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A Jornada Divina de Adrom Thorn - Volume II - O Caminho do Punho da Justiça Divina!


VGS

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    É, dona Flor... Eram tempos memoráveis, e muito bons! Lembro com muito gosto! ^^y

 

Eu nunca evoluía com o Adrom pq era difícil demais upar com ele. E olha q eu jogava bastante com ele. Mas eu dependia sempre de ter alguém em grupo comigo, pq sozinho era brabo! [/aiai]  Mas não vou dar spoiler aki de como Adrom conseguiu evoluir. Depois eu posto os ONs de como ele chegou ao nível de Monge.

 

Mas o Adrom evoluía, sim. Devagar, mas ia. O problema no Noviço pre-monk, especialmente o Adrom, é q vc tem q torrar 20 pontos de skill em Proteção contra o Mal e Destruir o Mal. Essas duas skills não têm nenhum efeito muito visível dentro do jogo. Então são 20 níveis d classe q parece q o Noviço nem está evoluindo. Com o Adrom, eu pequei, primeiro, todas as skills mais úteis, como Cura, Teleporte, Benção e Agi Up. Chegou a um ponto, então, que só tinha como evoluir essas outras 2 q não parecem fazer efeito algum. Mas, como são requisito para Monge, não tem jeito!

 

Mesmo assim, eu realmente demorei mais do q qualquer um do clã para upar. Todos chegavam à classe 2 em 2 ou 3 meses. Eu levei 6 meses, mais ou menos. Mas isso tbm é culpa dos constantes RPs q eu estava sempre fazendo. RPava muito! E isso q era ainda melhor do q upar, claro! ^^   Além disso, eu tbm estava, vez em quando, jogando com o Jeff, ou tentando dar uma upadinha no meu Mercador. Aí acaba-se perdendo um certo tempo nisso... ^^'

 

Em relação a ter anotado tudo... É meio por aí mesmo. Eu sempre gravava enormes logs dos chats. Quase sempre, eu estava com os RPs completos no HD. Aí eu lia e separava os diálogos mais importantes, convertendo o resto em uma narração das situações q ocorriam. Então, no tópico do PJD, lá no Prontera, tem todos, ou quase todos, os RPs q eu passava. Além disso, a galera também fez bons RPs por lá. Vale à pena dar uma conferida no tópico, pq dá para relembrar muitas ótimas situações! ^^y

 

Sinto muitas saudades daquele tempo, em q a galera estava sempre unida, RPando no Rag. Era bom demais, e sinto muita saudade desse tempo. Quem dera pudesse voltar, de preferência num Rag 2, ou em outro jogo mais bem feito. Pq Rag 1 não dá mais gás para jogar... Ainda mais depois d tudo q houve. Mas... Vamos ver o q o futuro nos reserva a todos, certo?!?

 

Beijos! [/bj2]

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Nha, o Draken está ficando rabugento devido aos milhares de anos nas costas.

O capitulo está ótimo!!!!!!!!!

 

 

Quando chegar o Resgate da Serena vai ser ótimo! Ah velhos tempos... quando tinha muitas pessoas que jogavam rp on e muita confusão por horas e horas de chats imensos (e muito engraçados).

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[OFF]

 

 

 

Peço desculpas pela demora, meus caros leitores, mas eu estava

extremamente ocupado com estudos para um concurso, e me adaptando a uma

nova rotina de trabalho. Mas pretendo dar continuidade às estórias, e,

dentro de algum tempo, também elas terão um fim.

 

 

 

Espero que continuem lendo, e que essa leitura os divirta, tanto quanto me diverte escrever.

 

Outro detalhe, que devem atentar nessa fic, em especial, é que eu falo de outros clãs e outros personagens. Mas tudo que é dito aqui já fora publicado anteriormente, em um passado, digamos, remoto. Para ser mais específico, há dois anos atrás, essas estórias estavam se discorrendo no tópico que pertencia ao meu (falecido) clã, os Primus Justicae Divinae, no fórum do fansite Prontera. De lá, inclusive, é que tenho tirado os fatos que serão, de agora em diante, relatados, pois lá estão devidamente registrados. Quem tiver interesse em saber o que está por lá registrado, pode tentar visitar a área de Clãs - Chaos, do fórum antigo do Prontera. Mas aviso que isso vai acabar gerando um spoiler, caso a pessoa avance muito na leitura, passando à frente do que é relatado aqui.

 

Quem quiser entender melhor o que está sendo relatado lá, e aqui, apenas tenha em mente que, na época, eu estava escrevendo os últimos capítulos do volume I dessa fic, onde ocorre a morte de Adrom, entre outros personagens. E foi por causa da leitura disso, que alguns fatos ocorreram ingame, e serão abaixo relacionados.

 

Para aqueles que vivenciaram, comigo, as estórias que estou relatando, digo que é sempre um prazer relembrar, e fica a saudade de um tempo que jogar Ragnarök nos era um grande prazer, e o RP rolava solto, com muitas e divertidas situações e tramas.

 

Deixo aqui, então, meu abraço saudoso a todos os meus amigos, e amigas, que tive a honra e o prazer de conviver naqueles dias, esperando que possa novamente encontrá-los. Dragões, Rúnicos, Seguidores de Odin e Ordem da Luz... [/ok]

 

 

 

Grande abraço! [/ok]

 

 

 

[OFF]

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O tempo é algo que a humanidade sempre tentou mesurar, e entender. Há

quem, até mesmo, tente dominá-lo. Mas o tempo é uma força indomável e

impiedosa, que se abate sobre todos, mostrando seus efeitos. Às vezes, o tempo

cura feridas, e somente ele o faz. Noutras, o tempo cria marcas, rugas, mortes.

O tempo é capaz de destruir qualquer coisa, assim como também é capaz de

edificar. E ele se move inexoravelmente em apenas uma direção: o futuro! O

ontem é passado, o agora, quando se pensa nele, já se tornou passado, e o

futuro jamais chegará. Vivemos num eterno paradoxo de presente e passado.

Presos à nostalgia das memórias, jamais nos livramos das correntes do passado

que nos prendem, e estamos impossibilitados, ao mesmo tempo, de voltar a esse

passado para corrigir seus erros. Vivendo o presente, acorrentados ao passado,

e lutando para chegar, ou ao menos ver, o futuro! Essa é a sina da humanidade.

 

 

 

No entanto, há quem não se importe com a passagem do tempo, exceto pelo

fato de ver seus entes queridos envelhecerem até a morte. Um destes seres,

chamados de elfos – imortais -, é Adrom Thorn, líder dos Primus Justicæ Divinæ.

Apesar do tempo estar passando, fluindo e correndo incontrolavelmente, ele

sorri. Suas crianças estão se tornando poderosos e sábios jovens, que estão

constantemente empenhados no eterno bom combate da justiça. Promovendo a paz, e

punindo a vilania e corrupção daqueles que seguem o mal, e trazem a morte. Sem

descanso, todos os dias a guerra é travada. De um lado, o bem e seus adeptos.

De outro, mal e seus asseclas corruptos.

 

 

 

Mesmo com o passar do tempo, a situação sempre parecia piorar. Vecná

brincava com os clãs, enquanto disseminava seu fel sem ser notado. A contenda

dentro dos clãs começava a ser vista, e até mesmo os líderes de grandes clãs

começavam a ser infectados pelo veneno da discórdia, arrogância e tirania de

Vecná. As mentiras e os segredos revelados... Poderosos heróis da guerra contra

o mal eram difamados e desonrados, jogados à sarjeta, abandonados por seus

clãs, atirados fora. Vecná sorria de seu trono oculto em sombras, enquanto seus

planos se consolidavam vagarosamente.

 

 

 

Entre os Primus, Vecná fazia brincadeiras sem sentido, como fazer algum

membro ser teleportado contra a vontade para outro lugar, ou desaparecer

momentaneamente. Tudo isso irritava Adrom, mas jamais o fazia desanimar. Pelo

contrário, essas coisas acabavam aumentando seu ímpeto de combater seu inimigo,

e de se fortificar mais nesse sentido.

 

 

 

Ao longo dos anos, os Primus se reuniam regularmente em uma pequena

área sagrada, na entrada do deserto de Sograt. No entanto, vilões foram direcionados

pelos asseclas do mal para profanarem tal lugar, o qual já não estava mais

sendo propício para o encontro. Devido ao seu bom relacionamento com um

taverneiro de Prontera, por sempre se hospedar por lá, Adrom conseguiu que o

clã inteiro pudesse usar tal taverna como sede. E a Cisne Branco – como era

chamada por seu dono, Chaotiz – tornou-se o ponto de encontro dos membros dos

Primus, e de quem mais os quisesse encontrar. O mural de recados do clã, que

ficava disposto em local público, fora então movido para a Cisne Branco,

também, sendo zelosamente cuidado por Chaotiz que, de tão zeloso, por não

conhecer ainda todos os membros do clã, às vezes cometia uma ou outra gafe,

como expulsar a pequena Serena da taverna.

 

 

 

Nesta mesma época, alguns novos membros se iniciavam, e o clã teve a

felicidade de receber um controverso jovem, chamado Greenor Grambled. Green –

como fora apelidado por todos – era um Gatuno, que pretendia seguir o caminho

do Assassino, para o temor de Mu. Este, por sua vez, decidira recomeçar seu

aprendizado, pois havia se interessado em uma nova escola de magia: as magias

elementais do Fogo!

 

 

 

Ora, Mu era o Æris Ærpia do clã, sendo responsável por tutoriar novos

ingressantes, e manter a ordem e os costumes. Ao longo dos anos que se passaram,

os membros haviam atingido cargos de confiança. Serena havia se tornado a

contadora do clã, acumulando as riquezas do clã, para redistribuir entre os

membros, quando necessário. Eclypso havia abandonado o clã, pois almejava

adquirir conhecimentos maiores e, portanto, estava empenhado numa campanha para

tal; esperava, com isso, tornar-se um Assassino mais eficaz, e decepcionava-se

com suas atuais capacidades. Em seu lugar, já em idade mais avançada e

treinado, entrou seu irmão mais novo: Cecrope. Este, com apenas dois anos no

clã, já havia se tornado um poderoso Assassino, e já havia assumido o cargo de

Iuris Insidiator – como era chamado o membro responsável por investigações de

maior periculosidade. Tinha, também, a autoridade de um Prætor, o que equivalia

a um general dentro do clã. Acima destes, apenas Adrom, como Pontifex, detinha

mais autoridade no clã. Outro que havia se consagrado Prætor, agora, era o

pequeno Razmo, agora sendo um poderoso Mago do Fogo.

 

 

 

Esta era uma época conturbada, pois Vecná havia intensificado seus

esforços e seu fel para destruir outros clãs, deixando os Primus um pouco de

lado. Na ocasião, o clã mais atingido fora a Ordem do Dragão, da qual Jeffrey

era membro, por conselho de Adrom, e por comum acordo entre os clãs, afim de que,

assim, fosse forjada uma aliança de amizade e honra. Jeffrey havia sido, até

ali, um bom membro daquele clã, esforçando-se ao máximo para cumprir sua missão

lá, e para cumprir os desígnios e ordens de seus superiores. Era uma época de

felicidade para o gentil Assassino. No entanto, um forte golpe atingiria o clã

inteiro, pegando Jeffrey de surpresa, e abalando as estruturas de todos os

outros clãs também.

 

 

 

A catástrofe acometeu os Dragões. Por motivos que só a liderança de tal

clã realmente conhece, a OD – como era chamada – foi acometida por uma grande

contenda interna, que resultou na dissolução de quatro regimentos, um dos quais

era o regimento ao qual Jeffrey pertencia. Deveras decepcionado com o ocorrido,

este relatou a Adrom todo o episódio, o qual percebeu claramente as teias de

intrigas de seu arqui-inimigo Vecná. Porém, outras pessoas não acreditariam, ou

não conseguiam perceber tais ardis.

 

 

 

Estes fatos foram contados a todos os Primus durante a cerimônia de

iniciação de Greenor. E, com eles, evidenciou-se o plano vil de Vecná, e a

razão de, apesar dos constantes sumiços e afastamentos de membros do clã, o

mesmo desfrutar um período menos atribulado pelas artimanhas do maligno deus.

 

 

 

- "Vecná não tem interesse somente em NOS destruir.

De fato, ele percebeu a grande força que representava a Ordem do Dragão.

Percebo que ele criou um plano massivo para minar as forças deles, e creio que

seu veneno foi bem eficaz."

 

- "Como assim,

Adrom?"

 

- "Raz... Vecná espalhou sua peçonha por entre os

membros da Ordem, envenenando-os com orgulho, ambição, prepotência, tirania,

amargura, raiva, incompreensão e outros sentimentos mais. Alguns conseguiram

resistir ao féu do maldito. Mas, infelizmente, muitos deles não foram capazes

de resistir. De fato, nenhum deles ainda percebeu que estão sendo manipulados

por Vecná, como meros fantoches de circo. Acho isso tudo muito triste. E,

infelizmente, por mais que esteja consciente disso, Jeffrey foi envenenado com

o desânimo, mas não quer lutar contra isso. Pelo menos, não por

enquanto."- "E o que isso tudo

significa para nós, Adrom?"

 

- "Significa que está explicado o motivo do descanso que

tivemos, apesar de alguns problemas, como os constantes e tristes

desaparecimentos de nossos queridos membros, que continuam a nos afligir.

Significa que não estamos sozinhos contra Vecná, e que devemos nos unir

mais." - Faz uma pausa, e olha para todos. Mu está

irrequieto, e não consegue se sentar. – "Tudo isso, meus caros, significa que Vecná está

apressando seus planos. Nós também não deveremos mais perder nosso tempo. Temos

que descobrir, com certeza, quem ele é... Temos de confirmar qual a identidade

que serve de disfarce para o maldito."

 

 

 

Na mesma reunião, então, ficou evidente que Vecná jamais tira os olhos

do clã, e continua sempre a espalhar seu veneno por entre os membros. Foi por

ocasião de uma visão de Serena, relatada a Adrom, que todos começaram a fazer

revelações terríveis, sobre sonhos de morte. A visão de Serena, em especial,

teria revelado a ela os fatos ocorridos no passado de seu Pontifex, os quais

remetem à sua morte, e de outros companheiros, como Plank, em Glast Heim, quase sete

anos antes. Tal fato perturbou muito ao Noviço, que precisou se concentrar em

manter o controle, ainda mais diante de seus irmãos de clã. Cada membro, ali,

havia sido acometido por algum sonho de morte, e tais revelações, acrescentadas

por seu nível de detalhamento, amedrontaram e abalaram a confiança dos Primus.

No entanto, Adrom percebeu as teias de Vecná a corromper e enfraquecer as

estruturas de seus amados irmãos, e conseguiu dissuadi-los a manter a

confiança, e não se deixarem abalar por tais sonhos e visões.

 

 

 

Como último golpe desesperado, Vecná gerou algum tipo de possessão

maligna sobre Greenor, que teve de ser contido por Adrom, e pelos outros, a fim

de que dele fosse removido o mal que lhe possuía. E, com uma certa dificuldade,

conseguiu-se extirpar tal possessão, deixando o pequeno Greenor livre para

cumprir sua missão. Mas tais fatos amedrontavam alguns membros, e isso abalava

um pouco as estruturas do clã. Mesmo assim, a força e a fé que o clã depositava

em Adrom, e em Corellon, e em Odin, os faziam perseverar e ganhar novas forças.

 

 

 

Ao fim daquela confusa reunião, os Primus, cansados, se retirariam para

seus lares, à exceção de Mu e Adrom. O Pontifex havia decidido ajudar Mu em seu

treinamento, até que pudesse seguir sozinho, nesse novo aprendizado. E assim o

fez. Mas não antes de, numa conversa confusa, Mu e Serena discutirem a respeito

dos dons da jovem. Razmo, que treinaria com Adrom e Mu, preocupado com tudo que

ouvira na reunião e, após meditar um pouco sobre tudo aquilo, resolveu que

seguiria para Glast Heim – a capital amaldiçoada –, onde investigaria sinais de

tudo aquilo que fora relatado, sem saber que olhos atentos o acompanhariam por

todo o caminho.

 

 

 

Razmo partira para a capital amaldiçoada, começando suas investigações

no interior das ruínas da Catedral de Odin, e rumando, logo de princípio, para

o Cemitério. Ali, sendo protegido por outros aventureiros, ele começaria a

descobrir fatos importantes de um passado remoto... Fatos estes que levariam o

Assassino de cabelos prateados arrepiados a uma descoberta aterradora, para si,

que lhe mudariam a vida. Era a revelação de um segredo escondido há quase sete

anos... E outro Assassino também descobriria em seguida. E, por causa

desse segredo, Adrom deveria, por eles, ser morto!

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Hahahahaha! ele não sentava porque era aprendiz!

Nossaaaaaaaaaaaa eu lembro desse RP! Cara você anotou tudo? Nossa, fabuloso. O Adrom nunca mudava e todo mundo estava crescendo.

E tinha dado aquele problema na OD, lembro de termos comentado em RP. Nossa, ficou muito bom Adrom!

Que dias gloriosos, não? Estou sempre acompanhando, éh fabuloso demais lembrar disso tudo.

Até lembro que o Razmo foi pra GH e disse que ia investigar e do sonho da Serena. E todos aqueles assassinos pra desespero do Mu. hahahahaha.

 

Amei.

Continue meu amigo, eu sempre vou ler e reler.

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    É, dona Flor... Eram tempos memoráveis, e muito bons! Lembro com muito gosto! ^^y

 

Eu nunca evoluía com o Adrom pq era difícil demais upar com ele. E olha q eu jogava bastante com ele. Mas eu dependia sempre de ter alguém em grupo comigo, pq sozinho era brabo! [/aiai]  Mas não vou dar spoiler aki de como Adrom conseguiu evoluir. Depois eu posto os ONs de como ele chegou ao nível de Monge.

 

Mas o Adrom evoluía, sim. Devagar, mas ia. O problema no Noviço pre-monk, especialmente o Adrom, é q vc tem q torrar 20 pontos de skill em Proteção contra o Mal e Destruir o Mal. Essas duas skills não têm nenhum efeito muito visível dentro do jogo. Então são 20 níveis d classe q parece q o Noviço nem está evoluindo. Com o Adrom, eu pequei, primeiro, todas as skills mais úteis, como Cura, Teleporte, Benção e Agi Up. Chegou a um ponto, então, que só tinha como evoluir essas outras 2 q não parecem fazer efeito algum. Mas, como são requisito para Monge, não tem jeito!

 

Mesmo assim, eu realmente demorei mais do q qualquer um do clã para upar. Todos chegavam à classe 2 em 2 ou 3 meses. Eu levei 6 meses, mais ou menos. Mas isso tbm é culpa dos constantes RPs q eu estava sempre fazendo. RPava muito! E isso q era ainda melhor do q upar, claro! ^^   Além disso, eu tbm estava, vez em quando, jogando com o Jeff, ou tentando dar uma upadinha no meu Mercador. Aí acaba-se perdendo um certo tempo nisso... ^^'

 

Em relação a ter anotado tudo... É meio por aí mesmo. Eu sempre gravava enormes logs dos chats. Quase sempre, eu estava com os RPs completos no HD. Aí eu lia e separava os diálogos mais importantes, convertendo o resto em uma narração das situações q ocorriam. Então, no tópico do PJD, lá no Prontera, tem todos, ou quase todos, os RPs q eu passava. Além disso, a galera também fez bons RPs por lá. Vale à pena dar uma conferida no tópico, pq dá para relembrar muitas ótimas situações! ^^y

 

Sinto muitas saudades daquele tempo, em q a galera estava sempre unida, RPando no Rag. Era bom demais, e sinto muita saudade desse tempo. Quem dera pudesse voltar, de preferência num Rag 2, ou em outro jogo mais bem feito. Pq Rag 1 não dá mais gás para jogar... Ainda mais depois d tudo q houve. Mas... Vamos ver o q o futuro nos reserva a todos, certo?!?

 

Beijos! [/bj2]

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Madrugada em Prontera, a bela capital de Rune-Midgard... Enquanto uns

poucos vagam bêbados pelas ruas, e outros esgueiram por vielas escuras, as

quais ocultam segredos inimagináveis, os céus carregados começam a despejar seu

pranto sobre a terra. Gotas começam a cair, timidamente, até que comecem a

tomar força, e se transformam em pesadas e duras porções de água. Ao toque com

a pele, machucam, tamanha é a violência de sua força e peso...

 

 

 

Eclypso, então, é acordado por tais pesadas farpas d’água, que parecem

lhe penetrar a pele. Ele se levanta, e sua amargura é tão negra quanto o céu de

Prontera, nesse momento. Suas lágrimas se misturam com a água que escorre de

seu corpo, e ele apenas ajeita seus óculos no rosto, enquanto caminha

vagarosamente em direção ao lado sudoeste da cidade. Parece não ligar para a

chuva. Dentro de longos instantes de caminhada, ele chega ao seu destino: a

Taverna Cisne Branco!

 

 

 

Diante da taverna, ele se deteve por alguns instantes, enquanto a

olhava. Lembrava de cada momento, e cada batalha ao lado de seu primo. Então

lembrava de sua infância, ao lado de seu irmão. Plank sempre fora um irmão

responsável, e atento a proteger seus irmãos mais novos. Sempre fora muito

companheiro e divertido, também. Todos que o conheciam o admiravam e gostavam

dele. Em especial, Eclypso o tinha como um herói! Foi o primeiro a se tornar um

aventureiro, e o único da família a seguir o caminho da espada. Tornar-se-ia um

Templário honrado e poderoso! Porém...

 

 

 

Não conseguia pensar mais nisso. Quando lembrava da imagem de Plank, em Glast Heim, naquele

estado deplorável... A culpa era do Adrom! E isso não ficaria assim jamais.

 

 

 

Suas mãos não conseguiam se decidir... Ora acariciavam os cabos das

adagas, ora os punhos das Katares. Não conseguia pensar, também, numa

estratégia de ataque. Mas não deveria ser tão difícil dar cabo de um Noviço

fraco, como Adrom. Seu olhar encheu-se de mais ódio e determinação, e ele

adentrou a taverna. Já era quase hora da segunda badalada do dia... Era ainda

muito cedo. A maioria das pessoas estaria dormindo. E Adrom, certamente, já

estaria acordado. Seria o momento perfeito!

 

 

 

- “Saudações senhor Eclypso! Como vai?!?”

Disse o simpático taverneiro Chaotiz, recebendo o Assassino com um sorriso

cordial. Eclypso, porém, assustou-se! Não esperava ver ninguém acordado àquela

hora, além de seu primo. No entanto, ali estava Chaotiz. Então ele teve de

fingir-se simpático, naquele momento, para não gerar suspeitas.

 

- “Saudações, caro Chao! Sabe de Adrom, ou de meu irmão Cecrope?”

 

- “Estou aqui, Eclypso! Aconteceu alguma coisa? E como

vão seus estudos?”

 

- “Cecrope... Onde está o Adrom?”

 

- “Saiu cedo, em direção a Izlude. Ao que parece, irá

tentar caçar a famigerada carta Sapo de Thara.”

 

- “Então venha comigo, Cecrope. No caminho, eu lhe explico o que está acontecendo.”

 

 

 

Eclypso irrompeu porta afora da taverna, praticamente arrastando seu

irmão. Cecrope, assustado com a ira do irmão, não conseguia entender o que

acontecia, e o porquê de tamanho ódio nele. Mas este começou a lhe explicar

tudo o quanto havia descoberto, e o que vira e sofrera na amaldiçoada capital.

Cecrope, entretanto, não podia acreditar. Pelo que conhecia de Adrom, este

jamais seria capaz de esconder tal segredo. Era honesto demais para esconder

algo de tamanha gravidade por tanto tempo. Ao mesmo tempo, seu coração queimava

de dor, pois se tudo aquilo fosse realmente verdade, não saberia nem como

reagiria. Também não sabia se acreditaria em Eclypso, ou se depositaria uma fé

cega em seu Pontifex

do clã. Sentia-se completamente atordoado!

 

 

 

- “Vamos, Cecrope! O que está esperando? Vamos pagar um serviço de

Teleporte Kafra, pois assim chegaremos a Izlude mais rápido, e teremos chances

de surpreender o miserável!”

 

- “Calma lá, Eclypso! Mesmo que ele tenha escondido tudo

isso, nós não sabemos de tudo o que aconteceu, e não temos idéia de suas

razões.”

 

- “Já vi que você foi extremamente influenciado pelos conceitos dele...

 

- “NÃO IMPORTAM OS MOTIVOS, CECROPE! ELE NÃO TINHA O DIREITO DE

ESCONDER PLANK DE NÓS! SERÁ QUE NÃO PERCEBE?”

 

- “Acalme-se, irmão... Assim você vai acabar perdendo toda

a sua razão. E você está certo. Ele não tinha esse direito. Mesmo assim, vamos

primeiro saber o que aconteceu.”

 

 

 

Eclypso estava contrariado. Seu instinto Assassino falava mais alto do

que sua razão. Ele queria o sangue de Adrom, e arrependia-se de tê-lo salvado

daqueles que lhe queriam matar. Era realmente digno de um Elfo tamanha traição!

Já não conseguia raciocinar direito...

 

 

 

Em poucos instantes, após conversar com a Funcionária Kafra, foram

enviados para Izlude. Lá, na cidade vizinha da capital do império, e de onde os

aventureiros rumam para a ilha de Byalan, Cecrope e Eclypso calculavam que seu

primo adentraria os portões a qualquer momento, tendo em vista o tempo de

diferença entre a saída dele da taverna, e a deles. Esperavam ansiosos, e

Eclypso já havia sacado suas Adagas, e as banhava no mais forte veneno que ele

sabia preparar. Havia adquirido maior conhecimento, em seus estudos, e

descobrira peçonhas mais eficientes e letais... E não hesitaria em usá-las!

 

 

 

Nos arredores de Prontera, próximo a Izlude, Adrom vinha caminhando com

tranqüilidade. Já fazia algum tempo que estava sendo atormentado por sensações

estranhas. E, em sua última visita a seu amado primo Plank, ele se sentira

observado. Mas, como não conseguiu comprovar isso, achou ter sido apenas uma

impressão. Porém suas meditações estavam, cada dia mais, lhe aproximando mais

do fluxo energético que ele chamava de O TODO. Esse fluxo energético lhe

permitiria saber sobre acontecimentos de seus entes queridos, e até prever

alguns fatos mais importantes. Sentia que se aproximava mais e mais o dia em

que teria total acesso ao fluxo, e poderia mergulhar nele, e descobrir tudo o

quanto precisaria saber, para concluir sua missão. No entanto, exatamente por

causa dessa aproximação, uma sombra negra parecia lhe sufocar... Não sabia

distinguir o que seria esse sinal, mas sabia que era um mau presságio.

 

 

 

Adentrou a cidade de Izlude, atravessando a ponte que lhe dava acesso,

pensativo. Assim que estava terminando de atravessar tal ponte, sentiu uma

terrível sensação de perigo. E tinha certeza de estar sendo vigiado. Uma tensão

percorreu seu corpo, e seus punhos se cerraram. Algo de muito ruim estava para acontecer,

ali, e seria naquele momento. Porém, continuou caminhando, como se não houvesse

notado nada.

 

 

 

Enquanto andava, sentia a presença o acompanhar. Quanto mais avançava,

mais sentia o perigo. Porquanto era corajoso, jamais fugiria, mesmo que isso

significasse um grande perigo para si. E continuou avançando, até que chegou ao

centro da cidade, próximo ao coreto que há ali. Sentiu um forte calafrio

percorrer sua espinha, e uma voz o congelou.

 

 

 

- “ADROM! ELFO MALDITO!!! VAI MORRER POR SUA TRAIÇÃO!”

 

 

 

Não poderia crer no que seus ouvidos élficos o faziam ouvir! Jamais

esperaria tamanha demonstração de preconceito, ainda mais sendo por parte de

seu amado primo Eclypso! Ao olhar sobre seus ombros, viu que Eclypso empunhava

suas Gladius, e estavam envenenadas. Começava a supor o motivo de tudo aquilo,

e não se agradava da situação. Pelo contrário, seu coração foi tomado por

profunda amargura. Por sorte, poucas pessoas estavam por perto, e pareceram não

entender o que acontecia naquele momento.

 

 

 

- “Eclypso... Acalma-te, primo! Não sabes o que houve.

Não sabes o quant...”

 

- “NEM QUERO SABER! VOCÊ VAI MORRER AGORA!”

Interrompeu violentamente Eclypso, atacando Adrom velozmente com suas Gladius

envenenadas. Brandiu vigorosamente a adaga, mas o golpe não acertou, graças à

grande habilidade do Noviço, que conseguiu esquivar-se no último momento. Gotas

de veneno queimaram seu sobretudo, e ele pulou para trás, invocando sobre si a

Benção de Corellon e seu Dom da Celeridade.

 

 

 

Eclypso estava concentrado em atacar. Feroz, e tomado por ódio, golpeava

incessantemente. Adrom, no entanto, nem mesmo fez menção de sacar sua

Maça-Espada. Não tinha a intenção de ferir seu amado primo, e entendia seus

sentimentos. Se, para ele, já era difícil suportar a culpa e a dor, para

Eclypso, sendo ele irmão de Plank, esta dor se tornava ainda maior...

 

 

 

Alguns golpes de Eclypso acertavam Adrom, e isso começava a lhe

preocupar. Começou, então, a revidar. Já esperava que seria difícil atingir seu

primo, tendo em vista que todo Assassino possui uma habilidade de esquiva

surpreendente. Mas o Noviço se surpreendeu em conseguir atingir seu primo mais

vezes do que esperava, e isso deixava Eclypso em desvantagem. Adrom

podia curar-se, e o Assassino só poderia tentar lhe infligir mais e mais

ferimentos.

 

 

 

O combate estava muito tenso, e as pessoas à volta já formavam um

círculo, para assistir à luta. Cecrope queria interromper, mas não queria ir

contra seu irmão, nem mesmo sabia se também não gostaria de atacar Adrom.

Resolveu não interferir na luta. Lutaria com Adrom, ou não, caso Eclypso

perdesse a luta.

 

 

 

Adrom não via muitas alternativas. Suas capacidades combativas eram

boas, porém muito limitadas. Lembrava de muitas técnicas de Fâerün, mas não

sabia se funcionariam. E, mesmo que funcionassem, seria difícil acertar os

golpes em seu primo. O jeito seria afastá-lo, a fim de que conversassem.

Aproveitando, então, um ataque falho do Assassino, ele conseguiu aplicar uma

técnica antiga, afastando Eclypso dele, dando-lhe espaço para tentar um

diálogo, e para se curar.

 

 

 

- “Eclypso... Escuta, primo! Eu quero te explicar tudo

que aconteceu no passado. Mas, para tal, tens que me ouvir!”

 

- “Não vou ouvir nada, Adrom! Já ouvi demais suas mentiras por todos

esses anos...”

 

 

 

Eclypso, então, guardou suas adagas. Adrom chegou a sentir-se aliviado.

Mas seu alívio durou apenas instantes curtos, pois foi o tempo de seu primo

sacar suas Katares Atordoantes. Agora o perigo era mortal, e o Noviço conhecia

a competência de combate do Assassino com aquelas armas. Não poderia deixar que

Eclypso chegasse muito perto, e deveria, agora, arrumar uma forma de afastá-lo

dali, de uma forma que pudesse permitir ao seu primo esfriar a cabeça.

 

 

 

O Assassino partiu, então, ao ataque. Brandindo suas Katares com

extrema rapidez e precisão. E, no primeiro golpe, atingiu o ombro de seu

oponente, rasgando-o até a altura da cintura... Na mesma hora, Eclypso parou.

 

 

 

- “Vai ficar se teleportando, agora?!? Perdeu a honra, e virou um

covarde? Vai ficar fugindo a cada golpe?”

 

 

 

Adrom apenas ajeitou seus óculos, e assumiu uma postura combativa

agressiva. Suas feições estavam sérias. Não haveria outro jeito. Tinha que

arriscar um ataque que, talvez, significasse suicídio...

 

 

 

Eclypso, então, virou-se para ele, e correu em sua direção,

completamente dominado por seu ódio. Adrom, por sua vez, correu também em

direção a seu oponente. Mas, de seu bolso, sacou uma Gema Azul e rezou a

Corellon para que seu golpe atingisse o alvo. Eclypso saltou sobre Adrom,

preparando-se para desferir um golpe mortal sobre seu primo. O Noviço, por sua

vez, enxergou a oportunidade perfeita para executar seu movimento.

 

 

 

- “OMNIA TRANSPORTATUS DIVINÆ MOTUM!”

– Gritou Adrom, enquanto atingia o ventre de Eclypso com uma Gema Azul, e

invocando o mantra do Portal. A energia azulada, resultante da quebra da gema,

envolveu o Assassino, e o atirou numa distorção na realidade. Do outro lado de

tal distorção, podia-se ver a cidade de Al de Baran, e sua Torre do Relógio.

Eclypso, ao ser arremessado lá, acabou se vendo em queda sobre uma das pontes

de tal cidade, mas numa trajetória que lhe levaria a cair dentro do rio que

passava sob essa ponte.

 

 

 

Em Izlude, Adrom caía sobre seus joelhos, pois este último ataque de

Eclypso havia atingido seu ombro, e feito um corte profundo. Dessa vez, Eclypso

não atingira uma imagem residual de um teleporte. E o Noviço estava

envenenado...

 

 

 

As palmas de suas mãos encontraram o chão, e sua boca verteu sangue.

Aquela luta havia sido deveras violenta, e os ferimentos eram sérios e

profundos. Estava quase esgotado, espiritualmente, e seu coração ardia. Por

sorte, possuía umas poucas poções guardadas, e acabou se vendo obrigado a ingerir

uma Poção Verde, a fim de eliminar os efeitos da peçonha que seu primo lhe

aplicara. Logo em seguida, desabou de costas no chão, e derramou sobre si uma

Poção Branca, a qual deveria se encarregar de fechar os ferimentos menores, e

recuperar-lhe um pouco do vigor físico.

 

 

 

Cansado, e respirando ofegante, teria tempo de sair dali, para ir

descansar em algum outro lugar. Quando olhou para cima e viu a mão de Cecrope

estendida para ajudá-lo a se levantar. E este o ajudou realmente. Por breves

momentos, permaneceram a se encarar. Adrom escondia seu olhar, pois sentia o

peso da culpa o esmagar, novamente. Ainda mais com o que acabara de acontecer.

 

 

 

- “Adrom... É verdade aquilo tudo que meu irmão me

contou sobre Plank?”

 

 

 

Os olhos de Cecrope estavam marejados, enquanto fazia essa pergunta.

Sua expressão demonstrava, claramente, que ele se sentia confuso, e tinha ainda

esperanças de que tudo aquilo não passasse de um pesadelo. Porém Adrom baixou

sua cabeça, acenando positivamente.

 

 

 

- “Por quê?!? Por que, Adrom?!? O que aconteceu para

ele ficar daquele jeito?”

 

 

 

O Assassino, mesmo com todo seu treino e sua frieza, não podia mais

conter as lágrimas que lhe rasgavam os olhos. Uma dor dilacerava seu coração, e

um grito contido podia ser ouvido tentando irromper da garganta de Cecrope.

Adrom apenas pôs sua mão sobre o ombro do primo, e chamou-o para conversarem.

E, enquanto caminhavam, Adrom contou tudo quanto lembrava do que havia

acontecido, desde seu erro de julgamento, sua morte, até a determinação heróica

de Plank, em manter uma fagulha de consciência, por amor de Lin.

 

 

 

Adrom contou sobre sua vergonha, e seu sentimento de culpa. Se Plank

estava daquele jeito, era culpa do julgamento errado que fizera sobre a força do

inimigo. E, ao dizer isso, os olhos de Cecrope queimaram como chamas de puro

ódio, e este desferiu um poderoso soco no rosto de seu primo. Acabaram por

começar outra briga. O Noviço estava fraco, já, pela luta com Eclypso. Lutar

contra Cecrope, se este puxasse sua Katar, significaria a morte.

 

 

 

Não havia motivos para fazer algo diferente. Então, enquanto Cecrope

lhe desferia rápidos ataques com suas mãos nuas, Adrom aproveitou a chance para

sacar uma Gema Azul, de sua algibeira, e a arremessou ao chão, invocando o

mantra do Portal. A distorção na realidade se abriu, mostrando um cenário

sombrio e destruído do outro lado. Aproveitando-se da distração de Cecrope,

Adrom o empurrou para dentro do Portal, e adentrou o mesmo, também, logo em

seguida.

 

 

 

Assim que pisou as terras amaldiçoadas de Glast Heim, Cecrope ficou

completamente paralisado. Seu corpo não obedecia, e sua musculatura parecia em

chamas, assim como sentia seus ossos e seu estômago tão frios quanto a gélida

Lutie. Diante dele, sentado sobre uma pedra, estava um Carniçal de olhar vazio,

com sua cabeça baixa, e trajando rasgadas roupas da guilda dos Espadachins.

Encostada em sua perna, estava uma enferrujada Espada Bastarda. Ao ver Cecrope

ali parado, Plank segurou sua espada e se levantou, andando vagarosamente na

direção do Assassino.

 

 

 

Cecrope não conseguia se mover, e mal conseguia respirar. Sentia um

forte nó apertando sua garganta. Queria chorar, mas também não lhe era

possível. Ver seu amado irmão daquela maneira dilacerava seu coração. E Plank

se aproximou o bastante, olhando o Assassino com um olhar frio e sem expressão.

Sem demonstrar o mínimo sentimento, ele levantou sua espada, e preparava-se

para golpear o próprio irmão caçula, quando Adrom irrompeu de seu Portal, e

postou-se na frente de seu primo, defendendo Cecrope do golpe que levaria de

seu irmão.

 

 

 

- “Aaaaddddoommmm?”

 

- “Aaadddommm... Liiinnn? E Liinnnn?”

 

- “Perdão, primo! Não consegui, ainda, descobrir notícias

dela... Mas trouxe aqui uma pessoa que pode te alegrar! Lembras de teu irmão

Cecrope?!? Veja como ele cresceu! Até se tornou um honrado e poderoso

Assassino, que luta pela Justiça Divina, como nós...”

 

- “Ceeeee...... Ceeeecooooopeee.....”

 

 

 

Plank parecia não se lembrar, quando, de repente, de seu rosto surgiu

um sorriso, e o Carniçal soltou sua espada, olhando para seu irmão. Cecrope

desabou em prantos, e agarrou Plank, dispensando-lhe um abraço apertado, e

liberando de seu peito toda a dor que sentia com aquilo. Seu choro era como um

grito de dor. E ficaram assim por um bom tempo, até que o coração do Assassino

estivesse mais calmo. Adrom apenas os olhava, ao longe, sentindo um misto de

alegria e tristeza. Sentia-se, ainda, muito culpado por tudo que acontecera

naquele lugar; uma culpa por demais pesada, e que já lhe era companheira há

longos sete anos. De certa forma, tudo que havia acontecido nesse dia, já lhe

aliviava um pouco o coração. Agora os irmãos sabiam sobre Plank. Já não

precisava mais esconder, e poderiam vir sempre juntos.

 

 

 

Algum tempo depois, Cecrope e Adrom encontravam-se na taverna Cisne

Branco. Desde que haviam saído de Glast Heim, não trocaram uma palavra sequer.

Cecrope estava pensativo. Mais que o normal. E Adrom sentia em seu coração que seu

primo tomaria a decisão mais sábia. E longos e intermináveis instantes

torturantes se passariam, enquanto os dois, sentados um diante do outro, com

ares depressivos, ficariam a encarar a caneca de vinho que ambos relutavam em degustar. Seu

silêncio seria interrompido pela entrada de Eclypso, que rumou diretamente para

a mesa deles e, puxando uma cadeira para si, sentou-se junto a eles.

 

 

 

- “Plank reconheceu você, Cecrope?”

 

- “Reconheceu...”

 

- “Isso é bom! Quem sabe ele me reconheça quando eu voltar lá...”

 

- “Quanto a você, Adrom... Acho que você já deve ter sofrido

bastante!”

 

 

 

Os olhos do Noviço se arregalaram diante da declaração de seu primo.

Aquilo lhe surpreendera. Imaginava que Eclypso ainda fosse continuar a lhe

atacar. Mas, pelo contrário, pôs a mão em seu ombro, com um olhar triste, e

continuou...

 

 

 

- “Estarei deixando de ser um Assassino em breve. Vou me tornar um

Bruxo! Talvez, com os conhecimentos arcanos, eu consiga encontrar uma cura para

o meu irmão.

 

- “Sei que somos uma família, Adrom. E, de todos nós, você foi sempre

um dos mais próximos a Plank. Sei que deve ter sofrido tanto quanto nós, senão

mais. Então vamos deixar o passado enterrado onde está, e lutar por um futuro

melhor, e pela cura do estado do meu irmão.”

 

- “Quanto a você, Cecrope, eu tenho que lhe passar tudo aquilo que

aprendi, para que você não cometa os mesmos erros que eu cometi, e se torne um

Assassino ainda melhor do que eu jamais fui.”

 

 

 

Aquela noite terminaria num profundo silêncio, e uma atmosfera um tanto

triste. Tudo que ocorrera mudou as vidas de todos eles. Talvez esses

acontecimentos tenham sido como diz a máxima: “Há males que vêm para o bem”. De

qualquer forma, muitas coisas estavam prestes a mudar, muito em breve. E, finalmente,

aquela noite terminaria em paz!

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Após os últimos acontecimentos, a estrutura da união entre os Häggen

estava abalada. Fazia poucos dias que Cecrope e Eclypso haviam descoberto a

verdade a respeito de Plank. Prestaram, após isso, mais uma visita ao Carniçal

Plank, já contando com a presença de todos que sabiam do fato, incluindo

Jeffrey. Eclypso não se conformava. Mas nada poderia fazer, ainda. Estava

decidido a encontrar uma cura para o estado de seu irmão nas artes arcanas, já

que milagres Sacerdotais só seriam capazes de destruir o corpo morto-vivo de

seu irmão.

 

 

 

Alguns dias depois dessa visita, Eclypso retirou-se com seu irmão

Cecrope nas Pirâmides de Morroc. Segundo ele, lá seria o melhor lugar para que

ele pudesse ensinar a seu irmão todas as técnicas que conhecia. Adrom, então,

resolveu seguir para um local onde pudesse treinar mais vigorosamente, porém

enfrentando riscos ainda maiores: Glast Heim! Sem saber, estava rumando para o

mesmo local onde Razmo, Liv e Zagorn estavam a treinar. E aproveitou para se

unir aos seus irmãos de clã. Continuaria próximo a Plank, e isso lhe fazia bem

ao espírito.

 

 

 

Semanas se passariam, enquanto Cecrope aprendia as técnicas de Eclypso,

e Adrom treinava com os seus no Cemitério da Abadia de Odin em Glast Heim. E

seriam semanas tortuosas, pois a sombra do Rei das Trevas sempre pairava sobre

aquele lugar e atemorizava os guerreiros. Porém, estranhamente, não havia

sinal deste naquele lugar. Mais estranho ainda era o comportamento de Razmo,

que estava sempre a observar o ambiente à sua volta, como se procurasse pistas

de alguma coisa. Sempre colhia alguma amostra, ou encontrava algum pequeno

fragmento que achava importante, e acondicionava em sua algibeira. Estava a

todo tempo fazendo anotações, o que obrigava Adrom e Zagorn a manterem

constante vigilância, a fim de proteger o Mago em sua distraída ocupação.

 

 

 

Porém, apesar disso, o treinamento fluía, e Adrom sentia que estava se

aproximando cada vez mais de seu objetivo: tornar-se novamente um Monge! Estava

galgando os últimos degraus de sua escalada como Noviço. Já não tinha nada a

aprender, além de aprimorar sua defesa e seu ataque contra seres malditos. E

era por isso que precisava concluir seu treinamento ali, contra aquelas

criaturas.

 

 

 

Embora dispendesse muito de seu tempo treinando lá, Adrom também estava

indo a Prontera, pois ainda tinha afazeres a cumprir para com o clã. E ele

sempre os levava junto consigo. E foi numa destas idas e vindas à capital do reino, que

Jeffrey lhe apresentou uma pessoa que conheceu em seus tempos na Ordem

do Dragão. Tratava-se de um poderoso e simpático Espadachim, que estava

chegando, também, ao ápice de seu treinamento, e buscava tornar-se um lendário

Templário. Ora... Tal qual a Ordem Monástica, a Ordem dos Templários havia

desaparecido de Rune-Midgard. Mas as lendas e canções dos Arqueiros diziam que

estas ordens voltariam, Magos falavam de sabedoria, Mercadores sonhavam com

poções alquímicas, Gatunos sussurravam sobre tornarem-se Especialistas. Todos

sentiam que uma mudança profunda estava prestes a acontecer neste reino.

 

 

 

Adrom, de pronto, simpatizou e se identificou com aquele Espadachim.

Seu nome era Dagdha, um dos Guerreiros do Crepúsculo. Estes eram homens e

mulheres que, tal qual os Primus, lutavam por justiça e por uma Rune-Midgard

melhor. Sabia-se, então, que ali nasceria mais uma frutífera aliança.

 

 

 

Após esse encontro, Cecrope retornou de Morroc. De acordo com ele,

Eclypso já estava se preparando para recomeçar seu aprendizado, e para se

tornar um Mago. Ao passo que Adrom estava mais poderoso, o Assassino também

havia aprimorado suas habilidades grandemente. Agora, juntos, resolveram que

treinariam em Lutie, na Fábrica de Brinquedos, onde poderiam adquirir alguma

valiosa experiência de combate, sem os riscos que Glast Heim envolvia. Porém,

ao chegarem lá, depararam-se com um Jeffrey moribundo, jogado na neve.

 

 

 

Depois de tratarem dos ferimentos de seu primo, Adrom e Cecrope

decobriram as razões dele estar naquele estado: Jeffrey havia encontrado sua

esposa Karla, e ela desaparecera novamente, diante de seus olhos, sem que ele pudesse evitar. Estava

aturdido e desanimado com isso, porém Adrom o dissuadiu a se animar, e

continuar a procurar por ela. Ele mesmo se prontificou a procurar traços

energéticos e pistas da esposa de seu primo. Agora, sabendo que ela era uma

Gatuna, isto tornaria a busca mais fácil.

 

 

 

Por algum tempo, Adrom e Cecrope investigaram a Fábrica de Brinquedos,

a fim de achar vestígios e pistas sobre Karla, sem sucesso. Ficaram ali por um

bom tempo, a investigar o paradeiro de sua prima. E, em uma de suas meditações,

Adrom sentiu um forte abalo nas estruturas do que ele chamava de “A Energia do

TODO”. Ao que parecia, algo de importante estava para acontecer, e ele se

apressou para avisar isso aos seus irmãos do clã, deixando um recado na taverna

Cisne Branco.

 

 

 

Lá estavam alguns recados, dentre os quais um recado de Razmo,

que informava estar treinando em meio a outros guerreiros em Glast Heim. Dizia

estar sendo acometido por visões e sonhos sobre seu suposto passado remoto, e

pedia que o clã o ajudasse a investigar. E Adrom, como já não tinha mais pistas

de Karla para investigar, resolveu ajudar o Arcano em tais investigações.

 

 

 

Retornando a Glast Heim, Adrom deparou-se com um problema sem

precedentes! Ao visitar seu primo Plank, no recôndito onde perambulava, acabou

não o encontrando. Desesperado, procurou por ele em todo o canto daquele lugar,

e acabou ficando naqueles escombros por dias a fio, sem descansar, procurando

seu primo. No entanto, para sua infelicidade, nada encontrara.

 

 

 

Exausto, retornou para Prontera, onde descansou por um tempo. Mas sua

mente estava confusa e aflita. Preocupado, conseguiu avisar Jeffrey, Eclypso e

Cecrope do desaparecimento de Plank. Não menos que imediatamente, começaram as

buscas em Glast Heim. Mas

tais buscas se faziam infrutíferas. E era decepcionante investigar

exaustivamente aquele lugar, sem encontrar sequer o mínimo sinal do paradeiro

do Espadachim.

 

 

 

Começava-se a suspeitar que Plank pudesse ter sido encontrado por algum

Sacerdote, e por este exorcisado. Ou, dado o fato de ser um Carniçal

único, talvez o teriam levado para ser estudado. De qualquer forma, as

pegadas e traços mais recentes de seu primo não davam indícios de que ele, por si só, houvesse saído dali caminhando. Adrom encontrara, ainda, traços de energia divina, mas

não existia pegada alguma que sugerisse a presença de um Sacerdote, ou

Noviço.

 

 

 

Contudo, resolveram estender as buscas por vários locais diferentes de

Glast Heim. E, em meio a tudo isso, Jeffrey acabou encontrando pistas de sua

esposa, que agora se achava enganada por Vecná, e atacava seu marido, tentando

matá-lo. Com seus olhos abertos por Adrom, o gentil Assassino preparou uma

emboscada para a esposa, a fim de dar fim ao domínio de Vecná, e mostrar-lhe a

verdade. Ele tinha esperanças de tê-la de volta em seus braços, e faria de tudo

para atingir esse fim.

 

 

 

Adrom, então, preocupado com seu primo, resolveu interromper suas

buscas por Plank, e seguir seu primo Jeffrey a uma segura distância, sem que

este percebesse. Sentia que deveria estar por perto, para quando este

precisasse. E não tardou a precisar, pois ele cometeu a loucura de deixar seu

pescoço à mercê da dominada esposa. E ela o mataria, se o Noviço não

intervisse, atirando sua Maça-Espada contra a Gladius da moça. Muitos outros fatos desagradáveis ocorreram nesse dia, pricipalmente contando com a

visita inesperada de um ser odioso: o próprio Vecná, o qual atirou Adrom quase

na Vila Goblin, com apenas um gesto, e levou Karla embora novamente.

 

 

 

Jeffrey ficara desolado, novamente, mas determinou-se a encontrar

Plank, para não se deixar abater por este novo e triste fato. Adrom

preocupava-se demais! Mexer com Karla afetava diretamente seu primo e, por

conseguinte, afetava-lhe muito, também. Mas deveria manter seu foco na procura

de Plank, a qual parecia cada dia mais difícil.

 

 

 

Meditando em um de seus poucos momentos de descanso, Adrom se deu conta

de que não poderia realizar mais estas buscas contando apenas com seu clã.

Fazia-se necessário que muitas pessoas o ajudassem! E, portanto, escreveu

apressadamente vários bilhetes, com pedidos de ajuda, e convocando a quem os

lesse para uma importante reunião. E estes bilhetes foram endereçados a vários

clãs, dos compromissados com a justiça, a paz e a luz.

 

 

 

Seguidores de Odin, Ordem do Dragão, Ordem da Luz e Guerreiros do

Crepúsculo. Foram estes que responderam, prontamente, ao chamado do Noviço. E,

em breve, uma reunião se daria na Taverna Cisne Branco, contando com os mais

poderosos e honrados heróis de Rune-Midgard. A esperança de Adrom era que,

dessa reunião, surgisse a união necessária para que seu primo fosse encontrado.

E, quem sabe, muitos outros frutos nasceriam desse evento!

 

 

 

Adrom seguia com seus preparativos, sem saber o que realmente acontecia

ao seu amado primo Plank. E, em um ambiente repleto de poderes divinos, dois

seres encaravam o Carniçal Espadachim, e estendiam seus poderes sobre ele. As

ações daqueles dias mudariam o rumo de muitas vidas, dali em diante.

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Após os últimos acontecimentos, a estrutura da união entre os Häggen

estava abalada. Fazia poucos dias que Cecrope e Eclypso haviam descoberto a

verdade a respeito de Plank. Prestaram, após isso, mais uma visita ao Carniçal

Plank, já contando com a presença de todos que sabiam do fato, incluindo

Jeffrey. Eclypso não se conformava. Mas nada poderia fazer, ainda. Estava

decidido a encontrar uma cura para o estado de seu irmão nas artes arcanas, já

que milagres Sacerdotais só seriam capazes de destruir o corpo morto-vivo de

seu irmão.

 

 

 

Alguns dias depois dessa visita, Eclypso retirou-se com seu irmão

Cecrope nas Pirâmides de Morroc. Segundo ele, lá seria o melhor lugar para que

ele pudesse ensinar a seu irmão todas as técnicas que conhecia. Adrom, então,

resolveu seguir para um local onde pudesse treinar mais vigorosamente, porém

enfrentando riscos ainda maiores: Glast Heim! Sem saber, estava rumando para o

mesmo local onde Razmo, Liv e Zagorn estavam a treinar. E aproveitou para se

unir aos seus irmãos de clã. Continuaria próximo a Plank, e isso lhe fazia bem

ao espírito.

 

 

 

Semanas se passariam, enquanto Cecrope aprendia as técnicas de Eclypso,

e Adrom treinava com os seus no Cemitério da Abadia de Odin em Glast Heim. E

seriam semanas tortuosas, pois a sombra do Rei das Trevas sempre pairava sobre

aquele lugar e atemorizava os guerreiros. Porém, estranhamente, não havia

sinal deste naquele lugar. Mais estranho ainda era o comportamento de Razmo,

que estava sempre a observar o ambiente à sua volta, como se procurasse pistas

de alguma coisa. Sempre colhia alguma amostra, ou encontrava algum pequeno

fragmento que achava importante, e acondicionava em sua algibeira. Estava a

todo tempo fazendo anotações, o que obrigava Adrom e Zagorn a manterem

constante vigilância, a fim de proteger o Mago em sua distraída ocupação.

 

 

 

Porém, apesar disso, o treinamento fluía, e Adrom sentia que estava se

aproximando cada vez mais de seu objetivo: tornar-se novamente um Monge! Estava

galgando os últimos degraus de sua escalada como Noviço. Já não tinha nada a

aprender, além de aprimorar sua defesa e seu ataque contra seres malditos. E

era por isso que precisava concluir seu treinamento ali, contra aquelas

criaturas.

 

 

 

Embora dispendesse muito de seu tempo treinando lá, Adrom também estava

indo a Prontera, pois ainda tinha afazeres a cumprir para com o clã. E ele

sempre os levava junto consigo. E foi numa destas idas e vindas à capital do reino, que

Jeffrey lhe apresentou uma pessoa que conheceu em seus tempos na Ordem

do Dragão. Tratava-se de um poderoso e simpático Espadachim, que estava

chegando, também, ao ápice de seu treinamento, e buscava tornar-se um lendário

Templário. Ora... Tal qual a Ordem Monástica, a Ordem dos Templários havia

desaparecido de Rune-Midgard. Mas as lendas e canções dos Arqueiros diziam que

estas ordens voltariam, Magos falavam de sabedoria, Mercadores sonhavam com

poções alquímicas, Gatunos sussurravam sobre tornarem-se Especialistas. Todos

sentiam que uma mudança profunda estava prestes a acontecer neste reino.

 

 

 

Adrom, de pronto, simpatizou e se identificou com aquele Espadachim.

Seu nome era Dagdha, um dos Guerreiros do Crepúsculo. Estes eram homens e

mulheres que, tal qual os Primus, lutavam por justiça e por uma Rune-Midgard

melhor. Sabia-se, então, que ali nasceria mais uma frutífera aliança.

 

 

 

Após esse encontro, Cecrope retornou de Morroc. De acordo com ele,

Eclypso já estava se preparando para recomeçar seu aprendizado, e para se

tornar um Mago. Ao passo que Adrom estava mais poderoso, o Assassino também

havia aprimorado suas habilidades grandemente. Agora, juntos, resolveram que

treinariam em Lutie, na Fábrica de Brinquedos, onde poderiam adquirir alguma

valiosa experiência de combate, sem os riscos que Glast Heim envolvia. Porém,

ao chegarem lá, depararam-se com um Jeffrey moribundo, jogado na neve.

 

 

 

Depois de tratarem dos ferimentos de seu primo, Adrom e Cecrope

decobriram as razões dele estar naquele estado: Jeffrey havia encontrado sua

esposa Karla, e ela desaparecera novamente, diante de seus olhos, sem que ele pudesse evitar. Estava

aturdido e desanimado com isso, porém Adrom o dissuadiu a se animar, e

continuar a procurar por ela. Ele mesmo se prontificou a procurar traços

energéticos e pistas da esposa de seu primo. Agora, sabendo que ela era uma

Gatuna, isto tornaria a busca mais fácil.

 

 

 

Por algum tempo, Adrom e Cecrope investigaram a Fábrica de Brinquedos,

a fim de achar vestígios e pistas sobre Karla, sem sucesso. Ficaram ali por um

bom tempo, a investigar o paradeiro de sua prima. E, em uma de suas meditações,

Adrom sentiu um forte abalo nas estruturas do que ele chamava de “A Energia do

TODO”. Ao que parecia, algo de importante estava para acontecer, e ele se

apressou para avisar isso aos seus irmãos do clã, deixando um recado na taverna

Cisne Branco.

 

 

 

Lá estavam alguns recados, dentre os quais um recado de Razmo,

que informava estar treinando em meio a outros guerreiros em Glast Heim. Dizia

estar sendo acometido por visões e sonhos sobre seu suposto passado remoto, e

pedia que o clã o ajudasse a investigar. E Adrom, como já não tinha mais pistas

de Karla para investigar, resolveu ajudar o Arcano em tais investigações.

 

 

 

Retornando a Glast Heim, Adrom deparou-se com um problema sem

precedentes! Ao visitar seu primo Plank, no recôndito onde perambulava, acabou

não o encontrando. Desesperado, procurou por ele em todo o canto daquele lugar,

e acabou ficando naqueles escombros por dias a fio, sem descansar, procurando

seu primo. No entanto, para sua infelicidade, nada encontrara.

 

 

 

Exausto, retornou para Prontera, onde descansou por um tempo. Mas sua

mente estava confusa e aflita. Preocupado, conseguiu avisar Jeffrey, Eclypso e

Cecrope do desaparecimento de Plank. Não menos que imediatamente, começaram as

buscas em Glast Heim. Mas

tais buscas se faziam infrutíferas. E era decepcionante investigar

exaustivamente aquele lugar, sem encontrar sequer o mínimo sinal do paradeiro

do Espadachim.

 

 

 

Começava-se a suspeitar que Plank pudesse ter sido encontrado por algum

Sacerdote, e por este exorcisado. Ou, dado o fato de ser um Carniçal

único, talvez o teriam levado para ser estudado. De qualquer forma, as

pegadas e traços mais recentes de seu primo não davam indícios de que ele, por si só, houvesse saído dali caminhando. Adrom encontrara, ainda, traços de energia divina, mas

não existia pegada alguma que sugerisse a presença de um Sacerdote, ou

Noviço.

 

 

 

Contudo, resolveram estender as buscas por vários locais diferentes de

Glast Heim. E, em meio a tudo isso, Jeffrey acabou encontrando pistas de sua

esposa, que agora se achava enganada por Vecná, e atacava seu marido, tentando

matá-lo. Com seus olhos abertos por Adrom, o gentil Assassino preparou uma

emboscada para a esposa, a fim de dar fim ao domínio de Vecná, e mostrar-lhe a

verdade. Ele tinha esperanças de tê-la de volta em seus braços, e faria de tudo

para atingir esse fim.

 

 

 

Adrom, então, preocupado com seu primo, resolveu interromper suas

buscas por Plank, e seguir seu primo Jeffrey a uma segura distância, sem que

este percebesse. Sentia que deveria estar por perto, para quando este

precisasse. E não tardou a precisar, pois ele cometeu a loucura de deixar seu

pescoço à mercê da dominada esposa. E ela o mataria, se o Noviço não

intervisse, atirando sua Maça-Espada contra a Gladius da moça. Muitos outros fatos desagradáveis ocorreram nesse dia, pricipalmente contando com a

visita inesperada de um ser odioso: o próprio Vecná, o qual atirou Adrom quase

na Vila Goblin, com apenas um gesto, e levou Karla embora novamente.

 

 

 

Jeffrey ficara desolado, novamente, mas determinou-se a encontrar

Plank, para não se deixar abater por este novo e triste fato. Adrom

preocupava-se demais! Mexer com Karla afetava diretamente seu primo e, por

conseguinte, afetava-lhe muito, também. Mas deveria manter seu foco na procura

de Plank, a qual parecia cada dia mais difícil.

 

 

 

Meditando em um de seus poucos momentos de descanso, Adrom se deu conta

de que não poderia realizar mais estas buscas contando apenas com seu clã.

Fazia-se necessário que muitas pessoas o ajudassem! E, portanto, escreveu

apressadamente vários bilhetes, com pedidos de ajuda, e convocando a quem os

lesse para uma importante reunião. E estes bilhetes foram endereçados a vários

clãs, dos compromissados com a justiça, a paz e a luz.

 

 

 

Seguidores de Odin, Ordem do Dragão, Ordem da Luz e Guerreiros do

Crepúsculo. Foram estes que responderam, prontamente, ao chamado do Noviço. E,

em breve, uma reunião se daria na Taverna Cisne Branco, contando com os mais

poderosos e honrados heróis de Rune-Midgard. A esperança de Adrom era que,

dessa reunião, surgisse a união necessária para que seu primo fosse encontrado.

E, quem sabe, muitos outros frutos nasceriam desse evento!

 

 

 

Adrom seguia com seus preparativos, sem saber o que realmente acontecia

ao seu amado primo Plank. E, em um ambiente repleto de poderes divinos, dois

seres encaravam o Carniçal Espadachim, e estendiam seus poderes sobre ele. As

ações daqueles dias mudariam o rumo de muitas vidas, dali em diante.

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Era noite, em

Prontera. Pouco depois da quinta badalada – o que, em Al de

Baran, seria considerado como dezenove horas –, um Assassino desponta nos

portões da cidade. Ele está com pressa, pois precisa esperar algumas pessoas

que convidou para uma importante reunião, convocada por seu primo Adrom Thorn. O Assassino senta-se à porta da Taverna

e Cervejaria Cisne Branco, onde aguarda ansioso seus ex-companheiros de

clã, da Ordem do Dragão.

 

 

 

- “Hummm... Cheguei cedo! Mas não há problema!

Logo, logo eles estarão aqui! Sei que estarão!!! Afinal, eles são os Dragões!”

Diz o Assassino, esperançoso.

 

 

 

Dentro da Taverna e Cervejaria Cisne Branco, já se encontravam dois

membros dos Primus Justicæ Divinæ.

Eram eles Zagorn – O Tenebræ Luminis – e Razmo – O Flammatus Prætor.

Eles haviam chegado cedo, e já aguardavam a chegada dos outros.

 

 

 

Do lado de fora, Jeffrey aguardava, quando começaram a chegar mais membros do

PJD e mais dois convidados especiais: os Guerreiros do

Crepúsculo! Saudações feitas, eles entraram, e Jeffrey manteve-se a

esperar.

 

 

 

Dentro da taverna, já se encontravam Dagdha e Kaorukami, que logo foram se apresentando

aos demais presentes Razmo, Zagorn e o pequeno, e entusiasmado Gatuno, Greenor

Grambled. Enquanto conversavam, Adrom surgiu sentado numa das cadeiras do

salão. Todos, de início, se assustaram.

 

 

 

Adrom sentia-se honrado com a presença dos Guerreiros do Crepúsculo, e agradeceu-lhes

pelo bom grado do comparecimento. Todos chegaram, mas os presentes já discutiam

assuntos. No meio desses assuntos, Greenor começou a manifestar um tipo de

‘possessão’... O Pontifex o convocou para uma conversa, na qual ele,

aparentemente, estava falando com uma entidade chamada Oloki. Este ser falou de

achados nas ruínas de Morroc, os quais mereciam certo interesse. O Noviço,

então, prontificou-se a investigar o assunto e, tão inesperadamente quanto a

‘possessão’ havia se iniciado, o rapaz voltou ao ‘normal’. Adrom, então,

advertiu-lhe para que fortificasse mente e espírito, pois havia uma entidade

querendo se apossar dele, e esta entidade poderia ser, até mesmo, o mal que o

clã deveria combater.

 

 

 

Todos os Primus, à exceção de Cecrope e Olyeron, estavam presentes. A reunião,

dessa vez, não seria uma Trivialis Cotio, mas uma convocação para uma

importante missão.

 

 

 

Neste momento, Kaorukami teve de se ausentar, mas voltaria logo em seguida,

pois teve de resolver problemas em Prontera. Enquanto

isso, Dagdha já sentia necessidade de degustar um vinho, e o entusiasmado

Greenor fez questão de providenciá-lo. O Espadachim, no entanto, ficou apenas

fitando sua caneca, pensando se seria conveniente beber seu conteúdo.

 

 

 

Adrom, então, começou a falar:

 

 

 

- “Bem, meus caros... Eu vos chamei aqui para

contar-vos algumas coisas. É um assunto delicado. Todos aqui sabem minhas

origens, exceto sir Dagdha.”

 

 

 

Todos assentiram com a cabeça, mas Ramirez lembrou-se que não conhecia a

história de seu Pontifex. Mesmo assim, Adrom resolveu contar, de forma

resumida e sucinta, a sua história.

 

 

 

- “Relembrando... Vim para este mundo a fim de

cumprir uma missão: trazer a Justiça Divina a este mundo. E eliminar um mal ancestral que veio a este

mundo. Um mal que veio antes de mim... E veio de meu mundo!”

 

 

 

Do lado de fora, os Seguidores de Odin chegaram,

representados por Lorde César e o Assassino Sancho. Eles viram, à porta da

taverna, um Assassino sentado. Ao vê-los, o Assassino acenou com a cabeça, mas

já parecia um tanto envergonhado. Sem entender, os Seguidores de Odin entraram

na taverna. Mu, então, reparando na presença do Assassino, ficou temeroso, e já

começava a se ‘proteger’ atrás de Serena, a pequena aspirante a Alquimista.

 

 

 

Saudações feitas, e apresentações, a reunião prosseguiu.

 

 

 

- “Como dizia, vim em missão de exterminar esse

mal. Porém, este veio antes de mim e, diga-se de passagem, bem antes.

Quando chegou, estava pleno de seus poderes, e já começou a pôr seus planos em prática. Eu fui

enviado bem depois, a fim de detê-lo, pois este ser não tem boas intenções.

Pelo contrário, ele veio a este mundo com as mesmas intenções que alimentava

para o meu: remodelar este mundo à sua pútrida e corrupta imagem.”

 

 

- “No entanto, ele se disfarçou... Assumiu outra identidade. E não sabemos quem

ele é, apesar de termos nossas suspeitas. Porém, não podemos afirmar

absolutamente nada a esse respeito.”

 

 

- “Quando vim para cá, tive a felicidade de encontrar bons companheiros de

armas. Eram eles: Madin Vegeta, Hatake Kakashi, Baldor – o Bruxo –, Anabelle

Lee, Lin Balderk e meu primo Plank Häggen. Também encontrei a meu outro primo

Jeffrey Punder, que está sentado lá fora, esperando seus companheiros, os

Dragões.”

 

 

- “Bem... Há sete anos atrás, quando lutava ao lado deles, já começava a

recuperar minhas perdidas memórias, e já ia começando a investigar o paradeiro

do maldito, a fim de cumprir minha missão. Comecei, também, a recuperar o

contato com meu deus, e ele foi me indicando o caminho que deveria seguir.

Porém...”

 

 

 

Neste momento, Adrom é tomado de profunda tristeza, e começa a, notoriamente,

esforçar-se para continuar falando neste assunto. Todos à sua volta reparam em

sua tristeza, e abate os presentes um sentimento de comoção. Mu, porém,

gargalha (seguindo a loucura de seu tutor em magia, Zanzar Ten). Dagdha apenas

continua a fitar sua caneca de vinho, pensativo. E Adrom continua:

 

 

 

- “Há sete anos, em minhas investigações eu... Eu

cometi um sério erro de julgamento. Achei estar certo em minhas suposições,

pois, em meu mundo, o maldito se apresentava como um morto-vivo com poderes

divinos e, aqui, achei que seria igual. Tolice a minha...”

 

 

 

Todos começaram a ficar surpresos com a história, e prestavam ainda maior

atenção às palavras de Adrom. Zagorn, então, subitamente teve de sair,

parecendo sentir-se mal. Todos ficaram espantados com o fato, mas, às vezes,

emergências acontecem. E Adrom prossegue:

 

 

 

- “Eu achei que a criatura estava encarnada na pele

do vil Senhor das Trevas. Meu outro erro foi achar que eu e meus antigos

companheiros lhe seriam páreo...”

 

-

“Serena... Lembra-te de tua visão?” – Diz Adrom, voltando-se para

sua irmã de clã.

 

-

“Senhor Adrom... Não quero discutir isso agora. Tanto porque sabemos como isso

tudo termina...” – Disse Serena, evitando o olhar de Adrom, e

limpando de seu inocente rosto uma lágrima.

 

-

“É tão terrível assim?” – Disse César, espantado.

 

-

“Mas aquilo tudo aconteceu realmente, Serena.”

 

 

 

Dagdha apenas afastou de si sua caneca de vinho, enquanto Kaorukami se sentia

confusa.

 

 

 

- “O triste

fim... ‘A Morte é o princípio’, eu prefiro dizer.” – Diz Greenor,

entristecido.

 

 

 

Adrom, de olhos fechados, retira seus óculos e enxuga lágrimas, que lhe desciam

dos olhos, recolocando os óculos em seguida. Serena, porém, estava muito afetada por

aquele fato.

 

 

 

- “Pois saibam vocês que... Que eu vi o que o

senhor Adrom viveu nesta ocasião! E, nas minhas visões, não houve final feliz

para ninguém!” – Disse a Mercadora, um tanto abalada.

 

 

 

- “Bem... Por meu erro, a espada Balmung está

perdida e o Senhor das Trevas é, hoje, o Rei das Trevas. Na mesma noite, meus

amigos Baldor, Hatake e Madin pereceram. E, nesta mesma... Nesta mesma fatídica

noite, meu primo Plank foi transformado, pelo Rei das Trevas, em um Carniçal...”

– Diz Adrom, abaixando sua cabeça, parecendo tentar conter uma dor intensa.

 

 

 

Todos se espantam com as declarações, e se chocam com a crueldade dos

acontecimentos. O pesar toma conta do ambiente, quando Adrom termina sua

declaração dizendo que, na mesma noite, ele mesmo havia perdido a própria vida.

Todos se espantaram. Dagdha e Kaorukami ficaram muito confusos, e estavam

abismados com os acontecimentos. Enquanto os outros simplesmente não conseguiam

absorver aquilo tudo. Adrom, triste, continua:

 

 

 

- “Eu só me lembro de acordar, dias depois, na

pequena ilha da Academia de Prontera. Na ocasião, não me lembrava de mais nada...

Mas, com o passar do tempo, fui recordando todas as coisas, inclusive esses

fatos, para aumentar meu sofrimento.”

 

- “Então, quando me recordei de Plank, e assim que tive condições de entrar em Glast Heim, fui

procurar a Câmara Secreta, onde tudo ocorreu naquela noite. Mas a entrada para

a câmara estava selada, soterrada por escombros. No entanto, eu consegui achar

um caminho para entrar. E qual não foi minha surpresa quando vi Plank lá

dentro?!? Ele vagava como um Carniçal...”

 

-

“Plank sempre teve uma força de vontade muito grande. Eu chamava de teimosia...

Ao me ver, tentou me atacar. Mas ele, surpreendentemente, me reconheceu. Ele

mantinha acesa, com um esforço tremendo, uma fagulha de consciência. Após esse

dia, então, passei a visitá-lo toda semana.”

 

-

“Passei sérios problemas por causa desse segredo. Os irmãos de Plank, e meu

primo Jeffrey, quando descobriram, brigaram seriamente comigo. Tudo foi deveras

doloroso...”

 

-

“Eu imagino o que deves ter passado, meu amigo.” – Disse César,

entendendo o sofrimento de Adrom.

 

 

 

Todos estavam tristes, e começavam a se preocupar se, por um acaso, haviam

exterminado Plank, sem saber. Mas Adrom lhes garantiu que isso não seria

possível, dado o fato de que Plank estava escondido.

 

 

 

- “Bem... Há algumas semanas eu fui tentar visitar

Plank, como já fazia há sete longos anos e, depois de todo esse tempo,

surpreendentemente, não o encontrei. Ele havia desaparecido, sem deixar

vestígio algum. Seu irmão Cecrope está lá, nesse momento, procurando por ele.

Eu o estava acompanhando, pois estamos preocupados com o paradeiro de meu primo.”

 

- “Amigos...

Eu vos chamei aqui por um único motivo: preciso de vossa ajuda, pois preciso

intensificar as buscas por meu primo, estendendo-a a um território mais amplo

do que, simplesmente, a câmara que ele habitou por sete anos. Preciso que me

ajudeis a encontrar Plank ou, pelo menos, algum vestígio dele... Posso contar

convosco?”

 

-

“Mas é claro! Podes sempre contar com os Seguidores de Odin! Sempre que

precisares, estaremos a seu lado!”

 

-

“Podes contar conosco, também! Será uma honra ajudar-te!” – Disse Kaorukami.

 

-

“Sim! De fato, caro Adrom, é um prazer ajudar um amigo em uma missão tão

nobre!”  - Disse Dagdha,

finalizando.

 

 

 

Todos, então, ofereceram sua ajuda, de bom grado, comovidos pelos fatos. Adrom descreveu

a todos a aparência de Plank: um Carniçal trajando roupas de Espadachim, e

carregando sua velha espada consigo. Um Carniçal único, em Glast Heim.

 

 

 

O Noviço explicou-lhes, também, que estaria juntando provisões para a

empreitada, e que forneceria as provisões a quem estas faltassem. Marcou,

então, para que todos se encontrassem na praça de Geffen, no banco situado ao

lado leste desta. O encontro, para começar a busca, se daria pouco depois da quarta

badalada do dia, quando o sol já não estivesse perfeitamente sobre Midgard, mas

já caminhando para o oeste.

 

 

 

Terminado o pedido, ainda abalado, Adrom recebeu de Greenor, com mãos trêmulas,

um copo d’água. No entanto, o Pontifex pediu a Chaotiz que servisse uma

refeição a seus convidados. Enquanto todos comiam, alguns ainda tentavam

absorver o que fora dito. Outros tentavam acalmar o Noviço, e se acalmar,

também. Serena não pôde ficar, e se retirou com Ramirez.

 

 

 

Algum tempo depois, Kaoru e Dag estavam conversando com Greenor a respeito de

umas estranhas inscrições que seu primo havia encontrado em suas andanças em Glast Heim. Os WoS

– como assim eram chamados - se surpreenderam com símbolos de Conflito, Morte e

outras coisas de mal agouro. No entanto, teriam de se retirar, também. Adrom

agradeceu sua presença e ajuda, e eles, intrigados, seguiram seu caminho.

 

 

 

Os Seguidores de Odin também se despediram, a fim de poderem se preparar para a

jornada, deixando novamente seus préstimos oferecidos ao Noviço.

 

 

 

Todos, então, se retiraram. Jeffrey, do lado de fora da taverna, havia se

escondido, quando percebera que os presentes começavam a sair. Envergonhado

pela ausência de seus companheiros, em quem ele estava depositando sua fé,

deixou-se abater pela decepção, e também por uma profunda irritação, por ter

ficado ali por tanto tempo a esperar. Irritado, Jeffrey sacou seu Katar e

cortou o tecido onde o brasão da Ordem do Dragão estava bordado em seu traje.

Pegou-o e seguiu diretamente para dentro, encontrando Adrom sozinho, a meditar.

Este o inteirou do que havia acontecido na reunião, e evitou perguntar sobre a

Ordem, visto que notara o corte nas roupas do Assassino, exatamente no local

que continha o brasão.

 

 

 

Após se retirarem, para descansar, olhos etéreos imperceptíveis afastaram-se, e

apenas um riso foi ouvido...

 

 

 

- “Asuhasuahsuashaushaushaushahsuhasuhasuahsaushasuhaushasuhua!!!”

[/mal]

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Nossa, o Greenor... hahahahaha. quanto tempo. Poxa eu me lembro dessa visão da Serena. A coitada tinha todas essas coisas. Era uma boa personagem.Estava pensando em dar continuidade a história dos Seguidores, quem sabe um dia eu consiga concluir todas as histórias.De qualquer forma, continue, que estou esperando. Só uma dúvida, o Ramirez era meu amigo Nottinghan não? Nossa, se for, boa memória a sua. Era bardo, senão me engano. PS - Lorde Cesar? omg... nem lembrava dele ter participado de algum RP.

 

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 Opa!!! Dona Flor!!! Sempre bom ter sua presença por aki, além dos meus outros leitores, é claro! ^^y Realmente, as visões da Serena renderam muito "pano para manga", e RPs ótimos! Além disso, tínhamos o Greenor "Sem-Noção" Grambled, e o Mu com seu medo de Assassinos. O Ramirez Diovanni era o seu amigo Nottingham, sim. Ele estava com um pre-Bardo no clã. Mas acabou sumindo pouco depois desse RP.Quanto à memória, não é nem tão boa assim... É q tudo isso tá registrado lá no fórum antigo do Prontera, e eu ando transcrevendo (com algumas adaptações) para a fic. Afinal, chegou ao ponto em q a estória do Adrom e a estória do clã se tornam uma só!E, sim, o César chegou a participar de uns 3 RPs nossos. O primeiro foi uma reunião normal, na qual vc o apresentou ao nosso clã, e foi feita a aliança entre os PJD e os Seguidores. A segunda foi essa reunião relatada aí. A terceira virá em breve... Essa época foi a melhor! Sinto muitas saudades dos RPs q jogávamos. Era bom estar ao lado de uma galera tão boa d RP e tão maneira. Foi a época em q o Rag mais me divertiu, e não pelo jogo em si, mas pelos RPs e pela galera! Bem... Mas esses tempos serão lembrados aki. Espero q eu consiga trazer à tona com fidelidade os sentimentos q nos tomavam, e algumas confusões ocorridas! ^^ Além disso, em breve: "O Desaparecimento de..." vc sabe quem!!! [/:p] Beijos, dona Flor! [/bj2]Abraços, galera! [/ok] 

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 Rune-Midgard estava em festa! E, surpreendentemente, as previsões de Adrom

estavam certas: grandes mudanças estavam sendo instauradas. Os deuses estavam felizes com a humanidade, e resolveram

presenteá-la, ressuscitando conhecimentos antigos, e abrindo as portas para

novos rumos. Ainda celebrando toda essa benção divina, houve a restauração de

uma grande cidade, destruída no passado remoto. Tratava-se de Juno – a jóia do

norte!

 

 

 

No passado, Juno era lar da

sabedoria, e lar da Guilda dos Sábios de Rune-Midgard. Tal profissão

aventureira havia desaparecido, junto com sua morada, além de outras classes

que haviam sido extintas, ou celadas. Porém, com o crescimento da humanidade,

os deuses, em segredo, resolveram reconstruir Juno, imbuindo-a com poderes e

graças ainda mais grandiosas que as do passado. Eles a fizeram flutuar sobre a

cratera onde se localizava a antiga Juno. E, para faze-la flutuar, colocaram o

Coração de Ymir em seu cerne, o qual alimenta, agora, a cidade inteira com

energia mística, e alimenta a magia que a mantém estável nos céus. Junto com a

cidade, Odin trouxe de volta o poder da sabedoria, e reabriu a Guilda dos

Sábios.

 

 

 

Com o retorno de Juno, o Rei

Ricardo Tristan III reabriu a passagem norte de Al de Baran, e os aventureiros

puderam, novamente, explorar os caminhos, antes proibidos, até a cidade da

Sabedoria. Para completar, o soberano de Rune-Midgard transferiu a maior parte

do conhecimento registrado – ou seja, os livros – para a biblioteca da

Universidade de Juno. De certo que muitos dos livros ainda permaneceram nas

bibliotecas das cidades. Mas, agora, a maior parte deles se encontrava na

cidade flutuante.

 

 

 

Ao mesmo tempo, Heimdall

ressuscitou a Ordem dos Templários, há muito extinta; Frey ressurgiu reabrindo

a Ordem Monástica do Punho Sagrado, e liberando seu acesso para novos Monges,

depois desta ter passado séculos lacrada. Loki teve sua participação, também, e

revelou a localização perdida dos Mercenários de Comodo, para que os Gatunos

pudessem se tornar Ladinos Especialistas. Freya derramou sua graça sobre

Comodo, e renasceram os Bardos e Odaliscas em Midgard! Tyr, o deus da guerra,

por sua vez, trouxe seus exímios guerreiros para ensinar os Espadachins a se

tornarem Lordes, enquanto Odin também abria as portas do conhecimento para que

Mercadores se formassem Alquimistas.

 

 

 

Muitos guerreiros já surgiam formados em suas novas classes. E uma nova era se iniciava em Rune-Midgard... Era o retorno à

era de ouro da humanidade!

 

 

 

Porém, apesar de todas essas

celebrações, Adrom não estava satisfeito. Primeiramente, e principalmente, por

seu primo Plank ainda estar desaparecido. E, em segundo plano, por ter se deixado

tomar por uma grande angústia, ao ver vários Monges surgindo, e ele ainda não

estava pronto para se tornar um deles.

 

 

 

Mas a busca por Plank era a

prioridade, no momento. E a incessante procura por vestígios e pistas do

paradeiro do Carniçal continua. Todos os Primus

Justicæ Divinæ estão arduamente empenhados nesse sentido,

vasculhando todos os cantos do Cemitério, e da

Catedral de Odin, em

Glast Heim. Tal missão é intensa, e se faz deveras

desgastante para todos, que acabam voltando prostrados e decepcionados, ainda

mais por observarem, em Cecrope e

Adrom, sua crescente amargura. As

esperanças parecem diminuir a cada dia, e os corações de todos estão contritos

e aflitos com a possibilidade de Plank ter

sido sumariamente ‘Exorcizado’.

 

 

 

O tempo passa, enquanto o clã continua a procurar, tendo em seus corações uma

pequena chama de esperança queimando teimosamente. A missão com os outros clãs

fora adiada, pois empecilhos, de natureza de ‘Força Maior’, atrapalharam a ação

conjunta. Mas ela será realizada!

 

 

 

A cada dia e noite transcorridos,

mais se chegava ao consenso de que apenas tal força tarefa teria

melhores resultados. As areias do tempo estavam se esvaindo, determinando que este

se encurtava mais e mais.

 

 

 

Outros surgiram para ajudar, inclusive com o reaparecimento de dois amigos de

treinamento de Adrom e Cecrope: o Mercenário Jack

Napier e o Bardo Raul Seixas. Além

deles, ainda um Monge e um Caçador auxiliaram na missão.

 

 

 

Porém, na última noite, quando Adrom e Cecrope, ajudados pelo Monge, procuravam

no Cemitério, algo de inesperado e terrível aconteceu: o Rei das Trevas surgiu e, pessoalmente, fez

questão de interrompê-los bruscamente de seu intento. Sabendo do retorno da Ordem Monástica do Punho Sagrado, que havia

permanecido enclausurada e isolada por séculos a fio, e sendo tal ordem um de

seus maiores inimigos, o Rei das Trevas já não ‘Brincava’, como havia

feito com Adrom, no passado. O Rei das Trevas entrou no local para matá-los...

E, desta vez, de forma definitiva!

 

 

 

Os três se assustaram quando

ouviram o som do urro da criatura, enquanto uma terrível Chuva de Meteoros se aproximava. Graças ao Dom da Celeridade de Adrom, e do Monge, eles

conseguiram escapar quase que por um triz, enquanto outros aventureiros não

tinham a mesma sorte, e tombavam ante ao poder do Rei das Trevas. Cruelmente,

uma verdadeira carnificina foi sendo instaurada, enquanto um grupo de

Sacerdotes reunia forças na entrada do cemitério, não só para expulsar dali o

mal, mas, também, para ressuscitar os que haviam perecido. Uma grande força do

bem se levantava.

 

 

 

- “Monge covarde! Verme! Irás continuar a

fugir? Enfrenta-me, como fizeste no passado, patético imbecil!”

 

- “COMO OUSAS FALAR COMIG...” – Diz o Monge,

interrompido por Adrom que, colocando sua Maça-Espada no peito do amigo, o

afasta cuidadosamente para trás.

 

-

“Ele fala comigo, Monge. Não te incomodes. O ódio irracional deste ser imundo se

faz tão ignóbil que ele sequer consegue pronunciar meu nome, referindo-se a mim

como ‘Monge’.” – Diz Adrom ao amigo, lançando, a seguir, um olhar de

puro ódio diretamente para dentro daquele terrível elmo de ossos.

 

- “PÉRFIDA CRIATURA VIL E IMUNDA, VERME DOS PIORES RECÔNDITOS DAS

PROFUNDEZAS! O QUE PENSAS QUE PODES FAZER A TEU ALGOZ, SERVO DO GRANDE E

TEMÍVEL CORELLON? TUAS OFENSAS E TEU ULTRAJE NÃO SERÃO, JAMAIS, PERDOADOS E

TOLERADOS!”

 

-

“CALA-TE, CRETINO! E MORRA!” – Grita o Rei das Trevas, invocando um

terrível e mortal relâmpago sobre Adrom e seus companheiros. No entanto...

 

- “CORPO FECHADO!” – Grita o Monge, terminando a

invocação do milagre de proteção que Tyr lhe concedera e, ao mesmo tempo,

atirando-se na frente de seus amigos, protegendo-os da morte certa. - “CORRAM!!! EU O DETEREI!”

 

 

 

Nesse mesmo instante, o grupo de Sacerdotes chega ao local, combatendo o Rei

das Trevas com todas as suas forças. Adrom abre um portal, e atira Cecrope

dentro dele, pois este queria aproveitar a distração da criatura com os

Sacerdotes, para vingar-se dela, por ter transformado seu irmão num Carniçal. O

Noviço adentra o portal, em seguida, olhando uma última vez para o Monge,

enquanto este fazia um grande esforço e sacrifício para que seus amigos

pudessem fugir.

 

 

 

- “Obrigado, valoroso guerreiro! Que Tyr, Odin e

Corellon não permitam que tu pereças, meu poderoso amigo!!!”

 

 

 

Na Vila dos Orcs, Cecrope novamente discute com Adrom, recriminando-o por tê-lo

impedido. No entanto, este lhe rebate os argumentos, dizendo que salvara sua

vida, e que ainda não era o momento de vingar Plank. Tanto quanto ele, senão

mais, Adrom almejava o cumprimento da Justiça

Divina e, no mesmo ensejo, da vingança contra o maldito que lhes tirou

Plank.

 

 

 

Após todo este perigo, apenas foram descansar, desejando que os Sacerdotes, e o

poderoso Monge, pudessem ter, ao menos, afastado o Rei das Trevas daquele

local. Tal fato acabou gerando mais uma preocupação para Adrom, e os outros, a

respeito da ação conjunta dos clãs: o RISCO EFETIVO DE MORTE para os aliados

que participariam da campanha. Isso fez o Pontifex refletir profundamente sobre

a real conveniência da participação de outros guerreiros, e a responsabilidade que teria sobre as vidas de cada

envolvido.

 

 

 

O que esta missão lhes reserva, será uma surpresa ainda maior!

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 Rune-Midgard estava em festa! E, surpreendentemente, as previsões de Adrom

estavam certas: grandes mudanças estavam sendo instauradas. Os deuses estavam felizes com a humanidade, e resolveram

presenteá-la, ressuscitando conhecimentos antigos, e abrindo as portas para

novos rumos. Ainda celebrando toda essa benção divina, houve a restauração de

uma grande cidade, destruída no passado remoto. Tratava-se de Juno – a jóia do

norte!

 

 

 

No passado, Juno era lar da

sabedoria, e lar da Guilda dos Sábios de Rune-Midgard. Tal profissão

aventureira havia desaparecido, junto com sua morada, além de outras classes

que haviam sido extintas, ou celadas. Porém, com o crescimento da humanidade,

os deuses, em segredo, resolveram reconstruir Juno, imbuindo-a com poderes e

graças ainda mais grandiosas que as do passado. Eles a fizeram flutuar sobre a

cratera onde se localizava a antiga Juno. E, para faze-la flutuar, colocaram o

Coração de Ymir em seu cerne, o qual alimenta, agora, a cidade inteira com

energia mística, e alimenta a magia que a mantém estável nos céus. Junto com a

cidade, Odin trouxe de volta o poder da sabedoria, e reabriu a Guilda dos

Sábios.

 

 

 

Com o retorno de Juno, o Rei

Ricardo Tristan III reabriu a passagem norte de Al de Baran, e os aventureiros

puderam, novamente, explorar os caminhos, antes proibidos, até a cidade da

Sabedoria. Para completar, o soberano de Rune-Midgard transferiu a maior parte

do conhecimento registrado – ou seja, os livros – para a biblioteca da

Universidade de Juno. De certo que muitos dos livros ainda permaneceram nas

bibliotecas das cidades. Mas, agora, a maior parte deles se encontrava na

cidade flutuante.

 

 

 

Ao mesmo tempo, Heimdall

ressuscitou a Ordem dos Templários, há muito extinta; Frey ressurgiu reabrindo

a Ordem Monástica do Punho Sagrado, e liberando seu acesso para novos Monges,

depois desta ter passado séculos lacrada. Loki teve sua participação, também, e

revelou a localização perdida dos Mercenários de Comodo, para que os Gatunos

pudessem se tornar Ladinos Especialistas. Freya derramou sua graça sobre

Comodo, e renasceram os Bardos e Odaliscas em Midgard! Tyr, o deus da guerra,

por sua vez, trouxe seus exímios guerreiros para ensinar os Espadachins a se

tornarem Lordes, enquanto Odin também abria as portas do conhecimento para que

Mercadores se formassem Alquimistas.

 

 

 

Muitos guerreiros já surgiam formados em suas novas classes. E uma nova era se iniciava em Rune-Midgard... Era o retorno à

era de ouro da humanidade!

 

 

 

Porém, apesar de todas essas

celebrações, Adrom não estava satisfeito. Primeiramente, e principalmente, por

seu primo Plank ainda estar desaparecido. E, em segundo plano, por ter se deixado

tomar por uma grande angústia, ao ver vários Monges surgindo, e ele ainda não

estava pronto para se tornar um deles.

 

 

 

Mas a busca por Plank era a

prioridade, no momento. E a incessante procura por vestígios e pistas do

paradeiro do Carniçal continua. Todos os Primus

Justicæ Divinæ estão arduamente empenhados nesse sentido,

vasculhando todos os cantos do Cemitério, e da

Catedral de Odin, em

Glast Heim. Tal missão é intensa, e se faz deveras

desgastante para todos, que acabam voltando prostrados e decepcionados, ainda

mais por observarem, em Cecrope e

Adrom, sua crescente amargura. As

esperanças parecem diminuir a cada dia, e os corações de todos estão contritos

e aflitos com a possibilidade de Plank ter

sido sumariamente ‘Exorcizado’.

 

 

 

O tempo passa, enquanto o clã continua a procurar, tendo em seus corações uma

pequena chama de esperança queimando teimosamente. A missão com os outros clãs

fora adiada, pois empecilhos, de natureza de ‘Força Maior’, atrapalharam a ação

conjunta. Mas ela será realizada!

 

 

 

A cada dia e noite transcorridos,

mais se chegava ao consenso de que apenas tal força tarefa teria

melhores resultados. As areias do tempo estavam se esvaindo, determinando que este

se encurtava mais e mais.

 

 

 

Outros surgiram para ajudar, inclusive com o reaparecimento de dois amigos de

treinamento de Adrom e Cecrope: o Mercenário Jack

Napier e o Bardo Raul Seixas. Além

deles, ainda um Monge e um Caçador auxiliaram na missão.

 

 

 

Porém, na última noite, quando Adrom e Cecrope, ajudados pelo Monge, procuravam

no Cemitério, algo de inesperado e terrível aconteceu: o Rei das Trevas surgiu e, pessoalmente, fez

questão de interrompê-los bruscamente de seu intento. Sabendo do retorno da Ordem Monástica do Punho Sagrado, que havia

permanecido enclausurada e isolada por séculos a fio, e sendo tal ordem um de

seus maiores inimigos, o Rei das Trevas já não ‘Brincava’, como havia

feito com Adrom, no passado. O Rei das Trevas entrou no local para matá-los...

E, desta vez, de forma definitiva!

 

 

 

Os três se assustaram quando

ouviram o som do urro da criatura, enquanto uma terrível Chuva de Meteoros se aproximava. Graças ao Dom da Celeridade de Adrom, e do Monge, eles

conseguiram escapar quase que por um triz, enquanto outros aventureiros não

tinham a mesma sorte, e tombavam ante ao poder do Rei das Trevas. Cruelmente,

uma verdadeira carnificina foi sendo instaurada, enquanto um grupo de

Sacerdotes reunia forças na entrada do cemitério, não só para expulsar dali o

mal, mas, também, para ressuscitar os que haviam perecido. Uma grande força do

bem se levantava.

 

 

 

- “Monge covarde! Verme! Irás continuar a

fugir? Enfrenta-me, como fizeste no passado, patético imbecil!”

 

- “COMO OUSAS FALAR COMIG...” – Diz o Monge,

interrompido por Adrom que, colocando sua Maça-Espada no peito do amigo, o

afasta cuidadosamente para trás.

 

-

“Ele fala comigo, Monge. Não te incomodes. O ódio irracional deste ser imundo se

faz tão ignóbil que ele sequer consegue pronunciar meu nome, referindo-se a mim

como ‘Monge’.” – Diz Adrom ao amigo, lançando, a seguir, um olhar de

puro ódio diretamente para dentro daquele terrível elmo de ossos.

 

- “PÉRFIDA CRIATURA VIL E IMUNDA, VERME DOS PIORES RECÔNDITOS DAS

PROFUNDEZAS! O QUE PENSAS QUE PODES FAZER A TEU ALGOZ, SERVO DO GRANDE E

TEMÍVEL CORELLON? TUAS OFENSAS E TEU ULTRAJE NÃO SERÃO, JAMAIS, PERDOADOS E

TOLERADOS!”

 

-

“CALA-TE, CRETINO! E MORRA!” – Grita o Rei das Trevas, invocando um

terrível e mortal relâmpago sobre Adrom e seus companheiros. No entanto...

 

- “CORPO FECHADO!” – Grita o Monge, terminando a

invocação do milagre de proteção que Tyr lhe concedera e, ao mesmo tempo,

atirando-se na frente de seus amigos, protegendo-os da morte certa. - “CORRAM!!! EU O DETEREI!”

 

 

 

Nesse mesmo instante, o grupo de Sacerdotes chega ao local, combatendo o Rei

das Trevas com todas as suas forças. Adrom abre um portal, e atira Cecrope

dentro dele, pois este queria aproveitar a distração da criatura com os

Sacerdotes, para vingar-se dela, por ter transformado seu irmão num Carniçal. O

Noviço adentra o portal, em seguida, olhando uma última vez para o Monge,

enquanto este fazia um grande esforço e sacrifício para que seus amigos

pudessem fugir.

 

 

 

- “Obrigado, valoroso guerreiro! Que Tyr, Odin e

Corellon não permitam que tu pereças, meu poderoso amigo!!!”

 

 

 

Na Vila dos Orcs, Cecrope novamente discute com Adrom, recriminando-o por tê-lo

impedido. No entanto, este lhe rebate os argumentos, dizendo que salvara sua

vida, e que ainda não era o momento de vingar Plank. Tanto quanto ele, senão

mais, Adrom almejava o cumprimento da Justiça

Divina e, no mesmo ensejo, da vingança contra o maldito que lhes tirou

Plank.

 

 

 

Após todo este perigo, apenas foram descansar, desejando que os Sacerdotes, e o

poderoso Monge, pudessem ter, ao menos, afastado o Rei das Trevas daquele

local. Tal fato acabou gerando mais uma preocupação para Adrom, e os outros, a

respeito da ação conjunta dos clãs: o RISCO EFETIVO DE MORTE para os aliados

que participariam da campanha. Isso fez o Pontifex refletir profundamente sobre

a real conveniência da participação de outros guerreiros, e a responsabilidade que teria sobre as vidas de cada

envolvido.

 

 

 

O que esta missão lhes reserva, será uma surpresa ainda maior!

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 Geffen, 23:30h (horário de Al de Baran)

 

 

 

- “Sir Tales! Chegaste cedo! Como vai?”

Cumprimenta Jeffrey.

 

-

“Olá, Jeffrey! Eu moro aqui em

Geffen... Por isso cheguei cedo. Eu estou bem!”

 

- “Oi, Jeffrey! Lembra-se de mim? Sou o Daloran!”

 

-

“Mas é claro! Como vai, dragão?”

 

-

“Vou bem! Ah! Dentro em pouco, outros dragões estarão chegando!”

 

-

“Que ótima notícia! Fico feliz e honrado com a ajuda dos Dragões!”

 

-

“Olá, Jeffrey! Como vai?”

 

-

“Sir Tarcon! Que honra ter-te aqui conosco! Irás nos ajudar?”

Surpreendeu-se o Assassino com a chegada do General, conhecido como Dragão

Vermelho.

 

-

“Sim! Vim para oferecer meus préstimos e socorrer seu primo. Soubemos o que

houve, e ficamos comovidos a ajudar a encontrar Plank. Espero que ele ainda

esteja... Como posso dizer? Espero que ele ainda esteja... Andando por

Glast Heim!”

 

-

“Sim, sir Tarcon! Espero que ele esteja a salvo, também. Não te preocupes

quanto à forma de te referires a Plank. No início, é difícil se acostumar com

isso mesmo. Mas ainda temos esperanças de descobrir uma... Cura... Uma cura

para seu estado atual!”

 

-

“Senhor Jeffrey! Há quanto tempo!”

 

-

“Sim, Carlos! Faz muito tempo. Vejo que te tornaste um orgulhoso e poderoso

Cavaleiro! Parabéns!”

 

-

“Obrigado! Lutei muito para isso se realizar. Agora estou trilhando o caminho

que sempre quis. E também tenho a oportunidade de ajudar a um amigo!”

 

-

“Saudações a todos!” – Disse Dagdha, assim que chegou ao local,

saudando os presentes.

 

-

“Oi!” – Cumprimentou Kaorukami, acompanhando o recém-formado

Templário.

 

-

“Senhor Dagdha! Senhorita Kaorukami! Sejais bem-vindos!”

 

- “Dag...

Kaoru...” – Acena Tarcon.

 

-

“Olá, Jeffrey! Onde está Adrom?”

 

-

“Olá, Raz! Zagorn! Adrom está em

Glast Heim, já procurando por Plank. Ele vos verá lá.”

 

-

“Senhor Jeffrey... Eu o saúdo! E trago companheiros de armas: Sancho, Atrius e

Jack.”

 

-

“Sejais bem-vindos, Seguidores! É uma honra ter-vos ao nosso lado!”

 

-

“Jeffrey! Eu chamei alguns dragões, e eles já estão chegando, além dos já

presentes.”

 

-

“Obrigado, milorde!”

 

-

“Chame-me apenas de Tarcon, Jeffrey.”

 

- “Sim,

mil... Quer dizer, Tarcon!” – Concordou Jeffrey, mas estranhava

chamar tal General com tamanha informalidade.

 

-

“Bem, Jeff, acho que todos já estão aqui, não?” – Disse Zagorn.

 

-

“Creio que só faltem alguns Dragões, e nosso Bardo. Mas acho que já podemos

começar a nos dividir em grupos.”

 

-

“Bem... Como só estão Razmo e Zagorn aqui, dos Primus, creio que seja

interessante formar dois grupos, os quais eles acompanharão.”

 

-

“Raz, por favor, fica à minha direita. Zagorn, à minha esquerda.”

 

-

“Se me permitem, vou separar todos nos grupos.”

 

-

“No grupo do Raz, ficarão Dagdha, Cesar, Atrius, Tales, etc. Já no grupo do

Zagorn, ficarão Kaorukami, Carlos Chaos, Sancho, Jack, Tarcon e Raul.”

 

-

“Mas...”

 

-

“Nós... Nós vamos ficar separados?”

 

-

“Isso pode dar problema.” – Diz Dagdha, temeroso.

 

-

“Creio que tudo ficará bem! Não vos preocupeis. Quando tudo estiver organizado,

peço, por favor, que o senhor Atrius possa nos conduzir a Glast Heim, através

de um portal. E, a quem faltar provisões, meu amigo Sho Lee Ho vos espera na Loja

de Utilidades, para vos fornecer o que precisardes, ao preço de custo.”

 

-

“Eu necessito de algumas poções e asas.”

 

-

“Eu também preciso de algumas coisas.”

 

-

“Tales e Sancho... Segui à loja, pois ele vos aguarda!”

 

 

 

Alguns momentos depois, alguns membros da Ordem do Dragão tiveram que se

ausentar, e outros apareceram em seu lugar. Tales e Sancho compraram poções com

Sho, que ficou feliz em ajudar, enquanto todos já estavam praticamente prontos

para partir.

 

 

 

Como Raul – o Bardo – demorava demais para chegar, Atrius abriu um portal, e já

transportou a maior parte dos aventureiros para Glast Heim. Porém, tal portal

deixou os heróis na porta do Castelo Real de Glast Heim. Todos, então, seguiram

para a Catedral, à exceção de Cesar que, por engano, entrou no Castelo. Lá,

Cesar deparou-se com uma criatura por demais poderosa, portando dois grandes

machados, e usando uma lustrosa armadura, da qual o elmo possuía dois grandes

chifres curvos. A criatura o mandou de volta a Geffen com seu poder, e ainda

incutiu um grande medo no coração deste, que se orgulhava de ser um homem sem

medo. Algo mudara no líder dos Seguidores de Odin... Um poder sem precedentes perverteu

sua natureza.

 

 

 

Enquanto isso, na cidade da Magia, Atrius e Jeffrey ainda aguardavam Raul,

quando Cesar apareceu, e mostrou-se apavorado. Envergonhado, ele se desculpou,

e foi procurar Zanzar Ten, a fim de descobrir o que havia lhe acontecido. O

Sacerdote, sem entender direito o que acontecia, apenas ficou pensativo. Neste

momento, Raul chegou, e então Atrius abriu o portal para Glast Heim.

 

 

 

Já na capital amaldiçoada, todos se reencontraram à porta da Catedral de Odin. Depois

de se organizarem novamente, entraram na Catedral, já seguindo os rumos

planejados de busca. Jeffrey foi sozinho, a fim de achar Adrom, enquanto os

grupos já começavam a procurar por pistas do paradeiro de Plank.

 

 

 

No Cemitério, a situação começava a ficar mais e mais difícil, como se os alvos

de todos os monstros não fossem qualquer aventureiro, mas apenas os heróis do

grupo de Zagorn. Como estavam sem nenhum curandeiro, a dificuldade aumentava

mais e mais para eles. Enquanto que, na nave do Templo, a “Noviça Empolgada”

encontrava um pedaço de tecido, que continha runas antigas. Ela entregou a Dagdha,

e este viu que estava escrito, em Rúnico, as palavras: Deuses Ancestrais,

Guerra / Destruição e Transformação. Aquilo intrigou o Templário, que ficou

pensando qual seria o significado disto.

 

 

 

Então o brasão dourado de Razmo emite seu brilho, e a voz de Zagorn grita por

socorro. Mais que depressa, o grupo do Bruxo segue em direção ao do Assassino, para

que Atrius pudesse lhes prestar socorro.

 

 

 

Dentro do Cemitério, alguns já haviam tombado perante a ira das Moscas

Caçadoras, e de tantos outros monstros amaldiçoados, que insistiam em perseguir

os heróis. Acuados, Zagorn, Kaorukami e Jack Diovanni protegiam os feridos,

enquanto Raul tocava uma melodia magicamente inspiradora, que fizera os

assassinos ficarem incrivelmente mais rápidos.

 

 

 

Então, à tempo, Atrius chega com a ajuda dos outros, que arrebataram as

criaturas que assolavam o grupo de Zagorn. O Sacerdote curou os feridos e,

agora revigorados, todos procuravam juntos por pistas, ou por Plank. Muito

tempo se passou, enquanto os heróis continuavam sua busca, e destruíam monstros

malignos em seu caminho, tomando cuidado para não destruir nenhum Carniçal que

estivesse vestido com trajes de Espadachim. Durante a caminhada do grupo, Adrom

os encontrou e caminhou com eles, ajudando-os e curando os que se feriam.

 

 

 

Quando chegaram próximos ao centro do Cemitério, ouviram o urro sinistro do Rei

das Trevas. No entanto, o mesmo grupo de Sacerdotes, que havia afugentado o Rei

das Trevas da outra vez, estava presente e afastou a criatura novamente. Eles

desejam exterminar o maldito, mas ainda não o conseguiram. A cada investida do

ser, um ou mais Sacerdotes deste grupo caem, enfraquecendo-os a cada tentativa.

Mas, novamente, eles significaram a salvação da missão de resgate.

 

 

 

Ali mesmo, próximo ao centro do cemitério, a atenta Noviça achou uma espada.

Era uma Espada Bastarda velha, um pouco enferrujada que, em sua lâmina, possuía

uma gravação, na qual estava escrito o nome ‘Plank Häggen’. Animada, a Noviça

entregou a espada para Tales, que a mostrou para Adrom. Este ficou nervoso, e

um tanto apreensivo, pois isso poderia significar que seu primo pudesse ter

sido ‘Exorcizado’, ou exterminado.

 

 

 

Os monstros passaram a atacar com mais ferocidade, e Tarcon tombou. Todos

estavam tentando proteger os feridos, enquanto um dos Sacerdotes, do tal grupo

de Exorcismo, passou e, a pedido de Adrom, curou os ferimentos e restabeleceu a

saúde de seus companheiros. Agradecidos, prosseguiram com sua missão.

 

 

 

- “Unghhh.... Ahn...”

 

-

“Dag… Dag, o que há, amigo?”

 

- “SAIA, TALES, SEU VERME!” – Grita Dagdha, tomado

por algum tipo de maldição. Ao que parece, a presença em Glast Heim – um lugar

maligno – apenas piorou o estado do Templário, que já estava sofrendo há algum

tempo por tal mal. Os Guerreiros do Crepúsculo ainda não haviam encontrado a

cura para tal, e permaneciam numa incessante busca para alcançar este fim.

 

 

 

Kaorukami, imediatamente, se desculpou com Tales, pois Dagdha tinha

alucinações, e ficava descontrolado. Ela socorreu o Templário, e teve de ir

embora, a fim de poder levá-lo a um local seguro, onde pudesse ser tratado,

após despedir-se de todos os outros, usando uma Asa de Borboleta, a fim de

voltar para Geffen.

 

 

 

Pouco tempo depois, Atrius e Carlos Chaos encontram Plank sentado, confuso, ao

norte do Cemitério, sobre alguns escombros. O Sacerdote o curou, pois o

Espadachim estava ferido, e também pelo fato de que este não era mais um

Carniçal, mas estava vivo novamente!!!

 

 

 

Os heróis se reuniram, e Adrom se emocionou ao ver o primo. Finalmente o

encontrou, depois de tanto buscar. E, ainda melhor, Plank estava vivo! Porém, desorientado,

não se lembrava de nada. Apenas repetia, sem parar, que não o machucassem, e

que não queria voltar. De onde quer que ele tenha saído, a experiência lhe foi

deveras traumática.

 

 

 

A “Noviça Empolgada”, então, ao ver Plank, olhou-o com outros olhos... Foi

paixão à primeira vista! Ela se postou diante dele, em postura combativa, e

prontificou-se a defender aquele que lhe despertara o coração.

 

 

 

- “Vou protegê-lo! Ninguém há de lhe fazer mal!”

- Disse a Noviça.

 

 

 

Os presentes ficaram um tanto perplexos, diante da atitude da pequena. Mas

compreendiam que se tratava de uma jovem impulsiva e ingênua, empolgada com sua

primeira missão heróica. Entretanto, a preocupação, agora, era com a segurança

de Plank, e de todos os outros heróis, que já haviam se ferido por demais.

Então Atrius abriu um portal para Prontera, o qual os levou em segurança para o

Feudo das Valquírias.

 

 

 

Já no Feudo, Tales levava Plank à Enfermaria do Castelo do Rei Ricardo. Embora

fosse bom conhecedor de Prontera, Tales não conhecia direito o Feudo das

Valquírias, e acabou entrando num castelo dali por engano. Ficou perdido, por

um tempo, mas acabou encontrando seu caminho de volta para o Castelo Imperial.

A “Noviça Empolgada” demonstrou exageros, em sua preocupação com Plank. Mas

Tarcon, seu General na Ordem, pediu que ela se acalmasse, e que seguisse seu

tutor, para que pudesse continuar seu doutrinamento.

 

 

 

Adrom agradeceu aos Seguidores de Odin e aos Dragões, por sua ajuda, a qual

fora imprescindível para que encontrassem Plank e o salvassem. Sem a companhia

de tais guerreiros, certamente seu primo teria perecido, diante dos perigos lá

enfrentados.

 

 

 

Satisfeitos e felizes, os heróis, pouco a pouco, partiram para suas casas.

Adrom, então, seguiu para a Enfermaria do Castelo Imperial. Antes, no entanto, Tarcon

chamou-lhe, pedindo que dissesse a Jeffrey para que este fosse conversar com o

Dragão Vermelho.

 

 

 

Ao chegar à Enfermaria, Adrom ficou

ainda mais calmo, vendo que Plank estava sendo bem cuidado, e que Tales já

havia feito várias recomendações ao corpo médico dali. O Noviço, então,

convidou seu amigo para uma pequena cerimônia, que se realizaria no monastério,

quando Cecrope, em comemoração por ter encontrado seu irmão perdido, inauguraria

seu próprio Iudicatus dos Primus Justicæ Divinæ.

O Mago concordou, mas precisava encontrar Dagdha, pois estava preocupado, após

o acontecido no cemitério de Glast Heim.

 

 

 

Adrom ficou no Castelo Imperial, de onde enviou uma mensagem, via Kafra, para a

família de Plank, pedindo que Eclypso viesse cuidar de seu irmão. Razmo, Zagorn

e Raul, então, se encontraram com Adrom e Cecrope, no Salão Real, na parte

aberta à visitação do público, e ficaram conversando assuntos pertinentes à

história de Razmo.

 

 

 

Logo, eles se uniram a Tales e Dagdha, e seguiram para o Monastério. Lá, no

Mirante do Sol e da Lua, Adrom celebrou a promoção de Razmo e Cecrope a Prætor,

e designou a este último seu próprio Iudicatus. Cecrope, então, ergueu seu

Emperium, invocando seu poder. Dali, o Assassino levaria o mineral para o Rei

Ricardo, que seria quem lhe daria autorização para a abertura oficial do

Iudicatus, e quem partiria a pedra em vinte fragmentos, dando a Cecrope

dezesseis destes.

 

 

 

Ao fim, todos estavam deveras cansados, retiraram-se para suas casas, onde

descansariam. Cecrope foi ao Castelo, e Adrom ficou no monastério de Santa

Capitolina, onde começava a treinar com os Mestres da Ordem Monástica do Punho

Sagrado. A partir dali, uma nova fase, nessa longa jornada, se iniciaria, e um

árduo treinamento aguardava por Adrom.

 

 

 

Em Glast Heim,

uma risada maléfica ecoa pelos corredores da Catedral, enquanto um ser maligno

se rejubila pelo fato de que a história que reside naquele local ainda não foi

descoberta e, com o passar do tempo, mais e mais as pistas vão desaparecer, até

que não sobrará absolutamente nada.

 

 

 

E, em Geffen, Jeffrey caminha com

olhares preocupados, diante de coisas que presenciara em tal aventura.

 

 

 

 

 

 

 

Epílogo

 

 

 

Semanas depois de seu resgate, ainda não se lembrava de quase nada, à exceção

de seus irmãos e mãe. Sendo cuidado por Eclypso, e por sua mãe, Plank, por

dias, além de achar que não obtinha avanços em sua recuperação. Sentia-se

imerso em ócio, e uma enorme insatisfação tomava conta de si.

 

 

 

- “Bah! Chega! Não agüento mais!”

 

-

“O que foi, meu filho?”

 

-

“Estou ficando entediado com tanto sossego, mãe. A senhora me desculpe. Não é

por nada, não, mas eu quero ação! Quero me aventurar por aí. Eclypso disse que

eu era um poderoso guerreiro. Mas, como não lembro de nada, quero sair pelo

mundo de novo! Quem sabe, assim, eu não lembre até daquele sujeito estranho que

dizia ser meu primo?”

 

- “O Adrom é nosso

primo, Plank. Quanto a você sair e se aventurar, não sei se seria recomendável.

As mesmas forças, que o fizeram passar pelo que passou, poderiam querer

matá-lo! É arriscado demais!”

 

-

“Eu sei que é, Eclypso. Mas quero sair! Quero lembrar...”

 

- “Eu o entendo, meu irmão.

Mas o risco existe.” – Diz Eclypso. Mas, logo em seguida, ele pensa em algo

e, finalmente, vê uma solução.

 

- “Plank, no passado você foi

um grande Espadachim. Mas, mesmo assim, não estava satisfeito com suas habilidades.

Nós somos uma família de sangue Ladino, pois eu e Cecrope seguimos o caminho do

Assassino. Por sua causa, eu me tornei Arcano, e ainda serei Sábio, pois

devotei minha vida ao conhecimento. Mas acho que você estaria mais satisfeito

sendo um Ladino. Quando for um Gatuno, poderá escolher entre a vida do Ladrão

Especialista, ou Mercenário, ou a vida do Assassino, como Cecrope fez. Se,

mesmo assim, não estiver satisfeito com suas habilidades, poderá tentar seguir

outro caminho. E, para diminuir os riscos, enquanto ainda for fraco, Cecrope

irá ajudá-lo, e dar segurança, até que você possa caminhar sozinho, novamente.

Que tal?”

 

-

“Hmmmm... É... É bem interessante, sim! Eu quero mesmo sair daqui. Vou viver um

dia de cada vez, e espero que as memórias retornem, a cada dia vivido. Vou

seguir seu conselho. Dê-me um traje de Aprendiz, e chame Cecrope. Quero ir o

quanto antes!”

 

-

“Tome, meu filho. Por mais que eu não goste da idéia, eu sei que sua natureza é

ser um herói. E sei que, algum dia, ainda me deixará muito mais orgulhosa do

que já sou de você. Tome este traje, que era seu, e essa velha Lâmina, que foi

sua primeira espada. Eu guardei com carinho, pois algo me dizia que, um dia,

você precisaria disso novamente.”

 

-

“Obrigado, minha velha! É por essa e outras que te amamos!”

 

-

“Vamos, Plank?”

 

-

“Ué? Mas já?”

 

-

“Não queria ir o mais rápido possível? Então eu vim pelo transporte Kafra o

mais rápido que pude. Vou ajudá-lo! Quer ir, ou vai ficar em casa?”

 

-

“CLARO QUE EU VOU!”

 

-

“Até breve, minha mãe! Até breve, Eclypso! Logo, eu volto para vê-los!”

 

 

 

E, então, Plank parte de sua residência em Izlude, acompanhado de seu irmão

Cecrope, para buscar novas aventuras, e buscar suas memórias perdidas também.

Uma nova vida, cheia de emoção, aguarda por ele, e ele tem sede em viver cada

uma dessas aventuras!

 

 

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Olá, comecei a acompanhar essa fic hoje e achei bem interessante (exceto pelos textos coloridos e linguagem "arcaica" XD). Acho muito importante os leitores sempre darem um respaldo ao escritor, afinal ele se "esforça" para escrever e nos entreter e fica sem saber a opinião de quem lê. Acho sua construção da linha do tempo muito interessante e sua narrativa com um bom ritmo, apesar da escrita "arcaica", mas isso é uma opnião absolutamente pessoal. Quanto as cores, acho que elas tiram um pouco a "seriedade" de algumas partes do texto, tem lá um personagem falando super sério em...roxinho? Heheheh, mas também é só uma observação pessoal. No mais, espero que não tenha desanimado de continuar escrevendo, e parabéns!

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Bah, eu não participei desse RP. Mas eu lembro dele.Tanto porque meus amigos de clan participaram... Que coisa. Não sei porque não estive presente... De qualquer forma, a história segue com grandiosidade meu amigo. Estou satisfeita com suas narrações e com as "ótimas" frases dos personagens - no melhor estilo brega de ser (não que seja ruim, mas é engraçado). Prossiga com a narração, ao menos eu continuo lendo a fic, sempre. ^^

 

 

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 A energia do Todo é algo belo, inexplicável, incomensurável. É como um

turbilhão reluzente, pulsante, vivo, tão violento quanto uma terrível

tempestade, e, ao mesmo tempo, tão sereno quanto a mais bela bonança. Tudo está

ligado através desta energia, tudo é permeado por ela, e tudo por ela é

formado! Invisível aos olhos alheios e leigos, mas perfeitamente tangível aos

puros e doutrinados. Arcanos a manipulam. Muitos, sem saber disso. Quase todos

os aventureiros desse mundo fazem uso dessa energia, sem conhecê-la. Apenas

aprendem suas técnicas, e nunca percebem qual é a força motriz por trás das

mesmas.

 

 

 

Em profunda meditação, procurando recuperar seus dons ancestrais, e perdidos

há longos anos, quando veio para Rune-Midgard, Adrom começa a vislumbrar,

novamente, a energia primordial. Pouco consegue enxergar dela, mas apenas o

suficiente para manter um elo de conhecimento desta. Tal fato lhe permitiria

saber pistas sobre entes queridos. E, quanto mais poderosa fosse essa pessoa,

mais facilmente a encontraria no turbilhão energético. Ainda levaria muito

tempo para decifrar todo aquele caos ao qual se estava inserindo.

 

 

 

- “Adrom... Primo!” – Disse

Cecrope, enquanto se aproximava do Noviço, já terminando de embainhar suas

adagas e suas katares.

 

- “Já é hora de irmos?”

 

- “Precisamente! Al de Baran nos

espera.” – Conclui o Assassino de cabelos negros azulados.

 

 

 

Alguns dias antes, os Primus receberam uma carta de socorro, vinda de

Al de Baran. Ao que tudo indicava, uma pessoa influente na cidade desaparecera.

E, infelizmente, Eclypso já estava novamente na Academia de Aprendizes, após

ter ensinado tudo que sabia a Cecrope. Além disso, Mu não estava disponível,

pois estava treinando com Serena, e não estava em condições de cumprir tal

missão. Greenor ainda era muito jovem e impulsivo, e também ainda não possuía a

experiência necessária para tal. Para piorar, Razmo, Zagorn e Liv estavam em Glast Heim. Apenas

restavam Adrom e Cecrope para investigar o paradeiro do desaparecido.

Apressadamente, partiram para Al de Baran, a fim de encontrar a autora da

carta: a esposa da vítima.

 

 

 

Não levou mais que um dia de viajem para chegarem à cidade do relógio.

Com seus rios e pontes, Al de Baran possuía uma atmosfera romântica. No

entanto, o olhar dos cidadãos inspirava desconfiança. Adrom e seu primo

estranhavam a forma como as pessoas pareciam tensas naquele lugar. O Noviço

conseguia sentir toda aquela tensão em seu espírito. Alguma coisa, ou alguém,

estava oprimindo por demais aquela cidade, e apenas os visitantes pareciam

alheios a isso.

 

 

 

Seguiram, então, para o local indicado na carta, o qual seria o

endereço da senhora que lhes escrevera. E, ao chegarem à casa, sentiram uma

sensação familiar: era uma emboscada! As janelas da casa estavam entreabertas,

e Adrom conseguia ver olhos a observá-los, e distinguia sussurros sendo

proferidos dentro da casa – baixas vozes de comando, ameaçadoras. O Pontifex

apenas cerrou seus olhos, e fez um gesto que seu primo entenderia. Como se nada

soubessem, continuaram rumando para a casa. A maçaneta da porta rangeu

levemente e, quase imperceptivelmente, começava a girar.

 

 

 

Porém, como fosse um trovão, Adrom disparou velozmente em direção à

porta, assim que percebeu que o curso da maçaneta havia atingido seu fim. Num

golpe poderoso com a palma de sua mão, fez com que a porta se abrisse

violentamente, atingindo quem a estava abrindo, e surpreendendo os que ali

estavam. Quando estes buscaram ver onde se encontraria o Assassino que

acompanhava o Noviço, perceberam que este desaparecera. Isso desordenou o

ataque deles, que resolveram todos atacar Adrom de uma só vez. No entanto, este

Teleportou-se para trás, parando a poucos metros da porta.

 

 

 

- “Vinde, pobres diabos!

Recebereis a pesada punição que a Justiça vos remete!” – Provocou Adrom,

com um sorriso desdenhoso em seus lábios.

 

 

 

Saíram vagarosamente, então, alguns Gatunos e camponeses. Seus olhares,

cheios de perversidade, e expressando claramente um sorriso vitorioso, olhavam

o Noviço com desdém. Riam-se entre si, enquanto o cercavam por todos os lados.

Adrom, sério e confiante, apenas sacava sua Maça-Espada de dentro de seu

sobretudo, e retirava seu Broquel de suas costas, já os empunhando firmemente.

Estava pronto para brandir sua arma a qualquer momento.

 

 

 

Mas estava cercado por aquelas pessoas. Parecia a eles que a vitória já

estava garantida. Da porta surgiu uma última pessoa. Era uma mulher, vestida

com trajes vermelhos com plumas, e uma estranha meia trançada cobria-lhe

parcamente as pernas. Ela cobria seu rosto com um lenço púrpura, e seus olhos

castanhos esboçavam um ódio que facilmente os tornava vermelhos, diante dos

olhos de Adrom.

 

 

 

- “Humpf! Então és tu a mandante

desta vilania?”

 

- “Nada tenho a dizer a você,

Novicinho... Sei que esses Zenys foram fáceis demais!”

 

 

 

Adrom apenas sorriu sarcastimente, enquanto sumia na luz azul de seu

Teleporte, aparecendo logo atrás da moça com quem falava, e encostando a lâmina

fria de sua Maça-Espada no pescoço dela. Estática, só conseguia manter seus

olhos arregalados, e havia perdido a fala. Seus subordinados, assustados,

tentaram correr em direção a ela. Alinhados, foram derrubados e presos pela

Tocaia de Cecrope. As inúmeras estacas de pedra, que saíam do chão,

imobilizaram e nocautearam a todos. Cecrope, então, surgiu como se saísse de

uma distorção no tecido da realidade, tornando-se visível diante da moça.

 

 

 

- “Com tantos Gatunos à sua

volta, devia saber que todo Assassino sabe se esconder muito bem, moça!” –

Desdenhou o Assassino.

 

 

 

Ela rangia seus dentes, e exalava ódio de seus poros, como fosse um

cheiro amaldiçoado. Ainda estava estática. Sabia que não adiantaria se

esconder, pois o Noviço a revelaria. Sabia que qualquer movimento poderia

significar a perda de sua cabeça. Enquanto pensava, Cecrope lhe desprovia de

suas armas, e encostava sua katar, que agora começava a ser banhada de veneno,

no belo ventre desnudo dela. Ao toque do ácido em sua pele, ela sentiu queimar,

e sua voz proferiu um leve gemido de dor.

 

 

 

- “Pois bem, mulher! Agora tu nos

responderás quem te contratou para nos emboscar, e onde ele se encontra.” –

Disse Adrom, calmamente.

 

 

 

Antes que ela pudesse ceder às ameaças, uma Flecha Envenenada alvejou

seu pescoço, cortando-lhe a respiração, e permeando sua corrente sanguínea com

uma poderosa peçonha que, pela proximidade com o coração e a cabeça, ceifou-lhe

a vida quase instantaneamente. Adrom e Cecrope, assustados, tentaram olhar à

sua volta, mas nada viram, além de um vulto desaparecendo nas sombras, o qual

foi rapidamente perseguido pelo Assassino, enquanto Adrom deitava a moça no

chão, e tentava lhe manter viva com suas curas, e utilizando os efeitos de uma

Poção Verde sobre ela, que anularia o veneno. Porém, infelizmente, não foi

possível mantê-la viva. E, num último gesto desesperado, a moça deixou cair uma

Velha Caixa Azul, contendo um par de Algemas e uma Pérola.

 

 

 

- “Conseguiste alcançá-lo,

primo?”

 

- “Não. Perdi o rastro do

maldito! Infelizmente, não tenho o Dom da Revelação para me ajudar.” –

Disse Cecrope, sentindo-se impotente.

 

- “Como esses malditos têm o

despeito de matar seus próprios companheiros? E ainda mais uma mulher? Não

perdoarei tamanha covardia! Nós os iremos achar, primo!”

 

- “Isso foi planejado, Adrom!

Eles sabiam que você não poderia persegui-los, pois tentaria manter a moça

viva, enquanto eu não conseguiria bons resultados ao fazer tal perseguição.”

 

- “De fato, Cecrope. Estás

correto em teu raciocínio. No entanto, meu caro primo, a moça nos deixou uma

pista...”

 

 

 

Adrom e seu primo, seguindo a pista deixada pela Mercenária, seguiram

para Lutie. Investigar algo em Al de Baran é bastante complicado, em virtude do

número de aventureiros que passam pela cidade – muitos até passam a residir

ali. Em Lutie, as coisas são duas vezes mais complicadas, visto que tem o mesmo

problema com o número de visitantes alto. No entanto, a neve constante apaga

pistas rapidamente, além de outros perigos que, em Al de Baran, fora da Torre

do Relógio, não existem.

 

 

 

Estavam apreensivos. E não adiantava disfarçar que nada sabiam. Estavam

claramente investigando o caminho, à procura de indícios que os levassem aos

autores. Tudo levava a crer que havia algo na Fábrica de Brinquedos. Adrom

empregava seus sentidos élficos na tentativa de ver o que seu primo não

conseguiria. Infelizmente, na neve de Lutie não havia indício algum, o que os

obrigou a se apressarem para chegarem logo a Fabrica.

 

 

 

Dentro da Fábrica, as coisas não estavam muito diferentes. Muitos

aventureiros treinando, e nada que pudesse indicar pistas de quem estava por

detrás de tal conspiração. Entretanto, continuaram a investigar.

 

 

 

Cada canto, e cada detalhe do primeiro andar da Fábrica foram

inteiramente vasculhados. Adrom e Cecrope já estavam ficando bastante

desanimados, quando viram algo singular: havia um Presente preso entre algumas

caixas, como se tivesse sido escondido ali. Cravada numa das caixas, havia uma

adaga simples. Parecia um recado... Então o Assassino entendeu o recado, e utilizou-se

de sua perícia de Furto no Presente. Dentro dele havia uma Velha Caixa Azul.

Mas esta parecia já ter sido aberta, como se alguém tivesse trocado seu conteúdo.

 

 

 

Cuidadosamente, Adrom abriu a caixa, cujo conteúdo revelou-se ser um

pequeno pedaço de papel. Nele estava escrita uma mensagem. Ao que tudo

indicava, a moça já sabia que, se falhasse, seria morta. Odiava o clã que

enfrentaria, não por prezarem por justiça, mas por que poderiam significar sua

morte. Mas seu ódio não seria tão grande, se esse mesmo clã pudesse vingá-la, e

fazer justiça em seu nome. Dizia ela, também, que a organização que a contratou

é deveras poderosa, não se comparando com sua própria força. Que eles são como

trevas... São sombras sobre Midgard, querendo a tudo controlar, e querendo

escolher quem, dentre os viventes, mereceria a morte. E, ao merecê-la, a teriam

de forma dolorosa e desumana. Por fim, dizia não acreditar em deuses, mas que a

tal organização estava a frente de uma Guerra Santa profana.

 

 

 

Aquilo tudo se mostrava misterioso demais. De certo que, se a moça

tivesse registrado ali a verdade, eles estariam diante de algo maior do que

pensavam. Os inimigos não seriam mais meros seqüestradores, ou malfeitores.

Tratava-se de algo que envolvia Midgard mais profundamente. E as palavras

daquela Mercenária, no documento, deixaram Adrom apreensivo. Pressentia um período

de escuridão, ou terríveis acontecimentos vindouros.

 

 

 

Mesmo tendo encontrado tal recado, Adrom e seu primo resolveram

investigar o segundo andar. Sabiam que não haveria muito mais a ser visto. E,

após um tempo de procura, já quase desistiam, quando viram alguns aventureiros

correndo de uma área. Sabia-se que, ali, o Cavaleiro da Tempestade fazia

visitas freqüentes e, se havia aventureiros fugindo, significava que ele devia

estar por perto. O Pontifex, então, seguiu na direção de onde vinham os

aventureiros, cuidadosamente, querendo confirmar suas suspeitas. Cecrope o

advertia do perigo, e de que não eram capazes de enfrentar o monstro.

 

 

 

No entanto, para a surpresa de ambos, o Cavaleiro da Tempestade estava

conversando com um Mercenário... Adrom e Cecrope tentaram ouvir o que diziam,

mas não pareciam estar se enfrentando. Pelo contrário, parecia que tal Ladino

estava passando ordens ao monstro.

Isso os surpreendeu ainda mais. Mas não se conseguia, mesmo com a audição élfica

de Adrom, ouvir detalhadamente tudo que era dito. Porém, apenas o suficiente

para que eles rumassem correndo para o lado oposto daquela Fábrica, tentando

encontrar aqueles que ali estavam cativos.

 

 

 

A cena que se transcorreu não foi agradável. Assim que Adrom e seu

primo chegaram ali, depararam-se com o próprio Cavaleiro da Tempestade, e seus

Goblins. Aparentemente, estavam retirando duas pessoas de dentro de uma espécie

de jaula que havia dentro de uma das máquinas da Fábrica. Tratava-se de um

casal, e estavam desesperados. Também, simples camponeses jamais conseguiriam

ficar calmos diante de uma situação como aquela. E era bem possível que aquelas

fossem as pessoas que Adrom teria vindo ajudar.

 

 

 

Teria de fazer algo. Aquele casal seria morto diante de seus olhos, e não

poderia ficar parado. Cecrope entendeu, e caminhou furtivo, enquanto seu primo

sacou sua Maça-Espada, e caminhou confiante na direção do Cavaleiro, e seus

asseclas. E não tardou ter sua presença percebida pelo monstro, que virou se de

imediato, como sempre fazia com qualquer aventureiro, e o perseguiu. Adrom

corria, mas sem ser muito rápido. Apenas o suficiente para distrair e afastar o

Cavaleiro daquele casal. Enquanto isso, Cecrope aproximou-se dos Goblins, que

estavam colocando o casal amarrado numa espécie de esteira, e deflagrou sua

Tocaia, esquartejando as criaturas em poucos golpes.

 

 

 

No entanto, de alguma forma, o Cavaleiro percebeu a presença de

Cecrope, e atirou uma Nevasca onde ele estava. Por sorte, o Assassino era bem

habilidoso, e conseguiu Recuar a tempo. Mas não conseguiu evitar que a máquina

fosse acionada. E os gritos de dor daquele casal puderam ser ouvidos em todo

aquele nível da Fábrica, enchendo o coração de Adrom do mais profundo ódio,

enquanto o monstro ria desdenhosamente. Cecrope não podia crer. Tremia por ter

presenciado tamanha atrocidade. E tentou atirar-se ao combate com o Cavaleiro

da Tempestade, ajudado por Adrom, que também acabou se deixando levar pelos

sentimentos.

 

 

 

O Cavaleiro ria dos ataques de ambos. Ainda mais de Adrom, que era um

mero Noviço. Deixou-se ser atingido algumas vezes, desviava apenas das Lâminas

Destruidoras do Assassino. Tomados por fúria, a dupla de atacantes não

conseguia atingir o auge de sua eficiência combativa. Até que o Cavaleiro

invocou outra Nevasca, congelando ambos.

 

 

 

- “Hahahahaha! Vermes humanos! É

sempre bom aniquilá-los, enquanto insistem na tentativa de me enfrentarem!

Saibam que os ataques que vocês me deram foram... Digamos... Divertidos! Mas,

agora...” – Dizia o Cavaleiro da Tempestade, quando foi alvejado por uma

Rajada de Flechas Trovejantes, e viu seu corpo tomado por eletricidade. Rosnou

em sua ira, enquanto um Caçador piscava para Adrom e Cecrope, e deixava várias

armadilhas no chão, prendendo o monstro, enquanto suas rajadas faziam o

trabalho. Em poucos momentos, o Noviço e o Assassino também se viram livres de

sua prisão de gelo.

 

 

 

Mais calmos, agora, ajudaram ao Caçador a lutar contra

o Cavaleiro. Adrom dava suporte a Cecrope e ao Caçador, como podia, enquanto

esses lutavam contra o mostro. As chances pareciam estar equiparadas. Porém as

flechas certeiras do Caçador fizeram a criatura teleportar-se dali, e

desaparecer. Os três ainda procuraram pelo monstro naquele lugar por mais um

tempo, mas ele havia fugido. O ódio tomava seus corações, mas não havia nada

que pudessem fazer, naquele momento. E Adrom percebeu que deveria, mais do que

nunca, fortificar-se logo! Se já fosse um Monge, talvez duas vidas teriam sido

salvas... -------------------------------------------------------------------------------[OFF] Gostaria de pedir desculpas a vocês, meus leitores, pela demora em postar essa continuação. Infelizmente, eu tive problemas com computadores *-* e muitas tarefas a serem cumpridas, o que me tomou o tempo da escrita. Como puderam perceber, resolvi atender a pedidos, e tirar as cores do texto dessa fic. Dependendo, posso até fazer o mesmo com a fic do Jeffrey. Portanto, gostaria de obter opiniões por PM. Grande abraço! [/ok] 

[/OFF]

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Woa! Fico um bom tempo sem frequentar aqui e olha que linda supresa me aguarda! *-*

 

Vou mandar minhas opniões e sugestões por PM mas não podia deixar de demonstrar aqui meu apreço pela volta dessa história!

 

Mais um capítulo emocionante no melhor estilo "não consigo despregar os olhos", parabéns Adrom!

[sIGPIC][/sIGPIC]

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 Era manhã em Prontera. As portas

lentamente se abriam, assim como janelas, revelando donas de casa, ou

camponeses, começando sua rotina diária, a caminho da lida. A ainda tênue luz

do sol banhava as paredes brancas da capital de Midgard, e acordava, aos

poucos, aqueles que ali se abrigavam. O ar ainda estava um pouco frio e

umedecido, mas isso apenas tornava a atmosfera um tanto aconchegante. Mesmo

sendo tão cedo, alguns Mercadores já surgiam pelas ruas, com seus carrinhos,

prontos para mais um dia de negócios naquele lugar que, controversamente, havia

se tornado a capital do mercado de Midgard. Talvez a guilda dos Noviços devesse

se mudar para Alberta...

 

 

 

Muito antes de tudo isso, alguém já

estava desperto. Não dormia. Não lhe era permitido mais ter essa

característica. Seu sangue não lhe permitia perder a consciência, a não ser que

tombasse em combate. No lugar de dormir, para poder descansar, ele meditava. E

meditava sobre muitas coisas. Ainda mais nos tempos atuais...

 

 

 

Seus longos cabelos - fios da mais

pura prata - e o áureo brilho de seus olhos não refletiam alegria. Mas

espelhavam a preocupação e a revolta pelo ocorrido em Lutie, que ainda lhe tomavam

o coração. Não obstante, somava a isso tudo que havia acontecido a ele mesmo, a

Plank, a Jeffrey e Karla, e até ao reino, e muitas pessoas que sofriam

injustiças ali. Quanto mais passava o tempo, mais pessoas sofreriam. E não

poderia mais perder nenhum instante. Deveria treinar, para que pudesse aplacar

o sofrimento dos inocentes, e pudesse fazer valer a vontade e bondade de

Corellon naquele mundo.

 

 

 

Estava decidido a progredir. E era

hora de se sacrificar em prol de um bem maior. Portanto, logo que o sol começou

a surgir no horizonte, Adrom tomou seu desjejum, e despertou seu primo Cecrope.

Este já estava ciente das agruras que estavam por vir, e não esmoreceu. Ambos

estavam munidos de coragem, e de expressões sérias em seus semblantes.

 

 

 

Chaotiz os serviu com olhares

preocupados, mas sabia que seria difícil fazer seu amigo Adrom lhe contar o que

lhe afligia o coração. Portanto, apenas cumpriu suas tarefas sem interferir em

seus pensamentos, ou interrompê-los.

 

 

 

Pouco tempo depois, nas planícies

verdejantes ao norte de Geffen, surgiam duas pessoas andando com passos firmes

e determinados. Um Noviço, trajando uma Máscara da Crueldade, e um Assassino

soturno, detrás de seu Chapéu de Bongun. Seguiam a bela trilha, por entre

Creamys, Sapos de Roda e Porings, até chegar ao local onde os perigos cresciam

exponencialmente. Ao longe, já se podiam ver as negras nuvens que cobriam um

local amaldiçoado. Relâmpagos e trovões desciam impiedosamente, enquanto uma

chuva negra banhava a outrora capital do reino. Dragões vinham vorazes ao

sentirem cheiro de carne humana se aproximando de seu território. No entanto,

ao chegarem, encontravam as lâminas velozes e precisas do Assassino, além do

pesado aço abençoado da Maça-Espada do Noviço.

 

 

 

Não tardou a chegarem a Glast Heim. Lá

eles tinham um destino certo. E não seria mais o Cemitério da Abadia de Odin.

Mas seria um lugar bem mais perigoso, repleto das mais imundas almas que

vagavam na maldita capital. Tratava-se da Prisão de Glast Heim, situada num

castelo mais ao norte da cidade. E antigos vilões e marginais, reanimados pela

maldição da cidade, andavam por aqueles corredores, procurando almas vivas para

destruir e devorar.

 

 

 

Muitos aventureiros arriscavam suas

vidas ali, todos os dias. Alguns apenas para treinarem suas habilidades ao

extremo, outros com intenções mais nobres, de limpar aquele lugar, e trazer

santificação, ou de apenas expurgar toda aquela corrupção. Mal sabiam estes que

a maldição de Glast Heim traz de volta todos que ali foram destruídos, não

importando quantas vezes o sejam.

 

 

 

Adrom e Cecrope adentraram a prisão,

não antes de se entreolharem, e assentirem um para o outro, num gesto de

reforço de sua determinação. E, em meio às paredes acinzentadas, e ao odor ocre

de morte que ali se espalha, passos firmes são dados, mesmo que ainda

cautelosos. Degrau a degrau da escada de entrada vão sendo descidos; cada um destes

vai revelando mais agruras deste ambiente hostil. O som de correntes e de metal

sendo arrastado pelo chão é intenso, assim como grunhidos e gemidos macabros.

Os sinais da crueldade estão espalhados, na forma de correntes presas às

paredes, e câmaras de tortura, sinais de sangue, ossos. Mesmo sem poder

enxergar o aspecto energético do lugar, Cecrope sente-se enojado com tamanha

crueldade de que se utilizava a humanidade ali em Glast Heim. Talvez por isso a

cidade tenha sido amaldiçoada... De qualquer forma, isso lhe destruiu a imagem

da lendária capital da alegria.

 

 

 

Adrom, por sua vez, enxergava as

coisas por um ângulo diferente. Conseguia ver os padrões energéticos atrozes

que permeavam aquela prisão. Uma miríade dos piores acontecimentos se dava

naquele lugar, mesmo antes da cidade ser amaldiçoada. Poderia, sem injustiça,

dizer que aquela prisão já era amaldiçoada há muito tempo. Sua mão tocou uma

das pedras que compunha as paredes do local, e sua visão mudou para algo

brilhante. Enxergava, agora, o tênue brilho vermelho sangue e, através dele,

conseguia ver cenas de tortura, mutilação, crueldade, assassinato. Muitas

vezes, a alma ali torturada era uma alma inocente. Noutras tantas, o espírito

do torturado era tão negro quanto o de seu algoz. E um nome ecoava dentro

daquelas paredes, mesmo sem ter sua presença ali: Rybio... O pior dos algozes.

 

 

 

Então algo desperta o Noviço de seu

transe. Sente uma energia poderosa, e extremamente maligna se aproximando. De

pronto, seus olhos voltam-se na direção da criatura, e sua visão parece

aproximar e enxergá-la em detalhes. Tratava-se de uma pessoa morta, mas que ainda

caminhava. Aquele homem fora torturado ao ponto de lhe arrancarem a mandíbula,

e substituírem por um pedaço retorcido de ferro enferrujado. Seus músculos

apodrecidos ainda prendiam aquela atrocidade ao seu rosto. Suas roupas eram

meros sinais da teimosia do material que a compunha em não querer desaparecer

completamente. Seu rosto não esboçava reação. E, mesmo se esboçasse, seria uma

tarefa bem árdua reconhecer qualquer tipo de feição que lembrasse qualquer tipo

de sentimento ou humanidade naquela criatura. Tratava-se de um Zumbi

Prisioneiro. E, pela visão de Adrom, mesmo que aquela alma tivesse sido

inocente em algum momento qualquer de sua existência, ela já se tornara

extremamente corrupta. E isso era suficiente para que ele e seu primo o

destruíssem.

 

 

 

Cecrope avançou rapidamente, e

desapareceu nas sombras, reaparecendo atrás da criatura, enquanto Adrom

proferia a benção de Corellon sobre os dois, e também lhes concedia o dom da

Celeridade. Nesse momento, sentindo a energia divina lhe abençoando, o

Assassino ingeriu o conteúdo de uma espécie de cápsula rachada.

Instantaneamente, viu seu metabolismo acelerar, e seu corpo ser inundado por

adrenalina. Adrom, por sua vez, ingeriu uma Poção da Concentração e,

proporcionalmente a seu primo, viu seu corpo e reflexos se acelerarem. Num

instante, a lâmina da Katar de Cecrope atingia a carne pútrida do Zumbi, numa

profusão rápida e violenta. Ao mesmo tempo, a Maça-Espada do Noviço descia

pesadamente sobre a criatura. Uma sucessão de golpes precisos se deu, tanto por

parte dos líderes do Primus, quanto por parte daquele prisioneiro macabro. Por

fim, sobrava apenas um corpo estendido ao chão...

 

 

 

O cansaço, e os profundos ferimentos,

atingiam Adrom e Cecrope como golpes pesados de espada. Ainda não estavam no

nível de enfrentarem, apenas os dois, as agruras daquele lugar. Mas a

experiência de combate fora valiosíssima... E resolveram continuar o bom

combate. E, a cada Zumbi Prisioneiro, Esqueleto Prisioneiro e Percevejo que

caíam, sentiam-se mais e mais preparados. Mesmo assim, o sacrifício era grande.

 

 

 

Em dado momento, aprofundando-se ainda

mais naquele covil amaldiçoado, Adrom sentiu uma presença familiar... Uma

energia divina, repleta de nobreza e caridade. Sentia a mão da justiça pesando

naquele lugar, e não era a sua mão. Ansioso em descobrir de quem era essa

presença, avançou diretamente ao local mais perigoso da prisão, onde se

concentrava um maior número de inimigos: os calabouços! E, sobre uma grade

enferrujada, pôde vislumbrar a silhueta de um homem, de cabelos brancos,

ajoelhado, como se proferisse preces a seu deus. Em torno dele, surgiam vários

inimigos. De certo, aquele homem seria esmagado pela força maligna ali

presente, mesmo com toda aquela armadura Templária envolvendo seu corpo, e

aquele pesado escudo em seu braço. Adrom e Cecrope começaram a correr para

ajudá-lo.

 

 

 

Tudo parecia acontecer vagarosamente.

Cada passo dado parecia mais lento. Adrom brandia sua Maça vigorosamente, e no

alento de proteger um aventureiro digno. Cecrope avançava, desaparecendo e

reaparecendo em lugares diferentes, sempre adiante. Sua Katar começava a ser

banhada por um líquido lilás avermelhado, e fervia. Em seu olhar, pura

determinação em ajudar uma pessoa que estava prestes a ser esmagada.

 

 

 

Golpe após golpe, o aventureiro foi se

levantando devagar, como se meramente lhe causassem arranhões os ataques das

criaturas. Quando estava de pé, austero e imponente, seus olhos brilharam intensamente,

e seu corpo fora envolvido por uma poderosa aura de luz. Adrom pôde sentir o

temor das criaturas quando a voz daquele Templário soou e ecoou no ambiente...

 

 

 

- “CRUX MAGNUM!”

 

 

 

Ao dizer isso, a aura que envolvia o

Templário se intensificou, e a luz cegante se espalhou pelo lugar, engolindo

tudo e todos que estavam por perto. Ao longe, podia-se ver que aquela aura

havia formado uma grande cruz. E o poder de toda aquela energia sagrada acabava

por destruir completamente todas as criaturas malignas que ousaram se aproximar

daquele homem santo. Somente o pó sobrava, junto a restos de roupas, trapos e

espólios espalhados pelo chão daquela masmorra.

 

 

 

Quando Adrom e Cecrope abriram seus

olhos, puderam ver o Templário respirando pesadamente, como que quisesse

recuperar sua força. Pelo visto, tal poder exigia muito dele. Logo, Adrom

pôs-se a curá-lo. Mas, ao se aproximar dele, percebeu que conhecia aquele

homem. Tratava-se de Dagdha! E tal encontro deixou a ambos muito felizes, pois

já fazia um tempo que não se viam, desde a missão do resgate de Plank.

 

 

 

-

“Adrom! Que boa ventura tê-lo aqui! Como está, meu caro amigo?”

 

-

“Estou bem, pela graça de Corellon! E, pelo que vejo, estás cada vez mais

poderoso, meu caro amigo.”

 

-

“Mas o que me intriga é a maldição que te afligia... Como consegues estar aqui?”

– Disse Adrom, preocupado.

 

-

“Bem, caro Noviço, é uma longa história. Só posso lhe adiantar que os

Guerreiros do Crepúsculo foram essenciais em encontrar uma forma de dar um fim

a esta maldição. Ainda mais uma grande amiga, e poderosa Templária, que é minha

tutora. Com a ajuda de Stella, venci a maldição.”

 

-

“Folgo em ouvir isso. E fico ainda mais contente em ver-te por perto. Talvez

possamos unir forças para expurgar a presença maligna que aqui reside. Ou, ao

menos, tentar.”

 

 

 

Adrom sabia que a maldição imposta

pelos deuses na cidade deveria ser retirada. Pois, enquanto ela permanecesse,

Glast Heim continuaria reanimando seus mortos, e os colocando em combate contra

os vivos. Mesmo assim, encontrava até mesmo uma dose de prazer em destruir as

carcaças pútridas daquele lugar, mesmo que elas voltassem momentos depois a

vagar por aqueles corredores imundos.

 

 

 

Juntos, agora, Adrom, Cecrope e Dagdha

avançavam contra as hordas malignas que permeavam aquele lugar amaldiçoado. O

Noviço havia mudado o foco de suas ações do combate para o suporte,

concentrando-se em ajudar seus dois companheiros a sofrerem menos ferimentos, e

a serem mais eficazes no combate. Estes enfrentavam as criaturas de forma vigorosa

e impiedosa, vez por outra acompanhados por Adrom. Algumas vezes, o Assassino

atraía várias criaturas na direção do Templário, enquanto este realizava suas

preces. Momentos depois, vários corpos calcinados no chão eram o resultado de

tal tática.

 

 

 

Tal treinamento estava rendendo uma

experiência de combate única para todos. Adrom começou até mesmo a participar

mais ativamente do combate, conseguindo equilibrar melhor suas habilidades de

suporte com sua capacidade combativa. Cecrope e Dagdha sentiam-se felizes em

ver o amigo lutando cada vez mais animado. Era possível ver um sorriso

satisfeito no semblante do Noviço a cada golpe desferido por ele. E tal

sentimento os contagiava, e os impelia a lutarem com cada vez maior afinco e

força.

 

 

 

Fora de Glast Heim, o sol se pôs e se

levantou algumas vezes. Lá dentro, perdia-se a noção de tempo. Era como o

inferno, onde o tempo não passa, e a morte lhe está ao encalço incansavelmente.

No entanto, esta não encontrava estes três guerreiros. Unidos, eles se tornavam

uma força imbatível contra o mal, e seu poder não podia ser rivalizado.

 

 

 

Dias e noites a fio... Combate puro e

intenso... Por fim, os guerreiros foram levados ao seu extremo, e atirados à

exaustão. Mas Adrom sentia que algo de muito bom provinha disso. Além de um

grande fortalecimento do vínculo de amizade entre os três, algo muito valioso

para o Noviço havia sido alcançado. E ele seria eternamente grato a Dagdha por

aqueles dias e noites de treinamento. Jamais seria capaz de pagar ao amigo por

sua imprescindível ajuda. Porém, agora, era hora de ir.

 

 

 

Cansado de tantas batalhas, após se despedir de seu primo

Cecrope, e de seu amigo Dagdha - o Templário -, o Pontifex dos Primus segue

para Prontera, para repousar em seus aposentos, na Taverna Cisne Branco.

 

 

 

- "Olá, senhor Adrom!!! Como vai?!?"

 

- "Olá, Chao! Estou bem... Cansado, mas ótimo! E

estou muito feliz!"

 

 

 

- "Conseguiu? Finalmente conseguiu?"- "Sim, meu amigo! Eu consegui!" - Diz Adrom, colocando a mão sobre o

ombro do amigo. Este, perplexo, corre ao balcão e lhe oferece seu melhor vinho.

No entanto, este pede que ele o guarde e leve para o Monastério da Ordem do

Punho Sagrado, - conhecido como Monastério de Santa Capitolina - onde irá ser graduado,

para que todos possam comemorar tal feito.

 

 

 

Com isso, Adrom escreve um bilhete e entrega a Chao, pedindo que ele deixe

cópias em alguns murais de recados de outros clãs. E assim o taverneiro o faz. 

"Ano de nosso senhor Corellon

Larethian, o deus da Justiça!

 

 

 

Caros amigos e aliados,

 

 

 

É com imensurável alegria, que não pode ser contida, que

anuncio a todos que finalmente consegui alcançar o aprendizado máximo e

finalmente serei graduado como Monge!

 

 

 

Quero compartilhar minha alegria com todos e, por isso,

convido-vos a comparecer em Prontera, diante da Taverna Cisne Branco (Aquela no

lado Sudoeste da cidade), de onde levarei todos ao monastério da Ordem

Monástica do Punho Sagrado, para que assistam minha graduação, e celebrem

comigo numa grande festa que realizaremos, com muita comida e bebida, música e

dança.

 

 

 

Conto com a presença de todos, pois sois todos meus

amigos!

 

 

 

A todos, meus mais felizes e sinceros préstimos!!!

 

 

 

Adrom Thorn"

   

 

----------------------------------------------------------[OFF]Bem... Gostaria de me desculpar com meus leitores, assim como com a moderação do fórum. Não irei postar novos tópicos para minhas fics. Prefiro, mesmo, ressuscitá-las. Foi mal! >.Diários de um Ranger

 Abraço! [/ok]

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 Prontera,

ao cair da tarde.

 

 

 

A grande capital do Império está no ápice de suas atividades, com inúmeros

Mercadores espalhados, com suas lojas e barracas abertas, vendendo de tudo que

possa ser vendido em Midgard. Muitos heróis, cansados de suas batalhas, também

procuram o que comprar, e também um pouco de lazer. Alguns se sentam com amigos

para conversar, enquanto outros estão compenetrados em outros assuntos.

 

 

 

Em meio a tudo isso, e alheio a tudo isso também, está um pequeno Mercador, de

cabelos curtos e alvos, usando um estranho par de óculos no rosto, e uma Maçã

como elmo. Sua aparência não inspira sanidade mental, mesmo sendo ele um rapaz

são e centrado. Ele chama isso de “Marketing de Vendas”, algo que ele

vem pensando em criar e aperfeiçoar.

 

 

 

O pequeno Mercador parece apressado, por mais que não consiga se locomover

rapidamente, dado o peso que carrega em seu carrinho. Ele segue em direção a

uma taverna de Prontera, no lado sudoeste da cidade, chamada Cisne Branco...

 

 

 

Ao chegar à taverna, Sho Lee Ho pôde ver que alguns heróis já estavam ali em

frente, apenas esperando por seu amigo Adrom, que lhes convidara para a festa

de sua graduação como Monge. Ele procura pelo Noviço, mas só consegue ver um

Assassino sentado diante da porta: é Cecrope, que está à espera de seu primo.

 

 

 

- “Saudações, Sho! Como tem passado?”

 

-

“Muito bem, meu caro. Apesar de seus primos terem consumido minhas reservas...

Obrigaram-me a comprar coisas muito caras! E eu ainda fui resolver dar um Punho

Glacial para Adrom. Estou com pouco capital.”

 

-

“Hahahahaha!!! Chora de barriga cheia, Sho! Se você teve que comprar o que eles

pediram, não foi nada mais justo, pois são eles que o sustentam, fornecendo os

tesouros mais valiosos que eles encontram, para que você os venda. E tudo que

eles pedem é que, quando precisarem, você lhes forneça algumas coisas. Quantum

faz o mesmo para mim sem reclamar... Você deveria aprender mais com ele.”

 

-

“Que seja! Eu vim apenas entregar a encomenda que Adrom me fez, para poder ser

usada nessa festa. Pena que não poderei comparecer. Gostaria muito de ver Adrom

se graduando. É uma grande felicidade! Mas preciso recuperar meu rombo

financeiro... Tome! Pegue logo isto, pois estou com pressa! – Diz Sho, entregando quatro pesados embrulhos ao

Assassino.

 

-

“NOSSA! Ungh! Que peso! Ungh! Drakul!!! Drakul, ajude-me aqui, por favor!”

 

-

“Como? Eu? Ah, sim!!! Claro!!!” – Diz o

pequeno Noviço que ali se encontrava – um futuro membro do clã, que ainda

treinava junto aos outros.

 

-

“Até mais ver, Cecrope! Estou com pressa! Bom divertimento para todos!”

 

 

 

E, poucos minutos após a partida do pequeno Mercador, Adrom chega ao local,

onde já se encontravam os Guerreiros do Crepúsculo. Após se saudarem, e todos

se apresentarem uns aos outros, Cecrope cumprimentou Adrom jogando dois pacotes

de sua encomenda para este. Adrom, sobrecarregado, ainda se sentia feliz por

estar com os amigos e, principalmente, por que neste dia, em poucos momentos,

ele seria graduado. Mal conseguia conter sua felicidade!

 

 

 

O tempo foi passando, enquanto mais e mais pessoas chegavam. Adrom tentava dar

atenção a todos, mas isso apenas o deixava mais perdido em meio a tantos

amigos. Velhos companheiros chegavam, como Tales, Florette, Razmo e Zagorn,

enquanto novos amigos eram apresentados, ou os que já eram conhecidos, mas que

ainda se estreitavam os laços, iam chegando também. Todos ali eram igualmente

importantes para o Noviço: Cecrope, Drakul, Dagdha, Razmo, Zagorn, Tales,

Daloran, Carlos Chaos, Rayzo, Edgar Gerad, Miara, e tantos outros, que não

seria possível lembrar todos os nomes. E sua felicidade aumentava

exponencialmente a cada pessoa que chegava ali!

 

 

 

Os heróis ali presentes conversavam, e já pareciam estar comemorando. A festa

já aparentava acontecer, antes mesmo de começar. Estavam ali apenas esperando

que viessem mais companheiros. No entanto, a hora da cerimônia se aproximava, e

Adrom não poderia se atrasar, para não ser punido pelos Mestres. Então abriu um

portal, para que os que estavam ali presentes fossem transportados. Drakul

também abriu outro portal, conduzindo, assim, o restante dos amigos ao Monastério,

com total rapidez.

 

 

 

Da porta do Monastério, Adrom pediu a seus amigos que guardassem silêncio e

respeito, pois os Mestres não se agradavam de ter barulho em seu Monastério,

exceto no local do Anfiteatro. Então todos seguiram o graduando até o local

onde Mestre Muhæ lhe aplicaria seu teste final. Era estranho como aqueles que

tropeçavam, e que certamente cairiam ao chão, repentinamente desapareciam, e

reapareciam na cidade, próximo a uma Kafra. Drakul acabou usando algumas de

suas gemas para buscar os que tropeçaram. Como conseqüência, todos andavam com

o dobro da cautela lá dentro!

 

 

 

Ao chegarem ao local, Mestre Muhæ ainda não estava presente, assim como alguns

que assistiriam à graduação. Longos instantes se passaram, na espera pelo velho

Mestre, enquanto Adrom suava frio e ficava ainda mais tenso. Enquanto as

pessoas conversavam entre si, algo intrigou o Noviço: um membro de seu clã

inimigo – os Anjos do Mal – estava presente! Um sujeitinho chamado Lupes,

portando o antigo brasão roubado dos Primus. O Pontifex dos Primus,

naturalmente, não estava muito confortável com a situação, ainda mais pelo fato

de ser vergonhoso expulsar uma pessoa de uma festa, e mesmo com o fato dessa

pessoa manter-se criando desconfortos, chamando as atenções para si, ao

utilizar suas magias como forma de criar incômodo!

 

 

 

Felizmente, Mestre Muhæ chegou e, com um aceno de sua mão, as forças

espirituais - que permeiam todo o Monastério - simplesmente enviaram o

indesejado para a cidade. Quase todos estavam presentes, e o Mestre alegrou-se

ao ver que seu discípulo possuía tantos amigos, e de tantos clãs conhecidos por

suas missões honrosas, como a Ordem do Dragão, Ordem da Luz, Seguidores de Odin

e Guerreiros do Crepúsculo. Muhæ sorriu silenciosamente quando percebeu a

apreensão de seu discípulo, pois não havia razão para tal. Mesmo assim, ele

suava frio, e isso o divertia.

 

 

 

Quando o último dos convidados chegou, Adrom pediu silêncio aos presentes, pois

seria iniciada sua cerimônia.

 

 

 

Ajoelhado diante de seu Mestre, Adrom começa a cerimônia com o pedido formal:

 

 

 

- “Mestre! Venho,

humildemente, solicitar o teu reconhecimento. Venho solicitar a minha

graduação!”

 

- “Hmmm... Adrom, meu jovem, tens certeza que estás

preparado?”

 

- “Sim, Mestre Muhæ! Treinei arduamente minha vida

inteira para este fim.”

 

- “Minha preocupação, jovem discípulo, não é com tua

técnica, nem com tua doutrina. Afinal, passaste em todos os testes dos outros

Mestres. Aliás, passaste até com muita desenvoltura... No entanto, caro Adrom,

minha preocupação é concernente ao teu comprometimento com os nossos

princípios. São a tua disciplina, tua honra e teu comprometimento que me

preocupam. Teu último teste, discípulo, é um teste mental, pois os físicos já

te foram aplicados, além das doutrinas.”

 

- “Sim, Mestre!” – Diz Adrom, baixando sua cabeça, em

sinal de reverência.

 

- “Adrom Thorn, estás tu comprometido com a missão maior

de propagar a Justiça Divina em Midgard? Estás comprometido a disseminar e

fazer valer, em palavras, ações e exemplos, a vontade dos deuses, mesmo que o

tenha que fazer através de teus punhos e tua técnica? Estás preparado para ser

o Punho da Justiça Divina em Midgard?”

 

- “Sim, Mestre! Para isso nasci, treinei, arregimentei

companheiros de causa, fundei um clã, e para isso sirvo ao meu senhor Corellon

Larethian – deus dos elfos, e da Justiça! Nasci e fui enviado a Midgard para

ser o Punho da Justiça Divina de Corellon aqui em Midgard. Para PUNIR e

EXPURGAR o mal, e ensinar as crianças, servindo-lhes de exemplo, para doutrinar

aos que estão perdidos, ajudar aqueles que necessitam, trazer a paz e a justiça

àqueles que não as tem. Nasci para ser o Punho da Justiça Divina, e vivo deste

propósito, e para este propósito.”

 

 

 

Após dizer isso, alguns dos presentes intrigaram-se com o fato de Adrom

adorar um deus élfico. Outros apenas sorriram, pois aquilo muito lhes

interessava. Tales e Florette apenas observaram tal comoção à volta do Noviço.

Eles sabem e conhecem a verdadeira face do amigo, e sabem que esse é um assunto

ainda delicado e não resolvido em Midgard, por mais que todos os clãs afirmem

que não possuem absolutamente nada contra os Elfos. Zefyr, então, faz uma breve

mesura, enquanto olha à sua volta.

 

 

 

- “Muito bem, jovem discípulo! Sempre te observei durante

teu doutrinamento. Tu és um rapaz sério, dedicado e virtuoso! Por vezes,

deixamos tesouros valiosos à mostra, a teu alcance, mesmo assim não caíste na

tentação de pegá-los. Muitos já reprovaram neste teste. Tu te mostraste honesto

e compromissado com o princípio do desapego aos bens materiais.”

 

- “Sim, Mestre!” – Disse Adrom, humildemente.

 

- “Deixe-me ver... Tu és doutrinado no estilo Felino –

que te confere velocidade e astúcia, tal qual a de um Assassino -, estilo do

Espírito Divino – que te confere as Esferas Espirituais, e a capacidade de

usá-las para vários fins -, estilo do Dragão – que te permite o uso do Último

Dragão, além de poder usar sua Fúria -, estilo da Terra – que te confere uma

resistência fenomenal, além de te fazer capaz de paralisar teus inimigos com o

Dilema da Terra - e, finalmente, o estilo do Punho da Justiça Divina, ou Punho

Executor – que te confere nosso maior poder de ataque, o Punho Divino, mais

conhecido como Punho Supremo de Asura!”

 

 

 

Enquanto Mestre Muhæ dizia essas coisas, Adrom mantinha-se reverente,

mas lembrava de cada parte de seu árduo treinamento, realizado ali dentro, sob

a tutela de vários Mestres. Era elogiado por sua versatilidade, e criticado por

alguns candidatos. Mas não se importava. Sabia que o melhor caminho para si era

esse. E acabava se lembrando do quanto sofreu e penou para atingir seu ápice em

experiência como Noviço. Foi uma longa, cruel e penosa jornada. Porém, tudo

isso estava sendo compensado por este momento.

 

 

- “Teu corpo já possui um fluxo

de Ki diferente de todos os demais seres humanos, pois teu sangue e tua energia

fluem como a nossa. Ele é quase como o de um Monge. Mas... Agora vem um teste

para teu Espírito. Se este for verdadeiro e bom, comprometido com os deuses, tu

serás pleno e abençoado por eles, e terás um corpo de Monge para sempre. Caso

contrário, a técnica que a Mestra Duhæ usou em ti, para alterar teu fluxo de

energia, irá matar-te em alguns dias. Todos que vieram até aqui com más

intenções, hoje, não mais estão vivos para sujar nosso legado... Beba a Poção

que Mestre Taomon te deu, jovem! AGORA!”

 

 

 

Adrom bebe a Poção Verde do Espírito. No entanto, por mais que estivesse

confiante de que era digno, pois assim Corellon o havia feito e doutrinado, ele

começou a se sentir mal. A poção começou a queimá-lo por dentro, como se todo o

seu corpo estivesse em chamas... Não só o corpo, mas seu espírito queimava! A

dor era terrível!

 

 

 

Ele tentou conter a dor, mas não conseguiu, e acabou urrando e gemendo de tanta

dor. Ninguém à sua volta entendeu o que estava acontecendo, e ficaram

preocupados. Tales se levantou, e Cecrope também, enquanto os outros expressavam

puro espanto. Em meio a tudo isso, Mestre Muhæ apenas observava seu discípulo

com frieza.

 

 

 

- “Me-Mestre... Eu... Eu não

entendo...” – Disse

Adrom, temeroso.

 

- “Discípulo tolo! Se teu espírito fosse falso, ou

não fosse valoroso como o é, a poção não faria efeito algum, e tu irias embora

daqui ainda como um Noviço, para morrer alguns dias depois. Como teu espírito é

virtuoso e puro, a poção queimou o que te restava de impureza, tanto

espiritual, quanto física. Agora és um Monge pleno, puro e santo! Agora é o

momento de teu último teste: Enfrentar-me numa batalha mental. Prepara-te!”

 

- “Após este último teste, graduar-te-ei e dar-te-ei teu

novo traje: o Manto dos Monges! E carregarás para sempre o nosso legado!”

 

 

 

Muhæ e Adrom fecham seus olhos, e se concentram. Se houvesse algum outro Monge

no local, ele veria as energias espirituais de Adrom e de seu Mestre emanando

de seus corpos e se encontrando, parecendo se confrontarem. O Mestre não

buscava derrotar seu discípulo, tão somente testar seu potencial durante o

combate, e a força de seu espírito. Por vários instantes, na mente de ambos,

golpes, e seqüências destes, eram desferidas entre eles.

 

 

 

A supremacia de Muhæ era óbvia, mas Adrom era diferente da maioria, pois seu

corpo estava em maior equilíbrio. Suas habilidades eram todas altas, e ele

combinava tudo aquilo que se faz necessário num Monge. O Mestre percebeu essa

capacidade, e viu que seu discípulo tinha o potencial necessário, aliado a um

espírito puro e correto. Ele, então, interrompeu o teste, aprovando seu

discípulo.

 

 

 

Com um gesto de sua mão, Muhæ

apontou para Adrom e uma forte luz atravessou o teto. Era uma luz dourada

intensa! Neste momento, as roupas de Adrom mudaram para o Traje de Monge. No

punho dele, apareceu um cordão de cotas metálicas douradas, e uma reluzente lua

crescente, como pingente, feita de ouro branco, cravada com diamantes! O novo

Monge reconheceu o símbolo. Ele sabia que era um presente de seu deus: Corellon

Larethian.

 

 

 

- “Obrigado, pai! Com este

símbolo, estarei eternamente ligado à tua vontade!”

 

- “Adrom Thorn, tu provaste teu valor em vários testes, e

hoje és um novo homem: um Monge da Ordem do Punho Sagrado, guerreiro do

Estilo do Punho da Justiça Divina!”

 

- “Vá! Comemora com teus amigos! Mas, não esqueça,

carrega este legado com sabedoria e honra... Jamais nos decepcione!”

 

- “Obrigado, Mestre Muhæ! Jamais decepcionarei o senhor!” – Diz Adrom, reverenciando seu Mestre ao se

curvar levemente em sua direção, e juntar suas mãos num gesto que denotava a

contenção da violência.

 

 

 

Agora como Monge, Adrom volta-se para os amigos, que erguem flores e acenam,

congratulando-o. Todos o cercaram e, felizes, o cumprimentavam. Até que Muhæ,

irritado com o barulho, mandou-lhes ficar em silêncio. Assustados, os

convidados obedeceram, e seguiram o recém-graduado até o anfiteatro. No meio do

caminho, como a maioria não conhecia bem o Monastério, destes, alguns acabaram se

perdendo. Inclusive Cecrope, que estava com um dos pacotes que Sho havia lhe

entregado. Fato este que obrigou o então anfitrião a buscá-los, atrasando o

começo da celebração.

 

 

 

Após alguns instantes, todos estavam no Anfiteatro. E Adrom falou a todos:

 

 

 

- “Amigos!

Peço-vos um breve momento de atenção! Gostaria de dizer que, para quem está com fome, temos

PecoPeco na brasa, e para quem tem sede, temos Vinhos, Sucos, Chás e Hidromel.

Para quem não come carne, temos frutas diversas! Quero desejar que todos possam

se divertir e saciar! Boa festa a todos!”

 

- “Agora, sir Edgar, gostaria que nos tocasse umas

melodias.”

 

- “Qual canção gostarias de ouvir?”

 

- “Todas as que quiseres cantar! O Palco é teu, meu

caro... Faça teu espetáculo!”

 

 

 

Edgar Gerad começou a tocar suas canções, entretendo a todos, enquanto Adrom,

Cecrope e Drakul distribuíam PecoPeco na brasa, Vinho, Sucos e Chás, além de

Frutas diversas. Os convidados, felizes, congratulavam-no, e comiam e bebiam,

aproveitando o momento para se descontraírem de suas missões e

responsabilidades. Todos conversavam e riam. Tentando dar atenção a eles e, ao

mesmo tempo, não conseguindo dar atenção a ninguém, pois estava deveras atrapalhado

e assoberbado, Adrom andava para lá e para cá. No entanto, o que se podia ver,

constantemente, em seu rosto era um grande sorriso!

 

 

 

Momentos depois, já quase no fim da festa, Dagdha chamou Adrom, pois precisava

de um favor. Ao se aproximar, ele apresentou um amigo seu: Salamander’s. O

Ferreiro felicitou o Monge por sua conquista e, após poucos instantes de uma

breve conversa, Adrom abriu-lhes um portal para Prontera, sem imaginar o que os

amigos tramavam...

 

 

 

A festa continuava correndo bem. Adrom tentou, ainda, sentar-se para conversar

com Florette e Tales, sendo interrompido pela chegada de uma mensagem,

magicamente transmitida pelos poderes de uma Kafra. Era Dagdha novamente. Ele

pedia que Adrom fosse ter com ele em Prontera. Avisou a todos, então, que teria

de se ausentar por breves instantes.

 

 

 

Ao chegar à cidade de Prontera,

encontrou Dagdha, Miara e Salamander’s juntos, próximos à Estalagem. Estranhou

o fato, dado que Miara havia saído apressada, em socorro de uma pessoa

conhecida sua e, mesmo naquele momento, ainda estava apressada, pois deveria

retornar para sua casa, a fim de repousar. Mas não entendeu o que os três

faziam juntos ali, até que o Templário estendeu suas mãos, entregando a Adrom

dois pares de Punhos elementais, que o Ferreiro acabara de forjar, com a ajuda

de Miara.

 

 

 

Adrom mal pôde conter-se, pois era um presente bom demais, e ele não julgava

ser digno de tamanho dispêndio por parte de Salamander’s e de Dagdha. Mas o

amigo insistira. Seria seu presente, para que este pudesse cumprir sua missão

mais facilmente. E tudo isso o deixou feliz demais! Eles sorriam, felicitando-o

por sua conquista.

 

 

 

- “Parabéns, meu caro!!!

Espero que seja de boa valia este presente!” – Disse Dagdha.

 

- “Sim! Espero que minha forja possa ser de seu agrado,

meu caro! Parabéns por sua conquista!”

 

- “Com a Benção de Odin, e com sua Glória, essa forja

jamais desagradaria Monge algum! Mas devo pedir-lhes perdão, amigos, pois devo

me ausentar agora. Devo retornar a minha casa. Mais uma vez, Adrom, parabéns!” – Disse a

gentil Sacerdotisa.

 

- “Obrigado, amigos! Muito obrigado mesmo! Eu não mereço

tanto... Mas... Sim! Esses Punhos jamais estariam fora de meu agrado, caro

Sala! E, Dag, tu já me ajudaste tanto em meu treinamento, já fostes um dos que

me proporcionaram chegar aqui mais rapidamente, com uma experiência de combate

inestimável. Presente maior tu não poderias dar! Mesmo assim, tu ainda me

presenteias com estes Punhos... Não sei o que dizer!”

 

- “Não precisas dizer nada, meu amigo. Tua felicidade já

me é paga! Agora, voltemos à festa!”

 

 

 

Dagdha e Adrom se despedem de Salamander’s e Miara, que seguem seus

caminhos, enquanto os amigos entram num portal, chegando ao Anfiteatro do

Monastério, infelizmente, no fim da festa. Lá estavam apenas Zagorn, Cecrope,

Drakul e Razmo. Eles já haviam limpado o local, e apenas aguardavam o retorno

de Adrom. Estavam sentados no palco, conversando e brincando entre eles. Quando

o Monge e o Templário chegaram, e viram que a festa já havia terminado, propuseram

a única outra coisa que faria a todos ali felizes: DESTRUIR O MAL EM GLAST

HEIM!

 

 

 

E, então, todos seguiram para a amaldiçoada capital, onde permaneceram, por

mais algumas horas, até que fossem repousar de sua eterna guerra contra o mal,

e felizes em cumprir essa missão. Estavam felizes em ver a empolgação de seu

amigo, com as novas habilidades, e felizes em ver o progresso destas mesmas

habilidades. Glast Heim, e suas criaturas amaldiçoadas, seriam também

testemunhas dessa nova evolução.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Epílogo

 

 

 

Glast Heim, a capital do Mal!

 

 

 

Dois dias após sua formatura, Adrom batalhava incansavelmente contra as

criaturas malignas. Satisfeito com a evolução de suas habilidades, e empolgado

por ver os efeitos práticos de seu treinamento, ele continuava a treinar,

enquanto destruía aquelas criaturas das trevas. Lembrava-se de como era

difícil, semanas antes, para ele combater ali, e de como dependia da ajuda de

outros, e dependia de apenas dar suporte aos seus amigos, e tentava enfrentar

certas criaturas apenas com sua cura, enquanto agora ele encarava todas com

seus próprios punhos! Agora, tudo era diferente! Tudo era muito diferente...

 

 

 

Adrom treinava o Estilo Felino e o Estilo do Espírito Divino, quando encontrou

uma Noviça em perigo. Uma Mosca Caçadora – o terror de todos os Noviços e

Sacerdotes do local – estava seguindo a moça, que tentava correr, mas tropeçara

num escombro do local. A Mosca avançava ferozmente em direção à pequena, quando

Adrom pôs-se a correr, enquanto trocava seu Punho Flamejante, por um Punho

Mineral, e pulou na frente da Noviça. Ela apenas olhava assustada, enquanto ele

enfrentava o monstro corajosamente. Grata, ela o curou e abençoou, em nome de

Odin, ao passo que este destruía a criatura.

 

 

 

Após isto, ambos se sentaram, e ficaram conversando, por longos momentos.

Estavam cansados do dia de batalhas, e queriam um pouco de merecido descanso.

Permaneceram a conversar e se conhecerem. O nome da moça era Jomjak – uma

poderosa Noviça, que treinava para se tornar uma Sacerdotisa de Odin.

 

 

 

Adrom falava a ela de sua missão, de sua vida, e de seu clã. Ela contou a ele

como seu antigo clã, que possuía missão semelhante, se dissolvera, causando-lhe

uma grande decepção e mágoa. Ele, no entanto, convidou a moça, e pediu que ela

convidasse seu noivo, para que participassem de sua missão, junto com ele, como

aliados. Entretanto, ela se sentia um tanto arredia à idéia, visto que estava

ainda receosa quanto a ingressar num clã como seu antigo, exatamente pelo

acontecido. Por isso, resolveu que continuaria no clã que estava ligada.

 

 

 

Mas, para seu infortúnio, olhos sombrios os observavam nas trevas. Olhos

tomados de ódio e vilania, que desejavam apenas a morte e o sofrimento dos

humanos. Eram os olhos do Rei das Trevas! E este não demorou a aparecer. Adrom

ouviu seu urro à distância, e viu quando o Maldito se aproximava rapidamente.

No mesmo instante, Jomjak, que jamais havia visto tal ser de pura maldade,

pasmou-se e, por puro reflexo, Teleportou-se assim que Adrom pediu que ela

fugisse. Ele, entrementes, não teve tempo de se Teleportar, também, pois um

poderoso Relâmpago o atingiu, e tentáculos de sombra o alvejaram, empurrando-o

para a parede mais próxima. Enquanto era empurrado, trocou seu Punho Mineral

pelo Punho Flamejante, novamente, olhando o Rei das Trevas com olhos de puro

ódio. Aquela criatura desprezível lhe havia tomado sua vida, e a de amigos

preciosos...

 

 

 

- “Estás feliz com tua conquista, Monge? Quer dizer que, agora, és verdadeiramente

um Monge? Mas, cretino miserável, saiba que isto não irá durar, pois tua vida

acabará agora! Desta vez, não deixarei vestígios! Desta vez, não poderás ser

ressuscitado! E, depois, matarei a todos que estão neste Cemitério, e os

incorporarei a meu exército, por puro capricho de comemorar tua morte. Todos

aqui irão se tornar meus Carniçais e Zumbis... Serão exterminados por seus

iguais, futuramente! Irônico e belo! Ahahahahah!”

 

 

 

Inesperadamente, o cordão de Cotas, que Adrom recebera no Monastério, de seu

deus Corellon, emitiu um forte brilho, cegando o Rei das Trevas. E Adrom jamais

temeria, novamente, o Rei das Trevas!

 

 

 

- “Não,

maldito! Tu não irás tirar a vida de ninguém, hoje! Não irei morrer nas tuas

mãos novamente. E, em breve, expurgar-te-ei deste mundo!”

 

 

 

O Rei das Trevas gritava de dor,

enquanto Adrom usava as chamas de seu Punho

Flamejante, desferindo várias seqüências de golpes, aproveitando a

cegueira de seu inimigo, sem saber que a dor mais lancinante que o Rei das

Trevas sentia foi quando tal Cota tocou a pele do braço da criatura. Mesmo

assim, a criatura desferiu um forte golpe, e sacou a Balmung.

Adrom, quando viu a espada, pasmou-se! Ficou sem reação! Como ela estaria de

volta, se ele a havia destruído, no passado? Quem poderia tê-la forjado

novamente, se ela havia sido forjada por Odin? Era algo inconcebível!

 

 

 

O Rei das Trevas avançava, ainda cego e desorientado, mas furioso para cima de

Adrom. Este não teria chances, visto que Balmung deixava a criatura muito mais

poderosa, e ela já não brincava mais com ele, como fizera no passado. No

entanto, um membro da Ordem Sacerdotal tocou Adrom, teleportando-o para longe,

enquanto este, corajosamente, enfrentou o Rei das Trevas.

 

 

 

Adrom, por coincidência, ou não, foi aparecer ao lado de Jomjak. Como estava

preocupado com ela, isso já lhe serviu de alívio. E ambos se tranqüilizaram ao

verem um ao outro. Ela havia conseguido fugir, e ele fora retirado do combate.

E contou a ela sua história. Porém, a voz do Rei das Trevas ecoou por todo o

Cemitério, quando este gritou:

 

 

 

- “MONGE COVARDE! AINDA HEI DE DESTRUIR-TE,

CRETINO!”

 

 

 

O grito aterrorizante da criatura estremeceu a todos no local. Adrom, porém, ia

começar a correr na direção do vilão, quando foi detido pela Noviça que, com

olhos marejados, e claramente aterrorizada, segurou seu braço e lhe pediu que

não fosse. Este, então, levou a moça para um local seguro, onde conversaram

mais um pouco, até que ela se retirasse para descansar em sua casa.

 

 

 

Após a partida de Jomjak, Adrom levantou-se, invocou suas Esferas Espirituais e

se preparou devidamente para o combate. Mas, para sua decepção, o Rei das

Trevas já não se encontrava mais no Cemitério. Resoluto, voltou a destruir,

ainda com mais determinação, as vis criaturas daquele local amaldiçoado.

Enquanto mortos levantavam de suas tumbas, os Punhos Flamejantes pulsavam calor

e fúria, e os olhos de Adrom eram pura coragem e determinação. A cada criatura

que tombava, Adrom sentia-se mais poderoso. E estava determinado a lutar,

treinar, e se aperfeiçoar, até que seu punho pudesse, então, derrubar o próprio

Rei das Trevas! 

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Um novo dia nasce em Rune-Midgard. Com esse nascimento,

surgem os primeiros raios solares. Porém, tal luz não chega a atingir a

conhecida capital amaldiçoada. Mas seu calor tênue pode ser sentido. E, na copa

de uma árvore, próximo aos muros da famigerada Glast Heim, vê-se a silhoueta de

uma pessoa sentada, parecendo meditar. Com o aumento gradativo da claridade

local, podem-se perceber as nuances que, facilmente, identificariam aquela

pessoa: os cabelos prateados soltos, cobrindo seus ombros, e uma grande

tatuagem em forma de uma lua crescente sobre seu peito nu. Seu semblante

expressa serenidade, apesar da proximidade com um dos lugares mais perigosos do

reino. Então seus olhos se abrem, revelando a dourada íris. Ele respira fundo,

levantando levemente sua fronte, expressando um extremo prazer em observar mais

uma alvorada.

 

 

 

Habilmente, ele fica de pé sobre os galhos nos quais

repousou, segurando seu manto nas mãos. O corpo moldado por muitas batalhas,

forte e imponente, ostenta-se diante do sol, de braços abertos, recebendo o

calor que o astro emana. Em seguida, ele veste seu manto monástico, e começa a

amarrar seus prateados cabelos de uma forma que pudesse cobrir e esconder suas

protuberadas e pontudas orelhas, que lhe caracterizavam como um elfo. Apesar de

seu orgulho e amor por sua raça, ele sabe que não pode ser descuidado em um

mundo onde a maior parte da população ainda não aceita a presença de sua etnia.

E, então, uma energia azulada cobre seu corpo e, num piscar de olhos, ele

desaparece.

 

 

 

Em seu treinamento com o amigo de Cecrope, Malyon Dragor, e

o divertido Bardo Raul Seixas (cuja "mira" de suas habilidades

"piadísticas" anda torta), Adrom acabava por ter que ir a Prontera

várias vezes, a fim de buscar Raul e Malyon, pois estes estavam repousando na

Taverna, enquanto ele repousava em árvores, próximo a Glast Heim, um velho

costume seu dos tempos de Fâerün. Este, então, é mais um dia que o

recém-formado Monge acaba indo a Prontera com esse fim, quando resolve ler os

recados no mural do clã. Já estava na Taverna há algum tempo, e já havia tomado

seu desjejum ali. Ele estava muito tranqüilo, apesar de ainda sofrer os efeitos

da euforia por sua recente graduação, e por sua evolução.

 

 

 

Ele começou a ler os recados, e viu que havia um da doce Serena, a pequena

Mercadora, aspirante a Alquimista, por quem ele nutre um sentimento paternal,

mesmo sabendo que ela nutre outros sentimentos a seu respeito. Tal mensagem era

um pedido de desculpas por sua ausência, e relatando sobre seu treinamento. No

entanto, no final, Adrom tornou-se pálido como a própria neve, e ficou trêmulo.

O que ali estava escrito poderia não dizer nada, poderia ser pura coincidência,

ou obra de Vecná. Mas, sendo o que quer que fosse, aquilo era um fato

perturbante para ele, e o pensamento que lhe passou pela cabeça o deixou

intrigado.

 

 

 

- "Será que era realmente ela? Mas Jeffrey disse que ela havia partido

na direção de Juno, na época em que aquela estrada era proibida... Depois

disso, não se teve mais notícias! Eu mesmo procurei por indícios dela por anos!

Será que... Não pode ser!"

 

- "Senhor Adrom? Algo errado? O senhor está pálido.

Espere! Eu lhe trarei uma vitamina, e o senhor descansará um pouco em seus

aposentos, antes de partir novamente. Não deixarei o senhor partir para treinar

nesse estado!"

 

- "Obrigado, Chao, mas estou bem! Apenas alguns pensamentos

que me vieram atormentar. Coisa importante, mas que não convém dizer agora. De

qualquer forma, aceito a vitamina! Ela me ajudará no treinamento de hoje."

 

 

 

Adrom permanece em silêncio, apenas refletindo sobre vários fatos e recordações,

enquanto Malyon e Raul se encontram com ele ali. Instantes depois, Chao traz a

vitamina, e ele a degusta, enquanto escreve um bilhete.

 

 

 

"À pequena Serena,

 

 

A festa estava realmente ótima! Entristeci-me de não ver-te, nem a Mu, em minha

graduação. No entanto, tua tia Florette estava conosco, e isso muito me

alegrou. Ela poderá te pôr a par de todos os acontecimentos. De qualquer forma,

dentro em breve, iremos nos ver, e tu poderás me felicitar, mesmo atrasado...

 

 

Fico feliz em saber que teu treinamento tem rendido bons frutos. Novamente,

deixo meu oferecimento em favor de ajudar-te, e a Mu, nessa empreitada. Meu clã

é importante para mim, e nada me impediria de ajudar meus irmãos, mesmo meu

próprio treinamento, ou o próprio Rei das Trevas, jamais poderiam deter-me

desse intuito.

 

 

Peço que, em relação à tua inscrição na Academia de Alquimia, tu fiques

tranqüila. Na medida do possível, tentarei conversar com pessoas que possam

facilitar tua entrada, posto que apenas tua idade, a meu ver, não é óbice algum

nisto. Falarei com os Dragões, visto que, notoriamente, a Ordem do Dragão tem

certa influência no Império. Talvez eles possam ajudar-te com isso, minha

querida irmã.

 

 

Quanto ao que me disseste, ao final de teu recado, eu acho que talvez conheça

alguém sim. No entanto, todas as pistas que tive dela, e tudo o que havia

acontecido, levavam-me a crer que ela estivesse MORTA. No mínimo, ela estaria

desaparecida. Mas penso que tu e Mu deveis manter vossos olhos bem abertos, a

fim de descobrir quem é essa mulher.

 

 

Sem mais, espero-te na reunião.

 

 

Fraternalmente,

 

 

 

 

Adrom Thorn"

 

 

 

 

 

Após pregar o recado, Adrom se retira com Malyon e Raul, e treina em Glast Heim

mais uma vez. Mas sua mente estava distante. Seu treino estava fadado a não

render, desta vez.

 

 

 

Longe dali, em uma dimensão onde apenas os deuses caminham

por suas pradarias, um deles, parecendo um homem esguio, observa a face de um

de seus Machados. A lâmina da arma, polida e reflexiva como um espelho, não

mostrava a face de seu dono, mas sim a face de alguém que fazia aquele ser

rosnar e se enraivecer. Porém, o que ele enxergava, agora, era uma chance de

confundir ainda mais seu inimigo, e tentar atrapalhá-lo, e desviá-lo de seu

intento. Gargalhando, então, moveu seu indicador na direção de sua arma, e ela

mostrou a imagem de outra pessoa. Com apenas um gesto, a aparência daquela

mulher mudou completamente, e uma aura estranha a permeou.

 

 

 

- “Quando vires um

Monge de cabelos prateados, desapareça!”

 

 

 

..............................................

 

 

 

Desde

que fundara o clã, Adrom instituiu algumas regras, dentre as quais estava a que

criava reuniões semanais para os membros do clã, onde conversariam, desde os

assuntos mais fúteis e rotineiros, até fatos importantes. Servia tanto para

mantê-los unidos, quanto para organizar melhor as atividades que exerciam em

Rune-Midgard. Tais reuniões eram chamadas de Trivialis Cotio, exatamente por seu caráter trivial. No entanto,

algumas vezes esses encontros simplesmente não aconteciam. O principal motivo

era quando ninguém aparecia, para a tristeza do Pontifex. E foi o que aconteceu

nesta noite, apesar das presenças de Razmo, Mu e Cecrope, os quais ele

encontrou diante da taverna. Adrom, ainda pensativo a respeito do recado de

Serena, acaba adiando a reunião desta noite, por falta de quórum, pois os

outros membros não estavam presentes.

 

 

 

No entanto, em meio à conversa, Raz fala ao clã sobre itens misteriosos, que

seriam do interesse do clã encontrar, para que tivessem um trunfo em sua luta

contra o mal. Para fazer valer a Justiça Divina, deveriam recuperar esses ítens

antes que pessoas mal intencionadas pusessem as mãos neles.

 

 

 

Para tanto, partiram diretamente para a cidade de Comodo, onde começaram sua

busca. Por horas, foram investigando o caso a fundo, colhendo pistas e juntando

peças. De juntar todas essas peças, acabaram por concluir que deveriam seguir

para Al de Baran, onde mais pistas poderiam ser encontradas. Raz parecia ter

muito conhecimento, pois já investigava o assunto havia dois anos. Desde que ingressou

no clã, praticamente.

 

 

 

Foi, então, que os olhos de Adrom se fixaram numa Assassina que por ali

passava. Ela era familiarmente bela, apesar de morena. Para deixá-lo ainda mais

chocado, ele a ouviu dizer, para a Kafra local, que seu nome era Annabel Lee...

O Monge ficou estático!

 

 

 

Uma grande amargura tomou conta de seu peito, e ele se aproximou da moça,

esperando poder ser reconhecido. Mas ele estava diferente do que costumava ser

no passado... Mesmo assim, procurou falar com ela, mas foi completamente

ignorado. E, tão misteriosamente quanto havia surgido, a Assassina desapareceu.

 

 

 

Adrom ficou sem saber o que fazer. Não sabia, também, o que dizer. Raz e Mu

ficaram preocupados, enquanto o amigo caminhou até a beira do mar e sentou-se,

contemplando-o. Parecia tentar refletir. Até mesmo retirou seu chapéu, sua

máscara e até seus óculos, parecendo ignorar o risco de as pessoas verem a

incomum cor de seus olhos. Mas as lágrimas lhe escorriam pelo rosto, por mais que

ele tentasse evitar.

 

 

 

- "Só pode ser coisa de Vecná... É a única explicação!"

 

-

"Adrom... Era uma visão! Uma aparição... Não fique assim!" – Disse Razmo, tentando acalmar

o amigo.

 

-

"Eu... É..." – O Monge tentava falar, mas as palavras lhe sumiam da boca. Ele

simplesmente não conseguia pronunciá-las, por mais que tentasse. - "É

que... É que eu... Eu já havia perdido as esperanças! E, então, vem esse OUTRO

sinal. Já não sei mais no que pensar."

 

-

"Adrom, meu amigo, pense em nossa missão! Temos que continuar..."

 

-

"Mu tem razão, Adrom! Vamos continuar. Com estes ítens, poderemos cumprir

nossa missão. Assim, nós iremos garantir o bem estar de todos os nossos

queridos, incluindo Anabelle."

 

-

"Sim. Estão certos, amigos! Vamos buscar a Justiça Divina! É nossa missão,

nossa prioridade!" - Diz Adrom,

enquanto enxugava suas lágrimas e recolocava seus equipamentos.

 

 

 

Após isso, foram para Al de Baran. De tão distraído, Adrom acabou pagando um

portal equivocado de Geffen para Comodo, e depois teve que usar uma Gema, a fim

de voltar para Morroc com seu próprio Portal, de onde pegou outro portal

equivocado para Prontera. Foi então que se viu obrigado a percorrer o caminho

até Al de Baran à pé, pois seus recursos haviam se esgotado. Aproveitaria o

tempo e a caminhada para pensar... Refletir sobre tudo isso, e pôr suas idéias

em ordem.

 

 

 

Em Al de Baran, durante as investigações, mais mistérios seriam revelados. Mistérios

estes que nublavam o caminho para a aquisição das quatro espadas lendárias.

Havia rumores de que estavam perdidas, e que seria impossível seguir os rastros

de seu paradeiro. Por conta disso, e do cansaço em que se encontravam, os

heróis resolveram descansar, para que continuassem sua investigação em outra

ocasião mais oportuna.

 

 

 

Essa noite, porém, Adrom não meditaria suas costumeiras quatro horas de

"sono élfico", pois ele não conseguia relaxar o suficiente. Nem sua

mente e seu coração o deixariam em paz tão cedo. A imagem de Anabelle não saía

de sua mente, e uma grande confusão, e um enorme sentimento de remorço lhe

corroia. Se a encontrasse, e ele não resistisse a ela, significaria repetir o

erro da traição que cometera contra sua esposa, no passado. Mas, agora, não

havia mais a desculpa da influência do espírito de Adrom Häggen, pois este

havia ascendido ao Valhalla, após seu nobre sacrifício junto com Thorn. Mesmo

assim, os sentimentos do elfo estavam abalados, e ele se encontrava

completamente consternado.

 

 

 

A imagem da aflição do Monge apenas aumentava o som das gargalhadas que se

faziam ouvir em Asgard. Era apenas mais uma vitória daquela batalha ancestral

entre os dois arqui-inimigos. 

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Um novo dia nasce em Rune-Midgard. Com esse nascimento,

surgem os primeiros raios solares. Porém, tal luz não chega a atingir a

conhecida capital amaldiçoada. Mas seu calor tênue pode ser sentido. E, na copa

de uma árvore, próximo aos muros da famigerada Glast Heim, vê-se a silhoueta de

uma pessoa sentada, parecendo meditar. Com o aumento gradativo da claridade

local, podem-se perceber as nuances que, facilmente, identificariam aquela

pessoa: os cabelos prateados soltos, cobrindo seus ombros, e uma grande

tatuagem em forma de uma lua crescente sobre seu peito nu. Seu semblante

expressa serenidade, apesar da proximidade com um dos lugares mais perigosos do

reino. Então seus olhos se abrem, revelando a dourada íris. Ele respira fundo,

levantando levemente sua fronte, expressando um extremo prazer em observar mais

uma alvorada.

 

 

 

Habilmente, ele fica de pé sobre os galhos nos quais

repousou, segurando seu manto nas mãos. O corpo moldado por muitas batalhas,

forte e imponente, ostenta-se diante do sol, de braços abertos, recebendo o

calor que o astro emana. Em seguida, ele veste seu manto monástico, e começa a

amarrar seus prateados cabelos de uma forma que pudesse cobrir e esconder suas

protuberadas e pontudas orelhas, que lhe caracterizavam como um elfo. Apesar de

seu orgulho e amor por sua raça, ele sabe que não pode ser descuidado em um

mundo onde a maior parte da população ainda não aceita a presença de sua etnia.

E, então, uma energia azulada cobre seu corpo e, num piscar de olhos, ele

desaparece.

 

 

 

Em seu treinamento com o amigo de Cecrope, Malyon Dragor, e

o divertido Bardo Raul Seixas (cuja "mira" de suas habilidades

"piadísticas" anda torta), Adrom acabava por ter que ir a Prontera

várias vezes, a fim de buscar Raul e Malyon, pois estes estavam repousando na

Taverna, enquanto ele repousava em árvores, próximo a Glast Heim, um velho

costume seu dos tempos de Fâerün. Este, então, é mais um dia que o

recém-formado Monge acaba indo a Prontera com esse fim, quando resolve ler os

recados no mural do clã. Já estava na Taverna há algum tempo, e já havia tomado

seu desjejum ali. Ele estava muito tranqüilo, apesar de ainda sofrer os efeitos

da euforia por sua recente graduação, e por sua evolução.

 

 

 

Ele começou a ler os recados, e viu que havia um da doce Serena, a pequena

Mercadora, aspirante a Alquimista, por quem ele nutre um sentimento paternal,

mesmo sabendo que ela nutre outros sentimentos a seu respeito. Tal mensagem era

um pedido de desculpas por sua ausência, e relatando sobre seu treinamento. No

entanto, no final, Adrom tornou-se pálido como a própria neve, e ficou trêmulo.

O que ali estava escrito poderia não dizer nada, poderia ser pura coincidência,

ou obra de Vecná. Mas, sendo o que quer que fosse, aquilo era um fato

perturbante para ele, e o pensamento que lhe passou pela cabeça o deixou

intrigado.

 

 

 

- "Será que era realmente ela? Mas Jeffrey disse que ela havia partido

na direção de Juno, na época em que aquela estrada era proibida... Depois

disso, não se teve mais notícias! Eu mesmo procurei por indícios dela por anos!

Será que... Não pode ser!"

 

- "Senhor Adrom? Algo errado? O senhor está pálido.

Espere! Eu lhe trarei uma vitamina, e o senhor descansará um pouco em seus

aposentos, antes de partir novamente. Não deixarei o senhor partir para treinar

nesse estado!"

 

- "Obrigado, Chao, mas estou bem! Apenas alguns pensamentos

que me vieram atormentar. Coisa importante, mas que não convém dizer agora. De

qualquer forma, aceito a vitamina! Ela me ajudará no treinamento de hoje."

 

 

 

Adrom permanece em silêncio, apenas refletindo sobre vários fatos e recordações,

enquanto Malyon e Raul se encontram com ele ali. Instantes depois, Chao traz a

vitamina, e ele a degusta, enquanto escreve um bilhete.

 

 

 

"À pequena Serena,

 

 

A festa estava realmente ótima! Entristeci-me de não ver-te, nem a Mu, em minha

graduação. No entanto, tua tia Florette estava conosco, e isso muito me

alegrou. Ela poderá te pôr a par de todos os acontecimentos. De qualquer forma,

dentro em breve, iremos nos ver, e tu poderás me felicitar, mesmo atrasado...

 

 

Fico feliz em saber que teu treinamento tem rendido bons frutos. Novamente,

deixo meu oferecimento em favor de ajudar-te, e a Mu, nessa empreitada. Meu clã

é importante para mim, e nada me impediria de ajudar meus irmãos, mesmo meu

próprio treinamento, ou o próprio Rei das Trevas, jamais poderiam deter-me

desse intuito.

 

 

Peço que, em relação à tua inscrição na Academia de Alquimia, tu fiques

tranqüila. Na medida do possível, tentarei conversar com pessoas que possam

facilitar tua entrada, posto que apenas tua idade, a meu ver, não é óbice algum

nisto. Falarei com os Dragões, visto que, notoriamente, a Ordem do Dragão tem

certa influência no Império. Talvez eles possam ajudar-te com isso, minha

querida irmã.

 

 

Quanto ao que me disseste, ao final de teu recado, eu acho que talvez conheça

alguém sim. No entanto, todas as pistas que tive dela, e tudo o que havia

acontecido, levavam-me a crer que ela estivesse MORTA. No mínimo, ela estaria

desaparecida. Mas penso que tu e Mu deveis manter vossos olhos bem abertos, a

fim de descobrir quem é essa mulher.

 

 

Sem mais, espero-te na reunião.

 

 

Fraternalmente,

 

 

 

 

Adrom Thorn"

 

 

 

 

 

Após pregar o recado, Adrom se retira com Malyon e Raul, e treina em Glast Heim

mais uma vez. Mas sua mente estava distante. Seu treino estava fadado a não

render, desta vez.

 

 

 

Longe dali, em uma dimensão onde apenas os deuses caminham

por suas pradarias, um deles, parecendo um homem esguio, observa a face de um

de seus Machados. A lâmina da arma, polida e reflexiva como um espelho, não

mostrava a face de seu dono, mas sim a face de alguém que fazia aquele ser

rosnar e se enraivecer. Porém, o que ele enxergava, agora, era uma chance de

confundir ainda mais seu inimigo, e tentar atrapalhá-lo, e desviá-lo de seu

intento. Gargalhando, então, moveu seu indicador na direção de sua arma, e ela

mostrou a imagem de outra pessoa. Com apenas um gesto, a aparência daquela

mulher mudou completamente, e uma aura estranha a permeou.

 

 

 

- “Quando vires um

Monge de cabelos prateados, desapareça!”

 

 

 

..............................................

 

 

 

Desde

que fundara o clã, Adrom instituiu algumas regras, dentre as quais estava a que

criava reuniões semanais para os membros do clã, onde conversariam, desde os

assuntos mais fúteis e rotineiros, até fatos importantes. Servia tanto para

mantê-los unidos, quanto para organizar melhor as atividades que exerciam em

Rune-Midgard. Tais reuniões eram chamadas de Trivialis Cotio, exatamente por seu caráter trivial. No entanto,

algumas vezes esses encontros simplesmente não aconteciam. O principal motivo

era quando ninguém aparecia, para a tristeza do Pontifex. E foi o que aconteceu

nesta noite, apesar das presenças de Razmo, Mu e Cecrope, os quais ele

encontrou diante da taverna. Adrom, ainda pensativo a respeito do recado de

Serena, acaba adiando a reunião desta noite, por falta de quórum, pois os

outros membros não estavam presentes.

 

 

 

No entanto, em meio à conversa, Raz fala ao clã sobre itens misteriosos, que

seriam do interesse do clã encontrar, para que tivessem um trunfo em sua luta

contra o mal. Para fazer valer a Justiça Divina, deveriam recuperar esses ítens

antes que pessoas mal intencionadas pusessem as mãos neles.

 

 

 

Para tanto, partiram diretamente para a cidade de Comodo, onde começaram sua

busca. Por horas, foram investigando o caso a fundo, colhendo pistas e juntando

peças. De juntar todas essas peças, acabaram por concluir que deveriam seguir

para Al de Baran, onde mais pistas poderiam ser encontradas. Raz parecia ter

muito conhecimento, pois já investigava o assunto havia dois anos. Desde que ingressou

no clã, praticamente.

 

 

 

Foi, então, que os olhos de Adrom se fixaram numa Assassina que por ali

passava. Ela era familiarmente bela, apesar de morena. Para deixá-lo ainda mais

chocado, ele a ouviu dizer, para a Kafra local, que seu nome era Annabel Lee...

O Monge ficou estático!

 

 

 

Uma grande amargura tomou conta de seu peito, e ele se aproximou da moça,

esperando poder ser reconhecido. Mas ele estava diferente do que costumava ser

no passado... Mesmo assim, procurou falar com ela, mas foi completamente

ignorado. E, tão misteriosamente quanto havia surgido, a Assassina desapareceu.

 

 

 

Adrom ficou sem saber o que fazer. Não sabia, também, o que dizer. Raz e Mu

ficaram preocupados, enquanto o amigo caminhou até a beira do mar e sentou-se,

contemplando-o. Parecia tentar refletir. Até mesmo retirou seu chapéu, sua

máscara e até seus óculos, parecendo ignorar o risco de as pessoas verem a

incomum cor de seus olhos. Mas as lágrimas lhe escorriam pelo rosto, por mais que

ele tentasse evitar.

 

 

 

- "Só pode ser coisa de Vecná... É a única explicação!"

 

-

"Adrom... Era uma visão! Uma aparição... Não fique assim!" – Disse Razmo, tentando acalmar

o amigo.

 

-

"Eu... É..." – O Monge tentava falar, mas as palavras lhe sumiam da boca. Ele

simplesmente não conseguia pronunciá-las, por mais que tentasse. - "É

que... É que eu... Eu já havia perdido as esperanças! E, então, vem esse OUTRO

sinal. Já não sei mais no que pensar."

 

-

"Adrom, meu amigo, pense em nossa missão! Temos que continuar..."

 

-

"Mu tem razão, Adrom! Vamos continuar. Com estes ítens, poderemos cumprir

nossa missão. Assim, nós iremos garantir o bem estar de todos os nossos

queridos, incluindo Anabelle."

 

-

"Sim. Estão certos, amigos! Vamos buscar a Justiça Divina! É nossa missão,

nossa prioridade!" - Diz Adrom,

enquanto enxugava suas lágrimas e recolocava seus equipamentos.

 

 

 

Após isso, foram para Al de Baran. De tão distraído, Adrom acabou pagando um

portal equivocado de Geffen para Comodo, e depois teve que usar uma Gema, a fim

de voltar para Morroc com seu próprio Portal, de onde pegou outro portal

equivocado para Prontera. Foi então que se viu obrigado a percorrer o caminho

até Al de Baran à pé, pois seus recursos haviam se esgotado. Aproveitaria o

tempo e a caminhada para pensar... Refletir sobre tudo isso, e pôr suas idéias

em ordem.

 

 

 

Em Al de Baran, durante as investigações, mais mistérios seriam revelados. Mistérios

estes que nublavam o caminho para a aquisição das quatro espadas lendárias.

Havia rumores de que estavam perdidas, e que seria impossível seguir os rastros

de seu paradeiro. Por conta disso, e do cansaço em que se encontravam, os

heróis resolveram descansar, para que continuassem sua investigação em outra

ocasião mais oportuna.

 

 

 

Essa noite, porém, Adrom não meditaria suas costumeiras quatro horas de

"sono élfico", pois ele não conseguia relaxar o suficiente. Nem sua

mente e seu coração o deixariam em paz tão cedo. A imagem de Anabelle não saía

de sua mente, e uma grande confusão, e um enorme sentimento de remorço lhe

corroia. Se a encontrasse, e ele não resistisse a ela, significaria repetir o

erro da traição que cometera contra sua esposa, no passado. Mas, agora, não

havia mais a desculpa da influência do espírito de Adrom Häggen, pois este

havia ascendido ao Valhalla, após seu nobre sacrifício junto com Thorn. Mesmo

assim, os sentimentos do elfo estavam abalados, e ele se encontrava

completamente consternado.

 

 

 

A imagem da aflição do Monge apenas aumentava o som das gargalhadas que se

faziam ouvir em Asgard. Era apenas mais uma vitória daquela batalha ancestral

entre os dois arqui-inimigos. 

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