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RagnaTale: Garra das Trevas


Clay Ashtyer

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 "O grande guerreiro Niori parte na jornada em busca do equilibrio entre corpo e espírito afim de recuperar o poder do seu cosmo.Para enfrentar a multidão que vem tentando descobrir o endereço do jovem Rafael de Agostini para prendê-lo em casa até terminar de escrever todos os capítulos, o General Leafar Belmont convoca três jovens mas poderosos guerreiros."Uma dúvida, o ruivo com pinta de Goku Super Saijin 3 by Imédia de Loreal na segunda arte do Leonhart é o Dhutt? Show!

 E acho que vi um spoiler sobre esse seu futuro projeto em algum lugar na Taverna, fiquei ainda mais interessado.

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- Oh, que triste isso!

Jausom :(
 Não entendi... Bom, mais uma história incrível! Seria posível pensar outra coisa[/?] Mas Joseph é um nome tão engraçado... Pra mim é esquizito um vilão com esse nome... quando li imaginei; '' - Prepare-se para morrer. Pode dizer suas últimas palavras.- M... Me diga... O seu nome...- Meu nome é Joseph.- Joseph! HÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁHÁ!!!!*Sons de murros e pontapés seguidos por barulhos de facadas.*'' ... 
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opa^^ mais uma saga que chega ao fim, parabens Rafa por outra exelente fic^^  (em especial para a parte do Drainiliar man xDDD)

só fica aqui uma lamentação por ela ter acabado no capitulo 4, como eu tinha te dito antes, em termos de ação acho que garra das trevas foi pra mim sua fic mais emocionante, queria que ela tivesse pelo menos uns 8 capitulos xDDDD

Mesmo assim parabens^^ pois voce conseguiu fazer um final a altura no mesmo nivel e mantendo o mesmo padrão do capitulo tres^^ que venha agora mais capitulos de Ruina e a outra fic cujo o nome eu não sei pronunciar @.@ xDD

Alem disso voce podia aproveitar e fazer ainda a Shirabara ja que os demais projetos do ano estão se encerrando, e Shirabara é uma que todos tem curiosidade para ler *-*

 

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Realmente esse capítulo ficou muito bom. Curti muito as cenas, principalmente o Jöseph aparecendo, e claro, a cena pornô erótica adulta entre Leafar e Morrigane (podia ser Pdrk e Morrigane, mas ainda não tenho uma mansão, infelizmente...) . Minha única crítica é que foi realmente um pouco curto, mas nada que atrapalhe muito.Estou esperando os próximos capítulos. P.S.: Qual é o sentido dessa piadinha do Jausom? Ainda não entendi. 

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Consegui voltaaaar!!!!Meu PC estrago sem aviso nenhum e fiquei incapacitado de entrar no Fórum, mas vejo que nada mudou!A cabeça do Leafar ainda está a prêmio, e as histórias ainda estão atrasadas... Mas tudo bem é assim que eu gosto.E Leafar, quanto ao seu livro, estou doido para ler a história do carinha à procura de seu almoço, mas estou sem grana.... Então primeiro vou ver se descolo as 20 verdinhas e aí faço contato, ok? [/ok]E vê se acelera aí! 8D 

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Hahahaha! O Leafar não é mais virgem. Ele estreou nos acontecimentos da fic que eu não escrevi, a Shirabara.:DCoitado... mas então vamos lá, vai. Antes que vaze do meu orkut, aí vai a arte da capa do capítulo 2.

La_la_la_Girl-by_NIORI.jpg Aí está a dona Mórriguêini, numa cena da história. Aliás, o capítulo 2 de Leo está no ar (como se alguém fosse ler depois dessa imagem -_-).Gostaram? Acho que compensa a outra imagem, onde ela foi mal fotografada, né? ^^Abraços,

- Rafa

   O Leafar vai ficar com ela? Ta zuando né? Vai não....  Bem não to gorando, claro (mas não vai não....) agora se for vai estar "bem alimentado"OMG 

[sIGPIC][/sIGPIC]

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Realmente esse capítulo ficou muito bom. Curti muito as cenas, principalmente o Jöseph aparecendo, e claro, a cena pornô erótica adulta entre Leafar e Morrigane (podia ser Pdrk e Morrigane, mas ainda não tenho uma mansão, infelizmente...) . Minha única crítica é que foi realmente um pouco curto, mas nada que atrapalhe muito.Estou esperando os próximos capítulos. P.S.: Qual é o sentido dessa piadinha do Jausom? Ainda não entendi. 
  Poxa cara... que triste isso =DDD Tipo... foi uma história antiga...Não me lembro bem a confusão, mas acho que foi com um mlk pedindo ajuda pra algum GMAi o mlk se matando pra explicar o fato E o GM respondeu: -Poxa cara, que triste isso. Jausom =) EDIT: @Ken Wolf

Certo dia no antigo fórum da LUG num tópico

floodado/flameado eu cheguei e postei a frase " po cara que triste isso

:( Jausom :) " e deu aquele bug que saía 500 posts seguidos... daí eu

fiquei meio drogado, sei lá, e saí postando isso em todos os tópicos.

Tomei suspensão por flood mas a frase ficou aí sempre usada pra

sacanear e indicar sarcasmo :{

 

E realmente, até o GM usou a frase eahuehUEHAUEHuh daí o argh colocou na sign.

 

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Definitivamente o Niori se redimiu pela primeira imagem da Morrigane. Essa ficou infinitamente melhor. Será que rola uma dessas de frente?

 E pra aplacar a vontade da Lost, dei uma pesquisada e encontrei essas imagens pra acalmar a fúria dela. Espero que ela e as demais mulheres presentes gostem disso.

http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/ChrisJericho.jpg

http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/GuerreroFamily.jpg

http://i245.photobucket.com/albums/gg44/Pdrk18/RandyOrton.jpg

 

P.S.: Postei essas imagens pra prevenir possíveis atentados feministas. Caso alguma mulher poste muitos desenhos de homem, deixando os homens de lado, posto o outro lado da empresa responsável por estes lutadores.

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Os passos faziam barulho no chão de pedra e terra. A mulher corria

desesperada, olhando para trás. Caiu uma vez, sujando a saia.

Levantou-se apressada, deixando uma das sandálias no chão. Estava

ofegante. Tropeçou e caiu de novo. Suas mãos estavam raladas. Queria

chegar em casa ou encontrar alguma alma amiga. Arrastou-se até a parede

daquele beco e foi fazendo força para ficar de pé.-

Por favor, não... por favor! - implorou, notando os três homens que se

aproximavam. Um segurava uma clava de madeira, grossa e maciça. O outro

parou, olhando para os lados, como se vigiasse, enquanto o último

começava a tirar o cinto.- Pode ser do

jeito fácil ou do difícil, dona. - falou ele, abaixando a calça - Ou a

senhora colabora, ou vai dormir um pouquinho.Ela

chegou a berrar, mas levou um murro na boca, caindo com o rosto no

chão. Sentiu as mãos asquerosas do homem puxando sua saia, buscando

suas pernas, enquanto os outros riam ao fundo. Apertou os olhos com

força, sem ter como reagir, esperando o toque nojento do bandido,

orando para que tudo acabasse logo.Foi quando ela ouviu um baque.Virou-se

para ver. Os dois primeiros homens estavam no chão, desfalecidos. O

terceiro terminava de puxar as calças, desesperado com a figura sombria

em sua frente. Parecia um monte feito de sombras, com uma cabeça com

duas pontas, de olhos brancos e brilhantes. Essa cabeça começou a se

erguer, dando forma humana à figura. Era impossível ver seu corpo, por

causa do manto que usava, cheio de pontas, tanto na parte de baixo

quanto nos ombros.- G-Garra das Trevas! - balbuciou o homem, segurando firme a clava.O

bandido, incerto do que fazer, deu voz ao desespero; avançou e bateu na

figura sombria. O homem desapareceu em pleno ar em um piscar de olhos.

O criminoso então encostou-se na parede.- Gosta de abusar de jovens sozinhas? - falou uma voz vinda de toda a parte.- Eu não tenho culpa! - berrou o homem - Eu sou um ser humano! Não faça nada comigo, por favor!- Implorando. Como fazia sua vítima. Você a ouviu?A

mulher notou a calça do homem ficar molhada. Ficou com os olhos

arregalados quando viu o Garra das Trevas pendurado na parede, logo

acima do bandido, com a capa pendendo, como se o abraçasse. E antes que

o homem pudesse ter alguma reação, foi puxado pelo mascarado para as

sombras, junto com um grito do mais puro terror. E como se fosse

possível, o homem soltou um segundo grito, ainda mais alto. Sangue

respingou na mulher, que olhava para o alto. Momentos depois, o homem

caiu, arremessado do alto da construção. E algo foi jogado ao lado

dele. Parecia seu membro íntimo, cortado.- Não volte mais sozinha a essa hora. - a voz fez a mulher olhar para trás, notando, surpresa, o mascarado atrás dela.-

O-obrigada, Garra das Trevas. - ela falou, observando-o uma fresta do

manto dele, mostrando as vestes de mercenário. Conseguiu reparar em uma

lâmina, ainda pingando sangue quente e fresco.- Esse não é meu nome. - respondeu, cobrindo-se totalmente com o manto - Meu nome é Jöseph.E, ao dizer isso, desapareceu novamente, como se nunca tivesse estado ali. *** Garra das Trevas Roteiro e texto: Rafael de Agostini FerreiraCharacter design e arte: Daniel "NIORI" UiresOs acontecimentos desta história encontram-se na ordem apresentada na seguinte linha cronológica:Eclipse FinalRuína de Rune MidgardHora ZeroFim de Rune MidgardShirabaraDämmerung-> Garra das TrevasMorroc Saga

***Capítulo 2 ~ Não estamos sozinhosAs

vozes começaram a ficar próximas para Leafar. Sua cabeça ainda doía,

mas estava bem. Uma rápida olhada o fez perceber que não tinha sido

ferido. Esteve apenas desacordado. Notou o sofá onde estava deitado e tentou se levantar,

mas recebeu uma mão espalmada no peito, de um homem de meia idade.- Relaxe. Você está em segurança agora.- Aonde estou?- Na recepção do hotel. Por favor, não se mova muito.Leafar

notou que o homem, pelas roupas e instrumentos, parecia um médico.

Ficou quieto, tentando ouvir o burburinho. Finalmente reconheceu o

rosto de Zhed, que se aproximou, consternado.- Como está, meu amigo?- Bem, obrigado. Alguém me atingiu forte na cabeça. - falou enquanto o médico lhe dava um comprimido - O que aconteceu?- Um homem foi morto na sacada do hotel. Era um arqueiro, a julgar pelos equipamentos. E desconhecido.O louro passou as mãos nos bolsos. Franziu o cenho e olhou para o médico.- Não acharam nada na minha mão? Eu segurava um objeto.- Nada. Agora leve isto - o homem entregou a ele dois comprimidos - e tome um se voltar a sentir dor de cabeça.- Obrigado. - decepcionado, Leafar se levantou. Olhou para a escadaria que levava até a sacada.-

Talvez - disse Zhed - queira ir visitar a Papisa logo pela manhã, para

se distrair e esquecer isso. Aliás, seria um imenso favor que você não

comentasse sobre este incidente com ela.- Claro, Zhed. Mas eu gostaria de ver a cena do crime mais uma vez.- Não vejo por que não. Pode subir. Veja o que precisar lá, tem a minha autorização.O

homem deu um sinal de mão para os soldados que guardavam a subida da

escadaria. Leafar passou por eles e voltou para o local onde acharam o

corpo. Ele continuava ali, com uma poça da sangue grande em volta do

peito e um rastro rubro que saía do pescoço, com o rosto voltado para o

céu. Um homem fazia anotações em uma prancheta.- O senhor não pode ficar aqui. - disse ele, olhando por cima dos óculos.- Posso sim. Zhed me autorizou.- "Senhor" Zhed, para você. - o homem parou de fazer anotações e olhou com ar de reprovação para Leafar.- "Senhor" é para você, que é subalterno. Não me faça perder tempo batendo boca e diga logo qual a causa da morte.Leafar tomou a prancheta da mão do homem e começou a ler. Apertou os olhos e voltou sua atenção para o homem.- "Morte causada por ferimento na nuca e grande perda de sangue. A vítima recebeu o golpe e tombou morta no chão"?- Como você pode v...- "Você" não. "Senhor Belmont". - interrompeu Leafar, irritado com o sujeito ter lhe maltratado inicialmente.- Bem, senhor Belmont, o homem, como o senhor mesmo pode ver, está morto. Ferimento na nuca e perda de sangue em grandes doses.- Mas há algo errado aqui.- Como assim?-

Veja. Ele foi cortado na nuca. Mas está caído de frente para nós, com

as costas no chão. Um golpe nas costas teria causado algum impacto,

forte o suficiente para que ele caísse com o peito no solo.-

Logo se vê que o senhor é um amador, senhor Belmont. Eu sou Alan

Ulysses, chefe da equipe de legistas. E se o senhor está tão certo do

que diz, quer dizer que o homem morreu com outro tipo de golpe?- Bem, a princípio, ele realmente levou um golpe na nuca.- Viu? O homem levou um golpe de lâmina na nuca, girou sobre o próprio corpo e caiu no chão.- Eu tenho uma objeção.- O quê? - Alan ficou indignado.-

Se isso fosse verdade, dado o modo como a cabeça ainda está pendurada

nele, esse pouco de pele e carne não teriam segurado ela. E ela não

estaria posicionada tão próxima do pescoço.- O que você está insinuando?- Eu não sei ainda. O que me parece é que ele foi atingido no chão, depois de morto. Talvez acidentalmente... eu não sei.-

Isso não faz sentido! O senhor que me perdoe, senhor Belmont, mas

amadores não deviam entrar assim na cena de um crime! O senhor não é o

tal que comprou a Mansão Murrieta? Por que não vai lá nadar na sua

piscina gigantesca ou correr de PecoPeco nos corredores dela? Como

teria este homem morrido, se não por esta decapitação?-

Pela quantidade de sangue do lado do peito dele, eu diria que foi

hemorragia. - Leafar levou as duas mãos à cintura, confiante - Causada

por perfurações no peito... e costas!- Sem chance!-

Ah é? Eu notei, quando cheguei aqui, que o corpo tinha perfurações na

lateral. Você já encontrou elas, acredito. - argumentou o louro,

coçando o queixo - Mas olhe o sangue. Repare que ele parece vir de

baixo das costas dele. Talvez existam mais ferimentos.Alan engoliu seco. Abaixou-se e notou os detalhes observados por Leafar. Olhou indignado para o louro. Sua voz demorou a sair.- Você... está certo. Mas por que alguém teria virado o corpo dele de frente?-

Eu não sei. Ele pode ter sido atingido mortalmente e caiu com o peito no chão. Pode ter sido atingido e se virou, agonizante. São muitas as variações. Aliás, que

tal virar o homem?Dando de ombros, Alan virou o corpo. As costas estavam sujas de sangue e apresentavam buracos iguais aos da lateral.-

Viu? - Leafar continuou - Há sangue nas costas dele. Se ele tivesse

sangrado enquanto estivesse de frente, o peso do seu corpo não teria

permitido que o sangue tivesse sujado as costas da sua roupa.- ....................! É verdade!-

A causa da morte não foi o ataque na nuca dele, mas as perfurações na

lateral e nas costas do seu corpo. Talvez esse golpe na nuca tenha sido

uma tentativa de enganar as investigações.Súbito, Leafar piscou. Balançou a cabeça negativamente e sorriu.-

Desculpe, Ulysses. Acho que fui até um pouco rude com você. É que em

Rune-Midgard eu não estou acostumado com pessoas me barrando em cenas de crime. Na

verdade, não quis atrapalhar seu trabalho. Com licença e boa noite.- Espere! Não pode nos ajudar mais?- Não, eu me esqueci de algo muito importante. - O quê? - Estou de férias.Com

um suspiro, Leafar voltou pela porta da sacada. Colocou as mãos nos

bolsos. Passou por Zhed, apenas confirmando rapidamente o encontro com

a Papisa na manhã seguinte. Saiu até a rua e procurou a carruagem, mas

teve outro lampejo de memória - tinha dispensado Albert, preferindo ir

a pé para o Hotel.- Quer companhia, moço?Morrigane.

Leafar tinha se esquecido dela. Ela estava sorridente, com as duas mãos

para trás. A luz da rua refletia em seu pingente, acomodado em seu

decote.- E você, não vai para a sua casa?- Eu moro perto da sua mansão. Você foi brincar de herói, acabou ferido.- Não fui brincar de herói.-

Não, né? Mas tudo bem. Essa pancada que você tomou só reforça que você

é um Lorde. Eu acredito em você, tá? - Morrigane piscou, com o sorriso

divertido.- Minha cabeça está doendo demais para discutir.- Mas não o suficiente para pensar. Ouvi você falando com o Alan Ulysses. Boas deduções.- Obrigado. Mas não foi isso que me fez parar para pensar.- E o que foi?- Eu não quero falar sobre isso agora. Eu estou de férias.- E no que quer pensar?Morrigane pegou o braço de Leafar e os dois começaram a andar sem pressa, na direção da mansão, ao leste.- Eu não sei ao certo. Estou tentando me distrair. Passei por muita coisa recentemente.- Tipo o quê?-

Deixa pra lá. Eu pensava ser legal contar a história da minha vida, mas

ouvi um bêbado na taverna outro dia, que insistia em contar a cada dez

minutos a história dos pais dele, da terra dele e a dele própria.- E o que isso tem a ver com você?-

Ah, achei muito inconveniente. A gente pedia comida, o cara "Oh, isso

me lembra minha mãe" e aí contava a história da mãe dele. Alguém

tropeçava e ele "Oh, isso me lembra meu pai. Eu fui expulso de casa aos

três anos, depois de ser possuído por um Dragão Lich e o espírito de

uma raposa demônio", algo assim. E a cada pessoa que entrava na

taverna, ele repetia tudo de novo, e de novo, e de novo... e ia

acrescentando mais coisas a cada vez que falava. Parecia até que ia inventando na hora.A garota riu, apoiando a testa no ombro de Leafar.-

Isso é falta de mulher. - disse ela, com o sorriso largo - E não se

compare a um bêbado, Leafar. Ele certamente queria chamar a atenção, só

isso.- Provavelmente deve ser isso. E sobre querer chamar a atenção também.- E eu aposto que você tem coisas bem mais interessantes para contar...- Até que tenho. Talvez queira ir comigo até a mansão para beber algo e jogarmos conversa fora.- Se a sua namorada não achar ruim, eu vou sim!- Não tenho mais namorada.- Oh, que triste isso! - a garota deu um sorriso largo, aproximando-se de Leafar, segurando mais forte seu braço.***As

horas tinham passado rapidamente. Cinco garrafas de vinho estavam

vazias, caídas no chão da sala da lareira. Uma sexta garrafa estava

pela metade. Os sapatos de Leafar e o salto de Morrigane estavam caídos

no chão, assim como o paletó e a gravata dele. Sua camisa estava

aberta, com as mangas dobradas para trás, e ele estava sentado no chão,

segurando sua taça de vinho, rindo. Morrigane estava deitada em uma

almofada enorme na sua frente, de lado, reforçando as curvas do seu

quadril.- ... aí foi ridículo. - falou o louro, sorridente - E eu falei "mas é claro, seu animal! Você é um cavaleiro!".Os

dois riram. Morrigane abaixou a cabeça, espalhando o cabelo pelo

carpete. Levantou olhando Leafar por entre os fios e se aproximou,

deitando com a cabeça em seu colo. Ficou olhando-o nos olhos, enquanto

ele terminava a bebida.- Você é muito engraçado, Lea! Não acredito que está solteiro!-

Pois é... as mulheres que se envolvem comigo geralmente morrem. Ou

desistem dessa vida de aventuras. Eu diria que sou um péssimo partido.- Todas morreram?- Não. Tô exagerando. Só a primeira que se matou. As outras foram embora por motivos diferentes.Ele

ficou parado, olhando o fundo vazio da taça. Se pegou então olhando

para o decote de Morrigane, com o pingente entre seus seios. Ela estava

olhando para o louro, que ficou ruborizado na hora que ela pegou seu

olhar. Ele esticou a mão para pegar a garrafa de vinho, e completou as

duas taças.- E você, Morrigane? Cadê o namoradinho?- Não tenho namorado.- E esse pingente bonitão aí? Vai me falar que veio de brinde no doce de banana?- Eu ganhei ele faz muito tempo. É meu pingente da sorte.- Sorte, é? Tô sabendo...-

Mas é, não é? - ela se virou de frente, deixando-o pendurado, com as

mãos apoiadas no chão, olhando o louro nos olhos - Afinal, conheci você.- Você pode acabar morta. Ou se tornar uma pessoa comum.- E se eu quiser pagar para ver?Morrigane

começou a escalar Leafar, sentando em seu colo e levando o rosto para perto do dele. Ele

passou automaticamente as mãos nas costas dela. Os rostos começaram a

se aproximar. As bocas se entreabriram e seus olhos se fecharam, quando

um som tirou sua atenção. Era uma música, que vinha de um volume no

bolso do louro.- Está feliz em me ver ou isso no seu bolso é o seu celular?- O celular é o do outro bolso. - disse ele, sorrindo.Mordendo os lábios, a garota passou a mão na perna dele e tirou o aparelho preto. Olhou o visor com a foto de uma garota ruiva e sorridente.- Quem é a baranga?- Pela música, é a Mia. Não, pera. A da Mia é outra. Acho que é a Bonnie. Agora me confundi, deixa eu ver.-

Bonnie Heart? - Morrigane puxou o telefone, para que Leafar não

alcançasse - Ah, a tal que ficou te dando colinho depois da luta com

aquele Hrymm, é? Sei... deve estar cheia de amor pra dar, pelo jeito.- Não fale assim dela. Melhor eu atender. Ela terminou o casamento, pode ter acontecido alguma emergência.- A única emergência aqui é esse vestido me apertando, Lea.A

morena jogou o telefone longe enquanto beijou Leafar, levando as mãos

dele até suas costas. A música insistente do telefone celular chamou a

atenção de Rush, o cãozinho. Ele viu o rosto de Bonnie na tela e

começou a lambê-la, distraído, sem imaginar o que seu dono e a garota

faziam no chão, tendo apenas as chamas da lareira como testemunhas.***Leafar

acordou assustado. Estava em sua enorme cama de casal, em seu quarto.

Do seu lado, Morrigane dormia enfiada embaixo do grosso cobertor. Notou

as roupas de ambos passadas e penduradas em cabides na parede oposta. A

luz da manhã invadia o quarto. Passou a mão na cabeça, apertando os

olhos. Não se lembrava de ter subido com a garota ali. Súbito, a porta

dupla de madeira se abriu. Albert entrou com uma bandeja de prata, que

tinha algumas fatias de pão, geléia, manteiga, chá quente e leite.- Bom dia, patrão Belmont. - disse ele, deixando a bandeja ao lado da cama.- Bom dia, Albert. - Leafar pegou uma fatia de pão e passou manteiga nela - Eu... não me lembro de ter vindo para cá ontem.- Eu tomei a liberdade de trazer o senhor e sua convidada para o seu quarto, depois que os dois dormiram.O louro ficou vermelho e engoliu seco, mas Albert sequer o olhava no olho.-

Trabalho para garantir seu bem-estar e conforto, patrão. Não se

preocupe com nada, pois não estou aqui para achar ou fazer perguntas

sobre sua vida pessoal que não me dizem respeito. Para isso existe os periódicos semanais.- Ah... obrigado. Que horas são?-

Sete e doze da manhã. Seu encontro com a Papisa será às oito horas. Já

separei os Corações Glaciais que o senhor coletou na sua visita à

Caverna de Gelo, como presente.- "Visita"... nem fiz nada lá. Só fugi e peguei o que estava no chão.- E quanto à convidada, patrão?- Ah... deixe ela aí, dormindo. Deixe ela ficar à vontade na mansão. Se ela precisar de algo, pode ajudá-la.- Como queira, senhor.Leafar

deu um beijo na testa de Morrigane, que apenas se encolheu mais na

cama, dormindo um sono profundo. Levantou e vestiu uma roupa casual

para sua visita ao templo. Era hora de conhecer a tal da Papisa.***Templo de Rachel8h10 da manhãApoiado

na murada do alto da escadaria de pedra, Leafar observava o jardim.

Fontes de água eram ladeadas por passeios de pedra e grama, com arcos

ocasionais. Pássaros bebericavam em pequenos bebedouros, enquanto

crianças brincavam ao redor. Estava admirado com a beleza do templo. A

construção religiosa, enorme e imponente, tinha alojamentos adjacentes,

que provavelmente eram ocupados por estudantes.-

Desculpe a demora, senhor. - disse Nemma, uma garota vestida em trajes

brancos e longos - Eu fiquei trancada para fora. Essa porta é

automática e às vezes ela trava.- Tudo bem. Será que posso entrar agora? Sou esperado por Zhed.- Claro, fique à vontade.Leafar

entrou. Notou o ambiente um pouco frio. Caminhou por um tapete vermelho

e seguiu para a direita, procurando até encontrar a sala de Zhed. Notou

o homem sentado atrás de sua enorme mesa de madeira, terminando de

escrever um documento.- Ah, Leafar! Seja bem-vindo. Está melhor?- Estou sim, obrigado!- Alan Ulysses não parava de falar de você. Disse que você foi de grande ajuda na dedução da causa da morte.- Sério mesmo?- Sim. Foi descoberto um sulco no chão. O homem realmente foi atingido por algo cortante depois de já estar morto.- Mas ouvimos um grito no meio da festa.- Essa é a grande questão. Quem gritou, e por que gritou?- Eu não diria que é essa a grande questão, Zhed.- E qual seria?O

louro engoliu seco. Não queria se envolver. Estava ali para descansar,

não para resolver crimes ou ajudar. Seu pai e sua mãe tinham certeza de

que ele ia descansar. Mas Leafar ouviu uma vez que "para que o mal

vença, basta que uma única pessoa boa não faça nada". E isso fazia sua

consciência doer.- Bem, - disse, depois de postergar o máximo que pôde - o homem morto era um arqueiro.- Sim.- Ele era segurança do hotel?- Não, a identidade dele é desconhecida.- Pois é. O que fazia um arqueiro ali em cima, na sacada que dava para a festa?- Eu... não sei dizer.- Eu diria que ele queria matar alguém.Zhed ficou em silêncio. Parecia um choque ouvir aquilo. Leafar continuou falando, entristecido.-

Desse modo, se eu fosse parte da equipe de investigações, eu me

preocuparia mais com o motivo do homem morto estar ali do que o modo

como ele foi morto. Isso é importante, claro. Mas se ele tentou matar

alguém e não conseguiu, alguém vai tentar de novo. E resta saber quem

era o verdadeiro alvo.- Vou considerar essa informação e passá-la para a guarda da cidade. Realmente agradeço pela sua ajuda, Leafar. De novo.- Não há de quê. Bem, e onde está a Papisa?-

Ah, sim, claro. Siga o corredor de volta até o salão principal. Vire à

segunda direita depois da estátua, atravesse o portão metálico e entre

na primeira direita. Entregue esta carta para os soldados na frente da

escada e você poderá subir.Leafar pegou a

carta e agradeceu. Saiu andando até voltar para o enorme salão

principal. Olhou ao redor. O que Zhed tinha dito mesmo? Pra subir as

escadas? Era a segunda direita? Perdido, subiu o primeiro lance de

escadas que encontrou. Andou por um longo corredor até encontrar o que

parecia ser uma capela dentro do templo.- Oi... tem alguém aí?Continuou

andando e abriu a cortina atrás do altar. Achou um galpão enorme, com

uma grade pesada na frente. Algo, porém, chamou a atenção de Leafar; o

chão estava vermelho, cheio de sangue.- O que está fazendo aqui?A

voz de mulher fez Leafar se virar. Morena, de óculos, usava uma roupa

com decotes e fendas demais para uma sacerdotisa. Mas foi assim que ela

se apresentou, como a Suma Sacerdotisa Niren.-

Estou procurando a escadaria para encontrar a Papisa. Tenho horário

marcado com ela e uma autorização do Sacerdote Zhed. - respondeu,

mostrando a carta.Niren olhou-a e voltou a olhar para o louro. Devolveu-lhe o papel, medindo-o com desdém.- Não devia visitar a Papisa agora. - disse ela.- E por que não?- Porque talvez ela esteja ocupada e não seja uma boa idéia conversar com um estrangeiro agora.Leafar não gostou do tom de voz da mulher. Limitou-se a segurar a carta e dar as costas para ela, andando em direção à saída.-

Ela está me aguardando. A menos que a senhora seja secretária dela ou

queira me levar até lá, eu não tenho mais nada a conversar com você.

Bom dia.Dois guardas apareceram na porta. Leafar encarou-os, cerrando os punhos. Entretanto, ouviu a voz de Niren.-

Guiem o senhor Belmont até a entrada dos aposentos da Papisa. E

escoltem-no até a saída depois que ele terminar os assuntos com ela.Sem

discutir, Leafar acompanhou os guardas, enquanto a mulher o observava,

de braços cruzados. Quando ele se afastou, ela soltou uma bufada,

irritada, vendo o sangue no chão.***Leafar

estava pasmo. Tinha passado por dois portais especiais do templo e

agora estava nos pés de uma escadaria imensa. A escada, porém, estava

no meio do céu. Não tinha nada em volta. Ele sentia o calor gostoso do

sol, enquanto a brisa mexia em seu cabelo. Pé ante pé, subiu cada

degrau, olhando sem palavras para o que via.Finalmente

chegou a uma plataforma, com um trono imenso, rodeado por guardas

vestidos de branco, com os rostos cobertos por um capuz pontudo. Uma

garotinha loura estava sentada, usando um chapéu enorme, segurando um

belíssimo cajado dourado.- Bom dia! - disse ela, sorrindo.- Bom dia, menina. Vim aqui para ver a Papisa.- Eeeee! Sou eu! - ela saltou da cadeira e fez um "V" com os dedos acima da cabeça, o que gerou um rápido déja vù em Leafar.- Você é a Papisa? Digo... uma criança?!- Arrã! Meu nome é Freya. Quer dizer, é como me chamam desde que fui escolhida. Não sei meu nome de nascimento.- Como assim?- Ah, sou a Papisa, líder religiosa de toda essa gente de Rachel. Fui escolhida porque sou semelhante à deusa Freya, e tal.Leafar

reparou no cabelo louro e cacheado da menina, que contrastavam com seus

olhos, um de cada cor. Sorriu e se ajoelhou diante dela.- Eu sou Leafar. - piscou e também fez o "V" com os dedos - Estou encantado em conhecê-la.- Encantado? Mas eu não soltei nenhuma magia! Cácácácácácácácá!- O que foi isso?- Isso o quê?- Esse "cácácá"?- Eu ri, ué! Ouvi um monte de gente rindo assim e resolvi imitar. Muito prazer, senhor Leafar!- Pode me chamar só de "Le" ou "Lea", se preferir.- Está bem, senhor Lea!- Não, não! Pode ser só "Lea"!- Foi o que eu disse, senhor Lea! De onde o senhor vem, e o que faz da vida?- Eu venho de Prontera. Sou general do Rei Tristan III e líder da Ordem do Dragão.- Tristão? O seu rei é um homem triste, senhor Lea?- Eu disse "Tristan"!- Ah. E o que é um dragão, que dá essas ordens que o senhor lidera?- Hun... quantos anos você tem, Papisa?-

Pode me chamar de Freya! Eu tenho tudo isso aqui! - ela primeiro

mostrou todos os dedos das duas mãos. Então percebeu o erro, abrindo a

boca, assustada, e abaixou um deles.- Ah... tem nove.- Quem é esse dragão que dá ordens? E o seu rei é tristão por causa disso, é?- Não, eu vou te explicar... - Leafar, sorrindo, sentou-se no degrau de mármore.- Ebaaaaa! - a menina ergueu os bracinhos, derrubando a coroa - Sai todo mundo porque eu vou ouvir historinha! Vão embora! Xô!Os

guardas, sem discutir, fizeram uma reverência respeitosa e saíram,

descendo as escadarias. Leafar olhou com pena para a menina. Estava

vestida com roupas e ornamentos que registravam sua importância, mas

era apenas uma criança. Seus olhos bicolores olhavam ansiosos, com a

boquinha sorridente esperando para ouvir as histórias que ele lhe

contaria.- Bem, vamos lá. Era uma vez, há muito tempo atrás...***Mansão BelmontA

cama do quarto de Leafar estava desarrumada. Morrigane estava apenas

com a peça inferior de suas roupas íntimas, no banheiro da suíte. Mexia

em todos os objetos possíveis - a torneira, a descarga, os cabides de

prata na parede... tudo. Puxava, empurrava, girava e batia neles.- A senhorita necessita de algo?A voz de Albert não fez com que Morrigane se virasse. Ela continuou mexendo nas coisas.- Talvez a senhorita devesse ir embora. - ele insistiu, parado na porta do enorme banheiro.-

Talvez - disse ela, mexendo nas portas - você devesse se lembrar que

seu patrão ordenou que eu ficasse à vontade. Você é obrigado a seguir

suas ordens.Morrigane, num lampejo, virou-se para o mordomo.- E agora que me lembro... ele deu uma última ordem. "Se ela precisar de algo, pode ajudá-la".- A senhorita apenas fingiu que estava dormindo para saber o que o patrão dizia.- Eu preciso de algo e preciso da sua ajuda.- Pois não, senhorita.- Onde está o dispositivo que abre a entrada da base subterrânea?O mordomo ficou parado, sem reação. Continuava com o ar sereno, despreocupado. Ele não se movia.-

Vai, Albert! Seu patrão lhe deu uma ordem direta! Você pode não me

reconhecer mais, mas você precisa obedecer o que lhe foi ordenado. Qual

sua missão primordial?- Servir e proteger fielmente o dono da Mansão.- E qual a última missão que ele lhe deu?- "Se ela, no caso, a senhorita Morrigane, precisar de algo, que eu poderia ajudá-la".- Então me ajude! Onde está o dispositivo de entrada da base subterrânea?Albert

andou até o lavatório. Abriu as duas torneiras - primeiro, a de água

fria. Depois, a de água quente, em um número contado de voltas cada

uma, alternando. Então levantou a torneira. A água da banheira escorreu

para algum lugar, enquanto o chão tornou-se um escorregador.A

seminua Morrigane pulou, escorregando por um longo e escuro caminho.

Sua queda foi amortecida por um colchão. Estava em um aposento cheio de

monitores, mesas com livros e todo tipo de aparato. Andou até um tubo

de vidro que sustentava trajes de Mercenária, com tons baseados em roxo

bem escuro. Um manto da mesma cor estava atrás da armadura, com pontas

que lhe davam um ar sombrio. Um elmo roxo com pequenos frisos dourados

e penas escuras estava no alto, fazendo conjunto com o cinto - objeto

que lembrava muito o estilo do pingente que a garota usava no peito

descoberto.Com o semblante fechado, que

nem de longe lembrava a garota rica e cheia de sorrisos de antes, ela

pressionou um botão, vendo o tubo de vidro se abaixar. Vestiu então a

armadura completa, terminando com uma máscara de olhos que cobria a porção

superior do seu rosto. Prendeu o cabelo em um rabo-de-cavalo e colocou

o elmo por cima. Andou até uma mesa com uma tampa de vidro e abriu-a.

Pegou alguns katares e foi guardando-os em diversos lugares

estratégicos de seu manto e roupa.- Raven está de volta ao jogo, Jöseph. - disse a mudada Morrigane, segurando firme

um katar afiadíssimo, olhando perdida para o próprio reflexo nele -

Começamos isso juntos, vamos terminar juntos.*** Ir para o capítulo 3 

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- Gosta de abusar de jovens sozinhas? - falou uma voz vinda de toda a parte.

 

- Eu não tenho culpa! - berrou o homem - Eu sou um ser humano! Não faça nada comigo, por favor!

 

- Implorando. Como fazia sua vítima. Você a ouviu?

 Essa cena me parece familiar...
...- O senhor não pode ficar aqui. - disse ele, olhando por cima dos óculos.

 

- Posso sim. Zhed me autorizou.

 

- "Senhor" Zhed, para você. - o homem parou de fazer anotações e olhou com ar de reprovação para Leafar.

 

- "Senhor" é para você, que é subalterno. Não me faça perder tempo batendo boca e diga logo qual a causa da morte. ......- "Morte causada por ferimento na nuca e grande perda de sangue. A vítima recebeu o golpe e tombou morta no chão"?

 

- Como você pode v...

 

- "Você" não. "Senhor Belmont". - interrompeu Leafar, irritado com o sujeito ter lhe maltratado inicialmente.

Putz, que frieza.
- Até que tenho. Talvez queira ir comigo até a mansão para beber algo e jogarmos conversa fora.

 

- Se a sua namorada não achar ruim, eu vou sim!

 

- Não tenho mais namorada.

 

- Oh, que triste isso! - a garota deu um sorriso largo, aproximando-se de Leafar, segurando mais forte seu braço.

Opa... \o/
As

horas tinham passado rapidamente. Cinco garrafas de vinho estavam

vazias, caídas no chão da sala da lareira. Uma sexta garrafa estava

pela metade. Os sapatos de Leafar e o salto de Morrigane estavam caídos

no chão, assim como o paletó e a gravata dele. Sua camisa estava

aberta, com as mangas dobradas para trás, e ele estava sentado no chão,

segurando sua taça de vinho, rindo. Morrigane estava deitada em uma

almofada enorme na sua frente, de lado, reforçando as curvas do seu

quadril.

Seu cachaceiro!!! Esse é dos meus!!!
... aí foi ridículo. - falou o louro, sorridente - E eu falei "mas é claro, seu animal! Você é um cavaleiro!".

 

Os

dois riram. ...

Depois de quase seis garrafas de vinho, queria o quê?
... - E você, Morrigane? Cadê o namoradinho?

 

- Não tenho namorado.

 

- E esse pingente bonitão aí? Vai me falar que veio de brinde no doce de banana?

Brinde no doce de banana? Cara, essa é velha demais!
Morrigane

começou a escalar Leafar, sentando em seu colo e levando o rosto para perto do dele. Ele

passou automaticamente as mãos nas costas dela. Os rostos começaram a

se aproximar. As bocas se entreabriram e seus olhos se fecharam, quando

um som tirou sua atenção. Era uma música, que vinha de um volume no

bolso do louro.

 

- Está feliz em me ver ou isso no seu bolso é o seu celular?

 

- O celular é o do outro bolso. - disse ele, sorrindo.

Tá ficando interessante...
Mordendo os lábios, a garota passou a mão na perna dele e tirou o

aparelho preto. Olhou o visor com a foto de uma garota ruiva e

sorridente.

 

- Quem é a baranga?

 

- Pela música, é a Mia. Não, pera. A da Mia é outra. Acho que é a Bonnie. Agora me confundi, deixa eu ver.

Além do ciúme, a confusão que as seis garrafas trazem. Leafar também é humano.
- Não fale assim dela. Melhor eu atender. Ela terminou o casamento, pode ter acontecido alguma emergência.

 

- A única emergência aqui é esse vestido me apertando, Lea.

Uhuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!
A

morena jogou o telefone longe enquanto beijou Leafar, levando as mãos

dele até suas costas. A música insistente do telefone celular chamou a

atenção de Rush, o cãozinho. Ele viu o rosto de Bonnie na tela e

começou a lambê-la, distraído, sem imaginar o que seu dono e a garota

faziam no chão, tendo apenas as chamas da lareira como testemunhas.

Eita!!!
Leafar

acordou assustado. Estava em sua enorme cama de casal, em seu quarto.

Do seu lado, Morrigane dormia enfiada embaixo do grosso cobertor. Notou

as roupas de ambos passadas e penduradas em cabides na parede oposta. ...

Pelo que parece, a noite foi boa. Entre outras cenas extensas demais para citar, escolhi as que mais me pareceram interessantes pra comentar. Quem diria... Leafar é çaphadenyo!!! [/heh] 
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Hehehe gostei!

Bom, boas notícias. Finalmente passou a sensação de embriaguez do lançamento do livro e estou retomando as histórias aqui! :)

Não sei se é o melhor lugar para agradecer por aqui, nas bandas do Rag, mas obrigado a todos os leitores que apreciam minhas histórias e que compraram um exemplar do meu livro. Sempre tive carinho pelos leitores de fora de São Paulo. Agora então, onde mais de 50% dos meus livros foram para amigos de fora do estado, mais ainda. Eu não esquecerei disso. Obrigado! :)

Sobre as histórias daqui, vamos às expectativas.

Leo 5 deve sair entre hoje e amanhã. O Dani está trabalhando na capa nesse exato momento. Capítulo pesado, por sinal.

Garra das Trevas 3 sai no máximo dia 5 de agosto.

Eu vou mantendo o blog atualizado durante esses dias e, como sempre, vocês são mais que bem-vindos lá!

http://prancheta10.blogspot.com/

 

*canta junto*

Não deixa o tópico morreeeeeeer!

Abraços,

- Rafa

No máximo dia 5 de Agosto, né, tio? Se meu calendário não tá errado (e pra estar teriam que ser 5 diferentes), hoje acabou de formar o dia 19 de Agosto, e não vejo capítulo 3 em lugar algum. Vou ter mesmo que chamar a multidão enfurecida?
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*prepara as malas com certa urgência, fixa um bilhete escrito as pressas na porta da casa, e sai correndo sem nem ao menos olhar pra traz*

  Fui pra Rachel atrás de bandidos mascarados e mocinhas boaz inocentes que precisam de ajuda, volto.... há sei lá... nem sei se eu volto!!!!  Att Arthur. 

 Offs 

Meu Deussss .... que mulher gost... boa...é essa.... se ela estiver com intenção de fazer o que todos estão pensando o Leafar vai se dar bem!!!

Muito bom Niori !!!!

 

 

 

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hmmm, então ok, tb to mto ansioso pra ver o último cap de MS, mas o gdt é mto massa, espero que escreva logo ( e tb quero ver o leonard ownando o odim que nem fez com o juíz no tribunal) mas escreva logo pliiiixxxxxx TT.TT ta todo mundo ansioso por essas fics, mas vou ter dar mais um tempo, então, nos veremos novamente nos próximos capítulos dessa mesma garra-fic, no mesmo garra-tópico! [/heh]

flow!

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Listas de fic q essa muscia pode ser postada:

 

 

 

Todos que o Leafar Escreveu

 

 

 

Todas as do Pdrk

 

 

 

A Ultima Flexa(só um pokin)

 

 

 

Contos e Balas Perdidas

 

 

 

Um Diferente num Mundo de Iguais

 

 

 

 

 

 

 

Ps:Esqueci de alguma???

 

Como assim... xa eu conferir de novo:

 

 

 

Leafar, Pdrk, Ultima Flecha, Contos e Balas Perdidas, Um diferente num mundo de Iguais...

 

 

 

Ei! tá faltando!!!

 

 

 

O mundo visto através de olhos vermelhos e, claro, Contos de Morroc / Perdas e Ganhos!

 

 

 

Só de raiva não posto mais o final.[/heh] Das duas! [/mal]

 

 

 

Mas algo me diz que essa fic vai demorar um pouco pra continuar...

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