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A vida de Kolt Frost


super gogeta

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Introdução

              Muito bem, por onde começo? Meu nome é Peter Whitchasel, mas as pessoas me chamam de Kolt Frost. Não sei qual a origem desse nome, mas nem me incomodo com isso.

             Desde antes de ingressar na Academia de Ensino e Treinamento Inicial, popularmente conhecida como Campo de Aprendizes, sempre me interessei por livros, e sempre desejei escrever um, mas faltava a história.

             No dia de minha partida para a Academia, lugar em que permaneceria por três meses, meu pai me chamou para uma conversa particular. Disse-me que havia criado um armazém na Corporação Kafra em meu nome, que havia deixado um presente, e esperava que eu fizesse bom uso dele. Porém, me fez prometer que só acessaria o armazém quando fosse aprovado e escolhesse uma profissão. Agradeci a ele, e me dirigi ao meu primeiro desafio. 

            Após três meses de treinamento e aprendizado, foi feito o exame que indicaria qual seria a profissão mais adequada para cada estudante, baseado em escolhas múltiplas e testes básicos de aptidão. Quando o resultado dos testes foi anunciado, descobri que a vocação indicada para mim era a de Gatuno, e me perguntaram se eu desejava seguir a profissão. Refleti bastante, e aceitei a sugestão. Logo após pegar meu diploma, entrei em uma carruagem, que me deixou em Morroc. Ao chegar, fui imediatamente conversar com uma das funcionárias da Corporação Kafra, para descobrir o que meu pai havia me deixado. Fiquei surpreso ao descobrir que em meu armazém encontravam-se um livro em branco, várias garrafas de tinta e diversas penas. Eu sabia o que devia fazer com tudo aquilo. Naquele momento, eu comecei a escrever meu livro, e a minha história.

 

            Pois é. Enquanto estava tendo uma aula muito interessante, essa idéia surgiu em minha cabeça, e comecei a escrevê-la. Incentivo vocês a comentarem o que acharam e a criticar se houver algo que necessite ser corrigido. Diferente de várias fics desse fórum, a minha não tem vários capítulos prontos. É mais como um diário, que vai ser atualizado. O personagem será criado esta noite, e será a partir dele que surgirão as situações descritas aqui (algumas podem até vir a ser cômicas, já que pretendo fazer RP com ele). Obrigado pela atenção, e em breve teremos mais capítulos.

            P.S.: Não, eu não desisti da minha coletânea de histórias. Apenas quero trabalhar minha cabeça pra várias funções, e acredito que eventualmente surgirão novas idéias de histórias. Até mais.

            P.S.2: Aos poucos aprendo a lidar com essa p**** de fórum. Uma hora eu aprendo.

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Huhuhu, minhas opiniões vão sendo dadas por PM, mas fico feliz que tenha dado uma revisada e aprimorada nesse começo.

 

Mas agora eu vou zuar.../mal

essa idéia surgiu em minha cabeça
Ahhhhhh, não me diga? Sério que a idéia surgiu na sua cabeça? As minhas, normalmente, surgem um pouco abaixo da rótula, quase na canela. [/heh]

 

Brincadeirinha Pdrk! o/

[sIGPIC][/sIGPIC]

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\

A chegada e o teste: Armadilhas, vinganças e explicações do passado.\[/quote\]             Cheguei em Morroc, peguei meu livro, um pote de tinta e duas penas, e fui procurar a Guilda dos Gatunos. Acho que quase virei a cidade do avesso atrás desse lugar, e mesmo assim não encontrei. Quando percebo que procurar por conta própria não estava dando resultados, resolvo pedir informações. Após importunar mais ou menos vinte pessoas, um Ferreiro disse que me ensinaria onde ficava a guilda.

            Ele me levou para a saída noroeste da cidade, onde haviam algumas pirâmides, lembranças de um passado distante dessa cidade perdida no deserto. Fomos até o centro de uma das pirâmides, e descemos uma escadaria, que revelou um corredor. Ele me disse que no final do corredor havia uma outra sala e que, no final desta, ficava a guilda. E eu segui esse caminho, levemente desconfiado. Quando cheguei no outro lado, me deparo com um monstro imenso, massivo, e empunhando um martelo cuja extremidade deveria ter dois terços de meu tamanho. Nunca corri tanto em minha vida, até aquele momento.

            Saí daquele salão desolado, e percebo uma porta no corredor. Adentrei a sala, e fui recepcionado por dois gatunos, que me perguntaram o que eu fazia ali. Mostrei o documento que comprovava a minha aprovação na Academia de Treinamento, e me perguntaram se eu realmente queria ser um Gatuno. Eu perguntei se era realmente ali a guilda, e o que tinha no final do corredor. Quando me falaram que ali residiam monstros muito fortes, agressivos e sedentos de sangue, eu fiquei louco de raiva. Aquele Ferreiro miserável tinha me empurrado para a morte, e devia estar morrendo de rir naquele exato instante. Engoli minha raiva por aquele instante, e perguntei como me tornava um Gatuno. Explicaram que o teste consistia de um exame prático das minhas capacidades ladinas. Basicamente eu teria que entrar escondido em uma fazenda e roubar uma determinada quantidade de cogumelos. Também fui informado que havia um Gatuno que guiaria os aspirantes à fazenda.

            Saí da pirâmide, e fui procurar o tal Gatuno. Procurei por alguns minutos, mas o encontrei, e ele me indicou o caminho até a tal fazenda, me falou a quantidade de cogumelos que eu deveria levar e a pontuação pelos tipos de cogumelo. Cogumelos com fundo amarelo valiam um ponto, e cogumelos com fundo arroxeado valiam três pontos. Cogumelos de outras cores seriam descartados. Tendo isso em mente, entrei na tal fazenda e fui atrás dos cogumelos. Pensei que já haviam passado vários Aprendizes por aquele lugar, pois não havia visto nenhum cogumelo a um bom tempo. Continuei com minha busca, finalmente encontrando vários, e comecei a cortar sua base para a coleta. Enquanto cortava, percebi um enxame de Chonchons vindo em minha direção. Nem liguei, pois sabia que Chonchons eram pacíficos, mas estava enganado nesse caso. Eles me atacaram, e eu tive que largar o cogumelo e contra-atacar. Após uma breve luta me saí vitorioso, mas com alguns arranhões. Terminei de coletar os cogumelos, conferir a quantidade e o fundo deles, e finalmente saí daquela fazenda, não sem antes matar alguns Chonchons e Fabres que insistiam em me atacar.

           Ao sair da tal fazenda, fui à direção à guilda. Passei pelo pequeno labirinto, e após alguns minutos, estava dentro do escritório onde me passaram as informações do teste. Entreguei os cogumelos, meus pontos foram contabilizados, me deram uma pequena quantia em dinheiro e antes de me aprovarem como Gatuno, quiseram saber o porquê de eu querer seguir essa profissão, considerando o meu sobrenome e minha família. Disse-lhes que me chamava Peter Witchasel, que vim de uma família de Lordes, Ladys, Alquimistas e Ferreiros de renome, todos muito bem sucedidos e com grandes quantias de dinheiro, mas que nunca havia ligado muito para esse passado ou esses fatos. Disse que havia avisado minha família que desejava seguir meu próprio caminho, diferente dos caminhos que eles haviam seguido. Minha família me deu a bênção, e fui para a Academia. A verdade é que eu nunca me preocupei com o dinheiro, com o legado ou com o passado. Para mim, a única coisa que importa é o presente, e o futuro eu só irei conhecer no dia seguinte. Tudo o que eu quero é conhecer o mundo, viver cada dia como se fosse o último, e me divertir.

Após essa breve explicação, fui aceito como Gatuno, recebi uma Main Gauche, e explicaram os princípios básicos da profissão. Fui ensinado como furtar dos adversários e das pessoas, como me esconder, como utilizar venenos e como me desintoxicar. Agradeci pelas aulas, e saí da pirâmide. Respirei o ar puro do deserto, e percebi que já era de noite. Fui para a cidade procurar uma estalagem para pernoitar, e encontrei o Ferreiro que havia me empurrado para a morte. Levei minha mão em direção à adaga, mas parei quando tocava o cabo dela. Havia me ocorrido uma vingança melhor. Fui silenciosamente em direção do Ferreiro, retirei todos os zenys do seu bolso, contornei o caminho para que eu não fosse percebido, e me escondi atrás de uma tenda para observá-lo. Tive vontade de gargalhar alto ao vê-lo tentando abrir seu armazém, sem ter dinheiro para pagar pelo serviço. Saí de meu esconderijo e fui para a estalagem ter meu merecido sono, escrever sobre os acontecimentos do dia, rir do Ferreiro e seu problema com dinheiro, e contar os zenys do meu primeiro furto.

 

 

Pois é, o capítulo saiu meio extenso mas pelo menos saiu. Acredito que vocês já estejam familiarizados com o sistema. E para os que ainda não conhecem, seguem os pontos: podem criticar (desde que tenham motivos), mandar sugestões (via PM), e elogios são sempre bem vindos.

P.S.: Nenhum Ferreiro, Aprendiz ou Gatuno foi machucado no decorrer da história. Infelizmente não posso dizer o mesmo dos Chonchons e Fabres da fazenda de cogumelos.

P.S.2: Eu não pretendo devolver o dinheiro daquele Ferreiro miserável. Então nem venham me falar pra devolver, porque não vou.

P.S.3: Aos amantes dos Ferreiros, peço desculpas, mas é que não consegui pensar em classe mais adequada para esse problema. Não me matem (ouviu, Hyalina?).

P.S.4: Foram feitas algumas pequenas alterações no primeiro capítulo (nada drástico), para tornar a leitura mais fácil. Espero que gostem. Se não gostarem, avisem e tentaremos melhorar (tentaremos porque tem outra pessoa envolvida no projeto, mas não vou dizer o nome por enquanto).

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Nem me esquento com esse figura. Já conheço a peça. É do meu clã esse rapaz. Vive bagunçando, mas adora quando faço uma das histórias de terror. E não se preocupe. Se já fez o teste de gatuno, sabe que não tem muita coisa emocionante pra reportar. Só usei esse capítulo pra explicar sobre a família do Kolt. Daqui pra frente vai rolar algo mais emocionante.

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Conferindo armas e trocando cartas 


  •             Após uma noite de sono tranqüila, onde sonhei com o ocorrido com o Ferreiro, e me fez acordar de bom humor, decidi recontar o dinheiro e ver o que dava pra comprar com ele, afinal, eu preciso me equipar bem se eu quiser ter sucesso. Contei o dinheiro na bolsa e constatei que eu tinha 100.000 zenys (esse otário quis me matar, mas me deu uma bela ajuda). Saí do quarto, paguei o valor combinado, e fui à direção do guarda de Morroc para pedir informações. Perguntei onde ficava a loja de armas e, apesar de me olhar com certa desconfiança, me indicou o lugar exato. Nem liguei pro olhar dele, afinal, foi a minha escolha ser Gatuno, assim como foi escolha dele ser guarda e guia da cidade.

  •             Ao chegar à loja de armas, percebo uma variedade considerável de armamentos e armaduras que me fascinou (além de ser apaixonado por livros, também o sou por armas). Logo me interessei por uma Stiletto que descansava em uma almofada, junto com algumas adagas. Quando ia perguntar quanto custava, uma Funcionária Kafra adentrou na loja apressada, chamando por mim, e dizendo que havia recebido uma mensagem de meu pai. Fui com ela e li a tal mensagem, que dizia:


    Meu caro filho, apesar de saber que você não vai gostar, quando criei sua conta na Corporação Kafra, pedi para que me avisassem quando você pegasse seus presentes. Fico feliz que você tenha escolhido um caminho a seguir. Espero uma resposta sua em breve, me falando qual foi a profissão que escolheu e o que o motivou a essa escolha.

De seu pai e amigo, Ivan Whitchasel.


  • Após ler a carta, fiquei pensativo. Afinal, porque havia escolhido esse caminho? Porque não havia escolhido o caminho da Cavalaria ou da Igreja? O que me fez optar por um caminho que é mal visto por várias pessoas, tendo um sobrenome tão conhecido como o meu? Refleti bastante, e obtive a resposta exata para a pergunta, escrevi uma carta e pedi para enviar para meu pai. A carta dizia:


  • Caro pai, em sua carta você me pediu para lhe dizer sobre o caminho que escolhi. Pois bem, eu escolhi o caminho ladino. Tornei-me um Gatuno. Sim, eu sei que os Gatunos são mal vistos no mundo, mas optei por esse caminho porque valorizo minha liberdade. Porque gosto de explorar o mundo. E principalmente porque não acredito que um caminho deva deixar de ser seguido simplesmente por não ser o mais correto. Quando me treinava junto com os tutores, você deve ter percebido que eu não levava jeito para a espada, mas que era muito ágil e bem adaptado ao uso de armas menores, como adagas. Esse foi o caminho que eu escolhi. Se as pessoas acham isso bom ou não, eu não me importo. Quem decide meu futuro sou eu, e não as outras pessoas. Espero respostas suas.

            De seu filho e amigo, Peter Whitchasel. 


  • Entreguei a carta para a Funcionária Kafra e pedi para que enviasse para meu pai o mais breve possível. Ela foi em direção a uma tenda e trouxe de lá um belo falcão vindo aparentemente de Ayothaya, de nome Yokozuna. Era um espécime imenso, com asas muito grandes. A Kafra depositou a mensagem em um tubo atado às costas da ave, e a soltou. A ave decolou em uma velocidade impressionante, e pouco tempo depois sumiu de vista. A funcionária se apresentou para mim como Lílian, e me disse que a resposta chegaria em, no máximo, 4 horas, e que seria melhor eu esperar antes de tomar qualquer decisão. Concordei com ela, e retornei à estalagem. Algum tempo depois, uma garota entra na estalagem dizendo que Lílian estava me chamando. Vou até ela, e recebo a resposta de meu pai, que dizia:


  • Peter, devo dizer que eu não esperava por essa resposta. Não podia imaginar que você havia se tornado um Gatuno. Mas como você mesmo disse, você é a única pessoa que pode decidir seu destino. Espero somente que faça o que julgar certo, e peço que não seja um problema para as autoridades legais. Eu sei que você tem juízo, mas como diz sua mãe: nunca é demais lembrar. Apesar de ter sido um choque inicialmente, estou orgulhoso por ter escolhido um caminho que lhe agrade. Depositei em seu armazém alguns equipamentos que irão lhe ser muito úteis. Espero que tenha sucesso, e que seu livro tenha grandes histórias
    P.S.: Junto com os equipamentos tem um chapéu em especial que utilizei no começo de minha jornada. Espero que lhe sirva bem..

           De seu pai e amigo, Ivan Whitchasel. 


  • Após ler a carta, fiquei curioso para saber o que ele havia deixado para mim. Abri imediatamente o armazém e me surpreendi com o que via. Ele sabia exatamente o que eu precisava. Me deu uma Stiletto refinada 6 vezes, um Broquel, um Capote, um par de Sapatos, um Manteau, uma Máscara Cirúrgica e um Chapéu Chinês com um bilhete preso que dizia: Sei que o calor de Morroc é terrível. Espero que isso o ajude a “ficar frio”. Após ler o bilhete, desatei em uma gargalhada imensa. Só meu pai mesmo para ter aquele senso de humor. Ele teria sido um Bardo excelente. Vesti meus equipamentos, mas Lílian me avisou que já estava ficando tarde, e que era melhor se recolher por enquanto, e deixar o treinamento para amanhã. Voltei à estalagem, pedi um quarto, me deitei na cama e fiquei pensando sobre minhas aventuras futuras até adormecer.

 

P.S.: Enquanto aprendo a domar esse fórum, as fics seguem nesse formato de edição (com esses pontos em cada parágrafo).

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Você tá falando da "Histórias de um Mercenário muito louco", Killua? Porque se for, nem se preocupe. Eu não parei com ela. Na verdade eu tô escrevendo uma história pra lá agora, envolvendo um certo amigo meu que comenta nas minhas fics ou com minhas respostas em outras fics (não vou falar o nome dele). Em breve, mais uma classe mostra seu lado psicótico. Aguardem.

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Introdução

              Muito bem, por onde começo? Meu nome é Peter Whitchasel, mas as pessoas me chamam de Kolt Frost. Não sei qual a origem desse nome, mas nem me incomodo com isso.

             Desde antes de ingressar na Academia de Ensino e Treinamento Inicial, popularmente conhecida como Campo de Aprendizes, sempre me interessei por livros, e sempre desejei escrever um, mas faltava a história.

             No dia de minha partida para a Academia, lugar em que permaneceria por três meses, meu pai me chamou para uma conversa particular. Disse-me que havia criado um armazém na Corporação Kafra em meu nome, que havia deixado um presente, e esperava que eu fizesse bom uso dele. Porém, me fez prometer que só acessaria o armazém quando fosse aprovado e escolhesse uma profissão. Agradeci a ele, e me dirigi ao meu primeiro desafio. 

            Após três meses de treinamento e aprendizado, foi feito o exame que indicaria qual seria a profissão mais adequada para cada estudante, baseado em escolhas múltiplas e testes básicos de aptidão. Quando o resultado dos testes foi anunciado, descobri que a vocação indicada para mim era a de Gatuno, e me perguntaram se eu desejava seguir a profissão. Refleti bastante, e aceitei a sugestão. Logo após pegar meu diploma, entrei em uma carruagem, que me deixou em Morroc. Ao chegar, fui imediatamente conversar com uma das funcionárias da Corporação Kafra, para descobrir o que meu pai havia me deixado. Fiquei surpreso ao descobrir que em meu armazém encontravam-se um livro em branco, várias garrafas de tinta e diversas penas. Eu sabia o que devia fazer com tudo aquilo. Naquele momento, eu comecei a escrever meu livro, e a minha história.

 

            Pois é. Enquanto estava tendo uma aula muito interessante, essa idéia surgiu em minha cabeça, e comecei a escrevê-la. Incentivo vocês a comentarem o que acharam e a criticar se houver algo que necessite ser corrigido. Diferente de várias fics desse fórum, a minha não tem vários capítulos prontos. É mais como um diário, que vai ser atualizado. O personagem será criado esta noite, e será a partir dele que surgirão as situações descritas aqui (algumas podem até vir a ser cômicas, já que pretendo fazer RP com ele). Obrigado pela atenção, e em breve teremos mais capítulos.

            P.S.: Não, eu não desisti da minha coletânea de histórias. Apenas quero trabalhar minha cabeça pra várias funções, e acredito que eventualmente surgirão novas idéias de histórias. Até mais.

            P.S.2: Aos poucos aprendo a lidar com essa p**** de fórum. Uma hora eu aprendo.

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Huhuhu, minhas opiniões vão sendo dadas por PM, mas fico feliz que tenha dado uma revisada e aprimorada nesse começo.

 

Mas agora eu vou zuar.../mal

essa idéia surgiu em minha cabeça
Ahhhhhh, não me diga? Sério que a idéia surgiu na sua cabeça? As minhas, normalmente, surgem um pouco abaixo da rótula, quase na canela. [/heh]

 

Brincadeirinha Pdrk! o/

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A chegada e o teste: Armadilhas, vinganças e explicações do passado.\[/quote\]             Cheguei em Morroc, peguei meu livro, um pote de tinta e duas penas, e fui procurar a Guilda dos Gatunos. Acho que quase virei a cidade do avesso atrás desse lugar, e mesmo assim não encontrei. Quando percebo que procurar por conta própria não estava dando resultados, resolvo pedir informações. Após importunar mais ou menos vinte pessoas, um Ferreiro disse que me ensinaria onde ficava a guilda.

            Ele me levou para a saída noroeste da cidade, onde haviam algumas pirâmides, lembranças de um passado distante dessa cidade perdida no deserto. Fomos até o centro de uma das pirâmides, e descemos uma escadaria, que revelou um corredor. Ele me disse que no final do corredor havia uma outra sala e que, no final desta, ficava a guilda. E eu segui esse caminho, levemente desconfiado. Quando cheguei no outro lado, me deparo com um monstro imenso, massivo, e empunhando um martelo cuja extremidade deveria ter dois terços de meu tamanho. Nunca corri tanto em minha vida, até aquele momento.

            Saí daquele salão desolado, e percebo uma porta no corredor. Adentrei a sala, e fui recepcionado por dois gatunos, que me perguntaram o que eu fazia ali. Mostrei o documento que comprovava a minha aprovação na Academia de Treinamento, e me perguntaram se eu realmente queria ser um Gatuno. Eu perguntei se era realmente ali a guilda, e o que tinha no final do corredor. Quando me falaram que ali residiam monstros muito fortes, agressivos e sedentos de sangue, eu fiquei louco de raiva. Aquele Ferreiro miserável tinha me empurrado para a morte, e devia estar morrendo de rir naquele exato instante. Engoli minha raiva por aquele instante, e perguntei como me tornava um Gatuno. Explicaram que o teste consistia de um exame prático das minhas capacidades ladinas. Basicamente eu teria que entrar escondido em uma fazenda e roubar uma determinada quantidade de cogumelos. Também fui informado que havia um Gatuno que guiaria os aspirantes à fazenda.

            Saí da pirâmide, e fui procurar o tal Gatuno. Procurei por alguns minutos, mas o encontrei, e ele me indicou o caminho até a tal fazenda, me falou a quantidade de cogumelos que eu deveria levar e a pontuação pelos tipos de cogumelo. Cogumelos com fundo amarelo valiam um ponto, e cogumelos com fundo arroxeado valiam três pontos. Cogumelos de outras cores seriam descartados. Tendo isso em mente, entrei na tal fazenda e fui atrás dos cogumelos. Pensei que já haviam passado vários Aprendizes por aquele lugar, pois não havia visto nenhum cogumelo a um bom tempo. Continuei com minha busca, finalmente encontrando vários, e comecei a cortar sua base para a coleta. Enquanto cortava, percebi um enxame de Chonchons vindo em minha direção. Nem liguei, pois sabia que Chonchons eram pacíficos, mas estava enganado nesse caso. Eles me atacaram, e eu tive que largar o cogumelo e contra-atacar. Após uma breve luta me saí vitorioso, mas com alguns arranhões. Terminei de coletar os cogumelos, conferir a quantidade e o fundo deles, e finalmente saí daquela fazenda, não sem antes matar alguns Chonchons e Fabres que insistiam em me atacar.

           Ao sair da tal fazenda, fui à direção à guilda. Passei pelo pequeno labirinto, e após alguns minutos, estava dentro do escritório onde me passaram as informações do teste. Entreguei os cogumelos, meus pontos foram contabilizados, me deram uma pequena quantia em dinheiro e antes de me aprovarem como Gatuno, quiseram saber o porquê de eu querer seguir essa profissão, considerando o meu sobrenome e minha família. Disse-lhes que me chamava Peter Witchasel, que vim de uma família de Lordes, Ladys, Alquimistas e Ferreiros de renome, todos muito bem sucedidos e com grandes quantias de dinheiro, mas que nunca havia ligado muito para esse passado ou esses fatos. Disse que havia avisado minha família que desejava seguir meu próprio caminho, diferente dos caminhos que eles haviam seguido. Minha família me deu a bênção, e fui para a Academia. A verdade é que eu nunca me preocupei com o dinheiro, com o legado ou com o passado. Para mim, a única coisa que importa é o presente, e o futuro eu só irei conhecer no dia seguinte. Tudo o que eu quero é conhecer o mundo, viver cada dia como se fosse o último, e me divertir.

Após essa breve explicação, fui aceito como Gatuno, recebi uma Main Gauche, e explicaram os princípios básicos da profissão. Fui ensinado como furtar dos adversários e das pessoas, como me esconder, como utilizar venenos e como me desintoxicar. Agradeci pelas aulas, e saí da pirâmide. Respirei o ar puro do deserto, e percebi que já era de noite. Fui para a cidade procurar uma estalagem para pernoitar, e encontrei o Ferreiro que havia me empurrado para a morte. Levei minha mão em direção à adaga, mas parei quando tocava o cabo dela. Havia me ocorrido uma vingança melhor. Fui silenciosamente em direção do Ferreiro, retirei todos os zenys do seu bolso, contornei o caminho para que eu não fosse percebido, e me escondi atrás de uma tenda para observá-lo. Tive vontade de gargalhar alto ao vê-lo tentando abrir seu armazém, sem ter dinheiro para pagar pelo serviço. Saí de meu esconderijo e fui para a estalagem ter meu merecido sono, escrever sobre os acontecimentos do dia, rir do Ferreiro e seu problema com dinheiro, e contar os zenys do meu primeiro furto.

 

 

Pois é, o capítulo saiu meio extenso mas pelo menos saiu. Acredito que vocês já estejam familiarizados com o sistema. E para os que ainda não conhecem, seguem os pontos: podem criticar (desde que tenham motivos), mandar sugestões (via PM), e elogios são sempre bem vindos.

P.S.: Nenhum Ferreiro, Aprendiz ou Gatuno foi machucado no decorrer da história. Infelizmente não posso dizer o mesmo dos Chonchons e Fabres da fazenda de cogumelos.

P.S.2: Eu não pretendo devolver o dinheiro daquele Ferreiro miserável. Então nem venham me falar pra devolver, porque não vou.

P.S.3: Aos amantes dos Ferreiros, peço desculpas, mas é que não consegui pensar em classe mais adequada para esse problema. Não me matem (ouviu, Hyalina?).

P.S.4: Foram feitas algumas pequenas alterações no primeiro capítulo (nada drástico), para tornar a leitura mais fácil. Espero que gostem. Se não gostarem, avisem e tentaremos melhorar (tentaremos porque tem outra pessoa envolvida no projeto, mas não vou dizer o nome por enquanto).

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Conferindo armas e trocando cartas 


  •             Após uma noite de sono tranqüila, onde sonhei com o ocorrido com o Ferreiro, e me fez acordar de bom humor, decidi recontar o dinheiro e ver o que dava pra comprar com ele, afinal, eu preciso me equipar bem se eu quiser ter sucesso. Contei o dinheiro na bolsa e constatei que eu tinha 100.000 zenys (esse otário quis me matar, mas me deu uma bela ajuda). Saí do quarto, paguei o valor combinado, e fui à direção do guarda de Morroc para pedir informações. Perguntei onde ficava a loja de armas e, apesar de me olhar com certa desconfiança, me indicou o lugar exato. Nem liguei pro olhar dele, afinal, foi a minha escolha ser Gatuno, assim como foi escolha dele ser guarda e guia da cidade.

  •             Ao chegar à loja de armas, percebo uma variedade considerável de armamentos e armaduras que me fascinou (além de ser apaixonado por livros, também o sou por armas). Logo me interessei por uma Stiletto que descansava em uma almofada, junto com algumas adagas. Quando ia perguntar quanto custava, uma Funcionária Kafra adentrou na loja apressada, chamando por mim, e dizendo que havia recebido uma mensagem de meu pai. Fui com ela e li a tal mensagem, que dizia:


    Meu caro filho, apesar de saber que você não vai gostar, quando criei sua conta na Corporação Kafra, pedi para que me avisassem quando você pegasse seus presentes. Fico feliz que você tenha escolhido um caminho a seguir. Espero uma resposta sua em breve, me falando qual foi a profissão que escolheu e o que o motivou a essa escolha.

De seu pai e amigo, Ivan Whitchasel.


  • Após ler a carta, fiquei pensativo. Afinal, porque havia escolhido esse caminho? Porque não havia escolhido o caminho da Cavalaria ou da Igreja? O que me fez optar por um caminho que é mal visto por várias pessoas, tendo um sobrenome tão conhecido como o meu? Refleti bastante, e obtive a resposta exata para a pergunta, escrevi uma carta e pedi para enviar para meu pai. A carta dizia:


  • Caro pai, em sua carta você me pediu para lhe dizer sobre o caminho que escolhi. Pois bem, eu escolhi o caminho ladino. Tornei-me um Gatuno. Sim, eu sei que os Gatunos são mal vistos no mundo, mas optei por esse caminho porque valorizo minha liberdade. Porque gosto de explorar o mundo. E principalmente porque não acredito que um caminho deva deixar de ser seguido simplesmente por não ser o mais correto. Quando me treinava junto com os tutores, você deve ter percebido que eu não levava jeito para a espada, mas que era muito ágil e bem adaptado ao uso de armas menores, como adagas. Esse foi o caminho que eu escolhi. Se as pessoas acham isso bom ou não, eu não me importo. Quem decide meu futuro sou eu, e não as outras pessoas. Espero respostas suas.

            De seu filho e amigo, Peter Whitchasel. 


  • Entreguei a carta para a Funcionária Kafra e pedi para que enviasse para meu pai o mais breve possível. Ela foi em direção a uma tenda e trouxe de lá um belo falcão vindo aparentemente de Ayothaya, de nome Yokozuna. Era um espécime imenso, com asas muito grandes. A Kafra depositou a mensagem em um tubo atado às costas da ave, e a soltou. A ave decolou em uma velocidade impressionante, e pouco tempo depois sumiu de vista. A funcionária se apresentou para mim como Lílian, e me disse que a resposta chegaria em, no máximo, 4 horas, e que seria melhor eu esperar antes de tomar qualquer decisão. Concordei com ela, e retornei à estalagem. Algum tempo depois, uma garota entra na estalagem dizendo que Lílian estava me chamando. Vou até ela, e recebo a resposta de meu pai, que dizia:


  • Peter, devo dizer que eu não esperava por essa resposta. Não podia imaginar que você havia se tornado um Gatuno. Mas como você mesmo disse, você é a única pessoa que pode decidir seu destino. Espero somente que faça o que julgar certo, e peço que não seja um problema para as autoridades legais. Eu sei que você tem juízo, mas como diz sua mãe: nunca é demais lembrar. Apesar de ter sido um choque inicialmente, estou orgulhoso por ter escolhido um caminho que lhe agrade. Depositei em seu armazém alguns equipamentos que irão lhe ser muito úteis. Espero que tenha sucesso, e que seu livro tenha grandes histórias
    P.S.: Junto com os equipamentos tem um chapéu em especial que utilizei no começo de minha jornada. Espero que lhe sirva bem..

           De seu pai e amigo, Ivan Whitchasel. 


  • Após ler a carta, fiquei curioso para saber o que ele havia deixado para mim. Abri imediatamente o armazém e me surpreendi com o que via. Ele sabia exatamente o que eu precisava. Me deu uma Stiletto refinada 6 vezes, um Broquel, um Capote, um par de Sapatos, um Manteau, uma Máscara Cirúrgica e um Chapéu Chinês com um bilhete preso que dizia: Sei que o calor de Morroc é terrível. Espero que isso o ajude a “ficar frio”. Após ler o bilhete, desatei em uma gargalhada imensa. Só meu pai mesmo para ter aquele senso de humor. Ele teria sido um Bardo excelente. Vesti meus equipamentos, mas Lílian me avisou que já estava ficando tarde, e que era melhor se recolher por enquanto, e deixar o treinamento para amanhã. Voltei à estalagem, pedi um quarto, me deitei na cama e fiquei pensando sobre minhas aventuras futuras até adormecer.

 

P.S.: Enquanto aprendo a domar esse fórum, as fics seguem nesse formato de edição (com esses pontos em cada parágrafo).

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