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Urso Reloaded

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Tudo que Urso Reloaded postou

  1. Po Lucas, o vídeo foi bloqueado por direitos autorais.Possibilidade de re-up? Abração
  2. Não sou a Gaby, mas vou tentar ajudar, ok? De qq forma, se ela puder comentar mais tarde, seria ótimo..Cara, eu gostava muito do Cajado de Raffine, com over +7. Dei sorte de encontrar um +7 vendendo barato uma vez, e usei-o durante todo o tempo que eu upava. No vídeo que eu fiz, eu estava usando ele, e é uma bom cajado, reduz um pouco a conjuração (o que, pra mim, não adiantava taaaanto assim, já que usava Bata de Orleans). Com o Cajado +7 eu pegava uns 215 de MATK só do Cajado, fora os bônus de Int. Se vc quiser ficar HARDCORE, pegue um Kronos +9 ou mais, se conseguir achar barato. Caso contrário, um Cajado do Feiticeiro +9 também funciona legal.Quanto às Imps, acho desnecessário usar. Eu mesmo só usei as Lanças até o lv70 de Professor. Depois foi só upando em grupão mesmo.Se o estilo grupão não for muito a sua praia, pode fazer como o camarada fez no vídeo do tópico: tasca uma Hat de Ifrit, Indulgir, Kaahi (se vc for do Thor, melhor ainda) e mobe horrores. Veja sua xp subir que nem LOKA!Quanto ao escudo, eu usava Bradium +5 com Crânio Flamejante. Apesar de tomar muita Maldição, causava muitos status negativos que ajudavam muito (Stun, principalmente). Eu gostava do Bradium pela alta defesa, mas tanto melhor se puder usar um Valk com Crânio Flamejante, já que a defesa contra elementos tb é mto importante se vc for seguir o modelo de up via Kaahi. Fica a seu critério mesmo, já que se vc for usar uma Kronos como arma, um escudo lhe faltará, já que é uma arma 2handed.Mas enfim, é só minha opinião fecal... espero ter ajudado!Abraços
  3. Meo deols! Vc colocou meu stop motion \o/ Anyway, já estou trabalhando em um vídeo com uma qualidade melhor para repor esse daí. Assim que estiver pronto eu posto aqui no fórum, ok?Btw, obrigado pela força! Abraços
  4. Desculpem o double, mas é que este tópico é deveras importante para cair no esquecimento ^^ Abraços
  5. Agora vc fica com o restante do SP do alvo, e vc passa o restante do seu SP para o alvo.
  6. Não, o que acontece é o seguinte: vc troca o seu valor de SP, pelo valor de SP do alvo.Hipótese:Eu: 3,1k SPAlvo: 70 SP Eu uso Exalar no alvo, e fica:Eu: 56 SPAlvo: 3,1k SP, ou full, caso o valor máximo de SP do alvo seja menor que o seu. Got it?
  7. Gostei do colorido que vc fez em "A Morte", na pintura de cima. Ficou bem diferente, quase como um estilo próprio de pintura e coloração. Ficou deveras interessante. Quando vai terminar a Ferreira de pedra (é pedra ou argila?)? Abração
  8. Mas eu so lanceiro , iria matar no brandir ? Se quiser mobar, melhor ir em Ventos da Colina com Tyr/Brandir mesmo...
  9. Ótimo!De verdade, ótimo mesmo! Isso aí faz calar a boca de dezenas que acham que Prof só é útil com grupão e não é apto a solar antes de virar Feiticeiro. Eu mesmo upava meu Feiticeiro em Juperos com esse hat, mas acabei vendendo. Abração e parabéns!
  10. Será que para Botas não seria melhor para ele usar Diabolus com Matyr/Verit?
  11. Errado. Se há alguma culpa, é da Gravity que njão prestou atenção (pra variar) no pack que mandou para a LUG - que apenas aplica o patch que lhe foi mandado. O que cabe a LUG é reportar bugs e aplicar patches de correção. Bando de leite com pêra...
  12. Olá senhores!Inspirado pelo guia do Lucas e da Gaby, decidi há uns meses atrás fazer um feiticeiro.Tá aí o resultado: Upando em Magma2 solo Prometo fazer vídeos melhores. Abraços
  13. Olha lá o xyn na primeira SS. Maneiro o evento.Rola uma sociedade aí? Abraços e sucesso
  14. Olá senhores!Como eu postei no fórum do Najas, eu postarei aqui também.Preciso continuar (e vou), só preciso ter tempo. Como eu pretendo manter uma página na internet com a fic, postarei todas aqui de uma vez, e depois edito o tópico, com o link para leitura externa.Até agora, a história ainda está na Cena 5. Criticas são benvindas \o/ Enjoy ~ Cena 1 - ProcissãoEra um dia perfeito para se fazer compras em Prontera. Passeava tranquilamente em trajes comuns, com pouca armadura presa ao corpo. Decidira que naquele dia iria descansar, e talvez renovar seu estoque. Precisava de uma arma nova, um escudo talvez; muitas poções em sua lista, várias comidas que precisaria. Estava querendo aventuras, sair em caçada ao um dragão, talvez visitar os anões em suas minas. Faramir era um Cavaleiro com bastante carisma, sendo capitão de um pelotão em Prontera, reconhecido por todos como "Faramir, O Justo". Cansado de ficar vivendo na clausura da Cavalaria, resolveu ir as compras naquela manhã de sábado. De um lado a outro lojas e seus donos, vendendo as mais variadas coisas: desde simples ervas amarelas, até grandiosas espadas e escudos. Decidiu-se por um Broquel de Pedra, refinado com a maior defesa possível, para que combinasse com sua Lança de Caça, também já refinada por um especialista. Decidiu, cansado, ir para a taverna, para poder descansar e almoçar. Ao chegar, um bardo tocava uma animada música, pessoas sentadas conversando, coléricas, animadas, dando ombros ao choro. Serventes rodavam entre as mesas, servindo pratos e bebidas aos viajantes e cidadãos. Decidiu pedir um Pé de Urso Especial, junto com um Vinho de Cogumelo Vermelho. Sentou-se em uma das mesas e pôs seu novo escudo em cima da mesa. Abriu o pacote que o envolvia e viu as marcas de refinamento nele. Era um excelente escudo, sólido e redondo, que conseguia cobrir boa parte dos golpes em batalha. Ficou ali, em sua mesa, namorando o escudo e explorando cada detalhe. Quando terminou, colocou de volta no pacote e ficou observando o movimento pela janela. Passava por ali, naquela hora, um grupo de Sacerdotes carregando um homem em cima de seu escudo. O grupo parou em frente à taverna e um deles começou a argumentar com os demais sobre o destino que iam tomar. Acenando na direção da Igreja de Prontera, o grupo se separou e um dos Sacerdotes entrou na taverna, apressado, quase atropelando os serventes. "Que lugar mais incomum para um Sacerdote entrar", pensou Faramir, quase se levantando para ver o que o Sacerdote escrevia numa folha de papel amassado. Estendendo a mão para o taverneiro, balbuciou algumas palavras inaudíveis tamanho era o murmurinho que havia começado ao verem o Sacerdote ali, e entregou o papel amassado. Agradeceu com um aceno de cabeça e, com uma das mãos, levantou o polegar em sinal de aprovação. Após isso, saiu rapidamente ao encalço da procissão pela qual veio. Curioso, levantou-se e saiu à procura do taverneiro, que agora colocava uma nota oficial no quadro de avisos da taverna. -Algo de errado com aquele Sacerdote, senhor? -Não muito, apenas mais um que veio postar uma nota de procura repetida. Estão ficando mais comuns esse tipo de procura de grupos para aven... -interrompeu a si mesmo quando olhou para Faramir- senhor capitão! Por que não me disse que era o senhor? Sim, sim, aquele sacerdote veio pedir ajuda. Um dos sumos-sacerdotes da Igreja foi capturado e levado à força. Aquele sacerdote não me disse muita coisa, mas me deu certeza de recompensa. Não sei lhe dizer muita coisa, me desculpe. -Não precisava, eu só queria saber mesmo se estava tudo bem. - disse Faramir - Posso olhar o papel? O taverneiro afastou-se, e Faramir pôde olhar atentamente o que o papel dizia. Em letras garrancho, o papel dizia que qualquer ajuda seria bem-vinda para a expedição que iria em busca do Sumo-Sacerdote raptado. Como ajuda de custo, a Igreja de Prontera estaria financiando os gastos do grupo, além de dar uma gorda recompensa pelo objetivo cumprido. Faramir viu o suficiente. Não sabia que um Sumo-Sacerdote havia sumido ultimamente. Talvez aquela estranha procissão que carregava o homem do escudo estivesse envolvida nisso, e ele se indagava por que a Cavalaria não havia sido informada do ocorrido. Era costume seu não se envolver em problemas que não fossem de urgência patriota, mas achou estranho a Cavalaria não ser acionada. De qualquer forma, iria mais tarde voltar ao campo, e poderia se informar melhor. Por hora devorava seu Pé de Urso ao gosto de um bom Vinho... Cena 2 - Caverna do Dragão.Andou calmamente pela cidade, em direção à casa da Cavalaria. Ao chegar, foi diretamente ao seu dormitório, deixar suas coisas. Pelo corredor saudou alguns soldados, os quais cumprimentavam com uma rápida continencia. Ele acenava a cabeça, cumprimentando seus companheiros. Ao chegar em seu quarto, abriu a porta com um leve empurrão das mãos. A porta ranhiu, revelando um quarto simples, porém espaçoso, sem muita decoração, com uma mesa rígida de madeira firme, um armário com suas roupas diárias. Num canto reservado estava um manequim, onde agora estava montada sua armadura, uma Cota de Malha, seus cintos e acessórios, as botas de uso em batalha, seu elmo e sua Lança de Caça. Ao lado, na parede, estavam suas demais armas. Apesar de gostar da versatilidade na qual seus soldados mais novos, querendo evoluirem em relação à quantidade de golpes desferidos numa batalha, ele preferia abater suas vítimas com poucos golpes. Para treinar sua precisão, amarrava um fio de pêlo de bode numa árvore numa das pontas e, na outra ponta, uma maçã; então, à distância, atirava arpões de madeira, tentando romper o fio de pêlo. Quase sempre acertava, o que deixava seus soldados impressionados. Sentou-se em sua cama, retirando o escudo do pacote. Olhou bastante para o escudo, antes de se levantar e alocá-lo no braço esquerdo do manequim. Estava cansado, e tinha vontade de tirar um pequeno cochilo. Quando se lembrou do almoço, lembrou-se também do Sacerdote na taverna. Lentamente se levantou, ajeitando o cabelo para trás, e saiu em direção à sala de seu Coronel. Gostaria de ir até a Igreja de Prontera, para ativamente resolver o caso. Chegando à sala de seu Coronel, abriu a porta e se adiantou: -Senhor Coronel! - disse Faramir, enquanto levantava a mão ao lado esquerdo do peito, em sinal de continencia. -Descansar, Capitão. O que você quer? -Senhor, eu acabo de vir da Taverna de Prontera, onde vi um grupo de Sacerdotes carregando um homem em cima de um escudo, na direção da Igreja de Prontera. Quando chegaram em frente a taverna, um desses mandou o resto do grupo ir, e entrou apressadamente na taverna, deixando a seguinte mensagem com o dono do estabelecimento: -Quando conversei com o tarverneiro, ele me disse que um Sumo Sacerdote da Igreja havia sido raptado. Porém eu logo me indaguei sobre o por que nós da Cavalaria não termos sido acionados quanto à busca desse irmão, já que geralmente a Igreja de Prontera e a Cavalaria sempre trabalharam juntos em batalhas sangrentas e riscos nacionais. -Capitão, existem mais coisas entre o céu e a terra do que nós imaginamos. No final do ano anterior nós fomos secretamente acionados pela Igreja de Prontera para nos ajudar a localizar esse irmão. Mandamos no total 30 homens e mulheres, todos empunhando espadas, armados para uma possível batalha. Tivemos notícia do desaparecimento desse irmão nas proximidades do Lago do Abismo. Movemos primeiramente 10 unidades para investigar o 1º andar, limpar a área e tentar localizar o Sacerdote perdido. Dois dias depois os homens voltaram, cansadas, porém inteiras. A caverna estava lotada de dragões, e o trabalho foi dificultado por essa razão. O Coronel dizia a verdade. Faramir lembrava da tropa que havia secretamente sido enviada para uma missão acobertada. Três semanas depois a tropa voltou, com muitos feridos. Coincidentemente os soldados que haviam sido enviados para o campo foram desligados da Cavalaria, sendo estes forçados a entrarem em clãs diversos em Rune Midgard. O Coronel continuava: -Nos dias seguintes mandamos o resto da tropa vasculhar os demais andares para descobrirem algo acerca do paradeiro desse irmão. No entanto os dias se passavam, e não haviam notícias sobre esses cavaleiros enviados. Quando o tempo de 2 semanas estava se fechando, eles voltaram, intactos de lá de dentro. Alguns carregavam soldados desmaiados, outros simplesmente corriam para fora da caverna, silenciosos, brancos de medo. Quando perguntamos o que havia acontecido, todos estavam demasiadamente assustados para falar qualquer coisa. Com algum esforço, conseguimos extrair a informação de que a caverna não tinha fim. Assustados, a tropa tentou voltar para a entrada, mas sem sucesso. Por mais que tentassem voltar, não chegavam a lugar nenhum. -E como foi que eles conseguiram sair de lá? - Faramir indagou -Esse é o mistério. Eles não sabem, e por consequencia, nem nós. Tudo que eles disseram é que quando os suprimentos acabaram, todos desmaiaram de fome. Quando acordaram, estavam todos na entrada da caverna, uns ao lado dos outros. Alguns deles continuaram desmaiados durante um bom tempo. Tentamos investigar o que havia acontecido, mas nem os Bruxos, nem a Igreja sabiam explicar o ocorrido. -Entendo. Nesse cas... -E eu recomendo ficar longe de lá. Você é capitão aqui em Prontera, e não gostaríamos de ter que passar a sua tropa para outro capitão, ou sequer desmembrá-los para enviar a outros pelotões. Portanto, se tem amor à sua vida e ao seu trabalho, não vá. O senhor está proibido de ir. Faramir permaneceu calado enquanto ouvia o coronel. Era um homem experiente, mas deveras sistemático. -Agora vá, capitão. Eu tenho outros assuntos a tratar. Meneando a cabeça, prestou sua continencia rotineira e saiu porta afora. Cena 3 – Motivos EscusosRumou de armadura completa, quase num ritmo de marcha, para o outro lado de Prontera. Não costumava desobedecer ordens, mas se sentia impelido a buscar a verdade. Prontamente foi ao seu quarto após a conversa com o general, e se equipou para ir até a Igreja. Achava estranho o que o coronel disse; “há mais mistérios entre o céu e a terra do que nós sabemos”. O que era isso? O que ele queria dizer com isso? Questionar-se dentro da cavalaria não adiantaria de nada. Havia um sacerdote a ser achado. Postou-se a frente da Igreja, saudando dois irmãos conversando na porta. Prontamente, ao ver o capitão ali parado, abriram a porta para que ele entrasse. Percorreu então os corredores daquela imensa igreja, muito bem limpa, arejada e fresca. Fazia calor lá fora, mas ali o clima era agradável. Foi direto até a nave da igreja, passando por vitrais decorativos. Grandes guerreiros empunhavam espadas, defendiam-se com escudos, curavam seus aliados e montavam Pecos enormes. A glória das batalhas do passado estampadas ali, como troféu. Ao chegar ao púlpito da igreja, encontrou o mesmo Sacerdote da taverna, rodeado de pessoas que prestavam profunda atenção ao que o irmão falava. Aproximou-se devagar, procurando não chamar muita atenção, a fim de ouvir o que aquele jovem falava. -...e é por isso que nós queremos pessoas fortes. A caverna tem seus perigos, e não podemos arriscar as vidas de ninguém que seja inexperiente em batalha. O que aconteceria se algum de vocês se machucasse, ficasse aleijado, perdesse um dos membros, fosse esquartejado ou tivesse o azar de ficar paralítico? A viagem já é demais perigosa para quem tem experiência, o que dizer então para pessoas menos experientes? Desculpa estar dizendo isso, mas não podemos aceitá-los. Se quiserem nos ajudar, ainda assim, peço que rezem pelo Sr.Altimus. -Hmpf, rezar. Eu queria mesmo era o dinheiro – disse um homem já de meia idade, segurando alguns frascos de poções em seu cinto. – Não me importa rezar, ou qualquer dessa ladainha religiosa. O que eu quero é sa... -O senhor fala muito sobre o que o senhor quer, e muito pouco sobre o que o seu próximo precisa. Agora, se me der... -Não me interrompa, seu demente! – pouco a pouco o lugar ia esvaziando. Os demais interessados, constrangidos pelo começo de escândalo foram saindo, deixando o pobre Alquimista ali com o sacerdote. Temendo um possível confronto, Faramir tocou o punho de sua espada, pronto para sacá-la se necessário. – Enquanto eu estiver falando, fique quieto e me ouça! Eu dizia... -Muito bem, dizia mesmo. – Disse o sacerdote. Antes de dar conta do que acontecia, o Alquimista havia sido silenciado pelo Sacerdote. Esbravejando com os braços em gestos obscenos, girou os pés e deslizou para fora da igreja, seu carrinho a tira-colo. Vendo o Alquimista sair, Faramir relaxou o escudo. O jovem sacerdote vinha agora em sua direção, calmamente segurando sua bíblia. Abaixou perto de Faramir e começou a rezar. Terminando, cochichou: -...pois não queremos aqui um derramamento de sangue, ó Senhor Deus. Não é mesmo, capitão? -Estava só me assegurando de que todos ficariam bem. -Sim, eu entendo, mas violência contra humanos não é justificada, não é mesmo? De qualquer forma, não acho que você tenha vindo aqui apenas para assegurar que todos fiquem bem, ou estou errado? -Não diretamente. Na verdade eu vim por isso. – Disse Faramir, entregando o papel que o sacerdote havia deixado na taverna. – Se não for incomodo, gostaria de saber o que aconteceu, com detalhes. Não é todo dia que um sacerdote entra numa taverna, certo? O sacerdote balançou os ombros, num riso controlado. Colocando as mãos em seu colo, tirou as luvas que usava, revelando uma mão suada e marcada por cicatrizes. Massageou levemente a têmpora, antes de começar a falar. -Bom, capitão, a tradição manda que nós déssemos suporte à Cavalaria de Prontera quando fosse necessário para a segurança de Midgard. No entanto, eu recebi ordens de recusar qualquer ajuda da Cavalaria para este trabalho. Não posso lhe dizer o por que, pois nem mesmo eu sei, mas temo que o senhor terá que voltar. -Não será necessário voltar. Eu não vim sob a bandeira da cavalaria, mas por conta própria. A Cavalaria tem o código de honra próprio, e que converge em muitos pontos com o meu. Mas em muitos pontos discordamos no que se trata à personalidade das nossas missões. Não nos envolvemos laços de amizade com ninguém, pois é assim que o nosso código manda. “Havemos de poder tratar toda e qualquer criatura com imparcialidade, segundo as regras de conduta do Cavaleiros e Lordes de Midgard, a fim de alcançar a justiça e a paz” é muito bonito, mas na prática é um tanto quanto diferente. -E por que você me diz isso? -Por que eu tenho em mente que o código de conduta, embora lute por tratar das pessoas, foi transformado em uma grande lista de regras e cerimônias que nada tem a ver com tratar da necessidade das pessoas. Nisso a Igreja e a Cavalaria em muito se assemelham. -Estranho ouvir isso de alguém de fora, mas verdade. De qualquer forma, há uma coisa que eu não coloquei no aviso, e que o senhor deve me responder. -E o que seria? -O que você está disposto a perder por isso? -Não sei, mas tenho certeza de que não tenho muito. – Afirmou Faramir. Meneando a cabeça, levantou-se do banco e fez um gesto que sugeria que ele o seguisse. Novamente colocou as luvas, segurou sua bíblia junto ao corpo e entrou numa sala ao lado do púlpito. Afastando o véu de seda que separava os dois recintos, Faramir pôde ver onde estava indo, e quem o esperava... Cena 4 – ConfissãoEra um confessionário iluminado por todo lado. Ali sentadas estavam seis pessoas, das mais diferentes classes de Midgard. Um Cavaleiro, limpando sua espada de 2 mãos, um Criador, enchendo frascos de ácido a partir de um grande galão que levava em seu carrinho; frente a eles, dois gêmeos discutiam sobre quais magias eram melhores. Ao entrar na sala, percebeu ainda um Monge dentro do confessionário, junto a um Sacerdote que pusera sua cadeira logo ao lado da entrada do monumento. Os dois conversavam calmamente, o Monge inclinado para frente, pondo-se a ouvir o Sacerdote. Novamente tirando as luvas, o Sacerdote apoiou sua bíblia num consolo da parede, pôs as luvas em cima e virou-se para os demais. Ao perceberem a chegada dos dois, todos se puseram de pé, olhando atentamente para o Sacerdote ali, com exceção do Criador, que apesar de ter virado-se para eles, continuou enchendo mais frascos de ácido. O Sacerdote que vinha com Faramir começou: -Bom senhores, creio que todos vocês já tenham tido tempo de se conhecer propriamente. Acho que vocês já devem conhecer o capitão Faramir de Prontera, então peço que vocês se apresentem, começando pelo senhor Lau. O Criador terminou de encher a ultima garrafa e levantou-se ajeitando os óculos que escorregavam. Sem jeito, disse o próprio nome: -Olá, olá, eu sou o Lau, e esse é o Paraghus. – Afastou-se, para mostrar o Amistr adormecido ao lado do carrinho. Quando virou-se para encará-los novamente, bateu sua perna no apoio das mãos do carrinho, fazendo com que um frasco caísse no chão. A sala prontamente ficou repleta de um perfume amadeirado, que lembrava as florestas de Moskovia. – Ah, lá se vai mais um desses...- disse ele, sentando novamente e se colocando a encher mais frascos de ácido. Ajeitava os óculos assim que eles escorregavam de seu nariz. -Nós somos Herdal... -...e Himrir!- disseram os Bruxos, fazendo reverências curtas, antes de dizerem em uníssono – Ao seu dispor, senhor! -Eu sou Norris, Monge da Igreja de Prontera. – disse, levantando o polegar direito e dando uma piscadela. Logo em seguida recolheu as mãos e as juntou na cintura, colando os braços ao corpo. -Eu sou Fausto, senhor, Sacerdote da Igreja. Às suas ordens. – disse o sacerdote, com calma, mas de voz profunda e firme. Logo que o Sacerdote terminou de falar, o Cavaleiro pulou à frente, impetuoso e levantando sua espada. Seus cabelos loiros presos em tranças balançaram por cima de seus ombros. -E eu sou Cloud, preparado para o combate! Vamos pilhar e destruir aqueles dragões, matar tudo que virmos pela frente e trazer aquele irmão de volta para cá! – disse, agitado. -Agora, vamos ter calma aqui. Precisamos primeiro discutir algumas coisinhas antes de matar, pilhar e destruir. Eu sou Iórus, também membro da Igreja de Prontera. E o Sacerdote continuou, explicando a missão. “Diferente do que vocês podem pensar, estar aqui é arriscar a vida de vocês. A missão pode parecer simples, mas está longe disso. No final do ano anterior, um de nossos irmãos, o Sumo Sacerdote Altimus pregava um sermão aqui na igreja, quando foi surpreendido por um Justiceiro, que saiu dessa mesma sala em que estamos e apontou a arma contra o senhor Altimus. Estando surpreendido pelo ataque, o senhor Altimus jogou sua bíblia em cima do Justiceiro, fim de ganhar tempo de se proteger. Mas antes que pudesse pensar em algo mais, o senhor Altimus foi alvejado por uma saraiva de tiros, o que não o matou, mas feriu gravemente, visto que ele já é avançado de idade. Corremos todos para protegê-lo, mas ao cair, o Justiceiro avançou em sua direção, ficando por cima dele e distribuindo tiros em quem chegasse perto. Alguns se arriscaram e continuaram avançando, mas ele os abateu, um por um, antes que pudessem fazer qualquer coisa. Os demais sacerdotes curavam-nos e conjuravam silêncio contra ele, mas nada o fazia parar. Ainda apontando a arma para nós, ele pôs um dos pés em cima do irmão, e tirou um pequeno livro, o qual jogou contra nós, desaparecendo logo em seguida com o auxilio de Teleporte.” -E o que havia no livro? – perguntou Cloud. -Com a ajuda da guilda dos Bruxos, conseguimos evidenciar que o livro era apenas uma cópia, e que ele falava sobre magias antigas, que foram seladas por nossos ancestrais em lugares distantes de Midgard. – explicou Iórus. -E o lago do Abismo é um deles – afirmou Faramir -Exato, junto com o Templo de Rachel e o Templo de Odin. Esses lugares, apesar de estarem lacrados com magia poderosa, são alvos de exploradores, aventureiros e curiosos de tempos em tempos. -E o que isso tem a ver com o seqüestro do irmão? – indagou Lau, agora mexendo em suas poções compactas, fazendo estoque delas em sua bolsa e, eventualmente, derrubando algumas. “O livro trata de magias antigas e poderosas, capazes de transformar um homem num demônio. Todos sabemos, o poder comum corrompe, o poder de mil homens corrompe mil vezes. Não me informaram de muita coisa, mas entendo que se a magia estava lá selada, lá ela deve permanecer, do jeito como fora achada. Se essa magia for liberada, independente das mãos em que elas caírem, seria um pandemônio na terra.” -Ok, mas...o que o senhor Altimus tem a ver com essa magia? – perguntou novamente Lau -Sangue de um santo, na tentativa de tornar magia negra em magia divina. Lau se levantou novamente, agora assustado, seus óculos caindo pelo fim do nariz. -Você fala de...de...sa-sacrifício humano? -Pior. Imolação humana. Cada vez que nós pensamos nisso, sentimos calafrios na espinha em pensar ver um dos nossos sendo queimado vivo – afirmou Norris, vestindo novamente seus sapatos. -E o que te faz pensar que ele ainda pode estar vivo? – perguntou Himrir. -Bom...a mim nada. Mas a igreja faz questão de querer recuperá-lo... -E por que logo ele tinha de ser raptado? Digo, se havia de ser sangue santo, por que não qualquer outro sacerdote ou monge da Igreja? – Perguntou Cloud, falando tão rápido que quase vomitava as palavras. -Ok, ok...muitas perguntas ao mesmo tempo, eu estou começando a ficar tonto. Que tal dar uma parada para podermos comer alguma coisa? O jantar está sendo preparado agora, portanto podemos tomar um banho, afiar nossas armas ou talvez descansar. – ao dizer isso, os ombros de todos relaxaram. Gostaram da idéia de pensar mais profundamente sobre o assunto. – Mais tarde, após o culto noturno, poderemos conhecer o resto do grupo que irá com vocês. -O que você quer dizer com “com vocês”? Você não vem também? – Exclamou Lau, se levantando. Quando percebeu o tom de sua própria voz, olhou novamente para o chão, como se procurasse por algo. -Na verdade, não. –disse o Sacerdote, girando o corpo e saindo pela porta. Lá de fora, exclamou, dizendo – sigam-me os bons! Ao ver que o grupo o seguia, continou, explicando. “Na verdade, eu fui avisado apenas para os explicar a missão. Há coisas que eu não sei ao certo, mas creio que vocês estarão bem por si sós. Ao dizer isso, Faramir lembrou: -Você disse terem mais pessoas que se juntarão a nós. Quantos somos no total? -Doze pessoas. Mais do que suficiente. – Explicou Norris, o monje. -Vocês só podem estar brincando. – suspirou Faramir, em tom de reprovação. – É uma missão suicida, vocês querem que nós morramos, ou coisa do tipo? No fim do ano passado mais de trinta homens foram mandados para lá, e todos voltaram sem sucesso. Ainda que estivesse indagando com uma certa energia, Faramir não deixava ser tomado pelo sentimento de revolta. Conseguia inquirir o Sacerdote sem se tornar petulante, sequer irritante. O Sacerdote, por sua vez, prosseguiu, apenas afirmando que tudo seria esclarecido após o culto da noite. Saindo dali, viram que o sol já estava se pondo, e foram para seus dormitórios, onde puderam conversar melhor entre si... Cena 5 - Preparativos no jantarEra um teto muito diferente do qual estava acostumado. Ali estavam figuras representativas de Sacerdotes e diversos guerreiros que lutaram bravas lutas do passado. Em meio a inúmeras velas, algumas sobre a mesa, em castiçais iluminando o banquete, muitas nas paredes, iluminando os convidados daquela noite; ali estavam catorze figuras sentadas, discutindo sobre os mais diversos assuntos. Faramir sentara entre Norris e Lau, e a sua frente estavam os gêmeos Himrir e Herdal, e falavam sobre seus anseios daquela empreitada. Iórus estava afastado, conversando com uma dos novos membros do grupo, uma Caçadora que se inclinara para frente, para poder ouvir melhor o que o Sacerdote dizia. Ele parecia dar conselhos, mas Faramir não prestou muita atenção nisso. Ao ver que seus convidados haviam se fartado, Iórus levantou-se de sua cadeira e estendeu uma das mãos, como se pedisse atenção. Todos se calaram, com exceção de Herdal e Himrir, que agora discutiam calorosamente sobre suas respectivas idades. -Você não pode ter 23 anos! Se eu tenho 25, e nós somos gêmeos, você só pode ter vinte e cinco também, oras... -Não! Você é que tem 23 anos, não eu que tenho 25. Além do mais, nós dois podemos ser gêmeos sim, verdade, mas você é mais velho do que eu... - argumentou Herdal. -Por questão de dez segundos! Falácia! Eu sou apenas dez segundos mais velho que você, logo seria impossível você ter apenas vinte e três anos, quando nós nascemos há vinte e cinco... -Falácia não! Falácia por que? Se eu tenho cert... Faramir deu um soco na mesa, que fez com os irmãos pararem espantados, olhando para ele com as sobrancelhas arqueadas. Embora achasse aquela discussão deveras engraçada, não podia ignorar o Sacerdote, que agora esboçava um sorriso leve no rosto, agradecendo Faramir pela intervenção. -Bom, já que todos estamos satisfeitos, acho que poderemos discutir melhor os eventos de amanhã.-iniciou o Sacerdote - Vamos começar por onde interessa. Vocês irão partir amanhã pela manhã. Todos iremos através de portal. Sim, eu sei que portais lhe deixam enjoado, Cloud, mas é isso, ou enfrentar as alturas do Aeroplano - acrescentou ele, quando Cloud começou a reclamar. Continuando, Iórus explicou sobre o acampamento na boca da caverna."Ao chegarem lá, vocês não irão diretamente para dentro da caverna. Vocês irão se encontrar com mais duas pessoas que irão se juntar ao seu grupo. Serão ao total dez pessoas nessa jornada; dois Cavaleiros, dois Bruxos, dois Sacerdotes - um que espera por vocês lá, e nosso irmão Fausto, um Monge, uma Templária e uma Caçadora, ao qual vocês já foram apresentados aqui, e o nosso querido Criador, o senhor Lau e seu homunculus, Paraghus. Uma vez lá no acampamento, vocês terão a oportunidade de conversarem sobre as suas estratégias, além de receberem os devidos suprimentos e poderem afiar suas armas." -Até aqui, alguma dúvida? -Eu tenho - levantou-se Himrir. - O que nós temos que procurar lá dentro, além do senhor Altimus? -Pois bem, as primeiras coisas primeiro. Seu objetivo principal é recuperar o senhor Altimus. Na verdade, a Igreja sabe que haverá encontros com adversários de carne e osso, humanos como nós. Mas a Igreja pede que, se possível, minimizem as mortes. Nós acreditamos que o irmão esteja vivo, sendo preparado por mãos humanas para o ritual. Ele não morreu, disso a Igreja tem certeza. Como e por que têm tanta certeza, isso não me chegou aos ouvidos. Agora, retomando ao ponto chave dessa empreitada. "Uma vez afiadas suas armas, e seus suprimentos devidamente repostos, os senhores deverão entrar na caverna, sem chance para voltar. Isso se dá ao fato de que a caverna está selada por dentro, mas não por fora. Alguns relatos que colhemos em experiências passadas revelaram que pode-se chegar até o nível mais fundo da caverna. Porém aqueles que tentaram voltar não conseguiam, e tinham a impressão de estarem subindo sempre os mesmo degraus e ladeiras, mas sempre chegavam no ponto de onde haviam saído." -Isso é loucura! E como você acha que a gente vai sair de lá? Cavando buracos? - Cloud se levantara, explodindo. "Bom, a Igreja também não me disse muito. Na verdade, a informação me dizia que, uma vez em posse do irmão Altimus, tudo voltaria ao normal. Também acho a história um tanto quanto digna de descrédito, mas temos que pensar que nossos dois Sacerdotes podem abrir portais para fora da caverna. De qualquer forma, a caverna tem três níveis, cuja quantidade de monstros varia muito, sendo também o 3º nível o mais populoso e difícil dos três. Não é um lugar fácil, mas acredito que o grupo de vocês vá alcançar. Até aqui, alguma pergunta?" Todos estavam pensativos, e não esboçaram reação. Uma coisa despertou, no entanto, a curiosidade de Faramir. Quis saber sobre os motivos de cada um, já que a companhia de dragões poderia ser mortal, até mesmo num grupo diversificado. O Sacerdote apenas alegrou o rosto, dizendo "isso vocês podem descobrir mais tarde. Por hora vocês devem descansar", o que não foi suficiente para nenhum deles, e acabou aguçando a curiosidade dos demais. "Agora, Faramir, se não for incômodo, gostaria de falar com você a sós". Seguiram para uma das salas da Igreja, onde o eco não soava tão alto. Ali Iórus declarara Faramir como líder do grupo e responsável oficial pela companhia, além de dar alguns avisos sobre alguns membros que o acompanhariam. Dirigindo-se para seus devidos dormitórios, no corredor, Iórus chamou Faramir mais uma vez à distância. -E Faramir! Nós sacerdotes não temos o costume de distribuir conselhos a qualquer pessoa, pois isso pode interferir no ciclo ou na ordem natural das coisas. Mas se há algo que eu possa dizer nesse momento, é que o homem é o lobo do próprio homem. Além do mais, muito do que há em nós ainda é verme. Virando-se, seguiu caminho, até desaparecer na escuridão nos fundos do templo.
  15. Foi então que seu mestre descobriu que ele conseguiu dominar a arte de criar uma imagem de si mesmo, tendo essa imagem morrido em seu lugar. O garoto, escondido nas sombras, apareceu às costas de seu mestre, tirando a faixa de sua cabeça furtivamente...
  16. Sugestão: leia mais E aprenda um instrumento. Recomendo ler Duna E aprender piano/teclado.Caso vc já tenha feito isso, no Najas todos são benvindos! Caso queira, nosso fórum é este: http://www.najascorporation.com/ Abraços! EDIT: não se importe com zenys, itens e outros. Em 5 meses de Odin eu fiz MUITO MAIS do que 2 anos de Thor.Só pra vc ter uma idéia, tenho uns 3 mercadores lotados para vendas. No Thor 1 só dava conta.
  17. A entrevista não é minha, mas eu tinha que vir responder essa. Quem já passou por Copacabana - RJ numa noite de sexta-feira, sabe que cara é essa da menina no ultimo quadrinho XDD...
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