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FANFIC - Eu matei minha mãe.


Hela

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- Noite passada um homem matou uma mulher, próximo a essa rua, ficou sabendo? – Disse uma mulher em tom de voz calmo.

 

- É o mundo está cada vez mais perigoso. Veja esses vestidos – Falava a outra moça em um tom de voz nada delicado, como se nem mesmo tivesse ouvido a tragédia que amiga acabara de comentar.

 

- Nossa olhe para aquela jovem virando a esquina – Disse o senhor de barba com entusiasmo.

 

- Seja mais discreto tio ela é da minha turma. – Respondeu um jovem escondendo o rosto.

 

- Meu deus quantos problemas... – Reclamava um homem em voz baixa.

 

- Não creio que tantas coisas boas estejam acontecendo uma em cima da outra – Comentou uma mulher com a amiga.

 

- Agradeça a deus – Dizia a outra enquanto acendia um cigarro.

 

- Não suporto aquelas duas – Comentou uma senhora com o que devia ser seu marido.

 

- Amigas como foi o bingo? – Exclamou a mesma senhora.

 

Passou assim mais um dia, a noite estava chegando novamente, as pessoas se recolhiam em suas casas como sempre faziam.

 

- Mãe por que não posso sair? – perguntou um jovem no fim adolescência.

 

- O Mundo não é lugar para você, meu amor, você é especial. – Respondeu a mãe em voz calma.

 

- Mas mãe, já sou um homem agora. – Insistiu o jovem.

 

- Não, querido, você pode se machucar. – Continuava a responder com desdém.

 

- Mãe... – Insistiu novamente o jovem.

 

- Vá rezar Tristan, esses desejos de ver o mundo não pode ser coisa boa. – Respondeu a mãe de Tristan, dessa vez estava exaltada.

 

- Mãe eu acabei de sair do quartinho de orações. – Disse o garoto, aparentemente assustado, mas que já se preparava para acatar a ordem.

 

- Vá agora mesmo! – A mãe já gritava.

 

Tristan acatou a ordem e desceu para o porão, onde sua mãe o colocava para rezar todos os dias, ajoelhou-se por algum tempo em frente à imagem santa e fingiu rezar, por tempo suficiente para que sua mãe parasse de espioná-lo pela fechadura, assim que ouviu os passos de sua mãe subindo a escada o jovem se pendurou para olhar por uma pequena janela, lugar pelo qual ele conheceu o mundo exterior, aquela janela foi a brecha entre as mãos de sua mãe, que tentavam a todo custo sufocá-lo.

 

- Boa noite senhorita, quanto é a hora? – Perguntou um velho a uma mulher de meia idade vestida como odalisca.

Jamais havia sido colocado para rezar de noite, mas Tristan sempre teve curiosidade para saber o que se tornavam as ruas de Prontera depois do por do Sol.

 

- Vinte mil zenys senhor. – Respondia à senhora que não tinha uma voz muito amigável.

 

A mulher entrou em uma espécie da carruagem, e ambos foram embora, as ruas de Prontera ficaram quietas mais uma vez. Já era possível ouvir os passos de sua mãe descendo as escadas, Tristan correu e voltou a se ajoelhar e fingir que estava rezando.

 

- Já terminou de rezar, meu amor? – Falava com uma voz calma e doentia.

 

- Sim mamãe. – Era notável o sarcasmo na voz do jovem.

 

- Pode ir para seu quarto então. – Respondeu a mãe zangada, provavelmente pelo tom de voz usado por Tristan.

 

Chegando ao quarto o garoto se deitou, esperou que sua mãe fosse dormir, quando todas as luzes da casa estavam apagadas a um bom tempo ele foi para a porta dos fundos sem fazer barulho e fugiu de casa.

 

Na manhã seguinte a mãe do rapaz acordou e preparou o café, como ela fazia todas as manhãs.

 

- Querido, o café está pronto. – Ela continuava com aquele mesmo tom de voz de sempre.

 

- Querido? – Insistiu.

 

Vendo que não havia resposta alguma ela correu para o quarto, preocupada com o que poderia ter acontecido, mas ao chegar lá viu apenas os cobertores bagunçados. Desesperada correu para a rua, que estava mais movimentada que de costume.

 

- Alguém viu meu filho? – Perguntava desesperada.

 

- Moça você viu meu filho? – Perguntou a uma desconhecida.

 

Ela parou para reparar ao seu redor, a rua estava movimentada demais.

 

- Senhor, o que houve aqui?- Perguntava ela contendo o nervosismo.

 

- Três mulheres foram mortas e um rapaz está como refém os guardas da cidade já cercaram o assassino. – Respondeu o senhor que parecia intrigado.

 

Logo pensou que o rapaz deveria ser seu filho, correu para onde tudo havia acontecido e lá estavam três mulheres como o homem falou, todas mortas.

 

- Guarda, acho que meu filho pode estar dentro daquela casa. – Exclamou a mãe em prantos.

 

- Vamos tirar seu filho das mãos daquele assassino, eu prometo. – Respondeu o guarda, que em seguida correu para a porta da casa.

 

A mãe que não era alguém que se deixava convencer fácil, assim que teve chance correu atrás do guarda.

 

- Mãe! – Ela ouviu a voz do seu filho.

 

A cena era amedrontadora, o rapaz estava sendo mantido com uma faca no pescoço e já havia tomado várias facas nos braços e nas pernas, a mãe aterrorizada com a cena que estava vendo não sabia como conter o choro.

 

- Por... Por quê? – Estava gaguejando, não acreditava que seu filho era o responsável pelos assassinatos. – Tristan, não te criei para isso. – Dizia ela, ainda em prantos.

 

- Exatamente mãe, você não me criou para nada, me criou exclusivamente pra você. – O jovem parecia com raiva – Descontei nessas pessoas o que não tive coragem de fazer com você!

 

- Te criei na igreja, te ensinei os valores de um bom homem. – Chorava descontroladamente. – Você foi nomeado noviço ainda jovem e iria virar sacerdote.

 

- Cale a boca! Eu te desprezo, tanto quanto desprezo o sacerdócio. – Tristan estava cada vez mais irritado.

 

- Socorro... – Exclamou o jovem, que estava nos braços de Tristan, com suas últimas forças.

 

Nesse momento Tristan se levanta com o rapaz, e anda para bem perto de sua mãe. – Aqui está o resultado dos valores que você me deu, Margaret. – Tristan passou a lâmina no pescoço do rapaz, e em seguida pulou sobre sua mãe, mas o soldado foi mais rápido e o parou, atravessando sua barriga com uma espada, a mãe de Tristan ficou debruçada sobre o corpo do filho chorando por horas.

 

No dia seguinte decidiram que o corpo do jovem não deveria ser enterrado no cemitério de Prontera, levaram o corpo para Geffen e desceram com ele para dentro da Torre, a última vez que alguém havia sido levado para tão longe fora quando Drácula morreu em batalha, desde então ninguém havia sido considerado impuro para o cemitério da igreja.

 

Tempos depois um sacerdote foi abençoar os únicos dois túmulos que estavam ali, mas ao chegar ao túmulo de Tristan, ele estava sentado ali com um cavalo cinza de olhos negros, dessa vez estava vestido como um espadachim.

 

- É você Tristan? – Perguntou o sacerdote com uma bíblia em mãos.

 

- Não me chame por esse nome. – Respondeu o jovem de cabeça baixa.

 

- Me desculpe então quem é você? – O sacerdote tremia muito e estava abrindo sua bíblia.

 

- Me abençoe padre... – Dizia Tristan com uma voz calma.

 

Tristan se aproximou do sacerdote e passou a mão em seu rosto. – Me abençoe padre... – Falava com uma voz delicada, enquanto abria a túnica que o sacerdote usava. – Eu te quero padre. – Disse no ouvido do sacerdote com uma voz sedutora.

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- Vá de retro satanás – Respondeu o sacerdote com voz firme.

 

Tristan beija o sacerdote e em seguida o convida – Deite sobre meu túmulo, eu sei que você quer. – Falava provocante.

 

- Saia de perto de mim! – O padre não estava acreditando no que acabara de ouvir, mas abriu a bíblia e pronunciou – Magnu... Sua fala foi interrompida pela espada que atravessava seu estomago.

 

- Tristan está morto padre, e pretendo fazer bem mais vitimas agora. – Disse o espadachim sorrindo. – Morra, desgraçado.

 

O Espadachim cavalgou até uma espécie de mausoléu, onde estava sentado um homem de preto.

 

- Muito bem Doppelganger, fez por merecer a raridade que eu desperdicei com você. – Drácula se levantou e colocou uma folha de Yggdrasil seca sobre a mesa.

 

- Devo minha vida a você, mestre. – Dizia Tristan em tom de voz calmo.

 

O Drácula se levanta e anda até Doppelganger, passa a mão em seu rosto e lhe morde o pescoço. – Jamais deixe que te limitem, uma vida com limitações é como um jantar, uma vida de excessos é um banquete, vá fazer mortes e massacres grandes como seu nome. – Drácula coloca a mão sobre o queixo de Doppelganger e o beija.

 

Boatos de que após esses eventos todos os noviços que tentam virar sacerdote são testados por Doppelganger.

Editado por Hela

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Quer desdenhar de meus eventos? Fique a vontade. Mas tente manter O SEU TRABALHO bem feito, porque diferente de você, o meu é voluntário.

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Lilith Morningstar.

Eva, Monah do Pah

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Hela, estória bem legal! O começo ficou bem interessante dessa maneira, com os diálogos das pessoas comuns. Deu uma ambientação bacana.

 

O plot twist eu meio que esperava, mas isso não o desmerece. Agora, esse final me pegou de surpresa! Eu gostei, hahahaha.

 

Volto a insistir no probleminha da vírgula. Dessa vez, além de ter algumas em falta, teve outras em lugares errados. Outro probleminha se encontra na acentuação dos diálogos. Lembre-se: se o verbo é dicendi, não se usa letra maiúscula e nem o ponto final.

Cuidado com errinhos básicos de português!

 

Continue escrevendo. Sua melhora está sendo bastante evidente! Adoro sua criatividade.

 

Editado por Star Song

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For no stars are meant to be brighter thans us!

Rho ¤ Valhalla

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O plot twist eu meio que esperava, mas isso não o desmerece. Agora, esse final me pegou de surpresa! Eu gostei, hahahaha.

Realmente preciso dar uma variada, mas amo essas coisas @_@

Volto a insistir no probleminha da vírgula. Dessa vez, além de ter algumas em falta, teve outras em lugares errados. Outro probleminha se encontra na acentuação dos diálogos. Lembre-se: se o verbo é dicendi, não se usa letra maiúscula e nem o ponto final.

To me matando de ler aqui pra entender onde coloco a vírgula, mas não está ajudando >..

Cuidado com errinhos básicos de português ("sena", estou olhando pra você)!

 

Continue escrevendo. Sua melhora está sendo bastante evidente! Adoro sua criatividade.

SHIIIIIIIIIIU Isso você manda em privado @_@

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Lilith Morningstar.

Eva, Monah do Pah

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Aah, me desculpe! Já editei! @.@

Caso queira conversar um pouco sobre vírgulas, poderíamos marcar, alguma hora dessas, uma pequena revisão dos deslizes mais recorrentes em seus textos mais recentes. Seria um prazer!

Mande uma MP para mim caso esteja interessado, ok?

Continue se esforçando!

 

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Rho ¤ Valhalla

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