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Olhos de Luar


RaDu MisTeRy

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Capitulo III – O Recomeço.

 

O dia amanhecerá fazia algumas horas, novamente a população de Rune-Midgard acordava para mais um dia, de bravura, comércio e luta; Payon estava deslumbrante como sempre, suas matas generosas, seus frutos, sua beleza, o ar estava calmo, os ruídos estavam baixos, sua população estava acordando, mais poucos iriam saber do que, na noite anterior havia acontecido, assim como poucos iriam notar as marcas do acontecido, ficara vago os rastros do jovem Radu.

 

Cuidado!

Calma, ele deve ter desmaiado, também se ele caiu daquele morro, é de se esperar.

Ele ta acordando! – Exclamou uma das vozes.

Ai, ai, que batida. – Radu estava falando demasiado, esfregando a mão pela cabeça.

Você está bem? – Disse uma das pessoas.

Acho, que estou. – Falou Radu meio sem jeito. Quem são vocês? O que fazem na floresta tão cedo?

A desculpa, deixa eu nos apresentar – Disse com um sorriso no rosto – Eu sou Ferry Olive e este é meu amigo Miro, nós estávamos caçando esporos e salgueiros pelas redondezas quando vimos você caído neste lugar, como você caiu deste morro?

A eu... bem, estava correndo e não vi – Disse com receio e sem jeito.

É essas coisas acontece mesmo, você mora na cidade de Payon? Perguntou Miro.

Sim, bem, morava, mas agora estou indo para Prontera. – Respondeu Radu.

É mesmo? Bem... eu e o Miro vamos para lá daqui a pouco, estamos treinando mais um pouco para podermos nos tornar outra classe.

Sério? – Perguntou Radu entusiasmado.

Sim, eu vou ser uma maga, e o Miro vai se tornar um noviço. – Respondeu Ferry

Que legal! Eu quero me tornar um guerreiro, para orgulhar minha mãe... – Depois de ter mencionado sua mãe, Radu baixou a cabeça e fixou um ponto no chão, não queria pensar neste assunto, pequenas lágrimas caíram de seu rosto, e então ele perguntou. - Então eu posso ir para prontera com vocês?

Claro! – Exaltou Ferry, Quanto mais, melhor, não é mesmo? Exibindo um sorriso no rosto, Miro o que você acha?

Por mim tudo bem. – Disse em tom simples.

Legal! – Exclamou Radu.

Bem, então vamos agora? Precisamos de mais suprimentos, estou pensando em fazer o teste de maga amanhã, e a viajem até Geffen é longe. – Disse Ferry

Certo – Disse Miro

Vamos então – Falou Radu, ainda meio tímido perante as pessoas que acabará de conhecer.

 

Os 3 jovens aventureiros começaram a se dirigir para Prontera pelo mapa que Radu possuía consigo, eles foram pelas trilhas e passagens menos arriscadas, não queriam se deparar com nenhum monstro selvagem, Radu a cada passo que dava parecia mais decidido, sabia que se ele estava ali era por algum motivo maior, pois sua mãe não o deixaria se não tivesse algum motivo, o sol começava a se erguer mais no céu, a temperatura na floresta estava aumentando, um calor quase que insuportável se não fosse as sombras das copas de arvores da floresta, e a brisa leve que parecia que os seguia.

Estamos chegando? – Perguntou Ferry, um pouco ofegante.

Quase lá – Respondeu Radu.

Deixa eu dar uma olhada no mapa – Falou Miro, Acho que mais umas 2 horas se formos contornando, por que não passamos pela ponte de payon? É mais perto.

É melhor irmos cortando Miro, aquelas áreas são mais perigosas, e somos apenas aprendizes – Disse Ferry.

Estou cansado – Falou Radu.

Então, vamos por lá, chegaremos mais rápido e podemos ficar em uma estalagem. – Insistia Miro

Ah, eu não sei... – Falava Ferry, O que você acha Radu?

Radu estava pensando, foi aconselhado por sua mãe de ir o mais rápido possível para prontera, mais ele havia sido avisado que poderiam encontrar monstros mais fortes para aqueles lados mais distantes da floresta, estava cansado e com fome, não poderiam parar, pois iriam perder muito tempo, então somente restava fazer a travessia mais fácil.

Vamos atravessar a ponte então – Afirmou.

Então vamos né... – Falou Ferry

 

Os aventureiros desviaram da rota que estavam seguindo e foram em direção a pequena ponte de payon, para irem para Prontera o mais rápido possível, a qual ligava uma parte do deserto de Sograt, um deserto cobertos de mitos e lendas, e de monstros terríveis, e audaciosos, boatos de que existe um povo que se parece com a areia, de templos protegidos por um grifo, e muitas outras histórias que Radu já tinha ouvido por um bardo em Payon.

Estamos perto dela, já estou sentido a areia no ar – Disse Miro.

Vamos logo então – Completou Ferry

Certo – Terminou Radu.

 

Os aventureiros estavam agora, distante das florestas fartas de Payon, estavam se dirigindo para uma das pontes, que dava surgimento ao deserto, eles não tinham conhecimento do que poderia lhes aguardas, estavam somente seguindo suas vontade; agora já era visível, parecida que foi cortando ao meio, uma ponte dividia uma floresta, de um deserto, e seguindo mais ao norte encontrariam as entradas para Prontera.

Vamos atravessar rápido e sair desse deserto – Atenuou Miro

Ferry simplesmente acenou com a cabeça.

Radu fez o mesmo que Ferry.

 

A ponte era pequena, amarrada por cipós, parecia muito frágil, sua madeira já estava castigada pelo tempo, porém ela ainda agüentava o peso dos 3 jovens com firmeza; haviam saído da grama que lhe servia de suporte aos seus passos, e encontraram uma areia muito fina e quente, o qual pertencia ao deserto de Sograt, agora Radu já não possuía mais conhecimento de onde estavam, pois nunca saíra dos arredores de Payon.

Olhem vejam! – Ferry estava apontando para o que parecia 2 vultos, não muito longe de onde estavam.

Vamos lá – Exclamou Miro

Radu seguirá os dois.

 

Dava para se escutar, barulho de metal cortando pele, uivos, e gemidos vindo daquela direção; ao chegar em seu destino encontram um guerreiro lutando contra uma matina de lobos, esses lobos eram diferentes dos de Payon, eles eram um pouco maior, seu pelo era mais arrepiado, suas garras maiores, porém definitivamente o que lhes distinguia era mesmo a sua coloração de pelo, não era escuro igual aos da floresta, não, ela era marrom, quase um castanho, lobos que Radu nunca virá.

Cuidado! – Exclamou o guerreiro para Radu , um lobo às costas dele começara a partir para uma investida, sua língua e dentes expostos para fora da boca, era tarde para correr, ele iria ser atacado de alguma maneira, Radu fecha os olhos esperando o ataque, porém somente escuta um uivo do lobo.

Vão para atrás de mim, eu me encarrego deles – Respondeu a figura bravamente.

O lobo a qual partirá em ataque a Radu estava abatido no chão, um corte em seu lombo definitivamente havia o matado, um corte preciso e letal.

Mais como? – Pensará Radu, como ele poderia ter chegado a tempo do ataque do lobo, o que este guerreiro era? Radu erguera sua cabeça e olhava atentamente o guerreiro um pouco mais a distância lutando contra aqueles lobos, eram ao total 6 lobos, o qual a espada do guerreiro fazia um golpe, sangue atingia o amarelo seco do deserto, o guerreiro defendia todos os golpes com facilidade vindo dos lobos, e no mesmo momento de sua defesa ele fazia um arco com sua lâmina atingindo um ponto do animal, assim 1 por 1 eles foram sendo mortos.

Vocês estão bem? – Perguntou o homem

Ah..., sim estamos – Afirmou Miro

Graças a você! – Exclamou Ferry

Quem é você? – Perguntou, quase que grosseiramente Radu, mais não foi sua intenção.

Ah, sim desculpe, sou Olirum de Miardos, cavaleiro do brasão de Lyanus, vim defender o território de caçada dos aprendizes de Lyanus – Responde o Cavaleiro.

Nossa! Um cavaleiro? – Os olhos de Radu começam a brilhar.

Certo, vocês devem sair daqui o mais rápido possível, vão para o norte pelas encostas, não fiquem no meio do deserto, ou irão se perder, boa sorte para vocês, dizendo isso o cavaleiro guarda sua espada na cintura e monta um belo peco-peco, e sai em disparada.

Vocês viram a força dele? – Exaltou Radu.

Sim, ele é forte – Falo Miro

Sorte ele estar aqui, senão o que iria acontecer com a gente se encarássemos aqueles lobos? – Indagou Ferry. Então vamos rápido para Prontera, temos que chegar lá antes de anoitecer.

 

Com isso os 3 jovens aventureiros, rumaram para o norte, seguindo o mapa em mãos de Radu, para chegar a seu destino, passando por horas debaixo do sol fatigante do deserto, presas fáceis para algum monstro, eles foram sem medo de voltar ou parar, iriam chegar a Prontera, e se preparar para o que viesse pela frente; passada horas de sua viajem pelo deserto, eles começaram a ver uma planície, gramas verdes, pequenas arvores, e alguma concentração de pessoas, estavam chegando aos arredores de Prontera pelo o que apontava o mapa, haviam chegado a seu destino, o que iria lhes aguardar dentro da maior cidade de Rune-Midgard, era apenas o que cada um estava pensando no momento, passaram por algumas pessoas caçando monstros fracos, outros sentados conversando, e chegaram a um muro altíssimo, as extremidade da cidade, parecendo uma fortaleza, com guardas a entrada da cidade.

Prontera! – Eclamou Radu fatigante.

Conseguimos – Argumentou Miro, no mesmo estado de Radu.

Chegamos! – Exaltou Ferry.

 

                                                                                            

 

 

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