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*Akromo*

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Reputação

  1. Aewls! Após tanto tempo, escrevi o novo capítulo. Somem ae 2x, brigas desenfreadas com atendentes da LUG por telefone contra os ROP's, telefonemas ameaçadores contra meu provedor e uma aparição inesperada no meu msn após quase 3 meses fizeram com que eu demorasse muito para postar, mas aí está! Espero que gostem... ***************************************************************** Capítulo 12 Janus ainda sonhava acordado na torre de Trapesac, quando voltou à realidade com um chamado de seu pai, que adentrava a área onde ele estava observando as estrelas e lembrando do sabor dos lábios de Amatsu. Disfarçando a enorme felicidade com um singelo sorriso, ele olhava o pai com admiração. O velho guerreiro até parecia mais jovem com as vestes de Catedrático. “Ora meu pai, não sabes o tamanho do orgulho que sinto por ti nesse momento. Além de ser um membro de uma das classes mais poderosas, têm contato direto com os Deuses de Asgard! Glórias ainda serão ditas em seu nome, meu pai.” Malus estava apreensivo, esperava uma reação diferente vinda do filho. Ainda mais após quase esbarrar com a garotinha filha de Hegel, que visivelmente irritara seu garoto, sem contar todos os acontecimentos daquela noite. Ele sabia que cedo ou tarde eles teriam que conversar sobre aquilo, e era chegada a hora. “Janus, meu filho, temo por sua sanidade. Não é qualquer um que encara um encontro com Balder e sai sorrindo como se todo o universo não importasse mais nada. Acho que agora é a melhor hora para conversarmos sobre os recentes acontecimentos, pois você precisará e muito de orientação. As provações em seu caminho se tornarão ainda mais terríveis se você pecar por egocentrismo, arrogância e prepotência. Mesmo que você seja o Escolhido de Balder, ainda terão desafios para provar não só para mim, para Balder, e para todos que estavam naquela sala, mas para você, que é a pessoa que realmente importa.” Agora o Mago se recordava da conversa que tivera há pouco tempo. O encontro com a garota de seus sonhos havia tirado toda a lembrança daquele momento crucial de sua vida. E naquele momento recordou também da sensação de controle sobre sua vida, sobre seus passos e sobre seu destino. Com isso, uma ponta de frustração encheu o peito do garoto. Mas preferiu esconder-se sobre uma máscara de alegria para que pudesse fazer seu velho pai ter consciência de que ele estava bem. “Ora meu pai, não tema por minha sanidade. Conheces muito bem seu filho, sabe que arrogância nunca foi meu forte, e que sou até humilde demais pertencendo a essa tribo e à nossa família. Não será agora, com uma descoberta dessas, que simplesmente mudarei meu jeito de ser. Se fui escolhido, o fui por todas as características atuais de minha alma e de meu comportamento. Se mudar a minha essência, não serei mais a pessoa que mereceu o fardo de salvar os Deuses.” Janus agora estava suando frio. Todas as palavras que dizia apenas eram para impressionar seu pai, mas na realidade o que ele queria era abraçar o pai, e chorar de medo por ter que carregar praticamente sozinho o peso de um mundo fadado à destruição nos seus jovens ombros. Queria dividir seus temores, sua raiva, sua tristeza, sua felicidade. Mas sabia que não deveria. Tinha que mostrar ser forte. Tinha que provar para todos a seu redor que conseguiria. Tinha que orgulhar Amatsu. Malus olhava apreensivo para seu filho. Sabia que algo atormentava a alma do garoto, mas as palavras dele afastaram qualquer argumentação plausível para que ele pudesse intervir. O filho já era um homem crescido, e já enfrentava seus primeiros dilemas interiores. A vida daquele garoto estava fadada a esse tipo de desafios interiores, afinal não era fácil ouvir que tudo dependia de seu esforço e sua capacidade. Mas ele sabia que estaria sempre por perto do filho para protegê-lo, e acolhê-lo carinhosamente quando o filho tomasse consciência que deveria dividir seus problemas com alguém para melhor encará-los. Porém, não era a hora e nem o local. Abraçando ternamente seu filho, desceu com ele as escadas para o salão principal do castelo, aonde a festa começava a esquentar. Amatsu dançava junto a seus pais, procurando afastar de sua mente a conversa tida com Janus há poucos instantes. Ela sabia que, se mantivesse sua mente nele, não conseguiria agüentar tempo algum longe dele, e sabia o quanto seria desastroso para o futuro deles. Abraçou carinhosamente o pai, e foi passear por entre as crianças da Tribo. Íris conversava alegremente com Goldie, contando para a Cigana que era chegada a hora de renascer como uma Arquimaga. “Nossa. Mas, Íris, o que a motivou nessa decisão? Você sabe que será muito difícil para você, pois não tem ninguém para auxiliá-la no treinamento. Todos os Sumo-Sacerdotes da tribo estarão viajando numa missão. Como planeja conseguir alguma coisa assim?” Íris sorria. Sabia o quanto a comadre era realista, e ela estava certa. Porém, a Bruxa tinha que provar para si mesma que conseguiria o que quisesse, para honrar o título de Mãe do Escolhido. Enfrentaria o próprio Senhor das Trevas, uma das criaturas mais poderosas do Calabouço de Britoniah para provar que era merecedora de respeito. “Eu sei disso, Goldie. Porém, chega uma hora na vida de uma mulher, que ela tem que sair da sombra de uma vida pacata e mostrar que ainda é uma guerreira poderosa.” As duas sorriam. Ambas sabiam que estavam com a razão, e entendiam as razões da outra. Uma amizade verdadeira como a delas era difícil de ser encontrada. Malus chamou à sua presença os três membros da tribo que haviam encontrado com Balder. Precisava conversar sobre o filho o mais urgente possível. Adentraram a sala do Tesouro de Trapesac, pois aquela conversa seria algo muito sério. O primeiro a chegar foi Imrahil, que abriu as portas da sala e deparou com Malus já lá dentro. “Ora, quer dizer que você consegue se materializar em outros locais Malus? Quantos truques você ainda guarda debaixo da manga, velho?” Os dois riram, e acolheram Ciro e Hegel, que chegaram juntos, deixando as esposas conversando animadamente sobre como a filha de Manuela era realmente linda, além de uma menina educadíssima. “Bom, já que estamos todos reunidos aqui, devo avisar-lhes de algumas coisas que Balder não pôde concluir, pois ele sentiu uma presença vigiando os nossos passos naquele momento. E meus medos se concretizaram. Loki esteve aqui, se esgueirando pelos cantos como uma cobra faminta em busca de sua presa.” Todos se entreolharam. Sabiam o quanto o Deus da Trapaça poderia causar de estrago a tudo que eles planejavam para que o caminho de Janus fosse o mais suave possível. O primeiro a quebrar o silêncio foi Ciro, que agora não tinha mais em seu rosto a face descontraída que sempre tivera. “Acho arriscado demais a mudança de planos que estávamos pensando, Malus. Não seria uma boa idéia levar o garoto para o Continente de Loki tão cedo. Só eu sei o quanto aquela terra é traiçoeira, assim como o Deus que a batizou. Porém, lá seria, sem dúvida alguma, o melhor território de treinamento para ele. Acho que insistirei na estadia dele em Chaos, até que os nossos emissários tenham voltado com boas notícias de lá. Por falar nisso, Hegel, como foi a conversa com Cohan?” Hegel, que até então se mantinha calado, levantou-se e fitou a pequena janela, que dava vista para o calmo Feudo de Britoniah. Sentia dentro de si uma vontade de passear por ali com a família, esquecendo os eventos daquela noite. Porém, a responsabilidade havia mais uma vez falado mais alto na vida dele. E não a abandonaria mais uma vez. “Devo dizer que foi muito boa. Ele é um grande arrogante, mas tem a cabeça no lugar. Esses longos anos que passei por aquelas terras me valeram um conhecimento sem fim sobre as tramas de Loki, e Cohan se diz disposto a ajudar-nos no que for necessário. Não seria do feitio dele fugir de um pedido nosso, não importa qual seja.” Malus, já mais calmo com a certeza de que seu filho ficaria longe de si, tomou um gole de vinho e esparramou-se em sua cadeira. Era chegada a hora de abrir o coração sobre o que havia conversado na torre. “Meus senhores, temo por meu filho. Não sei como ele vai encarar tudo isso. Pude ver em seus olhos vestígios de preocupação, medo e raiva. O garoto não deixou transparecer nenhuma dessas emoções, porém eu senti isso. Ele não aceitou bem a idéia de ter seu destino traçado, ainda mais com tamanha responsabilidade sobre seus ombros. Acho que o caminho dele será mais turbulento do que esperávamos.” Todos se entreolharam. Não havia nada a ser dito naquele momento, pois todos tinham certeza de como estava sendo difícil para o garoto. Se para eles, homens formados, senhores de suas mentes e de suas vidas já era algo complicado de se encarar sozinho, imagina para um garoto de dezesseis anos, sem certeza alguma em sua vida, a não ser o fato de que, cedo ou tarde, ele teria que abandonar tudo para lutar por seres que pouco se importavam com a vida dele. Com os olhos turvados pela tristeza que eles sentiam, tomaram um gole de vinho bem servido e voltaram para a festa, tentando alegrar seus corações pesarosos quanto àquela jovem alma, que enfrentaria desafios inimagináveis, e que eles não poderiam protegê-lo para sempre. Rick e Catherine estavam muito alegres com o ambiente no qual se encontravam. Rafaela e Batoussai conversavam com eles sobre as alegrias do casamento. Janus, que passava por ali, indo em direção à saída do castelo, pôde notar nas feições de sua tia Rafaela uma felicidade que não via há muito tempo. Sentiu-se feliz por ver todos assim, e rumou para a saída do castelo, para tomar um ar. Foi seguido por Tampico, que até então ainda não havia parabenizado o amigo pela mudança magistral. Ficaram conversando do lado de fora do castelo, brincando com a relva da entrada de Trapesac. Tampico, olhando Janus nos olhos, sabia o que se passava na mente do amigo. Sabia que algo estava errado, então decidiu fazer o que achava mais correto: ceder seu apoio a ele, não importando o assunto. “Janus, não é de meu feitio cuidar da vida dos outros, e não mudarei isso agora. Só quero que saiba que, não importa o que venha a acontecer no futuro, terás ao seu lado seu amigo aqui. Posso não ser muita coisa ainda, mas juntos conseguiremos vencer os desafios que nos aguardam.” O jovem Mago sorriu para o amigo, abraçando-o em seguida. Olhou para o lado e viu uma criatura perambulando inocentemente pelo lugar. Porém, o primeiro a comentar aquilo foi Tampico. “O que é aquilo, Janus? Uma lesma, um caracol? O que seria isso?” Sabia que o amigo queria era mudar o rumo sério daquela conversa. Com um sorriso em seu rosto, Janus começou a falar. “Aquilo é um Ambernite. É um caracol super desenvolvido que, quando atacado, recolhe-se em sua armadura natural, e cria espinhos para atacar os oponentes. São criaturas fracas, porém não é muito sábio mexer com elas. Mas como eu já sei a fraqueza elemental delas, o que você acha de iniciarmos nosso treinamento agora mesmo? Eis o que faremos. Você as acerta com seu cajado e fica rodando à minha volta, enquanto eu conjuro um Relâmpago para eliminá-la. Está preparado?” Tampico, sem demora, apenas levantou e atacou o animal. Sabendo que ele tinha uma couraça protetora muito forte, mirou seu cajado na região mole da cabeça do Ambernite, fazendo o monstro gemer de dor. Começou a correr, mas reparou que, assim como as vacas, essas criaturas eram lentas, e pôs-se a andar num ritmo mais cadenciado, evitando assim um cansaço desnecessário. Olhou para Janus, que entoava uma frase mágica de poder, e sentiu o ar tornar-se mais seco ali. O Mago finalizou a frase com um grito de “Relâmpago!”, que fez com que o Ambernite se contorcesse de dor, sendo desintegrado poucos instantes após o final da conjuração. “Deu certo, Janus! Que maravilha, podemos fazer isso a noite toda!” Após algumas horas de treinamento, Janus sentou-se para recuperar as energias mentais gastas em todas as conjurações. Porém, aquele não era o único motivo da parada. Ele tinha lembrado de algo. “Tampico, vamos tentar algo mais arriscado dessa vez. Está vendo ali embaixo, próximo a Arima? Ali tem uma espécie de ninho dessas criaturas. Vamos lá, e eu irei testar uma habilidade nova que me recordei agora. Faça o possível para atrair o maior número de Ambernites com você, pois eu irei tentar algo grandioso”. Eles se levantaram e rumaram até Arima. Encontraram facilmente o ninho de Ambernites e Tampico se ocupou em provocar o maior número possível delas. Olhou para o amigo, que fez um sinal afirmativo com a cabeça quando ele carregava pelo menos dez Ambernites em seu encalço. Notou que, aonde o amigo estava, começava a se formar um círculo de magia rudimentar, que se expandiu e avançou alguns metros. Tampico logo entendeu que ali seria a área aonde a conjuração do feitiço teria efeito. Novamente, o ar tornou-se mais seco e Tampico tentou sair da área do Círculo de Magia. Porém, tropeçou em um Poporing que passava despercebido por ali. Fechou os olhos, esperando que fosse também eletrocutado com a magia de seu amigo. Só pode ouvir um grito de “Tempestade de Raios!”, vindo de Janus, e esperou a morte certa. Porém, abriu os olhos alguns segundos depois, vendo que as criaturas haviam sido eletrocutadas e ele continuava vivo. “Ora Tampico, você não sabia que as magias de um Mago só têm efeito sobre o que ele quer que tenha? A magia é poderosa, porém um Mago bem preparado sabe focalizar seus verdadeiros alvos, e eu nunca machucaria você.” Os dois começaram a rir, e voltaram a caçar os Ambernites, rumando em direção a Trapesac. Quando chegaram, encontraram Malus, Ciro e Johann conversando animadamente sobre a nova dança de Imrahil. Tampico se aproximou do pai e começou a falar. “Pai, você não sabe quantas coisas legais aconteceram! Eu e Janus estávamos treinando, e ele conseguiu dominar com facilidade a magia Relâmpago e a Tempestade de Raios! Destruímos praticamente todos os Ambernites do Feudo.” Eles parabenizaram os garotos por prosseguirem com seu treinamento mesmo em um momento de festas como aquele. Sabiam o quanto eles eram dedicados, e que tudo teria frutos através do esforço deles. Entraram no castelo sorrindo, a tempo de ouvir a notícia que o casamento de Rick e Catherine seria realizado em duas semanas. Dava tempo para eles treinarem e muito em Rune Midgard, antes de voltarem para Chaos. Era um momento de felicidade para todos, e Janus olhou para a pequena Amatsu, abraçada com a mãe. Sentiu seu coração apertar de vontade de beijá-la novamente, mas aguardaria o passar do tempo, por mais que isso maltratasse seu coração.
  2. G-zuz, larguei essa fic no limbo ='( Mas em breve escrevo o próximo capítulo
  3. Resgatando um dos melhores flames da história desse fórum. http://sites.levelupgames.com.br/forum/ragnarok/forums/117595/ShowPost.aspx http://sites.levelupgames.com.br/Forum/Ragnarok/forums/119187/ShowPost.aspx Divirtam-se!
  4. Os bons tempos do flame acabaram. A Tenko saiu. O GK saiu. Eu dei uma mudada na perspectiva do flame. A Metra cansou de flammear tbm. Agora só restam poucos flames, e nenhum deles pépico, como o que eu e o sanke criamos espontaneamente nos primeiros dias de fórum.
  5. Creio que nenhum de vocês aqui pegou o fórum antigo. Lá sim era legal. A cada meia hora o fórum crashava. Ficou tão famoso que até criaram um monte de signs dizendo: "OMG, O FÓRUM QUEBROU!". Valia cada momento logado.
  6. Divertido é criarem uma lenda para seu nick (como o meu, procura pela lenda do Magus DiablOld que você vai entender). Divertido é você ficar filosofando sobre como o mundo se encaminha pra destruição, e o moderador ownar todo mundo. Divertido ERA quando o Oromë vinha e deixava uns floods sagazes (OHNOES, O SOBEK DEMONSTROU SENTIMENTOS! VOU REPROGRAMAR ELE, PERAEWLS!). Ou até mesmo quando todo mundo era ownado em conjunto no final de semana e dava um jeito de arrumar step accounts pra continuar floodando.
  7. Olha só. Eu acabei de falar de conceitos de flood e vocÊs me envergonham desse jeito fazendo uma pirâmide? Gente, vocês reclamam do Phyles, mas usam o tipo de flood mais vazio, sem graça, e talvez mais ridículo que existe. Como vocês conseguem dormir de noite?
  8. Nem, a moda agora é Ookami bls flvv
  9. Nem, a moda agora é Ookami bls flvv
  10. Não, bebê. Eu comprei o fórum, não sabia? Agora posso ficar aqui o tempo que quiser. ¬¬ Tá agora sai daqui.... Não quero ver a cara de ninguém aki. SAI DO MEU TÒPICO! Não, valeu. Tá legal aqui.
  11. Não, bebê. Eu comprei o fórum, não sabia? Agora posso ficar aqui o tempo que quiser.
  12. Isso, bem melhor. Sem agir como moderadores sem pelo menos 2 anos de fórum.
  13. Pra quê deixar morrer? O moderador vai vir fechar isso segunda feira, banir alguns, mais alguns, e o OffTopic sobreviverá. Vocês precisam aprender alguns conceitos antes de simplesmente saírem "fechando" alguns tópicos.
  14. Vou abrir, sou nonsense demais pra ler essas coisas e não pensar em como a juventude tá transviada. E alguém acredita nos chars do Chunch Kid ae?
  15. Thau, adeus, vaza, rala daqui, puxa a mula. Além de ignorante é cego? Dá moral pra esse pirralho não. Tenho que sair, mais só porque você veio me provocar, vou agora pro cyber escondido. E vou floodar tanto aqui, que vô sair banido de 1 Mês.... agora eu to com raiva, e bom apetite... [/s] Não ligo pro que você faz ou deixa de fazer, pirralho desvirtuado. Sua vida e seus bans não dizem respeito à minha pessoa.
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