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Uma Alma Dividida Entre Dois Mundos


Nymuë ²

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Prólogo

 

Esta era uma daquelas tarde em que céu de Rune Midgard ficava encoberto, uma garoa fina caia sobre as planícies da capital do reino, Prontera. Ao longe se via uma menina desmaiada sob a delicada grama dos arredores de Prontera.

Trovoadas começavam a cortar os ceus e o silencio das planícies, uma tempestade estava por vir. Aquele sinal havia despertado a jovem, que se sentou e ficou observando a paisagem em volta como se estivesse perdida. Uma expressão que misturava medo e curiosidade invadira seu olhar.

-O...Onde eu estou?

Ela correu para um riacho que corria ferozmente entre os gramados e olhou seu reflexo nas águas.Quem seria aquela menina com a pela branca, cabelos verdes claro e olhos castanhos que a olhava fixamente da água?

-Q...Quem sou eu?Essa...Essa sou eu?

Sussurrou a pequena, uma lagrima escorrera por sua face, ela não se lembrava quem era, onde estava, ou porque estava ali. A menina se agarrou a uma bolsa que tinha em suas mãos e com uma expressão de esperança como se ali estivesse seu passado, ela abriu com um pouco de receio e lá dentro encontrou um livro com historias, um caderno que parecia um diário, trancado, uma caixinha dourada que parecia muito valiosa, também trancada, parecia ter a mesma fechadura que o diário, uma tranca em forma de estrela, muito estranha a principio. Também havia uma bolsa repleta de moedas de ouro e prata, uma linda capa com todo seu barrado bordado em fios dourados e também o que lhe pareceu uma tela pequena, nela estava desenhada uma mulher muito bonita, vestida em um quimono branco justo e um manto de seda branca transparente por cima, com cabelos pretos e compridos presos por varias fitas, que também caiam sobre seus braços, ela parecia flutuar em um tipo de caverna, a expressão da mulher foi o que lhe chamou mais atenção, perversa e ao mesmo tempo carinhosa.

A menina ficara mais confusa ainda depois de ver aqueles objetos.Seriam seus? Ela os teria roubado? Ela pôs a bolsa nas costas, abraçou os joelhos e ficou ali sentada perto do riacho, a água correndo de certa forma lhe acalmava, mas ao olhar seu reflexo na água ela notou algo que não tinha visto antes, algo dourado em seu pescoço, ela levou a mão ate a nuca e desabotoou um colar, provavelmente era ouro puro e nele estava um pingente de coração com algo escrito em prata, a menina piscou os olhos para retirar as lagrimas e leu no pingente: Victoria.

-Victoria? – repetiu a menina - Esse é meu nome?

A pequena olhou para a alça da bolsa e lá também estava escrito esse nome.

 

Bom, pelo menos acho que essas coisas são minhas.

Pensou a menina um pouco aliviada, quem sabe isso lhe explicaria quem ela era.

 

Um raio agora cortava os céu de Prontera uma tempestade estava mesmo se aproximando, Victoria pego sua capa a vestiu por cima de sua roupa, que por sinal ela achava estranha, foi quando notou que na cintura carregava uma bainha com o que parecia ser uma adaga.

Outro raio iluminou o céu, a tempestade começara, não havia tempo tentar descobrir para que ela tinha aquilo, a menina olhou para os lados e viu ao norte um muro alto, parecia uma cidade, ou um castelo.

 Victoria colocou o capuz de sua capa e saiu correndo em direção aquela muralha, ela não sabia onde estava, mais com certeza era melhor estar perdida dentro de uma cidade do que em uma planície, principalmente com uma tempestade daquelas.

 

 

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Capitulo 1 – Um mundo totalmente novo

 

Uma tempestade torrencial caia sobre Prontera, as ruas estavam vazias, exceto por alguns mercadores correndo com seus carrinhos, tentando escapar da chuva, enquanto isso uma menina se esgueirava na beira das casas tentando não se molhar mais, havia corrido muito para alcançar Prontera suas pernas estavam bambas ela não agüentaria correr ate o centro da cidade, para chegar  à estalagem.

-         Ei menina, precisa de ajuda?

Victoria olhou para o lado e viu uma carroça sendo puxada por dois pássaros imensos, amarelos.

-         Menina? –repetiu o homem

Foi quando ela notou o jovem que guiava a carroça, o rapaz parecia ter uns dezessete  anos, com os cabelos loiros caídos encantadoramente sob um olho, vestia uma calça marrom e uma camisa um pouco mais clara cobertas por uma capa preta provavelmente para proteger da chuva.

-         Eu estou indo para a estalagem...

Mas ele não deixou que ela terminasse se de falar.

-         Eu também, vamos suba! Não vou deixar você nessa chuva.

Victoria acenou que sim com a cabeça e subiu na carroça, e em uma estalada de rédeas os pássaros dispararam em direção ao centro de Prontera. Eles seguiam sem proferir uma palavra, Victoria só o observava, mesmo não conseguindo ver muito bem suas feições por causa da capa, ela pode notar uma cicatriz, provavelmente ele já havia participado de muitas batalhas, apesar da pouca idade.

-Chegamos. –ele disse sorrindo enquanto parava a carroça.

O Jovem prendeu a carroça em uma estaca na frente da estalagem e entrou correndo com Victoria.

-         Achei que o céu ia cair todo em cima de nos. – disse sorrindo o rapaz - Desculpe, mas não sei seu nome, como se chama menina?

-         É...Victoria.

E ao lhe responder retirou sua capa toda encharcada, deixando seus cabelos, rosto e  graças à roupa curta que usava também um pouco de seu corpo a mostra. O rapaz a olhou de cima abaixo como que hipnotizado Victoria ao perceber isso ficou corada. Ele balançou a cabeça como se quisesse afastar os pensamentos e continuou.

-         Sou Urick, muito prazer senhorita, agora suba para um dos quartos e tome um bom banho. E...daria-me o prazer de sua companhia para o jantar?

-         Claro.

Respondeu Victoria ainda um pouco corada, e subiu correndo para seu quarto.

Victoria entrou no quarto, era pequeno mais aconchegante, tinha uma cama de casal com varias almofadas e cobertores, algumas prateleiras, provavelmente para se por roupas e armas, uma lareira em um dos cantos do quarto e uma pequena mesa com duas cadeiras, uma porta dava para um banheiro muito arrumado.

Victoria jogou sua capa em cima da cadeira, encheu a tina do banheiro de água quente e começou a se despir, seu corpo estava cansado agora tudo que ela queria era se deitar e dormir a noite toda, mais havia prometido a Urick que jantaria com ele. Victoria saiu do banho colocou suas roupas, que já haviam secado perto da lareira, penteou seus cabelos e se olhou no espelho, não entendendo o olhar de Urick, ela não se achara bonita.

Victoria desceu as escadas ate o salão de jantar da estalagem, ao entrar viu Urick sentado em uma mesa distante, agora que estava arrumado ela podia reparar em sua beleza.

 

-         Ola. – disse animado Urick - esta com fome?

-         Sim, pra falar a verdade não sei quando tempo faz que não como.- Disse sem graça Victoria.

-         Ora não exagere, posso escolher algo para nos, ou a senhorita tem alguma preferência?

-         Fique a vontade.

O jovem chamou uma garçonete, e enquanto fazia o pedido Victoria observava o salão. Era bem grande, com vários quadros, pareciam ser cidades diferentes, varias caixas empilhadas e navios, ou moinhos de vento, um quadro de casas feitas em arvores gigantescas, mais uma pintura em particular lhe chamou atenção, era uma cidade linda repleta de flores e arvores, com uma linda estatua no centro, aquela cidade parecia estar flutuando. Victoria se pegou viajando em seus pensamentos quando a comida chegou.

-         Posso ter a ousadia de perguntar em que pensavas? –Perguntou Urick enquanto servia Victoria de um belo assado-

-         Estava olhando as pinturas.São...cidades não?

Urick riu e respondeu:

-         Ora de que mundo você veio? São cidades sim –continuou sorrindo- aquela pintura com caixotes e navios é Alberta, a cidade portuária, cidade dos mercadores. Aquela outra com moinhos de vento é Aldebaran, cidade natal das Kafras, lá também fica a guilda dos Alquimistas, mas o mais interessante de Aldebaram é seu mercado, em frente à torre do relógio vários mercadores vendem itens raríssimos, é lá também que os clãs mais fortes recrutam novos membros. A outra parece à vila dos arqueiros, a essa só você vendo é uma cidade suspensa, muitos guerreiros tem casa lá, pessoas normais não gostam de morar lá por causa da caverna cheia de zumbis e...

-         Mas, e aquela? –interrompeu Victoria - a com a estatua, que lugar é aquele?

-         Bom, eu acho que se chama Kunlun –respondeu Urick com um ar confuso - é uma cidade nova, foi descoberta a menos de um ano, não sei muito sobre ela. Mas porque esta com esta cara?

Victoria sentia uma sensação estranha ao olhar para aquele quadro, um aperto no coração.

-         É que aquela cidade me atraiu... parece que eu já fui la.

-         Pode ter ido faz algum tempo, uma excursão quem sabe. A quanto tempo se tornou aprendiz?

-         Apre o que? O que é uma aprendiz?

-         Não brinque comigo!- Disse Urick rindo - Como você pode ser uma aprendiz e não sabem o que é isto!

-         Eu...eu não me lembro, me desculpe.

Victoria disse isso com lagrimas nos olhos, estava aflita, ela se sentia perdida, ainda, mas agora com aquele discurso sobre itens raros, alquimistas, zumbis, sua cabeça parecia que iria explodir.

     -Não se lembra? Mas como?

     -Eu não sei, hoje acordei no campo à frente desta cidade, apenas com uma bolsa, e este colar com o nome escrito Victoria, por isso presumo que este seja meu nome, não lembro o que sou, nem o que estou fazendo aqui, não sei o que é isto que estou vestindo, nem para que eu carregava uma adaga.

Disse Victoria aos prantos. O jantar se seguiu em silencio quando terminaram Urick pagou a conta, não deixando que a aprendiz gastasse nem um zeny, se ela tinha dito a verdade deveria estar sem dinheiro, pensou o rapaz.

-         Victoria posso ver esta bolsa que você tem? Talvez tenha alguma pista sobre seu passado.

Os dois subiram ate o quarto, e enquanto subiam foram atingidos pelo olhar de uma sacerdotisa que estava nas escadarias.

-         É melhor eu esperar na porta. –disse Urick ao reparar no olhar da sacerdotisa.

-         Deixe de ser bobo, nem sei quem eu sou direito acha que vou me preocupar com o que pensam de mim?

Retrucou Victoria jogando o olhar de volta a sacerdotisa, que corou e desceu ate a entrada da estalagem.

Eles entraram no quarto e Victoria fechou a porta, se sentaram na cama e ela lhe entregou a bolsa.

-         Nossa para alguém que apareceu misteriosamente você é bem rica. –disse sorrindo quando entregou o saco de moedas a menina e pegando o diário em suas mãos - nunca vi uma tranca como essa antes, deve ter algo muito valioso nesse diário e nessa caixinha, uma trança dessas não pode ser arrombada, é preciso a chave. Tem certeza que ela não esta com você?

Victoria lançou um olhar fulminante para Urick que deu um risinho e continuou.

-         Mas... o que é isso? – e puxou um papel de dentro do diário.

 

 

Certificado

 

A Guilda de Aprendizes de Rune Midgard tem o prazer de certificar que Victoria Mouyal esta apta a se candidatar ao ingresso em outra guilda mais avançada, se sua preferência.

 

                                                                       Claudia  Anelier’n

                                                              Diretora da Guilda dos Aprendizes   

 

-         Mouyal... Acho que já vi esse nome em algum lugar – sussurrou Urick

-         Urick... o que é um aprendiz, e zumbis? Onde ficam aquelas cidades, por favor, me explique, eu... estou com medo não sei nada sobre esse mundo.

Urick sorriu, seu rosto agora tinha uma expressão de preocupação.

-         Bom vamos lá... aprendizes são crianças, normalmente com 12 ou 13 anos que acabaram de aprender a lutar, na guilda aprendem sobre itens, habilidades de diversas classes e depois testam seus conhecimentos no campo de treinamento. Você já passou por tudo isso já que aqui esta seu certificado, você já poderia estar entrando em alguma outra guilda, mas como esqueceu tudo... acho que posso lhe ajudar... vou tentar lhe dar uma pequena aula amanha, assim você poderá conquistar uma nova profissão.

-         Profissão?

-         Sim, profissão, você é uma aprendiz, pode se tornar uma mercadora, espadachim, noviça, gatuna, arqueira ou maga.

Ao dizer isto Urick se levantou e foi em direção a porta.

-         Urick! Você é o que? –perguntou Victoria meio acanhada-

-         Eu sou um espadachim, espero em breve me tornar um cavaleiro.

Uma avalanche de duvidas vinha na cabeça de Victoria e ao perceber isso Urick abriu a porta e falou:

-         Bom, mais eu te explico tudo amanha, hoje deve ter sido um dia cansativo para você, durma um pouco, amanha venho aqui lhe acordar para nossa aulinha.

Ele sorriu e saiu do quarto. Victoria enfiou o certificado de volta no diário, e olhou por algum tempo e depois o guardou de volta na bolsa.

Seu corpo estava cansado, a menina retirou uma armadura que cobria seu tronco, as botas e meias, soltou a bainha que estava presa a sua saia e ficou contemplando-a, a bainha tinha uma pequena insígnia bordada, mas ela não entendera o que aquilo significava. A menina tirou sua saia e ficando apenas de roupas intimas e uma leve camiseta foi ate cada uma das lamparinas que havia no quarto e as apagou, se deitou na cama e apagou a ultima vela que iluminava o quarto, sua mente estava a repleta de duvidas, mas o cansaço do corpo era mais forte e em poucos minutos ela adormeceu.

 

___________________

-Rob Hood: Tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiio *-*, ain fikei feliz pq vc respondeu. he he puxa saco =P

vc vai t um papel mtu especial na fic tio prometo

-Kaeus: ain ki bom ki vc gosto *-* tava meio em despero pq ninguem tinha nem criticado nem nada

=**

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E asssim começçça maiss uma hisstoria com potenciial, tudo depende da autora *voz sibilada*

Revise melhor, revise 4 vezes, palavra apalavra, silaba a silaba, letra a letra. Caçe os acentos, persiga os pontos, seja uma tirana na gramatica, tanto quanto é doce na narrativa. (normalmente entraria um ^^ aqui, mas eu não faço isso).

Como disse o Forgotten: keep the good work, mylady.

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Que nada... não precisa de tanto.... às vezes a gente passa o olho mais

de mil vezes pelo mesmo erro e não nota que tá errado. É claro que uma

revisada ajuda, mas eu prefiriria enviar pra alguem dar uma olhada...

ou mesmo postar e editar depois (se tivese um tempo maior de edit na

nossa área ia ser bacana)

 

 

 

Lembre-se que o peixe só consegue olhar o aquário se alguém segurar o espelho pra ele.

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Capitulo 4 – O despertar de uma paixão

 

Victoria andava orgulhosa com seus novos trajes de arqueira, a manha fora cansativa, mas ela teria muito mais o que fazer durante à tarde se quisesse começar a treinar a partir do dia seguinte.

A jovem e recém formada arqueira andava a procura de uma estalagem na vila dos arqueiros, mas por algum motivo nenhuma lhe agradava.

-         Ah! Ate que enfim.

Disse ao chegar a porta de uma estalagem em Payon, estava localizada a 5 minutos da vila dos arqueiros, perfeito para ela.

-         Por favor, um quarto. – Disse sorrindo à moça do balcão-

-         Aqui esta senhorita, quarto 26, no terceiro andar, tenha uma boa estadia!

Realmente as pessoas em Payon eram muito diferentes das de Prontera, eram mais educadas, simpáticas e alegres, aqui aquele nervosismo e correria presentes em Prontera não apareciam em lugar algum.

 Victoria entrou no quarto, jogou seu arco, aljave e sua bolsa na cama e foi olhar a vista. Payon era linda!

Da janela de seu quarto se podia ver as escadarias e a entrada do palácio de Payon, ele era diferente do que havia em Prontera, não era de tijolos de pedra, era algo parecido com madeira, ou barro, ela não sabia diferenciar ao certo. O palácio era térreo, com uma casa central e outros galpões, com vários guardas espalhados. Mais ao norte ela podia ver arvores imensas como da vila dos arqueiros, algumas toras de madeira extremamente altas com desenhos de aves, rostos, espadas, que a principio pareciam assustadoras, mas uma bela paisagem. Junto a essas toras, havia bandeiras, como as de Prontera, Urick havia lhe explicado que eram de grandes clãs, poderosos, e todo guerreiro sonhava em pertencer a um desses clãs.

Victoria olhou para baixo, perto das escadarias do palácio e viu uma grande aglomeração de pessoas e lojas.

 Os equipamentos!

 Num estalo Victoria pegou sua bolsa com Zenys, e saiu em disparada de seu quarto, em pouco mais de dez minutos já estava em meio às lojas.

 Realmente Payon era totalmente diferente de Prontera, não havia aquela correria em meio às lojas, os mercadores vendiam seus itens calmamente.

Nas lojas não havia nada que Victoria não tivesse visto em Prontera, o que mais lhe chamou atenção foram alguns morados de Payon, com toalhas estendidas no chão, que vendiam chapéus trançados, vasos artesanais, cortinas feitas de cristais ou sementes, Victoria ficou encantada, mas sabia que não era bom desperdiçar dinheiro, ela tinha que se equipar bem antes.

 A menina subiu novamente pelas laterais do palácio, mas desta vez pelo lado contrario ao da Vila dos Arqueiros, e depois de alguns minutos chegou à frente de uma grande loja de armas.

  Victoria ficou perplexa ao entrar na loja. De um lado havia armaduras de todos os tipos, malhas, casacos, túnicas e capas, de outro arcos de todos os tamanhos e formatos possíveis, na parede ao lado da porta ainda havia uma bancada que vendia espadas e adagas, mais ao lado um pequeno balcão com apenas uma moça, que vendia flechas.

-         Deseja algo senhorita? – Disse um rapaz alto, com longos cabelos verdes presos em uma trança –

-         Eu preciso de um arco.

-         Venha comigo. – disse o rapaz a guiando ate uma atendente no balcão - Erica, atenda esta mocinha! Ate mais.

-         Ate...

-         Ola! – disse animadamente a moça atrás do balcão-

-         Ola, eu quero compara um arco, mas, não sei exatamente qual... – disse olhando para a imensa quantidade de arcos da parede –

-         Bem, você acabou de se formar não? Por que não tenta usar um destes?

Disse Erica colocando dois arcos no balcão.

-         Este é um arco composto, é bom para abater monstros pequenos, e por ser fácil de manejar é o preferido da maioria dos iniciantes, tem três espaços para cartas, mas não recomendo usa-los, quando tiver mais dinheiro compre um destes com quatro espaços para cartas dos mercadores, se você usar uma combinação boa este arco fica muito poderoso.

Victoria escutava com atenção as palavras de Erica, mas ela não procurava um arco fácil, ela queria um eficiente!

-         Bem este outro também é bom, mas normalmente os iniciantes não o usam muito, por ser mais difícil de manejar. È um arco Grande, ele tem dois espaços para carta, mas também não recomendo carteá-lo, afinal de contas você não vai usá-lo muito tempo não é? Afinal de contas todos queremos evoluir. Bem... Estes são os melhores arcos para iniciantes... Vai querer levar algum?

-         Sim, este arco grande.

-         Certo, quando a senhorita perceber que ele não esta mais tão bom volte aqui que lhe indicarei um arco melhor combinado?

Victoria acenou que sim com a cabeça enquanto via a moça embrulhar o arco.

-         São 1.000 Zenys.

-         Aqui esta. – disse Victoria entregando 10 moedas de ouro a moça, que ficou perplexa ao ver a quantidade de Zeny que a menina possuía.

 Da loja Victoria seguiu para a o sul de Payon, não foi difícil achar a loja de bolsas.

Era uma barraca enorme, com diversas bolsas, bainhas, aljaves e botas de couro a mostra.

Victoria se aproximou de um jovem que arrumava algumas bainhas de Katana.

-         Ola, eu preciso de uma aljave e de uma bolsa de caça novas.

-         Claro senhorita.

O jovem se abaixou e depois de alguns minutos apareceu com os braços carregados de aljaves.

-         Bom como a senhorita pode perceber há muitos modelos, vou lhes mostrar os melhores, depois que a senhorita decidir o modelo, lhe mostro pinturas, bordados e relevo esta bem?

-         Claro...

-         Bem, este é o aljave mais comum, a tira fica presa em transversal nas costas, é bem pratico. Este é bem diferente, o Aljave fica preso em um dos ombros, mas... Acho que este ficaria melhor em você, ele é preso na cintura, fica fácil de pegar as flechas e outros itens do cinturão, alem de dar espaço para uma bolsa nas costas.

-         Sim, foi o que eu mais gostei.

-         Ótimo! Vou lhe mostrar as variações dele.

Mais alguns minutos embaixo do balcão, mas desta vez ele só trazia dois aljaves.

-         Bem estes são os desenhos mais femininos que achei, se não gostar deles pode encomendar um desenho que bordaremos para você esta bem?

O jovem trazia dois aljaves diferentes, um deles tinha bordados e estrelas, em fios vermelhos, o outro, tinha desenhos de flores, que pareciam ser de couro queimado.

Victoria passou longos minutos olhando os desenhos, espessuras, detalhes.

-         Eu gostei mais deste, achei, bem minha cara.

-         A sim, flores, é, é mesmo um aljave muito bonito. Acho que temos uma bolsa na mesma estampa gostaria de ver?

-         Claro.

Desta vez o jovem desceu do estande da loja e foi ate um carrinho parado um pouco para trás da loja e voltou com um pacote.

-         Nos... Ainda não lançamos este modelo, mas acho que você merece um belo conjunto.

Victoria riu.

-         Que linda!

-         Sim uma bolsa muito bonita.

A bolsa que o jovem mostrara não era muito grande, tinha duas alças decoradas com a mesma estampa da aljave, e nas costas o desenho de apenas uma flor decorava a bolsa.

-         A flor estampada na bolsa é uma replica da Flor das Ilusões, muitos consideram a flor mais bonita de Rune Midgard.

-         Vou levar os dois! Mas só uma pergunta, quantas flechas cabem na aljave?

-         Nossa esqueci de lhe explicar! Bem nossa família é especialista em fazer artigos de couro, por isso criamos uma técnica para itens de caça.Nossas bolsas e Aljaves tem um fundo “mágico” você pode colocar quantas flechas quiser na aljave quantos itens quiser na bolsa e elas nunca ficaram cheias ou pesadas.

Victoria ficou surpresa, não imaginava que houvesse coisas assim.

-         Mas olhe já ia esquecendo - disse o jovem quando parou de fazer o pacote – vou por estas bolsinhas junto, você pode prende-las na aljave para carregar poções ou itens, é mais pratico do que procurar na bolsa.

-         Obrigada.

-         Bem é isto, são, 8.000 Zeny pela bolsa e 5.600 pela aljave,13.600 Zeny senhorita.

-         Nossa saiu mais barato do que eu esperava! – disse Victoria retirando o Zeny de sua bolsinha.

-         Vejo que temos uma princesa por aqui. – disse o moço sorrindo –

-         Não não, na verdade nem sei quem sou, perdi a memória a pouco tempo, eu apareci com este dinheiro e alguns itens.

Ela falou com tanta naturalidade que deixou o jovem assustado.

-         Ah... Bom aqui esta.

Victoria pegou seus pacotes e caminhou em direção a estalagem.

 O sol já se punha quando Victoria entrava na Estalagem.

-         Hei senhorita! – Chamou a moça no balcão-

-         Sim?

-         A senhorita gostaria de seu jantar no quarto? Ou vai descer ate o salão?

O dia fora exaustivo, Victoria só pensava em um bom banho e em uma cama, tinha ate se esquecido de jantar.

-         Bem acho que prefiro no quarto, o que tem para jantar?

A moça lhe entregou um cardápio com diversas opções, por fim Victoria decidiu por comer algo leve, pediu uma sopa e subiu para seu quarto.

 Victoria jogou os pacotes na cama, junto com seu antigo arco e aljave, despiu se e entrou no banho, ela só conseguia pensar em como seria seu treino como arqueira. Na guilda era fácil, pois os alvos ficavam parados, mais os monstros não.

Victoria saiu da Tina e ainda enrolada na toalha, prendeu seus cabelos em uma trança e foi se trocar.

Mexendo eu sua bolsa Victoria deu uma leve risada.

Que esperta! Comprei equipamentos mas não tenho nem um pijama!

 Victoria se vestiu com as roupas dadas por Urick e desceu as escadas da estalagem correndo.

-         Com licença. – disse abordando a moça da recepção –

-         Sim senhorita?

-         Sabe onde posso comprar roupas?

-         Bem...- a moça ficou pensativa por alguns minutos – a sim, a umas 14 casas ao sul da estalagem há uma costureira, é muito boa mais um pouco cara, se quiser ir ate lá. Não me recordo de nenhuma outra no momento.

-         Vou sim obrigada!

Victoria saiu da estalagem em direção a costureira. Payon a noite era linda, haviam tochas por todos os lados iluminando a cidade, e a visão da lua entre as folhas das arvores gigantes do feudo de Payon era linda.

 Alguns minutos de caminhada e Victoria chegou em frente uma casa, em sua entrada cresciam eras floridas, a porta estava aberta e a jovem foi entrando.

Sentada em uma poltrona estava uma senhora que aparentava uns 60 anos.

-         Boa noite – cumprimentou Victoria-

-         Ora, boa noite! Deseja algo?

-         Sim, na verdade preciso de uma camisola.

-         Só isso?

-         É, sim, acho que sim.

-         Menina aonde pensas que vai com estas roupas?

Victoria se olhou, estava com as botas de arqueira, a saia rosa e a bata branca dadas por Urick, não tinha nada de errado com aquela roupa.

-         Desculpe mais, o que tem de errado?

-         Ora isso não é roupa para se usar em Payon, aqui a moda é outra!

-         A sim, claro , ganhei essas roupas em Prontera...

-         Bom não perdamos tempo!

A senhora era muito empolgada, logo tomou as medidas de Victoria,e entrou em uma salinha, minutos depois voltou carregada de roupas.

 Meia hora depois Victoria saia da loja com um pacote gigante, onde carregava saias longas e rodadas, corpetes, batas, vestidos, dois boleros, uma sandália e um sapato com um pequeno salto, uma camisola e lógico, com 800 Zeny a menos.

 Logo que entrou novamente em seu quarto Victoria reparou que sua bolsa não era grande o bastante para guardar tudo que havia comprado, por enquanto poderia guardar suas roupas na estante de seu quarto na estalagem, mas e quanto precisasse viajar? Ela teria que visitas o vendedor de bolsas novamente na manha seguinte...

Alguns minutos depois de Victoria ter arrumado tudo em seus devidos lugares seu jantar chegou, ela estava faminta, logo após que terminou sua refeição caiu em um sono profundo.

 

O sol nem havia nascido e Victoria já estava no salão de refeições da Estalagem, tomou um café da manha leve, um pedaço de bolo e suco de laranja. Victoria não achou que teria companhia, mas outra pessoa também entrou no salão, parecia um bardo, bem mais velho que ela, aparentava ter seus 20 e tantos anos de idade, ele se serviu e ao perceber o olhar da jovem arqueira sorriu, e foi se sentar em uma mesa afastada.

Victoria terminou seu café da manha inquieta, logo subiu para seu quarto, colocou sua pequena armadura, ajustou a aljave e suas pequenas bolsinhas em seu corpo, pôs em sua bolsa 10.000 Zenys, pois sabia que teria que comprar flechas e poções e partiu para a as florestas de Payon...

 

-         Sim papai me falou isto hoje ates de sair.

-         Nossa eles devem ser mesmo perigosos!

-         Não tanto, meu marido disse que vários guerreiros os matam facilmente.

 

-         Desculpe.

Disse Victoria interrompendo a conversa de três moças, que estava em frente à porta da estalagem.

-         Sim querida?

-         De que monstros estão falando?

-         Os zumbis! – respondeu a mais nova das moças - papai tem uma loja de Utilidades na Vila e ele estava contando que o numero de zumbis na caverna aumentou. Sabe é lá que jogávamos nossos mortos durante a guerra, acho que os deuses se revoltaram com a falta de consideração com os corpos e os transformaram em zumbis!

-         Você pretende ir mata-los senhorita... senhorita...

-         Victoria pode me chamar de Vitorinha.

-         Vitorinha acha que consegue mata-los? – ingadou uma das senhoras enquanto terminava calmamente seu bordado.-

-         Vou tentar! - Disse Victoria já se dirigindo a Vila dos Arqueiros. –

 Depois de 15 minutos andando Victoria passou por uma caverna medonha, escura e parecia ser umida, um pouco mais a frente estava a loja de utilidades. Melhor comprar algumas flechas e poções. Pensou a menina já se dirigindo a entrada da loja. 

Atrás do balcão um senhor e mais duas moças organizavam poções enquanto alguns guerreiros vendiam seus itens para um senhor em um balcão lateral.

-         Posso ajuda-la? – perguntou uma das moças –

-         Sim, quero, 3000 flechas e, 70 poções vermelhas.

-         3000?70? A sim a senhorita tem equipamentos daquele senhor de Payon, não lembro o nome dele...

-         Sim. – Disse sorrindo a arqueira-

-         Bem aqui esta.

A moça colocou em cima do balcão seis pacotes, cada um com 500 flechas, e 70 potinhos, com um liquido vermelho cintilante dentro.

-         São 650 Zenys senhorita!

Victoria pagou a moça, guardou as flechas na aljave, e as poções em uma das pequenas bolsas presas no cinto, e seguiu para a caverna. 

A caverna de Payon era úmida, tinha um cheiro que misturava sangue velho com umidade e podridão, mas com o tempo Victoria foi se acostumando.

Esqueletos não eram difíceis de se abater, familiares também não, morriam com uma rajada de flechas, ou disparo violento, Zumbis morriam com cinco ou seis flechas, os monstros mais complicados aos olhos de Victoria eram os poporing, monstros de gosma, parecidos com os porings, só que verdes e bem mais fortes.

Conforme o tempo ia passando os monstros ficavam cada vez mais fáceis de se derrotar, e a caverna ficava cada vez mais cheia.

 Victoria já estava na caverna há bastante tempo, já estava com um pouco de fome. Depois de matar mais alguns Zumbis e Esqueletos Victoria saiu da caverna e foi almoçar em um restaurante próximo, suspenso em uma das  grandes arvores da vila.

 A comida era deliciosa, talvez pelo cansaço ou pela fome mesmo.

 Victoria comeu macarrão com molho de ervas e um pedaço pequeno de carne de Lunático assada. Após terminar seu almoço Victoria foi dar uma caminhada pelas pontes nas arvores gigantes. A paisagem era linda.

Victoria já se preparava para voltar a treinar na Caverna, mas algo a impediu.Uma multidão de pessoas se reunião para ver um bardo tocar, sua musica era tão doce e suave que fez com que Victoria também fosse aprecia-la. Para sua surpresa era o mesmo bardo que ela havia encontrado durante seu café na estalagem.

Durante quase uma hora a jovem ficou apreciando o show, ate que no meio da multidão aparece uma mulher muito bonita, parecia ser mais velha que o bardo, ela se aproximou dele e sussurrou algo em seu ouvido, instantes depois eles faziam um dueto maravilhoso.

Os olhos de Victoria brilhavam, mas depois disso ele encerrou seu show e foi se sentar em baixo de uma das grandes arvores a vila dos arqueiros. Victoria não conseguia se segurar, algo a atraia naquele bardo, a menina se levantou e foi caminhando ate ele.

-         Com licença.  – disse Victoria ao se aproximar do bardo –

-         Sim senhorita?

-         Eu... queria dar os parabéns, o seu show foi lindo!

-         Ora obrigado, eu... a conheço?

-         Não... nos vimos hoje de manha durante o café na estalagem

-         A sim... bem e posso saber seu nome?

-         Victoria, Vitorinha se preferir.

-         É um prazer Vitorinha, - disse com um leve sorriso - sou Rob Wood.

Passaram se horas e os dois não paravam de conversar, alguma coisa em Rob Wood encantada Victoria de um jeito que ela não conseguia explicar.

-         Bem e onde esta treinando agora?

-         Aqui na caverna, estou matando zumbis.

-         Hmm, será que poderia assistir você treinar?

-         Claro!

Os dois seguiram em direção a caverna. Depois de seis zumbis abatidos facilmente, Rob Woob segurou na mão de Victoria.

-         Que flecha esta usando? – disse enquanto olhava as flechas que a menina tinha nas mãos -

-         Flechas normais.

-         Não, não, use uma destas!

Disse o bardo entregando a Victoria uma flecha feita inteiramente de prata, banhada com água benta, o que lhe dava poderes sagrados.

Victoria pegou a flecha e se pode ouvir por toda a caverna um grito estridente.

-         O que houve? -  Perguntou aflito o bardo-

-         Na...não sei...

Respondeu Victoria abrindo a mão, a flecha caída no chão banhada de sangue havia queimado toda a palma da mão da menina que ficara em carne viva.

Rob Wood mais que depressa pega uma poção branca de sua bolsa, que jogou aos poucos na mão de Victoria, em minutos já não havia mais queimadura nenhuma, apenas uma fina cicatriz.

-         Estranho...

-         O que é estranho? – perguntou a menina ainda um pouco assustada-

-         Me permite fazer um teste?

-         Teste?

-         Sim, preciso ver uma coisa, mais, pode doer um pouco.

-         Sem problemas

O bardo retirou de sua bolsa uma garrafa com o que parecia ser água dentro.

-         É água benta... me de seu braço.

Victoria estendeu seu braço ao bardo, que molhou um de seus dedos na água benta e encostou na pele da menina. Outro grito um pouco mais abafado ecoou pela caverna, lagrimas rolaram pela face de Victoria, Rob Wood percebendo a dor que a menina sentia derramou mais uma poção sobre o ferimento.

-         Que estranho.

-         O que diabos é estranho? – perguntou Victoria segurando as lagrimas-

-         Você não pode tocar em nada sagrado, nunca havia visto isso, só...

-         Só?

-         Em monstros, malditos, mortos vivos ou então alguns demônios têm essa reação com artefatos sagrados.

Os dois se olharam por algum período de tempo.

-         Tome. – disse Rob Wood entregando um par de luvas, finas femininas a arqueira – vão proteger suas mãos das flechas de prata. – e ao dizer isso entregou 500 flechas de prata a menina.

-         Obrigada, mas, de onde apareceram essas luvas... femininas?

Perguntou Victoria num tom sarcástico, Rob Wood riu.

-         É uma longa historia... por que não voltamos para a estalagem? Já deve estar tarde.

-         Esta bem.

Os dois seguiram ate a estalagem conversando animados, Rob convidou Victoria para jantar, mas a menina só queria dormir estava cansada.

-         Então nos vemos amanha? Adoraria treinar com você.

-         É...claro.

Victoria subiu as escadas sem jeito, alguma coisa naquele bardo havia mexido com ela.

Ao entrar em seu quarto uma onda de vergonha tomou conta de Victoria que se olhou no espelho. Estava imunda! Havia sangue podre por todo seu uniforme. O que Rob pensaria a vendo daquela maneira.

A menina entrou no banho e passou longos minutos olhando para suas mãos, por que teve aquela reação as flechas? Não sabia... mas concerteza uma boa noite de sono a acalmaria. 

A semana passou voando, a cada dia Victoria ficava mais forte, Rob a ensinava táticas de batalha e a ajudava a matar monstros fortes. Os dois haviam se tornado muito amigos.

Amigos... Sim, muito amigos.Mesmo Victoria tendo certeza que o que ela desejava era ser bem mais que amiga de Rob. 

A noite já caia sob a Vila dos arqueiros, e Victoria e Rob Wood conversavam calmamente sentados abaixo de uma das tochas que iluminava a vila durante a noite.

-         Linda tenho que te falar uma coisa...

-         O que? – perguntou preocupada Victoria ao notar a expressão do bardo-

-         Amanha eu irei com alguns amigos para Glast Helm, treinar por la.

-         Entendo.

-         Você acha que fica bem aqui? Não posso leva-la é muito perigoso.

-         Pode deixar, vou continuar treinando por aqui. 

Aquela foi uma noite péssima para Victoria que quase não conseguia dormir, mesmo Rob tendo prometido que lhe escreveria sempre, Victoria queria que ele estivesse por perto, com ela.

Na manha seguinte, quando Victoria acordou, Rob Wood já havia partido para Glast helm. 

Neste dia Victoria decidiu qual seria sua próxima meta, ela se tornaria uma odalisca, uma das melhores! Para um dia poder fazer um dueto com seu amigo Rob Wood.

______________________

Err genti sorry os erros [ tenhu certeza ki vaum achar alguns *varios cof cof* no cap é ki meu msn ainda fala ki o msn da sakura n exist ¬¬ *lança um olhar gelado e medonho estilo Tenko Kitsune pra janelinha du msn ki si fecha automaticament de medo*

Bom... essi cap é mtu important p mim, alem d ter prometido p um amigo meu... um certo "Rob" ki eu postaria logu no forum, por isso n esperei meu msn para d chilica p posta eli ^^

 

ps: eu corri mtu com a historia? o.O

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Na primeira linha você esqueceu o "~" d apalavra manhã, e em um paragrafo vocêe screveu "concerteza" quando o correto seria "com certeza". Se quer uma sugestão procure mais um revisor, um mais acessivel (tem varias pessoas qaulificadas por aqui).

Huhuhuhuhuh... garotinha demoniaca, não pode encostar em coisas sagradas não é? Mas claro, deve ser um demoniozinho bem fraco para reagir tão mal a essas coisas.

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*CORRE PRO EDIT* n da mais tempo [/snif]

P> revisor >.

Pots 4 cap i u ser ja pregunta do final da fic ¬¬, calma ai essa parti vai c mtu bem descrita no decorrer da fic... a Victoria/Nymue nao é um demonio completo.. por isso ela tem uma reaçaum meia bobinha. =X falei demais

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Nossa só consegui comentar aqui... rsrs Linda seu fac esta maravilhoso espero vê logo os outros.. e erro de portugues não ligue pois o que vale aqui é a essencia da historia que esta lindo e os erros foram pouquinhos... eta maravilhoso lê as suas aventuras beijos no coração anjinho. Victoria a mais bela de todas.

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@Nÿmue (MEU Amor!!! )

Adorei o 4º capitulo, criativo... ai é tinha me esquecido tudo oque vem de você é criativo! Apesar dos Errinhos, mas eu também nao sou perfeito em português e você sabe muito bem, acho que voce me conhece melhor do que minha mae. ^^

Te amo =P

@Rob Wood

A Historia vai ficar melhor ainda quando eu entrar ^^. pode ter certeza !!

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Nossa adorei de montei minha linda amiga essa parte da historia que entro... como é bom saber que tem pessoas que consquistamos com poucas palavras... é bom demais ser seu amigo (TIO) adoro vc minha querida e linda sobrinha que no jogo é mais que simples amiga... te adoro e um belo final de semana... quando prescisar do Bardo estarei a disposição... beijos carinhosos e espero que no proximo capitulo vc não queime a sua linda maozinha novamente...beijos Vitorinha a mais bela de todas.

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@Kaeus

Se esta se referindo a coisas como quando eu separo um "de" e junto com a palavra seguinte, isso é porque eu digito muito rapido e acabo apertando algum botão mais cedo do que deveria... Não é nem palhaçada nem problema do teclado é um hábito ruim mesmo...

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Prólogo

 

Esta era uma daquelas tarde em que céu de Rune Midgard ficava encoberto, uma garoa fina caia sobre as planícies da capital do reino, Prontera, e ao longe se podia vê uma menina desmaiada sob a delicada grama dos arredores de Prontera.

De repente uma trovoada corta o silencio das planícies, uma tempestade estava por vir, aquele sinal havia despertado a jovem, que se sentou e ficou observando a paisagem em volta como se estivesse perdida. Uma expressão que misturava medo e curiosidade invadiram seu olhar.

-O...Onde eu estou?

Ela correu para um riacho que corria ferozmente cortando os gramados e olhou seu reflexo nas águas.Quem seria aquela menina com a pela branca, cabelos verdes claro e olhos castanhos que a olhava fixamente da água?

-Q...Quem sou eu?Essa...Essa sou eu?

Sussurrou a pequena, uma lagrima escorrera por sua face, ela não se lembrava quem era, onde estava, ou porque estava ali. A menina se agarrou a uma bolsa que tinha em suas mãos e com uma expressão de esperança como se ali estivesse seu passado, ela abriu com um pouco de receio e lá dentro encontrou um livro com historias, um caderno que parecia um diário, trancado, uma caixinha dourada que parecia muito valiosa, também trancada, parecia ter a mesma fechadura que o diário, uma tranca em forma de estrela, estranha a principio, também havia uma bolsa repleta de moedas de ouro e prata, uma linda capa com todo seu barrado bordado em fios dourados e também o que lhe pareceu uma tela pequena, nela estava desenhada uma mulher muito bonita, vestida em um quimono branco justo e um manto de seda branca transparente por cima, com cabelos pretos e compridos presos por varias fitas, que também caiam sobre seus braços, ela parecia flutuar em um tipo de caverna, a expressão da mulher foi o que lhe chamou mais atenção, perversa e ao mesmo tempo carinhosa.

A menina ficara mais confusa ainda depois de ver aqueles objetos.Seriam seus? Ela os teria roubado? A pequena pôs a bolsa nas costas, abraçou os joelhos e ficou ali sentada perto do riacho, à água correndo de certa forma lhe acalmava, mas ao olhar seu reflexo na água a pequena notou algo que não tinha visto antes, algo dourado em seu pescoço, ela levou a mão ate a nuca e desabotoou um colar, provavelmente era ouro puro e nele estava um pingente de coração com algo escrito em prata, a menina piscou os olhos para retirar as lagrimas e leu no pingente: Victoria.

-Victoria? – repetiu a menina - Esse é meu nome?

A pequena olhou para a alça da bolsa e lá também estava escrito esse nome.

 

Bom, pelo menos acho que essas coisas são minhas.

Pensou a menina um pouco aliviada, quem sabe isso lhe explicaria quem ela era.

 

Um raio agora cortava os céu de Prontera uma tempestade estava mesmo se aproximando, Victoria pego sua capa a vestiu por cima de sua roupa, que por sinal ela achava estranha, foi quando notou que na cintura carregava uma bainha com o que parecia ser uma adaga, outro raio iluminou o céu, a tempestade começara, não havia tempo tentar descobrir para que ela tinha aquilo.

A jovem olhou para os lados e viu ao norte um muro muito alto, parecia uma cidade, ou um castelo.

 Victoria colocou o capuz de sua capa e saiu correndo em direção aquela muralha, ela não sabia onde estava, mais com certeza era melhor estar perdida dentro de uma cidade, do que estar perdida em uma planície, principalmente com uma tempestade daquelas.

 

 

Legal

 

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Prólogo

 

Esta era uma daquelas tarde em que céu de Rune Midgard ficava encoberto, uma garoa fina caia sobre as planícies da capital do reino, Prontera, e ao longe se podia vê uma menina desmaiada sob a delicada grama dos arredores de Prontera.

De repente uma trovoada corta o silencio das planícies, uma tempestade estava por vir, aquele sinal havia despertado a jovem, que se sentou e ficou observando a paisagem em volta como se estivesse perdida. Uma expressão que misturava medo e curiosidade invadiram seu olhar.

-O...Onde eu estou?

Ela correu para um riacho que corria ferozmente cortando os gramados e olhou seu reflexo nas águas.Quem seria aquela menina com a pela branca, cabelos verdes claro e olhos castanhos que a olhava fixamente da água?

-Q...Quem sou eu?Essa...Essa sou eu?

Sussurrou a pequena, uma lagrima escorrera por sua face, ela não se lembrava quem era, onde estava, ou porque estava ali. A menina se agarrou a uma bolsa que tinha em suas mãos e com uma expressão de esperança como se ali estivesse seu passado, ela abriu com um pouco de receio e lá dentro encontrou um livro com historias, um caderno que parecia um diário, trancado, uma caixinha dourada que parecia muito valiosa, também trancada, parecia ter a mesma fechadura que o diário, uma tranca em forma de estrela, estranha a principio, também havia uma bolsa repleta de moedas de ouro e prata, uma linda capa com todo seu barrado bordado em fios dourados e também o que lhe pareceu uma tela pequena, nela estava desenhada uma mulher muito bonita, vestida em um quimono branco justo e um manto de seda branca transparente por cima, com cabelos pretos e compridos presos por varias fitas, que também caiam sobre seus braços, ela parecia flutuar em um tipo de caverna, a expressão da mulher foi o que lhe chamou mais atenção, perversa e ao mesmo tempo carinhosa.

A menina ficara mais confusa ainda depois de ver aqueles objetos.Seriam seus? Ela os teria roubado? A pequena pôs a bolsa nas costas, abraçou os joelhos e ficou ali sentada perto do riacho, à água correndo de certa forma lhe acalmava, mas ao olhar seu reflexo na água a pequena notou algo que não tinha visto antes, algo dourado em seu pescoço, ela levou a mão ate a nuca e desabotoou um colar, provavelmente era ouro puro e nele estava um pingente de coração com algo escrito em prata, a menina piscou os olhos para retirar as lagrimas e leu no pingente: Victoria.

-Victoria? – repetiu a menina - Esse é meu nome?

A pequena olhou para a alça da bolsa e lá também estava escrito esse nome.

 

Bom, pelo menos acho que essas coisas são minhas.

Pensou a menina um pouco aliviada, quem sabe isso lhe explicaria quem ela era.

 

Um raio agora cortava os céu de Prontera uma tempestade estava mesmo se aproximando, Victoria pego sua capa a vestiu por cima de sua roupa, que por sinal ela achava estranha, foi quando notou que na cintura carregava uma bainha com o que parecia ser uma adaga, outro raio iluminou o céu, a tempestade começara, não havia tempo tentar descobrir para que ela tinha aquilo.

A jovem olhou para os lados e viu ao norte um muro muito alto, parecia uma cidade, ou um castelo.

 Victoria colocou o capuz de sua capa e saiu correndo em direção aquela muralha, ela não sabia onde estava, mais com certeza era melhor estar perdida dentro de uma cidade, do que estar perdida em uma planície, principalmente com uma tempestade daquelas.

 

 

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