Doppelg@nger Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Pois é... eu quase acreditei =P Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Fizban Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 "O grande guerreiro Niori parte na jornada em busca do equilibrio entre corpo e espírito afim de recuperar o poder do seu cosmo.Para enfrentar a multidão que vem tentando descobrir o endereço do jovem Rafael de Agostini para prendê-lo em casa até terminar de escrever todos os capítulos, o General Leafar Belmont convoca três jovens mas poderosos guerreiros."Uma dúvida, o ruivo com pinta de Goku Super Saijin 3 by Imédia de Loreal na segunda arte do Leonhart é o Dhutt? Show! E acho que vi um spoiler sobre esse seu futuro projeto em algum lugar na Taverna, fiquei ainda mais interessado. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Kyrie Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Prevejo pessoas "quebrando seus Dreamcasts" Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Lord Thanathos Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 - Oh, que triste isso!Jausom Não entendi... Bom, mais uma história incrível! Seria posível pensar outra coisa[/?] Mas Joseph é um nome tão engraçado... Pra mim é esquizito um vilão com esse nome... quando li imaginei; '' - Prepare-se para morrer. Pode dizer suas últimas palavras.- M... Me diga... O seu nome...- Meu nome é Joseph.- Joseph! HÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁ!!!!*Sons de murros e pontapés seguidos por barulhos de facadas.*'' ... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 A Bonnie ta no canto direito dessa ilustração com uma shotgun. Esperando o momento certo pra acabar com os dois. Podem apostar. /ciumes Leafar, antes de você postar esse capítulo, te dou um conselho muito útil: RENOVA TEU SEGURO DE VIDA!!! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Richard Dragon Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 opa^^ mais uma saga que chega ao fim, parabens Rafa por outra exelente fic^^ (em especial para a parte do Drainiliar man xDDD) só fica aqui uma lamentação por ela ter acabado no capitulo 4, como eu tinha te dito antes, em termos de ação acho que garra das trevas foi pra mim sua fic mais emocionante, queria que ela tivesse pelo menos uns 8 capitulos xDDDD Mesmo assim parabens^^ pois voce conseguiu fazer um final a altura no mesmo nivel e mantendo o mesmo padrão do capitulo tres^^ que venha agora mais capitulos de Ruina e a outra fic cujo o nome eu não sei pronunciar @.@ xDD Alem disso voce podia aproveitar e fazer ainda a Shirabara ja que os demais projetos do ano estão se encerrando, e Shirabara é uma que todos tem curiosidade para ler *-* Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 EDIT: Prevejo pessoas "quebrando seus Dreamcasts" Que caso foi esse? Alguém tem o link da confusão? Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Rio Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Há, eu sou Beta Reader do Leafar, eu já li o 3! /mal e, como toda fic dele, tá muito legal[] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Realmente esse capítulo ficou muito bom. Curti muito as cenas, principalmente o Jöseph aparecendo, e claro, a cena pornô erótica adulta entre Leafar e Morrigane (podia ser Pdrk e Morrigane, mas ainda não tenho uma mansão, infelizmente...) . Minha única crítica é que foi realmente um pouco curto, mas nada que atrapalhe muito.Estou esperando os próximos capítulos. P.S.: Qual é o sentido dessa piadinha do Jausom? Ainda não entendi. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
super gogeta Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 pow, o leafar abandono a história, desda pág 1 ele n posta os cap, e estamos no pag 4! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
SniperMaizena Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Agora com o Dozer de volta tem mais gente pra ajuda pra enxer os aco de geral,mas não vai ser mais a mesma coisa pois me falaram que o Pdkr paro de joga,mas isso e otra história quero ve a peituda digo a Morrigane morrer logo. GOGO MORTE da gostosa!!!!! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Lord Thanathos Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Consegui voltaaaar!!!!Meu PC estrago sem aviso nenhum e fiquei incapacitado de entrar no Fórum, mas vejo que nada mudou!A cabeça do Leafar ainda está a prêmio, e as histórias ainda estão atrasadas... Mas tudo bem é assim que eu gosto.E Leafar, quanto ao seu livro, estou doido para ler a história do carinha à procura de seu almoço, mas estou sem grana.... Então primeiro vou ver se descolo as 20 verdinhas e aí faço contato, ok? [/ok]E vê se acelera aí! 8D Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
NightStalker Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Hahahaha! O Leafar não é mais virgem. Ele estreou nos acontecimentos da fic que eu não escrevi, a Shirabara.:DCoitado... mas então vamos lá, vai. Antes que vaze do meu orkut, aí vai a arte da capa do capítulo 2. Aí está a dona Mórriguêini, numa cena da história. Aliás, o capítulo 2 de Leo está no ar (como se alguém fosse ler depois dessa imagem -_-).Gostaram? Acho que compensa a outra imagem, onde ela foi mal fotografada, né? ^^Abraços, - Rafa O Leafar vai ficar com ela? Ta zuando né? Vai não.... Bem não to gorando, claro (mas não vai não....) agora se for vai estar "bem alimentado"OMG Citar [sIGPIC][/sIGPIC] Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Doppelg@nger Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Realmente esse capítulo ficou muito bom. Curti muito as cenas, principalmente o Jöseph aparecendo, e claro, a cena pornô erótica adulta entre Leafar e Morrigane (podia ser Pdrk e Morrigane, mas ainda não tenho uma mansão, infelizmente...) . Minha única crítica é que foi realmente um pouco curto, mas nada que atrapalhe muito.Estou esperando os próximos capítulos. P.S.: Qual é o sentido dessa piadinha do Jausom? Ainda não entendi. Poxa cara... que triste isso =DDD Tipo... foi uma história antiga...Não me lembro bem a confusão, mas acho que foi com um mlk pedindo ajuda pra algum GMAi o mlk se matando pra explicar o fato E o GM respondeu: -Poxa cara, que triste isso. Jausom =) EDIT: @Ken Wolf Certo dia no antigo fórum da LUG num tópico floodado/flameado eu cheguei e postei a frase " po cara que triste isso Jausom " e deu aquele bug que saía 500 posts seguidos... daí eu fiquei meio drogado, sei lá, e saí postando isso em todos os tópicos. Tomei suspensão por flood mas a frase ficou aí sempre usada pra sacanear e indicar sarcasmo :{ E realmente, até o GM usou a frase eahuehUEHAUEHuh daí o argh colocou na sign. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Definitivamente o Niori se redimiu pela primeira imagem da Morrigane. Essa ficou infinitamente melhor. Será que rola uma dessas de frente? E pra aplacar a vontade da Lost, dei uma pesquisada e encontrei essas imagens pra acalmar a fúria dela. Espero que ela e as demais mulheres presentes gostem disso. http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/ChrisJericho.jpg http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/GuerreroFamily.jpg http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/RandyOrton.jpg P.S.: Postei essas imagens pra prevenir possíveis atentados feministas. Caso alguma mulher poste muitos desenhos de homem, deixando os homens de lado, posto o outro lado da empresa responsável por estes lutadores. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Leafar Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Os passos faziam barulho no chão de pedra e terra. A mulher corria desesperada, olhando para trás. Caiu uma vez, sujando a saia. Levantou-se apressada, deixando uma das sandálias no chão. Estava ofegante. Tropeçou e caiu de novo. Suas mãos estavam raladas. Queria chegar em casa ou encontrar alguma alma amiga. Arrastou-se até a parede daquele beco e foi fazendo força para ficar de pé.- Por favor, não... por favor! - implorou, notando os três homens que se aproximavam. Um segurava uma clava de madeira, grossa e maciça. O outro parou, olhando para os lados, como se vigiasse, enquanto o último começava a tirar o cinto.- Pode ser do jeito fácil ou do difícil, dona. - falou ele, abaixando a calça - Ou a senhora colabora, ou vai dormir um pouquinho.Ela chegou a berrar, mas levou um murro na boca, caindo com o rosto no chão. Sentiu as mãos asquerosas do homem puxando sua saia, buscando suas pernas, enquanto os outros riam ao fundo. Apertou os olhos com força, sem ter como reagir, esperando o toque nojento do bandido, orando para que tudo acabasse logo.Foi quando ela ouviu um baque.Virou-se para ver. Os dois primeiros homens estavam no chão, desfalecidos. O terceiro terminava de puxar as calças, desesperado com a figura sombria em sua frente. Parecia um monte feito de sombras, com uma cabeça com duas pontas, de olhos brancos e brilhantes. Essa cabeça começou a se erguer, dando forma humana à figura. Era impossível ver seu corpo, por causa do manto que usava, cheio de pontas, tanto na parte de baixo quanto nos ombros.- G-Garra das Trevas! - balbuciou o homem, segurando firme a clava.O bandido, incerto do que fazer, deu voz ao desespero; avançou e bateu na figura sombria. O homem desapareceu em pleno ar em um piscar de olhos. O criminoso então encostou-se na parede.- Gosta de abusar de jovens sozinhas? - falou uma voz vinda de toda a parte.- Eu não tenho culpa! - berrou o homem - Eu sou um ser humano! Não faça nada comigo, por favor!- Implorando. Como fazia sua vítima. Você a ouviu?A mulher notou a calça do homem ficar molhada. Ficou com os olhos arregalados quando viu o Garra das Trevas pendurado na parede, logo acima do bandido, com a capa pendendo, como se o abraçasse. E antes que o homem pudesse ter alguma reação, foi puxado pelo mascarado para as sombras, junto com um grito do mais puro terror. E como se fosse possível, o homem soltou um segundo grito, ainda mais alto. Sangue respingou na mulher, que olhava para o alto. Momentos depois, o homem caiu, arremessado do alto da construção. E algo foi jogado ao lado dele. Parecia seu membro íntimo, cortado.- Não volte mais sozinha a essa hora. - a voz fez a mulher olhar para trás, notando, surpresa, o mascarado atrás dela.- O-obrigada, Garra das Trevas. - ela falou, observando-o uma fresta do manto dele, mostrando as vestes de mercenário. Conseguiu reparar em uma lâmina, ainda pingando sangue quente e fresco.- Esse não é meu nome. - respondeu, cobrindo-se totalmente com o manto - Meu nome é Jöseph.E, ao dizer isso, desapareceu novamente, como se nunca tivesse estado ali. *** Garra das Trevas Roteiro e texto: Rafael de Agostini FerreiraCharacter design e arte: Daniel "NIORI" UiresOs acontecimentos desta história encontram-se na ordem apresentada na seguinte linha cronológica:Eclipse FinalRuína de Rune MidgardHora ZeroFim de Rune MidgardShirabaraDämmerung-> Garra das TrevasMorroc Saga ***Capítulo 2 ~ Não estamos sozinhosAs vozes começaram a ficar próximas para Leafar. Sua cabeça ainda doía, mas estava bem. Uma rápida olhada o fez perceber que não tinha sido ferido. Esteve apenas desacordado. Notou o sofá onde estava deitado e tentou se levantar, mas recebeu uma mão espalmada no peito, de um homem de meia idade.- Relaxe. Você está em segurança agora.- Aonde estou?- Na recepção do hotel. Por favor, não se mova muito.Leafar notou que o homem, pelas roupas e instrumentos, parecia um médico. Ficou quieto, tentando ouvir o burburinho. Finalmente reconheceu o rosto de Zhed, que se aproximou, consternado.- Como está, meu amigo?- Bem, obrigado. Alguém me atingiu forte na cabeça. - falou enquanto o médico lhe dava um comprimido - O que aconteceu?- Um homem foi morto na sacada do hotel. Era um arqueiro, a julgar pelos equipamentos. E desconhecido.O louro passou as mãos nos bolsos. Franziu o cenho e olhou para o médico.- Não acharam nada na minha mão? Eu segurava um objeto.- Nada. Agora leve isto - o homem entregou a ele dois comprimidos - e tome um se voltar a sentir dor de cabeça.- Obrigado. - decepcionado, Leafar se levantou. Olhou para a escadaria que levava até a sacada.- Talvez - disse Zhed - queira ir visitar a Papisa logo pela manhã, para se distrair e esquecer isso. Aliás, seria um imenso favor que você não comentasse sobre este incidente com ela.- Claro, Zhed. Mas eu gostaria de ver a cena do crime mais uma vez.- Não vejo por que não. Pode subir. Veja o que precisar lá, tem a minha autorização.O homem deu um sinal de mão para os soldados que guardavam a subida da escadaria. Leafar passou por eles e voltou para o local onde acharam o corpo. Ele continuava ali, com uma poça da sangue grande em volta do peito e um rastro rubro que saía do pescoço, com o rosto voltado para o céu. Um homem fazia anotações em uma prancheta.- O senhor não pode ficar aqui. - disse ele, olhando por cima dos óculos.- Posso sim. Zhed me autorizou.- "Senhor" Zhed, para você. - o homem parou de fazer anotações e olhou com ar de reprovação para Leafar.- "Senhor" é para você, que é subalterno. Não me faça perder tempo batendo boca e diga logo qual a causa da morte.Leafar tomou a prancheta da mão do homem e começou a ler. Apertou os olhos e voltou sua atenção para o homem.- "Morte causada por ferimento na nuca e grande perda de sangue. A vítima recebeu o golpe e tombou morta no chão"?- Como você pode v...- "Você" não. "Senhor Belmont". - interrompeu Leafar, irritado com o sujeito ter lhe maltratado inicialmente.- Bem, senhor Belmont, o homem, como o senhor mesmo pode ver, está morto. Ferimento na nuca e perda de sangue em grandes doses.- Mas há algo errado aqui.- Como assim?- Veja. Ele foi cortado na nuca. Mas está caído de frente para nós, com as costas no chão. Um golpe nas costas teria causado algum impacto, forte o suficiente para que ele caísse com o peito no solo.- Logo se vê que o senhor é um amador, senhor Belmont. Eu sou Alan Ulysses, chefe da equipe de legistas. E se o senhor está tão certo do que diz, quer dizer que o homem morreu com outro tipo de golpe?- Bem, a princípio, ele realmente levou um golpe na nuca.- Viu? O homem levou um golpe de lâmina na nuca, girou sobre o próprio corpo e caiu no chão.- Eu tenho uma objeção.- O quê? - Alan ficou indignado.- Se isso fosse verdade, dado o modo como a cabeça ainda está pendurada nele, esse pouco de pele e carne não teriam segurado ela. E ela não estaria posicionada tão próxima do pescoço.- O que você está insinuando?- Eu não sei ainda. O que me parece é que ele foi atingido no chão, depois de morto. Talvez acidentalmente... eu não sei.- Isso não faz sentido! O senhor que me perdoe, senhor Belmont, mas amadores não deviam entrar assim na cena de um crime! O senhor não é o tal que comprou a Mansão Murrieta? Por que não vai lá nadar na sua piscina gigantesca ou correr de PecoPeco nos corredores dela? Como teria este homem morrido, se não por esta decapitação?- Pela quantidade de sangue do lado do peito dele, eu diria que foi hemorragia. - Leafar levou as duas mãos à cintura, confiante - Causada por perfurações no peito... e costas!- Sem chance!- Ah é? Eu notei, quando cheguei aqui, que o corpo tinha perfurações na lateral. Você já encontrou elas, acredito. - argumentou o louro, coçando o queixo - Mas olhe o sangue. Repare que ele parece vir de baixo das costas dele. Talvez existam mais ferimentos.Alan engoliu seco. Abaixou-se e notou os detalhes observados por Leafar. Olhou indignado para o louro. Sua voz demorou a sair.- Você... está certo. Mas por que alguém teria virado o corpo dele de frente?- Eu não sei. Ele pode ter sido atingido mortalmente e caiu com o peito no chão. Pode ter sido atingido e se virou, agonizante. São muitas as variações. Aliás, que tal virar o homem?Dando de ombros, Alan virou o corpo. As costas estavam sujas de sangue e apresentavam buracos iguais aos da lateral.- Viu? - Leafar continuou - Há sangue nas costas dele. Se ele tivesse sangrado enquanto estivesse de frente, o peso do seu corpo não teria permitido que o sangue tivesse sujado as costas da sua roupa.- ....................! É verdade!- A causa da morte não foi o ataque na nuca dele, mas as perfurações na lateral e nas costas do seu corpo. Talvez esse golpe na nuca tenha sido uma tentativa de enganar as investigações.Súbito, Leafar piscou. Balançou a cabeça negativamente e sorriu.- Desculpe, Ulysses. Acho que fui até um pouco rude com você. É que em Rune-Midgard eu não estou acostumado com pessoas me barrando em cenas de crime. Na verdade, não quis atrapalhar seu trabalho. Com licença e boa noite.- Espere! Não pode nos ajudar mais?- Não, eu me esqueci de algo muito importante. - O quê? - Estou de férias.Com um suspiro, Leafar voltou pela porta da sacada. Colocou as mãos nos bolsos. Passou por Zhed, apenas confirmando rapidamente o encontro com a Papisa na manhã seguinte. Saiu até a rua e procurou a carruagem, mas teve outro lampejo de memória - tinha dispensado Albert, preferindo ir a pé para o Hotel.- Quer companhia, moço?Morrigane. Leafar tinha se esquecido dela. Ela estava sorridente, com as duas mãos para trás. A luz da rua refletia em seu pingente, acomodado em seu decote.- E você, não vai para a sua casa?- Eu moro perto da sua mansão. Você foi brincar de herói, acabou ferido.- Não fui brincar de herói.- Não, né? Mas tudo bem. Essa pancada que você tomou só reforça que você é um Lorde. Eu acredito em você, tá? - Morrigane piscou, com o sorriso divertido.- Minha cabeça está doendo demais para discutir.- Mas não o suficiente para pensar. Ouvi você falando com o Alan Ulysses. Boas deduções.- Obrigado. Mas não foi isso que me fez parar para pensar.- E o que foi?- Eu não quero falar sobre isso agora. Eu estou de férias.- E no que quer pensar?Morrigane pegou o braço de Leafar e os dois começaram a andar sem pressa, na direção da mansão, ao leste.- Eu não sei ao certo. Estou tentando me distrair. Passei por muita coisa recentemente.- Tipo o quê?- Deixa pra lá. Eu pensava ser legal contar a história da minha vida, mas ouvi um bêbado na taverna outro dia, que insistia em contar a cada dez minutos a história dos pais dele, da terra dele e a dele própria.- E o que isso tem a ver com você?- Ah, achei muito inconveniente. A gente pedia comida, o cara "Oh, isso me lembra minha mãe" e aí contava a história da mãe dele. Alguém tropeçava e ele "Oh, isso me lembra meu pai. Eu fui expulso de casa aos três anos, depois de ser possuído por um Dragão Lich e o espírito de uma raposa demônio", algo assim. E a cada pessoa que entrava na taverna, ele repetia tudo de novo, e de novo, e de novo... e ia acrescentando mais coisas a cada vez que falava. Parecia até que ia inventando na hora.A garota riu, apoiando a testa no ombro de Leafar.- Isso é falta de mulher. - disse ela, com o sorriso largo - E não se compare a um bêbado, Leafar. Ele certamente queria chamar a atenção, só isso.- Provavelmente deve ser isso. E sobre querer chamar a atenção também.- E eu aposto que você tem coisas bem mais interessantes para contar...- Até que tenho. Talvez queira ir comigo até a mansão para beber algo e jogarmos conversa fora.- Se a sua namorada não achar ruim, eu vou sim!- Não tenho mais namorada.- Oh, que triste isso! - a garota deu um sorriso largo, aproximando-se de Leafar, segurando mais forte seu braço.***As horas tinham passado rapidamente. Cinco garrafas de vinho estavam vazias, caídas no chão da sala da lareira. Uma sexta garrafa estava pela metade. Os sapatos de Leafar e o salto de Morrigane estavam caídos no chão, assim como o paletó e a gravata dele. Sua camisa estava aberta, com as mangas dobradas para trás, e ele estava sentado no chão, segurando sua taça de vinho, rindo. Morrigane estava deitada em uma almofada enorme na sua frente, de lado, reforçando as curvas do seu quadril.- ... aí foi ridículo. - falou o louro, sorridente - E eu falei "mas é claro, seu animal! Você é um cavaleiro!".Os dois riram. Morrigane abaixou a cabeça, espalhando o cabelo pelo carpete. Levantou olhando Leafar por entre os fios e se aproximou, deitando com a cabeça em seu colo. Ficou olhando-o nos olhos, enquanto ele terminava a bebida.- Você é muito engraçado, Lea! Não acredito que está solteiro!- Pois é... as mulheres que se envolvem comigo geralmente morrem. Ou desistem dessa vida de aventuras. Eu diria que sou um péssimo partido.- Todas morreram?- Não. Tô exagerando. Só a primeira que se matou. As outras foram embora por motivos diferentes.Ele ficou parado, olhando o fundo vazio da taça. Se pegou então olhando para o decote de Morrigane, com o pingente entre seus seios. Ela estava olhando para o louro, que ficou ruborizado na hora que ela pegou seu olhar. Ele esticou a mão para pegar a garrafa de vinho, e completou as duas taças.- E você, Morrigane? Cadê o namoradinho?- Não tenho namorado.- E esse pingente bonitão aí? Vai me falar que veio de brinde no doce de banana?- Eu ganhei ele faz muito tempo. É meu pingente da sorte.- Sorte, é? Tô sabendo...- Mas é, não é? - ela se virou de frente, deixando-o pendurado, com as mãos apoiadas no chão, olhando o louro nos olhos - Afinal, conheci você.- Você pode acabar morta. Ou se tornar uma pessoa comum.- E se eu quiser pagar para ver?Morrigane começou a escalar Leafar, sentando em seu colo e levando o rosto para perto do dele. Ele passou automaticamente as mãos nas costas dela. Os rostos começaram a se aproximar. As bocas se entreabriram e seus olhos se fecharam, quando um som tirou sua atenção. Era uma música, que vinha de um volume no bolso do louro.- Está feliz em me ver ou isso no seu bolso é o seu celular?- O celular é o do outro bolso. - disse ele, sorrindo.Mordendo os lábios, a garota passou a mão na perna dele e tirou o aparelho preto. Olhou o visor com a foto de uma garota ruiva e sorridente.- Quem é a baranga?- Pela música, é a Mia. Não, pera. A da Mia é outra. Acho que é a Bonnie. Agora me confundi, deixa eu ver.- Bonnie Heart? - Morrigane puxou o telefone, para que Leafar não alcançasse - Ah, a tal que ficou te dando colinho depois da luta com aquele Hrymm, é? Sei... deve estar cheia de amor pra dar, pelo jeito.- Não fale assim dela. Melhor eu atender. Ela terminou o casamento, pode ter acontecido alguma emergência.- A única emergência aqui é esse vestido me apertando, Lea.A morena jogou o telefone longe enquanto beijou Leafar, levando as mãos dele até suas costas. A música insistente do telefone celular chamou a atenção de Rush, o cãozinho. Ele viu o rosto de Bonnie na tela e começou a lambê-la, distraído, sem imaginar o que seu dono e a garota faziam no chão, tendo apenas as chamas da lareira como testemunhas.***Leafar acordou assustado. Estava em sua enorme cama de casal, em seu quarto. Do seu lado, Morrigane dormia enfiada embaixo do grosso cobertor. Notou as roupas de ambos passadas e penduradas em cabides na parede oposta. A luz da manhã invadia o quarto. Passou a mão na cabeça, apertando os olhos. Não se lembrava de ter subido com a garota ali. Súbito, a porta dupla de madeira se abriu. Albert entrou com uma bandeja de prata, que tinha algumas fatias de pão, geléia, manteiga, chá quente e leite.- Bom dia, patrão Belmont. - disse ele, deixando a bandeja ao lado da cama.- Bom dia, Albert. - Leafar pegou uma fatia de pão e passou manteiga nela - Eu... não me lembro de ter vindo para cá ontem.- Eu tomei a liberdade de trazer o senhor e sua convidada para o seu quarto, depois que os dois dormiram.O louro ficou vermelho e engoliu seco, mas Albert sequer o olhava no olho.- Trabalho para garantir seu bem-estar e conforto, patrão. Não se preocupe com nada, pois não estou aqui para achar ou fazer perguntas sobre sua vida pessoal que não me dizem respeito. Para isso existe os periódicos semanais.- Ah... obrigado. Que horas são?- Sete e doze da manhã. Seu encontro com a Papisa será às oito horas. Já separei os Corações Glaciais que o senhor coletou na sua visita à Caverna de Gelo, como presente.- "Visita"... nem fiz nada lá. Só fugi e peguei o que estava no chão.- E quanto à convidada, patrão?- Ah... deixe ela aí, dormindo. Deixe ela ficar à vontade na mansão. Se ela precisar de algo, pode ajudá-la.- Como queira, senhor.Leafar deu um beijo na testa de Morrigane, que apenas se encolheu mais na cama, dormindo um sono profundo. Levantou e vestiu uma roupa casual para sua visita ao templo. Era hora de conhecer a tal da Papisa.***Templo de Rachel8h10 da manhãApoiado na murada do alto da escadaria de pedra, Leafar observava o jardim. Fontes de água eram ladeadas por passeios de pedra e grama, com arcos ocasionais. Pássaros bebericavam em pequenos bebedouros, enquanto crianças brincavam ao redor. Estava admirado com a beleza do templo. A construção religiosa, enorme e imponente, tinha alojamentos adjacentes, que provavelmente eram ocupados por estudantes.- Desculpe a demora, senhor. - disse Nemma, uma garota vestida em trajes brancos e longos - Eu fiquei trancada para fora. Essa porta é automática e às vezes ela trava.- Tudo bem. Será que posso entrar agora? Sou esperado por Zhed.- Claro, fique à vontade.Leafar entrou. Notou o ambiente um pouco frio. Caminhou por um tapete vermelho e seguiu para a direita, procurando até encontrar a sala de Zhed. Notou o homem sentado atrás de sua enorme mesa de madeira, terminando de escrever um documento.- Ah, Leafar! Seja bem-vindo. Está melhor?- Estou sim, obrigado!- Alan Ulysses não parava de falar de você. Disse que você foi de grande ajuda na dedução da causa da morte.- Sério mesmo?- Sim. Foi descoberto um sulco no chão. O homem realmente foi atingido por algo cortante depois de já estar morto.- Mas ouvimos um grito no meio da festa.- Essa é a grande questão. Quem gritou, e por que gritou?- Eu não diria que é essa a grande questão, Zhed.- E qual seria?O louro engoliu seco. Não queria se envolver. Estava ali para descansar, não para resolver crimes ou ajudar. Seu pai e sua mãe tinham certeza de que ele ia descansar. Mas Leafar ouviu uma vez que "para que o mal vença, basta que uma única pessoa boa não faça nada". E isso fazia sua consciência doer.- Bem, - disse, depois de postergar o máximo que pôde - o homem morto era um arqueiro.- Sim.- Ele era segurança do hotel?- Não, a identidade dele é desconhecida.- Pois é. O que fazia um arqueiro ali em cima, na sacada que dava para a festa?- Eu... não sei dizer.- Eu diria que ele queria matar alguém.Zhed ficou em silêncio. Parecia um choque ouvir aquilo. Leafar continuou falando, entristecido.- Desse modo, se eu fosse parte da equipe de investigações, eu me preocuparia mais com o motivo do homem morto estar ali do que o modo como ele foi morto. Isso é importante, claro. Mas se ele tentou matar alguém e não conseguiu, alguém vai tentar de novo. E resta saber quem era o verdadeiro alvo.- Vou considerar essa informação e passá-la para a guarda da cidade. Realmente agradeço pela sua ajuda, Leafar. De novo.- Não há de quê. Bem, e onde está a Papisa?- Ah, sim, claro. Siga o corredor de volta até o salão principal. Vire à segunda direita depois da estátua, atravesse o portão metálico e entre na primeira direita. Entregue esta carta para os soldados na frente da escada e você poderá subir.Leafar pegou a carta e agradeceu. Saiu andando até voltar para o enorme salão principal. Olhou ao redor. O que Zhed tinha dito mesmo? Pra subir as escadas? Era a segunda direita? Perdido, subiu o primeiro lance de escadas que encontrou. Andou por um longo corredor até encontrar o que parecia ser uma capela dentro do templo.- Oi... tem alguém aí?Continuou andando e abriu a cortina atrás do altar. Achou um galpão enorme, com uma grade pesada na frente. Algo, porém, chamou a atenção de Leafar; o chão estava vermelho, cheio de sangue.- O que está fazendo aqui?A voz de mulher fez Leafar se virar. Morena, de óculos, usava uma roupa com decotes e fendas demais para uma sacerdotisa. Mas foi assim que ela se apresentou, como a Suma Sacerdotisa Niren.- Estou procurando a escadaria para encontrar a Papisa. Tenho horário marcado com ela e uma autorização do Sacerdote Zhed. - respondeu, mostrando a carta.Niren olhou-a e voltou a olhar para o louro. Devolveu-lhe o papel, medindo-o com desdém.- Não devia visitar a Papisa agora. - disse ela.- E por que não?- Porque talvez ela esteja ocupada e não seja uma boa idéia conversar com um estrangeiro agora.Leafar não gostou do tom de voz da mulher. Limitou-se a segurar a carta e dar as costas para ela, andando em direção à saída.- Ela está me aguardando. A menos que a senhora seja secretária dela ou queira me levar até lá, eu não tenho mais nada a conversar com você. Bom dia.Dois guardas apareceram na porta. Leafar encarou-os, cerrando os punhos. Entretanto, ouviu a voz de Niren.- Guiem o senhor Belmont até a entrada dos aposentos da Papisa. E escoltem-no até a saída depois que ele terminar os assuntos com ela.Sem discutir, Leafar acompanhou os guardas, enquanto a mulher o observava, de braços cruzados. Quando ele se afastou, ela soltou uma bufada, irritada, vendo o sangue no chão.***Leafar estava pasmo. Tinha passado por dois portais especiais do templo e agora estava nos pés de uma escadaria imensa. A escada, porém, estava no meio do céu. Não tinha nada em volta. Ele sentia o calor gostoso do sol, enquanto a brisa mexia em seu cabelo. Pé ante pé, subiu cada degrau, olhando sem palavras para o que via.Finalmente chegou a uma plataforma, com um trono imenso, rodeado por guardas vestidos de branco, com os rostos cobertos por um capuz pontudo. Uma garotinha loura estava sentada, usando um chapéu enorme, segurando um belíssimo cajado dourado.- Bom dia! - disse ela, sorrindo.- Bom dia, menina. Vim aqui para ver a Papisa.- Eeeee! Sou eu! - ela saltou da cadeira e fez um "V" com os dedos acima da cabeça, o que gerou um rápido déja vù em Leafar.- Você é a Papisa? Digo... uma criança?!- Arrã! Meu nome é Freya. Quer dizer, é como me chamam desde que fui escolhida. Não sei meu nome de nascimento.- Como assim?- Ah, sou a Papisa, líder religiosa de toda essa gente de Rachel. Fui escolhida porque sou semelhante à deusa Freya, e tal.Leafar reparou no cabelo louro e cacheado da menina, que contrastavam com seus olhos, um de cada cor. Sorriu e se ajoelhou diante dela.- Eu sou Leafar. - piscou e também fez o "V" com os dedos - Estou encantado em conhecê-la.- Encantado? Mas eu não soltei nenhuma magia! Cácácácácácácácá!- O que foi isso?- Isso o quê?- Esse "cácácá"?- Eu ri, ué! Ouvi um monte de gente rindo assim e resolvi imitar. Muito prazer, senhor Leafar!- Pode me chamar só de "Le" ou "Lea", se preferir.- Está bem, senhor Lea!- Não, não! Pode ser só "Lea"!- Foi o que eu disse, senhor Lea! De onde o senhor vem, e o que faz da vida?- Eu venho de Prontera. Sou general do Rei Tristan III e líder da Ordem do Dragão.- Tristão? O seu rei é um homem triste, senhor Lea?- Eu disse "Tristan"!- Ah. E o que é um dragão, que dá essas ordens que o senhor lidera?- Hun... quantos anos você tem, Papisa?- Pode me chamar de Freya! Eu tenho tudo isso aqui! - ela primeiro mostrou todos os dedos das duas mãos. Então percebeu o erro, abrindo a boca, assustada, e abaixou um deles.- Ah... tem nove.- Quem é esse dragão que dá ordens? E o seu rei é tristão por causa disso, é?- Não, eu vou te explicar... - Leafar, sorrindo, sentou-se no degrau de mármore.- Ebaaaaa! - a menina ergueu os bracinhos, derrubando a coroa - Sai todo mundo porque eu vou ouvir historinha! Vão embora! Xô!Os guardas, sem discutir, fizeram uma reverência respeitosa e saíram, descendo as escadarias. Leafar olhou com pena para a menina. Estava vestida com roupas e ornamentos que registravam sua importância, mas era apenas uma criança. Seus olhos bicolores olhavam ansiosos, com a boquinha sorridente esperando para ouvir as histórias que ele lhe contaria.- Bem, vamos lá. Era uma vez, há muito tempo atrás...***Mansão BelmontA cama do quarto de Leafar estava desarrumada. Morrigane estava apenas com a peça inferior de suas roupas íntimas, no banheiro da suíte. Mexia em todos os objetos possíveis - a torneira, a descarga, os cabides de prata na parede... tudo. Puxava, empurrava, girava e batia neles.- A senhorita necessita de algo?A voz de Albert não fez com que Morrigane se virasse. Ela continuou mexendo nas coisas.- Talvez a senhorita devesse ir embora. - ele insistiu, parado na porta do enorme banheiro.- Talvez - disse ela, mexendo nas portas - você devesse se lembrar que seu patrão ordenou que eu ficasse à vontade. Você é obrigado a seguir suas ordens.Morrigane, num lampejo, virou-se para o mordomo.- E agora que me lembro... ele deu uma última ordem. "Se ela precisar de algo, pode ajudá-la".- A senhorita apenas fingiu que estava dormindo para saber o que o patrão dizia.- Eu preciso de algo e preciso da sua ajuda.- Pois não, senhorita.- Onde está o dispositivo que abre a entrada da base subterrânea?O mordomo ficou parado, sem reação. Continuava com o ar sereno, despreocupado. Ele não se movia.- Vai, Albert! Seu patrão lhe deu uma ordem direta! Você pode não me reconhecer mais, mas você precisa obedecer o que lhe foi ordenado. Qual sua missão primordial?- Servir e proteger fielmente o dono da Mansão.- E qual a última missão que ele lhe deu?- "Se ela, no caso, a senhorita Morrigane, precisar de algo, que eu poderia ajudá-la".- Então me ajude! Onde está o dispositivo de entrada da base subterrânea?Albert andou até o lavatório. Abriu as duas torneiras - primeiro, a de água fria. Depois, a de água quente, em um número contado de voltas cada uma, alternando. Então levantou a torneira. A água da banheira escorreu para algum lugar, enquanto o chão tornou-se um escorregador.A seminua Morrigane pulou, escorregando por um longo e escuro caminho. Sua queda foi amortecida por um colchão. Estava em um aposento cheio de monitores, mesas com livros e todo tipo de aparato. Andou até um tubo de vidro que sustentava trajes de Mercenária, com tons baseados em roxo bem escuro. Um manto da mesma cor estava atrás da armadura, com pontas que lhe davam um ar sombrio. Um elmo roxo com pequenos frisos dourados e penas escuras estava no alto, fazendo conjunto com o cinto - objeto que lembrava muito o estilo do pingente que a garota usava no peito descoberto.Com o semblante fechado, que nem de longe lembrava a garota rica e cheia de sorrisos de antes, ela pressionou um botão, vendo o tubo de vidro se abaixar. Vestiu então a armadura completa, terminando com uma máscara de olhos que cobria a porção superior do seu rosto. Prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo e colocou o elmo por cima. Andou até uma mesa com uma tampa de vidro e abriu-a. Pegou alguns katares e foi guardando-os em diversos lugares estratégicos de seu manto e roupa.- Raven está de volta ao jogo, Jöseph. - disse a mudada Morrigane, segurando firme um katar afiadíssimo, olhando perdida para o próprio reflexo nele - Começamos isso juntos, vamos terminar juntos.*** Ir para o capítulo 3 Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 - Gosta de abusar de jovens sozinhas? - falou uma voz vinda de toda a parte. - Eu não tenho culpa! - berrou o homem - Eu sou um ser humano! Não faça nada comigo, por favor! - Implorando. Como fazia sua vítima. Você a ouviu? Essa cena me parece familiar......- O senhor não pode ficar aqui. - disse ele, olhando por cima dos óculos. - Posso sim. Zhed me autorizou. - "Senhor" Zhed, para você. - o homem parou de fazer anotações e olhou com ar de reprovação para Leafar. - "Senhor" é para você, que é subalterno. Não me faça perder tempo batendo boca e diga logo qual a causa da morte. ......- "Morte causada por ferimento na nuca e grande perda de sangue. A vítima recebeu o golpe e tombou morta no chão"? - Como você pode v... - "Você" não. "Senhor Belmont". - interrompeu Leafar, irritado com o sujeito ter lhe maltratado inicialmente. Putz, que frieza.- Até que tenho. Talvez queira ir comigo até a mansão para beber algo e jogarmos conversa fora. - Se a sua namorada não achar ruim, eu vou sim! - Não tenho mais namorada. - Oh, que triste isso! - a garota deu um sorriso largo, aproximando-se de Leafar, segurando mais forte seu braço. Opa... \o/As horas tinham passado rapidamente. Cinco garrafas de vinho estavam vazias, caídas no chão da sala da lareira. Uma sexta garrafa estava pela metade. Os sapatos de Leafar e o salto de Morrigane estavam caídos no chão, assim como o paletó e a gravata dele. Sua camisa estava aberta, com as mangas dobradas para trás, e ele estava sentado no chão, segurando sua taça de vinho, rindo. Morrigane estava deitada em uma almofada enorme na sua frente, de lado, reforçando as curvas do seu quadril. Seu cachaceiro!!! Esse é dos meus!!!... aí foi ridículo. - falou o louro, sorridente - E eu falei "mas é claro, seu animal! Você é um cavaleiro!". Os dois riram. ... Depois de quase seis garrafas de vinho, queria o quê?... - E você, Morrigane? Cadê o namoradinho? - Não tenho namorado. - E esse pingente bonitão aí? Vai me falar que veio de brinde no doce de banana? Brinde no doce de banana? Cara, essa é velha demais!Morrigane começou a escalar Leafar, sentando em seu colo e levando o rosto para perto do dele. Ele passou automaticamente as mãos nas costas dela. Os rostos começaram a se aproximar. As bocas se entreabriram e seus olhos se fecharam, quando um som tirou sua atenção. Era uma música, que vinha de um volume no bolso do louro. - Está feliz em me ver ou isso no seu bolso é o seu celular? - O celular é o do outro bolso. - disse ele, sorrindo. Tá ficando interessante...Mordendo os lábios, a garota passou a mão na perna dele e tirou o aparelho preto. Olhou o visor com a foto de uma garota ruiva e sorridente. - Quem é a baranga? - Pela música, é a Mia. Não, pera. A da Mia é outra. Acho que é a Bonnie. Agora me confundi, deixa eu ver. Além do ciúme, a confusão que as seis garrafas trazem. Leafar também é humano.- Não fale assim dela. Melhor eu atender. Ela terminou o casamento, pode ter acontecido alguma emergência. - A única emergência aqui é esse vestido me apertando, Lea. Uhuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!A morena jogou o telefone longe enquanto beijou Leafar, levando as mãos dele até suas costas. A música insistente do telefone celular chamou a atenção de Rush, o cãozinho. Ele viu o rosto de Bonnie na tela e começou a lambê-la, distraído, sem imaginar o que seu dono e a garota faziam no chão, tendo apenas as chamas da lareira como testemunhas. Eita!!!Leafar acordou assustado. Estava em sua enorme cama de casal, em seu quarto. Do seu lado, Morrigane dormia enfiada embaixo do grosso cobertor. Notou as roupas de ambos passadas e penduradas em cabides na parede oposta. ... Pelo que parece, a noite foi boa. Entre outras cenas extensas demais para citar, escolhi as que mais me pareceram interessantes pra comentar. Quem diria... Leafar é çaphadenyo!!! [/heh] Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Zero Dozer Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Sexo, drogas, rock n' roll....... Leafar deveria estar mais pra um Roc Boy Jay-Z Style............. Tem uma casa pra chamar os amigos e festejar até a semana que vem! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Gorah D'Moriam Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Ok, eu disse a mim mesmo não vou comentar aqui. Mas eu não tenho como não comentar. Rafa, tu continua conseguindo a mágia que já te disse em PM uma vez. Resumindo: phodastico. (Me perdoem os puritanos, eu incluso, mas essa merecia um palavrão). Amplexos! Tio D'Moriam Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Hehehe gostei! Bom, boas notícias. Finalmente passou a sensação de embriaguez do lançamento do livro e estou retomando as histórias aqui! Não sei se é o melhor lugar para agradecer por aqui, nas bandas do Rag, mas obrigado a todos os leitores que apreciam minhas histórias e que compraram um exemplar do meu livro. Sempre tive carinho pelos leitores de fora de São Paulo. Agora então, onde mais de 50% dos meus livros foram para amigos de fora do estado, mais ainda. Eu não esquecerei disso. Obrigado! Sobre as histórias daqui, vamos às expectativas. Leo 5 deve sair entre hoje e amanhã. O Dani está trabalhando na capa nesse exato momento. Capítulo pesado, por sinal. Garra das Trevas 3 sai no máximo dia 5 de agosto. Eu vou mantendo o blog atualizado durante esses dias e, como sempre, vocês são mais que bem-vindos lá! http://prancheta10.blogspot.com/ *canta junto* Não deixa o tópico morreeeeeeer! Abraços, - Rafa No máximo dia 5 de Agosto, né, tio? Se meu calendário não tá errado (e pra estar teriam que ser 5 diferentes), hoje acabou de formar o dia 19 de Agosto, e não vejo capítulo 3 em lugar algum. Vou ter mesmo que chamar a multidão enfurecida? Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Kyrie Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Niori e o Rafa são os culpados da Sega ter parado de fabricar Dreamcasts....Eles não duram 1 semana =/ Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Pdrk Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Ah, a inocência dos iniciantes... Esquenta não. É assim mesmo. Vai ver como é que já está o Morroc Saga. Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
Falw Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 *prepara as malas com certa urgência, fixa um bilhete escrito as pressas na porta da casa, e sai correndo sem nem ao menos olhar pra traz* Fui pra Rachel atrás de bandidos mascarados e mocinhas boaz inocentes que precisam de ajuda, volto.... há sei lá... nem sei se eu volto!!!! Att Arthur. Offs Meu Deussss .... que mulher gost... boa...é essa.... se ela estiver com intenção de fazer o que todos estão pensando o Leafar vai se dar bem!!! Muito bom Niori !!!! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
super gogeta Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 hmmm, então ok, tb to mto ansioso pra ver o último cap de MS, mas o gdt é mto massa, espero que escreva logo ( e tb quero ver o leonard ownando o odim que nem fez com o juíz no tribunal) mas escreva logo pliiiixxxxxx TT.TT ta todo mundo ansioso por essas fics, mas vou ter dar mais um tempo, então, nos veremos novamente nos próximos capítulos dessa mesma garra-fic, no mesmo garra-tópico! [/heh] flow! Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
SeRaoS Postado Outubro 17, 2008 Compartilhar Postado Outubro 17, 2008 Listas de fic q essa muscia pode ser postada: Todos que o Leafar Escreveu Todas as do Pdrk A Ultima Flexa(só um pokin) Contos e Balas Perdidas Um Diferente num Mundo de Iguais Ps:Esqueci de alguma??? Como assim... xa eu conferir de novo: Leafar, Pdrk, Ultima Flecha, Contos e Balas Perdidas, Um diferente num mundo de Iguais... Ei! tá faltando!!! O mundo visto através de olhos vermelhos e, claro, Contos de Morroc / Perdas e Ganhos! Só de raiva não posto mais o final.[/heh] Das duas! [/mal] Mas algo me diz que essa fic vai demorar um pouco pra continuar... Citar Link para o comentário Share on other sites Mais opções de compartilhamento...
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