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Nove Guerreiras, Nove Histórias, Um Destino


Kyonzinho~*

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Baum gente, resolvi tomar coragem pra postar aqui minha fanfic :D

Espero que gostem e... críticas construtivas, ok?

Prólogo

Era fim da tarde em Rune-midgard. Enquanto as pessoas recolhiam-se logo em suas casas por causa dos perigos que rondavam as cidades nas últimas semanas, um grupo de guerreiros reunia-se sorrateiramente, carregando consigo algo precioso.

- O que vamos fazer agora? Todos nós corremos perigo, logo descobrirão o que perderam, e que fomos nós que roubamos! - Começou impaciente uma das moças do grupo.

- Arya tem razão. - Leon falou em um tom sereno apesar da situação em que se encontrava. - Vamos agir. Na minha opinião, devemos nos separar, pois assim será mais difícil nos encontrarem. Ao todo somos dez. Podemos nos dividir em duplas. Cada grupo segue uma direção diferente, levando um fragmento da Hougyoku.

- Não gosto da idéia de nos separarmos, somos mais fortes unidos! - reclamou uma das mulheres.

- Nenhum de nós gosta disso, mas é necessário. - Leon rebateu com firmeza.

- E as crianças? Aonde vamos deixa-las? - lembrou outra mulher, Wendy.

O silêncio caiu sobre o grupo. Ninguém tinha pensado nisso. Não podiam botar os filhos em perigo.

- Talvez... tenha uma maneira... - começou Akanne - não podemos continuar a missão e com as crianças ao mesmo tempo, pois assim elas correrão sérios riscos. Mas também não podemos desistir. Acho que... - Akanne hesitou um pouco - acho que devemos deixa-las sob os cuidados de outras famílias... estarão longe de nós, mas pelo menos estarão em segurança...

- Você tem razão... - Jeanne concordou trêmula por causa das lágrimas. Era muito apegada a filha.

- Então está decidido. Arya, levaremos nossas crianças para Prontera. A cidade é perigosa para nós, no entanto, é fácil se esconder nos arredores. Akanne e Yuki, vocês vão para Payon, conhecem bem aquela região. Miyoko e Joey, vocês vão... - Leon parou pra pensar um pouco - Lutie! Kyo e Jeanne, vocês vão para Amatsu, caso haja algum imprevisto, podem ir ao labirinto das ilusões, o conhecem muito bem. Tamaki e Wendy, vocês podem ir para Geffen. Todos de acordo?

- Sim - responderam em conjunto.

- Ótimo. - Leon falou satisfeito. - Então não vamos perder tempo. Quando a poeira abaixar, levamos os fragmentos da Hougyoku à mestra.

Com tudo resolvido, cada qual foi pro seu lado, mais aliviados por agora terem um plano para seguir. Mas eles nem imaginavam que a verdadeira história estava apenas começando.  

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Obs: Caso haja algum erro de português... sorry!

Obs²: Como passo do word pra cá se desformatar?

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Algum sinal de vida?

C> comentários de críticas construtivas

 

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Capítulo 01 - Um a um, eles vão caindo

1ª Parte

 

Leon e Arya andavam receosos a caminho de Prontera, cada um carregando uma criança. Desde que começaram a andar, tinham a sensação de estarem sendo seguidos, porém nada acontecera, e já estavam quase chegando ao seu destino final.

 

- Puxa! – Arya falou surpresa. – Nenhum ataque até agor... – nesse momento ela foi interrompida por uma flecha que passou de raspão por sua orelha esquerda.

 

O ataque veio de um caçador. E não era só ele. Havia um batalhão de pessoas atrás dele, prontas para lutar. Prontas para matar.

 

- Sabe que errei de propósito não sabe? – o caçador começou a provocar. – Da próxima vez... não irei errar. – pela sua expressão, não parecia estar blefando.

 

Arya e Leon trocaram olhares sérios rapidamente. Perceberam que a provocação era um “convite” para uma batalha. Não perderam tempo. O que tinha que ser feito seria feito.

 

 

Não muito tempo depois, a dupla já perdia feio. Ambos estavam cobertos de pequenos ferimentos, e se machucavam cada vez mais. Estavam em desvantagem, os inimigos eram muitos e, além disso, tinham duas filhas para proteger a qualquer custo. A batalha chegou a um ponto que Leon disse:

- Arya, deixe-me aqui. Distrairei eles, enquanto isso leve as meninas e fuja. Proteja-as!

 

- Não, não o abandonarei! – a moça recusou com firmeza, mesmo sabendo que as chances de vitória eram quase nulas.

 

Olhando bem nos olhos de Arya, Leon falou aparentando a calma que sempre tinha não importava qual fosse o momento:

 

- Não se preocupe comigo. Vá.

 

Diante de tanta firmeza e coragem, a moça não teve como recusar. Pegou as meninas e foi embora, o mais rápido que suas pernas permitiram, sem conseguir deixar de pensar se os outros estavam na mesma situação.

 

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Obs: O capítulo 01 será dividido em várias partes, pois cada uma dessas partes falará da trajetória de um grupo.

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Capítulo 01 - Um a um, eles vão caindo

2ª Parte

 

Ainda era noite em Midgard. Uma sacerdotisa e um monge, aparentemente um casal, andavam com cuidado pelas ruas desertas de Alberta. A sacerdotisa era delicada, com sua pela clara, cabelos castanhos e olhos verdes. O monge era um homem visivelmente forte, com cabelos loiros e olhos castanhos. Ele parecia estar nervoso. Invocava uma luz azul que girava ao seu redor a todo instante,que servia para revelar companhias indesejáveis, caso houvessem. Sua parceira, a sacerdotisa, não estava muito preocupada. Estava mais entretida com a menininha que carregava nos braços.

 

- Kyo, pare com essa paranóia! – Jeanne pediu já agoniada – não há ninguém conosco, percorremos todo o caminho sem a menor dificuldade. Não creio que irão nos atacar no meio de uma cidade, não são tolos.

 

- Não podemos nos descuidar. Prevenção nunca é demais.

 

Jeanne não tocou mais no assunto. Quando o marido botava algo na cabeça não tinha quem tirasse. Ela preferia voltar a cuidar de sua preciosa carga.

 

Alguns minutos depois, a dupla chegava ao porto de Alberta. Porém, viram que os marinheiros ajeitavam-se para voltarem às suas casas. Antes que fossem embora, Kyo e Jeanne foram até eles:

 

- O que querem aqui? – perguntou o capitão – se desejam viajar, agora só amanhã. Já encerramos por hoje.

 

- Não podem abrir uma exceção? Temos que embarcar agora! – Jeanne perguntou se afligindo pela primeira vez naquela noite.

 

- Sinto muito, madame. Já encerramos por hoje.

 

- Talvez você mude de idéia com isso. – Kyo falou mostrando alguns tilintantes sacos de zenys para o capitão. – receberá isso, caso nos leve para Amatsu agora.

 

O capitão analisava a proposta. Estava lucrando pouco por esses dias. Aqueles gordos sacos de zenys o estavam “chamando”.

 

- Está bem.- respondeu finalmente. – Mas vamos logo!

 

Kyo e Jeanne se entreolharam aliviados. Tudo estava dando certo. Sem mais delongas, subiram na embarcação e partiram em direção a Amatsu, ambos questionando-se se os outros também estavam indo bem.

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Capítulo 01 - Um a um, eles vão caindo

3ª Parte

Era uma noite sombria. Por entre as árvores de uma floresta, um bardo e uma odalisca viajavam juntos apressadamente, esgueirando-se pelas sombras, como se temessem algo. Nos braços de cada um, repousava uma criança.

 

O silêncio é então cortado pelo som de galhos se quebrando. Rapidamente, a dupla fica em posição de batalha, aguardando um sinal.

 

Vários minutos se passaram e nada havia acontecido.

 

- Talvez tenha sido só algum animal... – Akanne tentando acreditar na própria hipótese – vamos continuar. – disse virando as costas.

 

- Cuidado! – Yuki gritou empurrando Akanne para o lado, evitando que esta seja ferida por uma adaga.

 

- Saudações, “realezas” – uma arruaceira falou num tom de deboche. – Prontos para brincar?

 

Mal terminou a frase, a arruaceira avançou na odalisca, que, com suas feições delicadas, parecia ser a mais frágil da dupla. No entanto, não conseguiu atingir a moça, pois ao avançar, Akanne imediatamente começou a dançar divinamente, enquanto uma bela música acompanhava seus delicados movimentos. Ao entrar na fina névoa verde que a dança da talentosa odalisca invocou, a arruaceira foi ficando com os movimentos cada vez mais lentos. Porém, o efeito não durou tanto quanto deveria durar, pois afinal, Akanne ainda segurava sua filha nos braços. Mas a distração foi suficiente para que ela tivesse tempo de, delicadamente, botar a filha ao pé de uma árvore, para assim lutar melhor. Atrás dela, Yuki fazia o mesmo.

 

Depois, com os braços livres, o casal começou a iniciar uma série de duetos, danças e músicas, que causavam os mais diferentes efeitos em seus atacantes.

 

- Com eles juntos não vamos conseguir! Separe-os! – Gritava Lirba, a arruaceira que atacara inicialmente, tomando a liderança.

 

Percebendo o plano que seus adversários tinham em mente, Yuki e Akanne rapidamente botaram as filhas novamente nas costas, dentro de uma “bolsa”. Não devia ser lá muito confortável para as pobres criaturas, mas pelo menos era mais seguro. Depois, voltaram a lutar, agora com mais receio.

Aproveitando que os movimentos da dupla estavam mais lentos, pouco a pouco, os meliantes começaram a encurrala-los. Quando perceberam que, apesar dos esforços o “outro lado” estava obtendo êxito... era tarde demais.

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AAAA!! Troca de nomes!! *nota mental: não escrever com fome, efeitos colaterais: pode trocar as palavras e não revisar com pressa*

 

No entanto, não conseguiu atingir a moça, pois ao avançar, Sarah (Akanne) imediatamente começou a dançar divinamente, enquanto uma bela música acompanhava seus delicados movimentos. Ao entrar na fina névoa verde que a dança da talentosa odalisca invocou, a arruaceira foi ficando com os movimentos cada vez mais lentos. Porém, o efeito não durou tanto quanto deveria durar, pois afinal, Sarah (Akanne) ainda segurava sua filha nos braços. Mas a distração foi suficiente para que ela tivesse tempo de, delicadamente, botar a filha ao pé de uma árvore, para assim lutar melhor. Atrás dela, Yuki fazia o mesmo.

 

Sorry [/desc] 

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Eis a última parte do primeiro capítulo

Espero que gostem

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Capítulo 01 – Os leves traços do destino

5ª Parte

 

Já estava quase amanhecendo. Os primeiros raios da manhã já anunciavam sua presença. Sob a fraca luz do sol, andavam silenciosamente um jovem e uma moça. O rapaz era um mercenário com ar de mistério. Ele levava uma menininha nas costas e ao mesmo tempo ajudava a moça que viajava com ele a andar, pois esta se movia com dificuldades, pois estava grávida. O tamanho da sua barriga sugeria que o bebê poderia nascer a qualquer momento.

 

Os dois andavam vagarosamente pela neve. Estavam quase chegando. Não agüentavam mais andar, ainda por cima em um frio daqueles. Pelo menos tudo correra bem durante o trajeto. Nenhum ataque. Nem mesmo os monstros ousaram atacar.

 

Eles já haviam atravessado os decorados portões de Lutie. Quando estavam para chegar na vila, Miyoko vacilou um pouco no andar.

 

- Você está bem ?! – Joey perguntou preocupado.

 

- Sim... acho... – a moça se deitou sem se importar com a neve fria – acho que é agora. – falou alisando a barriga.

 

- O quê?! – Joey não se conformava em seu filho nascer ali no meio da neve, rodeado de sasquatches.

 

A moça simplesmente disse:

 

- Vai nascer... Ótimo. Não agüentava mais esperar. – e sorriu.

 

- Mas agora?! Aqui?! Como?! Com ajuda de quem?!

 

- Se acalme, parece que quem vai ter o filho é você! – Miyoko falou se divertindo com o nevorsismo de seu marido. – já é chegada a hora. Ela não será adiada. Não mais...

 

---

 

Algumas horas depois, Miyoko e Joey deliciavam-se com a filha recém-nascida. Era uma linda menininha de pele rosada e branca, com os cabelos – quase que inexistentes – azuis e olhos verdes esmeralda. Mais tarde, sua irmã de somente um ano de idade veio fazer parte da festa também. Esta era uma garotinha branca como a irmã de cabelos laranjas, que puxara da mãe. Ela se aproximava da outra com um brilho de curiosidade e interesse nos seus grandes olhos azuis cor de safira.

 

Os pais das duas puseram-se a admirar Vitória – a menina de cabelos laranjas – brincar com Arianna, sua irmãzinha, naquele lindo cenário de neve e gelo, com o espírito natalino que sempre ficava presente o ano todo naquela região, Lutie, pensando em tudo que passaram para chegar ali. Finalmente estavam em segurança, e permaneceriam desse modo, vivendo com as filhas pacificamente, longe de qualquer perigo.

 

Entretanto Miyoko e Joey não tinham idéia de que os futuros das duas pequenas eram totalmente diferentes desse que tinham imaginado. O destino delas... já estava traçado. E nada podiam fazer para mudar isso.

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Não sei se notaram, mas mudei o título. Acho que tem mais a ver do contexto, pois nem todos têm finais trágicos.

Vou ver se algum moderador aceita mudar tantas mensagens de uma vez xD

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Capítulo 02 – Kiyomi Yoshimi

 

Já estava quase amanhecendo. Em um dos castelos de Prontera, Sir Hiroshi e Lady Natsumi estavam aflitos com a notícia que acabaram de receber. Natsumi era estéril. Como dar continuidade à linhagem real sem herdeiros?

 

Como que uma resposta à pergunta que ninguém ousara proferir em voz alta, o silêncio que imperava sobre o palácio foi rompido com o choro de duas crianças:

 

- De onde vem esse choro? – Natsumi perguntou curiosa, esquecendo por breves segundos o que a preocupava.

 

- Não sei, mas logo saberemos – respondeu Hiroshi fazendo um sinal para que um dos criados fosse descobrir de onde vinha o choro e a quem pertencia.

 

Ao voltar, o criado mostrou a seus senhores o motivo do barulho. Duas meninas. Aparentemente uma delas tinha cerca de um ano de idade, e a outra somente alguns meses. Elas haviam sido deixadas na porta da mansão, junto de um bilhete.

 

Ao as verem, Natsumi e Hiroshi se entreolharam. Por ora, o problema estava resolvido.

 

---

 

Através da janela de seu quarto, uma jovem observava o que se passava além dos muros do palácio com inveja. Como queria estar lá fora...

 

Kiyomi era uma jovem dama que pertencia a uma nobre família de Prontera, a família Yoshimi. Ela crescera em um palácio muito rico, sempre cercada de criados, que estavam ali para cumprir suas vontades. Desde cedo, fora educada para ser uma dama da corte. Tinha tudo para ser uma garotinha fútil e mimada, porém ela não era. A única coisa que desejava intensamente não podia ter. Liberdade. Ela odiava viver confinada naquele castelo sem nunca poder ir além dos muros que o cercavam. Odiava ficar sempre aceitando tudo calada. Odiava ter sua vida regida por terceiros. Todos ficavam a discutir o que era melhor para ela, mas ninguém se dava o trabalho de perguntar o que ela achava. Ela era como uma marionete, tendo suas ações comandadas por outras pessoas.

 

Nesse momento, um barulho estridente interrompeu os pensamentos da jovem.

 

- O quê?! O sinal?! – Kiyomi se virou para o relógio que havia em seu quarto – Estou atrasada!

 

Desesperada, a menina tirou depressa seu vestido, trocando-o por um belo uniforme: uma blusa e saia brancas com detalhes em dourado e um par de sapatos também brancos.

 

Olhou novamente para o relógio. Tinha somente três minutos de tolerância para entrar na aula. Sem perder mais tempo, ela juntou freneticamente todas as suas coisas e começou a correr o mais rápido que pôde para a Academia de boas maneiras de Prontera.

 

- Com licença, Sra. Margarett – a menina falou ofegante – posso entrar?

 

- Está atrasada Srta. Kiyomi... de novo. – Não pense que por ser filha de Sir Hiroshi pode se dar ao luxo de se atrasar toda aula. – a instrutora disse com um ar de desaprovação. Estava claro que não tinha não mínima simpatia pela jovem.

 

- Vamos, entre! Ainda está aí parada por quê?

 

- Desculpe-me... – afastando mais da instrutora, a menina murmurou baixinho – Mocréia do inferno...

 

- Disse algo, querida?

-Quê? Ah sim, disse: “cadê o meu caderno?”

 

Pouco convencida, dona Margarett encaminhou-se para sua mesa. Kiyomi suspirou aliviada.

 

- Como eu estava falando antes da Srta. Kiyomi me interromper – a mulher deixou bem claro que a menina havia atrapalhado, lançando um olhar feroz em sua direção – eu estava abordando novamente sobre como se comportar em festas da grande sociedade. – lançando agora um olhar desafiador, a instrutora perguntou - Kiyomi, pode repassar tudo que estudamos até agora sobre esse assunto?

 

- Hã... er... - Kiyomi suava. Não prestara a mínima atenção nas últimas aulas. Estava sempre muito cansada, e aquelas aulas não eram de seu interesse. Dona Margarett sorria ao ver o desconforto da jovem. - bem...

 

- Com licença, Sra. Margarett. Os pais de Lady Kiyomi Yoshimi a estão chamando lá embaixo. – era um mensageiro real que viera avisar. Kiyomi sentiu-se imensamente agradecida por ele ter chegado naquela hora.

 

- Vá... – Margarett falou quase que num grunhido de raiva.

 

Talvez depois que soubessem o que tinham a dizer a ela, Kiyomi preferisse continuar em sala de aula.

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Agora no começo vai ficar meio confuso, porque vou ter que explicar uma história de cada vez, mas é por pouco tempo.

Espero que gostem ;D

 

---

Capítulo 03 – Ashley Yurukue

 

Não muito longe de onde estava Kiyomi, vários pré-noviços se encontravam na Catedral de Prontera, respondendo a um teste escrito. Era uma das etapas que deveriam cumprir para se tornarem seguidores de Odin.

 

Entre esses vários jovens, estava uma garota que aparentava ser uma menininha indefesa, por causa de: sua baixa estatura; cabelos loiros e curtos cuidadosamente arrumados; bochechas rosadas; olhos verdes. Mas isto era realmente só aparência, pois essa “menininha” sabia lutar muito bem para alguém daquela idade.

 

Ashley – este era o nome da menina – se levantou e, silenciosamente, foi até a irmã Cecília, que estava inspetorando os jovens daquela sala. Tensa, entregou sua prova à ela.

 

- Sente-se aqui, Ashley. Irei corrigir sua prova. Caso haja algum erro, corrigirei com você. Se sua pontuação for menos de 80 deverá esperar a próxima fase de testes para tentar ser uma noviça.

 

- Certo. – concordou nervosa.

 

Irmã Cecília calou-se, concentrada corrigindo a prova da menina. Depois de alguns “hum”, “bem”, e “certo”, Cecília disse:

 

- Muito bem, srta. Yurukue. Sua pontuação foi – Ashley tremia – 100! Parabéns, percebe-se que estudou bastante!

 

A jovem apenas concordou com a cabeça.

 

- Pois bem, agora vá até o Bispo Tomas Serbantes. Ele lhe dirá a próxima etapa.

 

Ashley fez o que lhe foi indicado, ainda vibrando.

 

- Se... Senhor Bispo?

 

- Em que posso ajudar?

 

- Estou aqui para cumprir a próxima etapa do teste.

 

- Oh sim! A senhorita deverá fazer um teste de peregrinação. Ele consiste em achar um dos três irmãos da igreja que estão em outros lugares de midgard . Tome. – O bispo falou entregando um pergaminho. – Aqui está o que deverá fazer com mais detalhes.

 

- Entendi!

 

Ashley segurava o pergaminho com firmeza contra o peito. Ao sair da Catedral de Prontera, finalmente o leu:

 

Teste de Noviça

Peregrinação

 

Para se tornar uma serva de Odin, a senhorita deverá procurar o irmão Bartolomeu. Ele está pelos campos de Prontera, próximo a uma ponte. Após falar com ele, retorne para a Catedral.

 

Tudo bem. Sabia onde encontrar Bartolomeu, já o tinha visto ao passear pelos arredores da cidade.

 

Alguns minutos depois, a menina já regressava a Catedral:

 

- Senhor Tomas Serbantes, – Ashley chamava nervosa – já falei com Bartolomeu.

 

- Sim, recebi o recado dele. Já que é assim – o bispo entregou um pacote para a jovem – aqui está seu uniforme. A partir de agora, você, Ashley Yurukue, é uma noviça. Lembre-se sempre de ajudar os outros. Até breve.

 

- Sim, senhor!

 

Ashley dirigiu-se rapidamente para o banheiro e vestiu seu uniforme de noviça. A roupa era um longa saia branca, uma blusa vermelha de mangas longas com detalhes em dourado, meias longas cor vinho e sapatos da mesma cor. Por fim, havia um tecido branco em cima dos ombros, que fechava com um broche de ouro.

 

Agora que vestia esse uniforme, a jovem ficou parecendo ainda mais uma “menininha”. Mas ela não se importava. Há muito que sonhava com esse dia. Logo que adquiriu capacidade para armazenar conhecimentos, treinou arduamente no templo dos monges. Agora tinha dado mais um passo em direção ao seu objetivo.

 

Isso significava também que agora podia finalmente voltar pra casa, pois devido ao seu treinamento, passara a morar com os monges, bem longe de casa. Conseqüentemente, há muito que não via os pais, comunicando-se com eles apenas por cartas. Agora, finalmente iria vê-los novamente.

Pelo menos era isso o que ela achava...

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A história está um pouco confusa, está desfocada, precisa de um centro.

Fragmento de Hougyoku ? Bleach'd. Tirou um pouco da originalidade.

Não está ruim, mas ainda falta corrigir alguns pontos, como citados acima e alguns outros

btw,keep working

 

O nome hougyoku eu tirei de bleach sim, mas não para copiar a idéia, mas porque o nome, o significado (que me foge a memória no momento a palavras exatas) que tem a ver com a história.

Bem, realmente está desfocada, eu sei. Estou um pouco perdida em como contar nove histórias.

Well, obrigada pelo comentário. Tentarei melhorar este último aspecto ;D

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Agora no começo vai ficar meio confuso, porque vou ter que explicar uma história de cada vez, mas é por pouco tempo.

Espero que gostem ;D

 

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Capítulo 03 – Ashley Yurukue

 

Não muito longe de onde estava Kiyomi, vários pré-noviços se encontravam na Catedral de Prontera, respondendo a um teste escrito. Era uma das etapas que deveriam cumprir para se tornarem seguidores de Odin.

 

Entre esses vários jovens, estava uma garota que aparentava ser uma menininha indefesa, por causa de: sua baixa estatura; cabelos loiros e curtos cuidadosamente arrumados; bochechas rosadas; olhos verdes. Mas isto era realmente só aparência, pois essa “menininha” sabia lutar muito bem para alguém daquela idade.

 

Ashley – este era o nome da menina – se levantou e, silenciosamente, foi até a irmã Cecília, que estava inspetorando os jovens daquela sala. Tensa, entregou sua prova à ela.

 

- Sente-se aqui, Ashley. Irei corrigir sua prova. Caso haja algum erro, corrigirei com você. Se sua pontuação for menos de 80 deverá esperar a próxima fase de testes para tentar ser uma noviça.

 

- Certo. – concordou nervosa.

 

Irmã Cecília calou-se, concentrada corrigindo a prova da menina. Depois de alguns “hum”, “bem”, e “certo”, Cecília disse:

 

- Muito bem, srta. Yurukue. Sua pontuação foi – Ashley tremia – 100! Parabéns, percebe-se que estudou bastante!

 

A jovem apenas concordou com a cabeça.

 

- Pois bem, agora vá até o Bispo Tomas Serbantes. Ele lhe dirá a próxima etapa.

 

Ashley fez o que lhe foi indicado, ainda vibrando.

 

- Se... Senhor Bispo?

 

- Em que posso ajudar?

 

- Estou aqui para cumprir a próxima etapa do teste.

 

- Oh sim! A senhorita deverá fazer um teste de peregrinação. Ele consiste em achar um dos três irmãos da igreja que estão em outros lugares de midgard . Tome. – O bispo falou entregando um pergaminho. – Aqui está o que deverá fazer com mais detalhes.

 

- Entendi!

 

Ashley segurava o pergaminho com firmeza contra o peito. Ao sair da Catedral de Prontera, finalmente o leu:

 

Teste de Noviça

Peregrinação

 

Para se tornar uma serva de Odin, a senhorita deverá procurar o irmão Bartolomeu. Ele está pelos campos de Prontera, próximo a uma ponte. Após falar com ele, retorne para a Catedral.

 

Tudo bem. Sabia onde encontrar Bartolomeu, já o tinha visto ao passear pelos arredores da cidade.

 

Alguns minutos depois, a menina já regressava a Catedral:

 

- Senhor Tomas Serbantes, – Ashley chamava nervosa – já falei com Bartolomeu.

 

- Sim, recebi o recado dele. Já que é assim – o bispo entregou um pacote para a jovem – aqui está seu uniforme. A partir de agora, você, Ashley Yurukue, é uma noviça. Lembre-se sempre de ajudar os outros. Até breve.

 

- Sim, senhor!

 

Ashley dirigiu-se rapidamente para o banheiro e vestiu seu uniforme de noviça. A roupa era um longa saia branca, uma blusa vermelha de mangas longas com detalhes em dourado, meias longas cor vinho e sapatos da mesma cor. Por fim, havia um tecido branco em cima dos ombros, que fechava com um broche de ouro.

 

Agora que vestia esse uniforme, a jovem ficou parecendo ainda mais uma “menininha”. Mas ela não se importava. Há muito que sonhava com esse dia. Logo que adquiriu capacidade para armazenar conhecimentos, treinou arduamente no templo dos monges. Agora tinha dado mais um passo em direção ao seu objetivo.

 

Isso significava também que agora podia finalmente voltar pra casa, pois devido ao seu treinamento, passara a morar com os monges, bem longe de casa. Conseqüentemente, há muito que não via os pais, comunicando-se com eles apenas por cartas. Agora, finalmente iria vê-los novamente.

Pelo menos era isso o que ela achava...

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A história está um pouco confusa, está desfocada, precisa de um centro.

Fragmento de Hougyoku ? Bleach'd. Tirou um pouco da originalidade.

Não está ruim, mas ainda falta corrigir alguns pontos, como citados acima e alguns outros

btw,keep working

 

O nome hougyoku eu tirei de bleach sim, mas não para copiar a idéia, mas porque o nome, o significado (que me foge a memória no momento a palavras exatas) que tem a ver com a história.

Bem, realmente está desfocada, eu sei. Estou um pouco perdida em como contar nove histórias.

Well, obrigada pelo comentário. Tentarei melhorar este último aspecto ;D

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Bom, faz quatrocentos milhões de anos que não venho aqui, mas já tenho outros capítulos prontos. O motivo de não ter postado foi falta de crédito/dinheiro xD

Tá aí:

 

Capítulo 04 - As flores iam murchar

 

O dia estava lindo. Ashley sentia como se tudo tivesse sido preparado para ela. Ansiosa, pulou do barco antes mesmo de ele parar totalmente. Sem pensar muito, saiu correndo em direção da sua casa, que a tanto não via. Corria alegre contra o vento, com um imenso sorriso no rosto.

 

Chegou. Um movimento. Era só o que bastava. Rapidamente a menina girou a maçaneta, mas a porta não abrira. Ela tentou de novo, dessa vez com mais força. Nada. Já começando a se preocupar, a garota partiu para modos mais bruscos e arrombou a porta. A casa estava totalmente de pernas pro ar. Vasos e vidros quebrados, lenços rasgados, coisas pelo chão e... sangue. Um pequeno rastro de sangue se destacava naquela bagunça. Agora tomada pelo desespero, Ashley corria pela casa gritando “Mãe! Pai!” freneticamente.

 

Não demorou muito e os achou, mas preferia não ter encontrado. Aquela cena era horrível. Seus pais estavam caídos no chão... mortos. O sangue cobria suas vestes, e logo a da pequena – mas pequena mesmo – garota, que acabara de se jogar sobre o corpo dos pais, chorando sem acreditar no que via.

 

Reparou que na mão de Jeanne – sua mãe – havia algo que ela segurava mesmo depois de morta. Curiosa, pegou o objeto. Era um colar. Um belo colar com um pingente de uma pequenina chave do mais puro branco. Lembranças vieram a mente da menina. Ela perguntando à sua mãe o que era aquilo, e por que ela sempre usava. Sua mãe apenas sorria e dizia que era especial. Um dia ela entenderia e seria a sua vez de usar. “O que ela quis dizer com isto? Não importa agora.”

 

Levantando-se, Ashley foi lavar o rosto e se acalmar. Depois, tratou de dar um enterro digno para seus pais. Escolheu o jardim da casa, onde tinha várias plantas, entre elas uma magnífica árvore de cerejeira, onde seu pai, Kyo, declarou-se para sua mãe quando a árvore era apenas e brotinho. A partir daí, juntos, passaram a cuidar da cerejeira. Ashley pensava em voltar regularmente, para cuidar da árvore, mas não sabia se seria capaz... era doloroso demais.

 

Passou somente a noite em Amatsu e foi embora novamente. “Não tenho nada para fazer aqui.” Pensava a garota olhando para trás e em seguida apertando a preciosa lembrança de casa, a chave, contra o peito.

Uma lágrima caiu de seus olhos tristes. As flores... iam murchar.

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Esse é um pouco mais grandinho do que os de costume ;D

 

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Capítulo 06 – Ladrões? Inseto mutante? Frigideiras? Colheres de pau? What?!

 

Alberta, cidade portuária de midgard e local da guilda dos mercadores, um lugar outrora alegre, estava agora coberto de nuvens negras que ameaçavam chover violentamente.

 

Em uma das nobres casas de lá, onde morava a rica família Hitsuyo, o clima também era pesado.

 

- Não! Eu me recuso! – Uma garota, Kiara, protestava teimosa.

 

- Você vai e pronto! – Takashi, seu pai, falava com determinação.

 

- Por quê?! Por que eu tenho que ser uma odalisca?

 

- Não devo ficar lhe dando satisfações, mocinha. – Takashi falava respirando fundo, tentando se acalmar. Era um pouco explosivo. – Sua professora chegará amanhã, então esteja preparada.

 

Kiara apenas se virou e subiu pro seu quarto correndo, triste e com raiva. Sentada na sua cama, começou a falar com Jack baixinho, quase em um murmúrio.

 

- Mas eu queria tanto ser caçadora, Jack... – as lágrimas começavam a rolar pela sua face.

 

Jack era o seu picky de estimação. Em uma viagem a Morroc, o encontrou sozinho e assustado. Como havia achado ele fofinho, passou a cuidar dele. Quando queria conversar com alguém, era sempre a ele que recorria, pois não tinha amigos. Por ser nobre e rica, todos a tomavam por arrogante, esnobe e mesquinha, antes mesmo de ela dizer “Oi”.

 

Depois de algum tempo em silêncio, começou a falar novamente, segurando o Picky nos braços.

 

- Não que eu tenha algo contra as odaliscas, só não quero ser uma.

Mais alguns minutos em silêncio se sucederam. Começando a enxugar as lágrimas, a jovem falou decidida:

 

- Quer saber, Jack? Eu não vou ficar aqui enquanto me obrigam a fazer o que não quero. A professora chegará amanhã, provavelmente cedo, então tenho pouco tempo. Eu vou fugir... hoje!

 

Rapidamente a garota começou a juntar coisas necessárias quando se resolve fugir de casa, como roupas, comida roubada da despensa, dinheirinho básico...

 

Com tudo pronto, botou uma dose de calmante suficiente para fazer alguém dormir por um dia inteiro na bebida dos seguranças e ficou esperando os pais se deitarem e as empregadas irem embora, o que não demorou muito, pois estes tinham o hábito de dormir cedo. Sem mais delongas, foi embora, apesar da chuva forte. Isso não faria ela desistir.

 

Já na fronteira que separava Alberta da floresta, pegou um mapa, que havia achado por esses dias, para traçar mentalmente seu caminho. Decidiu ir a Payon, pois além de perto, era a cidade dos arqueiros. Sem hesitar mais, ela e Jack começaram suas jornadas.

 

Depois de muito caminhar, finalmente chegaram, completamente encharcados. O sol já começava a mostrar seus raios de luz refletidos nos campos verdes daquela cidade. Avistou uma casinha modesta longe das demais. Sem pensar – talvez por causa da fome – entrou e começou a explorar o lugar.

 

A primeira vista pensou que era uma casinha abandonada, mas depois viu que não era assim. A mobília mostrava claramente que ali morava alguém. Além do que, havia muita poeira pela casa, que se fosse abandonada com certeza estaria com pó até não poder mais.

 

Percebendo que além dela e Jack não tinha ninguém por ali no momento, foi até a cozinha preparar algo para comer, pois sua fome aumentava cada vez mais.

 

Muito zen, a jovem pegou uma frigideira sem saber bem o que fazer. Um ovo frito, talvez. “Mas como se frita um ovo? E aqui tem ovo?” Era o que ela pensava. Concentrada na sua dificílima tarefa de descobrir como se frita um ovo sem saber onde está o ovo, não percebeu que alguém se aproximava dela lentamente...

 

- QUE DIABO É ISSO, MACHO?! – uma garota gritou atrás dela.Tinha uma aparência engraçada, que não estava combinando com aquele tom energético e autoritário. Ela vestia uma roupa que logo Kiara identificou, de mercadora, que a deixava com uma aparência extremamente baixinha e gorda. Além disso, tinha na cabeça uma óculos de proteção que a deixava parecendo um inseto mutante. Seus cabelos estavam com a parte da frente presos em “Maria-chiquinha” e eram azuis. Toda essa avaliação durou uma fração de milésimo de segundo, pois quase no mesmo instante, também gritou de susto levantando os braços pra cima.

 

Ao se virar, Arianna, a “inseta” mutante, percebeu que a invasora estava toda suja de lama, descabelada e com pequenos arranhões no rosto e na roupa. E ela ainda tinha um picky como aliado. Juntando tudo isso, associou os dois a uma dupla de ladrões que roubavam mercadorias de pessoas inocentes. Isso, claro, também em uma fração de milésimo de segundo. Começou a gritar também.

 

Vendo que a coisa tava feia pro seu lado, Kiara começou a correr. Mas como estava indo em direção da Arianna – pois ela estava na frente da porta – segurando uma frigideira, a outra achou que a menina tava correndo para agredi-la por ter descoberto seu esquema e começou a correr também. Mas ao fazer isso, Kiara achou que ela estava atrás dela e começou a correr em círculos para ganhar tempo.

 

As duas ficaram assim durante alguns minutos, quando Arianna pensou: “Não vou entregar minhas mercadorias sem luta!”Com essa decisão, pegou uma colher de pau Deus sabe de onde, e vôo em cima da suposta meliante com tudo gritando:

 

- IÁÁÁÁÁÁÁ!!

 

Por instinto, Kiara contra atacou com sua poderosa frigideira temporariamente roubada. Começou assim uma luta pela sobrevivência.

 

Poucos longos minutos depois, Arianna parou de repente.

 

- Pause! Pause! Eu conheço você! A vi quando estava em Alberta! Não é a Kiara, da família Hitsuyo? O que faz aqui? – os olhos verdes de Arianna brilhavam.

 

Kiara, surpresa, contou tudo para aquela desconhecida que há pouco tempo atrás a atacava com uma colher de pau. Era estranho, pois nunca conversara assim com ninguém, a não ser com Jack. Mas por algum motivo, sentia-se à vontade com ela. Era uma menina bem agradável quando não estava rodando tentando mata-la.

 

Arianna ouvia tudo calada, muito interessada. Quando a menina terminou, ela disse:

 

- Mas que história emocionante! – como se fosse a coisa mais normal do mundo simplesmente fugir de casa, invadir uma casa e lutar esgrima com a dona do domicílio usando uma frigideira. – Você está com fome, então? Vem que eu faço um lanche!

 

Sem esperar resposta, puxou a menina para a cozinha.

 

- Opa! – fez uma longa avaliação com o olhar na menina – Você precisa de um banho. É bem ali - falou indicando um aposento – vai lá enquanto eu preparo tudo.

 

Kiara foi sem discutir. Arianna tinha razão. Gostava daquela amiga nova. Era meio doido mas era divertida.

 

Quando voltou, a jovem encontrou para comer torradas e suco de morango. Nunca tinha comido isto, não faziam esse tipo de comida na sua casa, mas adorou.

 

- Arianna...

 

- Oi?

 

- Conte sobre sua vida. Você ouviu a minha. Quero ouvir a sua. – a curiosidade

era evidente.

 

- Hum.. Tá bom!

 

Arianna contou que vivia em Lutie, e ela e a irmã viajaram para se tornarem aventureiras, pois já estavam fartas da vida pacífica de Lutie. Ela se tornara mercadora. Sempre teve lábia para o comércio e queria ser Ferreira. Não para lucrar fabricando armas, como muitos faziam. Mas por apreciar a forma de combate daquela classe. Estava agora em Payon porque descobriu que a Vila dos Arqueiros era um ótimo point para vender, então arrumou aquela casa antes abandonada para morar.

 

- Ah, Kiara, você não tem pra onde ir, não é mesmo?

 

- Sim.

 

- Então pode morar aqui comigo! Vai ser muito divertido! Ando muito solitária desde que minha irmã me abandonou.

 

- Sua irmã te abandonou?!

 

- Não, não. Ela foi pra Izlude treinar para ser espadachim.

 

- Ah tá.

 

- Agora que falamos nela... como será que ela está? – uma nota de preocupação

se fazia aparecer na voz de Arianna. Mas essa preocupação era desnecessária. Vitória estava muito feliz em Izlude. Acabara de conhecer alguém muito especial.

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Beeeem vamos lá

Sua história está um pouco corrida, tente descrever melhor os locais, só porque a gente sabe, não vai ser que as outras pessoas saibam, tente imaginar o mundo de Rune-Midgard em sua cabeça, como se ela somente existisse aí, assim que vc conseguir mentalizar este mundo, conseguir ver as construções e sentir até o clima, tente passar tudo isso em palavras.

Descreva melhor suas personagens, infelizmente ainda não consegui vê-las melhor, abuse e use de metáforas, elas são suas melhores aliadas, use-as nas ações também, vai ficar melhor tenho certeza.

E vi que vc tem certa dificuldade de contar histórias paralelas, tente começando focando em um só personagem, depois vá passando aos poucos para as outras, e depois misture tudo em um só.

No mais a história está boa, só tome cuidado com os verbos.

Espero ter ajudado xD

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