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† Anátema de Kathryne


†Ignatyus Arkadel

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† Saudações, estou postando aquí minha primeira fan fiction no fórum, nela estarei falando sobre o passado da mulher que originalizou a Doppleganger Kathryne Keyron e um pouco da infância de Ignatyus Arkadel [meu personagem principal], pois bem, que seja iniciada:

th_KathryneKeyronCard.jpg      Ato 01 - Profecia.     Os desertos castigam com suas fortes tempestades de areia, o sol imenso ilumina fortemente estes desertos, tornando-o dourado como ouro, as tempestades que castigam são tão imensas que é relativamente impossível que se veja muita coisa que se há a frente naquele imenso plano de areia, nesta tempestade é vista a sombra de um ser humano se movendo, aparentemente é a forma de uma mulher, esta mulher aparece em toda aquela tempestade, andando e protegendo sua respiração e vista com o braço posicionado a frente de seu rosto, com um manto usado por arquimagas, protegendo sua fina pele dos castigos dos desertos, uma ótima proteção para isso, más um tremendo castigo devido ao calor que alí fazia, abaixo do imenso sol, a arquimaga ainda com o braço posicionado a frente da face diz palavras serenas, com uma voz que encanta a tempestade, seus lábios de boneca se mechem e exprimem poucas palavras:  - Proteção Arcana.      Logo após tais palavras sairem ao vento, ela joga o braço para trás e sua capa dança com movimento, uma aura roxa toma todo o corpo da mulher, parecendo que ela se transformou em pura escuridão, como se estivesse sido revestida de uma armadura de aura negra, graças a essa armadura, ela pode observar melhor o que há em sua frente, respirar normalmente e acima de tudo se livrar do grande calor que alí fazia,  ela é a senhora dos elementos, o calor ou o frio é controlado por ela.      Já pela noite a arquimaga se recosta no caule de uma árvore, pensando sobre a vida e sobre os feitos ocorridos, ela pede a Freya, deusa da beleza e fertilidade que lhe abençoe: 

- Minha deusa Freya, sou Kathryne, uma das mais fiéis servas a tí, fui uma devota nos abençoados cantos de Rachel, seu templo e lar. Ainda não me recuperei por completo por ter perdido meu esposo e meu filho, e as vezes as lembranças do passado me consomem como as chamas consomem as folhas do outono.      Kathryne fecha os olhos e abre um meigo e puro sorriso, ela se fecha com seus braços, abraçando a sí mesma e dizendo: - Seria uma dádiva impagável que eu tenha novamente um filho, abraçá-lo, dar amor e carinho, cuidar e vê-lo forte, crescido, determinado, um verdadeiro servo dos deuses.Essa dádiva foi tirada de min, e eu gozaria da vida se eu o tivesse de volta.      Ela abre os olhos e se poe em uma feição melancólica, e logo após abre um sorriso novamente com os olhos fechados: - Minha deusa Freya, eu seria eternamente grata a vós, se me destes novamente de tal dádiva, essa serva se colocaria em profissão de mãe e deixaria de lado tudo o que aprendeu como arquimaga, pois aquele que se chama "meu filho" estaria em primeiro lugar, acima das coisas banais deste mundo. E isso....    Kathryne se mantém séria e fecha o semblante em um ar de determinação e de repente olha para os céus: - ...é uma promessa irreversível!        Já pelo amanhecer, Kathryne ainda encostada no caule da árvore, abaixo da serena sombra da árvore, que lhe esconde do revigorante calor matinal das terras de Sograt, ela se levanta e novamente se encosta na árvore, desta vez de pé, sua mão é posta no ventre, ela fecha os olhos e abaixa a fronte, com o rosto de boneca abre um sorriso e diz:- Não como a dias, apesar de ter todo o dinheiro do mundo, não sou paciente o suficiente para viver entre a ignorância dos homens deste mundo corrompido pelas chamas da escuridão.     Ela encosta a palma da mão nos lábios e solta uma leve risada com os olhos fechados:- Está certo, aquela cidade merece uma visita minha, vou alimentar a barriga e o humor nas terras de Morroc.     Ela chega a tais terras, na frente da cidade algumas árvores, a cidade aparenta ser um belo oasis, na frente da cidade está escrito "Bem vindo a Morroc", uma cidade onde grandes lendas se ocorreram, que recebeu este nome em memória do gigante filho de Ymir derrotado pelas mãos poderosas de Thanatos.  Kathryne que aparenta usar a feição de rosto de boneca sorridente e tímida naturalmente diz: - Morroc, que saudade.     Ao entrar na cidade e dar um grande passeio pelas ruas feitas de pedras e paralelepipedos, muitas pessoas andam de lá para cá, realmente uma cidade bem movimentada de mercadores e de pessoas que compram os produtos de suas barracas de pano e madeira, pessoas trajadas com poucas roupas, apenas uma capa que os protegem do sol e chapéis típicos de oásis, cavaleiros locais montam raros camelos para patrulharem a cidade, pois não é preciso correr para pegar ninguém, sua grande mira com lanças era exemplar, sim, era uma cidade violenta.   A arquimaga anda e todos a observam com imensa admiração nos olhos, algumas bocas abertas, e inclusive poucas pessoas ajoelhadas em respeito, aquela era Kathryne, o primeiro e único ser humano em todo mundo a se tornar um arquimago, uma das autoridades máximas na magia elemental e peça fundamental para a vitória de um clã inteiro em tempos de guerras, seus feitos pelo mundo se expalham até os mais longínquos lugares, e seu poder de perto é o mais destrutivo entre todos: - Petrificar!     Ela séria diz calmamente, de repente três crianças que de repente atrás dela surgem viram pedra, Kathryne se vira e olha com olhar de pena:  - Vejam só o que me fizeram fazer, isso foi prejudicial a todos, ficarão assim e eu gastei as únicas gemas vermelhas que tinha, seus ladrõezinhos.       As pessoas se juntam ao local formando uma bagunça de comentários que não se entendem direito, eles não podem reclamar e apedrejar com palavras a arquimaga, pois todos poderiam ser mortos em um piscar de olhos ao atiçar sua ira, entre todos um homem de cabelos azuis chega perto e diz a moça com um ar preocupado: 

- São apenas crianças, minha senhora, por favor, lhe peço humildemente que as perdoe e desfaça o feitiço, em nome dos deuses eu lhe peço!são apenas crianças e estavam com fome!      Kathryne olha para ele a olha para as crianças, depois fecha os olhos e abaixa a fronte, com um sorriso diz: - Não é minha intenção ofender os moradores locais e seu jeito de criar seus filhos, más pensem e analisem o que essas crianças se tornarão quando crescerem.     Todos se entreolham e começam a descutir o falado, ela abre os olhos e olha em direção ao homem: - Essa é terra de gatunos, e esses são os menos culpados nesse mundo pecaminoso, a escuridão existe por todos os cantos de Rune-Midgard, e seres humanos contribuem para que essa escuridão se eleve.    Todos com olhares duvidosos em seus rostos, Kathryne responde a suas dúvidas: 

 - ...Mercenários.    Todos novamente descutem o falado e Kathryne: 

 - Quantos parentes e entes queridos foram mortos pelas sombras da morte? meu esposo e filho....    Kathryne fecha o semblante em um tom de pura raiva: - ....Foram mortos por Mercenários! e essas crianças não escaparão deste pecado, pois aprenderam a cortar o laço humano que os avisam quando algo é errado! essas crianças são apenas larvas, elas ainda evoluirão, se libertarão de seu casulo e se tornarão livres e desempedidos sicários desprovidos de bom senso e coração! Por isso...     Ela retira seu cajado com algumas runas azuis e roxas entalhadas, um cajado aparentemente poderoso, Kathryne completa: - ...também tenho o direito de ser desprovida de coração e bom senso quando o faço para salvar este mundo da escuridão! esse é o motivo da minha existência!!     As runas do cajado da arquimaga brilham, Kathryne levanta a palma e passa pelo ar como se estivesse desenhando um arco-íris, puxando com sua mão todo o calor que alí jazia, uma esfera de chamas é levemente criada em sua mão:- Bolas de Fogo!

    Ela lança impiedosamente contra as crianças a bola de fogo que as castigam, as pequenas estátuas se quebram e se espalham pelo ar, todos assustados correm e o homem se ajoelha com um ar de susto e surpresa do acontecido, como se não estivesse acreditado no coração frio daquela mulher que tirara a vida de crianças impiedosamente, Kathryne olha com um ar de tristeza, olha e se vira, diz para sí mesma:- Perdí a vontade de me divertir neste local, preciso comer e sair logo daquí.     Andando novamente pelos desertos e protegida pela proteção arcana, ela ainda com um ar melancólico se lembra das imagens de seu filho e esposo, se pondo como se estivesse no mundo da lua, ela volta a sí com um susto que a faz soltar um leve gemido, e depois retorna sua feição triste original, ela percebe que alguns corvos sobrevoam o deserto em círculos, como se estivesse a seguindo, ao querer se prevenir de algo ela exprime palavras em tons baixos: 

- Explosão Protetora.    Um círculo de fogo que quase não se enxerga a protege, circulando seu corpo, porém mais a frente ela vê um homem sentado em uma pedra, com um sobretudo escuro e fechado, um capuz que esconde sua aparência de identidade, e algumas faixas que prendem seu sobretudo ao corpo, o tornando fechado no dorso, ele de cabeça baixa e braços apoiados em seus joelhos diz com uma voz rouca:- Kathryne? a arquimaga? encontrei você, ou foi você quem me encontrou?    Kathryne sem entender retruca:- Quem é você mercenário?

   O mercenário pergunta com um tom de sarcasmo:- Hum, esperava que lança-se meteóros e terremotos para me reduzir a cinzas na hora, más vejo que não nos odeia tanto assim como parece.    Kathryne fecha os olhos e abaixa a cabeça:- Sim, eu odeio, más preciso de energia para seguir andando, fale, o que quer?    O mercenário levanta a cabeça, seu rosto é impossível de ser visto com aquele capuz, era como se não houvesse nenhum corpo por baixo daquelas vestes negras, ele diz:- Apesar de sermos pecadores, também podemos ser devotos aos deuses que nos abençoam com seu poder, o líder da órdem dos sicários negros diz poder falar diretamente com  um anjo de Loki, e ele já provou isso, nosso deus, que assim como todos, utilizam as três dríades do destino para guiar a humanidade, ele tem uma missão para você...que irá beneficiar até a você, ó poderosa arquimaga!  O final da frase dita do mercenário soa como outro sarcasmo, a arquimaga séria retruca: - Loki, o deus da traição e da maldade, o que se passa nessa sua mente pútrida a ponto de imaginar que eu acredite e siga as órdens de alguém que sequer tem confiança de seus semelhantes?      O Mercenário solta uma pequena risada maléfica e diz:- Ter um filho, é tudo o que quer? é ter um filho, sendo a estéril que é? arquimaga? Loki pode lhe dar, porque não confia nele, ó poderosa? tens medo? com todo o poder que tens? pra que esse poder? pra que ter poder? para sentir......medo?     Kathryne leva um choque com as palavras do mercenário, arregala seus olhos e se assusta: - Como assim?  como ousa saber o que penso e quero? como sabe que ter um filho é meu sonho?     O Mercenário responde: - Loki me disse, apenas isso, bom...o líder dos sicários que tem contato com ele que disse, más isso não é importante, o importante é que tens medo, e "nós" adoramos isso.    A arquimaga com um tom de insatisfação com a resposta, se vira e anda dessa vez ao sul, o mercenário pergunta enquanto ela anda: - Espere, eu nem disse o que tem que fazer!     Ela com insatisfação no rosto e andando responde: - Sabe sobre min, parece algo como telepatia, más o que realmente me intriga é que apenas bruxos ou eu tem este dom, sentido sobrenatural.     Ela pára de andar e continua a falar: - ...Eu usei enquanto você falava e sei que não mente, portanto, poupe-se de dizer que preciso encontrar um tal de "Ignatyus Arkadel" no monte jolnir.

 

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