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Buquê de flores


Zero Dozer

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@Nanyu

A precisa expandir a memória da máquina aí, senon vai começar a dar curto e non vai ser muito bom....

 

[/heh]  [/heh]  [/heh]  [/heh]

 

Não

tava falando do meu pc q s´vê naquelas cores... tava falando era de mim

mesmo^^ Se me perguntar o q é gelo... pra mim é branco... ou

azulblahblahblah... é só azul claro ou escuro...e  por aí vai.

 

Entendeu? ^^

Eu entendi sim, mas me referia a sua massa cinzenta como um pc xD desculpa se ofendi.

 

 

 

O.o

 

 

 

OWNED!!!!1!11!111

 

 

 

Devia ter ficado calado...

 

 

 

Relaxa, não esquento não^^ Claro que de pessoas seletas e de forma

ponderada como a sua... seria meio tolo se me esquentasse com uma

brincadeira dessa^^ (err.... é brincadeira, né?!)

 

 

 

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XD

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@Nanyu

A precisa expandir a memória da máquina aí, senon vai começar a dar curto e non vai ser muito bom....

 

[/heh]  [/heh]  [/heh]  [/heh]

 

Não tava falando do meu pc q s´vê naquelas cores... tava falando era de mim mesmo^^ Se me perguntar o q é gelo... pra mim é branco... ou azulblahblahblah... é só azul claro ou escuro...e  por aí vai.

 

Entendeu? ^^

Eu entendi sim, mas me referia a sua massa cinzenta como um pc xD desculpa se ofendi.

 

O.o

 

OWNED!!!!1!11!111

 

Devia ter ficado calado...

 

Relaxa, não esquento não^^ Claro que de pessoas seletas e de forma ponderada como a sua... seria meio tolo se me esquentasse com uma brincadeira dessa^^ (err.... é brincadeira, né?!)

 

 [/...]

 

XD

É claro que é brincadeira, não tenho motivos para te rebaixar tanto assim. =3 (se eu já não o fiz....[/gt])

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Uma brisa passava delicadamente pelas cortinas de tom branco, o som da valsa das árvores com o vento podia ser ouvido ao longe, Ciel olhou para a porta do quarto na esperança que algo entrasse, mas seu pedido era em vão, ela então olhou para o chão de madeira barata e se lembrou novamente de seu passado.

 

Capítulo 37 – Colors of the Heart

 

Na minha concepção, acho que ela era bem parecida com a cidade do Deserto, não pelos assaltos e foras da lei, isso toda cidade tinha. Mas pela sua atmosfera nostálgica, as ruínas de um passado não tão distante e pelo sentimento de perda que futuramente o lugar iria ganhar...

 

---

 

Antes de todos acordarem lá estava ela na estrada, ela não havia deixando nenhum aviso e nem sequer uma carta, a moça somente pegou o que lhe era importante e colocou em seu carrinho, entre as tantas bugigangas a lâmina vermelha estava lá, Sorrow como ela mesmo nomeou.

 

A paisagem era com neblina, a terra fresca e as folhas úmidas, nenhum animal estava ali, era a passagem do amanhecer com o fim do anoitecer, somente a moça de cabelos brancos andava.

 

Antes negros como a infinito céu noturno, eles haviam se tornados brancos como aquela neblina, ela não sabia o por que, ninguém sabia, seus olhos antes alegres, agora esboçavam tristeza, o sorriso que era mostrado de seus lábios se esvaiu.

 

Novamente perdida em seus próprios pensamentos.

 

“Por que eu matei?”

 

Se perguntou.

 

“Por que faço isso?”

 

Se questionou.

 

Mas era em vão, nenhuma resposta viria a tona, nenhuma mão amiga lhe seria estendida naquele momento, tudo o que poderia fazer era caminhar, andar até encontrar a resposta, por mais longe que pudesse estar.

 

Uma chuva fina caia.

 

Gota a gota ela molhava o corpo da ferreira, Ciel no entanto não se importava, se aquilo não lhe desse a resposta, nada importaria, perdida em seus pensamentos estava.

 

Izlude, cidade satélite de Prontera.

 

Uma cidade pequena e pacata, parecida com Prontera mas menor, só tinha sua importância pelo seu porto, for isto, era só mais uma cidade qualquer, mas havia algo diferente ali, um grupo de pessoas.

 

A ferreira se sentou em um canto qualquer e levantou seus olhos para o céu e assim ficou, ao seu lado uma fileira de pessoas, aparentemente novatas no ramo de aventuras, em frente a elas um templário de aparência árabe.

 

Ele falava algo, mas Ciel não escutava, estava perdida em seus pensamentos, no seu passado, em seu pai, até que uma voz lhe interrompeu.

 

“O que faz aqui? Está bem? Parece mal...”

 

Disse a voz.

 

Ciel a entreolhou e nada respondeu, fingiu que não havia escutado e continuou na sua pose, uma garota de cabelos esmeralda a olhava, aqueles olhos possuíam um certo ar de seriedade e ao mesmo tempo de preocupação, mesmo que ela não deixasse isso em evidência.

 

A Ferreira criou coragem e a recebeu com os olhos, lhe deu um sorriso amarelo e disse “Tudo bem sim” e voltou a olhar o céu, a garota de olhos ametista voltou ao seu lugar de antes prestando atenção no templário na frente deles.

 

A mulher pegava as letras como folhas ao vento, em certa parte ela não se lembrava do que ele falava, talvez nem mesmo do nome dele ou do clã que havia ali, mas uma coisa ela tinha certeza naquele momento, ela queria fazer parte daquele grupo, não pelo fato de fazer uma nova amizade ou por uma luta de um bem em comum, mas sim para ela mesma.

 

------

 

Três batidas na porta.

 

Karini com pressa se dirigiu ao mesmo para atende-la, abandonou a cozinha junto com os biscoitos que estava fazendo e foi até a porta, por trás dela aos poucos revelava uma figura de estarura média, pele morena e olhos pequenos, ele trajava o velho uniforme dos Mestre Ferreiros.

 

Assim que seus olhos focaram nele, um misto de pânico e medo se manifestaram em seu corpo, mas ao contrário de ficar imóvel por causa do pavor, como uma presa diante do caçador, a pseudo Odalisca pensou rápido.

 

Um pulo para trás, ela deu antes da porta ser destruída na tentativa de mantê-lo fora de seu lar, retirando do bolso um chicote bem trabalho feito de fibras de coco, ela se afastou e parou de frente para o invasor, com a arma ela pegava tudo que havia no local, banquinhos, vasos, cadeiras e os atirava na direção dele.

 

Heinz caminhava calmamente, nada lhe parecia irritar, na verdade, aquela expressão de pavor e desespero era o que mais admirava em suas presas, ele era como uma imponente águia que estava prestes a dar o bote.

 

Karini por sua vez tentava não perder a calma, apesar de ter a vocação de uma falsa dançarina, a jovem de cabelos rubros sabia lutar, tinha experiência nisto, mas nunca havia enfrentado tal oponente.

 

 

Heinz desviava da maioria dos ataques, um ou outro móvel o atingia, mas nada que parecia o afetar, assim que sua munição acabou, o Mestre Ferreiro contra- atacou, correu na direção de Karini como um torpedo, agarrou-lhe a cabeça e a jogou contra o chão, a nocauteando.

 

Ciel escutava tudo do quarto.

 

-------

 

- Uma missão? - perguntou Ciel.

 

- Sim, preciso ir lá pois tenho uma missão direta da Igreja de Prontera e preciso muito de sua ajuda. - Sorriu a sacerdotisa.

 

A ferreira a olhou por um momento, se perguntou o porquê de chama-lá assim para uma missão, mal se conheciam e nem ao menos conhecia bem o local.

 

- Talvez seja pela minha força... - riu-se por um instante.

 

Uma semana se passou.

 

Ciel olhava para cima, se perguntava se começaria a chover pois nuvens pesadas pairavam sobre o manto celeste.

 

Ao longe a sacerdotisa de cabelos prateados a chamou, junto dela uma odalisca, ou pelo menos se parecia com uma, e uma sábia de cabelos esmeralda.

 

----

 

A porta do aposento se abriu vagarosamente, o senhor havia apagado o sorriso de seu rosto e olhou para sua filha.

 

A ex-ferreira queria sair dali, estava em pânico, todo o tempo que passou fugindo dele iriam ser perdidos naquele instante, tudo por o que lutou para se manter longe de seu passado, tudo o que havia perdido e feito.

 

Em desespero ela pulou da cadeira com todas as forças, ela caiu no chão como um pássaro sem asas e sem esperanças, Ciel tentava se arrastar pelo chão do cômodo, mas aquilo só aumentava mais e mais sua vontade ansiedade.

 

Heinz parou ao seu lado e olhou para a paisagem estática atráves da janela, um silêncio vagou pela sala.

 

- Por que tem tanto medo de mim Ciel? - cortou Heinz.

 

A senhora não respondeu.

 

- Por quanto tempo mais preciso pagar pelos meus pecados?

 

Lágrimas escorreram das íris azuis.

 

O Mestre Ferreiro a pegou em seus braços e a colocou na cama que havia no quarto, ele não tentou nada, nenhuma sedução ou carinho malicioso como fazia de costume, Heinz se afastou mas foi impedido.

 

Uma mão calejada lhe segurava, Ciel não desejava aquilo, ela preferia manter em segredo aquele amor, um amor incestuoso, proibido por todos que caminhavam na Terra, mas por reflexo ela havia o segurado, há muito tempo não sentia o calor daquela pessoa.

 

A senhora de cabelos brancos chorou como uma criança, a mesma criança de vinte e três anos atrás, Heinz a abraçou, a acariciou na cabeça e a fez dormir em seus braços, o Mestre Ferreiro olhou pela janela e viu a mesma paisagem estática.

 

- Eu te amo, Filha...

 

---

 

Nuvens escuras pairavam no céu daquele lugar, uma terra morta e sem vida apoiava aquela construção, uma torre que os olhos perdiam de vista sua ponta, talvez o topo pudesse tocar o céu ou onde os deuses moravam.

 

A ferreira tentou procurar pela ponta da torre mas não achou, estava admirada, se perguntava quem havia construido tal arquitetura e como devia se cansativo andar lá dentro.

 

- Bem é aqui! - Disse com animação a sacerdotisa.

 

Todas entraram sem cerimônias.

 

Grito, morte e dor...

 

"Me perguto o que fazia lá, eu mal a conhecia e nem sabia como era o local... e muito menos o que estaria por acontecer lá..."

 

Pensou Ciel antes de ver sua amiga ser morta.

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@Nanyu

A precisa expandir a memória da máquina aí, senon vai começar a dar curto e non vai ser muito bom....

 

[/heh]  [/heh]  [/heh]  [/heh]

 

Não

tava falando do meu pc q s´vê naquelas cores... tava falando era de mim

mesmo^^ Se me perguntar o q é gelo... pra mim é branco... ou

azulblahblahblah... é só azul claro ou escuro...e  por aí vai.

 

Entendeu? ^^

Eu entendi sim, mas me referia a sua massa cinzenta como um pc xD desculpa se ofendi.

 

O.o

 

OWNED!!!!1!11!111

 

Devia ter ficado calado...

 

Relaxa,

não esquento não^^ Claro que de pessoas seletas e de forma ponderada

como a sua... seria meio tolo se me esquentasse com uma brincadeira

dessa^^ (err.... é brincadeira, né?!)

 

 [/...]

 

XD

É claro que é brincadeira, não tenho motivos para te rebaixar tanto assim. =3 (se eu já não o fiz....[/gt])

 

 

 

Relaxa^^ Tá tudo bem XD

 

 

 

Só me diz onde posso comprar réguas pra expandir a memória... talvez

seja necessário mesmo é um processador novo [/heh]  

 

 

 

*self-owned*

 

 

 

Só não troco o gabinete porque a patroa diz que gosta  [/heh]

 

 

 

Sry^^ E quanto ao capítulo novo? *mudando de assunto*

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Nya gente, que bom que estão gostando ^^, e @Migeru, realmente não tá impecável, dei umas escorregadas mas quando fui concertar já tinha acabado o tempo de edit T_T, aqui vai outra parte o/.

Capitulo 4 - Voou e voou, até chegar em um deserto.

O sol logo saiu de seu esconderijo, a manhã era fria como o inverno, sentia-se o leve cheiro do orvalho na relva fresca, vagarosamente a paisagem foi se revelando com o mesmo ritmo do sol.

Sophia não tinha dormido direito naquela noite, diferente de Payon, a região em que se encontrava agora tinha as noites muito frias e também pelo fato de estar atormentada pela idéia de que fugiu de casa.

Naquele momento não sabia o que ia fazer, ou mesmo por onde começar, mas uma coisa que seria útil era encontrar uma cidade e logo, Sophia sabia que havia vários monstros a solta e não queria ser mais uma vitima destas aberrações.

Rapidamente a dama se pôs de pé, as pequenas feridas ainda ardiam mas nada comparado ao golpe que recebeu no rosto, a dor havia cessado, mas o que lhe mais doía era por dentro. Cada vez que lembrava daquele ocorrido, pequenas lágrimas caiam de seus olhos, mas com todas as forças tentava parar.

Sophia novamente parou em frente da ponte, desta vez dava-se para vê-la sem muitos problemas, lentamente ela o atravessou, a ponte pouco balançava, mas a cada rebuliço ela parava imediatamente o movimento e só seguia após alguns segundos.. Em poucos minutos tinha atravessado a ponte.

Na sua frente, uma terra de cor amarela se apresentava, ela seguia até o horizonte e ia mais além, perto dela havia alguns relevos, não muito altos. A vegetação era escassa, as poucas que haviam eram coqueiros altos, que ficavam pertos dos outros, e cactos que as vezes podia-se encontrar um flor ou outra.

Sem saber o que fazer, Sophia somente caminhou para frente, enquanto andava as vezes via um Peco-Peco ou Pickys, o que tomava um pouco do seu tempo apreciando de perto tais criaturas. Tirando sua atenção dos pássaros, Sophia tentou pensar o que faria.

Começou a olhar em volta para achar algum sinal de alguma cidade, mas sua procura foi em vão. Logo pensou o que precisava fazer para se tornar um sábia, ela sabia que tinha que se tornar uma maga antes de mais nada, mas como faria se estava no meio do deserto?

- É o fim - falou Sophia. O que posso fazer no meio deste fim de mundo? - Gritando para o vazio, enquanto chutava a terra com raiva.

Logo seus olhos começaram novamente a lacrimejar – Só deve ser a praga do velho, que droga eu devia Ter ficado lá mesmo. – vociferando com ira.

Sophia continuou andando, diferente das noites frias, os dias eram muito quentes, e a jovem estava sentido isso em seu corpo que era pouco preparado para tais coisas. Sua pele começou a ficar vermelha com o sol constante e logo começou a ficar com tonturas.

De repente Sophia desmaiou.

-----------------

- Oi? Oi? – chamava uma voz. – ela está acordado – dizia com entusiasmo.

Sophia por um momento pensou que tinha morrido e aquele era seu anjo lhe chamando para ir até o paraíso, mas logo viu outra figura, era de uma garota com duas madeixas amarradas na frente de seu rosto, que estava acompanhada de dois assassinos.

-Que bom! Ainda bem que está viva, pensei que tinha morrido, você tinha que ver como foi difícil espantar aqueles urubus de você.

-U...urubus?....- disse Sophia um pouco assustada.

-Sorte sua que eles não lhe arrancaram nenhum pedaço – sorria alegremente.

-Pare de falar isso por favor.

-Me desculpe – com timidez.

-Bem, deixe-me apresentar, sou Karini Gimel e você?

-Sou Sophia.....Sophia Asagao, muito prazer. – disse séria.

Por um breve momento Sophia observou as figuras com mais nitidez, Karini tinha os cabelos carmesim, tão intensos quanto o fogo tremulante, duas mechas era presas na frente, seus olhos eram castanhos escuros, mas que quando encarados demonstrava uma alegria estonteante, seu rosto tinha um queixo bem definido, acompanhado de pouca bochecha. Ela era alta, mais que Sophia, ela vestia uma roupa azul, mas com a mesma costura de Payon, em um dos seios havia uma proteção de metal que era ligado a cintos que iam para a parte de trás, que mais servia para segurar a Aljava que para proteger. Um par de luvas que carregavam um arco com força, e um par de meias três quartos nas duas longas pernas que eram cobridas por botas que seguiam até a altura dos joelhos, na sua cabeça um óculos de proteção, que tinha uma aparência um pouco gasta.

Apesar de Karini mais parecer com uma espadachim, ela era um arqueira.

Os dois assassino que lhe acompanhavam possuiam vestes púrpuras, que era ótimo para se movimentar nas sombras sem ser percebido, nos ombros, duas proteções de metal, estas sim serviam para o propósito de proteger, várias faixas cobriam o corpo esguio de ambos, uma espécie de capa cobria seus corpos da cintura para baixo, não era visível, mas com um pouco mais de atenção era possivel ver um par de armas embaixo desta capa. Um usava um par de óculos escuros e um sakkat e o outro usava um óculos de proteção, ambos tinham as roupas em perfeitos estados, indicando que eram novos nesta carreira.

Sophia não estava muito confortável ao lado daqueles dois, de acordo com que ouviu, assassinos são máquinas de matar sem piedade, que em um piscar de olhos poderia lhe dar um golpe certeiro, se nenhuma chance de revidar, e que poderiam envenenar qualquer coisa com um só toque, só de pensar lhe dava cala frios na espinha.

Karini rapidamente lhe deu outra pergunta.

-Mas então, o que você fazia aqui no meio do deserto com seus amigos urubus?

Sophia fez um rosto de desgosto e retrucou.

-Quero virar uma maga, mas me perdi e não sei para onde seguir – disse timidamente.

A jovem não queria contar sobre o ocorrido, e tinha certeza que, se dissesse, eles a levariam de volta ou fariam ela mudar de idéia sobre seu desejo.

-Hmmmm, sério? – olhou para Sophia – bem, sorte sua que estou sendo escoltada por estes dois bons rapazes aqui, eles sabem como sair deste deserto facinho, facinho – disse novamente sorrindo. – então vou fazer assim, já que estou quase sem flechas vamos te levar até Prontera, mas depois você vai ter que seguir sozinha, infelizmente não vou poder te acompanhar.

Os olhos de Sophia brilharam, finalmente sairia daquele maldito lugar quente e estaria mais um passo mais próximo de seu objetivo.

- Obrigada, muito obrigada – disse enquanto chorava.

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@Khelek

Sobre meu papi ter ficado nervoso, é só ler o capitulo =3.

Eu já li,ele só não queria que ela se aventura-se por aí...

E o que levaria a essa decisão?Preocupação de perde-la?Se for,eu acredito que dar um tabefe e mandar ela embora é bem pior do que se ela fosse virar Sábia com permissão. [/sono]

Anyway,não precisa me dar satisfações,só foi minha opinião.

P.S:Belo capítulo,esse último [/ok]

Nhai, pessoas com raiva não pensam em suas ações ;).

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Mais uma vez Sophia estava em frente ao monumento das mãos em Prontera, com certeza quem não a conhecesse, poderia dizer que ela nunca treinava suas habilidades e que passava os dias ali, sentada observando o céu.

 

A sábia naquele momento escrevia em seu livro, ninguém sabia ao certo o que havia lá, todo que chegavam perto dele era recebido com um forte golpe da dona, então poucos se arriscavam em tocar nele.

 

Sem nenhum cuidado dois jovens se aproximaram da senhora, um era um bruxo de cabelos dourados, de aparência desleixada, tez pálida e um rosto fino, sobrancelhas expressivas e corpo frágil e magrelo, suas roupas destacavam bem a cor clara de sua pele.

 

Já o outro era se vestia de forma extravagante, roupas escarlates e uma calça marrom de couro, uma corrente balançava em sua cintura, cabelos espetados e rubros, ele sempre reclamava destes mas nunca os mudava, um sakkat para esconder o que ele odiava e um óculos escuros, ele era um arruaceiro, bem novo para sua profissão.

 

Sophia olhou para ambos e se perguntou se ninguém do clã arrumava o cabelo, enquanto pensava, o arruaceiro lhe perguntou.

 

- Sophia, quer ir treinar em Al De Baran? – Perguntou Drides.- O Deimos vai conosco, será um time em tanto. – disse animado.

 

A senhora sábia os observou por alguns instantes e afirmou com a cabeça.

 

Capítulo 28 – Sentimentos Involuntários

 

“O nosso coração bate sem nosso consentimento, nossos olhos pousam sobre uma pessoa inocentemente, as vezes pensamos sem pensar e falamos sem imaginar nas conseqüências.

Será que também podemos sentir involuntariamente?”

 

---

 

- O que está fazendo BT? – perguntou curiosa.

 

- Não tá vendo? To pintando o cabelo. – respondeu rapidamente.

 

- Hm, eu gostava dele branco, que cor é essa? – Disse Momo enquanto mexia na substância cheirosa no pote.

 

- É castanho, agora vou ficar legal com esta nova cor. – disse sorridente.

 

Depois de alguns minutos as mechas indisciplinadas que eram alvas ficaram escuras, o aroma da tintura ainda estava impregnada em BT, mesmo depois de as ter lavado.

 

Momo olhou e disse um elogio sincero, o jovem sem reação ficou sem graça e respondeu um agradecimento tímido.

 

 

Fora da onde ambos moravam, o manto estrelado já havia cobrido o céu, as ruas de Juno que já eram frias de manhã, a noite se tornavam congelantes, dentro da casa improvisada, eles nada faziam, um lia um livro de aparência gasta, enquanto a outra olhava para a janela em busca de pontos brilhantes no espaço.

 

Por um momento o silêncio foi cortado por um diálogo.

 

- Você gosta dele não é? – perguntou BT.

 

Momo olhou para seu amigo com a feição levemente rubra.

 

- Dele quem?

 

- Daquele cara lá da estalagem... acho que aquele sacerdote não é?

 

A jovem de olhos cinzas permaneceu em silêncio por alguns instantes.

 

- Sim... – respondeu baixo.

 

Momo não revelaria para qualquer um aquilo, mas BT era o seu amigo mais confiável, ela confiaria sua vida para aquela pessoa.

 

BT se enfiou em seu livro e disse em tom alto.

 

- Ta né, tudo bem.

 

Momo ficou intimidada com a resposta e tentou corrigir.

 

- Ah... mas sem chance de que ele saiba quem eu sou, é só um amor platônico. – falou com um sorriso falso.

 

- Tsc, claro que ele sabe quem você é! Você é a moça da estalagem sua boba!

 

A garota deu uma risada aliviada e o mesmo fez o mercenário, mas logo em

seguida continuou.

 

- Sabe moça, se quiser posso te ajudar, ele é um sacerdote, por que você não se torna uma também? - BT não queria aquilo na verdade, ele gostava e muito dela, ao ponto de querer ver ela feliz, mesmo que fosse com outra pessoa.

 

- Sacerdotisa? – perguntou curiosa.

 

- Yep, podemos ir para Prontera e lá você pode se tornar uma, e quem sabe né?

A jovem não sabia direito se queria ir lá, tudo estava indo bem, sua vida em Juno era boa, e não tinha nada que parecia ameaçar uma distância maior entre ela e o sacerdote.

 

- Eu... eu vou pensar BT, mesmo assim obrigada... – Sorriu a jovem.

 

----

 

- Bom dia, no que posso ajudar?

 

Momo olhou para a pessoa a sua frente, mas ao em vez do costumeiro pedido de quarto, um silêncio irritante permanecia entre as duas.

 

A pessoa a sua frente tinha madeixas verdes, que eram cortados até metade das costas, olhos desafiadores mas que naquele momento expressavam certo desespero, um rosto um pouco arrendodado que era disfarçado pelo corte de cabelo, ela utilizava o uniforme da escola da magia, evidenciando seu quadril grande e pernas volumosas.

 

Vagarosamente a moça fez um pedido.

 

- Hm, por acaso, posso trabalhar aqui senhorita? Eu estou sem dinheiro e não tenho onde ficar, por favor aceito qualquer serviço.

 

A garota não pensou duas vezes, assim que ouviu o pedido ela prometeu achar algo para a senhora a sua frente, Momo sabia que era difícil achar uma moradia e alimento, e a cada ação boa que fazia, sentia seu coração tão leve e alegre, era algo muito bom.

 

Antes que a senhora saísse da construção, ela questionou:

 

- Aliás moça, qual o seu nome?

 

A senhora se virou e olhou para Momo com as íris púrpuras.

 

- Sophia Asagao.

 

- Tudo bem Sophia, assim que tiver noticias eu lhe aviso. – disse com um sorriso estampado no rosto.

 

 

Logo que acabou seu expediente, a garota de cabelos pratas conversou com o dono da estalagem, foi um diálogo complicado, pois ele não queria mais empregados que já tinha, mas com um pouco de lábia Momo havia conseguido o que havia prometido.

 

Assim que saiu do prédio, ela procurou a senhora de olhos violetas, o que foi difícil, já que ela estava em uma das praças de Juno e a cidade era muito grande.

 

Com a boa notícia em mãos, Sophia agora era uma faxineira, não era algo muito bom, mas pelo menos ela teria dinheiro o suficiente para sobreviver.

 

A senhora lhe agradeceu e logo em seguida foi embora, Momo sorria inconscientemente, toda vez que fazia tais ações ela se sentia alegre, era algo quase divino.

 

Alguns dias se passaram, nada havia mudado, somente o fato de haver uma nova empregada na estalagem em que Momo trabalhava, ambas se davam bem, na verdade “bem” não era uma palavra correta, pois Sophia era silenciosa, pouco conversava e sempre se mantia em seu canto, já Momo tinha uma política de “Não atrapalhar as pessoas”, ela desprezava o fato de atrapalhar uma pessoa em seus afazeres, para a jovem, ela era um distúrbio, por isso as vezes ficavam em seu lugar.

 

E como sempre a jovem de olhos acinzentados admirava Sepher de longe, não tinha coragem de se declarar, muito menos por nunca ter tido um diálogo normal com ele, mas em seu interior uma inquietação crescia gradativamente, ao mesmo tempo que não queria lhe incomodar com uma declaração fútil, ela queria lhe beijar e lhe ter somente para ela.

 

Quais não eram os dias que não pensava nele? Ou melhor, os minutos, para Momo era engraçado aquilo, um amor que parecia ter anos de duração nasceu em um simples trocar de olhares.

 

Amor não era algo que surgia com o tempo? Não era algo que se tinha que cultivar? Então por quê o seu peito doída toda vez que se imaginava distante dele? Por que ela desejava tanto aquela pessoa?

 

Pensando nisto que a jovem fechava a estalagem, pela janela ela via a rua que tinha a mesma cor de sua íris, foi então que percebeu que uma pessoa estava parada em frente ao prédio, era Sepher, e o seu rosto era de profunda tristeza.

 

O rosto de Momo ficou quente, naquele momento seus olhos só avistavam aquela pessoa, mesmo com um tom melancólico, Sepher ainda tinha a mesma beleza que ela tanto admirava.

 

Não muito longe, duas pessoas se aproximavam do mesmo local, uma era maga de cabelos esverdeados, e o outro um jovem alto e carismático que aparentava ser um bardo.

 

Momo se escondeu de forma que não perdesse de vista seu amado.

 

O bardo e a maga pararam, Sepher a olhava intensamente, a senhora de cabelos verdes o desafiava com os olhos, um clima tenso entre eles estava se criando.

 

O senhor de cabelos castanhos se afastou e se despediu, o sacerdote abriu a porta da estalagem e convidou a senhora maga para uma conversa, ambos subiram as escadas da construção e ficaram no quarto.

 

Momo não tinha idéia do que estava acontecendo, curiosa ela foi até a porta e grudou o ouvido contra ela.

 

Um diálogo nervoso estava sendo executado, uma revelação, uma declaração e uma afirmação.

 

Assim que a palavras abafadas chegaram até a jovem curiosa, ela entrou em estado de choque.

 

 

“Por que aquela maga? Por que a Sophia?”

 

 

Se perguntava a garota, ela estava há mais tempo lá, ela que havia chegado primeiro, então por quê? Sem lutar, seus olhos verteram lágrimas, sem pensar muito ela se levantou e correu para fora da estalagem, uma vez nas ruas de Juno, Momo foi até sua casa onde estava BT, ofegante e com pressa ela gritou.

 

- BT, VAMOS PARA PRONTERA!

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Mto bacana sua fic, meus parabens ^^

Finalmente uma historia que não seja de mercenarios ou templarios

Previsão para o proximo capitulo???

 

Abraços

 

 

 

O.o   Nossa, que preconceito!  XD  brincadeira^^

 

 

 

Momo, tá muito gostoso de ler^^ Só parei pra ler hoje =P

 

 

 

Só me perdi MUITO quando vc fala de cores... eu só vejo na palheta de 8

cores [/heh]  mais que isso eu entro em curto  [/gt]

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Finalmente tive tempo para ler...

Eu realmente adorei o seu trabalho,felizmente,seu talento com palavras é muito melhor que o de magia(e é claro que esse segundo ei de se igualar ^^).

Mas fique curioso sobre duas coisas,primeiramente,por que seu pai ficou tão encolarizado quando soube da sua decisão de virar Sábia?É uma profissão nobre e promissora,bem melhor que uma simples camponesa,se seu desejo fosse se tornar uma assassina ou arruaceira,seria comprensível,mas Sábia? [/hmm]

E em segundo,o que seria os belos poemas que você adiciona a cada capítulo?Seriam uma sinopse?Uma pista?Ou seriam orquestrados para algum fim oculto?

Espero respostas[/ok]

P.S:E por curiosidade,se quiser responda por pm,mas poderia me contar mais sobre esse concurso que consta em sua sign?

 

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(Argh, nada pra fazer é soda >_>, bem já que to sem msn, sem grana e sem ragnarok, vou postar outro capitulo (espero que não seja assim na próxima semana....[/gt]) aqui vai mais um capitulo. *esperando ansiosamente acabar esta parte e pular para a parte mais legal da história* boa leitura o/.)

Capitulo 13 –  A Melodia dos Anjos.

 

Os iusti meditabitur

sapientiam,

Et lingua eius

loquetur indicium...

 Beatus vir quisuffert tentationem,Quoniquam c.um probates fuerit accipient coronam vitae... Kyrie, ignis divine, eleison... O quam sancta, quam serena,quam benigma, quam amoenaO castitatis lilium...

 

 

 Mais uma vez o dia nascia, a luz que acompanhava pacientemente os passos do sol timidamente entravam pela janela, os raios delicadamente passavam pela pele nua e branca daquela dama, que ainda se encontrava sonolenta em sua cama.

 Aos poucos ela foi despertada por uma voz, no começo ela não identificou de quem era, mas logo reconheceu a voz de Sepher.

 Lá estava ele, sentado em uma cadeira ao lado da cama, mais uma vez ele cantava, era uma bela melodia, mas ela não entendia suas palavras, mas ainda sim não perdiam seu ar de graça.

 Sophia aos poucos se levantou, ela o observou por alguns minutos, admirando seu cantor, foi então que ele reparou em sua presença. O sacerdote sorriu e lhe perguntou se queria aprender a cantar.

 A jovem ficou um pouco encabulada, ela treinava o canto as vezes, mas não era nada comparado aos bardos que usavam sua voz incansavelmente, mas mesmo assim aceitou a proposta do jovem.

 E assim palavra por palavra ele a ensinou, uma música que ela não entendia, mas que por algum motivo não conseguia parar de ouvir-la, era algo que sua voz inconscientemente dizia sem esforço.

 Assim que terminaram a maga lhe perguntou.

- Qual o nome desta música? – disse curiosa.

- Lilium – com um sorriso.

- O que ela significa?

- Significa lírio em latim, a mais pura das flores.

- Interessante....Sepher, você me ensina a falar latim?- com expectativa.

- Hm...é meio complicado e chato, não acho que você queira aprender isso, sem falar que só a igreja usa isso....

- Ah...entendo, tudo bem então. – com um certo ar de tristeza.

Sepher a olha seriamente nos olhos.

- Sophia, queria te pedir que nunca, sobre hipótese nenhuma diga que estamos juntos, se caso a igreja souber disto nunca mais poderemos nos ver, e eu não quero te perder…

A jovem viu como Sepher expressou tamanha tristeza quando disse isto, ela imaginava como devia ser difícil seguir por este caminho, se privar de sentimentos que não podem ser trancados deveria ser algo muito dolorido.

- Sim, eu juro que nunca contarei.

Sepher novamente lhe respondeu com um sorriso.

 

Assim que ambos comeram sua refeição, eles rumaram até onde o sacerdote estava morando, ele tinha que pegar seus materiais para o estudo na biblioteca naquele dia, era um pouco distante de onde Sophia morava, mas não era algo muito complicado de se achar.

 A construção não era nada estupenda, se assemelhava muito com uma casa provisória, naquele momento lhe passou na cabeça se ele realmente era de Juno ou se estava de passagem.

 Dentro da casa, somente uma cama de aparência nada confortável, uma escrivaninha e uma estante, onde se encontrava um único livro e alguns mantimentos.

 Quando Sepher entrou na casa, ele foi surpreendido por uma pequena carta parada no chão, pelo seu estado, ela havia sido acabada de ser entregada. O jovem acolheu a carta e rapidamente a abriu, logo seus olhos mudam de expressão e logo se encontram com o rosto de Sophia.

 - Esta carta….é de minha namorada…

 Por um momento a maga entrou em estado de choque, ela não sabia que o sacerdote já tinha uma pessoa em seu coração, ela pensava que aqueles sentimentos eram verdadeiros, de que uma pessoa como aquela nunca faria tal coisa. Mas para seu azar ela estava errada.

 Sem trocar uma única palavra ela deixou o local, o jovem tentou impedir tal ação mas naquele momento o melhor era deixar Sophia partir. Correndo alucinadamente, não sabia exatamente para onde correr, era igual a noite em que fugiu de casa, novamente sem um rumo para seguir, mas desta vez a ferida não era em seu rosto, mas sim no seu coração.

 Aos poucos a dama desacelerou os passos, o vento frio novamente soprava e consigo trazia as folhas rubras, a jovem abraçou a si mesma e observou o céu mais uma vez, na sua mente vários pensamentos passavam, ela dizia em tom baixo para si mesma um consolo solitário.

 “Tudo que tem um inicio tem um fim…”ela dizia, “Está tudo bem, não estou triste…não estou triste….eu não sinto isto, eu não sinto…..está tudo bem, afinal…sou forte né?”

 Enquanto Sophia andava, ela se deparou novamente com a entrada da biblioteca, sem raciocinar muito ela adentrou o prédio.

 Livros e mais livros estavam todos organizados em estantes pequenas, aquele lugar não era grande, mas mesmo assim não deixava de possuir títulos interessantes, não era raras as vezes que viajantes entravam naquele lugar, muitos em busca de conhecimento ou até mesmo para se descontrair.

 O chão de pedras amarelas davam uma aparência diferente ao lugar, diferente de fora, o lugar dava a impressão de calor, realmente aquilo dava um toque especial ao estabelecimento.

 A biblioteca ainda se encontrava um pouco vazia, era pelo fato do dia mal ter começado, e muitos ainda estavam despertando, mas naquele momento havia uma pessoa e era alguém que Sophia já tinha visto.

 Entre as estantes, lá estava ele, uma rapaz de olhar descontraído mas de feições já maduras, uma franja de cor negra lhe cobria parcialmente o rosto, em sua cabeça um objeto muito estranho que emitia sons interessantes, ele trajava roupas ocres iguais as folhas de outono, uma capa longa e esvoaçante, talvez para dar um ar especial. Aos seus pés se localizava uma caixa com um formato peculiar, era visível que estava a procura de algo entre os livros.

 Aquele era Deja Vu, a mesma pessoa que uma vez lhe havia dado coragem para seguir este caminho.

 Sophia ficou observando-o por alguns minutos, ficou tão surpresa ao encontrar aquela pessoa, ela o admirava tanto quanto o seu pai, para ela, aquele bardo era uma pessoa muito especial.

 Deja Vu  em suas procuras reparou na jovem, de primeira a ignorou, para ele, no mundo dos espetáculos pessoas eram só mais uma platéia para seus shows, nada mais que isso. Mas em um certo tempo ele ficou um pouco nervoso, Sophia não parava de observar ele, ninguém nunca tinha feito aquilo para ele.

 Timidamente Sophia caminhou até ele, o bardo fingia que nada acontecia, mas já tinha planejado seu contra-ataque cuidadosamente sem ser pego de surpresa, então roucamente ela corta a tensão do bardo.

 - Senhor….você é Deja Vu, não é?

- S..sim, o que deseja senhorita? – com uma expressão fingida.

- Eu…eu queria que o senhor me contasse uma história, só mais uma vez….

Deja Vu a observou surpreso, depois de aliviar sua tensão em um alto e espalhafatoso riso, ele sacou seu estojo e caminhou para fora, chamando Sophia em seguida.

- Hahah, que bom que você gosta de minha histórias, eu mesmo estava procurando por algo lá na biblioteca, repetir sempre os mesmos contos enjoam, hahah! – disse o bardo animado.

- Sim…- respondeu Sophia um pouco abalada.

O senhor percebeu como ela estava triste, mas resolveu não perguntar, afinal, certas memórias merecem ser esquecidas.

- Beeeem, aqui está ótimo. – sentando-se no banco. – que história gostaria de ouvir? Que tal um história de humor? Conheço uma de três pessoas….se não me engano tinha um lorde chamado Fuvity - pensativo- Ou então de ação? Se não me engano é sobre uma assassina de olhos vermelhos….mas melhor não…. – apoiando a mão no queixo.

- Eu….eu queria que o senhor só cantasse para mim…ou mesmo tocasse – olhando para o estojo do bardo.

- Ahhh sim!, ótima escolha querida, ainda bem que não sou uma odalisca, ela possuem uma voz horrível, acredite em mim, elas só sabem gritar e gritar…no bom sentido claro!

Sophia deu uma leve risada, mas mesmo assim seus olhos se apresentavam tristes.

 - Bem deixe-me começar. – Deja Vu sacou seu estojo e retirou um violino de dentro. – Ladies and Gentlemans! – em tom bem alto. – Eu Deja Vu, começarei mais um espetáculo, fiquem a vontade e apreciem com moderação!

 Assim que o senhor terminou sua fala ele começou a tocar o instrumento, ele possuía um som tão refinado e doce que não haviam palavras para descrever tais melodias, cada toque, cada nota eram únicos, eram como se fossem mágica.

 Sophia fechou os olhos lentamente, ela sentia o vento lhe percorrer a espinha, mas a música que tocava era mais intensa, era reconfortante e terno, uma sensação que dificilmente sentiria naquele momento.

 E assim foi, apesar de atrair poucas pessoas, Deja Vu ficou a tarde inteira tocando para a maga, e a mesma ficou ali sem nunca sair do lugar que naquele momento se tornou um pequeno santuário.

 

 

(off: Droga de filtro e de forúm....por que a fonte fica mudando???? aaahhhh!!!! )

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Capitulo 8 – novamente na estrada.

 

-         Você não vai vê-lo? – perguntou com esperança.

-         Não, quero voltar só quando eu tiver virado uma sábia, quero mostrar que ele pode realmente se orgulhar de mim. – respondeu confiante.

Sophia olhou para Himiko com carinho, e deu-lhe um carinho na cabeça.

-         Não se preocupe, não quebrarei esta promessa – sorrindo de leve.

 Himiko sorriu com alegria, mas ao mesmo tempo estava triste, não veria sua irmã por um longo tempo, queria que Sophia ficasse mais um pouco, um ano distante dela era muito mas desta vez ela estaria indo sem um tempo indeterminado o que fazia seu coração apertar.

 Foi então que a criança reparou no braço da irmã, várias faixas serpenteavam ao redor dos braços, rapidamente a jovenzinha ficou preocupada com a saúde de Sophia.

- Irmã, o que são estas coisas em seus braços?? Aconteceu algo?? – disse preocupada.

- Ah não se preocupe....isto foi só um acidente, não se preocupe, não vai acontecer de novo. – expressando um leve sorriso.

-         Tudo bem....-segurando delicadamente o braço da irmã - Então...boa sorte irmã, espero que volte logo. – disse Himiko.

 Sophia somente sorriu, logo em seguida ela seguiu seu caminho até Geffen, onde finalmente completaria sua missão.

 Aos poucos a figura da aprendiz desaparecia por entre as árvores, Himiko com lágrimas nos olhos,  gritou um volte logo, alto o suficiente para que toda floresta pudesse ouvir.

 Assim, depois de dias de caminhada, Sophia chegou de onde partiu, desta vez estava com tudo em mãos, e com certeza se tornaria uma maga.

 A mesma entrada, com o chão quadriculado em preto e branco, duas colunas ligadas ao teto da construção, lá dentro a instrutora a esperava pelo resultado de sua missão.

 Assim como quando veio pela primeira vez, a jovem estava tensa, com certeza aquilo seria uma grande mudança na sua vida, e a idéia de que teria que usar magias de fogos quase que toda a vida lhe assustava ainda mais.

 Dando um último suspiro, Sophia entrou no prédio, rapidamente se dirigiu até a centrífuga, onde teria que fazer a poção, colocou os ingredientes cuidadosamente e seguiu exatamente o que dizia as instruções.

 A poção estava feita, ele tinha uma cor meio ocre puxado para o verde, não sabia se estava certa, mas de qualquer modo não queria desperdiçar o seu esforço jogando fora a poção que nem sabia se estava certa.

 Sophia entregou o tubo de ensaio com a estranha substância, a instrutora olhou com critica para o líquido, mexeu um pouco o tubo e colocou uma mão em seu queixo pensativa. A jovem dama ficou nervosa, ela tinha certeza que a poção estava errada, afinal, não era toda poção de tinha uma cor tão estranha.

 A instrutora cortou silêncio nervoso que permanecia entre a dupla.

-         Bem....não está tão bom assim mas vou aceitar. – olhou com um sorriso. – meu parabéns, apartir de hoje, você é uma maga!

 Naquele momento um calor intenso invadiu o rosto da aprendiz que agora era uma maga, um sorriso inevitável surgiu no rosto de Sophia, agora sim realmente ela estava um passo mais perto de ser uma sábia.

-         Tire esse sorriso bobo do rosto! – disse a instrutora – aqui pegue, estas são suas roupas, é o nosso uniforme, o que nos diferencia de pessoas comuns.

Nas mãos da senhora, roupas estavam cuidadosamente dobradas, Sophia as pegou e olhou com desdém, a senhora viu aquilo e expressou um rosto de escárnio, seguido de uma risada leve.

-         Hahaha, essa é a primeira vez que vejo este tipo de expressão, vejo que você terá uma vida interessante pela frente, em todo caso minha cara, lhe desejo boa sorte. – com um largo sorriso.

-         Obrigada – com um rosto bravo.

Sophia foi imediatamente para um aposento se trocar, ela precisava vestir o uniforme da academia da magia, a jovem ficou observando a roupa por alguns minuto.O uniforme se resumia em uma peça marrom que cobria os seios, uma capa pequena de cor bege, um par de longas luvas negras de um material grosso, um longo pedaço de tecido da mesma cor que a capa que cobria suas vergonhas e um par de botas vinho de cano alto, todos trabalhados com detalhes típicos de Geffen.

 Sophia não sabia se queria vestir tal roupas, até aquele momento, ela nunca havia usado nada sensual e muito menos sem tanto tecido, ela nunca teve preocupação com tais roupas, mas agora, como maga devia vestir aquilo, o que a deixava constrangida.

 Pouco a pouco a jovem retirou suas roupas, os braços ainda enfaixados, não mostravam a mesma dor de antes, tudo havia cessado, então Sophia vestiu o uniforme, ainda com desdém.

 Retirando as faixas, Sophia colocou as luvas, estas tinham um tecido extremamente grosso, muito estranho para ser usado como luvas, colocou a capa no lugar, e tentou esconder o busto com timidez.

 Suas pernas brancas eram graciosas, mas para ela aquilo era horrível, como andaria em público quase sem roupa?

 Timidamente Sophia se retirou do aposento e imediatamente viu várias pessoas, estava nervosa, odiava a situação que se encontrava agora.

 “ Por que raios as magas tem que vestir isso?”  se perguntava enquanto andava pelas ruas de Geffen.

 --------------

 

 Agora que tinha virado maga, Sophia tinha que planejar o que fazer em seguida, não tinha idéia do que faria, muito menos para onde iria, mas com seu objetivo em mente, nada a faria parar.

 Enquanto estava sentada no relva aos arredores de Geffen, Sophia olhava para o céu pensando no que faria, ao mesmo tempo que segurava um pequeno caderno acompanhado de um lápis na outra mão.

 O dia estava calmo, assim como a cidade da magia sempre estava, o céu apresentava um tom azul sereno, e as vezes nuvens curiosas passavam na composição.

 Sem perceber, um espadachim se sentou ao seu lado, este também ficou observando o céu, e alguns minutos depois disse “Dia bonito não?”

 Sophia virou o rosto para encontrar de onde veio a tal voz, ela viu um rapaz jovem, de cabelos castanhos bem cuidados, ele usava o uniforme da guilda dos espadachins, uma capa translúcida com detalhes de Prontera, proteções nas extensões dos braços e pernas, uma calça marron combinando com a camisa bege, toda a composição era simples, nada de tão extravagante e para finalizar uma espada longa grudada na cintura.

 A sua expressão era de calma, seus olhos apesar de se mostrarem assim naquele momento, dava-se para notar que eram de uma pessoa honrada e de princípios, ele era um modelo dos princípios dos espadachins.

 Timidamente Sophia respondeu.

-         Sim, está um bom dia.

Rapidamente o jovem retrucou.

-         Hm, vejo que está sozinha, não quer uma companhia? É bem melhor treinar em conjunto do que sozinho. – seguido de um sorriso.

Sophia o olhou com crítica, não sabia se aceitava o convite ou continuava sozinha, pensando melhor, aquele espadachim devia saber um bom lugar para treinar usas novas habilidades, sem muitos devaneios, ela aceitou o convite.

-         Que bom! Pelo menos agora vai ser divertido! – disse com entusiasmo – aliás, não me apresentei né? Eu tenho um nome, mas prefiro que me chamem de Shadow Sword.

 

A jovem maga o olhou e respondeu em seguida.

-         Sophia Asagao, prazer. – com seriedade.

 

Assim Sophia encontrou um lugar para desenvolver suas habilidades, assim como havia encontrado uma nova companhia, que haviam lhe dado um pouco mais de felicidade no seu coração. 

 

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