jovem rapaz de cabelos negros e olhar sorrateiro e ao mesmo tempo juvenil. Carrega consigo um grande arco que é manejado com grande habilidade.

                      Ele se apróxima sem medo demonstrando confiança em demasia. O que eu considero um erro. Continuo sentado e observo o que pode ser um possível inimigo.

                     "Pensei que já era quando aquele Metaling se aproximou de você."

                     "Eles só atacam se provocados. Você me subestima arqueiro. O que você quer?" Levanto ameaçadoramente.

                     "Calma grandão, só queria ajudar."

                     "Obrigado." Viro as costas e vou me embora.

                     "Espera. Você é um gatuno certo? Suas habilidades podem ser úteis pro meu grupo. Quer se juntar a nós?"

                     Ao fundo não muito longe observo duas pessoas próximas a uma árvore, um mago e uma noviça ou sacerdotisa, as roupas estavam diferentes do usual. Estavam lá me observando como que esperando o pior.

                     "Seus amigos parecem bem fortes. Pra que precisaria de mim?"

                     Olho para ele desconfiado.

                     "Quantos mais melhor e mais fortes ficamos." Ele me sorri.

                     Ainda desconfiado aceito o convite já vendo as possibilidades dessa aliança. Infelismente se pudesse derrotar as Plantas Carnívoras que infestam o local não necessitaria dessas alianças mas como esses aventureiros possuem ataques a distância poderiam fazer o serviço para mim.

                     "Meu nome é Jhared."

                     "O meu e Asamune, o mago se chama Jonh Digweed e a sacerdotisa Helena de Troia (?)." A equipe estava formada. Infelismente Helena teve que partir e ficamos o arqueiro, o mago e eu. Tudo bem eu tinha bastante poções. Depois de algumas horas lutando e de um bom desenvolvimento resolvi ir para Einbech, cidade visinha de Einbroch, descansar.

                     Antes de me separar do restante da equipe Asamune se aproximou de mim e fez o convite. "Quer entrar pro meu clã?". Não conheço os Lobos Vermelhos e nem sei de suas ações pelo reino. Sempre desconfiei muito dessas questões de clãs. Nunca esperei muito deles e nem me interessava por assuntos relacionados as Guerras do Emperium. Mas nos temps de hoje fazer parte de um clã é fazer parte de uma família ou sei lá o que eles consideram importante, é praticamente existir para os outros. Quando você carrega a insígnia do seu clã é como se leva-se diante de sí um estandarte a dizer: "Ei! Vejam! Estou aqui, eu existo!" Para mim tudo isso é besteira. No final tudo que conseguir será realizado por mim não por estar num clã ou não. Mas eu acho divertido esses desgarrados se juntarem por uma causa em comum e se jogarem de cabeça nelas sem saber se vale a pena ou não.

                     Eu aceito o convite (principalmente porque não precisaria fazer doações, uma prática típica desses tempos) e verifico que esse clã é relativamente jovem. Algum proveito eu devo tirar dessas pessoas. Sem malícia é claro.[/mal]  

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Quarta-feira  - Dia 22/08 - Juno e Pronteras

                                                  16. Mudanças para Up... Espero.                      Como dar início a essa parte do meu diário? Como dizer que momentos de tédio se tornaram momentos de gratas mudanças? Relatarei agora um momento especial que ocorreu nesse dia atípico.

                      Acordei, meio alquebrado do meu dia anterior, para mais um dia de caça aos Metaling's. Essa rotina já estava me deixando desanimado. Consegui muito aqui, isso é verdade, mas infelismente já havia superado, e muito, meus atuais inimigos. Estava como que preso numa "prisão sem muros", sem campos de batalha onde me desenvolver. Viajei por muitos locais do reino e enfrentei muitos adversários novos sem que deles pudesse tirar algum proveito real. Não por eles, que são fortes mas o problema vinha de mim mesmo. Mi Gaos não podia enfrentar sozinho, Argiopes eram prejudicias ao meu "bolso", Crocodilos poderosos em seus ataques, em Morroc somente a Pirâmide e a Esfinge tinham desafios reais mas não eram feitos para mim. Haviam me falado de um tal Gato de Folhas (?) numa ilha a leste de Louyang mas o acesso à eles demandava uma busca por um medalhão mágico, o que eu não queria fazer agora. Então só me restava as terras de Juno.

                      Enquanto pensava sobre as minhas possibilidades ficaria onde estava mesmo. Me desenvolvia lentamente mas me desenvolvia.

                      Em dado momento um fato novo ocorreu. Como havia dito anteriormente em meu diário havia sido recrutado pelo clã dos Lobos Vermelhos e também havia dito como desconfiava dessas ditas instituições que pregam a amizade e trabalho em equipe. Talves fosse uma leve paranóia minha ou minha crescente falta de esperança na humanidade que me levava a não considerar essas alianças.

                      Sempre agi conforme acredito ser o certo. Se posso ajudar sempre o farei, se não posso ser útil ou eu não atrapalho ou não mendingo ajuda dos mais capacitados. No final das contas tudo seria conseguido por mim.

                      Deixando as divagações de lado devo retornar ao que me leva a elas.

                      Fui contatado pelo meu clã, tardiamente diga-se de passagem, mas fui. Pareceu-me que a pessoa que percebeu minha presença era o lider, chamado de Chan Chi Kin (sim, esse é o nome dele, deve ser de alguma provincia oriental do reino). Na verdade já acompanhava as conversações do clã já há dois dias, época em que fui recrutado, devido a ligação com o mesmo e minha pedra de comunicação, esperando algum contato já que tinha determinado não entrar em comunicação com eles. Era um teste.

                      Queria saber até onde ia o interesse pelos novatos. Depois de dois dias nenhum contato, nem um mísero "oi". Já esperava isso, típico da raça humana. Eu tinha razão sobre não confiar em pessoas. Em dado momento, em meu ápice de raiva, quase me desliguei do clã mas resolvi permanecer mais um pouco para ver até onde isso me levaria. Foi quando Chan me contatou...

                     "Jhared", me chamou. Provavelmente Asamune (o arqueiro que me recrutou) já havia lhe dito meu nome.

                     "Digue" disse eu prontamente.

                     E com essa filosófica troca de palavras demos início a nossa conversação e fiquei sabendo um pouco mais sobre o clã e alguns de seus componentes. Algo pertinente a se dizer de nossa conversa era relacionado ao clã em sí. Os Lobos Vermelhos não era o clã principal (!) e sim uma pequena ramificação do grupo principal, o clã Wolfes Team. Fiquei desconcertado, mais devidamente ao fato de que os Lobos Vermelhos não seriam desenvolvidos adequadamente, na verdade nem isso seria feito mais! E a questão de fazer parte de algo que também não teria uma atenção especial não me agradou.

                     "E quando seria feita a transposição dos membros desse clã para o principal?" perguntei.

                     "Estamos esperando o Recall (?) ou um dado nível de combate ao qual eu devia alcançar sendo o líder. O que viesse primeiro", foi o que Chan me respondeu. Percebi que as coisas iriam demorar além do que esperava e preferi não me aprofundar muito nesse assunto. Talvez não seja o que me parece. Depois descobrirei se é assim mesmo.

                     Algumas questões sobre a Guerra do Emperium foram-me feitas. Respondi com toda sinceridade que não era uma das minhas prioridades atuais e que nem estaria interessado em participar de algumas delas no momento. Meu desenvolvimento pessoal era o que me interessava. Nada mais.

                     Em dado momento quis averiguar o quanto o clã era unido e toquei num assunto que dependendo das respostas determinaria minha permanência no mesmo.

                     "Quanto a colaboração dos membros do clã?"

                     "Como assim?"

                     "Há uma ajuda mútua? Os membros se ajudam, como por exemplo, em situações em que dado indivíduo necessite de ajuda na procura de um item ou carta ou numa situação de desenvolvimento? Ou fica tudo no estilo "se vira"? perguntei sem rodeios.

                     Houve uma pausa.

                     "Nos ajudamos sim. Principalmente em finais de semana onde andamos em grupos atrás de inimigos poderosos para derrotar ou ajudando os novos recrutas no desenvolvimento de suas capacidades, se necessitarem."

                     Em princípio essas palavras me animaram mas ainda havia de averiguar tal fato. Nunca me deparei com alguém que jurando algo que se mantem na letra se fizesse cumprir na substância. Tudo bem, vou dar um voto de confiança ao meu camarada. Quanto a esperar até os encontros nos finais de semana era de certo modo incoveniente, principalmente para mim que precisava de ganhos imediatos.

                     Talves para mostrar boa vontade para comigo e demonstrar interesse nesse simples gatuno que vos fala Chan resolveu parar o que estava fazendo e montou um grupo onde eu seria um dos beneficiados. Fiquei, como posso dizer, impressionado pelo seu ato.

                     Me localizaram em Juno e juntamente com mais dois membros, um sacerdote chamado Kurama Yoko e uma monja chamada Anouk Azukar, fomos caçar Rochosos.

                     Caçar, claro, ficou por parte deles [/heh]. Minha função era única e expressamente observar e me valer do que via. Rochosos eram inalcansáveis para mim.

                     Foi, de ceto modo, meio humilhante. Mas não de uma maneira ruim, só que queria ajudar mesmo que tenham dito para não se preocupar. Mas sabe como são essas coisas, o orgulho guerreiro fala mais alto nessas horas. Observando os Rochosos em batalha conseguia determinar seu modos operante e evoluia a cada batalha ganha por meus companheiros mesmo que vendo tudo de uma distância segura. Foi proveitoso.

                     De resto o grupo também saiu ganhando. Era evidente que eles não estavam ali só por minha causa. Eu conheço bem a natureza humana para pensar diferente disso.

                     No final desse dia nos reunimos em Pronteras. Fiquei conhecendo alguns outros membros do clã Lobos Vermelhos e até do Wolves Team. Peguei algumas informações e me retirei.

                     Agora aguardo o que vira no meu próximo dia. Algo bom espero.  Música do dia: Lashed to the Slave Stick - Banda: Nile - Cd: Annihilation Of The Wicked

 

 

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Quinta-feira - 23/08 - Pronteras e Morroc                                                 17. Renascimento                                    Eu lhe salvei de você mesmo

                                    Dos demônios da noite

                                    Que lhe prometeram fama e fortuna

                                    Realizando seus desejos

                                    Eu lhe salvei de você mesmo

                                    Das vozes que lhe chamam

                                    Venda sua alma ao mal

                                    Para que dance eternamentePronteras - 07:35 - Manhã                      É chegada a hora.

                      Me sentia pronto. eu ESTAVA pronto.

                      Depois de um bom café da manhã comecei a me preparar para o que seria uma importante etapa de minha jornada rumo a glória.

                      Stilleto Espinho Negro na cintura, armaduras, escudo, botas, acessórios, meu chapeú chinês, máscara, provisões e minha vontade de vencer. Era chegado o momento. Era chegada a hora de me tornar um mercenário.

                      Encontro alguns membros dos Lobos Vermelhos, meu clã. Eles me cumprimentam e me chamam para explorar uma regiao distante. Nem consigo olhar para eles, nem consigo os escutar. Nesse momento minha mente está focada em meu objetivo. O mais importante da minha vida.

                      Vou em direção a kafra e utilizo o teletransporte em direção a Morroc, onde tudo começou. Meu nascimento, minha adolescência, meus primeiros aprendizados, minha entrada na Guilda dos Gatunos. Agora, uma vez mais, Morroc seria palco de outra transformação em minha vida.Morroc - 09:58 - Manhã                      Piso em segurança nas calçadas de minha velha cidade. A uma agitação na área. As Guerras do Emperium eclodem por todos os lados. Em meio a vários aventureiros vejo diversos mercenários, em breve seria um deles.

                      Saio da cidade e parto para leste onde, depois de recolher algumas informações, dizem estar o templo que serve como base para a guilda dos mercenários. Parece-me que enfrentaria alguns perigos no caminho mas se bem me lembro já havia visto esse templo antes em minhas andanças. Os perigos que lá rondam eu já havia superado a tempos. Estava tranquilo quanto a Escorpiões, Lobos do Deserto e Arenosos.Desertos de Morroc - 10:23 - Manhã

                      Estou próximo, já consigo avistar ao longe o templo que se localiza num braço do território dentro do mar. Reparando agora me parece abandonado a tempos. Sua estrutura feita de sólidos blocos de rocha maciça e suas colunas me parecem desgastado pelo tempo. Será que estou realmente no local certo? Vou averiguar.

                      Os Arenosos são um estorvo e aqui eles se apresentam em grande quantidade. Não há tempo para batalhas inúteis e somente evito-os. Próximo a entrada encontro algumas pessoas. Aqui é o local certo.

                      Na única passagem a vista um mercenário de guarda atento a aproximação de estranhos. Ele me dá passagem para o interior. É chegada a hora. Meu coração acelera e um gosto acre invade minha boca.Templo Guilda dos Mercenários - 11:21 - Manhã

                      No primeiro corredor a três pessoas de prontidão, sendo duas um mercenário e uma mercenária e ao fundo um velho de aparência nobre. Acredito que esse último deva ser quem me dará acesso aos testes da guilda.

                      Sob o olhar ameaçador dos mercenários atravesso o corredor e dou início ao dialogo com o velho.

                      "Então você quer se tornar mercenário? Não parece capacitado mas mesmo assim se quiser enfrentar as provas prepare-se para se desvencilhar da sua antiga vida e percorrer sendas de sangue e solidão. Isso é ser um mercenário."

                      Ele me mostra o caminho.

                      Estou agora numa sala, não muito ampla de teto baixo e mal iluminada onde próximo a única passagem se encontra um homem parada em total silêncio. Possui cabelos negros bem longos e seus olhos estão vendados (será ele cego?). Duas adagas com um fulgor fantasmagórico brilham em sua cintura. Falo com ele mas não obtenho resposta. O que está acontecendo? Será um teste? Quando me viro ele desaparece. Não vejo para onde foi. De repente uma voz ecoa de uma das colunas a minha direita.

                      "Venha aqui gatuno, não gosto que falem comigo de frente."

                      Eu o localizo e vou em sua direção. Como desapareceu tão rápido?

                      "Desculpe por assustá-lo, é que tenho esse hábito de usar minhas técnicas para que os candidatos entendam o que aprenderão ou o que enfrentarão no futuro. Na próxima sala você devera conversar com o Irmão Ninguém, ele lhe informara o necesssário sobre os testes que fara."     

                      "Tenha consciência, que se passar nos testes, você viverá sob uma eterna sombra e nunca deixará de ter o cheiro de sangue em suas mãos. É uma estrada solitária que irá percorrer para o resto da sua vida. Tem certeza que é o que quer para você, sua família e seus amigos?"

                      "Sim." Respondo com convicção.

                      "Siga adiante e se desespere."

                      O outro salão que se apresenta diante de mim é mais amplo mas com as mesmas caracteristicas. Colunas e tochas nas paredes que iluminam paredes e pisos desgastados e cobertos com algum limo enegrecido. Do outro lado do salão vejo uma garota de cabelos loiros. Ela deve ser Ninguém.

                      Quando me aproximo ouço uma voz masculina e tenebrosa que ecoa pelo salão. Dessa vez não consigo determinar de onde partiu, na verdade parece que está bem atrás de mim! Mas não há ninguém por perto!

                      "Está preparado? Parece que não. Suas mãos tremem. Realmente é assustador o fato de que eu possa estar lhe observando de qualquer lugar e você nada pode fazer. Uma garaganta inocente, minha adaga e minha noite estaria feita."

                      Eu pergunto onde está e qual o nome do dono da voz. Só ouço uma gargalhada.

                      "Tolo. Eu sou Ninguém. E isto já é o suficiente para minhas vítimas. Veio se tornar um mercenário? Então prepare-se para enfrentar três testes. O primeiro será um questionário feito por mim. Farei dez perguntas pertinentes a sua possível nova classe. Só passará se acertar nove delas. Então não erre."

                      Claro que passei nesse primeiro teste e é claro que não vou dar as respostas aqui. Não foi fácil para mim porque deveria ser fácil para você, caro leitor, que pretende ser mercenário? E além do mais isso é trapacear.[/verg]

                      Passei no teste de Ninguém e agora enfrentaria um teste de atenção e habilidade. A garota de cabelos loiros disse que na próxima sala haveria uma quantidade de seis alvos aqui chamados de vítimas ao qual deveriam ser eliminadas. Somente um olhar clínico saberia determinar quais são os alvos e quais não o são. Um erro e teria falhado no teste.

                      Avancei com determinação. Estava numa sala em formato de U e nela, além de vários buracos no chão, grandes o suficiente para se cair neles, havia uma quantidade imensa de porings e lunáticos. Quais eram as vítimas? Eram muitos! E ainda tinha um tempo pré-determinado para se cumprir a prova! Havia me esquecido desse detalhe!

                      Tinha de ver o medo e apreensão que só uma vítima real passaria em sua expressão e modo de se movimentar. No meio daquele caos eu... eu... consegui ver! Meus olhos se moviam rápido analizando cada um dos seres na sala como uma lince ou falcão atrás de sua caça. Algo havia mudado em mim. Eu conseguia ver o medo!

                      Matei as seis vítimas e agora tinha acesso ao último e derradeiro dos testes.

                      Esse local agora era muito mais amplo, bem grande mesmo. Um teto alto e com colunas em suas laterais, no centro uma espécie de pequeno pátio se elevava a alguns metros do nível do chão. Na entrada me aguardava um jovem de cabelos vermelhos e espetados.

                      "A prova seguinte consiste em atravessar deste ponto onde estamos até o outro lado onde o aguarda a outra assistente do teste. Não pode fazer uso de suas armas. A única habilidade permitida é a usada para se esconder. Sobreviva e terá passado."

                      Mas... sobreviver a que?

                      Ouço o som áspero de rocha contra rocha se arrastando uma nas outras. Várias aberturas surgem em vários pontos da sala comunal. Não vejo nada, só ouço... gemidos. Emergindo como uma falange infernal proveniente de terras a muito esquecidas surgem, diante de meus olhos perplexos, uma grande quantidade de múmias gementes e sedentas de ódio.

                      Ainda atordoado volto a meu estado de alerta a tempo de evitar um golpe, que iria arrancar minha cabeça, de uma das criaturas malditas que surgiu repentinamente de uma passagem atrás de mim.

                      Uso minha habilidade com êxito. Mas preciso me movimentar rápido. Parece que esses montros sentem meu cheiro. Só pode ser, porque em suas órbitas oculares não há nada, só um ponto de luz vermelho num buraco negro como o abismo. Metade do caminho percorrido. A falange se movimenta de maneira caótica e cambaleante, isso não facilita as coisas. Estou perto agora, é só sair do esconderijo e...

                      "ArggHHH!!" Idiota, me precipitei! Quase perco um braço e agora estou com dificuldades para usar a técnica esconderijo. O ferimento sangra aos borbotões. A ferida arde muito. O que será que tem nas garras dessas coisas? Não há tempo para pensar. Me jogo do alto do elevado central rolando entre três múmias. Apesar de poderosas são lentas e escapo dos ataques. Caio sobre a ferida. Quase desmaio. Um pouco mais. Duas múmias na minha frente, por pouco não puxo Espinho Negro mas me lembro, em meio a um mar de dor, das regras do teste. A assistente me observa impassível mas vejo uma leve apreensão em seu olhar, foi um átimo. Não posso parar. Me esquivo do primeiro golpe mas com o segundo não tenho sorte. Minhas costas se abrem e sinto meu sangue jorrar quente em meu flanco. Um último movimento e conseguirei. Rápido. Sinto frio. As outras múmias se aproximam. Agora!

                      Consegui! Com uma finta consigo me jogar onde a assistente se localiza. No mesmo instante as múmias são destruidas. Sem se abaixar ou mostrar piedade a mulher de grandes olhos verdes e escuros faz um comentário animador.

                      "Você foi rápido... os outros, mais lentos, não tiveram a mesma sorte. Levante-se!"

                      Me levantar? Estou sangrando feito um porco em dia de festa e ela quer que me levante? O que há com essa gente?

                      Antes que pudesse expressar qualquer reclamação ela me levanta bruscamente pelo braço ferido me provocando uma dor lancinante.

                      "Para de choramingar." Me falou bem próximo ao ouvido a ponto de sentir seu hálito de odor róseo. "Você superou o que muitos não conseguiram e vai ficar ai caido e sangrando no meu chão?"

                      Me firmei com dificuldade e me postei desafiadoramente diante dela. Ela me olhou nos olhos e deu um pálido sorriso e ao mesmo tempo, com a delicadeza de touro, passou um unguento de cheiro acre em meus ferimentos. Primeiro veio a sensação de ardor para após ser substituida por uma sensação de anestêsia aliviadora.

                      "Agora vá!" Me empurrou. "A última prova lhe aguarda."

                      Última prova?! Mas já havia passado pelas três provas. O teste, a caça as vítimas e a trasnposição do salão agora a pouco. Não disseram quatro provas, disseram três! Ninguém disse três... agora entendia a ambiguidade desse nome. Com quem iria reclamar? Iria dizer que Ninguém me falou de três provas? Bastardos safados.[/heh]

                      Começo a descer uma escadaria. As feridas ainda latejam. Não vejo o final desse caminho. Já caminho à 5 min. Devo estar bem fundo. Uma luz desponta, flébio no começo, mas aos poucos fica mais forte a medida que continuo a prossseguir em frente.

                      Um imenso salão agora desponta diante de mim. Esse me parece mais conservado que os outros. Parece o local onde nobres se reuniriam. Dou alguns passos incertos e desconfiados quando uma voz, grave e solene, me recepciona.

                      "Bem vindo. Como posso ver, você, Jhared filho de Jhoreb o Padeiro dos Reis e Elonara Braço dos Deuses, conseguiu o que muitos e somente poucos conseguiram alcançar. Eu sou o Líder do guilda dos mercenários. Por motivos de segurança estamos agora a muitos metros de distância da superfície escondidos nos mais profundos recondidos da escarpa onde esse templo desponta. E por esses mesmos motivos de segurança uma outra prova lhe será apresentada. Somente superando-a você terá o direito de se tornar um mercenário.

                      Eu estremeço. O que viria agora? Eu não estava em condições de enfrentar novos perigos, não sem um bom descanso de um mês.

                      "Este não é um salão comum. Com poderosas magias de ilusão ele se tornou um labirinto sem muros, uma das medidas de segurança imposta pelo meu clã para me proteger. Seu objetivo agora é me alcançar através dele... se conseguir. Boa sorte."

                      Ele silência mas consegui perceber que se encontra no outro extremo da sala. O que quis dizer com labirinto sem muros? Não vejo nada de especial na sal... ouch!

                      Tem algo aqui, invisível e sólido. Tem paredes aqui. Paredes invisíveis!

                      Estendo minha mão para "sentir" meu caminho. Ao mesmo tempo o Líder me encoraja. Já estou na metade da sala mas é um caminho errado. Volto ao início. Pelo outro lado agora. Nada. Tenho que pensar... bem, não há paredes para se ver. Então não devo usar os olhos. Nenhum som percorre a sala mas a algo aqui... frio e contínuo... uma corrente de ar!

                      Aos poucos supero a distância que me separa do Líder e enfim o alcanço.

                      "Parabéns. Você superou sua deficiência usando seus outros sentidos. Um mercenário está além do que só pode ver. Um mercenário faz do ambiente a sua volta uma extensão do seu corpo, ultrapassando os limites da carne e se tornando uno com o todo. Assim nos tornamos mestres da morte, percebendo o inimigo onde não se pode vê-lo."

                      "Convoco a todos a se apresentarem no hall central."

                      Num passe de mágica todos com os quais havia cruzado nessa jornada estavam diante de mim. Os mercenários, o velho da entrada, o cego, provavelmente o Ninguém, a menina loira...

                      "Todos aprovam Jhared e lhe concedem a entrada na guilda dos mercenários?"

                      Cada um expressou sua opinião e no final conquistei o direito de me tornar um mercenário. Eram exatamente 13:45 deste dia glorioso. Agora eu era um mercenário. O Líder disse suas últimas palavras.

                      "Vá até onde sua alma o guiar. Viva até onde suas adagas o conduzirem e que trilhe por terras atemporais e derrame o sangue dos seus inimigos em seus passos, Jhared filho de Jhoreb o Padeiro Real e Elonara Braço dos Deuses."                                                                       É chegada a hora dos Heróis

                                   É chegado o momento em que faremos a diferença

                                   Renasça herói das Eras

                                   Renasça para a EternidadeMúsica do dia: Avatar (Adiemus) de Karl Jenkins. Disco: Infinity 

 

 

 

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Sexta-feira à Segunda-feira - Dia 24/08 à 27/08 - Morroc e Vila dos Orcs                                   18. Mudanças                      Minha velocida de ataque aumentou drásticamente, juntamente com meu vigor e força muscular. Tudo isso graças ao treinamento especial dos mercenários. É surpreendente como meu inimigos parecem se mover lentamentamente, eu os acerto com precisão cirúrgica. Consigo acertá-los em seus pontos vitais ou para causar dor ou para causar a morte. Eu prefiro a segunda opção. [/mal]

                      No meu primeiro dia como mercenário uso as criaturas do deserto de Morroc como base dos meus treinamentos iniciais. Eu as elimino facilmente e evoluo. Sim, as mudanças são muitas e melhores. Sinceramente não esperava tanto desse treinamento. Estou realmente supreso.

                      O desenvolvimento das minhas habilidades com as duas mãos esta completo. Usar duas armas não é fácil como  parece. Um rigído treinamento se faz necessário para se evitar a perda da sua capacidade de causar um dano adequado. Como estou fazendo uso de uma das minhas katar's, no momento treino minhas habilidades no seu manuseio aumentando a velocidade em meus ataques e aperfeiçoando a terrível técnica Lâminas Destruidoras.

                      Ainda tenho muitas a desenvolver. Algumas úteis e outras que não fazem parte do meu objetivo, como por exemplo, as técnicas de envenenamento. Nós, os mercenários, somos iniciados em letais perícias de envenenamento capazes de derrubar o maior dos inimigos, mas o veneno não me agrada, acho pouco divertido, eu prefiro um ataque mais... íntimo.

                      Quando se reinicia um treinamento a partir do zero muitas das capacidades da antiga profissão são anuladas e novas devem ser conquistadas. E é o que estou fazendo agora à plenas forças. A cada avanço em meus novos "estudos" na minha profissão atual recupero a antiga "forma". Mesmo assim não fui prejudicado. Consigo escapar dos meus inimigos facilmente, "lendo" seus movimentos com perfeição, mesmo quando uma horda me cerca.

                      Visito uma vez mais minha guilda antes de partir para Morroc. Lembrei-me que ao sair recebi uma tarefa especial, uma missão onde minhas capacidades seriam testadas. Se fosse bem sucedido poderia receber o treinamento numa nova habilidade fatal: a técnica Lâminas Aceleradas.

                      A minha tarefa era simples: entrar na Esfinge em Morroc, não ser morto pelos monstros superpoderosos locais, pegar um objeto sagrado  numas das Estátuas Gigantes em seu interior, de novo não ser morto pelos monstros superpoderosos locais e retornar a guilda. Simples assim.

                      Bem, ainda não parei para me concentrar nessa missão. Eu acho que ainda não estou pronto, pois mesmo sendo um mercenário ainda à criaturas que podem me destruir facilmente. E nem sei o que enfrentarei lá ou em que local se encontra as tais estátuas. Não me preocupo, com certeza eu visitarei as profundezas da misteriosa Esfinge.                                    18. Conhecendo o Inimigo                      Retorna à boa Morroc. Tudo calmo aqui. O clima está agradável mesmo com o sol brilhando a plena força no firmamento. Preciso dormir um pouco.

                      Os acontecimentos seguintes serão resumidos para se evitar uma descrição completa do que houve em Morroc. O ocorrido foi que fui contatado para me juntar numa missão com os mercenários locais. A missao é referente ao desaparecimento de crianças da cidade e a vigília a um possível suspeito conhecido como Sr. R. Como escolhi investigar junto com meu parceiro algoz tive que rumar para Juno para lá descobrir o que o tal R. pesquisava tanto. Parece que algo a ver com um antigo ritual em Morroc. Retornei para está última e descobri quatro pedras elementais que se localizam nos quatro pontos cardeais de Morroc (norte, sul, leste, oeste), cada uma dessas pedras elementais teriam que ser estabilizadas por uma outra pedra elemental contrária ou seja teria que arranjar um Coração Flamejante, um Gelo Místico, uma Natureza Grandiosa e um Vento Bruto. Faltam dois deles para poder dar continuidade na missão mas por enquanto estou impossibilitado de continuar as investigaçães. Estou esperando a oportunidade certa surgir.                                    19. Qual o Segredo do Aço?                      O aço não é nada. A carne é tudo. É seu braço que manipula a arma que ataca e fere. Sem sua força o aço não passa de matéria inerte.

                      Mas num mundo onde dragões, mortos-vivos e outras criaturas surpreendentes existem e onde a magia é real as armas alcançaram um patamar na evolução de suas capacidades antes dantes imaginado mas mesmo assim ainda precisando da carne como força motriz. E assim sempre será.

                      Visando um melhoramento em meus combates ví que era o momento de investir parte de meu tempo atrás de armamento mais poderoso. Infelismente só a duas maneiras de se conseguir esse arsenal: ou pagando uma fortuna ou conseguindo os materias para forjá-los. As duas maneiras são difíceis de se alcançar.

                      No momento usarei minhas katar's mas pretendo usar adagas (e suas variantes) como armas principais. Por isso começarei minha busca pelo material necessário para se forjar uma Damascus Glacial. O material é diverso e caro caso não tenha guardado os loots deixados pelos seus inimigos derrotados. Mas se você os guardou em seu armazém e acreditando eu que tenha andado por terras distantes e enfrentado inimigos diversos  talvez os possua ou em parte ou no todo. No meu caso só me resta juntar 60 pedaços de Carvão para forjar o aço necessário para construí-la. Carvão...humpf... uma coisa tão simples mas extremamente raro de se conseguir e por isso tão caro.

                      Pelo menos teria ajuda de um aliado poderoso. O ferreiro Pai Veio 171. Mas como havia me dito, suas habilidades estavam "enferrujadas" e podia acontecer de se perder todo o material no processo. Eu acredito que ele tenha perdido tempo demais com garotas mas eu estava disposto a arriscar e além do mais teria que fazer algo com esse material que se acumula no meu armazém.                                   20. Goblins e Orcs, Orcs e Goblins                      Visitaria agora as terras a oeste de Pronteras onde Goblins vivem e onde tambem é localizada a Vila dos Orcs.

                      Uma boa caminhada estava diante de mim. Eu não me importo, eu gosto dessas explorações. Nelas descubro novas terras e incríveis criaturas ao qual gosto de desafiar. Os Goblins são umas dessas novas raças mas meu alvo não são os goblins em sí mas sim o estranho Goblin à Vapor. Exatamente igual, no que diz respeito a aparecência aos outros Goblins, mas fazem o uso de um estranho equipamento para se voar à baixa altitude. Uma invenção digna de nota. Além de flutuar, essa máquina lhes dá a capacidade de atacar com duas maças e possuem um perigoso sistema de resfriamento que libera uma gota de fogo que causa uma pequena explosão. Essas criaturas são perigosas mas se mantém a distância preferindo curtir o passeio aéreo o que não acontece com o perigoso Panzer Goblin. Semelhante ao Goblin à Vapor só que muito mais letal e agressivo.

                      No equipamento dos Goblins à Vapor é que se esconde o meu principal objetivo, o carvão. Somente nessas máquinas posso conseguir o material tão desejado. Infelismente quando são derrotados ocorre uma reação no equipamento e acabam por explodir não sobrando quase nada para se usar. Muito menos o carvão que com o super-aquecimento se deterioram rapidamente e raramente sobra algum pedaço que possa ser usado. Me falta 55 pedaços. Vai demorar muito assim. E comprá-los será bem caro. A não ser se eu improviza-se.

                      Vila dos Orcs... apesar de muito conhecida em nosso tempo hoje não passa de uma mera sombra do que foi no passado. Onde a caótica e destrutiva força que dominava regiões inteiras reinava e causava o terror em reinos vizinhos hoje só sobram uma raça enfraquecida e amaldiçoada. Um dos últimos remanescentes dessa era é o Orc Herói que pode ser encontrado neste mesmo local.

                      O território da Vila dos Orcs não se limita a superfície. Aqui existe um conjunto de cavernas que fica exatamente sob este local. Infelismente, para os orcs, o que servia como cemitério para se sepultar heróis caidos em batalha hoje se tornou um antro pérfido de criaturas mortas-vivas e orcs degenerados e enlouquecidos.

                      Durante o período conhecido como o Levante Rubro muita energia negativa foi liberada em Rune Midghard. Essa energia, sem controle e pairando sobre o reino, encontrou nos mortos a "residência" perfeita para se fixar dando forças, uma vez mais, à esses corpos para se erguerem de seu descanso eterno como criaturas malditas e agonizantes visando apenas a ruína daqueles que ainda respiram.

                      Pelo menos é isso que os velhos resmungam envoltos em seus hálitos alcoolizados. Para mim não importa de onde vieram ou para onde irão, contanto que não atravessem meu caminho.

                      Deixando as divagações históricas de lado devo retornar ao meu relato. Como dizia, hoje os poucos orcs que vivem na região lutam para manter seus "irmãos" caidos longe da superfície, fora a questão da invasão de um novo inimigo, muito mais poderoso que uma horda de centenas de milhares de mortos-vivos: os humanos.[/heh]

                      Dentro dos limites da Vila dos Orcs há um posto avançado humano, com kafra e tudo! Claro que os orcs não aceitam essa afronta e de vez em quando vão de assalto contra esse novo invasor. Ultimamente esses levantes vem diminuindo, uma espécie de conformidade da raça. Os orcs já não ostentam o orgulho de seus antepassados.

                      Estava, portanto, numa terra esquecida pelos deuses mas aqui parte dos meus problemas seria resolvido.                                    21. Loots = [/$] = Faca Bunita que Corta Bicho Mal                      Havia resolvido passear pelas cavernas. O primeiro nível é habitado por Orcs Zumbis, Orcs Esqueletos, Familiares, Drainliars e Chon Chons de Aço. No segundo nível as coisas mudam um pouco. Aqui quem manda são os Zenorcs, espécie de orc enlouquecido e degenerado que é ou foi parte da tribo dos orcs, como desejarem que seja. Quando as energias negativas, que ainda fluem por aqui, atinge um orc ainda vivo começa uma transformação no minímo cruel, até mesmo para essas infelizes criaturas. Primeiro a loucura se instala para depois ser acompanhada de terríveis mudanças físicas que deformam e mutilam. Seus corpos se enegrecem, garras afiadas como facas despontam de suas mãos e seus olhos crescem absurdamente dando uma incrível capacidade de enchergar no escuro. Esses são os Zenorcs. Que ainda tem como companhia orcs esqueletos, chon chons de aço e drainliars.

                      Nessa aréa um grupo específico de aventureiros se instalou fazendo desse buraco um segundo lar. Os Alquimistas. Essa ramificação dos mercadores usa as cavernas como um excelente local de treinamento de seus homúnculos, criaturas mágicas que variam em formas diversas desde as mais majestosas até as mais grotescas sendo totalmente fiéis aos seus donos. Aqui o caos impera. Há batalhas por todos os lados acompanhadas normalmente por grandes explosões de magia e tremores de terra pertubadores. Dificilmente se pode desenvolver as capacidades de combate pelo simples fato que os inimigos não "sobram" pra você. Os homúnculos atacam tudo que se mexe, excetuando os humanos.

                      Meu objetivo aqui é única e exclusivamente "catar" os loots que estão pelo chão para conseguir muito dinheiro. E eu digo que é possivel conseguir grandes somas de zenny's. Fora outros importantes objetos como minérios para aperfeiçoar armaduras e as vezes... uma carta da alma.                                    21. Carvão, Carvão, outro Carvão, uma Carta, Carvão, outr... UMA CARTA?!                       Variava minhas buscas entre a Vila dos Orcs e a região onde os gobllins habitam.

                       Numa das minhas incurções as terras dos goblins os deuses me abençoaram. Tudo aconteceu tão inesperadamente que quase me engasguei de alegria. Foi assim...

                       Estava sendo atacado por um Goblin Arqueiro, muito chato diga-se de passagem, mas em meu último golpe nesse verme algo ocorreu. Percebi, quase tão rápido quanto um piscar de olhos, um leve brilho emanar do inimigo derrotado. Foi quando percebi, flutuando na altura dos meus olhos e caindo lentamente, uma carta da alma! Uma Carta Goblin Arqueiro!

                       Agora já possuo 9 cartas. Como cheguei a essa incrível quantidade de cartas da alma? Eu explicarei em outra oportunidade com mais calma mas por enquanto tenho que resolver meu caso com o carvão, mais precioso que ouro e mais raro que um marujo de Alberta sóbrio. 

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