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LoveRaven

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  1. 1- Tente executar como administrador.2- Se isto não resolver aqui está o link para donwload do arquivo Regexe.exehttp://www.sendspace.com/file/vemyih
  2. -Depois Da Meia Noite- Classificação: +12Categorias: RagnarokPersonagens: Yumi,ChangGêneros:Tortura, Violência,Romance,Drama,Hentai Leve. "Você vai gostar, Yumi... você sempre gosta, porque eu te amo". Double-shot. Capítulo 1 A Primeira Pétala Cai Yumi, uma menina praticamente normal, mas que esconde um terrível passado, e como as pétalas que caem no outono, todos temos que superar nossos medos.Ela quebra como vidro, mas quem se machuca é você.— Já chega disso, Chang! — ela vociferou com aquela fúria que eu conhecia muito bem.E eu estava de mãos e pés atados. Cansado de lutar contra as vontades dela, de lutar contra ela. Contra tudo que Yumi acreditava ser correto pra nós dois e, pra uma família que não viria tão cedo quanto eu planejava que viesse.Como se isso fizesse diferença agora. Pela enésima vez, nesses anos todos, ela me ameaçava. Eu nunca cedi, mas naquele momento foi diferente. Ela parecia um tanto... determinada. Yumi não era determinada. Não mais.— E o que você vai fazer? — perguntei desinteressado, retirando meu cinto enquanto ela procurava por algo que mal tentei enxergar. — Vai embora? Uhn... Diga-me Yumi, você vai embora? Não respondeu. Numa velocidade maçante ela arrumou uma mala, por cima dum sofá antigo. Era a primeira vez que Yumi arrumava a mala, ao menos isso me fez sorrir.O sorriso de sempre, desarmando as amarguras tão distintas dela em suas reações cheias de esplendor. A fúria de Yumi era abrasadora pra mim. Ela me alimenta; põe-me louco; cheio de raiva, de força; excitado e rendido.As reações de cólera dela são magníficas. Eu poderia passar anos provocando isso. Eu passei anos provocando isso:— Estou falando com você mulher. — A agarrei pelos pulsos,os azuis firmes nos vermelhos. Ela me desafiava. — Não me ignore, Yumi... Sabe que eu preciso de você.... — e então pousei meus lábios frios na curva daquele pescoço, ainda com marcas de meus dentes. — Sabe que sem você eu não sou nada...Nada. Nada além de um suspiro profundo, cheio de melancolia e... dissabor. Ela sabia que eu poderia forçá-la a ficar. Eu sabia que não poderia forçá-la a ficar. Não era justo, mas eu nunca me importei. Queria Yumi pra mim e não medi esforços.Não calculei os inimigos que isso compraria pro meu novo lar. Não, eu não pensei em quase nada quando a seqüestrei.Aquilo foi, de fato, uma das coisas mais estúpidas que eu já fiz em toda minha vida.Estúpida e necessária. Aquela maldita mulher de olhos azuis minava meus objetivos, tirava minha sanidade, me impedia de raciocinar. Estúpida e necessária. — Espero que você durma profundamente depois de fazer o que pretende... — então ela falou,Yumi sempre se dobrava das decisões quando eu a amava da minha maneira e era isso que eu fazia de melhor, estava a amando com as mãos nas coxas firmes; com a voz rouca sob sua pele cheirosa:— Por... porque eu vou...— Eu vou te ma-matar,Chang!Sim, ela iria ceder.— Vamos, me deixe fazer isso direito — passei a outra mão em seus cabelos. —Você gosta,Yumi.Queria seus olhos azuis dentro dos meus quando ela se rendesse.Queria sua voz aos gritos, contornando as sílabas de meu nome.— Eu quero oh, pare! – Não vai me matar? Cadê seu Cajado?— O que você quer que eu faça?seu corpo tremendo; suas unhas mais fortes em mim;— Me... solte...Canalha! Me bateu com força.— Na-não... se atreva. Yumi ON: Toda vez que a noite descia no céu, era minha vez de chorar. Eu nunca poderia amar o que ele era por essência e, me enganei tanto sobre isso. Tentei por tanto tempo o amar, mas eu não... Não, eu... Não conseguia dizer isso pra mim mesma. Era impossível dizer que tudo fora em vão. Que todos os meus sonhos eram falácias.O nosso amor doentio. Eu não sabia viver sem Chang. Nunca soube. Mas aprenderia. Sim, eu aprenderia isso. Quando o sentido de caçador dele relaxou, minha paciência e obstinação agiram. Com a mão esquerda girei o cajado que ganhara no templo,e o golpeei pelas costas. Senti o insano prazer de cortar tão profunda, sua carne tão forte, viril e cheirosa, com minha mão. Com todo meu corpo no seu. E o gosto amargo do sangue dele pra dentro da minha garganta, foi terrível.Eu não pensei que pudesse ser tão terrível assim. Chang tirou suas imundas e perfeitas mãos das minhas costelas, ao passo que a sua, estava ferida. Mortalmente ferida com meu Cajado. Ele engasgou e caiu de joelhos diante de mim. Seus olhos vermelhos num tom ameno e frio.Meu Chang, com sua boca sangrando, o corte, os olhos. Meu Chang e suas palavras enlouquecidas:— Pe-perfeito... – as mãos no chão e os cabelos molhados de suor presos no rosto tão lindo, o transformavam num demônio. — Um golpe... perfeito... vo-você fo-foi fabulosa.Mentiras. Ele sempre me dizia grandes mentiras. Ajoelhei-me em frente a frente num ato de contrição. Nossos corpos nus e num lampejo os meus seios abrigavam seu coração de poucas batidas. O abracei com tudo que tinha em mim. Com aquilo que ainda restava do amor puro, que um dia nutri. Não, não havia muitas coisas puras entre nós dois. O seu sangue vermelho e quente em minhas mãos. Segurei o seu rosto e encarei o pecado que eu cometia. Sim, eu cometia, porque ainda o matava com toda minha piedade e nojo por ele.Foi triste vê-lo morrer. Eu chorava e ele... — Me per- Oh, Chang, eu... — eu não conseguia pedir perdão diante de seu sorriso torpe.Chang sorria pra mim. Sorria pra morte.— Shiii — ele estava morrendo; seu corpo quente se tornando pedra. — Eu nunca vou te perdoar, então não... pe-peça... E por mais incrível que possa parecer, ele foi tão nobre. Toda sua face monstruosa do eterno vingador se esvaia, como o sangue. Não era mais como se tudo conspirasse contra ele. Chang não estava alerta, atento, receoso, armado, egoísta, sem paz. Não era mais pesado estar ao lado dele, como sempre fora, tão cheio de angústias e erros. Senti-lo morrer em minhas mãos não foi uma sucessão de "por que eu fiz?" Não foi sem amor.Chang nunca soube amar. Nunca soube como me amar.Beijei seus olhos e ele suspirou algo perto de liberdade, de alívio. Quando forcei seu corpo no meu, num abraço completo, seu sorriso maldoso alargou e ele travou os braços mortos em mim. Todo o desespero e angústia me atingiram como flechas no alvo... ele estava vivo. Ele não morria.Chang não morria!— Morra! — o beijei nos lábios de sangue, massageando seu coração, lhe dando meu sopro de vida. — Morra, Chang! Morra agora!!!Chorava tanto que as lágrimas talvez pudessem me enganar, usei a magia de cura que Agnecia me ensinara, pra fechar seu corte e, lhe devolver o que eu havia tirado com o meu Cajado.Uma mão me agarrou nos cabelos e a outra na cintura, me pondo de pé ao mesmo instante da surpresa.Chang forçou suas pernas nas minhas de encontro à parede, com violência e precisão. O corpo chocou-se e abriu uma rachadura generosa no gesso. Quando tentei me virar, ele me prensou — Não chore Yumi... — a voz rouca em deboche no lóbulo da orelha esquerda. – Você finalmente fez! Você me matou! Mas, uhn... Que pena, não? — meu coração saltou e talvez fosse medo; quem sabe felicidade por ter conseguido salva-lo? — Vou ter que revidar essa audácia.Chang tinha razão: eu sempre gosto. Gosto porque ele me ama... Mas Chang não sabe me amar e, ele só ama a mim, do seu jeito carinhoso e doentio.
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