Ir para conteúdo

Thanatos: A Origem


Willen

Posts Recomendados

  • Replies 222
  • Created
  • Última resposta

Top Posters In This Topic

Popular Days

Top Posters In This Topic

O mês tá acabando, minhas provas estão acabando, minha saúde está acabando e eu aqui, em minha casa, sem poder terminar o quarto capítulo porque deixei no computador na cidade onde eu estudo. Mas não se apavorem! Segunda feira eu estou lá pra fazer as últimas provas e aproveito e termino logo o quarto capítulo.

E trago uma boa notícia (pra vocês, pois pra mim é só mais trabalho /aiai): A minissérie "Thanatos, a Origem" subiu para 7 capítulos! Sim, senhoras e senhores, vocês terão mais um mês de atrasos, ansiedade e com capítulo extra da série que tanto estão gostando (espero^^).

Um caloroso abraço a todos e obrigado pela força.

PS: Gerenal, a minha câmara de tortura está fechada pra reforma. Num dá pra usar ela não.

Link para o comentário
Share on other sites

A MEGASÉRIE "Thanatos, a Origem" subiu para 7 capítulos

Ebá!!!!!!!!

PS: Gerenal, a minha câmara de tortura está fechada pra reforma. Num dá pra usar ela não.

 

Já que a tua tá para reformas,eu uso a minha pessoal [/mal]

Não vá penssando que porque não te ameacei incentivei ontem na chuva de sangue no RP,que você está livre!

Aquele dia te dei um prazo,mas você não cumpriu

PS:Gerenal esquece o Sniper,chama só de Maizena xD

Link para o comentário
Share on other sites

cuidado aka... depois de conviver um ano com esse bando de psicopatas infelizmente eu já estou tendo idéias bem elaboradas de como fazer tortura. quer um exemplo?

maizena, quando for usar flecha de oridecon, solte alguns pedaços das bordas e deixes pendurados na ponta. quando acertarem o alvo, as farpas vão ficar. e se prender uma pequena bolsa de karvo ou de detrimindexta de modo que estoure ou fure na hora do impacto, vai banhar o ferimento e causar sensação de queimadura.( créditos ao pd pelo efeito)

ok,flow! e aka, coloque logo mais capítulos aí rapaz! temos uma multidão furiosa aqui sem nada pra fazer no momento então vamos avançar em outras fics.*risada maléfica insana enquanto ouve som de botas marchando bem estilo do exercito do saruman*

flow...

Link para o comentário
Share on other sites

maizena, quando for usar flecha de oridecon, solte alguns pedaços das bordas e deixes pendurados na ponta. quando acertarem o alvo, as farpas vão ficar. e se prender uma pequena bolsa de karvo ou de detrimindexta de modo que estoure ou fure na hora do impacto, vai banhar o ferimento e causar sensação de queimadura.( créditos ao pd pelo efeito)

´´

Éhhhh,o garoto aprendeu [/heh]

Quanto as flechas,eu não perfuro muito o alvo com elas,eu uso o arco para perfurar um humano porque a dor é maior(se é que me entendem...)

Link para o comentário
Share on other sites

Capítulo 4: Boas vindas

A noite caía pesadamente sobre os ombros de Thanatos. Aquele era um momento único em sua vida, algo que nunca sonhara em fazer. Abria e fechava repetidas vezes uma caixa pequena forrada com um pano vermelho muito bem confeccionado, sobreposto por um pequeno anel dourado com uma pedra brilhante. Seu medo o fazia suar. Levantou e começou a caminhar a passos vacilantes até a porta de seu quarto. Quando passou o batente, respirou fundo e suas passadas eram rápidas e decididas até onde Mylenna estava.

O quarto estava limpo, bem arrumado, com um perfume muito agradável de rosas eternas que encimavam um dos balcões do quarto. As janelas possuíam uma fina cortina que esvoaçava com o vento que entrava. Era uma estalagem muito agradável, a mais cara de Prontera. Algo, no entanto, faltava. Um elemento crucial para Thanatos não estava presente.

Mylenna.

Começou a revirar o local. Talvez ela estivesse pregando uma peça nele. Ela só podia estar pregando uma peça. Embaixo da cama, no armário. Conjurou a pequena Chama Reveladora para fazê-la aparecer. Nada. Nem mesmo um sinal dela. Olhou em volta, o pavor tomando seu peito, o vazio crescendo e perturbando.

Correu pela cidade.

- Mylenna! Mylenna!

Os amigos interromperam Thanatos pouco depois de sua corrida. Chamar tanta atenção não seria bom naquele momento. Adrior segurou bem firme o amigo de modo que ele mal pudesse se mover, enquanto Sartini reduziu sua agilidade com uma de suas pajelanças. Thanatos ainda tentava se livrar, olhando a todos com o pavor estampado no rosto.

- Calma, cara! – Começou Dereck – O que ta havendo?

- Eu não to achando a Mylenna. E eu queria fazer um pedido pra ela!

- Sossega, guri! – Continuou apertando Adrior.

- Você ia pedir a Mylenna em casamento é? – Brincou Dereck.

- Sim! Eu até estou com o anel, olha!

Mostrou a caixa em sua mão. Dereck engoliu seco ao abrir a caixa. Sua brincadeira não poderia ter vindo em pior hora. Gesticulou para Sartini e ambos se separaram, procurando por ela enquanto Adrior observava o amigo.

- Olha, Thanat. Pelo que eu pude ver, a Mylenna tem muita coisa por trás daquele rosto. Se ela sumiu sem te avisar, deve ter sido pra te proteger.

- Tem certeza, Adrior?

- Absoluta. Ela não te largaria assim, rapazinho. Vem cá, tem muitas outras mulheres no mundo. Você vai acabar encontrando outra se não der com a Mylenna. Confia no que estou dizendo.

Thanatos respirou fundo, olhando o amigo com um sorriso triste no rosto.

- Obrigado. Muito obrigado.

Morroc olhava sua tropa sorridente. Gritos, urros e toda sorte de sons emergiam daquela horda enraivecida que berrava em glória a seu líder. Em cima de uma pequena colina sua gigantesca altura o fazia visível mesmo àqueles que estavam muito distantes. Sua voz gutural ecoava por todo o local, intimidando mesmo aqueles que eram mais leais a ele. Ergueu uma mão muito maior que sua cabeça e a abriu, fazendo todos ficarem quietos. Um silêncio de morte tomou conta do lugar enquanto o gigante observava o mar de seres que ali estava. Alguns racionais e que seguiam aquele gigante pela lógica da lei do mais forte, outros, menos racionais, o seguiam por medo. Sua voz rompeu o clima de tensão

- Meu exército, minha armada! Finalmente é chegada a hora de vingança! Após séculos correndo naquelas brumas consegui chegar aqui e encontrar vocês, seres sedentos por sangue, assim como eu! E não nos banquetearemos de sangue comum! Será o da cria dos deuses que mataram meu pai e usaram seu corpo para criar seu mundo!

A multidão bradou em inúmeros sons que criavam uma cacofonia que fez o orador sorrir com sua centena de dentes. Lava e pedras eram arremessadas para cima em festejo, na esperança daquele terrível ser notá-los e trazê-los para perto de si. Morroc fez novamente o sinal para todos se calarem.

- O ritual que conjura o nosso guia até Midgard está quase pronto e a grande batalha se aproxima! Em breve, crias de Muspelheim, muito em breve nossa sede será saciada! E saibam, mesmo entre os humanos há aqueles que nos adoram! Sim, isso mesmo, após tomarmos aquele mundo e a cria dos deuses, teremos nossos próprios servos para fazermos o que quiser! Inclusive para derrubar Aasgard da copa de Yggdrassil!

A voz ribombava pelo corpo de todos. Cada ser presente naquele local sentia as palavras de seu líder vibrar em seus ventres, cabeças e, nos que possuíam, coração. Após anos de planejamento, lutas em Muspelheim, conquistas e provações, uma das armadas mais terríveis se formava ali. Os que temiam a figura de Morroc sentiam seus corações mais e mais aflitos. Contestar aquele monstro era morte certa.

Brasas explodiram, lançando uma chuva cáustica e cintilante sobre todos aqueles seres. Êxtase tomou conta dos mais corajosos e pavor dos covardes. O céu brilhava em vermelho com o fundo de fumaça pestilenta e fuliginosa, fazendo com que apenas o fogo do local fosse a única fonte de iluminação. Para os mais devotos era como se o próprio Sol tivesse se escondido da grandeza de seu mestre. Morroc fez sinal para que todos o acompanhassem.

- Vamos!

Adrior puxava Thanatos pelo braço. Dereck e Sartini não haviam encontrado Mylenna em lugar algum. Nem quando todos se espalharam ela apareceu. Era como se a terra a tivesse engolido. O jovem se recusava a ir, mas a força dos braços do grandalhão o fazia andar mesmo que arrastado.

- Dereck, qual o melhor remédio pra depressão? – Começou Adrior.

- O seu santo licor, Adrior. Cerveja.

- Mas eu não que...

- Cala a boca Thanat! Você vai beber, vai cair, vai levantar e vai gostar. Confia no titio Adrior Misos aqui.

- Mas...

- Ouve o titio, Thanat. – Ria Dereck.

Thanatos seguia de cabeça baixa. Não queria beber aquele troço amargo que deixava ele com a cabeça girando. Mal concebia como Dereck e Adrior conseguiam tragar aquela porcaria. No fundo, no entanto, achava que era a solução para aquele momento. Talvez perder um pouco dessa memória ruim não lhe fizesse tanto mal. O problema era que ele nunca havia se embriagado e viu como Adrior agia. Temia pelas pessoas.

- Guri.

- Fala, Adrior.

- Eu acho que sei o que ta pensando. Você ta é com medo de ferir o pessoal quando ficar bêbado, né?

Thanatos arregalou os olhos. Havia ele lido seus pensamentos?

- Relaxa. Eu treino bêbado desde muito cedo. Você vai é trançar suas pernas e tropeçar toda hora. Num vai conseguir ferir ninguém. O Dereck que nem treina leva tapa toda hora.

- Num precisava dizer isso.

Riram. Mal acreditaram quando Thanatos parou de resistir. Será que ele finalmente ia ceder à bebida? Bem que ele estava precisando aos olhos dos dois. Sartini ignorava os comentários, preferindo nem saber o que diziam pelas risadas dos outros dois.

- Quem diria, não? Enfim vai acontecer!

A marcha começou. Uma revoada de monstros alados armados com arco e sacos de pano em suas cabeças enquanto monstros feitos de pura lava conspurcavam o solo do local, vitrificando-o. Morroc caminhava a passos rápidos, ansioso pelo seu momento de glória. Dois monstros em especial encimavam seu ombro. Um parecia uma massa amorfa de matéria negra com dentes brancos e olhos que apareciam e desapareciam pelo seu corpo. Falava rapidamente, festejando o momento. O outro parecia um pequeno diabrete perto dele, mas comparado ao seu colega de poleiro, era relativamente grande. Este falou com uma voz serena, porém potente:

- Quantos anos se passaram desde que começaste a formar o exército, meu senhor?

- Quatrocentos – grunhiu Morroc.

- Realmente curioso. E como que conseguiste fazer-te lembrar pelos mortais a ponto daquele homem naquele vilarejo e daquele sacerdote fazerem o que fizeram?

- Eu sou filho de Ymir, esqueceu, seu idiota? Meus poderes são muito maiores do que sua mente consegue conceber.

- Oh sim, claro. Eu quase me esqueci. Perdoe minha tolice.

- Há há há há há! – Gargalhava ensandecido o outro – Acaba com ele mestre. Mostra do que você é capaz!

- Calem as bocas vocês dois! – Irritou-se o gigante – Deixem essa raiva toda para quando chegarmos. Aí vocês podem se matar se quiserem.

As tropas marchavam o mais rápido que podiam. Os que temiam seu líder eram flagelados por aqueles que o respeitavam das mais variadas formas. Socos, empurrões, chicotadas eram apenas exemplos da crueldade com os mais fracos. Um monstro levantou-se e atingiu pesadamente o rosto de seu carrasco, lançando-o contra muitos outros.

- Eu estou farto disso! Eu não irei lutar por vocês!

Sua pele pétrea garantiu-lhe proteção contra os primeiros golpes dos outros, mas era fina como um papel para as presas de Morroc, que passava por ali no momento e rapidamente pegou-o pela perna e o mastigou. O som de ossos estalando e os gritos antes de morrer daquele ser tornaram-se uma sinfonia ou um réquiem para os ouvidos dos outros, que bradaram de medo e glória. Após engolir, olhou para seus dois lacaios no ombro e respirou profundamente.

- Na verdade eu...

Thanatos estava caindo na mesa a toda hora, quase dormindo sobre sua caneca. Sartini ficara responsável por ficar acordando o Thanatos. Bebera tanto naquela noite que mal se agüentava. Não conectava palavras, frases saindo incompletas, mudando o assunto a cada instante porque mal conseguia se lembrar do que estava falando. Adrior e Dereck ainda estavam alegres quando Thanatos já trançava as pernas. Ao fim daquela noite, Sartini ajudou a levar o amigo para o quarto e gesticulou para Dereck, dizendo que ele não se lembraria de muita coisa que aconteceu aquela noite.

- Isso é muito bom de se ouvir.

Morroc esfregava as mãos enquanto ouvia uma de suas criaturas falando. Havia encontrado uma área menos densa da névoa, o caminho que tanto precisava. Sorriu com sua centena de dentes enquanto a criatura saltitava à sua frente, se fazendo notar pelos pequenos olhos do gigante e gritava com sua voz estridente tentando atingir a audição aguçada dele.

- É logo ali, senhor! As brumas ficam mais finas logo ali. Ihihihihi!

- Ótimo – virou-se para todos e ergueu a voz –, crias de Surtr, amanhã iremos marchar a toda velocidade na direção da torre!

- Senhor, o que devo fazer agora?! Iahahahah!

- Descanse. Você merece.

Adrior não entendia de onde Thanatos tirara aquela energia, mesmo com aquela ressaca toda. Queria curtir o dia seguinte muito cedo. Mal se recordava do dia anterior, apenas que Mylenna não estava mais. Apesar da decepção, queria afastar aquilo de qualquer jeito. A cidade mal despertava e o jovem já ia ajudá-la novamente. Ao sair da estalagem, viu guardas colocando uma estátua coberta por um lençol branco amarrado por cordas douradas. Aproximou-se curioso para ver o que era, mas logo um soldado o afastou.

- Sinto muito senhor, essa área será dedicada à cerimônia do herói de Prontera.

- Pois bem, que assim seja.

Morroc apontou uma direção para algumas de suas fileiras.

- Já que querem seguir uma direção diferente, sigam até a torre que conjurei, ao norte. Vocês devem protegê-la de tudo e todos. Apenas com minha permissão alguém deve entrar lá. Nós seguiremos por aqui. Vá com eles, meu general.

- Ah há há há! Pode deixar, senhor. Eu os guiarei direitinho!

- Isso mesmo.

Thanatos parecia ansioso. Conversava rapidamente com os amigos. Iriam ter uma homenagem a um herói. Adorava aquele tipo de coisa. Heróis eram forjados em batalha. E batalha era o que ele mais gostava. Finalmente ia ouvir mais histórias que gostava.

- Thanatos – começou Dereck –, deixa eu entender. Você quer ver a inauguração com a gente?

- Sim. Será melhor – sorriu Thanatos.

- Então é melhor a gente se apressar, já estão fazendo o pronunciamento – apressou Adrior.

- Vamos logo!

A neblina começava a dar visão a vultos. Ao longe, um vulto gigantesco, cheio de pontas era visível, assim como um vulto azul ao Sul. Ainda era eminentemente branco, mas começava a tomar forma. A ânsia crescia mais e mais nos corações de todos. Para uns, é poder extravasar o pavor, para outros, puro sadismo.

- Crias de Muspelheim! Vejam! Estamos perto! Nossa glória está por chegar!

- Ouçam o que ele diz!

 O soldado começou a ler o pergaminho em voz alta.

- Povo de Prontera! Sua majestade máxima, o rei, os presenteia pela bravura de um homem que nasceu neste território. Em combate com o demônio Bafomé, foi decisivo para que a vitória absoluta seja conquistada e, pela paz de nossa nação, sacrificou-se em combate, forçando o monstro a recuar novamente. E nós, da armada de Prontera, fomos presenteados com o direito de honrar nosso conterrâneo revelando sua estátua. Podem puxar a cobertura.

O lençol caiu, dando lugar à surpresa de Thanatos. Era a estátua de seu pai que não via há tantos anos. E ver aquele homem como um herói o fazia sentir nojo.

- Não consigo acreditar...

Morroc olhou pela penumbra. Era um grande império dourado no deserto. Como as crias dos deuses se desenvolveram tanto? Não importava para ele, não naquele momento.  Não era hora de pensar nisso. Era seu momento, sua glória. E as crias dos deuses iam ser as primeiras vítimas de sua vingança. Especialmente as do deserto.

- Não acredito que isso está acontecendo.

A imagem daquele homem começou a trazer memórias que Thanatos sofreu muito para suprimir. Levou sua mão à cabeça, tentando arrancar aqueles pensamentos que tanto lhe traziam dor.

Começou a lembrar da guerra contra os deuses. Lembrou da dor que sentiu ao ver seu pai ser morto, do ódio que sentiu ao ser jogado sem condições de sobreviver nas brumas em que estava.

A lembrança de seu pai lhe batendo o fez sentir ódio.

A lembrança de Odin lhe batendo o fez sentir ódio.

Aquela visão o incomodava.

Aquela visão o agradava.

Por um instante, cedeu.

Por um instante, sorriu.

- Não!

- Sim!

Uma rachadura surgiu no horizonte babando fumaça negra e pestilenta. Dedos cobertos por um grosso couro e com garras enegrecidas emergiram da rachadura, abrindo-a com força. A água sequer ousava entrar por esta fresta, tamanho era seu medo do que estava lá. Morroc em pessoa foi o primeiro a passar, seguido por um enxame de feras voadoras. Abriu suas asas e ergueu seus braços gigantescos, fazendo com que a água desse espaço para um corredor seco. Mais bestas, como se saíssem de um pesadelo, emergiram pelo rasgo entre os mundos, marchando a todo vapor em direção a Epitus.

Repentinamente uma sensação estranha percorreu o corpo de Thanatos, que lhe fez virar para Epitus com a precisão de uma bússola.

A voz de Morroc ecoou por toda Midgard:

- Crias dos deuses, a sua hora chegou! Eu, Morroc, filho de Ymir, vim trazer o seu fim!

Cada ser vivo em Midgard estremeceu com a voz poderosa e gutural do gigante. A população parou o que fazia, sentindo medo subir-lhe pela espinha.

Caos. Em Rune Midgard a histeria fez com que todos começassem a correr desesperados, muitos sem rumo, apenas querendo fugir de algo cuja direção sequer sabia. A guarda mal conseguia conter o pânico, pois membros da própria armada estavam inclusos na turba apavorada. A mão velha de uma senhora que era pisoteada deixou cair um cesto de flores mortas. Muitos correram em direção ao castelo, buscando abrigo, e encontraram portões fechados. Os Raydric continham os portões com seus próprios corpos, não permitindo a entrada de ninguém.

A voz do gigante fez o próprio rei tremer, deixando cair sua taça de vinho.

- G-guardas! Guardas!

- O que é aquilo!?

Os poucos guardas ao Sul de Epitus sentiam sua sanidade ser arrancada de seu corpo aos poucos. Dezenas, centenas, milhares de criaturas de puro pesadelo vertiam daquela ferida no mundo. O vento que de lá saia fazia os corpos acostumados ao rigor do Sol transpirarem em bicas, fazendo um dos guardas desmaiar pela desidratação. O outro correu o mais rápido que podia gritando aos cidadãos sobre a ameaça.

- Monstros! Milhares deles! Fujam para bem longe daqui! Fujam!

A população, já paralisada de medo, começou a se mover desgovernada para longe do sul, passando por cima de quem quer que fosse. A fumaça cobria o céu aos poucos, tornando noite o dia ensolarado de Epitus.

O Faraó olhou para a direção da fumaça com muito receio.

- Pasanas!

Em Payon, monges interrompiam sua meditação, arqueiros erraram seus alvos, tudo pela distração causada pela chegada do gigante. A população, apesar de parecer não se incomodar, estava contendo um imenso pânico em seu peito, algo que mesmo sua cultura tinha dificuldade em controlar. Cada cidadão desejava em seu âmago correr para o mais longe possível. Alguns apressavam o passo sem perceber, outros começavam a tremer as mãos quando precisavam delas.

A guarda da cidade, na fronteira da floresta com o deserto, viu a grande fumaça negra se formando ao longe. O medo ancestral em seus corpos tornou-se mais forte com a visão daquilo aumentando seu tamanho e tomando a forma de uma boca sorridente com mil presas. O capitão, usando uma pequena armadura de metal fina e portando uma espada com um belo adorno vermelho em seu cabo olhou para um arqueiro de físico atlético que usava uma roupa fina e colada ao corpo, portando um grande arco e uma aljava repleta de flechas.

- Você! – O capitão apontou para o jovem – Avise o imperador imediatamente sobre isso!

A voz de Morroc atingiu até o subterrâneo. Em Geffenia os elfos paralisaram de medo, inclusive o próprio rei. Muitos se recolheram em suas casas e abraçaram seus filhos que choravam de medo. Em todas as partes do reino houve pânico e a histeria esteve para acontecer. A guarda toda, assim que se recuperou do susto inicial, moveu-se o mais rápido que podia para fechar todas as entradas.

- A ordem é a seguinte! – Disse um capitão élfico em sua armadura completa de batalha – Não deixem os cidadãos entrarem em pânico! Vamos tentar entender o que está acontecendo e só depois agir! Não haverá guerra ainda, entenderam?

O rei elfo saiu na sacada de sua fortaleza com o olhar perdido. A lenda de um mal ancestral era real. Deviam ter dado ouvidos ao ancião louco e não o jogado como escória no meio da rua. Agora, com o retorno dele, com aquele medo fustigando seu peito, uma pergunta martelava seu pensamento. “Estamos mesmo seguros contra essa abominação?”.

O templo no deserto viu as nuvens fumacentas cobrirem o céu ao longe. Mesmo acostumados às grandes ameaças, os mercenários sentiram um intenso calafrio frente à chegada de Morroc. No templo, sussurros começaram a destruir o silêncio que era o local, todos falando sobre a desgraça que pairava sobre Epitus. Mesmo o próprio líder da guilda, usando roupas grandes e folgadas de cores escuras, mas com o rosto coberto por um pano, sentiu um incômodo estranho subir pela sua garganta.

- Senhor, algo está acontecendo em Epitus e parece ser importante. – Uma voz surgiu do ar.

- Você sentiu?

- Eu vi a fumaça tomando conta do céu.

- Não. Você sentiu essa coisa estranha?

- Sim, eu também estou com um péssimo pressentimento.

As ruas de Prontera desertificarem-se em instantes. A histeria tomara conta da vila tão rápido que mal teve tempo de pensar. Sartini tremia e gritava em seu idioma enquanto subia em Dereck, que também sentiu seu coração revirar-se de medo em seu peito, suando frio. Adrior, apesar da ânsia por boas brigas, não desejava lutar com aquilo. Assim como todos queria correr o mais longe que podia.

Thanatos estava paralisado, mas não de medo, como se algo o tragasse, o chamasse até aquela voz. Perigo, um combate sem igual, a chance de superar aquele maldito que um dia chamou de pai. Êxtase tomou conta de seu corpo. Finalmente acharia algo que aplacaria suas dores, o único antídoto para seus males. Uma peleja contra a maior ameaça que Midgard presenciara desde Jormungard, a serpente que foi vencida pelos fundadores de Rune Midgard séculos atrás.

- O que está acontecendo? – Gritou o rei de Rune Midgard.

- Majestade, tudo que sabemos é que a voz veio do Sul, na direção de Epitus. – Observou a jovem em armadura de batalha completa.

- O que aqueles malditos estão aprontando dessa vez?

- Dessa vez, senhor, acho que eles são as vítimas, tendo eles conjurado este monstro ou não.

- O que me sugere fazer, Hael?

A jovem general levantou-se e vestiu seu barrete negro, jogando a capa de mesma cor para trás, evidenciando uma armadura de batalha de metal, com as articulações protegidas por uma malha de anéis de aço. Olhou demoradamente seu rei e levou a mão ao queixo com um ar pensativo.

- Pasana, o que está havendo? O que é aquela fumaça toda?

- Divindade, é uma armada que está surgindo do nada e, no meio deles, um gigante! Por favor, nos diga o que fazer!

- Uma armada?

- Sim! Monstros que parecem ter saído de mil pesadelos e, junto com eles, um tal de Morroc que se diz filho de Ymir.

- Ymir? Quem é Ymir?

- Eu não sei, meu deus, mas nos diga o que fazer, por favor!

O jovem de pele morena levantou-se e caminhou em direção à sacada. Parou e ficou observando o rasgo expelindo fumaça pestilenta, emitindo tanto calor que até mesmo do palácio era perceptível. Aquilo começou a apavorá-lo e seu pai já não estava mais lá para ajudá-lo em absolutamente nada. Suor escorria pelo rosto enquanto via aquela imagem negra crescendo.

- Você tem certeza do que está dizendo, arqueiro? – Olhou o imperador de Payon em seu kimono de seda verde com diversos dragões desenhados em dourado.

- Sim, imperador. Uma grande nuvem negra vinda de Epitus. E ela parecia estar satisfeita, pois parecia sorrir pra nós.

- O que será que aqueles malucos estão fazendo? – disse enquanto coçava a longa e fina barba branca.

- O senhor me concede a palavra, imperador?

- Fale.

- Acho que eles acabaram sendo vítimas de algo fora do controle deles.

O palácio de madeira estava mais sombrio que antes. Nenhuma das concubinas do imperador sorria. Todas estavam próximas de seu amado, tomadas pelo desespero que Morroc trouxera consigo. Não havia música, não havia festas, apenas a formalidade que uma situação como aquela exigia.

- O que faremos imperador?

Em Geffenia, o rei estava sentado à sua mesa feita de galhos trançados de quatro plantas que eram os pés da mesa. De um lado, sentavam-se elfos trajados com vestes arcanas, leves, com diversos ideogramas bordados. Do outro, guerreiros com espadas e arcos, vestindo armaduras feitas de metal muito bem forjado. Todos estavam falando juntos até o rei interromper.

- Querem deixar esses egos de lado um pouco e decidir o que vamos fazer? A situação é séria.

- Perdão, majestade. – Disseram em uníssono.

- Estamos com uma criatura ancestral e não sabemos nada. Eu acho que devemos tentar conhecer nosso inimigo.

- Mas como, senhor?

O templo do deserto era encoberto lentamente pela sombra. Eram os mais próximos depois de Epitus do epicentro da catástrofe. A inquietação tomara conta do local, forçando os membros mais graduados a serem mais severos. Estavam muito próximos do gigante e, por isso, talvez fossem os próximos alvos. O líder, mesmo com o rosto coberto, mordia os lábios enquanto pensava em quais atitudes tomar. A cada hora alguém vinha questioná-lo e isso era um teste à sua paciência.

- Mestre – começou um deles – os homens estão começando a ficar amedrontados. O que fazer?

- Eu não sei ainda. Mas que droga! Se ao menos... – Um pensamento irrompeu-lhe de repente.

- Senhor?

- Já sei o que fazer.

Em Prontera, a armada reuniu-se, discutindo aquele evento. O medo ainda não desaparecera, dando a eles a impressão de que a mera presença do ser era suficiente para ameaçá-los até aquele ponto. Thanatos e os outros também estavam entre os soldados, convocados como cada homem que soubesse manejar uma arma.

- E agora, senhores, o que fazer? – Disse o soldado em vestes marrom.

- Eu creio que Glast Heim mande reforços para nós. Eles não seriam loucos de deixar a porta aberta assim, seriam? – Respondeu Dereck.

- Não sei, algo nesse Filho de Ymir me faz sentir estranho. – Balbuciou Adrior.

A discussão corria assim enquanto, na mente de Thanatos, seu desejo tomava mais e mais forma. Começou a contorcer-se de tanto que tentava segurar-se, chamando uma atenção indesejada. Coçou a nuca ostentando um tímido sorriso no rosto.

- É que eu acho que sei o que podemos fazer.

- E o que?

- Vamos ajudar Epitus com nossas tropas, majestade. É tudo o que podemos fazer pra evitar um ataque aqui na cidade. – Falou a general incisivamente.

- Tudo o que podemos fazer, Pasana, é lutar. Vamos mostrar a esse tal de filho de Ymir que o filho de Amon Rá é muito mais poderoso! – Bradou o Faraó.

- Mande um mensageiro para Rune Midgard e reúnam as tropas. Essa será uma ameaça que devemos enfrentar juntos. – Disse o imperador.

- Arcanos, revirem todos os antigos registros que temos de nossos antepassados. Com certeza algo deve falar sobre essa ameaça ancestral. E, quando encontrarmos, vamos nos unir aos humanos para ajudá-los. – Falou apressadamente o rei elfo.

- Chamem cada mercenário, cada algoz que puderem. Utilizem o meio que for preciso para fazer com que todos venham. Aí sim poderemos estudar melhor essa besta e, assim, varrê-la da face de Midgard! – Bradou o líder dos Mercenários.

- Tudo o que podemos fazer é mostrar pra esse filho de Ymir que, se ele quer levar a gente, não vai ser sem uma boa luta. – O sorriso tímido de Thanatos metamorfoseou-se para uma ferocidade quase insana.

Link para o comentário
Share on other sites

uhu! primero a comentar! ultimamente eu sou o mais rápido! e vavmos ao coment:

uhu! thanatos ficou dbebão! como eu não sei como é isso, deve ser melhor pedir detalhes ao pd, mas isso é com ele.

sério, cap muito bom, só achei que podia separar mais um pouco as situações, ficou meio confuso. mas quanto ao que ainda vai vir... vamos lá! tá na hora de ownar ou ser ownado! contra morroc, vamos lá! continue assim aka, cap mto massa.

nota: o morroc pode ir se preparando. a próximo surra milenar dele vai ser daqui a um mês. preparem sua melhores armas sagradas, sues melhores buffs, suas melhores espadas,cajados,magias,maças,punhos,arcos,flechas,adagas,katares e toda a parafernália infernal que temos guardada no armazém.

bora lá!"  e que venha o próximo capítulo!

ok,flow!

/momento doidão off

Link para o comentário
Share on other sites

DE TODAS AS FICS,ESSE FOI O MELHOR CAPÍTULO DO ANO!!!!

Ao contrário do gogeta,eu amei você trocando de cituação do nada e intercalando tudo!

Acho que intendi o efeito que você quis dar com isso e gostei muito^^

Agora,sobre a estátua:

1ºEla ainda existe hoje?

2ºO pai de Thanatos era paladino da ruina(nossa como fui esquecer o nome O.O)

3ºSe me mandar ir ler o Guia de Cenário de novo eu vo mandar você ir tomar ** meio ** seu **!!(isso nun fui um flame,leve como uma brincadeira séria)

 

Ps:Se quer tanto paga pra ver x1 em tortura!!!

 

Link para o comentário
Share on other sites

DE TODAS AS FICS,ESSE FOI O MELHOR CAPÍTULO DO ANO!!!!

Ao contrário do gogeta,eu amei você trocando de cituação do nada e intercalando tudo!

Acho que intendi o efeito que você quis dar com isso e gostei muito^^

Agora,sobre a estátua:

1ºEla ainda existe hoje?

2ºO pai de Thanatos era paladino da ruina(nossa como fui esquecer o nome O.O)

3ºSe me mandar ir ler o Guia de Cenário de novo eu vo mandar você ir tomar ** meio ** seu **!!(isso nun fui um flame,leve como uma brincadeira séria)

 

Ps:Se quer tanto paga pra ver x1 em tortura!!!

 

Respostas:

1- Não digo pq é spoiler.

2- Não, não é o Naglfar

3- Não, num mando vc ler no Guia XD

E sim, eu gostei da brincadeira Maizena, descontrair faz parte. Obrigado pelos seus elogios.

Link para o comentário
Share on other sites

Respostas das respostaas:

1-Ainda bem que nun disse

2-Ufa!Se fosse eu nun ia intender mais po*** nenhuma do rag

3-Aleluia!!Assim podemos continuar amigos xD

E alguem tem que fazer o papel de palhaço descontraria o pessoal para as fics não perderem o ânimo e me dar mais quadradinhos verdes no fórum e deixa-las sempre na primeira página^^

Link para o comentário
Share on other sites

ei! quem disse que eu  n gostei das parters que ficam intercalando as cenas? gostei, só achei que podia dar uma se parada um pouco mais acentuada, tipo assim:

na vila de épitus, o faráo já convocara os pasanas para a batalha contra o gigante

-filho de ymir é? pois vamos lhe mostrar que os filhos da faraó são muito mais poderosos!

no templo envolto em tempestade de areia ao sudeste, o líder do mercenários comandava os outros de sua sala

-chamem cada mercenário, cada algoz que puderem, usem todos os meios possíveis para que venham! precisamos saber mais sobre essa ameaça, e assim, saber como varre-la da face da terra.

e na pequena vila de prontera, thanathos ainda ostentava seu sorriso, com a mão na nuca

-bem, o que temos que fazer é mostrar pra ele que se ele quer nos dominar, não vai ser sem uma boa briga.

o sorriso tímido na sua face já não era um simples sorriso. era uma alegria selvagem que antecedia o furor da guerra.

...

não ficou igual, mas dêem um desconto, foi só para demonstrar. tipo, quando muodou de um diálogo de prontera pra outro de geffenia, eu  demorei uns 30 segundos até me tocar disso. mas ainda ficou muito bom, só deixando a opnião =P

ok,flow!

Link para o comentário
Share on other sites

na vila de épitus, o faráo já convocara os pasanas para a batalha contra o gigante

-filho de ymir é? pois vamos lhe mostrar que os filhos da faraó são muito mais poderosos!

no templo envolto em tempestade de areia ao sudeste, o líder do mercenários comandava os outros de sua sala

-chamem cada mercenário, cada algoz que puderem, usem todos os meios possíveis para que venham! precisamos saber mais sobre essa ameaça, e assim, saber como varre-la da face da terra.

e na pequena vila de prontera, thanathos ainda ostentava seu sorriso, com a mão na nuca

-bem, o que temos que fazer é mostrar pra ele que se ele quer nos dominar, não vai ser sem uma boa briga.

o sorriso tímido na sua face já não era um simples sorriso. era uma alegria selvagem que antecedia o furor da guerra.

Foi mal mas odiei!

Ia ficar muito repetitivo e acho que do geito que ele boto fico um efeito melhor!

demorei uns 30 segundos

 

NOOB xD

Um dia você conssegue em 15 segs!^^

Link para o comentário
Share on other sites

Gogeta, agradeço sinceramente suas sugestões, porém tenho algo a pronunciar. Você se sentiu um pouco confuso? Que bom! Consegui o efeito que eu queria com esse capítulo! Eu realmente consegui fazer você se sentir como os personagens diante da chegada do Morroc. A intenção era mesmo essa "bagunça organizada" para mostrar não só em palavras, mas em sensação, o que as pessoas sentiram.

No mais, é bom saber que tem gente que critica de peito aberto e dá sugestão. Obrigado sinceramente.

Um grande abraço!

Link para o comentário
Share on other sites

aaa... agora entendi a "confusão organizada" bem, agora está um pouco mais claro, não me entenda mal, n foi uma crítica boladona assim, só opnião mesmo, é que por maior que seja minha cabeça, uma hora a papelada lá dentro vaza da gaveta, o jeito é pegar a vassoura e ir varrendo de pouco em pouco...mas dexa quieto, dexa o assunto morrer, dexa a consciencia tranquila, mas não dexa de fazer o próximo cap antes do morroc chegar, senão a armada flooder vai ficar entrando e saindo do fórum toda a hora e logando no rag em seguida, mas gogogo fic.

flow!

Link para o comentário
Share on other sites

Bem, não pude comentar antes, mas agora posso.1º: Não pude ler tudo, somente até o capítulo 3, quando meus pais terminarem de assistir esse programa de humor sem-graça eu leio com mais calma :)2º: Tá MUITO bom, a escrita, a história, o clima, a carisma dos personagens(um Thanatos mais "humano"), enfim, TUDO, continue assim!

Link para o comentário
Share on other sites

 Aka, eu n entendi qm e o pai de thanatos , o pai de thanatos oq era desempregado q batia em thanatos, foi ele q matou o bafome ? o.oou o pai dele era outra pessoa ? , pq em uma parte do texto vc fala :"Começou a lembrar da guerra contra os deuses. Lembrou da dor que sentiu

ao ver seu pai ser morto, do ódio que sentiu ao ser jogado sem

condições de sobreviver nas brumas em que estava.A lembrança de seu pai lhe batendo o fez sentir ódio.

A lembrança de Odin lhe batendo o fez sentir ódio." Odin le batendo ?!?!?

Sei la fikei meio confuso quando ele falo q lembra q os deuses o mataram o.o   Melhor capítulo do ano [3]

Link para o comentário
Share on other sites

Nesse ponto do capítulo o Akahai intercalou os pensamentos do Morroc com o do Thanatos. Foi de propósito pra criar essa confusão mesmo.

O trecho sublinhado são pensamentos do Thanatos, em negrito os do Morroc.

"A imagem daquele homem começou a trazer memórias que Thanatos sofreu muito para suprimir. Levou sua mão à cabeça, tentando arrancar aqueles pensamentos que tanto lhe traziam dor.

Começou a lembrar da guerra contra os deuses. Lembrou da dor que sentiu ao ver seu pai ser morto, do ódio que sentiu ao ser jogado sem condições de sobreviver nas brumas em que estava.

A lembrança de seu pai lhe batendo o fez sentir ódio.

A lembrança de Odin lhe batendo o fez sentir ódio.

Aquela visão o incomodava.

Aquela visão o agradava.

Por um instante, cedeu.

Por um instante, sorriu.

- Não!

- Sim!"

Link para o comentário
Share on other sites

Sim, o pai era o tal vagabundo que lhe batia. E, bem, matar um demônio não implica em sua total obliteração e sim em mandá-lo de volta pras trevas de onde saiu.

E obrigado Fizban. Você entendeu perfeitamente mesmo.

Gogeta, eu não levo as críticas a mal não. Na verdade, gosto delas. São formas de melhorar, de crescer, então, quando não gostar de algo em alguma fanfic minha (poxa, só tenho uma visível. Preciso fazer outra ou resgatar Biolab), fale. Suas sugestões são bem vindas, tudo bem?

Se cuidem

Link para o comentário
Share on other sites

estou aqui , por liivre e espontânea pressão.

briimks. :~

tio dii , eu não li toda a fiic , meu tempo não me favorece , mas tá ÓTEMA *-*

continua , eu vou me atualiizando aqui. e me mande mais partezinhas adiantadas viia msn pra eu poder diizer ' eu li e vocês não ! ' me encher de sua grandeza como escritor *-*

:3

Link para o comentário
Share on other sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder este tópico...

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...