SniperMaizena Postado Novembro 25, 2009 Compartilhar Postado Novembro 25, 2009 Leafar morto = Leafar não pode matar o dragão Vai passar isso pra filha,vi um art dela como RK * vê a assinatura do maizena* maizena, seu desgraçado ¬¬ quem vai comandar dar iniciativa aos flooders agora? Quitei do jogo, não do forum. xD Ainda comando isso aqui hehe Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Leafar Postado Novembro 25, 2009 Compartilhar Postado Novembro 25, 2009 Amigos e leitores,Como eu comentei em outras ocasiões, estou relançando todas as RagnaTales no meu site. E com a proximidade do lançamento do capítulo 5 de Ruína, estão no ar todos os capítulos anteriores, corrigidos e revisados. Convido a todos então a acompanhar eles na área de Fanfics do nosso site (www.ragnatales.com.br). Prólogo e Capítulo 1: A detentora do poder sagrado Resumo: Jô Mungandr, heroína mais conhecida do reino, investiga um roubo e descobre que seu ídolo do passado, Nagflar, está vivo. Dois outros aventureiros conhecidos, Hatii e Fjalar, mostram sinais de demência. Algo muito ruim está no ar. Capítulo 2: Forja Resumo: Jô abandona uma missão de apoio. O Mestre-Ferreiro Hrymm começa o recrutamento para as forças de Surtr, depois de se vender para ele. Jestr, o lendário "Rei dos Ladrões", despede-se de sua famíla para unir-se a Surtr. Naglfar questiona Garm se é certo o que estão fazendo. O Arquimago decide então anular Leonard Belmont. Capítulo 3: Acariação Resumo: Leonard, Christian e Hellenia enfrentam Garm, Nagflar, Jestr e Jô Mungandr em Glast Heim, no túmulo do Paladino. Garm derrota Leonard e inicia o misterioso "Processo Zero Nove". Durante o ataque à cidade de Geffen, surge Leafar. Hrymm recruta Eggther, o último escolhido de Surtr. Capítulo 4: Traição Resumo: Os ataques dos enviados de Surtr começam. Margareth e Jô discutem enquanto os elfos levam Leonard para a cidade de Rachel. Jô invade a Catedral de Prontera e ataca todos os Noviços. A Ordem do Dragão liderada por Aislinn falha na defesa do Rei, e Leafar, acompanhado de Castor, Raasckar e Nadav, assume a guilda e seu papel como defensor do Rei Tristan III. Em mais alguns dias, o capítulo 5 estará no ar. Esta é a capa dele, feito pela artista Eliza Milk: Abraços, - Rafa Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Leafar Postado Novembro 25, 2009 Compartilhar Postado Novembro 25, 2009 RagnaTale: Ruína Roteiro e texto: Rafael de Agostini Ferreira Arte: Eliza Milk Logo: Leonardo "LeonheART"Essa história acontece na seguinte linha cronológica:Leo >>> Ruína Hora ZeroCapítulo 5 (Penúltimo capítulo) - Sem retornoDedicado aos leitores do RagnaTales.com.br, que acompanham e comentam a histórias. Obrigado pelo carinho e pela audiência!Os dois estavam no alto do castelo de Prontera. A visão dali era bem melhor. Podiam ter uma idéia do tamanho da coisa. Há três semanas em combate, a capital de Rune-Midgard estava quase cedendo. O Doutor Eggther, com seus MVPs, tinha enfraquecido a cidade na primeira semana. Na segunda, após a morte dele, os outros nove de Surtr apareceram e começaram a minar as forças dos heróis do reino. Por mim, Surtr em pessoa tinha aparecido, na última semana. Dhutt e Arthur estavam fora de combate. O Rei Tristan tinha sido levado para longe, para manter sua vida intacta. Parecia uma vitória certa. Mas um grupo impedia isso de acontecer. O cabelo louro mexia com selvageria por baixo do Elmo de Orc Herói daquele Lorde. Sua capa vermelha esvoaçava com o vento, enquanto sua espada de duas mãos de lâmina larga cortava inimigos sem fim. Sua voz comandava as pessoas, distribuindo ordens que eram atendidas sem questionamento, como se fossem a voz de um líder religioso que os guiava para a luz. - Temos que matar Leafar. - disse Naglfar para a Paladina. - Se este é seu desejo, ele assim será cumprido, meu senhor. Jô sacou a espada, segurou firme o escudo e ajoelhou-se ao lado do Paladino de armadura dourada. Ele olhou para ela e passou a mão em sua cabeça afetuosamente. - Acalme-se, pois tua missão é outra. Irá para Payon. - Não compreendo, meu senhor. - Geffen, que é onde ele nasceu, já está em ruínas. Mas Payon é especial para ele. Vá e destrua a cidade. Deixaremos ele ferido de tal modo que ele precisará se retirar para descansar. E ver alguns lugares em chamas vão acabar com ele de uma maneira que nenhuma espada ou ferimento poderiam. Purifique a cidade com as chamas, Jô. - Assim será feito, meu senhor. A Paladina se levantou e partiu sem demora. O homem então notou Garm se aproximar. O Arquimago estava de braços cruzados. - Parece que o garoto está se dando bem. - disse ele, vendo o grupo de pessoas ao longe lutando contra os monstros na cidade. - Chega quase a dar pena, meu amigo. - Nagflar tirou os óculos escuros para observar o Lorde lutando. - Mas é bonito, não é? O significado disso tudo... - Garm parou para olhar também, sem os óculos. Naglfar virou-se para ele. O Arquimago continuou - Digo, ele não faz idéia do que vai acontecer daqui a três anos. É como uma bomba-relógio. É um jogo de cartas marcadas. - Sim, meu fiel amigo. Mas agora, temos que garantir que este futuro que vislumbramos vai acontecer. E agora devemos nos separar. - É hoje que acaba tudo, não é? - Sim. Garm abaixou a cabeça. Em silêncio, aproximou-se de Nagflar e abraçou-o. Os dois ficaram longos minutos assim, como se orassem em segredo, contrastando com a cidade em um tumulto sem fim. - Qual a ordem, meu amigo? - o Arquimago ajeitou os óculos escuros, disfarçando os olhos lacrimejados. - Invada o Feudo das Valquírias. Tome todos os castelos. Quando receber o sinal, você sabe o que fazer. - Eu tirarei a minha própria vida. - Encontrarei você no círculo dos suicidas, Garm. E depois iremos juntos para o Valhalla, quando formos perdoados pelo Todo-Poderoso. - E quanto a ele? Com a cabeça, o Arquimago indicou Leafar, ao longe. Nagflar ajeitou novamente os óculos escuros. - Dê a ele um adversário à sua altura. Dê a ele Hrymm. A cidade de Payon estava no mais completo caos. Grupos inteiros não conseguiam ultrapassar o portão de entrada da cidade, enquanto as construções de madeira ardiam em chamas. - Não é possível que não vamos conseguir passar! - berrou um homem - Quantos deles estão bloqueando nossa passagem? - Apenas um. - Como assim? Eu não acredito! O homem correu para ver. E ficou boquiaberto. Um Desordeiro atacava impiedosamente a todos que tentavam se aproximar. Ele parecia se divertir copiando as Habilidades de todos que os atacavam. Ora congelava as pessoas com uma poderosa Nevasca; ora repelia elas com o Impacto de Tyr. Desarmava atacantes, privando-lhes de suas armas, armaduras ou escudos. Era impiedoso. E o homem mal notou quando recebeu um golpe de adaga nas costas, daquele Desordeiro que tinha visto há dez segundos a alguns metros. - Q-quem... é você? - balbuciou enquanto começou a derramar sangue pela boca. “Jestr, seu futuro rei”, foi o que o Desordeiro disse com um sorriso maligno nos lábios antes de chutar o peito do homem. - Está difícil, hein, Leafar? Castor sentou-se. Limpou o suor da testa e olhou ao redor. Estavam na entrada oeste de Prontera. Os corpos de centenas de monstros escondiam o chão, que exalava um cheiro de sangue e morte. O Lorde, antes de responder, olhou ao redor. As dezenas de pessoas que o seguiam estavam esperando com ansiedade a resposta. Ele sorriu. - Difícil, mas não impossível. Nós vamos vencer. E até o final do dia nós vamos comemorar. Com o rabo do olho, o louro percebeu que suas palavras davam ânimos aos combatentes. Eles já estavam no limite de suas forças, com três semanas ininterruptas de combate. Mas Leafar fazia questão de renovar para eles essa energia. Ele sabia que a vitória só viria com dedicação total de cada um que estava ali. E a batalha, àquela altura, já tinha separado os amadores dos que realmente sabiam lutar. O grupo patético que tentou ser a Ordem do Dragão e que tinha tentado miseravelmente defender o rei, tinha partido para uma distante terra de nevascas eternas, onde eram nada mais que meros desconhecidos. Gente que tentou imitar o Lorde e fazer seu próprio grupo apenas para tentar conquistar fama imediata ou reconhecimento vazio, jazia com os pedaços espalhados pela capital do reino. Por outro lado, aqueles que lutavam com o coração, fosse pela cidade, por entes queridos ou por motivação contra as forças do mal, estavam ali, de pé, se recuperando para o que prometia ser o último dia de batalha. - Lorde! Lorde! - uma pessoa veio então correndo para o grupo, desesperada. - Acalme-se! O que houve? Todos abriram espaço para aquela Sacerdotisa. Ela caiu de joelhos, segurando a mão de Leafar. - O Feudo das Valquírias está sob ataque! Não só ele, mas todos os feudos estão sendo atacados! - Se eles tomarem os feudos também, acabou, Leafar. - Castor levantou-se, determinado. - Sim. - a resposta do Lorde foi curta e rápida. - O que faremos? - a Sacerdotisa ruiva perguntou com o olhar aflito. Leafar puxou-a pela mão, fazendo-a se levantar. O louro puxou-a pela mão, fazendo com que ficasse de pé. Ele sorria. - Simples, Marion. Se eles conquistarem os feudos, não teremos mais onde nos refugiar. A derrota é certa. Então temos que nos dirigir para lá. - Vamos lutar? - disse ela, recuperando-se do choro. Leafar olhou ao redor. Viu o pequeno exército que o cercava em um silêncio quase que sobrenatural. A brisa daquele dia quente mexeu de leve em suas roupas, tocando suas peles como se oferecesse algum conforto para a batalha que viria. Ele segurou então firme a espada de duas mãos, encarando os muros do castelo, ao longe, que levavam para o feudo das valquírias. - Não. Não vamos lutar. Nós vamos vencer. E, ao dizer isso, correu. - Fala, gostosa. Jô não respondeu a Jestr. Ele era tão folgado que cada letra de cada palavra que ele soltava era ofensiva. E a Paladina não gostava do companheiro de batalha. Apenas suspirou e olhou séria para ele. - Esta cidade deve ser embebida em chamas, de modo que nada reste e ela precise ser reconstruída. - Demorou. Pega álcool, fósforos e deixa a magia das chamas acontecer. - O que? - Nada, ignora. Fala com o Fjalar. Ele está no feudo, estourando as garrafas dele em todos e conquistando castelos. Acho que alguns frascos de Fogo Grego vão te ajudar. - Por que é que você mesmo não vai pegar? Eu vou garantir que ninguém vai se opor a Surtr! Jestr pegou delicadamente no braço de Jô e levou ela até a entrada de Payon. - O que você fez de mal até agora, menina da cruz? - Mal? Eu estou ajudando nosso mestre! Eu matei todos os noviços que estavam orando na Catedral de Prontera! - Matou um bando de noviços sem poder na Catedral? Uau, que maldade! - ele puxou a Paladina pelo braço e mostrou montanhas de corpos ceifados de muitas maneiras. - Eu matei guildas inteiras sozinho. Fiz um filho comer os restos mortais do próprio pai fingindo que se ele fizesse isso, eu pouparia sua mãe. Depois matei a mãe na frente dele e arranquei os olhos dele. Queimei casas e acabei com a pureza de muitas das moças daqui. Essas pilhas de corpos são todas cortesia da minha adaga. E todos nós temos o poder para fazer isso. Todos. Você realmente acha que o retardado das garrafas precisa de alguma ajuda para dominar um castelo ou que esta cidade ainda tem alguém que ouse nos atacar? A Paladina engoliu seco. As palavras de Jestr, apesar de rudes, eram verdadeiras. Não tinha como discutir com ele diante daquilo. Os chifres que usavam dava-lhes uma fração do poder de Surtr. E o silêncio dela o fez sorrir. Ele pousou a mão na ombreira da armadura dela. - Vai lá atrás do Fjalar. Pega umas quarenta garrafas de Fogo Grego e queima esse maldito lugar até o chão. Depois ajude ele a tomar o feudo. Pegue um ou dois castelos para você e tire fotos na sala dos baús de tesouro. O Desordeiro então embainhou a adaga e começou a se afastar. Sem jeito, Jô arriscou uma última pergunta. - E quanto a você? O que fará? Ainda se lembra do nosso plano, não é? - Claro, claro. Lembro sim. - disse ele, balançando a mão sem olhar para trás, sem dar atenção para a Paladina - Mas eu vou fazer algo melhor por enquanto. - O que? - Algo melhor que conquistar castelos de feudo. - disse o Desordeiro para si mesmo, baixinho - Vou pegar o maior castelo de todos para mim. Para ler o restante do capítulo:www.ragnatales.com.br Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Paulinho 4ever Postado Novembro 25, 2009 Autor Compartilhar Postado Novembro 25, 2009 Show de bola! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Leafar Postado Novembro 25, 2009 Compartilhar Postado Novembro 25, 2009 Olá a todos!Segue o capítulo final de Ruína. Como de costume, o texto completo (com o final!) está no RagnaTales. Espero que gostem e desculpas pela demora a todos que estiveram esperando pela conclusão da história. Abraços, - Rafa*****Ruína: Capítulo Final Roteiro e Texto: Rafael de Agostini Ferreira Arte: Eliza Milk Capítulo Final - Renascimento ***** Dedicado a todos que souberam cultivar e preservar minha amizade. E mais ainda aos que não souberam. Obrigado. ***** Há muito tempo não se via uma batalha assim. Era difícil de explicar para qualquer um que a visse, mas ela era errada em muitos sentidos. Era uma briga de duas pessoas. Mais que isso, marido e mulher. Pai e mãe. Desordeiro e Suma Sacerdotisa. Jestr estava ficando irritado. Tatah era muito rápida. Cada golpe de adaga dele era bloqueado pela magia Kyrie Eleison dela, que impedia que sua lâmina a ferisse. E ela não parava de se teleportar, utilizando magias que iam minando as forças de seu marido. - Realmente, se casamento fosse algo bom, não ia precisar de testemunhas! Morre, mulher chata! Tatah teleportou-se para longe do Desordeiro, surgindo em uma viga de madeira no teto. Abaixou-se, com parte do vestido pendendo na direção do chão. - Querido, por favor! Tire esses chifres de sua cabeça! Isso deve estar alterando sua mente! - É essa a fonte de meu poder aumentado, tola! Se não vai ficar do meu lado, então não irá me atrapalhar! Eu sou Jestr, o novo rei de Prontera! ***** As pessoas estavam perplexas. A guerra nos feudos tinha parado por um momento. Todos olhavam para o Mestre-Ferreiro segurando o Lorde erguido pelos pulsos. Estava saboreando o gosto do medo dos presentes. - Confiaram neste homem para liderá-los? Este mesmo homem que será subjugado como um rato em sua frente? O poderoso martelo foi erguido. Hrymm apertou os olhos. Leafar estava inconsciente. Bastava apenas um golpe e cumpriria sua missão. Chegou a levantar a arma, mas ouviu uma palavra vinda da multidão: covarde. Virou a cabeça e notou uma criança com a expressão de fúria, vaiando. - O que disse? - perguntou desconcertado. - Chamei você de covarde! Seu ridículo! Até eu mato uma pessoa dormindo! Covarde! As pessoas em volta do garoto começaram a chamar Hrymm de covarde também. O Mestre-Ferreiro sorriu sem graça e balançou a mão negativamente. - Não sou covarde. Eu sou o deus do trovão. Eu sou... “Covarde! Covarde!”. Os gritos começaram a ficar cada vez mais altos. Hrymm soltou Leafar, furioso. - Calem a boca, seus desgraçados! Este homem vai morrer, quer vocês queiram, quer não! E será pelas minhas mãos! Se faz tanta diferença para vocês que ele esteja acordado, que assim seja! O Mestre-Ferreiro retirou do bolso uma poção branca. Ajoelhou-se, puxou Leafar pelo cabelo e fez com que abrisse a boca. O líquido não demorou para surtir efeito. O Lorde abriu os olhos. Viu Hrymm encarando-o de perto. - A multidão quer ver a morte de um herói. No caso, a sua, seu aleatório intrometido. Você vai pegar a sua espada e vai lutar comigo, nesta murada de castelo. E vai morrer. Ao dizer isso, Hrymm sacou uma adaga e acertou Leafar em um dos braços. - Usa aí sua Rapidez com “duas” mãos que eu quero ver. - falou com ironia enquanto se ergueu. Foi até a espada de duas mãos que estava caída e chutou-a para o Lorde. - Queriam um combate digno? Pois então teremos. Levante-se, infeliz. Venha medir forças com o deus do trovão! ***** A cidade de Payon não existia mais. O palácio estava apinhado de gente, lutando para não deixar as chamas que queimavam os restos da cidade invadirem também a construção real. Parada, Jô olhava o fogo consumir cada resto de Payon. Estava triste. Não era para isso que tinha se tornado uma Paladina. Não era para tirar vidas. Mas ia cumprir a missão que lhe fora confiada. E assim fez. A cidade que era tão importante para o líder da resistência de Rune-Midgard estava destruída. Se Nagflar tinha lhe pedido isso pessoalmente, então não podia estar errado. Naglfar era um herói. “Herói”. Os olhos da loura começaram a lacrimejar. Ela era a maior heroína do reino. Era a luz que dissipava as trevas do mal. A esperança que dava a cada pessoa a certeza de um amanhã melhor. E agora, toda suja de sangue inocente, não representava um décimo disso. Tinha jogado tudo fora. Algo a atingiu então. Foi irrelevante, dado seu nível de poder. Mas levou uma pedrada em sua armadura. Virou-se e viu uma mulher com o rosto inchado de tanto chorar, mas com os olhos cheio de ódio e indignação. - Vá embora daqui, sua desgraçada! - bradou a mulher. - Sugiro que não me ataque novamente. - a Paladina mal olhou para ela. - Vá embora! Não basta destruir nossa cidade, ainda tem que ficar admirando sua obra? Não bastou matar nossos cidadãos? Ainda quer mais? Vá embora daqui! - Eu sigo os desígnios divinos. Se Naglfar ordenou, assim será feito. - Naglfar é tão sujo quanto você! Jô nem pensou. Sacou a espada e virou golpeando. O corpo da mulher tombou no chão, inerte. A Paladina viu então que a população sobrevivente, que estava na escadaria do palácio, mudou de medo para revolta. Viu homens e mulheres feridos, sujos, segurarem armas improvisadas. E todos partiram para cima dela. ***** Garm espalmou as mãos, abrindo a porta da sala onde Surtr estava. O líder da Ruína observava pela janela a multidão no pátio vendo o show de Hrymm contra Leafar. Virou-se então para o Arquimago que acabara de entrar. - Algo muito errado aconteceu, Garm. - disse Surtr. - Concordo. Surtr apertou seu cajado, encarando o Arquimago. - Vamos pular o drama, Garm. Eu não precisava ser um deus para saber que houve uma disputa arcana na ante-sala. Você matou Fenrir. - Está duplamente incorreto, Surtr. Não matei Fenrir, ela se matou. E você não é um deus. Nunca será. - “Surtr”. Ousa referir-se a mim deste modo ao invés de me tratar como seu único e verdadeiro senhor e deus. Pagará por isso, velho tolo. - Não me subestime, Surtr. Fui convocado para lutar do seu lado por minhas habilidades, não por minha fanfarronice. - Verdade. Mas o que será capaz de fazer sozinho contra mim, Fjalar e Hatii? O som de passos não fez Garm se virar. O Arquimago continuou encarando Surtr. E este engasgou com a visão que teve. Naglfar entrou na sala segurando os corpos do Criador e do outro Arquimago. Arremessou-os no chão e parou ao lado de Garm. - Nem mesmo precisei de poderes especiais para fazer esses dois imbecis se matarem. Surtr não se alterou. Apertou os olhos com expressão de dúvida. - Fenrir, Fjalar e Hatii se mataram. - disse ele - Assim como vocês dois devem fazer. Este é meu plano secundário e vocês estão me forçando a utilizar ele. Por quê? - Porque é assim que deve ser, Surtr. - o Paladino tomou a frente - Você ter nos convocado do túmulo foi seu maior erro. Jamais eu, que enfrentei sozinho e venci o primeiro Bafomé do mundo, iria me aliar a alguém tão vil, que almeja apenas a destruição do mundo que é abençoado por Odin. - Cada um que morre usando estes chifres armazena a parcela de poder que você nos concedeu no próprio corpo. Para despertar esse poder é necessária a essência de MVPs. - disse Garm. - Cinco de nós precisam se matar. Cinco parcelas é o suficiente para que seu poder seja restaurado em caso de uma eventual derrota sua. - o Paladino encarou Surtr - E três devem ser mortos para irem para um círculo diferente do inferno, de onde poderão escapar, reunir as essências e reviver os outros para que você seja trazido de volta à vida. Surtr balançou a cabeça negativamente. Estava confuso demais. Segurou firme o próprio cajado. - Vocês dois estão me forçando a utilizar meu plano emergencial. Já sabem como eu sobreviveria a uma vitória de Odin, sabem quais as condições da minha volta e como tudo deve acontecer. Por que estão fazendo tudo isso? - Porque é assim que deve ser. - disse Garm, resoluto. Naglfar sussurrou uma curta oração. Um feixe de luz azul saiu de seu corpo, ligando-o a Garm. As mãos do Arquimago brilharam com seu poder arcano. Surtr arregalou os olhos. - O que pensa que vai fazer? - perguntou, apontando o cajado para Garm. - O óbvio. Vou matar você. *****Para ler o restante do capítulo, clique aqui: ***** Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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