Lyonesse

Queria entender como funciona!!!A LU paga mensalmente para manter o jogo aqui ... ou paga % do que é vendido? paga por player registrado .... Como é??? Porque não compra o Direito de fazer o que quiser e pronto ... Temos nossas culturas e devemos fazer o que queremos e não ficar amarrado a que os outros querem que façamos ... ( calma.. calma... é só meu ponto de vista ....) Bom, pelo que sei ela pagou um valor X grande pelos direitos de distribuição do jogo e paga tipo 25% do que arrecada para a Gravity. Porém como qualquer acordo entre empresas, ele tem condições por exemplo de que tipo de suporte a Gravity vai prover, que tipo de informação a Level Up! precisa relatar etc. Antes de criar ou modificar a maneira como funciona um servidor, tenho certeza que eles precisam obter aprovação, afinal o jogo não é deles e por mais que seja uma idéia boa, se eles não ficarem convencidos por algum motivo, podem dar toco. Acordo é isso, duas partes em concordância de termos. Por isso que certas idéias como Old Times talvez precisem apenas ser abordadas de outra forma afinal já foram aceitas pela Level Up! e ninguém melhor do que nós para ajudarmos a Level Up! a conseguir o que queremos com a Gravity. Mas até mesmo algo "simples" como modificar o jeito que o Odin funciona acaba não sendo muito simples, tenho certeza, por isso é melhor pensar bem e fazer certo de uma vez. Você que pegou o Terra Branford né? Maldito... Nos 3 servidores. /o\ Era uma vez uma conta de 2004, quando Ragnarok tinha apenas 3 slots e no Chaos foram criadas as personagens Asellus, Lyonesse e White Rose. Depois, quando os slots foram aumentados para 5, foram criadas Terra Branford e Lion Princess. Quando finalmente a quantia aumentou para 6 slots, Peryner. Estes 6 nicks são meus nos 3 servidores, embora agora no Asgard dois foram via Lyo fêmea (obrigado ^^) e se ela ficar com o Lyonesse não me importo. O restante dos meus nicks foi mais aleatório, com a criatividade do momento e do que era possível registrar. Mas os 6 nicks, incluso o que lhe fez me rogar praga, existem desde "sempre" comigo, o único mais conhecido sendo Lyonesse. ^^ Se você for jogar no Asgard, guardei um extra que pode ser do seu agrado. Aliás, talvez eu prefira ofertar 3 outros bastante legais que incrivelmente estavam livres. Veja PM. ^^

Eles teriam que chamar a Gravity e obter aprovação de qualquer forma. :\ Melhor fazer direito de uma vez.

Sendo quotado de outro post, que chique! Obrigado lord, elimina algumas coisas que eu poderia repetir enfadonhamentedizer. ^^ Dundé essa sugestão tá igual a de 500 de SP pra teleporte, hahaha. Sério, o cara gasta ~200 reais e tem direito (por bondade) a acessar 2 dias? Um cara desses tem que ter o acesso liberado por muito mais tempo. Vou aproveitar o quote seguinte pra complementar... A idéia de pagamento único foi usada em Asgard, então agora a melhor coisa não é retirar a obrigatoriedade de gasto mensal, mas trabalhar no acesso ao Odin. Ontem eu creditei 45 dias de VIP do Thor para acessar o Asgard (guardar nicks). Eu creditei THOR, mas posso acessar Asgard. Ou seja, Asgard será facilmente acessível para jogadores do Thor, inclusive aqueles que creditaram pensando exclusivamente no Thor. Agora como um jogador acessa o Odin? Tem que gastar R$11,90 que não lhe dá nenhum benefício exceto o "privilégio" de pisar no Odin, sendo que uma vez nele ainda vai ter que gastar mais para se ter acesso completo ao jogo (ROPs). Digamos que o jogador creditou 11.000 ROPs por R$19,90. Ele poderá acessar o Thor e aproveitar os ROPs. Ele vai poder acessar o Asgard e aproveitar os ROPs. Mas e o Odin? Ele já desembolsou R$19,90 e ainda assim não é digno nem de pisar no Odin? Então aqui vai uma possível solução. Levando em conta o valor da mensalidade R$11,90 como 30 dias de acesso, regrinha de três, os 11.000 ROPs dariam direito a 50 dias de acesso ao Odin. Porém esse acesso seria com as configurações antigas (1x exp, 1x drop etc), pois o Odin passaria a ter as configurações Premium através do seu próprio pacote de VIP, 30 dias de VIP = 11,90, mais caro pois são configurações melhores que as do Thor, justamente o valor da mensalidade atual - se a pessoa comprar apenas o pacote VIP de 30 dias do Odin, pela mesma regra de três, terá exatamente 30 dias de acesso, como é hoje. Não fica bem mais fácil de chamar algum amigo do Thor pro Odin? O único comprometimento se ele quiser migrar é que ele vai ter que sempre gastar regularmente um pouco com o jogo, algo que não é necessário no Thor nem no Asgard, mas toda a vez que ele gastar vai poder ter um pezinho no Odin. Não sei se isso é o ideal, pois creditar 100.000 ROPs daria 1 ano de acesso não VIP, então talvez o tempo máximo tivesse que ser fixado de forma não cumulativa, digamos três meses. Talvez devessem usar o valor antigo da mensalidade R$15,90 para essa conversão ROPs-dias, talvez um valor até maior. Pelo menos algo desse tipo abriria as portas do Odin para quem gosta do jogo a ponto de creditar nele, mas olha torto para o fato de ter que pagar só para ver como é o Odin. Também daria a opção para os jogadores do Odin creditarem VIP apenas nas suas contas que estão sendo usadas para UP, enquanto poderiam creditar ROPs em contas secundárias para mantê-las como lojinhas, slave de buffs etc, algo que movimenta o servidor (portanto algo bom) que não tem nada a ver com UP (i.e. configurações VIP).

Oi Melilly! Sabia que o hat de morango foi o único que fui atrás não pelo preço? Só que eu achei que ele dropa meio pouquinho, mesmo com upgrade. Não chega a valer a pena. Podiam pedir para a Gravity melhorá-lo um pouco ou talvez criar algo que combine com ele para ajudar um pouco mais no drop. O Sublimis comentou na seção geral, muito obrigado por acreditar em nós! Precisaram tomar o curaçau blue a poção azul? Abraços!

Oi Mari. Vou deixar minha pequena contribuição nem vai saber quais serão as duas últimas perguntas. 1) Você disse que gosta de bebidas cítricas. Gosta de cores cítricas, por assim dizer? (fortes) 2) Identifica-se ou admira personagens de jogos? Digo mais pela história ou jeito de ser. Pediria pra citar alguns mas não sei se isso faz com que moderadores explodam o universo em nome de regras, o que seria ridículo já que fazem tantas paródias com personagens. >_>' 3) Qual seu desenho da Disney favorito? 4) Conhece alguma colônia de estrangeiros aí no RS? 5) O que acha do Uruguai? Extensão do RS? 6) Extensão é o substantivo derivado do verbo estender. Viu como português é lindo e você preocupada com idéia com acento? 7) Você está diante da maior e mais completa sorveteria do universo, com todos os sabores que existem, coberturas e acessórios. Descreva o sorvete que você montaria obviamente dentro da sua capacidade de comer. 8) Quantos pendrives você tem, qual o de maior capacidade e qual o mais peculiar? 9) Qual foi seu primeiro computador? 10) Rodou linux nele? Por hora é só. ^^

Ainda preciso te mandar alguma daquelas moedas.

Uma perguntinha rápida. Não seria mais fácil haver fraternidade e perdão com mais punições alternativas? Por exemplo, eu adoraria ver um pichador pintando 10 paredes para cada 1 parede que ele pichou e, caso ele cumprisse a punição com diligência, por que não o perdoaria? Diga sua opinião a respeito.

Voltei com perguntas aleatórias curtinhas! 11) Gosta de jujubas? 12) Quantos e quais bichos de pelúcia da parmalat você teve? 13) Consegue ler o alemão em Fraktur numa boa? E escrever? ~/mal 14) O ß deixou saudades? 15) Opine sobre reformas ortográficas. Se quiser comente a nossa e a do alemão... 16) Qual dos programas do Microsoft Office você mais odeia? Pode escolher a versão. 17) Já percebeu que o tema padrão do Windows XP foi feito por alguém que adora jujubas? 18) Chegou a usar disquete de 5.25"? 19) Chegou a usar uma máquina de datilografia? 20) Você tem / tinha medo de palhaços? Até mais. ^^

Oi Rezlem, prepare-se. o/ Vocês nada, é tudo culpa minha. Sofra digitando e quotando muuuuitas frases agora. ;D Se a gente mantiver certinho o ritmo de 1x por semana muita gente vai passar por aqui então não precisa pesar a consciência. A escolha é pessoal. Você tem menos tempo de fórum, só isso. Agora se a minha escolha começar a se colocar pra baixo quem vai ficar arrependido sou eu. ^^ Go go floodar com perguntas. 1) Você falou da educação, mas o que pensa da violência? No Brasil não estamos numa situação tão crítica que, mesmo colocando a escola e a educação disponíveis, o aluno vai morrer indo pra escola (ou dentro dela)? 2) Você é contra a colonização de outros planetas. Engraçado que na sua resposta disse "povo egocêntrico", que no Brazil eu traduzo como EUA... mas saiba que existem vários países com planos de irem para Marte, por exemplo? 3) Seria contra no caso de uma missão privada e não custeada pelo dinheiro de impostos? Estou falando do projeto Mars One. 4) Você já leu histórias sobre os perpétuos? Se sim qual seu favorito? 5) Seu noivo te convidou para tomar uma banana split. Qual sua escolha de sabores para as 3 bolas de sorvete? 6) Que sistemas de RPG (mesa) você jogou ou conhece? 7) Tem uma dica para quem gostaria de aprender outras línguas? 8) É verdade que a língua mais difícil é a língua menos parecida com outras que você já conhece? Em outras palavras, é cada vez mais fácil aprender outra língua? E as de sempre... 9) Qual foi seu primeiro computador? 10) Rodou linux nele? Abraços. ^^

Senhoras e senhores, sejam bem-vindos ao OT Interview de número 85! Utilizando os poderosos poderes a mim concedidos invoco a próxima entrevistada, uma pessoa nova no fórum, cuja criatividade e também boa vontade foram reconhecidas recentemente com o título de Membro de Honra! Estou falando de ninguém menos que Rezlem! As regras da entrevista são simples: As perguntas são opcionais. Resposta-imagem é válida aqui. Cuidado pra não citar outros games! Seja muito bem-vinda Rezlem! Com o final da cerimônia, declaro aberto o OT Interview 85! ^^

Eu lembro da cena da faca. "Isso é uma faca...? ISTO é uma faca!"

Tempo para perguntas esgotado! Agradeço a todos pela participação! ^^

Oi Rezlem, No início eu julguei que você seria uma psicóloga aproveitando pra dar uma conhecida no paciente. ;D Perguntas objetivas mas muito viajadas me assustam porque certa vez minha prima me explicou algumas coisas quando eu disse o que desenhei num teste. Eu não sei o quanto daquilo que falamos (ou desenhamos?) reflete o que normalmente somos, mas sinto-me meio mal quando generalizam algo como foi esse caso do desenho. Lendo seu post eu sorri. Vários e vários motivos... Não sei se entendi bem o que você quis dizer com racionalizar conteúdo. Chega a ser doloroso manter-se numa mesma posição apenas por princípios e as vezes é preciso racionalizar a emoção. Foi isso? Sabe aquela história "prefiro provar que o mundo inteiro está errado do que ser acusado injustamente por todos?" Eu me sinto tão assim aqui no fórum as vezes. Você é nova, mas há anos que eu posto coisas na mesma linha. Finalmente parece que a Level Up! se sensibilizou um pouco com a questão do Odin, o que me deixa muito contente. É metade do que eu sempre quis. Eu podia ter ficado só no Thor e nem participar do fórum. Não quero ROPs e lá é grátis. Porém para participar do fórum e continuar sem creditar ROPs só me restava uma opção menos inútil: horas no Odin. Foi o que fiz várias vezes. Isso significa que o fato de poder logar lá e papear com vocês esses dias também está no mesmo pacote de princípios. ^^ Agradeço muito pela sua participação e vamos ver o que o futuro me reserva.

Que eu seja o segundo de muitos, pois pelo visto você gosta. ^^ Lida e respondida. \o/

Welcome back Ilyana! Pulam para conclusões seria o mais certo, eu acho. Tem pessoas que pulam para conclusões que as fazem entrar em pânico, mas algumas podem agir completamente errado por falta e informação ("lógico que é um bom investimento!"). Aliás é nisso que você vê quem é verdadeiro, porque esse muda o que está pensando quando surge um fato novo desconhecido anteriormente. Falta de informação pode gerar pânico né... parece que o fórum tá mais agitado por esse motivo. ^^ O problema é que se é o FIM do mundo, qualquer coisa que seja feita ainda será por nada, afinal nem vai sobrar descendente pra contar a história. Mas as vezes faz sentido na minha opinião, para evitar pânico, mas depois deve-se informar todo mundo qual foi a real situação. Pessoas em pânico = cap. Nascimento "vai dar m*rda!". Acredito a mesma coisa. Eles podem ter razões para evitar de contar algo, mas não vejo razão de esconder esse algo eternamente. Por exemplo, nas notas de manutenções poderia vir "foi corrigido o bug da carochinha ambulante"... oh o que era isso? Não tem problema, se quiser saber dá pra explicar porque foi corrigido e se não quiser saber basta saber que foi corrigido mais um problema. As vezes a LUG é tão transparente quanto o Tietê. Deus não deixa a pessoa numa situação terrível, é? Fala pra pessoa que disse isso ler o livro de Jó. Ser anti-teísta na ambientação de Ragnarok significa desafiar Odin e fazer isso aqui no fórum é arriscar a vida, hehehe. Até a próxima e obrigado pelas perguntas. \o/

Oi Mari! ^^ Nossa dá-lhe folha de Ygg......... Eu reviveria os antigos pensadores (Aristóteles por exemplo) só pra ficar ouvindo. Reviveria Kepler, Leibniz, Newton e tantos outros cientistas só pra aprender direto na fonte tantas coisas. Já pensou ter aulas de matemática com Lewis Caroll? Esses caras foram bons demais. @_@ Reviveria a rainha Elizabeth I para conversar sobre o período que ela reinou, reviveria minha bisavó que veio da Inglaterra atrás de um amor no Brasil, reviveria Karl Marx pra enterrá-lo vivo, reviveria Pedro II para perguntar sobre o reinado dele, reviveria o Elvis esse não morreu, reviveria Monteiro Lobato para perguntar o que ele acha de Taubaté hoje... vixe eu perco a conta. Minha lista seria gigantesca. > Obrigado pela pergunta. \o/

Hey lord! Sinceramente? Acho meio chato RP no Rag. Talvez porque eu tenha acesso ao de mesa, mas não sinto falta disso no game. A gente teria que definir umas regrinhas. Dentro de Geffen? Em quanto tempo? Qual o prêmio? A gente pode se mover? A gente pode usar hide (skill)? Se você não conseguir levar o prêmio desistiria dele? Coisas assim. Nunca fui. Pleonasmo. > Obrigado pelas perguntas.\o/

Oi Rezlem! Diga-se de passagem de novo, boa imaginação hein? Citar caso alguém queira ler seqüencialmente. Parte 1 Malditos sejam todos eles. Pensamentos recorrentes que eram suprimidos ao ouvir a voz também recorrente de sua filha Sara. — Não sei como aceitei sua companhia nessa loucura. — Eu vou ajudar pai, você sabe disso... — Assim espero. A rispidez do falar não se refletia internamente o que Lyonesse sentia. Sua filha tinha 7 anos quando houve a Grande Explosão que tornou os humanos Imortais há 43 anos atrás. Apesar de seu pequeno tamanho que limitava sua incapacidade física, Sara era bastante inteligente e madura. Ela poderia se revelar uma ajuda muito importante. No fundo Lyonesse também sabia que, assim como ele, Sara sentia falta de sua esposa e a eternidade é um período longo para se sofrer. Agravar este sofrimento com a perda de Victor seria demais para ambos. Nada mais justo que ela o acompanhasse. Atravessar a cidade velha com suas muralhas de ferro era como andar num labirinto de ferro e concreto. Se havia dificuldade para a luz adentrar, o mesmo não ocorria com o frio do inverno e para chegarmos ao centro de Vindico ele seria um inimigo frontal. Já nos limites de onde nos era permitido andar Sara torna a falar, com a voz bem baixa. — Pai, tem certeza que estamos na direção certa? Já demos algumas voltas e sem o sol... — Está tudo bem — interrompe Lyonesse apontando — veja isso aqui. Observando a parede enegrecida pela humidade e pelo tempo, era possível ver escritos e formas sem sentido que já perderam suas cores. — Eu conhecia esse lugar desde antes dele se tornar o que é hoje. O fato de fecharem telhados ou passagens não muda onde ele está. Precisamos agora apenas encontrar um dos corredores lacrados com ferro... Após encontrar um local apropriado para utilizar sua lâmina cauterizadora, Lyonesse sabia que agora tudo era uma questão de tempo. Não havia vigilância nessa periferia. No entanto havia vigilância e contagem de humanos no local de repouso, após o trabalho. Certamente já haviam dado falta dos dois e Lyonesse sabia que pela capacidade de rastreio dos biônicos em menos de uma hora seriam encontrados. Foram minutos de trabalho intenso e finalmente um vento mais frio começava a soprar para dentro do recinto. O mesmo frio que limitava a eficácia de sua lâmina cauterizadora e roubava preciosos minutos no corte do metal. Quando estava quase terminando começaram a ouvir passos. Retirando forças que nem sabia que possuia Lyonesse forçou com os pés o pedaço recortado abrindo uma passagem suficiente para ambos passarem, Sara facilmente, e ele com alguma dificuldade. Estavam livres - os biônicos daquele lugar não estavam programados para procurar trabalhadores fora do perímetro. Isso lhes dava mais algumas horas até que vasculhassem todo o perímetro e perceberem que os dois não se encontravam. Era fim de tarde. Agora era preciso seguir o plano... Parte 2 O próximo desafio não seria necessariamente mais difícil, mas certamente mais perigoso. Os deformados répteis híbridos estariam à espreita. A parte curiosa deles é que os biônicos os fizeram com uma capacidade de absorver parte da energia necessária para se manterem através da absorção de energia solar. A parte indesejável desta história está ligada ao clima de inverno, cuja pouca luz certamente os deixa com um apetite mais voraz. Havia ainda a questão do faro. — Suas porções de batata estão consigo né? — Estão sim, bem junto ao corpo, como pediu. — Em breve o sol vai se pôr. Está preparada para o frio? — Acho que sim... — Porque vai ser pior do que está imaginando. Logo ficou óbvio o plano. Se em parte trouxeram as porções de batatas junto ao corpo, para que permanecessem quentes e atiçassem o faro dos répteis, eles precisariam se livrar do cheiro e havia bastante água disponível, porém em forma de neve. Lyonesse se amaldiçoava pelo frio causado pela neve junto a pele mas mais ainda pelo fato de sua filha também ter que submeter a isso. As roupas também foram esfregadas na neve e qualquer esperança de aquecer-se com elas de volta ao corpo, pelo menos durante algum tempo, estava fora de cogitações. Infelizmente não haveria opção de outras. Lyonesse tomou Sara no colo e começou a caminhar, como forma de protegê-la do frio mas o pequeno calor de seu corpo também revigorava a vontade de colocar um ponto final em tudo aquilo. Ela carregava os dois sacos de porções e, embora a fome lhe tentasse, ela resistia sem reclamar. Lyonesse desejava do fundo de sua alma que esses répteis não apenas fossem mal adaptados à noite, mas devido às modificações genéticas, gostassem do dia que lhes fornecia energia. Enquanto se afastavam do pouco brilho gerado pela Cidade Velha, caminhavam em direção a uma luz maior, o centro de Vindico. De repente ouviram o característico som terrível de uma dessas criaturas. Rapidamente Lyonesse tomou um dos sacos de porção de Sara e abriu-o no chão. Sara começava a fazer o mesmo quando ele fechou novamente o saco junto com suas mãos apenas gesticulando "não" com a cabeça. Logo após tomou-a de novo em seus braços e começou a correr dificultado pela neve, guiado pela pouca luz que a lua minguante oferecia. O cansaço veio muito depressa, porém aquele barulho terrível havia ficado para trás. Tudo havia funcionado até então e chegaram ao centro de Vindico. Era noite e Lyonesse estava especialmente cansado. A parte central da cidade não era habitada, ao menos que fosse incluída a população carcerária da cidade, talvez uma dezena de pessoas. Tudo máquinas, tudo funcionando o tempo todo. Não podiam ser detectados de forma alguma. A noite que foi um manto contra os répteis agora seria uma desvantagem contra os biônicos que possuiam visão infra-vermelha. Eles precisavam esperar o dia seguinte. Sem se deslocarem muito adentro encontraram um antigo sobrado abandonado. No andar de cima ambos acolchegaram-se um ao lado do outro, sendo a refeição do dia uma única batata para cada um. Era enervante dormir com o som constante de máquinas funcionando em todo lugar, porém a monotonia de sua composição funcionava como um poderoso sedativo. Agarrando-se ao resto de sua consciência Lyonesse podia apenas pensar novamente: malditos sejam todos eles. Parte 3 No dia seguinte guiávam-se pelas ruas com relativa facilidade. Desde muito tempo os humanos ficaram apenas se defendendo e era evidente que os algoritmos de busca por intrusos dos biônicos do centro de Vindico não estava otimizado. Era bem simples perceber padrões em seus comportamentos. Lyonesse e Sara chegaram ao que então seria a famosa prisão de Vindico, um edifício relativamente piramidal e pequeno, onde, contavam as histórias, os biônicos faziam experimentos com os Imortais. Enquanto observavam a entrada do pequeno edifício 10 guardas-robôs sairam claramente fazendo varreduras e com um comportamento diferenciado dos outros pelos quais passaram até então. Talvez eles estejam adotando algum procedimento de segurança, pensa Lyonesse, quando um pensamento muito mais terrível passa por sua mente. Talvez, após não encontrarem Lyonesse e Sara, os biônicos tenham interrogado os Imortais que ficaram, obtendo facilmente os planos dos dois. Cerebrum aprende depressa, nunca sendo enganado duas vezes da mesma maneira e a situação atual não permitiria mais erros. — Sara, quero que você me escute com atenção! Lembra-se quando lhe ensinei como abrir portas das celas da Cidade Velha? Era por diversão e após desarmar os sistemas de segurança nós os reativávamos. Eu vou distrair os 10 guardas-robôs. Enquanto isso você dá a volta, entra no edifício e procura o controle daquela porta. Não vou conseguir fugir deles por muito tempo então preciso que você alcance o mecanismo eletrônico de controle da porta e faça-a fechar logo após eu entrar. Isso daqui a apenas alguns minutos. Entendeu? — Entendi, mas e se... — Sem mas. Eu preciso de você e eu preciso daquela porta fechada em alguns minutos. — É que existe a chance de... — SARA, PRESTE ATENÇÃO! — interrompe ferozmente Lyonesse. — Se existe alguma chance é a chance de recuperarmos seu irmão. Tome este relicário. Você sabe o quanto ele é importante para mim — diz Lyonesse, colocando-o no pescoço de Sara. — Sua mãe estará contigo. Não me decepcione. Sem dar chance de contestação à sua filha ele dispara correndo por entre velhos carros destruídos pela última guerra. Surpresa, ela segura firme o relicário, engole seco, e ao ver a movimentação dos guardas-robôs começa a tomar o caminho oposto a fim de conseguir entrar sem ser vista pela porta... e consegue. Lyonesse circula o mais rápido que pode pelo prédio quando nota que as tropas se dividem. 5 continuam acompanhando seu movimento enquanto os outros 5 começam a dar a volta no sentido oposto, claramente para cercá-lo. Ele apenas desejava que Sara estivesse bem. Quando vê suas opções se esgotando Lyonesse decide se arriscar e corre em direção aos primeiros 5 que o perseguiam, para ganhar algum tempo contra os outros 5. Ao ser avistado começam a atirar com suas armas laser. Ainda bem, pensa Lyonesse, que estas armas não possuiam enorme potência ou o carro atrás do qual se escondeu não seria uma proteção - e não será em breve. Quando o primeiro guarda-robô surge ao seu lado ele o ataca violentamente com a lâmina cauterizadora, causando um grave dano estrutural e curtos, desativando o guarda-robô. Rapidamente toma sua arma e começa a atirar contra os outros. Acerta o segundo e o terceiro quando a arma pára de funcionar - é claro, pensa Lyonesse, essas armas devem ter identificadores únicos que bloqueiam seu uso indevido por pessoas não autorizadas. Mas tão rapidamente como o travamento da arma faz sentido Lyonesse sente um disparo acertar seu braço fazendo voar a arma e causando uma dor incrível porém nenhum sangramento. Escondendo-se rapidamente ele recupera sua lâmina, se prepara novamente e investe utilizando-se do mesmo golpe contra o quarta guarda-robô, que se desvia facilmente! É claro, pensa Lyonesse, eles aprendem e antes que o guarda-robô pudesse agir ele desfere outro golpe que acerta e inutiliza o guarda-robô ao mesmo tempo que quase é atingido pelo quinto. Lyonesse corre o máximo que pode numa investida e ao ver o guarda-robô preparando-se ele pára repentinamente abaixando-se um pouco. Não vendo reação o guarda-robô começa a agir quando é atingido. Uma finta, que Lyonesse saberia que jamais enganaria de novo os guardas-robôs de Cerebrum. Ele corre em direção à porta ouvindo os passos dos biônicos atrás dele e encontra na porta Sara sorridente, tal como era quando criança e havia feito algo que se orgulhava muito. Ela estava com partes do controle da porta na mão e tão logo Lyonesse passou as portas se fecharam. Encontrar a cela onde estava Victor foi imediato. Ele era o único Imortal preso ali. A alegria do reencontro foi curta, rompida por fortes barulhos vindos da porta. Parte 4 Ao subirem as escadas Lyonesse para bruscamente fazendo sinal para que os dois filhos fiquem onde estão, mais atrás. — Ali! Um sensor de movimento foi ativado! Fui detectado mas não vocês... Com o coração batendo rapidamente Lyonesse olha em volta desesperadamente em busca de alguma solução quando de repente vê uma canaleta de ventilação à baixa altura, suficiente para o tamanho dos dois. Sem nem pensar duas vezes ordena que os dois entrem. — Retirem a grade, entrem por ali e voltem para a Cidade Velha. — Mas... mas... pai nós acabamos de... — Victor diz quase despejando lágrimas. — Victor, eu quero que você me prometa que vai cuidar da sua irmã. — Mas... — Nada de mas! — Lyonesse é interrompido por um barulho mais forte. — Vão! Agora! Lyonesse sabia que sua situação era precária. Havia uma única chance de ainda fazer algo útil e isso era se arriscar para desativar Cerebrum. Segundo consta, ele se localizava numa sala, no topo deste edifício. Engolindo seco, Lyonesse dispara pelas escadas. No último andar uma vasta sala se revela, com um maquinário central que possuia uma vasta coleção de luzes. Como um concentrador de sinais advindos de múltiplos lugares, suas luzes piscam incessantemente. Lyonesse ataca fios mas nada parece afetar essa máquina. Ele também sabia que tentar reprogramá-la seria impossível devido ao alto nível de criptografia. Porém havia ainda uma opção: abrir sua carcaça e simplesmente destruí-lo. Esse pensamento é interrompido por um fortíssimo barulho vindo de baixo seguido do barulho de muitos passos. Havia pouco tempo e era tudo ou nada. Lyonesse começa a cortar a carcaça de Cerebrum. Quando finalmente retira o suficiente para danificá-lo ele é violentamente puxado para trás por guardas-robô, que obviamente só não atiraram por causa do local onde estavam. Como se fosse uma punição ordenada por Cerebrum, o guarda-robô estica suas costas para trás apertando-as violentamente, contra o que Lyonesse pode apenas gritar. Seu olhar se volta a uma das grades de ventilação, o que o tranquiliza por um breve momento que é então substituído por puro pavor ao ver o rosto de Sara lhe olhando ali. — NÃO! NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOO! Como se Cerebrum tivesse conseguido a dor que pretendia com o último movimento do guarda-robô, ele refaz o movimento agora com a ajuda de outro e um estalo de ossos pode ser ouvido, misturando-se com os gritos. Sara, que até então observava a cena rompe-se em lágrimas, empurra a grade e corre para a máquina central onde os circuitos haviam sido expostos. Segurando o relicário em suas pequenas mãos ela se aproxima e tenta remover fios sem sucesso. Um guarda-robô se aproxima quando de repente faíscas começam a surgir e Sara começa a gritar. O guarda-robô a puxa mas o relicário cai dentro de Cerebrum causando novos curtos e cheiro de queimado até que após um pequeno estouro pode-se ver fumaça saindo de Cerebrum. Os guardas-robôs ficam paralisados e inaugura-se em 2063 a retomada da Terra, agora adminstrada pelos Imortais. The end.

É muita coisa pra pensar... tem até filhos no meio. o_o P.S.: Gastei 1 minuto do Odin, você não está on.

Rezlem estou simplesmente assim: O_O Amanhã espero colocar algo digno como resposta. Você poderia mestrar fácil RPG. Edit: Explicado e pelo visto não pensei errado. ^^

Carinha de labrador mas meio peluda. Ela é golden Lyo? Tem uma cara fofa. ^^

Bem-vinda de volta Rezlem! ^^ Você já definiu uma hipótese agora temos que testá-la. Okay, se entendi escolho uma das duas opções e as outras eu respondo. Vamos ver... Inverno. Salgada. Como é para uma história futura... acompanhado pls. Dia. Completude. Arma branca. ^^ Futuro. Imprescindível! (meu sonho de RPG é enfrentar um dragão pilotando um eva @_@) O medo vem de algo incompreensível, de algo que não se pode controlar ou da perda. Desafio é aquilo que te faz ir um pouco além do que julgava seu limite. Aquele que faz uma ação que beneficia muitos. Fim de uma jornada. The truth is out there! Veremos o que me aguarda... o/

Aqui os dois... modo puppy eles hoje Lady fazendo juz ao nome Duke cuja vida é a bolinha Aí estão. Na segunda foto aparece também a Nala, uma cocker que morreu esse ano (14 anos).

Olá! Obrigado por voltar. ^^ Ainda que exista uma pergunta semelhante, eu sobreviverei e responderei! Uau! Bom, RPG sempre foi nicho, apesar de ter ganhado fama nos anos 90. Acredito a razão do RPG proliferar muito mais nessa época seria a quase inexistência de internet. Hoje existem opções diversas de jogo que roubaram elementos do RPG e colocaram isso de forma eletrônica. Outro fator são mudanças feitas apenas com o intuito de vender mais livros. Ora, você tem um mestre que se dedica e compra vários livros... aí chega a White Wolf, Wizards of the Coast ou qualquer outro e muda muitas coisas lançando livros que inviabilizam seus livros antigos. Isso causa um peso muito grande nas considerações do mestre e muitos não pulam o barco. Por exemplo, o Storyteller sempre foi "igual" até a terceira edição. Porém vem a quarta e muda tudo... muita gente não acompanhou - eu incluso. Nem me interessa mais... porém lá estava eu comprando a edição especial de 20 anos. Aí vem o problema que os livros se tornam um fracasso, somem das prateleiras e é isso, fica tudo mais restrito. Veja o caso da Paizo com o Pathfinder, eles tomaram as regras antigas, com pequenas modificações, e continuaram publicando o sistema antigo. Eles estão fazendo um trabalho muito legal com D&D que virou outro sistema completamente na 4ª edição. O RPG começou no Brasil com Hero Quest e o D&D 1ª edição, ambos em caixa, bem simples e interessantes com miniaturas e tabuleiro. Acho que isso ajuda demais, pois de início é introduzido como um jogo de tabuleiro. Porém aí você vai um pouco mais a fundo e vê que isso pode ser um universo muito mais vasto, divertido e completo do que aquela pequena caixa. Não sei se venderia, mas seria como eu divulgaria o RPG. Jogo de caixa nas lojas de brinquedos. Obrigado pelas perguntas! Muito legal! \o/ Edit: Mais tarde eu posto. Não são poodles.

Weeeeeee! \o/ Ameaças biológicas e zumbis? \o/ Pensei inicialmente na catedral no centro da cidade. Perto de tudo - porque eu saquearia lojas se preciso - e ainda teria a parte de ser naturalmente "fortificada" (construção antiga) e tem a parte superior, deria um bom refúgio. Mas depois fiquei pensando como seria fortificar a minha casa... exercício mental muito interessante, até pela familiaridade com o terreno e porque também não é longe do centro. Existem tantas coisas legais que daria pra fazer. No confronto direto eu poderia contar com armadilhas pre-montadas, principalmente em casa. Tem um bocado de ferramentas e opções. Imagino que conseguiria sobreviver, ao menos por uns dias. Duro seria manter minha Lady calada pra não atrair atenção indesejada. Obrigado pelas reflexões viagem! \o/