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Square

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Tudo que Square postou

  1. Nussa muito boa essa fic, comecei a ler hj pela manha e terminei agora (é bom trabalhar num lugar q nao tem nada pra fazer, posso ler fics o dia inteiro) Vc tem um novo leitor e fan dessa fic, por favor, continua Ana ^^.
  2. Olá se poder postar a minha, agradeceria muitíssimo: “Asa Secreta”.http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/p/351136/3315451.aspx#3315451
  3. Aew Dark Shadow, tu leu minha fic decidi ler a sua tb ^^ Hahaha, eu ri nessa parte, KE depois ASS, parece meu sumo, qd ele se empolga, conjura tudo, seria legal se vc tivesse colocado sufragium tb hehehe. Legal como vc descreveu a quest de se tornar gatuno, ta muito boa mesmo, gogo capitulo 4.
  4. "Benção!!" - ops Skill errada, pera dexa eu arruma os atalhos "Imposito Manus!!" - PQ P de novo... "Aumentar Agilidade" - Aew agora acertei, com isso vc escreve mais rapido a fic [/mal] Kara Parabens, to curtindo pakas. Esperando o capitulo de 4 esperando o capitulo 4 [/heh]
  5. Square

    Alabis: O relato

    Nussa muito boa fic, comecei a ler hj e ja to kerendo mais. Seu jeito de escrever me fez sentir o calor da cidade de Morroc. Muito boa cara, parabens, gogogo proxima parte.
  6. Square

    Asa Secreta

    Nao copiei o enredo principal, principalmente pq Square nao eh um deus assim como Chaos. Eu só usei a referencia que a norna aparece em sonho pra Balder, mas o que ela fala, as coisas que ocorrerao sao totalmente diferentes. Tanto é que, na descrição que fiz do local onde as nornas estão, é conforme a mitologia nordica, pois no manga, elas estao em um lugar cheio de ampulhetas (exatamente como vc disse), na mitologia nordica, elas estao ao lado da arvore de Yggdrazil. PS:Temos que matar o Lee Myung Jin, que parou com a criação dos mangas Manhaws no capitulo 20 [/pif]
  7. Square

    Asa Secreta

    Asa Secreta ÍNDICE [link=http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/p/351136/3315451.aspx#3315451]Primeiro Capítulo - O Exílio[/link]Segundo Capítulo - A Busca Kidd, Lin e Valdes Algozes pertencentes à quest “Crianças Desaparecidas” e futuras quests ainda não implementadas. Anteriormente eles pertenciam a organização Dandelion. Square em inglês siginifica: Quadrado. Segundo Capítulo A Busca Catedral de Prontera O tempo parecia estar parado na catedral de Prontera. Cada segundo parecia ser uma eternidade, principalmente para Edvar, pois desejava ansiosamente encontrar seu irmão. Padre Banth deduzia prováveis lugares onde o portal poderia ter levado Oberon. – Não deve estar muito longe! Logo os sete guerreiros irão encontrá-lo! – disse o padre confortando a Edvar que respirava fundo. – Eu sei que o senhor acredita muito nesse seu deus Odin, meu irmão vivia o adorando também. Quanto a mim, nunca acreditei muito. Em minha opinião, nada que faz um homem ficar de joelhos pode parecer confiável. Mas padre, peça a esse seu deus que nós possamos encontrar Oberon são e salvo. – Não se preocupe Edvar, você não acredita em Odin, mas foi ele quem permitiu que você sobrevivesse, e com certeza, salvará também a seu irmão e seus pais. – Eu espero padre. Edvar e padre Banth ficaram em silêncio por algum tempo, quando foram surpreendidos pela chegada de Padre Biscuss com oito guerreiros que demonstravam serem guerreiros de elite. Todos usavam máscaras de diferentes tipos de goblins, todas com expressões diferenciadas. O líder da tropa usava uma máscara de Líder Goblin e comandava os sete guerreiros. Todos usavam armas diferentes, conforme o nome dos goblins que representavam, com exceção do homem com máscara de Goblin a Vapor que usava uma espada de duas mãos. – Saudações padre Banth! – disse o homem com máscara com expressão enfezada de Líder Goblin. – Muito tempo se passou dês da ultima vez que precisou de nossos serviços. – São tempos de paz! – disse padre Banth cumprimentando a todos. – Por enquanto padre. – disse o homem com máscara sorridente de Goblin de Adaga ao cumprimentar padre Banth. – Tudo fica muito calmo antes da tempestade. – Bela frase! – disse Edvar levantando-se da cadeira que estava sentado. – Você deve saber muito sobre tempestades! – Já estive em muitas tempestades, senhor...? – perguntou indo em direção de Edvar para cumprimentá-lo. – Edvar Mattos! – respondeu Edvar cumprimentando o guerreiro. Os dois se encaram por um breve momento. Ambos eram guerreiros renomados. Instintivamente, os dois sentiam o poder um do outro. – Padre Banth. – disse o líder dos guerreiros. – Em que podemos ser úteis? – Preciso lhe falar a sós, pois se trata de um assunto muito importante. – Tudo bem! – disse o líder da tropa. – Por favor, guerreiros, me esperem no corredor. – Assunto secreto hein?! – pensou o rapaz com máscara de Goblin de Adaga. – Eles devem estar tramando algo. Todos se retiraram com exceção de Padre Biscuss, Edvar e o líder dos guerreiros. Ao saírem, padre Banth pediu a eles para se sentarem. – Como você já deve estar sabendo do ultimo ataque ao clã Kresniks no castelo do Feudo Bosque Celestial, nós não conseguimos localizar os corpos do líder e da esposa dele, nós achamos que eles foram sequestrados. Os únicos sobreviventes ao ataque foram Edvar e seu irmão Oberon. Quando Edvar chegou ao feudo, a batalha já estava em seu término. Quanto a Oberon, conseguiu escapar por um portal, e nós não sabemos onde o portal deve tê-lo levado. – Eu temo que meu irmão não tenha sobrevivido, pois ele estava muito ferido. – lamentou Edvar com um olhar vago. – A missão de vocês será encontrar Oberon, para que nós possamos descobrir quem destruiu o clã Kresniks. – disse o sacerdote. – E o senhor tem alguma idéia de onde ele possa estar? – perguntou o líder impressionado com a missão que teriam que realizar. – Ele pode estar em qualquer lugar do mundo. – Eu espero que não esteja tão longe, pois nós devemos encontrá-lo o mais rápido possível para que nós possamos encontrar meus pais. – Edvar estava muito preocupado, mas conseguia manter-se com os olhos firmes, dignos de um poderoso arquimago. – Tudo bem, nós faremos de tudo para encontrá-lo, mas isso pode demorar muito tempo. – disse o guerreiro levantando-se. – Poderia nos dar alguma descrição dele. – Certamente! – disse Edvar levantando-se. – Chame seus homens para que eu lhes mostre a imagem de meu irmão. – Tudo bem! – o homem com máscara de Líder Goblin, atendendo ao pedido de Edvar, chamou os sete guerreiros para a sala de Banth. – Guerreiros Goblins – disse o líder. – A pedido de padre Banth, nossa missão será encontrar uma pessoa importante. Nós não sabemos onde ela possa estar, mas acreditamos que ela não esteja muito longe. – O que essa pessoa tem de tão importante para uma missão tão especial? – perguntou o guerreiro com máscara de Goblin de Adaga. – Isso é um segredo, goblin, se concentre apenas em procurá-lo. – Quais as características dele para que nós o procuremos? – perguntou o guerreiro com máscara de expressão confusa de Goblin Arqueiro. – Vou mostrá-lo a vocês! – disse Edvar estendendo as mãos. – Espíritos dos céus e espíritos da sabedoria. – pequenos raios de luz começaram a surgir. – Invoco sua luz para nos guiar e nos revelar seus segredos... Sentido Sobrenatural! Um forte brilho iluminou a sala de Banth, mediante a mágica conjurada pelo arquimago. Uma luz resplandecente surgiu e aos poucos foi se modificando até formar a imagem de um jovem de cabelos claros. – Prestem bem atenção nessa imagem! – disse o líder Goblin. – Este é o homem que devemos encontrar. – O nome dele é Oberon Square. – disse o arquimago desfazendo a magia conjurada. – Ele estava muito ferido e em farrapos, portanto, a chances de ele ter morrido após entrar no portal são grandes, portanto, se não o encontrarem no prazo de dois meses, desconsidere a missão. – Tenho certeza que o encontrarão. – disse Banth. – Desejo boa sorte a todos. – Obrigado! Se Odin nos ajudar, vamos encontrá-lo o mais rápido possível. – o líder virou se para seus guerreiros. – Goblins, qualquer nova informação me avisem imediatamente. Até logo! Padre Banth, Edvar, Biscuss! Padre Banth abençoou os guerreiros que logo iniciaram suas buscas por Oberon. *** Está tão escuro, onde estou? – – Querido, pare com essa vida, por favor. Quem é essa moça? – – Não posso querida. Como nós iríamos conseguir dinheiro para sustentar nosso filho? Quem são essas pessoas? – Querida, por favor, não chore. – Nós podemos morar em Lighthalsen e encontrar algum trabalho por lá, estão contratando muitas pessoas naquela grande corporação. – Desculpe querida, mas eu prefiro morrer a trabalhar com aqueles corruptos. – Faça isso pelo seu filho. – Eu prometi que nunca deixaria meus companheiros, eu não volto atrás com a minha palavra. – Hei, acorda! – Quem disse isso? – Eu disse isso, acorda. O rapaz abre os olhos, sentando-se sobre a cama em que estava deitado. – Ai minha cabeça está doendo! – disse pondo a mão sobre a cabeça. – Finalmente acordou seu dorminhoco! – disse a moça. – Qual é o seu nome? – Meu nome? – Sim tolinho! Seu nome. – E-eu não sei. – o rapaz vasculhava sua mente, porem ela estava vazia, não se lembrava de nada a não ser daqueles homens estranhos e o portal por onde escapou. – Vejo que já acordou. – outra pessoa estranha surge naquele lugar. Um senhor entrou no quarto apoiando-se na sua bengala. – Minha sobrinha encontrou você muito ferido e com as roupas rasgadas, se ela não tivesse te encontrado, provavelmente teria morrido. – Obrigado, não sei como agradecer. – Não precisa agradecer. – disse a moça sorrindo. – Aliás, belo corpo hein! – Que modos são esses Shede? – disse o idoso advertindo a moça. – O que deve ter acontecido com você, será que você foi para o lago do abismo e não aguentou o tranco? – perguntou Shede com tom de ironia. – Você não consegue se lembrar de nada? Nem como você veio parar naquele lugar totalmente ferido? – perguntou o senhor sentando-se na beirada da cama onde o Rapaz estava deitado. – Me lembro de poucas coisas. Uma batalha... Corpos... Mortos. – disse ele com tristeza no olhar. – Havia uns homens e alguns soldados enormes com armadura negra, acredito que eles mataram aquelas pessoas. Um deles disse para matar qualquer pessoa que ainda estivesse vivo. Um dos homens que estavam no chão me ajudou a fugir, pouco antes de morrer ele abriu um portal. Eu entrei no portal e agora acordei aqui. – Guardiões? – o senhor se assustou com o que ouvira. – Eles são muito perigosos, você tem sorte de ter ficado vivo. – O senhor conhece esses guardiões tio Herico? – perguntou Shede desconfiada. – Já ouvi boatos sobre eles, dizem que são assustadores. – disse Herico. – Quem usaria esses guardiões para um propósito tão macabro? – Eu não sei. Tenho que achar uma forma de encontrar vestígios de minha memória. – disse o Rapaz, tentando levantar da cama, mas sem sucesso devido aos seus ferimentos. – Seu louco! – disse a moça segurando o rapaz pelos ombros. – Você tem ferimentos sérios, terá que se recuperar antes de pensar em vingança ou qualquer outra coisa. – Minha sobrinha esta certa, você pode ficar aqui conosco até se recuperar. – Não quero incomodar. – Não será incomodo algum. – disse Shede. – Pelo contrário, é sempre bom receber hospedes aqui! Não é tio Herico? O idoso fitou a sobrinha com o olhar, desconfiando de sua intenção. – Você pode ficar conosco o tempo que precisar. – disse Herico levantando-se da cama. – Obrigado! Não sei como agradecer tanta hospitalidade. – Shede, vamos deixar que o rapaz descanse, nós temos que preparar os biscoitos e bolos para vender amanhã. Shede insistiu para ficar conversando com o rapaz, mas foi impedida por seu tio. Os dois então saíram da sala deixando o rapaz sozinho no quarto. O silencio então imperou naquele lugar. O rapaz repousou sua cabeça sobre o travesseiro com os olhos tristes. – Porque isso aconteceu comigo? – pensou. *** Cidade de Prontera A noite se aproximava na capital de Rune Midgard. O céu estava laranja e o sol avermelhado desaparecia ao oeste da cidade. Os mercadores cansados pelo dia agitado fechavam suas lojas e preparavam-se para voltar para suas casas. A moça com o uniforme da Corporação Kafra, contemplava os pequenos sinais das estrelas surgindo no céu ao agonizar da tarde. De repente uma voz surge. – Hei funcionária Kafra. – a voz era de um homem. – Quem disse isso? – a funcionária Kafra estava assustada, olhava para os lados tentando encontrar o lugar de onde a voz surgira. – Por favor, abre portal pra Morroc. – a voz parecia ter origem de um rapaz de voz firme. – Pare de me assustar, aventureiro, apareça. – Eu tenho o dinheiro, diga quanto é. – São 1.800 zenys, senhor. – a funcionária mostrava-se confusa. – Tudo bem! – um pequeno saco foi jogado ao chão na frente da funcionária. Pelo som emitido, o saco mostrava estar cheio de moedas. – Tem 5.000 zenys aí no saco, pode ficar com o troco. A moça levou a mão ao bolso e retirou uma gema azul dele, ainda sem entender aquela situação. – Obrigada por utilizar nossos serviços. – hesitando, a moça arremessou a gema ao chão e o portal surgiu, iluminando a rua já escura pelo cair da noite. – Obrigado! – disse a voz. Não era possível vê-lo, mas ouviu seus passos adentrando a coluna de luz. – Esses aventureiros!! – pensou a funcionária Kafra pegando o saco deixado pelo indivíduo. – Aprendem a se esconderem e ficam por aí assustando os outros. Abriu o saco de dinheiro e arremessou ferozmente ao chão ao ver seu conteúdo. – Maldito gatuno! Isso são tampinhas de garrafa. Cidade de Morroc A cidade estava em ruínas, devido à destruição que ocorreu anteriormente pelo temível demônio Morroc. Haviam muitas casas destruídas e uma enorme cratera no lugar onde um dia costumava ser o Castelo de Morroc. – Hahaha! Coitada da Funcionaria Kafra. – o algoz com máscara de Goblin de Adaga saindo de seu estado furtivo. – Tenho que parar de agir como gatuno. O algoz olha para todos os lados da cidade, sentindo a brisa fria da noite vinda do norte da cidade. – Acredito que aqui ninguém possa me seguir. – disse tirando sua máscara de goblin. – Por que é que eu tenho que usar essa máscara ridícula? – murmurou. – Putz! Esqueci o nome daquele homem que nós temos que procurar. São tantas coisas pra decorar. – lamentou envergonhado. O guerreiro caminhou olhando os vestígios da cidade, lembrando-se de como a cidade era movimentada. Sua mente viajava e lembrava-se dos vendedores e aventureiros que andavam de um lado para o outro na cidade quente e ensolarada de Morroc. O algoz lembrou-se, então do rapaz que haviam de procurar. O rosto daquele rapaz não saía de sua cabeça, aquilo era confuso para o algoz. Quem era aquele homem? Porque alguém como o algoz, que não se importava com nada poderia se importar tanto com algo tão fútil? – Tenho certeza que esse tal homem deve saber algo muito importante. – pensou consigo. – Há algo naquele homem que me intriga, como se eu já o conhecesse, sei lá. O guerreiro de cabelos verdes, cobrindo parte da testa, caminhou sutilmente olhando para os lados procurando não ser visto por ninguém. Com jeito, novamente se ocultou com sua furtividade e adentrou uma das casas que estavam destruídas. Desceu um corredor escuro até chegar a uma pequena taverna, onde continham algumas pessoas misteriosas, sentadas em suas mesas bebendo alguns drinks ou apenas conversando. Saindo de sua invisibilidade, o algoz acenou para eles, que logo, retribuíram o cumprimento do amigo. Caminhou até um canto daquele lugar onde se encontrava um cavaleiro, que ao reconhecer o guerreiro, lhe deu passagem para uma nova sala. Era uma sala escura, onde podia ser visto apenas a sombra de três pessoas, mediante a pouca luz vinda de uma tocha que havia naquele pequeno lugar. – Senhor! Tenho novidades. Vim para relatar algo muito importante. – disse o algoz entrando naquela sala. – Prossiga! – um algoz já de certa idade, sentado em sua mesa, mostrava interesse ao assunto. O sobretudo azul que cobria parte de seu corpo, escondia parte de seu traje de algoz. – Padre Banth chamou os Goblins para procurarem uma pessoa. O solicitante foi nada mais nada menos que Edvar Mattos, o filho do líder do clã que fora derrotado dias atrás. – Estão quer dizer que houve sobreviventes nesse ataque? – perguntou outro algoz de cabelos claros que se encontrava ali. Pouco podia se ver seu rosto, pois usava um cachecol vermelho sobre sua boca, e seus cabelos escondiam parte de seu rosto. – Sem dúvidas esse ataque tem algo a ver com aquela corporação maldita. – Sim. Eles fizeram restrição e conversaram a sós com o Líder Goblin a respeito desse caso. Foi-nos ordenado apenas procurar por este homem. Mas Edvar nos disse que esse homem estava muito ferido e conseguiu fugir através de um portal. – Qual o nome desse homem? – completou a agoz que se apoiava de costas na parede. Seus olhos cor de mel se realçavam juntamente com os cabelos castanhos na altura do pescoço pela luz vinda da tocha. – Hehe! Eu não lembro o nome dele, lembro que o sobrenome lembra “quadrado”. – Já esperava isso de você, porém devo admitir que sua memória esta melhorando, conseguiu lembrar tudo isso. – disse ironicamente o senhor fazendo anotações. – Mais alguma descrição sobre ele? – Ele é um homem de cabelos claros, olhos verdes... Como eu disse, o sobrenome lembra “quadrado”. Acho que é Square. Sim! Lembrei, o sobrenome dele é Square. – disse o algoz retirando um papel de seu bolso. – Eles nos mostraram sua imagem e logo, eu fiz esse desenho com o rosto dele. Segundo esse tal Edvar, Square está ferido, e se perdeu ao entrar em um portal. O senhor olhou para o desenho por algum tempo e depois entregou á algoz. – Lin, leve essa imagem até o presidente em Juno e explique toda a situação pra ele. – Kidd, você deve inspecionar o grupo de pesquisas de Juno, que estão estudando a cratera aqui em Morroc. Prontamente, os dois algozes saíram da sala para cumprir a missão dada pelo senhor a cada um deles. – Dimytri! Tenho uma missão especial para você! – Desembucha! – disse com olhos mostrando desanimo. – Sua missão será ir ao Templo de Odin em Hugel. Um grupo de pessoas está recrutando pessoas para uma expedição ao Santuário de Odin e nós estamos achando isso muito suspeito. Uma pessoa de nossa organização está em Hugel e nos informou a respeito disso. Portanto, sua missão será verificar o verdadeiro objetivo dessas expedições. – Agora você falou minha, língua. – alegrou-se o algoz. – Isso sim é uma missão á nível de Dimytri. – Te desejo boa sorte. – Eu sou a sorte em pessoa. – disse o algoz confiante. – Só uma pergunta... – Pois não? – Esse templo fica em Hugel não é? De que maneira chega nesse lugar mesmo? – Dimytri... Já faz tempo que eles criaram o aeroporto em Hugel, e você ainda não sabe como chegar lá? – perguntou ruborizado. – É que uma vez eu tentei ir pra lá e acabei pegando o aeroplano errado e fui parar na cidade de Rachel. – lamentou Dimytri coçando a nuca. – Use os voos domésticos, Dimy. Mas não precisa se preocupar, pois um de nossos guerreiros irá acompanhá-lo até Hugel. – Tudo bem. Dito isso, o algoz se retirou da sala caminhando levemente. Novamente cumprimentou os amigos da taverna com um aceno amigável, subiu as longas escadas até a saída para a cidade. Ao sair daquele lugar, contemplou o céu escuro e o vento frio da madrugada. O algoz de cabelos verdes olhou triste para a cidade destruída, relembrando seu passado, época em que fazia suas travessuras. Seus olhos se encheram de lágrimas ao ver uma palmeira, que mostrava a única forma de vida daquele lugar. O guerreiro olhou sério por um tempo para a palmeira, até duas crianças surgiram ao lado da palmeira. Os dois meninos corriam e brincavam em volta dela. Seu rosto brilhou ao ver aquela cena, que aos poucos foi sumindo perante seus olhos. – Sua morte não será em vão. Amigo. Saindo de seus devaneios, colocou sua máscara de Goblin e se ocultou em sua furtividade. *** Em uma sala escura onde havia três pessoas. Um deles era enorme e possuía uma espada em sua mão. O outro estava sentado na mesa de seu escritório e o terceiro homem estava de pé diante da mesa. – Isso é intolerável, você tem noção do perigo que nos colocou? – o senhor de terno e gravata sentado em sua mesa mostrava alguma preocupação. – Senhor, por favor, me perdoe. Isso não irá se repetir. – disse ofegante o homem em frente à mesa. – farei o possível para encontrá-lo. – O seu erro foi irreparável, não sabemos onde ele pode estar agora. Seu incompetente, ele revelará os segredos que sabe sobre nós. – Senhor. Prometo que o encontrarei em menos de um mês. – Eu até aceitaria suas promessas. Mas você não poderá encontrá-lo, pois você esta muito doente. – Senhor, mas eu não est... – sua frase foi interrompida pelo sangue que saiu de sua boca. Sentiu então a grande espada saindo de sua barriga, impulsionando-o ao chão. – Nós somos muito gratos pelos seus serviços. Está dispensado. *** Em um lugar totalmente branco, não havia chão nem horizonte. Era uma imensidão sem fim. Um lugar totalmente vazio parecia ser outra dimensão. Você está em busca da sua memória? – Ouve-se uma voz feminina naquele lugar vazio. – Quem está aí? – o rapaz mostrava-se confuso. Não se preocupe com suas lembranças, logo todas elas serão esclarecidas. – – Quem é você e o que sabe sobre mim? – o rapaz se virava para os lados com intenção de encontrar aquela mulher. Eis que surge uma moça naquele lugar vazio. O rapaz ao vê-la, se impressiona com sua beleza. Era incrivelmente linda. Seus olhos o encaravam fixamente. De alguma forma conseguia se sentir calmo; esquecer-se de suas preocupações ao olhar aquele aqueles olhos verdes penetrantes. Tudo que está acontecendo com você serve para um bem maior... – – Mas por que eu? Isso você saberá na hora certa, assim como todo seu objetivo... – – Objetivo? Seu longo trajeto esta apenas começando. Em sua jornada você se lembrará aos poucos de sua memória. – –... Como você sabe essas coisas? – A voz demorou sair. Chamo-me Skuld, a guardiã do futuro. – –... ... – Você esta sendo procurado, portanto, você devera se ocultar para que esses homens não lhe reconheçam. – – Procurado? Aqueles homens que vi naquele lugar... A razão de você ter perdido a memória tem um propósito. Você a pouco descobriu algo realmente importante sobre um mal que esta atuando secretamente, mas esse segredo só deverá ser revelado na hora certa. – Você fará amigos que lhe ajudarão com seu destino. Mais um deles será sua maior ajuda. Aquele que procura ser um instrumento útil para manter a justiça. – Não posso lhe contar mais. Tenho que voltar de onde eu vim, antes que os deuses descubram que estou aqui. Mas com esses detalhes você poderá definir seu destino. – – Espere, por favor, que segredo é esse? Você logo descobrirá, apenas concentre-se em permanecer firme. – disse a moça enquanto sua imagem diluía-se com o branco daquele lugar. – Por favor, não vá... A imagem desapareceu. O cenário branco logo se escureceu e transformou-se na visão do teto de uma casa, quando o jovem abriu lentamente os olhos despertando de seu sono. Olhou pela cortina da janela vendo que já havia amanhecido. – Era um sonho? – pensou confuso. *** st1\:*{behavior:url(#ieooui) }
  8. Square

    Asa Secreta

    Mas pelas pesquisas que eu fiz, elas são um cla de deuses menores, vai no google e escreve nornas e ve a segunda opção.Aew capitulo 2 terminado, os primeiros capitulos nao sao tao emocionantes, mas vcs nao perdem por esperar
  9. kkkkkkkkkkkkkkkkk me matei de rir com essa parte. Realmente muito boa essa fic. Voce escreve muito bem, li as outras fics curtas suas, mas essa tive que comentar, principalmente por ela ser recente. C>Ensinamentos para escrita de fics perfeitas, manda PM C>Ensinamentos para escrita de fics perfeitas, manda PM C>Ensinamentos para escrita de fics perfeitas, manda PM Você está sendo punido. Não poderá usar chats e habilidades por 10.
  10. Aew mais um leitor pra sua fic.^^ Kara muito boa mesmo, to adorando. Só reforçando o q " Gwaeron Windstrom" (isso é um nome?hehehe) disse sobre a pontuação. Mas ta ótimo, e se voce vai coloca o Dark na historia, coloca eu tb pliz ^^, nem q seja soh pra da Buffs pelo caminho =P.
  11. Square

    Asa Secreta

    Vc que pensa q eu pontuo bem, na verdade meus amigos Dimy e Nando revisam a fic pra mim. O Nando me ajuda com a gramatica e o Dimy com o roteiro e a historia em geral. O que seria da fic sem esses karas me ajudando.Bem, já to escrevendo o capitulo 2, podem ter certeza que essa fic não mais uma daquelas que começa e não termina. Breve estarei postando o capitulo 2.
  12. Square

    Asa Secreta

    Aew obrigado pelos coments, pensei que ninguem iria ler minha fic xDDark Shadow, na verdade é assim, na hora em que estava desenvolvendo o roteiro, procurei nas quests uma forma mais indicada de criar uma historia, mas quer pudesse ter alguns pontos que acrescentassem um pouco de humor à fic. Quando vi Shede nas quests, decidi transformá-la numa personagem que chamasse certa atenção, com uma personalidade forte. Na verdade, na quests da Rebelião dos Mercenarios, Shede fala pouco e por isso, o fato de eu dar uma personalidade à ela não iria interferir em nada. Pra ser sincero, Shede é uma de minhas personagens favoritas^^.Já to escrevendo o capitulo 2, mas não há previsão de quando irei postá-lo, mas podem ter certeza que não vou parar com a história.
  13. Square

    Asa Secreta

    Asa Secreta ÍNDICE Primeiro Capítulo - O Exílio[link=http://sites.levelupgames.com.br/FORUM/RAGNAROK/forums/p/351136/3324475.aspx#3324475]Segundo Capítulo - A Busca[/link] Essa fic é baseada em algumas quests de Ragnarok. Aquelas pessoas que costumam a fazer quests lendo todos os chats, encontrarão familiaridades com algumas delas, principalmente aquelas quests que tem alguma ligação com a Corporação Rekenber. Desde já, peço que me perdoem pelos erros, pois está é minha primeira fic. Peço também que não deixem de comentar, sendo eles elogios ou críticas. Usei também algumas referências do mangá de Ragnarok. No início de cada capítulo, mostrarei os Npcs do jogo. Diálogos retirados das quests serão representados por (‘’). Megass Kapellthaines: É o senhor que mora em Einbroch e que te chuta pra fora se ele te vir entrar na casa dele. Shede: É uma menina que vive em Hugel, e que começa a quest “Rebelião dos Mercenários”. Herico: Vive na pousada em Hugel, também pertencente à quest “Rebelião dos Mercenários”. Banth e Biscuss: São padres da catedral de Prontera. Nornas: São deusas nórdicas que ficam em volta da árvore de Yggdrazil.Detardeurus: Dragão lendário que vive no lago do abismo. Alguns dos diálogos do início são os diálogos que aparecem na quest “Espírito de Lighthalzen”. Início Lighthalsen, 22 anos atrás. Era um dia quente na cidade de Lighthalsen, o sol brilhava forte pela cidade ainda em desenvolvimento. Ruas, praças, lojas, ainda estavam sendo construídas. Corporação Rekenber, esse era nome da grande empresa responsável pelo desenvolvimento da cidade. E pensar que uma cidade não favorável à agricultura pudesse crescer e se desenvolver tanto. Na cidade de Lighthalsen, porém fora dos muros da cidade, encontrava-se também um lugar que a Rekenber havia destinado para que aquelas pessoas mais pobres pudessem viver e ter alguma oportunidade de trabalhar para a grande corporação. –Tum. Tum. Tum. – Entre – disse o homem respondendo ao toque da porta de sua casa. – Boa tarde Megass! Vim para dar uma grande noticia!! – disse a mulher entrando com seu filho nos braços. – Olha minha senhora, espero que seja algo importante, essa falta de recursos e de dinheiro para comprar comida vem me deixando muito estressado ultimamente! ‘– Você não vai acreditar nisso! A Rekenber decidiu nos contratar! – Mas o que isso tem de novidade? – respondeu olhando com desdenho. – Essas grandes corporações sempre se aproveitam dos indefesos. Provavelmente a gente vai acabar tendo que trabalhar duro pelo nosso salário! – Não, esse não é o caso aqui. Quero dizer, claro que não vamos começar tendo muitas responsabilidades, mas eles vão nos pagar bem! – a mulher balançava seu filho nos braços. – Bem, nós precisamos comer. Se eles mantiverem a palavra, isso deve ser ainda melhor! –’ o homem encenava algum contentamento. – Mas não tenho certeza se vou realmente trabalhar lá por muito tempo, já que fui chamado para trabalhar na Corporação Kafra em Rune-Midgard. – Mas você vai viver onde? Aqui nós não precisamos pagar aluguel, nem impostos. Em Rune-Midgard, você não teria onde viver, além do mais, teria que viajar para lá. – E a senhora acha que eu não sei. – disse levantando a voz. – Eu não nasci ontem, vou trabalhar na Corporação Rekenber para poder viajar para Rune Midgard, já que eles estão criando os famosos Éropranus. – Aeroplanos, Megass! – Por acaso pedi que a senhora me ensinasse a falar? – seu estresse acordou o bebê que começou a chorar. – Eu falo da maneira que eu quiser! ‘– Waaaah! Waaaaaaah! – o bebê chorava assustado pelo nervosismo que Megass se encontrava. – Senhora, faça esse bebê ficar quieto! Quieto, garoto! – Mas querido, é só um bebê! – a mulher tentava acalmá-lo. – Não importa se isso é só um barraco! Ele é meu e eu quero silêncio!’ – Tudo bem senhor Kapellthaines, estou saindo do seu barraco. Vim para avisá-lo sobre as contratações, e já o informei. – disse preparando se para sair. – Desculpe-me senhora, ando muito estressado ultimamente. Obrigado pela informação, quando a senhora precisar de mim, estou à disposição. – Obrigada, mas não voltarei aqui tão cedo – disse abrindo a porta. – Eu espero que não. Até logo senhora! Primeiro Capítulo O Exílio Cidade de Payon - Feudo Bosque Celestial Num lugar vasto em Rune-Midgard, rodeado por florestas. Era uma noite estrelada, porém fria, o silêncio pairava sobre aquele lugar. – Onde estou? – eis que surge uma voz. Seus olhos se abrem contemplando as luzes das estrelas iluminando todo aquele cenário. Ele olha a luz das estrelas com a mente vazia e confusa; respirando ofegante. Logo seus olhos se fecham bruscamente pela insuportável dor que seu corpo sentia, juntamente com o vento frio que soprava sobre ele, fazendo com que o sangue que cobria seu corpo ardesse onde o vento tocava. – O que aconteceu? – levantou-se com dificuldades, pois estava fraco e muito ferido. Assustou-se ao ver cadáveres e mais cadáveres ao seu redor. Logo percebeu que houve uma batalha ali. Suas vestes estavam dilaceradas, mostrando as chagas de seu corpo todo vermelho em sangue. Seus olhos assustados e confusos tentavam lembrar o que poderia ter acontecido. Sua cabeça doía; não se lembrava nem mesmo do seu próprio nome. Ouviu-se então uma voz não muito longe dali. – Verifiquem se todos estão mortos – disse em tom de comando. – Temos que nos certificar que não sobrou ninguém vivo, para podermos encontrar o tal homem. – Sim senhor!! – respondeu em uníssono a tropa que estava com ele. Ouvindo isso, o rapaz se esforçava para fugir, mas estava tão fraco e ferido que mal conseguia se manter em pé. O desespero tomou conta de si. Seu corpo ardente pela dor de suas chagas, não o deixavam pensar direito. Seu corpo cambaleava e parecia não aguentar mais aquela dor insuportável. Concentrou-se ao máximo em achar alguma solução, até quando seu coração ardeu ao ouvir uma voz. – Me... Mestre – disse um dos corpos no chão. – Fuja logo antes que seja tarde. Vendo aquele homem estirado no chão totalmente ferido, o rapaz sentiu como se o conhecesse há muito tempo, sentiu então um ardor em seu peito e viu reflexos de imagens em sua mente. – Vigário!!! – disse o rapaz, como se seu coração o impulsionasse a dizer. – Mestre, nó-nós falhamos, fuja daqui rápido – disse com voz desfalecida. Com algum esforço de seu corpo já cansado, o homem levou seu braço com dificuldade para dentro de sua capa, onde retirou um pequeno objeto azul. – Use isto – entregou ao rapaz o tal objeto. – Abra um portal e fuja rápido daqui. – Como eu poderia abrir um portal? – Arremesse a gema azul ao chão. Peça ao deus Odin que lhe abra um portal. – disse utilizando suas últimas forças. Confuso, ele olhou algum tempo para o objeto em sua mão e executou o que lhe foi dito. – Odin, peço-lhe que abras um portal. – disse arremessando a gema ao chão. Ao tocar o chão, a gema explodiu e formou uma grande coluna de luz azul, que resplandeceu em meio à escuridão. – Veja, alguém está tentando fugir!! – disse um dos homens que se encontravam ali perto. A luz emitida pelo portal chamou a atenção deles, que correram em direção à coluna de luz resplandecente. O rapaz se desesperou ao ver aquela tropa se aproximar cada vez mais. Sentiu o seu sangue ferver, o impulsionando a fugir. – Me-Mestre vá logo. – disse em um último esforço de seus pulmões doentes e abatidos. – Mas e o senhor? Eu não posso deixá-lo aqui! – Vá log... – sua força se vai completamente, seu olhar se torna profundo e vazio como a escuridão da noite. Vendo que ele havia morrido. Desesperado e confuso, o rapaz juntou forças e ensaiou entrar no portal, quando foi surpreendido por um objeto que rapidamente, movia-se em sua direção. – Lança Bumerangue – gritou um dos grandes guardiões que estava com eles arremessando ferozmente uma lança contra o rapaz. O guardião parecia ser um soldado mecânico, possuía a estatura de um bárbaro e a altura de um gigante, tinha aproximadamente três metros , parecia ser feito de puro aço. Era assustador. Foi tudo muito rápido. A enorme lança se movia em uma velocidade aterrorizante, indo ao encontro do rapaz que jamais conseguiria se esquivar. Ele se deparou com o objeto aproximando-se dele em uma velocidade extraordinária, tal como se rasgasse o tempo lentamente diante de seus vislumbrados olhos. Sua única alternativa seria entrar rapidamente na coluna de luz, mas poderia ser acertado pela lança antes de entrar no portal, já que ele estava entre o rapaz e a lança. Sem alternativa, o rapaz jogou se no portal, mas ao mesmo instante, a lança foi de encontro ao seu corpo, porém, a lança apenas passa ao outro lado, como se não encontrasse algo sólido. Então o corpo do jovem desaparece em meio à grande coluna de luz que se apagou logo em seguida. – Fugiu!! – disse o líder da tropa – Sabem o que isso significa? – Senhor, não deve ter sido ninguém importante. Pelo contrário, ele teria nos destruído em segundos. Além do mais, eu vi bem seu rosto, e não parecia ser o rapaz que procuramos e nenhum membro importante da Guilda. – Cale-se, seu inútil. Mesmo não sendo da realeza, ele pode relatar tudo o que aconteceu, e isso não seria nada bom para o nosso mestre. Alguém assistia tudo por trás de uma árvore, um homem misterioso de vestes longas, porém rasgadas, talvez pela batalha que houve naquele lugar. – Estou muito feliz, irmão... – disse o homem misterioso com um calmo sorriso – Você conseguiu sobreviver graças ao tio Vigário, ele sempre nos protegeu. Tenho que te encontrar, e vamos nos vingar de tudo o que foi feito contra nós. Nós dois juntos reconstruiremos o nosso clã, isto é uma promessa. – disse preparando-se para fugir. – Verifiquem se aquele homem não esta ali também. E se eu ver mais alguém vivo arrancarei a cabeça de vocês!! – vociferou o comandante. – Sim senhor!! – responderam os soldados indo em direção à árvore onde o misterioso homem se encontrava. – Não tenham pressa. – pensou consigo o homem misterioso, pondo a mão sobre seu cinto – Podem ter certeza que nos encontraremos novamente, e na próxima vez, mataremos todos vocês. –Teleporte!!! – dito isso, desapareceu. *** Hugel A cidade estava eufórica, muitos turistas estavam visitando a cidade, procurando conhecer a cidade intera, milímetro por milímetro se possível. E tudo isso tinha uma razão, foi a construção de um aeroporto na cidade. A cidade estava realmente lotada. Hugel costumava ser uma cidade de difícil aceso devido a sua localização. A cidade finalmente poderia se desenvolver, o comércio estava sendo muito próspero depois da construção do aeroporto. – Bom dia! Filha. Como anda os negócios? – o Senhor sentou-se gentilmente à mesa, equilibrando-se em sua bengala. – Tio Herico!! – disse a moça alegrando-se ao ver o senhor. – Os negócios estão indo muito bem, e por isso o estoque está acabando, preciso ir à floresta pegar alguns cogumelos para fazer biscoitos. Era uma moça muito bela. Seus cabelos eram castanhos, na altura dos ombros. Seus olhos castanhos claros realçavam seu frágil rosto de moça do campo, juntamente com as delicadas sardas completando seu charme. Usava um vestido verde claro. – Shede, nós podemos ir ao campo colher alguns cogumelos hoje à tarde, não quero que você vá sozinha. – disse o idoso. – Tio, não começa! Eu já disse que não sou criança, eu sei me cuidar. – disse cruzando os braços. – Além do mais, vou ter medo de Caramelos e Metalings? – Tudo bem minha filha, mas tome cuidado. Não se esqueça daquele dia. – Lá vem o senhor de novo com “aquele dia”. Não precisa se preocupar, eu volto em um instante, só peço que o senhor cuide da loja enquanto eu vou colher os ingredientes. – Tudo bem minha filha, mas tome cuidado. – O senhor só sabe dizer: “Tudo bem minha filha, mas tome cuidado”? – murmurou com tom de voz alterado. – Não, também sei dizer: Tudo bem minha sobrinha, cuide-se! - RARARA – riu ironicamente – muito engraçado. Shede desprendeu o avental, beijou carinhosamente seu tio e andou em direção ao sul da cidade. Ao sair da tenda, seus olhos castanhos claros se fecharam ao entrar em contato com a luz do sol que surgia no horizonte por trás das montanhas com seus picos cobertos de neve. *** Cidade de Prontera Era um dia quente e movimentado na capital de Rune Midgard. Os mercadores estavam agitados, aproveitando o dia para conseguirem vender suas mercadorias. Muitos aventureiros que por ali passavam, aproveitavam sua estada ali, para comprar coisas necessárias para suas aventuras e para contarem suas histórias. Mas o assunto hoje era apenas um: quem conseguiu derrotar o famoso clã Kresniks no Palácio da Colina? E qual era o propósito? O assunto não era diferente na Catedral de Prontera. Padre Banth estava sério, olhava pela janela da igreja, rezando em pensamento para a alma dos mortos daquele fato trágico e inexplicável. – Padre Banth com licença. – um segundo padre entra na sala – Conseguimos as informações que nos pediu! – Ótimo, e quais foram os resultados? – perguntou padre Banth ainda olhando pela janela temendo qual seria a resposta. – Não foram encontrados os corpos de Luis Mattos, Josy Rubio Mattos, Edvar Mattos e Oberon Square. – disse lendo um documento em sua mão. – Creio eu que eles foram sequestrados, já que Luis era o líder do clã e os demais eram membros importantes. – Você tem razão padre Biscuss, mas temos que ter esperanças de encontrá-los – disse olhando para o céu através da janela. – Creio que Odin deva ter salvado pelo menos um deles. Não podemos perder as esperanças, eles eram guerreiros renomados, sempre nos ajudaram muito, principalmente o Oberon. – Não será necessário. – uma voz diferente surge na sala. Os padres se viraram e viram aquele arquimago de cabelo vermelho cor de fogo cobrindo a testa entrar na sala de Banth. Seus olhos castanhos escuros mostravam um olhar sério, porém preocupado. – Edvar! – disse padre Banth surpreso ao ver que Odin havia lhe atendido. – O que aconteceu? Quem atacou vocês? – Não sei ao certo, pois estava retornando de Geffen. Quando cheguei à batalha, já estava no fim – lamentou-se. O guerreiro de vestes longas caminhou até onde o padre Banth se encontrava, e pôs-se a olhar pela janela. – Não sei quem eram ou o que queriam, mas eles tinham muitos Guardiões. Eles somente sequestraram meus pais e foram embora. – E quanto a Oberon? – padre Banth perguntou apreensivo – Não me diga que... – Não se preocupe! – disse Edvar – Nosso tio Vigário com seu ultimo fôlego, ajudou meu querido irmão a abrir um portal e ele conseguiu fugir. – Grande Odin! Temos que procurá-lo – disse Banth com certo alívio – Pobre Vigário, sempre nos ajudou muito, eu sinto muito pelo seu tio, Edvar! – Deixe seus pêsames pra depois, temos que nos concentrar em procurar Oberon, ele é o único que sabe quem atacou nosso clã. – Isso é verdade, temos que mostrar a justiça pra esses malfeitores. Vou pedir a ajuda dos sete Guerreiros de Prontera para procurarem por Oberon. – Está certo! Mas poderia chamá-los logo? Pois quero começar a procurá-lo o mais rápido possível. – Edvar sentou-se em uma das cadeiras da sala de Banth. – Tudo bem! Padre Biscuss, poderia reunir os “sete”, por favor? – Imediatamente, padre Banth! – respondeu prontamente. – Vou agora mesmo! – Obrigado padre Biscuss, vamos esperar aqui. – Até logo! Dito isso, padre Biscuss tirou uma gema azul do bolso de seu manto, e com ela abriu um portal no qual, entrou logo em seguida. *** Campos de Hugel Era um local calmo, repleto de verde por todos os lados, com exceção do azul do mar que podia ser visto bem perto dali. Era impossível descrever a sensação de estar naquele lugar; sentir a brisa vinda do mar, ouvir o canto dos pássaros, caminhar sobre a grama macia, ver os metalings procurando comida e os holdens se escondendo por trás dos arbustos. – OK! – disse Shede colhendo alguns cogumelos e pondo-os em sua cesta – Acho que isso deve bastar. Preparava-se para voltar à Hugel, quando viu alguns aventureiros que por ali passavam. Eram três guerreiros, pareciam entusiasmados. – É isso aí pessoal! – disse o caçador brincando com a fina linha de seu arco que emitia um pequeno som ao ser puxado – Vamos derrotar os monstros desse tal “lago do abismo”. – Sim, mas temos que ser cautelosos. – disse a sacerdotisa – Não sabemos o quão forte esses monstros são! – Não se preocupe com isso. – disse o cavaleiro com seu peco, puxando-o pelo cabresto – Temos você para nos dar suporte, nada de mal poderá nos acontecer. – Obrigada! – disse a sacerdotisa com o rosto vermelho. – AFF!! – resmungou o caçador – Parem de namorico e vamos logo! Se não se cuidarem, serão devorados pelo Detardeurus. Shede, que observava os aventureiros de longe, sentiu seu coração arder com o nome mencionado pelo rapaz. – Maldito Detardeurus. Por sua culpa tenho que viver como confeiteira. – pensou Shede soltando a cesta no chão, que pelo impacto, derrubou alguns cogumelos. – Minhas habilidades estão sendo “enterradas”, pois nunca mais usei depois da morte de meu pai. – pensou Shede com o rosto triste – Tio Herico desde então vem me segurando aqui e pedindo pra que eu o ajude com as vendas. Mas eu sei que isso é um pretexto para me segurar aqui, pois sei que ele tem muito dinheiro guardado de seu antigo trabalho, o qual ele nunca falou nada a respeito. Tenho certeza que ele esconde algo muito importante de mim. Shede pegou a cesta no chão e colheu os cogumelos que haviam caído da cesta. Um dos cogumelos caiu próximo de alguns arbustos que havia ali. Distraída, caminhou em direção aos arbustos. Quando se surpreendeu. – Ahhhhhh! UM MORTO!!! – Gritou Shede assustada ao ver aquele homem ferido no meio dos arbustos. *** Aquele era um lugar mágico, tão maravilhoso que não havia palavras para descrevê-lo honrosamente. Era lindo aos olhos de quem o visse. Talvez não existisse lugar tão belo quanto aquele. O céu era um azul muito claro com pequenos pontinhos de luzes que resplandeciam aquele lugar. Havia ali um rio transparente, que rodeava a raiz de uma árvore gigante; era enorme, de tal forma que não podia se ver o topo daquela árvore. Ali se encontravam três seres. Três belas mulheres estavam sentadas junto à margem daquele rio. Eram donas de uma beleza delicada. Suas mãos seguravam gentilmente uma fina linha brilhante. A mulher que aparentava ter uma idade já avançada se chama Urd, a guardiã do passado. Seus cabelos compridos eram brancos e lisos. Era uma senhora de aparência graciosa. Verdandi a vigia do presente. Aparentava ser uma mulher adulta. Tinha os cabelos longos e castanhos. Encontrava-se no meio das outras duas mulheres. E Skuld, a detentora do futuro. Uma moça de aparência jovial. As tranças douradas de seus cabelos estavam levemente trançadas em um coque que se encontrava no topo de sua cabeça. Usava um longo vestido branco brilhante que flutuava com o tocar do vento. As três donzelas eram chamadas de Nornas. As tecelãs do destino. A linha que passa por suas mãos é o tempo, que se move eternamente em seu tear. Passado, presente e futuro... Três fios distintos, mas inseparáveis. Porém, elas não controlam o destino. Simplesmente o observam. Somente os mortais possuem o poder de mudar seu destino... – A balança está se desequilibrando. O mal está prevalecendo novamente. – disse Skuld enquanto observava a linha em suas mãos. – A grande força maligna que vagarosamente vem crescendo, está chegando ao ápice de sua maldade. – Então, novamente eles estão agindo? – perguntou Urd. – Seus objetivos nunca foram tão decididos e confiantes. Mas algo poderá equilibrar esta balança. Os ventos tomaram uma direção inesperada. – disse Skuld observando a imagem que surgia por cima da linha. A imagem sobre a linha se transformou, até mostrar a imagem de dois homens. Um segurava o outro abraçado. O outro estava com o braço direito levantado. Diante deles havia muitas pessoas. – Só cabe a nós observar como tudo se sucederá. – completou Verdandi. ***
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