Ir para conteúdo

Contos de Morroc


Magician of destruction

Posts Recomendados

Contos de Morroc***

Índice1 - Encontrando velhos amigos

2 - Empregados ta Torre de Thanatos

3 - Alguém mais forte

4 - Ritual Macabro

***

 

Capítulo 1 - Encontrando velhos amigos

Pântano de Kokomo

 

Proximidades de Comodo

Lá estava ele novamente, próximo à Comodo no meio de

um Pântano, cara a cara com um Grifo. O monstro encarava os olhos atrás

da máscara branca. Ele, com o arco firme, pronto para atirar assim que

o monstro se movesse. Quando o Grifo levantou vôo viu-se um par de

flechas de pedra atingirem a cabeça e o olho esquerdo do monstro,

fazendo-o cair derrotado. O cabelo azulado balançou com a brisa.

Guardou seu Arbaleste e dirigiu-se ao corpo inerte da fera,

cortando-lhe uma das garras com uma gladius muito bem afiada.

"Mais uma boa venda", pensou o Desordeiro, enquanto

guardava a Garra de Grifo em sua mochila e se dirigia para o Farol de

Morroc. Seraos quase nunca saía de lá, exceto raras exceções quando

estava fazendo missões ou caçando itens sob encomenda para jovens

ricos. Ele sempre se virou bem sozinho, mas o movimento por Garras de

Grifo tinha caído bastante. Ele precisava descobrir rapidamente como

conseguir zeny rápido e de forma que não precisasse dividir com

ninguém.

Chegando ao farol, entregou o item ao jovem bruxo

que o aguardava, recebendo uma pequena bolsa com uma amarra.

Arremessou-a para cima e prontamente a pegou, sentindo o peso do

dinheiro que nela continha.

- Está tudo aqui. Precisando, basta me procurar.

-

Obrigado pelos seus serviços Seraos. Esse era o último para meu chapéu

de Deviruchi. Vai ser um ótimo presente para minha noiva!

O desordeiro viu seu cliente se afastar, feliz com

sua aquisição, despedindo-se com um leve aceno. Aquilo já havia virado

rotina na vida dele e já fazia um bom tempo que não era chamado para

uma missão de verdade, com perigos em potencial que colocariam a prova

suas habilidades. Invadir castelos durante o período de Guerra já não

era mais divertido como era antes, com seus companheiros de sua antiga

guilda, todos interessados em causar o caos próximo ao emperium,

inclusive Arquimagos e Sacerdotes. "Bons tempos aqueles", pensou.

Sem nada importante para fazer, ele dirigiu-se a

Guilda dos Arruaceiros para jogar conversa fora. Enquanto descia o

último lance de escadas percebeu uma figura que não combinava com o

cenário, era um rapaz jovem, de roupa leve e com o peito a mostra, seus

cabelos brancos eram lisos e um sorriso galanteador apontava para

Marky, que não resistira aos encantos do Mestre.

- Suíte simples ou com colchão d'água? - brincou Seraos, deixando a Arruaceira levemente ruborizada.

-

Mas olha ele ae! - disse Charnel em um alto e bom som dirigindo-se às

escadas - É o Grande Seraos! O Desordeiro dos Desordeiros! - e

abraçando o jovem de cabelos espetados ouviu um leve "clic".

Seu manto caiu ao chão, deixando o tronco do Mestre a mostra, que

arrancou um suspiro de Marky e uma longa gargalhada do Desordeiro.

- Senso de humor ainda afiado, não, Sea? - disse Charnel, baixando-se para pegar a veste do chão.

-

E de quem mais eu poderia tirar sarro aqui? Não que remover o sutiã e a

calcinha da Marky não seja divertido, mas ainda tenho os meus

princípios...

Puderam ouvir um "Ei!" ao fundo, enquanto ambos

riram. Viram uma adaga voar em direção a Seraos arremessada por uma

furiosa Marky, que não o atingiu por pouco.

Seraos guiou o amigo a uma sala de estar no piso

superior, onde uma pequena jarra com água fresca respousava solitária

em uma mesa. O ambiente era empoeirado, iluminado por algumas tochas e

os sofás encardidos. As paredes de pedra eram um cinza com manchas

negras que tomavam formas curiosas. Aquele definitivamente não era um

local que um Mestre freqüentaria.

***

Prontera

 

Catedral

*Senhor, dai forças a mim e a minha família e amigos, a jornada será longa e impiedosa e muitos perigos estão por vir*

Afrodithe não costumava ir a Catedral de Prontera

para rezar, prefiriria milhões de vezes ficar em Juno na companhia de

Charnel e de seu filho Tiago. Mas o fato é que não poderia ignorar o

desaparecimento de tantas crianças em Morroc. Ela se colocava no lugar

das mães que os filhos desapareceram. Não se preocupava tanto com

marido quanto se preocupava com filho. Diante do altar, ela sussurrava,

oração após oração, suplicando e agradecendo a Deus por cada graça

alcançada. Perto dali, um pequeno alquimista brincava com seu

homunculus, um Vanilmirth do tipo gelatina, que insistia em correr

entre os acentos da grande igreja.

- Tô meio atrasado,né? - uma voz rouca - Cadê o Charnel e o Seraos, Afro...

-

Não está atrasado não. Charnel saiu a pouco para Morroc e já deve ter

chegado ao Farol. - Ela levantou-se fazendo um sinal da cruz, beijou o

rosário em sua mão e deu uma boa olhada no amigo -  Está em boa forma,

não Otacon?

- O Grande Otacon sempre está em forma! - O Atirador de

Elite fez pose de herói japonês, como se uma grande explosão anunciasse

quem ele era - e vamos ter que aguardar eles por aqui?

- Sim, mas enquanto isso iremos repassar os planos. Tiago, trás aqui os itens necessários.

Mais que rapidamente, Tiago correu para seu carrinho

de ursinho, puxando-o com grande facilidade. O pequeno Vanilmirth

posicionou-se atrás do carrinho, ajudando o garoto a empurrar. Assim

que ficou próximo a sua mãe, o garoto começou a dar-lhe alguns itens. A

cada item saído do carrinho, Afrodithe mostrava a Otacon, dizendo como

e quando usar. O Atirador de Elite concordava com acenos da cabeça,

tomava o item em sua mão e o guardava em um dos poucos bolsos que tinha.

- E por ultimo, mas não menos importante: quatro folhas de yggdrasil, para o caso de, bem, você sabe...

- Certo. Mas porque tanto mistério para essa missão, Afrodithe?

Afrodithe certificou-se que Tiago já estivesse

longe, brincando distraído com seu homunculus. Ela pediu para que

Otacon se sentasse e sentou-se também. Baixando a voz, começou:

- Ota, é importante que você saiba que Tiago não pode saber do que se trata, certo?

O alto rapaz balançou a cabeça e curvou-se para ouvir melhor a amiga.

- Estamos em uma missão para deter R.Moore. Esse

homem é suspeito de seqüestrar crianças para realizar algum tipo de

ritual para trazer a vida um monstro milenar. Uma sociedade secreta

está discretamente recrutando pessoas que já tenham uma certa

experiência para resolver esse caso. Possivelmente você tenha uma

"Carta de Recomendação" aí com você.

Sem dizer nada, Otacon retirou um pequeno pedaço de papel que estava dobrado em seu bolso e que não tinha dado muita atenção.

- Sinceramente pensei que isso fosse mais um pedido

de ajuda da Guilda dos Arqueiros. Eles estão sempre sem dinheiro para

flechas.

- Caro amigo, desta vez não é apenas uma doação. O futuro de dezenas de crianças pode estar em jogo.

- Pois então continue, Afro. - disse o rapaz impaciente.

-

Charnel e eu já estamos com muitas informações sobre o caso, mas uma

delas requer nossa visita a um local onde, obrigatoriamente, cinco

pessoas devem entrar juntas.

Nesse instante, ouviram Tiago e seu Vanilmirth

quebrarem um dos bancos da Catedral, o que assustou ambos. Um "desculpe

Mamãe!" foi dito, mas Afrodithe não deu muita atenção.

- E essa resposta que você procura, Afro, está em que parte de Rune Midgard?

Afrodithe pediu para que Otacon se aproximasse mais para que lhe pudesse falar ao ouvido.

- Na Torre de Thanatos. - sussurrou.

***

 

Farol de Morroc

 

Guilda dos Arruaceiros

- UAU! NA TORRE DE THANATOS!  CLARO QUE QUERO IR!

Charnel prontamente pediu silêncio, mas esqueceu-se que estava em um local onde não havia movimento.

- Char! Não acredito que finalmente vou voltar

naquela torre! A ultima vez foi quando eu era um Arruaceiro. Tenho um

acerto de contas com uns monstrinhos lá e...

- Seraos, lembre-se, não iremos só nós dois. E não ficaremos apenas nos primeiros andares. Teremos que chegar ao QUARTO andar.

O Desordeiro mostrou-se preocupado. Sabia que a

torre tinha 12 andares, mas sabia que a cada andar que subia, o perigo

dobrava. Mas, mesmo após a notícia, era visível em seus olhos, mesmo

por trás de sua Máscara da Ópera, que aquela missão poderia lhe trazer

o que ele procurava: zeny e, principalmente, necessidade de superação.

- Certo, Char. Mas o que é necessário fazer no quarto andar?

-

É bem simples. Precisamos conseguir uma chave para solucionarmos um

enigma que eu e a Afrodithe estamos tentando desvendar. Essa parece ser

uma das partes mais importantes, mas para conseguirmos chegar ao quarto

andar, é necessário que cinco pessoas estejam presentes.

Seraos agora entendeu o sentido da presença de seu

velho amigo até sua "residência". Dificilmente quem entrava na Torre de

Thanatos nos níveis mais elevados, saía com vida. - E quem são os

outros dois? - perguntou.

- Otacon e... Tiago - relutando para dizer o nome do filho.

- Char, mas o Tiago só tem 12 anos e...

-

É, eu sei, mas não temos muitas escolhas - interrompendo-o e desviando

o olhar do amigo, levantou e caminhou até a porta - pois bem, Afro e

Ota já devem estar nos esperando. Vamos?

Sem esperar por uma resposta, Charnel retirou do

bolso uma gema azul, a apertou com força e a jogou no chão, dizendo em

voz alta "Prontera". Uma coluna de luz azul se formou e o Desordeiro

entrou primeiro, desaparecendo ao pisar no centro do portal seguido

pelo Mestre.

***

 

Lutie

 

Fábrica de Brinquedos

- RAJADA DE FLECHAS!

- Aaaarg!!! De novo não! Mas eu ainda vou te derrotar, humano, eu voooouu... GASP!

Um Atirador de Elite recebera um sinal de MVP sobre

sua cabeça, deixando os presentes boquiabertos. Era a terceira vez que

Shark derrotava o Cavaleiro da Tempestade apenas naquele dia.

- Elunium de novo! - protestou - quando é que virá o

Anel que estou esperando? Acho que esse bicho não vai mais com a minha

cara.

O mais incrível de tudo não era Shark derrotar o

Cavaleiro da Tempestade três vezes em um dia, e sim em que todas às

vezes o derrotou sozinho, sem ajuda de ninguém. E assim fazia com

outros monstros poderosos, como o Eddga, a Flor do Luar, Amon Rá e

Drácula.

Shark agora tinha que seguir até Aldebaran a pé,

caso quisesse chegar a tempo de disputar o Amon Rá, nas pirâmides de

Morroc, mas para isso teria que atravessar o frio intenso da cidade de

Lutie, um longo descampado coberto de neve, onde provavelmente

procuraria o Hatii, para em seguida chegar até seu destino.

"Era mais fácil quando tinha portal" pensou enquanto

saía da aconchegante e quente Fábrica de Brinquedos para o frio do

eterno inverno de Lutie.

A vida do Atirador de Elite era essa: caçar os

maiores e mais fortes monstros de Rune Midgard e conseguir seus

prêmios, sua essência. Mas viu o melhor amigo deixar seu lado para

buscar respostas juntamente com a esposa em um enigma na Torre de

Thanathos.

"Seria bom se conseguíssemos chegar ao décimo

segundo andar da torre, mas nosso grupo é pequeno e depois que

Afrodithe ficou grávida nunca mais foi a mesma. Gostava dela antes de

casada" e sorriu, relembrando os tempos que ainda era um Caçador e

Charnel um Monje.

Distraído em seus pensamentos, Shark trombou com uma

pequena Aprendiz. Com a força do impacto, a garota caiu no chão coberto

de neve. Ela parecia estar com muito frio. Shark então a ajudou a

levantar e, ao olhar para o rosto dela, percebeu que estava chorando.

Desconsertado e sem jeito, Shark tirou de sua mochila um dos vários

itens que lá estavam, um aconchegante e quente Casaco de Pele.

- O-obrigada... snif...

- Por que está chorando?

- Porque sou m-muito ingênua, só p-por isso. - e escondeu-se atrás do casaco, como desejando sumir dali.

Shark percebeu muitas cicatrizes nos braços e pernas

da garota e viu que a adaga dela, uma stilleto, estava muito suja e

parecia bastante gasta. O Atirador de Elite se recompôs,

instintivamente olhou para o relógio e percebeu que não chegaria a

tempo para o próximo monstro, sentou-se ao lado da garota e tirou o

casaco da frente do rosto dela, procurando os olhos da Aprendiz.

- Olha, não sou um cara muito sociável, mas costumo me apresentar. Meu nome é Shark, e o seu?

- Lina. Lina Blackheart - estendendo uma das mãos para fora do casado e apertando a mão do rapaz.

- Pois bem, Lina, por que esse choro?

- Porque eu nunca vou ser forte o suficiente para me tornar uma Super Aprendiz.

Ele sentiu um nó na garganta. Como assim "nunca

seria forte o bastante"? Não era possível que o treinamento de um Super

Aprendiz tivesse que ser mais pesado que de qualquer outra classe. Foi

então que teve uma idéia.

- Lina, posso fazer um teste, só pra ver o quanto

falta para que você fique "forte o suficiente para se tornar uma Super

Aprendiz"?

- Claro. Não custa nada mesmo... - e pela primeira vez, Lina sorriu, enxugando as lágrimas.

O Atirador de Elite e a Aprendiz dirigiram-se para

fora da cidade de Lutie, seguindo para um descampado que levava para a

cidade de Aldebaran.

- Ótimo, aqui poderemos verificar seu potencial.

Está vendo aquele monstro - disse Shark apontando para um Marin - você

é capaz de derrotá-lo?

- Sim.

- Então vai lá.

E a garota retirou o pesado casaco e dirigiu-se ao pequeno monstro.

Percebendo a aproximação humana, o Marin manteve-se em posição

defensiva, de cara fechada para a ela. Ela sacou sua Adaga da bainha,

preparou-se e apunhalou o monstro, derrotando-o com um golpe forte e

preciso. Shark ficou boquiaberto.

- Ei, Lina, quando você usou o Pergaminho para encantar a sua adaga com a propriedade vento?

-

Não usei pergaminho, essa é só uma adaga com três cartas Zipper. Foi um

presente do meu pai quando sai em viagem por Rune Midgard.

Era incrível. Mesmo com uma adaga daquela, mesmo que

fosse elemental, o golpe dela era muito forte. Parece que a garota foi

treinada para matar com apenas um golpe.

- Me responde uma coisa. Quem é seu pai?

- Era. Ele morreu. O nome dele era Jestr.

***

 

Prontera

 

Saída Norte e entrada do Castelo

Fazia muito tempo que Seraos não via tanto movimento

como naquela cidade. Mercadores gritando, aprendizes buscando

informações, muita gente comprando e vendendo itens diversos. Aquela

era a Capital do Reino de Rune Midgard, a Cidade de Prontera.

- Charnel, lembra quando te pedi emprestado uma grana pra comprar um Chapéu de Pintinho?

- Claro que lembro, você demorou pra caramba pra pagar - disse o Mestre rindo.

- Cara, lembro como se fosse hoje. O Mercador querendo me enrolar só porque era uma novidade.

- Você também não precisava ameaçar o cara de morte pra conseguir um desconto, né? Chegamos.

Eles estavam na frente da Catedral de Prontera.

Charnel pediu para que o amigo o esperasse ali enquanto verificaria se

todos já estavam lá. Seraos sentou-se próximo a uma árvore,

aproveitando sua sombra. Viu um pequeno grupo de aprendizes comemorar

que um noviço estava saindo das grandes portas da catedral.

"Já vi essa cena" pensou consigo e logo veio a

imagem de Shark, Otacon e ele esperando Charnel e Afrodithe do lado de

fora da catedral, os dois primeiros que passavam para uma classe acima.

Lembrou-se também de ir para Payon e aguardar Shark e Otacon

tornarem-se arqueiros e depois em Morroc fazer todos esperarem que ele

saísse da fazenda de cogumelos, todo machucado, mas com todos os

cogumelos que precisava para concluir sua missão para tornar-se um

gatuno.

- Tio Cereaaau!!!

Seraos sentiu um tranco, que o derrubou no chão,

logo em seguida sentiu um peso extra além daquele que o derrubara. Ele

conhecia bem a criança que estava sobre ele.

- Tiago! Quantas vezes preciso falar que não se deve

fazer isso com o Seraos? - disse uma brava Afrodithe, seguida por

Otacon e Charnel que riam.

- Não esquenta não, Afro. Adoro crianças.

Principalmente quando estamos falando do meu afilhado, certo pivete? -

e acenou para Otacon, que respondeu com um "Olá!".

Um pequeno sorriso saiu do rosto do garoto. Ele então deixou o Desordeiro se levantar, saindo de cima dele.

- Pensei que você queria ser Ferreiro, Tiago.

-

Nada, tio. É legal ficar brincando com ervas, misturas, esse tipo de

coisas. Sem contar que agora tenho um mascote em tempo integral! - e

apontou para o pequeno Vanilmirth, que ficava andando em círculos em

volta dele.

- É. Fiquei sabendo que você está fortinho por causa do

seu mascote. Mas, chega de papo, garoto. - dando um tapa na testa do

pequeno alquimista - Que horas saímos, gente?

- Que tal... agora? -

respondeu prontamente Afrodithe, tomando em mãos uma gema azul e

dizendo "Juno" em voz alta. Uma coluna azul surgiu e entraram um a um

dos amigos, sendo a Sacerdotisa a ultima a desaparecer.

Link para o comentário
Share on other sites

  • Replies 94
  • Created
  • Última resposta

Top Posters In This Topic

Popular Days

Top Posters In This Topic

Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar - [/uau] [/aiai] [/desc]

 No mais, a fic tá muito boa, Seraos. Espero continuações.

Link para o comentário
Share on other sites

Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar - http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/emoticons/emotion-80.gif">

Link para o comentário
Share on other sites

Leafar, vestido com um macacão amarelo, de faixas pretas nas laterais, se abaixa ao lado de Lina.- Não foi minha intenção fazer isso na sua frente - disse ele, olhando a garotinha, pasma - e por isso eu sinto muito. Mas você tem a minha palavra de que o seu pai mereceu. Quando você crescer, se ainda sentir raiva disso, eu estarei te esperando.O noivo pega a Hatori Hanzo no chão e se levanta, partindo heroicamente em direção ao seu furgão vindo do Pimp My Ride, ao som de alguma melodia boliviana triste, tocada de maneira dramática por Evo Moralles, sob o olhar confuso da menininha, que respira fundo e diz:- Lol?

 

Link para o comentário
Share on other sites

O noivo pega a Hatori Hanzo no chão e se levanta, partindo heroicamente em direção ao seu furgão vindo do Pimp My Ride, ao som de alguma melodia boliviana triste, tocada de maneira dramática por Evo Moralles, sob o olhar confuso da menininha, que respira fundo e diz:

- Lol?

 

A MTV afeta mesmo o mundo das pessoas............ Hehehehe............

Link para o comentário
Share on other sites

Eu ri bastante com essa. A MTV faz mesmo a cabeça da audiência. E se a Lina virar uma Super Aprendiz do mesmo calibre que o Lord Novice, o Leafar com certeza vai ter um sério problema pra resolver.
²HUAHuhhuahuhahhahuehue gogogo Lina! vc pode com ele!Pega 99 % e vai com corpo fechado q vc vai owna uahuauhuah /e2 to ancioso agr 
Link para o comentário
Share on other sites

Oh god... é uma citação do Kill Bill, Vol 1. É depois que a Noiva mata a Vernita e a filha dela vê. Segue o roteiro (em inglês):

As she talks to the little girl, she removes an already

stained with blood white handkerchief with the name "BILL"

sewn on it. And the blonde wipes the girl's mother's blood

off her blade.

 

THE BRIDE

It was not my intention to do this

in front of you. For that I'm

sorry. But you can take my word for

it, your mother had it coming. When

you grow up, if you still feel raw

about it, I'll be waiting.

 

And with that apology, statement, and invitation, The Bride

walks out the kitchen side door, leaving the little girl to

her mourning.

 

EXT. VERNITA'S HOME - DAY

 

The Bride walks down the dead woman's driveway to her

vehicle. She glances at the lawn toys one more time as she

makes here getaway.

 

She climbs into her big, yellow pickup truck, with the words

"Pussy Wagon" written across the flatbed's hatch door in a

pimpy font. She takes out a ringed notebook and turns to a

page that's headline reads; DEATH LIST FIVE 

Oh loco! Então vou tomar uma surra de uma superaprendiz? Onde foi mesmo que deixei aquela armadura de ouro? [/hmm]Abraços e estou acompanhando a fic!

- Rafa

Link para o comentário
Share on other sites

 

  Grande Seraos!

Nossa,esse Shark deve ser muito bom. Bela fic,um dia espero ter imaginação pra fazer uma dessas.No aguardo da continuação. 

 Obrigado! Já vinha ensaiando postar faz algum tempo. Ainda bem que gostou. 
Ae Seraos, li a fic ontem mas não sabia se poderia escrever aqui.

Mas nossa mano, eu não sabia que o Jestr tinha uma filha! Será que

ela chegará a conhecer o Leafar? Quero só ver, a Superaprendiz, filha

do rei dos ladrões, contra o Lorde que o matou a socos na Floresta do

Labirinto...........

Socos??? Meo DeOzo! Eu pensei que era com uma Muramasa, mas tudo bem... 
Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar -

 No mais, a fic tá muito boa, Seraos. Espero continuações.

Aiaiaiaiaiaiaiai!!!

A Lina é ingênua, gente... Tão ingênua que mata MARIN com 2 ou 3 golpes

e nem sabe que o nível dela já tá ótimo pra ser SA.

hAUuahUAuaUAHuahUAH .

PdRk, eu ri . u.u

 

no maiis, a fic tá boa . (:

esperando pela contiinuação ..

eunãoqueroencontrarotiosharknumaruaescura. ~/medo  u.u

Tb

ri pacas, mas vamos ver o que vai acontecer né? Ah! Vale lembrar que a

fic não segue a ordem cronológica das fics do Leafar, portanto a Lina

pode ter aparecido antes ou depois de Hora Zero. Então surpresas virão!

=] 

Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar -

Aí Leafar, você já entendeu que matar um Desordeiro a socos tem lá

suas conseqüências, certo? Especialmente quando o Desordeiro em questão

tinha filhos. Por essa você não esperava, hein? Matou o Rei dos Ladrões

e mais tarde poderá ter que lidar com a filha dele.....................

Belo brinde.

Não adianta botar medo nele não. Leafar é um cavaleiro diztiido!!!1!!  
 òtima fic cerol, ansioso para ver o que acontecerá 
Nossa,esse Shark deve ser muito bom. 
  ele é    
Valeus Fou!@Shark

Sim, o cara é bom demais! No Unidos no Vício chamamos ele de "Menino da Lua" 

Espero q a Super Aprendiz vença /e2Gogogogoog SA! 
E viva Lina Blackheart. Acho que criei uma personagem carismática. =] 
Leafar, vestido com um macacão amarelo, de faixas pretas nas laterais, se abaixa ao lado de Lina.-

Não foi minha intenção fazer isso na sua frente - disse ele, olhando a

garotinha, pasma - e por isso eu sinto muito. Mas você tem a minha

palavra de que o seu pai mereceu. Quando você crescer, se ainda sentir

raiva disso, eu estarei te esperando.O noivo pega a Hatori Hanzo

no chão e se levanta, partindo heroicamente em direção ao seu furgão

vindo do Pimp My Ride, ao som de alguma melodia boliviana triste,

tocada de maneira dramática por Evo Moralles, sob o olhar confuso da

menininha, que respira fundo e diz:- Lol?

 

Meu avatar não está disponível. Acho que você terá que esperar alguns anos. =] 

O noivo pega a Hatori Hanzo no chão e se levanta, partindo

heroicamente em direção ao seu furgão vindo do Pimp My Ride, ao som de

alguma melodia boliviana triste, tocada de maneira dramática por Evo

Moralles, sob o olhar confuso da menininha, que respira fundo e diz:

- Lol?

 

A MTV afeta mesmo o mundo das pessoas............ Hehehehe............

Acho que a citação é de Kill Bill. De MTV só Pump my ride mesmo. 
Eu ri bastante com essa. A MTV faz mesmo a

cabeça da audiência. E se a Lina virar uma Super Aprendiz do mesmo

calibre que o Lord Novice, o Leafar com certeza vai ter um sério

problema pra resolver.

Rezem para a Stilleto dela não quebrar... 
Eu ri

bastante com essa. A MTV faz mesmo a cabeça da audiência. E se a Lina

virar uma Super Aprendiz do mesmo calibre que o Lord Novice, o Leafar

com certeza vai ter um sério problema pra resolver.

²HUAHuhhuahuhahhahuehue

gogogo Lina! vc pode com ele!Pega 99 % e vai com corpo fechado q vc vai

owna uahuauhuah /e2 to ancioso agr 

Poxa, mas a ASPD dela vai lá pras cucuias! =( 
Oh god... é uma citação do Kill Bill, Vol 1. É depois que a Noiva mata a Vernita e a filha dela vê. Segue o roteiro (em inglês):

As she talks to the little girl, she removes an already

stained with blood white handkerchief with the name "BILL"

sewn on it. And the blonde wipes the girl's mother's blood

off her blade.

 

THE BRIDE

It was not my intention to do this

in front of you. For that I'm

sorry. But you can take my word for

it, your mother had it coming. When

you grow up, if you still feel raw

about it, I'll be waiting.

 

And with that apology, statement, and invitation, The Bride

walks out the kitchen side door, leaving the little girl to

her mourning.

 

EXT. VERNITA'S HOME - DAY

 

The Bride walks down the dead woman's driveway to her

vehicle. She glances at the lawn toys one more time as she

makes here getaway.

 

She climbs into her big, yellow pickup truck, with the words

"Pussy Wagon" written across the flatbed's hatch door in a

pimpy font. She takes out a ringed notebook and turns to a

page that's headline reads; DEATH LIST FIVE 

Oh loco! Então vou tomar uma surra de uma superaprendiz? Onde foi mesmo que deixei aquela armadura de ouro? Abraços e estou acompanhando a fic!

- Rafa

Poxa,

Rafa, ela mata um MARIN e você já treme nas bases? Lamentável. Agora

sim estou pensando seriamente nesse encontro [/mal] A Rainha dos Mortos

não vai poder te ajudar agora...

 

Até onde eu saiba, você devolveu pra

Rainha dos Mortos. Vai ter que enfrentar a Super Aprendiz de peito

aberto. E sem armas. Você matou o pai dela a socos. Se vira, parceiro.

Ele vai dar um jeitinho de enrolar a menina, to até vendo Obrigado a todos gente! [/ok] 

Link para o comentário
Share on other sites

Gostei muito da história!! Ja havia notado o quanto gosta de escrever. Ansiosa pra ver como continua a história. Será q posso  brincar um pouco? Quando li determinada parte lembrei de algo da Ana Frost. Ai imaginei ela lendo esta história. Ela teria escrito um Pergaminho e enviado para que seu bom amigo entregasse a Afrodite:

" Rune-Midgard, Templo Rachel

Cara Irmã de fé Afrodite:

Semanas atras chegou a meus ouvidos, que estaria numa missão. Não se preocupe pois guardo total discrição sobre o assunto. Mas não poderia deixar de lembrar que suas preocupações, também são as minhas.

Gostaria que se não for pedir muito, pelo caminho que irão seguir, observassem se  não há uma criança alquimista, (assim como seu adorado filho), com os cabelos verdes, um sorriso sempre em sua face, ollhos audaciosos e sem medo, levando com ele um pássaro chamado Edwiges. No seu carrinho dois simbolos pintados a mão com todo carinho feito pelo pai dele: bandeira da DA e da FEF. Ele se chama Phe~.  Faz muito tempo que meu filho saiu de casa sem deixar pistas para onde iria. Meu coração ate hj doi em pensar que ele pode estar em perigo, ou sentindo frio, fome .. O motivo do sumiço eu sei: a separação dos pais. O meu ex marido templário Lukskilled, abandonou o lar sumindo por esse longo mundo de terras e guerras. Tanto eu quanto ele tentamos explicar que mesmo distantes e separados jamais nos separariamos dele. Meu filhote não esperou para ouvir ...

Phe~ é muito corajoso e tem muita sorte. Adorava ir em lugars perigosos e ver o pai realizar coisas  impossíveis. Adorava ver MVPs. Seus lugares prediletos são as torres. Ah! como me lembro de ter que correr atras dele pra que não se envolvesse em alguma fria. Quantas vezes passava com o carrinho em cima dos pés dos outros só pra provocar. Comentários sobre os " modos amáveis" do meu pestinha não paravam de chegar. Algo tipo: Que graçinha seu filhinho!! Posso dar passeio com ele pelo penhasco?

As ultimas noticias que tenho dele vieram de um Sumo sacer chamado Adam Gountierer, que era amigo dele e o viu pela ultima vez em Morroc. Porém como o Dignissimo Adam foi promivido e se tornou inalcançavel para nós simples mortais... , não tenho mais nada em que me apegar.

esse coração de mãe sofre. se o achar por ai .. diga ao menos a ele o quanto eu o amo e o quanto espero ao menos um sinal de vida. Quero apenas saer se esta bem... Se quizer voltar, terá sempre uma casa a espera dele ..

Agradeçendo desde já a atenção:

Ana Frost

 

Link para o comentário
Share on other sites

Contos de Morroc***

Índice1 - Encontrando velhos amigos

2 - Empregados ta Torre de Thanatos

3 - Alguém mais forte

4 - Ritual Macabro

***

 

Capítulo 1 - Encontrando velhos amigos

Pântano de Kokomo

 

Proximidades de Comodo

Lá estava ele novamente, próximo à Comodo no meio de

um Pântano, cara a cara com um Grifo. O monstro encarava os olhos atrás

da máscara branca. Ele, com o arco firme, pronto para atirar assim que

o monstro se movesse. Quando o Grifo levantou vôo viu-se um par de

flechas de pedra atingirem a cabeça e o olho esquerdo do monstro,

fazendo-o cair derrotado. O cabelo azulado balançou com a brisa.

Guardou seu Arbaleste e dirigiu-se ao corpo inerte da fera,

cortando-lhe uma das garras com uma gladius muito bem afiada.

"Mais uma boa venda", pensou o Desordeiro, enquanto

guardava a Garra de Grifo em sua mochila e se dirigia para o Farol de

Morroc. Seraos quase nunca saía de lá, exceto raras exceções quando

estava fazendo missões ou caçando itens sob encomenda para jovens

ricos. Ele sempre se virou bem sozinho, mas o movimento por Garras de

Grifo tinha caído bastante. Ele precisava descobrir rapidamente como

conseguir zeny rápido e de forma que não precisasse dividir com

ninguém.

Chegando ao farol, entregou o item ao jovem bruxo

que o aguardava, recebendo uma pequena bolsa com uma amarra.

Arremessou-a para cima e prontamente a pegou, sentindo o peso do

dinheiro que nela continha.

- Está tudo aqui. Precisando, basta me procurar.

-

Obrigado pelos seus serviços Seraos. Esse era o último para meu chapéu

de Deviruchi. Vai ser um ótimo presente para minha noiva!

O desordeiro viu seu cliente se afastar, feliz com

sua aquisição, despedindo-se com um leve aceno. Aquilo já havia virado

rotina na vida dele e já fazia um bom tempo que não era chamado para

uma missão de verdade, com perigos em potencial que colocariam a prova

suas habilidades. Invadir castelos durante o período de Guerra já não

era mais divertido como era antes, com seus companheiros de sua antiga

guilda, todos interessados em causar o caos próximo ao emperium,

inclusive Arquimagos e Sacerdotes. "Bons tempos aqueles", pensou.

Sem nada importante para fazer, ele dirigiu-se a

Guilda dos Arruaceiros para jogar conversa fora. Enquanto descia o

último lance de escadas percebeu uma figura que não combinava com o

cenário, era um rapaz jovem, de roupa leve e com o peito a mostra, seus

cabelos brancos eram lisos e um sorriso galanteador apontava para

Marky, que não resistira aos encantos do Mestre.

- Suíte simples ou com colchão d'água? - brincou Seraos, deixando a Arruaceira levemente ruborizada.

-

Mas olha ele ae! - disse Charnel em um alto e bom som dirigindo-se às

escadas - É o Grande Seraos! O Desordeiro dos Desordeiros! - e

abraçando o jovem de cabelos espetados ouviu um leve "clic".

Seu manto caiu ao chão, deixando o tronco do Mestre a mostra, que

arrancou um suspiro de Marky e uma longa gargalhada do Desordeiro.

- Senso de humor ainda afiado, não, Sea? - disse Charnel, baixando-se para pegar a veste do chão.

-

E de quem mais eu poderia tirar sarro aqui? Não que remover o sutiã e a

calcinha da Marky não seja divertido, mas ainda tenho os meus

princípios...

Puderam ouvir um "Ei!" ao fundo, enquanto ambos

riram. Viram uma adaga voar em direção a Seraos arremessada por uma

furiosa Marky, que não o atingiu por pouco.

Seraos guiou o amigo a uma sala de estar no piso

superior, onde uma pequena jarra com água fresca respousava solitária

em uma mesa. O ambiente era empoeirado, iluminado por algumas tochas e

os sofás encardidos. As paredes de pedra eram um cinza com manchas

negras que tomavam formas curiosas. Aquele definitivamente não era um

local que um Mestre freqüentaria.

***

Prontera

 

Catedral

*Senhor, dai forças a mim e a minha família e amigos, a jornada será longa e impiedosa e muitos perigos estão por vir*

Afrodithe não costumava ir a Catedral de Prontera

para rezar, prefiriria milhões de vezes ficar em Juno na companhia de

Charnel e de seu filho Tiago. Mas o fato é que não poderia ignorar o

desaparecimento de tantas crianças em Morroc. Ela se colocava no lugar

das mães que os filhos desapareceram. Não se preocupava tanto com

marido quanto se preocupava com filho. Diante do altar, ela sussurrava,

oração após oração, suplicando e agradecendo a Deus por cada graça

alcançada. Perto dali, um pequeno alquimista brincava com seu

homunculus, um Vanilmirth do tipo gelatina, que insistia em correr

entre os acentos da grande igreja.

- Tô meio atrasado,né? - uma voz rouca - Cadê o Charnel e o Seraos, Afro...

-

Não está atrasado não. Charnel saiu a pouco para Morroc e já deve ter

chegado ao Farol. - Ela levantou-se fazendo um sinal da cruz, beijou o

rosário em sua mão e deu uma boa olhada no amigo -  Está em boa forma,

não Otacon?

- O Grande Otacon sempre está em forma! - O Atirador de

Elite fez pose de herói japonês, como se uma grande explosão anunciasse

quem ele era - e vamos ter que aguardar eles por aqui?

- Sim, mas enquanto isso iremos repassar os planos. Tiago, trás aqui os itens necessários.

Mais que rapidamente, Tiago correu para seu carrinho

de ursinho, puxando-o com grande facilidade. O pequeno Vanilmirth

posicionou-se atrás do carrinho, ajudando o garoto a empurrar. Assim

que ficou próximo a sua mãe, o garoto começou a dar-lhe alguns itens. A

cada item saído do carrinho, Afrodithe mostrava a Otacon, dizendo como

e quando usar. O Atirador de Elite concordava com acenos da cabeça,

tomava o item em sua mão e o guardava em um dos poucos bolsos que tinha.

- E por ultimo, mas não menos importante: quatro folhas de yggdrasil, para o caso de, bem, você sabe...

- Certo. Mas porque tanto mistério para essa missão, Afrodithe?

Afrodithe certificou-se que Tiago já estivesse

longe, brincando distraído com seu homunculus. Ela pediu para que

Otacon se sentasse e sentou-se também. Baixando a voz, começou:

- Ota, é importante que você saiba que Tiago não pode saber do que se trata, certo?

O alto rapaz balançou a cabeça e curvou-se para ouvir melhor a amiga.

- Estamos em uma missão para deter R.Moore. Esse

homem é suspeito de seqüestrar crianças para realizar algum tipo de

ritual para trazer a vida um monstro milenar. Uma sociedade secreta

está discretamente recrutando pessoas que já tenham uma certa

experiência para resolver esse caso. Possivelmente você tenha uma

"Carta de Recomendação" aí com você.

Sem dizer nada, Otacon retirou um pequeno pedaço de papel que estava dobrado em seu bolso e que não tinha dado muita atenção.

- Sinceramente pensei que isso fosse mais um pedido

de ajuda da Guilda dos Arqueiros. Eles estão sempre sem dinheiro para

flechas.

- Caro amigo, desta vez não é apenas uma doação. O futuro de dezenas de crianças pode estar em jogo.

- Pois então continue, Afro. - disse o rapaz impaciente.

-

Charnel e eu já estamos com muitas informações sobre o caso, mas uma

delas requer nossa visita a um local onde, obrigatoriamente, cinco

pessoas devem entrar juntas.

Nesse instante, ouviram Tiago e seu Vanilmirth

quebrarem um dos bancos da Catedral, o que assustou ambos. Um "desculpe

Mamãe!" foi dito, mas Afrodithe não deu muita atenção.

- E essa resposta que você procura, Afro, está em que parte de Rune Midgard?

Afrodithe pediu para que Otacon se aproximasse mais para que lhe pudesse falar ao ouvido.

- Na Torre de Thanatos. - sussurrou.

***

 

Farol de Morroc

 

Guilda dos Arruaceiros

- UAU! NA TORRE DE THANATOS!  CLARO QUE QUERO IR!

Charnel prontamente pediu silêncio, mas esqueceu-se que estava em um local onde não havia movimento.

- Char! Não acredito que finalmente vou voltar

naquela torre! A ultima vez foi quando eu era um Arruaceiro. Tenho um

acerto de contas com uns monstrinhos lá e...

- Seraos, lembre-se, não iremos só nós dois. E não ficaremos apenas nos primeiros andares. Teremos que chegar ao QUARTO andar.

O Desordeiro mostrou-se preocupado. Sabia que a

torre tinha 12 andares, mas sabia que a cada andar que subia, o perigo

dobrava. Mas, mesmo após a notícia, era visível em seus olhos, mesmo

por trás de sua Máscara da Ópera, que aquela missão poderia lhe trazer

o que ele procurava: zeny e, principalmente, necessidade de superação.

- Certo, Char. Mas o que é necessário fazer no quarto andar?

-

É bem simples. Precisamos conseguir uma chave para solucionarmos um

enigma que eu e a Afrodithe estamos tentando desvendar. Essa parece ser

uma das partes mais importantes, mas para conseguirmos chegar ao quarto

andar, é necessário que cinco pessoas estejam presentes.

Seraos agora entendeu o sentido da presença de seu

velho amigo até sua "residência". Dificilmente quem entrava na Torre de

Thanatos nos níveis mais elevados, saía com vida. - E quem são os

outros dois? - perguntou.

- Otacon e... Tiago - relutando para dizer o nome do filho.

- Char, mas o Tiago só tem 12 anos e...

-

É, eu sei, mas não temos muitas escolhas - interrompendo-o e desviando

o olhar do amigo, levantou e caminhou até a porta - pois bem, Afro e

Ota já devem estar nos esperando. Vamos?

Sem esperar por uma resposta, Charnel retirou do

bolso uma gema azul, a apertou com força e a jogou no chão, dizendo em

voz alta "Prontera". Uma coluna de luz azul se formou e o Desordeiro

entrou primeiro, desaparecendo ao pisar no centro do portal seguido

pelo Mestre.

***

 

Lutie

 

Fábrica de Brinquedos

- RAJADA DE FLECHAS!

- Aaaarg!!! De novo não! Mas eu ainda vou te derrotar, humano, eu voooouu... GASP!

Um Atirador de Elite recebera um sinal de MVP sobre

sua cabeça, deixando os presentes boquiabertos. Era a terceira vez que

Shark derrotava o Cavaleiro da Tempestade apenas naquele dia.

- Elunium de novo! - protestou - quando é que virá o

Anel que estou esperando? Acho que esse bicho não vai mais com a minha

cara.

O mais incrível de tudo não era Shark derrotar o

Cavaleiro da Tempestade três vezes em um dia, e sim em que todas às

vezes o derrotou sozinho, sem ajuda de ninguém. E assim fazia com

outros monstros poderosos, como o Eddga, a Flor do Luar, Amon Rá e

Drácula.

Shark agora tinha que seguir até Aldebaran a pé,

caso quisesse chegar a tempo de disputar o Amon Rá, nas pirâmides de

Morroc, mas para isso teria que atravessar o frio intenso da cidade de

Lutie, um longo descampado coberto de neve, onde provavelmente

procuraria o Hatii, para em seguida chegar até seu destino.

"Era mais fácil quando tinha portal" pensou enquanto

saía da aconchegante e quente Fábrica de Brinquedos para o frio do

eterno inverno de Lutie.

A vida do Atirador de Elite era essa: caçar os

maiores e mais fortes monstros de Rune Midgard e conseguir seus

prêmios, sua essência. Mas viu o melhor amigo deixar seu lado para

buscar respostas juntamente com a esposa em um enigma na Torre de

Thanathos.

"Seria bom se conseguíssemos chegar ao décimo

segundo andar da torre, mas nosso grupo é pequeno e depois que

Afrodithe ficou grávida nunca mais foi a mesma. Gostava dela antes de

casada" e sorriu, relembrando os tempos que ainda era um Caçador e

Charnel um Monje.

Distraído em seus pensamentos, Shark trombou com uma

pequena Aprendiz. Com a força do impacto, a garota caiu no chão coberto

de neve. Ela parecia estar com muito frio. Shark então a ajudou a

levantar e, ao olhar para o rosto dela, percebeu que estava chorando.

Desconsertado e sem jeito, Shark tirou de sua mochila um dos vários

itens que lá estavam, um aconchegante e quente Casaco de Pele.

- O-obrigada... snif...

- Por que está chorando?

- Porque sou m-muito ingênua, só p-por isso. - e escondeu-se atrás do casaco, como desejando sumir dali.

Shark percebeu muitas cicatrizes nos braços e pernas

da garota e viu que a adaga dela, uma stilleto, estava muito suja e

parecia bastante gasta. O Atirador de Elite se recompôs,

instintivamente olhou para o relógio e percebeu que não chegaria a

tempo para o próximo monstro, sentou-se ao lado da garota e tirou o

casaco da frente do rosto dela, procurando os olhos da Aprendiz.

- Olha, não sou um cara muito sociável, mas costumo me apresentar. Meu nome é Shark, e o seu?

- Lina. Lina Blackheart - estendendo uma das mãos para fora do casado e apertando a mão do rapaz.

- Pois bem, Lina, por que esse choro?

- Porque eu nunca vou ser forte o suficiente para me tornar uma Super Aprendiz.

Ele sentiu um nó na garganta. Como assim "nunca

seria forte o bastante"? Não era possível que o treinamento de um Super

Aprendiz tivesse que ser mais pesado que de qualquer outra classe. Foi

então que teve uma idéia.

- Lina, posso fazer um teste, só pra ver o quanto

falta para que você fique "forte o suficiente para se tornar uma Super

Aprendiz"?

- Claro. Não custa nada mesmo... - e pela primeira vez, Lina sorriu, enxugando as lágrimas.

O Atirador de Elite e a Aprendiz dirigiram-se para

fora da cidade de Lutie, seguindo para um descampado que levava para a

cidade de Aldebaran.

- Ótimo, aqui poderemos verificar seu potencial.

Está vendo aquele monstro - disse Shark apontando para um Marin - você

é capaz de derrotá-lo?

- Sim.

- Então vai lá.

E a garota retirou o pesado casaco e dirigiu-se ao pequeno monstro.

Percebendo a aproximação humana, o Marin manteve-se em posição

defensiva, de cara fechada para a ela. Ela sacou sua Adaga da bainha,

preparou-se e apunhalou o monstro, derrotando-o com um golpe forte e

preciso. Shark ficou boquiaberto.

- Ei, Lina, quando você usou o Pergaminho para encantar a sua adaga com a propriedade vento?

-

Não usei pergaminho, essa é só uma adaga com três cartas Zipper. Foi um

presente do meu pai quando sai em viagem por Rune Midgard.

Era incrível. Mesmo com uma adaga daquela, mesmo que

fosse elemental, o golpe dela era muito forte. Parece que a garota foi

treinada para matar com apenas um golpe.

- Me responde uma coisa. Quem é seu pai?

- Era. Ele morreu. O nome dele era Jestr.

***

 

Prontera

 

Saída Norte e entrada do Castelo

Fazia muito tempo que Seraos não via tanto movimento

como naquela cidade. Mercadores gritando, aprendizes buscando

informações, muita gente comprando e vendendo itens diversos. Aquela

era a Capital do Reino de Rune Midgard, a Cidade de Prontera.

- Charnel, lembra quando te pedi emprestado uma grana pra comprar um Chapéu de Pintinho?

- Claro que lembro, você demorou pra caramba pra pagar - disse o Mestre rindo.

- Cara, lembro como se fosse hoje. O Mercador querendo me enrolar só porque era uma novidade.

- Você também não precisava ameaçar o cara de morte pra conseguir um desconto, né? Chegamos.

Eles estavam na frente da Catedral de Prontera.

Charnel pediu para que o amigo o esperasse ali enquanto verificaria se

todos já estavam lá. Seraos sentou-se próximo a uma árvore,

aproveitando sua sombra. Viu um pequeno grupo de aprendizes comemorar

que um noviço estava saindo das grandes portas da catedral.

"Já vi essa cena" pensou consigo e logo veio a

imagem de Shark, Otacon e ele esperando Charnel e Afrodithe do lado de

fora da catedral, os dois primeiros que passavam para uma classe acima.

Lembrou-se também de ir para Payon e aguardar Shark e Otacon

tornarem-se arqueiros e depois em Morroc fazer todos esperarem que ele

saísse da fazenda de cogumelos, todo machucado, mas com todos os

cogumelos que precisava para concluir sua missão para tornar-se um

gatuno.

- Tio Cereaaau!!!

Seraos sentiu um tranco, que o derrubou no chão,

logo em seguida sentiu um peso extra além daquele que o derrubara. Ele

conhecia bem a criança que estava sobre ele.

- Tiago! Quantas vezes preciso falar que não se deve

fazer isso com o Seraos? - disse uma brava Afrodithe, seguida por

Otacon e Charnel que riam.

- Não esquenta não, Afro. Adoro crianças.

Principalmente quando estamos falando do meu afilhado, certo pivete? -

e acenou para Otacon, que respondeu com um "Olá!".

Um pequeno sorriso saiu do rosto do garoto. Ele então deixou o Desordeiro se levantar, saindo de cima dele.

- Pensei que você queria ser Ferreiro, Tiago.

-

Nada, tio. É legal ficar brincando com ervas, misturas, esse tipo de

coisas. Sem contar que agora tenho um mascote em tempo integral! - e

apontou para o pequeno Vanilmirth, que ficava andando em círculos em

volta dele.

- É. Fiquei sabendo que você está fortinho por causa do

seu mascote. Mas, chega de papo, garoto. - dando um tapa na testa do

pequeno alquimista - Que horas saímos, gente?

- Que tal... agora? -

respondeu prontamente Afrodithe, tomando em mãos uma gema azul e

dizendo "Juno" em voz alta. Uma coluna azul surgiu e entraram um a um

dos amigos, sendo a Sacerdotisa a ultima a desaparecer.

Link para o comentário
Share on other sites

Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar - [/uau] [/aiai] [/desc]

 No mais, a fic tá muito boa, Seraos. Espero continuações.

Link para o comentário
Share on other sites

Acho que vai rolar barraco se a Lina encontrar o Leafar na rua. Fico só imaginando a cena:

Lina - Seu assassino!!! Miserável!!! Maldito!!!

Leafar - Espera aí, pequena! Isso é comigo?

Lina - É com você mesmo, desgraçado!!! Você matou meu pai!!!

Transeuntes em Prontera - O quê? Ele matou o pai dela? Quem é o pai dela? como ele teve coragem?

Leafar - Não pode ter sido eu. Eu luto pela justiça no mundo. Quem era o seu pai?

Lina - Jestr.

Leafar - http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/emoticons/emotion-80.gif">

Link para o comentário
Share on other sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...