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Aventuras num presente em transição...parte1


DiegoMaxuel

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Nessa jornada acompanharemos pessoas simples que estão longe de esperar a tormenta que virá.

 

Seraffih estava distraído, observando um Poring comendo uma cenoura nos arredores de Prontera... a brisa estava suave, batendo em seus pequenos cabelos, fazendo-os levemente arrepiar. Tudo estava naquela mesmice, Porings pra lá e pra cá, como sempre.

Lentamente, nuvens escuras se formaram, seus olhos distraídos no mastigar leve do Poring e sua cenoura, não lhe permitiram notar a aproximação de uma figura nefasta atrás de si. Ao virar-se repentinamente, não soube dizer que ser diferente e estranho era aquele, possuía uma cauda de abelha enorme e um livro ensanguentado em sua mão esquerda, ao seu redor várias moscas, a denotar que estava fedendo. Hesitando em fugir, uma pessoa pula por cima dele e grita:

- É o Belzebu!

Só deu tempo de jogar-se ao chão, enquanto uma saraivada de flechas atingia e cravava o peito da criatura...tiros certeiros e fatais, feito impossível para um arqueiro ordinário frente a uma criatura poderosa daquelas, somente Seraffyh presenciou o feito. Ao olhar para cima e ainda deitado no chão, Seraffih se deparou com a aparência bela e mortal da pessoa que o salvou.

- Você não vai se levantar? Minhas costas estão doloridas demais para ajudar você.

Seraffih estava imóvel, de seus lábios só conseguiu perguntar:

Quem és você? A pessoa retirou o capacete e lançou seus longos cabelos para trás, não deu ao certo para saber se fez isso para se exibir.

- Meu nome é Sheilinha Rag.

O som que o vento produziu naquele momento mais parecia um grito de horror, Sheilinha puxou Seraffih pelo braço e o levou para dentro de Prontera.

Seraffyh abre os olhos...onde estava? Olhando ao seu redor, se viu no bar de Prontera, só se lembrava de ter sido puxado por uma musa chamada Sheilinha Rag, dizendo que dentro de Prontera estariam seguros. Ok, o pior havia passado, então para quê ele estava ali? De repente duas figuras se aproximam da mesa, uma era de um cavaleiro, fitando os olhos de Seraffyh como se estivesse perguntando também a razão dele estar ali, até que Sheilinha o chamou pelo nome.

- Digo, não é cortês olhar assim para nosso novo integrante.

Ao ouvir isso Seraffyh concluiu que tudo era um engano, haviam confundido ele, até que a outra pessoa se manifesta.

- Estás intrigado meu amigo? Não é para menos, você foi o último a saber...tome.

Entregando-lhe uma carta selada com o símbolo da Igreja de Prontera, Seraffyh abre a carta rapidamente e reconhece de pronto a caligrafia do Sumo Pontífice de Prontera: “Caro Seraffyh, muitas coisas estranhas tem ocorrido nos arredores de Prontera e Geffen, monstros que antigamente só eram encontrados nas profundezas de locais inacessíveis aos homens comuns estão vindo à tona e ameaçando nossa paz. Eu te nomeio essa missão secreta de investigar ao lado de uma equipe designada por mim os ocorridos. Não pude lhe contatar antes dada a natureza secreta da reunião que tivemos e por você estar sempre ausente em suas esquisitas atividades observando Porings...que nosso deus Odin esteja contigo.”

Pronto, suas férias estavam estragadas, mas nesse momento só conseguia pensar em quem iria alimentar seus amados Porings, ninguém ligava para eles, não fosse o tempo que dedicava coletando cenouras e maças…

-Ei.

Sheilinha interrompera o raciocínio de Seraffyh, que estava pouco ligando em seu papel naquela missão…

- Vou lhe contar os detalhes...

A tarde caiu serena, as nuvens que trouxeram aquela tormenta se dissiparam rapidamente, mas deixaram marcas nos prédios e estátuas, como se fosse uma ferrugem, vermelho-escuro. No dia seguinte, Seraffih partiu com Sheilinha rag para oeste de Prontera, a caminho de Geffen. A missão deles seria investigar as profundezas da caverna da Torre de Geffen.

- Sheilinha cadê o Digo ele não viria conosco? - Disse Seraffyh limpando seu chapéu de arcebispo, pouco antes um zangão havia furtado-o atraído pelo cheiro meio adocicado do chapéu, provavelmente dado que com ele Seraffyh coletava as maças que colhia para os Porings.

- Ele já deve estar muito afrente de nós dado que perdemos muito tempo atrás desse chapéu – Disse Sheilinha, parecia meio brava, mas Seraffyh não entendia o porquê, não importa quantas ferroadas ela levou, ele poderia sempre curá-la de qualquer ferimento, mas notou que havia vestígios de mel nela.

- Digo foi meu namorado, ele é um lorde que nunca quis progredir para a classe dos cavaleiros rúnicos, cheio de vontade, mas com um coração bom, só é cabeça dura… Sheilinha parecia meio saudosa, um sorriso ligeiro em seus lábios ao falar de Digo foi percebido por Seraffih.

Mas ele nota que moscas estavam rondando arbustos à esquerda do caminho que faziam, e num impulso foi lá olhar o que era.

- Pera aí, não vai me meter em encrenca de novo. Disse Sheilinha.

Um arrepio corre a espinha dos dois ao ver o corpo do companheiro Digo no chão, desacordado. Seraffih esperava que Sheilinha fosse prontamente acudi-lo, mas essa se mantinha estática, e ele não conseguia olhar a expressão facial dela dado que a claridade do sol se intensificara.

Ao se aproximarem, são cercados por mercenários escondidos ao redor dos arbustos, mas pareciam ter aparência sombria, rostos deformados, além de serem fétidos. Olhavam em direção à Sheilinha. Só agora, com nuvens escuras cobrindo o sol, que Seraffyh nota um pingente no pescoço de Sheilinha, mas rapidamente os mercenários o atacam, Seraffyh finca seu cajado no chão e grita:

- Judex!!! uma explosão de raios desce dos céus em direção aos inimigos, os raios transpassavam o corpo débil das criaturas, e líquidos que não eram fluídos humanos saiam de seus corpos. Nunca viu algo tão asqueroso e com forte odor.

Sheilinha olha assustada...Seraffyh fornece “Benção” e “Aumentar Agilidade” para ela, e aproveitando que os mercenários se levantavam com dificuldade, ela dispara uma rajada de flechas em pontos vitais que perfuram os pontos vitais de seus corpos.

Seraffyh ergue seu cajado e uma luz flamejante cega os inimigos mais distantes, fazendo-os dispersar. Digo continua imóvel, Seraffyh tenta curá-lo, mas ele parecia não estar ferido, somente desacordado, e com a respiração fraca. Sheilinha finalmente se ajoelha e acaricia a face esquerda de Digo, um sorriso maroto aparentava esboçar em sua face, o que gerou estranheza para Seraffyh, dado que para o momento esboçar qualquer forma de felicidade seria impensável, eles nem sabiam o que acometia Digo...

Quando pensaram que o pior tinha passado, os arbustos se remexem com violência, criaturas parecidas com ursos enormes, porém monstruosos, aparecem, eram os Sasquatch, monstros cujo hábitat natural estava longe de ser no qual estavam. Seraffyh lembra-se do mel no corpo de Sheilinha, e essa disse num misto de medo e graça:

- Acho que mamãe passou açúcar em mim…

Seraffyh olha-a com repreensão, não gostando nada da brincadeira:

- Pois trate de ficar bem azedinha.

                                                                           (final da parte 1, continua...)

Se quiser acompanhar a história paralela que se integrará a essa jornada, segue o link: 

 

 

Criado por Diego Maxuel (um dos meus pseudônimos).

Comentários e sugestões para a história sãos sempre bem-vindas.

Editado por DiegoMaxuel
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