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Ressurreição de Satan Morroc


Loki-Sama

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Olá meu povo =]

Há muito tempo atrás, em meados no inicio de 2008, eu escrevi uma fanfic.

Eis, que após muito tempo, eu recomeçei a concertar vários pontos que sucediam no decorrer dela, desde exageros até coisas inutéis.

Quem acompanhou naquela epoca provavelmente irá reparar em grandes mudanças que ocorreram.

Sem mais, espero que gostem dessa nova versão e que mais comentem '-'.

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Capítulo 1: Prelúdio

 

O vento daquela noite era sobrenatural, a brisa parecia trazer consigo o medo de eras passadas consigo. As pessoas daquela cidade no meio do deserto não conseguiam entender o porquê da lua está daquela cor avermelhada.

No entanto o castelo estava muito mais vigiado do que o normal, qualquer cidadão que tentasse se aproximar demais era jogado nas masmorras do castelo e às vezes nunca mais voltava de lá.

Ao longe no meio da escuridão emitida pelos becos, um grupo de mais ou menos cinco pessoas estava esperando algo para poder fazer o primeiro movimento. Então no meio do silêncio uma pequena luz foi emitida do alto da torre norte.

- É agora. – sussurrou um dos vultos.

Todos eles simplesmente sumiram no meio da escuridão quando um guarda se aproximou do local, pensando ter ouvido algum barulho.

- Devo estar cansado de tanto patrulhar. – falou o guarda enquanto retornava para o local de onde vinha.

Enquanto ele se aproximava do seu posto foi nocauteado por um dos vultos, que o segurou para não fazer muito barulho ao cair.

- Rápido Loki, não se sabe se o outro guarda irá aparecer. – falou outro vulto enquanto vigiava o local.

- Você acha que é fácil colocar essa armadura ridícula? – resmungava o homem enquanto colocava a armadura e a roupa do guarda caído. – Não sei o porquê eu tenho que me vestir como um deles, nosso objetivo tem que ser comprido logo.

Loki acabou de se vestir e foi na direção do posto e ficou ali parado esperando o outro guarda retornar. Não demorou muito e o outro guarda voltou do lado oposto de onde eles haviam vindo.

- Que noite em Flavio, já não basta não recebermos nosso salário a mais de um mês e mesmo assim somos forçados há trabalhar três dias seguidos, afinal o que está acontecendo lá dentro para precisar reforçar tanto a segurança? – resmungava o guarda recém chegado enquanto olhava para a lua.

- O que você acha de nós darmos uma espia... – falava o guarda enquanto voltava para olhar o amigo, quando viu que o outro guarda estava com duas katares nas mãos.

Antes de ele dar o alarme, foi atingido no peito e caiu morto. O outro vulto se aproximou e examinou o corpo para checar que o alvo estava morto.

- Vamos logo encontrar o resto do grupo. – falou o vulto enquanto colocava o guarda morto atrás de uma moita e pegava a armadura do guarda.

Os dois desapareceram e foram na direção da entrada. Quanto mais eles se aproximavam do local ouviam vários gritos vindos de dentro do castelo.

Eles chegaram ao ponto de encontro e esperaram o resto do grupo retornar, enquanto isso ficaram olhando para a lua.

- As lendas relatam a mesma lua avermelhada, espero que ela não se torne realidade. – falou o vulto enquanto tirava o capuz negro e vestia as armaduras de soldado.

Ele tinha um cabelo espetado no estilo usado pelos justiceiros e a cor do cabelo era muito inadequada para alguém tão jovem, era branco. Ao contrario de Loki, ele usava um manto branco com uma parte vermelha, e usava um crucifixo no peito, ele fazia parte do alto clero, ele era um sumo sacerdote.

- Ouça, alguém está se aproximando. – falou Loki enquanto desaparecia atrás de um lustre e esperava com as katares erguidas.

Os passos eram muitos lentos, parecia que estava se arrastando com muita força, então finalmente chegou ao local onde eles estavam. A expressão de Loki assumiu um tom de desespero ao ver o ser que havia se aproximado, era uma algoz que estava no grupo dele e ela estava com várias espadas encravadas no corpo.

- Loki, Honir fujam... – falou a algoz enquanto caia morta no chão.

- Lidia! – gritou Loki enquanto corria na direção do corpo sem vida no chão, mas foi impedido por Honir.

- Acalme-se, não sabemos o que foi que aconteceu, precisamos encontrar o resto do grupo. – falou ele enquanto puxava Loki para longe do corpo de Lidia.

Eles se esconderam atrás de uma moita e ficaram olhando, vários soldados chegaram ao local e se espantaram com o corpo da algoz no chão.

Então um ser parecido com um anjo negro, surgiu da entrada do castelo. Ele foi à direção do corpo e o decapitou.

Honir não conseguiu segurar Loki que explodiu de raiva ao ver o corpo sem cabeça, ser menosprezado por aquele ser. Os guardas acionaram o alarme e começaram a correr na direção de Loki, mais foram nocauteados por uma tempestade de raios, lançada por Honir.

- Ainda bem que eu trouxe esses pergaminhos. – falava ele enquanto ia ajudar o amigo que estava lutando contra o anjo.

- Humano, assim como a mulher a sua vida irá acabar agora! – falou o anjo enquanto transformava a mão em uma espada de fogo.

Ele tentou cortar Loki, mais o algoz sumiu e reapareceu em cima dele desferindo uma grande quantidade de ataques, que acertaram o anjo em cheio no peito.

- Como ousa me ferir humano! – berrou o anjo enquanto desferia vários golpes de espada.

Loki se desviou de todos e desferiu um impacto no chão fazendo com que o anjo fosse jogado contra a parede.

- Honir, me abençoe e aumente a minha agilidade, para eu acabar com ele. – falou Loki enquanto se preparava para recomeçar os ataques.

O sumo sacerdote fez alguns gestos e pronunciou algumas palavras numa língua desconhecida e o algoz começou a se mover mais rápido do que antes.

Primeiro ele começou a atacar as pernas do anjo, depois com ele levantado começou a repetir a mesma seqüência de golpes no ataque anterior, quando o anjo abriu uma brecha na defesa, o algoz gritou.

- Lâminas Destruidoras! – falou ele enquanto desferia vários golpes numa velocidade assombrosa e lançava o anjo contra a parede.

O anjo, no entanto resistiu aos golpes e começou a se levantar, mais Loki já estava concentrando uma grande quantidade de energia na palma da mão.

- Destruidor de Almas! – gritou ele novamente enquanto disparava a poderosa energia contra o anjo.

O choque do ataque foi tão grande que fez um grande buraco na parede do castelo. Após a poeira baixar Loki e Honir já estavam cercados por todos os guardas do castelo.

- Rendam-se! – gritou o comandante deles enquanto apontava a espada para os dois.

Loki, no entanto saltou e assim que ele chegou perto do chão ele executou de novo o impacto meteórico.

Todos os guardas, inclusive o comandante foram arremessados contra a parede e caíram inconscientes no chão.

- Eu irei acabar com esse plano maldito que o seu senhor está bolando para ressuscitar o demônio Morroc. – falou Loki enquanto olhava para o comandante.

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Capítulo 2: Ritual

 

Honir tentava esconder os corpos dos soldados para não chamar atenção, mais era em vão. Quanto mais eles avançavam mais guardas chegavam e por mais que fossem fracos, já estavam começando a cansá-los.

- Temos que entrar logo no castelo. – falou Honir enquanto bebia uma poção azul e sentava numa pedra.

No entanto Loki por mais que parecesse estar cansado só pensava em encontrar o resto do grupo, para saber o motivo da morte de Lidia. Honir nem teve tempo de falar algo, ao contrario de guardas, agora várias criaturas do deserto estavam vindo ao encontro deles. Algumas delas eram feitas de areais, outras eram seres imensos feitos de pedra e outros pareciam cachorros do inferno.

- Mas o que está acontecendo aqui? Esse castelo parece estar infestado de monstros! – falava ele enquanto conjurava uma magia em um dos monstros.

Uma luz saiu de sua mão e destruiu um dos monstros feitos de areia que se aproximava deles. Loki, no entanto não estava se preocupando com eles, executou outro destruidor de almas e eliminou o restante dos monstros.

Enfim eles conseguiram entrar no castelo, por alguns minutos ficaram admirando a beleza emitida pelo local. Mais quando voltaram à realidade perceberam que o numero de monstros havia aumentado. Parecia que havia alguma coisa ou alguém que estava tentando atrasá-los.

- Isso já está começando a encher. – falou Honir enquanto dava suporte para Loki.

- Não a necessidade de se preocupar, falta pouco para chegarmos ao interior do castelo. – falou Loki enquanto se desviava dos golpes de um raydric e o destruía.

Enquanto desciam uma grande escada que parecia levar para as profundezas do castelo, começaram a ouvir vários gritos. Mais havia algo estranho, mesmo com todos aqueles gritos, outro som era emitido e era muito mais aterrorizante do que os gritos.

- Vamos nos apressar Honir, não estou gostando nada desse som. – falava Loki enquanto corria na frente e destruía com facilidade os Golens que estavam protegendo uma grande porta.

Ele parou e ficou olhando a porta, enfim saltou e usou um poderoso chute fazendo com que o impacto destruísse por completo a porta e mostrasse a origem daquele som.

A sala era muito escura, das coisas que dava para enxergar no local era só um imenso pedestal, um imenso caldeirão e um local onde parecia ter alguém. Ele fez um sinal para Honir iluminar o local e ficou esperando. Assim que Honir conjurou a magia, o ódio que Loki estava sentindo pela perda de Lidia aumentou mais ainda vendo o resto do grupo morto crucificado e um homem sentado a frente deles.

- Você deve ser o líder, eu devo admitir que nunca pensei que vocês mercenários e algozes fossem dar tanto trabalho para mim, mas agora já é tarde, logo o ritual estará completo. – falou o homem enquanto se levantava e enfiava uma adaga negra em um dos mercenários.

O sangue de cada mercenário começou a escorrer em direção a um grande pedestal que se encontrava perto de uma parede. Ao mesmo tempo em que o sangue ia à direção do pedestal, várias crianças começaram a aparecer do teto, amarradas por correntes e eram arremessadas no grande caldeirão.

- Hahaha, logo meu mestre e senhor Morroc despertará, morram pobres crianças, deixem o seu precioso sangue servir para quebrar o selo! – berrava o homem enquanto via as crianças caírem no caldeirão.

No entanto às ultimas crianças foram salvas por Honir e Loki, que após se recuperarem daquela cena aterradora, se mexeram.

- Vocês não iram atrapalhar o retorno triunfal do meu senhor! – berrou o senhor do castelo enquanto se transformava numa criatura grotesca, uma espécie de demônio brilhante.

- Eu sou um dos enviados do senhor Morroc! Eu sou um de seus guardiões! Eu sou à sombra da inveja! – gritou o monstro enquanto ia à direção de Loki e Honir.

- Pouco me importa se você é um dos guardiões de Morroc, eu irei acabar com você e com esse plano ridículo. – falou Loki enquanto retirava das costas, duas espadas que reluziam a luz da lua.

- “Então ele vai usar a Byeollungum e a Excalibur” – pensou Honir enquanto conjurava um escudo em volta dele e auxiliava Loki.

O Algoz começou a correr na direção do monstro, mas ele desviou do ataque de Byeollungum e acertou Loki no peito. O Algoz recuou alguns passos e começou a atacar novamente.

Os ataques dele não estavam mais do mesmo jeito de antes, ele agora estava atacando com cautela e calma, após defender de um ataque de uma das espadas um pouco de sangue saiu do corpo do demônio.

- Como é possível você me ferir? – berrou o monstro enquanto olhava para a ferida que começou a emitir uma dor insuportável.

- Byeollungum pode ser uma espada normal, mais Excalibur é da propriedade sagrada, logo um demônio como você deve está sentindo uma dor insuportável. – falava Loki enquanto quebrava um pequeno frasquinho na lâmina de Byeollungum. – Mas a dor que você está preste a sentir agora será muito maior do que você fez em cada membro ou criança que você matou!

Loki começou a desferir vários golpes contra o demônio, que mesmo defendendo estava gritando de dor com os golpes de Excalibur. Mas logo em seguida ele reparou que em vários locais que Byeollungum avia atingido estavam começando a ficar de uma cor roxa.

- Mas o que é que está acontecendo? – gritou ele enquanto sentia a dor de cada local roxo. – O que foi que você fez?!

- O liquido roxo que eu derramei na lâmina de Byeollungum era Veneno Mortal, utilizado apenas pelos Algozes para terminar rapidamente com os seus adversários. – falava Loki enquanto apontava para as feridas que ele havia causado. – Mesmo que eu não lute mais, logo o veneno irá se espalhar pelo seu corpo e você irá morrer.

- Ridículo, eu tenho o poder de cura que o meu senhor me concedeu, não posso perder para um ser insignificante como você! – falava o demônio enquanto se curava, mas as manchas não sumiam.

- Você acha que a cura do seu senhor pode remover o meu veneno? Saiba que a única coisa que pode remover meu veneno é um antídoto que apenas o mestre da guilda dos mercenários sabe fazer, o que para você será impossível chegar vivo até lá. – falou ele enquanto corria e se preparava para desferir outro golpe envenenado no demônio, mas ele desapareceu.

Ele reapareceu no local onde estava Honir e o nocauteou com um ataque pelas costas. Loki começou a correr na direção dele, mas novamente ele sumiu com as crianças e reapareceu perto do caldeirão.

- Mesmo que eu morra, eu irei cumprir com o meu dever! MESTRE CHEGOU A HORA DE VOCÊ RETORNAR A MIDGAR E EXTERMINAR ODIN E TODOS OS OUTROS DEUSES QUE SE OPUSERAM A VOCÊ E AO SEU PAI YMIR! – gritou ele enquanto lançava as crianças dentro do caldeirão.

Por um instante não aconteceu nada, mas logo em seguida o pedestal começou a emitir um brilho forte. Enquanto o demônio ria alto com a sua vitória Loki reapareceu atrás dele e o decapitou.

- Hahaha. Tarde demais! – ria a cabeça dele – Logo você irá sentir o medo ancestral que todos os seres de Rune-Midgard sentiram a mais de 1000 anos atrás!

No entanto o sorriso que ele tinha no rosto desapareceu quando percebeu que estava começando a desaparecer.

- Meu senhor, me salve! Eu te imploro! – gritou a cabeça do monstro enquanto desaparecia.

Após alguns segundos ele desapareceu e o brilho do pedestal começou a aumentar a intensidade, era quase impossível enxergá-lo e sem nenhum aviso, explodiu.

Toda a cidade acordou com o poderoso estrondo, o castelo inteiro desapareceu com a explosão e dos destroços uma imensa criatura se ergueu com vários monstros ao seu redor.

- ESCUTEM HUMANOS DESPREZÍVEIS! EU MORROC FILHO DO GRANDE YMIR, RETORNEI PARA DESTRUIR ESSE MUNDO QUE FOI CRIADO COM AS PARTES DE MEU PAI! – gritou o monstro fazendo com que toda a Rune-Midgard escutasse a sua voz. – ODIN! VOCÊ SERÁ O PRÓXIMO APÓS EU EXTERMINAR TODOS OS HUMANOS! DESSA VEZ NÃO HÁ NINGUÉM CAPAZ DE ME DERROTAR E SALVA-LOS DO FIM!

E enfim o medo aterrador que ficou preso por mais de um milênio inteiro, retornou para trazer novamente o terror consigo.

 

Obs1: Postei logo 2 capitulos para ver se atrai mais gente =]

Obs2: Gostaria que todos dessem a sua opnião e criticassem o que eu deveria melhorar, para que os proximos capitulos sejam bons =]

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 so uma coisa: ta bom, so tente inovar um pouko, ta muito cliche, pois:

um grande mal resurgil apesar dos esforços dos herois

o servo demonio-menor foi facilmente derrotado

um ritual maligno foi necesario

olha tente por algo mais original, tipo uma Encarnação da Yggdrasil(so uma sujestão, afinal isso tamben é chiche) ou um deus fraco(geralmente deuses são personajaens decicivos).

mais seu modo de contar esta otimo, continue desse jeito

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 so uma coisa: ta bom, so tente inovar um pouko, ta muito cliche, pois:

um grande mal resurgil apesar dos esforços dos herois

o servo demonio-menor foi facilmente derrotado

um ritual maligno foi necesario

olha tente por algo mais original, tipo uma Encarnação da Yggdrasil(so uma sujestão, afinal isso tamben é chiche) ou um deus fraco(geralmente deuses são personajaens decicivos).

mais seu mado de contar esta otimo, continue desse jeito

Obs: discurpe o double-post, diabo d erro!

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Capítulo 3: Conflito

O brilho do luar iluminava a grande batalha que logo se iniciaria, as pessoas de Morroc estavam paralisadas, o medo havia se apoderado dos seus corpos. Honir havia se levantado dos escombros do castelo e começou a ajudar os feridos.

Loki estava parado em cima dos destroços olhando para a destruição que a volta daquela criatura havia causado. Ele olhou para trás pensando em seus companheiros que haviam morrido para tentar evitar a ressurreição de Morroc.

A criatura simplesmente não se movimentava, estava parada há mais de dez minutos sem fazer um simples movimento, só saboreava o medo que a sua ressurreição havia causado, mas aquilo não era suficiente, ele queria a sua vingança.

Com um simples movimento do seu braço direito ele produziu uma poderosa corrente de ar, que saiu destruindo todas as casas que estavam perto dali. Com outro movimento do seu braço ele invocou centenas de monstros. Todas as pessoas da cidade começaram a correr em direção aos portões, mas foram paradas pelas criaturas invocadas por Morroc.

Então o massacre começou, os monstros começaram a atacar as pessoas sem dor nem piedade. O cheiro de sangue havia se dizimado pelo ar, os corpos dos habitantes e dos guardas estavam espalhados aos montes por toda a cidade, a areia que antes era amarela, agora assumia uma cor avermelhada.

Honir e Loki tentavam proteger os poucos sobreviventes dos monstros, mas eram muitos e eles logo iriam ficar cansados. Os monstros fizeram um circulo em volta dos sobreviventes e se preparavam para atacar, quando várias flechas cortaram o ar e caíram sobre eles.

Ao longe nas muralhas do Sul, uma pequena frota se dirigia até os sobreviventes. Era a guilda dos Mercenários e dos Arruaceiros, todos estavam armados com as mais variadas armas.

- Está atrasado. – falou Loki para outro algoz que estava ali.

- Não iria deixar você ficar com toda a glória. – falou o algoz enquanto tirava duas espadas das costas.

Dois mercenários conduziram os sobreviventes para as pirâmides ao Noroeste da cidade. O pequeno exército foi divido em vários grupos, para combater as hordas de Morroc. Os algozes e mercenários ficaram responsáveis pela linha de frente, enquanto os arruaceiros e desordeiros ficavam nas linhas de trás com poderosos arcos.

Morroc simplesmente olhava para aquela cena. Pobres seres, tão fracos, lutando até o ultimo segundo para sobreviverem à eminente destruição. Mas ele não podia mais perder tempo, precisava acertar contas com Odin e os outros deuses, então como na outra vez, ele invocou vários monstros e ordenou que massacrassem todos.

- Atacar! – gritou um dos algozes enquanto corria na direção das hordas de monstros.

Todos os mercenários e algozes começaram a correr na direção dos monstros e enfim começou a batalha. Morroc olhava para aquela luta com um sorriso maligno em seu rosto, mesmo com a morte de vários de seus subordinados, os humanos também estavam perdendo vários homens.

Por mais que fossem habilidosos, a pequena frota estava começando a reduzir e os monstros estavam começando a cercá-los novamente. Quando as flechas dos arruaceiros acabaram, a frota recuou um pouco e planejou outro ataque.

- Brimir, não temos como ganhar essa batalha, temos que recuar! – falou um desordeiro para um algoz que liderava os mercenários e os algozes restantes.

- Temos que segura-los até o exército de Prontera chegar, se não os sobreviventes serão massacrados. – falou o algoz enquanto destruía um monstro com um poderoso golpe de katar.

Enfim Morroc ordenou que o ataque cessa-se. Ele se aproximou dos que sobreviveram ao ataque e sorriu.

- Vocês lutaram bem humanos, mas esse é o FIM! – gritou ele enquanto se preparava para desferir um poderoso soco no chão.

Uma trombeta ecoou por toda a cidade, fazendo com que todos olhassem para a muralha ao norte. Diversos guerreiros há atravessavam e iam de encontro à poderosa criatura. A frente deles vinha Tristan III e os generais de Payon e Geffen, todo o exército eliminou rapidamente os monstros e cercou Morroc que estava parado silenciosamente.

- Renda-se Morroc! Se você não se render irá sucumbir perante as forças da aliança! – falou o Rei Tristan III.

- Hahaha, você acha que essa guerra acabou humano? Ela só está começando! – ria ele enquanto saltava e desferia um poderoso soco no chão.

- TERREMOTO! – gritou ele fazendo com que várias fissuras fossem produzidas por toda a cidade, destruindo boa parte das casas.

Então com a poeira do deserto, ele desapareceu sem deixar nenhum rastro para trás. As forças da aliança começaram a fazer uma varredura em toda a área em busca de Morroc, mas ele havia desaparecido completamente.

Com o desaparecimento de Morroc, Tristan III se viu obrigado a acionar estado de emergência, fazendo com que todos os reinos de Rune-Midgar se reunissem para criar um plano para destruir Morroc para sempre.

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O luar emitia um brilho incandescente sobre a Floresta Proibida, os seres que ali habitavam tentavam se esconder perante aquele ser. Uma espécie de bode estava sentado sobre uma enorme rocha, encostado sobre os seus ombros estava uma enorme foice.

Um poderoso som foi emitido, o chão começou a estremecer, parecia que algo ou alguma coisa estava se aproximando e era enorme. Os pássaros que antes dormiam tranquilamente levantaram vôo de seus ninhos para longe daquele local. As árvores começaram a cair aumentando ainda mais o som, fazendo com que o bode abrisse os olhos lentamente.

- Então, finalmente veio. – falou ele enquanto se levantava da pedra.

Os passos cessaram e por fim a ultima árvore caiu revelando o causador de todo aquele alvoroço. Uma espécie de gigante estava parado ali, era coberto por uma escama negra, possuía pequenas asas negras em suas costas e tinha um leve sorriso em sua face negra.

- Há quanto tempo, Bafomé. – falou a estranha criatura enquanto se livrava da árvore caída.

- Morroc. – falou o bode enquanto erguia a foice e ficava em posição de ataque.

- Não vim aqui para lutar. – falou Morroc enquanto se sentava no chão – Tenho uma proposta para você Bafomé.

- E se eu me recusar? – falou Bafomé enquanto ainda mantinha a foice apontada para Morroc.

- Por que não escuta a minha proposta antes? – perguntou Morroc com um sorriso em seu rosto.

- Responda a minha pergunta. – falou o bode com um ar de ameaça.

- Muito bem. – falou Morroc se levantando e tirando o sorriso do rosto – Se você se recusar, não verei outra opção se não ter que eliminar você Bafomé. Então por que você não escuta?

- Irei escutar a sua proposta. – falou o bode enquanto se sentava numa rocha.

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O homem estava parado na varanda olhando para a lua vermelha, o brilho que ela emitiu mostrou a forma daquele homem. Mesmo estando velho, ele usava uma armadura vermelha com diversos traços dourados, carregava uma espada muito fina em sua cintura e encostado nas suas costas estava um escudo.

O som de alguém batendo na porta foi emitido no quarto, o velho se virou e foi ver quem era. Assim que ele abriu a porta viu um homem com longos cabelos brancos parado ali, vestia também uma armadura vermelha assim como o velho, porem era mais jovem e carregava em sua cintura uma katana, uma espada usada pelos antigos samurais.

- Tudo pronto? – perguntou o velho enquanto ia até sua escrivaninha e pegava uma carta com um símbolo real.

- Quase, ainda falta agrupar todo o exército. – falou Frey enquanto entrava no quarto.

- Sabe, eu nunca pensei que viveria o bastante para lutar ao lado daquele rei velho idiota. – falou ele enquanto relembrava os conflitos recentes que haviam ocorrido entre o reino de Arunafeltz e Rune-Midgard.

- Senhor, ainda pode haver alguns conflitos. – falou Frey – Podemos ser acusados de ter deixado Ryan Moore fugir do reino e reviver Morroc.

- Ao abandonar o reino ele não era considera nem como um cidadão – falou o velho enquanto saia do quarto – Reúna rapidamente o exército, partiremos ao nascer do sol.

- Sim, meu rei. – falou Frey enquanto se retirava.

- Não deixarei que Ryan Moore e sua patética organização destruam o nome de Arunafeltz. – falou o Rei de Arunafeltz enquanto cerrava os punhos.

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Tristan lia diversos pergaminhos na biblioteca de Juno, logo iria amanhecer e sua busca ainda não havia terminado. Os sábios daquele local haviam parado seu estudo para ver o empenho do Rei de Prontera em buscar suas informações. Por mais que ele o procurasse sabia que não existia nenhum encanto para prender aquela criatura, não um que eles conhecessem, afinal foi o próprio Thanatos que derrotou e selou Morroc, sem ajuda de nenhum tipo de livro.

- Meu Rei, a alguma coisa que eu possa fazer pelo senhor? – perguntou um Professor que se aproximou de onde Tristan estava.

- Infelizmente não Robert – falou Tristan enquanto enrolava o ultimo dos pergaminhos que estava em cima da mesa - Creio que nenhum livro ou pergaminho dessa biblioteca contenha o que eu procuro, irei até mais longe, acho que não existe nenhum humano que saiba.

- Se não for rude da minha parte, o que afinal o senhor está procurando? – perguntou o Professor que havia se interessado pela busca de Tristan.

- Estou à procura de uma magia que consiga selar novamente Morroc. – falou o Rei enquanto olhava para o teto.

- Um feitiço para selar Morroc... – espantou-se o Professor.

- Eu tinha esperanças que o feitiço que Thanatos havia utilizado estaria gravado em algum desses pergaminhos ou um dos livros, mas infelizmente eu me enganei. – falou Tristan enquanto se levantava da cadeira e se preparava para voltar para Prontera.

- Meu Rei, ficaria honrado se permitisse que eu continuasse a sua busca por esse encanto. – falou o Professor enquanto fazia uma reverência para Tristan.

- Se não for muito incomodo, tudo bem. – falou Tristan enquanto se retirava.

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- O que acha? – falou Morroc enquanto se levantava – Por que não se junta a mim? Gostaria que você fosse um dos meus generais, afinal você odeia tanto os humanos como eu.

- Hahaha, então quer dizer que o “Todo Poderoso Morroc” precisa da minha ajuda. – ria Bafomé – Desculpe, mas terei que recusar, prefiro fazer as coisas a minha maneira.

- Então não tenho outra escolha a não ser eliminá-lo. – falou Morroc enquanto corria na direção de Bafomé.

- Pode vir. – berrou Bafomé enquanto sacava sua foice e se preparava para a batalha.

 

Ps: Obrigado pela crítica. Enfim, os capítulos já estavam prontos há algum tempo, eu já estou no 8 por isso o tema é tão repetido x]

Mesmo assim valeu ai, aposto que gostara dos proximos capitulos, mesmo contendo algumas coisas repetidas.

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Capítulo 4: Selo quebrado

A batalha era destruidora, os animais que antes se escondiam começaram a fugir daquele local para não serem incluídos na batalha. Morroc com seus poderosos socos fazia o chão da Floresta Proibida tremer, Bafomé do outro lado desferia poderosos ataques com sua foice, cortando tudo que ele via.

- Hahaha, você acha que irá me derrotar com isso Bafomé? – riu Morroc enquanto se defendia de um ataque – Eu sou um filho de Ymir! Não tem como você me derrotar!

Bafomé se esquivou de um poderoso soco saltando para o lado, se preparou e desferiu um poderoso ataque no chão, fazendo com que toda a área envolta estremecesse, derrubando várias árvores. Morroc agüentou o impacto do ataque e começou a invocar quatro monstros.

- Quer dizer que agora vai mandar os seus serviçais, está com medo Morroc? – berrou Bafomé enquanto conjurava uma poderosa magia.

O céu começou a ficar nublado e emitir uma densa cor vermelha. Vários raios começaram a cair em volta deles, os animais que tentavam fugir daquele local acabaram sendo atingidos por diversos daqueles raios, virando cinzas.

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Um soldado saiu correndo pelo Feudo das Valquírias na direção do castelo de Prontera. Ele adentrou a sala do trono procurando o Rei, mas ele não estava lá, ainda não havia voltado de sua visita a biblioteca de Juno. Então ele começou a procurar o general encarregado da defesa do castelo, após alguns minutos ele encontrou o general conversando com o líder dos templários.

- Senhor! – berrou o soldado enquanto entrava correndo na sala.

- Acalme-se homem, qual assunto o deixou nesse estado? – perguntou o general enquanto ia à direção do soldado.

- Vários raios começaram a cair na Floresta Proibida! – falou o soldado enquanto se acalmava.

- Não me diga que Bafomé está tentando tirar proveito da ressurreição de Morroc e nos atacar agora... – pensava o general – Mande um grupo de reconhecimento para lá imediatamente!

- Sim, senhor! – falou o soldado que agora já havia se acalmado.

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A tempestade de raios começou a aumentar, só que dessa vez os raios começaram a expandir mais o território onde caiam. Os monstros que Morroc havia invocado começaram a correr na direção de Bafomé, mas vários raios caíram em cada um deles, destruindo todos, sobrando apenas Morroc.

- Impressionante. – falava Morroc enquanto olhava os estragos que a magia fazia sem estar em seu estado final – Quem diria que você conseguiria aumentar o dano dessa magia.

O grupo de reconhecimento que havia sido mandado pelo general estava chegando à entrada da Floresta Proibida, quando os raios cessaram, fazendo com que um raio colossal caísse bem no meio da Floresta Proibida.

O impacto foi tão grande, que os soldados que estavam na entrada foram arremessados longe. Uma imensa cratera foi criada bem no meio da floresta, onde apenas Bafomé estava presente. Ele olhava para os lados em busca de Morroc, aquela magia não seria suficiente para destruí-lo, mas sim para deixá-lo bastante ferido.

Uma risada ecoou por toda a floresta, assustando até os soldados que estavam se recuperando do impacto do lado de fora. Bafomé olhou assustado quando viu Morroc bem no meio da cratera, sem nenhum arranhão. O demônio começou a voar e pousou alguns metros de onde Bafomé estava.

- Você achou que essa magicazinha iria me matar? – ria Morroc enquanto se preparava para lançar uma magia – Irei te mostrar a verdadeira potência dessa magia

Novamente o céu começou a ficar vermelho e com diversas nuvens, de onde vários raios mais fortes começaram a cair em uma área maior. Os soldados que estavam na entrada começaram a recuar em direção ao castelo. Bafomé olhava para aquela magia avassaladora com um olhar de ódio.

- Hahaha, preste atenção Bafomé! – berrou Morroc enquanto aumentava a potência dos raios – É ASSIM QUE SE DESTROEM OS SEUS INIMIGOS!! IRÁ DE THOR!!

Os raios cessaram em volta deles, fazendo com que outro raio, mais poderoso caísse em Bafomé. Só que dessa vez a potência foi tão grande que um poderoso tremor foi emitido em Prontera, assustando todas as pessoas. O exército real começou a se mexer junto com os templários rumo a Floresta Proibida, que agora estava completamente destruída.

A poeira que foi emitida pela explosão foi muito grande, fazendo com que a busca do grupo de reconhecimento demorasse. Morroc gargalhava vendo que não sobrava nada onde Bafomé estava. No entanto Bafomé surgiu da poeira, ele estava com vários ferimentos causados pela magia, mas abriu um sorriso no rosto.

- Então é assim que você elimina os seus inimigos? – riu Bafomé enquanto erguia a foice.

- Mesmo você tendo escapado com vida da minha magia, a sua morte se aproxima! – berrou Morroc enquanto corria na direção de Bafomé.

Os dois começaram a lutar novamente, só que dessa vez os golpes que Morroc desferia eram mais poderosos e certeiros, fazendo aumentar os danos causados pela magia. Mesmo que se esforçasse em desferir poderosos golpes em Morroc, Bafomé não conseguia acertá-los por causa do cansaço e dos danos que aquele confronto havia causado nele, então com um poderoso soco de Morroc, Bafomé foi lançado contra várias árvores, ficando bastante ferido.

- Chegou o fim da sua era Bafomé. – falou Morroc enquanto se aproximava do local onde estava o bode.

- Hahaha, você acha que eu sou o verdadeiro? – riu o bode enquanto usava suas ultimas forças para se levantar.

- O que você quer dizer com isso? – perguntou Morroc desfazendo o sorriso que estava no rosto – Você está blefando, só porque estas prestes a morrer.

- Então apenas espere... – falava Bafomé com um ultimo sorriso no rosto enquanto desaparecia na frente de Morroc.

Os soldados chegaram ao local e se espantaram com a cena, Morroc apenas desapareceu com a fumaça do local e apenas restou o corpo de Bafomé que aos poucos desaparecia. Todos estavam sem mexer nenhum músculo, só olhavam para o monstro que em tempos antigos havia causado destruição e agora estava desaparecendo com o amanhecer.

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Aeroplano

O aeroplano nunca esteve tão lotado, os soldados de Arunafeltz haviam preenchido a nave toda. Um velho estava parado olhando para as nuvens que passavam rapidamente, um lorde se aproximou do local onde o velho estava e se sentou em um barril de vinho que estava perto dali.

- Parece nervoso Frey. – perguntou o velho enquanto voltava à atenção para o soldado – Nunca vi você assim, qual o problema?

- Não é nada senhor. – falava o lorde enquanto olhava para o céu.

- Não precisa esconder nada de mim. – falou o velho enquanto se sentava também.

- Tudo bem então. – falou Frey enquanto olhava para o velho – Bom, há cinco anos eu fazia parte de um grupo, onde eu era o líder. O grupo era formado por quatro antigos amigos meus, desde pequenos nós nunca nos separamos, por não termos pais, cada um cuidava do outro, nós éramos como irmãos e irmãs. Mas após a grande guerra contra Bafomé, eu descobri uma coisa e tive que me afastar deles...

- Cinco anos em, então foi na época que você entrou para a minha guarda. – falava o velho enquanto olhava para sua espada.

- Por causa do conflito que estava acontecendo entre Arunafeltz e Rune-Midgard, eu pensei que era o único lugar que eles não iriam me procurar. – falava Frey enquanto se levantava.

- E agora você está com medo de encarar esses antigos amigos. – falou o velho com um sorriso no rosto.

O lorde apenas se levantou, fez uma reverência ao velho e se retirou daquele local. O velho apenas voltou a sua atenção para o céu, enquanto as lembranças do seu conflito com Tristan III apareciam em sua mente.

- “Dane-se, agora a prioridade é derrotar Morroc” – pensou ele enquanto começava a cochilar.

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Recanto dos Monges - Abadia de Santa Capitolina

O ar da paz e da tranqüilidade girava entorno da Abadia de Santa Capitolina, local onde aqueles que desejavam punir o mal iam, também era o local de descanso aonde os monges buscavam de alcançar o mais alto nível do espírito.

O regente daquele local se encontrava em meditação na igreja da Abadia, quando sua meditação foi interrompida por um grande tremor. Enquanto ele abria aos poucos os olhos, um velho entrou pela porta.

- Meu Senhor! Isso é terrível! – falava o velho.

- Acalme-se Frei Patrick – falou o regente enquanto se levantava – O que está acontecendo?

- O selo meu senhor! Ele se quebrou completamente! – falava o velho enquanto tentava manter o controle.

- Impossível! Mesmo com a Ressurreição de Morroc, ele ainda impedia o Grande Bafomé de sair. – falou o regente enquanto corria na direção da janela mais próxima.

Diversas nuvens negras começaram a aparecer sobre a Abadia de Santa Capitolina. Todos os monges que estavam naquele local começaram a correr na direção de onde vários raios começaram a cair.

O regente junto com o Frei Patrick desceram juntos na direção de onde ficava a entrada para o templo selado. Os monges e mestres os seguiram, para ajudar a deter a fera que antes estava adormecida.

- Você – falou o regente para um noviço que estava ali para ajudar – Mande avisar a Tristan III que o Grande Bafomé voltou!

O noviço saiu correndo pela entrada do templo e desapareceu da vista do regente. Todos que estavam ali começaram a se preparar para a luta eminente que estava para começar, mesmo que soubessem que aquele demônio não podia ser derrotado, eles fariam o possível para aprisioná-lo novamente.

Eles finalmente chegaram ao local onde o ficavam os cinco selos que prendiam a poderosa criatura. No entanto, havia uma densa fumaça que impossibilitava a visão deles. Assim que a fumaça começou a sumir, um grande vulto estava sentado sobre, o que parecia ser um pedestal.

- Gra... Grand... Grande Bafomé! – falava Frei Patrick enquanto olhava para a criatura.

 

Obs: Puts, poucos coments x/. Espero que com os próximos capitulos aumente o número de leitores '-'

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Capítulo 5: Reunião

 

Prontera – Capital de Rune-Midgard

O lorde andava apressado pelas ruas de Prontera, olhando o medo estampado no rosto de cada pessoa. Os habitantes se recolhiam antes do anoitecer por causa dos recentes ataques que a capital havia enfrentado.

As outras cidades também não estavam tendo sorte, após a morte de Bafomé, várias criaturas das regiões vizinhas começaram a se juntar a Morroc e atacar as cidades, deixando as defesas do reino com várias baixas.

Um grande amontoado de cavaleiros com suas vestes prateadas com longas capas e montados em grandes aves, os peco-pecos, o esperavam no norte de Prontera. O lorde montou em um dos peco-pecos e quando ia falar, avistou outro grande número de pessoas vindo ao seu encontro.

Cerca de cinco paladinos e cinco templários cavalgavam em aves parecidas com as deles, só que eram maiores e aspiravam um ar mais sério.

- Bom dia Arthur. – falou um paladino enquanto se aproximava do lorde que ajeitava uma fina espada em sua bainha.

Arthur não falou nada, apenas acabou de ajeitar a espada e virou-se para o paladino com um olhar sério.

- Vocês demoraram. – disse Arthur enquanto voltava a sua atenção para os cavaleiros, templários e paladinos.

- Espero que aceite as nossas desculpas, mas como você deve saber os feridos dos recentes ataques a capital, estão na catedral e nós estávamos ajudando os sacerdotes e sumo-sacerdotes. – falava o paladino enquanto olhava para o lorde.

- Deixe as desculpas para depois, precisamos ir a Abadia de Santa Capitolina, os monges e mestres não conseguiram conter o Grande Bafomé sozinho. – falava o lorde enquanto olhava para o nordeste. – Onde se meteu aquele padre, nós precisamos dos portais agora!

Ao longe uma pessoa vinha correndo na direção da armada, aos poucos a figura começou a tomar formar, vestia uma roupa esverdeada e carregava um lenço nos ombros, era um pouco pequeno e um pouco careca. O padre enfim chegou ao local onde eles estavam sem fôlego.

- Recupere o fôlego depois, abra logo os portais! – falou o lorde com um tom ofensivo que fez o padre cair sentado.

- Você... deveria... me respeitar..., eu sou... um servo...de... – falava o padre quando foi interrompido.

- Não venha com esse papo de servo de Odin, pois todos nós somos e ande logo e abra logo esse portal se não quiser cavar várias covas amanha! – berrou o lorde tão alto que atraiu a atenção das pessoas que estavam andando por ali.

O padre então sussurrou algo em uma língua muito antiga e três grandes círculos azuis apareceram sobre o chão de Prontera. O lorde sacou a sua espada e ordenou que todos entrassem nos portais, um por um foi desaparecendo em diversos feixes de luz que os círculos emitiam, após todos entrarem, Arthur entrou e por fim o paladino que havia conversado com ele, que se desculpou com o padre pela grosseria do lorde.

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Entrada do Aeroplano – Izlude

As pessoas de Izlude nunca tinham visto aquilo, as tropas de Arunafeltz estavam começando a desembarcar na cidade vizinha de Prontera. O chefe da guilda dos espadachins estava parado esperando o líder de Arunafeltz.

- Lá vem ele. – falou Ichigo enquanto se aproximava do senhor que havia conversado com Frey. – Como foi à viagem?

- Não precisa ficar me enchendo, me leve logo ao encontro de Tristan. – falou o velho enquanto se afastava de Ichigo.

- Ele nunca muda. – pensou Ichigo enquanto levava o velho para Prontera.

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Lighthalzen – Capital da Republica de Schwartzwald

O homem andava as pressas pela cidade com diversos tipos de documentos embaixo de seus braços, sua pressa resultou num encontrão com outro cientista que também corria por ali.

- Olha por onde anda. – resmungou o cientista enquanto catava os documentos que haviam caído com aquele encontrão.

- Você deveria respeitar o seu superior. – falou o outro homem enquanto olhava para o cientista com um olhar de reprovação.

- Se... Senhor... Mukero! – gaguejou o homem quando olhou para o jovem de cabelos curtos e loiros.

Uma grande explosão vinda do norte de Lighthalzen fez com que os dois parassem a sua discussão. Os turistas que estavam na cidade começaram a correr na direção da explosão, mas não conseguiram prosseguir muito, já que a corporação Rekember havia acionado os guardas da cidade para impedir qualquer um que não tivesse permissão para passar.

Mukero e o outro cientista chegaram ao local da explosão, mas foram impedidos pelo guarda que pensou que eram turistas.

- Você sabe quem eu sou? – falou Mukero enquanto retirava a permissão e esfregava na cara do guarda.

- Me... desc...desculpe senhor Mukero, não reconheci o senhor. – gaguejava o guarda enquanto olhava para o cientista.

- Era só o que faltava – falava ele pro outro cientista enquanto se dirigia ao local da explosão – Até os guardas estão tentando me atrapalhar.

- Sim, senh... senhor. – falava o cientista que ainda estava com medo por ter se esbarrado em alguém tão importante.

Enfim eles chegaram ao local da explosão, diversos cientistas estavam ali, desde os com as roupas mais baratas até aqueles que seguravam cajados de ouro entre as mãos. Eles estavam em volta de alguma coisa metálica, aos poucos enquanto Mukero abria caminho até o causador da explosão, o cientista começou a ver o que era realmente.

- Parece que ainda falta muito até a conclusão do PJ-01. – falou Mukero enquanto se ajoelhava e examinava o objeto.

- Mas... isso é... – falava o cientista enquanto se espantava com aquilo.

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Recanto dos Monges – Abadia de Santa Capitolina

Era terrível, o local sagrado de todos os monges e mestres havia sido destruído em alguns minutos pela criatura. Os poucos que ainda se mantinham em pé atacavam o monstro com os mais variados combos, mas mesmo assim não surtia efeito nenhum sobre o Grande Bafomé.

- É impossível! – falou um mestre enquanto se afastava da criatura que estava parada logo a sua frente.

- Não tenham medo! Ele já foi derrotado uma vez, nós podemos fazer isso! – falava outro mestre enquanto invocava várias esferas azuis que circulavam por todo seu corpo.

Naquele momento, vários círculos surgiram perto de onde os sobreviventes estavam. O Grande Bafomé abaixou a cabeça e olhou para o grande numero de cavaleiros, lordes, templários e paladinos surgiam daqueles portais.

- Reforços! – gritou um monge enquanto tentava curar um amigo caído.

Os templários se dirigiram para ajudar aqueles que ainda viviam, enquanto o restante do exército se preparava para atacar a criatura. Com um gesto, todos começaram a atacar o Bafomé, mas bastou um giro da foice para lançar todos que estavam ali contra os destroços da Abadia.

Os paladinos começaram a cercar a criatura e após se ajoelharem várias cruzes surgiram em volta do demônio, um grande brilho ocorreu entorno do local. O Bafomé começou a berrar por causa da luz divina que as cruzes emitiam. Os mestres aproveitaram e começaram a invocar a habilidade suprema da classe, o Punho Supremo de Asura.

Mas antes que eles conseguissem se aproximar, uma grande explosão ocorreu no local, todos se afastaram da fumaça que se formou e se posicionaram para começar outro ataque, mas se espantaram com o segundo vulto que estava naquele lugar. Um espadachim de cabelos loiros espetados com olhos verdes com uma katana em seus ombros estava do lado do Bafomé Primordial. Era o senhor dos pesadelos o Doppelganger.

- Mas o que ele está fazendo aqui. – falou o Frei Patrick enquanto se afastava.

Todos começaram a se afastar do espadachim que apenas olhava pro Bafomé com um sorriso no rosto. O demônio só reparou no Doppelganger quando ele começou a cutucá-lo com a katana.

- Vejam se não é o bode primordial. – falou o Doppelganger enquanto colocava a katana na bainha novamente.

- Grrr, humano insolente como ousa rir de mim! – berrou ferozmente Bafomé enquanto tentava cortar Doppelganger.

- Que coisa triste, você não está me reconhecendo não? – falava Doppel enquanto se desviava dos ataques – Sou Eu, Doppelganger, Senhor dos Pesadelos.

- Não conheço nenhum Doppelganger, pare de tentar ganhar tempo humano! – berrava Bafomé enquanto continuava seu ataque contra o outro demônio.

- Já chega. – falou uma voz feminina do céu.

Todos que estavam no local, inclusive os dois demônios olharam para o céu em busca do produtor daquela voz. Duas grandes nuvens foram divididas revelando um ser angelical, uma Valquíria. Ela possuía duas enormes asas negras nas costas, um brilhante elmo negro em sua cabeça e uma enorme lança espectral em uma das mãos.

- Randgris! – gritou um monge enquanto levava um companheiro caído para longe da batalha.

A Valquíria pousou sobre as ruínas da Abadia com seu olhar fixo em Doppel e Bafomé. O resto do exército começou a se mover e enquanto faziam um circulo sobre os três monstros e se preparavam para atacar, foram surpreendidos por um poderoso ataque da lança de Randgris, afastando todos do local.

- Não havia necessidade de você vir, eu sozinho iria convencê-lo. – falou Doppel enquanto olhava para Randgris.

- Você demorou demais. – falou a Valquíria enquanto se aproximava do Bafomé.

- Quem é você? – perguntou o demônio enquanto se preparava para atacar.

- Sou uma aliada, assim como esse garoto. – falou Randgris enquanto colocava a lança nas costas – Os outros estão esperando você no local da reunião, precisamos discutir sobre Morroc e sobre...

Mas naquele momento uma risada ecoou por todo aquele lugar, as nuvens que estavam brancas agora começaram a assumir uma cor avermelhada, e das sombras surgiu outro ser, este diferente dos presentes era formado pela escuridão, possuía um crânio branco com seis olhos e era possível escutar os gritos de dor e sofrimento que emitia o manto que ele possuía.

- Dark Lord! – falou Doppelganger espantado.

- Esse será o fim de vocês! – berrou Dark Lord enquanto invocava suas copias e os mandava atacar.

 

Obs1: Eis o capítulo 5 \o/

Obs2: Espero que com esse cap mais pessoas comentem *-*

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Capítulo 6: A Volta da Lenda

A escuridão tomava conta daquele lugar, mesmo com toda a proteção santa, aos poucos um dos quatro templos estava sucumbindo ao mal. À batalha travada era intensa, uma hora Doppelganger desferia diversos golpes com sua katana, fazendo as Ilusões das Trevas recuarem, outra hora era Dark Lord desferindo fortes socos que destruíam o chão.

No entanto o Grande Bafomé ainda estava confuso com todos aqueles acontecimentos repentinos. Randgris o protegia enquanto ele estava perdido em seus pensamentos. Mas após uma poderosa magia desferida por Dark Lord, ela foi jogada contra os escombros da Abadia.

- Por que me protegem? – pensava Bafomé enquanto se levantava e erguia sua enorme foice. – O que aconteceu desde que eu fui aprisionado?

Após outro poderoso ataque, foi à vez de Doppelganger ser jogado na direção oposta de onde os outros dois se encontravam. Randgris ainda se levantou e começou a desferir poderosos golpes com sua lança, mas apenas conseguia destruir as Ilusões, que mesmo depois de derrotadas voltavam à vida ao chamado de seu mestre.

- Vocês vêem agora? – ria Dark Lord com a vitória eminente – Vocês protegeram esse inútil e ele não irá servir... – falava o demônio quando recebeu um poderoso golpe da foice de Bafomé, obrigando-o a recuar.

Enfim o monstro havia decidido fazer algo, o ser das trevas apenas se erguia enquanto fixava o olhar em Bafomé. As Ilusões das Trevas começaram a tomar a frente de seu mestre para protegê-lo, Dark Lord se preparava para lutar contra Bafomé.

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Prontera – Capital de Rune-Midgar

O velho andava pelas ruas da capital com um olhar de desprezo no rosto, as pessoas apenas cochichavam sobre ele e do lorde que o acompanhava. Ichigo ria da situação, enquanto os levava para encontrar o Rei. Mas algo chamou a atenção do lorde, o fazendo abandonar o velho que nem havia percebido sua saída, já que ele havia se encantado com a beleza da catedral de Prontera.

- Enfim alguma coisa bonita. – falou o velho enquanto continuava sua caminhada.

- Sim, nossa catedral é muito bonita, ficaria feliz em levá-lo após a reunião para o senhor conhecê-la de perto. – falou Ichigo enquanto apressava o passo.

- Não preciso de guia nenhum, eu possuo pernas se o senhor não reparou. – resmungou o velho – Onde diabos o Frey foi?

Enfim ele havia notado o sumiço do lorde, infelizmente não teve tempo de procurá-lo, já que finalmente haviam chegado ao castelo de Tristan III. O velho fez uma cara de nojo ao entrar e se dirigiu ao encontro de seu antigo inimigo.

- Seja bem-vindo. – falou Tristan III enquanto cumprimentava seu antigo inimigo.

- Vejo que anda com um ótimo bom humor Tristan. – disse sarcasticamente o velho enquanto ia à direção do Grande Salão. – Vejo que a República de Schwartzwald não se reuniu conosco.

- Recebi uma carta enviada pelo regente de lá, ele pedia desculpas por não comparecer na reunião, mas ele afirmou que a sua ausência iria beneficiar e muito nessa guerra. – afirmou Tristan III – A propósito, onde se encontra o lorde que o acompanhava?

- Vejo que nada escapa de você. – resmungou o velho – Também gostaria de saber, onde aquele idiota foi parar quando eu preciso dele.

Tristan ria do comentário do regente de Arunafeltz enquanto se dirigia a sua cadeira na enorme mesa, onde todos os outros membros de toda a Rune-Midgar se encontravam.

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Praça da União – Prontera

O lorde estava parado em frente ao quadro de noticias, quando algo chamou a atenção. Uma foto de uma linda mulher estava estampada bem grande, ela possuía longos cabelos dourados como o Sol, possuía lindos olhos azuis como o oceano e estava utilizando um óculos minúsculo na ponta de seu nariz. Naquele momento um forte sentimento abateu Frey, aquela mulher trazia tantas lembranças boas e antes que ele percebesse algumas lágrimas estavam escorrendo por seu rosto.

- Lif... – pensou ele enquanto enxugava as lágrimas do seu rosto.

Ele apenas se recuperou e começou a andar em direção ao castelo, quando foi atingido por uma luz branca, jogando-o contra alguns mercadores que estavam se preparando para abrir suas lojas.

- Cuidado ai cara. – falou um dos mercadores enquanto tentava arrumar a sua tenda que havia sido destruída pelo lorde.

O lorde se levantou e avistou ao longe na direção da Catedral, um sumo-sacerdote de cabelos brancos, ele reconheceu imediatamente aquele homem, seu antigo amigo.

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Lighthalzen – Capital da Republica de Schwartzwald

O governador daquele local estava em sua sala olhando os arquivos da mais nova invenção que a sua poderosa companhia estava construindo. Nem reparou quando Mukero entrou na sala e fez uma reverência.

- Bom dia governador. – falou Mukero vendo que a atenção do homem estava apenas nos arquivos.

Nenhum som foi emitido pelo governador, Mukero começou a se sentir frustrado com aquela situação, ele apenas se aproximou da mesa onde se encontrava o governador e jogou seu relatório, chamando a atenção do homem.

- Você não tem bons modos? – perguntou o governador enquanto pegava o relatório e começava a ler.

- Foi o único modo que eu consegui para chamar a sua atenção, meu senhor.

O homem apenas fez um gesto para que Mukero saísse e voltou a sua atenção para o relatório. Tudo ia bem pelo que ele lia, mas ele sabia que se a sua organização não ajudasse os outros reinos, o próximo alvo seria Lighthalzen.

- Godril você está ai? – perguntou o homem com um tom alto e calmo.

A porta novamente abriu-se e dela surgiu um jovem lorde de cabelos azuis, olhos azuis claros, nariz reto que se dirigiu até a mesa do regente e se ajoelhou. O homem levantou-se foi até uma estante e pegou um antigo livro vermelho.

- Me acompanhe, por favor. – falou o regente para o lorde que se levantou rapidamente e o acompanhou.

- Para onde vamos meu senhor? – perguntou o lorde.

- Ao Laboratório de Somatologia. – falou o regente enquanto abria uma passagem secreta numa das estantes.

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Geffen – Capital da Magia

A Arquimaga estava debruçada na janela olhando para o céu, seus longos cabelos loiros como o amanhecer cobriam sua face, seus olhos estavam vermelhos, parecia que havia chorado muito.

As lembranças de tempos longínquos começaram a invadir a sua mente, de repente ela se via mais nova.

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Ela se encontrava num bar, suas vestes eram diferentes das que ela estava usando na atualidade, um sacerdote de cabelos brancos estava sentado em uma das cadeiras bebendo um vinho, enquanto um cavaleiro balançava sua espada fazendo seu nome no ar, num canto escuro do bar era possível ver um mercenário na parede.

- Frey, você acha que ganharemos essa guerra? – perguntou a bruxa enquanto ajeitava seus cabelos que ao invés de serem longos eram curtos.

- Eu sei que Odin não irá nos abandonar. – falou o sacerdote enquanto bebia mais um gole de vinho e começava a ficar vermelho.

- Eu acho que você já bebeu demais... – falou a bruxa enquanto via o sacerdote cair da cadeira e permanecer no chão por causa do efeito do vinho.

- Frey? – falou novamente a mulher enquanto voltava a sua atenção para o cavaleiro.

- Me desculpe Lif, estava pensando em algumas coisas... – falou Frey enquanto guardava a espada na bainha e se levantava – Estou voltando para o castelo.

O cavaleiro apenas olhou de relance o olhar de tristeza que Lif fez e se dirigiu para a porta de entrada. O mercenário apenas saiu das sombras e se sentou na cadeira que estava ocupada por Frey. Finalmente o sacerdote conseguiu se levantar e sentar-se na cadeira, mas a sua cara continuava vermelha.

- Por que há tantos Lokis nesse bar? – falou o sacerdote enquanto apontava para o mercenário – E por que a Lif está com esses seios enormes?

A bruxa ficou vermelha e isso resultou em um tapa na cara do sacerdote jogando em outra mesa e deixando ele desacordado. A bruxa se dirigiu no local onde se encontrava o imóvel sacerdote e começou a esbofeteá-lo.

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Ela voltou a si após se lembrar daqueles momentos, ajeitou os cabelos e se dirigiu ao espelho que se encontrava em uma cabeceira. Começou a procurar algo dentro de uma gaveta e por fim retirou uma bela tesoura prateada. Ao ver seu reflexo no espelho e relembrar de seu antigo corte, acabou não percebendo uma lágrima escorrer por seu lindo rosto.

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Abadia de Santa Capitolina – Recanto dos Monges

Bafomé manejava sua foice com força e destreza, a cada golpe uma das Ilusões das Trevas sumia com um apavorante grito. Dark Lord apenas olhava com fúria aquela cena. A terra começou a tremer após um poderoso ataque de Bafomé que acabou destruindo as últimas três Ilusões das Trevas que restavam.

- Você é o próximo. – bufou o bode enquanto se preparava para atacar Dark Lord.

- Não ache que eu serei derrotado tão facilmente, o título de demônio primordial será meu assim que eu acabar com você! – berrou Dark Lord enquanto começava a disparar vários raios negros que destruíam tudo que tocavam.

Bafomé apenas apoiou sua foice no chão e saltou, desviando dos raios que o Dark Lord havia disparado, em seguida invocou um poderoso raio colossal que estremeceu o chão, jogando o outro monstro contra os destroços da Abadia.

O Senhor das Trevas apenas se levantou e começou a invocar mais Ilusões enquanto se preparava para lançar mais uma magia. Bafomé não recuou, ele continuou seguindo na direção do monstro, as Ilusões dessa vez não surtiram nenhum efeito sobre ele, com um poderoso giro de sua foice todas as Ilusões sumiram.

- É tarde! – berrou Dark Lord enquanto erguia as mãos aos céus – Eis minha magia mais poderosa! CHUVA DE METEOROS!

Bafomé parou de correr e olhou para o céu, das nuvens vários meteoros começaram a cair, ele conseguiu se desviar dos pequenos, mais a parecia que aqueles eram apenas os iniciais, um meteoro de proporções colossais começou a cair na direção de Bafomé.

- Este é o seu fim! Hahahahahahaha! – ria Dark Lord.

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A Torre da Morte – Torre de Thanatos

“Eras se passaram”

“A escuridão infinita volta para este mundo

com o intuito de destruí-lo”

“A morte crava suas garras mais uma vez na humanidade”

“O medo e o caos começam a ganhar a guerra”

“Por quanto tempo eu estou aqui?”

“O que aconteceu enquanto eu estive aqui?”

“Lúcil, onde você está?...”

“Meus amigos... meu amor...”

“Humanidade... foi por isso que eu troquei tudo?”

“Meu mestre...”

“É chegado à hora...”

Um intenso brilho surgiu da Torre da Morte, se erguendo até os céus, seguido por uma grande explosão. As pessoas em Juno apenas olharam o fenômeno com um olhar de pavor e medo do que poderia ser aquilo.

 

Obs1: Eis the capter six!

Obs2: Espero que gostem xD

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é um dos melhores escritores que já vi em forums, seu modo de contar é otimo, mas é o de sempre muito cliche precisa de ideias novas como um monstro que se torna bom mas é morto por engano no meio da batalha é muito boa a sua historia tomare que não pare de escreverdesculpe doble post deu erro

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é um dos melhores escritores que já vi em forums, seu modo de contar é otimo, mas é o de sempre muito cliche precisa de ideias novas como um monstro que se torna bom mas é morto por engano no meio da batalha é muito boa a sua historia tomare que não pare de escrever

 

Obrigado ^^.

É como falei, esse inicio ja tava escrito.

Mas ainda tem muita agua pra rolar x], Capitulo 7 deve sair semana que vem.

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Capítulo 7: Invasão

 

Abadia de Santa Capitolina – Recanto dos Monges

O estrago causado pela magia havia sido devastador, a vegetação que ainda restava mesmo após os incontáveis ataques desapareceu completamente. Mas algo impressionante estava acontecendo, mesmo com toda a potência da magia, Bafomé estava sentado segurando a foice no seu colo. Dark Lord estava imóvel, como era possível que o impacto daquela magia não havia matado-o?

- Desgraçado! Como você ainda pode estar vivo! – berrava o demônio enquanto encarava Bafomé.

- Hahaha, quem você acha que está enfrentando? Fui eu que deixei esse mundo à beira da destruição! – falava Bafomé com um ar de superioridade – Agora que a verdadeira batalha irá começar!

Bafomé se ergueu e começou a correr na direção de Dark Lord com sua foice balançando com bastante agressividade. A pequena frota que havia sido enviada para deter o demônio primordial estava ajudando os feridos e apenas olhava para aquela épica batalha que acontecia bem em frente aos seus olhos.

- Por que será que eles estão lutando entre si? – pensava Arthur enquanto ajudava um monge que estava gravemente ferido.

Dark Lord começou a acumular uma quantidade absurda de magia na sua mão, enquanto via Bafomé se aproximar. Não demorou muito e finalmente a batalha começou, a magia que antes estava concentrada começou a ser lançada com a maior violência, mas ela era facilmente rebatida por Bafomé com sua foice.

- Isso é tudo? – perguntou Bafomé enquanto se aproximava lentamente de Dark Lord.

- Mas como? Você não estava conseguindo nem rebater a alguns minutos atrás! – berrou o demônio enquanto começava a aumentar a concentração da magia – Se prepare!

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Castelo de Tristan III – Prontera

Os membros do conselho estavam inquietos, apenas olhando o relatório feito pelos generais que haviam visto a destruição feita por Morroc. Tristan apenas estava com as mãos cruzadas e com a cabeça abaixada, ouvindo aquele terrível relatório, que mostrava quanto o inimigo era impiedoso.

- Essa é a situação senhor. – falou o general que estava com o ultimo relatório. – Devemos fortificar nossas defesas e nos preparar para um contra-ataque.

- Não se apresse ainda meu jovem. – falou o regente de Payon enquanto ajeitava seus cabelos. – Não podemos gastar toneladas de zenys sem ao menos ter um plano.

- Concordo com o regente de Payon. – afirmou o regente de Alberta que estava anotando em uma folha os possíveis gastos. – O mais sensato seria fortificar todas as cidades.

Essa ultima fala fez um dos generais dar um poderoso murro na mesa, assustando os regentes e os outros generais. Tristan apenas continuou com sua cabeça abaixada, enquanto o general falava.

- Como vocês podem se preocupar com os gastos enquanto várias pessoas estão morrendo?! – berrava o general, mas este era ignorado pelos outros regentes.

- Acalme-se Brimir! – brandiu Ichigo fazendo o outro general se sentar. – Isso não é hora para discórdia, nós estamos à beira da destruição, Morroc não irá se contentar enquanto não acabar com todos os humanos que existem em Rune-Midgar.

- Não precisamos de lição de moral, meu jovem. – falava o regente de Geffen enquanto ajeitava um par de pequenos óculos em seu nariz.

- Já chega. – falou Tristan pela primeira vez após todo o relatório ser dito. – Nós iremos planejar com calma a estratégia de contra-ataque, mas também iremos enviar tropas para ajudarem nas defesas das vilas ameaçadas.

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Praça da União – Norte de Prontera

O lorde apenas olhou para o sumo-sacerdote que estava parado a quatro metros de distância com um cajado na mão. As pessoas que estavam naquela área haviam parado para ver a situação, os guardas que ficavam na entrada do castelo começaram a correr na direção do tumulto.

- Ei vocês dois, parem com isso ou serão presos! – berrou um dos guardas enquanto apontava a lança para o lorde.

Frey sacou sua espada e cortou a lança do guarda e o socou na barriga, fazendo-o ser jogado contra o muro da praça. O outro começou a correr na direção de Frey, mas foi atingido pela mesma luz branca que atingiu o lorde e foi jogado contra a mesma parede que seu companheiro.

- Há quanto tempo, Frey. – falou o sumo-sacerdote olhando fixamente para o lorde – Como você ousa reaparecer novamente aqui?

- Isso é jeito de você cumprimentar seu antigo líder? – falou o lorde com um sorriso no rosto enquanto apontava a espada para sumo-sacerdote.

A batalha logo começou, o lorde começou a correr na direção do sumo-sacerdote enquanto seu corpo começava a assumir uma cor amarelada, mas antes dele alcançar o seu alvo, um algoz surgiu das sombras e o acertou em sua barriga, fazendo-o recuar alguns passos para trás.

- Você não deveria atacar antigos companheiros Frey. – falou Loki com um olhar sério em seu rosto. – O mesmo vale para você Honir.

O lorde se levantou com a mão no estômago e guardou a espada na bainha. Ao mesmo tempo o sumo-sacerdote se aproximou do local onde estava o algoz, quando ele se preparou para dar um murro na cabeça dele, um relâmpago destruiu uma casa que estava perto dali.

- Mas o que diabos está acontecendo? – perguntou o sumo-sacerdote, quando um sino foi tocado.

- ESTAMOS SENDO ATACADOS! – berrava um guarda que vinha correndo do portão sul.

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Leste do Deserto Sograt - Guilda dos Mercenários

Todos os algozes e mercenários estavam sentados em uma pequena sala. De trás de uma mesa estava o líder dos mercenários, Kidd e Lin. Sobre a mesa havia um grande mapa de toda a Midgar onde diversos pontos estavam com um “X”. Kidd apenas olhava para um dos X.

- A Jóia do Deserto não existe mais. – pensava ele e ao mesmo tempo o ódio tomava pose de seus pensamentos e a imagem do destruidor daquele local surgia.

- O avanço de Morroc contra todas as nações tem sido lento e destrutivo. – falou o líder enquanto apontava para os X – Em todas as áreas que ele atacou não houve nenhum sobrevivente.

- Maldito Ryan, quando encontrá-lo, não terei piedade. – pensava Lin enquanto se lembrava daquele dia em que encontrou com o líder do culto de Morroc.

- O dever da guilda dos mercenários é manter a ordem do mundo, portanto iremos nos preparar para contra-atacar Morroc. – falou o líder enquanto via gritos de alegria vinda dos mercenários e algozes que estavam ali presentes – Kidd você ficará responsável pelas estratégias de ataque, Lin você ficará responsável pelo estoque de venenos mortais e das armas.

- Sim senhor! – responderam os dois algozes que ficaram de pé assim que o líder acabou.

- Conto com vocês dois. – falou o líder enquanto se levantava e se preparava para retirar-se do local.

- E o senhor? – perguntou Kidd ajeitando o seu cachecol.

- Irei me preparar para a batalha. – falou ele enquanto entrava numa das portas que ficavam situadas na sala.

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Torre da Morte - Juno

Toda a torre havia sido destruída por causa da explosão, por algum milagre as pessoas que visitavam aquele lugar haviam conseguido escapar ilesas. Mesmo assim o medo tomou conta de todos que estavam presentes, pois apenas um ser que vivia naquela torre poderia ter feito tal explosão.

Com a poeira dissipando, uma figura majestosa começou a tomar forma naquele lugar. Os atendentes que ficavam no primeiro andar da torre, estenderam a visão para tentar identificar quem era. Possuía um cabelo espetado e azul, usava uma espécie de capa vermelha, vestia uma armadura feita de ossos e por fim carregava nos ombros uma longa espada negra como a escuridão.

- Tha... Thana... Thanatos! – berrou um dos assistentes fazendo todos que estavam ali corressem.

A figura ainda estava parada com os olhos brilhando, apenas olhava para a grande multidão que corria na direção de Juno. Com um poderoso salto, ele voou em direção da cidade voadora.

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Juno – Praça Principal

A guarda da cidade havia sido ativada para conter o tumulto que a ressurreição de Thanatos havia causado. Um homem de vestes azuis com uma faixa amarelada estava em cima de um pedestal onde o povo se aglomerava.

- Caros cidadãos de Juno, não com o que se preocupar. – falava o homem enquanto atraia a atenção das pessoas – A luz que vocês acabaram de ver, não é nada de mais, é apenas um experimento que a Corporação Rekember utilizou para explorar os outros andares da torre, não precisam se preocupar com...

Naquele momento uma coisa grande caiu bem em cima do homem que estava discursando. A multidão recuou alguns passos e ficaram prestando atenção no vulto que se levantava da poeira.

- Não pode ser... – pensou um dos guardas que estava ali.

Com um poderoso giro de espada Thanatos fez com que a poeira sumisse e ao mesmo tempo a população se assustasse. Afinal muitos tinham medo que após o seu confinamento na Torre da Morte os seus ideais haveriam mudado.

- Me digam... humanos... – falava Thanatos num tom majestoso – Onde eu encontro Dark Lord?

Aquelas palavras aumentaram ainda mais o medo e fez com que todos saíssem gritando na direção da saída de Juno. Antes do cavaleiro arcano se mexer, um lorde saltou por cima dele e desferiu um poderoso golpe com sua espada, fazendo Thanatos recuar.

- Você não passará daqui Thanatos! – falou o homem enquanto se preparava para atacar novamente.

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Geffen – A Cidade Arcana

A cidade estava um pouco mais agitada do que o normal, já que com o despertar de Morroc a segurança havia sido reforçada, um toque de recolher havia sido estabelecido. Por esse motivo, as pessoas apressavam o passo em direção das lojas que vendiam verduras e carnes para restabelecer seus estoques em suas casas.

Os mercadores que antes habitavam na cidade, haviam se mudado para a capital, apenas cinco ou seis mercadores ainda ficavam ali, tentando vender as suas mercadorias por preços modestos.

Mas aquela paz temporária foi interrompida por um grande estrondo que abalou toda a Geffen. Do norte hordas e mais hordas de monstros apareciam do outro lado da ponte. Na frente estava um monstro com escamas negras, uma pele amarronzada e dura como o aço e um sorriso na boca.

- Este é o fim de Geffen. – riu Morroc enquanto ordenava o inicio do ataque.

 

Obs1: Capítulo 7 no ar o/

Obs2: Espero que gostem e obrigado por comentarem ^^

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Capítulo 8: Contra-Ataque

 

Geffen – Cidade da Magia

Os habitantes estavam paralisados, o próprio imperador Morroc havia vindo em pessoa exterminar a cidade. As tropas que ali estavam presentes começavam a se dirigir em direção da entrada ao norte para o combate.

Um pequeno contingente começava a evacuar todos os habitantes pela entrada leste da cidade, enquanto outro contingente recrutava todos aqueles que podiam empunhar alguma arma para ajudar na defesa.

- Senhor Prontera está sendo atacada também! – comunicou um soldado para um Arquimago que estava liderando a defesa do portão oeste.

- O quê? – espantou-se o Arquimago enquanto se virava pro soldado.

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Prontera – Capital de Rune-Midgard

O pânico havia se estabelecido em Prontera, os civis corriam de um lado para o outro tentando se abrigarem das bolas de fogo que caiam sobre a cidade. Tristan estava parado sobre a sua varanda olhando as tropas inimigas avançando, dentro do castelo os regentes das outras cidades estavam parados perplexos com as noticias que chegavam a todos os estantes.

- Geffen está sobre ataque, senhor! – falou um lorde que acabara de entrar na sala de reuniões.

- Payon também meu senhor! – falou outro soldado que chegou correndo com uma ave em seu braço. – Eles estão pedindo reforços!

- Que esperteza atacar as três principais nações de Midgard ao mesmo tempo. – pensava Tristan enquanto se sentava – Thomas divida o exército de Arunafeltz e os mande para Geffen e Payon, Ichigo reúna todos os espadachins, cavaleiros, templários, lordes e paladinos na praça principal dentro de vinte minutos, Rogério avise a catedral para preparar todos os noviços, sacerdotes e sumo-sacerdotes para atender os feridos, precisamos nos mover o mais rápido possível para controlar essa situação.

- Não saia dando ordens assim tão apressadamente Tristan. – falou Thomas enquanto alisava a sua barbicha. – Desde quando você manda em mim e em Arunafeltz?

- Isso não é hora para discussão Thomas! – brandiu Tristan – Nós estamos sobre uma total aniquilação!

O velho apenas fez uma cara de nojo e se levantou junto com todos os outros que estavam presentes. Enquanto eles deixavam a sala, Tristan se dirigiu até uma estante e retirou um dos livros, acionando uma alavanca fazendo abrir uma pequena sala escondida detrás do trono.

O local estava escuro e um pouco úmido, após ascender algumas velas um pequeno arsenal surgiu. Uma bela armadura prateada com detalhes dourados repousava sobe a parede, ao seu lado outro item se destacava, era uma espada.

- Então chegou novamente o dia em que eu usarei você de novo, Tae Goo Lyeon. – falou o rei enquanto começava a vestir a armadura.

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Prontera – Praça da União

- E então, você vai vir comigo ou o que? – perguntou Frey enquanto olhava para Loki e Honir parados a certa distancia dele.

- Você acha que pode chegar assim do nada e começar a nos dar ordens Frey? – perguntou o sumo-sacerdote enquanto colocava seu cajado nas costas.

- Isso não é hora para se lembrar do passado, nós precisamos ajudar na defesa da cidade! – berrou o lorde guardando a espada na bainha. – Quando isso acabar eu explicarei o motivo pelo o qual eu ter deixado vocês!

Aquelas palavras deixaram um duvida na cabeça de Loki e Honir, mas antes que eles pudessem falar algo, um monstro esverdeado pousou sobre a cidade. Suas escamas brilhavam sobre o sol, suas três cabeças estavam balançando de um lado para o outro tentando devorar aqueles que tentassem se aproximar dele.

- Morram humanos desprezíveis! – berrou o dragão enquanto soltava fogo por uma de suas bocas, destruindo várias casas perto dali.

- Deixemos isso para mais tarde. – falou Loki sacando suas katares e quebrando um vidro de veneno mortal.

- Realmente, faz tempo que eu não como carne de dragão. – falou Honir sacando novamente seu cajado e se preparando para a batalha.

Frey apenas sorriu um pouco enquanto lembrava-se do passado e de todas as batalhas que ele travou junto de seus amigos, mas o rugido de Gorynych o trouxe de volta para o passado.

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Juno – Praça Central

O lorde que havia parado Thanatos começou a desferir uma seqüência de golpes com sua espada, mas era inútil, pois o cavaleiro arcano apenas se defendia com a sua lâmina escura e com um simples balançar lançou o lorde contra uma das casas.

Enquanto ele se levantava dos escombros Thanatos já estava preparando uma poderosa magia quando algo chamou a sua atenção. Ele se dirigiu a saída sul e ficou olhando na direção leste, o lorde apenas fixou a sua visão para ver o que ocorria, mas em alguns segundos Thanatos desapareceu.

- Para onde ele foi? – perguntou-se antes de desmaiar.

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Prontera – Praça da União

Gorynych desferia ferozmente seus ataques tentando acertar Frey e Loki, mas ambos eram muito rápidos para ele e cada vez mais diversas feridas apareciam em sua escama esverdeada.

- Malditos humanos, parem de correr e me encarem! – berrou o dragão enquanto levava outro golpe nas costas, fazendo seu sangue jorrar. – Desgraçados! Vocês irão sentir a minha ira por terem me feito de besta! Apareçam meus filhos! Matem todos aqueles que impedem o meu domínio!

Assim que ele acabou de falar várias mulheres surgiram, possuíam em seus corpos várias plantas e carregavam uma espécie de vara com uma meia-lua em sua ponta. Loki recuou um pouco e começou a concentrar uma grande quantidade de energia na palma de sua mão. Quando elas se aproximaram ele disparou, destruindo todas elas em segundos.

- Mas não é possível! – espantou-se Gorynych com o poder do algoz, mas acabou não reparando que Frey estava para desferir um poderoso golpe em sua barriga.

- Acabou! – falava o lorde quando foi atingido por um poderoso raio que o jogo contra a parede da praça.

- Você está ridículo Gorynych, apanhando para esses humanos. – falou uma espécie de humano misturado com um inseto.

- Belzebub! – espantou-se o sumo-sacerdote enquanto curava Frey que estava bastante ferido com o ataque surpresa. Loki ficou protegendo os dois enquanto Honir acabava o tratamento.

- Está na hora de acabarmos com isso. – falou Belzebub chamando um enxame de moscas assassinas que começaram a atacar todos que estavam ali presentes, inclusive o trio.

- Droga. – pensou Loki enquanto destruía algumas moscas e começava a concentrar uma grande quantidade de energia na palma da mão – Experimente isso sua abominação! Destruidor de Almas!

Uma grande esfera de energia pura começou a ir à direção de Belzebub, mas a criatura apenas girou seu cajado e dissipou a magia. Loki ficou olhando espantado sem acreditar no que acabará de ver. No entanto Belzebub não esperou, lançou quatro raios na direção de Loki que desviou de três mais foi acertado pelo ultimo o jogando contra a ponte do castelo.

- Humano insignificante, pensou que seu pequeno ataque iria fazer algo contra mim? – riu Belzebub enquanto começava a invocar outro enxame de moscas assassinas que começaram a tomar rumo na direção de Loki.

- Merda, não vai dar tempo. – pensava o Algoz enquanto tentava se levantar.

Então sem nenhuma explicação um poderoso vendaval começou. A temperatura que antes estava muito quente por causa das casas que pegavam fogo caiu bruscamente e as mocas que voavam rapidamente para atacar Loki acabaram virando vários blocos de gelo.

- Mas o que... – falou Belzebub procurando quem havia lançado aquela magia.

Uma arquimaga andou alguns passos na direção do monstro e olhou em volta com um olhar de reprovação. Possuía um cabelo loiro e curto, havia um pequeno óculos em seu nariz e em uma de suas mãos segurava um cajado com uma caveira na ponta.

- Quem você pensa que é humana? – bufou Belzebub enquanto se preparava para lançar uma magia – Como ousa me impedir de matar as minhas presas?

Ela o ignorou, a sua visão estava fixa no lorde caído. Belzebub se enfureceu e lançou uma poderosa bola elétrica na direção da arquimaga, está por si desviou-se da magia e contra-atacou com uma poderosa bola de fogo que atingiu a barriga do monstro em cheio.

- Desgraçada! – berrou Belzebub que se levantou feito um furacão e começou a brilhar, o céu que antes estava azul começou a ficar avermelhado e vários raios começaram a cair sob Prontera.

- Lif. – falou Frey enquanto era ajudado por Honir a se levantar – Como você chegou até aqui?

- Isso não é hora para falatório, ainda consegue lutar? Se não sente ali e veja como é que se acaba com um monstro. – falou a arquimaga com um tom sério e ameaçador.

O lorde apenas fez um gesto com a cabeça e ergueu a espada enquanto assumia a sua postura de batalha. Gorynych tentou avançar para atacar o grupo mais foi impedido por Loki que segurava duas espadas em cada mão.

- Eu serei seu oponente dragãozinho. – falou o algoz enquanto começava a correr na direção de Gorynych.

O algoz desferiu um poderoso ataque com a espada que estava na sua mão direita, mas essa foi parada pelos dentes da cabeça da esquerda do dragão. Enquanto isso a cabeça da esquerda disparou uma poderosa bafo de fogo, mas Loki saltou para trás pegando impulso na asa do dragão.

- Nada mal para um humano. – falava a cabeça do meio enquanto as outras duas começavam a reunir uma grande quantidade de fogo em suas bocas – Mas e como você escapara se eu atacar pelos dois lados?

As duas cabeças dispararam o fogo na direção de Loki que apenas ficou parado enquanto elas vinham na sua direção. O dragão aumentou a potência do fogo que finalmente atingiu o seu alvo, que acarretou em uma grande explosão.

- Loki! – gritou Frey.

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Geffen – Cidade da Magia

O grande esplendor que a cidade emitia não existia mais. O ataque devastador de Morroc havia destruído tudo, hordas e mais hordas de monstros avançavam e matavam todos aqueles que ficavam em seus caminhos. A pequena frota que permanecia ajudando os sobreviventes diminuía a cada minuto.

- Não iremos agüentar nem mais cinco minutos meu senhor! – falou um bruxo para um Arquimago que estava convocando uma poderosa magia em uma grande quantidade de monstros.

Antes de o Arquimago falar algo o chão começou a tremer. Ao longe Morroc caminhava sob os restos de Geffen.

- Hahaha, como ainda são tolos em resistirem a mim! – riu Morroc ao se aproximar do pequeno contingente que protegia a entrada da muralha leste – Vocês ainda acham que tem alguma chance de vencer?

- Não deixaremos você passar Morroc! – berrou o Arquimago enquanto invocava uma poderosa chuva de meteoros que destruía todos os monstros que estavam perto do local, mas Morroc apenas se defendia com um dos braços.

- Tolo! Como ousou pensar que uma magia dessas poderia ferir o Imperador Morroc? – ria o monstro enquanto começava a conjurar uma poderosa magia – Mostrarei a você como é que se destrói um oponente!

A magia já estava para ser lançada quando alguém gritou “Cancelar Magia!”. O monstro olhou ao longe e viu uma professora parada sob a colina leste da cidade. Então de trás dela vários mercenários e algozes começaram a surgir.

- Tudo pronto senhor. – falou Kidd.

- Está na hora do contra-ataque. – falou o líder dos mercenários.

 

Obs1: Capítulo 8 já era pra ter saido há algumas semanas, mas tava com preguiça .-.

Obs2: Cade os coments :(, nunca mais teve 1

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Capítulo 9: Você Se Arrependerá

Morroc olhava fixamente a frota de mercenários que descia o pequeno morro ao leste de Geffen. Em seu imenso rosto havia um leve sorriso maligno, afinal ali estava um dos grupos que ajudaram a derrotá-lo há um milênio atrás. Os monstros que estavam mais perto das muralhas lestes começaram a se reagrupar para recomeçar a batalha.

- Kidd leve uma frota de mercenários e algozes com você e dêem a volta pelo lado oeste. – falou o líder dos mercenários enquanto retirava duas adagas das pernas.

- Sim, mestre Joseph. – falou Kidd enquanto se retirava para cumprir sua tarefa.

- Lin. – recomeçava Joseph ao ver a algoz se aproximar dele.

- O que foi mestre? – perguntou ela ao ver o rosto dele um pouco pálido pela batalha que logo se iniciaria.

- Como andam os preparativos? – falou ele olhando para a algoz.

- Ainda não sabemos ao certo, mas tudo indica que ele ainda não o acordou. – falava Lin com seu olhar sob a torre de Geffen.

- Então ele vai esperar o anoitecer. – disse Joseph enquanto se preparava para descer o morro – Por precaução, mande Maria e Roan para ficarem de tocaia por lá.

- Sim mestre. – falou Lin enquanto sumia.

As tropas agora estavam enfileiradas e encarando os monstros que cada vez mais se reagrupava na muralha leste. Joseph se aproximou e foi até a frente onde cada líder de esquadrão o esperava. Ao verem sua chegada retiraram suas armas e se preparam para o ataque.

- Meus caros amigos e amigas que se encontram aqui. – começou Joseph enquanto cada mercenário e algoz o fitavam – Hoje mais uma vez nós iremos combater o mal que se apoderou dessas terras buscando-as destruí-las.

- Lutaremos hoje para proteger o futuro das novas gerações, por nossos amigos que estão escondidos com medo, por nossas famílias e por todos aqueles que amamos!

Todos os mercenários e algozes gritaram e começaram a correr na direção das hordas de Morroc e o mesmo foi feito pelos monstros, as duas massas começaram a se aproximar cada uma brandindo suas armas afiadas e prontas para matar e enfim o choque entre as duas ocorreram. A batalha começou.

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Prontera – Praça da União

Os cidadãos de Prontera corriam de um lado para o outro, alguns tentavam apagar as chamas que alastravam pelas casas ao arredor da batalha, outros procuravam amigos ou familiares para tentarem fugir e outros corriam para o portão Sul para tentar ajudar na luta.

Gorynych estava parado olhando para o local onde ocorrerá a explosão. O fogo emitia um calor tão intenso que alguns metais, postes e outros objetos começaram a derreter e evaporar com a poderosa temperatura. Frey olhava desesperado para o local em busca de seu amigo que ainda não havia aparecido por causa das chamas que pareciam não diminuírem.

Lif continuava a enfrentar Belzebub, mas sua atenção ainda estava voltada para Loki. O monstro percebeu isso e disparou uma poderosa rajada elétrica na direção da arquimaga que se desviou e por um triz não a atingiu.

- Apressado. – falou a arquimaga enquanto começava a lançar várias bolas de fogo na direção de Belzebub que se defendia com seu cajado e contra-atacava com outras rajadas elétricas.

- Não me subestime humana! – falou ele enquanto invocava meia dúzia de moscas assassinas que iam na direção de Lif, mas antes que chegassem eram congeladas novamente.

- Você que não deveria me subestimar. – falou Lif enquanto começava a conjurar uma poderosa magia que fez todo o céu ficar avermelhado – Tome isso! Chuva de Meteoros!

Do céu várias rochas flamejantes começaram a cair na cidade. Enquanto Belzebub tentava desviar delas, Lif começava a bolar um plano para derrotá-lo. Ela olhou para o local onde ocorria a outra batalha e procurou algum sinal do algoz que ainda estava desaparecido.

- Honir, Frey vocês estão em condições de lutar? – gritou ela enquanto os outros dois olhavam para ela e acenavam com a cabeça confirmando – Venham aqui, preciso da ajuda de vocês.

Naquele momento Gorynych berrou e toda a atenção voltou para ele. Duas adagas estavam cravadas em cada olho da sua cabeça esquerda e do alto de uma das casas que pegava fogo estava Loki que aparentemente parecia não ter se ferido com o ataque do dragão.

- Desgraçado! – berrou o Gorynych enquanto virava as duas cabeças que ainda podiam ver na direção do algoz – Como você sobreviveu ao meu ataque!

- Tsc, não pense que poderá me derrotar com uma simples baforada. – falou o algoz enquanto retirava duas katares e colocava em cada mão – Está na hora de terminarmos essa batalha.

Lif respirou aliviada e voltou à atenção para Belzebub que havia se afastado por causa do seu ataque. Ela começou a explicar o seu plano para Honir e Frey que escutavam atentamente cada instrução que a arquimaga dava.

- Mas isso é muito arriscado. – falou o sumo-sacerdote enquanto retirava o cajado das costas – Se o ataque não for certeiro, você ficará vulnerável a um ataque dele e poderá está em sérios apuros.

- É a única saída. – falou Lif enquanto via o olhar de desaprovação de Honir, mas Frey fez um gesto negativo com a cabeça e se virou para a arquimaga que o fitava com seus olhos verdes.

- Eu te darei cobertura. – falou ele que se levantou rapidamente e retirou a sua espada da bainha, pronto para atacar.

Belzebub agora voltava flutuando sobre os destroços das casas e pousava sob a estátua das duas mãos da praça central, em sua face monstruosa era possível ver uma veia pulsando em sua testa, parecia bastante nervoso.

- Arquimaga desprezível! – brandiu ele, mas antes que continuasse a falar um liquido meio esverdeado desceu sobre seu rosto e isso aumentou mais ainda a sua fúria. Frey se antecipou e empurrou Lif para o lado antes que uma poderosa esfera negra passasse pelos dois e destruísse o monumento de Odin.

Lif se ergueu rapidamente e começou a correr em volta de Belzebub lançando dessa vez várias esferas elétricas, mas o monstro apenas as rebatia com seu cajado e mantinha sua atenção fixa nela. Honir aproveitando a oportunidade sacou seu cajado e desenhou um circulo no chão e se ajoelhou nele, onde começou a falar algo.

- Oh meu senhor, tenha compaixão de seus filhos, ajude-nos nesse momento onde a escuridão nos ameaça novamente. – falava ele enquanto o circulo começava emitir um poderoso brilho, chamando a atenção de Belzebub que continuava a se defender das magias de Lif.

- Então esse é o seu plano. – falou ele enquanto saltava e começava a deslizar na direção de Honir que continuava ajoelhado e conjurando sua magia. Frey que havia assumido a frente para proteger o sumo-sacerdote começou a correr na direção do monstro que apenas o ignorou com uma poderosa magia lançando-o contra o muro da praça.

Honir continuava firme na sua posição mesmo com a aproximação de Belzebub que começava a conjurar outra esfera negra, só que dessa vez muito maior do que a anterior, então ele reparou. Do lado que ele viera, Lif havia começado a conjurar outra magia, só que diferente da outra vez ela estava com um antigo livro aberto e sob o chão havia três pedras coloridas, uma azul, outra vermelha e por fim uma amarela.

- Desgraçada! – berrou ele lançando a esfera contra a arquimaga que ainda estava concentrada na magia.

- Droga não vai dar tempo. – pensou Lif que não mexeu um músculo e continuou a conjurar sua magia.

Então quando faltou apenas um metro para alcançá-la a esfera se chocou com alguma coisa e explodiu. Lif olhou para o local onde ocorrerá a explosão e ficou com uma expressão de terror no seu rosto. Um trinchar de alguma coisa se partindo ecoou pelo local, um lorde estava parado com os restos de sua armadura e com sua espada quebrada na frente de Lif. Ele apenas sorriu e caiu desacordado no chão, enquanto várias lágrimas escorriam pelo rosto da arquimaga.

- Frey! – berrou ela correndo para o local onde o lorde estava caído.

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Abadia de Santa Capitolina – Recanto dos Monges

Dark Lord estava bastante ferido e com um dos olhos perfurados. Ao longe Bafomé erguia sua foice com um leve sorriso no rosto, mas ele também estava com vários ferimentos, seu ombro direito estava quebrado e muito sangue escorria pelo seu braço.

Doppelganger e Randgris que já tinham se recuperado olhavam para os dois monstros que se encaravam e se preparavam para continuar a batalha. Os monges, mestres e as tropas de defesa que haviam sido mandadas para o local haviam se afastado para planejar como iriam derrotar todos aqueles monstros.

- Não possuímos força suficiente para determos todos eles senhor. – falou um cavaleiro para um lorde de longos cabelos pretos que olhava atentamente para o cambo de batalha com sua katana ainda em suas mãos – Precisamos de reforços!

- Você não ouviu o que aquele sacerdote acabou de nos falar? – falou Arthur e apontou para um minúsculo sacerdote que tentava curar os feridos, possuía um cabelo meio esverdeado, tinha olhos meio castanhos e segurava uma pequena bíblia em uma das mãos – Prontera está sob ataque, não podemos pedir reforços, a única coisa que podemos fazer é conter o maior tempo possível esses monstros.

Então uma explosão ocorreu perto do local onde eles estavam. Uma grande fumaça se formou e dificultou a visão de todos, ocultando o que provocou aquilo. Bafomé e Dark Lord pararam de se atacarem e fixaram sua atenção na fumaça, parecia que havia alguma coisa se mexendo ali.

O vento que antes estava parado começou a soprar novamente, aos poucos à fumaça começou a se dissipar. Um homem com uma longa capa vermelha, uma armadura feita de ossos e uma grande espada negra estava bem no centro da explosão, Dark Lord abriu um largo sorriso no rosto.

- Hahaha, então você se livrou do selo da torre. – falou ele olhando para Thanatos que saia dos destroços do local onde pousara – Isso é ótimo! Thanatos eu ordeno que você mate Bafomé!

O cavaleiro arcano apenas continuou a caminhar, mas não na direção de Bafomé e sim na direção de Dark Lord. O monstro percebendo o que aconteceria se antecipou e defendeu-se da espada negra de Thanatos com seu cajado.

- Como ousa atacar aquele que te deu o poder para matar Morroc! – brandiu Dark Lord enquanto conjurava uma magia na sua mão esquerda – Você irá se arrepender Thanatos! Trovão de Júpiter!

O impacto da magia fez Thanatos recuar alguns metros, mas não o feriu. Dark Lord que havia se afastado olhava fixamente para o cavaleiro arcano, a raiva começava a queimar em si, não podia acreditar que aquele em que confiou um pouco de seu poder estava se revoltando contra si. No entanto ele não pode continuar a pensar, pois Thanatos conjurou uma magia que fez com que o vento congelasse todo o terreno em sua volta, Dark Lord se defendeu como pode, mas a potência da magia lhe causou um bom dano.

- Maldito! – berrou o monstro enquanto invocava seus súditos e ordenava que matassem Thanatos, mas ele não estava mais lá, havia desaparecido – Desgraçado! Onde você se escondeu!

- Aqui. – falou o cavaleiro enquanto perfurava o corpo de Dark Lord com sua espada e o fazia recuar.

O demônio começou a emitir uma aura negra e várias nuvens meio-azuladas começaram a cercá-lo. O som de um trovão ecoou pelo campo e então o corpo de Dark Lord explodiu, fazendo com que as poucas estruturas da abadia começassem a rachar e por fim acabassem desmoronando.

Bafomé que antes estava parado olhando a luta se deslocou na direção do cavaleiro e ficou olhando para ele. Seu cabelo azulado e espetado agora estava todo ensangüentado, sua armadura possuía algumas rachaduras provocadas pela magia de Dark Lord, mas algo estava se destacando, em sua face havia um leve sorriso, como se ele tivesse acabado de se livrar de um incômodo.

Então uma voz poderosa gargalhou, Thanatos se ergueu e sacou sua espada, mas não via ninguém que pudesse emitir aquele som. O céu começou a escurecer e a trovejar novamente, a pequena frota de Prontera olhava atentamente para o céu, parecia que havia alguma coisa nas nuvens.

- Hahaha, você acha que se livrou de mim Thanatos? – falou a voz e fez o cavaleiro começar a suar – Esse que você acabou de enfrentar era apenas uma cópia minha, um pedaço insignificante de meu poder! Saiba que essa sua traição não irá passar despercebida!

E assim cessou a voz, fazendo com que todos que estivessem ali estremecessem e ficassem com medo de que algo ainda pior estava por vir. O cavaleiro arcano apenas olhou para o céu e então mais uma vez um sorriso formou-se no seu rosto.

- Estarei te esperando. – falou Thanatos enquanto guardava sua espada nas costas.

 

Obs1: Depois de muito tempo sem postar, eis the Capt 9 \o/

Obs2: Mais um cap logo abaixo ^^

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Capítulo 10: Companheiros

O castelo de Prontera estava mais barulhento do que o normal. Devido à movimentação das tropas e dos regentes que se encontravam ali, todos os empregados do castelo foram instruídos a permanecerem em seus aposentos até uma segunda ordem. Tristan III já estava na ponte do castelo acompanhado de Ichigo e de outros seis generais, um deles se destacava dos demais, usava uma armadura de prata bem polida que com o reflexo dos raios de sol brilhava, seu cabelo era longo e por possuir uma idade avançada já emitia várias partes brancas e em suas costas carregava uma espada dourada, era o líder da ordem dos Templários e Paladinos.

Ao longe, da cavalaria de Prontera vários cavaleiros e lordes vinham cavalgando em seus peco-pecos brandindo suas espadas e lanças para se juntar ao rei e aos generais. Da multidão surgiu um lorde de cabelo loiro, seguido por outro lorde que emitia um ar sério a qualquer um que o olhasse. Os dois fizeram uma reverência a Tristan que logo pediu para eles se levantarem.

- Todas as tropas estão prontas. – falou o lorde de cabelos loiros – Mandamos uma equipe composta de quinze soldados para a Abadia de Santa Capitolina para nos manter a par da situação de lá.

- Muito bom. – falou Tristan, mas seu olhar estava na direção da Praça da União – O que está acontecendo ali?

- Não se preocupe meu rei, a situação já está sobre controle. – falou o outro lorde que agora se aproximava de Tristan.

- Entendo, leve todos para a entrada sul. Estarei lá em cinco minutos. – falou o rei enquanto ia à direção da Praça da União – Ichigo poderia vir comigo?

- Sim meu rei. – falou o lorde enquanto junto com o rei ia à direção da batalha que ocorria na Praça da União.

As tropas começaram a se afastar do local e se dirigirem em direção ao portão sul. O lorde loiro olhou enquanto se distanciava, sua mente se perguntava por que o rei estava tão preocupado com aquela batalha que era travada na praça?

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Payon – Cidade dos Arqueiros

Vários corpos estavam estendidos no chão, alguns ainda possuíam vida, outros estavam sem algum dos membros, era uma cena aterradora. Um jovem arqueiro estava chorando ao lado de um corpo de uma mulher, ela estava coberta de sangue e possuía várias feridas nas costas.

- Mamãe, snif, por quê? – choramingava o arqueiro com seu arco em suas costas. – Por que a senhora me protegeu?

- Hahaha, parece que temos um sobrevivente? – rugiu um grande vulto que se aproximava do local onde se encontrava o pequeno arqueiro. – Mesmo sendo pequeno, será uma deliciosa sobremesa.

Com os raios de sol, o vulto se revelou. Um grande lobo, seu pelo era imenso e estava coberto de sangue, em sua boca estava um sorriso tenebroso e ainda carregava uma imensa espada em uma de suas mãos. O horror que o arqueiro expressava pela morte da mãe aumentou ainda mais.

- Se afaste de mim! – gritou o arqueiro enquanto retirava o arco das costas e disparava incontáveis flechas que eram rebatidas pelo lobo.

- Hahaha, como eu gosto de ver os humanos se debaterem antes de morrer. – ria o lobo enquanto se aproximava lentamente do arqueiro – Continue atirando, não haverá graça alguma se você não resistir.

Naquele instante uma esfera azulada atingiu o lobo, arremessando ele contra uma pequena casa que se mantinha inteira até o momento. O arqueiro olhou na direção em que a esfera veio, procurando o seu salvador e se assustou com aquela imagem.

Uma Mestra estava recostada num tronco de uma arvore, uma das mãos estava apontada para o local onde se encontrava o menino e na outra ela segurava uma pequena garrafa de saquê.

Seus longos cabelos vermelhos balançavam com o vento, seus olhos azuis agora assumiam um tom meio vermelho por causa do saquê. O arqueiro ainda estava imobilizado com a cena, mas com o ressurgimento do lobo ele saiu correndo na direção da Mestra.

- Humana, como se atreve ficar entre Atroce e sua presa?! – berrou o lobo enquanto começava a correr na direção dos dois – Você será o meu almoço e o pequeno será a sobremesa!

Atroce desferiu um poderoso golpe com sua espada, causando um grande estrondo que fez os pássaros que estavam nas árvores ao redor voarem. O pequeno arqueiro estava encolhido, tremendo, pensando que o seu fim havia chegado, mas ao olhar para o local onde ocorrerá o impacto se espantou ao ver que a imensa espada do lobo havia sido parada pela mesma mão que a mestra havia disparado a esfera.

- Você que não deveria ficar interrompendo o meu tempo de descanso! – falou a mulher enquanto saltava e desferia vários socos no lobo, que por ser muito grande acabou se desequilibrando e caindo de bunda no chão.

- Maldita! – brandiu ele enquanto tentava se erguer, mas a mestra já havia saltado novamente e começava a concentrar uma grande quantidade de energia na palma da mão que começou a emitir um brilho dourado.

- Tome isso, IMPACTO PSÍQUICO! – berrou ela disparando um poderoso raio que atingiu o ombro direito do Atroce que gritou de dor.

- Como se atreve! – falou ele enquanto tentava erguer a espada com a mão esquerda – Você irá pagar caro! IMPACTO METEORO!

O ataque do lobo destruiu toda a área ao redor, levantando uma grande massa de poeira que encobriu o local. O arqueiro gritou e se escondeu atrás de uma pedra, procurando a mestra.

- Hahaha, agora é a sua vez pequenino! – ria o Atroce, mas o sorriso que formara em seu rosto sumiu ao ver a mestra parada, sem nenhum ferimento na sua frente – Mas como é poss...

Ele se preparava para desferir outro golpe, mas era tarde demais. A mestra começou desferindo uma poderosa seqüência de socos que fez ele recuar um pouco, então entorno dela surgiu cinco esferas, seguidas por uma poderosa corrente elétrica que começou a circular por todo o corpo da mulher e então por fim ela começou a emitir uma poderosa aura azul.

- Está na hora de terminar com o lixo. – falou ela enquanto começava a fazer vários selos com as mãos – Até a outra vida, lobo. PUNHO SUPREMO DE ASURA!

A potência do golpe dela foi tão grande que lançou o corpo sem vida do monstro contra as muralhas da cidade. A criança que apenas olhava afastada começou a correr e se jogou na mulher, fazendo-a cair no chão.

- Ei, calma ai garoto. – falava ela enquanto tentava se livrar do pequeno que a apertava com muita força o estômago dela – Oh garoto, desse jeito você vai quebrar as minhas costelas.

- Obrigado tia, muito obrigado! – ria a criança enquanto a soltava aos poucos e olhava a mulher com um sorriso no rosto.

A mestra ficou um pouco ruborizada e colocou a mão na cabeça do pequeno arqueiro que ainda ria alto e tentava imitar os golpes da mulher. Ela olhou para aquela criança e sorriu, mas aquele tempo de paz não durou muito, uma risada aguçada começou a ecoar por aquele local.

- Lobinho fraco. – falava a voz enquanto outro som também era emitido – Agora eu terei que ficar encarregada de matar essa mulher e a criança.

Então a responsável por aquele som se revelou. Possuía um chapéu de raposa amarelado na sua cabeça, usava luvas amareladas também, em suas costas carregava um grande sino e se não fosse pelo sorriso maligno em seu rosto, poderia ser dito que era alguma criança fantasiada para o Halloween.

Com o balançar do sino, vários esqueletos começaram a surgir do chão, erguendo várias facas e arcos apontados para a mulher e a criança. A mestra apenas fez um sinal negativo com a cabeça e se levantou. O arqueiro que antes estava feliz agora segurava a perna dela tremendo, ela apenas virou-se para ele e abriu um sorriso.

- Espere atrás daquela pedra, eu não irei demorar. – falou ela enquanto levava o arqueiro para de trás da rocha e voltava ao campo para a batalha.

- Hihihi, você acha que pode com todos nós mulher? – falou o monstro enquanto balançava o sino fazendo aparecer mais monstros – Não fique se achando, destruam-na!

A legião de monstros avançou contra a mestra que apenas fez um gesto com um dos dedos da mão esquerda e atingiu um ponto acima do coração. O que ocorreu foi instantâneo. O corpo dela começou a emitir os mesmos raios da outra vez, só que agora eram muitos. Um esqueleto que estava mais próximo lançou uma flecha contra ela que apenas recebeu o ataque sem mexer um único músculo.

Assim que a flecha tocou seu corpo ela evaporou. A menina olhava espantada para a cena, mas logo ordenou que todos atacassem de uma vez, fazendo todos correrem na direção da mestra. Mas dessa vez ela não esperou outro ataque, começou a desferir vários golpes contra os esqueletos que iam caindo um por um.

- Como é possível?! – berrou a menina enquanto ela mesma corria na direção da mestra para matá-la.

- Então enfim tomou coragem para me enfrentar? – perguntou a mulher com um sorriso no rosto enquanto destruía uma dúzia de esqueletos soldados – Pode vir Flor do Luar.

- Ora, então você conhece meu nome. – falou a raposa enquanto atacava com seu sino e disparava várias moedas douradas – Fico lisonjeada que você irá saber o nome daquela que a matou!

- Eu não pretendo morrer ainda, sinto muito. – falou a mestra enquanto se defendia das moedas com uma das mãos e na outra desferia um soco no estômago da Flor do Luar.

A menina recuou alguns passos e ficou olhando para a mestra, os raios ainda circulavam seu corpo e todos os ataques que ela sofrera nem sequer sangravam como era possível?

- O que diabos você fez?! – berrou a Flor do Luar enquanto invocava mais monstros, só que dessa vez eram cópias dela mesma, só que num tom azulado – Vejamos se você consegue derrotar minhas cópias! Avancem!

As cópias dela começaram a correr na direção da mestra que continuava em sua postura de ataque, mas então uma sensação fez o sorriso em seu rosto sumir. Antes que os monstros se aproximassem mais, ela saltou na direção de uma árvore e olhou para o corpo que agora não emitia mais os raios.

- Droga. Pensei que o Corpo Fechado iria durar um pouco mais. – falou ela, mas antes que pudesse fazer alguma coisa uma bola de fogo a atingiu na barriga fazendo-a cair da árvore e bater no chão.

- Hahaha, então a sua habilidade ridícula acabou? – riu a Flor do Luar enquanto ela mesma se aproximava do corpo da mestra para desferir o golpe da misericórdia – Que pena, esperava um pouco mais.

Ela ergueu o sino o mais alto que pode e então quando ia desferir o golpe, uma bola elétrica a atingiu em cheio, lançando-a contra uma casa. Ela rapidamente se levantou e olhou na direção de seu agressor e sua pele assumiu uma tonalidade esbranquiçada.

O exército de Arunafeltz estava parado nas muralhas ao sul e na frente deles estava um arquimago de longos cabelos verdes com uma faixa marrom em seus olhos, apontando um cajado dourado com uma pedra vermelha em sua ponta para a Flor do Luar.

- Maldição! – falou a menina enquanto se levantava e conjurava mais e mais monstros para protegê-la. – Vocês iram morrer!

- Não fique tão medrosa só porque muitos humanos surgiram em sua frente pequena raposa. – falou um tigre em duas patas que se aproximou por trás da Flor do Luar que expressou um sorriso no rosto ao vê-lo.

- Eddga. – falou a mestra enquanto se levantava e segurava seu braço esquerdo que sangrava com o impacto da queda.

- Hmm, então deixaremos as apresentações de lado pelo que vejo. – falou o tigre enquanto fumava o cachimbo que carregava na mão direita – Levantem-se meus fieis súditos! Atendam ao meu chamado e exterminem aqueles que ameaçam o meu reinado!

Vários ursos azuis começaram a surgir do chão enquanto o tigre lançava outra baforada do cachimbo e olhava na direção do exército de Arunafeltz. A Flor do Luar fez a mesma coisa que Eddga, invocando novamente suas cópias e se preparando para a batalha.

- Ataquem! – falou o tigre e a raposa ao mesmo tempo enquanto corriam na direção do exército de Arunafeltz.

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Abadia de Santa Capitolina – Recanto dos Monges

Thanatos ainda estava parado olhando para o céu de onde veio a voz de Dark Lord, mas sua atenção foi chamada quando Bafomé se aproximou dele junto com Doppelganger e Randgris.

- Então, você é o Grande Thanatos que eu ouvi tanto falar. – falou Doppelganger com seu sorriso maléfico em seu rosto – Por que nos ajudou?

- Eu não os ajudei. – falou o cavaleiro rúnico enquanto retirava sua espada negra da grama e recolocava nas costas – Dark Lord é meu inimigo e foi apenas por isso que vocês foram salvos.

- Mwahaha, interessante. – riu Bafomé enquanto os outros três o olhavam e ele se sentava no chão colocando sua foice em suas pernas – Então por que não se junta a nós para combater Morroc?

- Eu não tenho interesse em combatê-lo novamente. – falou Thanatos enquanto começava a andar, mas foi impedido por Randgris de prosseguir.

- Então o lendário guerreiro irá virar as costas para a humanidade? – falou Randgris com um ar meio sério em sua voz.

- Por que vocês demônios que por tanto tempo tentaram dominar Midgar querem ajudar os humanos? – perguntou o cavaleiro enquanto se virava para olhar cada um dos monstros que estava ali.

- Hehehe. – riu Doppelganger chamando a atenção de Thanatos que o fitou com um pouco de ódio – A questão é não estamos ajudando eles porque queremos e sim porque precisamos deles vivos para que o medo que eles possuem de nós permaneça! Isso nos da força, afinal sem o medo, ódio, tristeza, vergonha, humilhação, deles nós não iríamos existir.

Thanatos o olhou e se lembrou de seus amigos e daquela a quem ele amou por tanto tempo, Lúcil. Os monstros ainda o olhavam e então ele voltou para a realidade e formou uma nova expressão no rosto.

- Muito bem, eu irei me juntar a vocês. – falou Thanatos enquanto os outros três monstros se levantavam também – Enfim, aonde iremos?

- Estamos indo ver um antigo amigo. – falou Randgris que ergueu a lança para o céu e alguns segundos depois apontou para o chão alguns metros afastado deles, onde se formou um portal azulado.

 

Obs: Double Cap para ver se estimula mais pessoas a comentar *-*

Obs2: É serio, cade os coments ò.ó, wtf?!

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Capítulo 11: Noite Sangrenta

 

O por do sol fitava a sangrenta batalha de Geffen. Os aventureiros juntos com a guilda dos mercenários lutavam com todas as forças contra as hordas de Morroc, mas ao contrário do número de humanos que diminuía com o prolongamento da batalha, os demônios sempre voltavam após serem destruídos. No entanto o cair de um monstro que segurava um pesado escudo em uma das mãos e em outra uma monstruosa espada fez um professor gritar para todos.

- Procurem atacar os chefes! Eles se destacam entre os outros! – berrou o professor com todas as forças chamando a atenção de todos os defensores – Só assim iremos conseguir reduzir o numero de monstros!

- Vocês ouviram o rapaz, apenas ataquem os chefes! – falou Kidd enquanto destruía uma espécie de soldado espectral que carregava uma bela espada roxa, um Raydric.

As frotas de Midgar começaram a se dividir em vários grupos e começaram a atacar os monstros que se destacavam dos demais. Morroc que lutava contra cinco algozes deu um poderoso soco no chão fazendo todos na região do soco perderem o equilíbrio.

- Gula! – berrou ele enquanto se virava para uma espécie de monstro rochoso, que possuía uma cobertura amarronzada e devorava um Arquimago – Já está na hora. Acorde-o!

- Sim, mestre. – falou o monstro enquanto deslizava para dentro da cidade devorando todos que ficassem no seu caminho.

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Prontera – Capital de Midgard

Loki que lutava friamente contra Gorynych recebeu um poderoso ataque da calda do dragão, jogando-o contra um dos postes que ficavam ali. Ele se levantou e se apoiou no poste, mas sua atenção estava fixa no corpo inerte de Frey no qual Lif estava debruçada e chorando.

Honir que curava um ferimento na perna rapidamente se dirigiu ao local, onde começou a invocar diversas magias tentando curar o ferimento de Frey. A arquimaga se levantou e cravou o cajado no chão, Beelzebub que ria da situação se calou e voltou a assumir a postura de batalha.

- Não se preocupe, logo, logo eu mandarei você para o mesmo lugar que ele! – berrou Beelzebub que começou a voar na direção da arquimaga que estava parada – Tome isso! Trovão de Júpiter!

A esfera elétrica avançou ferozmente e atingiu Lif com toda a potência, mas, no entanto nada aconteceu. Beelzebub olhou espantado para aquela cena e começou a lançar várias esferas que surtiam o mesmo efeito que a anterior.

- Mas o que... – falou o monstro quando em seu rosto formou-se uma expressão de pavor e medo – Então era você! Tristan III!

O rei de Midgard estava parado a alguns metros de distancia e do seu corpo saia uma luz azulada que se ligava a arquimaga. Quando Beelzebub fez menção de atacar o rei, Ichigo que antes estava ao lado de Tristan retirou a katana da bainha e começou a correr na direção do monstro.

- Tome isso, Golpe Fulminante! – berrou o lorde atingido em cheio Beelzebub lançando-o contra a estátua de Odin na Praça Principal.

- Desgraçado! – berrou o monstro – Eu irei matar todos!

Do seu corpo vários raios avermelhados começaram a sair e subiram aos céus, fazendo o mesmo mudar a aparência para uma grande tempestade de raios. Ichigo ajudou Honir a retirar Frey do campo, enquanto Tristan continuava a proteger Lif que continuava parada.

- Lif, Frey está bem! – berrou o sumo-sacerdote tentando fazer a amiga acordar – Mexa-se ou você irá morrer!

Aos poucos, pequenos raios começavam a cair e destruíam casas, arvores ao redor do campo de batalha. Então o raio colossal desceu dos céus e se chocou contra Lif resultando numa grande explosão. Tristan se preparou para receber o dano da magia, mas nada ocorreu.

A fumaça estava muito densa para conseguir ver alguma coisa, a certeza de que o alvo estava destruído fez Beelzebub começar a soltar uma risada maníaca. Honir não tirava sua atenção do local onde estava Lif, cada membro do seu corpo estava paralisado o deixando sem reação.

- Hahaha, um verme já foi faltam quatro! – berrou Beelzebub enquanto começava a deslizar na direção de Ichigo e Tristan – Vocês serão os próximos!

- Não conte vitória até ver o cadáver do seu adversário. – falou uma voz vinda da fumaça, que começava a se dissipar e revelar Lif envolta por uma barreira circular transparente – Eu irei acabar com você agora.

- Impossível! – berrou Beelzebub enquanto invocava várias moscas assassinas que iam à direção de Lif, mas antes de chegarem perto foram destruídas por um único golpe de Ichigo que tomou a frente da arquimaga – Como você pode ter escapado com vida do meu ataque! É impossível!

- É verdade... – falava Lif enquanto a barreira desaparecia e uma expressão de cansaço aparecia em seu rosto – Aprender o Exílio foi mais difícil do que eu pensava, mas esse é o fim.

Lif se ergueu e fixou o cetro no chão enquanto começava a sussurrar algo e ao mesmo tempo várias colunas de pedra se erguiam e atingiam Beelzebub que tentava se defender com seu cajado. Honir continuava a curar Frey que ainda não expressava nenhum sinal de reação.

Beelzebub após se desviar de uma coluna de pedra lançou três esferas elétricas contra a arquimaga que apenas criou uma muralha de gelo neutralizando os ataques lançados pelo monstro. Não se contentando com a situação, Beelzebub invocou várias moscas caçadoras e começou a concentrar outra esfera elétrica, mas dessa vez era muito maior e densa do que as outras. No entanto antes das moscas alcançarem Lif, a arquimaga desapareceu e re-surgiu no ar com os olhos fechados.

- Os ventos gélidos de Hell sopram sob o mundo, açoitando e destruindo os meus inimigos – começou ela enquanto a atmosfera do local mudava – Skadi deusa do inverno me ajude nessa hora de perigo, empreste-me um pouco do seu poder! NEVASCA!

O vento começou a soprar bem forte e a congelar o local. Beelzebub tentou terminar de conjurar a magia, mas no momento seguinte já estava transformado em um bloco de gelo, imóvel.

- Adeus, Beelzebub. – falou Lif enquanto conjurava uma esfera elétrica e lançava contra o monstro congelado.

O corpo sem vida de Beelzebub caiu no chão da praça e ao mesmo tempo Lif caia exausta. Ichigo se aproximou e carregou a arquimaga até o local onde Honir estava, então ele a colocou do lado de Frey, onde ela o fitou. Algumas lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, mas os ferimentos da batalha começaram a sugar suas ultimas forças, fazendo-a desmaiar.

Ichigo se afastou do grupo e se juntou a Tristan que começará a andar na direção do portão sul da cidade. Ambos fizeram um ultimo movimento e olharam para trás, mas eles não possuíam mais tempo, o exército já os esperava no local marcado.

- Atrasado como sempre. – resmungou o regente de Arunafeltz enquanto se virava para olhar os dois – O que diabos aconteceu para demorarem tanto?

- Nada demais. – falou Tristan enquanto tomava a frente e chamava a atenção de todos os soldados que estavam presentes – Caros irmãos e irmãs que estão aqui reunidos, hoje nós estamos enfrentando um mal há muito tempo adormecido que nos tempos antigos nos colocou a beira da extinção.

- É provável que muitos de vocês não retornem ao amanhecer, mas saibam que qualquer sacrifício será sempre lembrado por todos aqueles que sobreviverem a esses tempos, mas uma coisa eu posso garantir. – continuava Tristan enquanto todos mantinham sua atenção nele – Cada um de vocês estará lutando por alguém que ama e com essa forte razão não haverá modo algum de perdemos essa batalha! Avante aventureiros! Por tudo aquilo que amam! Por Midgar!

Uivos e gritos foram soltos com o termino do discurso de Tristan e cada aventureiro ou soldado avançaram das muralhas rumo ao campo de batalha. O regente de Arunafeltz fez uma cara de nojo e retirou sua espada da bainha e também se lançou ao campo.

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Amatsu - Guilda dos Ninjas

Os líderes estavam todos reunidos no tatame, na espera do comandante que por algum motivo havia sido chamado para o castelo. Alguns minutos se passaram e ele ressurgiu das sombras, mas não estava sozinho, trazia consigo um jovem de cabelos brancos que possuía olhos avermelhados.

Todos na sala se levantaram rapidamente e sacaram suas espadas e kunais prontos para atacar, mas o comandante fez um gesto e todos se acalmaram. O jovem de cabelos brancos apenas ignorou todos e se sentou do lado do comandante.

- Meu senhor, o que está havendo aqui, por que está acompanhado desse dem... – recomeçava um dos generais que estavam presentes, mas fora interrompido.

- Basta! – berrou o comandante fazendo todos estremecerem no local e desviarem seus olhares do garoto – Saibam que o Samurai Encarnado está do nosso lado agora.

- O quê?! – espantaram-se todos os presentes e voltaram suas atenções pro comandante que havia se levantado e aberto um compartimento na parede onde mostrava um mapa de toda a Midgar.

- Os ataques organizados por Morroc tem sido devastadores. – falou o comandante enquanto todos olhavam para o mapa – As cidades de Prontera, Geffen e Payon estão todas sob ataque. No entanto existe uma preocupação ainda maior, nossos batedores que patrulhavam os arredores de Juno avistaram Bafomé, Thanatos e outros chefes na antiga academia de Kiel Hyre.

- Thanatos? – perguntou um general de longos cabelos azuis enquanto coçava a barba – Ele não estava selado na Torre da Morte? Como ele escapou de lá?

- As circunstâncias de sua fuga ainda são desconhecidas, entretanto ele formou uma equipe realmente amedrontadora. – falou um ninja que estava sentado a direita do comandante.

- Acabamos de receber uma carta enviada por Tristan III solicitando que nos juntemos a guilda dos Justiceiros para obter mais informações desse caso. – falou o comandante alisando seus longos cabelos morenos – As tropas de Samurai Encarnado irão com a gente no barco.

O jovem de cabelos brancos ainda não tinha dito uma única palavra, mas o que fora dito pelo comandante dos ninjas o fez acenar negativamente com a cabeça. Todos que estavam presentes o fitaram e enfim ele começou a falar.

- Desculpe-me, eu concordei em juntar forças com vocês, entretanto não falei nada de viajarmos juntos. – falou Samurai Encarnado enquanto todos não paravam de olhá-lo – Não esqueçam que nós ainda somos inimigos, apenas estamos do mesmo lado nesses tempos difíceis.

- Ora seu maldito! Eu sabia que não podíamos confiar em você! – falou um dos generais enquanto sacava uma longa espada azul da bainha e se preparava para atacar o monstro.

No entanto antes de prosseguir com o ataque o comandante já havia feito vários símbolos com as mãos e vários pedaços do tatame que eles estavam sentados foram erguidos entre o monstro e o general.

- Cougar! – berrou o homem enquanto era lançado contra a parede e caia com um pouco de sangue no rosto.

- Devo lembrá-lo Greybolt que estamos em uma situação crítica no momento e que qualquer discussão ou briga não será aceita? – falou Cougar enquanto todos na sala não tiravam sua atenção dos dois – Iremos partir dentro de 2 horas, portanto peço que se preparem.

Todos fizeram um gesto com a cabeça e se retiraram do tatame, apenas sobrando Samurai Encarnado, Cougar e outro ninja. O comandante andou um pouco até o centro do tatame e olhou para o teto marrom e empoeirado, séria esse o fim? Perguntou-se Cougar antes de se retirar também.

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Geffen – Cidade da Magia

O anoitecer já era eminente. Porém as batalhas entre a guilda dos mercenários e as tropas de Morroc continuavam firmes e avassaladoras. Dentro da cidade as hordas de monstros haviam sido destruídas pela guilda dos magos e bruxos, no entanto um único monstro se mantinha em pé na frente da Torre de Geffen.

- Renda-se monstro! Está acabado! – berrou um arquimago enquanto vários bruxos e magos se preparavam para lançar várias magias contra o oponente.

- Hahaha, humano tolo! Se tu achas que a batalha terminara estás muito enganado! – berrou o monstro e ao mesmo tempo invocava uma grande esfera roxa e a lançava no chão, fazendo todo o solo da cidade tremer – Oh monstro demoníaco que há muito tempo dorme nos confins dessa cidade, levante-se mais uma vez e banhe toda Rune-Midgar com sangue! Levante-se Conde Drácula!

Vários raios negros começaram a cair sob de Geffen, o chão começou a tremer e da Torre de Geffen gritos começaram a ser escutados. Da porta da torre vários morcegos saíram e no meio deles estava um ser que outrora deveria ter sido um conde muito rico e bonito. Seus cabelos amarronzados estavam encaracolados, suas vestes estavam se decompondo e em sua boca era possível ver duas presas afiadas, implorando para serem usadas.

- Comida, comida, comida! – berrou o monstro fazendo todos os aventureiros assumirem postura de batalha, mas de nada adiantou, pois com um simples movimento de seu braço esquerdo, Drácula sugou a alma de todos que estavam em seu campo de visão.

Os que sobreviveram ao ataque se mantiveram distantes, para tentarem evitar o poderoso golpe. Entretanto Drácula fez outro gesto e uma bruxa que se mantinha afastada se aproximou dele, como se estivesse hipnotizada e então sem mais ou menos ele cravou suas presas no pescoço da pobre jovem.

Aos poucos a tonalidade do corpo sem vida da bruxa começou a passar de rosa para branco-cinzento e por fim o monstro retirou as presas. No entanto assim que ele a largou no chão, o corpo dela começou a se locomover.

Primeiro foi os dedos, depois foi os pés e por fim a jovem que antes havia perdido todo o sangue de seu corpo e morrido, estava ali, em pé com vida. Todos os presentes se espantaram com a cena, o monstro apenas a olhava com um sorriso no rosto. A bruxa saltou para trás e se aproximou do resto do grupo que ainda não acreditava na possibilidade dela estar viva.

Um bruxo de cabelos verdes se aproximou dela e a apertou com todas as forças, a mulher retribuiu o abraço, mas um cheiro estranho começou a ser sentido por ela, sua atenção estava fixa nele. Ela começou a procurar por ele e enfim achou a origem daquele aroma, mas ao mesmo tempo o terror ficou estampado em seu rosto.

- Me mate! – falou ela pro bruxo que não entendeu direito o que a mulher falou, mas ele finalmente compreendeu quando ouviu a risada de Drácula.

- Sim, Sim! – ria o monstro sem parar – O ressurgimento da minha espécie começou! Eis a minha primeira cria!

- Não! – berrou a bruxa que ainda estava jogada nos braços do bruxo – Me mate Pedro! Por favor! Não me deixe me tornar um monstro igual a ele! Por favor!

O bruxo continuava sem fazer qualquer movimento. Lembranças começaram a passar diante dos seus olhos. Ela era como se fosse sua irmã mais nova, sempre estiveram juntos desde a infância e agora por causa do destino eles nunca mais se veriam.

- Ahhhh! – berrou o homem enquanto afastava a mulher dos braços e conjurava uma bola elétrica em uma das mãos e as lágrimas escorriam pelos seus olhos – Me perdoe Lilian!

A mulher abriu um sorriso no rosto e ao mesmo tempo a esfera elétrica a atingiu bem no peito, causando uma grande explosão. Todos se afastaram do local e assim que a poeira baixou apenas no centro estava o bruxo segurando o cetro que pertencerá à Lilian.

 

Obs1: Depois de muito tempo sem postar, eis the capther 11 \o/

Obs2: Espero que gostem e comentem Ò.ó

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